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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

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Os EPIs não reduzem o "risco e ou perigo", apenas adequam o indivíduo ao meio e ao grau de exposição.

Quando usar?durante realização de atividades rotineiras ou

emergenciais, de acordo com o grau de exposição.Como escolher?

De acordo com as necessidades, riscos intrínsecos das atividades e parte do corpo a ser protegida.

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Classificação dos EPIs:

.

1. Proteção cutânea

2. Proteção respiratória

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Requisitos de desempenho para roupas de proteção química

• Resistência química;• Durabilidade:;• Flexibilidade• Resistência térmica:• Vida útil;• Facilidade para limpeza• Projeto

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RESISTÊNCIA QUÍMICA

• é a capacidade de um material em resistir as trocas químicas e físicas. A resistência química de um material é o requisito de desempenho mais importante. O material deve manter sua integridade estrutural e qualidade de proteção quando em contato com substâncias químicas

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Durabilidade

capacidade de resistir ao uso, ou seja, a capacidade de resistir a perfurações, abrasão e rasgos. É a resistência inerente ao material;

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Flexibilidade

• é a capacidade para curvar ou dobrar. É extremamente importante para luvas e roupas de proteção, pois influencia diretamente na mobilidade, agilidade e restrição de movimentos do usuário;

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Resistência térmica

• é a capacidade de um material em manter sua resistência química durante temperaturas extremas (principalmente altas), e permanecer flexível em baixas temperaturas. Uma tendência geral para a maioria dos materiais é que altas temperaturas reduzem sua resistência química enquanto que as baixas reduzem sua flexibilidade.

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Vida útil

• é a capacidade de um material em resistir ao envelhecimento e deterioração. Os fatores como tipo de produto, temperaturas extremas, umidade, luz ultravioleta, agentes oxidantes e outros, causam a redução da vida útil do material. Estocagem e cuidados adequados contra tais fatores podem ajudar na prevenção do envelhecimento. Os fabricantes devem ser consultados com relação às recomendações sobre o armazenamento da roupa

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Facilidade para limpeza

• é a habilidade para descontaminar efetivamente os materiais de proteção. É a medida relativa da habilidade de um material em remover a substância impregnada. Alguns materiais são, praticamente, impossíveis de descontaminar, sendo então importante cobri-los com vestimentas descartáveis para prevenir a contaminação

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Projeto

• forma Como uma roupa é confeccionada e inclui o tipo e outras características. :

  encapsulamento completo ou não encapsulada;   uma, duas ou três peças de roupa;    capuz, protetor facial, luvas e botas (soldadas ou não);     localização do ziper, botões e costuras (frontal, lateral e costas);    bolsos, colarinho e alças com velcro;    válvulas de exalação e ventilação;

• compatibilidade com o uso de proteção respiratória.

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• Tamanho• Cor:.• Custo: o custo da roupa de proteção varia

consideravelmente. O custo, freqüentemente, determina a seleção e freqüência de uso da roupa. Em muitas situações, roupas descartáveis, mais baratas, mais apropriadas e tão seguras quanto as mais caras devem ser utilizadas.

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Resistência química

• Penetração• Degradação•  Permeação

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Penetração

• Penetração é o transporte do produto através de aberturas na roupa. Uma substância pode penetrar devido ao projeto ou imperfeições na roupa. Pontos de costura, orifícios de botões, zipers e o próprio tecido podem permitir a penetração do produto.

• Uma roupa bem projetada e confeccionada previne a penetração através da existência de zipers selados, juntas vedadas com fita colante e não utilização de tecidos. Rasgos, furos, fissuras ou abrasão à roupa também permitem a penetração.

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Degradação

• Degradação é uma ação química envolvendo uma ruptura molecular do material devido ao contato com uma substância.

• contração ou expansão, torná-lo quebradiço ou macio, alteração de propriedades químicas, descoloração, superfície áspera ou pegajosa ou rachaduras no material.

 

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Permeação

• é uma ação química envolvendo a movimentação de uma substância, a nível molecular, através de um material. É um processo que envolve a sorção (adsorsão e absorção) de uma substância na superfície externa, difusão e desabsorção da substância da superfície interna do material de proteção.

