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entre MARGENS 28 DE OUTUBRO DE 2010 N.º 447 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 PUB Com a “morada aberta”, mas sem bruxedos NÃO SÃO BRUXOS, SÃO VIDENTES, MEUS SENHORES! TIRAM O DIABO DO CORPO, TRATAM MALES DE AMOR, E TÊM UM DOM, POR ISSO TÊM A MORADA ABERTA. MAS ATENÇÃO, SÃO PESSOAS COMUNS E A MORADA ABERTA PODE SER A DA CASA AO LADO DA SUA. POUCO ANTES DA CELEBRAÇÃO DO DIA DAS BRUXAS, O ENTRE MARGENS FOI À PROCURA DELAS. NAS PÁGINAS 4 E 5 VEJA O QUE ENCONTRAMOS. Ilustração de Vítor Martins Aves: Vítor Oliveira estreia-se com um empate A estreia de Vítor Oliveira no co- mando técnico do Aves poderia ter sido mais feliz. O empate a uma bola trazido da Póvoa de Varzim pode saber a pouco, pois a equipa aven- se foi superior e só através de uma grande penalidade duvidosa é que o Varzim chegou ao golo. Pág. 14 TAÇA DE PORTUGAL: TIRSENSE MARCA CINCO GOLOS E DEIXA OUTROS TANTOS POR CONCRETIZAR. PÁG. 15 Tirsense magistral “Que ninguém se atreva a pôr a pobreza debaixo do tapete” JUNTA DE SANTO TIRSO ORGANIZOU JOGO DAS ESTRELAS NO DIA DE LUTA CONTRA A POBREZA 2010 é Ano Europeu do Com- bate à Pobreza e à Exclusão Social e as 24 as Jornadas Culturais vão ajudar, este fim de semana, a re- fletir sobre os temas relacionados com as problemáticas enunciadas. Edmundo Martinho, presidente do Instituto da Segurança Social vai coordenar esta edição. Pág. 3 Adriano Moreira nas 24 as Jornadas Culturais de Vila das Aves VÍTOR BAIA NÃO FOI PARA A BALIZA MAS DEU O PONTAPÉ DE SAÍDA

entre margens 349 novas medidas...Santo Tirso, Museu Municipal Abade Pedrosa. Até 16 de Janeiro. A olaria de Bisalhães, caracterís-tica de Trás-os-Montes, serviu de inspiração

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entreMARGENS28 DE OUTUBRO DE 2010 N.º 447

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

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Com a “moradaaberta”, massem bruxedosNÃO SÃO BRUXOS, SÃO VIDENTES, MEUS SENHORES! TIRAM O DIABO DOCORPO, TRATAM MALES DE AMOR, E TÊM UM DOM, POR ISSO TÊM AMORADA ABERTA. MAS ATENÇÃO, SÃO PESSOAS COMUNS E A MORADAABERTA PODE SER A DA CASA AO LADO DA SUA.POUCO ANTES DA CELEBRAÇÃO DO DIA DAS BRUXAS, O ENTRE MARGENSFOI À PROCURA DELAS. NAS PÁGINAS 4 E 5 VEJA O QUE ENCONTRAMOS.

Ilustração de Vítor Martins

Aves: Vítor Oliveiraestreia-se comum empateA estreia de Vítor Oliveira no co-mando técnico do Aves poderia tersido mais feliz. O empate a uma bolatrazido da Póvoa de Varzim pode

saber a pouco, pois a equipa aven-se foi superior e só através de umagrande penalidade duvidosa é queo Varzim chegou ao golo. Pág. 14

TAÇA DE PORTUGAL: TIRSENSE MARCA CINCO GOLOS E DEIXAOUTROS TANTOS POR CONCRETIZAR. PÁG. 15

Tirsense magistral

“Que ninguémse atreva a pôr apobreza debaixodo tapete”

JUNTA DE SANTO TIRSO ORGANIZOU JOGO DAS ESTRELASNO DIA DE LUTA CONTRA A POBREZA

2010 é Ano Europeu do Com-bate à Pobreza e à Exclusão Sociale as 24as Jornadas Culturais vãoajudar, este fim de semana, a re-fletir sobre os temas relacionadoscom as problemáticas enunciadas.Edmundo Martinho, presidentedo Instituto da Segurança Socialvai coordenar esta edição. Pág. 3

Adriano Moreiranas 24as JornadasCulturais deVila das Aves

VÍTOR BAIA NÃOFOI PARA A BALIZAMAS DEU OPONTAPÉ DE SAÍDA

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FIM DE SEMANA

252 110 340

Fora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão

Exposição: Santo Tirso e o adventoda RepúblicaSanto Tirso, átrio da Câmara Municipal.Até 10 de novembro.

Promovida e organizada pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso, aexposição “Santo Tirso e o adven-to da República” surge no âmbitodas celebrações dos cem anossobre a revolução de 5 de Outu-bro, que se comemoram neste anode 2010 (Ver página ...)

Exposição: “Olaria de Bisalhães:rostos de barro preto”Santo Tirso, Museu Municipal AbadePedrosa. Até 16 de Janeiro.

A olaria de Bisalhães, caracterís-tica de Trás-os-Montes, serviu deinspiração a uma exposição itine-rante que se encontra patente noMuseu Municipal Abade Pedrosa,em Santo Tirso. A produção é daresponsabilidade do Museu deArqueologia e Numismática (VilaReal), do Museu de Olaria (Bar-celos) e do Museu de AlbertoSampaio (Guimarães).

Cigarras - Um musical pop sobrequem canta e seus males encantaTeatro Musical. Famalicão, Casa das Ar-tes. 29 e 30 de outubro, 21h30, GrandeAuditório. Entrada: 8 euros. M/6. Cria-ção de Paulo Brandão.

Refletir aquilo que pensamos so-bre o amor pode parecer umaheresia. Para tal é preciso dividiro cérebro em duas metades, poisnem sempre o que vemos é aqui-lo que ouvimos. Por um lado, é pre-

Sem rodeios, é importante que se digaque a blogosfera de Santo Tirso épobre, excessivamente politizada – daíque praticamente moribunda fora dosperíodos eleitorais – e quase semprefeita no anonimato. São poucos, porisso, os que se destacam e, entre eles,aconselha-se a consulta dos blogs“Entre Ambos os Aves” e o “Rua dasPedrinhas Brancas”. Em comum, o fac-to de serem de autoria de avenses, oprimeiro de Américo Luís Fernandes(entre outros), o segundo, de JoãoFilipe e, mais ainda, o de se deterem

nas memórias do passado entre umou outro registo do que vai sendo aatualidade de Vila das Aves.

“Entre ambos os aves”, de resto,apresenta-se como o “tombo que sevai fazendo das coisas e dos factosdo presente e do passado das Aves”e os últimos “posts” são disso exem-plo, ao nos remeter para os temposda implantação da República e paraos escritos do Padre Joaquim da Bar-ca. Mas o blog impõem-se, por outrolado, através das imagens disponibi-lizadas que, na sua maioria, nos fa-

zem recuar anos a fio e nos ajudama perceber o quanto a paisagem localmudou. Já o “Rua das Pedrinhas Bran-cas” apresenta-se com uma frase deGeor Trakl, “Eis o ouro dos dias jápassados” e faz jus ao dito, compi-lando “pequenas” memórias com tex-tos literários e poéticos, ou não fosseo seu autor um dos nomes mais im-portantes da poesia que se faz porentre terras de entre os Aves. Para nãose perder na rede, aqui ficam as mo-radas: entre-ambos-os-aves.blogspot.com;ruadaspedrinhasbrancas.blogspot.com

Dentro de portas - Pela blogosfera local...

P.E JOAQUIM DA BARCA

ciso deixar fluir as imagens, pelooutro, escutar o que a música nosdiz. O amor, para que não resulteaborrecido, deve provocar curio-sidade, produzir alegria, gerar as-sombro... Ora é precisamente a istoque o espetáculo se propõe. Du-rante cerca de uma hora, a umentretenimento bastante preciso:uma armadilha sonora para cigar-ras e insectos em geral. Uma cria-ção de Paulo Brandão a partir detexto de valter hugo mãe.

“Bicicletada” em GuimarãesGuimarães. Sábado, 30 de Outubro,às 15 horas, no Largo da OliveiraA Associação Vimaranense paraa Ecologia (AVE) junta-se ao mo-vimento cívico Massa Crítica, cujoobjetivo é dar visibilidade aos mei-os de transporte sustentáveis, co-mo a bicicleta, e a todas as formasde mobilidade não poluentes.Desta forma, no sábado, pelas 15horas, no Largo da Oliveira, a AVEconvida os cidadãos interessadosa trazer as suas bicicletas ou ou-tros veículos de transporte nãomotorizado para um trajeto urba-no, com o propósito de exprimiruma vontade de pensar uma ci-dade de Guimarães mais amigado ambiente. Para mais informa-ções: [email protected]

Concerto de OutonoRiba de Ave. Salão Paroquail, 31 de Ou-tubro às 15h30. Entrada livre.

Iniciativa organizada pela Bandade Música de Riba de Ave e pela

Federação Regional de Bandas Fi-larmónicas do Minho que contacom a actuação da Orquestra jo-vem “Sopros do Minho, compos-ta por 65 elementos. Nesta inici-ativa actua igualmente a bandada casa e vai também proceder-se a uma homenagem ao maes-tro, professor e compositor Alexan-dre Fonseca. Este espetáculo tempor objectivo “valorizar as bandasfilarmónicas e o seu papel na cul-tura portuguesa”.

Magusto da Ass. S. MiguelVila das Aves, refeitório Social do Salão Pa-roquial. Dia 31 outubro, às 14 horas.

O tradicional Magusto promovi-do pela Associação de S. MiguelArcanjo realiza-se já no próximodomingo, a partir das duas horasda tarde. Há castanhas assadaspara todos e bom vinho tinto, le-vando-se também a cabo no âm-bito desta iniciativa, a tomada deposse da nova direção da Asso-ciação de S. Miguel para o biénio2010-2012. |||||

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O mais discreto dos poetas deVila das Aves (e talvez um dospoucos que mais valha a pena se-guir) está de regresso com maisum livro de poemas. Depois dapublicação, há um ano, de “Ruadas Pedrinhas Brancas” surge ago-ra “Uma Casa nas Nuvens”. O li-vro, da autoria de João Filipe(pseudónimo de Joaquim AlbertoFernandes Moreira), reúne maisde meia centena de poemas, qua-se todos carregados de cor, chei-ro e outras sensações, uns lon-gos e apaixonadamente compro-metidos com a vida (seguramen-te da do poeta mas também demuitos de nós, “A minha infânciaé a do sabão Clarim”, lê-se napágina 15) outros curtos e deuma simplicidade desarmante,como “Os Diospiros”, “Chegou ovento do Outono / frutos quetombam / para o berço da terra /a galinha gulosa / fez um ban-quete / dos diospiros iluminados// amanhã os ovos serão de oiro”.

“Uma Casa nas Nuvens” estáà venda na Livraria Vanda (emSanto Tirso), no Quisque Troféue na Papelaria Central (em Viladas Aves). ||||| JAJAJAJAJACCCCC

Lugares MágicosÀ porta da mercearia o cheiro a Azurinunda as sombras da casa em Agostoo corar das roupas brancas nas murtasa eira esbraseada ao sol ardente

o perfume quente das giestaso feno do campo colado à pelea nuvem encaracolada no ventoo regato de água iluminado por dentro

as lentas fogueiras de Outonoas malgas de marmeladano parapeito das janelasas mãos doces a brilhar ainda

tarde lenta antiquíssimatudo me abriga e me demoratudo me leva e me sustentanas folhas de um livro de poesia

Novo livro depoesia deJoão Filipe

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SEXTA, DIA 29 SÁBADO, DIA 30 DOMINGO, DIA 01Chuva moderada. Vento modera-do. Máx. 15º / min. 10º

Chuva moderada. Vento forte.Máx. 13º / min. 10º

Aguaceiros. Vento forte.Máx. 12º / min. 8º

Presidente do Institutoda Segurança Socialvai coordenar as24as Jornadas Culturais2010 É ANO EUROPEU DO COMBATE À POBREZA E À EXCLUSÃO SOCIAL EAS 24as JORNADAS DE VILA DAS AVES VÃO AJUDAR, ESTE FIM DE SEMANA,A REFLETIR SOBRE OS TEMAS RELACIONADOS COM AS PROBLEMÁTICASENUNCIADAS E SOBRE OS DESAFIOS QUE SE COLOCAM ÀS INSTITUIÇÕESDE SOLIDARIEDADE. ADRIANO MOREIRA É UM DOS CONVIDADOS

Assinalando o encerramentoda exposição de fotografia “Pré-mio Casa da Galeria”, que seencontra patente no referidoespaço dedicado à arte con-temporânea de Santo Tirso, rea-liza-se às 17 horas do próximosábado, dia 30 de outubro,um debate subordinado aotema “O Lugar da Fotografia”.

Renato Roque, Manuel Ma-galhães, Jorge Pedra e Joaquimde Jesus, todos com vasto currí-culo na área da fotografia, sãoos convidados desta iniciativaatravés da qual se pretende dara conhecer “um pouco da histó-ria da fotografia” e sobretudo de-bater as suas propostas presen-tes e equacionar o seu futuro”.

Se o caráter artístico da fo-tografia foi, de certa forma, ne-gado no século XIX, principal-mente por quem a olhava comosubstituto do real, atualmentesão vários os artistas contempo-râneos que a usam, não para“copiar a realidade”, mas para areinterpretar, para criar contextosde reflexão, esbatendo as fron-teiras entre a fotografia docu-mental e a fotografia artística.

“Qual o lugar da fotografiana arte contemporânea? E na

cultura e vida social?”, são duasdas questões que importa de-bater e que estarão em evidên-cia no debate a realizar na Casada Galeria.

Natural de Paços de Bran-dão, Joaquim Jesus (1980),mestre em Ensino das Artes Vi-suais é um dos convidadosdeste debate ao qual se jun-tam: Jorge Pedra (1960), queà arquitetura juntou a forma-ção em fotografia tendo publi-cado artigos em revistas de fo-tografia e orientado workshopsde iniciação à fotografia; Ma-nuel Magalhães, outro arqui-teto que se tem dedicado à in-vestigação da história da foto-grafia desde 1970, fazendoparte, por outro lado, do gru-po IF Ideia e Forma desde1977; finalmente, Renato Ro-que, licenciado em Engenha-ria de Telecomunicações e commestrado em Sistemas Digitaise Computadores pela FEUP, exer-ce desde os anos 80 uma ati-vidade regular em fotografia enoutros projetos artísticos. ||||||

Edmundo Martinho, presi-dente do Instituto da Segu-rança Social e CoordenadorNacional do Ano Europeu doCombate à Pobreza e à Exclu-são Social foi o nome esco-lhido para coordenar a edi-ção deste ano das JornadasCulturais de Vila das Aves.

“Solidariedade(s): desafiose perspetivas”, é o tema pro-posto para esta 24ª edição,que se realiza já no próximofim de semana, 29 e 30 deoutubro, no Centro Cultural.“No ano em que se comemo-ra o Centenário da Repúblicae o Ano Europeu de Comba-te à Pobreza e Exclusão Social,

pretende o município de SantoTirso propiciar uma reflexãosobre dignidade e participa-ção cidadã e a responsabili-dade social inscritas comotema deste encontro”, referea autarquia em comunicadode imprensa.

Organizadas inicialmentepela paróquia de Vila dasAves e desde há quatro anospela Câmara Municipal, a pre-sente edição visa proporcio-nar, uma reflexão em tornodo “papel desempenhado pe-las redes de solidariedadesocial criadas setorialmente(apoio social, trabalho, famí-lia, outras) e regionalmente

A apresentação e reflexãodo tema geral das jornadas,“Solidariedade(s): desafios eperspetivas” dará o mote paraa conferência de abertura des-tas jornadas, marcadas paraas 21h30 de sexta-feira e queconta conta com a interven-ção de Adriano Moreira.

