esclerometria

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ensaio de esclerometria4

Citation preview

UNIVERSIDADE

PAGE 9

DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO: MACROCLIMA E MICROCLIMA

ARTHUR MACDO

ANTONIO VICTOR

GUSTAVO CARVALHO

JOO VITOR ISAAC

RESUMOEsse projeto tem como objetivo explanar a respeito da durabilidade das estruturas de concreto inseridas em meios agressivos. Estudos relacionados a analise de estruturas de concreto armado envolvem a modelagem da vida til e a velocidade dos processos de degradao do concreto, que influenciam diretamente na sua durabilidade. Os meios agressivos podem ser qualificados em macroclima e microclima, onde ambos se diferem devido sua magnitude, mas as suas patologias pontuais tero o mesmo efeito contraproducente. A metodologia consistiu essencialmente em anlises visuais e utilizao de equipamentos tecnolgicos para uma inspeo mais detalhada. Dois aspectos sero abordados, o da carbonatao do concreto e a corroso direta das ferragens. Com objetivo de analisar os danos causados s estruturas reais que no caso emprico encontrado nesse artigo ser simulado com corpos de prova de concreto armado. Evitando, assim, graves problemas que compromete a estabilidade das estruturas.Palavrachave:Vida til, Durabilidade, Microclima, Macroclima, Concreto

1. INTRODUOEm estruturas de concreto, o parmetro compreenso aquele que no qual chama mais ateno, sendo o principal parmetro utilizado para o desenho das mesmas. Maneiras para avaliar esta propriedade em estruturas acabadas ou em uso, sem danos sua funcionalidade ou aparncia, tm sido a preocupao dos profissionais de engenharia ao longo dos anos.Em engenharia civil existem muitos mtodos de teste para avaliar a resistncia do concreto. O teste mais utilizado medir a resistncia compresso do concreto na idade de 28 dias, utilizando compresso simples em cilndrica e espcimes prismticos.

Apesar da facilidade de implementar este tipo de teste, tanto em termos de preparao de amostras, bem como na obteno de resultados, o teste requer um planejamento antes da execuo de estruturas, atravs da criao de corpos de prova. Este fato no favorece as inspees nas estruturas acabadas ou controlar o desenvolvimento da resistncia do material ao longo do tempo.

Atualmente a investigao da qualidade e resistncia a compresso do concreto em estruturas acabadas tem despertado o interesse de vrios estudiosos, visto que grande parte das estruturas de concreto exibe as primeiras manifestaes patolgicas nesta fase.

Para se prevenir ou descobrir essas manifestaes foram desenvolvidos ensaios no destrutivos que no qual so processos mais simples e mais econmicos que permitem obter informaes sobre as propriedades do concreto sem danific-los, sendo executadas nas etapas de fabricao, construo, montagem e manuteno. Esses ensaios tambm proporcionam uma estimativa para a resistncia compresso do concreto medido in situ, eliminando a necessidade de extrao dos diversos espcimes para a determinao da resistncia compresso das estruturas inspecionados. No caso deste trabalho se far o usa do ensaio de esclerometria,sendo ele os END mais comum no Brasil, mas concomitantemente pouco usado ,devido ao desconhecimento e ao medo de que os valores adquiridos no correspondam com a realidade. Este ensaio prescrito pela ABNT NBR 7584 e nos EUA padronizado pela ASTM C 805 2008.Este mtodo foi idealizado por Ernst Schicmidt , em 1948, por isto conhecido como esclermetro Schimidt , sendo num dos mais antigos mtodos no destrutivos ainda muito usado.(NEVILLE,1997)Este ensaio bastante recomendado para o controle das estruturas de concreto, pois com ele pode verificar com uma frequncia muito mais intensa o coeficiente de compresso. Alm de poder controlar bem melhor o tempo sabendo o tempo exato para a retirada de escoras sendo elas metlicas ou de madeira.

Esse trabalho tem como objetivo comparar a resistncia compresso do concreto em corpos de prova cilndricos por meio do ensaio de compresso na prensa e o ensaio de esclerometria em estruturas moldadas para simular um corpo esbelto, onde em teoria, no seria possvel extrair testemunhos para o ensaio com as dimenses padronizadas, bem como os prprios riscos e danos que o seccionamento de estruturas pode causar. Desta forma, ser possvel estudar resultados e ver a viabilidade desses ensaios apresentados para averiguar o potencial dos resultados indicados no instrumento utilizado no ensaio.

2 . METODOLOGIASero feitos dois ensaios diferentes com fins comparativos e conclusivos, o de escleromertria e o ensaio de compresso simples.

