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ISSN 01aM102 DezwtKo, lsoo ~ERVAÇAO ÁO SSEMEWTES DE CASTIWHA-w-msn soe ClmilçiBS coiin#wris

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ISSN 01aM102 DezwtKo, lsoo

~ E R V A Ç A O ÁO SSEMEWTES DE CASTIWHA-w-msn soe ClmilçiBS coiin#wris

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Boletim de Pesquisa Número, 110

ISSN 01068102 Dezembro, 1990

CONSERVAÇAO DE SEMENTES DE CASTANHA-DO-BRASIL SOB CONDIÇÕES CONTROLADAS

Francisco José Câmara Figueiredo Maria de Lourdes Reis Duarte

Dilson Augusto Capucho Frazáo JosB Edmar Urano de Carvalho

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária - MARA Centro de Pesquisa Agropecuâria do Tr6pico Úmido - CPATU Belém, PA

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Exemplares desta publicaçáo podem ser solicitados a EMBRAPA-CPATU Trav. Dr. Enéas Pinheiro sln Telefones: (091) 2266622.2206612 Telex: (091) 1210 Caixa Postal, 48 66240 Belém, PA

Tiragem: 500 exemplares

Comitê de Publicaç8es Joaquim Ivanir Gomes (Presidente) Dilson Augusto Capucho Frazão Ernesto Maués da Serra Freire Francisco José Cãmara Figueirêdo Luiz Octávio Danin de Moura Carvalho Milton Guilherme da Costa Mota Permfnio Pascoal Costa Filho (Vice-presidente) Walmir Salles Couto

Área de Publicações Célio Francisco Marques de Melo - Coordenador Célia Maria Lopes Pereira 2 Normalização Ruth de Fatima Rendeiro Palheta - Revisão gramatical Bartira Franco Aires - Datilografia

Figueirêdo, Francisco José CAmara Conservação de sementes de castanha-do-brasil sob condi-

ções controladas por Francisco José Câmara Figueirêdo, Maria de Lourdes Reis Duarte. Dilson Auausto Caoucho Frazáo e José - . - ~ ~ - ~~ -

-- €dwr Urano de Carvalho. Belém: EMBRAPA-CPATU, 1990. :::iz$2i: ,'i il. (EMBRAPA-CPATU. Boletim de Pesquisa, 110). 1 ...

. 'I' 1;

, 1:-~stanha-do-brasiI - Sementes - Armazenagem. I. Duarte, Mana de Lourdes Reis. II. Frazão, Dilson Augusto Capucho. III. Carvalho, José Edmar Urano de. IV. EMBRAPA. Centro de Pes- quisa Agropecuaria do Trbpico úmido, Belém, PA. V. Título. VI. S é

CDD: 634.57568

O EMBRAPA - 1990

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AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao Dr. Raimundo Parente de Oliveira, pesquisador da UEPAE de Belém, pela orienta ção, análise e interpretação dos resultados; aos Srs. Roberto Jeronimo Tavares de Souza, Alba Maria Ferreira Nunes Mesquita, Maria Helena Shimpo e Carmem Dolores Cos teira pelas análises de laboratórios; e ao Sr. Deoclécio Chaves de Oliveira pela colaboração prestada quando da instalação e condução do experimento. Agradecem também ao Dr. Miguel Simão Neto pela revisão do texto em inglês, e aos Drs. Noemi Vianna Martins Leão, Sidney Alberto do Nascimento Ferreira e João Nakagawa pelas sugestões e correções que tornaram este trabalho mais claro e técni

co.

