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renato
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Nesse arquivo eu descrevo as abordagens para saber que escalas usar sobre os acordes das músicas. E uma forma de usar a informação para começar a improvisar.Se estiver interessado em parar de improvisar só com a penta menor entre no meu blog... http://www.escalasguitarra.com
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NÃO SABE QUE ESCALA USAR QUANDO MUDA ONÃO SABE QUE ESCALA USAR QUANDO MUDA O ACORDE?ACORDE?
Na história do estudo de improvisação existem quatro abordagens fundamentais de como usar escalas para improvisar.
A primeira considera o TOM da música.
Essa abordagem é útil quando se toca em uma música que não tenha modulações. Ou seja, mantenha toda a harmonia em UM só tom.
Logo, pode se usar uma escala para a maioria dos acordes pois todos os acordes estarão no campo harmônico que a escala gera.
A Segunda abordagem considera cadências e passagens mas ainda usando uma só escalas para todo o trecho. Geralmente uma escala que não tenha choque com nenhum dos acordes.
A Terceira abordagem considera cada acorde isoladamente. Assim, a questão de TOM não é mais tão relevante e o que passa a contar são as características de cada acorde.
A Quarta encara as escalas como sonoridades isoladas dos acordes e são usadas para criar efeitos, fazendo soar dissonâncias e extensões não compatíveis com os acordes de um ponto de vista estrito mas que para o efeito desejado são totalmente aceitáveis.
Qual delas é a melhor?
Todas e Nenhuma.
Eu fiz um esforço para colocar as abordagens na perspectiva de seu uso e seu propósito e esse é o ponto mais importante quando se pensa em escalas para improvisação.
A sonoridade do solo não pode ser determinada pela escolha da escala. Ou seja, não se pode escolher uma escala antes de ter um tipo de sonoridade como objetivo.
Então fica a questão, como vou saber que sonoridade a escala tem antes de toca-la?
E esse é o tipo de pergunto que quero ouvir.
Temos dois contexto onde usamos escalas.
E eles são:Estudando e Improvisando(ou compondo).
Qual a diferença?
O estudo é intencionalmente planejado e por definição o improviso não é. (in, não - proviso, providenciado, previsto)
E o objetivo do estudo é se familiarizar com o máximo de idéias musicais possível.
E aqui Idéias é tomado num sentido geral, pode ser considerada como um tipo de sonoridade, um tipo de ritmo, um tipo de frase, um tipo de padrão melódico, etc.
Agora, qual a melhor forma de você usar uma das quatro abordagens para se familiarizar com as sonoridades resultantes?
Vou te dar uma forma e você coloca outra aqui nos comentários para todos tentarem.
Primeiro: escolha a abordagem.Segundo: de acordo com a abordagem que escolheu vai escolher uma
sequência de acordes que se encaixe com ela.Terceiro: escolha UM padrão rítmicoQuarto: improvise na sequência por 3 minutos SEM PARAR, você pode gravar
ou pegar um Band In A Box da vida para fazer a base. Quinto passo: escolha outro parametro para usar (sequência melódica,
variação rítmica, outra escala...sei lá.)
Faça isso e me fale o que achou.
PS: Qualquer dúvida, reclamação ou sugestão, por favor...deixe um comentário.
Tudo de bom, sempre.
Renato Borges.
Se você quiser parar de improvisar só com a penta menor, entre no meu blog: Escalas Guitarra.