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E - Excelente B - Bom R - Regular F - Fraco

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Material de confecção• Elastômeros: são materiais poliméricos (como

plásticos), que após serem esticados, retornam praticamente à forma original. A maioria dos materiais de proteção pertence a esta categoria, que inclui: cloreto de polivinila (PVC), Neoprene, polietileno, borracha nitrílica, álcool polivinílico (PVA), viton, teflon, borracha butílica e outros. Os elastômeros podem ser colocados ou não em camadas sobre um material semelhante a pano.

• Não elastômeros: são materiais que não apresentam a característica da elasticidade. Esta classe inclui o tyvek e outros materiais.

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Elastômeros

Borracha butílica • Bom para: bases e muitos

orgânicos• Fraco para:Hidrocarbonetos

alifáticos e aromáticos , gasolina, Hidrocarbonetos halogenados

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Elastômeros

        Polietileno clorado (CPE) Bom para: Hidrocarbonetos alifáticos,

ácidos e bases, álcoois e fenóis, ozônio Fraco para: Aminas, ésteres, CetonasHidrocarbonetos halogenados, baixas

temperaturas

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Elastômeros

        Borracha natural

Bom para: álcoois, ácidos diluídos, bases Fraco para: compostos orgânicos

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Elastômeros

        Neoprene (cloroprene) Bom para: bases e ácidos diluídos, peróxidos,

combustíveis e óleos, Hidrocarbonetos alifáticos, álcoois, glicóis, fenóis, abrasão e resistência ao corte

 Fraco para:Hidrocarbonetos halogenados,

hidrocarbonetos aromáticos, cetonas

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Elastômeros        Borracha nitrílica

Bom para: fenóis, PCB, óleos e combustíveis, álcoois, aminas, bases, peróxidos, abrasão e resistência ao corte

 Fraco para:hidrocarbonetos halogenados e aromáticos, amidas, cetonas e baixas temperaturas

Nota: Quanto maior for a concentração de acrilonitrila melhor será a resistência química, embora haja aumento na rigidez do material.

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Elastômeros

        Poliuretano Bom para: bases, álcoois, hidrocarbonetos alifáticos,

abrasão e baixas temperaturas Fraco para:hidrocarbonetos halogenados

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Elastômeros

        Álcool polivinílico (PVA)Bom para: quase todos os orgânicos, ozônio Fraco para:ésteres, éteres, ácidos e bases

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Elastômeros

        Cloreto de polivinila (PVC)Bom para: ácidos e bases, alguns

orgânicos, aminas e peróxidos Fraco para:maioria dos compostos orgânicos corte e

calor

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Elastômeros        Viton -Fluorelastômero de borracha ou

FKM ou Viton, tem como base o hexofluorpropyleno vinilidene fluoride

Bom para: hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos

hidrocarbonetos halogenados, ácidos Fraco para:aldeídos, cetonas, ésteres (solventes

oxigenados), aminas

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Não Elastômeros

        Tyvek (fibras de polietileno não entrelaçadas)

Bom para: material particulado seco e pós baixo peso

 Fraco para:resistência química (penetração/degradação) durabilidade

Nota: utilizado contra material particulado tóxico, mas não fornece proteção química; utilizado sobre outra roupa de proteção para prevenir a contaminação de itens não descartáveis.

Page 31: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Não Elastômeros        Polietileno (revestido com tyvek) Bom para: ácidos e bases, álcoois fenóis, aldeídos,

descontaminação,baixo peso Fraco para:hidrocarbonetos halogenados,

hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, penetração (pontos do ziper)

Nota: fornece limitada proteção química contra líquidos concentrados e vapores. Útil contra baixas concentrações e para atividades que não apresentam risco de respingos; também pode ser utilizado sobre a roupa de proteção para evitar contaminação de itens não descartáveis.

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        Saranex (tyvek laminado) Bom para: ácidos e bases, aminas, alguns

orgânicos, PCB, descontaminação, baixo peso, durabilidade

 Fraco para:hidrocarbonetos halogenados e

aromáticos penetração (pontos do zíper)Nota: fornece melhor resistência química que o polietileno revestido

com tyvek; utilizado para prevenir a contaminação de roupas não descartáveis.

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IMPORTANTE

• não há material de proteção que seja impermeável;• não há material que forneça proteção contra todas

as substâncias químicas;• para certos contaminantes e misturas de

substâncias não há material disponível que forneça proteção por mais de uma hora após o contato inicial.