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1 F r a n c i s c o J o s é C â m a r a F i g u e i r ê d o

M a r i a d e L o u r d e s R e i s O u a r t e 1

2 O i l s o n A u g u s t o C a p u c h o F r a z ã o

J o s é Edmar U r a n o de C a r v a l h o 1

RESUMO: E s t a p e s q u i s a f o i c o n d u z i d a n o C e n t r o d e P e s q u i s a

A g r o p e c u á r i a do T r ó p i c o Ú m i d o , l o c a l i z a d o em B e l é a , i s t a d o

do P a r á , e t e v e o o b j e t i v o d e v e r i f i c a r a p o s s i b i l i d a d e d e

a r m a z e n a m e n t o d e s e m e n t e s d e c a s t a n h a - d o - b r a s i l ( B e r t h o l l e -

t i a e u c e l s a H . B . K . ) , s o b c o n d i ç õ e s c o n t r o l a d a s . p a r a f i n s d e -- p r o d u ~ ã o d e mudas. As s e m e n t e s , a n t e s d e t e r e m s i d o d e s c a s c a - d a s , f o r a m m a n t i d a s i m e r s a s em á g u a p o t á v e l p o r 48 h o r a s .

A p ó s o b e n e f i c i a m e n t o , a s a m ê n d o a s ( s e m e n t e s sem o p e r i c a r - ~ o ) f o r a m t r a t a d a s com P e n t a c l o r o n i t r o b e n z e n o 7 5 , a c o n d i c i o

n a d a s em s a c o s d e a l g o d ã o e a r m a z e n a d a s . p o r p e r í o d o s d e a t é

2 7 0 d i a s , s o b a s c o n d i ç ó e s d e c â m a r a ú m i d a e f r i a e d e câma

r a s e c a e f r i a . O d e l i n e a m e n t o e x p e r i m e n t a l d i s t r i b u i u o s

t r a t a m e n t o s d e f o r m a c o m p l e t a m e n t e c a s u a l i z a d a , em e s q u e m a

f a t o r i a l 2 x 4, com q u a t r o r e p e t i ç õ e s . A c a d a 90 d i a s , a p a r - t i r d a i n í c i o do a r m a z e n a m e n t o , f o r a m r e a l i z a d a s a m o s t r a g e n s

p a r a d e t e r m i n a ç ã o d e p e r c e n t a g e n s d e u m i d a d e . e m e r g ê n c i a e

i n f e s t a ç ã o , d o í n d i c e d e v e l o c i d a d e d e e m e r g ê n c i a e do t e m

1 Eng . A g r . M.Sc. EMBRAPA-CPATU. C a i x a P o s t a l 4 8 . CEP 6 6 0 0 1 . B e l é m , PA.

2 Eng. A g r . Ph.D. FMBRAPA-CPATU.

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po médio de emergênc ia . Os r e s u l t a d o s a l c a n ç a d o s p o s s i b i l i t a

ram as s e g u i n t e s conc lusões : as c o n d i ç õ e s c o n t r o l a d a s de c!

mara úmida e f r i a e de câmara seca e f r i a náo p r e s e r v a r a m a

v i a b i l i d a d e e o v i g o r de sementes de c a s t a n h a - d o - b r a s i l . sem

o p e r i c a r p o , a n í v e i s s a t i s f a t ó r i o s ; os menores danos causa

dos às sementes f o ram p rovocados p e l a s c o n d i ç õ e s de câmara

úmida e f r i a , apesa r da d r á s t i c a r edução da emergênc ia e do

v i g o r ; o p e r í o d o de armazenamento a f e t o u a q u a l i d a d e f i s i o l q

g i c a e i n d i c o u que as sementes devem s e r armazenadas p o r e?

paços de tempo i n f e r i o r a 90 d i a s ; e o s f u n g o s de m a i o r e s

o c o r r ê n c i a s fo ram o A s p e r g i l l u s sp., A s p e r g i l l u s f l a v u s ,

Rh i zopus sp. e P e n i c i l l i u m sp.

Termos p a r a i ndexação : Amêndoas, B e r t h o l l e t i a e x e l s a , eme!

g ê n c i a , v i g o r . i n f e s t a ç ã o , câmara Úmida e f r i a . câmara seca

e f r i a e armazenamento.

