ENTRE AS MELHORES CIDADES PARA SE INVESTIR Destaque 46.pdfuma melhor qualidade de vida aos botucatuenses. A recente edição do ranking "Melhores Cidades para se Fazer Negócios",

Ano 3 - Ed i ç ã o 46 - Novemb r o d e 2019

B o t u c a t u

Investimento

Tecnologia auxiliará a manter a rede elétrica

Economia

Botucatu será beneficiadacom rateio do Pré-Sal

Distribuição Gratuita

acebotucatu

ENTRE AS MELHORESCIDADES PARA SE INVESTIR

www.acecdlbotucatu.com.br

Horário de expediente do SCPC Segunda à Sexta das 08:00h às 18:00 h

Emílio Angella Neto Presidente

Wilson César Da Cruz

Secretário

Vice-Pesidente

Júlio Marcos CalonegoTesoureiro

Ricardo José Pauletti

Presidente do Conselho FiscalJames Sales Pereira

João Batista Correia Ribeiro

Membro do Conselho Fiscal

Carlos Roberto De SouzaMembro do Conselho Fiscal

Presidente do Conselho Deliberativo

Sacae Watanabe

Flávio Luis FogueralMembro do Conselho Deliberativo

Membro do Conselho Deliberativo

Carlos Alberto Fumes

DIRETORIA EXECUTIVA CONSELHO FISCAL CONSELHO DELIBERATIVO

DIRETORIA

EXPEDIENTE

Distribuição Gratuita e DirigidaPublicação produzida pela ACEB

Jornalista Responsável

Flávio Fogueral MTB: [email protected]

(14) 99795-9210

Diagramação e Arte FinalErica Lopes - [email protected]

(14) 99819-3753

ImpressãoGralar - (14) 3812-5700 - São Manuel

Tiragem1.000 Exemplares

PeriodicidadeMensal

B O T U C A T U - S PACEB

PALAVRA DO PRESIDENTE

Desenvolvimento e qualidade de vida

Foram analisados quesitos como desenvolvimento econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestru-

tura. Todos estes aspectos que necessitam de primordial atenção por parte de governantes, sociedade civil organizada e entidades representativas e de classe.

Os índices obt idos rearmam o compromisso que todas as esferas da sociedade botucatuense em ter uma Cidade cada vez mais pujante e que incentiva o empreendedorismo, além de garantir qualidade de vida a seus cidadãos. Aos poucos melhoramos os índices de alfabetiza-ção, saneamento básico, mobilidade urbana,

estrutura de serviços, saúde pública, segurança, habitação. Isso está traduzido no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ferramenta das Nações Unidas que mensura o cenário de vida em diversas localidades. Neste contexto, obtivemos nota 0,80, considerada muito alta.

Ainda há muito a se avançar, mas os resultados desta união já sentimos em pesquisas para investimentos, atratividade de novos empreendimentos nos mais diferentes setores: habitacionais, comercia-is, industriais e mesmo na área acadêmica. Mais do que isso, investir de maneira sustentável, com planejamento e ofertando oportunidades que garantem diretamente uma melhor qualidade de vida aos botucatuenses.

recente edição do ranking

A"Melhores Cidades para se Fazer Negócios", feito pela consultoria

Urban Systems mostra novamente que Botucatu, em 2019, é uma das cem cidades brasileiras onde o fomento econômico segue o uxo positivo, consistente e que resultará em mais atratividade a investimentos.

Botucatu alcançou a 78ª colocação, obtendo nota 10,71, em um ranking onde a pontuação máxima chega a 26. Ficamos a frente de diversas capitais e próxima de outras da região, como Bauru, Jaú, Franca e Guarulhos. Todas com perl econômico denidos e, em sua maior parte, com populações maiores que a nossa. Isso mostra o quanto nossas políticas e iniciativas têm se mostrado ecazes.

Este recorte feito e que consta no ranking abrangeu 317 cidades que concentram 57% da população brasileira. Mais além: 70% do Produto Interno Bruto (PIB) e 62% das empresas estão nestas localidades, o que geram 72% dos empregos formais. Figurar neste universo rearma a vocação de Botucatu como polo gerador de riquezas, investimentos e oportunidades no centro-oeste paulista.

Emilio Angella Neto Presidente da ACEB

ÍNDICE

4 ACEBPresidente da Facesp visita ACEB para estreitar relações e parcerias

5 CIDADEBotucatu cará com R$ 7 milhões com rateio do Pré-Sal

6 CIDADEBotucatu terá projeto pioneiro para avaliação da rede elétrica

7 CIDADEO preço de uma contratação errada

18 VEÍCULOSDireção defensiva e preventiva, entender para evitar acidentes

19 GASTRONOMIAPudim de laranja da roça

20 SAÚDEA importância de uma boa noite de sono

16 CONHEÇA BOTUCATUCasa das Meninas: assistência para garantir o futuro10 ECONOMIA

A liberação do FGTS e o efeito multiplicador

13 SEBRAEO caminho para a recuperação

11 CAPABotucatu ca entre as 100melhores em investimentos

15 ESPECIALLivro desbrava a trajetória da Igreja Metodista de Botucatu

8 NEGÓCIOSEmpréstimo consignado: modalidade atrai, mas requer cuidados

Outro foco abordado centrou-se no posicionamento da entidade em parcerias com Poder Público em prol de políticas de incentivo e estímulo econômico, principalmente no segmento do varejo. O presidente da ACEB, Emílio Angella Neto, ressaltou a inserção da entidade- prestes a completar seu centenário em 2022-, nos debates para o fomento empresarial na região.

Para Angella Neto, a visita estreitou relações já que a Associação Comercial e Empresarial de Botucatu tem rmado parcerias com a Facesp como a viabilização de projetos para a inserção no mercado de trabalho, além de serviços voltados a quem empreende no varejo. “São iniciativas importantes que a Facesp instituiu, em fazer este diagnóstico das necessidades e, principalmente, das peculiaridades que cada associação comercial possui no Estado. Estamos em uma região que apresenta índices positivos de empregabilidade e de investimen-tos após um período de recessão econômica e muito se deve ao dinamismo das empresas instaladas e que continuaram a investir no município”, frisou o presidente da ACEB.

A Associação Comercial e Empresarial de Botucatu (ACEB) recebeu, na sexta-feira, 18 de outubro, a visita do presidente da Federação das Associações

Comerciais do Estado de São Paulo, Alfredo Cotait Neto. O gestor ainda acumula o cargo de presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), uma das mais antigas entidades representati-vas do varejo no país. Cotait ainda foi senador da República de 2010-2011 e em 2018.

