ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES · de Medicina, Coordenação Acadêmica da FTESM e Equipes Gestoras, ... Livraria Evangélica Suburbana; vice-presidente da Academia Evangélica

FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI – 2015/2019 VERSÃO RESUMIDA

Av. Ernani Cardoso, 335 – Cascadura – Rio de Janeiro, RJ – CEP: 21310-310 – Tel.: (21) 2128-4900 Fax: (21) 3350-5981 Site: www.souzamarques.br E-mail: [email protected]

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ENTIDADE MANTENEDORA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES (135) IDENTIFICAÇÃO NOME/SIGLA: FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES - FTESM NATUREZA JURÍDICA: ENSINO SUPERIOR SEM FINS LUCRATIVOS ENDEREÇO: Av. Ernani Cardoso Nº 335 Bairro: Cascadura CEP: 21.310.310 Município: Rio de Janeiro UF: RJ Telefones: (21) 2128-4900 Fax: (21) 3350-5981 Internet: www.souzamarques.br E-mail: [email protected] DATA DE FUNDAÇÃO: 13 de junho de 1966 CONDIÇÃO JURÍDICA ESTATUTO: Ato nº. 50 - 7º Ofício de Notas - Livro 3099 fls. 108 a 116 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PRESIDENTE STELLA DE SOUZA MARQUES GOMES LEAL VICE-PRESIDENTE JOSIR ELEUTÉRIO LINS CONSELHO FISCAL Presidente: RUI ANTÔNIO ALVES DA FONSECA CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: NEANDER KRAUL DE MIRANDA PINTO CONSELHO CONSULTIVO Presidente: LEOPOLDINA DE SOUZA MARQUES FINALIDADE ESTATUTÁRIA Instituição Filantrópica de Ensino Superior.





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PERFIL INSTITUCIONAL APRESENNTAÇÃO

Este documento é resultado do trabalho coletivo que traduz os anseios da comunidade acadêmica e objetiva demarcar os princípios filosóficos, teóricos e metodológicos gerais que fundamentam a elaboração dos projetos institucionais de ensino, pesquisa (desenvolvida como método de ensino por meio de práticas investigativas) e extensão, bem como estabelecer as políticas para as atividades pedagógicas e administrativas das Faculdades e Escolas mantidas pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques - FTESM.

Deste modo, configuram-se as políticas, diretrizes e ações definidas pela Comunidade Acadêmica que compõe a Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, dando sustentação e propósito aos objetivos e metas específicos para a Escola de Medicina Souza Marques.

A metodologia de elaboração se desenvolveu nas seguintes etapas: a) Criação do Grupo de Trabalho formado pela Coordenação do Curso, Diretoria

Acadêmica da EMSM, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Comissão Própria de Avaliação (CPA) e Equipes Gestoras; com vistas a elaboração e definição das estratégias de sensibilização e divulgação da proposta de atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) – 2015/2019;

b) Capacitação dos membros das equipes, CPA; c) Realização de Encontros com a Diretoria Acadêmica da EMSM, Coordenação do Curso

de Medicina, Coordenação Acadêmica da FTESM e Equipes Gestoras, com o objetivo de elaborar o documento base e orientar a coleta de dados para a elaboração do diagnóstico institucional;

d) Coleta de contribuições oriundas dos diversos setores da comunidade interna, considerando os resultados da Autoavaliação FTESM;

e) Consolidação do documento base que subsidiará o PDI; e f) Revisão do documento final e aprovação competente.

A concepção desse projeto baseia-se na missão das Faculdades e Escolas Souza Marques, sua razão de ser, nos desafios impostos pela sociedade, bem como nos pressupostos estabelecidos pela legislação vigente e pelas orientações do Ministério da Educação.

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), consiste na sistematização temática dos seguintes itens que compõem as dimensões da FTESM: a missão, os objetivos e as metas da instituição, bem como seu histórico de implantação e desenvolvimento; projeto pedagógico institucional (PPI); cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição; organização didático-pedagógica; perfil do corpo docente, plano de carreira; organização administrativa bem como as propostas de desenvolvimento das suas atividades, definindo os princípios gerais que irão orientar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e as outras atribuições acadêmicas articuladas ao ensino; órgãos colegiados responsáveis pela condução dos assuntos acadêmicos e os procedimentos de Autoavaliação institucional e de atendimento aos alunos; infraestrutura física, instalações acadêmicas especificando: biblioteca (acervo de livros, periódicos acadêmicos e científicos e assinaturas de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários e enciclopédias), formas de atualização e expansão, espaço físico e corpo social, e laboratórios de Ensino e de Informática, equipamentos e recursos disponíveis; plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços institucionais; previsão de oferta de educação a distância; e demonstrativo da capacidade financeira.





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PREMISSAS ESTATUTÁRIAS DA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

A Fundação Técnico-Educacional Souza Marques tem por finalidade a valorização do ser humano, mediante acesso à cultura e a capacitação profissional, sem prejuízo do desenvolvimento dos valores éticos, humanos e sociais. Para atingir seus objetivos a FTESM exercitará as seguintes atividades fins:

I. Promover e difundir a educação; II. Prestar assistência educacional e profissional; III. Exercer atividades filantrópicas e beneficentes; IV. Envidar esforços, por todos os meios ao seu alcance, para promover a valorização do

ser humano, por meio do trabalho categorizado, amparando-o e orientando-o no meio social e ambiental.

V. Promover estudos e pesquisas tendo por escopo a educação e o preparo moral, cultural e profissional;

VI. Incumbir-se da elaboração de planos e da execução de projetos, visando a assistência educacional, de modo a ampliar sua rede de unidades de ensino, em todos os níveis, oferecendo possibilidades de educação e formação profissional;

VII. Conceder bolsas de estudos a estudantes reconhecidamente carentes, dentro do orçamento da Fundação destinado para esse fim;

VIII. Manter unidades de ensino relacionadas com as diferentes áreas do conhecimento humano, bem como todos os recursos acadêmicos e administrativos necessários para sua consecução.

Para atender aos seus objetivos precípuos, a FTESM promoverá ainda, estudos, pesquisas, na forma de práticas investigativas, programas e projetos, compatibilizando custos e eficiência, de acordo com os recursos humanos, operacionais e financeiros disponíveis.

A Fundação Técnico-Educacional Souza Marques – FTESM – tem como marco conceitual os três pilares que se tornaram os princípios norteadores e que, ao longo dos anos, caracterizaram a marca da sua trajetória: Disciplina, Moral e Trabalho.

Em vista disso, as Faculdades e Escolas mantidas pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques vêm se dedicando ao longo de sua existência à formação educacional intensa e continuada na Região Metropolitana da Cidade do Rio de Janeiro. Faz parte de sua história, a formação de profissionais renomados que atuam nos âmbitos público e privado. Raras são as organizações fluminenses que não contam com colaboradores egressos dos cursos oferecidos pela FTESM. Sua história confirma o ideal de formar pessoas que se inserem em suas áreas profissionais. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA MARQUES – O ARTÍFICE: IDEALIZADOR E REALIZADOR DO PROJETO EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

Para conhecer o registro histórico que deu origem à Fundação Técnico-Educacional

Souza Marques – FTESM – com início na década de 20, do século XX, é necessário conhecer “o homem por trás da história”, ou seja, o homem que transformou um sonho em realidade para conceber esta instituição: Professor José de Souza Marques.





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Nascido em 29 de março de 1894, na Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro, José de Souza Marques era neto de escravos, filho de trabalhadores humildes – seu pai era carpinteiro e sua mãe lavadeira – Foi criado, de dois aos dezessete anos de idade, no distrito de Pinheiral, que na época pertencia ao Município de Volta Redonda. Retornou ao Distrito Federal aos dezessete anos de idade, sem escolaridade, semianalfabeto, e prático nas artes da marcenaria e carpintaria, que aprendera com o seu pai.

Jovem inteligente, determinado e responsável, foi convidado para trabalhar como faxineiro no Colégio Batista Shepard, onde também poderia estudar. Faxina durante o dia, estudo à noite, constitui-se sua nova rotina. De faxineiro tornou-se secretário do Colégio Batista Shepard e depois seu Vice-Diretor. E assim a sua carreira foi ascendendo: professor concursado do antigo Distrito Federal, jornalista, fundador do Jornal Nova Era e editor da revista Seleções Brasileiras; presidente da Convenção Batista do Distrito Federal, hoje Carioca, por 12 vezes, e presidente da Convenção Batista Brasileira; fundador e 1º presidente da Ordem dos Ministros do Brasil; redator do Jornal Batista Federal; fundador e presidente nacional do Partido Republicano Democrático; deputado na primeira legislatura do Estado da Guanabara e depois do Estado do Rio de Janeiro, reeleito em quatro legislaturas; ministro pastor de várias igrejas batistas do Rio de Janeiro, tendo terminado o seu ministério na Igreja Evangélica Batista do Engenho Novo; fundador e diretor da Editora Souza Marques Ltda; diretor proprietário da Livraria Evangélica Suburbana; vice-presidente da Academia Evangélica de Letras; fundador, diretor e professor do Colégio Souza Marques (1929).

Estudante negro num país recém saído da abolição da escravatura, numa situação incomum para sua época, com grande esforço e mérito próprio conseguiu bacharelar-se em Ciências e Letras e graduar-se em Teologia no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, na turma de 1922, com 28 anos de idade. Casou-se com Leopoldina Ribeiro de Souza Marques, com quem teve sete filhos.

Discreto, Souza Marques nunca fez militância ostensiva da sua condição de integrante da raça negra, ou pelo fato de ser batista ou maçom, despontando como um intelectual moderado e conciliador, jamais como radical ou adepto a grandes rupturas.

Em 1929, fundou uma Escola Primária que se transformou no Colégio Souza Marques, posteriormente, em 1966; o sonho assim alicerçado, prosseguiu a construção de um projeto mais ousado ainda, a criação da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques – FTESM – na região de Cascadura, no Rio de Janeiro. Pode-se definir o Professor José de Souza Marques como “um homem de muitas habilidades e com visão à frente do seu tempo”.

Por ser formado em Teologia, foi consagrado Ministro Evangélico, tornando-se Pastor Batista, vinculado à Convenção Batista Brasileira. Foi Pastor da Igreja Batista do Engenho Novo, no Rio de Janeiro e também da Primeira Igreja Batista de Campo Grande, no período de 1923 a 1925.

Fundou a Igreja Batista Jardim da Prata, em Nova Iguaçu, município do Rio de Janeiro, em 02 dezembro de 1951, com 20 membros e com o apoio da Igreja Batista do Engenho Novo, sendo então seu primeiro obreiro e pastor, o que perdurou até 09 de março de 1952.

Construiu templos batistas, dentre outros, nos bairros cariocas de Realengo, Osvaldo Cruz e Engenho Novo. Em várias ocasiões, foi Presidente da Convenção dos Batistas Cariocas.

Foi Presidente da Convenção Batista Brasileira, em 1935, com 41 anos de idade. Posteriormente, foi eleito Presidente da Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, em 1958, com 64 anos de idade, quando se deu o Primeiro Congresso de Pastores Batistas do Brasil.

Em 23 de outubro de 1962, reuniu-se com outros intelectuais evangélicos, na sala do Conselho da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, na Rua Silva Jardim, na cidade do Rio de Janeiro, antigo Estado da Guanabara e fundaram a Academia Evangélica de Letras do Brasil, assumindo o cargo de presidente, o pastor presbiteriano Bolivar Ribeiro Pinto Bandeira, e José





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de Souza Marques, o cargo de Vice-Presidente (23 de Outubro de 1962 a 11 de Dezembro de 1964). Tornou-se posteriormente presidente (12 de Dezembro 1964 a 11 de Dezembro de 1966), na segunda gestão da entidade.

Na política, foi fundador e presidente do Partido Republicano Democrático, em 1945, posteriormente, denominado Partido Republicano Trabalhista. Como político era um ativista convicto, que agia de maneira gentil, bondosa e conciliadora. Era considerado por seus pares um sábio e um magnífico conselheiro.

José de Souza Marques lutou desde seu primeiro mandato pela aprovação de um projeto de lei que assegurasse o financiamento a estudantes carentes em todos os níveis, em particular a alfabetização e o ensino básico e médio. Em 1948, preocupado com a crise financeira das famílias, no desejo de atender os jovens carentes de recursos para realizarem seus estudos, lançou o SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PELO CREDIÁRIO, que, segundo sua visão, “acabaria com o entrave à educação dos jovens pobres, contribuindo para a transformação do Brasil em uma potência de primeira grandeza pela valorização da vida de todos os seus filhos”. Projeto testado com seus próprios recursos, não logrou apoio das autoridades da Educação da época, que mais tarde tentariam pô-lo em prática com adaptações. Foi deputado constituinte à Primeira Legislatura do antigo Estado da Guanabara, e depois do Estado do Rio de Janeiro, até 1974.

Na Academia Evangélica de Letras do Brasil foi o 1º Ocupante da Cadeira 04 que tem como Patrono seu próprio nome “José de Souza Marques”.

A prefeitura do Rio de Janeiro homenageou Souza Marques, dando o seu nome a uma praça: Praça José de Souza Marques, localizada no bairro de Cascadura, que faz ligação com uma das principais avenidas do bairro, a Av. Ernani Cardoso. A praça abriga o terminal rodoviário da região (Terminal de Cascadura), oficialmente: Terminal Deputado José de Souza Marques.

O governo do Estado do Rio de Janeiro também homenageou-o batizando um Colégio Estadual com o seu nome: "Colégio Estadual Professor José de Souza Marques", localizado na Estrada do Quitungo, 551, Brás de Pina, na cidade do Rio de Janeiro.

No dia 28 de março de 2013, O prefeito Eduardo Paes e o secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, inauguraram a 58ª Clínica da Família do município do Rio de Janeiro, com o nome Clínica da Família Souza Marques, homenageando a memória de Souza Marques pela atuação socioeducacional naquela região. A unidade foi construída no antigo prédio do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), no bairro do subúrbio de Madureira.

Atualmente, em 2015, a instituição é Presidida pela Professora Stella de Souza Marques Gomes Leal, filha e substituta do fundador José de Souza Marques, desde 29 de janeiro de 1974. A Professora Stella, como é conhecida por seus alunos, professores e colaboradores, tem dedicado toda a sua existência a este projeto educacional, na tentativa de que ele possa contribuir para o progresso socioeconômico local, regional e nacional, na perspectiva de integrar, por meio da educação, as demandas da sociedade e do setor produtivo, tendo como alicerces os valores e ensinamentos deixados pelo Professor José de Souza Marques , seu pai, e principal artífice da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques – FTESM.

. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO

A Fundação Técnico-Educacional Souza Marques – FTESM – mantém as Faculdades e Escolas Souza Marques que, juntas, consagram-se como uma das mais tradicionais Instituições de Ensino Superior do Rio de Janeiro.





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Em junho de 1966, o Professor José de Souza Marques instituiu a Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, como expressão do resultado do trabalho de extensão que já desenvolvia no Colégio Souza Marques, desde 1929.

Na ocasião, reuniram-se 17 profissionais liberais, dentre os quais alguns educadores, que demonstraram interesse em constituir a Mantenedora das futuras Faculdades e Escolas Souza Marques.

Com idealismo que o caracterizava, orientou a construção de um projeto educacional de qualidade e, assim, o Professor José de Souza Marques instituiu uma Fundação para abrigar, prioritariamente, a formação de profissionais trabalhadores e, por esse motivo, lançou uma das primeiras Faculdades de Engenharia do Brasil no turno da noite: a Faculdade de Engenharia Souza Marques (Decreto 61.195, 24/08/1967). Posteriormente foram criadas: a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Souza Marques (Decreto 62.393, 18/03/1968); a Escola de Medicina Souza Marques (Decreto 66.141, 29/01/1970); a Faculdade de Ciências Contábeis e Administração de Empresas (Decreto 68.887, de 09/07/1971) e, a Escola de Enfermagem Souza Marques (Decreto 91.235, 08/05/1985).

A Fundação Técnico-Educacional Souza Marques – FTESM – objetiva promover a disseminação de estratégias didático-pedagógicas que permitam aos estudantes ampliarem os seus conhecimentos, por meio do acesso a metodologias ativas de aprendizagem. Para tanto, apoia-se em uma prática pedagógica historicamente situada, comprometida social e politicamente com a comunidade na qual está inserida, visando o espírito de solidariedade entre as pessoas, a melhoria da qualidade de vida do ser humano e do meio ambiente.

Vencendo desafios e reafirmando o idealismo de seu fundador, a FTESM tem, há quase cinquenta anos, formado com qualidade e dedicação diversas gerações de brasileiros e colocado no mundo do trabalho, profissionais graduados e pós-graduados de revelada competência nas áreas de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica; Ciências Biológicas, Modalidade Licenciatura; Ciências Biológicas, Modalidade Bacharelado; Física, Modalidade Licenciatura; Física, Modalidade Bacharelado; Química, Modalidade Licenciatura; Química, Modalidade Bacharelado; Letras, Habilitação em Português; Letras, Habilitação em Inglês, Pedagogia e Programa Especial de Formação de Docentes – Física, Química e Matemática; Medicina; Administração; Ciências Contábeis; e Enfermagem. VISÃO, MISSÃO, CRENÇAS E VALORES INSTITUCIONAIS “Manter e aperfeiçoar as condições necessárias ao desenvolvimento de pessoas, envolvendo crenças, valores, conhecimentos, habilidades e atitudes; por meio de uma formação acadêmica compatível e com o propósito de preparar cidadãos capazes de intervir na sociedade, respeitar o meio ambiente e estar preparados para os desafios do mundo do trabalho.”

Valores proclamados para a consecução dos propósitos vislumbrados: Disciplina, Moral e Trabalho Ética e Cidadania Inclusão e Responsabilidade Social Educação Ambiental e sustentabilidade

Orientadas por seu entorno e por se sentirem compromissadas e competentes para

auxiliar a sociedade carioca na árdua tarefa de se construir e (re)construir em bases sociais e econômicas sustentáveis, as Faculdades e Escolas mantidas pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques – FTESM – se fortalecem como “UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO QUE VALORIZA





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O SER HUMANO E POR MEIO DE UMA FORMAÇÃO SÓLIDA, COM PREPARO TÉCNICO, CIENTÍFICO, POLÍTICO E ÉTICO, POSSIBILITA A INSERÇÃO DE SEUS EGRESSOS NO MUNDO DO TRABALHO.” . MISSÃO

As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM estabeleceram uma missão que procura envolver o que parece ser a principal questão regional da cidade do Rio de Janeiro: a mudança do perfil de sua economia.

A nova economia requer um maior desenvolvimento das pessoas para o trabalho, o que significa uma formação geral consorciada com um melhor preparo para as relações interpessoais, visto que as organizações prestadoras de serviço são intensivas em pessoas e em relacionamentos.

Do mesmo modo, o caráter ético e político das relações humanas no mundo social se mostram como importantes sustentáculos das sociedades que se pretendem mais justas, harmônicas e socialmente ordenadas.

Nesse sentido, as Faculdades mantidas pela FTESM tem por ideal “oferecer condições ao desenvolvimento de pessoas, envolvendo crenças, valores, atitudes, habilidades e competências, capazes de favorecer a contínua transformação de suas realidades, em bases técnicas, científicas, políticas e eticamente aceitáveis, através da oferta de ensino profissional, por meio de cursos e programas de graduação, de pós-graduação e de extensão, bem como pela promoção de atividades de práticas investigativas em permanente sintonia com o mundo do trabalho”. CRENÇAS E VALORES

As Faculdades mantidas pela FTESM reconhecem seu importante papel perante a sociedade para a investigação das questões presentes na realidade social brasileira e assumem o compromisso de formar cidadãos participantes, na busca de soluções que contribuam para a melhoria da situação existente. Suas ações se parametrizam por crenças e valores essenciais para a formação plena da cidadania. CRENÇAS

a) A transformação econômico-social apoiada na educação profissional; b) Nos últimos anos e cada vez mais, as pessoas dedicam a maior parcela de suas vidas à

ocupação profissional. Por isso, as Faculdades mantidas pela FTESM, consideram o mundo do trabalho o principal locus para transformações sociais;

c) O conhecimento científico a serviço de uma vida social historicamente situada; d) O desenvolvimento científico, materializado em formação profissional, não tem

conseguido contribuir de forma significativa para que a sociedade supere os principais males que a aflige. O ensino profissional, com sua base utilitário-tecnicista, mesmo conseguindo promover o desenvolvimento econômico, não dá conta de questões substantivas relacionadas com o bem estar social. As Faculdades mantidas pela FTESM creem no conhecimento científico como sustentáculo de uma vida sócio organizacional qualitativamente superior, na medida em que incorpore aspectos éticos e políticos pertinentes;

e) Articulação entre desenvolvimento econômico e a manutenção de uma sociedade justa e igualitária;





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f) Para as Faculdades mantidas pela FTESM, o atual desenvolvimento econômico pode favorecer a manutenção de uma sociedade onde as pessoas, sobretudo com formação profissional, tenham condições de igualdade na busca de sua inserção social. Do mesmo modo, possam praticar e ser alvo de ações justas.