Os trabalhos prosseguemna tarde de sábado, a partirdas 14 horas, começando-sepor abordar “O Papel das re-des de solidariedade socialnos quotidianos”. Num pri-meiro painel, representantesdo grupo Auchan, da CaixaGeral de Depósitos e da Nor-print falarão de “Empresas so-cialmente responsáveis”.

Depois, abordam-se as“respostas sociais no apoio àsfamílias”, com representantesde instituições como a Asso-ciação de Solidariedade e Ac-ção Social de Santo Tirso e doNúcleo de Apoio à Integra-ção do Deficiente.

“O papel das redes de so-lidariedade social nos territó-rios” dará o mote para o últi-mo painel, no qual participamAlcides Monteiro (professorda Universidade da Beira In-terior), Albertino Gonçalves(professor da Universidade doMinho) e ainda a vereadorada ação social da Câmara deSanto Tirso, Júlia Godinho.

Após o debate e antes dahabitual cerimónia de encer-ramento, haverá tempo aindapara um recital com intrumen-tistas da Escola Artística doVale do Ave (18h30). |||||

24AS JORNADAS CULTURAISTema: “Solidariedade(s): perspetivase desafios”Dias 29 (21h30) e 30 (14h00) de outubro.Entrada livre. Centro Cultural de Vila dasAves, rua Santo Honorato, 220. 4795 - 114Vila das Aves. Telf: 252 870 020.Endereço electrónico: [email protected]

Vila das Aves

Casa da Galeriadebate sobre olugar da fotografia

INICIATIVA ASSINALA O ENCERRAMENTO DAEXPOSIÇÃO PATENTE NESTE ESPAÇO DEDICADOÀ ARTE CONTEMPORÂNEA DE SANTO TIRSO

Debate . Santo Tirso

DEBATE - O LUGAR DA FOTOGRAFIASábado, 30 outubro, às 17 horas, na Casa daGaleria. Rua Prof. Dr. Joaquim Augusto Piresde Lima, Nº 33-37. 4780-449 - Santo Tirso.

CASA DA GALERIA. FOTO: NUNO MOTA

Se o inverno não erra caminho,tê-lo-ei pelo S. Martinho.

(distrito, concelho, freguesia)no combate à pobreza e ex-clusão social”. Por outro lado,avança ainda a Câmara Mu-nicipal em comunicado deimprensa, “empreender-se-áuma reflexão sobre as práti-cas de inovação e empreen-dedorismo social nos setorespúblico e privado como opor-tunidades para ultrapassar osdesafios colocados por estesproblemas sociais.

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Com a “moradaaberta”, massem bruxedosNÃO SÃO BRUXOS, SÃO VIDENTES, MEUS SENHORES!TIRAM O DIABO DO CORPO, TRATAM MALES DE AMOR, ETÊM UM DOM, POR ISSO TÊM A MORADA ABERTA. MASATENÇÃO, SÃO PESSOAS COMUNS E MORADA ABERTA PODESER A CASA AO LADO DA SUA.

Reportagem de Catarina SoutinhoIlustração de Vítor Martins

É mais fácil encontrar a casa de umbruxo, do que a sede de uma junta defreguesia. Reza a experiência que, quemnão sabe, pergunta. Assim fizemos du-rante a nossa odisseia em busca dasbruxas e dos bruxos deste concelho.Perguntámos: “sabe onde fica a casade “fulano” que faz uns “serviços” (as-sim designada vulgarmente a ‘arte’ des-tas pessoas)? A resposta é quase ins-tantânea, com indicações bem preci-sas, mas não sem antes nos lançaremaquele sorriso de como quem diz “es-tes vão à bruxa”. Em suma, qualquerum conhece estas pessoas, que fazem“estes” serviços. São afinal, pessoasnormais, o vizinho da casa ao lado, per-tencem a associações locais, tem vida

social ativa, não vivem escondidos, nemsubmersos em teias de aranha, caldei-rões mágicos como o imaginário nosleva a crer. São apenas pessoas, curio-samente afáveis, simpáticas, bem-dis-postas, mas que (como nos assegu-ram) têm algo que os distingue doser humano comum: um Dom.

Primeiro mito a desfazer, não sãobruxos/as, são videntes. Segundo mito,não usam poções, sapos, unhas demorcego ou galinhas pretas, usam re-zas, crucifixos e fotografias. Não usamlongos chapéus pontiagudos, nemandam montados em vassouras, sãopessoas normais, que na rua mime-tizam o comum dos mortais.

Muitos destes videntes que encon-

trámos preferem não falar, não se que-rem expor, não confiam, dizem nãoter nada para contar, mas percebe-seque algo existe por ali, algo de sub-versivo, algo que escondem atrás dobenevolente, “desculpem, não querofalar”. Comum a todos eles foi a frase“a minha história é muito longa…” oque só por si nos elevada a fasquiada curiosidade. Serafim Costa (nomeverdadeiro), 54 anos, residente emMonte Córdova e Joaquina (nome fic-tício), 58 anos, residente entre as fre-guesias de Bairro e Carreira (Famali-cão), acederam falar, embora sem per-mitir o registo de imagens fotográficas.

“Quando tinha oito anos, tive umasensação ao olhar para uma senho-

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DESTAQUEPAGINA 5 ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010

“Vejo espíritos, vejopessoas mortas e falo comelas”, assume sem reser-vas Joaquina. A imagemmental que nos cria éassustadora, arrepia.“Não tem medo?” pergun-támos. “Não tenho medonenhum, não posso evitar,tenho a morada aberta!”

“Na outra semana”, contaa vidente Joaquina, “che-gou aqui uma senhorapossuída [pelo diabo].Foram precisos cincohomens para a segurar.Ela tinha uma forçasobrenatural, é uma forçado diabo. Falava coisascom uma voz diferente dadela e dizia coisas assus-tadoras.”

“Quando passavam pesso-as por mim na rua eusabia o que elas tinham,e isso não me fazia sentirbem, lembro-me bemdesse tempo”,conta o vidente SerafimCosta, da freguesia deMonte Córdova

ra que tinha muitos filhos pequenos.”Nesse dia Joaquina teve pela primei-ra vez consciência de que tinha qual-quer poder. Apesar da distância de50 anos ainda recorda esse momen-to. “Sentei-me à beira dessas crianças,comecei a rezar e elas adormeceram.Lembro-me que pensava: ‘Meu Deus,só quero que elas acordem às seishoras’ e elas acordavam às seis em pon-to.” Mas desde pequenina que Joa-quina era diferente das outras crian-ças; com cinco anos o pai obrigou-a aser operada porque os médico dizi-am que tinha um coágulo no cérebro.“Abriram-me a cabeça e não encon-traram nada”. Para a posteridade ficoua enorme cicatriz que tem na nuca.

Em Serafim, o dom, também se ma-nifestou cedo, embora não tanto. Re-corda que há trinta anos (hoje tem54), andou “avariado da cabeça”, e,como qualquer pessoa, recorreu amuitos médicos, mas sem resultados.A consciência de que tinha qualquercoisa de diferente surge nessa altura.“Quando passavam pessoas por mimna rua eu sabia o que elas tinham, eisso não me fazia sentir bem, lembro-me bem desse tempo, mas não querolicitar a minha vida”. Respeitámos asreservas, mas eis que Serafim opta pornos contar uma história. “Um dia che-gou uma pessoa com uma fotografiade uma senhora que morava em Fran-ça, e pediu-me para a ver. Eu vi a fotoe disse-lhe que aquela pessoa tinhauma feitiçaria muito grande. Ela veiocá a Portugal, tratei-a, ficou bem e re-gressou a França.” Depois deste epi-sódio as pessoas começaram a apa-recer em catadupa na casa de Serafimpara se tratar. Não parou mais.

Analisando os factos não pode-mos ignorar as similitudes entre osdois videntes. Joaquina foi operada àcabeça, Serafim andava “avariado”dela. Mas há mais: a vidente lembraque quando era pequena tinha “do-res de cabeça horríveis e desmaiosfrequentes”. Aos nove anos foi morarpara casa de uma senhora em Espa-nha, mas os desmaios sucediam-se.Preocupada, a senhora levou Joaquinaa um padre em Ourense (Espanha).“Comecei a ir todos os dias às onzee meia da noite falar com o padre”.Tratava-se de reuniões onde tambémcompareciam outras pessoas. Estapassagem da vida de Joaquina repor-ta-nos um universo quase cinemato-gráfico, que qualquer um de nós con-

segue visualizar mentalmente. “Fazíamosrezas. Estávamos sentados, com as mãosem cima de uma mesa redonda; fe-chávamos os olhos e começávamosa sentir a mesa levitar, havia pessoasque desmaiavam de medo. Ouvíamossons. Era como ter um rádio mal sin-tonizado ligado. Eram sons dos espí-ritos, ouvia-se “uhhhhhhhh”, ouvia-se frases, falavam em qualquer língua,havia coisas que não percebia.”

Começou então a perceber-se e adominar-se, não sem a ajuda do pa-dre que lhe explicou o que lhe estavaa acontecer. “Esse padre disse-me queeu tinha uma parte má e duas boasdentro de mim, e que eu podia usaras partes boas, e só utilizava a má seeu quisesse.” Assegura que nuncaquis usar a parte má, até porque, comonos relata, “a parte má mandava-mefazer coisas muito graves.” Perante asevidências, as pessoas começaram aalertar Joaquina de que podia usar oseu poder para ajudar outras pesso-as. “Eu não quero ser bruxa.”, foi comorespondeu assustada. Mas não é bru-xa, é vidente, ajuda pessoas, não lhesquer fazer mal.

NÃO SE PODE FUGIR DA“MORADA ABERTA”“Vejo espíritos, vejo pessoas mortas efalo com elas”, assume sem reservasJoaquina. A imagem mental que noscria é assustadora, arrepia. “Não temmedo?” perguntámos. “Não tenhomedo nenhum, não posso evitar, te-nho a morada aberta!”

A “morada aberta” é uma expres-são que acompanha a identidademística destas pessoas. “Ter a moradaaberta é ter um dom”, explica-nosJoaquina, já Serafim afirma que é “vi-ver em sofrimento pelos outros”. Ge-ralmente, segundo nos explicaram, éalgo que vem de nascença, não secria, não se escolhe. “Em 1972 tenteifechá-la” recorda Joaquina, explican-do os motivos de tal resolução. “Ti-nha vergonha. O meu marido estavana Guiné e eu pedi à minha sograpara me ajudar. Naquele tempo, em1972, gastei cento e cinquenta con-tos a tentar fechar a morada”. Masnão conseguiu. “Corri tudo, para ten-tar fechá-la, até ao Algarve fui, e hou-ve um padre que se não vem em meuauxílio eu morria, já estava a deitar pos-tas de sangue pela boca fora.” Em tomde desabafo acaba por confidenciar:“quem me dera ter conseguido, mas

isto tem que ser, não é uma opção”.

CLIENTES DO TODO MUNDO,FAMOSOS E ANÓNIMOSSalvaguardando as devidas diferen-ças entre Serafim e Joaquina, não nospassam despercebidas as semelhan-ças que se adensam a cada instantedas entrevistas, de resto feitas em se-parado, em locais e dias diferentes.Suspeitamos que nem se conhecem.Serafim explica que não se pode recu-sar atender as pessoas que o procu-ram. Se recusar fica doente e em so-frimento, como nos contou. Joaqui-na reforça o argumento, mas não falaem recusas, mas sim em ausência deexpressividade do seu dom. “Se nãoatender pelo menos uma pessoa ouduas pessoas por dia, à noite tenhoque libertar a energia num cão, numgato, numa fotografia, caso contráriosofro, tenho dores, tenho tonturas, sintoraiva tenho medo de mim própria”.

Serafim afirma que por mês tantopode atender 200 pessoas, como 20pessoas, embora a “época esteja má”,como explica. E quem são estas pes-soas? Não têm um perfil comum, con-cluímos. São de todas as classes soci-ais, idades, géneros, religiões, anóni-mos e famosos. Querem saber porque se sentem de determinada ma-neira, querem respostas aos proble-mas que têm, querem sobretudo pro-curar motivos e muitos desses moti-vos podem estar nos feitiços. “Umagrande parte das pessoas que estádoente da cabeça é tudo derivadoda feitiçaria, e isso pode levar umapessoa à morte, porque estas coisasquando são feitas, por bruxos e bru-xas são muito perigosas”, adverteSerafim, e por isso recusa-se a fazerbruxedos. Joaquina também afina pelomesmo diapasão.

Mas com o “diabo no corpo”, che-gámos ao âmago desta profissão, seassim lhe podemos chamar. É que odiabo no corpo está para a vidência,como peixe para o mar, é uma inevi-tabilidade. Embora Serafim não esti-vesse familiarizado com o termo quan-do lhe perguntámos se fazia exorcis-mos, depois de lho explicarmos afir-mou categoricamente que “tirar o di-abo do corpo é fácil, e existe mesmo”.Joaquina é mais explícita: “tantas ve-zes chegaram aqui pessoas com o dia-bo no corpo….” começa por dizer, acres-centando um exemplo: “na outra se-mana chegou aqui uma senhora pos-

suída e foram precisos cinco homenspara a segurar. Ela tinha uma forçasobrenatural, é uma força do diabo.Falava coisas com uma voz diferenteda dela e dizia coisas assustadoras.”

Para tratar estas pessoas ambos osvidentes usam rezas e crucifixos, masSerafim acrescenta que oitenta porcento das vezes olha para as pessoas,controla-as apenas com o olhar. “Po-nho-lhes a mão na cabeça e o mal saiimediatamente, é obrigado a sair” afir-ma com convicção dos seus poderes.

Mas no topo da lista, estão as pes-soas que procuram resolver “males deamor”. “Sou contra feitiços de amor”começa por dizer Serafim, “quandouma pessoa se casa com outra tem deser de livre vontade, porque se casarsem amor, quando o feitiço passar apessoa foge. Eu sou contra fazer malao ser humano”. Por sua vez Joaquinaexplica que se chegar alguém ao seuconsultório porque o marido ou mu-lher a/o abandonou primeiro tem dever em que circunstâncias essa pes-soa o fez. “Se foi de livre vontade, nãofaço nada, se vejo que foi forçado porum feitiço então ajudo”, explica-nos.

No rol de pedidos há também pes-soas que recorrem aos serviços des-tes videntes para ajudar o seu clubede futebol a ganhar. No topo da listaestão os adeptos do Vitória de Gui-marães. Mas Joaquina recorda comum sorriso que também apareceramadeptos do Porto aquando a final daLiga dos Campeões em que osportistas trouxeram a taça.

IGREJA SANTA, MAS COMPERNINHA NOS BRUXEDOSPode parecer uma antítese, e nos tem-pos idos poderiam ser acusados deheresia, mas hoje a relação entre es-tes videntes e a igreja é promíscua.“Os padres aceitam-me, já tive padresque vieram cá com pessoas para euajudar”, conta com orgulho Serafim, eacrescenta de seguida “mas aparecem-me pessoas de outras religiões tam-bém, mas digo-lhes logo que parasarar, a pessoa tem de abandonar es-sa religião, tem de seguir para a reli-gião católica.” Concluiu o raciocínio deuma maneira perentória sem dar mar-gem para dúvidas: “se a pessoa mudarde religião sara, se não mudar, nãosara, porque a religião católica sobre-põe-se a todas as outras em todosos sentidos.” Joaquina é mais reser-vada neste aspeto, assume que temuma boa relação com os padres da zona,mas não afirma que algum deles lhetenha enviado pessoas para tratar.

Mas uma coisa é clara, a evocaçãode Deus e de Cristo é feita sem ne-nhum pejo e sem nenhuma reserva.Muitos dos tratamentos aplicados àspessoas implica idas a igrejas, uso decrucifixos, rezas, bíblias e outros ma-nuais alicerçados na religião católica.