CONSERVATION OF BRAZIL NüT SEEDS UNDER CONTROLED CONDITIONS

ABSTRACT: T h i s i n v e s t i g a t i o n was c o n d u c t e d i n t h e C e n t e r of

A g r i c u l t u r a l Research f o r t h e Humid T r o p i c s . l o c a t e d i n Be - lém, Pa rá S t a t e . l h e g o a l uas t o d e t e r m i n e t h e p o s s i b i l i t y

of s t o r i n g B r a z i l n u t ( B e r t h o l l e t i a excelsa H.B.K.) seeds.

unde r e n v i r o m e n t a l l y c o n t r o l l e d c o n d i t i o n s , f o r t h e p u r p o s e

o f s e e d l i n g p r o d u c t i o n . l h e seeds, a l r e a d y s h e l l e d , were k e p t

i n p o t a b l e w a t e r f o r 48 h o u r s . A f t e r t h i s t r e a t m e n t s t h e

k e r n e l s ( seeds w i t h o u t t h e p e r i c a r p ) were t r e a t e d w i t h

p e n t a c h l o r i n e n i t r o b e n z e n e 75, p l a c e d i n c o t t o n bags and

s t o r e d f o r p e r i o d s up t o 270 days, i n h u m i d / c o l d and d r y /

c o l d chambers. The e x p e r i m e n t a l d e s i g n Mas a c o m p l e t e l y

randomized, 2 x 4 f a c t o r i a l , u i t h f o u r r e p l i c a t e s . K e r n e l

samples were t a k e n a t t h r e e n i n e t y - d a y i n t e r v a l s f r o m t h e

t i m e o f s t o r a g e , f o r d e t e r m i n a t i o n o f p e r c e n t a g e m o i s t u r e

c o n t e n t , emergence and d i s e a s e o c c u r r e n c e . emergence v e l o c i t y

and ave rage emergence t i m e . f r o m t h e r e s u l t s i t i s c o n c l u d e d

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that: the controlled conditions of humid and cold chamber

and dry and cold chamber do not keep the viability and vigour

of shelled Brazil nut seed at satisfactory levels; less

damage was caused to seeds in the humid and cold chamber,

althougt there was a drastic decrease o f emergence and

vigour; the storage periods affected the physiological

quality and indicated that the seeds should be stored for

time periods less than ninety days; aod the mostcommon fungi

w e r e Rspergillus sp., Rpergillus flavus, Rhizopus sp. and

Penicillium sp.

Index t e r m s : Kernels, Berthalletia -, emerqence, vigour,

infestation, humid and cold chamber, dry and cold chamber.

storage.

A possibilidade de expansão dos contratos de cg mercialização de castanha-do-brasil (Bertholletia &- sa H.B.K.), oferecida pelos mercados interno e externo, - torna potencialmente promissor investir-se no cultivo cional dessa Lecythidaceae.

As pesquisas desenvolvidas pela EMBRAPA, princi palmente através de seu Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido (CPATU), servem como referencial a em presários e produtores rurais que têm interesse no culti vo e comercialização de castanha-do-brasil. Os trabalhos conduzidos por Muller & Freire (1979). Muller et al. (1980). Muller (1981) e Muller (1982) desmistificararn teorias, conceitos e desconhecimentos acerca da possi bilidade de acelerar-se a germinação dessas sementes, de emprego de enxertia e de técnicas de produção de mudas, que constituíam-se nos principais entraves à exploração

racional dessa espécie.

Apesar desses avanços, algumas dificuldades ai;

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da persistem no processo de produção de mudas, como a desuniformidade na emergência de caulículo e de radícg la, em que pese ter sido reduzida de 18 para seis meses essa fase. Aliado ao baixo índice de vigor de sementes,

o lento e irregular crescimento de mudas, ainda consti tuem-se como fatores limitantes à expansão de cultivos racionais de castanha-do-brasil.

