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ESCOLA ESTADUAL JOÃO ALFREDO COSTA ENSINO FUNDAMENTAL NRE – IBAITI PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO IBAITI – 2014

ESCOLA ESTADUAL JOÃO ALFREDO COSTA ENSINO … · No início de 1916, começaram a aparecer os primeiros povoadores do Município de Ibaiti, entre esses povoadores destacamos: Alexandre

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ESCOLA ESTADUAL JOÃO ALFREDO COSTA

ENSINO FUNDAMENTAL

NRE – IBAITI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

IBAITI – 2014

EQUIPE ADMINISTRATIVA

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

EQUIPE PEDAGÓGICA

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS

CORPO DOCENTE

MENSAGEM

“Não se compreende todo o caminho num grande

e único passo: novas estradas

se abrem quando se persiste no caminhar.”

Paulo Freire

APRESENTAÇÃO

Propor o Projeto Político Pedagógico é pensá-lo com um instrumento que

permite que o trabalho de todos os envolvidos na ação pedagógica tome novos e

outros rumos. De acordo com Vasconcellos, o PPP (Projeto Político Pedagógico) é

um instrumento para a transformação da realidade. É um elemento de organização e

integração da atividade prática da instituição, nesse processo de transformação. O

PPP, construído participativamente, é uma tentativa, no âmbito da educação, de

resgatar o sentido humano, cientifico e libertador. Pode ser entendido como a

sistematização, nunca definitiva, mas que se aperfeiçoa e se concretiza na

caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se que realizar.

(Vasconcellos, 1995:143).

Ao construirmos o nosso projeto, planejamos o que temos a intenção de

realizar. Lançamo-nos para adiante, com base no que temos, antevemos um futuro

diferente do presente e entendemos que ele se transforma em um horizonte de

possibilidades na caminhada, no cotidiano, imprimindo uma direção que se deriva de

respostas a várias indagações, tais como: que educação que se quer, que tipo de

cidadão se deseja e para que projeto de sociedade? A direção se fará ao entender e

propor uma organização que se baseia no entendimento compartilhado de toda a

comunidade escolar, e certamente, os envolvidos e interessados na educação.

Sob os aspectos legais, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

em seu artigo 12, afirma que “Os Estabelecimentos de Ensino, respeitadas as

normas comuns e a do seu sistema de Ensino terão a incumbência de: elaborar e

executar sua proposta pedagógica”, esta afirmação traz em seu bojo a prerrogativa

de que a escola tem autonomia para construir sua proposta pedagógica, autonomia

esta que é vista em seu caráter político, e para a execução enfatizamos a

participação, que consiste em ajudar a construir comunicativamente um consenso

quanto a um plano de ação coletivo.

Assim, o Projeto Político Pedagógico, propõe transformação, revolução,

ruptura com o presente (Gadotti,1994, p.579). Há que se romper com o pensar, o

sentir e o agir estagnado.

A abordagem do Projeto Político Pedagógico está fundamentada em um

processo de investigação e reflexão que norteará as ações da Escola, propiciando a

vivência democrática necessária para a participação de todos os membros da

comunidade escolar e o exercício da cidadania, visando uma relação recíproca entre

a dimensão política e a dimensão pedagógica da Escola. Este documento foi o

resultado de um processo de discussão com pais, alunos, funcionários, professores,

equipe pedagógica e administrativa, objetivando criar as condições necessárias para

que a escola seja o espaço para promover o acesso aos conhecimentos socialmente

produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao educando condições de

emancipação humana.

1. – IDENTIFICAÇÃO

1.1 – Denominação da Instituição

Escola Estadual João Alfredo Costa – Ensino Fundamental

1.2 – Endereço Completo

Rua Roque Baby, 207

1.3 – Bairro/Distrito

Jardim Atlanta

1.4 – Município

Ibaiti

1.5 – NRE

Ibaiti

1.6 – CEP

84.900-000

1.7 – Telefone/Fax

(43) 3546-5510

1.8 – Entidade Mantenedora

Governo do Estado do Paraná

1.9 – CNPJ/MF

76.416.965/0001-21

1.10 – Local e data

Ibaiti/março/2013

1.11 – Assinatura

______________________

Direção

2. – CURSOS AUTORIZADOS

2.1 – Curso Autorizado

Ensino Fundamental – 6º ao 9º ANO

3 – MARCO SITUACIONAL

3.1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE IBAITI

Em 1909, o Coronel Luiz Ferreira Mello, fundou em território do Município de

Tomazina, um pequeno povoado que recebeu a denominação de Patrimônio do

Café. Pelo Decreto nº 2008, à categoria de Distrito Judiciário, sendo instalado a

15/07/1923.

No início de 1916, começaram a aparecer os primeiros povoadores do

Município de Ibaiti, entre esses povoadores destacamos: Alexandre Marques Leal

(Hoteleiro), Antonio Ferreira Filho (Empregado das Minas), João Bartolomeu

(Padeiro), Marcolino Cipriano (Barbeiro), Fritz Herbertreit (Mecânico das minas),

Pedro Salomão (Comerciante), João Oligurski (Ferreiro das minas), Heitor Novaes

(Empreiteiro do eixo da estrada), Theófilo Marques da Silveira (Plantador de café),

Ananias Costa (Escrivão policial e cartorário).

Em setembro 1926, foi inaugurada uma Estação Ferroviária com o nome de

Arthur Bernardes, em localidade denominada Barra Bonita, a poucos quilômetros do

Patrimônio do Café. Em virtude disto, pelo Decreto Estadual nº 2465, de 02/04/1927,

a sede distrital do Patrimônio do Café, foi transferida para Barra Bonita.

A senhora Janina Gonevino Costa, natural de Verona, na Itália, foi a primeira

professora municipal de Barra Bonita, em 1927, tendo sido nomeada pelo Senhor

Dr. Otávio Alencar de Lima, Prefeito Municipal de Tomazina – PR. A senhora Janina

foi também agente do correio de Barra Bonita, nomeada em 1927, pelo então

Presidente da República Senhor Washington Luiz.

