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Equipamentos de telecomunicações: perspectivas para as MPME Liz Rejane Legey [email protected]. Seminário Internacional: Políticas para Sistemas Produtivos Locais de MPME Hotel Portobello, Mangaratiba, Rio de Janeiro 11 a 13 de março de 2002. Escopo do trabalho. - PowerPoint PPT Presentation
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SeminárioSeminário Internacional: Políticas para Sistemas Produtivos Locais de MPME
Hotel Portobello, Mangaratiba, Rio de Janeiro11 a 13 de março de 2002
Equipamentos de telecomunicações: perspectivas para as MPME
Liz Rejane LegeyLiz Rejane Legey
[email protected]@rjnet.com.br
Escopo do trabalhoEscopo do trabalho
Qual a importância de se produzir Qual a importância de se produzir equipamento de telecomunicações no equipamento de telecomunicações no país?país?
Quais os condicionantes de uma política?Quais os condicionantes de uma política? Como as MPME podem ocupar um papel Como as MPME podem ocupar um papel
chave em uma reestruturação produtiva? chave em uma reestruturação produtiva?
Referencial analítico:Referencial analítico:
Experiências de políticas industriais no setor Experiências de políticas industriais no setor de equipamentos de telecomunicações no de equipamentos de telecomunicações no BrasilBrasil
Padrão de concorrência no setorPadrão de concorrência no setor Inovação em MPMEInovação em MPME Governança Governança Redes de política???Redes de política???
MPME na reestruturação MPME na reestruturação produtivaprodutiva
Redes de MPME são estruturas econômicas mais estáveis do que grandes empresas
A dinâmica tecnológica abre “janelas de oportunidades” e cria nichos de mercado
Mais abertas a cooperação: interações propiciam o aprendizado coletivo e o acúmulo de conhecimentos, experiência produtiva e de marketing
Fatores de diminuição das desigualdades sociais/regionais
Caráter estratégico Caráter estratégico da produção de produção de equipamento de telecomunicaçõesequipamento de telecomunicações
Negócio de vultoNegócio de vulto Movimentou recursos na ordem de US$ Movimentou recursos na ordem de US$
1,300 trilhão em 2002 (925 b serviços + 1,300 trilhão em 2002 (925 b serviços + 375 b equipamentos)375 b equipamentos)
PIB mundial em 1999 US$ 30,584 trilhões, PIB mundial em 1999 US$ 30,584 trilhões, receitas no mesmo ano alcançaram US$ 1 receitas no mesmo ano alcançaram US$ 1 082 t082 t
Receita de telecomunicações em 2001: Receita de telecomunicações em 2001: U$ 8,850 bilhõesU$ 8,850 bilhões
Fator chave na era do conhecimentoFator chave na era do conhecimento Universalização do acesso a redes Universalização do acesso a redes eletrônicas eletrônicas Infra-estrutura para serviços de Infra-estrutura para serviços de telecomunicações, inclusive Internettelecomunicações, inclusive Internet
Histórico recente: do Histórico recente: do protecionismo ao liberalismoprotecionismo ao liberalismo
Política de compra da Telebrás (1971-98)/Reserva de mercado Favorecimento capital e tecnologias nacionais Estímulo a P&D local (CPqD) Foco no mercado interno
Abertura do mercado dos anos 1990 (“inserção competitiva”) Impacto moderado sobre a estrutura do
setor/entrada de novas firmas Privatização das operadoras (1998)
Desarticulação do setor, global sourcing
Condições atuaisCondições atuais
Trade off : crescimento da demanda vs deficit na balança comercial
Substituição dos fornecedores locais por parceiros globais
comprometimento da capacitação inovativa (CPqD?)