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Níveis de proteção

• Nível A de proteção • Nível B de proteção• Nível C de proteção• Nível D de proteção

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Nível A de proteção Deve ser utilizado quando for necessário o

maior índice de proteção respiratória, a pele e aos olhos. É composto de:

• aparelho autônomo de respiração com pressão positiva ou linha de ar mandado;

• roupa de encapsulamento completo;• luvas internas, externas e botas resistentes a

produtos químicos;• capacete interno à roupa;• rádio.

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Nível A

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NÍVEL BDeve ser utilizado quando for necessário o maior índice de

proteção respiratória, porém a proteção para a pele encontra-se num grau inferior. É composto de:

• aparelho autônomo de respiração com pressão positiva;• roupa de proteção contra respingos químicos

confeccionada em 1 ou 2 peças;• luvas internas, externas e botas resistentes a produtos

químicos;• capacete;• rádio.

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Nivel B

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Nível CDeve ser utilizado quando se deseja um grau de proteção

respiratória inferior ao Nível B, porém com proteção para a pele nas mesmas condições. É composto de:

• aparelho autônomo de respiração sem pressão positiva ou máscara facial com filtro químico;

• roupa de proteção contra respingos químicos confeccionada em 1 ou 2 peças;

• luvas internas, externas e botas resistentes a produtos químicos;

• capacete;• rádio.

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Nível C

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Nível D

Deve ser utilizado somente como uniforme ou roupa de trabalho e em locais não sujeitos a riscos ao sistema respiratório ou a pele. Este nível não prevê qualquer proteção contra riscos químicos. É composto de:

• macacões, uniformes ou roupas de trabalho;• botas ou sapatos de couro ou borracha

resistentes a produtos químicos;• óculos ou viseiras de segurança;• capacete.

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Nível D

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processo de seleção da roupa

• avaliar o ambiente em que os técnicos irão trabalhar; • identificar o produto envolvido e determinar suas

propriedades químicas, físicas e toxicológicas; • avaliar se, à concentração conhecida ou esperada, a

substância representa algum risco à pele; • selecionar a roupa de proteção confeccionada em tecido

que forneça as menores taxas de permeação e degradação pelo maior período de tempo;

• determinar se é necessário a roupa de encapsulamento completo ou não.

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Escolha o Nível A de proteção• a substância química for identificada e for necessário o mais

alto nível de proteção para o sistema respiratório, pele e olhos;

• houver suspeita da presença de substâncias com alto potencial de danos à pele e o contato for possível, dependendo da atividade a ser realizada;

• forem realizados atendimentos em locais confinados e sem ventilação;

• leituras diretas em equipamentos de monitoramento indicarem concentrações perigosas de gases/vapores na atmosfera; por exemplo, valores acima do IDLH (concentração imediatamente perigosa à vida e à saúde).

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Escolha o Nível B• o produto envolvido e sua concentração forem

identificados e requererem um alto grau de proteção respiratória sem, no entanto, exigir esse nível de proteção para a pele; por exemplo, atmosferas contendo concentração de produto ao nível do IDLH sem oferecer riscos à pele ou ainda quando não for possível utilizar máscaras com filtro químico para aquela concentração e pelo tempo necessário para a atividade a ser exercida;

• concentração de oxigênio no ambiente for inferior a 19,5% em volume;

for pouco provável a formação de gases ou vapores em altas concentrações de forma que possam ser danosas à pele.

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Escolha o Nível C

• a concentração de oxigênio no ambiente não for inferior a 19,5% em volume;

• o produto for identificado e a sua concentração puder ser reduzida a um valor inferior ao seu limite de tolerância com o uso de máscaras filtrantes;

• a concentração do produto não for superior ao IDLH; o trabalho a ser realizado não exigir o uso de máscara

autônoma de respiração

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Escolha o Nível D

• não houver contaminante presente na atmosfera;

• não houver qualquer possibilidade de respingos, imersão ou risco potencial de inalação de qualquer produto químico.

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Outros fatores devem ainda ser considerados na escolha do nível de proteção

• fadiga produzida pelo peso e calor; • periodicidade do monitoramento; • decisão lógica, levando-se em conta os

perigos e riscos; • condições atmosféricas; • funções diferenciadas fora da área

contaminada.

