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1 Escola Estadual Cândido Portinari - Ensino Fundamental Ampére – Paraná Núcleo Regional de Francisco Beltrão Projeto Político Pedagógico Ampére, setembro de 2011.

Escola Estadual Cândido Portinari - Ensino Fundamental ... · Na Semana Pedagógica, do segundo semestre de 2010, os professores, agentes educacionais, direção e equipe pedagógica

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Escola Estadual Cândido Portinari - Ensino Fundamental

Ampére – Paraná

Núcleo Regional de Francisco Beltrão

Projeto Político Pedagógico

Ampére, setembro de 2011.

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SUMÁRIO

I – APRESENTAÇÃO........................................................................................... 8

II – IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................... 10

II – FILOSOFIA DA ESCOLA .............................................................................. 13

IV – OBJETIVOS GERAIS .................................................................................. 14

V – MARCO SITUACIONAL ............................................................................... 15

VI – MARCO CONCEITUAL ............................................................................... 23

VII – MARCO OPERACIONAL ........................................................................... 36

1. Organização Interna da Escola ….................................................................... 36

1. 1. Direção.......................................................................................................... 36

1.1.1. Ações.......................................................................................................... 36

1.1.2. Condições / Recursos................................................................................. 38

1.1.3. Responsável............................................................................................... 38

1.1.4. Cronograma................................................................................................ 38

1.2. Equipe Pedagógica........................................................................................ 39

1.2.1. Ações.......................................................................................................... 40

1.2.2. Condições / Recursos................................................................................. 42

1.2.3. Responsável............................................................................................... 42

1.2.4. Cronograma................................................................................................ 42

1.3. Corpo Docente............................................................................................... 42

1.3.1. Ações.......................................................................................................... 43

1.3.2. Condições / Recursos................................................................................. 45

1.3.3. Responsável............................................................................................... 45

1.3.4. Cronograma................................................................................................ 45

1.4. Atendente da Sala de Leitura........................................................................ 45

1.4.1. Ações.......................................................................................................... 46

1.4.2. Condições / Recursos................................................................................. 47

1.4.3. Responsável............................................................................................... 47

1.4.4. Cronograma................................................................................................ 47

1.5. Agente Educacional II.................................................................................... 47

1.5.1. Ações.......................................................................................................... 48

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1.5.2. Condições / Recursos................................................................................. 48

1.5.3. Responsável............................................................................................... 48

1.5.4. Cronograma................................................................................................ 48

1.6. Agente Educacional I..................................................................................... 49

1.6.1. Ações.......................................................................................................... 49

1.6.2. Condições / Recursos................................................................................. 49

1.6.3. Responsáveis............................................................................................. 50

1.6.4. Cronograma................................................................................................ 50

1.7. Conselho Escolar........................................................................................... 50

1.7.1. Ações.......................................................................................................... 50

1.7.2. Condições/ Recursos.................................................................................. 50

1.7.3. Responsáveis............................................................................................. 51

1.7.4. Cronograma................................................................................................ 51

1.8. Conselho de Classe....................................................................................... 51

1.8.1 Ações........................................................................................................... 51

1.8.2. Detalhamento das Ações........................................................................... 51

1.8.3. Condições/ Recursos.................................................................................. 54

1.8.4. Responsável............................................................................................... 54

1.8.5. Cronograma................................................................................................ 54

1.9. APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários................................... 54

1.9.1. Ações......................................................................................................... 54

1.9.2. Condições/ Recursos................................................................................. 55

1.9.3. Responsável............................................................................................... 55

1.9.4. Cronograma................................................................................................ 55

1.10. Professores Monitores de Classe............................................................... 55

1.10.1. Ações....................................................................................................... 55

1.10.2. Condições/ Recursos............................................................................... 56

1.10.3. Responsável …......................................................................................... 56

1.10.4. Cronograma: …........................................................................................ 56

1.11. Alunos Representantes da Turma............................................................... 56

1.11.1. Ações....................................................................................................... 57

1.11.2. Condições/ Recursos.............................................................................. 58

1.11.3. Responsável............................................................................................. 58

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1.11. 4. Cronograma............................................................................................ 58

1.12. Grêmio Estudantil........................................................................................ 59

1.12.1. Ações....................................................................................................... 59

1.12.2. Condições/Recursos................................................................................ 60

1.12.3. Responsável............................................................................................ 60

1.12.4. Cronograma.............................................................................................. 60

1.13. Participação dos Pais................................................................................ 60

1.13.1. Ações....................................................................................................... 63

1.13.2. Condições/Recursos................................................................................ 64

1.13.3. Responsável............................................................................................. 64

1.13. 4. Cronograma............................................................................................. 64

2. Proposta Pedagógica Curricular...................................................................... 64

2.1. Organização e implantação da proposta das Disciplinas do Ensino

Fundamental......................................................................................................... 64

2.1.1. Ações.......................................................................................................... 64

2.1.2. Condições/Recursos................................................................................... 65

2.1.3. Responsável............................................................................................... 65

2.1.4. Cronograma................................................................................................ 65

2.2. Práticas Avaliativas....................................................................................... 65

2.2.1. Ações.......................................................................................................... 65

2.2.2. Condições/Recursos.................................................................................. 66

2.2.3. Responsável............................................................................................... 66

2.2.4. Cronograma................................................................................................ 66

2.3. Recuperação de Estudos.............................................................................. 67

2.3.1. Ações......................................................................................................... 67

2.3.2. Condições/Recursos.................................................................................. 67

2.3.3. Responsável.............................................................................................. 67

2.3.4. Cronograma............................................................................................... 67

2.4. Reuniões Pedagógicas............................................................................... 67

2.4.1. Ações.......................................................................................................... 67

2.4.2. Condições/ Recursos................................................................................. 68

2.4.3. Responsável.............................................................................................. 68

2.4.4. Cronograma............................................................................................... 68

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2.5. Hora Atividade.............................................................................................. 68

2.5.1. Ações......................................................................................................... 68

2.5.2. Condições / Recursos................................................................................ 69

2.5.3. Responsável.............................................................................................. 69

2.5.4. Cronograma............................................................................................... 69

2.6. Formação Continuada dos Professores e Funcionários................................ 69

2.6.1. Ações.......................................................................................................... 69

2.6.2. Condições e recursos................................................................................. 70

2.6.3. Responsáveis............................................................................................. 70

2.6.4. Cronograma................................................................................................ 70

2.7. Formação e Estudos: pais e alunos............................................................. 70

2.7.1. Ações.......................................................................................................... 70

2.7.2. Condições e recursos................................................................................. 71

2.7.3. Responsável............................................................................................... 71

2.7.4. Cronograma …........................................................................................... 71

2.8. Qualificação dos Equipamentos e Espaços.................................................. 71

2.8.1. Ações.......................................................................................................... 71

2.8.2. Condições/Recursos................................................................................... 72

2.8.3. Responsável............................................................................................... 72

2.8.4. Cronograma................................................................................................ 72

2.9. Uso de espaços educativos; materiais didáticos; outros espaços e

ambientes............................................................................................................. 72

2.9.1. Ações.......................................................................................................... 72

2.9.2. Condições/Recursos................................................................................... 72

2.9.3. Responsável............................................................................................... 73

2.9.4. Cronograma................................................................................................ 73

2.10. Atividades Esportivas / Culturais / Jogos Colegiais / Fera Com

Ciência.................................................................................................................. 73

2.10.1. Ações........................................................................................................ 73

2.10.2. Condições/Recursos................................................................................. 74

2.10.3. Responsável............................................................................................. 74

2.10.4. Cronograma.............................................................................................. 74

2.11. Festival Musical........................................................................................... 74

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2.11.1. Ações........................................................................................................ 74

2.11.2. Condições/Recursos................................................................................. 75

2.11.3. Responsável............................................................................................. 75

2.11.4. Cronograma.............................................................................................. 75

2.12. Arte no Muro................................................................................................ 75

2.12.1. Ações........................................................................................................ 75

2.12.2. Condições/Recursos................................................................................. 76

2.12.3. Responsável............................................................................................. 76

2.12.4. Cronograma.............................................................................................. 76

2.13. Desafios Sociais Contemporâneos e Temas da

Diversidade........................................................................................................... 76

2.13.1. Ações........................................................................................................ 77

2.13.2. Condições/Recursos................................................................................. 79

2.13.3. Responsável............................................................................................. 79

2.13.4. Cronograma............................................................................................. 79

2.14. Reunião de Apresentação do Projeto Político Pedagógico e Regimento

Escolar aos Pais de 5ª série................................................................................. 79

2.14.1. Ações....................................................................................................... 79

2.14.2. Condições e recursos.............................................................................. 80

2.14.3. Responsável............................................................................................ 80

2.14.4. Cronograma.............................................................................................. 80

2.15. Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática....... 80

2.15.1. Ações........................................................................................................ 80

2.15.2. Condições e recursos............................................................................... 81

2.15.3. Responsável............................................................................................. 81

2.15.4. Cronograma.............................................................................................. 81

2.16. Sala de Recursos....................................................................................... 81

2.16.1. Ações........................................................................................................ 81

2.16.2. Condições e recursos............................................................................... 83

2.16.3. Responsável............................................................................................. 83

2.16.4. Cronograma.............................................................................................. 83

2.17. Atividades Complementares Curriculares de Contraturno …..................... 83

2.17.1. Ações........................................................................................................ 83

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2.17.2. Condições e recursos............................................................................... 84

2.17.3. Responsável............................................................................................. 85

2.17.4. Cronograma.............................................................................................. 85

2.18. CELEM- Língua Espanhola........................................................................ 85

2.18.1. Ações........................................................................................................ 85

2.18.2. Condições e recursos............................................................................... 86

2.18.3. Responsável............................................................................................. 86

2.18.4. Cronograma.............................................................................................. 86

VIII- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................ 87

IX- CONSIDERAÇÕES FINAIS …....................................................................... 88

X - BIBLIOGRAFIA ….......................................................................................... 89

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I - APRESENTAÇÃO

A escola por ser a detentora do saber historicamente elaborado e por ter

condições de ser autora de seu próprio processo educativo precisa suscitar a

elaboração de seu Projeto Político Pedagógico.

Projetar é traçar rumos, estabelecer metas, buscar uma direção de forma

intencional.

Planejar é condição imprescindível para organizar e pôr em prática as

perspectivas da coletividade da escola, visando intervenções responsáveis e

conscientes em benefício da mesma.

O Projeto Político Pedagógico é o retrato da escola, é a busca do seu

autoconhecimento e de conhecimento da sua realidade e de seu contexto. Neste

sentido, requer comprometimento coletivo e responsabilidades compartilhadas por

todos os membros da comunidade escolar, direção, equipe pedagógica, professores,

agentes educacionais, pais e alunos.

Através da ação de seus membros, o Projeto Político Pedagógico, suscita

que se faça previsão daquilo que se deseja transformar, tanto no que se refere às

concepções teóricas como práticas, voltando-se para a operacionalização da grande

meta da escola que é garantir o acesso de todos aos saberes científicos produzidos

pela humanidade, preparando o aluno para ser inserido no mundo em que vive

interpretando e pensando sua realidade.

Desta forma, a escola pensa politicamente e democraticamente as

necessidades de seus educandos e constrói coletivamente seus objetivos, levando

em consideração valores, costumes e manifestações culturais da comunidade

escolar.

Para construir o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Cândido

Portinari, no ano de 2007, foram organizados vários encontros, reuniões, debates,

leituras de textos variados e questionários com toda a comunidade escolar.

Na Semana Pedagógica, do segundo semestre de 2010, os professores,

agentes educacionais, direção e equipe pedagógica puderam refletir sobre as ações

pedagógicas realizadas até então. A partir dos textos lidos e debatidos, pode-se

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rever a prática pedagógica e analisar o Projeto Político Pedagógico, tendo em vista

as necessidades históricas da escola pública.

A Proposta Pedagógica Curricular, também foi revista a partir da análise e

alterações do Projeto Político Pedagógico.

No 2º semestre de 2011, durante a Semana Pedagógica, foi estudado e

debatido sobre a implantação do Ensino Fundamental de 09 anos, com base no

Parecer CEE/CEB Nº407/11 que trata da implantação do Ensino Fundamental,

regime de nove(09) anos, 6º ao 9º ano, de forma simultânea no Sistema Estadual de

Ensino do Paraná, a Instrução nº 008/2011 – SUED/SEED – Ensino Fundamental de

9 anos e a Resolução nº 7/2010 – CNE/CEB – Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Ensino Fundamental de 9 anos.

Os professores, por disciplina, puderam conhecer, analisar, discutir e

contribuir com sugestões para organização do documento final do Caderno

Expectativas de Aprendizagem, que tem como objetivo repensar o essencial de cada

aluno, independente da região do Estado onde viva, saiba sobre determinada área

do conhecimento/disciplina. Isso porque, hoje, percebe-se que existe grande

disparidade no planejamento referente à distribuição dos conteúdos , quando há

situações de movimentação de alunos.

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II – IDENTIFICAÇÃO

Este estabelecimento de ensino foi criado pelo Decreto Estadual nº 8.268 de

29/12/67 e foi autorizado a funcionar em 1967, como Ginásio Estadual de Ampére,

pela portaria nº 12.930/67 de 28/12/67. Em 16/05/78, pelo Decreto nº4945/78, foi

autorizada a funcionar como Escola do Complexo Escolar São João Batista de La

Salle, denominada Escola Estadual Cândido Portinari – Ensino de 1º Grau.

Reconhecida como curso de 1º Grau regular pela Resolução nº 2680/81 de

07/12/81. Mais tarde, em 08/04/83 pela Resolução nº 1084/83 integrando o

Complexo Escolar São João Batista de La Salle - Ensino de 1º e 2º Graus. Em

11/09/98 através da Resolução nº 3.120/98 passou a denominar-se Escola Estadual

Cândido Portinari - Ensino Fundamental. Tendo Renovação de Reconhecimento

pela Resolução Nº 2935/2008 DOE, na data de 08/04/2008.

O Regimento Escolar foi aprovado pelo Ato Administrativo n.º 257/2008 de

10/12/2008.

A Escola Estadual Cândido Portinari - Ensino Fundamental, Código 00017

está situada à Rua Presidente Kennedy, nº. 1043, fone (46)35471392, e-mail

[email protected], na área urbana do Município de Ampére – PR,

Código 0100, sob jurisdição do Núcleo Regional de Francisco Beltrão - PR, Código

012, a uma distância do mesmo de 60 km, tendo como mantenedora o Governo do

Estado do Paraná.

Até o ano de 2011, a escola ofertou ensino de 5ª a 8ª série do Ensino

Fundamental de 08 anos, com organização seriada, funcionando em três turnos:

matutino, vespertino e noturno.

A partir do ano de 2012 ofertará Ensino Fundamental de 09 anos,

implantado de forma simultânea, conforme Parecer CEE/CEB Nº407/11.

Sala de Apoio à Aprendizagem de Matemática e Língua Portuguesa para

alunos de 6º e 9º ano, em contraturno escolar, de acordo com a Instrução

Nº007/2011 – SUED/SEED – que estabelece critérios para abertura de demanda de

horas-aula, do suprimento e de atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à

Aprendizagem do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual de Educação,

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com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de

oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares.

