39
Epidemiologia da Tuberculose Dra Betina Mendez A Gabardo SESA - PCT - 2008

Epidemiologia da Tuberculose Dra Betina Mendez A Gabardo SESA - PCT - 2008

Embed Size (px)

Citation preview

  • Slide 1
  • Epidemiologia da Tuberculose Dra Betina Mendez A Gabardo SESA - PCT - 2008
  • Slide 2
  • Estimam-se que 8,8 milhes (7,4 milhes na frica Subsaariana e sia) de pessoas desenvolvero tuberculose ativa e 1,6 milhes iro morrer a cada ano (WHO, 2005); 350.000 dos bitos atribuveis co-infeco HIV/aids; 75% dos casos na faixa etria economicamente ativa; Tb - doena infecciosa que mais mata jovens e adultos no mundo. Epidemiologia da Tuberculose
  • Slide 3
  • Pases subdesenvolvidos e em desenvolvimento - 80% dos casos estimados e maiores taxas de mortalidade - pases prioritrios; Brasil - coeficiente de incidncia - 43,0/100.000 habitantes - 2005 Taxas de cura e abandono, respectivamente, 70,0% e abandono 10,0% - 2005; SR -28% ?
  • Slide 4
  • Fatores relacionados TB no mundo Empobrecimento da populao endemia do HIV aumento dos ndices de migraes internas e externas envelhecimento da populao mundial aumento da taxa de abandono TBMR aparecimento da resistncia a mltiplos frmacos reduzido interesse da comunidade cientfica e dos formadores de polticas pblicas em relao tb
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Per Brasil Total: 227.659 80% Haiti Rep. Dom. Mxico Honduras Equador Per Bolvia Brasil Nicargua Guiana Colmbia Guatemala Tuberculose nas Amricas- 2005 Who-2007
  • Slide 7
  • INCIDNCIA DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE, ESTADOS - BRASIL, 2004 e 2005 Fonte: Sinan em 31/07/2006 20042005
  • Slide 8
  • Tuberculose no Brasil TB - 9 Causa de internaes por D. Infecciosas 7 lugar em Gastos com internao (SUS) por D.Infecciosas 4 causa de Mortalidade por D. Infecciosas
  • Slide 9
  • Tuberculose - notificao anual de casos novos e BAAR+. BRASIL, 1990 a 2002*
  • Slide 10
  • Taxa de Mortalidade por TB, Brasil - 1980/2004 Taxa por 100,000 habitantes
  • Slide 11
  • Tuberculose no Brasil
  • Slide 12
  • Tendncia da incidncia de TB, Paran, 2001 a 2007. Fonte: SVS/DECA/DVCDE/SINAN NET
  • Slide 13
  • Co-infeco HIV-TB, Paran, 2001 a 2007. 9,9 10,210,610,411,1 10,0 11,7 Fonte: SVS/DECA/DVCDE/SINAN NET
  • Slide 14
  • Mortalidade por Tuberculose, Paran, 2001 a 2007. Fonte: SVS/DEVE/DVIEP/SIM
  • Slide 15
  • Tuberculose no Paran formas pulmonares - 57% (88%); formas pulmonares positivas - 54% (66%); SR - 23% ? Taxa de tratamento supervisionado - 46% Cura - 74,4%; Abandono - 6,7%; bito - 8,0%
  • Slide 16
  • Metas do Plano Nacional de Controle da Tuberculose - 1998 curar pelo menos 85% dos casos detectados; reduzir o abandono a menos de 5% dos casos; Como alcanar estas metas? Implantao da Estratgia DOTS
  • Slide 17
  • DOTS - Directly Observed Short- Course Treatment (WHO, 1993) Comprometimento poltico com o Programa de Controle da Tuberculose; Deteco de casos pela baciloscopia em sintomticos respiratrios; Regularidade na manuteno dos medicamentos Sistema de informao que permita o monitoramento dos resultados Tratamento de curta durao diretamente observado - tratamento supervisionado
  • Slide 18
  • Sintomtico respiratrio
  • Slide 19
  • Tratamento Supervisionado
  • Slide 20
  • Superviso da ingesto dos medicamentos, assegurando-se que o doente os tome em uma nica dose diria. Local da escolha do doente - Unidade de Sade, residncia, local de trabalho do doente. Profissional - mdico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, agentes comunitrios e/ou membro da famlia ou comunidade.
  • Slide 21
  • Tratamento Supervisionado Meta do MS - 100% dos pacientes dos pacientes recebam superviso da ingesto medicamentosa Prioridades- pulmonares bacilferos (fonte de infeco) deve ser estendido a todas as formas de tuberculose
  • Slide 22
  • Tratamento Supervisionado Preconizado para os pacientes que se submetero ao esquema I e IR Primeiros dois meses - pelo menos trs observaes semanais Quatro meses seguintes - pelo menos duas vezes por semana
  • Slide 23
  • Impacto do DOTS Apesar do aumento das taxas de cura observou-se aumento da incidncia de TB em regies de elevada taxa de HIV e em grandes centros urbanos.
  • Slide 24
  • Dye C, STB/WHO/Geneva
  • Slide 25
  • Taxa de notificao grandes reas Metropolitanas, 2004 rea Metropolitana Taxa de incidncia /100,000 TB/HIVTB-MR PasMetropPasMetropPasMetrop Buenos Aires2742,5 No vigilncia Sistemtica 70% Rio de Janeiro 45,2 114,38%11.2%42,6% So Paulo 45,2 59,78%19,5%17,1% Lima e Callao 108, 192,3 No vigilncia Sistemtica 85%