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VALORES ÉTICO-EDUCACIONAIS

CIDADANIA

Não há sociedade equilibrada sem o desenvolvimento e a preservação da cidadania. As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM entendem que o estímulo à cidadania, faça parte das ações educacionais. (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme o disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e no Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012).

CONHECIMENTO CIENTÍFICO

A sociedade moderna valoriza sobremaneira o conhecimento científico, como um meio para obtenção de progresso econômico e social. As Unidades Acadêmicas mantidas pela FTESM posicionam o conhecimento científico como principal vetor de influência de suas atividades, sejam elas de ensino, de pesquisa (práticas investigativas) ou de extensão.

REFLEXÃO CRÍTICA

A cidadania compreende a existência de um ator social capaz de diferenciar as situações com que se defronta, o que lhe exige um mínimo de capacidade para refletir criticamente sobre situações diversas. Neste sentido, o profissional só é cidadão na medida em que consiga refletir criticamente sobre as situações do dia a dia.

TRANSPARÊNCIA

Uma sociedade justa se constrói em bases compartilhadas, quando regras e normas são compreendidas e aceitas aos que a elas se submetem. A transparência dos atores que lideram em organizações é decisiva para esse compartilhamento. As Faculdades mantidas pela FTESM reconhecem que a compreensão e a aceitação do conhecimento científico como instrumento de regulação social, através dos processos de ensino-aprendizagem, exige a atuação transparente de seus articuladores.

INTERESSES DA SOCIEDADE

Para as Faculdades mantidas pela FTESM, a educação se justifica pelas contribuições que são produzidas para a sociedade. Nesse sentido, pode-se considerar algumas das principais diretrizes legais: a) Desenvolvimento Nacional Sustentável, conforme o disposto no Decreto N° 7.746, de 05/06/2012 e na Instrução Normativa N° 10, de 12/11/2012; b) Políticas de educação ambiental, conforme o disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CP/CNE Nº2/2012; c) Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008 e na Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004; d) Oferta de LIBRAS como disciplina optativa para os cursos de bacharelado e obrigatória para as licenciaturas (Decreto nº 5626/2005), d) Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme o disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos, N°5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003; e e) Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme o disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

DESENVOLVIMENTO

O dinamismo do mundo nesse novo século se caracteriza, principalmente, pela pluralidade e variabilidade dos interesses sociais. Para as Faculdades mantidas pela FTESM, contribuir para a sociedade exige, pois, uma grande capacidade para se reinventar. Essa capacidade somente será alcançada com o constante desenvolvimento dos atores envolvidos. Educar para mudar significa, antes de tudo, mudar para educar.





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OBJETIVOS E METAS OBJETIVO GERAL “Formar profissionais-cidadãos para atuar em organizações públicas e privadas, contribuindo para a melhoria e para o desenvolvimento da sociedade. Pessoas com elevado potencial de inserção no mundo do trabalho e ajustadas à dinâmica social, com espírito crítico e domínio das habilidades e competências necessárias ao exercício profissional, em bases éticas e politicamente aceitáveis”. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Objetivos da Função Acadêmica Exercer a tríplice função: ensino, práticas investigativas e extensão, na perspectiva do

desenvolvimento sustentável e da integração, observando as demandas da sociedade e do setor produtivo, com vistas ao aperfeiçoamento da qualidade do processo de ensino aprendizagem.

Consolidar a tríplice função: ensino, práticas investigativas e extensão respeitando sempre a ética e o rigor científico e intelectual.

As Unidades Acadêmicas mantidas pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques – FTESM – trabalharão no sentido vincular a formação ensejada, com o mundo do trabalho e com outros setores da sociedade, proporcionando, sempre que possível:

I. Estágios em empresas, unidades de saúde ou organizações específicas; II. Intercâmbio de pessoal da Fundação com o mundo do trabalho;

III. Revisões curriculares periódicas, que visem uma aproximação substantiva com as práticas do mundo do trabalho;

IV. Treinamentos e atualizações profissionais para o Corpo Social da IES, dentro e fora do ambiente acadêmico; e

V. Incentivo ao desenvolvimento de habilidades empresariais e do senso de empreendedorismo, de maneira transversal, com vistas a facilitar a empregabilidade dos formandos.

Promover a pesquisa, como método de ensino, institucionalizando as práticas investigativas na formação acadêmica dos estudantes, por meio dos Laboratórios de Iniciação Científica (LICs).

Estender à comunidade, tanto as atividades de ensino, quanto os resultados das práticas investigativas realizadas, no que couber.

Promover a extensão acadêmica (programas/projetos e cursos) como um meio para fortalecer a qualidade do ensino e o compromisso institucional com a Comunidade e o entorno.

b) Objetivos da Função Administrativa Aperfeiçoar continuamente a estrutura organizacional, estabelecendo e mantendo

normas e rotinas, capazes de viabilizar o cumprimento da função acadêmica. Manter a infraestrutura física e os equipamentos adequados às premissas contidas nos

projetos pedagógicos dos cursos.





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Estabelecer processos relativos à função financeira, orçamentária/contábil, capazes de gerenciar adequadamente os recursos necessários ao cumprimento das funções institucionais.

METAS ESTRATÉGICAS DA INSTITUIÇÃO

As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM utilizaram a seguinte metodologia para definição de seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI:

Orientada por oportunidades e ameaças visíveis em seu ambiente de operações, as Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM escolheram continuar a estratégia de “manter o processo de Consolidação e Aperfeiçoamento de sua Qualidade Institucional”. Baseada nessa estratégia, as Unidades Acadêmicas que fazem parte das Faculdades e Escolas Souza Marques definiram o conjunto de metas apresentado para o quinquênio 2015/2019. Como desdobramento das metas e em obediência às suas políticas, as Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM definiram um conjunto de objetivos gerais, adiante descritos, a serem alcançados ao longo dos próximos cinco anos. Esses objetivos serão desdobrados pelas variáveis operativas, na forma de objetivos específicos, compreendendo o planejamento anual. O grau de consecução do planejamento anual será verificado através do sistema de Autoavaliação das Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM, realizado anualmente, e também, por meio de reuniões e encontros acadêmicos para essa finalidade. Esses subsídios permitirão o replanejamento anual e, por conseguinte, a revisão deste documento.

ESTRATÉGIA ME

TA

S

POLÍTICAS

AM

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NT

E D

E O

PE

RA

ÇÃ

O:

OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

HISTÓRIA E MISSÃO

OBJETIVOS

GERAIS OBJETIVOS

ESPECÍFICOS

PDI (5 anos) PLANEJAMENTO

ANUAL





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METAS INSTITUCIONAIS PARA O QUINQUÊNIO 2015/2019

METAS INSTITUCIONAIS – 2015/2019

Atingir o Conceito 4 no Índice Geral de Curso (IGC) da Unidade Acadêmica mantida pela FTESM.

Atingir o Conceito 4 no Conceito Preliminar Curso – CPC, no Curso de Medicina.

Subir, minimamente, um grau no Conceito ENADE – Exame Nacional de Cursos.

Atingir, nos resultados da Autoavaliação Institucional – FTESM, 70%, de respondentes em cada um dos segmentos da comunidade acadêmica pesquisados.

Atingir, nos resultados da Autoavaliação Institucional – FTESM, 70%, dos índices globais de satisfação (IS), considerando a percepção de professores, alunos e funcionários.

Manter os atuais projetos e ampliar em até 20%, as atividades de inclusão e responsabilidade social da instituição.

Otimizar os processos de gestão acadêmica e administrativa da Unidade Acadêmica mantida pela FTESM, por meio da implementação do Regimento e, no que couber, da uniformização dos regulamentos e demais documentos normativos.

Evoluir na oferta de Cursos de Pós-Graduação, em nível de especialização, Lato sensu, privilegiando as áreas de atuação das Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM.

Expandir, em até 20%, as atividades de extensão (cursos e/ou programas/projetos), envolvendo, necessariamente, os cursos de graduação e/ou pós-graduação oferecidos pelas Unidades Acadêmicas mantidas pela FTESM.

Criar as condições para iniciar a oferta de atividades de ensino realizadas com a utilização de novas tecnologias de comunicação e informação, incluindo ensino semipresencial e/ou na modalidade a distância (EAD) na forma da lei.

Ampliar campos de estágio considerando os critérios de qualidade e aderência das áreas.

Evoluir no processo de consolidação do Programa de Iniciação Científica da EMSM.

Expandir o Programa de Monitoria da EMSM.

Incrementar a produção Científica da EMSM, por meio de incentivos e instrumentos que permitam esse avanço.

Aperfeiçoar os critérios de avaliação da aprendizagem, numa perspectiva formativa e diagnóstica.

Avançar na promoção de programas de capacitação e treinamento dos docentes, por meio de ações sistêmicas e regulares com objetivos didáticos, científicos e tecnológicos.

Investir na expansão e aquisição de equipamentos que possibilitem a ampliação dos treinamentos realizados nos Laboratórios de Habilidades e Simulação - LHS.





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OBJETIVOS INSTITUCIONAIS PARA O QUINQUÊNIO - 2015/2019

POLÍTICAS DE ENSINO: Fortalecimento dos cursos existentes, a fim de que se cumpram as funções acadêmicas, humanísticas, científicas e sociais.

OBJETIVOS GERAIS AÇÕES

Os processos de formação devem permitir o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que levem ao auto aprendizado e a autonomia intelectual dos sujeitos.

Todos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) devem guardar alto grau de observância a estas políticas e passar por revisões periódicas a cada cinco anos.

Professor (capacitação periódica de docentes no que tange a sua formação e prática pedagógica).

Desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, que deve estar alicerçado em bases científicas atualizadas e articulado, sempre que possível, a práticas investigativas e a extensão.

Aluno (fortalecimento da participação de alunos nos programas de monitoria, iniciação científica e projetos de extensão).

Conteúdo (revisão periódica dos Projetos Pedagógicos dos Cursos e dos Planos de Ensino das Disciplinas, contemplando programas, bibliografias básicas, complementares e de apoio).

Aprimoramento da capacidade de inovação dos sujeitos. Aplicação de métodos inovadores que admitam uma prática pedagógica ética, crítica, reflexiva e transformadora, visando alcançar a formação do homem como um ser histórico, inscrito na dialética da ação-reflexão-ação.

Metodologia (desenvolvimento de metodologias ativas como proposta para conduzir o processo de ensinar e aprender, na busca da participação de todos os envolvidos, centrados no contexto em que estão inseridos. Reconhecimento (1) dos problemas do mundo atual (local, regional e nacional), permitindo que os alunos sejam capazes de intervir sobre a realidade e promover as transformações necessárias e (2) do aluno como autor intelectual no processo de construção de seu conhecimento, responsável pela sua trajetória e pelo alcance de seus objetivos).

Avaliação (normalização do processo avaliativo por meio da composição coletiva, no corpo docente, das provas e atividades práticas, mediante a realidade e as necessidades do curso).

Acompanhamento do desempenho das dimensões educacionais mensuradas por meio de indicadores acadêmicos (Autoavaliação – FTESM).

Monitoramento da avaliação da comunidade acadêmica sobre a instituição.

Observar anualmente os indicadores que tratem de assuntos relacionados ao desempenho global do curso a fim de propor medidas que possam compor o Plano Anual de Melhorias da IES.

Articulação do conhecimento passado dos sujeitos em formação, dos agentes de formação e da instituição formadora como referenciais importantes para o desenvolvimento da compreensão do presente e para a projeção do futuro.

Estreitamento das relações entre graduação e pós-graduação.

Desenvolvimento articulação entre os cursos de graduação e de pós-graduação da IES para atividades de iniciação científica, eventos e demais atividades de extensão.





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POLÍTICAS DE ENSINO: Fortalecimento dos cursos existentes, a fim de que se cumpram as funções acadêmicas, humanísticas, científicas e sociais.


A concepção de formação dos sujeitos, contidas nos projetos pedagógicos dos cursos, deve estar fundamentada nos princípios de Disciplina, Moral e Trabalho, dentre outros.

Manutenção da tradição e da identidade institucionais.

Elaboração dos manuais institucionais de aluno e de professor respeitando as diretrizes Disciplina, Moral e Trabalho.

Os projetos pedagógicos de ensino devem incorporar disciplinas e/ou atividades transversais que tratem das seguintes temáticas: Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino da História e Cultura Africana e Indígena; Políticas de Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; e Educação e Direitos Humanos, na forma da lei.

As coordenações devem realizar o acompanhamento pedagógico com vistas ao atendimento da legislação vigente.

Instituição do Núcleo de Estudos de Conteúdos e Ações definidos pela Legislação Educacional vigente, envolvendo os interlocutores dos Projetos Saber Científico e Tecnológico, Fazer Pedagógico e as Jornadas Médicas para trabalharem essas temáticas semestralmente em seus eventos.

Os projetos pedagógicos de ensino devem incorporar disciplinas e/ou atividades que desenvolvam conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam o trabalho em equipe e ações interdisciplinares.

Articulação constante com as Coordenações de curso, Coordenação Acadêmica e com a área de Extensão da IES.

Os projetos pedagógicos devem prever elementos para inclusão social, a partir das necessidades especiais, conferindo autonomia aos sujeitos e permitindo a igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania.

Observância da acessibilidade e mobilidade no que concerne às necessidades arquitetônica, de informação e de comunicação. Oferta regular de curso de Libras para a comunidade acadêmica, abrangendo corpo docente, discente e de funcionários.

Oferta das disciplinas de educação inclusiva, psicomotricidade e psicopedagogia, oriundas do Curso de Pedagogia da FFCLSM, para todos os curso oferecidos pelas Unidades Acadêmicas mantidas pela FTESM, como optativas/eletivas.

Estabelecimento de prioridade para projetos que contemplem educação inclusiva;





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POLÍTICAS DE PESQUISA: Fortalecimento da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão


A atividade de investigação científica (pesquisa) deve ser desenvolvida no âmbito dos cursos de graduação e pós-graduação como parte do processo de formação do sujeito e deve ser aplicada como metodologia para o ensino.

Consolidar as práticas investigativas previstas para o Curso.

Aplicação das atividades de práticas investigativas previstas no âmbito das disciplinas do Curso de Medicina.

Ampliação em até 10% do percentual de professores com titulação adequada e em tempo parcial para o desenvolvimento de atividades articuladas ao ensino/pesquisa.

As iniciativas de investigação científica, tanto quanto possível, devem contar com parcerias com outras instituições, públicas e/ou privadas.

Fortalecer a celebração de convênios interinstitucionais.

Ampliação do escopo das práticas investigativas como atribuição dos cursos, tendo como uma das incumbências a realização de parcerias e de convênios interinstitucionais para a realização de práticas investigativas.

As iniciativas de iniciação científica devem privilegiar a produção de inovação nas áreas de conhecimento e de atuação da FTESM, bem como a ampliação das publicações individuais e coletivas do corpo docente e do corpo discente.

Adotar disciplinas, atividades ou conteúdos comuns (transversais) a todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPCs - que estimulem a prática de pesquisa, os processos de inovação e a interdisciplinaridade. Exemplo: Laboratório de Iniciação Científica (LIC) para os cursos de graduação.

Incremento das atividades de iniciação científica abordando, tanto quanto possível, temas diretamente relacionados com a preservação ambiental, ao desenvolvimento sustentável e a educação em direitos humanos.

Sempre que possível, cumprindo as diretrizes institucionais de Disciplina, Moral e Trabalho, privilegiar pesquisas de iniciação científica que se comprometam com a investigação da tradição e da história da FTESM.

Abertura de chamadas de artigos na Revista Souza Marques (ISSN: 1517-0144) para publicação de trabalhos da comunidade acadêmica. Abertura de chamadas de artigos para a Revista ACTA MSM (ISSN: 23179597).

A atividade de pesquisa compreende a investigação científica na forma de pesquisa aplicada e como metodologia de ensino.

Todos os PPCs devem estar definidos com observância a essas diretrizes.

Desenvolver a criatividade dos estudantes, por meio de recursos metodológicos que permitam a “(re)descoberta” de conhecimentos universalmente institucionalizados e a descoberta de novos conhecimentos.

As atividades de investigação científica devem envolver a participação de alunos, professores e funcionários.

Manter a infraestrutura e os equipamentos dos laboratórios didáticos e especializados, por meio da atuação de pessoal técnico.





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POLÍTICAS DE EXTENSÃO: Fortalecimento da indissociabilidade entre ensino - pesquisa - extensão e consolidação da gestão de programas e projetos de extensão da FTESM


A extensão compreende atividades tais como: cursos, eventos, ações de extensão cultural e intercâmbio de informação, atividades comunitárias, prestação de serviços e consultorias especializadas.

Consolidar a Extensão como uma atividade de natureza essencialmente acadêmica e de competência das coordenações de curso em articulação com a Coordenação de Extensão.

Cada coordenação de curso deverá oferecer, pelo menos, dois cursos de extensão por ano.

Cada coordenação de curso deverá participar de, pelo menos, um projeto de extensão acadêmica ou comunitária, por ano.

As atividades de extensão, sempre que possível, devem envolver a participação de alunos, professores e funcionários e, ainda, voltar-se para o atendimento à comunidade.

Ampliar o escopo de programas tais como: Programa Itinerante Souza Marques; Projeto – Terceira Idade; Programa de Promoção da Saúde para Funcionários da FTESM; Semana dos Cursos, entre outros que envolvam a participação de alunos, professores e funcionários, ouvidos os Colegiados Superiores.

A extensão deve ter natureza interdisciplinar e valorizar tanto aspectos racionais e científicos, como emocionais dos atores institucionais envolvidos.

Desenvolver projetos de extensão multidisciplinares que envolvam uma ou mais coordenações de curso.

As atividades de extensão devem apoiar-se no trabalho em equipe e a inclusão social.

Oferecer cursos e outras modalidades de extensão que objetivem a comunicabilidade e a integração por meio da incorporação de uma agenda institucional atualizada e articulada aos interesses da comunidade do entorno.

As iniciativas de extensão devem envolver atividades que abordem a comunicabilidade, buscando incorporar ações de inclusão social, educação ambiental, desenvolvimento sustentável, e educação e direitos humanos, com vistas à construção e ao desenvolvimento da cidadania.





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POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS:

Promover a atenção aos discentes buscando garantir a permanência no curso até a conclusão.


O serviço do Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP –, deverá atender aos corpos discente e docente, em horário compatível com os turnos de estudo.

Reestruturar o Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP – para o atendimento presencial e remoto a docentes e discentes.

Aperfeiçoamento do serviço de orientação, supervisão educacional.

Controle e apoio às atividades de estágio e ingresso no mundo do trabalho.

Institucionalização dos serviços psicopedagógico e de psicologia oferecidos pela FTESM.

Desenvolvimento de um sistema centralizado e integrado de registro dos dados de estagiários, empresas concedentes e duração de estágio.

Os programas institucionais de monitoria e iniciação científica deverão fazer parte dos cursos de graduação oferecidos pela FTESM.

Consolidar as ações institucionais que fortaleçam a articulação do ensino, das práticas investigativas e da extensão.

Conscientização do corpo discente em relação à relevância dos programas de monitoria e iniciação científica.

Fortalecimento das atividades de IC, por meio da aprovação de projetos pelos colegiados superiores.

Revisão da política de fomento aos Programas de Iniciação Científica e Monitoria Souza Marques.

Deverá ser ampliado escopo de atuação da Central de Atendimento aos Ingressantes de Processos Seletivos.

Consolidar a atuação da Central de Atendimento aos Ingressantes de Processos Seletivos, fortalecendo os mecanismos de atendimento aos alunos.

Diversificação de estratégias atendimento aos alunos, com a integração ativas de diversas áreas, quando for o caso (Coordenação do Curso, NDE e NAP).

O serviço de informações, envolvendo os registros acadêmicos e demais informações relevantes ao público discente, deverá ser periodicamente avaliado.

Controlar as demandas oriundas desse serviço, com vistas ao aperfeiçoamento constante.

Incorporação do treinamento para utilização do sistema no módulo disciplinar de Informática.

Chamada periódica para atualização do cadastro discente.

O Programa de Nivelamento acadêmico Souza Marques deverá ser periodicamente aperfeiçoado.

Consolidar as ações institucionais que fortaleçam a articulação do ensino, das práticas investigativas e da extensão.

Oferta regular dos módulos disciplinares nas áreas de: língua portuguesa e inglês instrumental, de acordo com a demanda.

Incentivar o corpo discente ao cumprimento dos módulos disciplinares, revertidos em horas de atividades complementares e/ou disciplina optativa.





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POLÍTICAS DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS:

Desenvolver estratégias de acompanhamento e contato com egressos da FTESM


Deve-se implantar estratégias diferenciadas para acompanhar, a cada ciclo avaliativo, o Diagnóstico de Egressos da IES, articulando-se: CPAs, Coordenações de Curso e respectivas Equipes de Núcleo Docente Estruturante (NDE).