Objetivo da visita foi estreitar relações com as associações comerciais paulistas, quando foram debatidas questões para o fomento comercial, além de pontos em comum com as entidades como carga tributária, além das mudanças na economia. Integraram os debates o impacto da Reforma da Previdência, além da Medida Provisória 881/19, chamada de MP da Liberdade Econômica, que exibiliza a burocracia para a abertura de novos negócios. Ambos presidentes citaram, ainda, a implantação do Cadastro Positivo, que facilitará a análise e posterior concessão de crédito.

Cotait ressaltou que os as associações comerciais são fundamentais na vida econômica e social de cada município onde atua. “Somos 420 associações comerciais como a existente em Botucatu. O papel de cada uma dessas entidades é de auxiliar no desenvolvimento das cidades onde estão inseridas. Sabemos que o nosso foco é o varejo, mas vai além: elas são pólos de convergência e de discussão sobre as principais iniciativas que auxiliem a trazer investimentos para os municípios”, ressaltou.

A visita da presidência da Facesp contou também com a presença da vice-presidente da Facesp da Região Administrativa de Bauru (RA 12), Patrícia Aparecida Rossi. Pela ACEB integra-ram a reunião o diretor de marketing, Flávio Fogueral e o gerente executivo Ronaldo Vicensotti Bassetto.

Presidente da Facesp visita ACEB para estreitar relações e parcerias

Destaque | Novembro 2019 4

ACEB

Visita de Cotait visou analisar demandas e conhecer realidade das associações comerciais do interior paulista


Botucatu ficará com R$ 7 milhões com rateio do Pré-Sal

CIDADE

restes a ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro

P(PSL), o Projeto de Lei 5478/19 garantirá R$ 106,5 bilhões com o leilão de petróleo de pré-sal, a ser

realizado em novembro pelo governo federal. Aprovado integral-mente pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, a divisão garantirá que 67,6% que com a União, estados e municípios, e 32,4% a cargo da Petrobras.

A estimativa é que a extração dos blocos licitados chegue a 15 bilhões de barris de óleo. O pré-sal é uma camada de sal soterrada no fundo do mar que propicia a formação do petróleo a partir de organismos microscópicos. A partir de 2010 a Petrobras anunciou a descoberta de grandes reservas do produto em diversos campos, em uma faixa de mais de 800 quilômetros de extensão, partindo do Espírito Santo a Santa Catarina.

Conforme o estabelecido pelo governo, R$ 34,5 bilhões carão com a Petrobras em razão de acordo com a União para que as áreas sob seu direito de exploração possam ser licitadas. Do restante (R$ 72 bilhões), 15% carão com estados (R$ 10,8 bilhões), 15% com os municípios (R$ 10,8 bilhões) e 3% com os estados confrontantes à plataforma continental onde ocorre a extração petrolífera – no caso do leilão de 6 de novembro, trata-se especicamente o Rio de Janeiro (R$ 2,3 bilhões). Os outros 67% cam com a União (R$ 48,2 bilhões). O pagamento, por parte das empresas vencedoras do leilão ocorrerá em duas etapas, com a primeira em dezembro, e o restante em 2020.

Com isso, todos os municípios brasileiros receberão o incremento orçamentário devido ao leilão dos campos de

petróleo. O cálculo é atribuído pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com 144.820 habitantes, conforme a projeção do Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE), Botucatu caria com 0,065% do acumulado, representando R$ 7.001.269,36. Os municípios da microrregião devem receber, ao todo, R$ 15.246.053,23.

No entanto, a aplicação dos recursos está delimitada. Estados e o Distrito Federal deverá usar o valor para despesas previdenciá-rias, incluindo estatais (exceto as independentes) e o restante, para investimento. Os municípios estão liberados para fazer investimentos diversos ou mesmo criar reservas para futuras despesas com previdência.

Região receberá R$ 15 milhões com o leilão do pré-sal

Outros municípios da região também devem ser contempla-dos com o rateio do Pré-Sal. São Manuel, com 40.781 habitan-tes poderá receber R$ 2.650.109,10 (0,025%). Já Pardinho tem perspectiva de acrescentar os cofres com R$ 883.369,70, já que o cálculo se baseou em 19.570 habitantes (0,016%). Itatinga terá R$ 1.766.739,40 em 20.467 habitantes (0,016%). O novo prognóstico de divisão do produto garantirá a Bofete, R$ 1.177.826,27, onde os cálculos pelo IBGE garante 0,010% de participação em 11.534 moradores. Pratânia deverá receber R$ 883.369,70. Por m, Anhembi tem projeção de R$ 883.369,70 nos caixas (0,008%) cuja projeção é feita com base em 6.627 habitantes.

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) iniciará por Botucatu projeto pioneiro em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que

usa inteligência articial (IA) e do calor gerado pela eletricidade para vericação das condições da rede instalada no município.

Com investimento de R$ 2 milhões, o projeto Thermovision, foi criado pelo setor de pesquisa e desenvolvi-mento da empresa. Objetivo é analisar potenciais aquecimen-to acima do padrão no sistema de distribuição. A partir de uma análise preliminar, será possível realizar manutenção preventiva do local afetado antes de qualquer falha. Por meio da iniciativa espera-se reduzir quedas bruscas de energia e acidentes relacionados.

A apresentação ocorreu dia 9 de outubro, onde foram detalhadas as tecnologias empregadas e as ações de testes. Trata-se de um veículo moderno, de inspeção termográca que tem por objetivo a manutenção preventiva, identicando pontos de aquecimento para intervenção de manutenção antes da ocorrência de uma falha.

O projeto terá sua fase experimental realizada em Botucatu nas próximas semanas. Um veículo totalmente adaptado e equipado com quatro câmeras termosensíveis, percorrerá os diferentes pontos programados pela empresa. A partir da análise das câmeras (importadas dos Estados Unidos e com capacidade de captação em 360 graus), as imagens serão enviadas a uma central informatizada, no mesmo veículo, para a análise das informações. Com isso, a empresa terá relatórios e projeções de potenciais falhas.

A regional da CPFL atende, além de Botucatu, os municí-pios de São Manuel, Itatinga, Pratânia, Bofete e Pratânia.

Segundo Marcelo Rodrigo da Silva, coordenador de operações de campo, a empresa já realiza estas ações há duas décadas, mas com alto custo operacional. A intenção é reduzir e tornar a medição mais ecaz. “A CPFL já usa a tecnologia com termodinâmica, mas essa iniciativa demandava uma

operação complexa com equipes próprias. Ou seja, é um trabalho que a empresa realiza e que passa por um intenso processo de atualização. Os dados obtidos nos proporciona-rão atuar antes mesmo que uma falha na rede venha a ocorrer”, explica.