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Nível de proteção x concentração de gás ou vapor desconhecido

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Níveis de proteção

Vantagem Desvantagem

A Maior nível de proteção. Requer pouco treinamento.

Volumoso e desconfortável. Acesso limitado à máscara autônoma. Duração do uso limitado, especialmente

com a máscara autônoma. Custo inicial da roupa.

B Baixo custo e peso Longa vida útil Fácil acesso a máscara

autônoma Boa para atmosferas acima

do IDLH desde que a substância não seja tóxica à pele

Proteção incompleta à pele Não pode ser utilizada para substâncias

tóxicas à pele Necessita significativo treinamento

antes do uso

C Relativamente barata Fácil de usar Baixo peso Longa vida útil

Somente para atmosferas com concentração de O2 maior que 19,5% em vol.

O ambiente deve, obrigatoriamente, estar caracterizado e as substâncias devem ser conhecidas

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considerações antes do uso• inspecionar a roupa quanto a degradação química, abrasão, fissuras,

trincas e falhas nas costuras. Normalmente uma inspeção visual é suficiente.

• determinar o grau de mobilidade necessário ao trabalho a ser realizado. Roupas de proteção Nível A podem limitar os movimentos além de não fornecerem boa visibilidade. Em alguns casos, uma roupa e seu material de confecção podem ser tão restritivos à mobilidade tornando uma atividade insegura;

• certificar-se que o usuário remova todos os objetos de uso pessoal, objetos pontiagudos, isqueiros e outros itens semelhantes antes de vestir a roupa. Qualquer objeto rígido no interior da roupa poderá aumentar a probabilidade de danos. Isqueiros são preocupantes pois podem gerar o acúmulo de gases no interior da roupa, com o conseqüente risco de combustão;

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• considerar, no caso de uso de máscara autônoma, o tempo necessário para vestir a roupa, aproximar e deixar o local, descontaminar e remover a roupa de proteção. Se o tempo total disponível para o trabalho for impraticável devido aos parâmetros acima, então deverá ser utilizada uma linha de ar ao invés da máscara autônoma ou o trabalho com a roupa Nível A deverá ser dividido em diversas etapas;

• remover, o quanto antes, as substâncias líquidas se houver contato direto com a roupa. A degradação e a permeação são significativamente aceleradas quando da exposição do material da roupa a líquidos;

• paralisar as atividades se o usuário sentir qualquer desconforto ou irritação. Em muitos casos esta sensação pode ser em conseqüência da transpiração ou meramente psicológica. No entanto, pode ser a primeira indicação de defeito na roupa;

• deixar o local quando da ocorrência de qualquer desconforto, dificuldade respiratória, fadiga, náusea, aumento da pulsação e dor no peito; passar pela descontaminação e retirar todos os equipamentos de proteção. Muitas destas condições estão associadas ao calor e são indicadores do estresse por calor.

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Luvas de Proteção às Substâncias Químicas

• álcool polivinílico (PVA) • borracha natural • borracha nitrílica (acrilonitrila e butadieno) • borracha butílica (isobutileno e isopreno) • cloreto de polivinila (PVC) • neoprene (polychloroprene )• polietileno (PE) • poliuretano (PV) • viton

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Família química com tempo de passagem através da luva de 0 - 10 minutos para diversos materiais

Família química testada Material da luva

Cetonas alifáticas PVA

Aminas alifáticas, nitrilas e Alcoolaminas

Látex

Aldeídos, éteres, epóxidos eIsocianatos

Viton

Carbonos halogenadosAlifáticos

Nitrila

Enxofre alifático, éteres e carbonosHalogenados

Borracha butílica

Isocianatos alifáticos, Hidrocarbonetos e carbonosHalogenados não saturados

 Neoprene

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Família química com tempo de passagem através da luva de 300 - 480 minutos para diversos materiais

Família química testada Material da

luva Hidrocarbonetos alifáticos, cetonasCarbonos halogenados e éteres

PVA

Sais de amina, sais, isocianatos e hidrocarbonetos epoxidados Látex

Hidrocarbonetos alifáticos aromáticos, hidrocarbonetos aromáticos halogenados, aminas, nitrilas, carbonos halogenados e álcoois