A mudança do nome de Barra Bonita para Ibaiti foi necessária em virtude de

já existir no Estado de São Paulo uma cidade com o nome de Barra Bonita. As

pessoas presentes na reunião após estudo, optaram por Ibaiti, nome de origem

indígena que significa Água de Pedra (Iba – água / Iti – pedra).

Pela Lei Estadual nº 02, de 11/10/1947, Ibaiti foi elevado à categoria de

Município, com território desmembrado de Tomazina, sendo sua instalação feita

solenemente no dia 09/11/1947, e tendo como Prefeito o Senhor Atayde Loiola e,

como primeiro Prefeito Eleito Júlio Farah, que governou de 1947 a 1951.

3.2 – Localização

O Município de Ibaiti está localizado no Nordeste do Paraná, na região

denominada Norte Pioneiro.

- Área do Município: 947 Km2

- População: 28.591

- Altitude: 850 metros na sede

- Clima: Subtropical.

- Latitude: 23º 50’ 45” 2

- Longitude: 50º 11’ 16” 8

Os elementos étnicos que formaram nossa população foram os portugueses,

os italianos, os japoneses e os alemães.

3.3 – Limites de Ibaiti

Ao Norte: Ribeirão do Pinhal e Jundiaí do Sul

Ao Sul: Ventania e Arapoti

A Leste: Japira e Pinhalão

A Oeste: Congonhinhas, Sapopema, Curiúva e Figueira.

3.4 – Símbolos de Ibaiti

Os Símbolos Oficiais de Ibaiti foram aprovados pela Lei Municipal nº 49/70 de

06/11/1970. São símbolos: Bandeira, Escudo e Hino a Ibaiti.

- Bandeira: Seu desenho foi apresentado por César Luiz Pereira. Sua forma é

retangular, dividida em três faixas nas cores: amarela – que representa a

exuberância (grande abundância) do Município, também a riqueza produzida pelo

labor de seus filhos. Branca – representa a paz e a fraternidade (amor ao próximo)

que impera na comunidade ibaitiense. Verde – representa a floresta, a agricultura, a

esperança dos ibaitienses nos destinos do Município. No ano de 1993 os dois galhos

de café, foram substituídos pelo Escudo do Município, conforme a Lei Municipal nº

37/93. A mudança ocorreu para facilitar a identificação de nossa Bandeira, bem

como destacá-la de outros Municípios.

- Escudo: Desenhado pelo senhor Benedito Pimenta Filho.

- Hino a Ibaiti: Letra de Maria Regina Cleto Melluso.

3.5 – Distritos

No Município de Ibaiti contamos com cinco Distritos muitos importantes para a

vida rural e urbana, todos eles servidos por luz elétrica e serviço telefônico. São

eles: Distrito do Campinhos, Amorinha, Euzébio de Oliveira, Vassoural e Vila Guay.

Próximo ao Distrito do Campinhos está localizado o Aeroporto Municipal Moisés

Lupion e também a DAIL – Destilaria de Álcool de Ibaiti LTDA, com capacidade de

produção diária de mais de 120.000 mil litros, onde oferece emprego às pessoas do

município e redondeza.

4 – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO, ATOS LEGAIS E AUTORIZAÇÃO DE

FUNCIONAMENTO

4.1 – Histórico

A Escola Estadual João Alfredo Costa – Ensino Fundamental, situa-se na Rua

Roque Baby, nº 207, Jardim Atlanta, município de Ibaiti, estado do Paraná.

Foi criada pelo Decreto/Resolução nº 5152/08, DOE de 22/01/2009 e iniciou

suas atividades em 02/02/2009, ofertando de forma simultânea as quatro séries dos

Anos Finais do Ensino Fundamental. Funciona em dualidade administrativa com a

Escola Municipal Lázaro de Moura Bueno – Educação Infantil e Ensino

Fundamental, cuja estrutura física e terreno pertencem à Prefeitura Municipal de

Ibaiti/PR.

O patrono da Escola Estadual, o senhor João Alfredo Costa, foi indicado para

dar o nome ao estabelecimento de ensino por ter sido um ilustre cidadão que

contribuiu para o desenvolvimento de Ibaiti, prestando relevantes serviços para a

comunidade, como farmacêutico e vereador.

João Alfredo Costa nasceu em 16/06/1912 e faleceu em 29/03/2002. Seu pai,

Ananias Costa, foi um dos baluartes históricos de Ibaiti, que nos finais de 1923

chegou a nossa cidade, onde além de exercer as funções como tabelião, instalou

uma farmácia, que mais tarde teria sido a ocupação dos seus filhos mais velhos,

entre eles, João Alfredo. Sua mãe, a senhora Janina Gonevino Costa, natural de

Verona, na Itália, foi a primeira professora municipal de Barra Bonita, em 1927,

tendo sido nomeada pelo Senhor Dr. Otávio Alencar de Lima, Prefeito Municipal de

Tomazina – PR. O Senhor João Alfredo Costa fez parte do Legislativo da Comarca,

sendo eleito Vereador nas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª composições da Câmara Municipal de Ibaiti.