O ensaio de esclerometria consiste em um martelo controlado por uma mola que desliza por um pisto. Para a avalio da dureza superficial do concreto. O operador exerce um esforo sobre o pisto contra uma estrutura ele reage contra a fora o da mola e quando completamente estendida a mola e automaticamente liberada. O martelo choca no embolo que atua contra a superfcie do concreto e a massa controlada pela mola recua, deslizando com um ponteiro de arraste ao longo de uma escala guia que e usada para indicar o valor da reflexo do martelo. (METHA;MONTEIRO,2008).

O ensaio ser feito de acordo com a NBR 7584 que prescreve os seguintes cuidados.

Superfcie do concreto:

Devem ser secas ao ar, limpas e preferencialmente planas. Evitar superfcies irregulares, speras, curvas ou talhadas, pois no fornecem resultados homogneos.

As superfcies confinadas por formas no-absorventes e lisas, verticais ou inclinadas, fornecem ndices escleromtricos com boa correlao com a resistncia do concreto.

Superfcies midas ou carbonatadas devem ser evitadas.Caso se deseje ensai-las, devem ser adequadamente preparadas e se necessrio aplicados coeficientes de correo, os quais devem ser descritos nos resultados.

rea de ensaio

As reas de ensaio devem ser preparadas por meio de polimento enrgico com prisma ou disco de carborundum atravs de movimentos circulares. Toda poeira e p superficial devem ser removidos a seco

A rea deve estar localizada, nas faces verticais de elementos,componentes e peas de concreto, como pilares, paredes, cortinas, etc;

A rea de ensaio deve estar convenientemente afastada das regies afetadas por segregao, exsudao, concentrao excessiva de armadura, juntas de concretagem, cantos, arestas, etc. assim conveniente evitar bases e topos de pilares, regies inferiores de vigas,quando no meio do vo e regies prximas dos apoios.

A rea deve estar no mnimo 50mm dos cantos e arestas das peas

A rea deve estar compreendida entre 8000mm e 40000mm

As reas devem estar geomtrica e uniformemente distribudas pela regio da estrutura que est sendo analisada. O nmero mnimo de reas de ensaio deve ser em funo da prpria heterogeneidade do concreto, aumentando com esta;

Peas com grandes volumes de concreto devem ser avaliadas com pelo menos duas reas de ensaio, localizadas em faces opostas.

Impactos:

Em cada rea de ensaio devem ser efetuadas no mnimo nove e no mximo 16 impactos;

Os impactos devem estar uniformemente distribudos na rea de ensaio. Aconselha-se desenhar em reticulado e aplicas o esclermetro nas reas limitadas por ele, identificando a rea ensaiada;

A distncia mnima entre os centros de 2 pontos de impacto deve ser de 30mm;

Devem ser evitados impactos sobre agregados, armaduras, bolhas, etc;

No permitido mais de um impacto sobre um mesmo ponto. Quando isso ocorrer, o segundo valor lido no deve ser considerado no clculo dos resultados. Esbeltez dos elementos, componentes e peas de

concreto:

Devem ter dimenses superiores a 10mm na direo do impacto, para serem suficientemente rgidos e evitarem a interferncia de fenmenos de ressonncia, vibrao e dissipao de energia no resultado;

Os com dimenses inferiores a 100mm na direo do impacto podem ser ensaiados com cuidados especiais. Deve ser colocado um apoio de encontro face oposta rea de ensaio;

O esclermetro deve ser aplicado na posio de maior inrcia da pea ou componente estrutural,

Alm do ensaio de compresso simples que devem ser tomados os seguintes cuidados: antes de iniciar o ensaio, as faces do prato e do corpo de prova devem ser limpas e secas. O corpo de prova deve ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com o auxlio dos crculos concntricos de referncia, observando-se o sentido da moldagem.

Os ensaios constituram aplicados da seguinte sistemtica, foram moldados vrios corpos de prova, dentre eles 36 corpos de provas cilndricos de tamanho 10cm x 12cm moldados, tendo em conhecimento a NBR 5738, com a ajuda de um profissional assegurando a moldagem de forma correta e uniforme deixando assim a superfcie dos corpos de prova lisa para posterior ensaio de compresso ,

Tambm foram moldados 6 corpos de prova prismticos com dimenses xxxxxx que tero o trabalho de simular um elemento estrutural esbelto. Todo o projeto foi executado foi executado na concreteira Concretecno situada na cidade de Ceilndia DF

Ao todo foram utilizados 6 caminhes betoneiras de duas obras diferentes (trs para cada obra). No entanto foram moldados 18 corpos de prova cilndricos (seis de cada caminho betoneira) e 3 corpos de prova prismticos (um de cada caminho). Eles foram moldados em dias diferentes propositalmente em funo do trabalho desenvolvido. As especificaes dos concretos utilizados seguem na tabela abaixo:

4. RESULTADOS 5. CONSIDEAES FINAIS6. REFERNCIABertolini, L . Materiais de Construo. So Paulo, Oficina de Textos, 2010.

COUTINHO, A. S. Fabrico e Propriedades do Beto. Lisboa: LNEC, 1973. 610 p.