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PROJETO NGHFT
NOVA GERAÇÃO DE TANQUES HÍBRIDOS DE COMBUSTÍVEL
ENGENHARIA NO DESPORTO
INEGI-LABIOMEP REVOLUCIONAM HÓQUEIEM PATINS
AGORA O DUCHE PODE SER SINÓNIMO DE POUPANÇA ENERGÉTICA! TECNOLOGIA DESENVOLVIDA EM PARCERIA COM O INEGI, ZYPHO® SAVE ENERGY
À CONVERSA COM:RUI RAMADA BARROS, DIRETOR GERAL DA RAMADA STORAX
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PROJETO WASIS. CONCEITO CONSTRUTIVO INOVADOR PARA FUSELAGENS EM MATERIAIS COMPÓSITOS DE AERONAVES COMERCIAIS
EVENTOS
INVESTIGAÇÃO
OPINIÃO
INOVAÇÃO
ENERGIA
INTEGRAÇÃO DE METODOLOGIAS E FERRAMENTAS DE ECODESIGN NO DESENVOLVIMENTO DE BENS DE EQUIPAMENTO
INEGI PRESENTE NO FÓRUM DO MAR 2013 NA EXPONOR
BOLETIM INFORMATIVO
INTRODUÇÃO
Os bens de equipamento encontram-se incluídos na lista das 25 categorias de EuP (Energy-using Products), consideradas prioritárias para o cum-primento das medidas focadas na diretiva de Eco-Design 2009/125/CE do parlamento europeu e do conselho de 21 de outubro de 2009. O objetivo da diretiva EuP é transformar o desempenho ambien-tal deste tipo de produtos numa prioridade durante a sua fase de conceção e desenvolvimento, dado que 80% do desempenho ambiental de um produto é definido nesta fase, e assenta numa visão de desen-volvimento sustentável, que salvaguarde, simulta-neamente o crescimento económico e as questões energéticas e ambientais. Este tipo de equipamen-tos são geralmente de uso intensivo, cujo elevado consumo energético em serviço tem um grande impacte na sua performance ambiental.
AVALIAÇÃO DO CICLO VIDA
A avaliação do ciclo de vida é uma ferramenta de decisão ambiental, aceite pela comunidade cientí-fica, que quantifica danos ambientais de materiais, energia e processos, obtendo-se assim o desempe-nho ambiental destes, ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração de matéria-prima até ao seu fim de vida, conforme ilustrado na Figura 1.
Esta avaliação pode ser útil na identificação de opor-tunidades de melhoria de desempenho ambiental de produtos, em vários pontos do seu ciclo de vida; no fornecimento de informação para apoio à tomada de decisão no planeamento estratégico, definição de prioridades, projeto ou reformulação de produtos e/ou processos; na seleção de indicadores de desempe-nho ambiental; no marketing através da implemen-tação de rotulagem ecológica e elaboração de decla-rações ambientais (EPD), segundo a norma NP EN ISO 14040:2008.
Atualmente assiste-se a um crescente interesse, por parte dos fabricantes de bens de equipamen-tos, em avaliar e investigar o impacte ambiental dos seus produtos e serviços, e em integrar me-todologias e ferramentas de EcoDesign no seu processo de conceção e desenvolvimento de equi-pamentos, com vista à otimização global dos seus produtos nas vertentes custo, performance e im-pacte ambiental.
METODOLOGIAS E FERRAMENTAS
O INEGI tem trabalhado com empresas fabri-cantes de bens de equipamentos com o objetivo de integrar práticas de EcoDesign na conceção e desenvolvimento de novos equipamentos. As em-presas pretendem ser uma referência na implemen-tação de políticas de EcoDesign na indústria em que operam, assumindo as vantagens competitivas inerentes ao desenvolvimento de novos produtos, diferenciando-se da concorrência e antecipando a implementação de medidas para o cumprimento da Diretiva EcoDesign.
Neste sentido o INEGI tem trabalhado no desen-volvimento de metodologias e práticas de EcoDe-sign que incluam as vertentes custo, performance e impacte ambiental, considerando para tal uma abordagem estruturada e integrada, que inclui as seguintes etapas principais: Análise VOC (Voice
INVESTIGAÇÃO
INTEGRAÇÃO DE METODOLOGIAS E FERRAMENTAS DE ECODESIGN NO DESENVOLVIMENTO DE BENS DEEQUIPAMENTO Sílvia Esteves, Nuno Moita, Emanuel Lourenço, João Pereira
of Customer), Definição de Especificações, Projeto de Desenvolvimento e Definição Final do Equipa-mento. A Figura 2 representa esquematicamente a abordagem de EcoDesign adotada pelo INEGI.
A perspetiva do EcoDesign assenta na identifica-ção, análise e redução dos impactes ambientais passíveis de ocorrer ao longo do ciclo de vida do produto, através da integração dos aspetos am-bientais significativos durante a fase de conceção e desenvolvimento.