5 – MODALIDADE DE ENSINO

5.1 – ENSINO FUNDAMENTAL – REGULAR

ENSINO FUNDAMENTALANO/TURNO Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS

6ºA - tarde 1 257ºA - manhã 1 267º B - tarde 1 238º A- manhã 1 299º A - manhã 1 169º B - manhã 1 19

TOTAL 6138

6 – ESPAÇO FÍSICO

6.1 – Número de ambientes pedagógicos

- Sala de aula: 4

- Biblioteca: 1

- Sala de professores: 1

6.2 – Área destinada a ambientes pedagógicos (m2)

- 218,88m²

6.3 – Número de ambientes administrativos

- Secretaria: 1

6.4 – Área destinada a ambientes administrativos (m2)

- 6,32m²

6.5 – Complexo higiênico-sanitária

Banheiro Sexo ao qual se destina N° Pias Nº Vasos Sanitários 1 Masculino 3 41 Feminino 3 4

6.6 – RECURSOS HUMANOS

Atualmente a EEJAC conta com:

- Alunos matriculados: 138

- Professores: 18

- Funcionários administrativos: 2

- Funcionários serviços gerais: 3

- Pedagoga: 1

- Diretora: 1

6.6.1- Corpo Docente

É função de todo o corpo docente que atua em nossa escola: elaborar, com a

Equipe Pedagógica, a proposta pedagógica curricular, de acordo com este projeto e

com as Diretrizes Curriculares Estaduais; elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando

prioritariamente o direito do aluno; proceder à avaliação contínua, cumulativa e

processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de

avaliação, previstas neste Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de

Ensino; promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no

decorrer do período letivo; participar do processo de avaliação educacional no

contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob

coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de

possíveis necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos

serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; ser assíduo

e pontual; participar das Reuniões Pedagógicas, Conselhos de Classes e outros

eventos promovidos pela escola, quando convocados.

Também esperamos que o professor seja capaz de reconhecer as

fragilidades dos nossos alunos, de desenvolver a atitude de curiosidade científica,

de investigação da realidade, não aceitando como conhecimentos perfeitos e

acabados os conteúdos transmitidos pela escola. O processo de seleção da cultura,

materializado no currículo e, em especial, nos conhecimentos a serem trabalhados,

devem estar intimamente relacionados à experiência de vida dos alunos, não como

mera aplicabilidade dos conteúdos ao cotidiano, mas como possibilidade de conduzir

a uma apropriação significativa desses conteúdos.

NOME DISCIPLINA VÍNCULO

CLAUDINEIA APARECIDA BORDIN CIÊNCIAS QPM

DOROTY MANSUR DE OLIVEIRA ARTES QPM

IZOLDA CRISTIANE BUENO LÍNGUA PORTUGUESA REPR

JOSIANE MACIEL DE LIMA GEOGRAFIA REPR

JURAINNE DE FATIMA AZEVEDO LINGUA PORTUGUESA REPR

KAROLINE DA ROSA SOUZA MATEMÁTICA REPR

LAERCIO FAUSTINO DA SILVA JUNIOR LEM – INGLÊS SCO2

LEANDERSON CLOVIS DOS SANTOS ENSINO RELIGIOSO REPR

LUCIANA MOREIRA DE SOUZA LEM – INGLÊS SCO2

MARCIA CRISTINA LANGNER MATEMÁTICA QPM

MARIA LUCI PEGORARO DE SOUZA MATEMÁTICA REPR

MARIA LUCIA ASSINI HISTÓRIA SCO2

PATRICIA BAHLS RAIMUNDO CIÊNCIAS QPM/SCO2

RAFAELA CANEDO PEJO DE MORAES GEOGRAFIA REPR

SIMONE CRISTINA DE SOUSA RODRIGUES EDUCAÇÃO FÍSICA QPM/SCO2

SIMONE OTILIO NETO HISTÓRIA QPM

TELMA REGINA NOBILE DIA CELEM - ESPANHOL SCO2

VALDIRENE ROVER DE JESUS SILVA LÍNGUA PORTUGUESA QPM

6.6.2 – Funcionários

Apoio Técnico – Administrativo

Esse setor dá suporte ao funcionamento de todos os setores do

Estabelecimento e cabe à Secretária do estabelecimento: cumprir a legislação em

vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o registro escolar

do aluno e a vida legal do Estabelecimento de Ensino; distribuir as tarefas

decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos;

receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; organizar e manter

atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de

serviço, ofícios e demais documentos; efetivar e coordenar as atividades

administrativas referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso;

encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados; organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o

inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações

e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do

Estabelecimento de Ensino, conforme disposições do Regimento Escolar, entre

outros previstos no Regimento Escolar.

Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria do

estabelecimento de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a): cumprir as

obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro

escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de

adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,,

reclassificação e regularização de vida escolar; participar de eventos, cursos,

reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado

pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; realizar serviços

auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento,

sempre que solicitado; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com os alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar, entre outros previstos no Regimento Escolar.

Nome Função VínculoCarga

HoráriaFRANCIELLE RODRIGUES

BRESSANIN ALVESSecretária QFEB 40

MARIA JOSÉ DE FARIA Técnico Administrativo REPR 40

6.6.3 – Auxiliar de Serviços Gerais

O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da merenda escolar, no Estabelecimento de

Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela direção da Escola; zelar pelo

ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas

na legislação sanitária vigente; auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos

em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a

segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção; atender adequadamente

aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes,

que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação; auxiliar na

locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e

outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente

escolar; auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as

correspondentes ao uso do banheiro; cumprir integralmente seu horário de trabalho

e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; participar de eventos,

cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que

autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; exercer as demais

atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à

especificidade de sua função.

Cabe ao funcionário que atua na cozinha do estabelecimento: zelar pelo

ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária em vigor; selecionar e preparar a merenda

escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional; servir a merenda

escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança; conservar o local

de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme

legislação sanitária em vigor; receber, armazenar e prestar contas de todo material

adquirido para a cozinha e da merenda escolar; respeitar as normas de segurança

ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros

alimentícios e de refrigeração; cumprir integralmente seu horário de trabalho e as

escalas previstas, respeitando o seu período de férias; participar de eventos, cursos,

reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela

direção, visando ao aprimoramento profissional; participar das atribuições

decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

Nome Vínculo Carga HoráriaADRIANA MARIA DA SILVA QFEB 40BERENICE BALBINA DA SILVA QFEB 40IRAJA MOREIRA QFEB 40

6.6.4 – Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Compete à Equipe Pedagógica: coordenar a elaboração coletiva e

acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do

Estabelecimento de Ensino; orientar a comunidade escolar na construção de um

processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; participar e intervir, junto à

direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a

função social e a especificidade da educação escolar; coordenar a construção

coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do Estabelecimento de

Ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais; orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho

Docente junto ao coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino; promover e

coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de

propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; participar da

elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do

Estabelecimento de Ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; organizar, junto à direção da escola,

a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no

Estabelecimento de Ensino; subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do

coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino, promovendo estudos

sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; proceder à

análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo

de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover

a aprendizagem de todos os alunos; participar do Conselho Escolar, quando

representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as

discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico

escolar; orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC- FNDE; solicitar autorização

dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto

Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar,

para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se

necessário; manter contato com os professores dos serviços e apoios

especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para

intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do

trabalho pedagógico entre Educação Especial e Ensino Regular, entre outras

funções descritas no Regimento Escolar

Nome Função Vínculo Carga HoráriaELIZABETH SOARES DOS SANTOS Pedagoga QPM-SC02 40

6.6.5 - Direção

A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de

garantir o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político

Pedagógico do estabelecimento de ensino.

A Equipe de Direção é composta por diretor escolhido democraticamente

entre os componentes da comunidade escolar, conforme a legislação em vigor.

Cabe ao Diretor do Estabelecimento: cumprir e fazer cumprir a legislação em

vigor; responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação; implementar a

proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino, em observância às Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais; coordenar a elaboração do Plano de Ação do

Estabelecimento de Ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente; elaborar os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital

público; prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público; garantir o fluxo de informações no

Estabelecimento de Ensino e deste com os órgãos da administração estadual;

elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à

apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para homologação;

promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar; propor à Secretaria de Estado da Educação, via

Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na

oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos; participar, com a Equipe

Pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino, juntamente com a comunidade escolar;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar, entre outras

funções descritas no Regimento Escolar.

Nome Função Vínculo Carga HoráriaEgle Vanderli Marques Diretora QPM 40h

7 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Como é característica de nossas escolas, a diversidade é muito grande. Em

nossa escola isso não é uma exceção, apresentando uma variedade nos aspectos:

cultural, econômico, social. Diante disso, é fundamental um trabalho que contemple

o diferente e o contraditório.

Os alunos que compõem a nossa comunidade escolar são provenientes dos

seguintes conjuntos e bairros: Conjunto Oscar Arieta Negrão, Bairro Paineiras,

Conjunto Manoel Gonçalves Dias, Jardim San Rafael, Jardim Atlanta e Zona Rural.

Sob aspectos sócio-econômico cultural, constatou-se que a maioria dos

nossos alunos apresenta uma condição financeira de classe média baixa, sendo que

a maioria deles tem seus pais ou responsáveis que trabalham em pequenas fábricas

da região, são funcionários públicos municipais ou estaduais, trabalham como

diaristas em casas de famílias ou pequenas propriedades rurais, ou comerciantes no

próprio bairro.

8 - Burocracia da Escola referente ao Andamento do Estabelecimento

8.1 - Horário das aulas

A escola tem seu funcionamento no período da manhã, iniciando as aulas às

7:30 e encerrando às 11:50. No período da tarde, a escola atende aos Programas de

Atividades Complementares Curriculares em Contraturno e aos alunos do 6º ano A e

7º ano B, iniciando as atividades às 13:00 e encerrando às 17:20. O CELEM –

Espanhol é atendido no período intermediário das 17:30 às 19:10.

8.2 - Escala de férias

É feita de acordo com as normas estabelecidas pela SEED, e quando há

necessidade faz-se o revezamento entre os funcionários para que a escola não fique

sem atendimento ao público nos horários de funcionamento.

8.3 - Termo de posse ou de exercício

O livro de registro para o termo de posse e exercício é utilizado quando do

ingresso de professores e funcionários no Estabelecimento de Ensino, seja no início

do ano letivo, ou na necessidade de substituição de professores por licenças

médicas ou licenças especiais previstas no estatuto do servidor.

8.4 - Livro de ocorrência disciplinar

Esse livro fica a disposição dos professores e da equipe pedagógica para o

registro de casos disciplinares de extrema gravidade ocorridos com o aluno. Antes

do registro no livro, o aluno é advertido pelos professores, pela equipe pedagógica e

pela direção. Se necessário, os pais são convocados a comparecer na escola para

resolver os problemas relacionados aos filhos.

9 - Organização da Escola no que se refere aos alunos

9.1 - Matrícula

O Estabelecimento de Ensino assegura matrícula inicial ou em curso,

conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o

funcionamento do Estabelecimento de Ensino e sua organização, conforme o

Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos

Internos. Ao aluno não vinculado a qualquer Estabelecimento de Ensino assegura-se

a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo

de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no Regimento

Escolar, conforme legislação vigente.

9.2 - Histórico Escolar

É feito no término do ano para os alunos de 9º Ano ou quando o pedido de

transferência é solicitado junto à secretaria.

9.3 – Frequência dos alunos

A frequência dos alunos é registrada nos diários de classe do professor de

cada disciplina. No final do bimestre, as faltas são entregues à secretaria para

posterior registro no Sistema de Registro do Rendimento Escolar – SERE.

9.4 - Transferências

A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de

um Estabelecimento de Ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para

prosseguimento dos estudos em curso. A matrícula por transferência é assegurada

no Estabelecimento de Ensino, aos alunos que se desvincularam de outro,

devidamente integrado ao sistema de ensino, mediante apresentação da

documentação de transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno, com

observância da proximidade residencial. A transferência dos alunos para outra

unidade escolar é feita de acordo com a solicitação dos pais ou responsáveis do

aluno menor ou o próprio aluno quando maior de idade. É obrigatória a vaga para os

alunos que vêm transferidos de outras escolas ou de outros municípios e que

comprovem residência nos bairros que compreendem nossa comunidade. Os casos

omissos estão previstos no Regimento.