Rever as estratégias utilizadas no sistema de autoavaliação institucional da IES para apresentar resultados periódicos sobre egressos.

Incentivar a criação de comunidades virtuais e físicas para o encontro de egressos.

Estabelecimento de contato da instituição com as comunidades de egressos criadas.

Parceria da instituição com a comunidade de egressos, a fim de sediar eventos anuais ou encontros.

Divulgação e convite aos egressos para participação dos eventos dos cursos e demais atividades institucionais pertinentes.

Implantação de estratégias diferenciadas através das Comissões Próprias de Avaliação (CPAs – FTESM), para apresentar resultados periódicos sobre egressos.





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POLÍTICAS DE GESTÃO: Aprimoramento dos processos de gestão institucional


A qualificação docente deve ser responsabilidade tanto das Faculdades e Escolas como do próprio docente.

Acompanhar a implementação do Programa de Qualificação Docente – PQD – e do Plano de Cargos e Salários dos Docentes – PCSD.

As iniciativas de qualificação de professores devem, preferencialmente, envolver temas/conteúdos atuais e/ou relacionados com as tarefas de responsabilidade do docente.

Implantação de um programa bianual de qualificação docente, elaborado conjuntamente com professores e coordenadores, com base nas necessidades apresentadas pelos resultados das avaliações (Sinaes e Autoavaliação Institucional - FTESM).

Incentivar, permanentemente, à qualificação docente.

Acompanhar os indicadores no Sistema de Autoavaliação que mantenham registros de iniciativas de qualificação docente.

As atividades de qualificação podem ocorrer tanto na modalidade presencial quanto a distância.

As ações de qualificação docente devem resultar em retroalimentação e coletivização das informações obtidas.

A seleção e contratação de pessoal técnico e administrativo devem ser pensadas a partir das necessidades institucionais e da qualificação do candidato.

Elaborar e implantar o Programa Permanente de Qualificação dos Funcionários – PPQF.

Regulamentação da seleção, contratação e qualificação de pessoal técnico e administrativo.

A qualificação do pessoal técnico e administrativo deve ser responsabilidade tanto do funcionário como da FTESM.

O programa bianual de qualificação do pessoal técnico e administrativo deve ser elaborado conjuntamente por funcionários, chefes e a direção da FTESM, com base nos resultados da Autoavaliação.

As iniciativas de qualificação de funcionários devem, preferencialmente, envolver temas/conteúdos atuais e/ou relacionados com as tarefas de responsabilidade do colaborador.

Observar os indicadores de qualidade da Autoavaliação que meçam o grau de contribuição das iniciativas de qualificação dos funcionários técnicos e administrativos.

As iniciativas de qualificação do pessoal técnico e administrativo, tanto quanto possível, devem ocorrer através de processos de educação a distância.

As ações de qualificação de funcionários técnicos e administrativos devem resultar em retroalimentação e coletivização das informações obtidas.





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POLÍTICAS DE GESTÃO: Aprimoramento dos processos de gestão institucional


O acervo informacional deve ser rotineiramente atualizado a partir das indicações constantes nos projetos pedagógicos dos cursos.

Ampliar o acervo informacional.

Atualização do acervo informacional determinado pelas quantidades sinalizadas pelos órgãos reguladores, por indicações de professores e coordenadores e pela necessidade de atualização dos temas abordados nas atividades de ensino, investigação científica e extensão.

A instituição deve estabelecer um programa permanente de manutenção e atualização preventivas e corretivas do espaço físico, do acervo e dos equipamentos.

Aprimorar as rotinas de manutenção e conservação das instalações previstas no PDI.

Elaboração de um plano-diretor retratando a expansão e redefinição de uso dos espaços físicos, em perfeita sintonia com as demandas decorrentes das atividades de ensino, investigação científica e de extensão.

Incentivar a elaboração de um plano-diretor de equipagem, envolvendo a aquisição, substituição, redefinição de uso e ampliação das quantidades, em perfeita sintonia com as demandas decorrentes das atividades de ensino, investigação científica e de extensão.

Manutenção de um programa permanente de conservação e adequação dos espaços físicos, envolvendo limpeza, pintura, manutenção elétrica, hidráulica, preservação de jardins e áreas arborizadas, envolvendo ainda a substituição de equipamentos e/ou a redefinição de usos.

A instituição deve estabelecer mecanismos eficientes para manter, aperfeiçoar e ampliar a comunicação interna e externa.

Estruturar e regulamentar áreas específicas com a responsabilidade de orientar a comunicação da instituição com a sociedade.

Estruturação da Ouvidoria Institucional da FTESM. Ampliação dos canais de comunicação interna e com a comunidade do entorno. Instituir à Assessoria de Comunicação Social da FTESM.





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POLÍTICAS DE INCLUSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL:

Fortalecimento do vínculo da FTESM com sua área de abrangência (entorno)


As iniciativas de ensino, pesquisa ou extensão devem apresentar também objetivos de caráter social, valorizando a integração harmônica entre sujeitos e comunidades.

Implementar ações que garantam progressivamente a integração de pessoas com deficiência, à vida acadêmica, de modo a eliminar barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação.

A IES deverá dispor de projetos executivos que atendam à inclusão dos portadores de necessidades especiais, em respeito aos aspectos comportamental, pedagógico, arquitetônico, de comunicação e de informação, objetivando seu atendimento integral.

A acessibilidade arquitetônica deve ser garantida nos ambientes, a fim de que estudantes e demais membros da comunidade acadêmica e da sociedade em geral tenham o direito de ir e vir com segurança e autonomia, de acordo com o disposto no Decreto n° 5.296/2004.

Deve ser mantido um programa de extensão de apoio ao desenvolvimento econômico e social do entorno das Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM, que envolva alunos, professores, colaboradores e membros da comunidade.

Institucionalizar a extensão como atribuição das coordenadorias de cursos.

Dentre os recursos e serviços de acessibilidade disponibilizados pelas IES, fortalecer o projeto de disseminação de Língua Brasileira de Sinais, equipamentos de tecnologia assistiva e materiais pedagógicos acessíveis, atendendo às necessidades específicas dos estudantes.

As atividades desenvolvidas pela Faculdade e Escolas devem atender aos preceitos de desenvolvimento sustentável.

Implantar o Programa de Sensibilização para o Desenvolvimento Sustentável – PSDS, com a participação das coordenações de curso das Faculdades e Escolas.

Manutenção de um programa permanente de preservação, reciclagem, redução e destinação de resíduos para uso racional dos recursos naturais, que envolva alunos, professores e funcionários técnicos e administrativos.

As atividades de ensino, investigação científica e/ou extensão devem abordar, tanto quanto possível, questões de consciência e educação ambiental e envolver alunos, professores, colaboradores e membros da comunidade.





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POLÍTICAS DE INCLUSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL:

Fortalecimento do vínculo da FTESM com sua área de abrangência (entorno)


As atividades de extensão devem promover, tanto quanto possível, a diversidade cultural e da identidade, ação e memória dos diferentes segmentos étnicos nacionais, valorizando seus saberes, manifestações artísticas e culturais, modos de vida e formas de expressão tradicionais, em especial das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras.

Fomentar e ampliar o escopo de atuação do Núcleo Cultural Souza Marques - NUPAC.

Implementação de um programa de preservação da memória da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques e de suas instituições mantidas.

Manutenção de um programa de apoio à produção artística envolvendo temas como passado, inovação, preservação ambiental e comunicabilidade, bem como ações positivas contemplando culturas populares, indígenas e afro-brasileiras.

O relacionamento dos representantes das Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM com o setor público e com o mercado de trabalho deve se orientar por padrões técnicos, bem como obedecer aos prazos e condições pactuadas.

Estreitar laços com os setores público e privado.

Ampliação do relacionamento com o setor produtivo por representantes das Faculdades e Escolas, orientando-se por decisões da direção da FTESM.

As regras para acesso a oportunidades de estágio e a programas de treinamento devem permitir igualdade de oportunidade a todos os concorrentes.

Estabelecimento de contratos e acordos com o mercado de trabalho e com o setor público primando pela dignidade humana, ética e ambiental.

As ações de inclusão digital devem despertar os sujeitos para a atualização dinâmica das bases tecnológicas e estimular-lhes o autodesenvolvimento nesse campo.

Consolidar o programa de inclusão digital para discentes, docentes, funcionários técnicos e administrativos e membros da comunidade.

Oferta de cursos e outras modalidades de extensão que objetivem a preparação de alunos, docentes, funcionários e membros da comunidade no lidar com novas tecnologias da informação.





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ÁREA(S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM, suas áreas de atuação e seus respectivos cursos.

CURSOS Vagas Oferecidas Nº máximo

de Alunos por turma

Diurno Noturno

ADMINISTRAÇÃO Renovação de Reconhecimento pela Portaria nº 703, de 18/12/ 2013. DOU 19/12/2013.

- 100 60

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Licenciatura Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012. -

100

60

Bacharelado Reconhecido pelo Decreto 71051/72, de 30/08/1972. DOU 31/08/1972

100

CIÊNCIAS CONTÁBEIS Renovação de Reconhecimento pela Portaria nº 703, de 18/12/ 2013. DOU 19/12/2013.

- 100 60

ENFERMAGEM Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 820, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014. DOU 02/01/ 2015.

80 - 40

ENGENHARIA CIVIL Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012.

- 100 60

ENGENHARIA MECÂNICA Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012.

- 150 60

FÍSICA

Licenciatura Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012.

-

50

60 Bacharelado (Ênfase em Física Médica) Reconhecido pelo Decreto 71051/72, de 30/08/1972. DOU 31/08/1972

50

LETRAS - Licenciatura

Inglês Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012.

- 50 60

Português Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012

- 50 60

MEDICINA Renovação de Reconhecimento pela Portaria Nº1180/2008, de 23/12/2008. DOU 26/12/2008.

192 - 50

PEDAGOGIA - Licenciatura Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012.

- 100 60

QUÍMICA

Licenciatura Portaria nº 279, de 16 de maio de 2014, DOU de 19/05/2014

-

50

60 Bacharelado (Ênfase Tecnológica) Reconhecido pelo Decreto 71051/72, de 30/08/1972. DOU 31/08/1972

50





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PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI INSERÇÃO REGIONAL DA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO

Os cursos universitários no Brasil são os principais fornecedores de mão de obra para o

mercado de trabalho e para a sociedade. Sua importância é reconhecida por todos. A sociedade como um todo, em especial o mercado de trabalho, reclama da qualidade dos egressos do ensino superior, principalmente no que se refere ao baixo grau de preparação para enfrentarem os atuais desafios impostos pelo mundo do trabalho e por temas emergentes, tais como globalização, preservação do planeta, inclusão e tantos outros. São recorrentes as acusações de que as instituições universitárias, o conhecimento acadêmico, não preparam adequadamente seus egressos para o “fazer prático” imposto pelo mundo do trabalho e nem tampouco para a vida social, principalmente, no que se refere a uma formação mais ampla, aquela que afeta o conjunto de crenças, valores e atitudes de natureza ética, moral e política do sujeito. Esta formação envolve diferentes áreas do conhecimento e, sabemos, não se inicia em um curso superior. São também recorrentes as reclamações de que os egressos dos cursos superiores não estão tecnicamente atualizados para iniciar o exercício de sua profissão, tão logo concluam o curso, e nem preparados para renovarem e ampliarem seus conhecimentos.

Outra fonte de informação a denunciar o nível da qualidade da formação superior são órgãos de fiscalização profissional, tais como Ordem dos Advogados do Brasil e Conselho Federal de Medicina, que insistem na tecla do preparo inadequado dos egressos das instituições formadoras. Mesmo considerando que muitas dessas reclamações devessem se dirigir à educação básica, não há como descomprometer as instituições universitárias da tarefa de resgatar as pessoas que não tiveram oportunidades para se desenvolver a ponto de melhor enfrentarem a formação superior e a vida profissional que a ela se segue. Se esta não for uma das funções das instituições de ensino superior, cremos, deveria ser. Depreende-se desse cenário, pois, o papel das Instituições de Ensino Superior (IES): formar profissionais capazes de lidar satisfatoriamente com as especificidades de sua profissão e de responder às demandas da sociedade. Portanto, elas devem se incumbir de uma formação que envolva um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA), de natureza técnica, política, psicossocial e afetiva, capazes de responder aos desafios atuais e futuros impostos pelo mundo do trabalho, no sentido restrito e mais amplamente pela sociedade.

As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM, como instituições universitárias verdadeiramente comprometidas com a missão de educar para melhorar a sociedade, diante deste contexto e reconhecendo seu papel, são levadas a: primeiro, pensar no que seja uma formação adequada; segundo, decidir quais os conhecimentos, habilidades e atitudes, minimamente, necessárias para tal; e terceiro, buscar a melhor maneira de integrar os aspectos do processo de formação, atendendo, simultaneamente, às demandas do mundo do trabalho e da sociedade.

Sabendo-se que a formação superior é planejada através de Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs), sãos eles os responsáveis por materializar os conhecimentos, habilidades e atitudes colimadas pela IES. Entretanto, como os PPCs dão conta, primordialmente, da formação profissional, faz-se necessária a adoção de um projeto mais amplo, que reflita o pensamento institucional e torne possível o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes de ordem mais geral, comuns a todos os egressos, independentemente de sua formação específica.





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Assim, o papel mais importante deste Projeto Pedagógico Institucional (PPI) é o de oferecer referenciais para orientar a elaboração de Projetos Pedagógicos de Cursos, por meio da definição de diretrizes que irão balizar a concepção da formação geral e orientar a articulação das ações das Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM, nas atividades de investigação científica (pesquisa) e de extensão.

Este PPI apresenta um conjunto de princípios e políticas que, acreditamos, conduzirão a uma formação moldural aderente aos reclamos da sociedade e do mundo do trabalho. Longe das atitudes que escapem ao campo das possibilidades, pretendemos orientar processos que, sabemos, têm início e não têm fim, que nunca alcançam o status de obra pronta. Também, que dependem de todos e não apenas de alguns. Por isso, a busca do necessário comprometimento com esses princípios e políticas se inicia com o envolvimento de toda a comunidade Souza Marques no ato de sua concepção e prossegue através de sua materialização em ações concretas. A moldura referida compreende uma formação de caráter geral e valorativa que procura orientar o sujeito à adequada aplicação de seus conhecimentos, habilidades e atitudes na vida social e no mundo do trabalho de maneira atemporal. Disso depreende-se o princípio da valorização do passado, do presente e do futuro – o valor do tempo no trato do conhecimento.

O tempo se torna um valor, tanto de caráter individual como coletivo, na medida em que signifique um locus para realização dos sujeitos. Neste âmbito, o passado ganha relevo a partir da consideração do conhecimento prévio dos sujeitos, da instituição formadora e da sociedade. É por essa e não por outra razão que as Faculdades e Escolas mantêm vivos os princípios norteadores de Disciplina, Moral e Trabalho plantados pelo fundador de sua mantenedora há oitenta anos, visto que a fundação do Colégio Souza Marques data de 1929.

Embora o passado seja relevante, é a visão de futuro que mais deve influenciar a prospecção, o “vir a ser” de uma instituição de ensino, pois no futuro estarão os efeitos da formação oferecida no presente. Se hoje a sociedade reclama da dissonância entre a formação dos egressos e as necessidades do mercado de trabalho, é porque no passado as instituições de ensino superior não se prepararam adequadamente para o que estaria por vir, não formaram para os desafios do futuro. Mas, o que é o futuro senão a prospecção de cenários conhecidos, adicionado de novos ingredientes, ou seja, um presente inovador? É por isso que as Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM reconhecem o valor da inovação, como mecanismo de transformação capaz de imprimir no itinerário formativo adotado, uma dinâmica que conduza à renovação do sujeito e por extensão do mundo do trabalho e da sociedade. Pode traduzir-se em uma espécie de retorno ao estado de pergunta, ao questionamento (re)construtivo que permita gerar novas alternativas no curso de ações viáveis e compatíveis com as atuais e futuros demandas da sociedade.

É também no futuro onde residem as principais aflições do sujeito pós-moderno. É consenso a necessidade de um maior cuidado com a mãe natureza em nome da preservação humana. Mesmo tardia, a preservação ambiental é agenda obrigatória de qualquer processo educacional em qualquer nível de formação.

A dinâmica cultural adota a ciência como um mecanismo de explicação compartilhada. Os homens constroem com a ciência um espaço de entendimento e compreensão sobre o ordenamento do mundo. Assim, a ciência pode ser vista como um canal entre o mundo da vida e o homem; também, como uma importante via de renovação da cultura e, por conseguinte, do próprio homem. Logo, os processos de formação com base científica precisam ter início na práxis cotidiana do sujeito, ela é o caminho mais curto para o alcance da compreensão científica do mundo. Por estar mais próxima do sujeito é ela quem melhor evidencia a realidade humana. É dela que devem partir as novas compreensões do mundo.





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O indivíduo (indivisível) se orienta pela razão e pela emoção, conhece, compreende, aplica, analisa, sintetiza, avalia, critica, julga e faz escolhas, embasado tanto por valores objetivo-racionais, como pelos subjetivo-emocionais. Capra (1982) afirma que “o grande problema do homem contemporâneo é a convivência harmoniosa entre a razão e o espírito.” Assim, a percepção, compreensão e aceitação do ordenamento do mundo pela via da ciência passa inexoravelmente pelo crivo da emoção. Portanto, os processos de formação não podem marginalizar a emoção, ao contrário, devem adotá-la como componente indispensável. Dessa percepção parte a ideia de integralidade do indivíduo, um sujeito que para ser minimamente compreendido, precisa ser visto como alguém que pensa e sente, por inúmeras perspectivas e de diferentes maneiras, que é único, mesmo que muitas de suas manifestações se equiparem a de seus pares. A linguagem não serve apenas para a comunicação, mas também para a elaboração, pois a fala instrumentaliza o pensamento e a ação. Nela são registradas as compreensões objetivas e subjetivas do mundo. Avançar na compreensão do mundo exige que se avance do domínio da linguagem. Além disso, o insuficiente domínio da linguagem produz dissonância de ordem cognitiva, o que prejudica a interação do homem com o mundo. Logo, os processos de formação não podem prescindir de certos níveis de domínio linguísticos, sob o risco de não alcançarem seus objetivos. A aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes não podem ser consideradas como obras prontas e acabadas, ao contrário, precisam ser vistas como um estágio na vida das pessoas. Desta forma, as possibilidades para inovar dependem da própria renovação do sujeito. Assim, todo e qualquer processo de formação deve almejar o autodesenvolvimento do sujeito, a autonomia intelectual, ou seja, oferecer-lhe oportunidades para que desenvolva conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam aplicar/multiplicar/renovar, em situações novas, os conhecimentos, habilidades e atitudes, já adquiridas. Preparar pessoas para saber, saber fazer e aprender a aprender é prepará-las para o novo, é prepará-las para a vida, uma espécie de porta permanentemente aberta para o futuro. Em outras palavras, significa dizer que nossos egressos devem estar preparados para agir no mundo globalizado, enfrentar os dilemas do presente e preparar-se continuamente para os desafios do futuro. Preparar pessoas para o mundo do trabalho e para a vida em sociedade significa prepará-las para o convívio e para a autorrealização através do coletivo. Não importa em que tipo de organização se esteja, o sujeito sempre dependerá de seus conhecimentos e habilidades para, com suas atitudes, melhor conviver com seus pares e com eles realizar coisas e se autorrealizar. Não há área ou tipo de formação para o mundo do trabalho que possa dispensar o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam o trabalho em equipe.

As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM reconhecem o conhecimento científico como principal vetor de explicação do mundo da vida, a importância de uma abordagem integral do sujeito, a necessária consideração do passado como um referencial primário para as iniciativas do presente, o valor da práxis, a importância da inovação e do autodesenvolvimento e a necessidade de estímulo à preservação ambiental e ao preparo para o trabalho em equipe em seus processos acadêmicos, estabelecem suas políticas para orientar suas operações.

DIRETRIZES INTEGRADORAS QUE NORTEIAM O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL DA ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES (EMSM)

A educação, em especial a Educação Superior, que forma e transforma lideranças, torna-

se via fundamental para construção e (re)construção do ser social-laborativo e, por extensão, da própria sociedade. Nesse sentido, a Escola de Medicina se fortalece como Instituição de Ensino





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que valoriza o ser humano e por meio de uma formação integral, com preparo técnico, científico, político e ético, possibilita a inserção de seus egressos no mundo do trabalho.

Para cumprir estas proposições, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Escola de Medicina Souza Marques adota os seguintes princípios:

I. Ensino com a integração de conhecimentos:

Em dois níveis foi programada a integração de conhecimentos: 1º no nível dos campos de conhecimentos e 2º no nível de correlação da seriação do ensino.

No nível de integração de conhecimentos, a reunião de áreas afins do saber médico, foram organizadas para dar ao aluno um conhecimento que inter-relaciona os saberes médicos, no enfoque de favorecer o entendimento do homem na sua constituição de ser biológico integral, o processo saúde e doença em suas inter-relações de etiologia, fisiopatologia, manifestações, tratamentos e prognósticos.