Por forma a avaliar o impacte ambiental de solu-ções de design alternativas, o processo de desen-volvimento de um equipamento deve integrar uma análise do ciclo de vida (LCA – Life Cycle Assessment).
No processo de desenvolvimento ecológico, a análise e avaliação dos diferentes conceitos e soluções deverá ser realizada considerando uma unidade funcional comparável. A unidade fun-cional é uma unidade quantitativa e corresponde a uma função de referência a que todos os fluxos do LCA estão relacionados.
Para cada uma das fases definidas existem di-versas ferramentas, que auxiliam a obtenção de resultados fiáveis e potenciam a qualidade dos mesmos, apoiando a tomada de decisão e permi-tindo a escolha de materiais, processos ou con-ceitos mais corretos, considerando as definições e requisitos do produto, sendo apresentados de seguida alguns exemplos.
Na análise do inventário, um modelo de fluxo do sistema é calculado utilizando dados de entradas e saídas (recursos, consumos de energia, emissões para o ar e água ou produção de resíduos), que são recolhidos de acordo com o modelo de fluxo defi-nido, tendo em conta todas as atividades dentro dos limites do sistema.
Por forma a contabilizar o impacte ambiental existem vários métodos analíticos que permitem transformar os dados inventariados em indica-dores de impacte ambiental normalizados. O mé-
todo mais utilizado nesta vertente é o indicador Ecoindicator99 (EI’99) e mais recentemente o método ReCiPe (Pré-Consultants).
Como resultado desta abordagem, pretende-se que o somatório dos impactes ambientais do equi-pamento a desenvolver seja inferior ao somatório dos impactes ambientais das soluções existentes.
Por fim, na fase de interpretação, os resultados das fases de análise do inventário e avaliação de impactes são resumidos e interpretados. Os re-sultados desta fase de interpretação correspon-dem a conclusões do estudo e recomendações a ter em conta. De acordo com a norma ISO 14043 a fase de interpretação deve incluir:
▪ Identificação de questões significativas para os impactes ambientais;
▪ Avaliação do estudo, considerando a sensibili-dade, integridade e coerência do mesmo;
▪ Conclusões e recomendações.
MELHORES PRÁTICAS
Idealmente os estudos deveriam abranger todos os aspetos ambientais associados aos produtos e melhorar os seus desempenhos ambientais. No entanto, o mesmo poderá não ser possível tendo em conta a necessidade de cumprimento das especificações técnicas ou limites de custo introduzidos. Na tabela 1 apresentam-se alguns aspetos ambientais significativos, que poderão influenciar de forma positiva o desempenho am-biental do produto.
Figura 2.Abordagem Metodológica
Tabela 1.Efeitos e Objetivos associados a cada aspeto ambiental significativo.
Energia
Produção Uso Fim de VidaMatéria-Prima
Energia e Consumíveis Energia e Consumíveis de Manutenção
Emissões Emissões e Desperdícios Emissões e Desperdícios Reciclagem
Figura 1.Diagrama do Ciclo de Vida
3. Abordagem Metodológica de EcoDesign
Recursos+LCI db
LCA
KPI
LCC
1. VOC
4. Solução Final
Não
Sim
Tendo em conta o referido, torna-se importante que as indústrias, em especial os fabricantes de bens de equipamento, procurem soluções que aumentem a eficiência energética e ambiental dos seus produtos e sistemas de produção, a qual poderá ser determinante para a sua sustentabili-dade, e certamente trará vantagens competitivas para as empresas que sejam capazes de desenvol-ver e produzir equipamentos com base em meto-dologias de EcoDesign.
ASPETO AMBIENTAL
Consumo de Recursos
Seleção de Recursos
Processos de Montagem e
Desmontagem
Fim de Vida do Produto
OBJETIVO
- Reduzir o consumo de recursos e matérias-primas na sua quantidade e tipologia ao essencial.
- Diminuir a massa das partes móveis dos equipamentos- Realização de estudos de otimização estrutural.
- Conversão de sistemas de acionamento hidráulico para sistemas elétricos- Aposta em sincronismos apertados: estados ON / OFF e standby de controlo.
OPINIÃO
À CONVERSA COM: RUI RAMADA BARROSDIRETOR GERAL DA RAMADA STORAX
Quais são, neste momento, as áreas de negó-cio da F. Ramada?O Grupo é constituído por três empresas com áreas de negócios distintas: os Aços, com forte predominância dos aços para a indústria au-tomóvel, os Sistemas de Armazenagem (a Ra-mada STORAX), ambos com um volume de negócios de 50 milhões de euros em 2013, e a área do imobiliário, que é instrumental para a gestão dos imóveis do Grupo. A Ramada Investimento, empresa cotada em Bolsa, é a Holding do Grupo.
Como surgiu, na F. Ramada o negócio dos sistemas de armazenagem?Foi uma casualidade que demonstra bem o espírito empreendedor dos fundadores da em-presa. O meu bisavô, em 1958, numa visita a In-glaterra foi, uma noite, a um Bar e ao lado dele sentou-se o Senhor Comino, que era o inventor da cantoneira perfurada – a DEXION. Da con-versa que estabeleceram surgiu o acordo para a F. Ramada produzir e comercializar a marca DE-XION, transformando-se na primeira empresa do mundo a fazê-lo! E foi a partir dai que se fez a fábrica de cantoneira perfurada, que foi evoluin-do com o lançamento de novos produtos.