Sala de Recursos com base na Instrução Nº 015/2008 – SUED/SEED, que

estabelece critérios para o funcionamento da Sala de Recursos para o Ensino

Fundamental – séries iniciais, na área da Deficiência Mental/Intelectual e

Transtornos Funcionais Específicos, para alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais: alunos egressos da educação especial ou de sala de

recursos dos anos iniciais do ensino fundamental e ainda aqueles que apresentam

problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de

aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado

complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

A Instrução Nº 016/08 – SUED/SEED, que estabelece critérios para o funcionamento

da Sala de Recursos, na área de Altas Habilidades/Superdotação, para a Educação

Básica

CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, ofertando Curso

Básico de Língua Espanhola, de acordo com a Deliberação Nº 06/09, ensino

extracurricular gratuito, com 04 aulas semanais, destinado aos alunos do 6º ao 9º

ano, com turmas de 20 a 30 alunos, sendo 10% das vagas por turma aos

professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções em

estabelecimentos de ensino na Rede Pública Estadual e 30% das vagas à

comunidade, desde que comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino

Fundamental. Este ofertado no período intermediário, tarde e noite, de acordo com a

disponibilidade da Escola.

Programa de Atividades Complementares Curriculares de Contraturno, de

acordo com a Instrução Nº 004/2011 – SUED/SEED, que são atividades educativas,

integradas ao Currículo Escolar, com ampliação de tempos, espaços e

oportunidades de aprendizagem, que visam ampliar a formação do aluno, a fim de

atender às necessidades socioeducacionais dos mesmos.

Estas atividades precisam estar vinculadas ao Projeto Político Pedagógico

da Escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da comunidade,

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com intuito de integrar alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao

conhecimento e aos bens culturais.

As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno serão

organizadas a partir de nove macrocampos: Aprofundamento da aprendizagem,

Experimentação e iniciação científica, Cultura e arte, Esporte e lazer, Tecnologias

da informação, da comunicação e uso de mídias, Meio ambiente, Direitos humanos,

Promoção da saúde, Mundo do trabalho e geração de rendas.

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III – FILOSOFIA DA ESCOLA

A Escola Estadual Cândido Portinari - EF, entende que é preciso formar

homens que pensem e produzam conhecimento a partir daquilo que já foi produzido

historicamente pela humanidade e este processo de aprendizagem e

desenvolvimento humano é essencialmente escolar.

Portanto, o ponto de partida é trabalhar o conhecimento científico

sistematizado em interface com a realidade social e política do aluno, mediando a

interação entre conteúdo e realidade concreta, fazendo surgir uma sociedade justa e

igualitária.

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IV – OBJETIVOS GERAIS

Conceber pelo processo de humanização a apropriação dos conhecimentos

científicos, filosóficos e estéticos, compreendendo-os como fatos sociais concretos,

originados de vários determinantes históricos que podem ser transformados pela

ação humana. E, desta forma lutar pela escola pública, democrática e de qualidade

que elimine a seletividade, a discriminação e a exclusão dos estudantes.

Promover constante estudo e avaliação do Projeto Político Pedagógico,

alterando-o e concretizando-o sempre que o coletivo da escola julgar necessário.

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V – MARCO SITUACIONAL

Atualmente a Escola Estadual Cândido Portinari atende 722 alunos do

Ensino Fundamental regular distribuídos em 22 turmas, sendo 10 no período

matutino, 10 no vespertino e 02 no noturno. Uma turma de Sala de Recursos no

período matutino e uma no vespertino. Uma turma de 6º e 9º ano de Sala de Apoio à

Aprendizagem de Matemática e uma de Língua Portuguesa nos períodos matutino e

vespertino, atendendo alunos em contra turno escolar. No período intermediário,

tarde e noite, atende 02 turmas do CELEM – Língua Espanhola.

A escola primeiramente atende a matrícula por georeferenciamento e a

necessidade do aluno utilizar o transporte escolar no período em que este é

disponibilizado, se houver vaga atende também alunos egressos de outras cidades e

outras escolas.

No período noturno atende alunos acima de 14 anos, geralmente

trabalhadores, vindos das demais escolas estaduais do município e egressos de

outras cidades, por ser a única escola que oferta o Ensino Fundamental Regular

neste horário.

Os alunos pertencem a várias classes sociais, são filhos de: empresários,

comerciantes, trabalhadores liberais, agricultores que moram na área rural,

operários e desempregados. Vinte e um por cento (21%) dos alunos utilizam o

transporte escolar. A maioria dos pais possui o Ensino Fundamental e alguns o

Ensino Médio, Superior e Especialização.

Através do contato familiar ou do responsável pelo aluno, no ato da

matrícula, percebe-se, que mesmo respeitando o georeferenciamento, a escola

atende alunos de praticamente todo município, em virtude da rota do transporte

escolar.

Outra constatação é em relação à moradia, 75% das famílias declararam

possuir casa própria. Quanto aos pais e/ou responsáveis pelos alunos, em grande

parte, operários e assalariados, são ocupantes da classe média / baixa, onde 85%

aproximadamente portam renda inferior ou igual a 5 salários mínimos, sendo que

destes 50% não ultrapassam a 2 salários mínimos mensais. Os outros 15%

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aproximadamente declaram receber mais de 5 salários mínimos mensais.

O regime de trabalho mais observado nas famílias é o mensalista, seguido

por trabalhadores autônomos e informais.

Esta diversidade social e cultural implica num repensar das funções básicas

da escola, que com o passar do tempo, tornou-se assistencialista. Nos últimos anos

buscamos resgatar o verdadeiro papel da escola que é ensinar e aprender. A família

precisa retomar sua função de educar, atender as necessidades básicas do ser

humano e participar efetivamente da vida escolar dos seus filhos.

À escola cabe o conhecimento científico e sistematizado, dando enfoque ao

conteúdo produzido histórica e socialmente pela humanidade. E, para que a

aprendizagem se efetue, considera os saberes e conhecimentos do senso comum

trazidos pelos alunos ampliando-os e, introduzindo o conhecimento científico, na

perspectiva da apropriação de uma concepção científico-filosófica da realidade

social, mediada pelo professor, compreendendo desta forma a sociedade, intervindo

e transformando-a.

Os recursos humanos da Escola são compostos pelos seguintes setores:

Direção, Direção Auxiliar, 04 Pedagogas, 05 Agentes Educacionais II, 12 Agentes

Educacionais I, 44 Professores, Associação de Pais, Mestres e Funcionários, que é

composta por presidente, vice-presidente, secretária geral, tesoureiro, 1º tesoureiro,

suplente e conselheiros; o Conselho Escolar, representado pelo presidente nato que

é o diretor do estabelecimento, 1 pedagogo, professores, funcionários, pais e alunos.

Todos os professores deste Estabelecimento possuem Formação Superior e

noventa e oito por cento (98%) tem Especialização. Agente Educacional I com

Ensino Médio e algumas com Técnico em Infraestrutura e Meio Ambiente e Agente

Educacional II, em sua maioria com Ensino Superior.

Os profissionais da escola participam da Formação Continuada ofertada

pela SEED, como: congressos, debates, simpósios, semana pedagógica, jornada

pedagógica, DEB Itinerante, encontros descentralizados, etc.

A Escola dispõe de 10 salas de aula, salas do administrativo como direção,

coordenação, secretaria e outros espaços como: sala de professores, sala para

material esportivo, almoxarifado, cozinha, área de serviço, banheiros, pátio, saguão,

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duas quadras de esportes sendo que uma é coberta.

A Sala de Leitura e o Laboratório de Informática, funcionam no mesmo

espaço físico, inviabilizando um bom trabalho tanto na parte de leitura como a

pesquisa.

As aulas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática são

ministradas em sala cedida pela Prefeitura Municipal, na Rua dos Andradas – 144,

pois a escola não tem espaço físico para tal.

Sabe-se da importância deste apoio para a aprendizagem dos alunos que

necessitam de acompanhamento mais direcionado, por isso a escola optou em

atender os alunos, mesmo não sendo nas dependências da mesma. A distância

entre o local de funcionamento das aulas e a escola, dificulta o acompanhamento

das mesmas pela equipe pedagógica.

A Sala de Recursos funciona nas dependências da escola. Sabemos da

importância do lúdico na aprendizagem, assim, as Salas de Apoio e Recursos,

necessitam de materiais didático-pedagógicos que auxiliem na motivação e

consequentemente na permanência do aluno nas mesmas.

Ressaltamos que a participação nas aulas de contra turno escolar surtiram

ótimos resultados na aprendizagem dos alunos que as frequentaram assiduamente.

Para que não haja faltas e desistência dos alunos, as pedagogas fazem

orientação aos mesmos para incentivá-los a frequentar tal apoio e, se necessário,

comunicam aos pais ou ao Conselho Tutelar através da ficha do FICA.

Frente a isto, o percentual de aproveitamento escolar no ano de 2010 foi de:

aprovação 74,40%, reprovação 6,04%, evasão 5,9% e de transferência 13,67%.

Se o aluno faltar 05 dias consecutivos, o professor comunicará a

coordenação pedagógica e esta através de bilhete ou telefonema, entra em contato

com a família. Se não surtir efeito, são tomadas medidas através do FICA– Ficha de

Comunicação do Aluno Ausente.

Acredita-se que isto se tornou possível pelo comprometimento dos

profissionais desta escola e pela ação pedagógica aqui desenvolvida.

Tendo em vista as especificidades do Ensino Fundamental, a Matriz

Curricular é composta de Base Nacional Comum com disciplinas de Ciências, Arte,

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Educação Física, Ensino Religioso (oferta obrigatória e de matrícula facultativa para

o aluno, Deliberação Nº 01/06), Geografia, História, Língua Portuguesa e

Matemática. Estas devem abordar os Desafios Educacionais Contemporâneos,

como: Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Cidadania e Educação Fiscal, Educação em Direitos Humanos e Educação

Ambiental. Também, os Temas da Diversidade: História da Cultura Afro Brasileira,

Africana e Indígena e Sexualidade Humana.

O estudo sobre o Estado do Paraná faz parte das disciplinas de Geografia e

História, com conteúdos interligados nestas áreas.

Na Parte Diversificada oferta Língua Estrangeira Moderna - Inglês.

São utilizadas estratégias diversas em sala de aula com o objetivo de

garantir a aprendizagem dos alunos, como: sondagem no início do ano letivo para

diagnosticar as dificuldades e necessidades de cada turma/aluno; construção de

material didático pedagógico e lúdico; relacionar conteúdos com os diversos eixos e

disciplinas e a melhor ordem a serem trabalhados; discutir, analisar e trabalhar os

pré-requisitos necessários para cada conteúdo; ressaltar os pontos positivos dos

alunos na aprendizagem, assiduidade, participação, comportamento, etc; promover

debates entre professores sobre as dificuldades encontradas em sala de aula;

acompanhamento pedagógico com aluno e família.

A comunidade escolar busca aperfeiçoamento nas áreas das necessidades

educacionais especiais. As professoras da Sala de Recursos orientam os

professores sobre as Adaptações Curriculares, as dificuldades e distúrbios de

aprendizagem, quem é o aluno para Sala de Recursos e seus estilos de

aprendizagem.

A avaliação acontece durante todo o processo escolar, tendo como

objetivos:

Avaliar para repensar o quê e como ensinar;

Propiciar ao aluno reconhecer suas necessidades/dificuldades e saná-las;

Permitir ao aluno refletir sobre seu próprio desempenho;

Desenvolver hábitos de estudos;

Acompanhar, sistematicamente, a aprendizagem, diagnosticando as

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dificuldades dos alunos e recuperando paralelamente os conteúdos.

A avaliação é formativa e processual. O professor, respeitando a

aprendizagem de seus alunos e as orientações do Projeto Político Pedagógico, tem

autonomia na elaboração das avaliações, podendo fazer uso de vários instrumentos

avaliativos como: testes, exercícios, trabalhos diversos, desempenho dos alunos nos

trabalhos de grupo executado em classe, que resultam (de forma somativa) no

quantitativo da nota bimestral de cada disciplina.

O aluno que faltar a qualquer instrumento de avaliação mensal, por motivo

justo ou mediante atestado médico, tem a oportunidade de fazê-lo posteriormente,

junto ao professor da respectiva disciplina, tendo a avaliação mesmo peso e valor da

avaliação realizada na sala de aula pelos demais alunos.

O aluno que durante o processo apresentar dificuldades de aprendizagem

tem direito de fazer a recuperação contínua e paralela, na qual são trabalhados os

conteúdos não assimilados na disciplina, área de estudo ou atividades. O professor

faz este acompanhamento paralelo aos demais conteúdos trabalhados durante o

bimestre.

É obrigatório a escola ofertar recuperação paralela de conteúdos a todos os

alunos e, é facultativo ao aluno com nota acima da média, fazer a avaliação de

recuperação paralela.

O Conselho de Classe Bimestral é realizado em cinco etapas, conforme

especificado no marco operacional, com o objetivo de averiguar o desempenho,

aproveitamento e aprendizagem dos alunos, traçando metas para corrigir falhas e

melhorar a aprendizagem.

A aprovação do aluno ocorre através da aferição numérica de valor,

respeitando a Resolução 3794/04, que institui média de aprovação 6,0, para o

Estado do Paraná.

O aluno que ao final do ano letivo não atingir a média de aprovação poderá

ser aprovado pelo Conselho de Classe Final, observando-se os seguintes critérios:

Não apresentar dificuldades conceituais significativas que o impossibilitem de

acompanhar a série seguinte;

Demonstrar avanços significativos no processo ensino e aprendizagem,

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durante o período letivo, possibilitando sua promoção;

Apresentar necessidades educacionais especiais (deficiência visual, auditiva,

mental/intelectual, transtornos funcionais específicos e transtornos globais do

desenvolvimento), sendo que depois de realizadas as adaptações

curriculares, no decorrer do ano letivo, demonstrou avanços significativos no

processo ensino e aprendizagem, apropriando-se dos requisitos mínimos que

possibilitem o acompanhamento da série seguinte.

Os professores procuram estimular e incentivar o aluno a participar de todas

as atividades, tanto dentro como fora da sala de aula, fazendo com que o mesmo

tenha oportunidade para desenvolver suas potencialidades, já que ele é o mediador

do processo educativo.

A escola participa com alunos das ações desenvolvidas pela SEED, como:

Fera Com Ciência e Jogos Colegiais.

Além dos alunos, cabe também aqui ressaltar a participação efetiva dos

professores e funcionários da escola, bem como grande parte dos pais, em reuniões

e promoções, tendo como objetivo a presença, o aproveitamento e a aprendizagem

dos alunos, a passagem de datas comemorativas, eventos promovidos pela escola,

visando sempre construir uma unidade maior e mais sólida entre

escola/família/comunidade.

A Escola não adota o Sistema de Progressão Parcial, mas garante matrícula

ao aluno que vem com transferência e que tenha dependência em até três

disciplinas na escola de origem. Este deverá cursá-la na escola em horário contrário

às suas aulas, durante o período letivo, preservando a sequência do currículo,

frequência determinada em lei e aproveitamento previsto em Regimento Escolar.

Adota o procedimento de Classificação, seguindo critérios próprios, para

posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e

desempenho, adquiridos por meios formais ou informais, tendo caráter pedagógico

centrado na aprendizagem.

Reclassificação seguindo critérios próprios, previstos na Deliberação 09/01 e

no Regimento Escolar, na qual a escola avalia o grau de experiência do aluno

matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, com objetivo de

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encaminhá-lo à série de estudos compatível com sua experiência e desempenho,

independentemente do que registre o seu histórico escolar.

O Grêmio Estudantil precisa construir seu Estatuto, para registar em

documento escrito seus princípios básicos, garantindo sua organização e autonomia,

pois constará os objetivos e finalidades da entidade, a estrutura administrativa, o

processo eleitoral, os direitos e deveres de seus membros, as esferas de decisão,

etc.

O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse

dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

Ele é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, os

alunos aprendem a defender seus direitos e interesses e aprendem ética e cidadania

na prática.

O Estatuto precisa ser aprovado em Assembleia Geral e encaminhado para

a direção da escola, para a Associação de Pais e Mestres e para o Conselho

Escolar, para ser aprovado por estas instâncias colegiadas.

