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O país
A República Árabe do Egito é localizado entre o nordeste
da África e o Sudoeste da Ásia, através da Península do
Sinai. O Cairo é sua capital e também cidade mais
populosa. A língua oficial é o árabe e a religião oficial é o
Islamismo. Possui uma área total de 1,001,450 km² e faz
fronteira com a Líbia, Sudão, Israel e Palestina (Faixa de
Gaza). Sua população é de 98,042.000 habitantes, segundo
o censo de 2018, e sua moeda é a libra egípcia (EGP). A
economia do Egito é muito baseada pela exploração de
recursos do rio Nilo e pelo turismo. O atual presidente do
país é Abdul Fatah Khalil Al-Sisi e o primeiro-ministro é
Moustafa Madbouly. O seu Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH 2018) é de 0,700, considerado alto. O país faz
parte de algumas organizações internacionais, tais quais
ONU, OMC, UA e Liga Árabe.
O país e a UNESCO
O Egito juntou-se à UNESCO em novembro de 1946, sendo
um dos membros fundadores, e tem um escritório oficial na
cidade do Cairo. Atualmene é membro da mesa executiva
até 2021. Possui uma Comissão Nacional para a Educação,
Cultura e Ciência e também possui 5 cadeiras na UNESCO.
Tem 157 escolas associadas aos seus projetos e 2 institutos,
um para educação para adultos e outro para o estudo da
água. Ademais, possui 2 reservas da biosfera e 7
patrimônios culturais. 5 Organizações Intergovernamentais
e 5 Organizações não Governamentais possuem relações
com o Egito. Hoje o país possui 22 projetos junto com a
UNESCO, como a campanha nacional de alfabetização com
foco em mulheres no Egito, reabilitação do museu de arte
islâmica do Cairo, entre outros. O país possui grande
importância nos projetos relacionados à cultura muito pela
sua história e símbolos, como, por exemplo, as pirâmides,
múmias, entre outros.
O país e a sua indústria cinematográfica
O desenvolvimento da indústria cinematográfica do Egito
foi visível desde o início do século XX, ainda na sua época
de colônia. Em 1917 investidores italianos estabilizaram
uma companhia cinematográfica em Alexandria, dessa for-
ma, longe da competição cinematográfica europeia, o perí-
odo da Primeira Guerra Mundial foi ótimo para a produção
de filmes nacionais. Devido a sua multiculturalidade, os
filmes egípcios mostravam a cultura árabe e histórias tradi-
cionais do Egito, como a das múmias e de Cleópatra. O Egi-
to é o país mais produtivo do Oriente Médio no campo da
produção de filmes e tem o sistema de mídia mais desen-
volvido. Em 1936, Taalat Harb financiou e estabeleceu o
Studio Misr, que era equivalente aos estúdios de Hollywo-
od, na intenção de produzir somente obras egípcias. Nos
anos seguintes o cinema no Egito vivenciou uma era de
ouro, um momento de sucesso no cinema egípcio e em
1966 a indústria cinematográfica egípcia foi nacionalizada.
Nos anos seguintes o cinema egípcio foi crescendo e tam-
bém mudando seus gêneros de produção, no qual hoje há
maior produção de filmes de ficção e documentários. Ade-
mais, essa indústria cinematográfica é considerada a mais
influente no Oriente Médio, pois é a indústria árabe que
mais ganha prêmios internacionais e é reconhecida interna-
cionalmente pelas suas obras. Filmes como
“Cleópatra” (1963) e “Os Caçadores da Arca
Perdida” (1981) foram muito aclamados e
ganharam vários prêmios, incluindo o Os-
car. Hoje, 100% dos filmes são produções
nacionais, sem co-produção estrangeira.
Dossiê
República Árabe
do Egito
POR UNESCO (2021) INFORMAÇÕES