Esta área está em forte expansão na F. Ra-mada, empregando mais de 200 pessoas, dos quais 70 técnico-comerciais, com projetos em 50 países (sendo a produção toda centralizada na fábrica de Ovar, 90% da mesma destina-se à exportação) e assumindo o papel de líder eu-ropeu de sistemas de armazenagem frigorífi-cos de alta densidade. Para 2014 prevemos um crescimento de 25% no volume de negócios.
Quais são, neste negócio, os elementos dis-tintivos da Ramada?Este era um negócio com baixo nível tecnoló-gico e concorrência forte. O que nós fizemos há 15 anos, com o início da internacionali-zação, foi especializar-nos em armazenagem frigorífica. Que, implicando custos mais ele-vados, levou-nos a apostar em sistemas de grande densidade de forma a dilui-los. A de-dicação a este nicho de mercado levou a uma
Rui Ramada Barros é Eng.º Civil, com especialização na área da gestão (MBA da UP). É Diretor-Geral da Ramada Storax e Presidente do Conselho de Admi-nistração das Empresas Storax responsáveis pela área comercial internacional e sediadas em França, Bélgica e Inglaterra.
aposta na especialização tecnológica, que passou a ser o nosso elemento diferenciador e a nossa vantagem competitiva. Começamos assim em 1997 e hoje dos nossos 50 milhões de euros de vendas, 45 são neste produto.
Esta focalização na tecnologia e não nas opera-ções produtivas tradicionais (corte, dobragem, furação e pintura de aço), fez com que a F. Ramada avançasse para novos produtos, com mais automação (dispensando empilhadores) e com mais capacidade de armazenagem – hoje temos armazéns autoportantes com 40 metros de altura, sem edifício envolvente!
Resumindo, o que nos distingue é a Engenha-ria e a Tecnologia. Fomos Inovadores.
A F. Ramada desenvolveu, recentemente, um projeto com o INEGI com vista à análise e oti-mização de um sistema de suporte e motori-zação de estantes móveis. Como surgiu a ideia deste projeto e porquê o INEGI como parceiro?A escolha do INEGI deve-se ao relacionamen-to que tinha com o Instituto e com as pessoas que o dirigiam – tinha frequentado o CEGI – Curso de Especialização em Gestão Industrial promovido pelo INEGI e tínhamos desenvol-vido, há quase 20 anos, um projeto na área do desenvolvimento de um sw para cálculo estrutural. Mas deve-se, também, à reconhe-cida competência que o INEGI tem na área da engenharia e da gestão industrial.
A ideia do projeto surgiu quando pusemos em causa a conceção e o modo de funciona-mento dos bogies que suportam as estantes. Estes elementos tinham sido desenvolvidos internamente, de uma forma empírica e com upgrades sucessivos baseados na experiência adquirida. Mas, ao contrário de outros ele-mentos, nunca tínhamos feito um trabalho de otimização das nossas soluções.
Desse modo, dada a complexidade do sistema, que envolve cargas, rolamentos, motoriza-ções, atritos, acelerações, travagens, etc., lan-çamos o desafio ao INEGI: ponham tudo em causa, pensem “fora da caixa” e apresentem uma solução otimizada…
E assim nasceu este Projeto…Sim. E a forma como o mesmo decorreu foi muito interessante. Inicialmente a equipa do INEGI explorou um caminho radical, que apontava para uma solução totalmente dife-rente. Mas a prossecução do trabalho levou à adoção de uma solução mais próxima da já existente, mas com upgrades interessantes, que passaram, por exemplo, pela demonstra-ção de que a bogie funcionava em melhores condições com três rodas em vez das quatro
que tínhamos originariamente. Para além de outras mudanças em diversos componentes.
Concluído o projeto, os novos componentes já estão em produção e incorporados no pro-duto. Com que resultados?
Estas mudanças permitiram obter uma solu-ção mais eficaz e funcional, com otimização do sistema produtivo e estandardização de componentes, ao mesmo tempo que o custo de produção baixou, o que muito nos agradou. E os sistemas que estão em funcionamento não têm tido quaisquer problemas, agradando aos Clientes e às nossas equipas.
Com base neste projeto considera fácil o diá-logo entre as empresas e o SCTN?No caso foi. Em primeiro lugar pela metodo-logia seguida, dado que o INEGI nos propôs a divisão do projeto em várias fases, que seriam validadas uma a uma, com a opção de se poder transitar, ou não, para a seguinte, de acordo com os resultados obtidos. Metodologia que permitiu a diminuição do risco financeiro, dado que havia um orçamento para cada fase.