Viton

Aminas alifáticas, hidrocarbonetos e carbonos halogenados Nitrila

Cetonas alifáticas, aldeídos, álcoois, nitrilas, aminas e ácidos Borracha butílic

a Álcoois alifáticos e sais de aminas Neoprene

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Botas de Proteção às Substâncias Químicas

• Todos os conceitos já apresentados em roupas e luvas (permeação, degradação, penetração e outros) podem ser aplicados às botas, ressaltando-se apenas que a proteção oferecida por estas não é somente devido ao material de confecção, mas também pela espessura do solado, o qual permite, para a maioria dos casos, um tempo de contato mais prolongado quando comparado a luvas e roupas confeccionadas com o mesmo material.

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Proteção respiratória

• Concentração de oxigênio• Contaminantes

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Proteção Respiratória Atividade Condição Consumo de O2

(litros por min.)

Volume Respiratório

(litros por min.)

  Deitado 0,25 6 Descanso Sentado 0,30 7   Em pé 0,40 8 Trabalho Andar 3,2 Km/h 0,70 16   Nadar devagar 0,9Km/h 0,80 18 Trab Médio Andar 6,5 Km/h 1,20 27   Nadar 1,6 Km/h 1,40 30   Nadar 1,85 Km/h 1,80 40 Trab Pesado Andar de bicicleta 21 Km/h 1,85 45   Correr 13 Km/h 2,00 50   Nadar 2,2 Km/h 2,50 60 Trabalho Correr 15 Km/h 2,60 65 Pesadíssimo Escadas (100 degraus/min.) 3,20 80   Correr em aclive 4,00 90

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Concentração de oxigênio e os riscos para a saúde

(% vol) PPO2(mmHg)

Efeitos

20,9 a 16,0 158,8 a 136,8 Nenhum

16,0 a 12,0 121,6 a 95,2 Perda da visão periférica; aumento do volume respiratório; aceleração do batimento cardíaco, perda de atenção; perda de raciocínio e perda de coordenação.

12, 0 a 10,0 91,2 a 76,0 Perda da capacidade de julgamento; coordenação muscular muito baixa; a ação muscular causará fadiga com danos permanentes ao coração; respiração intermitente

10,0 a 6,0 76,0 a 45,6 Náusea e vômito; incapacidade de executar movimentos vigorosos; inconsciência seguida de morte.

< 6,0 < 45,6 Respiração espasmódica; movimentos convulsivos; morte em minutos

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Causas geradoras da deficiência de oxigênio

• A liberação acidental de gases, cuja densidade é maior que a do ar atmosférico, resulta em deslocamento do ar e por conseguinte do oxigênio nele contido. A tendência para deposição desses gases ao nível do solo expulsa o ar para os níveis mais altos, formando uma zona irrespirável. São exemplos desses gases o GLP - gás liqüefeito de petróleo e o cloro.

• Gases liqüefeitos sob pressão, quando da mudança do estado líquido para o gasoso, têm normalmente altas taxas de expansão podendo deslocar o ar. É o caso da amônia e do butadieno.

• Alguns gases podem concorrer para o decréscimo do volume de oxigênio, especificamente por sua capacidade de reação com o mesmo, como é o caso do monóxido de carbono, monóxido de nitrogênio, dióxido de nitrogênio e o dióxido de enxofre.

• Em atmosferas confinadas encontradas em galerias subterrâneas de águas pluviais ou de redes de esgotos, desenvolvem-se microrganismos (bactérias e fungos) responsáveis pela decomposição da matéria orgânica presente nos despejos industriais e domésticos. No processo de decomposição o oxigênio é consumido, podendo gerar como subprodutos gases como o metano, sulfídrico e dióxido de carbono que deslocam o oxigênio.

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• A combustão de qualquer material provoca consumo de oxigênio e emanação de gases que deslocarão o ar, sobretudo em ambientes confinados.

• Qualquer substância sujeita à oxidação num ambiente confinado, após certo período de tempo, provoca a redução de oxigênio se não houver renovação do ar.

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principais tópicos a serem observados quanto ao risco dos contaminantes

• tempo de exposição; • concentração do contaminante; • toxicidade; • frequência respiratória e capacidade

pulmonar; • sensibilidade individual

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Equipamento de Proteção respiratória

Dependentes:• São máscaras faciais ou semi faciais que atuam com

elementos filtrantes, removendo do ambiente contaminado o ar necessário para respiração.