Em suma, não nos cabe fazer juí-zos de valor, mas sim de facto. Se vi-dentes como Joaquina e Serafim pro-longam as suas consultas ao longode décadas por algum motivo tem deser. Se não for mais, é porque o sub-mundo místico é sempre um alentopara quem procura a resolução deproblemas que parecem nunca sesolucionar.

Mas por muito que estas pessoasrecorram a videntes para obter ajuda,não é possível falarmos destas coisassem pensarmos que para se fazer umfeitiço, para se tirar o diabo do corpo,para qualquer coisa que se imiscuanas coisas do “outro mundo”, nãobasta ser só crédulo, é preciso tam-bém ser crente. ||||||

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OPINIAO~Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

Festas e tradições em volta dacomunhão dos vivos e dos mortos

A (des)Ordem Editorial

No dia 1 de outubro, o Bas-tonário da Ordem dos Ad-vogados, Marinho e Pinto, es-teve em Santo Tirso comoorador na cerimónia de co-memoração do Centenárioda República, organizadapela Junta de Freguesia, pelaAssociação Cívica “AMARSanto Tirso” e pela Escola Se-cundária Tomaz Pelayo.

Marinho e Pinto não éuma personalidade qualquer.Muito do largo espaço me-diático de que dispõe deve-se, é certo, à sua forma polé-mica e provocadora de inter-vir, mas o que diz, concor-de-se ou não, mexe com o“pantâno” em que nos va-mos mantendo mais ou me-nos à tona.

Naquele dia, naquela ho-ra, naquele local, era, e as-sim foi anunciado, o Basto-nário da Ordem dos Advo-gados que estava presente,líder nacional de uma clas-se profissional com evidentepeso social e político.

O auditório engº Euricode Melo estava muito bemcomposto, para uma sexta-feira à noite, início de um fimde semana prolongado, sem-pre circunstâncias disuasso-ras da participação cívica. Ape-sar disso, aponto uma faltagrave, com o desprendimen-to de não pertencer à classenem, consequentemente, àOrdem dos Advogados: aausência de um representan-te da delegação concelhia dadita Ordem.

Admito que o Bastonárioo tenha registado ou paraesse facto tenha sido alerta-

Ao caminharmos a passos rápidos para oinverno, após estes meses tépidos a regu-rgitar de frutos e colheitas, o calendáriofaz-nos entrar nas liturgias mais dramá-ticas da existência humana: quer o calen-dário litúrgico-católico na sua componen-te eclesiástica ou nas suas expansões maisou menos populares e esotéricas, quer astradições anglo-saxónicas, hoje em diamuito em voga, por força da globalizaçãoda cultura e da língua inglesas, nos fa-zem evocar a fragilidade do homem facea forças que o transcendem ou o põemmesmo em causa. Hoje, como ontem, ape-sar de vivermos uma existência muitopouco voltada para horizontes de trans-cendência, não podemos deixar de inte-riorizar a evidência da morte, cujo coletede forças se vai apertando à nossa voltaobrigando-nos à expressão frequente doluto e das suas manifestações fúnebrescom a naturalidade pungente de estar-mos também a celebrar a vida e a prepa-rar a nossa própria despedida. A vida e amorte são, queiramos ou não, duas facesda mesma moeda e já só os vivos a cele-bram como moeda sonante; no entanto,na mitologia grega, aos mortos coloca-vam-lhes uma moeda debaixo da língua,tributo com que teriam que pagar aomítico barqueiro Caronte o trânsito paraa margem do além.

O calendário litúrgico católico concen-trou nestes primeiros dias de novembro,a evocação dos Fiéis Defuntos, não semprimeiro convocar essa imensidão de jus-tos e santos de Deus que designa por To-dos os Santos, erigindo o primeiro de no-vembro como dia festivo que, se vai man-tendo como feriado nacional enquantoos nossos “deuses caseiros” o permitireme a força e a coerência dos crentes o recla-marem. Se há dias que restauram esta vi-

do. Tal não o impediu de terfeito uma prolongada e mar-cante intervenção, ao seu es-tilo, abrindo ainda espaço dedebate. E quando os relógi-os caminhavam para a 1 horada madrugada, pediu des-culpa por não continuar por-que tinha de regressar aCoimbra.

Sublinho esta ausênciainstitucional da delegaçãotirsense da Ordem - cujosresponsáveis não conheço -para notar que os cargos oufunções a que as pessoas vo-luntariamente se candidatamnão se destinam apenas aresponder a impulsos de vai-dade pessoal ou a alcançaroutros patamares de prestí-gio social.

Um cargo institucionaltem direitos, mas tem funda-mentalmente deveres, entreos quais o de representar ainstituição e os seus mem-bros, pelo menos, nos mo-mentos mais solenes e sig-nificativos. Quem não o en-tender presta um mau servi-ço à instituição e aos mem-bros. Deve, por isso, assumirque se enganou ao candida-tar-se ao cargo e abrir cami-nho a quem tenha uma mai-or disponibilidade cívica erespeito institucional.

Em contraponto, não pos-so deixar de assinalar eaplaudir a presença nesta ini-ciativa de alguns dos maisreconhecidos e prestigiadosadvogados da nossa praça:Gonçalves Afonso, AlcindoReis, José Fernandes, AzuílDinis; ou outros, mais no-vos, como Paulo Ferreira, Te-resa Polónia, Artur Abreu,Manuel Mirra, Manuel Mari-nho, Joaquim Souto, Fernan-do Vale e Isabel Mendes(peço desde já desculpa poralgum esquecimento). Nemtudo está “podre” no Reinoda Dinamarca. || | | | | [email protected]

Pedro Fonseca

vência da Família enquanto entidadetransgeracional e transtemporal ainda sãoestes que vamos celebrando na comu-nhão dos vivos e dos mortos e, recordan-do quer as virtudes e os méritos de vidados que nos precederam, geraram e cria-ram, quer os seus desaires e deméritosque, supostamente, às vezes, sentimosainda pairar, uns e outros, sobre a existên-cia dos seus descendentes. Os antigos ro-manos fizeram dos seus antepassados fi-guras tutelares, os Manes e os Lares, queos protegiam das adversidades; por suavez, a tradição portuguesa semeou pelosrecantos das nossas terras a tradição das“Alminhas”, painéis de azulejos, nichos,capelinhas, representações populares da-quilo que numa mística posterior ao Con-cílio de Trento (1545-1563) se conven-cionou chamar as “alminhas do Purgató-rio”, representações pictóricas de almasexpostas às chamas do Purgatório e su-plicando orações, esmolas e outras peni-tências com a promessa de indulgênciasplenárias para quem as fizesse e em su-frágio dessas mesmas almas para que fos-sem expurgadas dos pecados veniais epudessem ascender ao Reino dos Justos.Sabemos que o recurso a esmolas, peni-tências, indulgências plenárias constitu-íram um “mercado espiritual” florescen-te que carreou importantes receitas paraa construção de templos, palácios e cate-drais na Igreja Católica Romana, tendotambém dado origem à Reforma Protes-tante que não só pôs em causa a crençano Purgatório como a mística que lhe es-tava implícita. A verdade é que só em Por-tugal existe um importante patrimóniocultural ligado a esta mística das Almi-

nhas, dizendo alguns especialistas quenos sítios fatídicos onde outros povosassinalavam com cruzes e outros simbolis-mos a ocorrência de casos trágicos queficaram na memória das comunidades,como crimes, acidentes naturais ou ocor-rências trágicas, os nossos antepassadosdos séculos XVI e seguintes, devido à gran-de piedade pelas almas do purgatório,assim anonimamente referidas, erigirampadrões populares em sítios de passa-gem frequente com dísticos tão eloquen-tes como estes: “Ó vós que ides passan-do, lembrai-vos de nós que estamos pe-nando” ou, “Ó tu mortal que me vês/ re-para bem como estou/ eu já fui o que tués/ e tu serás o que eu sou.” O mais fatídi-co exemplo em que se traduziu a pieda-de popular, pela dimensão da catástrofeda morte de cerca de quatro mil pessoasem fuga dos exércitos de Napoleão estánas Alminhas da Ponte das Barcas.

Não vamos agora sequer evocar as mo-dernas práticas das bruxarias do Hallow-in de uma mundividência que não é a nos-sa mas que diverte imenso os estudantesquando, como bandos de bruxas e feiti-ceiros, vampiros, almas penadas e quejan-dos, rondam as habitações reclamandoguloseimas e, na exata medida em que tallhes é recusado, se vingam com ingénuosmalefícios como atirar farinha ou mesmocom incómodas imundícies menos reco-mendáveis ou tropelias que, naturalmen-te, as autoridades deveriam acompanharde perto, se é que os encarregados deeducação e os professores que tais costu-mes permitem e instigam os não mode-ram. Claro que tudo isto mais não é quefantasia e já pouca gente acredita em bru-xas e almas do outro mundo a rondarpor aí. Eu pessoalmente, não acredito emalmas penadas, bruxas e feitiçarias, mas,como é hábito dizer-se “que las hay, hay”...e também não me incomoda que, haven-do quem nelas faça “fé”, busque aí ummercado precário para os seus males docorpo e da alma, numa miscelânea de re-zas e de unguentos, e tantas e tantas ve-zes, uma ventríloqua comunicação com osdefuntos, havendo vivos ingénuos e frá-geis que por eles se deixem possuir. |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

AS ALMINHAS DA PONTE DAS BARCAS

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ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

Vamos a ver...

~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010

o qda vinmis

A maioria da população portu-guesa deve estar neste momen-to confusa e perplexa sobre odesenrolar da telenovela quetêm sido as sucessivas decla-rações dos responsáveis polí-ticos dos partidos com assen-to parlamentar.

Este governo não tem maio-ria e como tal tem de negociarcom as oposições as principaisdecisões da Governação doPaís. As oposições num regi-me como o nosso semipresi-dencialista, tem responsabilida-de partilhada na governação,ou seja, têm de apresentar al-ternativas que caibam no pro-grama de governo do partidoque ganhou as eleições - oPartido Socialista.

Em 2009 e 2010 a situa-ção político-financeira do mun-do ocidental alterou-se gran-demente, a ponto de constatar-mos que alguns dos fortes deontem, são os fracos de hoje evice-versa. As verdadeiras ra-zões da atual situação em Por-tugal vêm de muito longe. Nãocabe aqui e agora analisá-las.

Dos partidos com assentono parlamento apenas o PS e

Ainda oOrçamento deEstado 2011

Joaquim Couto

PSD são verdadeiramente alter-nativas de Governação. A si-tuação é de verdadeira emer-gência nacional e por isso umgoverno de minoria parlamen-tar, não é melhor solução paraa governação do país, que exi-ge diálogo, consensos alarga-dos e porventura pactos de re-gime a médio e longo prazo.

E nem se pode dizer que aresponsabilidade da situaçãoé do PS ou do PSD, como mui-tas vezes ouvimos, de muitosresponsáveis políticos ou não.A responsabilidade é coletiva,já que fomos nós todos quegeramos estes partidos que porsua vez geraram as sucessivosgovernos, que nos têm (des)go-vernado desde há muitas dé-cadas. Mas adiante, temos demelhorar o sistema qualifican-do a democracia, pois não háalternativa melhor.

Um processo negocial pres-supõe pelo menos duas par-tes. No caso em apreço e dadoos interesses em jogo de natu-reza política, partidária, corpo-rativa e estratégica, os dois mai-ores partidos vão entender-se.Pena é que, os partidos à direi-ta e à esquerda do PS e doPSD, também não tenham tidoa responsabilidade de apresen-tar soluções governativas exe-quíveis, optando por um dis-curso moralizador insuportável.

Sobra, em todo este imbró-glio, a classe média, e a popu-lação mais desfavorecida e quesobrevive graça às ajudas doEstado e da solidariedade so-cial pública ou privada. É aquique está a solução para a mu-dança deste e dos próximosorçamentos de Estado. |||||

“Temos de melhorar osistema qualificando ademocracia, pois nãohá alternativa melhor.

Muros por derrubar

1 - Como era previsível o Orçamento deEstado, que vai ser aprovado na Assem-bleia da República, tragicamente, será paraenterrar o país e o povo que trabalha epaga os seus impostos. E digo, vai seraprovado, pois o que temos assistido nãopassa de uma farsa. As acusações mútu-as entre os partidos do sistema, são me-ros arremessos de areia nos olhos dopovo. Os grandes grupos económicos efinanceiros, há muito que determinaramque iria ser assim. Quando se diz quesão os “mercados” que ditam as leis, oque querem dizer, absolutamente, é queos grupos financeiros que vão ao BancoCentral Europeu, buscar dinheiro a umpor cento para depois imporem as taxasaos governos fracos como Portugal, a seispor cento ou mais, nunca iriam quererque este paraíso acabasse. A crise deque falam, são 16 milhões de euros delucros que a banca Portuguesa auferepor dia...! Crise que se banalizou mas queevidentemente não é para todos.

A tal “Europa connosco” de que MárioSoares falava, está de facto connosco, co-mo se vê, a mesma Europa que “deixa osmercados funcionar” seja lá o que isso

for, que permite a especulação financeiraàs claras e nada faz. Porque não empres-ta o Banco Central Europeu o dinheiro aum por cento diretamente aos governos,em vez de o fazerem aos especuladores?Para se quer uma Europa que permite oroubo declarado? Porque razão na Euro-pa e nos Estados Unidos, isto é uma fa-talidade e noutros países se assiste a umforte crescimento, casos do Brasil, China,Índia, por exemplo? O que se passa éque o capitalismo mais cruel tem aqui oseu oásis, os resultados estão à vista.

2 - Por causa da mesma “crise” entrouem vigor o pagamento nas SCUT’S donorte, depois de muito tempo de fortecontestação por não haver alternativas àsditas, eis que logo no primeiro dia era veras bichas enormes com que a carneiradaque vive debaixo da cama se acotovela-va para comprar o “sagrado” dispositivo!Assim não! Depois queixam-se que onorte é sempre prejudicado, que na capi-tal sabem que este povo do norte vive como sentimento do medo. Por aqui é fácil fa-zer recuar o tempo até à idade média, dei-xemo-nos de vez de paninhos quentes.Como residente no norte, tenho vergo-nha de viver misturado com os carneiros.

3 - As eleições no Brasil, já terão decor-rido quando escrever a próxima crónica.Acredito que o trabalho iniciado comLula da Silva será prosseguido com DilmaRouseff. Tendo o presidente Lula a mai-or popularidade que um presidente pode

ter no mundo inteiro e sendo Dilma asua escolha, é mais que previsível quepossa ser eleita agora no “segundo tur-no”, como dizem os brasileiros. Tudo istoacontece, porque ao contrário do vizi-nho do norte, os Estados Unidos, Lulada Silva é um homem que honra a pala-vra, ao contrário de Barack Obama queé apenas produto dos média. O Brasildeu um enorme salto numa maior justi-ça na distribuição da riqueza, ao criar naclasse média mais 30 milhões de pesso-as, mais 15 milhões de empregos e nãomenos importante, viver sem a amarra doFMI, sendo inclusive agora credor destaorganização. Não é irónico ser o Brasil afinanciar o Fundo Monetário Internaci-onal? Para os “senhores” do mundo epara a generalidade dos comentadoresque previram um desastre com a eleiçãode Lula, é vê-los agora caladinhos quenem ratinhos nas suas tocas. A diferen-ça, meus senhores, é que Lula da Silvarepresenta aquilo que de melhor tem oser humano, um homem autêntico quenão se importa de chorar quando temvontade, um homem que é um orgulhopara mim, ser da minha geração, quegostaria de ver repetido em Portugal, maspara isso, teríamos que mudar de povo,deste povo que só acredita em “douto-res e engenheiros”, como via para nosgovernar, mesmo que nos desgracem. Éisto que espero dia 31 de outubro, DilmaRouseff eleita, e os fantasmas que estãono armário permaneçam por lá por tem-po indeterminado. |||||

A crise não é para todos

Abel Rodrigues

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ATUALIDADE

NÚMERO VERDE: 800 20 73 15

INSTALAÇÃO DE GÁS

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Bicicletada em Guimarães.Junte-se à inicativa.