Por outro lado esta metodologia também per-mitiu ir construindo uma relação de confian-ça entre as equipas das duas instituições e, não o esqueçamos, a F. Ramada tem equipas de engenharia provenientes de vários países, com culturas diferentes. E, na minha opinião, a equipa do INEGI teve o mérito de não se co-locar num “pedestal” teórico e científico, ou-vindo e incorporando a experiência das equi-pas da F. Ramada e simplificando a apreensão dos modelos desenvolvidos.
Da sua experiência como vê o papel que as entidades do SCTN podem desempenhar numa estratégia de aumento da competitivi-dade das empresas nacionais?Como este projeto o demonstra, estas enti-dades podem ter um papel muito importante nesse objetivo. Mas para uma empresa líder num mercado global, embora com elevada es-pecificidade, sentimos, por vezes, que da parte do SCTN não temos a capacidade de resposta que antecipe problemas e nos ajude a ultrapas-sá-los. Refiro-me, em concreto, à existência de imperativos normativos cada vez mais exigen-tes, que obrigam a novos ensaios acreditados e a novos métodos de dimensionamento, e não encontramos, em Portugal, capacidade de res-posta para os mesmos.
INOVAÇÃO & TECNOLOGIA
O conceito base de projeto baseia-se numa configuração de produto “híbrido”, especificamente constituído por uma parte exterior não metáli-ca numa base de material polimérico termoplástico e uma parte interior metálica, onde juntos formam o produto, para que melhor possa dar resposta às exigências globais do mercado.
O projeto NGHFT (New Generation Hybrid Fuel Tank) surgiu com o intuito de dotar o grupo SODECIA de uma vantagem compe-titiva no produto Tanques de Combustível, tendo em conta as suas especificações técni-cas, situação de mercado atual e futuro, ga-rantindo o cumprimento da legislação futura. Para o efeito contou com a larga experiência do INEGI, ao nível da investigação e desenvol-vimento, transferência de tecnologia nas áreas de projeto, materiais e processos produtivos.
O INEGI com as suas competências ao nível da caracterização de materiais, do desenvol-vimento de sistemas e meios de verificação, do comportamento de materiais poliméri-cos, da identificação e seleção de materiais e da realização de ensaios de processamento e de ensaios mecânicos, trouxe ao projeto uma profundidade técnico-científica que serviu de base para o desenvolvimento realizado ao ní-vel dos componentes alvo.
O conceito de projeto baseia-se numa configu-ração de produto “híbrido”, especificamente constituído por uma parte exterior não metá-lica numa base de material polimérico termo-plástico e uma parte interior metálica, onde juntos formam o produto, para que melhor pos-sa dar resposta às exigências globais do merca-do e responder aos objetivos a que foi proposto:
▪Reduzir as emissões evaporativas para níveis inferiores ao estado da arte atual contribuin-do para o desenvolvimento de novos veículos PZEV (Partial Zero Emission Vehicle); ▪Reduzir o peso global através da utilização de novos materiais e novos processos contri-buindo para novos “light weight vehicles”; ▪Aumentar a reciclabilidade do conjunto com vista a superar as metas de reciclagem contribuindo para a redução da produção de resíduos; ▪Aumentar a resistência à corrosão garantin-do a utilização dos novos biocombustíveis e da sua elevada agressividade química; ▪Combinar tecnologias do metal e plástico, compreender a sua interação, simulação, utilização e realização.
PROJETO NGHFT - NOVA GERAÇÃO DE TANQUES HÍBRIDOS DE COMBUSTÍVEL
PROJETO I&DT EM CO-PROMOÇÃO, CO-FINANCIADO PELO QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).
Figura 1.NGHFT vista em corte do CAD 3D – Modelo Virtual.
Figura 2.NGHFT em vista explodida do CAD 3D – Modelo Virtual.
Importa realçar que as peças protótipo obti-das à data final do projeto encontram-se num nível de maturidade aceitável e controlado, re-presentando os resultados do projeto, contudo com algumas oportunidades de melhoria. Os métodos/metodologias, ferramentas e meios de validação possibilitaram a execução e con-trolo dos outputs. Permitindo agora passar para o nível de industrialização, com um risco controlado e aguardando por um potencial projecto aplicador.
Dos resultados definidos e obtidos como “core” do projeto, a referir os realizados na validação do produto, mediante os requisitos e especifi-cações dos potenciais clientes, com o respetivo cumprimento dos mesmos. Estes definem-se como um “drive in” para a certificação e homo-logação do conceito, sua promoção e posterior integração no mercado.
Neste sentido o conceito protótipo do NGHFT desenvolvido foi apresentado no congresso in-
ternacional SAE Brasil 2012, o qual suscitou bastante interesse entre o público de uma forma geral como a dos clientes alvo, o caso dos maio-res fabricantes de automóveis no mercado.
Figura 3.Stand da SODECIA Grupo no congresso SAE Brasil 2012.
Figura 4.NGHFT em exposição no congresso SAE Brasil 2012.
Figura 5 a, b, c.Máquinas desenvolvidas pelo INEGI para os ensaios de estan-quicidade, impacto e sloshing noise do tanque de combustível.