Independentes• Normalmente, são conjuntos autônomos portáteis ou linhas

que fornecem o ar necessário ao usuário, independentemente das condições do ambiente de trabalho (grau de contaminação). Propiciam o isolamento do trato respiratório do usuário da atmosfera contaminada.

Page 65: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Elemento filtrante

• Mecânico• Químico

Page 66: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Filtro mecânico P1 Para uso contra aerodispersóides gerados mecanicamente. São indicados entre

outros, contra poeiras vegetais: algodão, bagaço de cana, madeira, celulose e carvão vegetal, grãos e sementes, poeiras minerais como sílica, cimento, amianto, carvão mineral, negro de fumo, bauxita, calcário, coque, fibra de vidro, ferro, alumínio, chumbo, cobre, zinco, manganês e outros materiais, e ainda névoas aquosas de inorgânicos: névoas de ácido sulfúrico e soda cáustica. Possuem pequena capacidade de retenção.

P2 Para uso contra aerodispersóides gerados mecanicamente (poeiras e névoas) e termicamente (fumos). Além dos contaminantes indicados para o filtro P1, os filtros P2 são eficientes na retenção de fumos metálicos, como solda ou provenientes dos processos de fusão de metais que contenham ferro, manganês, cobre, níquel e zinco. São ainda indicados contra névoas de pesticidas com baixa pressão de vapor, que não contenham vapores associados.

P3 Para uso contra aerodispersóides gerados mecanicamente e termicamente, incluindo os tóxicos. Pertencem a esta categoria de contaminantes tóxicos, entre outros, as poeiras, névoas e fumos de arsênico, berílio, sais solúveis de platina, cádmio, rádio, prata, urânio e seus compostos e os radionúclideos.

Page 67: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Equipamentos com filtros mecânicos - Máscaras

contra suspensões particuladas

Características:• Oferecem proteção contra material particulado

(pó), dispersos no ambiente, e fumos com retenção mínima de aproximadamente 95% ;

• São Confeccionados de máscara semi facial (meia máscara) que permite perfeita hermeticidade; tirantes, válvulas de inspiração e expiração, e um ou dois alojamentos para os filtros;

• Os filtros variam em eficiência de filtração, segundo o material particulado que se deseja reter.

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Limitações:• Não oferecem proteção contra gases ou

vapores tóxicos; • Não devem ser utilizados em atmosferas

deficientes de oxigênio; • Não devem ser utilizados em operações de

jateamento abrasivo (usar equipamento específico).

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Filtro químico

• É o filtro utilizado para a proteção contra gases e vapores. O processo de funcionamento baseia-se na adsorsão dos contaminantes gasosos por meio de um elemento filtrante, normalmente o carvão ativo. Alguns filtros químicos utilizam adicionalmente elementos químicos (sais minerais, catalisadores ou alguns alcalinos) que melhoram o processo de adsorsão.

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• filtros para vapores orgânicos: são indicados contra certos vapores orgânicos, conforme especificação do fabricante;

• filtros para gases ácidos: são indicados contra certos gases ou vapores ácidos inorgânicos, conforme especificação do fabricante (excluindo o monóxido de carbono);

• filtros para amônia: indicados contra amônia e compostos orgânicos de amônia, conforme especificação do fabricante;

• filtros especiais: indicados contra contaminantes específicos não incluídos nos tipos anteriores, como por exemplo mercúrio, cloreto de vinila, fosfina, gás sulfídrico, ácido cianídrico, óxido de etileno, monóxido de carbono e defensivos agrícolas.

Page 72: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Classificação considerando a capacidade de retenção

• Classe 1 - cartuchos pequenos, para contaminantes gasosos em baixas concentrações;

• Classe 2 - cartuchos médios, para contaminantes gasosos em médias concentrações;

• Classe 3 - cartuchos grandes, para contaminantes gasosos em altas concentrações.