Saiba mais na pág. dois.

TOMADA DE POSSE DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO COMPLEXO HABITACIONAL DE RINGE

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Joaquim Faria já perdeu a conta aosanos que já soma na presidência daAssociação de Moradores do Com-plexo Habitacional de Ringe (Amchr)mas sabe que terá de mater o cargoaté 2012. As últimas eleições dita-ram a sua permanência como presi-dente da direção, cujos elementos to-maram posse na passada semana, 21de outubro, numa cerimónia presidi-da por Luís Silva, o então presidenteda mesa da assembleia geral que pas-sou a pasta a António Gouveia. Noconselho fiscal, a presidência fica porconta de Miguel Moura.

No essencial a equipa mantêm-sejovem o que contribui para que estaassociação – das poucas no municí-pio – faça parte do Registo Nacionaldas Associações Juvenis. Vítor Dias,diretor Regional do Instituto Portuguêsda Juventude não deixou de subli-nhar este facto, dando conta, poroutro lado, das dificuldades em dar-se continuidade a um trabalho demérito e pujante como o que tem de-senvolvido a associação de Ringe.

Joaquim Faria deu garantias de queassim continuará: “vamos continuaraté que nos digam para parar”, refe-riu o presidente reeleito que tem pelafrente um novo desafio, ou seja, aconstrução do complexo desportivoque irá melhorar a capacidade de res-posta da associação e, em particular,numa vertente que conta já com cer-ca de duas centenas de jovens des-portistas que, através dos chamados“Pinheirinhos Ringe” e do torneio defutebol realizado com o mesmo nome,têm ajudado a projetar a associação.“Não é fácil encontrar uma organiza-ção tão competente e séria como a

Assembleia geral - António Gou-veia, presidente; Filipa Fernan-des, primeira secretária; MónicaCruz, segunda secretária. Conse-lho Fiscal - Miguel Moura, presi-dente; Paulo Pereira, primeirosecretário; Hugo Martins, segun-do secretário. Direção - JoaquimFaria, presidente; Raquel Mar-ques, vice-presidente; SandraMarques, tesoureira; ManuelaMachada, secretária de direção;Clementina Azevedo, Laura Abreu,Dídia Sampaio, Marta Fernandes,Vítor Santos, Filipe Faria e Ricar-do Andrade, vogais. Suplentes deDireção - Augusto Ferreira, Joa-quim Ribeiro, Maria Campos eLuís Gualter Dias. |||||

CORPOS SOCIAIS

do vosso torneio”, diria depois o dire-tor regional do IPJ, o avense Vítor Dias.

Mas Joaquim Faria não falou ape-nas da vontade em continuar o tra-balho quer a nível desportivo querno âmbito da ação social levado acabo pela associação de moradores;falou também de apoio, de mais apoi-os. “Vamos precisar, cada vez mais, doapoio das entidades públicas”. CarlosValente, presidente da Junta de Viladas Aves lamentou a falta de meiosmas deu garantias de que a junta es-tará sempre disponível para colabo-rar com a associação, como o tem feitoaté ao momento. O autarca local apro-veitou ainda para sublinhar o traba-lho desenvolvido pela associação, atroco de nada: “a carolice ainda exis-te na nossa terra. E ainda é possívelfazer um trabalho válido”.

De José Pedro Machado, vereadordo desporto da Câmara Municipal deSanto Tirso, idêntico louvor ao traba-

lho da associação de Ringe e tambéma garantia de apoio por parte do muni-cípio: “a minha porta na Câmara Mu-nicipal estará sempre aberta”. VítorDias, por sua vez, não fechou a portaaos apoios, sublinhou mesmo a ne-cessidade de apoiar “aqueles que tra-balham para o bem comum”, mas fa-lou também em maior rigor. São ne-cessárias, afirmou, “garantias de que odinheiro que é de todos é bem gasto”.

O discurso do diretor regional doIPJ, refletiu, de resto, o particular mo-mento de austeridade e a atitude doatual governo. “Não é possível que-rermos que o Estado garanta a saú-de, a educação, a segurança social ea justiça e ao mesmo tempo garantaauto-estradas sem portagens”, exem-plificou. No momento atual, e segun-do o mesmo responsável “é precisoque cada um de nós abdique umbocadinho do que é seu em prol dobem coletivo”. |||||

JOAQUIM FARIA MANTÉM-SE À FRENTE DOS DESTINOS DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO COMPLEXO HABITACIONAL DERINGE. A CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE REALIZOU-SE NA SEMANA PASSADA COM A PRESENÇA DE REPRESENTANTES DAJUNTA DE FREGUESIA, CÂMARA MUNICIPAL E INSTITUTO PORTUGUÊS DA JUVENTUDE.

Em tempos de austeridade, Joaquim Fariapede mais apoios para a associação

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Num caso que foi bastante me-diatizado, os mergulhadores doBombeiros Voluntários de Vila dasAves fizeram parte da equipa deresgate do corpo do homem doque morreu afogado no rio Cáva-do ao tentar salvar a filha. O inci-dente ocorreu no dia 17 de ou-tubro, nas imediações da barra-gem da Caniçada, em Rio Caldo,no gerês.

Pedro Magalhães, comandan-te do Bombeiros Voluntários deVila das Aves, e dos mergulha-dores, conta porque a equipa demergulhadores avense foi chama-da. “Nas buscas primárias, a partirdo terceiro dia de buscas, fizemosequipa com os sapadores do Por-to e logo na primeira abordagemque fizeram na água os primeiromergulhadores detetaram logo ocorpo. Nessa altura já nos está-vamos a preparar para colocar acâmara para fazer pesquisa, vistoque nos dias anteriores os mer-gulhadores que lá estiveram nãoconseguiram encontrar o corpo,e punha-se a hipótese de ter quese ir para águas mais profundas.”

Pedro Magalhães lembrou ain-da que não só neste mas em mui-tos outros caso os mergulhado-res têm participado ativamente. “Jáé hábito participarmos em casosmediáticos, mas somos discretosna nossa ação. Os casos mediá-ticos têm acontecido em meiosaquáticos difíceis e nesses casosestamos sempre lá.” |||||||

Mergulhadoresajudamem resgateOS MERGULHADORESDOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DE VILADAS AVES PARTICIPARAMNO RESGATE DE PAI QUEMORREU AO TENTARSALVAR A FILHA

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ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010

“Que ninguém seatreva a pôr apobreza debaixodo tapete”

||||| TEXTO E FOTOS: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Tratou-se de uma iniciativa organiza-da pela Junta de Freguesia de SantoTirso que decorreu no pavilhão doGinásio Clube de Santo Tirso, regis-tando-se uma boa adesão de públi-co. Facto de notar, uma vez que a co-brança de um euro à entrada rever-teu para duas instituições sociais dafreguesia: a ASAS – Associação deSolidariedade e Acção Social e a de-legação tirsense da Cruz Vermelha.

Para a autarquia tirsense, esta foi amelhor forma de assinalar a efeméri-de, mais importante ainda porque setrata do Ano Europeu da Luta contraa Pobreza e a Exclusão Social. “Que-remos falar desta questão pela positi-va e não pela negativa, mas que nin-guém se atreva a pôr a pobreza de-baixo do tapete”, alertou José Miranda,o presidente da Junta de Santo Tirso.

Para este responsável a luta contraeste flagelo da nossa sociedade de-veria acontecer nos 365 dias do ano,havendo ainda a consciência de queeste fenómeno “ganha maior pertinên-cia” num concelho e numa regiãocomo Santo Tirso e o Vale do Ave,mas vincando que “todos temos umpapel a desempenhar, a sociedadecivil como um todo”.

O jogo de futebol - entre os amigosdo Bruno Tiago e do Carlos Resende– a que se assistiu animou todas aspessoas presentes, mas o mais impor-tante foi a mensagem deixada. “A po-breza e a exclusão é algo que nos toca”,salientou Vítor Baía, lamentando queem pleno século XXI “deveriamos tererradicado este flagelo”. O ex-guar-

da-redes portista e da Seleção Nacio-nal preferiu ainda salientar “a almaportuguesa” solidária, pois “quantomais pobres somos, mais consegui-mos dar”.

CARLOS RESENDE“Queremos usar o nosso mediatismopara ajudar”, atestou, por seu ladoCarlos Resende. Aquele que é consi-derado por muitos como o melhorjogador de andebol português desempre mostrou que também sabejogar com os pés, mas evidenciou so-bretudo ao Entre Margens que “foi afalta de valores que nos conduziu aesta situação”. “As pessoas não respei-tam o ser humano que está a seu lado.Pensamos no eu e não nos outros”,enfatizou entendendo que a pobrezano mundo ocidental é fruto desse pa-radigma social. “Os pais cada vez têmmenos tempo para os filhos e os va-lores não são passados, por isso vi-vemos – como muitos analistas já di-zem – não uma crise económica, masuma crise de valores”, atestou, vincan-do que o desporto é das únicasatividades que ainda consegue “trans-mitir as virtudes do espirito de uniãoe entreajuda”.

Do outro lado da barricada, BrunoTiago manifestou o seu regozijo porestar associado a uma iniciativa “tãonobre”, lembrando que devemos “es-tar atentos a quem está ao nosso ladoe que por vezes precisa de ajuda enem damos por isso”.

Hugo Assoreira, vice-presidente daCruz Vermelha tirsense, agradeceu àJunta de Freguesia a ideia da iniciativa,bem como a intenção de doar à insti-tuição metade da receita arrecadada.“Vemos a pobreza todos os dias”, dis-se questionado sobre o assunto peloEntre Margens, pois “há cada vez maismais pessoas e mais familias pobres.É cada vez maior a assimetria entre osmuitos ricos e os muito pobres”.

A Cruz Vermelha tenta atenuar esteflagelo, lembrando que só em alimen-tação ajuda diariamente uma cente-na de familias “e temos várias em lis-ta de espera que ainda não conse-guimos ajudar”.

Quanto ao jogo, assinala-se apenasos protagonistas. O árbitro foi CarlosNóbrega, chefe da estação dos CTTde Santo Tirso. Os amigos do BrunoTiago foram Vítor Pinto; Bandeirinha(ex-FC Porto); Paredão (Ex-Tirsense eBenfica); Folha (Ex-Tirsense); Henrique;Carlos Teixeira (presidente do Con-selho Executivo da Secundária D. Di-nis); Cabral (ex-Tirsense e Benfica);Barbosa; Gouveia; Jorge Pinto (ex-Boa-vista); e Fernando (Presidente do Con-selho Executivo da Secundária TomásPelayo). Já os amigos do Carlos Resen-de foram Tiago; Nuno Rego; ManuelAreses; Marco Cunha; José Queiroz;Paulo Carvalho I; Paulo Óscar; Gil Balse-mão; Paulo Carvalho II; e Resende. ||||||

JUNTA DE SANTO TIRSO ORGANIZOU JOGO DAS ESTRELAS NO DIA DELUTA CONTRA A POBREZA

O DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A POBREZA E A EXCLUSÃOSOCIAL, ASSINALADO A 17 DE OUTUBRO, FICOU MARCADO,EM SANTO TIRSO, PELA ORGALIZAÇÃO DO “JOGO DASESTRELAS”. VELHAS GLÓRIAS DO FUTEBOL E ANDEBOL NA-CIONAL MARCARAM PRESENÇA SALIENTANDO OS NOMES DEVÍTOR BAÍA, CARLOS RESENDE, BANDEIRINHA OU PAREDÃO

VÍTOR BAIA NÃO FOI PARAA BALIZA MAS DEU OPONTAPÉ DE SAÍDA

CARLOS RESENDE, JOSÉ PEDRO MIRANDA, BRUNO TIAGO E VÍTOR BAÍA

AS DUAS EQUIPAS

As obras da nova rotunda doAlto da Poupa arrancaram nopassado dia 18 de outubro.

Localizada num dos principaisacessos ao centro da cidade deSanto Tirso, esta nova rotunda vaipermitir a reestruturação viária dosacessos a Fontiscos e à Zona In-dustrial da Poupa e a sua integra-ção no projeto da via do trabalho.

Este projeto avaliado em 314mil euros, e com prazo de execu-ção de seis meses, tem comoobjetivo otimizar a circulação dotráfego na zona, melhorando afluidez do eixo criado pela estra-da nacional E.N. 104, que ligaSanto Tirso à Trofa.

A implantação de uma novarotunda na confluência dos aces-sos da zona industrial de Fontis-cos com a autoestrada A3 vai darmaior mobilidade ao tráfego lo-cal, mas também das zonas indus-triais que orbitam em torno da ci-dade e do próprio núcleo urbanoque alberga a sede do concelho.

Anunciado fica também o fac-to de a Câmara de Santo Tirsoaproveitar a intervenção para ins-talar na via as infraestruturas bá-sicas de distribuição pública deágua, gás, drenagem de águas re-siduais, iluminação pública e redede telecomunicações. ||||||

Começaramas obras danovaRotunda doAlto da Poupa

A Associação Tuna Musical deRebordões, vai realizar um m-agusto, no dia 14 de novembro,pelas 15 horas, na sua sede soci-al em Carreiró. A direção convi-da todos os sócios, familiares eamigos a participarem, nesta fes-ta. Ainda a mesma associação temjá disponível um conjunto deatividades a funcionar. Exemplosdisso são as aulas de dança, yoga,aulas de ginástica de manuten-ção e escola de música. |||||

Tuna de Rebordõesorganiza magusto

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010 PAGINA 10

Milho verde, milho verdeAi milho verde maçarocaÀ sombra do milho verdeAi à sombra do milho verdeAi namorei uma cachopa

Os homens carregam às costas ces-tos e cantam ao milho. A eira esperapor eles e com as moças, as mulhe-res e o milho, dão início à empreita-da de trabalho. O milho “verde miu-dinho” com as foucinhas e outras al-faias agrícolas é desfolhado e a espi-ga aparece dourada e vaidosa da fo-lhagem que a envolve.

Sempre acompanhados dos can-tares da lavoura mulheres e homensdo campo aplicam a sua força braçale dão expressão à mais genuína tra-dição do corte do milho.

A desfolhada é um trabalho agrí-cola árduo em que se retira a espigaque à medida que se desfolha vai-seamontoando em cestos que, depoisde cheios, vão ser despejados nocanastro ou espigueiro.

As moças e moços participam comentusiasmo na desfolhada, contentes,galhofeiros e atentos na esperançade encontrar o “milho-rei” ou “rai-nha”, ou seja, a espiga vermelha quedá direito a puderam partilhar beijos

Desfolhada tradicionalem Rebordões

e abraços. E a felizarda que encon-trou o “milho-rei” distribuiu por to-dos beijos e abraços.

Mondadeiras do meu milhoAí mondadeiras do meu milhoAí mondai o meu milho bemNão olhais para o caminhoAí não olhais para o caminhoAí que a merenda já lá vem

Para retemperar as forças e comomanda a tradição, a merenda foi ser-vida na eira com a toalha de linho, epara saciar a sede o bom vinho verdeda região.

Terminada a desfolhado do milhoé hora de dança ao som das con-certinas e o baile começa para duraraté largas horas da noite. No baile oforte é a dança de roda, onde osmoços tentam cativar a moçoila doseu agrado, ou vice-versa, e depoisde formado o par não é permitidofazer trocas.

A organização desta desfolhadaesteve a cargo do Rancho FolclóricoSantiago de Rebordões onde partici-param também o Rancho Folclóricode Santa Maria de Barrô, de Resende,e o Rancho Infantil e Juvenil daTouginha, de Vila do Conde. |||||

“Hoje, os novos operários nemtrabalho de escravo têm”

||||| TEXTO E FOTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

No passado dia 23 de outubro, a comis-são concelhia de Santo Tirso do PCP reu-niu militantes do partido para debater ocentenário de república sob um ponto devista que, segundo os responsáveis do par-tido, foi ignorado durante as comemora-ções da data, ou seja, o ponto de vista dosoperários e trabalhadores. Em destaqueesteve a grave operária do Vale do Ave emque participaram mais de dez mil trabalha-dores desta região.