PROJETO WASISCONCEITO CONSTRUTIVO INOVADOR PARA FUSELAGENS EM MATERIAIS COMPÓSITOS DE AERONAVES COMERCIAIS
O INEGI organizou e recebeu, nos passados dias 18, 19 e 20 de Junho, o Workshop Inter-médio do projeto Europeu WASIS, cujo con-sórcio integra. O Workshop foi agendado em paralelo com a conferência ICCS17 - Interna-tional Conference on Composite Structures, a decorrer na FEUP e assim, foi promovida uma sessão tecnico-científica dedicada ao projeto neste importante fórum científico.
O projeto WASIS é um projeto colaborativo de I&D financiado pelo 7º Programa Quadro da União Europeia que visa avaliar e demons-trar a viabilidade tecnológica de um conceito construtivo inovador para fuselagens de aero-naves comerciais de médio porte. O conceito, extensível a todas as tipologias de aeronaves, consiste em fabricar a fuselagem do avião em uma só peça compósita com as ligações e inter-faces para outros componentes já integrados.
pois feita por via da assistência e consultoria na industrialização do processo e fabrico num par-ceiro industrial. No seu equipamento laborato-rial, a equipa do INEGI estudou e validou o pro-cesso de fabrico de forma gradual. Inicialmente foram fabricados os detalhes geométricos mais relevantes do conceito, nomeadamente as zonas de cruzamento das nervuras estruturais e os detalhes das ligações externas. Na figura 2 pode ver-se um desses protótipos.
ENGENHARIA NO DESPORTO
INEGI-LABIOMEP REVOLUCIONAM HÓQUEI EM PATINSNa sequência da criação do Laboratório de Biomecânica do Porto (LABIOMEP), de que o INEGI é um dos fundadores, decorre no Laboratório de Óptica e Mecânica Experimental (LOME) um projeto sobre engenharia no desporto.
Dada a ausência de informação científica numa das modalidades em que Portugal mais se des-taca a nível mundial, o Hóquei em Patins, o INEGI iniciou um projeto de investigação sobre esta modalidade. Apesar de ser um projeto fi-nanciado pelo INEGI foram estabelecidas algu-mas parcerias com instituições e universidades por forma a criar uma equipa multidisciplinar que garantisse o sucesso desta iniciativa.
As primeiras medições decorreram no MovLab, Universidade Lusófona, e na FADEUP. Poste-riormente foram estabelecidas novas parcerias com o a Universidade de VIC, a INEFC (am-bas da Catalunha) e as empresas JetRoller de equipamento desportivos, a Azemad (maior fabricante de sticks do Mundo) e a Skaper.
O projeto iniciou-se com medições realizadas no Clube Infante Sagres e FC Porto. Posterior-mente o INEGI deslocou-se à Catalunha para avaliar as equipas seniores masculinas do Reus Deportiu, Igualada Hoquei Club, Roncato Patí
VIC, FC Barcelona e a equipa sénior feminina do Club Patí Voltregà. Destas medições resul-tou uma base de dados com as velocidades de remate de cada atleta, registo em vídeo de alta velocidade (1000 imagens/s) de cada remate, e informações adicionais sobre o atrito rodas/piso, dimensões antropométricas dos atletas, capacidade de sprint, força explosiva dos mem-bros superiores e avaliação das propriedades dinâmicas e estruturais dos sticks (aléu).
De referir ainda que no âmbito deste projeto foram desenvolvidos alguns equipamentos para avaliar as características do piso dos pavilhões desportivos (como por exemplo, o
atrito, o coeficiente de restituição, o amorteci-mento, etc.) e obter as propriedades dos sticks (como a massa, o centro de gravidade, a rigi-dez e o momento de inércia) de forma a poder adequá-los a cada atleta.
Dada a excelente recetividade que o projeto tem obtido junto da comunidade hoquistica nacional e internacional é intenção do INEG realizar os mesmos ensaios com outras equipas nacionais e seleções. Procurar-se-á com este projeto ajudar as nossas empresas a projetar e construi melhor equipamento desportivo que permitam melhorar a modalidade e contribuir para transformar num espetáculo televisivo que possa conduzir o hóquei em patins a um lugar de destaque a nível mundial.
O materiais utilizados são a fibra de carbono, impregnada com resina epoxídica, e também alguns elementos em ligas de titânio. A geome-tria nervurada da peça confere-lhe a rigidez e resistência necessárias para o elevado de-sempenho estrutural que a aplicação exige. A demonstração de viabilidade do conceito está a ser feita nas três vertentes relevantes: proje-to estrutural, fabricação de protótipos e testes mecânicos de validação.
Neste consórcio, a equipa do INEGI tem dois papéis fundamentais: desenvolver o processo de fabrico da estrutura por enrolamento fila-mentar e liderar as ações de disseminação téc-nica e científica dos resultados alcançados pelos vários parceiros. No que respeita à competência tecnológica, o INEGI desenvolveu e implemen-tou o processo de fabrico destas estruturas complexas. A transferência da tecnologia é de-
Figura 1. Avião comercial onde a tecnologia poderá ser implementada
Adicionalmente, o Workshop contou com vi-sitas e demonstrações técnicas nos laborató-rios de compósitos (LabComp) do INEGI. Os resultados apresentados pelos vários parceiros do consórcio mereceram a atenção de muitos investigadores desta área.