A rápida perda de viabilidade das sementes, que limita o preparo de mudas ao período de coleta dos f- tos, estimulou a realização de estudos voltados à técni ca de armazenagem, com vistas à racionalização do proces

so de formação dessas mudas à época mais adequada ao e2 tabelecimento de cultivos a nível de campo. Figueirêdo et al. (1990) armazenaram sementes e amêndoas de casts nha-do-brasil, acondicionadas em sacos de aniagem e de polipropileno, sob condições não controladas de Belém-PA, e mcluíram que a emergência e o vigor decresceram com a duração do período de armazenamento. Esses autores sugg rem que essas sementes devam ser semeadas imediatamente após o beneficiamento dos frutos.

À luz dos resultados alcançados por Figueirêdo et al. (1990), das experiências de Ayerst & Budd (1960) e de Yokoya et al. (1970), foi conduzido o experimento com vistas a verificar a possibilidade de armazenamento de sementes de castanha-do-brasil, para fins de produção de mudas, sob condições controladas de temperatura e/ou umidade relativa do ar, no local de estocagem.

Sementes de castanha-do-brasil (Bertholletia -- & H.B.K.), após terem sido submetidas à imersão em água potável, por período de 48 horas, conforme recomez dação de Miuller (1981), foram prensadas e descascadas, sendo que para tanto utilizou-se a prensa e o alicate,

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indispensáveis na execução dessa etapa de beneficiamento (Miuller 1982).

Após o processo de descascamento, eliminação do

pericarpo ou tegumento das sementes, aquelas inteiras,

sem sinais visíveis de danos mecânicos, foram tratadas com Pentacloronitrobenzeno 75, 10 g/kg de amêndoas, e,

em seguida, acondicionadas em sacos de algodão.

As amêndoas foram armazenadas, por períodos de até 270 dias, em câmara úmida e fria e em câmara seca e fria. As condições dos ambientes de armazenamento foram

O o de 80 - + 5% de umidade relativa (UR) e 12 + 3 C de tempe

o o ratura; 30 + 5% UR e 12 + 3 C, respectivamente.

As amostragens, realizadas a partir do início do arrnazenamento, foram feitas a cada 90 dias. As variáveis dependentes consideradas foram: o teor de umidade das amêndoas, a percentagem de emergência, o índice de velo cidade de emergência, o tempo médio de emergência e a tg

xa de infestação.

O teor de umidade das amêndoas foi determinado após a exposição em estufa, com circulação de ar, a

o o 105 2 3 C, conforme prescrevem as regras para análise

de sementes (Brasil 1976). Utilizou-se cerca de sete a@ doas por replicação, com peso de + 83 g.

A avaliação da emergência foi feita em semente? ras, mantidas sob condições de viveiro, em substrato de areia lavada e tratada previamente com brometo de meti la. A duração dos testes foi de 180 dias, conforme foi

adotado por Figueirêdo et al. (1990). Antes da semeadura, as 40 sementes de cada parcela foram imersas em solução

de Benomyl a 0,2%, por um período de 60 minutos, confoc me sugere Muller & Freire (1979).

O índice de velocidade de emergência ( I V E ) foi determinado pela contagem do número de plântulas emergi

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das a cada dia, a partir da primeira emergência. Para tanto, empregou-se a fórmula proposta por Maguire (l962), em que

onde nx é o número de plântulas emergidas por dia e dy o inverso do número de dias após a semeadura. Foi também determinado o IVE corrigido, conforme sugere Amara1 (Bi -

anchetti & Amaral 1978), e, para tanto, esse valor foi multiplicado por 100 e dividido pela percentagem de emer gência correspondente.

O tempo médio de emergência (TME) foi determi- do segundo Edwards, citado por Bianchetti & Amara1 (19781, através da fórmula

onde Gi é o número de sementes emergidas no tempo Ti.

As avaliações de infestações foram realizadas de acordo com as propostas de Naumova (1972). Empregaram-se

os métodos de centrifugação e de papel chupão nos exames externos e o de plaqueamento em agar para os internos. Nessas determinações foram tomadas dez amêndoas de cada tratamento, quando das diferentes épocas de amostragens.