Page 73: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Classe do

Filtro

Cartucho Tipo Concentração máxima (ppm)

Peça facial compatível

Observação

1  

Pequeno Vapor Orgânico AmôniaMetilaminaGases ácidos Ácido clorídrico Cloro

1000 30010010005010

1/4, 1/2, 1/1ou bocal  

A, B e CA, B e C

2 Médio Vapor orgânico Amônia Gases ácidos

50005000

5000

1/1 A e CA e CA e B

3 Grande Vapor orgânico AmôniaGases ácidos

1000010000

10000

1/1 A e CA e CA e C

(A)Não usar contra vapores orgânicos ou gases ácidos com fracas propriedades de alerta , ou que gerem alto calor de reação com o conteúdo do cartucho.

(B)A concentração máxima de uso não pode ser superior ao I.P.V.S. (imediatamente perigoso à vida ou à saúde)

(C) Para alguns gases ácidos e vapores orgânicos, essa concentração máxima de uso é mais baixa

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Filtros combinados

• São utilizados para proteção contra contaminantes gasosos e particulados simultaneamente. São constituídos portanto, pela combinação de um filtro mecânico sobreposto a um filtro químico.

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Vida útilFiltro (tipo e classe) Vida útil mínima

(minutos) Classe 1  Vapor orgânico Gás ácido Amônia

802050

Classe 2  Vapor orgânico Gás ácido Amônia

402040

Classe 3  Vapor orgânicoGás ácido Amônia

603060

Filtros Especiais  NO (P3)Hg (P3)

206000

Page 76: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Vida útil

a) Frequência respiratória• Influi na vida útil do filtro, pois quanto maior for a frequência

respiratória do usuário, tanto maior será a quantidade de contaminante em contato com o elemento filtrante num dado período de tempo, com isto aumenta-se a taxa de saturação.

b) Concentração do contaminante• A expectativa de vida útil de um filtro diminui conforme aumenta a

concentração do contaminante no ambiente, já que há maior quantidade desse em contato com o elemento filtrante.

c) Eficiência do filtro• A capacidade do filtro químico em remover o contaminante do ar pode

variar numa mesma família química.

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Equipamentos com Filtros Químicos - Máscaras contra gases ou vapores

Características:• Constam de peça facial inteira ou de meia-máscara: tirantes, válvulas de

inspiração e expiração;No caso de peça facial inteira, o elemento filtrante poderá ser conectado através de uma traquéia ou diretamente a esta.

• Na estrutura semi facial tipo "respirador", podem constar um ou dois filtros de dimensões reduzidas, em relação ao modelo portado à cintura;

• Os filtros oferecem proteção para uma substância ou classe de substâncias, de forma específica; não podem, portanto, ser usados indiscriminadamente contra quaisquer gases ou vapores, sem a adequada verificação prévia.

• Sua autonomia depende: 1 - da capacidade (tamanho do elemento); 2 - da concentração do contaminante; 3 - da atividade respiratória do usuário;

• Existem filtros "universais" especiais, que prevêem vários contaminantes.

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Page 79: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Limitações:

• Não devem ser utilizados em atmosferas deficientes de oxigênio;

• Não devem ser usados contra substâncias extremamente tóxicas, mesmo em baixas concentrações;

• Não utilizar estes equipamentos em locais confinados, onde podem ocorrer "picos" de concentração de contaminantes.

Page 80: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Equipamentos com Filtros Combinados - Máscaras para partículas e formas gasosas

Características: • Permitem a proteção para os casos onde se têm suspensões

particuladas aliadas a gases ou vapores nocivos; • O filtro de particulados é colocado em posição anterior ao

filtro químico, de maneira a impedir sua obstrução pela poeira aspirada;

• Pode-se contar com as mesmas alternativas de estruturas facial e disposição dos elementos filtrantes, que as descritas nos equipamentos individuais;

• São válidas para o elemento filtrante químico, as mesmas considerações sobre sua especificidade, não podendo ser feito uso indiscriminado em relação à proteção oferecida.

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Page 82: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Limitações:

• Não devem ser utilizados em atmosferas deficientes de oxigênio;

• Não devem ser usados contra substâncias extremamente tóxicas, mesmo em baixas concentrações;

• Não devem ser utilizados em locais confinados, onde podem ocorrer "picos" de concentração de contaminantes

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Aparelhos de Isolamento autoprotetores ou autônomos:

Características:• Constam de um cilindro de alta pressão, um regulador de pressão,

dispositivo de dosagem de fluxo à demanda, uma traquéia, peça facial com válvula de expiração, tirantes no cilindro de alta pressão e na peça facial;

• Funcionamento em circuito aberto, isto é, ar expirado é descarregado ao exterior;

• Devem conter dispositivo de alarme para queda de pressão; • Tempo de operação varia de frações de hora até aproximadamente

uma hora, dependendo da atividade física e familiaridade do usuário com o equipamento;

• Tratando-se de equipamento autônomo, não apresenta restrição quanto ao ambiente, seja no caso de contaminantes ou de deficiência de oxigênio.