No nível de correlação de seriação do ensino, objetiva a continuidade do ensino dos campos do saber médico entre as séries, de modo gradativo e continuo, almejando formar o aluno num crescente de aquisição de conhecimento para o enfrentamento das expectativas sobre as competências de um médico de formação geral.

II. Favorecimento das atividades práticas:

Entendendo a formação prática como a que permite o desenvolvimento da experiência necessária à prática médica, o Projeto Pedagógico busca otimizar o ensino teórico e ampliar o ensino prático do início ao término do curso.

As atividades práticas são entendidas como: práticas em laboratórios, em ambulatórios, em enfermarias, em centros cirúrgicos e obstétricos, em atenção básica. Compõem ainda as atividades práticas os seminários, a discussão de casos clínicos, a discussão de artigos científicos da área biomédica.

No sentido da valoração da formação prática do aluno está, ainda, toda a ênfase dada ao estágio obrigatório, (Internato), com duração de dois anos e que abrange as áreas da clínica cirúrgica, da clínica médica, da medicina social, da pediatria, da tocoginecologia e de algumas especialidades médicas como a dermatologia, a infectologia, a oftalmologia e a otorrinolaringologia, as quais foram entendidas com importantes a médico de formação geral, além do treinamento em Laboratório de Habilidades e Simulação. III. A educação médica voltada à formação de um médico dotado de ética, humanismo e civilidade:

Mais do que conhecimento, a arte médica exige atitude adequada e condizente com o respeito que o médico deve ter pela saúde e vida de seu semelhante. E, desde os tempos de Hipócrates, sempre tem sido importante a apresentação social do médico a qual vai, desde a sua higiene e vestuário, até o seu vocabulário e ética profissional, obviamente compreendendo o seu conhecimento médico.

Cabe sempre lembrar que o médico é o profissional responsável pelo nascimento, pela preservação da vida e pela garantia da dignidade a ser dada à morte do homem; o profissional que é responsável pela promoção, manutenção e preservação da saúde do ser humano; que luta contra as enfermidades e doenças; que é guardião de segredos íntimos de seus pacientes; que adentra a intimidade dos lares e aconselha na vida de famílias; enfim, o médico é o profissional que é o continuador de uma profissão, de história milenar, que não é só conhecimento, mas, acima de tudo, é sabedoria e cujo exercício é arte, ciência e humanismo; profissão que, por tudo isto, é exercida no amor e no respeito aos semelhantes.

Entendeu a Escola de Medicina Souza Marques deste modo, em que desde os primeiros





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dias de faculdade até a sua titulação deve ser cobrado do estudante atitude, apuro na aparência e vestuário, vocabulário, enfim, elegância ou pulcritude médica.

Assim, faz parte do aprendizado da medicina o aprender a se apresentar como médico. A escola médica deve, portanto, além de favorecer a instrução médica, orientando o

aluno nas técnicas e procedimentos, nas informações e conhecimentos desenvolvidos pela ciência médica, prestigiar também a educação médica objetivando formar o aluno na sabedoria da medicina.

A educação médica é mais do que a instrução médica e depende da participação ativa do aluno na sua construção. Assim, a educação do médico, antes de tudo, é uma autoeducação. Sem o compromisso individual e consciente do próprio aluno, a sua educação médica não se consolidará, embora até possa ocorrer a sua instrução médica. É com a educação médica que a moral e a ética, o afeto e o respeito, o humanismo e a civilidade, que devem envolver todos os atos da arte médica, se consolidam. E mais, o amor esperado na prática da medicina é forjado na educação médica, pois a prática médica é compromisso sociocultural com civilidade e humanidade.

Uma das principais intenções da Escola de Medicina Souza Marques está em ir além da instrução do futuro médico, tanto no modelo biomédico, quanto no modelo social da prática da medicina, para procurar educá-lo numa atividade médica assentada em procedimentos humanísticos, éticos e de civilidade e voltada a melhoria da qualidade da vida humana.

Deste modo o propósito, pois, de além de instruir o aluno na prática médica, educá-lo para a arte de uma medicina humanística, permeia todo o processo de ensino do Curso de Medicina Souza Marques.

Assim, o aluno, noviço ou o interno, deve aprender a se vestir, a se apresentar e a se conduzir não só nas salas de aula e laboratórios, como em ambulatórios, enfermarias e demais locais de atendimento, como deve aprender a se comportar nestes locais, demonstrando a intenção de vir a ser um bom profissional da saúde.

Mais importante ainda do que o aspecto físico é o aspecto moral. O amor pela profissão, sem interesse pecuniário, o interesse pelo bem-estar daquele

que o procura para aliviar seus males, o interesse e o carinho verdadeiros pelo doente revelam o médico educado e assim o médico elegante. IV. Modelo de ensino que faz com que o discente tenha parte ativa na sua formação:

Ao favorecer o ensino prático em substituição ao teórico, ao valorizar atividades como seminários, discussão de casos clínicos, discussão de artigos científicos biomédicos, ao privilegiar a educação como sendo um processo de autoeducação, o Projeto Pedagógico da Escola de Medicina Souza Marques procura gerar mecanismos que levem a seu discente a abandonar uma postura passiva frente ao ensino e a ter participação ativa na sua formação e educação médica. V. A valorização do ensino da semiologia, da propedêutica e do diagnóstico para a prática médica de qualidade:

O diagnóstico é, tanto para a Medicina Curativa quanto para a Medicina Social, assim como o é para outras profissões da saúde, o pré-requisito básico e fundamental para o estabelecimento dos procedimentos necessários à boa Promoção da Saúde.

Mas, sem o reconhecimento dos sinais e dos sintomas, o processo lógico de diagnosticar não pode acontecer. Assim as atividades e os conhecimentos mais nobres da medicina são os da Semiologia e da Propedêutica que fundamentam, primeiro, a obtenção dos diagnósticos e depois, a formulação das condutas de tratamento.

Deste modo, prioridade e ênfase são dadas, no Projeto Pedagógico, ao ensino da Semiologia e da Propedêutica, que ocupa, por isto, uma posição chave no currículo, pois, este





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currículo entende que a boa prática médica é feita fundamentada na semiologia e propedêutica bem realizadas e que, para o bem diagnosticar é preciso saber-se bem semiologia e propedêutica.

E mais, para a Escola de Medicina Souza Marques o ensino e a prática da Semiologia e da Propedêutica sempre foram uma das suas marcas diferenciais e de excelência.

O ensino da Propedêutica é desenvolvido em atividades práticas, na beira do leito do enfermo e abrange, por um lado, a arte da anamnese e do interrogatório que desencadeiam os procedimentos lógicos dos diagnósticos e, por outro, as técnicas dos exames físicos e das avaliações dos sinais que permitem distinguir o diagnóstico principal dos diferenciais.

O ensino da Semiologia médica, realizado principalmente a partir do estudo e da discussão de casos clínicos, objetiva não só o conhecimento dos sinais e sintomas das enfermidades, como também a utilização dos recursos dos exames físicos e dos exames subsidiários para auxiliar o médico nos seus diagnósticos. Assim, o estudo da Semiologia é acima de tudo um treinamento prático no raciocínio e na lógica médica para a formulação dos diagnósticos que permitam a proposição de condutas apropriadas.

A programação voltada à formação do médico geral tem grande preocupação em preparar os alunos na prática da Semiologia e Propedêutica que garantam os raciocínios que o possibilitem, quando graduado, mesmo não dispondo de grandes recursos de exames complementares, a levantar hipóteses de diagnósticos confiáveis, válidas e seguras.

Cabe enfatizar que o Projeto Pedagógico tem a preocupação de desde os anos iniciais do curso, propiciar, através das disciplinas de Medicina Social e de Iniciação à Prática Médica 1 e 2, os meios para o aprendizado do exercício da medicina. VI. A discussão de casos clínicos como procedimento chave no ensino da Prática Médica:

A discussão de casos clínicos, fundamentada na experiência profissional, nos conhecimentos médicos atualizados e na utilização do raciocínio lógico, valoriza a formação médica para a atuação com desembaraço junto aos pacientes. A discussão de casos clínicos tem como suas principais metas:

1. Motivar o estudante para o estudo dos conteúdos das diferentes áreas do conhecimento médico que se aplicam às explicações dos sinais e sintomas que compõem a história clínica em pauta, como também, estudar os conhecimentos envolvidos nos procedimentos dos diagnósticos, dos exames complementares e dos meios de tratamento das enfermidades diagnosticadas para o caso clínico em análise. Gera-se com isto a expectativa de que o estudante se motive em valorizar o aprendizado, não só das disciplinas básicas, como também das disciplinas clínicas e cirúrgicas, bem como das relacionadas aos diagnósticos e aos tratamentos, que compõem o currículo da boa formação médica;

2. Fazer o estudante se educar na busca de bibliografias médicas para tentar propor diagnósticos, tratamentos e prognósticos para os casos clínicos que discute com seus docentes. Como o aluno recebe os casos clínicos precedendo as aulas, outro objetivo do procedimento é o de fazer com que ele próprio tenha um papel ativo na sua formação, aprendendo a procurar os conhecimentos da medicina para, de forma ativa, desenvolver e complementar a sua educação médica;

3. Promover a integração de conhecimentos de diversas áreas do saber médico para que o acadêmico de medicina se apure na lógica do pensamento médico para a formulação de diagnósticos, tratamentos e prognósticos das principais enfermidades que acometem o homem brasileiro. Assim, outro objetivo é o de fazer com que o aluno da Souza Marques aprenda para vir a ser, ao discutir situações clínicas do dia a dia médico, um bom clínico geral que, fundamentado não só nos conhecimentos como também no raciocínio lógico, bem diagnostique as enfermidades prevalentes no homem brasileiro.





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A discussão de casos clínicos, como o é o ensino da Propedêutica e da Semiologia, deve ser uma das características mais distintivas do ensino médico na Escola de Medicina Souza Marques. VII. A preocupação com a iniciação científica e cultural do discente:

Através da iniciação científica, complementada pela atividade prática de discussão de artigos científicos biomédicos, pelos programas de monitoria e de iniciação científica, pela premiação da melhor monografia elaborada pelos alunos do 1º ano, pela realização do Prêmio Souza Marques e da realização do Evento de Medicina Souza Marques, a Escola de Medicina através do seu Projeto Pedagógico objetiva preparar seus alunos para os fundamentos da formação científica requerida na educação do médico.

As atividades de Tutoria e Orientação e a disciplina de Linguagem Médica (Nivelamento Acadêmico Souza Marques) se estruturam no contexto do Projeto Pedagógico como estratégias que são utilizadas para aguçar no aluno, a importância de uma formação cultural abrangente e assim da sua educação médica. VIII. A formulação de uma programação compreendendo tanto a medicina social quanto a medicina curativa:

O Projeto do Curso entende a Promoção da Saúde como um processo abrangente e contínuo que almeja idealizar e desencadear ações que possibilitem o ideal de saúde, como direito humano fundamental, para todos os homens.

Assim a Promoção da Saúde é vista também como o processo que busca efetivar pela prevenção, manutenção e recuperação da saúde para melhor qualidade de vida humana.

Neste enfoque, a Promoção da Saúde deve ser entendida como a resultante da participação de diferentes setores da sociedade numa elaboração de estratégias que permitam a consecução da saúde plena para todos os homens compreendendo, pois, a integração de propostas tanto da medicina social quanto da medicina curativa.

Sendo a prevenção baseada na concepção do risco, ou probabilidade, do homem se tornar enfermo e na de que toda e qualquer ação para evitar a enfermidade ou agravos à saúde deva ser olhada como preventiva e, sendo a educação em saúde a socialização de informações relativas à saúde que objetivam a mudança de comportamentos e a adoção de estilos e hábitos de vida saudáveis, nos quais o indivíduo é o principal agente da manutenção de seu próprio estado de saúde, depreende-se que a Promoção da Saúde transcende as atividades e decisões individuais para se tornar uma atividade coletiva.

Por isto, o moderno modelo de saúde, o Modelo Social, entende a Promoção da Saúde como um processo amplo e complexo de parcerias, de atuações inter-setoriais e de participação popular que envolve profissionais da saúde, a sociedade civil organizada, as instituições públicas e privadas e as organizações internacionais e que objetiva a soma de esforços no sentido de uma atuação conjunta que possibilite alcançar resultados que se traduzam em mais e melhores condições e qualidade de vida para os seres humanos.

A Promoção da Saúde, portanto, é o modo moderno e eficaz de enfrentar os desafios referentes à saúde e à qualidade de vida, introduzindo a noção de responsabilidade civil dos gestores do sistema de saúde dividida com a sociedade organizada.

Já o modelo tradicional de saúde, o Modelo Biomédico ou Curativo, tem o seu foco principal na etiologia, diagnóstico e tratamento das enfermidades e dos agravos à saúde e dá uma grande importância à atuação, contribuição e desenvolvimento da assistência médica.

Este modelo tradicional de saúde tem como seus destaques principais: a história clínica, o diagnóstico e o tratamento das principais enfermidades, endêmicas e epidêmicas, e a assistência aos agravos à saúde e aos traumas.





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Esse modelo não só dá grande importância à formação médica dirigida para uma assistência cada vez mais especializada e diferenciada e se vale de recursos diagnósticos de alto custo, e dá, ainda, importância enfática à atuação do médico junto a cada enfermo, numa relação individualizada.

Para tal, o estudo dos fatores biológicos (constituição orgânica do indivíduo), quer na sua normalidade, quer nas suas alterações determinadas, ou pelos agravos ao organismo, ou pelos agentes etiológicos das enfermidades, constitui o objeto do campo de conhecimento que pode ser qualificado como fundamentos biomédicos da formação médica.

No currículo do Curso de Medicina, o aprendizado dos principais procedimentos da assistência curativa procura abarcar os meios e recursos de diagnóstico e tratamento das enfermidades endêmicas e epidêmicas mais comuns, que devem ser valorados na formação de um médico de formação geral.

Por isto a formação em Medicina Curativa compreende o aprendizado e o treinamento prático nas ações que compõem o ato médico como: a anamnese, a semiologia e propedêutica; os raciocínios para os procedimentos médicos de diagnóstico e tratamento das principais enfermidades; a indicação, valor e custo de exames complementares; as condutas médicas mais efetivas de primeiros socorros; de atenção básica, as técnicas dos atos cirúrgicos, dos métodos anestésicos, das cirurgias ambulatoriais, dos procedimentos cirúrgicos básicos; as bases da terapêutica e a indicação dos medicamentos mais comuns, baratos e efetivos.

São valorizados ainda e principalmente os procedimentos a serem realizados nas diferentes instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS), do nível de menor até o de maior complexidade. São valoradas também as ações de pronto atendimento e os cuidados que devem compor a atenção primária e secundária à saúde, introduzindo conhecimentos relativos aos cuidados de nível terciário.

Deste modo, a Escola de Medicina Souza Marques propõe a formação do médico se realizando na integração do aprendizado da Medicina Social e, também, o aprendizado da Medicina Curativa. Cumpre dizer que, ainda que com redundância, nesse Projeto Pedagógico Institucional (PPI), igual ênfase é dada ao ensino da Medicina Social e da Medicina Curativa. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS FTESM POLÍTICAS DE ENSINO As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM orientam suas atividades de ensino pelas seguintes políticas:

O desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, objetivo de toda e qualquer iniciativa de ensino, deve estar alicerçado em bases científicas atualizadas. Os processos de formação devem considerar o conhecimento passado dos sujeitos em formação, dos agentes de formação e da instituição formadora como referenciais importantes para o desenvolvimento da compreensão do presente e para a projeção do futuro. O propósito de desenvolver a capacidade de inovação dos sujeitos deve estar presente em toda e qualquer iniciativa de ensino. Os projetos pedagógicos dos cursos devem prever atributos no perfil do formando que contemplem uma abordagem integral do indivíduo, tendo em conta suas dimensões objetivo-racionais e subjetivo-emocionais. Os processos de formação devem considerar a faceta emocional do sujeito quando proporem dinâmicas e mecanismos para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes.





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A concepção de formação dos sujeitos, contidas nos projetos pedagógicos dos cursos, deve estar fundamentada nos princípios de Disciplina, Moral e Trabalho, dentre outros. A prática cotidiana deve ser considerada nos processos de formação como primeiro caminho para a construção teórica pelo sujeito. Os processos de formação devem permitir o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que levem ao auto-aprendizado. Os projetos pedagógicos de ensino devem, na medida do possível, incorporar disciplinas e/ou atividades que tratem da preservação ambiental. Os projetos pedagógicos de ensino deve incorporar disciplinas e/ou atividades que desenvolvam conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam o trabalho em equipe. Os projetos pedagógicos deve prever elementos para inclusão social, a partir das necessidades especiais mais comuns, conferindo autonomia aos sujeitos e permitindo a igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania. A concepção institucional para formação de professores na FTESM se caracteriza pelo desenvolvimento de atividades que articulam indissoluvelmente o trabalho teórico em sala de aula com os cenários de prática. Os conhecimentos teóricos acadêmicos estarão associados às práticas, entendidas aqui como fonte fundamental dos conteúdos da formação. Do mesmo modo o fazer pedagógico será estimulado, fortalecido pela dimensão teórica dos conhecimentos para selecionar e analisar as práticas no contexto do cotidiano escolar.

POLÍTICAS DE PESQUISA As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM orientam suas atividades de pesquisa pelas seguintes políticas:

A atividade de pesquisa compreende a investigação científica e na forma de metodologia de ensino. As iniciativas de investigação científica, tanto quanto possível, devem contar com parcerias e com o fomento de outras instituições, públicas e/ou privadas. A atividade de investigação científica (pesquisa) deve ser desenvolvida no âmbito dos cursos de graduação e pós-graduação como parte do processo de formação do sujeito. As iniciativas de iniciação científica devem privilegiar a produção de inovação nas áreas de conhecimento e de atuação da FTESM. As atividades de iniciação científica devem abordar, tanto quanto possível, temas diretamente relacionados com a preservação ambiental, desenvolvimento sustentável, educação e direitos humanos, inclusão e responsabilidade social entre outros temas relevantes definidos entre os requisitos legais, constantes dos manuais para avaliações externas. As atividades de investigação científica devem envolver, sempre que possível, a participação de alunos, professores e funcionários. As atividades de iniciação científica devem levar os alunos à reflexão crítica e à autonomia intelectual, por meio da aplicação dos conhecimentos em suas áreas de formação e em novos cenários.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO





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As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM orientam suas atividades de extensão pelas seguintes políticas:

A extensão compreende atividades tais como: cursos, eventos, ações de extensão cultural e intercâmbio de informação, atividades comunitárias, prestação de serviços e consultorias especializadas. As iniciativas de extensão, tanto quanto possível, devem se voltar para o atendimento da comunidade e entorno. As atividades de extensão, tanto quanto possível, devem envolver a participação de alunos, professores e funcionários. A extensão deve ter natureza interdisciplinar e valorizar, tanto aspectos racionais, como emocionais. As atividades de extensão devem apoiar-se no trabalho em equipe. As iniciativas de extensão devem envolver sempre atividades que abordem a comunicabilidade e buscar incorporar ações de inclusão e responsabilidade social, educação ambiental, desenvolvimento sustentável, e educação e direitos humanos, com vistas à construção e ao promoção da cidadania.

POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM realizam o atendimento de seus alunos, orientadas pelas seguintes políticas:

Deve ser mantido um serviço psicopedagógico e de apoio e orientação educacional, em horário compatível com os turnos de estudo. Deve ser mantido um serviço de orientação e apoio às atividades de estágio. Deve ser aperfeiçoado o serviço de informações online, envolvendo os registros acadêmicos e demais informações relevantes ao público discente, bem como os programas dirigido aos estudantes.

POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM devem acompanhar seus egressos, através de um sistema de Autoavaliação Institucional que verifique o grau de pertinência dos conhecimentos, habilidades e atitudes, desenvolvidos ao longo do processo de formação, com relação aos desafios impostos pela profissão e/ou ocupação que escolheram.

Deve-se implantar estratégias diferenciadas para acompanhar, a cada ciclo avaliativo, o Diagnóstico de Egressos da IES, articulando-se: CPAs, Coordenações de Curso e respectivas Equipes de Núcleo Docente Estruturante (NDE). POLÍTICAS DE GESTÃO As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM gerenciam suas atividades, orientadas pelas seguintes políticas: POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE

Compreende-se como qualificação docente a participação do professor em cursos de

extensão, graduação, especialização, mestrado, doutorado, atividades de prática investigativa (pesquisa) e em programas que permitam o desenvolvimento de novos conhecimentos, habilidades e atitudes.