9.5 – Classificação

A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o

Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais

ou informais, podendo ser realizada: por promoção, para alunos que cursaram, com

aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; por transferência, para

os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a

classificação da escola de origem; independentemente da escolarização anterior,

mediante avaliação para posicionar o aluno no ano, ciclo, disciplina ou etapa

compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios

formais ou informais.

9.6 – Progressão Parcial

O Regimento Escolar garante a Progressão Parcial para os alunos que vêm

transferidos de outra unidade escolar, mas não prevê a progressão aos nossos

alunos. As transferências recebidas de alunos com dependência em até três

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

9.7 – Reclassificação

O direito ao processo de reclassificação é garantido em nossa escola aos

alunos que apresentam idade superior àquela prevista para o ano que cursa. Por

meio de exames de todas as disciplinas constantes na matriz curricular, é ofertado

uma vez ao ano, sempre no início do período letivo, e que prevê o avanço dos

alunos que venham a ser aprovados nos exames de reclassificação, sendo que para

a aprovação o aluno deve atingir a média de 6,0 pontos em todas as disciplinas. As

provas são elaboradas e corrigidas pelo professor de cada disciplina, e para os

alunos reclassificados, é lavrado uma ata onde consta os resultados e elas são

encaminhadas ao NRE para as devidas providências na parte da documentação que

legitima o processo e a garantia da continuidade dos estudos ao aluno. Todo o

processo está descrito no Regimento Escolar.

9.8 - Evasão Escolar

São poucos os casos em nossa escola, mas quando acontecem, a equipe

pedagógica, primeiro entra em contato com os responsáveis pelo aluno, procura

saber as razões das faltas, orienta-os quanto a importância do cumprimento dos

deveres e garantia dos direitos da criança e do adolescente previstos no ECA. Caso

não seja suficiente, a escola encaminha ao Conselho Tutelar, por meio do

preenchimento e orientações da FICA.

9.9 - Boletim Escolar

Bimestralmente, a Escola divulga os dados do desempenho dos alunos por

meio do boletim escolar impresso do Sistema de Registro do Rendimento Escolar –

SERE. Estes boletins, com notas acima de 6,0 (seis vírgula zero), são entregues aos

alunos e os boletins com notas abaixo de 6,0 (seis vírgula zero), são entregues aos

pais ou responsáveis, pessoalmente e individualmente, a fim de que nesse

momento, seja também expostos os problemas referentes ao aluno, com relação à

aprendizagem e/ou atos de indisciplina. Acreditamos que a participação dos pais, na

vida escolar dos seus filhos é indispensável para o sucesso no processo de ensino e

aprendizagem.

10 - MARCO CONCEITUAL

A nossa escola atende aos alunos oriundos de classes populares, e ao

receber esses alunos, intensificam-se as discussões sobre o papel da nossa escola

para a sociedade que queremos inserir os cidadãos que nos propomos em formar.

A escola que pretendemos define-se de forma muito diferenciada, uma vez

que, da perspectiva das teorias criticas da educação, algumas questões são

colocadas: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vem? Que

referências sociais e culturais trazem para a escola?

Um sujeito é fruto do seu tempo histórico, das relações sociais em que está

inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo

como o compreende e como dele lhe é possível participar.

Ao definir qual a formação que queremos proporcionar a nossos alunos, a

escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na

sociedade, e sendo assim, a escola também assume um caráter político muito forte,

o qual se manifesta no currículo.

Para que aconteça uma reorientação na política curricular, com o objetivo de

construir uma sociedade mais justa, os sujeitos da Educação Básica: crianças,

jovens e adultos, em geral oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de

diversas regiões e com diferentes origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004),

devem ter a garantia de direitos iguais para todos e a garantia do acesso aos

conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade, possibilitando-lhes as

condições de emancipação, e com base nesses princípios é que nos

comprometemos, por meio deste projeto.

Para a elaboração e execução de um Projeto Político Pedagógico há a

necessidade de ter claro qual é a proposta da Educação que queremos para a nossa

escola, e esta não pode prescindir de uma concepção de Educação, pois a segunda

condiciona a primeira. Por esta razão, sendo a educação uma das práticas mais

relevantes para a sociedade, é importante que ela seja alvo de uma reflexão

metódica, cientifica e critica, que busque tornar claro o seu objeto, os seus

fundamentos, o método, estratégias, procedimentos e meios mais adequados e

possíveis em determinados contextos históricos.

Em uma perspectiva ao longo da história, pode-se dizer que a finalidade mais

ampla da educação é a produção da condição humana adulta, sendo esta produção

o resultado do processo educacional. Então, todas as ações educativas incidem

sobre o ser humano, que desde o seu nascimento visam transformá-lo em um tipo

de sujeito adulto com determinados desenvolvimentos físicos, morais, sociais e com

quais conhecimentos e habilidades. Entretanto, essas características mudam de

acordo com o momento histórico e de acordo com os interesses de cada sociedade,

indicando o modelo de adulto que cada sociedade aspira não é um fenômeno

natural, mas marcado pelo desenvolvimento histórico da humanidade. Sendo assim,

a educação é diferente e relativa em cada sociedade concreta, não por ter outro

objetivo geral, mas porque as características de adulto que se pretende são

diferentes em cada sociedade ou época.

No conceito de educação exposto acima, duas categorias importantes são

introduzidas: humano e adulto. Assim, uma concepção de educação requer uma

concepção de humanidade.

É muito comum que o homem – a humanidade – seja considerado em

perspectivas dicotômicas e excludentes: ou como ser natural, ou como ser social.

Partindo de uma unidade indissolúvel entre natureza e sociedade, ambas

condicionando-se e determinando-se reciprocamente, o homem não seria nem

exclusivamente fruto da natureza, nem exclusivamente social. Em outros termos, o

homem é um ser que estabelece relações de interdependência com outros sujeitos

humanos em um esforço comum de produção de condições de existência, criando

um mundo onde se articulam elementos naturais e não naturais. A ação do homem

sobre os elementos não naturais é que chamamos de trabalho, e transformar a

natureza conforme as suas próprias conveniências foi o primeiro ato propriamente

humano. A humanidade passa, assim, a ser marcada por uma natureza que já é

fruto de processos de transformação histórica, uma natureza que já é afetada pelas

modificações produzidas pelos homens.