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Limitações:

• Considerar a limitação de mobilidade e capacidade de carregar pesos que afetam o usuário em sua utilização;

• O tempo de operação é, em si, uma limitação que deve ser adequadamente levada em conta; o usuário deve estar bem ciente da construção, uso, controle e limitações do equipamento, e maneira de atingir rapidamente atmosferas seguras.

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Equipamentos de adução ou provisão de ar

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Características:

• Constam de peça facial à qual se conecta uma traquéia, ligada a altura da cintura do usuário a uma mangueira ou tubulação de diâmetro relativamente grande (20 a 25 mm);

• O ar é trazido de uma atmosfera segura através da ação respiratória do usuário, limitando-se o comprimento da tubulação para assegurar-se uma respiração adequada. (Esse limite varia conforme o autor, desde 7,5 até 22 metros);

• Não exigem muita manutenção e apresentam-se sempre prontos para uso (não necessitam de fontes de ar ou oxigênio comprimidos, que podem não ser disponíveis imediatamente);

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Limitações:

• Não devem ser utilizados em atmosferas imediatamente perigosas à vida (contaminantes altamente tóxicos mesmo em baixas concentrações/ deficiência de oxigênio), pois, uma vez que existe dependência do usuário ao suprimento externo, este deve poder abandonar o local sem a máscara;

• Movimentação e raio de ação limitados pela tubulação.

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Mascaras com Linha de Ar Fluxo Contínuo e Pressão de Demanda:

• As Máscaras Linha de Ar Fluxo Contínuo e Pressão de Demanda são alimentadas por um fluxo de ar comprimido interligado ao compressor e/ou através de provedor de ar. Os equipamentos trabalham com uma pressão variadas, sendo a de Fluxo Contínuo de 2,0 a 2,5 Kgf/cm2 e a Pressão de Demanda de 5,0 a 7,05 Kgf/c, com uma vazão constante de 60 litros por minuto. As mangueiras são fabricadas com produtos atóxicos, em comprimentos que variam de 5, 10 e 20 m.

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Mascaras com Linha de Ar Fluxo contínuo:

Page 92: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Mascara com Linha de Ar Pressão de Demanda

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Mascaras com Linha de Ar

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Limitações:

Mascara Semi Facial conectada a linha de ar com fluxo de ar contínuo e/ou pressão de demanda:

• Não devem ser usadas em atmosferas altamente saturadas por gases e ou vapores;

• Não devem ser usadas em locais com material particulado em suspensão no ar, bem como riscos de respingos de produtos químicos;

• Não devem ser usadas em locais onde os riscos do contaminante existente na atmosfera sejam desconhecidos;

• Movimentação e raio de ação limitados pela tubulação;

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limitações

Mascara Facial conectada a linha de ar com fluxo de ar contínuo e/ou pressão de demanda:

• Movimentação e raio de ação limitados pela tubulação;

• Operações que exigiam esforço físico, deverá ser levado em consideração no sentido de que seja verificado se esta não irá trazer nenhum comprometimento o uso do equipamento.

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Aspectos a serem observados na seleção da proteção respiratória

Quanto ao Risco :• Porcentagem de Oxigênio no Ambiente • Existência de Contaminantes - Classe

Toxicológica • Concentração no Ambiente

Page 97: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Quanto ao Ambiente • Confinamento do Ambiente (poços, silos, porões) • Posição do ambiente em relação a atmosferas

seguras (distância e acessibilidade) • Arranjo Físico e limitações de mobilidade Quanto à Atividade • Características da Operação (mobilidade

necessária / Freqüência ) • Atividade Respiratória do Operador (Atividade

Física)

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Uso pretendido da Proteção • Necessária durante toda a permanência no

ambiente(uso Contínuo) • Uso em emergências • Uso apenas durante a operação (uso

intermitente)

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