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A qualificação docente deve ser responsabilidade tanto da Instituição como do próprio docente. A iniciativa de qualificação deve envolver temas/conteúdos atuais e diretamente relacionados com as tarefas que são e/ou serão de responsabilidade do docente. Cada docente da Instituição deverá se submeter ao menos a uma ação de qualificação, a cada dois anos e podem ocorrer nas modalidades presencial e a distância. Deve ser mantido um programa de qualificação docente, elaborado conjuntamente com professores e coordenadores, com base nos resultados apontadas pelo sistema de Autoavaliação. As ações de qualificação devem resultar em retroalimentação e coletivização das informações. Deve ser elaborado e implantado o conjunto de normas para o incentivo à qualificação docente, com o apoio da área acadêmica e a de recursos humanos da FTESM.

POLÍTICAS DE CONTRATAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Deve ser elaborada e implementada a regulamentação da seleção, contratação, promoção e qualificação do pessoal técnico e administrativo. A seleção e a contratação de pessoal técnico e administrativo devem ser pensadas a partir das necessidades institucionais e da qualificação do candidato.

POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Reconhece-se como qualificação, a participação do funcionário em cursos de extensão,

graduação, especialização, mestrado, doutorado e em programas que permitam o desenvolvimento de novos conhecimentos, habilidades e atitudes que melhor contribuam para a realização do trabalho.

A qualificação do pessoal técnico e administrativo deve ser responsabilidade tanto do funcionário como da FTESM e devem ocorrer nas modalidade presencial ou a distância. Deve ser mantido um programa bianual de qualificação do pessoal técnico e administrativo. O programa de qualificação de pessoal técnico e administrativo deve ser elaborado conjuntamente por funcionários, chefes e a direção da FTESM, com base nos resultados da autoavaliação. As ações de qualificação do corpo técnico e administrativo devem resultar em retroalimentação e coletivização das informações. A participação em ações de qualificação deverá influir positivamente na avaliação do desempenho dos funcionários.

POLÍTICAS DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO DO ACERVO INFORMACIONAL

O acervo informacional deve ser periodicamente atualizado, a partir das indicações constantes nos projetos pedagógicos dos cursos, nas quantidades sinalizadas pelos órgãos reguladores, nas indicações de professores e coordenadores e compreende as necessidades de atualização propostas, face aos estudos abordados pelas atividades de ensino, investigação científica e de extensão. Deve ser mantido um cronograma anual de atualização e expansão do acervo informacional.





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O acervo informacional deve ser aberto aos públicos interno e externo. Os serviços de controle do acervo informacional devem ser informatizados.

POLÍTICAS DE CONSERVAÇÃO E EXPANSÃO DO ESPAÇO FÍSICO

Deve ser mantido um programa permanente de manutenção e conservação dos espaços físicos, envolvendo limpeza, pintura, manutenção elétrica, hidráulica, preservação de jardins e áreas arborizadas, envolvendo ainda a substituição de equipamentos e/ou redefinição de usos. Deve ser mantido um plano-diretor retratando o andamento da expansão e redefinição de uso dos espaços físicos, em perfeita sintonia com as demandas decorrentes das atividades de ensino, pesquisa e extensão planejadas.

POLÍTICAS DE AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Deve ser mantido um programa permanente de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos. Deve ser mantido um plano-diretor de equipagem, envolvendo a aquisição, substituição, redefinição de uso e ampliação das quantidades, considerando as demandas decorrentes das atividades de ensino, pesquisa e extensão planejadas.

POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

A responsabilidade social é tida pelas Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM como um importante vetor a orientar suas atividades. Para tanto, adota as seguintes políticas: POLÍTICAS DE RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE

Relacionamento com o Setor Público O relacionamento com o setor público por representantes das Faculdades e Escolas deve ser autorizado pela direção da FTESM.

Relacionamento com o Setor Privado O relacionamento com o setor privado por representantes das Faculdades e Escolas deve ser orientado pela direção da FTESM. Relacionamento com o Mercado de Trabalho

O relacionamento dos representantes das Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM com o mercado de trabalho deve se orientar por padrões técnicos, bem como obedecer aos prazos e condições pactuadas. As regras para acesso a oportunidades de estágio e a programas de treinamento devem permitir igualdade de oportunidade a todos os concorrentes. Os contratos e acordos firmados com o mercado de trabalho devem primar pela dignidade humana, ética, observado o desenvolvimento sustentável.

POLÍTICAS DE INCLUSÃO SOCIAL





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A infraestrutura das Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM deve permitir o livre acesso de portadores de necessidades especiais e favorecer ações típicas de educação especial. Docentes e funcionários técnicos e administrativos devem estar preparados para lidar com os portadores das necessidades especiais. Deve continuar a ser oferecido o conteúdo de LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – como disciplina optativa a todos aos alunos regulares da FTESM, bem como a toda a comunidade acadêmica e do entorno. A temática relativa à Educação e Direitos Humanos será tratada de modo transversal nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) oferecidos pelas Unidades Acadêmicas mantidas.

POLÍTICAS DE INCLUSÃO DIGITAL

Deve ser mantido um programa de inclusão digital para discentes, docentes, funcionários técnicos e administrativos e membros da comunidade.

As ações de inclusão digital devem despertar os sujeitos para a atualização dinâmica das bases tecnológicas e estimular-lhes o autodesenvolvimento nesse campo. POLÍTICAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

As iniciativas de ensino, investigação científica e de extensão devem apresentar objetivos de caráter social, valorizando a integração harmônica entre sujeitos e comunidades. Que favoreçam o desenvolvimento econômico regional, melhoria das condições de qualidade de vida da população e projetos/ações de inovação social. Os projetos de ensino devem imprimir no perfil de seus egressos um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam ao desenvolvimento econômico e social e valorizem a autonomia e a auto formação dos sujeitos. Deve ser mantido um programa de extensão de apoio ao desenvolvimento econômico e social do entorno das Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM, que envolva alunos, professores, funcionários e membros da comunidade.

POLÍTICAS DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

As atividades desenvolvidas pelas Faculdades e Escolas não podem contrariar os preceitos de desenvolvimento sustentável. As atividades de ensino, investigação científica e/ou extensão devem abordar, tanto quanto possível, questões de consciência e educação ambiental e envolver alunos, professores, funcionários e membros da comunidade. Deve ser mantido um programa permanente de preservação, reciclagem, redução e destinação de resíduos para uso racional dos recursos naturais, que envolva alunos, professores e funcionários técnicos e administrativos.

POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL

As atividades de extensão devem promover, tanto quanto possível, a diversidade cultural e da identidade, ação e memória dos diferentes segmentos étnicos nacionais, valorizando seus saberes, manifestações artísticas e culturais, modos de vida e formas





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de expressão tradicionais, em especial das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras. Deve ser implementado o programa de preservação da memória da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques e de suas instituições mantidas.

. POLÍTICAS DE APOIO A PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL

Deve ser mantido um programa de apoio a produção artística e cultural envolvendo temas como passado, inovação, preservação ambiental e comunicabilidade. A temática que versa sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008 e na Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004; deve ser tratada nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) oferecidos pelas Unidades Acadêmicas mantidas.

PERFIL INSTITUCIONAL E HISTÓRICO DA ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

A criação de uma Escola de Medicina pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques resultou da necessidade de acolher um grande número de excedentes nos vestibulares de medicina, isto é, jovens aprovados sem que existissem vagas para que pudessem se matricular, justificando a criação de nova Faculdade de Medicina.

Assim, a iniciativa da criação da Escola de Medicina Souza Marques foi tida como uma ideia feliz por ir ao encontro da política do governo, interessado em aumentar o número de vagas oferecidas pelas poucas escolas de medicina então existentes.

Uma Comissão formada por Professores da UFRJ e de alunos excedentes nos vestibulares deu início a negociações junto ao Conselho Federal de Educação. Era, como ainda é, exigência legal a existência de uma entidade mantenedora a qual seria a pessoa jurídica responsável pela Escola. Após vários entendimentos, ouvido o Conselho Federal de Educação, o Professor José de Souza Marques, então presidente da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, foi contatado pela Comissão para que a FTESM assumisse como entidade mantenedora da nova Escola.

Então, já com a denominação de Escola de Medicina da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, a ela faltava, no entanto, a base física para instalação de sua administração e para o ensino das disciplinas do ciclo básico. A Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro veio apoiar a ideia, colocando à disposição da Escola o histórico prédio da Rua do Catete nº 6, no Bairro da Glória.

Esse prédio, que havia sido a residência de uma figura tradicional do Império, fora deixado por morte de seu proprietário à Santa Casa, com a cláusula que restringia seu uso a finalidades educacionais.

Necessitava, no entanto, de reformas substanciais, construção de novas instalações e equipamentos para os laboratórios de ensino. O Ministério da Educação prontificou-se em custear as obras necessárias, com a condição de que a Escola absorvesse 192 excedentes do último vestibular realizado.

Em 15 de outubro de 1969, o Conselho Federal de Educação (CFE) autorizou, através do Parecer CFE nº 795/69, o funcionamento da Escola e em 29 de janeiro de 1970 o DOU publicou o Decreto nº 66.141 que legitimou a autorização de funcionamento da Escola de Medicina Souza Marques.





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No dia 15 de maio de 1971 foi proferida a aula inaugural da Escola de Medicina da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques.

Em 1976, antes de formar a primeira turma, a Escola de Medicina obteve o seu reconhecimento oficialmente pelo Parecer CFE nº 2937/76 de 02 de setembro de 1976 e o Decreto nº 78665/76, publicado no DOU em 05 de novembro de 1976, legalizou o reconhecimento da Escola de Medicina Souza Marques.

Sucessivamente, a Escola de Medicina Souza Marques tem tido o seu reconhecimento de funcionamento renovado, sendo que o último ocorreu em 2008 (Portaria SESU nº 1180/05 de 23 de dezembro de 2008, publicada no DOU de 26 de dezembro de 2008). COMPROMISSOS, RESPONSABILIDADES, MISSÃO, OBJETIVOS E METAS DA ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES OS COMPROMISSOS

Três são os grandes compromissos que norteiam as principais diretrizes da Escola de Medicina Souza Marques:

O Compromisso Educacional:

Que é o fundamento dos seus propósitos de centro formador de recursos humanos, habilitados e qualificados, para atuar com proficiência na promoção da saúde humana, em todos os seus diferentes níveis;

O Compromisso Social:

Que é o fundamento das suas finalidades de centro de atenção à saúde, prestador de serviços de manutenção, recuperação e prevenção da saúde humana, como ação de extensão assistencial à comunidade da localidade geopolítica na qual se insere, almejando, com isto, contribuir na elevação da qualidade de vida desta comunidade;

O Compromisso Cultural:

Que é o fundamento das suas intenções de centro produtor de conhecimentos, científicos e filosóficos, e de tecnologias, que almejam não só o desenvolvimento do saber sobre a realidade do homem nas suas dimensões: física, mental, sociocultural e política, quanto à produção de recursos e meios para melhorar a saúde e a qualidade de vida do ser humano. Como Instituição de Ensino Superior, a preocupação com a formação integral do homem e a colaboração na transformação sociocultural da realidade de seu contexto geopolítico são, naturalmente, partes integrantes dos seus compromissos.

AS RESPONSABILIDADES

Estes três compromissos convergem em todas as propostas de atuação, delineadas nos

objetivos da Escola de Medicina Souza Marques e se reúnem na ideia de que o ensino médico, a atenção à saúde e a pesquisa para o desenvolvimento das ciências da saúde são interdependentes e interativos nos seus processos de consecução e de evolução.

Por isto, cabe à Escola Médica um papel de centralizador na convergência do aprendizado, da assistência e da ciência que almejam o mais alto ideal da saúde humana, como o proposto pela Organização Mundial de Saúde: Saúde, um direito humano fundamental, é um





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estado de completo bem-estar físico, mental, sociocultural e político, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade.

Os três compromissos, o educacional, o social e o cultural, assumidos para argumentos de base das diretrizes do Curso desta Escola de Medicina, por serem, na sua realização e implementação, convergentes e interdependentes, fundamentam, na formulação dos propósitos e finalidades da programação pedagógica, a valorização de três grandes responsabilidades:

No Campo da Educação:

A de formar o aluno com preparo para uma atuação consciente da realidade, tanto da saúde da população, quanto do sistema de saúde do Brasil, e disso, a de qualificá-lo para prestar serviços médicos que contribuam na elevação do nível de saúde do cidadão brasileiro.

No Campo da Assistência:

A de implementar, desenvolver e consolidar, em consonância com as diretrizes do Sistema Único de Saúde, SUS, modelos de serviços de atenção à saúde para a comunidade geopolítica, na qual se insere. Este modelo, centrado no Programa de Saúde da Família, da Atenção Básica e em atividades de extensão, deve propiciar, pelo padrão de sua estruturação, uma Promoção da Saúde transformada e diferenciada, como decorrência da prestação de serviços médicos, biomédicos e paramédicos, mais adequados, qualificados e atualizados.

No Campo da Pesquisa Científica:

A de ajustar o seu processo de ensino-aprendizagem, viabilizando a inter-relação entre a erudição e a técnica, no sentido de, por um lado, recuperar, proteger e manter a saúde humana cada vez de modo mais efetivo e, por outro, promover conhecimentos para a educação integral do homem e para uma qualidade de vida humana cada vez melhor. Como consequência, o Curso de Medicina da Escola Souza Marques se realiza, assim, como um núcleo real de progresso comunitário, pois tem inserido nos seus propósitos a função de centralizar, como um intermediário ativo, toda a integração que a educação médica, a atenção à saúde e as ciências da saúde pressupõem.





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A MISSÃO DA ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

A Escola de Medicina Souza Marques assume os compromissos educacional, social e cultural que devem fazer parte de uma Instituição de Ensino Superior que trabalha na realização de ações integradas e interativas com o Sistema Único de Saúde da localidade geopolítica de sua inserção, e disto almeja a formação de profissionais médicos habilitados a atuar nas diferentes instâncias da promoção da saúde. Em decorrência, este curso médico valoriza como suas missões:

De Ensino:

Qualificar profissionais médicos habilitados a atuar nas diferentes instâncias da promoção da saúde e nos diferentes níveis de atenção à saúde e que priorize os atendimentos primários e secundários. Objetiva, deste modo, graduar um médico com formação geral capaz de atuar nas necessidades mais básicas de saúde do homem brasileiro. Objetiva educar profissionais médicos para procedimentos que valorizem uma continuada preocupação com o ideal de saúde do homem, na sua plena realização de bem-estar físico, mental, sociocultural e político, preparando-o, em virtude disto, para um continuado aprimoramento e atualização de suas qualificações profissionais.

De Assistência:

Atuar, por integração e interação, nos sistemas promotores de saúde da região geopolítica na qual se localiza, pois, com isso, propiciará, pela atuação de seus docentes e discentes, uma colaboração de serviços médicos qualificados à comunidade da região. Objetiva interagir, como coparticipante, as suas estruturas com as dos sistemas promotores de saúde da sua localização geopolítica para não só realizar seu compromisso social, como também gerar condições de adequar o ensino que ministra às necessidades básicas de saúde da sociedade na qual se insere. Este propósito almeja promover uma continuada evolução da atenção à saúde humana em todos os seus diferentes níveis, como também, colaborar na melhoria dos níveis da saúde humana e nas transformações exigidas pelos níveis de saúde do seu contexto sociocultural.

De Pesquisa:

Desenvolver conhecimentos, científicos e filosóficos, e tecnologias que, fundamentados nas prioridades das questões de saúde da comunidade, na qual atua em interação com os sistemas locais promotores de saúde, objetive a elevação do nível de atenção à saúde, e, com isto, a melhor qualidade de vida, nesta coletividade. Objetiva implementar um núcleo de desenvolvimento voltado a contribuir nas grandes questões de saúde, que afligem a sociedade da região geopolítica na qual se insere. Esse núcleo deve se prestar, por um lado, para adequar melhor o ensino ministrado e, por outro, para melhor ajustar a prestação de serviços na assistência à saúde realizada. Objetiva, assim, promover uma atenção integral ao ser humano almejando o ideal do bem-estar físico, mental, sociocultural e político, sendo uma das mais importantes das proposições do Curso de Medicina da Escola de Medicina Souza Marques.





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OS OBJETIVOS DA ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

Os objetivos do Curso de Medicina da Escola Souza Marques convergem para uma participação atuante, interativa e integrativa, da escola médica na atenção à saúde e no sistema de saúde local, por ter a preocupação em qualificar médicos com uma formação geral e abrangente, considerando fundamentalmente:

1. Graduar futuros médicos, com formação geral, para atuar na atenção primária e secundária à saúde, sem esquecer a terciária, pois poderá treiná-los, com currículos adequados, em programas de integração docente e discente-assistencial; 2. Prestar serviços médicos mais qualificados à comunidade, visando à elevação do nível de saúde dessa comunidade, pois, através de seus recursos estruturais, de seus serviços e de seus programas de integração docente e discente-assistencial, poderá cumprir o seu papel de núcleo transformador da realidade de sua localidade; 3. Contribuir com conhecimentos, científicos e filosóficos, e tecnologias, não só para a solução das grandes questões de saúde da população, mas, também para a qualificação mais completa e efetiva em medicina de seus docentes e discentes e, ainda, dos membros do sistema de saúde local. Ao cumprir estes objetivos, que resultam de suas responsabilidades e missão, a Escola

de Medicina Souza Marques tem como proposta a elevação do nível de saúde e, por extensão, da qualidade de vida da comunidade na qual se insere.

Em síntese, a formulação dos objetivos do Curso da Escola de Medicina Souza Marques é delineada tendo como fundamentos, por um lado, os compromissos educacional, social e cultural que, necessariamente, devem ser assumidos por uma Instituição de Ensino Superior, e, por outro, a intenção de uma ação integrada e interativa a ser realizada com o Sistema de Saúde da localidade geopolítica de sua inserção.

Disto decorre que os objetivos do Curso de Medicina Souza Marques são estabelecidos valorizando o médico de formação geral, por um lado, preparado para uma prestação de serviços de promoção da saúde qualificados, atualizados e diferenciados, e, por outro, do médico habilitado a atuar em diferentes instâncias do sistema de saúde do país (Sistema Único de Saúde).

Além disto, o curso está estruturado com a proposição de graduar médicos empenhados tanto na melhoria dos níveis da saúde da sociedade, quanto da qualidade de vida da população brasileira.

Assim, a intenção que contém a esperança e o ideal que pretendem um profissional médico que promova com competência e atualidade a atenção integral à saúde do homem, almejando o seu mais completo estado de bem-estar físico, mental, sociocultural e político, é o fundamento mais intrínseco na formulação da missão do Curso de Medicina da Escola de Medicina Souza Marques.





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PRINCIPAIS POLÍTICAS ADOTADAS NA ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

A Escola de Medicina Souza Marques pretende operacionalizar seus objetivos através de planos, programas e projetos orientados pelas seguintes políticas:

Acadêmicas

Todas as atividades acadêmicas deverão se basear no conhecimento científico.

Os planos, programas e projetos devem manter a interação entre ensino, pesquisa e extensão.

As ações intelectuais e o resultado das práticas investigativas deverão ser levados a público.

Deverá ser mantido um sistema de avaliação institucional integrado, englobando as funções acadêmicas e administrativas, que estimulem o aperfeiçoamento e a transformação, onde as pessoas diretamente envolvidas possam participar e repensar seus objetivos e modos de atuação, com vistas ao acompanhamento da efetividade do PDI.

Pesquisa

A pesquisa, no âmbito Escola de Medicina Souza Marques, compreende a realização de atividades de investigação científica, em suas diversas modalidades.

A pesquisa deverá priorizar as áreas vocacionais da IES e, preferencialmente, contribuir para o desenvolvimento do entorno onde se realizem.

As atividades de pesquisa e práticas investigativas devem ter aplicação e oferecer benefícios diretos à área de formação às quais estejam vinculadas.

As atividades de pesquisa deverão buscar ter apoio de organizações públicas ou privadas, beneficiadas por sua realização.

Todas as atividades de investigação científica deverão envolver docentes e discentes.

As práticas investigativas buscam preparar o estudante para assumir uma atitude crítica e despertar a vocação científica. Devem buscar preparar o indivíduo para a aplicação dos conhecimentos e habilidades adquiridos na sua formação, em benefício da sociedade, bem como para o seu crescimento pessoal.

Concretamente, o Programa de Iniciação Científica, a disciplina de Iniciação Científica, a Monitoria, a produção de monografias pelos alunos se constituem em procedimentos que permitem a iniciação científica dos discentes.





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Extensão

A extensão deve ser vista como uma prática globalizada que, inserida em um processo institucional mais amplo, objetiva, por meio da interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, a integração da comunidade acadêmica com a sociedade, tornando-a beneficiária do conhecimento gerado na IES.

A extensão compreende atividades tais como: cursos, eventos, ações de extensão cultural e intercâmbio de informação, atividades comunitárias, prestação de serviços e consultorias.

As atividades de extensão deverão, sempre que possível, envolver alunos e professores e estar articulada com os processos de ensino/aprendizagem.

As iniciativas de extensão, tanto quanto possível, devem se voltar para o atendimento da comunidade.

As atividades de extensão, tanto quanto possível, devem envolver a participação de alunos, professores e funcionários.