ParceirosATG, CEN, CIDAUT, CIRCOMP, INEGI, IVW, KhAI, MERL, NET, PAI, UoP
PROJETO FINANCIADO PELO 7º PQ
Figura 2. Protótipo em enrolamento filamentar.
ENERGIA
ZYPHO® SAVE ENERGY
PREWIND
APROVEITAMENTO DA ENERGIA EÓLICA EM AMBIENTE URBANO PROJETO 100% PORTUGUÊS
Agora o duche pode ser sinónimo de poupan-ça energética. Durante um duche, água fria e quente entram em contacto e misturam-se a fim de estabelecer a temperatura de água óti-ma para o utilizador. Todavia, muita da ener-gia térmica que essa água transporta é perdida para o esgoto. E se fosse possível recuperá-la?
Esta foi a questão que José Alberto Meliço, em 2008 um estudante de engenharia civil da Uni-versidade Nova de Lisboa, materializou num conceito – Sifão Recuperador de Calor – que apresentou ao concurso EDP/Richard Branson e que lhe valeu o 2.º lugar.
O conceito apresentado ao concurso baseava--se na transferência de calor entre a corrente de água que é encaminhada para esgoto e a de água fria, possibilitando efetuar o seu pré--aquecimento que, consequentemente, reduz a fatura energética do seu utilizador.
Para comprovar a viabilidade deste conceito e desenvolver o produto, foi fundada a empresa EIDT que estabeleceu, à data, uma parceria com o INEGI. Fruto desta colaboração (que envolveu o apoio ao projeto mecânico, projeto térmico do sistema e a construção e utilização de um simulador físico onde os vários protó-tipos foram testados e validados experimen-talmente) foi obtido um protótipo funcional devidamente validado tendo (no INEGI) sido determinada a quantidade de energia recupe-rada e a eficiência do produto, resultados que lhe garantiram a posterior obtenção do selo de qualidade pela Certif – Associação para a Cer-tificação (segundo a norma NP EN 1148:2000).
Como resultado do referido trabalho do INEGI, foi iniciada, pela EIDT, a comercialização do Zypho® (www.zypho.eu). Contando já com representação a nível mundial, a EIDT comer-cializa atualmente dois modelos do Zypho® (com capacidade para recuperar 6 ou 8 kW).
O Zypho® é um produto eficiente (conseguin-do poupanças anuais da ordem dos 200€) se-guro, versátil e de fácil instalação.
PREWIND COMEMOROU TRÊS ANOS EM AMBIENTE DE INTERNACIONALIZAÇÃO.
O sistema Omniflow é uma tecnologia de ori-gem portuguesa, inovadora, de produção de energia elétrica a partir das fontes renováveis, eólica e solar. O sistema Omniflow pode, em condições ideais, reduzir a fatura de eletrici-dade em 100%. Um dos protótipos encontra-se instalado na Douro Marina (Afurada).
O INEGI participou no desenvolvimento do projeto OMNIFLOW, procedendo à defini-ção de todas as peças que compõem o pro-duto, à especificação de componentes que o integram, à realização do cálculo estrutural e simulação de escoamentos, assim como à preparação de toda a cadeia de medição asso-ciada, sua instalação, operação e manutenção durante os ensaios.
INEGI e iNEGi Turkey Renewables ou com o INESC Porto e INESC Brasil, espera-se que o trabalho desenvolvido com vista à internacio-nalização dos serviços de previsão venha a dar frutos já em 2014.
A Prewind, spin off do INEGI que se dedica à prestação de serviços de previsão para a área da energia, comemorou no passado dia 1 de outubro o seu terceiro ano de atividade. Tendo focado a sua atividade durante este primeiros anos em território nacional, estando a fornecer serviços de previsão para mais de 50% da ca-pacidade nacional instalada em energia eólica, o presente ano marcou o início de uma nova etapa: a internacionalização. À margem da estreita cooperação que a Prewind tem com o No capítulo de I&D a empresa tem desenvol-
vido esforços no sentido de melhorar conti-nuamente o desempenho dos seus serviços de previsão, quer ao nível do erro de previsão, da automatização de processos, passando tam-bém pelo interface com o utilizador final. Têm sido ainda desenvolvidos os esforços necessá-rios na criação de novos serviços de previsão que apoiem a atividade dos diversos atores do sistema elétrico.
A tecnologia Omniflow utiliza uma asa inver-tida radial para dirigir o vento de qualquer direção (omnidirecional) e promover um efeito de Venturi, que acelera o escoamento na direção da turbina de eixo vertical. A ele-vada produção de energia deve-se ao seu fun-cionamento em espiral ciclónica ascendente semelhante ao princípio de um furacão. Deste modo a turbina não se encontra limitada pela mesma física dos aerogeradores convencio-nais, porque neste caso o vento que passa por cima do Omniflow também contribui para a produção de energia graças à nova tecnologia patenteada internacionalmente de escoamen-tos combinados.