É nesse sentido que se afirma que o homem é histórico, que não está dado

naturalmente, que se produz a si mesmo. Ao produzir suas condições de existência,

uma dada sociedade produz uma forma própria de ser. É nesse sentido, também,

que se diz que homem é um ser social, pois sua existência, sua forma de ser, resulta

das possibilidades concretas que o trabalho humano, socialmente realizado,

disponibiliza para ele.

Partindo dessa concepção de homem, não cabe considerar a educação como

algo natural, no sentido de espontâneo, mas como uma ação transformadora

intencional e sistemática que incide sobre sujeitos que se situam em determinado

grau de desenvolvimento do processo civilizatório. É assim que pensamos nossa

escola, pois a educação constitui exatamente um processo de transformação da

conformação e inclinações naturais do sujeito, face aquilo que cada sociedade já

constituiu como propriamente humano, isto é, cultura.

A função essencial da nossa escola consiste na socialização do saber

sistematizado, indispensável ao exercício da cidadania, assim como na produção e

sistematização de um novo saber, nascido da prática social. O compromisso

pedagógico da escola está ligado a uma concepção progressista, com a

democratização do saber – apropriação do saber sistematizado e produção do novo

saber.

Portanto, a escola está para transformar as relações sociais e não para

reproduzir a sociedade tal qual está a organização face ao modo de produção

vigente. A escola está para oferecer condições à emancipação, à participação e não

para adaptar os indivíduos a situação de dominação. Neste sentido, a escola esta

voltada para desenvolver todas as potencialidades humanas, hominizar segundo

Gramsci.

Segundo Silva (in PARO, 2006), há que se reconhecer que este é um

processo tão longo quanto complexo, mas é justamente nessa dimensão da luta que

a educação se situa como um meio para a libertação do homem.

A educação como está sendo defendida aqui, jamais poderá ter o caráter

cerceador ou se constituir em um privilégio, e muito menos poderá servir à

estratificação das pessoas ou entre as pessoas. A universalização do acesso e a

promoção de uma educação que faculte aos sujeitos das práticas educativas o

desenvolvimento para serem capazes de pensar, estudar, dirigir e controlar quem

dirige (GRAMSCI, 1991) é o que chamamos de democratização da educação, pois

no centro de qualquer projeto educacional que proponha a formação de um cidadão

critico e autônomo deve necessariamente estar a radicalização da democracia, e

qualquer projeto radicalmente democrático não pode estar dissociado de uma

compreensão de homem como sujeito de sua própria história.

Se educação é a atualização histórico-cultural, supõe-se que os componentes de formação que ela propicia ao ser humano são algo muito rico e mais complexo do que simples transmissão de informações. Como mediação para a apropriação histórica da herança cultural a que supostamente têm direito aos cidadãos, o fim último da educação é favorecer uma vida com maior satisfação individual e melhor convivência social. A educação, como parte da vida, é principalmente aprender a viver com a maior plenitude que a história possibilita (PARO, 2001).

Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propomos que a

Educação Básica ofereça ao aluno a formação necessária para o enfrentamento

com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de nosso

tempo. E este é o principio implícito nas Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná, quando se defende um currículo baseado nas dimensões cientifica, artística

e filosófica do conhecimento. A produção cientifica as manifestações artísticas e o

legado filosófico da humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do

currículo, possibilitam um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade

do conhecimento e sua relação com o cotidiano.

Como saber escolar, o conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas

de tradição curricular, quais sejam: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino

Religioso, Filosofia, física, Geografia, Historia, Língua Estrangeira Moderna, Língua

Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.

Nas DCE’s, destacam-se a importância dos conteúdos disciplinares e do

professor como autor de seu plano de trabalho, contrapondo-se aos modelos de

organização curricular da década de 90, nos quais o destaque era dado aos temas

transversais.

10.1 - Concepções das Disciplinas

Arte

Fundamentado no conhecimento estético, o ensino da Arte, amplia os

conhecimentos e experiências do aluno e o aproxima das diversas

representações artísticas do universo cultural historicamente constituído pela

humanidade. O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a

finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência

entre tais objetivos, os conteúdos programados (aspectos teóricos) e a

metodologia.

Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de

pensamento e de produção artística, para expandir sua capacidade de criar e

desenvolver o pensamento crítico.

O professor de Arte precisa dar acesso ao aluno à arte erudita, a arte popular

e a indústria cultural, que são as três formas de contato com a Arte na sociedade

em que se vive.

A Arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do

trabalho de indivíduos, construídos historicamente, de modo que, cada conteúdo

deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra artística.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário ainda

que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música,

Teatro e Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo

relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas

quais tiver algum domínio.

Ciências

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por

Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda

sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos

observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais

como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da

disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de natural é uma

maneira de enunciar tal forma de legitimação (LOPES, 2007). Chauí (2005)

corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos filósofos

franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios como:

tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido.

Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber

distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas,

bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As

relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza

ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,

técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos

culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional

asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas

formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos

seus recursos.

Educação Física

No seu sentido “restrito” o termo Educação Física abrange as atividades

pedagógicas, tendo como tema o movimento corporal e que toma lugar na instituição

educacional. No seu sentido “amplo” tem sido utilizado para designar, todas as

manifestações culturais ligadas à ludomotricidade humana que no seu conjunto são

abarcadas por termos como cultura corporal ou cultura do movimento.

O movimento humano ou cultura corporal advém das atividades de jogos,

exercícios ginásticos, esporte, dança, entre outros...

O ensino da educação física, na perspectiva da cultura corporal, tem como

objetivo geral possibilitar aos alunos a vivência sistematizada de

conhecimentos/habilidades da cultura corporal, balizada por uma postura crítica, no

sentido da aquisição da autonomia necessária a uma prática intencional e

permanente, que considere o lúdico e os processos sócio-comunicativos, na

perspectiva do lazer, da formação cultural e da qualidade coletiva de vida.