Comecemos pelo fim; tendo em contaque no centro do debate esteve a greve dostêxteis, questionámos Jorge Sarabando, mem-bro da direção Regional do PCP Porto, so-bre o sentimento que lhe provoca olhar paradevoluta Fábrica do Rio Vizela. A resposta foisurpreendente: “é uma dor na alma, mas nãocomo a do primeiro-ministro, é que estafábrica é o símbolo de uma época, em queapesar de tudo havia trabalho, e agora nãohá.” E mais, o representante regional, con-seguiu voltar a surpreender, ao trazer paraos dias de hoje o discurso do PCP. “Nostempos que correm os operários já não sãoos do trabalho manual, são engenheiros,são professores, … Hoje, os novos operári-os, nem trabalho de escravo têm” concluiu.

“Na comunicação social ninguém dáimportância à luta destas pessoas que tra-balhavam em condições miseráveis”, decla-rou Abílio Martins, mais conhecido por Bilita,

AINDA A PROPÓSITO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA O PCP REUNIU NA ESCOLA DOGIESTAL, EM S. TOMÉ DE NEGRELOS, ALGUNS MILITANTES PARA UMA SESSÃO E UMAEXPOSIÇÃO EVOCATIVA DA EFEMÉRIDE.

candidato à câmara municipal nas últimaseleições. Mas foi Sarabando quem passouem revista os principais movimentos ope-rários e as primeiras greves que estiveramna génese da implantação da República emPortugal. “A greve dos operários do Valedo Ave foi umas das maiores do séc. XX, efoi uma luta heróica que durou 12 dias”começou por dizer, acrescentando, aindaque nessa altura “não havia sindicatos, nãohavia internet e praticamente não haviatransportes.” O mesmo responsável lembrouque as condições de vida, a repressão pa-tronal e a pressão grevista tiveram muitopeso na República, daí que as grandes rei-vindicações destes operários, cuja greve teveo epicentro na Fábrica do Rio Vizela e sealastrou para as fábricas limítrofes, eram fun-damentalmente a redução de horas de tra-balho, melhores salários, a abolição de cas-tigos corporais, entre muitas outras que setraduziam no slogan preconizado na altura:‘Viva a greve, abaixo a escravatura branca’.

Estes e outros aspetos da luta dos tra-balhadores que com estas greves abriramprecedentes e abriram caminho para osmovimentos sindicais, foram largamentereferênciados pelo representante distrital.É, sem margem para dúvidas, um tema inte-ressante, que merecia uma melhor divul-gação e uma sala condigna para que estedebate fosse tido em conta, não só peloscomunistas, mas também pela sociedadeem geral. ||||||

As Irmãs da Visitação, na impossibilidade deapresentarem individualmente os seus sincerosagradecimentos a todas as pessoas que se dig-naram participar, no passado dia 18, nascerimónias fúnebres da sua edificante e saudosaIrmã Irene Leite Costa, ousam fazê-lo através doconceituado “Entre Margens”.

AGRADECIMENTO

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010

Castro Fernandesvisita obras decentro escolares

COLOCAR O FOCO DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA NOCONCELHO DE SANTO TIRSO. É ISSO QUE A EXPOSIÇÃO“SANTO TIRSO E O ADVENTO DA REPÚBLICA” TRAZ ATÉ AOSTIRSENSES. A EXPOSIÇÃO ESTÁ PATENTE NO ÁTRIO DACÂMARA MUNICIPAL ATÉ DIA 10 DE NOVEMBRO||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Inaugurada no passado dia 21 deoutubro, no átrio da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, perante vários fa-miliares dos homens ilustres que de-ram corpo à República em Santo Tirso,a exposição “Santo Tirso e o adventoda República” é a imagem daquilo queforam os últimos vinte anos da mo-narquia constitucional e de como achegada da República a Santo Tirsofoi preparada e vivida.

A exposição, a cargo do CentroCultural de Vila das Aves, está dividi-da em duas partes, como explica NunoOlaio, diretor do referido centro: “operíodo antes da república, e o de-pois da república.” Estes dois temposestão ilustrados em dez painéis querepresentam aquilo que foram os últi-mos vinte anos da monarquia consti-tucional. “Procuramos mostrar às pes-soas o que é o ideal republicano, quevem do período liberal, 1820/1821até 1910, e é por isso que há umconjunto de quatro painéis que re-trata esse movimento ao longo do séc.XIX”, explica Nuno Olaio, acrescen-tando as premissas impostas para aelaboração da exposição: “quisemosmostrar que a república não surge sóem 1910, ela começa com as primei-ras ideias republicanas antes do 1850”.

Da exposição fazem parte tambémdois expositores com documentos da

A Repúblicatambém se fezem Santo Tirso

época, destacando-se páginas dos jor-nais locais da altura, nomeadamentedo Jornal de Santo Thyrso, o livro devisita do rei D. Manuel II ao norte,em 1908 e materiais associados aosdois anos pós implantação da repúbli-ca. “O que nós estudámos foi o adven-to da república, a chagada da república,por isso não ultrapassamos 1911, ouseja fomos até à assembleia constitu-inte que foi em agosto de 1911.”

Nuno Olaio acrescenta ainda queos dois primeiros anos da Repúblicano concelho, traduzem uma época depromessas e projetos que se preten-diam fazer em Santo Tirso. “Algunsconcretizaram-se outros não”, expli-ca. Essas promessas incluíam, por exem-plo, a construção dos paços do con-celho e do Teatro Eduardo Brasão,bem como a chegada da eletricidadee da água a Santo Tirso.

Mas talvez um dos pontos maismarcantes desta exposição passa pe-las figuras ilustres do concelho quese envolveram neste movimento e le-varam a república a bom porto. No-mes familiares, nomes que ficaram per-petuados na toponímia da cidade edo concelho. Personalidades que sur-gem na exposição, e que tiveram umpapel importante não só a nível local,mas também a nível nacional. E estefoi um dos factos que mais surpreen-deu Nuno Olaio durante a pesquisa.“Surpreendeu-me a importância que

meçam a aparecer as primeiras pes-soas que advogavam os ideais repu-blicanos, que é o caso de EduardoCosta Macedo e Arnaldo Batista Co-elho”. Pessoas estas que deixaram des-cendência e que hoje ainda guardama história dos seus antecessores. “Fa-lar com as familiares foi um grandedesafio, e ficámos à mercê da dispo-nibilidade e da vontade dessas famí-lias para apoiar a investigação. Con-seguimos dados que foram relevan-tes para podermos restituir a históriade Santo Tirso, durante esses vinteanos” esclarece Nuno Olaio.

Esta exposição que agora está noátrio da câmara municipal, e que seprolonga até dia 10 de novembro, seráitinerante. Segue assim para o MuseuAbade Pedrosa, para o Centro Cultu-ral de Vila das Aves, e fará itinerânciapelas escolas do concelho. |||||

as figuras ilustres de então, que eramde vários partidos, tiverem na políticalocal, regional e nacional, como é dis-so exemplo António de Oliveira Car-neiro Pacheco que foi deputado danação várias vezes, ou da família Le-mos que também teve dignos repre-sentantes no parlamento e na admi-nistração local.” O diretor do CentroCultural acrescenta ainda outros no-mes para cimentar o rol de pessoasenvolvidas no advento da República:“conseguimos perceber quando co-

“Surpreendeu-me a im-portância que as figurasilustres de então, queeram de vários partidos,tiverem na política lo-cal, regional e nacional”,refere Nuno Olaio.

No passado dia 13 de outubro,o presidente da câmara munici-pal de Santo Tirso, visitou as obrasdos novos centro escolares deRoriz e Água Longa, que repre-senta um investimento de cercade 2,1 milhões de euros.

Estes dois centros escolares fa-zem parte dos sete modernosCentros Escolares que, no âmbitoda Carta Educativa, a CâmaraMunicipal de Santo Tirso quer verconcluída, num plano global deinvestimentos de cerca de 11 mi-lhões de euros, já

Depois de uma pormenoriza-da visita às instalações, foi anun-ciado o valor da empreitada“Beneficiação e Ampliação da Es-cola de Arcozelo – Centro Esco-lar de Água Longa” vai implicarum investimento de 790 652euros e que no que se refere àzona ampliada a obra está prati-camente concluída, decorrendoobras de beneficiação na escolajá existente. ||||||

O padre Francisco Carvalho Cor-reia continua a dedicar-se às di-ferentes freguesias do concelho.Na última segunda-feira foi apre-sentado o livro “A freguesia da La-ma, concelho de Santo Tirso – ele-mentos para uma monografia”. Aedição é da Câmara Municipal. ||||

Monografia sobrea freguesiada Lama

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Que tipo decidadãoincendeiaumEcoponto?

Cartas ao Diretor

ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010 PAGINA 12

Longe vão os tempos em queconvitamente exaltava de orgulhopelo facto de ser uma genuínaavense. Agora, não só não tenhoorgulho como tenho vergonha epasso a explicar o porquê disto.

Tenho andado angustiada e bas-tante reflexiva com o que vejo nasruas desta terra tentando, sem su-cesso, encontrar respostas para asminhas “amarguras” como diria oleitor deste jornal, “O Sentinela”.

Este artigo que já há bastante tem-po tinha vontade de escrever, surgenuma altura em que visa reforçar aopinião do leitor e autor dos artigosda edição deste jornal do dia 30 desetembro com os títulos de “Por quesó as há no centro?” e “É feio, éporco e é coisa de ignorantes”.

Serviram-me estes dois artigos deconsolo quando eu já pensava, mo-déstia à parte, ser a única avensepreocupada com falta de limpeza dasnossas ruas. Ainda bem que assimnão é, mas pelos vistos ainda so-mos uma minoria... É que exemplosda falta de civismo não faltam.

Já repararam nos passeios e ruasjunto aos cafés/bares desta fregue-sia, nomeadamente os que se en-contram perto do Centro de Saúde,da Junta de Freguesia, etc.etc.? Poisentão reparem, basta um pouco deatenção, a qualquer hora do diapara constatarem a infinidade de“curiscas” de cigarros que se aglome-ram pelos passeios e ruas desta vila.

Já diz o ditado, “não há bela semsenão”, e se a bendita Lei nº37/2007 de 14 de agosto veio apro-var normas para a proteção dos ci-dadãos da exposição involuntáriaao fumo do tabaco dentro de lo-cais públicos, pondo assim fim aoabusivo desrespeito pelos não fu-madores, veio por outro lado ador-nar as nossas ruas já mais do quesuficientemente sujas e porcas demais e mais lixo ainda. (...)

É coisa de ignorantes, porcos ouburros? Não sei. É certamente coisade gente sem o menor civismo, res-peito pelos outros, por si mesmo epelo património ambiental. Patrimó-nio esse que é de todos, que éurrgente tratar, se é que ainda va-mos a tempo, e não pode ser usa-do em proveito próprio e exclusivode alguém.

Mas os meus desabafos não fi-cam por aqui, porque indigna-me ofacto de em tempo de crise, o cida-dão em geral ainda não ter perce-bido que o nosso dinheiro gastocom aquelas coisas verdes e nãosó, que abundam pela freguesia fora,não foram compradas para orna-mentação das ruas e jardins nempara gastar excedentes económicosdo estado mas sim para colocar olixo!!! Raramente o dinheiro públicoé bem aplicado, mas quando issoacontece, parece que também nãose tira grande proveito do mesmo.No entanto, indigna-me mais aindaverificar que este fenómeno não está

Desabafose sugestões

relacionado ou associado a pesso-as académica, cultura ou economi-camente desfavorecidas. Atos tãobaixos como os de deitar curiscas elixo para o chão estão associadosa todas as classes sociais e econó-micas. Pelo que tenho (des)aprecia-do, eles são jovens estudantes uni-versitários, são doutores e enge-nheiros e muito mais. Quantas ve-zes vejo junto às caixas multibanco,os clientes lançarem os tikets parao chão… pois, é que muitas vezes orecipiente do lixo encontra-se a 1,2 ou 3 metros de distância e comocaminhar faz mal à saúde…

Como é possível em pleno séc.XXI as pessoas tratarem desta ma-neira o espaço público que é detodos, quando o assunto ambien-te/poluição e civismo já foi e conti-nua a ser tratado e retratado emtodas as escolas do país? O que éque está a falhar? (...)

Acredito piamente que nas es-colas os discursos também são po-liticamente corretos em contexto desala de aula, no entanto, e sem que-rer generalizar, todos sabemos e jávimos que são muitas vezes essesprofessores com bonitos discursosque, depois, fora dos portões dasescolas e em frente aos alunos, dãoo “melhor exemplo” daquilo que nãose deve fazer. (...)

Também não adianta explicar àcriança que frequenta o pré-escolarque o contentor amarelo é para osplásticos e latas, quando a funcio-nária da mesma instituição deixa olixo no chão junto aos contentoresà espera que um sopro de vento osespalhe pelas ruas. Isto mesmo tiverecentemente a oportunidade depresenciar na zona das Fontaínhas.Tentei educadamente chamar a aten-ção da senhora que o fazia, que deimediato me perguntou se eu tinhaalguma coisa com isso!? Ora, foi mui-to bem feito para mim que tenho amania de acreditar nos salvadoresda pátria. Tentei então explicar à se-nhora que mais grave do que o seucomportamento, isento de civismo,era o exemplo que estava a dar àscrianças que nesse momento se en-contravam no exterior (recreio) doestabelecimento onde supostamentetrabalharia ou trabalha essa senhora.Mesmo assim não fiquei sem res-posta pois ouvi da mesma o seguin-te: “Faço aquilo que vejo os outrosfazer!”

Resta-me então agora dar a se-guinte sugestão aos leitores que en-fiarem a carapuça e que tal comoesta senhora não forem capazes depensarem com a própria cabeça:correto!! Façam aquilo que vêem osoutros fazer, mas por favor olhempara os que fazem bem e não paraos que fazem mal, certo?

E já agora uma outra sugestão,não propriamente minha mas deBadden Powell: “Procura deixar omundo, um pouco melhor do queencontraste”.

Finalmente, se cada um fizer umpouco que seja, ainda que isso pa-reça uma gota no oceano, todosjuntos seremos muitos e o ambien-te agradece! A sonhadora, | | | | |ANABELANABELANABELANABELANABELAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O SENTINELAPior do que colocar o lixo em re-dor do Ecoponto (conforme o Sen-tinela aludiu há um mês) é, pura esimplesmente dar cabo dele. Infe-lizmente não falta quem se dedi-que a tais práticas, como nos relatauma leitora que fez chegar ao maildo Sentinela os ecos da sua indig-nação. Vamos aos factos, então:“No sábado passado os habitantesde Rebordões, mais precisamentedo lugar de Aldeia Nova, assistiramao incêndio dos ecopontos coloca-dos no Largo Delfina Fernandes.Resguardado ou resguardada pelanoite algum/a “incauto/a” cidadão/ã terá colocado “sem querer”, comoé óbvio, algum tipo de materialincendiário dentro de um dos eco-pontos o que originou a total des-

truição dos três pontos de recolha.A população, que assistiu à

lamentável cena e que tambémchamou os bombeiros, mostrava-serevoltada com a situação e comen-tava que “era preciso ser mesmoum bandido” para cometer tal ato eque é por essas e por outras que“temos o país que temos” e que para“destruir” não falta quem, mas para“construir” é que há pouco quem.