Os trabalhos foram conduzidos nos Laboratórios de Sementes e de Fitopatologia do Centro de Pesquisa A gropecuária do Trópico Úmido (CPATU), em Belém, Estado do Pará, no período de junho de 1985 a setembro de 1986.

O delineamento experimental distribuiu os trata

mentos de forma completamente casualizada, com quatro r5 petições, obedecendo o esquema fatorial 2 (locais de ar mazenamento) x 4 (per:odos de armazenagem). As compa-

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ções entre as médias foram feitas através do teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade, segundo Gomes

(1970).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise estatística, através do teste F, com provou que houve diferença altamente significativa entre locais de armazenamento e períodos de armazenagem para as variáveis dependentes consideradas - teor de umidade das amêndoas, percentagem de emergência, índices de veio cidade de emergência de Maguire (1962) e de Amarai (Biag chetti & Amara1 1978) e tempo médio de emergência de Edwards (Bianchetti & Amaral 1978). Os coeficientes de variação foram de 2,7%, 12,1%, 19,6%, i8,4% e 16,8%, res pectivamente.

Na Tabela 1 estão indicadas as alterações do te - or de umidade de amêndoas de castanha-do-brasil, a paK tir do início do período de armazenamento, em câmaras úmida e fria (CUF) e seca e fria (CSF).

Esses resultados evidenciam que as perdas de umi dade pelas amêndoas, ocorreram de forma mais drástica quando o armazenamento foi realizado em câmara seca e fria (6,4%). Essas perdas foram mais lentas em amêndoas estocadas em câmara úmida e fria (8,6%), o que determi - nou a diferença estatística entre esses locais de arma

zenagem.

O ponto de equilíbrio higroscópico de amêndoas de castanha-do-brasil, segundo os dados da Tabela 1, de - ve ter variado com as condições do ambiente de armazena gern. Esses resultados reforçam as afirmativas de Harring ton (1972) e Roberts (1974), em que as sementes absorvem

ou perdem vapor d'água para o ambiente, sendo que a ig tensidade desse processo está em função, entre outras

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causas, da umidade relativa do ar do local de armazenagm e do tipo de embalagem. Figueirêdo et al. (1990) observs

ram perdas de umidade de sementes e amêndoas de castanha -do-brasil, acondicionadas em sacos de aniagem e de poli

propileno, durante o período de armazenamento sob condi - ções ambientais, muito embora essas perdas tenham se prg

cessado de forma mais lenta.

TABELA 1- Teor de umidade (%) de amêndoas de castanha-do -brasil, no decorrer do período de armazenamen

to, sob as condições de câmara úmida e fria (CUF) e de câmara seca e fria (CSF). Belém,

1985/1986.

Condição de armazenamento Período

(dia) CUF CSF

Zero

90 180

270

Nota: Em cada coluna, médias seguidas de letras minúscg las diversas, diferiram significativamente entre

si, ao nível de 5% de probabilidade, segundo o tez

te de Tukey.

Na Tabela 2 estão tabulados os dados médios de

percentagem de emergência de amêndoas de castanha-do-b- sil, armazenadas por períodos de até 270 dias em câmaras úmida e fria e em seca e fria.

Observa-se na Tabela 2 que a percentagem de emer

gência foi drasticamente reduzida, em ambos locais de armazenagem, durante o período de armazenamento das se mentes. Resultados semelhantes foram alcançados por Fi

gueirêdo et al. (1990), quando armazenaram sementes e amêndoas de castanha-do-brasil, em sacos de aniagem e de

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polipropileno, sob condições não controladas. Verificou-

-se que os efeitos do tempo de estocagem foram mais see síveis às amêndoas mantidas em câmara seca e fria, tanto é que aos 90 dias de armazenamento a taxa de emergência caiu para 0,0%, contra 23,1% para aquelas mantidas em câmara úmida e fria. As taxas médias de emergências de 23,3% (câmara úmida e fria) e 17,8% (câmara seca e fria) foram estatisticamente diferentes.