Segundo o executivo, a escolha de Botucatu para receber a primeira etapa do projeto deve-se a questões técnicas. Ao todo, o município concentra mais de 1700 quilômetros de ação instalada. Após as avaliações de ecácia do novo sistema, outras aplicações poderão ser incorporadas ao veículo. A expectativa é que a segunda etapa da iniciativa ocorra já no próximo ano.

Botucatu terá projeto pioneiro para avaliação da rede elétrica


CIDADE

Coordenador de operações da CPFL, Marcelo Silva, frisa que a técnica apontará falhas na rede


A maioria dos problemas na contratação acontece exata-mente nesta etapa, porque o perl do candidato não costuma ser

avaliado corretamente e o resultado é um colaborador desenga-jado, sem perspectivas de ascensão ou satisfação pessoal em sua ocupação e, o pior de tudo, um nível de produtividade que deixa a desejar.

Com certeza, uma das perguntas que os prossionais de Recursos Humanos e as lideranças envolvidas em um processo seletivo mais fazem é: como escolher a

pessoa certa para a vaga que precisa ser preenchida?Realmente esse é um dos maiores desaos do recrutamento

e seleção. E isso acontece, porque a maioria das pessoas envolvidas no processo de recrutamento normalmente começa a sondar o candidato por meio do seu currículo. Mas, a simples listagem das formações, antigas ocupações e realizações de um candidato num currículo não apresenta as competências e habilidades técnicas e comportamentais necessárias para o bom desempenho da atividade.

Pesquisas apontam que as principais consequências da contratação errada são: baixa qualidade do produto ou serviço prestado; alta rotatividade de funcionários (elevando o turnover da empresa); baixa qualidade de vida no trabalho (QVT); ambiente não colaborativo, sem cultura organizacional e perda de lucro; anal, quando contratamos errado ca muito mais difícil manter os colaboradores motivados, o que é um ponto crucial para a sustentabilidade do negócio.

Ou seja, o preço da contratação equivocada vai muito além dos gastos trabalhistas. Errar na seleção de prossionais impacta na produtividade da empresa, na qualidade do produto/serviço entregue e priva a empresa da oportunidade de encontrar bons talentos.

Por isso, é fundamental contar com ferramentas que auxiliem o recrutador a avaliar se esse prossional possui o perl ideal para a empresa e também se ele irá se integrar bem com a equipe e com a função a ser desempenhada. Conhecendo os pers comporta-mentais de cada colaborador, a equipe gestora poderá desenvolver ações para diminuir o turnover e tornará sua equipe mais engajada e produtiva.

Milena Lozano e Sol Machado fundadoras e coaches do NUC (Núcleo Coaching de Carreira).

O preço de uma contratação errada

CIDADE


NEGÓCIOS

Cada vez mais populares, os empréstimos consignados se tornaram opções para levantar dinheiro quando surge uma emergência nanceira, para comprar algo,

renegociar uma dívida com juros mais baixos ou até mesmo para realizar um sonho de consumo ou investir num negócio próprio. Essa modalidade de crédito cresce na preferência por se tratar de modalidade que concentra juros mais baixos, com contratação simples e rápida, podendo ser realizada por meios eletrônicos como internet banking ou em caixas automáticos, por exemplo. O valor das parcelas é descontado diretamente do salário mensal ou do benefício da aposentadoria. Por isso, tem sua liberação e juros facilitados por conta da garantia de pagamento.

Mas a contratação desta modalidade de crédito está aberta, preferencialmente, a aposentados, pensionistas, servidores públicos federais, estaduais e municipais, militares das Forças Armadas e trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Estes últimos, no entanto, precisam se informar se a empresa na qual trabalha oferece empréstimo consignado privado. É importante lembrar que nenhuma empresa é obrigada a oferecer o convênio como um benefício para seus empregados.

Tanto a idade mínima como a máxima inuenciam no valor de crédito liberado e no número de parcelas para a quitação. Para aposentados e pensionistas do INSS, o prazo máximo é de 72

meses. Já servidores públicos podem pagar o empréstimo consignado em até 96 meses. Os trabalhadores de carteira assinada, por sua vez, têm um prazo menor, de 48 meses.

Quanto maior for a idade de quem está solicitando o crédito, menor será o limite disponibilizado.

Se o nome do contratante estiver sujo, há a possibilidade de ter acesso a esta modalidade. O processo de análise de crédito dessa modalidade considera também a garantia do recebimento associado à renda, aumentando as chances de obter o emprésti-mo, mesmo se o nome não estiver limpo.

Para se contratar um empréstimo consignado, é necessário primeiro vericar se a instituição bancária ou nanceira possui cadastro no Banco Central. Alguns documentos são solicitados como a apresentação do RG ou CPF, comprovante de residência e comprovante de renda, tudo no nome do consumidor que vai contratar o empréstimo. Quem for pedir empréstimo consignado precisa ter conta corrente ou poupança num banco. Não há necessidade de a conta ser no mesmo banco no qual se está solicitando o crédito.

Taxas de jurosQuem for contratar precisa ter idade entre 18 e 80 anos. Entretanto, as idades mínimas e máximas podem ser denidas pelos bancos e podem variar entre as instituições nanceiras. As taxas de juros são mais baixas do que a do mercado

porque os bancos têm facilidade para receber o valor, uma vez que ele é descontado do pagamento ou dos benefícios de aposentados e pensionistas.

Empréstimo consignado: modalidade de crédito que atrai, mas requer cuidados


NEGÓCIOS

Descontos em caso de desemprego

Não é possível solicitar o empréstimo consignado com valores acima de 30% do valor do pagamento ou benefício da aposentadoria. Ou seja, para dar um exemplo: se você ganha mil reais por mês, só terá liberado nesta linha de crédito R$ 300. Este limite é uma segurança para evitar o superendividamento e para não comprometer o pagamento das contas mensais dos consumidores. Porém, é possível aumentar a margem consig-nável em até mais 5% contratando um cartão de crédito consignável. Neste cartão, 5% do valor da fatura serão descontados diretamente do pagamento ou da aposentadoria ou pensão do INSS.

Se isso não estiver em contrato, é preciso informar à instituição que concedeu o crédito sobre a situação, e talvez será preciso negociar outra forma de pagamento da dívida. O prazo e a forma de pagamento podem sofrer alterações, assim como a

taxa de juros, uma vez que o empréstimo deixará de ser consignado e passará a ser um crédito pessoal.

Valores do empréstimo consignado

Ofertas e fraudes

A taxa de juros do empréstimo consignado varia entre cerca de 1,53% ao mês até 4%. As variações são grandes porque dependem de uma série de fatores, como o histórico de bom ou mau pagador, score de crédito e modalidade de consignado.

Conforme o contrato do empréstimo consignado, o trabalhador com carteira assinada, ao ser demitido ou pedir demissão do emprego, poderá ter descontado do acerto de contas com a empresa o valor integral do que resta pagar de empréstimo consignado.