A escola conta com o apoio do Conselho Escolar que tem papel decisivo na

gestão democrática por ser um órgão colegiado que representa a comunidade

escolar e local, atuando em sintonia com a administração da escola, colaborando

para a tomada das decisões administrativas, financeiras e político-pedagógicas

condizentes com as necessidades e potencialidades da escola.

A APMF é o órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do

estabelecimento de ensino, tendo como objetivos discutir ações administrativas, de

aprimoramento de ensino e integração família/escola/comunidade; colaborar com

sugestões em consonância com a proposta pedagógica; assegurar melhores

condições de eficiência escolar; discutir políticas educacionais visando a realidade

da escola; gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem

repassados através de convênios; colaborar com a manutenção e conservação do

prédio escolar e suas instalações, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em Livro Ata.

A Direção tem função político-pedagógico na Escola, portanto é responsável

pela efetivação do Projeto Político Pedagógico, documento conceitual e prático de

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luta pela construção da qualidade do ensino e da aprendizagem.

O processo de organização desta escola articula autonomia colegiada e

participativa de todos os seus segmentos. Conjuga decisões coletivas e a unidade

de ação do projeto da escola, na perspectiva de conciliar as exigências burocrático-

administrativas da função com a finalidade educativa da escola.

A busca da concretização desse projeto tem como compromisso os

interesses e necessidades dos alunos da escola pública, enfatizando o ensino e a

aprendizagem.

A avaliação institucional faz-se necessária para conhecer a realidade

escolar, portanto, precisa ser diagnóstica e contínua, buscando compreender as

causas da existência de problemas, bem como suas relações, propondo ações

alternativas através da participação coletiva que também incidirá sobre o

desempenho do professor e do aluno, em diferentes experiências de aprendizagem.

Esta se realiza através de questionário próprio direcionado a funcionários,

professores, pais e alunos da escola no final de cada ano letivo, bem como, através

da participação do Programa de Avaliação Institucional da Educação Básica do

Paraná.

Após o copilamento dos dados faz-se análise e se necessário for

replanejamento das ações.

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VI – MARCO CONCEITUAL

Entende-se que a escola é a instituição que precisa organizar sua ação de

forma intencional e sistemática, voltada a articulação dos diferentes trabalhos

educativos, tendo em vista seu Projeto Político Pedagógico.

Portanto, à escola cabe oportunizar o conhecimento sistematizado,

organizando o trabalho pedagógico, tendo como base os princípios da igualdade, da

não exclusão, acesso e permanência, gratuidade do ensino, gestão democrática e

vínculo com as práticas sociais.

A escola deve transmitir a todos os alunos os saberes que são investidos na

vida cotidiana (não só os saberes fundamentais leitura, escrita e bases

matemáticas), mas também os saberes tecnológicos e econômicos, articulando-os

com a experiência social dos alunos para que possam utilizá-los para melhor

compreender e resolver os problemas sociais.

Para tanto, é primordial uma Proposta Pedagógica Curricular, construída

pelo corpo docente, que dê ênfase aos conteúdos científicos.

A participação dos professores na organização da escola, nos conteúdos a

serem ensinados, nas suas formas de administração será tão mais afetivamente

democrática na medida em que eles dominarem os conteúdos e as metodologias

dos seus campos específicos, bem como o significado social dos mesmos pois só

quem domina as suas especificidades numa perspectiva de totalidade

(significado social da prática de cada um) é capaz de exercer a autonomia na

reorganização da escola que melhor propicia a sua finalidade: democratização da

sociedade pela democratização de saber.

Segundo CANDAU:

“Devem ser enfatizadas a dinamicidade, a flexibilidade, a diversificação, as

diferentes leituras de um mesmo fenômeno, as diversas formas de expressão, o

debate e a construção de uma perspectiva crítica plural.” (CANDAU, 2000, p.14).

Neste sentido, a escola passa a ser um lugar de desafio, de construção, de

diálogo e de conquista de espaço de cada cidadão.

Paulo Freire disse: “Não é possível existir sem assumir o direito e o dever de

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optar, de cuidar, de decidir, lutar, fazer política” (FREIRE, 1996, P.52).

Portanto, quer-se propiciar um ensino democrático, transformador e crítico,

para que o aluno faça parte das possibilidades que a sociedade oferece e não do

determinismo da classe dominadora.

Para tanto, busca-se fundamentação teórica na Pedagogia Histórico-Crítica

que considera os determinantes sociais na educação. Ela parte do pressuposto de

que é viável, mesmo numa sociedade capitalista, uma educação que não seja

reprodutora da situação vigente, e sim adequada aos interesses da maioria, aos

interesses do grande contingente da sociedade brasileira, explorada pela classe

dominante, podendo assim, contribuir para a sua própria transformação.

A escola adota esta concepção, pois acredita numa sociedade mais justa,

mais democrática e mais igualitária.

Dermeval Saviani sempre defendeu de forma sistemática e intransigente a

escola pública e preocupou-se com o alcance político da ação pedagógica enquanto

estratégia de construção da contra-ideologia, sem, no entanto confundir esta ação

com uma ação propriamente política. Sua atividade intelectual destinou-se a

explicitar valores necessários à libertação dos oprimidos.

Saviani (1991, p. 103) define a escola como "uma instituição cujo papel

consiste na socialização do saber elaborado, e não do saber espontâneo, do saber

sistematizado e não do saber fragmentado, da cultura erudita e não da cultura

popular".

Portanto é preciso pensar a escola como local onde o conhecimento

elaborado e sistematizado acontece, e que é a partir do domínio deste que

transformamos a sociedade.

Para que a escola possa proporcionar a transformação desta sociedade

alienadora e domesticadora em uma sociedade justa, que dá oportunidade a todos

de maneira igualitária, precisa buscar um currículo condizente com seus objetivos.

O Projeto Político Pedagógico pautado na Pedagogia Histórico- Crítica

implica primeiramente em identificar a sociedade em que vivemos, as formas em

que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as

condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações,

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bem como, as tendências atuais de transformação; conversão do saber objetivo em

saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos no espaço e tempo

escolar; provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas

assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua

produção, bem como, as tendências de sua transformação.

Esta prática implica em o professor refletir sobre a necessidade real de cada

conteúdo. Para que ensiná-lo e para que aprendê-lo?

Essas questões revelam que os alunos precisam ter clareza e sentido

explícitos para a aprendizagem, pois tudo o que se ensina e se aprende tem uma

razão de ser.

A aprendizagem significativa inicia-se quando os alunos dizem o que sabem

sobre o tema da aula e o que gostariam de saber a mais sobre esse conteúdo. Em

função disso, os alunos passam a questionar o conhecimento que vão aprender,

interessam-se por suas múltiplas dimensões, desejam saber o sentido que este tem

para sua vida e para a solução dos problemas sociais. Passam, então, a apropriar-

se deles.

Pensando nisso, a escola elabora seu currículo que diz respeito à seleção,

sequenciação e dosagem de conteúdos a serem desenvolvidos em situações de

ensino-aprendizagem. Este compreende conhecimentos, idéias, hábitos, valores,

cultura, convicções, técnicas, recursos, artefatos, procedimentos, símbolos etc,

dispostos em conjuntos de matérias/disciplinas escolares e respectivos programas,

com indicações de atividades/experiências para sua consolidação e avaliação.

Há quem o considere mera transposição dos saberes/fazeres de referência

para a sala de aula, mas é sabido que o modo como os elementos culturais são

organizados em situações escolares apresenta certa singularidade, que constitui um

tipo peculiar de saber – o saber escolar. Na prática, o currículo tem se revelado uma

espécie de reinvenção da cultura.

Estudos sobre a história do currículo e a história das disciplinas escolares

demonstram que a produção e veiculação do saber escolar seguem trajetórias

sinuosas e tumultuadas, num processo de lutas de diversas dimensões.

Enquanto seleção de elementos da cultura, a definição dos contornos de um

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currículo é sempre uma, dentre muitas escolhas possíveis. Assim, a elaboração e a

implementação do currículo resultam de processos conflituosos, com decisões

necessariamente negociadas. A principal negociação é a que ocorre na relação

pedagógica propriamente dita, quando professores/as redefinem a programação,

segundo as peculiaridades de cada turma, nas condições (possibilidades e limites,

seus e dos alunos/as) para desenvolvê-la e vão frequentemente alterando-a, a partir

do modo como os discentes a ela respondem.

A organização curricular consiste, portanto, no conjunto de atividades

desenvolvidas pela escola, na distribuição das disciplinas/áreas de estudo (as

matérias, ou componentes curriculares), por série, grau, nível, modalidade de ensino

e respectiva carga horária – aquilo que se convencionou chamar de “grade

curricular”. Compreende também os programas, que dispõem os conteúdos básicos

de cada componente e as indicações metodológicas para seu desenvolvimento. Por

conseguinte, a organização curricular supõe a organização do trabalho pedagógico.

Isto quer dizer que o saber escolar, organizado e disposto especificamente para fins

de ensino e aprendizagem, compreende não só aspectos ligados à seleção dos

conteúdos, mas também os referentes a métodos, procedimentos, técnicas, recursos

empregados na educação escolar.

Em todas as instâncias nas quais educadores reúnem-se para discutir sobre

educação, há um consenso de que a educação básica deve fundamentalmente

garantir o conhecimento, através de uma aprendizagem significativa.

Falar em aprendizagem significativa é assumir que aprender possui um

caráter dinâmico que exige ações de ensino direcionadas para que os aprendizes

aprofundem e ampliem os significados elaborados mediante suas participações nas

atividades de ensino e aprendizagem.

Nessa concepção o ensino é um conjunto de atividades sistemáticas,

cuidadosamente planejadas, em torno das qual, conteúdo e forma articulam-se

inevitavelmente e nas quais o professor e o aluno compartilham parcelas cada vez

maiores de significados com relação aos conteúdos do currículo escolar, ou seja, o

professor guia suas ações para que o aluno participe de tarefas e atividades que o

façam se aproximar cada vez mais dos conteúdos que a escola tem para lhe

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ensinar.

FREINET, afirmava que o professor necessita de constantes estudos,

intercâmbios e trocas de experiências para ter aprimoramento e segurança em sua

prática, já que a escola está em permanente transformação pela influência social

que recebe.

Porque, como em todas as profissões, os avanços teóricos e tecnológicos

passam a exigir dos profissionais da educação o compromisso com a formação

permanente – única forma de acompanhar o ritmo de desenvolvimento dessa

geração e de dar conta dos problemas sociais que invadem a escola decorrente do

maior acesso às classes populares.

Mais do que qualquer profissional, o professor, responsável pela educação,

precisa estudar muito e durante toda a sua vida profissional, bem como precisa

compartilhar experiências com outros educadores para se manter atualizado em sua

profissão. Pois, nenhuma profissão se consolida apenas nos bancos da universidade

O grande dilema de programas de formação é o próprio dilema da

aprendizagem: não se pode ensinar ao professor tudo o que ele precisa aprender. O

“ser professor” envolve histórias de vida, conhecimentos construídos e o contexto

real do trabalho pedagógico. Daí nasce a necessidade da formação continuada

acontecer em serviço, na base dos acontecimentos, para que juntos colegas de

profissão e de escola busquem soluções para seus problemas.

Programas de formação continuada exigem a presença de elementos

mediadores que oportunizem aos professores momentos sérios de reflexão teórica e

de discussão de suas práticas. Os professores, na sua maioria, estão pedindo

socorro. Platão perguntou: “como procurarás por algo que nem ao menos sabes o

que é?” Não basta dizer ao professor que ele precisa fazer diferente, é preciso

construir junto com ele esse caminho.

A Hora Atividade também pode e deve ser utilizada para formação docente,

além do tempo reservado ao professor para avaliação e planejamento e, ser

realizada preferencialmente no coletivo para que professores possam trocar

experiências e debater sobre assuntos relevantes.

O professor precisa pensar acerca do que faz. Planejar, construir em

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conjunto com toda comunidade escolar o projeto que embasará as ações de sua

escola. Caso contrário ele pode até sentir a necessidade de mudança, mas se não

entender e acreditar no sentido da nova proposta, não saberá como desenvolvê-la

em sala de aula. Ao planejar, avaliar, decidir, relacionar-se com o aluno, o professor

imprime nessas ações o seu modo de ser, sua individualidade, reinterpretando

normas e prescrições a sua própria maneira.

Portanto, o ponto de partida é a escuta, a troca, o compartilhamento de

idéias entre professores em serviço, para que, por meio do apoio mútuo, da

interlocução, possam reconstruir valores e crenças que embasarão as metodologias

a serem recriadas por cada um, em sua sala de aula.

Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo

alunos e professores, através da perspectiva sociocultural significa que nós temos

de considerar, dentre outros fatores, a visão ideológica de realidade construída sócio

e culturalmente por aqueles que são responsáveis pela educação.

Desse modo, torna-se impossível pensar em debater sobre qualquer

estrutura educativa sem antes não contextualizá-la no seu aspecto histórico e social,

pois o processo de análise passa necessariamente pela maneira de como o homem

em um dado contexto analisa sua realidade, seu mundo percebendo-se um ser

produtor no seu tempo e no seu espaço, um transformador objetivo da sua realidade

que racionalmente analisa e modifica.

A partir disso, a escola passa planejar e gerenciar na proposta de gestão

democrática escolar que "concede autonomia" pedagógica, administrativa e

financeira às escolas, na qual, diretor, professores, pais, alunos e demais envolvidos

do processo conhecem o significado político da autonomia, numa construção

contínua, individual e coletiva.

Segundo PADILHA:

“Planejar, em sentido amplo, é um processo que visa a dar respostas a um

problema, através do estabelecimento de fins e meios que apontem para a sua

superação, para atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo

necessariamente o futuro, mas sem desconsiderar as condições do presente e as

experiências do passado, levando-se em conta os contextos e os pressupostos

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filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e de com quem se planeja”.

(PADILHA, 2001)

Partindo desse princípio, a escola precisa da participação de toda

comunidade escolar.

Para tal, na forma de colegiado, institui o Conselho Escolar que tem por

finalidade efetivar a Gestão Democrática Escolar, promovendo a articulação entre os

segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, constituindo-se no órgão

máximo de direção, sendo ele de natureza deliberativa, consultiva e fiscal. A atuação

e representação do Conselho Escolar visarão primeiramente ao interesse maior dos

alunos.

A escola conta também com o apoio da APMF - Associação de Pais,

Mestres e Funcionários, que é uma entidade civil, sem fins lucrativos. É amparada

pela Constituição Federal/88 como uma instituição auxiliar as atividades da escola,

tendo autonomia para exercer direito estatutário e apoiar os eventos nque a escola

realiza.

Entre as atribuições da associação podem se destacar a integração entre

escola/comunidade e administrar de acordo com normas legais os recursos

financeiros.

Em se tratando de colegiado, a escola agrega os Conselhos de Classe, que

tem como objetivos a inter-relação de profissionais e alunos, propiciar o debate

sobre o processo de ensino e de aprendizagem, favorecer a integração e seqüência

dos conteúdos curriculares de cada ano/classe e orientar o processo de gestão do

ensino, tornando-se uma importante instância de reflexão da escola.

A finalidade deste é fazer com que a escola garanta o padrão de qualidade

do ensino e possa ministrá-lo com igualdade de condições, de acesso e

permanência do aluno na escola.

Não se pode mais conceber um Conselho de Classe centrado na discussão

do problema disciplinar dos alunos, na classificação dos alunos em bons, médios e

fracos e/ou tão pouco na não abordagem do processo ensino-aprendizagem que

acontece na escola.

A prática de classificar e categorizar alunos baseado no que eles não sabem

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ou não podem fazer somente reforça o fracasso e perpetua a visão de que o

problema está no indivíduo e não em fatores de metodologias educacionais,

currículos e organização escolar.