TABELA 2- Percentagem média de emergência de amêndoas de castanha-do-brasil, no decorrer do período de

armazenamento, sob as condições de câmara úmi da e fria (CUF) e de câmara seca e fria (CSF) .

Belém, 1985/1986.

Período (dia)

Condicão de armazenamento

CUF CSF

Zero 90

180 270

Nota: Em cada coluna, médias seguidas de letras minúscg

las diversas, diferiram significativamente entre si, ao nível de 5% de probabilidade, segundo o tez

te de Tukey.

A Fig. 1 caracteriza bem a importância do teor de umidade na manutenção da viabilidade de sementes de castanha-do-brasil, fato reportado por Muller (1982) e confirmado por Figueirêdo et al. (1990).

Verifica-se na Fig. 1 que a taxa de emergência é reduzida com a perda de umidade das amêndoas, fato esse observado nas amostragens realizadas no decorrer da arma

zenagem. Esse ponto crítico de umidade deve situar-se

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entre 8,3% e 5,8%, pois a partir desses extremos a emer gência foi reduzida de 23,1% para 0,0% (Tabelas 1 e 2).

FIG. 1- Percentagens médias de umidade ( U ) e de emergência (E) de amên - doas de castanha-do-brasil. no decorrer do período de armazena

mento sob condir,óes controladas. Belém, 1985/1986.

Nas Tabelas 3 e 4 estão registradas as médias de

vigor, estabelecidas pelos índices de velocidade de emec gência de Maguire (1962) e Amaral (Bianchetti & Amaral 1978), respectivamente.

Os cálculos de índices de velocidade de emergêg

cia de Maguire (1962) e de Amaral (Bianchetti & Amaral 1978), determinaram diferenças signficativas entre os pe

ríodos de armazenamento. Foi observado que, para a cop servação das sementes em câmara úmida e fria, os períg

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dos de zero, 90 e 180 dias diferiram significativamente entre si, no entanto esse último não diferiu estatisticg mente de 270 dias. Por outro lado, para as de câmara se

-

ca e fria, a amostra controle (zero dia) diferiu das ds mais épocas de amostragens (90, 180 e 270 dias) que, e:

tre sí, não diferiram significativamente. Esses results dos assemelham-se com aqueles obtidos nos testes de emer - gência (Tabela 2). Figueirêdo et al. (1990) também obser - varam que o vigor, de sementes e amêndoas de castanha-do -brasil, reduz-se com o tempo de estocagem, sob as condi - ções naturais de Belém.

TABELA 3- Índice médio de velocidade de emergência (Mg guire) de amêndoas de castanha-do-brasil, no decorrer do período de armazenamento, sob as

condições de câmara úmida e fria (CUF) e de câmara seca e fria (CSF). Belém, 1985/1986.

Período Condição de armazenamento (dia) CUF CSF

Zero 90 180 270

Nota: Em cada coluna, médias seguidas de letras minúsc; Ias diversas, diferiram significativamente entre

si, ao nível de 5% de probabilidade, segundo o tez te de Tukey.

Os testes de vigor empregados confirmaram a mg lhor performance das sementes conservadas sob as condi - ções de câmara úmida e fria, o que determinou a difereg ça estatística daquelas mantidas sob câmara seca e fria.

Para Popinigis (19771, o vigor permite detectar as modi ficações prejudiciais às sementes e não reveladas no tez

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te de germinação, assim sendo as alterações mais danosas às sementes de castanha-do-brasil foram provocadas pelo ambiente de câmara seca e fria, provavelmente, decorre= te da maior perda de vapor d'água para o exterior.

TABELA 4- Índice médio de velocidade de emergência (A- ral) de amêndoas de castanha-do-brasil, no ds correr do período de arrnazenamento, sob as cog dições de câmara úmida e fria (CUF) e de câma ra seca e fria (CSF). Belém, 1985/1986.