Em junho de 2019 foram inseridas duas emendas na Medida Provisória (MP) 871, com o objetivo de reduzir fraudes em empréstimos consignados em beneciários do INSS. Com as emendas, bancos e instituições nanceiras estão proibidos de ofertar empréstimo consignado a aposentados do setor privado nos primeiros seis meses após o início do recebimento do benefício. Outra iniciativa para contestação de fraudes é o registro de reclamações contra a instituição nanceira no portal consumidor.gov.br para os segurados do INSS com problemas com empréstimos consignados.


O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma poupança forçada feita pelas empresas em nome dos trabalhadores. Um dos objetivos é capitalizar uma

reserva nanceira em caso de dispensa do trabalhador sem justa causa e ainda para mais outras quatorze situações. O dinheiro depositado nestas contas não ca parado. Os recursos são aplicados em projetos públicos, como o nanciamento de habitação e obras de infraestrutura e saneamento básico. Em 2008, o governo criou o Fundo de Investimento do FGTS (o FI-FGTS), que recebe parte dos recursos das contas dos trabalhado-res e os aloca em empreendimentos de infraestrutura urbana, como portos, aeroportos, rodovias, hidrovias, ferrovias e energia.

No intuito de estimular a economia, o governo possibilitou o saque de R$500,00 por conta de FGTS. O saque do FGTS deve injetar na economia em torno de 42 bilhões de reais. Como o valor é considerado baixo pelas famílias, existe uma intenção maior de uso em consumo do que em poupança. Desta forma, geraria estímulo à produção e, como consequência, haveria o aumento de empregos e salários. Os efeitos são de curto prazo, e depen-dem da intenção das famílias de consumir sua renda disponível (renda das famílias após pagamento dos impostos). A decisão do que fazer com o dinheiro tem diferentes efeitos sobre a economia. Existe a possibilidade de ser destinada parte ao consumo, parte à poupança ou ainda pagamento de dívidas.

Quando ocorre um aumento externo na renda disponível, externo no sentido de um valor que não fazia parte do modelo econômico, existe um efeito multiplicador da renda. O mecanis-mo de origem a um efeito multiplicador é um montante inicial de

renda adicional que pode levar a aumento do consumo, aumento da renda e, portanto, aumentar ainda mais o consumo, resultan-do em um aumento generalizado da renda nacional maior que o montante despendido inicialmente. Por exemplo: Se as famílias do país tiverem uma propensão marginal (marginal no sentido de uso da renda adicional) a consumir 80% da renda indica que, dado um aumento na renda nacional disponível de R$ 100 milhões, o consumo aumentará em 80% de R$ 100 milhões, isto é, R$ 80 milhões adicionais. Contudo, esta renda de 80 milhões adicionais quando gasta, será renda para outras pessoas, ou seja, 80% de 80 milhões, logo teremos 64 milhões adicionais e assim sucessivamente. Em nosso exemplo, os 100 milhões iniciais se multiplicaram, circulando pela economia gerando 500 milhões (cinco vezes).

É fácil perceber que quanto maior a propensão ao consumo, maior o efeito multiplicador. Se a propensão fosse de 50%, o efeito seria de duas vezes (o cálculo é feito por progressão geométrica). No Brasil a propensão marginal a consumir está entre 60 a 70%, variando por faixa de renda. Quanto menor a renda maior a propensão marginal ao consumo, indo de 93% na menor renda até 40% na maior faixa da renda.

Na situação do FGTS se espera uma propensão em torno de 60%, ou seja, duas vezes e meia 42 bilhões, algo em torno de 105 bilhões de reais adicionais (totalizando 147 bilhões de reais). Este efeito multiplicador também sofre efeito do comércio exterior, pois se todo o valor do FGTS fosse gasto com produtos nacionais, o efeito multiplicador seria ainda maior. Quando se compra produtos importados se gera renda no exterior, fracionan-do o efeito multiplicador dentro do país.

O valor destinado à poupança tem outros efeitos, também positivos, mas não imediatos como o consumo. O pagamento de dívidas liquida valores de antecipação de consumo, ou seja, o efeito multiplicador é anulado, pois o consumo ocorreu em períodos anteriores. O efeito positivo de se liquidar dívidas é a possibilidade de adquirir novos créditos tendo outra sistemática de efeitos. Portanto, a liberação de valores do FGTS tem efeitos superiores ao valor estimado devendo ocorrer lentamente os efeitos multiplicadores, pois existe um espaço de tempo entre cada uma das etapas.

Paulo André de Oliveira é economista e professor da Faculdade de Tecnologia de Botucatu (Fatec).

A liberação do FGTS e o efeito multiplicador

ECONOMIA


Para chegar ao resultado, Botucatu obteve o IQM de 10,171, três pontos abaixo de São Caetano do Sul, melhor cidade classicada neste ano, com 13,178. Nos quesitos apresentados, a Terra dos Bons Ares está classicada em ao menos três dos quatro itens de composição da nota: capital humano (59ª colocação), desenvolvimento social (30ª) e infraestrutura (51ª).

Os 317 municípios com mais de 100 mil habitantes que integram o recorte da pesquisa representam 70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 62% das empresas instaladas no país, 72% dos empregos formais e 57% da população.

No ranking geral, Botucatu ocupa a 78ª colocação entre as cem melhores cidades para se investir, tendo desempenho a frente de capitais como Fortaleza (81ª), Campo Grande (82ª), Porto Velho (86ª), Aracaju (89ª), Teresina (94ª), João Pessoa

(95ª), São Luís (97ª). Além disso, também oferece índices superiores a municípios polos econômicos como Guarulhos (79ª), Caxias do Sul (83ª), Barretos (96ª) e Blumenau (100ª). Pela região também guram as cidades de Sorocaba (36º), Piracicaba (41ª), Jaú (74ª) e Bauru (77ª).

Cidade avança em Capital Humano

Pelo estudo, Botucatu teve avanço de vinte posições, passando da 79ª colocação, em 2018, para a 59ª colocação nesta edição do ranking. Ao todo, a Cidade soma 3,560 pontos, estando à frente de Bauru (60ª), Piracicaba (69ª), Marília (87ª) e Ribeirão Preto (63ª). A pontuação máxima neste quesito é de 10 pontos.