Ensino Religioso

O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de

importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como

pessoa, vedando qualquer forma de doutrinação ou proselitismo, respeitando a

diversidade cultural e religiosa da comunidade escolar. Viabilizando oportunidades

de identificação, de entendimento, de conhecimento, de diferentes manifestações

religiosas presentes na sociedade, referindo e entendendo como os grupos sociais

se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Compreendendo

suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações

entre culturas, espaços e diferenças marcadas pela religiosidade.

Com base na diversidade religiosa, o Ensino Religioso define como objeto de

estudo o sagrado como foco do Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está

presente em todas as tradições religiosas, favorecendo assim uma abordagem

ampla dos conteúdos básicos da disciplina.

Geografia

Desde a Antiguidade muito se avançou nas elaborações dos saberes

geográficos. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações sociedade natureza,

extensão e características físicas e humanas dos territórios imperiais. Nesse

contexto desenvolveram os conhecimentos geográficos referentes a elaboração de

mapas, distribuição das terras e das águas.

O mundo contemporâneo impõe imenso desafio aos seus habitantes: a

velocidade em que circula a informação o complexo jogo político entre nações, a

dinâmica das fronteiras entre os países, o crescimento das cidades e a qualidade da

vida urbana, as transformações da vida no campo e as questões ambientais, entre

tantos outros.

Desde muito cedo, os jovens estão expostos a essas transformações e

passam por um rico processo de percepção do espaço ao seu redor, expressão do

meio social em que vivem.

Desta forma, a geografia, como disciplina escolar, além das informações

relevantes que disponibiliza ou fornece aos alunos, contribui para formação em dois

sentidos: a formação do cidadão critico, ativo e a formação como desenvolvimento

de formas e estratégias de pensamento desse sujeito critico. Os alunos aprendem a

ler, pensar e escrever também estudando geografia.

A Geografia hoje estuda as relações entre o processo histórico que regula a

formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza, por meio da

leitura do espaço geográfico. Sendo assim, desde as primeiras etapas da

escolaridade, o ensino da geografia tem como objetivo mostrar ao aluno o espaço

geográfico que ele pertence e qual a relação entre a sociedade e a natureza, sendo

ele membro desse espaço.

História

A preocupação com a importância do conhecimento histórico na formação

intelectual do aluno faz com que um dos objetivos fundamentais do ensino seja o de

desenvolver a compreensão histórica da realidade social. Assim, compreender a

história com base nos procedimentos históricos tornou-se um dos principais desafios

enfrentados pelo professor no cotidiano da sala de aula.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas, aqui

entendidas como mecanismos de exclusão social e de desrespeito aos direitos

humanos ligados à vida, a participação política, ao trabalho, à terra, fundamentada

por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Já a

finalidade do ensino de História é a formação do pensamento histórico dos alunos

por meio da consciência histórica. Segundo o historiador Jörn Rüsen (2001, p.58), a

consciência histórica é o conjunto das “operações mentais com as quais os homens

interpretam sua experiência da evolução temporal de seu mundo e de si mesmos, de

forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo”.

Nesta proposta, a organização do currículo para o ensino de História tem

como referência os conteúdos estruturantes Relações de Trabalho, Relações de

Poder e Relações Culturais, entendidos como conhecimentos que aproximam e

organizam o campo da História e seus objetos, e que também podem ser

identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial

teórico que sustenta a investigação histórica.

Deseja-se que com o trabalho na disciplina de História, os alunos tenham

condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações

de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em

que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria História.

Língua Portuguesa

Durante muito tempo, o objetivo do ensino de língua materna esteve centrado

na codificação e decodificação da língua, já que a língua não era concebida como

forma de interação entre sujeitos. Ensinar língua portuguesa era ensinar as suas

estruturas fonológica, morfológica e sintática, sem relacioná-las à questão do

sentido. Alterações foram acontecendo e a formação de uma diferente concepção de

linguagem fez surgir uma preocupação: “para que se dá aulas de Português a

falantes nativos de Português?” (TRAVAGLIA, 1998, p.17).

Segundo Geraldi (1985, p.46), “... a alteração da situação atual do ensino de

língua materna não passa apenas por uma mudança nas técnicas e métodos

empregados em sala de aula. Uma diferente concepção de linguagem constrói não

só uma nova metodologia, mas principalmente um novo conteúdo de ensino”. É

preciso compreender a linguagem como forma de interação, já que, nessa

dimensão, mais do que possibilitar uma aparente despretensiosa mensagem, a

linguagem “é fruto da interação do locutor e do ouvinte. Ela é determinada tanto pelo

fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém, é, pois, o

território comum do locutor e do interlocutor” (BAKTHIN, 1988, P.99).

A linguagem é, portanto, atividade construída e desenvolvida pelo homem em

determinado contexto histórico, social e cultural.

Nessa dimensão, a linguagem é vista como atividade humana, histórica e

social que permite ao homem representar a realidade, comunicar ideias e, assim,

constituir relações interpessoais através da língua.

Desse modo, espera-se fazer do ensino de Português uma tarefa de

construção de conhecimento por meio de práticas efetivas de uso da linguagem,

uma postura que implica produção e reflexão sobre a estrutura e o funcionamento

dessa língua, não como um fim em si mesma, mas como meio de ampliação das

habilidades de uso linguístico.

O ensino da Língua Portuguesa/Literatura, hoje, deve entender a língua como

instrumento de comunicação e interação social. Nesse sentido, deve-se considerar a

“Concepção Interacionista”, em que a linguagem é entendida como forma de ação

entre sujeitos histórica e socialmente situados, que se constituem e constituem uns

aos outros em suas relações dialógicas, amparando-se na “Teoria da Enunciação

que ressaltando o caráter social da linguagem a vê como discurso, ou seja, como

forma de interlocução em que aquele que fala ou escreve é um sujeito que em

determinada situação interage com um interlocutor, levado por um objetivo, uma

intenção, uma necessidade de interação”. (BAKHTIN – 1992)

Matemática

A disciplina de matemática no Ensino Fundamental procura oportunizar a

compreensão da ciência matemática, bem como sua importância no currículo

escolar brasileiro.