Período (dia)

Condição de armazenamento

CUF CSF

Zero 90 180 270

Nota: Em cada.coluna, médias seguidas de letras minúscg las diversas, diferiram significativamente entre si, ao nível de 5% de probabilidade, segundo o tez te de Tukey.

Na determinação do tempo médio de emergência (dia), observou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos em que foram registradas emergêg cias, independente se a conservação foi feita em câmara Úmida e fria ou câmara úmida e seca. Verificou-se que o tempo médio de emergência, calculado segundo Edwards (Bianchetti & Amara1 1978), foi de 87 dias, esse resul tado é praticamente igual ao observado por Figueirêdo et al. (1990).

Os resultados dos exames externos e internos, realizados através de análises fitopatológicas, estão discriminados na Tabela 5.

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TABELA 5- Freqüência média (%) de microorganismos exter - -

nos e internos, associados às amêndoas de ca? tanha-do-brasil, no decorrer do período de ar

mazenamento, sob as condições de câmara úmida e fria (CUF) e de câmara seca e fria (CSF). Be lém, 1985/1986.

T = w Micmmsm, *

LocalExame (dia) AA AF Efi CN FC Fi MC FN RH

aJF Externo O 93

180 270

Interno O 93

180 270

m Externo o 93

180

270

* AA = Aspergillus sp.; AF = Aspergillus flavus; BT= Bac téria indeterminada; CN = Cunninghamella sp.; FC = F' comiceto; FI = Fungo indeterminado; MC = Mucor; PN =

Penicillium sp.; RH = Rhizopus sp.

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Com base nos dados da Tabela 5, verificou-se que os microorganismos identificados por Aspergillus sp. e

Aspergillus flavus foram os de maiores freqüências e eç tiveram associados às amêndoas de castanha-do-brasil, ig dependente do tipo de exame (externo ou interno) e do 12 cal de armazenamento (câmara úmida e fria ou câmara seca e fria). Paradoxalmente, para ambos microorganismos, as maiores taxas de ocorrências foram registradas ao ambieg te de câmara seca e fria.

Com freqüência intermediária foram encontradas- sociações com Rhizopus sp., Penicillium sp. e uma forma de bactéria não identificada. Em menor escala ocorreram o mucor, Cunninghamella sp. e ficomiceto.

Os dados da Tabela 5 permitiram af- -,para c6

fungos de maiores ocorrências, Aspergillus sp., Asper- gillus flavus, Rhizopus sp. e Penicillium sp., as maio

res freqüências foram observadas nos exames internos.

Esses resultados assemelham-se com aqueles obser vados por Figueirêdo et al. (1990) e, em parte, confif mam Popinigis (1977) e Christensen, citado por Carvalho & Nakagawa (1980). que consideram os fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium, como os de maior ocorrência

em sementes armazenadas.

Neste trabalho, conservação de amêndoas de cas tanha-do-brasil sob condições controladas, foi possível estabelecer as seguintes conclusões:

- As amêndoas de castanha-do-brasil não tiveram a sua viabilidade e o seu vigor preservados a níveis satiç fatórios, mesmo quando conservadas sob as condições controladas de câmara úmida e fria e de câmara seca e fria ;

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- as condições de câmara úmida e fria, apesar de afetz rem de forma drástica a emergência e o índice de velo cidade de emergência, causaram menores danos às amê; doas do que as de câmara e seca e fria;

- os períodos de armazenamento afetaram a qualidade fi siológica e, os resultados de teor de umidade, de per centagem de emergência e de índice de velocidade de emergência, indicam que as amêndoas de castanha-do-bra si1 devam ser armazenadas por espaço de tempo inferior

a 90 dias;

- os fungos de maiores ocorrências foram Aspergillus sp., Aspergillus flavus, Rhizopus sp. e Penicilliurn sp. e as taxas de freqüência nos exames internos superaram

às do externo.

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