Um dos itens em que Botucatu apresentou crescimento na classicação do ranking da Urban Systems é o capital humano, onde a consultoria classica como sendo condição fundamen-tal para o desenvolvimento de negócios e atração de empresas em diferentes segmentos econômicos. Para esta avaliação foram analisadas questões sociodemográcas, econômicas, educacionais em diferentes níveis de ensino. Dentre os pontos estavam população economicamente ativa, expectativa de anos de estudo, crescimento empregos formais com Ensino Superior, renda média dos trabalhadores formais, além de percentual de trabalhadores formais com ensino superior, matrículas ensino Superior, investimento municipal com educação e acesso ao ensino médio, prossionalizante.

om economia diversicada e números expressivos

Cquanto a geração de riqueza e empregos, Botucatu foi classicada novamente como uma das cem

melhores Cidades para se investir no país. O estudo, promovi-do pela consultoria Urban Systems, consiste em uma análise qualitativa do perl social, demográco, econômico e de infraestrutura urbana de 317 municípios com mais de 100 mil habitantes em todo o território brasileiro.

A pesquisa, realizada anualmente pela consultoria, analisa os recortes de investimentos apresentando as melhores cidades em desenvolvimento econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestrutura. Para o cálculo do ranking, é aplicada metodologia de análise estatística denominada de Índice de Qualidade Mercadológica (IQM), obtido por meio de relações ou avaliações técnicas com base em banco de dados ociais de órgãos governamentais como o próprio Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE), ministérios, secretarias estaduais, entre outras instituições de análises e pesquisas.

A partir disso, é formulado ranking que visa servir de parâmetro para a qualicação de determinado mercado, com a síntese de informações populacionais, comerciais, urbanísti-cas, econômicas e de infraestrutura. É possível, a partir da análise, prospectar e hierarquizar as melhores áreas potenciais para investimentos.

Botucatu fica entre as 100melhores em investimentos

CAPA

CAPITAL HUMANO

Classificação Município UF Região

MELHORES CIDADES PARA FAZER NEGÓCIOS

CAPA


Pelo âmbito educacional, Botucatu possui índices que referendam o lema de ser também a “terra das boas escolas”. Ainda conforme o IBGE, a taxa de escolarização entre a faixa etária de 9 a 14 anos estava em 97,8 % em 2017; sendo o 2411º município melhor classicado em todo o país. Entre outros dados, 16.861 alunos estavam matriculados no ensino fundamental entre 54 estabelecimentos; além de 5.094 inscrições no ensino médio em 25 escolas. Ao todo, são 1338 professores entre ensino fundamental e médio. Na parte avaliativa, Botucatu alcançou nota 6,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos iniciais da educação pública e 4,8 nos anos nais do mesmo indicador.

Crucial para a atração de investimentos, a infraestrutura do município sofreu variação negativa. Se em 2018 Botucatu ocupava a 48ª colocação, na atual edição do ranking, passou a ser a 51ª cidade com melhor infraestrutura, tendo obtido 3,035 pontos. A nota máxima, neste quesito é 6,5.

Infraestrutura tem retração nos últimos doze meses

Nesta avaliação foram considerados aspectos que medem indicadores sociodemográcos como educação, saúde, segurança, esperança de vida ao nascer. Também constaram análises como coleta de lixo e esgoto e o Índice de Desenvolvimento Humano que, na última aferição em 2010 era de 0,800, considerado muito alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), braço da Organização das Nações Unidas (ONU).

Já o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), ferramenta do Ministério da Economia, salienta que Botucatu possui 36.111 postos formais de trabalho em 7.222 estabelecimentos entre indústria, comércio, serviços, agrope-cuária, construção civil e serviço público.

Desenvolvimento Humano também concentra melhorias

Conforme projeções do Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE), o município concentra 146.497 habitantes, tendo crescimento de 15% na população em comparação com o censo de 2010, quando 127.328 pessoas tinham residência xa, fazendo com que haja densidade demográca de 85,88 habitantes por quilômetro quadrado. Ainda conforme o IBGE, 42.210 pessoas tinham ocupação no mercado de trabalho (números de 2017), cujo salário médio mensal era de 3,1 salários mínimos que, atualizado ao atual valor (R$ 998) gera renda média de R$ 3.093,8 por habitante. Em comparação com outros municípios do país, ocupava a 152ª posição entre os 5570 municípios brasileiros. A renda do botucatuense era a 54ª melhor entre as cidades paulistas. Isso faz com que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita fosse de R$ 34.339,02 na última estimativa do instituto governamental.

Em outro quesito avaliado para o ranking, o Desenvolvimento Humano, Botucatu também apresentou avanços nos últimos doze meses. Antes classicada na 36ª colocação, a Cidade agora está na 30ª posição, com 3,888 pontos de IQM. A nota máxima era de 10 pontos.

Conforme apresentado pelo IBGE, a taxa de mortalidade infantil média na Cidade estimada em 2017 foi de 13,99 para mil nascidos vivos. O município ainda concentra 27 estabele-cimentos de saúde entre Pronto Socorros, hospitais e unidades de saúde.

Quanto ao ensino superior, existem 2.314 alunos matricu-lados entre instituições públicos e privadas, segundo o Portal Brasileiro de Dados Abertos, mantido pelo governo federal.

O novo indicador utilizado, esperança de vida ao nascer, também teve crescimento no município, segundo o PNUD. Este quesito cresceu 4,3 anos na última década, passando de 72,8 anos, em 2000, para 77,1 anos, em 2010. No Brasil, a expectativa de vida está em 74 anos.

Para este estudo foram condicionados fatores que proporci-onem facilidades na instalação de empresas e de habitação como distribuição de água, telecomunicações, malha rodoviá-ria, proximidade com aeroportos, hidrovias, ferrovias e outros modais de transporte; além da própria mobilidade urbana. Também foram avaliados os percentuais de residências com fornecimento de energia elétrica.

Conforme o projetado pelo IBGE, Botucatu apresentou, em 2018, 95,8% de domicílios com serviço de água e esgoto sanitário. Neste contexto, 74,8% dos domicílios em área urbana estão em vias públicas com arborização. No entanto, 25,8% encontram-se em ruas com estrutura adequada, com presença de bueira, calçada, pavimentação asfáltica e meio-o.

INFRAESTRUTURA


DESENVOLVIMENTO SOCIAL

1

2

78

São Caetano do Sul SudesteSP

Sudeste

SudesteSP

ESVitória

BOTUCATU

1

2

30

Valinhos SudesteSP

Sudeste

SudesteSP

SPSão Caetano do Sul

BOTUCATU

1

2

59

Vitória SudesteES

Sul

SudesteSP

SCFlorianópolis

BOTUCATU

1

2

51

São Paulo SudesteSP

Sudeste

SudesteSP

SPCampinas

BOTUCATU




Iniciativas que estimulem os negócios são sempre bem-vindas. No atual momento, o que o País precisa é que se façam negócios, que a roda gire. É esse o caminho para a recuperação da nossa economia.

