Upload
luiz-canettieri
View
247
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
Equilbrio de Oxirreduo
1 Professor Frank Pereira de Andrade
Universidade Federal de So Joo Del Rei Campus Centro Oeste Dona Lindu (CCO/UFSJ)
1 Equao de Nernst Aplicaes
1.1) Clculo de pH
1) Uma mistura cida de H3AsO3 0,150 M e H3AsO4 0,0610 possui potencial de
eletrodo de 0,494 V. Qual o pH da soluo?
H3AsO4 + 2 H+ + 2 e- H3AsO3 + H2O E= 0,559 V
Resoluo:
A primeira coisa a ser feita escrever a Equao de Nernst para a reao.
Substituindo os valores fornecidos no enunciado (E = 0,494 V ; E = 0,559V ; [H3AsO3]
= 0,150 mol/L e [H3AsO4] = 0,0610 mol/L) na equao acima, temos:
= 102,196
. Assim, a [H+] 0,125 mol/L.
Como, pH = log [H+], temos que pH = log 0,125 ; pH = 0,90.
Equilbrio de Oxirreduo
2 Professor Frank Pereira de Andrade
Universidade Federal de So Joo Del Rei Campus Centro Oeste Dona Lindu (CCO/UFSJ)
1.2) Clculo do potencial de uma clula
1) 10 mL de uma soluo de Cr3+ 0,0835 M e Cr2+ 0,119 M so adicionados a 25mL de
V3+ 0,0361 M e V3+ 0,0904 M. Calcule o potencial da clula e escreva a
representao esquemtica.
Dados: Cr3+ + e- Cr3+ E = - 0,407 V ; V3+ + e- V3+ E = -0,225 V
Resoluo:
Sabemos que Eclula = Ecatodo Eanodo
Podemos escrever separadamente a equao de Nernst para o catodo e para o anodo.
Iniciando pelo anodo, temos:
Onde [ ] =
= 0,0646 M e [
= 0,0528 M
Assim:
Ecat = 0,0225 0,0592 log 2,50 Ecat = 0,0225 (0,0592 x 0,398)
Ecat = 0,0225 0,0236 Ecat = 0,249 V.
Ou ainda...
= 0,249 V.
Fazendo a mesma coisa para o anodo, temos:
Equilbrio de Oxirreduo
3 Professor Frank Pereira de Andrade
Universidade Federal de So Joo Del Rei Campus Centro Oeste Dona Lindu (CCO/UFSJ)
Onde,
= 0,34 M e
= 0,0239 M.
= 0,416 V.
Uma vez que temos o potencial do catodo e o potencial do anodo, podemos agora
calcular o potencial da clula (Ecel):
Ecel = Ecatodo Eanodo Ecel = 0,249 (0,416) Ecel = + 0,167 V
Ou ainda... podemos resolver a equao Eel = Ecatodo Eanodo diretamente:
Equilbrio de Oxirreduo
4 Professor Frank Pereira de Andrade
Universidade Federal de So Joo Del Rei Campus Centro Oeste Dona Lindu (CCO/UFSJ)
= + 0,167 V
1.3) Clculo da constante de equilbrio
1) Calcule a constante de equilbrio para a clula abaixo:
Zn / Zn (0,10 M) // Cu2+ (0,10 M) / Cu
Dados: ;
Da representao esquemtica, a reao global :
Zn2+ + Cu Zn + Cu2+
Dos dados: Zn2+ + 2e- Zn
Cu2+ + 2e- Cu
log K =
log K = 37,16
Logo, K = 1037,16 ficando K = 1,45 x 1037.
2) Calcule a constante de equilbrio para a reao:
MnO4- + 5 Fe2+ + 8 H+ Mn2+ + 5 Fe3+ + 4 H20
DADOS: MnO4- + 8 H+ + 5 e- Mn2+ + 4 H2O E = 1,51 V
Fe3+ + e- Fe2+ E = 0,77V
Equilbrio de Oxirreduo
5 Professor Frank Pereira de Andrade
Universidade Federal de So Joo Del Rei Campus Centro Oeste Dona Lindu (CCO/UFSJ)
Resoluo:
Sabe-se que a constante de equilbrio de uma reao Redox pode ser calculada da
seguinte maneira:
. Da equao acima, verifica-se que o
Fe2+ foi oxidado a Fe3+. Assim, a semi-reao Fe3+ + e- Fe2+ possui um potencial
referente ao catodo. J o Mn, presente no permanganato, teve seu NOX diminudo de
7+ para 2+. Assim, a semi-reao: MnO4- + 8 H+ + 5 e- Mn2+ + 4 H2O, possui um
potencial de reduo referente ao anodo. Ento, resolvendo a equao com os dados
fornecidos no enunciado, temos:
log K = 62,5
Logo, K = 1062,5 ficando K = 3,16 x 1062.