Indignada a população manteve-se cerca de meia hora nestes e nou-tros considerandos, mas talvez sesoubesse que um ecoponto custatrês mil euros à autarquia e porconsequência ao bolso de todosnós, talvez saíssem em milícia po-pular em busca do/a “incauto/a”cidadão/ã”. |||||

Seria de esperar que em plenoséculo XXI, estas coisas já não sevissem, mas vêem-se, e bem, comum bocadinho de azar até esbarranelas, ou neles, nos cabos deelectricidade que em plena cidadede Santo Tirso, numa zona degrande tráfego pedonal, se apresen-tam como adornos viários. Vejambem esta fotografia enviada para omail do Sentinela. Estes cabos deelectricidade localizados na virar daesquina do quiosque O Maneta(que nada tem a ver com o assun-

Cuidado com os cabos!to) representam um verdadeiro peri-go público. Conta o mail, que estescabos eléctricos estão neste estadohá meses. Só espero que as enti-dades responsáveis resolvam,já, este assunto, não vá um ventomais forte arrancar os fios, eusá-los para fustigar quemnão toma em atenção estasmiudezas do dia-a-dia. ||||||

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Rebordões, lugar da Aldeia nova,24 de outubro 2010

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“ALGUÉM COM ESPÍRITO DE MUDANÇA E DE ALTERNATIVA A ESTE CICLO DECONFORMAÇÃO”. É ESTA A RESPOSTA DE ELIANA TAVARES QUANDO QUESTIONADASOBRE O SUCESSOR DE CASTRO FERNANDES. AOS 19 ANOS, ELIANA TAVARES DÁ ACARA PELO BLOCO DE ESQUERDA DE SANTO TIRSO.

Eliana Tavares é talvez o rosto mais mediá-tico do Bloco de Esquerda de Santo Tirso.Residente na freguesia da Lama, ElianaTavares, de 19 anos de idade, frequentao segundo ano da licenciatura de Bioquí-mica na Faculdade de Ciências da Uni-versidade do Porto (FCUP), em parceriacom o Instituto de Ciências biomédicasAbel Salazar (ICBAS), onde exerce o car-go de representante dos alunos de Bio-química no grupo de trabalhos de assun-tos pedagógicos, na direção da AEICBAS.

Santo Tirso é um bom município parase viver? Porquê?É o município onde eu nasci e cresci e,por isso mesmo, tenho imensas memóri-as que me ligam eternamente a esta ter-ra. É um concelho com potencial parapoder garantir qualidade de vida aos mu-nícipes. É preciso uma política que o acom-panhe. É necessário criar emprego, recu-perar centralidade e importância, assimcomo melhorar o ambiente e garantir maisinvestimento público. Assim, como tirsen-se, espero dar o meu contributo para omelhoramento de alguns aspectos que con-dicionam a qualidade de vida de todos.

Uma universidade no concelho de San-to Tirso é: imperativo, desnecessário ouindiferente?Uma universidade é uma instituição queincentiva a população em seu redor (in-dependentemente da idade), criando maisáreas de integração e de qualificação. Tam-bém, estimula o mercado imobiliário, as-sim como o comércio local. Seria neces-sário garantir também uma interação en-tre o tecido empresarial do concelho e auniversidade. Com certeza que seria umaóptima forma de reavivar o concelho.

O Bloco de Esquerda não vai fazer “mos-sa” em Santo Tirso?É a vontade de muitos tirsenses ver-nos

oficialmente por cá. Reflexo disso, são osresultados das últimas eleições europeiase legislativas, onde fomos a terceira forçapolítica. Bater-nos-emos pelas nossas pro-postas e enfrentaremos o poder instituí-do, assim como todas as medidas quesejam gravosas para a população.

Qual destes hotéis recomendaria aos tu-ristas que vistam o concelho: HotelCidnay, Zé da Rampa, Santo Thyrso Ho-tel, Residencial dos Carvalhais ou BoraBora?Recomendaria um local calmo, em con-tacto com a natureza, como um parquede campismo ou algum tipo de turismorural. No entanto, tenho a certeza de quetodos estes estabelecimentos receberiamum novo cliente com toda a qualidade aque estamos habituados por cá.

A quem oferecia uns óculos?Poderia oferecer a muitos mas penso quenem assim iriam ver a realidade com “bonsolhos”. Oferecia uns óculos a quem de-fende que a rede de saneamento básicoe água canalizada em Santo Tirso sãosuficientes.

Quantas vezes já fez trocadilhos com onome “Parque da Rabada”?Agora que pergunta… penso que nenhuma!

Do que sente falta no concelho de SantoTirso?Sinto falta de um programa de reabilita-ção urbana com vista a criar emprego,remodelar o património e colocar nomercado casas a rendas controladas. Sen-do que o nosso conselho é um dos quetem maior taxa de desemprego, acho queé absolutamente necessário um progra-ma de emergência social, onde apoie asfamílias que perderam o emprego e seencontram no limiar da pobreza.

Complete a frase: eu ainda sou do tempoem que…Estudava na Escola Secundária de TomazPelayo antes das obras de remodelaçãototal (mas ainda bem que se fizeram!).

A Casa de Chá, no Parque D. Maria II, dá-

lhe vontade de tomar um Xanax ou umDom Pérignon?Este local por si só já é tão agradável etranquilo que só tenho mesmo vontadede ficar ali a contemplar toda a sua bele-za e a absorver toda a essência e perfu-me da minha terra.

Eu faria um abaixo-assinado para…Já participei em alguns. Como neste mo-mento estou preocupada com o sistemade atribuição de bolsa no ensino superi-or (que é tardio e insuficiente) faria umcom o objetivo de unir os estudantes paraa resolução de problemas a este nível.

Qual o seu palpite para o início da obrasdo Cine-Teatro de Santo Tirso?Eu gostava de ver a obras já em fase deconclusão, tal como nos foi prometidohá bastante tempo atrás. Apesar de teremdemolido o seu interior, a grua continuaali, intacta. Talvez a possamos decorar pelaépoca natalícia…

Que nome lhe ocorre para suceder a Cas-tro Fernandes?Alguém com espírito de mudança e dealternativa a este ciclo de conformação,com novas propostas e com o objetivode solucionar muitos dos problemas comque a população lida diariamente. O can-didato do Bloco de Esquerda às próxi-mas eleições autárquicas, por exemplo...

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas e no Rio Ave?As termas das caldas são o local idealpara todos relaxarem após os dias stres-santes que hoje em dia vivemos. Para umbanho no Rio Ave, levaria tanto quem opolui assim como aqueles que tem res-ponsabilidade para fazer algo pelo ambi-ente de Santo Tirso mas que não cons-ciencializam os poluidores nem tomaramsérias medidas. Se se tratasse do mês deagosto, só poderia convidar alguém parase banhar nestes dois locais visto que aspiscinas estão fechadas.

O que gostava de ver no Centro Culturalde Vila das Aves?Acima de tudo filas de pessoas para ovisitarem! Gostaria de ver exposições li-gadas às nossas raízes e história indus-trial (tão típica da zona vale do ave).

Complete frase: para mim o Facebookserve para…... potenciar o aumento da proximidadeentre pessoas e caminharmos para o fimdas barreiras culturais. |||||

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“Talvez possamos decorar a grua docineteatro pela época natalícia...”

Eliana Tavares: “Sinto faltade um programa dereabilitação urbana comvista a criar emprego,remodelar o património ecolocar no mercado casas arendas controladas”.

RETIFICAÇÃO:na última edição foi referido, por lapso, que José Pedro Machado é presidenteCPCJ. Embora já tenha ocupado o cargo, neste momento a presidência do CPCJ

está a cargo da vereadora Júlia Godinho. Pelo lapso pedimos desculpas.

Page 14: entre margens 349 novas medidas...Santo Tirso, Museu Municipal Abade Pedrosa. Até 16 de Janeiro. A olaria de Bisalhães, caracterís-tica de Trás-os-Montes, serviu de inspiração

DESPORTO

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Aves dominou toda a primeira partedo jogo, prova disso é o facto de oVarzim apenas ter conseguido criarum lance de perigo aos 42 minutose já depois de estar em desvantagemno marcador.

A equipa visitante entrou domina-dora no desafio e logo aos 3 minu-tos, Rabiola poderia ter aberto o ativopois ficou isolado e no remate méritopara Ricardo que conseguiu uma gran-de defesa. Lourenço, aos 12 minu-tos, rematou forte e só à segunda éque o guardião varzinista conseguiusegurar o esférico. Rabiola (17’) eVasco Matos (24’) criariam novas si-tuações de perigo. Nesta altura, rara-mente o Varzim conseguia sair parao ataque, com o meio campo do Avesa anular todas as tentativas caseiras.

Mercê do ascendente avense e nasequência de um cruzamento tenso deLuisinho, o defesa Pedro Santos acaba-ria por introduzir a bola na sua pró-pria baliza. Da primeira parte, apenasregisto para a tímida reação varzinista.

No reatamento, o técnico fez me-xidas na equipa e conseguiu equili-

LIGA ORANGINA: GOLO APÓS PENALTY DUVIDOSO A FAVOR DO VARZIM DECISIVO

Vítor Oliveira estreia-se com um empateA ESTREIA DE VÍTOR OLIVEIRA NO COMANDO TÉCNICO DO AVES PODERIA TER SIDO MAIS FELIZ. O EMPATE A UMA BOLA TRAZIDO DA PÓVOA DE VARZIMPODE SABER A POUCO, POIS A EQUIPA AVENSE FOI SUPERIOR E SÓ ATRAVÉS DE UMA GRANDE PENALIDADE DUVIDOSA É QUE O VARZIM CHEGOU AO GOLO.

HOJE HÁ TAÇA DA LIGA

minuto 75, quando o árbitro aveiren-se Diogo Santos assinalou uma faltaduvidosa de Tiago Valente com Mo-reira na área avense. Aquilo que oárbitro assinalou como falta mais pare-ceu um tropeção do avançado varzi-nista no defesa avense. Na conver-são, Tiago Carneiro não desperdiçoua oportunidade e marcou.

O último quarto de hora foi emo-cionante com o jogo completamenterepartido em qualquer equipa pode-ria ter chegado à vitória. O Aves, porTiago Valente, ainda conseguiria ati-rar a bola à barra do Varzim, mas noúltimo lance do jogo, Salvador, numlivre direto, levou a bola também àbarra avense, embora com um ligeirodesvio de Helder Godinho que evi-tou um desfecho diferente e, diga-se,a acontecer, injusto.

No final da partida, Vítor Oliveirareconheceu que a grande penalidadefoi determinante na partida, avançan-do que, na sua ótica, “não houve nadairregular. Falei com o jogador e eleconfirmou e, nessa medida, fomos pe-nalizados”. Na globalidade, o técnicoavançou que o Aves foi a única equi-pa que mereceria ganhar, mas VítorOliveira reconhece que o Varzim me-

As emoções do futebol regres-sam ao estádio do Desportivodas Aves, praticamente um mêsdepois da derrota com o GilVicente. Hoje, às 18h30, a com-petição é outra com a Taça daLiga a trazer o Portimense à Viladas Aves. É o reencontro com aequipa que conseguiu a subidada divisão na temporada passa-da e que agora milita no esca-lão maior do futebol nacional.No passado domingo, o Porti-monense perdeu em casa com ocampeão Benfica por 1-0. |||||

receu o empate pela segunda parteque teve. Projetando o futuro, diz “ha-ver muita coisa a melhorar” na equipa.

Com este resultado o Aves man-tém-se no modesto 13º posto dageral. Na próxima jornada, a disputarno dia 1 de Novembro, às 15h30,recebe a equipa do Fátima. ||||||

FICHA TÉCNICAVARZIM SPORT CLUB - AVES, 1-1VARZIM SC: RICARDO, TIAGO LOPES, PEDRO SANTOS,

NETO, HUGO COSTA (SALVADOR, 54’), TITO, TITO SILVA

(BRUNO MOREIRA, 64’), TIAGO TERROSO, DÉDÉ

(RÚBEN SALDANHA, 54’), RAFAEL, E TIAGO CARNEIRO.

DESPORTIVO AVES: HÉLDER GODINHO, MARCO

AIROSA (GROSSO, 71’), TIAGO VALENTE, JOÃO PEDRO,

VÍTOR VINHA, LOURENÇO, JÚLIO CÉSAR, PEDRO

CERVANTES (MARCO CLÁUDIO, 65’), VASCO MATOS,

RABIOLA E LUISINHO (PEDRO PEREIRA, 79’). CARTÕES

AMARELOS: NETO (22’), HUGO COSTA (27’), JOÃO

PEDRO (57’), SALVADOR (60’), TITO (60’ E 90’), LUISINHO

(73’), TIAGO VALENTE (75’) E GROSSO (82’). CARTÃO

VERMELHO: TITO (90’).

brar a partida e ter maior ascendente,embora sem conseguir criar grandeperigo junto da baliza de Hélder Go-dinho. Aliás é o Aves quem cria duassituações de perigo aos 66 e 70 mi-nutos, aqui com a equipa avense aintroduzir a bola na baliza, mas como árbitro a assinalar carga sobre oguarda-redes. Antes deste lance foio Varzim a ter uma boa oportunida-de com o guardião avense a socar abola para canto.

O momento do jogo acontece aoCLASSIFICAÇÃO J P

1 - GIL VICENTE 5 11

2 - FEIRENSE 5 9

3 - MOREIRENSE 5 9

4 - ESTORIL 5 85 - PENAFIEL 5 8

7 - AROUCA 5 6

9 - TROFENSE 5 6

10 - BELENENSES 5 6

11 - OLIVEIRENSE 5 6

6 - FÁTIMA 5 7

5

13 - CD AVES 5 5

16 - FREAMUNDE

5 414 - STA. CLARA

5 315 - VARZIM5 3

12 - COVILHÃ 5 6

68 - LEIXÕES

OLIVEIRENSE 1 - FREAMUNDE 1

PENAFIEL 1 - TROFENSE 1

BELENENSES 0 - LEIXÕES 0

GIL VICENTE 1 - AROUCA 1VARZIM 1 - CD AVES 1

COVILHÃ 0 - FEIRENSE 3

LEIXÕES - PENAFIELSANTA CLARA - BELENENSES

FÁTIMA 2 - ESTORIL 2

FREAMUNDE - MOREIRENSEAROUCA - SP. COVILHÃTROFENSE - OLIVEIRENSEESTORIL - VARZIM

FEIRENSE - GIL VICENTE

JORNADA 05 - RESULTADOS

JORN

ADA

06 -

31 O

UTUB

RO

CD AVES - FÁTIMA

MOREIRENSE 1 - SANTA CLARA 0

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DESPORTOPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010

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Num duelo entre clubes vizinhos, o jogofoi bem disputado e pautado pelo equilí-brio. Se o Ribeirão, a jogar em casa, demons-trou maior supremacia na primeira parte,criando algumas situações de perigo.

Apesar dessa ligeira supremacia, o Tir-sense acabaria por se adiantar no mar-cador através do seu homem-golo, Rober-to, que marcou à passagem do minuto57. Aliás logo a seguir, no minuito se-guinte, o mesmo homem poderia ter sen-tenciado a partida, com mais uma gran-de oportunidade de golo desperdiçada.

A partir desse momento, o Ribeirãocarregou sobre a defensiva da equipa deSanto Tirso, tendo conseguido a igualda-de após um lance de alguma confusão naárea dos Jesuístas e com a bola perdida,um homem do Ribeirão conseguiu marcar.

De registar que até final do jogo foisempre o Ribeirão quem mais procuroua vitória, procurando a baliza do Tirsense.

No final da partida, o técnico do Tir-sense apesar de não levar na bagagem umresultado negativo manifestou o seu des-contentamente pelo facto de os jogado-res não terem correspondido o que espe-rava. “Contava que os meus atletas ren-dessem mais. Não fomos a equipa quetemos sido”, avançou António Rocha.

Apesar do empate, o Tirsense mantéma liderança do campeonato, com 13 pon-tos, mais três que Chaves, União da Ma-deira e Fafe que repartem o segundo lu-gar. No próximo Domingo, no Abel Alvesde Figueiredo, o Tirsense recebe o Bra-

II DIVISÃO: MANTÉM LIDERANÇA ISOLADO

Tirsense cede primeirospontos em RibeirãoO TIRSENSE CONTINUA LÍDER ISOLADO DO CAMPEONATOAPESAR DE TER CEDIDO OS PRIMEIROS PONTOS NA TEMPORADADESTE ANO. FOI ESTE DOMINGO NA DESLOCAÇÃO AO ESTÁDIODO PASSAL, AO EMPATAR A UMA BOLA COM O RIBEIRÃO.