Apesar do desemprego em níveis elevados, o consumo das famílias – principais clientes das micro e pequenas

empresas – aumentou 0,3% no segundo trimestre frente aos três meses anteriores. O consumo interno é o motor do varejo e, de acordo com o IBGE, foi essa demanda que sustentou o desempenho do PIB. Pesquisa do Sebrae-SP mostra que o faturamento das micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo cresceu 6,3% no primeiro semestre ante igual intervalo de 2018. Mais uma prova da força do empreendedorismo que, mesmo em condições aquém das ideais, resiste.

Wilson Poit é diretor-

O Brasil encerrou o segundo trimestre com crescimento de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) na comparação com o trimestre anterior;

em relação ao mesmo período de 2018, a alta foi de 1%, de acordo com o IBGE. O resultado trouxe duas notícias favoráveis: a elevação do indicador foi melhor do que a esperada pelo mercado, que falava em aumento de 0,2%, e o País escapou de uma recessão técnica (dois trimestres negativos seguidos).

O contraponto é que a retomada econômica está em ritmo lento. Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o Brasil só recuperou 30% dos R$ 486 bilhões perdidos durante a recessão econômica ocorrida entre 2014 a 2016. Signica que ainda faltam R$ 338 bilhões para o PIB retornar ao patamar que estava antes da crise.

superintendente do Sebrae-SP

O caminho para a recuperação

SEBRAE

DICAS

ACEB


Empresas1. Crie promoções reais na black friday

Aquela história de fazer “metade do dobro do preço” não funciona mais. A cada edição da Black Friday, o consumidor – e o Procon – está cada vez mais ligado para não cair em armadilhas. Para não ficar longe da realidade, faça uma pesquisa de mercado na concorrência, veja por quanto estão ferecendo os produtos e tente se enquadrar nos preços praticados.

2. Prepare a equipe

Se você tiver uma loja física, é preciso ter uma equipe bem preparada e com conhecimento sobre os produtos que oferece. O atendimento pode ser fator determinante para o sucesso da sua loja durante a Black Friday, por isso, você deve proporcionar sempre o melhor aos seus clientes.Importante: os vendedores devem estar instruídos a oferecerem as promoções aos clientes além dos itens que eles estiverem procurando. Isso pode aumentar o ticket médio da sua loja.

3. Prepare sua vitrine

Para lojas físicas algo interessante é criar espaços na vitrine e no interior da loja sinalizados com produtos que estão participando da Black Friday. Além de ajudar os vendedores a direcionarem os clientes, esse tipo de iniciativa faz com que chame a atenção de quem está passando pela rua.

4. Analise seu estoque para a black friday

Faça um levantamento do que já possui e o que pretende investir. O ideal é uma conversa com seus fornecedores para verificar se eles têm capacidade de entrega para a data.

5. Invista em divulgação da black friday

É muito importante que o seu público saiba que você está participando da Black Friday. Chame a atenção da sua loja através de redes sociais, e-mail marketing, anúncios pagos, propagandas locais, etc. Você precisa dizer que está com descontos imperdíveis para que o cliente chegue até você.

Consumidores1. Faça uma lista de desejos

Fique atento e saiba diferenciar o que você precisa do que você quer. Isso ajuda a determinar valores e priorizar os gastos.

2. Pesquise os preços desde já

Comece a acompanhar os valores dos produtos que você quer, se oscilaram e qual o valor mais baixo que chegaram, para saber se o desconto da Black Friday é real.

3. Estabeleça um limite de gastos

É importante calcular o quanto você pode gastar. Compras realizadas no impulso de uma “oferta imperdível” podem prejudicar suas finanças.

4. Cuidados aos sites maliciosos

As compras online só devem ser feitas em sites seguros e confiáveis, de preferência que tenham cadeado no endereço eletrônico da loja. Isso deve ajudar a evitar sites maliciosos que estão tentando obter informações pessoais.

5. Exija comprovantes

Guarde todos os registros de sua compra, como e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra.


ESPECIAL

Livro desbrava a trajetória da Igreja Metodista de Botucatu

da Igreja Metodista em Botucatu

Serviço

Torres, formado pela Universidade do Sagrado Coração, de Bauru, acumula passagem como repórter pelo antigo jornal Diário da Serra, jornal Nosso Bairro, além de ter contribuído com outros meios de comunicação, como o Jornal da Cidade de Bauru. O jornalista é membro da Igreja Metodista há 14 anos e atualmente trabalha como assessor de comunicação na Prefeitura de Botucatu.

Segundo o autor, a obra é uma imersão na relevância que a comunidade metodista tem no município, em um momento histórico distinto, com o apogeu da ferrovia.“A história da Igreja Metodista em Botucatu começou em 1934, através do ferroviário Antônio Correa Pinto e sua esposa, Antônia Pedroso, que iniciaram um trabalho missionário na cidade, paralelamen-te ao ofício na Estrada de Ferro Sorocabana. O nome do livro se baseia tanto na relação da Igreja com esses prossionais, já que até hoje ex-ferroviários a frequentam, quanto com a região do Bairro, tradicional reduto dessa classe de trabalhadores”, arma o autor.

A Igreja Metodista em Botucatu, tradicional instituição cristã localizada na Vila dos Lavradores, completa em 2019, 85 anos de fundação. Para celebrar a data, um

livro conta, em detalhes, a trajetória da comunidade religiosa e suas contribuições para a sociedade botucatuense.

A obra "Dos Trilhos a missão: a História da Igreja Metodista em Botucatu" foi lançada em setembro e traz um relato dedigno da congregação. O material literário foi produzido pelo jornalista Guilherme Torres, 25, que se inspirou através de pesquisas de documentos históricos e entrevistas para escrever sua primeira obra literária.

92 páginasEncomendas: 14 3882-1440

O livro, elaborado no formato de livrorreportagem (gênero literário e jornalístico em que o autor narra uma detalhada e extensa reportagem) e produzido de forma independente, é composto por seis capítulos em 92 páginas, que contam a história da igreja até os dias atuais, suas contribuições para o

município, pessoas notáveis na cidade que nasceram na Igreja e famílias que após várias gerações ainda permanecem atuando na instituição.

Autor: Guilherme Torres

“A IMB já foi creche municipal na década de 80, foi polo do programa MOBRAL na época da ditadura, teve um vereador eleito para representar a comunidade cristã protestante na cidade em uma época onde isso não era comum, e antigos membros que hoje dão nome a ruas e uma praça da cidade. Por conta disso, o público ao qual o livro se destina não se restringe apenas à comunidade cristã, mas também a todos os amantes da história botucatuense”, explica Guilherme Torres.

Dos Trilhos a missão: a História

Guilherme Torres ressalta a relação de proximidade da igreja com a comunidade

Casa das Meninas: assistência para garantir o futuro

Com 164 anos, Botucatu possui como uma de suas principais atrações a arquitetura de muitos de seus prédios históricos. Permeando por estilos clássicos

e modernos, algumas de suas construções traduzem a imponência e todo o engajamento para transformar e desenvolver o município.