A extensão deve ter natureza interdisciplinar e valorizar tanto aspectos racionais como emocionais.

As atividades de extensão devem apoiar-se no trabalho em equipe. As iniciativas de extensão devem envolver, minimamente, atividades que

abordem a comunicabilidade e buscar incorporar ações de inclusão social, com vistas à construção e ao desenvolvimento da cidadania

As atividades de extensão deverão priorizar as áreas vocacionais da IES e facilitar a inserção dos egressos no mundo do trabalho.

O Prêmio Souza Marques para Monografias, o Prêmio Souza Marques para Trabalhos científicos de alunos, eventos científicos promovidos pela Instituição como o Congresso Medicina Souza Marques, constituem-se em estímulo à produção científica por parte os discentes.





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PRINCIPAIS METAS – PDI 2015/2019

As metas a serem cumpridas pela Escola de Medicina Souza Marques, na vigência deste PDI (2015/2019), respeitados seus objetivos e sua missão, se estabelecem pelos seguintes campos de ação:

Do Ensino

Graduação:

Promover a constante atualização e manter o nível de diferenciação do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina (PPC), objetivando sempre ganhos na sua excelência.

Ampliar continuamente os cenários para o ensino prático no âmbito na área de saúde.

Instituir Grupo de Trabalho (GT) para desenvolver a atualização curricular com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs),Resolução CNE nº 03, de 20 de junho de 2014.

Implantar progressivamente a atualização do desenho curricular do Curso de Medicina da EMSM.

Pós-Graduação:

Implantar Programa de Residência Médica em Saúde da Família.

Implantar Cursos de Especialização em Saúde Coletiva. Estudar a viabilidade da implantação de diferentes cursos de

Especialização, pós-graduação lato sensu, na área da medicina clínica e cirúrgica.

Estudar a viabilidade da implantação de Mestrado Profissionalizante.

Da Pesquisa

Prêmio Souza Marques

Consolidar esta atividade que é destinada a premiar trabalhos científicos de alunos do curso, a ser realizada anualmente (o Prêmio Souza Marques tem por objetivo motivar o aluno à iniciação científica).

Evento Científico:

Incentivar a promoção de eventos a serem realizados periodicamente, como atividade técnico-científica e cultural para atualização de conhecimentos, comunicação e divulgação da produção científica, técnica e artística, aberto a toda a comunidade acadêmica e a outros profissionais médicos e da área da saúde.

Iniciação científica

Consolidar o Programa de Iniciação Científica oferecendo aos discentes a oportunidade do aprendizado da pesquisa científica médica e da metodologia e elaboração do trabalho científico.

Monitoria Ampliar o escopo de atuação da Monitoria SM.

Da Extensão e Responsabilidad

e Social

Extensão e Comunicação

com a Sociedade

Fortalecer as atividades de Extensão, implementando uma Assessoria de Extensão com vistas a ampliar as atividades extramuros de promoção da saúde.

Incentivar a realização de ações comunitárias objetivando a Educação para a Saúde.





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Dos Laboratórios

Ampliar e Implementar os laboratórios didáticos equipando-os inclusive para se prestarem ao desenvolvimento de pesquisas.

Ampliar Laboratório de Habilidades e Simulação (LHS), equipando-o com simuladores que se prestem ao ensino e treinamento em procedimentos médicos fundamentais.

Criar, implantar e implementar o laboratório de análises clínicas para exames de rotina de sangue, urina e fezes.

Da Biblioteca

Manter a continuada ampliação e atualização do acervo da

Biblioteca; Ampliar os meios eletrônicos da consulta bibliográfica.

Dos Docentes

Incentivar a implementação de ações que propiciem a atualização de conhecimentos e procedimentos didáticos e pedagógicos dos docentes.

Realizar programações teóricas e práticas para atualização de conhecimentos e procedimentos da avaliação do ensino.

Contratar docentes com formação pós-graduada no campo de atuação, preferencialmente, com experiência de magistério superior.

Dos Cenários de Prática

Utilizar diferentes cenários de ensino-aprendizagem, oportunizando a diversificação de experiências acadêmicas, sob supervisão docente.

Incentivar ações para fortalecer o atendimento em Programa de Saúde da Família.

Consolidar e ampliar as instalações e equipes para a prática de Atenção Básica.

Estudar a viabilidade para a construção de ambulatório próprio para atendimento em saúde.

Manter a articulação com a Secretaria Municipal de Saúde, visando à ampliação dos cenários de ensino prático, visando a inserção precoce dos discentes nas Unidades de Saúde pertencentes ao SUS.

Da Gestão

Implantar o novo Regimento da EMSM, a partir da publicação do ato regulatório de Recredenciamento por parte do Ministério da Educação.

A partir da implantação no novo Regimento, instituir os Colegiados Superiores nele previstos.

Divulgar internamente a abrangência da atuação da Ouvidoria Institucional.

Do Atendimento aos Discentes

Instituir e consolidar os serviços de atendimento psicopedagógico e serviço de psicologia.

Ampliar as funcionalidades do Sistema de Gestão Acadêmica – FTESM para atender as demandas do corpo discente.

Manter diálogo frequente e boa articulação com a Representação Discente.

Da Infraestrutura

Ampliação dos espaços de convivência e melhoria das condições físicas das instalações.

Manter os equipamentos e serviços de tecnologia da informação atualizados, em consonância com as demandas do Curso.

Adequação do espaço físico para atender as orientações relativas à acessibilidade arquitetônica.





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INCORPORAÇÃO DE AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA OFERTA EDUCACIONAL E INOVAÇÕES CURRICULARES

O processo de ensino se faz, tanto nas aulas teóricas, quanto nas aulas e atividades práticas, se valendo de recursos da informática para elaboração das apresentações como para o desenvolvimento das mesmas.

Os laboratórios de informática são abertos aos docentes e aos estudantes para o preparo de aulas e seminários e outras atividades didáticas. A biblioteca conta com recursos de informática tanto para pesquisas bibliográficas de consultas quanto para a impressão de recursos instrucionais.

A metodologia aplicada está adequada às tendências atuais da educação e orientada para a aprendizagem estabelecida no desenho curricular do curso. Em outras palavras, a concepção metodológica está centrada numa visão prospectiva, interdisciplinar e integralizadora dos conteúdos significativos. A finalidade principal é a de acompanhar as tecnologias atuais para a produção e (re)apropriação do conhecimento científico, no sentido de capacitar o aluno para o desenvolvimento de reflexões teórico-críticas, e para atuar nas esferas socioculturais que subjazem ao uso das atividades práticas acadêmicas orientadas.

A abordagem metodológica está centrada nos interesses curriculares e às possibilidades dos alunos, visando à formação do aluno como ser integral e historicamente situado. Dessa forma, destacam-se o incentivo à investigação científica, aos trabalhos em grupo e individual; à participação em seminários, de aulas teórico/práticas, de exercícios, de debates, para o desempenho de atividades extraclasse, de extensão e de estágio, sempre se estabelecendo o inter-relacionamento das disciplinas e atividades.

Nesta perspectiva, o curso objetiva que o egresso tenha um perfil profissional caracterizado pelo:

I) Aprender a conhecer – que significa adquirir os instrumentos da compreensão através da observação, associação e expressão; adquirir as habilidades para buscar e atualizar constantemente o seu conhecimento; II) Aprender a fazer – que significa demonstrar capacidade de interagir com o meio revelando práticas e conhecimentos qualitativos; compreendendo o fazer como uma dimensão humana que pode ser aperfeiçoada; III) Aprender a viver juntos – que significa demonstrar capacidade de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas: aprender a construir coletivamente; compreender que o conhecimento no campo da saúde é multidisciplinar e que a intervenção positiva se faz paralelo a atuação de outros profissionais; IV) Aprender a ser - que quer dizer ser capaz de desenvolver-se como pessoa crítica e autônoma, formulando seus próprios juízos de valor; mais do que em outras profissões o campo da saúde exige atitudes de respeito e de valorização da vida humana.

AS INOVAÇÕES CURRICULARES

O ensino de Ética Médica, almejando a formação mais humanística e cívica do médico, é realizado no curso e aborda as peculiaridades do Código de Ética Médica. A Ética Médica é ensinada, em todas as séries e em todas as práticas de atos médicos que envolvem a relação do discente com pacientes, valorizando, na relação médico-paciente, a ética, a moral, a educação e elegância médica, o humanismo e a civilidade que a medicina exige.

A Escola de Medicina Souza Marques, objetivando qualificar melhor os futuros médicos que forma, instituiu, por meio do Programa de Nivelamento Acadêmico, a disciplina de Linguagem Médica, que visa preparar o aluno em língua nacional para saber redigir relatórios,





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anamneses, receitas, atestados e encaminhamentos e também para que conheça a terminologia médica.

O Curso de Medicina instituiu também a atividade de Orientação e Tutoria para acompanhar o seu discente do 1º ano no apreender a estudar medicina, para acompanhá-lo em suas eventuais dificuldades escolares e, complementarmente, para orientá-lo na confecção da monografia que é parte integrante da sua iniciação científica. OS CENÁRIOS DE PRÁTICA

Além da manutenção e implementação das instalações e equipamentos dos laboratórios de disciplinas básicas necessárias ao aprendizado da medicina como os laboratórios de anatomia, histologia, bioquímica, fisiologia, parasitologia, microbiologia e imunologia, farmacologia, fisiopatologia, técnica cirúrgica, a Escola de Medicina tem grande preocupação com os locais de aprendizagem da prática médica.

Ao longo dos anos tem sido uma preocupação constante da Instituição a busca por melhores cenários para a prática discente nos procedimentos médicos. Encontrar novos locais para o treinamento dos alunos nos procedimentos do ato médico tem sido também um objetivo que progressivamente vem permitindo uma melhor qualificação dos alunos. Assim, a constância da preocupação com a melhoria da oferta de cenários de aprendizado aos alunos é marca Institucional.

Integram os cenários de ensino prático da medicina na Souza

Marques:

1 A Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. 2. O Hospital São Zacharias. 3. O Hospital da Nossa Senhora da Saúde (Gamboa). 4. O Hospital Municipal Jesus 5. O Hospital Maternidade Carmela Dutra. 6. O Hospital Municipal Salgado Filho. 7. O Hospital Pan-americano. 8. O Polo de Atendimento Itanhangá. 9. O Polo de Saúde da Família Souza Marques. 10. Hospital Municipal Ronaldo Gazolla. 11. Hospital Casa de Portugal.

. UM MODELO DE ENSINO NO QUAL O DISCENTE TEM PARTE ATIVA NA SUA FORMAÇÃO

Ao favorecer no ensino a prevalência do prático, ao valorizar atividades como discussões

de casos clínicos, seminários, leitura e discussão de artigos científicos biomédicos, ao privilegiar a educação como sendo um processo de autoeducação, o Modelo Pedagógico da Escola de Medicina Souza Marques procura gerar mecanismos que levem ao seu discente a abandonar uma postura passiva frente ao ensino e a ter uma participação ativa na sua formação e educação médica.

Faz parte deste processo estimular os docentes a se apresentarem como espelhos aos discentes para que estes, estimulados pela imagem de seus orientadores, almeje se formar e se qualificar como médicos educados, humanos e dotados da ética e moral requeridas na prática do ato médico.





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FORMAS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO TRABALHO DOCENTE

O aprimoramento do Modelo Pedagógico da Escola de Medicina Souza Marques se faz por meio do seu continuado acompanhamento, o qual é verificado através de diversos procedimentos de avaliação que procuram apreciar a consecução dos seus objetivos e das propostas de ensino que comporta.

Além da Comissão Própria de Avaliação, descrita a seguir, os referidos procedimentos compreendem reuniões de docentes, com a participação de discentes, nas quais é apreciado o ensino das matérias constantes do Projeto Pedagógico, o ensino realizado pelas disciplinas componentes dos Departamentos Acadêmicos e o cumprimento, por parte dos Departamentos, de suas atribuições e competências.

As reuniões com as Disciplinas, convocadas pela Coordenação e Direção, objetivam verificar o ensino teórico, prático e as atividades práticas realizadas pelas disciplinas no cumprimento dos objetivos e ementas das matérias constantes do Projeto Pedagógico. São reuniões periódicas para as quais são convocadas a participar os docentes de todas as disciplinas que integram cada uma das matérias que compõem o currículo do curso. O ensino e o aprendizado dos alunos são avaliados matéria por matéria. Nestas reuniões são propostas as alterações que objetivam melhorar o ensino das matérias em pauta, considerando as melhorias nas metodologias de ensino e práticas pedagógicas para o melhor aprendizado dos alunos.

As reuniões dos Colegiados dos Departamentos, das quais participam todos os docentes de cada Departamento, são periódicas e permitem discutir o Departamento como um momento integrador na consecução do Modelo Pedagógico da Souza Marques. Como as disciplinas dos departamentos se fazem presente em várias séries do curso, o papel do Departamento como elo de integração na seriação letiva do curso é, pois, altamente importante.

Como instância superior, o Colegiado se reúne de dois em dois meses e permite discutir a filosofia e a política do ensino na Escola de Medicina Souza Marques. O referido Colegiado tem nos seus objetivos apreciar continuadamente o Modelo Pedagógico, o Projeto Pedagógico, os Critérios de Avaliação dos alunos, os Critérios de Transferência e de Aproveitamento de Estudos. Ainda se prestam as reuniões deste Conselho para apreciar a infraestrutura de laboratórios e clínicas do curso e para definir medidas de manutenção da ordem e disciplina no curso.

Além das reuniões referidas, algumas outras mais específicas se propõem a apreciar aspectos mais especializados do ensino, como é o caso das reuniões da Medicina Interna e dos Departamentos.

As reuniões que congregam os docentes da Medicina Interna e que se realizam mensalmente são momentos utilizados para analisar o ensino que integra conhecimentos da clínica médica e da clínica cirúrgica e que se estende do 3º ano ao Internato. Dada a importância do ensino da Semiologia e da Propedêutica, do ensino da Medicina Interna (integração da clínica e da cirurgia) e das discussões de casos clínicos no Modelo Pedagógico da Medicina Souza Marques estas reuniões são fundamentais para a avaliação da integração que este processo deste ensino pressupõe.

As reuniões das disciplinas cirúrgicas que compreendem o ensino: da iniciação à prática cirúrgica, da ortopedia, da clínica cirúrgica, da prática de procedimentos cirúrgicos, dada a importância destes conhecimentos na formação do médico geral, permitem que, mensalmente, sejam apreciados e avaliados seus conteúdos didáticos e seus métodos pedagógicos, bem como a efetividade do ensino da cirurgia no curso. Tem sido preocupação constante nestas reuniões a discussão dos cenários de ensino da cirurgia.





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A Comissão de Internato é um órgão que tem por finalidade avaliar, acompanhar e propor alterações que almejem a continuada evolução e aprimoramento deste ciclo de ensino no Modelo Pedagógico. Considerada a importância do acompanhamento do Internato, esta comissão se reúne, ordinariamente, a cada mês e é constituída por representantes de cada um dos principais rodízios que compõem o internato (Cirurgia, Clínica, Pediatria, Tocoginecologia 2, Especialidades e Medicina Social). Participam ainda da comissão o Coordenador e o Diretor Acadêmico além de representantes dos internos dos 5º e 6º anos. PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS DA FTESM, ESTABELECENDO OS CRITÉRIOS GERAIS PARA A DEFINIÇÃO DE: PERFIL DE EGRESSO

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO

PERFIL DE EGRESSOS

O desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, objetivo de toda e qualquer iniciativa de ensino, deve estar alicerçado em bases científicas atualizadas.

Na definição dos perfis dos egressos de cada curso dever-se-á priorizar os conhecimentos mais atuais.

Os processos de formação devem considerar o conhecimento passado dos sujeitos em formação, dos agentes de formação e da instituição formadora como referenciais importantes para o desenvolvimento da compreensão do presente e para a projeção do futuro.

Na definição dos perfis dos egressos de cada curso deve-se considerar os conhecimentos pregressos dos alunos.

O propósito de desenvolver a capacidade de aprender a aprender deve estar presente em toda e qualquer iniciativa de ensino.

Na definição dos perfis dos egressos a valorização da formação continuada deve estar presente em todo e qualquer projeto de ensino.

Os projetos pedagógicos dos cursos devem prever atributos no perfil do formando que contemplem uma abordagem integral do indivíduo, tendo em conta suas dimensões objetivo-racionais e subjetivo-emocionais.

Na definição dos perfis dos egressos deverá ser considerado um atributo que desenvolva uma visão integral do formando, incorporando às dimensões: racional e emocional.

Os processos de formação devem permitir o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que levem ao auto-aprendizado.

Os perfis deverão apontar para habilidades e competências que favoreçam a autonomia dos alunos na conquista do conhecimento.





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SELEÇÃO DE CONTEÚDOS

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE

CONTEÚDOS

Todo e qualquer projeto pedagógico de ensino deve incorporar disciplinas e/ou atividades que tratem da preservação ambiental.

Todos os projetos de curso deverão ofertar conteúdos, contextualizados em suas áreas de formação, que tratem da preservação ambiental.

Todo e qualquer projeto pedagógico de ensino deve incorporar disciplinas e/ou atividades que desenvolvam conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam o trabalho em equipe.

Todos os projetos de curso deverão ofertar conteúdos, contextualizados em suas áreas de formação, que tratem do trabalho em equipe.


Todos os projetos de curso deverão ofertar conteúdos compatíveis com os conhecimentos que se espera que os ingressantes já possuam.

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DOS

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

Os processos de formação devem considerar a faceta emocional do sujeito quando propuserem dinâmicas e mecanismos para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes.

As metodologias referendadas nos planos das disciplinas deverão envolver, tanto quanto possível, a dimensão emocional dos indivíduos, em consonância com a dimensão racional.

A concepção de formação dos sujeitos, contidas nos projetos pedagógicos dos cursos, deve estar fundamentada nos princípios de Disciplina, Moral e Trabalho, dentre outros.

As metodologias ativas utilizadas no ensino das disciplinas deverão valorizar, tanto quanto possível, uma atuação disciplinada dos participes do processo de aprendizagem, moral e eticamente aceitáveis.

A prática cotidiana deve ser considerada nos processos de formação como primeiro caminho para a construção teórica pelo sujeito.

As metodologias sugeridas para as disciplinas, tanto quanto possível, deverão facilitar o uso de habilidades e competências pregressas pelos alunos. O aluno deve ser despertado para a busca do conhecimento: saber, saber ser, saber fazer e aprender a aprender.

A pesquisa deve ser utlizada como método de produção, apropriação e reapropriação do conhecimento.

O desenvolvimento da criatividade, o conhecimento científico e a liberdade de expressão devem favorecer o espírito inovador dos educandos.

A atividade de investigação científica deve ser desenvolvida no âmbito dos cursos de graduação e pós-graduação e pode ser parte do processo de formação do sujeito.

As metodologias referendadas nos planos das disciplinas deverão envolver, tanto quanto possível, práticas investigativas.





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PROCESSO DE AVALIAÇÃO

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DOS

PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

Todo e qualquer projeto pedagógico deve prever elementos para inclusão social, a partir das necessidades especiais mais comuns, conferindo autonomia aos sujeitos e permitindo a igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania.

Os métodos de avaliação, sugeridos para as disciplinas, deverão, sem prejuízos no apontamento do desempenho, prever condições favoráveis à inclusão aos alunos portadores de necessidades especiais.


Os métodos de avaliação, sugeridos para as disciplinas, deverão valorizar as experiências pregressas dos alunos, que sejam convergentes para seu bom desempenho nas disciplinas e para o alcance dos conhecimentos, habilidades e atitudes pretendidos para os egressos.

ATIVIDADES DE PRÁTICA PROFISSIONAL, COMPLEMENTARES E DE ESTÁGIO

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS,

ATIVIDADES COMPLEMENTARES E ESTÁGIOS

Oferecer cursos, programas e serviços com foco nas necessidades e expectativas da comunidade.

Os estágios, as práticas profissionais e as atividades complementares previstas para os cursos deverão ser realizadas em organizações compatíveis com as áreas de formação dos alunos.


A experiência pregressa dos alunos poderá ser considerada para fins de integralização das cargas horárias dos cursos, quando for o caso.

A concepção de formação dos sujeitos, contidas nos projetos pedagógicos dos cursos, deve estar fundamentada nos princípios de disciplina, moral e trabalho, dentre outros.

As atividades de natureza prática, a serem realizadas fora do ambiente educacional, deverão ser orientadas para que os alunos percebam a importância do respeito e aceitação de seus pares.

Os processos de formação devem permitir o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que levem ao auto-aprendizado e à autonomia intelectual.

As atividades complementares, tanto quanto possível, poderão ser realizadas a partir da iniciativa dos alunos.