Fusões e aquisições: desaparecimento de firmas nacionais
Ausência de elos na cadeia de valor Estratégia tecnológica dependente das
matrizes Redivisão do trabalho: empresas nacionais
produzindo componentes inseridos em produtos fabricados pelas firmas estrangeiras
BALANÇA COMERCIAL DO COMPLEXO ELETRÔNICO
(US$ milhões)
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
IMPORTAÇÕES 1.772,1 2.521,7 3.518,4 5.395,6 6.487,8 7.617,7 6.856,3 6.561,8 8.855,2
Informática 581,8 779,4 983,8 1.278,5 1.436,1 1.493,4 1.525,5 1.426,7 1.806,3
Eletrônica deConsumo
231,2 407,5 621,6 1.027,1 1.039,2 1.054,4 620,2 370,6 411,4
Telecomunicações 392,1 567,6 854,5 1.360,1 1.958,5 2.740,2 2.584,5 2.540,3 3.138,1
Componentes 567,0 767,2 1.058,5 1.729,9 2.054,0 2.329,7 2.126,1 2.224,2 3.499,4
EXPORTAÇÕES 801,8 829,4 791,3 859,7 1.005,3 1.157,2 1.152,8 1.403,7 2.452,5
Informática 196,6 172,2 141,0 187,6 278,3 264,7 245,2 336,1 371,4
Eletrônica deConsumo
334,3 368,6 367,9 377,5 386,0 411,6 371,1 353,5 433,7
Telecomunicações 134,8 147,8 124,1 130,4 154,4 289,4 329,1 484,2 1.310,3
Componentes 136,1 140,8 158,3 164,2 186,6 191,5 207,4 229,9 337,1
DÉFICIT (970,3) (1.692,3)
(2.727,1)
(4.535,9)
(5.482,5)
(6.460,5)
(5.703,5)
(5.158) (6.403)
Crescimento relativoao ano anterior
9 74 61 66 21 18 (12)
Crescimento emrelação a 1992
- 74 181 367 465 566 488
Deficit no itemTelecomunicações
(257,3) (419,8)) (730,4) (1229,7)
(1804,1)
(2450,8) (2255,4)
(2055,9) (1827,8)
Impactos sobre o arranjo local de Impactos sobre o arranjo local de inovação de Campinasinovação de Campinas
Economias de localização – ainda prevalecemEconomias de localização – ainda prevalecem Interações entre firmas – basicamente de Interações entre firmas – basicamente de
natureza comercial, colaboração irrelevante em natureza comercial, colaboração irrelevante em P&D, treinamento de RH e no intercâmbio de P&D, treinamento de RH e no intercâmbio de informaçõesinformações
Interação forte entre as firmas e centros de Interação forte entre as firmas e centros de pesquisa e ensino pesquisa e ensino
Inovações originárias nas matrizes predominam Inovações originárias nas matrizes predominam sobre inovações de origem localsobre inovações de origem local
Padrão de concorrência Padrão de concorrência internacional na produção de internacional na produção de equipamentosequipamentos
Substituição de formas individuais de concorrência por formas coletivas (firma e redes formais e informais)
Estratégia global da produção: organização em rede complexas controladas por global players
Desverticalização produtiva e especialização geográfica (controle do design, marcas globais, estabelecimentos de padrões de arquitetura, controle dos canais de distribuição)
Construção ininterrupta de capacitação Governança: compradores globais detêm controle
da cadeia, mesmo sem ter a propriedade (inovações na produção x inovações de marketing, design, logística e marca)
Arranjo local e cadeia de valor Arranjo local e cadeia de valor globalglobal
Governança das cadeias globais pode inibir mudanças tecnológicas, organizacionais e principalmente de mercado (lock-in)l
Dificuldade de as firmas se reposicionarem estrategicamente através de inovações
Como a governança dos arranjos Como a governança dos arranjos locais pode interagir com a locais pode interagir com a governança das cadeias globais?governança das cadeias globais?
Como as operadoras que atuam Como as operadoras que atuam no país podem interagir com o no país podem interagir com o arranjo?arranjo?
Qual o escopo das políticas? Qual o escopo das políticas?
Promoção de interações entre os atores, dentro de um Promoção de interações entre os atores, dentro de um arranjo e deste com as operadoras arranjo e deste com as operadoras Facilitação do aprendizado interativo/coletivo intra e Facilitação do aprendizado interativo/coletivo intra e extra arranjo extra arranjo
Estímulo ao compartilhamento de competências e Estímulo ao compartilhamento de competências e riscosriscos
Adensamento tecnológico e produtivo das cadeias Adensamento tecnológico e produtivo das cadeias locaislocais
Melhores condições de acesso a mercados e ao créditoMelhores condições de acesso a mercados e ao créditopara as MPME de arranjos para as MPME de arranjos
Política industrial ou redes de Política industrial ou redes de políticas?políticas?
Política industrial: criação de um ambiente Política industrial: criação de um ambiente institucional favorável (utilização de instrumentos institucional favorável (utilização de instrumentos fiscais e creditícos)fiscais e creditícos)
Redes de políticas: nível de ação política voltado Redes de políticas: nível de ação política voltado para unidades menores em função para unidades menores em função da necessidade de da necessidade de conhecimentos “contexto-específicos” e confiança conhecimentos “contexto-específicos” e confiança mútua entre parceiros políticos. Amútua entre parceiros políticos. Adoção de doção de mecanismos de mobilização de recursos em situações mecanismos de mobilização de recursos em situações em que a capacitação para a tomada de decisões, a em que a capacitação para a tomada de decisões, a formulação de programas e sua implementação estão formulação de programas e sua implementação estão dispersas entre o público e o privadodispersas entre o público e o privado. .
Etapa subseqüente.....
Estudo de caso com empresa fabricante de equipamentos de telecomunicações nacional Condições atuais do mercado nacional e
internacional para seus produtos Formas de Co(o)mpetição
Relacionamento com as operadoras no Brasil Relacionamentos com seus fornecedores Relacionamentos com empresas congêneres
Dinâmica inovativa Formas de aprendizado Redes de conhecimento
Ambiente político-institucional