Toda essa trajetória de assistência e formação cidadã é oriunda do espírito altruísta do coronel Amando de Barros (notório empreendedor, industrial e comerciante) que, em 1916, estabeleceu em seu testamento a “criação de uma fundação destinada a asilar órfãs, reconhecidamente pobres, residentes na cidade de Botucatu e dar-lhes educação prossional e religiosa”. Em 1922 o primeiro estatuto foi registrado, mais especicamente em 1º de junho, data da criação da Fundação Casa das Meninas. No entanto, o primeiro prédio foi concluído em 1927 e recebia a denomina-ção de “Asylo de Orphams”. A gestão inicial, conforme consta no livro Achegas para a História de Botucatu, de Hêrnani Donato (4ª edição, 2008), foi das Irmãs Missionárias de Santa Terez inha, sendo subst i tu ídas, em 1940,

Para quem circula pelo Centro Histórico de Botucatu, cuja boa parte dos edifícios são uma viagem no tempo. Desde escolas, igrejas, casarões e prédios da administração pública, cada espaço foi palco de importantes momentos. Dentro da assistência social e formação educacional está a Casa das Meninas, instituição que chegará a seu primeiro centenário em 2022. Mantida pela Fundação Casa das Meninas, o estabelecimento atende a mais de 140 crianças (de ambos os gêneros) de 7 a 17 anos, no contraturno escolar, oferecendo atividades educacionais, artísticas, esportivas, além de

imersão em estudos complementares. Também garante apoio nutricional, fornecendo mais de 9.900 refeições por mês.

CONHEÇA BOTUCATU


CONHEÇA BOTUCATU

uma comunidade das irmãs do Instituto das Missionárias do Jesus Crucicado. Já no ano de 1982, as Irmãs Servas do Senhor passam a responder pela já estabelecida Casa das Meninas Amando de Barros.

Ao longo das décadas prestou relevantes serviços à comuni-dade botucatuense. No entanto, na noite de 12 para 13 de dezembro de 2004, um incêndio tomou conta do edifício. As chamas destruíram o terceiro andar do prédio, onde estavam o dormitório, sala de vídeo e TV, além da biblioteca. O fato ocasionou grande mobilização popular, que arrecadou fundos objetivando restauração do pavimento atingido e, também, da restauração do complexo. Hoje, a instituição funciona em plena capacidade, cedendo o prédio a iniciativas empresariais e educacionais.

Praça Bispo Dom Luiz Maria Santana, 215

Algumas das atrações presentes na Casa das Meninas são o busto de Amando de Barros no saguão de entrada, além de toda a arquitetura existente no prédio. O hall de entrada, com suas características preservadas dão a dimensão do edifício centená-rio. Outro atrativo são as arcadas dos pavimentos inferiores e, o pátio interno que, além da prática esportiva e recreativa, já foi cenário de encenações teatrais.

ServiçoCasa das Meninas Amando de Barros

Telefone para contato: (14) 3882-2064


Casa das Meninas; prestes a completar 100 anos, é um dos ícones arquitetônicos, com relevantes serviços educacionais e sociais. Em seu interior, o busto de Amando de Barros com o original do testamento; além do sino original que ainda é utilizado


VEÍCULOS

Garantir a segurança, tornar o trânsito um lugar consciente, colaborar na redução do número de acidentes nas rodovias devem ser compromisso do

condutor. Os cursos sobre direção defensiva e preventiva, são modalidades disponíveis no centro de formação do condutor e tem como desao mudar o cenário de fatalidades que ocorrem no trânsito.

Diminuir a velocidade, certicar-se de que os pneus estejam em boas condições, usar o cinto de segurança, vericar a suspensão e direção do veículo, são exemplos de ações defensivas e que podem evitar acidentes.

Vícios de direção, falta de atenção e a ingestão de álcool estão entre os principais fatores que colaboram com o crescimento da mortalidade nas estradas, a imprudência é a principal causa de mortes no trânsito.

O curso de direção defensiva é exigido pelo Código de Trânsito brasileiro desde 2004, para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A técnica importada dos Estados Unidos, originalmente como defensive driving, dispõe de manobras de segurança que visam diminuir riscos de acidentes e garantir um trajeto perfeito no trânsito.

“Direção defensiva e direção preventiva possuem o mesmo signicado, é o conjunto de técnicas para dirigir ou pilotar de maneira a evitar o acidente ou diminuir suas consequências quando inevitável, apesar das ações incorretas de outros condutores, pedestres e das condições adversas enfrentadas. É reduzir a possibilidade de ser envolvido em acidentes de trânsito”, explica João Luís Moretto diretor de ensino e respon-sável pelo Centro de Formação de Condutores Curuzu.

Para facilitar o entendimento do motorista no centro de formação de condutores as técnicas são lecionadas, Moretto salienta que as modalidades possuem cinco elementos básicos, cruciais para quem irá conduzir veículos, sejam de menor ou

grande porte. “O conhecimento, saber as Leis de Trânsito; a atenção, observação constante a tudo que estiver ao redor e possa causar um acidente; a previsão, se antecipar aos possíveis acontecimentos; a decisão, fazer a escolha correta nas situações imprevistas; a habilidade/ação, colocar em prática a decisão. É ser hábil ao manusear os controles do veículo e executar com perícia e sucesso as manobras necessárias no trânsito”, reforça.

Rotina, escassez de tempo, o hábito gera no motorista uma prática que pode criar vícios de direção, ações que contribuem para a formação de um comportamento despreocupado do condutor. O responsável pelo CFC Curuzu, comenta ainda sobre as diculdades de adotarem essas práticas de direção em regiões urbanas, há “ inversão de valores, sabemos o que é o certo, mas outras necessidades sobrepõem sobre o fator "segurança" e o acidente ocorre numa fração de segundos, não conseguimos fazer nada”.

Segundo dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), cerca de 35,3 mil pessoas foram vítimas fatais de acidente de trânsito em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que o trânsito está em nono lugar no ranking de maiores causas de mortes no mundo e o Brasil seria o quinto país recordista em mortes no trânsito, para mudar essa realidade a adoção de medidas preventivas se faz necessária.

*Jennyffer Almeida especial para a Destaque Botucatu

Direção defensiva e preventiva, entender para evitar acidentes

M Ê S D E C U I D A D O E P R E V E N Ç Ã O A S A Ú D E D O H O M E M

NOVEMBRO AZULApoiamos essa causa



pós um delicioso almoço entre família e/ou

Aamigos, nada melhor do que uma sobremesa especial para celebrar tal momento. São diversas

as opções que adoçam o paladar, incluindo o pudim, um dos mais tradicionais presentes nas mesas dos brasileiros. Aliás, este tipo de doce está presente em nossa culinária é bem antigo e remonta das navegações britânicas, ainda no século

XVIII. Surgiu como um prato consistente para a necessidade de alimentação, sendo aprimorado ao longo dos anos. Chegou ao Brasil por meio dos próprios navios mercantes e também sendo receita das famílias portuguesas. Hoje é uma iguaria que recebe desde leite condensado, chocolate e caldas de frutas. Uma dessas opções é o uso da laranja, fruta encontrada facilmente.