  • Slide 26
  • Estimated TB incidence rates, 2005 The boundaries and names shown and the designations used on this map do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the World Health Organization concerning the legal status of any country, territory, city or area or of its authorities, or concerning the delimitation of its frontiers or boundaries. Dotted lines on maps represent approximate border lines for which there may not yet be full agreement. WHO 2005. All rights reserved 0 - 24 25 - 49 50 - 99 100 - 299 No estimate 300 or more Estimated new TB cases (all forms) per 100 000 population WHO Report 2006. Global tuberculosis control. WHO/HTM/TB/2006.362
  • Slide 27
  • Estimated HIV prevalence in new adult TB cases The boundaries and names shown and the designations used on this map do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the World Health Organization concerning the legal status of any country, territory, city or area or of its authorities, or concerning the delimitation of its frontiers or boundaries. Dotted lines on maps represent approximate border lines for which there may not yet be full agreement. WHO 2005. All rights reserved HIV prevalence in TB cases, 15-49 years (%) 0 - 4 5 - 19 20 - 49 50 or more No estimate
  • Slide 28
  • Novos casos de TBMR 2002-2006
  • Slide 29
  • TB MULTIRRESISTENTE a resistncia in vitro a rifampicina e isoniazida e pelo menos a mais um dos medicamentos dos esquemas I e III, ou Resistncia rifampicina e isoniazida acompanhada de falncia bacteriolgica comprovada ao esquema EIII, ou ao esquema alternativo para hepatopatia (SEO) em uso, realizados sob forma supervisionada.
  • Slide 30
  • XDR Tuberculosis N Engl J Med 356;7 www.nejm.org 656 february 15, 2007
  • Slide 31
  • Novembro de 2007 - 41 pases com casos de XDR TB WHO Novembro 2007
  • Slide 32
  • - Maior cluster de XDR TB descrito na frica do Sul; - Provincia de KwaZulu, Natal 200 casos; - 53 primeiros casos : - todos HIV positivos; - 55% sem tratamento anterior; - 67% hospitalizao recente - 98% mortalidade. XDR-TB (extensively drug-resistant TB)
  • Slide 33
  • XDR-M.tb O terrvel XDR-TB (extensively drug-resistant TB) Caractersticas: - Resistncia a pelo menos 2 drogas de 1 linha (R,H,E,Z,S) - Resistncia a drogas de 2 linha, em especial aminoglicosideos e quinolonas - Diagnstico: Cultura + TS - Tratamento: esquema individualizado - Prognstico: reservado - Preveno: acesso ao diagnstico, acesso ao tto correto para todos os casos, manejo adequado, suporte para boa aderncia, medidas de biossegurana, interao entre os Programas de TB e HIV/AIDS XDR-TB (extensively drug-resistant TB) Caractersticas: - Resistncia a pelo menos 2 drogas de 1 linha (R,H,E,Z,S) - Resistncia a drogas de 2 linha, em especial aminoglicosideos e quinolonas - Diagnstico: Cultura + TS - Tratamento: esquema individualizado - Prognstico: reservado - Preveno: acesso ao diagnstico, acesso ao tto correto para todos os casos, manejo adequado, suporte para boa aderncia, medidas de biossegurana, interao entre os Programas de TB e HIV/AIDS Um novo terrvel problema Fonte: OMS (2006)
  • Slide 34
  • Plano Global - STOP TB- 2006- 2015 I
  • Slide 35
  • At 2015 - reduzir a prevalncia e a mortalidade por Tb em 50%, em relao s taxas de 1990 at 2050 - eliminar a tuberculose como problema de sade pblica (< 1 caso/1.000.000 hab.)
  • Slide 36
  • Componentes da estratgia Buscar a ampliao e aperfeioamento da estratgia DOTS aumento da deteco de casos -aprimorando o enfrentamento dos seguintes desafios: co- infeco HIV/TB; TBMR; populaes de alto risco: encarcerados, refugiados, outros grupos de risco e situaes especiais.
  • Slide 37
  • engajar provedores de assistncia global com reforo de diversas parcerias ( pblicas e privadas); estimular a mobilizao social - portadores de tb, comunidade em geral contribuir para o fortalecimento do sistema de sade (participao ativa na gesto) Componentes da estratgia
  • Slide 38
  • apoiar a realizao de pesquisas operacionais em programas de controle da tb e estudos buscando novos meios diagnsticos, medicamentos e vacinas.
  • Slide 39
  • Sinnimo de acolhimento, esperana de que hoje ser melhor O sorriso to simples, por que somos to complicados? Um pequeno gesto, que pode converter a tristeza em alegria O bem que ele traz a quem o recebe de grande valia. Obrigada! [email protected]