O sorteio da 4ª eliminatória da Taçade Portugal ditou uma longa deslo-cação do Tirsense até Pinhal Novo,para jogar com o Pinhalnovense,equipa que milita no mesmo esca-lão, mas na zona Sul. Ao fim de 5jornadas, ocupa a quarta posição,com mais cinco equipas, com 8 pon-tos somados. Tem duas vitórias, doisempates e uma derrota. Na últimajornada derrotou em casa por 1-0 aequipa de Madalena. Os jogos rea-lizam-se a 21 de Novembro. |||||

TIRSENSE VAI A PINHALNOVO PARA A TAÇA

Quatro votos bastaram para aprovar porunanimidade o relatório e contas da épo-ca 2009/10 do Desportivo das Aves. Dodocumento ressalta o saldo positivo de26 mil euros, noticiou a Agência Lusa.

Segundo o presidente da comissãoadministrativa avense, estiveram presen-tes na Assembleia Geral apenas quatrosócios. “Sinto-me muito triste porque esta

Contas do Aves aprovadaspor quatro sócios

é a assembleia mais importante de umclube e os sócios parece que não que-rem saber da vida do Desportivo dasAves, mas eles devem ter consciência deque são tão responsáveis como nós”,lamentou. De qualquer modo, ArmandoSilva evidencia que o clube “não tem pas-sivo”, não tendo dívidas nem à Seguran-ça Social, nem ao fisco. |||||

gança, equipa que se encontra no oitavolugar com sete pontos, com um balanço deduas vitórias, um empate e duas derrotas.No último fim de semana, os transmon-tanos derrotaram a Oliveirense por 2-0.

FICHA TÉCNICARIBEIRÃO 1 TIRSENSE 1ESTÁDIO DO PASSAL, EM RIBEIRÃO. ÁRBITRO: JORGE

TAVARES [AF PORTO]. RIBEIRÃO: LEONARDO; TIAGO

MOREIRA [TIAGO SILVA 58'], JOÃO FARIA, PAULO ROLA E

AUGUSTO; ANDRÉ SERRÃO, VÍTOR BRUNO [GILLIAN 66'] E

JÚLIO ALVES; FELIZ, RICARDO MARTINS E GILMAR [FORBES

84']. TIRSENSE: PEDRO ALBERGARIA; QUEIRÓS, MARCO

RIBEIRO, PAULO SAMPAIO E VILAÇA; PAULO RICARDO,

RICARDO FERNANDES [PINTO 70'] E PEDRAS; NUNO SILVA

[VELOSO 84'], SILVÉRIO [PEDRO FONTES 78'] E ROBERTO.

GOLOS: ROBERTO 57’; PAULO ROLA 69’. CARTÕES AMA-

RELOS: PEDRAS 58’, PAULO RICARDO 67’, AUGUSTO 72’,

MARCO RIBEIRO 74’, RICARDO MARTINS 87’. ||||||

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

A vitória “foi tornada simples peloempenho dos jogadores” manifes-taria no final da partida o técnicoda equipa tirsense. António Pedrasdiz que a sua equipa fez uma “boaexibição” e face à expetativa dosadeptos de jogar com um grande,o técnico esmorece e diz que quercontinuar na prova, desvalorizan-do o possível adversário.

Com o Tirsense a alinhar de bran-co e a equipa de S. Pedro do Sul avestir de negro, foi a equipa dacasa que assumiu desde o primeirominuto as rédeas do jogo. Balance-ado para o ataque conseguiu o pri-meiro golo logo ao minuto 5 porintermédio do goleador da equi-pa, Roberto. Isolou-se e num gestotécnico irrepreensível fez um cha-péu ao guarda-redes adversário.

A vantagem seria dilatada aos19 minutos novamente por Rober-to que aproveitou um ressalto debola e ultrapassou vários defesas,incluindo Maló e calmamente in-troduziu a bola na baliza do Sam-pedrense.

A partir daí, o Sampedrense con-seguiu equilibrar a partida a pro-

TAÇA DE PORTUGAL: TIRSENSE MARCA CINCO E DEIXA OUTROS TANTOS POR CONCRETIZAR

Jesuítas magistraisO TIRSENSE SÓ SOMA POR VITÓRIAS OS JOGOS EFETUADOS ATÉ ESTE MOMENTO.NO DOMINGO DE 17 DE OUTUBRO, NA 3ª ELIMINATÓRIA DA TAÇA DE PORTUGALDESPACHOU A EQUIPA DA 3ª DIVISÃO, O SAMPEDRENSE, COM UMA GOLEADA QUEPODERIA ATÉ TER SIDO MAIS DILATADA. 5-1 FOI O RESULTADO FINAL.

vocar algumas situações de perigona baliza de Pedro Albergaria que,aos 32 minutos negou um goloque parecia certo de Tagui que con-seguiu isolar-se. Três minutos de-pois foi Mathiew que tentou repe-tir o primeiro golo de Roberto, fa-zendo um chapéu ao guardiãotirsense com a bola a rasar a barrada baliza da casa.

Apesar deste ascendente dos fo-rasteiros e demonstrando algumaintranquilidade, o Tirsense senten-ciou a partida aos 36 minutos porNuno Silva, que beneficiou da pas-sividade da defesa Sampedrense.

Com três golos de vantagem, oTirsense iniciou a 2ª parte numatoada tranquila, mas continuandoa criar várias oportunidades de go-lo. Apesar do ascendente da equi-pa da casa, o Sampedrense marca-ria o seu golo de honra aos 76minutos, na sequência de um bomlance de ataque dos forasteiros ecom Guilherme a cabecear de for-ma certeira e com a defesa Tirsensea demonstrar alguma passividadee relaxamento.

Este golo acabou por atiçar maisos jogadores de Santo Tirso que con-tinuaram balanceados no ataque,com Roberto, na reação a ter uma

perdida incrível com a baliza es-cancarada. O quarto golo tirsensefoi marcado ao minuto 80 por RuiGonçalves que aproveitou umadefesa incompleta de Maló paradilatar a vantagem.

A partida ficaria sentenciada nopenúltimo minuto, com Silvério aser servido ainda no seu meio cam-po e a correr todo o terreno semoposição e a rematar forte para abaliza à saída do guarda redes doSampedrense. ||||||

FICHA TÉCNICA:TIRSENSE-SAMPEDRENSE, 5-1ESTÁDIO: ABEL ALVES FIGUEIREDO, EM SANTO

TIRSO. EQUIPA DE ARBITRAGEM: LUÍS FER-

REIRA; JOSÉ SILVA E JOSÉ MANUEL SILVA (AF

BRAGA). F. C. TIRSENSE: PEDRO ALBERGARIA,

PAULO RICARDO, PAULO SAMPAIO, ROBERTO, PE-

DRAS (RUI GONÇALVES: 68’), ANDRÉ PINTO, BAR-

ROSO, RICARDO FERNANDES (MARCO RIBEIRO:

76’), NUNO SILVA (PEDRO FONTES: 76’), SILVÉRIO

E VILAÇA. SAMPEDRENSE: MALÓ, MARCOS, MÁRCIO,

GODINHO, JOÃO HEITOR, EMA-NUEL, BAIXOTE,

MATHHIEW (BETO: 62’), JUSKO (MOREIRA: 83’),

COSTA, TAGUI (GUILHERME: 72’). GOLOS: ROBERTO:

5’ (1-0) E 18’ (2-0); NUNO SILVA: 36’ (3-0); GUILHER-

ME: 76’ (3-1); RUI GONÇALVES: 80’ (4-1); SILVÉRIO:

89’ (5-1). CARTÕES AMARELOS: BAIXOTE (11’),

COSTA (12’), GODINHO (39’), ANDRÉ PINTO (41’),

TAGUI (72’), PEDRO FONTES (84’). ||||||

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DESPORTO ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010 PAGINA 16

||||| TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

A contar para o campeonato nacio-nal da 2ª divisão, a Associação deMoradores do Complexo Habitacio-nal de Ringe recebeu, no último do-mingo, o Cête e empatou por 2-2.Um empate onde as “meninas deRinge” mostraram todo o seu que-rer e toda a sua determinação, nun-ca se dando por vencidas, apesarde logo aos 13 minutos já estarema perder 0-2. Nunca baixando os bra-ços e fruto da sua persistência, lo-graram alcançar o empate mesmo emcima do apito final. Este empate sómostra que estão no bom caminho.

Também no último domingo, osIniciados receberam e empataramcom o Trofense a uma bola. No sá-bado, o destaque vai para a vitóriada equipa de Infantis. Os pupilos deBernardino Faria receberam e ven-ceram o Sobrado por 20-0. Lerambem, 20-0.

No mesmo sábado, as equipas deEscolas não foram muito felizes. A

Empate com sabor a vitória

A um passo de renovar o título deCampeão do Mundo de Ralis Produ-ção, Armindo Araújo não arrisca eprepara com todo o cuidado a derra-deira prova da temporada. Nesse sen-tido voltou a Itália, no dia 20, paramais uma sessão de treinos de modoa adaptar o Mitsubishi Lancer Evo Xpara as estradas do País de Gales.

Depois das duas vitórias consegui-das nas provas em pisos de asfalto,que deixaram boas perspetivas na lutapela revalidação do título, o piloto tir-sense e a estrutura da Mitsubishi re-alizaram mais de duas centenas dequilómetros com o carro já modifica-do para enfrentar o difícil terreno dorali britânico. “O carro foi totalmenterevisto e alterado novamente para pi-sos de terra e era importante voltar-mos a testar. Fizemos muitos quiló-metros, ensaiamos alternativas ao ní-vel de afinações e eu tive também a

JUNIORESNo Campeonato Nacional de Junio-res 2ª Divisão, 7ª Jornada, o Avesderrotou o Trofense por 2-1. Mar-caram pelo Aves : Moutinho (56’) eVitó (60’). Num jogo entre vizinhos,a emoção foi grande com os foras-teiros a adiantar-se no marcador bemcedo. Na segunda parte, o Aves en-trou mais dominador, conseguindomarcar por duas vezes e conseguin-do a vitória. A esta vitória soma-se ada jornada anterior, no Limianos, por0-2. Pelo Aves marcaram Moutinho(52’) e Miguel Ângelo (70’). Os aresdo Lima fizeram bem à equipa quefez um bom jogo, depois de doisjogos a não vencer.

JUVENISNo Campeonato Distrital de Juvenis,7ª Jornada, o Aves goleou o Fânzerespor 6-0. Os golos foram marcadospor Fábio (16’), Diogo (18’), Rui Pedro(28’ e 41’), Marco (25’) e Pidá (27´).O Aves dominou toda a partida e oresultado final poderia ter sido ain-da mais dilatado e serviu para es-quecer a derrota sofrida anteriormen-te em Gondomar por 2-1, com o goloavense a ser marcado por Fábio.

INICIADOSNa 7ª jornada, o Aves foi a Amarante

equipa B recebeu e perdeu com oRio Ave por 0-8, enquanto que aequipa A, apesar do muito bom jogoque fez, recebeu o F.C. Porto e per-deu por 1-4. Um jogo em que sebateram de igual para igual contrauma equipa que foi mais feliz nafinalização.

Quanto aos mais pequenos,Minis e Pré-Escolas deslocaram-sea Leça do Balio para o 1º evento daAPEF. Os Pré-Escolas A, venceramambos os jogos em que estiveram

envolvidos, por 4-3, enquanto aequipa de Pré-Escolas B perdeu am-bos os jogos. De salientar neste even-to da APEF, a boa participação dosMinis, como uma vitória por 8-1sobre a Escola Hernâni Gonçalvese um empate a 2 com o Trofense.Salientamos ainda, que a ideia cha-ve por onde se regem estes eventosda APEF, é que o menos importantesão os resultados, sendo apenasjogos de carácter lúdico onde nãoexiste sequer classificação. |||||||

Camadas Jovens CD Avesderrotar a equipa local por 2-1. Mar-caram pelo Aves: André e Paulinho.A equipa avense entrou a ganharcom um golo aos 2 minutos, segui-ram-se mais três belas oportunida-des para matar o jogo mas não oconseguiram. Na segunda parte, oAves facilitou o consentiu o empatee só mesmo ao cair do pano é queconseguiu a vitória.

Na jornada anterior, o Aves játinha vencido o Penafiel por 2-1, comAndré a marcar os dois golosavenses (38’ e 53’). Neste jogo, aequipa avense sofreu um susto como Penafiel a adiantar-se no marcadornum golo esquisito e que vale a le-são do guarda-redes, Tiago. Conse-guiu depois dar a volta ao marcadore conquistar a vitória.

INFANTIS ANo Campeonato Distrital de Infantis1ª Divisão, a 7ª Jornada, foi provei-tosa para a turma avense que alcan-çou uma grande vitória. O Aves der-rotou por 5-0 o Rebordosa. Marca-ram pelo Aves: Paulinho (2’, 20’, 27’,57’) e Freitas (34’, de grande pena-lidade). Neste jogo o Aves dominoua partifa e não deu a mínim hipóteseao adversário. Este resultado veiocompensar a derrota sofrida antes por2-1 na deslocação a Freamunde. O

golo avense foi marcado por Neto(29’). Foi um jogo bem disputado eequilibrado, com o Freamunde a conse-guir a vitória em cima do apito final.

INFANTIS BNo Campeonato Distrital de InfantisB, 4ª Jornada, o Aves derrotou por7-1 o S. Martinho. Marcaram peloAves: Nuno (26’), João Andrade(31’), João (33’), Dany (38’), DiogoSousa (43’ e 48’). O Aves domi-nou e goleou a vizinha equipa de S.Martinho do Campo.

ESCOLASO Aves foi este fim-de-semana ven-cer com goleada ao terreno do Tirsen-se (5-0), na 2ª jornada do campe-onato distrital. Marcaram pelo Aves:Henrique (8’), Luis Miguel (2’ e 9’),Bruno Vale (14’) e Kiko (23’). O jogofoi completamente dominado pelaequipa do Aves que não deu hipóte-se à equipa do Tirsense como espelhao resultado final. Este resultado vemcompensar a derrota caseira no ar-ranque do campeonato (Aves 1-2Aliados). O marcador do golo avensefoi Luís Miguel (20’). O Aves jogoumelhor na primeira parte altura emque conseguiu o golo, mas na se-gunda o Aliados foi mais forte echegou à vitória. ||||| CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FORMAÇÃO DO RINGE

FUTSAL

O Grupo Desportivo do Vale do Ave(GDVA) é segundo na tabela da IIDivisão, Série 1, com nove pontos,juntamente com o Areal e a um pon-to do líder que é o Infante de Sagres.Para esta classificação muito contri-buiu a vitória por 3-0 conseguida,este fim de semana, no terreno do

Vilar do Paraíso. Marcaram pelo GDVAAssis e Nuno Santos, ainda no pri-meiro tempo, vantagem dilatada naetapa complementar por Rui Pedro.

Na jornada anterior, o GDVA ven-ceu por 2-1 o União Progresso, comos golos da equipa avense a seremmarcados por Nuno. |||||

GDVA volta a ganhar

Karaté avense nocampeonato do MundoO atleta Jorge Machado, do KaratéShotokan de Vila das Aves, integra aSeleção Nacional da modalidade quevai disputar o Campeonato do Mun-do que decorre até Domingo, 31 deoutubro, em Zagreb, na Sérvia.

A prova iniciou-se na capital des-te país dos Balcãs estão presentes osmelhores atletas do mundo de Karaté.“Foi com grande alegria e satisfaçãoque recebemos a convocatória de JorgeMachado para participar no campeo-nato do mundo da World KarateFederation, no qual vão estar pre-sentes os melhores karatecas do mun-do de todos estilos de karate” refereo clube avense em nota à imprensa.