EVENTOS
O INEGI MARCA PRESENÇA NO FÓRUM DO MAR 2013O INEGI esteve presente na exposição/mostra de produtos, serviços e de tecnologias com aplica-ção ao mar a nível nacional que decorreu de 29 a 31 de maio. O INEGI apresentou um stand con-junto com o WavEC – Offshore Renewables no âmbito do projecto APC - Atlantic Power Cluster.
O Projeto Atlantic Power Cluster está fortemente ligado ao programa Operacional para a Área do Atlântico 2007 – 2013, na medida em que preten-de explorar o potencial energético do ambiente marinho e costeiro das regiões envolvidas.
As regiões do Atlântico têm um elevado potencial em energia renovável que pode ser utilizado pela EU para atingir as metas da sua estratégia energé-tica, contribuindo igualmente para o aumento da sua coesão económica, social e territorial.
O Atlantic Power Cluster visa desenvolver uma estratégia transnacional para as energias mari-nhas no espaço Atlântico. A obtenção de uma estratégia transnacional comum às regiões Atlân-ticas irá permitir a criação de um ambiente social e politico adequado para o desenvolvimento das energias renováveis marinhas e o aumento da competitividade e da capacidade de inovação dos setores industriais das regiões do Atlântico.
O projeto procura ainda fomentar oportunida-des de colaboração e de abordagens conjuntas
INEGI PRESENTE NA ICCM19De 28 de julho a 2 de agosto, realizou-se em Montréal a 19ª edição da Conferência Interna-cional sobre Materiais Compósitos (ICCM19). Nesse evento, que reune bianualmente os me-lhores grupos de investigação mundiais nes-ta área do conhecimento, o investigador Hugo Faria apresentou os resultados finais dos seus estudos doutorais, defendidos e concluidos no mês de julho.
INVESTIGADOR DO INEGI PREMIADO PELA APMTACO Investigador do INEGI, Pedro Teixeira, viu a sua tese de doutoramento, na área das tecnolo-gias de conformação plástica e intitulada “Duc-tile Damage Prediction in Sheet Metal Forming and Experimental Validation”, premiada pela APMTAC – Associação Portuguesa de Mecâ-nica Teórica Aplicada e Computacional.
DURABILIDADE DE MATERIAIS E ESTRUTURAS COMPÓSITAS DE MATRIZ POLÍMERAINEGI e FEUP co-organizaram a 1ª edição dos Seminários Técnicos.
A entrega do prémio foi realizada no congres-so CMN 2013 (Congreso de Métodos Numéri-cos em Engenharia) que decorreu em Bilbao, Espanha de 25 a 28 de junho de 2013.
O CMN 2013 foi um evento organizado pelas associações portuguesa (APMTAC) e espa-nhola (SEMNI) para métodos numéricos em Engenharia.
Nesses estudos, o investigador desenvolveu um modelo multifísico para simulação do processo de enrolamento filamentar, no qual se vem especializando no âmbito da sua ati-vidade no INEGI. Da apresentação resultaram vários feedbacks positivos e intenções de par-cerias futuras para investigação neste campo, maioritariamente de Universidades Europeias e Norte Americanas.
Decorreu, no passado dia 06 de novembro a 1ª edição dos Seminários Técnicos sobre Durabi-lidade de Materiais e Estruturas Compósitas de Matriz Polímera. Num programa de dia com-pleto, houve lugar a apresentações técnicas, dis-cussões temáticas e convívio entre especialistas, investigadores e empresários que atuam nesta área da engenharia em Portugal. O principal
objetivo do evento foi totalmente alcançado, na medida em que se promoveram o conhecimen-to mútuo e sinergias reais entre universidades e indústrias, com vista a focar o desenvolvimento de conhecimento nesta área naquilo que são as preocupações e necessidades efetivas das em-presas e indústrias que utilizam este materiais e estruturas na sua atividade económica.
para facilitar a identificação de novas opor-tunidades de negócio, contribuindo para um modelo de desenvolvimento energético “verde”. Para isso procura-se envolver os stakeholders das
diferentes regiões no projeto com o intuito de construir um mega cluster internacional. Aceda a mais informações e acompanhe o projeto em: http://atlantic-power-cluster.eu
OFERTA ID & SERVIÇOS
TÚNEL DE VENTOO Laboratório de Aerodinâmica e Calibração tem as suas raízes no Grupo de Energia Eólica e foi formalmente constituído em dezembro de 2012. Tem como objetivos definidos a calibração de equipamentos de medição das características de vento, como anemómetros ou cata-ventos, e o apoio a solicitações de investigação ou desenvolvimento em aerodinâmica industrial.