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INOVAÇÕES CONSIDERADAS SIGNIFICATIVAS, ESPECIALMENTE QUANTO À FLEXIBILIDADE DOS COMPONENTES CURRICULARES

Ampliar a flexibilidade dos componentes curriculares dos cursos oferecidos, no período de abrangência deste PDI, considerando, principalmente:

Os conhecimentos dos alunos advindos de suas experiências profissionais pregressas e cotidianas;

A condução da prática investigativa para o âmbito dos cursos, com a sua institucionalização; e

A continuidade da contratação de professores em, pelo menos, tempo parcial para o desenvolvimento de atividades articuladas ao ensino e atividades extracurriculares.

OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO DOS CURSOS

Oferecer oportunidades diferenciadas para que seus alunos integralizem seus cursos, no período de abrangência deste PDI, considerando principalmente: A adoção de disciplinas, conteúdos ou atividades comuns a mais cursos da FTESM,

de modo que possam ser cursadas em várias oportunidades; A instalação o Núcleo de Apoio Pedagógico - NAP, envolvendo o atendimento

presencial e individualizado, o que aumentará a percepção dos alunos com relação às oportunidades que dispõem para integralizar seus cursos; e

A adoção do ensino semipresencial em algumas unidades de conteúdo, na forma da lei e do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina, se for o caso.

AVANÇOS TECNOLÓGICOS

Adotar novas tecnologias, no período de abrangência deste PDI, considerando principalmente:

A implantação do Sistema de Informação do Acervo Informacional – SIAI, que permitirá a atualização e o uso dinâmico do acervo de textos, sons e imagens da instituição e de outras fontes.

A elaboração de seu Plano Diretor de Infraestrutura para o quinquênio 2015/2019, que privilegiará a automação de atividades acadêmicas e administrativas.

CORPO DISCENTE FORMAS DE ACESSO

A principal forma de ingresso para o Curso de Medicina Instituição se faz por Processo

Seletivo (Concurso Vestibular), aberto a candidatos que tenham concluído curso de nível médio ou equivalente, conforme prevê a legislação vigente.

O Processo Seletivo para a 1ª série do curso de Medicina da Fundação Souza Marques ocorre anualmente, e, através de Edital, amplamente divulgado, tornam-se públicas as orientações referentes à oferta de vagas e condições para seu preenchimento. Para o 1º ano são oferecidas 192 vagas.

Do referido Edital constam as orientações gerais e as datas dos eventos em relação a inscrição, provas, resultados, critérios da classificação e da divulgação dos resultados e matrícula.





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A prova para este Processo Seletivo (Vestibular) abrange conteúdos de todas as matérias

do núcleo comum obrigatório do ensino médio: português (incluindo redação), uma língua estrangeira (espanhol ou inglês), física, química, matemática, biologia, geografia e história.

Há mais de 20 anos, a Fundação Souza Marques confia a grupos competentes, terceirizados, a responsabilidade de realizar o Processo Seletivo para o ingresso à 1ª série do Curso de Medicina.

Para o 2º ano, e eventualmente para o 3º, na existência de vagas, é aberto outro processo seletivo para transferência de alunos oriundos dos cursos de medicina de outras IES.

O processo é organizado pela própria Escola, mediante elaboração de Edital amplamente divulgado e ratificado pelo Colegiado competente.

Do processo consta a análise do histórico escolar dos candidatos, com a atribuição de uma nota de acordo com a compatibilidade do currículo cumprido pelo candidato na escola de origem comparado com o que é praticado nesta Escola de Medicina Souza Marques. Além disso, a cada ano, de acordo com o Edital divulgado pode ser realizada uma prova que abrange conteúdo da(s) série(s) anteriores aplicada aos candidatos considerados aptos, resultando desta uma nota que os classifica em ordem decrescente de médias. São chamados os candidatos, de acordo com esta classificação, até o preenchimento das vagas existentes.

Havendo vaga, é permitido o ingresso para portadores de diploma sob as regras definidas na legislação vigente.

Local da oferta: Campus Cascadura: Avenida Ernani Cardoso, 335 - Cascadura. CEP: 21310 - 310. Rio de Janeiro / Rio de Janeiro. Turno: Tempo Integral. Vagas: 192 vagas totais por ano. Regime de oferta: Sistema seriado anual, com algumas disciplinas ou módulos semestrais. De acordo com o Decreto 5626, de 22 de dezembro de 2005, a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é parte integrante dos currículos dos Cursos de Licenciatura. No caso Cursos de Bacharelado em Medicina LIBRAS é oferecida como disciplina optativa; De acordo com a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, Art. 5º, § 5º: o ENADE é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, sendo inscrita no histórico escolar do estudante somente a sua situação regular com relação a essa obrigação, atestada pela sua efetiva participação ou, quando for o caso, dispensa oficial pelo Ministério da Educação.

REGISTROS E CONTROLES ACADÊMICOS

Baseia-se no uso das funções do Sistema de Gestão Acadêmica das Faculdades e Escolas mantidas pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques para utilização da Internet como meio de comunicação e recursos para Integração da Comunidade Escolar, que permite aos funcionários administrativos da Instituição (secretaria, tesouraria, etc.) acessá-lo para executar suas tarefas, bem como, para alunos, pais, professores e coordenadores, utilizarem os seus recursos e funcionalidades para realizar consultas e interagir diretamente com a Instituição. RECURSOS DISPONÍVEIS

O Sistema Acadêmico FTESM oferece as seguintes funcionalidades:





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Consulta dos Dados Cadastrais; Calendários; Circulares e Comunicações; Consulta do Histórico Escolar Consulta de Boletins Escolares; Consulta do Horário Escola; Lançamento do Diário de Classe; Re-Matrícula On-Line; Impressão de Boletos de Cobrança; Consulta às Tabelas de Preços; Consulta de Dados Financeiros; Comunicação Escola x Comunidade - Mensagem.net; Criação de Enquetes; e Criação de Questionários de Pesquisa.

CONSULTA DOS DADOS CADASTRAIS

Os dados cadastrais de alunos podem ser consultados diretamente pela Internet, permitindo a verificação da correção das informações e, se for o caso, a solicitação da alteração dos dados lançados pela secretaria da Faculdade.

CALENDÁRIOS

O sistema oferece três tipos de calendários, a serem utilizados pela Direção,

Coordenadores e Professores: Calendário Escolar - utilizado para lançar as datas ou períodos gerais da Instituição, exemplo: Início e término das aulas, feriados escolares, período de recuperação, provas finais, e quaisquer outras datas que a IES julgar relevante; Calendário de Provas - datas de provas, testes e avaliações podem ser lançadas, por matéria, diretamente pelos professores ou coordenadores; e Calendário de Eventos - eventos promovidos pela Instituição podem ser cadastrados, rápida e facilmente, sem a necessidade de uso de HTML, pela Direção ou Coordenadores.

Todos os calendários e informações relevantes são visualizados de forma simples em um mural virtual, o que facilita bastante sua consulta. CIRCULARES E COMUNICAÇÕES

Todas as circulares e comunicações da Faculdade para estudantes e responsáveis podem ser feitas on-line. CONSULTA DO HISTÓRICO ESCOLAR

Permite visualizar: disciplinas, carga horária, situação final e observações. Este recurso permite um acompanhamento de toda a vida escolar do aluno de forma rápida e eficiente.





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CONSULTA DE BOLETINS ESCOLARES

Permite a consulta de boletins escolares on-line, incluindo informações sobre notas, frequência, critérios de aprovação e demais observações sobre o desempenho acadêmico do aluno. Estes boletins podem ser consultados pelos alunos, por seus responsáveis, ou pelos professores indicados pela Instituição. Os boletins são configurados de acordo com os critérios de avaliação da Faculdade e podem ser liberados com a periodicidade desejada. CONSULTA DO HORÁRIO ESCOLAR

O Sistema de Gestão Acadêmica – FTESM permite que o horário escolar possa ser

consultado pela internet. As disciplinas, horários de início dos tempos de aula, professores responsáveis pelas disciplinas, entre outras informações, encontram-se disponíveis para acesso, permitindo o acompanhamento integral de sua vida acadêmica. LANÇAMENTO DO DIÁRIO DE CLASSE

O Sistema de Gestão Acadêmica – FTESM permite que os professores façam o lançamento de notas, presenças ou faltas, matéria lecionada em aula e observações diretamente pela Internet. RE-MATRÍCULA ON-LINE

O Sistema de Gestão Acadêmica – FTESM permite que o aluno faça renovação da matrícula imprimindo o seu contrato, montando o seu horário e, a partir do horário, baseado na quantidade de créditos, gerar seu boleto bancário para pagamento. Durante a montagem do horário o sistema verifica a disponibilidade de vagas, dentre outras funcionalidades. IMPRESSÃO DE BOLETOS DE COBRANÇA

O Sistema de Gestão Acadêmica – FTESM permite a reimpressão (2ª Via) pela Internet das boletas de cobrança. Uma vez emitida, e estando dentro do prazo de vencimento, a boleta pode ser paga em qualquer agência bancária pelo sistema de compensação. CONSULTA ÀS TABELAS DE PREÇOS

O Sistema de Gestão Acadêmica – FTESM disponibiliza para consulta pelos alunos e/ou pais e responsáveis às tabelas de preços de mensalidades, taxas, políticas de preços e de descontos adotados. CONSULTA A INFORMAÇÕES FINANCEIRAS

O Sistema de Gestão Acadêmica – FTESM permite o acompanhamento, por parte dos alunos e/ou responsáveis, das cobranças de mensalidades e quaisquer outros itens de faturamento, emitidas pela Instituição, bem como o acompanhamento dos pagamentos quitados com todas as informações relativas a datas e valores dos serviços.





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PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO

A atenção aos discentes faz parte da estratégia pedagógica das instituições mantidas pela FTESM. Com o objetivo de reintegrar os estudantes com problemas de aprendizagem, ao processo de construção do conhecimento, a IES tem se preocupado em desenvolver trabalhos pedagógico-educativos, com professores e alunos, enriquecendo os procedimentos em sala de aula, bem como as avaliações e o planejamento dos cursos. Para tanto, o Apoio Pedagógico está disponível para o corpo discente e para o corpo docente promoverem as articulações necessárias entre o ensino, práticas investigativas e extensão, no âmbito de cada disciplina.

O apoio aos discentes se verifica tanto no âmbito administrativo, quando acadêmico, apoio às atividades de extensão e apoio a eventos.

Por tratar-se de uma Fundação Educacional, a FTESM possui uma política institucional que se preocupa em atender anualmente, na medida do possível, às solicitações de bolsas de estudo aos estudantes que comprovem dificuldades financeiras para dar continuidade aos seus estudos. Em alguns casos, considerando a dinâmica e o perfil de cada curso, outras modalidades de benefícios têm sido agregadas para utilização racional dos recursos disponíveis. Uma prática que vem sendo iniciada é a disponibilização de bolsas de estudo, como contrapartida aos estudantes interessados, em participar de projetos de acadêmicos oferecidos pela Instituição (Iniciação Científica, Monitoria, Banda, Coral, FTESM e remanescentes do PROUNI). ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA (PROGRAMA DE NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO, SERVIÇO DE PSICOLOGIA)

As dificuldades de aprendizagem, muitas vezes ocorrem por problemas acumulados ao

longo da formação acadêmica e têm se constituído em um dos grandes desafios a serem enfrentados pela comunidade acadêmica. A Instituição vem estudando algumas alternativas para responder a essa demanda, dentre as quais, se encontra a utilização da Educação a Distância – EaD – por meio de iniciativas como a criação de Módulos de Nivelamento Introdutório, preferencialmente, na modalidade semipresencial, que pode ser organizado por área de conhecimento, através do Núcleo de Educação a Distância Souza Marques. Os módulos poderão ser oferecidos presencialmente (Linguagem Médica e Inglês Instrumental), com a finalidade precípua de ampliar as possibilidades de aquisição de conhecimento por parte dos alunos, e nesse caso, em especial, complementar os conteúdos básicos, necessários à promoção dos ingressantes nos cursos oferecidos pelas Unidades mantidas pela FTESM.

Outra opção estratégica da Instituição para auxiliar os ingressantes tem sido a de orientar a adoção de metodologias que privilegiem duas dimensões constituídas, na interseção entre o conhecimento e os processos cognitivos de aprendizagem. Assim, os docentes são orientados a ministrarem aulas dinâmicas e participativas verificando se o aluno atingiu níveis mais complexos de aprendizagem, portanto, aprendizagem significativa. Podem ser oferecidas atividades de nivelamento, estudos dirigidos e aulas suplementares, a fim de melhorar o aproveitamento e possibilitar a construção de uma aprendizagem significativa.

Dentre os serviços disponibilizados à comunidade acadêmica, temos: I) O Serviço de Atendimento Psicopedagógico possui a finalidade de gerenciar situações de estresse e superar as dificuldades de aprendizagem, por meio da adequação da abordagem metodológica de estudo, atendendo às características individuais; II) o Serviço de Aconselhamento Psicológico é parte integrante de uma equipe multiprofissional e suas ações contemplam tanto o corpo discente quanto o corpo





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docente da FTESM. A abrangência de sua atuação prescinde da necessidade de articulação entre os atores educacionais. Além do tradicional trabalho de orientação e aconselhamento de alunos, há o apoio a coordenadores de curso, realização de workshops formativos, acompanhamento aos egressos, entre outros. A diversificação de ações evidencia que o trabalho dos psicólogos escolares está se colocando, para além do modelo clínico-terapêutico, para um modelo preventivo-institucional. Este trabalho é realizado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP).

ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL) A FTESM oferece à EMSM instalações, móveis e utensílios para a organização dos alunos em Diretórios e órgãos para sua representação. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

O Diagnóstico de Egressos faz parte do Plano de Avaliação Institucional e é operacionalizado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), em parceria com a Coordenação do Curso e o apoio do Núcleo Docente Estruturante (NDE), trienalmente, por Ciclo Avaliativo.

Trata-se da aplicação de um instrumento de diagnóstico aos concluintes dos três últimos exercícios do Curso de Medicina. O objetivo central do projeto é a construção de uma rede de comunicação com os egressos, a estratégia é tornar o egresso um ‘‘parceiro institucional’’ na condução do PPC, a fim de subsidiar a implementação de ações de melhoria continua para o curso. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FTESM – NATUREZA, CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E ABORDAGENS TEÓRICAS E METODOLÓGICAS.

O objetivo central do processo avaliativo da Instituição é acompanhar a efetividade do

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) das Faculdades e Escolas mantidas pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques (FTESM) e servir como instrumento de gestão acadêmica, visando o aperfeiçoamento do processo educativo da Instituição.

O que se propõe é repensar a ação educativa e toda a sua abrangência, de modo sistemático e contínuo, orientando seu autoconhecimento para a definição das suas potencialidades e oportunidades de melhoria, ensejando a correção de rumos ou a afirmação de valores. Visa, portanto, atingir a melhoria da qualidade acadêmica, pelo redimensionamento e pela construção (elaboração, execução, acompanhamento e avaliação) de um Plano de Melhorias a ser praticado coletivamente.

A Lei nº 10.861/2004, no seu artigo 3°, estabelece as dimensões que devem ser o foco da avaliação institucional e que garantem, simultaneamente, a unidade do processo avaliativo em âmbito nacional e a especificidade de cada instituição. Neste sentido, o Plano de Avaliação Institucional (PAI) é desenvolvido na FTESM, por meio da Autoavaliação Institucional, tendo por finalidade principal o aperfeiçoamento contínuo da prática educativa e das funções articuladas ao ensino, quais sejam: à extensão, as práticas investigativas (entendida como método para a construção do conhecimento), e a gestão, cumprindo, assim, a sua pertinência e relevância social.





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CONCEPÇÕES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS DO PROCESSO AVALIATIVO A Fundação Técnico-Educacional Souza Marques – FTESM, e a mantida EMSM –

entendem que o processo de avaliação deve ser considerado como processo global e integrado, que orienta a concepção do Plano de Melhorias, construído com a participação de todos os sujeitos que fazem parte da Instituição. Num processo de avaliação da qualidade, vários critérios podem ser usados. Neste caso, a análise recairá sobre o grau de cumprimento de objetivos estabelecidos, partindo da definição da missão da instituição, verificando em que grau está sendo cumprida bem como outros avanços conseguidos, não previamente definidos em seus planos e projetos. Por se tratar de um processo intencional, seus efeitos não podem justificar-se sob a égide do estatuto da neutralidade. Contudo, há que se conceber um nível de suficiência teórico-metodológica que oriente e subsidie a sua condução, legitimado pela comunidade acadêmica. A pretensão do Plano de Avaliação Institucional da FTESM é a de que o marco-referencial, adotado pela Instituição, permita desenvolver um processo que pressuponha a realização de ações transformadoras, concebidas coletivamente, com vistas a privilegiar um modelo interdisciplinar e integrado e não um projeto engessado, cristalizado. As abordagens pedagógicas atuais conduzem o nosso olhar para as metodologias que se utilizam da pesquisa para desenvolver um tipo de aprendizagem pela investigação. Ou seja o ensino por meio da (re)descoberta do conhecimento, partindo de uma reflexão crítica da relação sujeito-mundo. Os avanços só poderão ser concebidos, na medida em que venham a refletir os paradigmas nos quais a instituição se fundamenta, para determinar seus processos internos e o nível de intervenção que se faz necessário para atingir os objetivos proclamados. Assumir o processo de Autoavaliação significa assumir um desafio decisivo para o desenvolvimento da gestão da qualidade acadêmica e administrativa na Instituição. A construção democrática desse processo tem como princípio básico, o respeito à autonomia e à liberdade acadêmica, admitindo, portanto, a existência de conflitos que servirão como pontos de partida para discussões e redefinições importantes na implementação do Plano de Avaliação Institucional. A avaliação institucional na FTESM distingue entre duas principais tendências de produzir seu processo avaliativo: 1) a de controle e hierarquização entre as instituições, e 2) a de identificação de limitações e potencialidades de instituições e do próprio sistema, com vistas ao aperfeiçoamento e à transformação. Para desenvolver o seu sistema de avaliação institucional, a FTESM optou pelos princípios que privilegiam a identificação de limites e potencialidades nos processos de Autoavaliação adotados, considerando os resultados alcançados e a análise acadêmico-administrativa, em conformidade com o que preceitua seu Projeto Pedagógico Institucional, de modo a possibilitar a:

a) Tomada de decisão, com vistas ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem e do fortalecimento institucional;

b) Formulação de propostas que viabilizem o (re)ordenamento estrutural e/ou orgânico de setores específicos da Instituição, conforme a indicação.

Dessa forma, a condução do processo de avaliação institucional deverá ratificar suas finalidades, privilegiando, internamente, o binômio autonomia – responsabilização, através do questionamento reconstrutivo (DEMO, 2005).





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PRINCÍPIOS NORTEADORES Considerando o conceito de Educação definido pela FTESM, constata-se que a finalidade da Avaliação Institucional avança para além do formalmente expresso e se confunde com os seguintes princípios institucionais:

DISCIPLINA, MORAL E TRABALHO: Tradição, Seriedade e Compromisso Social no campo educacional.

* Tradição no Campo Educacional enfocando o fortalecimento de valores éticos; * Seriedade para o exercício coletivo da reflexão crítica; * Compromisso Social na implementação das ações propostas.

Tais princípios visam preparar os futuros profissionais despertando competências e fortalecendo as habilidades necessárias para atender às exigências do mundo globalizado e para o mercado de trabalho, tendo como balizadores desse processo; o ensino ministrado na Instituição, a qualidade do corpo docente e o fortalecimento dos valores éticos que permeiam o “saber ser”, o “saber fazer” e o “aprender a aprender” na vida cotidiana.

Os princípios norteadores, acima referidos, possibilitam a criação da cultura avaliativa, através:

a) da sensibilização permanente da comunidade acadêmica; b) do envolvimento dos membros da Instituição no processo avaliativo; c) da mobilização da comunidade acadêmica para o compromisso da responsabilização

coletiva, pela via da participação construtiva; d) da construção coletiva da identidade institucional, para atender às expectativas das

comunidades interna e externa, com vistas à consolidação da autonomia alcançada; e) da reavaliação permanente, visando ao aperfeiçoamento do processo ensino-

aprendizagem e do fortalecimento institucional; f) da orientação para o desenvolvimento de uma política de gestão estratégica que

permita o enfrentamento consciente de situações novas; g) do estabelecimento de procedimentos periódicos de diagnóstico que possibilitem:

a orientação pedagógica dos cursos, visando ao aperfeiçoamento constante da qualidade revelada no binômio ensino-aprendizagem;

a consolidação das práticas investigativas como método de ensino; h) acompanhamento da implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI), de acordo com as determinações legais e as orientações da Instituição, e para subsidiar a construção do pleno anual de melhorias.