No campo da educação, todos aqueles que se dedicam ao estudo do

problema da reprovação escolar não desconhecem o processo de naturalização do

fracasso escolar conduzido pela instituição escola que, apoiada em um discurso

pretensamente científico, reduz o fracasso a uma simples questão de incapacidade

pessoal. Ainda que políticas públicas recentes de melhoria do fluxo escolar no

Ensino Fundamental (ciclos, promoção automática e diversas outras formas de

combate à repetência e ao atraso) tenham conseguido assegurar maior

permanência de crianças e jovens na escola, ainda são grandes a defasagem idade-

série e a evasão escolar.

No entanto, é preciso questionar se as difíceis condições de trabalho na

escola, o que inclui a ausência de um espaço coletivo de partilhamento de dúvidas e

de articulação de ações didáticas, não estariam se sobrepondo às difíceis condições

de vida dos alunos e alunas, para tornar difusos os critérios de avaliação dos

professores, tornando-os dependentes em demasia da própria subjetividade.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica leva em consideração

dois fatores que interferem na qualidade do ensino. São eles: o rendimento escolar,

por meio das taxas de aprovação, reprovação e abandono, e as médias de

desempenho dos alunos nas avaliações nacionais - SAEB e Prova Brasil.

A combinação entre o fluxo e a aprendizagem resulta em uma média para

cada Estado, município e escola e para o País que varia numa escala de 0 a 10. O

mais importante do IDEB é que ele será usado pelo MEC como indicador para

verificar o cumprimento das metas fixadas no Compromisso Todos pela Educação, o

que resultará em mais recursos.

Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos

individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões é o primeiro passo

para a criação de uma escola de qualidade para todos.

É nesta escola para todos, com conceitos éticos e direitos de cidadão que

acontece a inclusão. Escolas são construídas para promover educação para todos,

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portanto todos os indivíduos têm o direito de participar como membros ativos da

sociedade na qual estas escolas estão inseridas. Todas as crianças e adolescentes

têm direito a uma educação de qualidade onde suas necessidades individuais

possam ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em um ambiente

enriquecedor e estimulante para o seu desenvolvimento cognitivo, emocional e

social.

É necessário que os professores saibam, pelo menos, identificar a existência

de determinado problema e que saibam, sobretudo, encaminhá-los para a

recuperação adequada. É preciso que os professores se conscientizem de que

nenhum aluno apresenta baixo rendimento porque quer. Há sempre uma razão para

isso acontecer.

A ênfase, muitas vezes, colocada no desempenho do educando pode dar a

impressão de que seu progresso ou o seu fracasso depende exclusivamente dele.

Entretanto, isso não é verdade. O problema pode estar na relação entre o docente e

o método utilizado pelo mesmo, nos seus colegas de classe, e muitos outros.

Portanto, um aluno que apresente dificuldades de aprendizagem não exime o

professor de oportunizar condições adequadas para que ocorra a aprendizagem.

Pelo contrário, os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem geralmente

são capazes de aprender se as condições forem favoráveis.

Finalmente, vale lembrar que, embora o componente emocional possa não

ter provocado o problema que o aluno apresenta, ele contribui para o agravamento

das dificuldades e dos distúrbios. Portanto, o tipo de relacionamento estabelecido

entre professores e alunos e entre os alunos da classe poderá criar boas condições

para o aprendizado, da mesma forma que, também, pode dificultá-lo.

Esta atenção, acompanhamento e avaliação, devem ser uma ação contínua

e presente na escola, pois contribui para o desenvolvimento das capacidades de

todos. Pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um

elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.

Mas, para que isso aconteça no que se refere à avaliação da aprendizagem,

muito precisa ser mudado nas escolas brasileiras. Faz-se necessário questionar os

valores e princípios que fundamentam essa prática educativa ineficiente e

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responsável pelo fracasso escolar tão arraigada nos estabelecimentos de ensino.

Transformar a prática avaliativa significa questionar a educação desde as

suas concepções, seus fundamentos, sua organização, suas normas burocráticas.

Significa mudanças conceituais, redefinição de conteúdos e das funções docentes.

Necessita-se, sobretudo, de uma avaliação contínua, formativa, na

perspectiva do desenvolvimento integral do aluno. O importante é estabelecer um

diagnóstico correto para cada aluno e identificar as possíveis causas de seus

fracassos e/ou dificuldades, visando uma maior qualificação e não somente uma

quantificação da aprendizagem.

LUCKESI entende: “avaliação como um juízo de qualidade sobre dados

relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão”. Estes são os elementos que

compõem a compreensão constitutiva da avaliação. (LUCKESI, 1995, p.69).

Entende-se juízo como afirmação ou negação sobre alguma coisa, e juízo

de qualidade expressa à qualidade do objeto que está sendo ajuizado, porém deve

incidir sobre uma realidade atribuída ao objeto. O juízo de qualidade é produzido por

um processo comparativo entre o objeto que está sendo ajuizado e o padrão ideal

de julgamento.

Ainda, segundo Luckesi, a sociedade que exige o controle e o

enquadramento dos indivíduos nos parâmetros previamente estabelecidos para o

“equilíbrio social” pratica a avaliação escolar dentro do modelo liberal conservador e

autoritário, utilizando a avaliação como um instrumento disciplinador das condutas

cognitivas e sociais.

Em contrapartida, nas pedagogias preocupadas com a transformação, a

avaliação é utilizada como um mecanismo de diagnóstico da situação vislumbrando

o avanço e o crescimento e não a estagnação disciplinadora.

Para redirecionar a prática de avaliação, faz-se necessário assumir um

posicionamento pedagógico explícito, com um redimensionamento global das

práticas pedagógicas.

Neste sentido, para que se dê um novo rumo à avaliação é necessário o

resgate da sua função diagnóstica, ou seja, deverá ser um instrumento dialético do

avanço, um instrumento de identificação de novos rumos. “Enfim, terá de ser o

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instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos

caminhos a serem perseguidos” (LUCKESI, 1995, p.43).

Portanto, avaliar é primeiramente rever o trabalhado realizado, é identificar

se houve ou não aprendizagem, é reconstruir as metas se for necessário, pois

avaliar é a intervenção pedagógica que se destina a promover as melhores

aprendizagens. O professor avalia quando está replanejando, quando está propondo

aos alunos uma atividade que seja subsidiária para vencer suas necessidades, suas

supostas dificuldades. Está avaliando quando planeja uma atividade tendo por ponto

de partida os interesses e necessidades, os avanços e as “faltas” que os alunos

apresentam. É um caminho de reflexão pedagógica, de tentar escrever, anotar,

registrar indicadores significativos da aprendizagem dos alunos para muito além do

simples registro de conceitos ou notas.

Segundo HOFFMANN: “Quando a finalidade é seletiva, o instrumento de

avaliação é constativo, prova irrevogável. Mas as tarefas, na escola, deveriam ter o

caráter problematizador e dialógico, momentos de trocas de ideias entre educadores

e educandos na busca de um conhecimento gradativamente aprofundado.”

HOFFMANN (1996, p.66).

A avaliação sempre é um instrumento para orientar professor e aluno. Isso

significa que ela não tem como objetivo somente determinar as notas a serem

enviadas à secretaria, mas acompanhar o caminho que o aluno faz, descobrir suas

dificuldades e necessidades e alterar os rumos se preciso for. Ela é constante e a

observação do aluno pode ser feita durante trabalhos em grupo, jogos e

brincadeiras. Só que o olhar do professor, nesses momentos coletivos, deve ser

sempre para cada estudante. “Assim se observam os interesses e os avanços de

todos na turma”, revela Jussara Hoffmann.

Não se faz diferente apenas porque outros vêm fazendo, porque as escolas

decidiram, mas se tomam determinados rumos com base em princípios morais e

éticos, porque se estuda, porque se compreende a teoria. Então, é preciso que cada

um compreenda, persiga e entenda que caminhos devem seguir. Não se pode

ensinar ao professor o que ele deve aprender. Ele é o maior responsável pela sua

formação e aprendizagem permanente.

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34

Algumas condições são fundamentais para isso. Ele precisa compreender

que qualidade e valor são conceitos subjetivos e multidimensionais. A qualidade não

se expressa através de um único resultado. É um conjunto de olhares sobre o aluno

que compõe o olhar avaliativo, um olhar múltiplo, um olhar continuado, longitudinal

do aluno, observar os seus múltiplos saberes e fazeres para entender de forma mais

completa e significativa o seu processo de desenvolvimento, para intervir

pedagogicamente, para promover melhores oportunidades de aprendizagem.

A recuperação paralela também é uma forma de promover e oportunizar a

aprendizagem. Recuperar significa voltar, tentar de novo, adquirir o que não

aprendeu. A recuperação paralela acontece em qualquer momento do período letivo,

na própria sala de aula, para suprir as dificuldades que persistem.

Esta parte integrante do processo de construção do conhecimento deve ser

entendida como orientação contínua de estudos e criação de novas situações de

aprendizagem. Deve ser realizada de forma a propiciar e orientar a revisão de

estudos.

A recuperação paralela deve considerar em primeiro lugar a recuperação

dos conteúdos, consequentemente a recuperação da nota.

O professor pode lançar mão de atividades interativas em que exista o

diálogo, a troca entre os alunos, a participação e a cooperação. Também é

importante ter conversas individuais com os alunos, olhar o caderno e as produções,

perguntar o que aprenderam e do que gostaram de aprender. O questionamento

constante dá aos estudantes a oportunidade de aprofundar as suas respostas.

Mas para aproveitar tudo isto, o registro diário é fundamental. “A observação

só se torna um instrumento válido quando é registrada. As anotações mostram em

que as crianças se desenvolveram e em que elas precisam avançar”, afirma

Jussara.

Desta forma é possível avaliar a produção de texto individual, as

manifestações dos alunos sobre diversos assuntos – ou sobre um mesmo tema, em

vários momentos – e através de atividades menores, individuais e freqüentes,

corrigidas imediatamente.

É preciso garantir que o aluno possa expressar seu conhecimento de muitas

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maneiras (em músicas, textos, pinturas, fotos). Tudo isso contribui para melhor

acompanhar sua aprendizagem. O professor acompanha a turma, ajudando a

ultrapassar os obstáculos encontrados no caminho.

Embora ainda muitos professores estejam atrelados às tradicionais rotinas

de aferir conceitos classificatórios impostos pelo sistema de avaliação, acredita-se

que a mudança por uma avaliação mais democrática acontecerá se houver

comprometimento por aqueles que já acreditam que é possível e necessária uma

avaliação que vai além da nota, que avaliar é rever conceitos, é repensar o ensinar e

o aprender.

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VII – MARCO OPERACIONAL

1. Organização Interna da Escola.

1. 1. Direção

Os artigos 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e 22 do

Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que os sistemas de ensino definirão as

normas da gestão democrática do ensino público na educação básica obedecendo

aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do

Projeto Político Pedagógico da escola e a participação das comunidades escolares e

locais em conselhos escolares. Devemos enfatizar então, que a democracia na

escola por si só não tem significado. Ela só faz sentido se estiver vinculada a uma

percepção de democratização da sociedade.

As atitudes, os conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e

competências na formação do gestor da educação são tão importantes quanto a

prática de ensino em sala de aula. No entanto, de nada valem estes atributos se o

gestor não se preocupar com o processo de ensino e aprendizagem na sua escola.

Os gestores devem também possuir habilidades para diagnosticar e propor

soluções assertivas às causas geradoras de conflitos nas equipes de trabalho, ter

habilidades e competências para a escolha de ferramentas e técnicas que

possibilitem a melhor administração do tempo, promovendo ganhos de qualidade e

melhorando a produtividade profissional.

O Gestor deve estar ciente que a qualidade da escola é global, devido à

interação dos indivíduos e grupos que influenciam o seu funcionamento. Também

deve saber integrar objetivo, ação e resultado, assim, agrega à sua gestão,

colaboradores que procuram o bem comum de uma coletividade.

1.1.1. Ações:

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

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Trabalhar com justiça e respeito;

Integrar a APMF ao convívio da escola;

Organizar a jornada escolar, oportunizando reuniões de trabalho, quando

necessário, integrando direção, professores, funcionários e alunos;

Fazer parcerias, mobilizar e articular pais e comunidade, para que possam

desenvolver ações complementares junto aos alunos, tais como: teatro,

música, banda municipal, palestras educativas;

Promover palestras objetivando melhorar a qualidade nas atividades e

formação continuada dos educadores; pais e alunos;

Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

Promover o bem estar no local de trabalho dos funcionários e corpo docente,

para melhor rendimento pedagógico;

Respeitar a autonomia do professor dentro da sala de aula, de agir e

expressar-se segundo o regimento escolar;

Mobilizar alunos para a criação do Grêmio Estudantil, incentivando na escola

a participação política e recreativa;

Incentivar a leitura e pesquisa;

Promover atividades extraclasse recreativo, cultural e esportivo para maior

integração (professores e alunos);

Resgatar a participação dos pais na vida escolar através da APMF, Conselho

Escolar e atividades diversas na escola;

Estabelecer parceria com a comunidade e Administração Pública Municipal

para zelo do patrimônio público e melhoria da escola;

Expor para visualização de todos o balanço das promoções com gastos e

lucros;

Repassar aos interessados às informações recebidas do NRE, SEED e

SMED;

Planejar e organizar as atividades pedagógicas com antecedência, ouvindo

todos os integrantes da escola;

Apoiar, incentivar e dar suporte as atividades esportivas e culturais realizadas

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pela SEED;

Viabilizar salas e/ou espaços adequados para funcionamento da Sala de

Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos, Viva a Escola e CELEM;

Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

Coordenar e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da

Escola e a Proposta Pedagógica Curricular;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o

cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos

discentes;

Assegurar o cumprimento dos dias letivos, hora-aula e hora-atividade

estabelecidos;

Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

1.1.2. Condições / Recursos:

Sala (espaço ventilado e bem iluminado);

Computador com internet, impressora, telefone e móveis de escritório;

Acervo de documentos administrativos.

1.1.3. Responsável: Direção e Direção Auxiliar.

1.1.4. Cronograma: Janeiro a dezembro.

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1.2. Equipe Pedagógica

A organização do trabalho na escola é uma necessidade emergente e

requer que o trabalho do pedagogo seja renovado diariamente, levando em conta

que ele é o mediador da prática educativa na escola.

O Pedagogo deve ser o articulador dos diferentes segmentos escolares em

torno do Projeto Político Pedagógico, pois quanto maior for essa articulação, melhor

poderão ser desempenhadas as suas tarefas seja no aspecto organizacional ou da

comunidade em que a escola está inserida. Deve compreender a realidade para

transformá-la, juntamente com o coletivo escolar.

Deve levar o coletivo escolar à análise dos fatores que contribuem para uma

educação de qualidade, sempre questionando: que escola temos, que escola

queremos, que escolas idealizamos e como podemos contribuir, na condição de

educadores, para que se torne realidade.

Para a efetivação do trabalho faz-se necessário que o Pedagogo observe e

analise como estão ocorrendo às práticas pedagógicas na escola e assessorar o

trabalho pedagógico desenvolvido de forma dialética, possibilitando tanto o avanço

docente, quanto o discente.

Deve possibilitar aos professores segurança e modificações em suas

práticas pedagógicas de forma a beneficiar a aprendizagem dos alunos,

assegurando a possibilidade da equipe escolar, refletir e questionar criticamente as

metodologias e as práticas usadas, pois se houver reflexão coletiva e análise

contínua das práticas pedagógicas e sociais haverá participação de maneira

democrática e construtiva.

Para Vasconcellos (2000, p. 87), o núcleo de definição dessa articulação,

deve ser o pedagógico e em especial os processos de ensino-aprendizagem.