De Portugal apenas foramselecionados quatro atletas, sendo um

ARMINDO VOLTA A TESTAR EM ITÁLIA PARA A DERRADEIRA PROVA

Preparar tudo paraevitar surpresas

oportunidade de voltar a guiar numritmo competitivo”, evidenciou Armin-do Araújo que está consciente que aúltima prova “será crucial para chegarao objetivo traçado”.

Mesmo com uma vantagem pon-tual claramente favorável, ArmindoAraújo tem consciência que nada estágarantido. “Estamos muito confiantese determinados em revalidar o títuloe é necessário chegar à Grã-Bretanhacom o trabalho de casa feito. Sabemosque podemos ser vítimas de qualquerproblema inesperado, mas do que de-pender do nosso esforço e dedica-ção, garantidamente, estaremos a cempor cento”, concluiu o piloto apoiadopela Galp, TMN, MCA, Lusitania Se-guros e Mitsubishi Motors. O Rali deGales será disputado entre os dias 11e 14 de novembro, sendo Cardiff acidade escolhida para acolher toda acaravana do Mundial de Ralis. |||||

deles o atleta da associação avense,numa convocatória do selecionadorda Federação Nacional Karate Portu-gal. “Estamos convictos que os nossosquatro atletas portugueses tudo fa-rão para honrar e prestigiar Portugal”,perspetiva a associação. ||||

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|||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O palco escolhido foi a cave dasede da Junta de Freguesia de Viladas Aves, local que agradou à ge-neralidade dos praticantes e dosaficionados desta modalidade.Foram as finais nacionais WDF(World Darts Federation), naqueleque é considerado o campeona-to de verão de setas.

A realização em Vila das Avesteve como responsáveis principaisdois dos novos dirigentes da As-sociação de Setas do Porto (ASP).Trata-se de Tarcísio Ferreira, deLordelo, e Jorge Martins, de Vila dasAves, presidente e tesoureiro, res-petivamente. É que as eleições naestrutura aconteceram precisamen-te duas semanas antes desta com-petição.

Por esse motivo, foi em contra-relógio que tudo se organizou, comos dirigentes a procurarem o apoioda Junta de Freguesia para reali-

FOI A PRIMEIRA VEZ QUE A VILA DAS AVES RECEBEU UMA COMPETIÇÃO NACIONAL DE SETAS. A MODALIDADE JÁTEVE GRANDE EXPRESSÃO NA VILA, MAS ENTROU EM DECLÍNIO. O EVENTO PRETENDEU TENTAR REVERTER ASITUAÇÃO ATUAL E JUNTOU MAIS DE 300 PESSOAS NO PASSADO SÁBADO.

ATLETISMO

O avense Ruben Cerqueria classificou-se nosexto lugar da geral do Campeonato RegionalNorte de Radiomodelismo (1/8TT), cuja últimaprova teve lugar em Avança, no final de Setem-bro (onde o mesmo obteve o quarto lugar, umdos melhores resultados das cinco provas queconstituem este campeonato, juntamente comsegundo lugar alcançado na prova de Vizela.

Em representação do Clube de Radiomode-lismo de Paços de Ferreira, Ruben Cerqueria par-ticipou neste campeonato ao lado de mais decem pilotos, na sua maioria seniores, facto quenão inibiu o júnior avense de conquistar o re-ferido sexto lugar. De resto, o campeonato foiganho mesmo por um júnior, o piloto João Lopes.

Entretanto, em meados deste mês de outubro,Rubem Cerqueira voltou às pistas ao participarna prova do Clube de Radiomodelismo da Trofaonde ficou em terceiro lugar. A partida foi dispu-tada por mais de meia centena de pilotos. ||||||

No domingo de manhã, dia 24 de Outubro,realizou-se o IV Grande Prémio de Atletismode Lousada. Uma vez mais esta prova teve comopadrinhos António Pinto e Manuela Machado.

No âmbito desportivo destaque para o jo-vem avense Luís Mendes (na foto), que estaépoca representa o Cyclones Sanitop de Vianado Castelo, ao classificar-se na 5ª posição. Emveteranos, um triunfo para Abílio Costa segui-do de Zeferino Neto ambos do Clube Desportivode S. Salvador do Campo. ||||| ANTANTANTANTANTÓNIOÓNIOÓNIOÓNIOÓNIO SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

IV GP DE ATLETISMO DE LOUSADA

Luís Mendes e clube deSalvador do Campobrilham em Lousada

Ruben Cerqueirana sexta posiçãodo CampeonatoRegionalCAMPEONATO REGIONAL DERADIOMODELISMO

RADIOMODELISMO

Vila das Aves recebeucompetição nacional de setas

MAIS DE 300 PESSOAS PASSARAM PELA JUNTA DE FREGUESIA

zar o evento, ajuda essa que setraduziu na cedência do espaço.

A ideia de realizar a prova emVila das Aves pretendeu reavivara modalidade nesta terra. “Nadécada de 90, as Aves tinham maisde 25 equipas de setas, mas hojenão existe nenhuma”, apontou aoEntre Margens, Jorge Martins. “Aideia é conseguir que, a partir des-te evento, renasça a modalidadeaqui”, avançou, por seu lado, Tarcí-sio Ferreira.

Das 300 pessoas que entre as10 da manhã e as 10 das noitepassaram pela sede da Juntaavense, 144 foram praticantes di-vididos em 24 equipas, das quaisoito foram femininas. Equipas quevieram um pouco de todo o país,designadamente, do Ribatejo, deLisboa e Setúbal, além do Porto.

“O balanço que fazemos é mui-to positivo”, afirmaram ambos os di-rigentes. “Toda a gente nos deu osparabéns. Gostaram do espaço,

gostaram da terra e das pessoas”.O Entre Margens comprovou essatese junto de António Martins, vice-presidente da Associação de Se-tas de Lisboa: “Esteve tudo muitobom, numa terra muito bonita, comgente simpática e acolhedora”.

Também satisfeito estava oautarca avense. Carlos Valentesublinha sobretudo o dinamismoque iniciativas deste género dão

à vila, manifestando que mal aideia lhe foi apresentada deu todoo apoio à organização. “Não é to-dos os dias que conseguimos tra-zer à nossa terra 300 pessoas detodo o país que convivem cá, quecomem cá e que se pernoitam cá”,realçou o presidente da Junta, sa-lientando assim o impacto econó-mico positivo, sobretudo no setorda hotelaria e da restauração. ||||||

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DIVERSOS Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

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CARNEIRO (21/3 A 24/4)CARTA DOMINANTE: Rei de Copas,que significa Poder de Concretiza-ção. AMOR: Pense com calma qualserá a melhor atitude a tomar pararesolver os seus problemas amoro-sos. SAÚDE: Pede cuidados especi-ais. DINHEIRO: Boa altura para selançar em empreendimentos. NÚME-RO DA SORTE: 50

TOURO (21/4 A 20/5)CARTA DOMINANTE: 6 de Copas,que significa Nostalgia. AMOR: esteserá um período de paixão muitointensa. SAÚDE: Pode sentir-se embaixo de forma. DINHEIRO: Deve to-mar atenção aos seus compromissosfinanceiros. NÚMERO DA SORTE: 42

GÉMEOS (21/5 A 20/6)CARTA DOMINANTE: 2 de Paus, quesignifica Perda de Oportunidades.AMOR: Aproveite para expandir osseus conhecimentos e amizades. SAÚ-DE: Período isento de preocupa-ções. DINHEIRO: Aproxima-se umaoportunidade interessante que nãodeve desperdiçar. N. DA SORTE: 24

CARANGUEJO (21/6 A 21/7)CARTA DOMINANTE: 9 de Ouros,

que significa Prudência. AMOR:Poderá sentir alguma dificuldadeem estabelecer um verdadeiro con-tacto emocional com a pessoa queama. SAÚDE: O stress acumuladopoderá traduzir-se em cansaço. DI-NHEIRO: Modere as suas expe-tativas, os tempos não estão paragastos. NÚMERO DA SORTE: 73.

LEÃO (22/7 A 22/8)CARTA DOMINANTE: 9 de Copas,que significa Vitória. AMOR: O seusucesso dependerá da habilidadeem lidar com situações de tensão.SAÚDE: Dores de cabeça e outrossintomas de mal-estar. DINHEIRO:A impulsividade está a ser o seumaior inimigo. NÚMERO DA SOR-TE: 45

VIRGEM (23/8 A 22/9)CARTA DOMINANTE: A Roda da For-tuna, isto quer dizer que a sua sor-te está em movimento. AMOR: Umacerta tendência para a irritabilida-de poderá provocar discussões.SAÚDE: Tudo deverá permanecerestável. DINHEIRO: Tenha cuidadono que diz respeito à assinaturade qualquer tipo de compromissofinanceiro. NÚMERO DA SORTE: 10

BALANÇA (23/9 A 22/10)CARTA DOMINANTE: 3 de Paus, quesignifica Iniciativa. AMOR: Repensemelhor o percurso afectivo que temcom o seu amor. SAÚDE: Não se pre-ocupe em demasia. DINHEIRO: Éprovável que venha a obter algunsbenefícios. NÚMERO DA SORTE: 25

ESCORPIÃO (23/10 A 21/11)CARTA DOMINANTE: 6 de Ouros,que significa Ganho. AMOR: se temestado só, poderá agora viver umgrande amor caso consiga pôr delado a sua mania de ser perfecio-nista. SAÚDE: Seja prudente, nãoabuse. DINHEIRO: Não descure dassuas obrigações ou será repreendi-do. Poderá sofrer de falta de con-centração. NÚMERO SORTE: 70

SAGITÁRIO (22/11 A 21/12)CARTA DOMINANTE: Rainha deOuros, que significa Ambição.AMOR: Evite os problemas e asdiscussões, ao contrário do quepensa nunca foi nem será a melhorforma de resolver as questões. SAÚDE:Terá tendência para o nervosismo.DINHEIRO: Evite a dispersão, ostempos não estão bons paragastos. NÚMERO DA SORTE: 77

CAPRICÓRNIO (22/12 A 20/1)CARTA DOMINANTE: Cavaleiro deEspadas, que significa Cuidado.AMOR: Procure estar próximo daspessoas que mais gosta. Não se dei-xe absorver pelo trabalho. SAÚDE:Esteja atento a todos os factores,não arrisque. DINHEIRO: Entraránum período favorável à consoli-dação dos seus objectivos. NÚME-RO DA SORTE: 62

AQUÁRIO (21/1 A 19/2)CARTA DOMINANTE: 7 de Paus, quesignifica Discussão. AMOR: dê maisvalor ao diálogo na sua relaçãoamorosa. SAÚDE: tendência paratensão arterial alta. DINHEIRO: sejamais diplomático e menos reivin-dicativo no seu local de trabalho.NÚMERO DA SORTE: 29

PEIXES (20/2 A 20/3)CARTA DOMINANTE: 2 de Ouros,que significa Dificuldade. AMOR:Fique atento às queixas da pessoaque tem a seu lado e não seja de-masiado sarcástico. SAÚDE: Escuteo seu organismo, ele poderá come-çar a dar sinais de cansaço. DI-NHEIRO: Trabalhe e confie no seusucesso. NÚMERO DA SORTE: 66

Horóscopo - primeira quinzena de novembro

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entreMARGENSINSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS:

PORTUGAL: 14,50 EUROS

EUROPA: 26,00 EUROS;

RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

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CONSELHO DE REDACÇÃO: JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, SILVIA SOARES, JOSÉ

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PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

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DESIGNER GRÁFICO: SÍLVIA MENDES E VITOR

MARTINS.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

DESPORTO - COORDENADOR: CELSO CAMPOS.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

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DAS AVES); ANTÓNIO LEAL (RORIZ).

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MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

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Roriz 252881850

HOSPITAISSanto Tirso 252830700Guimarães 253540330Riba d’Ave 252900800Famalicão 252300800Linha Saúde 24 800242424

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso 252853094Negrelos. 252870040Vila das Aves 252870700S. Martº Campo 252841128Delães 252907030

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Vermelhos.. 252808900Amarelos 252830500Vizela 253489100Riba d’Ave 252900200

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JUNTAS DE FREGUESIARebordões 252872010S.Tomé Negrelos 252941263Roriz 252881600S. Martº Campo 252841268Lordelo 252941033Bairro. 252931008Riba d’Ave. 252981458Delães 252933083Aves 252941313

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INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso 252858080Guimarães 253423850VªNª Famalicão .252501100

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso 707206707Vª Nª Famalicão. 252302670Guimarães 253516088

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CERTIFICO, para efeitos de publica-ção, que no Cartório Notarial sito naPraceta Salvador Caeiro Braz, nº 135,São Miguel das Caldas de Vizela,concelho de Vizela, da notária MartaSusana Dias de Oliveira, no livro denotas para escrituras Diversas” núme-ro 74-C, iniciada a folha 139, foi la-vrada, em 15 de Outubro de 2010,uma escritura de Justificação tendonela intervindo como justificantesLAURINDO ALVES ESTEVES e mulherMARIA GORETTI CALDAS MARTINS,casados no regime da comunhão deadquiridos, naturais, ele da freguesiade Santiago de Ribeira de Alhariz,concelho de Valpaços, e ela da fre-guesia de Roriz, concelho de SantoTirso, onde residem na Rua da BelaVista, 302. Que são donos e legíti-mos possuidores, com exclusão deoutrem, do prédio urbano, sito na Ruado Outeiro, nº 137 da freguesia deRoriz do concelho de Santo Tirso, com-posto de casa de dois pisos, com aárea de sessenta e dois metros qua-drados, e logradouro com a área decento e cinquenta e oito metros qua-drados, OMISSO na Conservatória doRegisto Predial de Santo Tirso, inscri-to na matriz, em nome dele justificantemarido, sob o artigo 1791, com o va-lor patrimonial de 7.000,00 Euros.Que o identificado prédio veio à suaposse, há mais de vinte anos, em dia,

mês e na que não pode precisar, porcontrato verbal de compra e vendaque celebraram com Rosa Martins,viúva, residente que foi no lugar daRibeira da referida freguesia de Roriz,contrato esse que não chegou a serreduzido a escritura pública em virtu-de do posterior falecimento davendedora.Que, porém, desde aquela altura,possuem efectivamente o dito imóvel,zelando pela sua conservação, sem-pre pagando as contribuições e im-postos respeitantes, sem qualquer in-terrupção, à vista de toda a gente, semqualquer oposição, posse que assimexerceram como verdadeiros propri-etários que sempre se julgaram, ser esão do dito imóvel e por todos sãoconsiderados como tal, pelo que oadquiriram por USUCAPIÃO, que in-vocam, fundada nessa posse, queexercera em seu próprio nome, de boafé, de modo pacifico, contínua e pu-blicamente, por período superior avinte anos, estando eles justificantesimpossibilitados de comprovar pelosmeios extrajudiciais normais a aqui-sição do seu direito sobre aquele pré-dio, atento o título de aquisição.Está conforme o original.

Vizela, 15 de Outubro de 2010A Notária

Marta Susana Dias de Oliveira

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIZELANotária

Marta Oliveira

SugestãoCulinária

INGREDIENTES2 lombos de bacalhaupreviamente demolhados1 cebola grande2 dentes de alho300gr de batatinhaspequenas (daquelasdescascadas e congeladas)salazeitecolorau

PREPARAÇÃO:No fundo de uma assadeirade barro colocar a cebolacortada em rodelas. Porcima dispor os lombos debacalhau e temperar com oalho picadinho. Rodearcom as batatinhas e tem-pera-las com umaspedrinhas poucas de sal, eo colorau.Regar generosamente como azeite e levar ao forno(180ºC) tapado com papelde alumínio durante 45minutos.Ao fim desse tempo tirar opapel e deixar ficar noforno mais um pouco atéalourar as batatinhas.Servir com salada ougrelos cozidos.

Marta Susana Dias de Oliveira

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 28 DE OUTUBRO DE 2010 PAGINA 20