ABORDAGEM METODOLÓGICA E ANÁLISE DE DADOS Como foi relatado anteriormente, os procedimentos do processo avaliativo privilegiam a abordagem qualitativa sem, contudo, desprezar procedimentos quantitativos que organizam as informações de maneira compreensível, tendo presente que a significância é estabelecida pelos avaliadores através da análise qualitativa dos resultados. Vários autores descrevem abordagens qualitativas em avaliação. Saul (1988) apresenta, nesta linha, o paradigma da avaliação emancipatória que se caracteriza

como um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando transformá-la. Destina-se à avaliação de programas educacionais ou sociais. Ela está situada na vertente político-pedagógica cujo interesse primordial é o emancipador, ou seja, libertador, visando provocar a crítica, de modo a libertar o sujeito de





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condicionamentos deterministas. O compromisso principal desta avaliação é o de fazer com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua “própria história” e gerem as suas próprias alternativas de ação. (p. 61)

A avaliação emancipatória ilumina e permite a autodeterminação no curso da trajetória do Plano, com vistas à transformação permanente da realidade. Na mesma linha, Demo (2005) coloca a questão da qualidade, afirmando que conhecimento e educação são ações humanas e, por isso, lhes cabe o desafio da qualidade (p. 15). Neste sentido, distingue dois tipos de qualidade:

a qualidade formal, que significa a habilidade de manejar meios, instrumentos, formas, técnicas, procedimentos diante dos desafios do desenvolvimento, ressaltando, entre eles, o manejo e produção de conhecimento e a qualidade política, que significa a competência do sujeito em termos de se fazer e de fazer história, diante dos fins históricos da sociedade humana. (p. 14)

Afirma, ainda, que estas qualidades não são duas coisas, mas se constitui como faces do mesmo todo, complementando (idem, p. 15) que “conhecimento sem qualidade política resvala para a implantação da agressão e do privilégio, pois perde a noção de ética e serve a qualquer ideologia” (grifo nosso). Em outra obra, o mesmo autor (1997) aprofunda a reflexão sobre a qualidade, na educação, ao tratar do “desafio de educar pela pesquisa”, que se liga a outro desafio: “construir a capacidade de (re)construir, na educação básica e superior, qualidade formal e política” (p. 1), através da relação entre sujeitos participativos, em constante questionamento reconstrutivo. É recorrente na literatura que qualidade é um conceito polêmico. Depreende-se, então, que qualidade é uma representação da organização e da gestão das IES, não podendo ser definida genericamente para toda e qualquer situação, para toda e qualquer instituição.

A qualidade deve ser orgânica, articulada à realidade do contexto que se pretende aperfeiçoar, caracterizada pelas experiências da prática pedagógica cotidiana, favorecendo a interação da ação, da experiência e do conhecimento, questionando e questionando-se permanentemente frente à complexidade do desenvolvimento das suas atividades. O Plano de Avaliação Institucional da FTESM assume uma abordagem crítica, incentivando a participação coletiva da comunidade acadêmica, no processo de reconstrução da realidade, utilizando o questionamento reconstrutivo, como instrumento de crescimento, no curso do desenvolvimento do processo avaliativo.

Para tanto, se apoia na definição de “educação como processo de formação da competência humana, com qualidade formal e política, encontrando no conhecimento inovador a principal alternativa para intervenção ética” (DEMO, 1997). Concorrendo para o aprimoramento permanente na utilização de estratégias metodológicas, que traduzam o referencial teórico adotado, optou-se por promover a criação de Encontros Acadêmicos, a fim de privilegiar a participação constante da comunidade acadêmica no processo avaliativo. Entretanto, outros procedimentos poderão ser incorporados, inclusive quantitativos.





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ANÁLISE DE DADOS – IS E IC

Com o objetivo de iluminar a compreensão e organização dos dados, foram definidos dois índices de mensuração: índice de satisfação (IS) e o índice de crítica (IC). Estas medidas possibilitam verificar “a tendência” das respostas, com vistas a subsidiar a tomada de decisão e fortalecer os mecanismos de gestão acadêmica da Instituição. Ressalve-se, contudo, a pertinência da utilização de outras medidas de estatística descritiva, sempre que necessário, para um maior aprofundamento analítico.

Os IS (Índice de Satisfação) indicam o percentual de respostas favorável a determinado indicador avaliado. Assim, ele foi calculado como:

ISquantidade de respostas ABC

quantidade de respostas totais

100 .

Analogamente, o IC (Índice de Crítica) é definido como o percentual de respostas que

embutem uma postura crítica, revelando insatisfação frente à determinada característica. Ele foi definido como:

ICquantidade de respostas DE

quantidade de respostas totais

100 .

Assim, são apresentadas as tabelas que mostram o conjunto de questões (indicadores)

exibindo o total de respostas e os valores dos índices IS e IC. Com o emprego de procedimentos de construção de dados qualitativos e quantitativos,

busca-se construir um Sistema de Apoio à Gestão - SAG, para subsidiar o acompanhamento da implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – da FTESM. O Plano de Avaliação Institucional da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques é um instrumento técnico que tem por finalidade nortear o processo de busca permanente do aperfeiçoamento da qualidade acadêmica da Instituição. Esta é sua marca principal: a busca do aperfeiçoamento constante das atividades acadêmicas para o aprimoramento do ensino. Contudo, não perde de vista o momento presente - o contexto, a promoção do livre debate, a reflexão crítica para envolver a comunidade acadêmica integralmente, orientando a renovação dos processos internos que gerenciam o fluxo e o dia-a-dia da IES.

A implementação do Plano de Avaliação Institucional contribuirá para que seja possível, com os olhos voltados para o futuro, orientar ações presentes, a partir de uma base significativa de informações, advindas da consolidação e das análises dos resultados das autoavaliações.

O Plano de Avaliação Institucional da FTESM se constitui como um documento flexível e em constante processo de atualização. A FTESM é uma Instituição dinâmica, integrada à comunidade na qual está inserida e à sociedade global. É nesse sentido que a Instituição acompanha o movimento histórico no qual se constitui, renovando-se permanentemente.

Finalmente, enfatiza-se que o Plano é um documento que estabelece etapas e momentos sistematicamente demarcados, em obediência a questões de ordem técnica. Todavia, o seu desenvolvimento será caracterizado pela integração, pela dinâmica, pela participação, pelo envolvimento, visando a (re)construção permanente do processo de aperfeiçoamento Institucional. Em síntese, este Plano representa o conjunto de diretrizes que subsidiam a ação avaliativa permanente.





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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA - tem por função a execução do Plano de Avaliação Institucional. A CPA é constituída por professores, funcionários, alunos e com representação da sociedade civil organizada, de acordo com a Lei nº 10.861/2004, regulamentada pela Portaria MEC nº 2.051, de 9 de julho de 2004 e nomeados pela Direção da Unidade Acadêmica mantida pela FTESM.

Os Encontros de Avaliação Institucional são concebidos como espaço institucional, aberto às discussões e sugestões trazidas pela comunidade acadêmica, realizados no âmbito dos cursos, com o objetivo de assegurar a transparência do processo avaliativo que será, acima de tudo, ético, crítico-reflexivo e educativo. ESTRUTURA ORGÂNICA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FTESM E UNIDADE ACADÊMICA MANTIDA EMSM

A Autoavaliação desenvolvida, na forma de pesquisa sobre a percepção da realidade pela Comunidade Acadêmica (investigação científica), ressalta a relevância atribuída à necessidade de uma autoconsciência institucional, que deve ser utilizada como ferramenta de acompanhamento e controle da implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, bem como da elaboração dos Planos de Ação correspondentes.

Tal premissa reforça a necessidade da Autoavaliação, considerando a visão particular que cada um dos segmentos que compõe a Comunidade Acadêmica possui acerca dessa Instituição de Ensino Superior (IES). Avaliam-se as opiniões sobre a Infraestrutura, Organização Institucional, Desempenho Global dos Cursos, entre outras categorias de análise. Esse material é a base do insumo para o desenvolvimento de uma pesquisa descritivo-exploratória, com o intuito de subsidiar o planejamento dos cursos oferecidos pela FTESM.

CPA

DISCENTES

DOCENTES

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

REPRESENTANTE DA COMUNIDADE

DIRIGENTES





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METODOLOGIA/MATRIZ DE ANÁLISE DE DADOS

Optou-se por uma abordagem metodológica qualitativa, por meio da qual é valorizada

a participação dos sujeitos envolvidos no processo educativo, com vistas ao aperfeiçoamento institucional. Para a coleta de dados são utilizados instrumentos, aplicados aos docentes, discentes e funcionários da instituição. O questionário contém um conjunto de indicadores estruturados em categorias para atender ao que está previsto nas dimensões do Sinaes, atualmente organizadas em cinco Eixos. São eles:

Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Eixo 2: Desenvolvimento Institucional Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

Eixo 3: Políticas Acadêmicas Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Eixo 4: Políticas de Gestão Dimensão 5: Políticas de Pessoal Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

Eixo 5: Infraestrutura Física

Dimensão 7: Infraestrutura Física





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MOVIMENTO GRÁFICO DO PROCESSO AVALIATIVO

A abordagem metodológica utilizada preconiza a relevância da sensibilização da Comunidade Acadêmica ao longo do processo avaliativo, e desse modo, em articulação com a Assessoria de Comunicação, a CPA – EMSM realiza divulgação (digital e impressa) de cartazes, distribuídos pelos murais da IES, pelo site oficial da FTESM, redes sociais e por e-mail marketing, encaminhados aos discentes, docentes e funcionários. Esse trabalho é desenvolvido pelas CPAs, com o apoio das Coordenações dos Cursos (Núcleo Docentes Estruturantes - NDEs e alunos representantes) e ainda das equipes técnicas da IES.

Registra-se a participação da Comunidade Acadêmica, por meio da aplicação dos seguintes instrumentos: Diagnóstico da IES e Perfil Discente, Diagnóstico da IES e Perfil Docente e Diagnóstico da IES na Ótica dos Funcionários.

Desta forma, os instrumentos de Autoavaliação são disponibilizados para os docentes, funcionários e discentes, em meio eletrônico, mediante acesso através de senha individual e intransferível.

Em outras palavras, para a realização da investigação, são elaborados e aplicados instrumentos de diagnóstico e, em seguida, é feita a coleta de dados, por meio da disponibilização online dos questionários. Nessa etapa, utiliza-se o Sistema de Gestão Acadêmica (SGA) e o site da FTESM, para armazenamento das respostas em um banco de dados.

Os dados são organizados em planilhas e gráficos, com o objetivo de fornecer informações relevantes sobre a instituição. Tais informações são transformadas em conhecimento sobre a realidade estudada, através do trabalho coletivo das CPAs, Coordenadores de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE) e setores em geral. Todo esse trabalho conta com a interface da representação da sociedade civil organizada.

Instrumentos de avaliação

Questionários

Coordenações

NDEs

Setores

CPAReuniões

Análise Documental





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Para apresentar as inclinações valorativas dos percentuais indicados de forma mais objetiva, foram definidos dois elementos quantitativos: Índice de Satisfação (IS) e o Índice de Crítica (IC); medidas que possibilitam verificar a tendência das respostas mais rapidamente.

As respostas aos itens propostos nos questionários são agrupadas em categorias, de modo a possibilitar uma visão integrada desses indicadores. Desta forma, apresentamos os resultados considerando a média alcançada pelos indicadores constantes nos Eixos.

Como já dito, privilegia-se a abordagem metodológica qualitativa, por meio da qual é valorizada a participação dos sujeitos envolvidos no processo educativo, na busca do aperfeiçoamento institucional, sem perder de vista, as informações quantitativas.

Neste sentido, a análise dos dados é processada com base na Análise de Tendências, que inclui Índices de Satisfação – “IS” – e Índices de Crítica – “IC” –, anteriormente conceituados, o que permite uma leitura objetiva dos resultados, com vistas à tomada de decisões.

Na etapa de análise dos percentuais atribuídos aos indicadores apresentados, as

informações são organizadas em três níveis distintos: Global da FTESM; Por Unidade Acadêmica (Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM); e Por Curso. Dentro de cada um desses níveis, a metodologia utilizada desenvolve os seguintes

relatórios: a) Relatório Global da FTESM, Relatórios por Unidade Acadêmica, Relatórios por Curso; b) Relatório Executivo: Sinal de Alerta e Série Histórica, Relatório por Ciclo Avaliativo - FTESM; Relatórios adaptados para Comunicação e Divulgação pontual e os Boletins Informativos da Autoavaliação – FTESM.





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DIVULGAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AVALIÇÃO

Para a devolutiva dos resultados, as CPAs – FTESM se articulam diretamente com a área de divulgação de registros da instituição, para discutir as estratégias de divulgação de cada etapa concluída. Nesse sentido, algumas ações têm se mostrado eficientes, tais como:

A sensibilização da Comunidade Acadêmica, por meio da divulgação (digital e impressa) de cartazes, distribuídos pelos murais da IES, Sistema de Gestão Acadêmica e site institucional; A divulgação dos Boletins Informativos e Relatórios Executivos, através do site oficial da FTESM, em redes sociais e mediante o envio de e-mail marketing dirigido aos discentes, docentes e funcionários da IES. No âmbito dos Cursos, são realizadas reuniões e fóruns avaliativos com o objetivo de

divulgar os resultados da Autoavaliação da Instituição, bem como apresentar o relatório propositivo que subsidiará a elaboração do Plano de Melhorias da Instituição.

INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM estão situadas no limite territorial circunscrito no município do Rio de Janeiro, com sede e foro também na cidade do Rio de Janeiro, sediada à Rua Ernani Cardoso, 335 - Cascadura.

Atualmente, o campus conta com 53 salas de aula, com cerca de 60m2 cada uma, distribuídos em XII blocos, com capacidade para acomodação de alunos, de acordo com a proposta pedagógica dos cursos. As salas apresentam condições ideais de acústica e boa audição interna, bem como condições adequadas de iluminação (natural e/ou artificial) e ventilação. As salas de aula têm pintura interna anual e carteiras, semestralmente, revisadas com a substituição das defeituosas.

Cuidado especial é dedicado à sinalização dentro do campus, orientando o acesso às salas de aula, laboratórios, Central de Atendimento, Secretaria Geral, Tesouraria, Coordenações, Sala de Apoio ao Docente, Direção, Ouvidora, Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), recursos humanos, auditórios, biblioteca, posto médico, Prefeitura do Campus e recepção.

O campus dispõe de espaços culturais, áreas esportivas e de lazer e outras facilidades: Núcleo cultural, Banda Sinfônica, coral, quadra esportiva, pátio coberto, áreas de convivência, cantinas, enfermaria, livraria/papelaria/reprografia; Diretório Acadêmico, além de estacionamento para professores e funcionários,

Os laboratórios disponíveis para os cursos possuem instalações arejadas, climatizadas e iluminadas convenientemente, com estrutura apropriada para abrigar os equipamentos necessários para a atuação de docentes e de estudantes.

A FTESM busca eliminar barreiras que limitem ou impeçam o acesso de portadores de necessidades especiais, proporcionando a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade das pessoas se comunicarem e terem acesso às informações.

A manutenção é realizada regularmente por meio de contrato com firma especializada (limpeza) para atender ao conforto e bom estar dos usuários.

A segurança do campus é terceirizada e atende aos requisitos necessários para uma Instituição de Ensino Superior de nosso porte.





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ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA - FTESM

PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E ATENDIMENTO PRIORITÁRIO, IMEDIATO E DIFERENCIADO PARA A UTILIZAÇÃO, COM SEGURANÇA E AUTONOMIA, TOTAL OU ASSISTIDA, DOS ESPAÇOS, MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS URBANOS, DAS EDIFICAÇÕES, DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE, DOS DISPOSITIVOS, SISTEMAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO, SERVIÇOS DE TRADUTOR E INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS.

Assegurar a acessibilidade é uma obrigação das Instituições de Ensino Superior (IES)

pertencentes ao sistema federal de ensino. A obrigação é determinada, em especial, no Decreto 5.296/2004, bem como é definida na Lei nº 10.048/2000, pela Lei nº 10.098/2000, pelo Decreto 5626/2005 e pelo Decreto nº 7.611/2011, e regulamentada pela Portaria MEC nº 3.284/2003. Neste marco legal estão previstas a política educacional vigente e os referenciais pedagógicos da educação inclusiva.

A acessibilidade, de acordo com o art;. 8º do Decreto 5.296/2004, é compreendida como a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. (grifos nossos)

Desta forma, segundo explica o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEPi , acessibilidade pressupõe a eliminação de barreiras arquitetônicas e atitudinais, a promoção de tecnologia assistiva e atendimento educacional especializado para os alunos.

O atendimento educacional especializado realiza-se mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, da Língua Portuguesa, como segunda língua na modalidade escrita, da orientação e mobilidade, das atividades de vida autônoma, da comunicação alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais superiores, dos programas de enriquecimento curricular, da adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos, da tecnologia assistiva, entre outros.

A FTESM, por meio da Prefeitura do Campus, trabalha diuturnamente no sentido de implementar ações que garantam progressivamente a integração de pessoas com deficiência, à vida acadêmica, de modo a eliminar barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação.

O que se espera com isso é estabelecer a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação, e, dessa forma, a instituição mantém a sua infraestrutura física em condições de atender e integrar as pessoas que ingressam em seus diversos cursos.

Para que a acessibilidade arquitetônica seja garantida nos espaços acadêmicos, a fim de que estudantes e demais membros da comunidade interna e da sociedade em geral tenham o direito de ir e vir com segurança e autonomia, de acordo com o disposto no Decreto n° 5.296/2004, a Instituição possui rampas de acesso com inclinação e pisos adequados; corrimões em sua extensão; os boxes especiais dos sanitários são dotados de barras de segurança nas paredes e as portas possuem largura suficiente para acesso de cadeirantes, assim como espaço interno necessário às manobras para a utilização dos equipamentos; bebedouro especial para cadeirantes; iluminação por meio de sensor de presença em nos sanitários e em diversos setores da IES, reserva de vagas no estacionamento utilizado pelo corpo social; pessoal treinado para apoiar os portadores de necessidades especiais, são algumas das ações implementados pela IES.





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Há preocupação com a segurança física e patrimonial das atividades realizadas em laboratórios, com disponibilização de apostilas sobre segurança, sendo importante destacar que as aulas práticas são precedidas das informações necessárias à execução correta dos experimentos correspondentes à cada disciplina. Os espaços didáticos, como laboratórios de ensino, possuem acesso a cadeirantes e a pessoas de baixa visão e o número de banheiros adaptados ao uso de deficientes é considerado suficiente. Atualmente a instituição possui dois sanitários adaptados por andar, um masculino e outro feminino.

Outra forma imaterial de atuação da instituição para fortalecer a Inclusão Social, também se dá por meio da oferta regular do curso de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), em dois níveis. O curso destina-se a capacitar pessoas para a comunicação dos surdos e disseminar a LIBRAS, aperfeiçoando a comunicação com e entre portadores de necessidades especiais. Da mesma forma, a IES dispõe do Software DosVOX, um programa que visa auxiliar pessoas com deficiência visual na utilização de computadores e sistemas de informação. Trata-se de uma iniciativa da UFRJ, baseada em software livre. Além disso, o apoio pedagógico se dá pela atuação dos setores especializados de atendimento ao aluno.

Cabe às IES a responsabilidade pelo provimento destes serviços e recursos em todas as atividades acadêmicas e administrativas. Nessa perspectiva, à gestão da Instituição compete o planejamento e a implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação em vigor, bem como o monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência na instituição, para provimento das condições de pleno acesso e permanência. Esta obrigação não é transferida aos estudantes com deficiência ou mesmo as suas famílias.

Este Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – vigente, aborda a temática de maneira estratégica, transdisciplinar e projeta políticas de inclusão e responsabilidade social para que toda a comunidade acadêmica possa comprometer-se e acompanhar tal evolução:

Concretamente, no sentido de consolidar as políticas institucionais de acessibilidade, assegurando o direito de todos à educação, a exemplo do Programa Incluir/MEC/Brasil; está sendo realizado um estudo para propor a criação de um Núcleo de Acessibilidade Souza Marques, visando eliminar barreiras físicas, pedagógicas, nas comunicações e informações, nos ambientes, instalações, equipamentos e materiais didáticos. O projeto, inspirado no trabalho desenvolvido pelo Ministério da Educação, tem como principal finalidade, institucionalizar ações de política de acessibilidade no âmbito da Instituição, fortalecendo esse novo paradigma, por meio dos seguintes eixos: 1. Infraestrutura; 2. Currículo, comunicação e informação; 3. Programas de práticas investigativas e de extensão.

A participação da comunidade acadêmica é assegurada a todos, por meio da efetivação dos requisitos para a concepção do Núcleo de Acessibilidade Souza Marques. A proposta é atuar com uma equipe multidisciplinar, constituída por representantes da Comissão Própria de Avaliação – CPA, da Prefeitura do Campus, Biblioteca, da Coordenação Acadêmica, da Coordenação de Extensão, dos Setores Administrativos, do Curso de Pedagogia, do Curso de Engenharia Civil e do Curso de Administração. Definida a estruturação da equipe técnica, as diversas áreas poderão apresentar propostas e contribuir para disseminar conceitos e práticas de acessibilidade por intermédio de ações, com vistas a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES · de Medicina, Coordenação Acadêmica da FTESM e Equipes Gestoras, ... Livraria Evangélica Suburbana; vice-presidente da Academia Evangélica