A Escola precisa de educadores que lutem contra a reprodução da ideologia

dominante, a desumanização na escola, o conhecimento desvinculado da realidade,

a evasão, a discriminação e outros.

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1.2.1. Ações:

Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;

Propiciar o trabalho em equipe, a troca de experiências, a reflexão sobre a

prática, sugerindo e trazendo contribuições;

Conhecer a legislação, otimizando o seu uso a favor da escola e dos objetivos

educacionais, preocupando-se sempre com a renovação da escola e das

práticas pedagógicas, criando laços com a comunidade;

Estimular o desenvolvimento de experiências e o seu compartilhamento com

o grupo;

Atentar para as dificuldades apresentadas pelos alunos e professores,

criando mecanismos que permitem a consulta e a discussão do assunto;

Subsidiar os docentes com informações e conhecimentos atuais sobre os

temas complexos, de forma direta ou indireta, orientando leituras, fornecendo

referências ou propiciando encontros com especialistas na área;

Atuar junto à direção da escola no sentido de viabilizar encontros, para

debates, estudos, intercâmbios, agilizando meios e condições para tanto,

organizando o trabalho pedagógico escolar, no sentido

de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

Envolver toda a comunidade escolar no processo ensino e aprendizagem, na

luta contra a discriminação social, a seletividade e a evasão escolar;

Proporcionar a integração escola, família e comunidade;

Subsidiar os professores no processo de avaliação e no desenvolvimento da

aprendizagem fornecendo dados coletados sobre os alunos;

Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político Pedagógico, em uma perspectiva democrática, e da Proposta

Pedagógica Curricular, a partir das políticas educacionais da Secretaria de

Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

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Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de

ensino;

Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros,

materiais e espaços pedagógicos, bem como, elaborar critérios para

aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de

uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias

letivos, horas e conteúdos aos discentes;

Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe;

Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno,

comunicando os pais ou responsáveis sobre sua aprendizagem,

encaminhando, se necessário, aos apoios pedagógicos: Sala de Apoio e Sala

de Recursos;

Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias,

encaminhando aos órgãos competentes e acionar serviços de proteção à

criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de

encaminhamentos;

Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola, bem como, manter

contato com os professores dos serviços e apoios especializados, para

intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do

trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

Assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangueiras Modernas,

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Atividades Complementares, Sala de Apoio à Aprendizagem e Sala de

Recursos acompanhando as turmas e os alunos;

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

Elaborar seu Plano de Ação;

Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

1.2.2. Condições / Recursos:

Sala (espaço ventilado e bem iluminado);

Falta computador e impressora;

Acervo de documentos pedagógicos.

1.2.3. Responsável: Equipe Pedagógica.

1.2.4. Cronograma: Durante o período letivo.

1.3. Corpo Docente

Vivemos em um mundo capitalista e individualista no qual os pais se

dedicam intensamente ao trabalho deixando de lado a instituição familiar, que é a

base da formação do ser humano, passando esta a ser considerada, quase que algo

sem importância.

Esta realidade esta levando a maioria dos pais a esquecerem o sentimento

de afetividade entre seus membros. E muitos pais desejam para seu filhos progresso

físico e intelectual e uma escola que proporcione bons conteúdos de aprendizagem,

acreditando que com isso todos os problemas estarão e serão resolvidos. Mas, eles

esquecem que a educação das emoções não é menos importante do que a do corpo

e mente.

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Por estes motivos é necessário, cada vez mais, o professor criar vínculos

afetivos com os alunos. E para fortalecer este vínculo não se pode tratar com

uniformidade os alunos.

O professor deve observar em cada educado, seus talentos, suas

potencialidades, seus dons e sua história de vida. Chamar o aluno pelo nome,

mostrar interesse no problema que ele lhe narra, parabenizá-lo pelas respostas

dadas, são elos que ligam afetivamente o educador e o educando.

O professor precisa ser movido pela crença de que pode modificar cada um

de seus aprendizes em seres humanos melhores, em cidadãos reflexivos e afetivos.

E neste mundo globalizado, em que vivemos em plena Era da Informação e

Informática, em que os nossos alunos possuem acesso às fontes mais variadas de

informação, urge ensinar com amor e afeto, sob pena de o educador não conseguir

cativar o aluno para a aventura dessa troca mágica de ensinamentos que deve

ocorrer no ambiente escolar, dentro de uma sala de aula.

1.3.1. Ações:

Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;

Elaborar juntamente com a Equipe Pedagógica o Projeto Político Pedagógico

e o Regimento Escolar;

Elaborar a Proposta Pedagógica Curricular de sua disciplina em consonância

com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Secretaria de Estado da

Educação;

Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica livros e materiais didáticos

comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado de

Educação;

Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apropriação ativa

e crítica do conhecimento filosófico – científico pelo aluno;

Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e

crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;

Participar das Reuniões Pedagógicas, Complementação de Carga Horária,

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Conselho de Classe e Capacitações previstas no Calendário Escolar, bem

como de, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o

seu constante aperfeiçoamento profissional;

Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de

cor, etnia, sexo, religião e classe social;

Estabelecer processos de ensino e aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com os

segmentos da comunidade;

Proporcionar recuperação paralela aos alunos, que obtiverem resultados de

aprendizagem abaixo dos desejados;

Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola

com vistas ao melhor rendimento do processo ensino – aprendizagem;

Propiciar o trabalho em equipe, a troca de experiências, a reflexão sobre a

prática, sugerindo e trazendo contribuições;

Conhecer a legislação, otimizando o seu uso a favor da escola e dos objetivos

educacionais, preocupando-se sempre com a renovação da escola e das

práticas pedagógicas;

Estimular o desenvolvimento de experiências e o seu compartilhamento com

o grupo;

Atentar para as dificuldades apresentadas pelos alunos, criando mecanismos

que permitem a superação das mesmas;

Proporcionar a integração escola, família e comunidade;

Elaborar seu Plano de Trabalho;

Orientar sobre a conservação e utilização dos livros, materiais e espaços

pedagógicos;

Auxiliar nas atividades de monitoria nas turmas que for escolhido como

Professor Monitor;

Cumprir, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e

conteúdos aos discentes;

Manter atualizados seus Livros Registro de Classe, de acordo com a

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legislação vigente;

Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno, para

comunicação aos pais ou responsáveis sobre sua aprendizagem,

encaminhando, se necessário, aos apoios pedagógicos: Sala de Apoio e Sala

de Recursos;

Acompanhar a frequência escolar dos alunos, comunicando a Equipe

Pedagógica suas faltas para encaminhamento do FICA;

Propor metodologias diferenciadas aos alunos com necessidades educativas

especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no

processo de inclusão na escola, bem como, manter contato com os

professores dos serviços e apoios especializados, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico;

Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

1.3.2. Condições / Recursos:

Salas ventiladas e bem iluminadas;

Materiais didático-pedagógicos.

1.3.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

1.3.4. Cronograma: Durante o período letivo.

1.4. Atendente da Sala de Leitura

A sala de leitura escolar representa um papel importante na escola. É um

espaço dinâmico com a função de servir à escola e o aluno, um centro de recursos

para a aprendizagem, que sugere a leitura de livros, fornece elementos para

desenvolver, ampliar e estimular novos interesses, orientar como pesquisar e buscar

informações.

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É indispensável que o responsável pela sala de leitura escolar participe de

formação específica, já que, descreve-se este espaço como elemento integrador e

indispensável entre o ambiente escolar e o desenvolvimento dos alunos – seus

usuários, principalmente no que se referem à leitura, os hábitos de ler e seus

aspectos críticos com relação à sociedade na qual estão inseridos.

Não basta que neste espaço escolar se execute somente as tarefas técnicas

de difusão da informação, é necessário que exerça influência ativa e dinâmica no

ambiente escolar, preocupando-se com a qualidade do seu acervo e dos seus

serviços, visando a democratização do seu espaço.

1.4.1. Ações:

Dinamizar o trabalho na biblioteca transformando-o num espaço dinâmico,

criador, que favoreça o desenvolvimento cognitivo;

Orientar o aluno tecnicamente quanto à pesquisa, consulta a livros de

informações e dicionários;

Subsidiar professores com textos informativos ou outros;

Prestar atendimento a pais de alunos;

Tornar o espaço agradável e interessante;

Fornecer aos alunos material bibliográfico relacionado com as matérias do

currículo escolar e com as atividades extra-classe;

Organizar o acervo bibliográfico, catalogando-os e controlando o movimento

de empréstimo e devolução;

Confeccionar carteirinhas dos alunos;

Orientar os alunos quanto a pesquisa e escolha de livros;

Acompanhar o professor durante a hora de leitura informativa e recreativa;

Orientar o uso de catálogos e índices da biblioteca;

Auxiliar os professores na seleção e organização do material de que

necessitam para suas aulas ( livros, revistas e outros);

Esclarecimento sobre o valor do livro e incentivo ao uso da biblioteca, como

espaço reservado para leitura, pesquisas e estudos.

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1.4.2. Condições / Recursos:

Sala - espaço ventilado e bem iluminado, porém anexa ao Laboratório do

Paraná Digital e Proinfo, dificultando o trabalho do atendente da biblioteca e

reduzindo o espaço para momentos de leitura;

Parte dos livros estão fora da faixa etária dos nossos alunos. A SEED deveria

enviar livros direcionados para esta faixa etária.

1.4.3. Responsável: Um Agente Educacional II por turno(manhã e tarde), Direção e

Equipe Pedagógica.

1.4.4. Cronograma: Janeiro a dezembro.

1.5. Agente Educacional II

No cotidiano escolar todos os envolvidos são considerados sujeitos ativos

no processo de administração e organização, dividindo responsabilidades,

conjugando esforços, otimizando procedimentos, através do planejamento,

execução e comprometimento contínuo em avaliar as ações desenvolvidas e

reorganizá-las se necessário.

A secretaria é um dos setores da escola responsável pela documentação

sistematizada dos fatos e dados relativos à instituição. Ela é responsável por

documentar e registrar a vida do corpo docente e discente, sendo que a

documentação é um fator importante, pois possibilita o registro organizado das

atividades da escola, resguardando sua história e sua memória.

Sendo assim, é grande a responsabilidade do secretário escolar e da equipe

de técnicos administrativos na organização da escola. É necessário percebê-lo

como elemento de ligação entre as atividades administrativo-pedagógicas , que

registra a história da instituição e de todos os elementos que fazem ou fizeram parte

dela, que articula e integra, co- responsabilizando-se pelo sucesso da gestão

escolar.

Hoje, mediante o processo de descentralização e autonomia às escolas, o

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secretário escolar e equipe realiza tarefas complexas, desempenhando uma ação

multifuncional, onde executa atividades administrativas como: planejamento,

organização, operacionalização, controle de processos relacionados às pessoas,

aos recursos materiais, ao patrimônio e aos sistemas tecnológicos de informação e

comunicação.

1.5.1. Ações:

Dar suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de

ensino;

Coordenar e executar todo o serviço de escrituração e documentação escolar

e correspondência do estabelecimento;

Atendimento ao público;

Arquivamento e distribuição de documentos;

Expedir e receber a documentação de alunos;

Digitação de correspondências e documentos;

Organizar o ambiente de trabalho para melhor desempenho da função.

1.5.2. Condições / Recursos:

Sala muito iluminada, no período do verão a sala precisa permanecer fechada

devido ao excesso da luz solar deixando o ambiente quente e abafado.

Necessita de um ar condicionado;

Possui equipamento de informática, telefone/internet, mesas e cadeiras,

arquivos e outros materiais de expediente, mas não são adequados as

necessidades da equipe de trabalho. É preciso de mobília que facilite o

trabalho e o manuseio de papéis e pastas.

1.5.3. Responsável: Agentes Educacionais II.

1.5.4. Cronograma: Janeiro a Dezembro.

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1.6. Agente Educacional I

A Equipe de Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de

conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no

âmbito escolar, sendo coordenada e supervisionada pela direção do

estabelecimento de ensino.

1.6.1. Ações:

Organizar o trabalho em equipe;

Realizar reuniões para informações, planejamento e divisão das tarefas;

Trabalhar sempre em equipe, usando o diálogo, desenvolvendo o trabalho

com qualidade;

Executar tarefas de limpeza e conservação do ambiente escolar;

Auxiliar a direção e equipe pedagógica, na hora do recreio, entrada e saída

dos alunos;

Controlar a entrada de pessoas estranhas na escola;

Exercer a profissão com dedicação e carinho visando o bem estar de todos;

Ter acesso a cursos de formação continuada para desenvolver o trabalho

com mais qualidade;

Participar dos encontros junto com professores e equipe pedagógica, para

melhorar os conhecimentos e ter mais integração;

Formar grupo de estudo para analisar as instruções recebidas e discutir o

estatuto da escola.

1.6.2. Condições / Recursos:

Falta um espaço para organizar seus pertences;

Falta espaço adequado para organizar e armazenar produto e matérias de

limpeza de uso coletivo;Não possuem todos os equipamentos adequados

para a realização de suas atividades tanto na cozinha, como nas demais

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dependências;

Manter e garantir acesso aos equipamentos de multimídia disponíveis na

escola e a todo material didático pedagógico que necessitarem.

1.6.3. Responsáveis: Agentes Educacionais I.

1.6.4. Cronograma: Janeiro a Dezembro.

1.7. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é o órgão máximo ao nível da escola e tem funções

consultivas, deliberativa e fiscalizadora, com prévia consulta aos seus pares.

O Conselho Escolar é constituído pelo Diretor da Escola, como membro

nato, ou seu substituto legal indicado, por pais de alunos, alunos, professores e

funcionários e seus respectivos suplentes, eleitos por seus pares.

O mandato do Conselho Escolar terá a duração de dois anos.

1.7.1. Ações:

Capacitação sobre o papel do Conselho Escolar com intuito de

instrumentalizá-lo a fim de que exerça sua função pedagógica e possa

deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar;

Apresentação do Projeto Político Pedagógico e o Plano de Ação aos

membros do Conselho escolar;

Reuniões ordinárias;

Participar na semana pedagógica do Estudo de textos sobre as funções,

atribuições e o papel do Conselho Escolar no contexto de atuação

pedagógica;

Definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas.

1.7.2. Condições/ Recursos:

Textos: Estatuto do Conselho Escolar, Projeto Político Pedagógico, Plano de

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Ação da Escola;

Sala para reuniões (organizar um espaço com antecedência);

Cópias de documentos.

1.7.3. Responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica e Membros do Conselho

Escolar.

1.7.4. Cronograma: durante o ano letivo com datas pré agendadas.

1.8. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é uma discussão coletiva onde são apontadas as

dificuldades dos alunos, professores e instituição de ensino na busca por melhorias.

Também se discute acerca da aprendizagem, desempenhos e avaliações do coletivo

escolar.

Na reunião do Conselho de Classe, mais do que saber se o aluno será

aprovado ou não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto do aluno

quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e organização

escolar. Desta forma, busca-se a reformulação nas práticas escolares a partir das

reflexões realizadas nas discussões.

1.8.1. Ações:

Acompanhar e analisar a organização do trabalho escolar;

Refletir um trabalho coletivo, com a finalidade de melhoria da qualidade de

ensino.