KAYAKS FEITOS À MEDIDA DE CAMPEÕES OLÍMPICOS
BREVES
Sede: Rua Dr. Roberto Frias, nº400, 4200-465 Porto | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.inegi.up.pt | Propriedade: INEGI | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral Tiragem: 1200 exemplares | Edição: INEGI | Direção Editorial: Rui Sá | Equipa Editorial: Daniela Silva, Joana Pinto, Hugo Faria, Nelson Pereira e Sílvia Esteves | Design: Nelson Pereira
O laboratório, que integra o Sistema de Ges-tão da Qualidade em vigor no INEGI, pre-tende obter, no início de 2014, a acreditação para a realização de calibrações de anemó-metros de acordo com a norma NP EN ISO/IEC 17025:2005, estando em curso trabalhos visando esta acreditação junto do IPAC.
Relativamente à área de aerodinâmica indus-trial, o laboratório dispõe de equipamentos próprios, como um túnel de vento e instru-mentação própria, e está próximo às valên-cias técnicas, meios e equipamentos dos in-vestigadores e docentes quer do INEGI quer da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto reforçando a complementaridade de competências de uma resposta do INEGI. De facto, e apesar de recentemente constituí-do, o LAC reúne em seu redor a experiência e capacidade de um reconhecido grupo de Engenharia.
O túnel de vento constitui a principal ferra-menta do LAC para a criação de condições de escoamento definidas. Trata-se de um túnel de vento de circuito aberto, capaz de operar com secção fechada ou aberta, com uma área quadrada de 1m2 com 2 metros de longitude
e revestimento interior alterável dentro da secção de trabalho. É capaz de operar com velocidades de escoamento nominais de 25 m/s e os níveis de intensidade de turbulência verificados na sua configuração padrão são baixos, cerca de 1%. A configuração do túnel é modular, possibilitando adequar o túnel aos requisitos da solicitação. Apesar das instala-ções próprias e dedicadas, o LAC é também capaz de se deslocar até instalações de clientes para a realização de alguns serviços.
O LAC reforça a oferta do INEGI para a pres-tação de serviços com interesse para o tecido industrial Português.
O INEGI estabeleceu uma parceria com a em-presa portuguesa NELO - o maior construtor mundial de kayaks. A NELO forneceu 75% da frota olímpica da canoagem para os Jogos Olímpicos Londres 2012 e prepara-se neste momento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Atualmente todos os modelos são desenhados e concebidos pela NELO, com recurso a pes-soal especializado e técnicas avançadas.
O desafio de melhoria contínua da perfor-mance dos barcos de competição e a necessi-dade de inspeção dimensional e geométrica dos novos modelos produzidos e sua com-paração com valores nominais dos modelos CAD está na génese da parceria criada entre a NELO e o INEGI.
O INEGI com recurso a um equipamento de Reverse Engineering, recentemente adquirido da marca GOM (ATOS Triple Scan) procedeu à digitalização dos barcos recorrendo aos mé-todos de fotogrametria e digitalização ótica. E, juntamente com a NELO, desenvolveu uma
metodologia de controlo dimensional e geo-métrico dos seus barcos.
Este tipo de equipamento e os métodos de fotogrametria e digitalização ótica utilizados são os mais rápidos e eficientes para digitalizar objetos de diferentes geometrias e dimensões, tendo um vasto campo de aplicação dada a sua portabilidade e versatilidade, associada a uma alta precisão dimensional até 0,1mm. Em caso de objetos de menor dimensão podem atingir--se precisões até 20µm. As precisões garanti-das transmitem a confiança de que os dados
refletem o estado de “as built” dos objetos.
A utilização de equipamentos de Reverse En-gineering tem ainda como benefício o facto de os dados poderem ser facilmente importados para o software CAD pretendido, trazendo vantagens significativas para as equipas de I&D e de planeamento ao nível da poupança de tempo e de custos em comparação com mé-todos mais tradicionais.
INEGI COM NOVA DIREÇÃONOVOS ORGÃOS SOCIAIS TOMARAM POSSE EM 2013
Na Assembleia-Geral que se realizou no passado dia 11 de abril foram eleitos os Órgãos Sociais do INEGI para o biénio 2013/2015.
O Professor Jorge Seabra assumiu a Presidência da Direção do INEGI, substituindo o Professor Augusto Barata da Rocha, que exerceu esse car-go durante 12 anos, entre 2002 e 2013, perío-do em que o INEGI teve um desenvolvimento muito significativo, nos quais se destaca a cons-trução das atuais instalações, bem como o lan-çamento de várias iniciativas e novos projetos que contribuíram para a consolidação e cre-dibilização do Instituto. Factos que se devem, em muito, à grande dedicação com que serviu o INEGI e que merece o reconhecimento dos seus Colaboradores.
Jorge Seabra é Professor Catedrático de Enge-nharia Mecânica, sendo Docente da FEUP des-de 1981 e tendo-se Doutorado em 1988 no INSA de Lyon.
Foi Vice-Presidente do INEGI entre 1989 e 1997, sendo fundador e responsável pela Unidade de Tribologia e Manutenção Industrial do INEGI desde a sua fundação em 1991.