Pudim de laranja da roça

Tempo de preparo: 50 min | Serve 5 porções

GASTRONOMIA

Ingredientes

1 xícara de suco de laranja

Ingredientes da calda

4 ovosRaspas de laranja a gosto

2 xícaras de açúcar

1 lata de leite condensado

1 xícara de água

Em uma panela com o fogo baixo, coloque o açúcar, deixe derreter e coloque a água.

Montagem do pudim:

Bata o suco de laranja, o leite condensado e os ovos. Rale as raspas de laranja junte a mistura e bata novamente.

Despeje a calda em uma forma de pudim com furo no centro. Sobre a calda, acrescente o pudim reservado. Leve ao forno médio em banho maria por aproximadamente 45 minutos.

Modo de preparo do pudim:

Modo de preparo da calda de caramelo:

- Procure deixar o ambiente do quarto escuro, sem luz articial ligada, sem televisão e com menos barulho possível. Regular a temperatura do ambiente para em torno de 21º a 23º C também facilita um sono bom.

sono é um período de repouso importante no qual

Oocorre a suspensão temporária das atividades motoras voluntárias e da perceptivo sensorial. É o

momento de regeneração de inúmeras funções do organismo, como as metabólicas, as do sistema cardiovascular e do sistema nervoso central, responsável principalmente pela capacidade de concentração, memória e do nosso humor, entre outros.

- É necessário estabelecer uma rotina para os horários de dormir e de acordar, mesmo nos nais de semana, para que o organismo mantenha o seu ciclo de produção de melatonina.

Além disso, uma noite mais curta ou de qualidade ruim libera o hormônio do estresse, que gera excitação mental, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, além de diminuir a função do nosso sistema imunológico, facilitando o risco de infecções, e de predispor a alterações do metabolismo. Desta forma, hoje os distúrbios de sono, mais especicamente a Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono e a privação de sono do nossa sociedade 24 horas por dia são reconhecidos como um fator de risco importante para o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus tipo 2.

Uma noite de sono bom, ou uma noite de sono reparador, é fundamental para uma vida saudável. A pessoa após uma noite de sono reparador deve se sentir repousada, energizada e sem sono. A duração do sono pode variar entre 7 a 8 horas para uma pessoa adulta, mas há pessoas que cam bem com menos tempo (dormidores curtos) ou que precisam de 9 horas ou mais (dormidores longos), mas recomenda-se não passar dos extremos mais de 10 ou menos de 5 horas de sono. Cada pessoa pode descobrir qual é a sua duração de sono ideal nas férias, após uma semana observando quantas horas dormiu a noite, acordando de forma espontânea. O ideal é que se mantenha esta quantidade de sono durante todas as noites para evitar a chamada privação de sono. Não há como fazer um “banco de horas de sono” nos ns- de semana, porém, a privação do sono é acumulativa, se o nosso organismo se adapta a uma noite mal dormida isolada na noite seguinte, um décit de horas de sono contínuo trará as repercussões indesejadas.

Após uma noite ruim, a pessoa se sente menos repousada, e mesmo acordada, sente sono durante o dia. Sente-se também mais fadigada e com mais diculdade em realizar tarefas que exigem maior concentração ou atenção, estando mais propícia a acidentes no trabalho ou dirigindo. Isso acontece porque o cérebro não teve tempo suciente para regenerar as suas funções.

Para uma boa noite de sono ,há diversas atitudes que podem ser incorporadas na nossa rotina.


SAÚDE

A importância de uma boa noite de sono

Para isso, a exposição a claridade do sol logo de manhã por 20 minutos também ajuda.

5- Evitar atividade física de alta intensidade a noite, próximo ao horário de dormir, pois hiperaquece o corpo, além de elevar os níveis endógenos de estresse

3- Evitar ambientes com muita claridade

2- Preocupações excessivas: sobrecarga no trabalho, situações de estresse frequentemente dicultam o relaxamen-to para dormir. Aconselha-se em diminuir a carga de preocu-pações para a noite (ou fazendo lista das pendências no dia seguinte, fazer um planejamento das tarefas quando acumuladas, criar rotina de fazer exercícios de relaxamento antes de dormir, entre outros). Desenvolver rotinas de relaxamentos como meditação, yoga, mindfulnes entre outros tem ajudado muito.

Devem ser evitados:

4- Evitar o uso de computador/tablet/smartphones antes de dormir. A luz azul emitida pelos aparelhos inibe a produção própria de melatonina, o hormônio do sono.

6- Evitar álcool e cigarros, pois a nicotina é um estimulante do sistema nervoso central e reduz a qualidade de sono; o álcool, embora relaxante, altera a porcentagem das fases do sono necessárias para obter uma boa qualidade.

7- Evitar cochilos com duração de mais de 10 a 15 minutos, mesmo no dia após uma noite de sono curta ou ruim.

Certamente, conhecendo melhor o nosso corpo e as suas necessidades de recuperação (sono), ajudará a manter uma vida equilibrada e com hábitos saudáveis.

- Atividade física regular é outro hábito importante para garantir uma noite boa de sono, além de evitar alimentação pesada, ou jantar muito próximo ao horário de deitar.

Referências 1. Irish LA, Kline CE, Gunn HE, Buysse DJ, Hall MH.The role of sleep hygiene in promoting public health: A review of empirical evidence.Sleep Med Rev. 2015;22:23-36. 2. Chung KF, Lee CT, Yeung WF, Chan MS, Chung EW, Lin WL.Sleep hygiene education as a treatment of insom-nia: a systematic review and meta-analysis.Fam Pract. 2018;35(4):365-375. 3. Passos GS, Tuk S, Santana MG, Poyares D, de Mello MT. Tratamento não farmacológico para a insônia crônica. RevBrasPsiquiatr 2007;29(3):279-82.

1- Ingestão de estimulantes do sistema nervoso central como café, coca-cola, guaraná, energéticos, chá preto ou mate

Silke Weber - Professora Associada da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/Unesp). Otorrinolaringologista e Especialista em Medicina do Sono


SAÚDE

Documents

ENTRE AS MELHORES CIDADES PARA SE INVESTIR Destaque 46.pdfuma melhor qualidade de vida aos botucatuenses. A recente edição do ranking "Melhores Cidades para se Fazer Negócios",