1.8.2. Detalhamento das Ações:

1ª Etapa: Pré-Conselho efetuado pelo Professor Monitor com os educandos

de cada turma. Consiste na coleta de dados referente ao andamento das

atividades pedagógicas e administrativas junto à turma em questão, pontos

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positivos e negativos, aprendizagem, avaliação e outros, com preenchimento

de ficha específica;

2ª Etapa: análise realizada por cada professor, observando os aspectos

qualitativos e quantitativos da aprendizagem de seu aluno, preenchendo ficha

específica;

3ª Etapa: Reunião do Conselho por Turmas, na qual o Professor Monitor

apresenta o diagnóstico realizado na turma. Faz-se análise, avaliação e

seleção das ações a serem tomadas referente aos dados coletados no Pré-

Conselho, com a presença dos professores, direção, equipe pedagógica e

aluno representante da turma, registrando por escrito os problemas

apresentados. Registro dos casos mais relevantes dos alunos da turma. É o

momento de se avaliar:

1. Avaliação do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o

Bimestre:

Como colocou em prática as linhas de ação comuns, propostas no

bimestre anterior;

Em que avançou, que dificuldades teve;

Que inovações na metodologia ou avaliação conseguiu pôr em

prática;

A que causas atribui o sucesso ou a falha nas tentativas que fez.

2. Análise Diagnóstica da Turma:

Apresentação e discussão referente ao Pré- Conselho realizado

pelo Professor Monitor;

Apontar as causas, sugerir hipóteses para as mesmas, dos

problemas que o grupo apresenta, para que se possam propor

ações concretas;

Rendimento da turma: Analisar também a ação do professor, a

metodologia empregada, pertinência e significância dos conteúdos,

formas de avaliação, formas de atuação e relações interpessoais.

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4ª Etapa - Pós – Conselho: realizado pela Equipe Pedagógica em cada turma,

comunicando aos alunos as decisões tomadas;

Apresentar aos alunos o que ficou decidido no Conselho;

Realizar debates com a turma sobre o que foi apresentado,

tomando consciência que precisa mudar;

Estabelecer em conjunto normas de convivência ou regras de

disciplina;

Refletir sistematicamente com os alunos sobre atitudes que tem

prejudicado a turma;

Incentivar e valorizar o progresso que os alunos apresentaram;

Realizar debates e reflexões sobre os “Hábitos de estudos”, e sobre

a importância de se ter “Disciplina (normas de convivência),

liberdade (deveres e direitos) e limites”.

5ª Etapa: atendimento individualizado, realizado pela equipe pedagógica, aos

alunos que necessitam de acompanhamento e orientação, citados na ficha,

bem como convocação dos pais que se fizer necessário, com:

Entrega de boletins aos pais dos alunos que não atingiram a média

6.0 e que não receberam o boletim;

Conversação sobre responsabilidades e interesses dos pais e

alunos.

Reflexão sobre a importância da realização das tarefas de casa,

dos trabalhos;

Acompanhamento dos casos mais relevantes de cada turma;

Pesquisar as causas da indisciplina e das dificuldades de

aprendizagem dos alunos seja de cunho social, familiar, emocional

ou psicológico;

Observar e analisar cada situação individualmente, tomando as

medidas cabíveis como conversa com o aluno, conversa com os

pais, informe ao Conselho Tutelar, encaminhamentos necessários.

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1.8.3. Condições/ Recursos:

Textos: Estatuto do Conselho Escolar, Projeto Político Pedagógico, Plano de

Ação da Escola;

Sala para reuniões e atendimento individualizado de pais e alunos.

1.8.4. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

1.8.5. Cronograma: Nos términos dos bimestres do ano letivo e datas do Conselho

de Classe previstas no Calendário Escolar.

1.9. APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários

Possibilita por meio das APMFs, a aproximação da Comunidade com o

Projeto Político Pedagógico da escola principalmente no suporte aos Programas

Culturais, Esportivos e de Pesquisa.

Esse elo constante entre pais, professores e funcionários com a

Comunidade, prima também pela busca de soluções equilibradas para os problemas

coletivos do cotidiano escolar, dando suporte a Direção e Equipe, visando o bem

estar e formação integral dos alunos.

Todos os envolvidos no processo são igualmente responsáveis pelo sucesso

da educação gratuita e com qualidade nas Escolas Públicas Estaduais do Paraná.

As Associações de Pais, Mestres e Funcionários, têm o apoio e

acompanhamento da Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação

de Assuntos da Comunidade Escolar (CACE), que através dos trabalhos de

capacitação que vem desenvolvendo, tem conscientizado a importância da

Comunidade de ir às escolas, para discutir, participar, colaborar e avaliar as

decisões coletivas.

1.9.1. Ações:

Mobilizar os membros da APMF a fim de estudar o Estatuto da APMF e

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conhecer o Projeto Político Pedagógico da escola;

Realizar encontros de estudo para conhecer a proposta da escola;

Integrar a comunidade escolar;

Reuniões, debates, assembléias;

Leitura de textos, Grupos de estudos e Palestras

.

1.9.2. Condições/ Recursos:

Textos: Estatuto da APMF;

Vídeo, palestras, sala, documentos.

1.9.3. Responsável: Diretor, Equipe Pedagógica e Diretoria da APMF..

1.9.4. Cronograma: Sempre que for necessário.

1.10. Professores Monitores de Classe

O Professor Monitor tem por objetivo viabilizar a comunicação entre a Classe

que representa, a Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

1.10.1. Ações:

Representar a Classe perante o Conselho de Classe, a Coordenação e a

Direção;

Realizar o Pré- Conselho junto à Classe;

Acolher as ideais e sugestões da Classe refletir com ela para melhorar sua

organização;

Propor atividades que favoreçam a união da Classe;

Acolher, sistematizar e transmitir as propostas da Equipe Pedagógica, da

Direção e dos demais Professores da Turma.

Escolher os alunos representantes de turmas “os líderes” através do voto;

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Dar assistência à turma, mas com a participação dos representantes de

turma;

Planejar segundo os interesses da turma as atividades extraclasse (passeios,

palestras, competições esportivas, apresentações em sessões cívicas e

sociais), mantendo contato com a Direção e Equipe Pedagógica;

Auxiliar a Direção e Equipe Pedagógica quanto:

- Realização do Pré-Conselho com os alunos da turma;

- Entrega de boletins e reunião com os pais;

- Conversação com os alunos sobre o diagnóstico do mesmo (Conselho de

Classe);

- Acompanhamento dos casos mais relevantes da turma, auxiliando quanto:

• problema de relacionamento “aluno x aluno”;

• problema de relacionamento “professor x aluno”;

• problema disciplinar, rebeldia;

• rendimento escolar;

• trabalho com os pais sobre rendimento escolar;;

• trabalhar sobre à auto – estima.

1.10.2. Condições/ Recursos:

Direção, Equipe Pedagógica;

Professores.

1.10.3. Responsável: Professores Monitores.

1.10.4. Cronograma: Durante o ano letivo.

1.11. Alunos Representantes da Turma

Os Representantes de Turma serão eleitos pelos alunos de cada turma,

para representá-los junto aos professores da turma e junto à Direção, no trato de

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assuntos de natureza didático-pedagógica e administrativa, relacionados à turma

representada.

1.11.1. Ações:

Representar sua turma junto ao Professor, à Direção e à Equipe Pedagógica;

Estimular a cooperação entre os alunos da turma e entre estes e o professor;

Cooperar com o professor, visando o bom andamento das atividades da

disciplina;

Encaminhar, analisar e negociar com o Professor, com a Direção ou com a

Equipe Pedagógica, propostas, reivindicações ou reclamações da turma

representada, relacionadas às condições do processo de ensino e

aprendizagem, à relação aluno-professor ou aspectos administrativos que

afetem a turma;

Contribuir com a mobilização da turma para a participação em atividades e

eventos da Escola;

Comparecer as reuniões convocadas pela Direção, Equipe Pedagógica, bem

como, exercer outras competências inerentes ao seu papel;

Na ausência do professor comunicar a Equipe Pedagógica e controlar a

disciplina da turma;

Apresentar-se a todos os professores e oferecer-lhes auxílio;

Encaminhar/acompanhar alunos com problemas de saúde à Equipe

Pedagógica ou Direção;

Saber ouvir os colegas, com calma, atenção, tratando bem a todos

incentivando-os para que se estabeleça um clima de harmonia e

compreensão;

Decidir com grupo, ajudar a compreender e colaborar com os objetivos da

escola;

Ter estabilidade emocional: saber comunicar as decisões com lealdade,

coragem para enfrentar desacordos, saber controlar-se e controlar a turma;

Exigir silêncio e atenção ao falar com a turma, para que todos ouçam,

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organizar a vez de cada um falar, usar quadro de giz quando necessário;

Pedir orientação aos Professores, Equipe Pedagógica ou Direção na tomada

de decisões.

Observações para a Turma:

− Para concorrer à liderança todos podem se candidatar.

− Com o voto a turma assume parte da responsabilidade.

− Devem participar sem revoltas nem ameaças.

− Devem aceitar a ideia da maioria, mesmo que alguém discorde.

− Quando alguém fizer um pedido deve dirigir-se ao líder.

− A turma deve respeitar o líder. Ouvir em silêncio e com atenção os avisos e

solicitações.

1.11.2. Condições/ Recursos:

Horário disponível para organização;

Professor Monitor

1.11.3. Responsável: Equipe Pedagógica, Professores Regentes.

1.11. 4. Cronograma: Fevereiro e uma vez a cada bimestre.

A eleição do Representante de Turma ocorrerá a cada bimestre, no prazo

máximo de 20 (vinte) dias após o início das atividades do bimestre letivo.

Cada Professor Monitor de turma ficará responsável por solicitar a mesma, no

prazo estipulado anteriormente, a eleição de seu representante, bem como de

assessorá-la neste item, caso seja necessário.

O representante de Turma não poderá ser reeleito em outro bimestre, de

modo a permitir o surgimento de novas lideranças.

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1.12. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil tem um importante papel na formação e no

desenvolvimento educacional, cultural e esportivo de nossos alunos.

As atividades do Grêmio Estudantil representam para muitos jovens os

primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim, o Grêmio contribue,

decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela

da nossa juventude.

1.12.1. Ações:

Organizar seu Estatuto;

Escolher os representantes através de eleição para formação política;

Elaboração da proposta de trabalho para cada exercício;

Mobilização para elaboração de: jornal da escola, torneios, gincanas,

desenvolver os talentos na escola;

Mobilização do Grêmio para pequenas reformas na escola, visando um

ambiente agradável e acolhedor;

Identificar os problemas no ambiente escolar e buscar as soluções;

Realizar promoções culturais e esportivas.

Detalhamento da Ação:

− Escolher um nome para o Grêmio.

− Construção do Estatuto do Grêmio Estudantil, que é um documento que

estabelece as normas sobre as quais o mesmo irá funcionar, explicando

como serão as eleições, a composição da Diretoria, como a entidade deve

atuar em certos casos e suas linhas de ação.

− Após realizar a proposta de trabalho, divulgar para a comunidade escolar a

fim de complementar com outras sugestões.

− Arrecadação de recursos junto à comunidade.

− Envolver pais, e outros órgãos da escola “CE, APMF,” para melhor efetivação

dos trabalhos.

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1.12.2. Condições/Recursos:

Sala de aula, quadro de giz, documentos para leitura e orientação;

Materiais esportivos;

Arrecadação de materiais necessários junto à comunidade escolar e demais

segmentos da sociedade;

Promoções.

1.12.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Diretoria do

Grêmio.

1.12.4. Cronograma: De Fevereiro a dezembro, no horário de contra turno e em

alguns horários de aulas pré-agendados.

1.13. Participação dos Pais

A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem

precedentes. Essa é uma constatação que nada tem de original, pois todos a estão

percebendo e vivenciando de alguma maneira. E é na escola que essa crise acaba,

muitas vezes, ficando em maior evidência.

Nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje assuntos como falta de

limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Nunca se observou

tantos professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e

mentalmente. Nunca os sentimentos de impotência e frustração estiveram tão

marcantemente presentes na vida escolar.

Por essa razão, dentro das escolas as discussões que procuram

compreender esse quadro tão complexo e, muitas vezes, caótico, no qual a

educação se encontra mergulhada, são cada vez mais frequentes.

Professores debatem formas de tentar superar todas essas dificuldades e

conflitos, pois percebem que se nada for feito em breve não se conseguirá mais

ensinar e educar. Entretanto, observa-se que, até o momento, essas discussões

vêm sendo realizadas apenas dentro do âmbito da escola, basicamente envolvendo

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direções, coordenações e grupos de professores. Em outras palavras, a escola vem,

gradativamente, assumindo a maior parte da responsabilidade pelas situações de

conflito que nela são observadas.

Assim, procura-se em novas metodologias de trabalho, por exemplo, as

soluções para esses problemas. Computadores e programas de última geração,

projetos multi e interdisciplinares de todos os tipos e para todos os gostos,

avaliações participativas, enfim uma infinidade de propostas e atividades visando a,

principalmente, atrair os alunos para os bancos escolares. Não é mais suficiente a

ideia de uma escola na qual o individuo ingressa para aprender e conhecer. Agora a

escola deve também entreter.

No entanto, apesar das diferentes metodologias hoje utilizadas, os

problemas continuam, ou melhor, se agravam cada vez mais, pois além do

conhecimento em si estar sendo comprometido irremediavelmente, os aspectos

comportamentais não têm melhorado. Ao contrário. Em sala de aula, a indisciplina e

a falta de respeito só têm aumentado, obrigando os professores a, muitas vezes,

assumir atitudes autoritárias e disciplinadoras. Para ensinar o mínimo, está sendo

necessário, antes de tudo, disciplinar, impor limites e, principalmente, dizer não.

Voltando a analisar a sociedade moderna, observa-se que uma das

mudanças mais significativas é a forma como a família atualmente se encontra

estruturada. Aquela família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos tornou-se

uma raridade. Atualmente, existem famílias dentro de famílias. Com as separações e

os novos casamentos, aquele núcleo familiar mais tradicional tem dado lugar a

diferentes famílias vivendo sob o mesmo teto. Esses novos contextos familiares

geram, muitas vezes, uma sensação de insegurança e até mesmo de abandono,

pois a ideia de um pai e de uma mãe cuidadores dá lugar a diferentes pais e mães

“gerenciadores” de filhos que nem sempre são seus.

Além disso, essa mesma sociedade tem exigido, por diferentes motivos, que

pais e mães assumam posições cada vez mais competitivas no mercado de

trabalho. Então, enquanto que, antigamente, as funções exercidas dentro da família

eram bem definidas, hoje pai e mãe, além de assumirem diferentes papéis,

conforme as circunstâncias saem todos os dias para suas atividades profissionais.

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Assim, observa-se que, em muitos casos, crianças e adolescentes acabam ficando

aos cuidados de parentes (avós, tios), estranhos (empregados) ou das chamadas

babás eletrônicas, como a TV e a Internet, vendo seus pais somente à noite.

Toda essa situação acaba gerando uma série de sentimentos conflitantes,

não só entre pais e filhos, mas também entre os próprios pais. E um dos

sentimentos mais comuns entre estes é o de culpa. É ela que, na maioria das vezes,

impede um pai ou uma mãe de dizer não às exigências de seus filhos. É ela que faz

um pai dar a seu filho tudo o que ele deseja, pensando que assim poderá

compensar a sua ausência. É a culpa que faz uma mãe não avaliar corretamente as

atitudes de seu filho, pois isso poderá significar que ela não esteve suficientemente

presente para corrigi-las.

Enfim, é a culpa de não estar presente de forma efetiva e construtiva na vida

de seus filhos que faz, muitas vezes, um pai ou uma mãe ignorarem o que se passa

com eles. Assim, muitos pais e mães acabam tornando-se reféns de seus próprios

filhos. Com receio de contrariá-los, reforçam atitudes inadequadas e, com isso,

prejudicam o seu desenvolvimento, não só intelectual, mas também, mental e

emocional.

Esses conflitos acabam agravando-se quando a escola tenta intervir. Ocorre

que muitos pais, por todos os problemas já citados, delegam responsabilidades à

escola, mas não aceitam com tranquilidade quando essa mesma escola exerce o

papel que deveria ser deles.

Assim, observa-se que, em muitos casos a escola (e seus professores)

acaba sendo sistematicamente desautorizada quando, na tentativa de educar,

procura estabelecer limites e responsabilidades. O resultado desses sucessivos

embates é que essas crianças e adolescentes acabam tornando-se testemunhas de

um absurdo e infrutífero cabo-de-guerra, entre a sua escola e a sua família. E a

situação pode assumir uma maior complexidade porque Próprio aluno, que não

suporte reconhecer a responsabilidade por suas falhas, fará um sutil jogo de intrigas

que predisponha os pais contra os professores e a escola.

A família deve, portanto, se esforçar em estar presente em todos os

momentos da vida de seus filhos. Presença que implica envolvimento,

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comprometimento e colaboração. Deve estar atenta as dificuldades não só

cognitivas, mas também comportamentais. Deve estar pronta para intervir da melhor

maneira possível, visando sempre o bem de seus filhos, mesmo que isso signifique

dizer sucessivos “nãos” às suas exigências. Em outros termos, a família deve ser o

espaço indispensável para garantir a sobrevivência e a proteção integral dos filhos e

demais membros, independentemente da forma como está estruturada.

Assim, é preciso compreender, por exemplo, que no momento em que

escola e família conseguirem estabelecer um acordo na forma como irão educar

suas crianças e adolescentes, muitos dos conflitos hoje observados em sala de aula

serão paulatinamente superados. No entanto, para que isso possa ocorrer é

necessário que a família realmente participe da vida escolar de seus filhos. Pais e

mães devem comparecer à escola não apenas para entrega de avaliações ou

quando a situação já estiver fora de controle. O comparecimento e o envolvimento

devem ser permanentes e, acima de tudo, construtivos, para que a criança e o

jovem possam se sentir amparados, acolhidos e amados. E, do mesmo modo, deve-

se lutar para que pais e escola estejam em completa sintonia em suas atitudes, já

que seus objetivos são os mesmos. Devem, portanto, compartilhar de um mesmo

ideal, pois só assim realmente estarão formando e educando, superando conflitos e

dificuldades que tanto vêm angustiando os professores, como também pais e os

próprios alunos.

1.13.1. Ações:

Mobilização e participação dos pais no cotidiano escolar e no processo

educativo;

Desenvolver relações humanas cooperativas, visando a formação de um

espírito de equipe na escola;

Assegurar melhorias no processo ensino-aprendizagem, na conservação do

prédio e do espaço físico e na viabilização de eventos culturais

complementares ao processo educativo.

Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;

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Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e

espontânea;

Deixar o filho resolver por si só determinados problemas que venham a surgir

no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;

Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de

boletins, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho,

bem como seu desempenho.

Detalhamento da Ação:

− Leitura do Regimento Interno, dos projetos da escola, das propostas de

melhoria da escola e junto com APMF, Grêmio e toda a Comunidade escolar;

− Definir as linhas de ação.

1.13.2. Condições/Recursos:

Pesquisar e propor horário para encontros e estabelecer parcerias;

Sala de aula, quadra esportiva e outros espaços da Comunidade.

1.13.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar e

representantes de pais e dos alunos.

1.13. 4. Cronograma: De Fevereiro a dezembro.

2. Proposta Pedagógica Curricular

2.1. Organização e implantação da proposta das Disciplinas do Ensino

Fundamental

2.1.1. Ações:

Reelaborar a proposta pedagógica das disciplinas que compõem a matriz

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curricular a partir das orientações do Estado do Paraná, considerando os

aspectos estruturantes: objeto de estudo, pressupostos teóricos, critérios de

seleção dos conteúdos e práticas avaliativas.

Detalhamento da Ação:

− Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas nas Diretrizes

Curriculares Estaduais;

− Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro

organizador.

2.1.2. Condições/Recursos:

Projeto Político Pedagógico

Cadernos das Diretrizes Curriculares Estaduais

Planejamentos dos anos anteriores.

2.1.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Professores

2.1.4. Cronograma: Fevereiro; 1ª semana pedagógica.

2.2. Práticas Avaliativas

2.2.1. Ações:

Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no PPP

e as práticas de avaliar;

Repensar o processo avaliativo inserida na prática pedagógica;

Estudar a proposta de avaliação do PPP e textos teóricos que auxiliam a

compreensão da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a

prática;

Oportunizar momentos para relato de experiências de práticas avaliativas

entre os professores e as respectivas disciplinas;

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Refletir e questionar criticamente as metodologias e as práticas usadas na

avaliação;

Leitura e reflexão do sistema de avaliação;

Estudo do texto de avaliação presente no PPP respondendo: para que serve?

Como avaliar?

Intervenção se necessária para buscar soluções ao processo de ensino-

aprendizagem.

Detalhamento da Ação:

Sistema de avaliação:

− No mínimo 03 (três) avaliações por bimestre, com recuperação contínua e

paralela realizada por blocos de conteúdos trabalhados;

− Na recuperação de estudos o professor deve considerar a aprendizagem do

aluno no decorrer do processo, e para aferição do bimestre, entre a nota da

avaliação e da recuperação, prevalece a maior;

− A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em

cada instrumento de avaliação, tendo que totalizar 10,0;

− As avaliações, recuperações paralelas e adaptações curriculares para alunos

inclusos são registradas no Livro Registro de Classe.

2.2.2. Condições/Recursos:

Textos do PPP e outros sobre avaliação.

Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.

2.2.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

2.2.4.Cronograma: Semana Pedagógica de fevereiro e julho; Reuniões

Pedagógicas, conforme calendário escolar e quando se fizer necessário.

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2.3. Recuperação de Estudos

2.3.1. Ações:

A recuperação dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem;

Analisar os indicadores da não aprendizagem significativa;

Realizar o plano de Recuperação;

Melhorar o rendimento escolar proporcionando uma aprendizagem

significativa aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem;

Orientar os pais quanto aos bons hábitos de estudo.

Detalhamento da Ação:

− Retomada dos conteúdos com metodologias diferenciadas;

− Realização de trabalho preventivo, com alunos e pais, visando a melhoria do

rendimento escolar, orientando-os quanto aos bons hábitos de estudos, local

adequado, realização de tarefas escolares, pesquisas e organização do

material escolar.

2.3.2. Condições/Recursos:

Textos, livros, projetor multimídia, sistema de monitoria, contra turno.

2.3.3. Responsável: Professores de cada disciplina e conforme a necessidade dos

alunos.

2.3.4. Cronograma: Durante todo o ano letivo.

2.4. Reuniões Pedagógicas

2.4.1. Ações:

Socialização de conhecimentos e informações;

Planejar e coordenar atividades promovendo aos professores a aquisição de

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novos conhecimentos;

Promover encontros, reuniões para atualização no campo educacional.

Detalhamento da Ação:

− Leitura de textos, análise, debates, proporcionando condições efetivas de

ações auxiliando o professor a compreender e analisar o seu trabalho e sua

prática a partir dos resultados quantitativos e qualitativos;

− Relatos e depoimentos;

− Registro das informações.

2.4.2. Condições/ Recursos:

Textos de apoio, textos de orientações da SEED, vídeos, clipes, entre outros.

2.4.3. Responsável: Direção e Equipe Pedagógica.

2.4.4. Cronograma: Conforme datas previstas no calendário.

2.5. Hora Atividade

2.5.1. Ações:

Socialização de conhecimentos e informações;

Planejamento de aulas; produção de atividades;

Apreciação de provas, trabalhos e demais produções dos alunos;

Atendimento aos pais;

Ler, estudar e analisar textos relacionados à educação;

Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar

experiências a fim de melhorar as ações pedagógicas.

Detalhamento da Ação:

− Leitura, análise e discussão dos textos;

− Relatos e depoimentos;

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− Registros das informações.

2.5.2. Condições / Recursos:

Textos, vídeos, laboratório de informática, internet, revistas, jornais.

2.5.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

2.5.4. Cronograma: Conforme as datas previstas no Horário Escolar.

2.6. Formação Continuada dos Professores e Funcionários

2.6.1. Ações:

Formação Continuada dos Professores e Funcionários;

Planejar e coordenar atividades promovendo aos Professores a aquisição de

novos conhecimentos;

Promover encontros, reuniões para atualização no campo educacional;

Participar de cursos de formação teórica nos conhecimentos a serem

ensinados e que levam a superação da histórica dicotomia entre teoria e

prática, ministrados pelas instituições de ensino superior;

Ter acesso a cursos de formação continuada que leva a qualificação

profissional e que garanta participação dos profissionais da educação na

produção dos novos conhecimentos, nos avanços científicos e tecnológicos;

Valorização dos profissionais da educação, através de um plano de cargos,

carreira e vencimentos condizentes com a formação profissional inicial e

continuada.

Detalhamento da Ação:

− Cabe à SEED e o NRE garantir capacitações, grupos de estudo, entre

outros, bem como a coordenação e financiamento desses programas e a sua

manutenção como ação permanente;

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− Cabe a escola apoiar e dar condições aos Professores e Funcionários na

formação;

− Cabe aos profissionais da educação o comprometimento com as ações de

formação.

2.6.2. Condições e recursos:

Disponibilizar o tempo para os professores e funcionários contando como

hora de trabalho;

Promover intercâmbio profissional e cultural com profissionais de outras

escolas;

Disponibilizar verbas para projetos e recursos.

2.6.3. Responsáveis: SEED, NRE, Escolas: Direção, Equipe Pedagógica e

Profissionais da Educação.

2.6.4. Cronograma: durante o ano letivo.

2.7. Formação e Estudos: pais e alunos

2.7.1. Ações:

Promover o diálogo, palestras, debates sobre a importância da família na

formação da criança/adolescente;

Envolver a família nas questões da escola, para que possa sentir a

necessidade de se criar hábitos de estudos;

Realizar trocas de experiências que venham a contribuir para melhorar o

convívio social e responsabilidade com os estudos.

Detalhamento da Ação:

− Formação de grupos por segmentos para orientação e informação;

− Escolha de temas segundo a necessidade da escola;

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− Discussão, troca de experiências e busca de soluções para os mesmos;

− Motivação pessoal para melhor resultado, visando à auto-estima dos

participantes.

2.7.2. Condições e recursos:

Recursos audio-visuais (vídeos, mensagens), textos, profissionais

especializados.

2.7.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e profissionais convidados.

2.7.4. Cronograma: uma vez em cada semestre.

2.8. Qualificação dos Equipamentos e Espaços

2.8.1. Ações:

Levantamento dos equipamentos e espaços verificando suas condições de

uso;

Verificar e analisar os equipamentos e espaços disponíveis no

estabelecimento para enriquecer as aulas.

Detalhamento da Ação:

− Levantamento dos equipamentos e espaços disponíveis, analisando suas

reais condições de uso;

− Viabilizar o uso ou adquirir equipamentos;

− Adequar os espaços;

− Adquirir novos equipamentos;

− Ampliar espaços.

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2.8.1. Condições/Recursos

Verificar a planilha dos recursos e equipamentos existentes visitando os

espaços e avaliando os recursos, verificando as possibilidades de consertos e

novas aquisições.

2.8.2. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Professores das áreas afins.

2.8.3. Cronograma: No mês de fevereiro e março (levantamento). Durante o ano

todo fazer o uso dos materiais.

2.9. Uso de espaços educativos; materiais didáticos; outros espaços e

ambientes

2.9.1. Ações:

Disponibilizar materiais de pesquisa para professores;

Estimular o professor a trabalhar de maneira diferenciada;

Desenvolver o senso de leitura e pesquisa do corpo docente e discente da

escola;

Oferecer subsídios teóricos para a realização da prática pedagógica.

Detalhamento da Ação:

− Pesquisa com o corpo docente para saber quais as áreas do conhecimento

que precisam de materiais didáticos pedagógicos;

− Análise e seleção do acervo bibliográfico;

− Amostra dos materiais coletados para análise coletiva e escolha dos

mesmos.

2.9.2. Condições/Recursos:

Levantamento sobre os recursos reais disponibilizados pela escola;

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Análise desses recursos;

Solicitação de novos recursos ao departamento financeiro da instituição e

outros departamentos como a Secretaria Estadual de Educação e aos órgãos

competentes a esta função, como:

− Construção de mais salas de aula, biblioteca e refeitório;

− Reforma geral da escola, com urgência os banheiros e o assoalho das salas

de aula;

− Melhorar a quadra de esportes coberta e cobrir a outra efetuando melhorias,

com construção de banheiros.

− Disponibilizar computador com internet e impressora na sala da Equipe

Pedagógica;

− Construir mesas e bancos no pátio da escola para os alunos poderem

trabalhar ao ar livre.

2.9.3. Responsável: Direção e Equipe Pedagógica.

2.9.4. Cronograma: Durante o ano letivo, com enfoque maior nos inícios dos

semestres.

2.10. Atividades Esportivas / Culturais / Jogos Colegiais / Fera Com Ciência

2.10.1. Ações:

Complementar à atividade escolar, envolvendo o esporte além da disciplina

da disciplina de Educação Física;

Visar o desenvolvimento integral dos alunos, respeitando suas limitações e

potencialidades;

Promover e realizar jogos e eventos esportivos inter-salas;

Implantar treinamento desportivo atendendo a eventos esportivos;

Promover atividades esportivas, recreativas e culturais, para proporcionar a

integração e a descoberta de talentos entre a comunidade escolar;

Realizar reunião informativa para a comunidade escolar sobre o Fera Com

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Ciência;

Participar do Fera Com Ciência a nível Regional;

Criar mecanismos para a participação dos alunos na produção de trabalhos

científicos;

Desenvolver trabalhos de pesquisa científica;

Desenvolver no aluno o hábito da pesquisa;

Realizar na escola a Feira de Ciências;

Selecionar trabalhos para apresentar no Fera Com Ciência.

Participar dos Jogos Colegiais a nível Regional.

2.10.2. Condições/Recursos:

Quadra de esporte, materiais esportivos, materiais recicláveis e outros.

Bibliografias, pesquisa de campo, internet, revistas, visitas, viagens de

estudo, vídeos, material reciclável.

2.10.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Professores de Educação

Física, Ciência e Arte (com auxílio dos Professores das demais Disciplinas), Grêmio

Estudantil e alunos representantes de classe.

2.10.4. Cronograma: Durante o ano letivo, com enfoque maior nos períodos que

ocorrem as atividades pela SEED.

2.11. Festival Musical

2.11.1. Ações:

Visa o desenvolvimento integral dos alunos, respeitando suas limitações e

potencialidades;

Proporcionar a integração cultural dos alunos, bem como, estimular e revelar

talentos na área musical, proporcionando intercâmbio cultural;

Atender a um grande número de alunos que gostariam de mostrar seus

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talentos musicais, mas que se sentiam envergonhados de participar do

Festival Municipal.

Detalhamento da Ação:

− Os alunos de nossa escola participam da categoria infanto-juvenil;

− O Festival será realizado em duas fases: Escolar e Municipal;

− Na Fase Escolar todos os alunos interessados podem participar do festival

interno;

− No Festival Escolar são selecionados os alunos que participarão do Festival

Municipal, para representar a Escola;

− No Festival Municipal participam da Fase Eliminatória e Final;

− Os classificados recebem prêmios surpresa, organizados pelo Departamento

Municipal de Educação, Cultura e Esporte.

2.11.2. Condições/Recursos:

Disponibilizar espaço físico para os ensaios;

Disponibilizar internet para pesquisa de letras musicais e impressão das

mesmas.

2.11.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Professor de música cedido

pelo Departamento Municipal de Educação, Cultura e Esporte.

2.11.4. Cronograma: 2º semestre do ano letivo.

2.12. Arte no Muro

2.12.1. Ações:

Realizar pinturas no muro da escola, quando estas apresentarem-se

deterioradas;

Promover atividades diversificadas para proporcionar a descoberta de

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“gostos” e talentos entre os alunos;

Criar mecanismos para a participação dos alunos nas produções de artes

visuais;

Organizar cronograma de pintura no muro, por período, por séries e por

turmas;

Solicitar doação de tintas no comércio de materiais de construção local e

família dos alunos.

Detalhamento da Ação:

− O desenho que será reproduzido no muro da escola será criado

primeiramente em sala, durante a aula de Arte;

− Será realizada uma divisão dos espaços a serem pintados no muro;

− Os alunos, respeitando cronograma de atividades, recriarão o desenho da

sala de aula no muro da escola;

− Os alunos assinarão seus trabalhos como forma de incentivar a participação

em atividades desenvolvidas na escola e como forma de registro de

memória.

2.12.2. Condições/Recursos:

Disponibilidade dos professores de Arte para organizar e acompanhar a

atividade;

Material para desenvolver a atividade em sala de aula;

Tintas, pincéis e bandejas.

2.12.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Professores de Arte.

2.12.4. Cronograma: Durante o ano letivo.

2.13. Desafios Sociais Contemporâneos e Temas da Diversidade

Os Desafios Sociais Contemporâneos: Enfrentamento à Violência, Combate

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ao uso indevido de drogas, Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal e

Educação Ambiental, são demandas que possuem uma historicidade, por vezes

fruto das contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios

dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade contemporânea. São

de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências,

práticas, representações e identidades de educandos e educadores.

Os Temas da Diversidade: Educação do Campo, Gênero e sexualidade,

Relações étnico-raciais e afrodescendentes (História e cultura africana e

afrodescendente) e História e cultura indígena, são temas que precisam ser

inseridos nos conteúdos das diferentes disciplinas do currículo. A abordagem

pedagógica desses assuntos, a partir dos conteúdos escolares e da apropriação dos

conhecimentos sistematizados, visa propiciar o resgate da função social da escola,

com intuito de despertar o interesse pelos temas da diversidade e desenvolver

competências e valores de solidariedade, cooperação, respeito e união.

2.13.1. Ações

Reflexão sobre a própria vida através de dinâmicas de sensibilização, vídeos,

diálogo, leitura de textos, palestras, pesquisas, depoimentos;

Viabilizar reflexões na busca dos princípios da dignidade humana,

respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social;

Valorizar ações de cidadania, como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança

Social, entre outros;

Estimular o cidadão a refletir sobre a função socioeconômica dos tributos;

Possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração pública;

Incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos

públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o

cidadão;

Ampliar a compreensão e formar uma consciência crítica sobre a violência e,

assim, transformar a escola num espaço onde o conhecimento toma o lugar

da força;

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Propiciar momentos de reflexões e discussões sobre as causas da violência e

suas manifestações;

Pesquisar tratamentos adequados e cuidadosos contra a violência na escola,

fundamentados teoricamente, por meio de conhecimentos científicos,

desprovidos de preconceitos e discriminações;

Conservar e preservar o meio ambiente contribuindo para o despertar de uma

consciência ecologicamente sustentável;

Sensibilizar a comunidade escolar para os problemas ambientais, sociais e

humanos valorizando a qualidade de vida;

Sensibilizar a comunidade escolar do problema mundial, a escassez da água

potável;

Contribuir para a limpeza do meio que está inserido;

Desencadear discussões, ações voltadas para o uso social da água e dos

materiais reciclados.

Trabalhar a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e métodos

contraceptivos;

Trabalhar a influência dos meios de comunicação, dos “amigos” e adultos no

uso das drogas, os efeitos que exercem sobre o organismo; a dependência,

uso e abstinência (sintomas, distúrbios); como não entrar nas drogas e como

sair das drogas, o uso das drogas na medicina, como papel importante para a

sociedade;

Debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição,

vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,

narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros;

Refletir sobre o preconceito, a discriminação e a desigualdade em relação à

orientação sexual e à identidade de gênero, e propiciar fundamentação

teórico-prática para o enfrentamento dessas práticas na escola;

Discutir os conhecimentos historicamente acumulados sobre saúde,

prevenção e direitos sexuais e reprodutivos da juventude.

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2.13.2. Condições/Recursos:

Quadra de esporte, materiais esportivos, materiais recicláveis e outros.

Bibliografias, pesquisa de campo, internet, revistas, visitas, viagens de

estudo, vídeos, material reciclável;

Sala de aula, quadro, giz, cartolinas, retroprojetor, transparências, livros.

2.13.3. Responsável: Direção, Equipe pedagógica, professores de todas as áreas

do conhecimento.

2.13.4. Cronograma: Durante o ano letivo.

2.14. Reunião de Apresentação do Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar aos Pais do 6º ano.

2.14.1. Ações:

Promover o diálogo e o entendimento sobre a importância da família na

formação da criança/adolescente;

Envolver a família nas questões da escola;

Apresentar aos pais o Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, para

que tenham conhecimento sobre a organização da escola.

Detalhamento da Ação:

− Organizar com pais de alunos do 6º ano, no início do ano letivo;

− Entregar aos pais uma cópia resumida do Projeto Político Pedagógico, dos

Direitos e Deveres, Proibições e Sanções dos alunos, descritas no

Regimento Escolar, com objetivo dos pais tomarem ciência e discutirem com

seus filhos;

− Os pais levarão o documento para casa, deverão ler com seus filhos, tomar

ciência, assinar e colar no caderno do aluno;

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− O professor Monitor da turma trabalhará com os alunos o documento,

esclarecendo possíveis dúvidas, organizando o Contrato Didático;

− O Contrato Didático será digitado, anexado na sala de aula e passará a

orientar as ações dos alunos.

2.14.2. Condições e recursos:

Recursos audiovisuais (vídeos, mensagens), xérox;

Espaço para Reunião com os pais.

2.14.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Professor Monitor.

2.14.4. Cronograma: Fevereiro.

2.15. Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática

2.15.1. Ações:

Na Reunião com pais de alunos do 6º ano, realizada no início do ano letivo,

expor a organização, funcionamento e objetivos da Sala de Apoio a

Aprendizagem;

Atender alunos do 6º ano, com defasagem nos conteúdos de Língua

Portuguesa e Matemática, em contra turno escolar;

Cada disciplina (Língua Portuguesa e Matemática) ofertará 04 aulas

semanais, preferencialmente com aulas geminadas, em dias alternados,

sempre tendo em vista o benefício do aluno;

Organizar grupo de no máximo 15 alunos, por disciplina;

Acompanhar a participação dos alunos, informando os pais sobre a

frequência e aproveitamento das aulas;

Convidar os professores da Sala de Apoio a participar do Conselho de

Classe.

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Detalhamento da Ação:

− Fazer um diagnóstico em sala de aula para verificar quais os alunos

necessitam do apoio à aprendizagem;

− Trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade,

leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares;

− Fazer remanejamento sempre que o aluno tenha superado as dificuldades

elencadas pelo professor regente;

− Professor regente preencher ficha de encaminhamento à Sala de Apoio e

Professor da Sala de Apoio preencher Relatório Semestral, bem como,

construir seu Plano de Trabalho Docente;

− O Professor da Sala de Apoio deverá manter atualizado o Livro Registro de

Classe.

2.15.2. Condições e recursos:

Espaço de uma sala de aula para funcionamento da Sala de Apoio

Disponibilidade de material didático-pedagógico.

2.15.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Professor Regente e Professor

da Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática.

2.15.4. Cronograma: Março a dezembro.

2.16. Sala de Recursos

2.16.1. Ações:

Apoiar e complementar o atendimento educacional realizado em classes

comuns do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano;

Atender alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem

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com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência

Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos;

Organizar grupo de no máximo 10 alunos, por cronograma;

Acompanhar a participação dos alunos, informando os pais sobre a

frequência e aproveitamento das aulas;

Convidar os professores da Sala de Recursos a participar do Conselho de

Classe.

Detalhamento da Ação:

− Fazer diagnóstico em sala de aula para verificar a dificuldade que o aluno

apresenta, fazendo encaminhamento da avaliação no contexto escolar;

− Conclusão da avaliação no contexto escolar pela Equipe Multidisciplinar da

Escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional externa

(fonoaudióloga, psicóloga e neurologista);

− O professor da Sala de Recursos deverá elaborar o Plano de Trabalho

Docente, individual, com metodologias e estratégias diferenciadas para cada

aluno;

− O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deverá constituir

um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os

processos cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para

apropriação e produção de conhecimentos.

− Fazer desligamento do aluno da Sala de Recursos quando este superar suas

dificuldades;

− O Professor da Sala de Recursos deverá realizar semestralmente relatório de

acompanhamento pedagógico, no qual devem ser registrados

qualitativamente, os avanços e necessidades acadêmicas, aspectos relativos

a promoção, bem como, a necessidade de continuidade do apoio ao aluno

em Sala de Recursos;

− O Professor da Sala de Recursos deverá manter atualizado o Livro Registro

de Classe e as fichas de Acompanhamento Semestral do aluno.

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2.16.2. Condições e recursos:

Espaço de uma sala de aula para funcionamento da Sala de Recursos;

Disponibilidade de material didático-pedagógico.

2.16.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Professores Regentes e

Professor Especializado da Sala de Recursos.

2.16.4. Cronograma: Fevereiro a dezembro.

2.17. Atividades Complementares Curriculares de Contraturno

2.17.1. Ações:

Na Reunião com pais realizada no início do ano letivo, expor a organização,

funcionamento e objetivos das Atividades Complementares Curriculares;

Proporcionar a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola

como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico,

a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade;

Atender alunos do 6º ao 9º ano, que queiram participar de atividades

extraclasse e em horário de contra turno escolar;

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse;

Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo

a interação com colegas, professores e comunidade.

Detalhamento da Ação:

− As Atividades Complementares Curriculares deverão ser organizadas nas

áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares , nos

seguintes Macrocampos:

Aprofundamento da aprendizagem: podem ser desenvolvidas nas

disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso;

Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e Língua

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Estrangeira Moderna – Inglês.

Experimentação e iniciação científica: projetos de iniciação científica,

clube de ciências, feiras e exposições científicas.

Cultura e arte: Música, canto coral, banda fanfarra, percussão, artes

visuais, dança, cineclube, prática circense e teatro, literatura e leitura.

Esporte e lazer: brinquedos e brincadeiras, esportes, jogos, lutas e

ginástica.

Tecnologias da informação, da comunicação e uso de mídias:

informática e tecnologia da informação, rádio escolar, jornal escolar e

vídeo.

Meio ambiente: agenda 21 escolar, educação para sustentabilidade,

horta escolar orgânica.

Direitos humanos: história e memória, identidade de gênero e orientação

sexual, diversidade étnico- racial, enfrentamento à violência e promoção

da inclusão.

Promoção da saúde: prevenção de doenças e agravos, prevenção do

uso indevido de drogas.

Mundo do trabalho e geração de rendas: preparatório para vestibular, ,

empreendedorismo, oratória e retórica, redação oficial e empresarial,

cooperativismo e associativismo..

− Toda Atividade Pedagógica de Complementação Curricular deverá partir das

necessidades pedagógicas e sociais dos alunos, da escola e da comunidade

descritas no Projeto Político Pedagógico e ser proposta pelo coletivo da

escola: direção, equipe pedagógica e professores da área de formação

pertinente à atividade.

− O Professor da Atividade Complementar Curricular deverá manter atualizado

o Livro Registro de Classe.

2.17.2. Condições e recursos:

Espaço para funcionamento das atividades;

Disponibilidade de material didático-pedagógico.

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2.17.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Professor da Atividade

Complementar.

2.17.4. Cronograma: Março a dezembro.

2.18. CELEM- Língua Espanhola

2.18.1. Ações:

Na Reunião com pais realizada no início do ano letivo, expor a organização,

funcionamento e objetivos do CELEM;

Ofertar Curso Básico e de Aprimoramento, no período intermediário, de

acordo com a opção do estabelecimento de ensino e de maneira a

proporcionar o melhor atendimento aos interessados;

Proporcionar a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola

como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico;

Atender alunos do 6º ao 9º ano, que queiram participar de atividades

extraclasse;

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse;

Ofertar ensino extracurricular, plurilinguista e gratuita, destinado aos alunos

matriculados na Rede Estadual, estendendo a oferta aos professores e

funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções em

estabelecimentos de ensino na Rede Pública Estadual, num total de até 10%

das vagas e 30% para a comunidade, desde que comprovada à conclusão

dos anos iniciais do Ensino Fundamental;

O Curso Básico terá duração de 02 anos, com carga horária anual de 160

horas/aulas, perfazendo um total de 320 horas/aula;

A carga horária semanal dos Cursos do CELEM será de 04 horas/aula de 50

minutos, distribuídos em até 02 dias, preferencialmente não consecutivos.

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Detalhamento da Ação:

− As avaliações, a carga horária e a frequência do aluno deverão estar

registradas no SERE/WEB em conformidade com o Livro Registro de Classe;

− O Professor do CELEM deverá manter atualizado o Livro Registro de Classe;

− A Equipe Pedagógica do estabelecimento de ensino deverá vistar

periodicamente o Livro Registro de Classe, observando o cumprimento das

orientações da Equipe de Ensino do NRE e CELEM/DEB/SEED;

− O professor deverá ministrar suas aulas e desenvolver um trabalho

condizente com as Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação

Básica para LEM e o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de

ensino e elaborar o Plano de Trabalho Docente, indicando metodologias

adequadas às necessidades do ensino de LEM;

2.18.2. Condições e recursos:

Espaço para funcionamento das atividades;

Disponibilidade de material didático-pedagógico.

2.18.3. Responsável: Direção, Equipe Pedagógica, Professor do CELEM.

2.18.4. Cronograma: Março a dezembro.

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VIII- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A Avaliação do Projeto Político Pedagógico acontecerá durante as Reuniões

Pedagógicas e a Semana Pedagógica no início do 1º e 2º semestre, com objetivo de

debater a viabilidade do mesmo, como forma de avaliação contínua dos processos

de organização do trabalho pedagógico na escola.

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IX- CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação se faz com a participação de todos. Cabe à escola trabalhar o

pedagógico e promover o aprendizado. Contudo, alguns aspectos envolvidos neste

processo independem do fazer da comunidade escolar. Dentre eles, está o descaso

com a estrutura física das escolas, espaço este de interação e convivência dos

alunos, e que, muitas vezes, não atende às suas necessidades.

Embasando-se nos diversos textos lidos e discutidos coletivamente durante

as Semanas Pedagógicas, ressalta-se que para um efetivo cumprimento do Projeto

Político Pedagógico, da Proposta Pedagógica Curricular e do Regimento Escolar, se

fazem necessárias diversas ações para a resolução de problemas enfrentados no

cotidiano escolar e que tem dificultado o bom andamento do processo ensino e

aprendizagem.

Tais ações envolvem a ampliação e reforma da estrutura física (banheiros,

rampas, salas de aula, biblioteca, laboratório, secretaria, sala de planejamento, sala

de apoio, artes e recursos), adequando às novas necessidades, sendo que já foram

feitas inúmeras solicitações para que isto fosse concretizado e que, devido à

burocracia, não se efetivaram.

É preciso que a mantenedora se comprometa em rever as vistorias já

realizadas e faça as adequações necessárias, pois acredita-se que um ambiente

agradável propicia melhor rendimento escolar, estimula a permanência dos alunos

na escola e garante a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais.

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X - BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição Federal. 1988.

BRASIL. LDB. Lei N° 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Brasília. 1996.

______. Conselho Nacional de Educação/ Câmera de Educação Básica. Resolução

Nº7/2010: Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9

(nove) anos. Brasília. 2010.

CANDAU. Vera Maria. Reinventar a Escola. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

DEMO, Pedro. Participação é Conquista. São Paulo: Cortez, 1996.

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