No contexto educacional a matemática deve ser trabalhada como um saber vivo,

dinâmico, construído historicamente para entender as necessidades essenciais e

teóricas onde a aprendizagem possibilite o desenvolvimento do aluno para atribuir

sentido e significado às ideias matemáticas e, a partir deste conhecimento, o

educando torne-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir, criar

partindo da sua realidade e articular o processo de ensino/aprendizagem à sua visão

de mundo, opções diante da vida, da historia e do cotidiano.

Aprender matemática é mais que manejar fórmulas, saber fazer contas ou

marcar x em respostas; é interpretar, criar significados, contextualizar o conteúdo

proposto diante de situações corriqueiras, e instrumento para resolver, desenvolver

e projetar.

Quanto ao contexto histórico, o ensino de matemática no ensino fundamental faz-

se necessário para que todos os alunos envolvidos neste processo de aprendizagem

tenham a possibilidade de uma construção do conhecimento matemático, por

intermédio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,

discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento

humano e na produção de sua existência com ideias e tecnologias.

Inglês

O ensino e aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna – Inglês, como um

meio de se construir sentidos, desempenha um importante papel como um dos

saberes essenciais, pois permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade

reconhecidamente diversa e complexa e os insere como participantes ativos, não

limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras

comunidades e outros conhecimentos.

Para o ensino/aprendizagem da Língua Inglesa, a proposta adotada nas

Diretrizes de LEM, documento que orienta a disciplina, baseia-se na corrente

sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhtiniana concebe a

língua como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de

interação e em função de um outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre

o eu e o outro, que os sujeitos se constituem socialmente.

O resgate da função social e educacional do ensino de LEM na Educação

Básica e o respeito à diversidade (cultural, identitária e linguística) ancoram o

compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas

assimilem o saber, mas que apreendam o processo de sua formação crítica e

integral. A Língua Estrangeira apresenta-se, portanto, como espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos

de construção da realidade.

10.2 - AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como uma prática dialógica e construtiva, portanto,

não autoritária e repressiva. A avaliação, numa perspectiva dialógica, destina-se à

emancipação das pessoas e não à sua punição, à inclusão e não à exclusão ou,

segundo Cipriano C. Luckesi (1998:180) “à melhoria do ciclo de vida”. Por isso, o ato

de avaliar é, por si, “um ato amoroso” (Idem).

Não podemos mais confundir avaliação educacional com mensuração do

rendimento escolar. A medida é considerada apenas como um momento inicial, não

como condição essencial. Na avaliação interagem diferentes variáveis e fatores, não

diretamente ligados à escola, que devem ser considerados, pois se não se define

essa orientação o processo avaliativo pode se transformar numa atividade rotineira e

burocrática sem sentido.

Por isso, a preocupação central - principalmente dos docentes - é que ela não

seja punitiva, burocrática ou puramente quantitativo. Ela deve captar aqueles pontos

mais frágeis dos alunos e apontar os rumos de sua superação com vistas a elevar o

nível de seu desempenho em face de seus compromissos sociais.

Para garantir a avaliação processual e contínua, a nossa escola prevê 4,0

pontos para atividades diversificadas, como: tarefas de casa, atividades

relacionadas aos conteúdos realizadas em sala de aula, apresentações de

trabalhos: dança, teatro, mímicas, músicas, cartazes entre outras, todas elas

registradas pelo professor. Os 6,0 pontos (que somados totalizam os 10,0 pontos,

equivalentes aos 100% da aprendizagem) os professores trabalham com pesquisas,

provas, seminários, apresentações sobre os conteúdos, debates, entre tantos outros

instrumentos, também registrados de acordo como critérios estabelecidos para cada

conteúdo. A recuperação de estudos é realizada paralela e concomitantemente ao

processo, a fim de garantir ao aluno a totalidade da aprendizagem. E, somando-se

ao processo de avaliação, buscamos a garantia da transformação do conhecimento

empírico em conhecimento cientifico, tão necessário à emancipação já mencionada.

O processo da avaliação e recuperação está descrito com maiores detalhes no

marco operacional deste projeto.

12. - MARCO OPERACIONAL

O marco operacional está constituído por definições operativas, fixadas em

ações práticas. As ações previstas no marco operacional se constituem em

atividades contínuas, que para efeitos de implementação tem períodos/prazos

fixados. Para cada ação haverá um documento específico, com detalhamentos, que

permitem a socialização, discussão, implantação, avaliação e modificação.

12.1 - FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada de professores é mecanismo primordial e essencial no

desencadeamento de mudanças em sua práxis. Tais mudanças não ocorrem

somente pela incorporação de novos paradigmas de comportamentos da sociedade.

A formação não se faz antes da mudança de postura do docente, mas durante o

processo: o professor deve estar preparado para admitir que não domina todas as

informações. Esta postura, por si só, já é suficientemente instigadora para alavancar

a formação continuada do professor, mas é importante ressaltar que,

[...] é fundamental uma compreensão de que os profissionais docentes são os nossos maiores e melhores protagonistas da reformulação curricular. Os professores em sua prática na escola tor-nam-se sujeitos epistêmicos, capazes de refletir, analisar e propor as indicações mais apropria-das para o processo de ensino e de aprendizagem. (PARANÁ, SEED, SUED, 2003)

Pensando assim, a formação continuada dos professores e funcionários da Escola Esta-

dual João Alfredo Costa, acontece no âmbito da escola, com a realização de atividades, tais

como: semanas pedagógicas, reuniões de orientação pedagógica e replanejamento, grupos de

estudo, seminários, reuniões de trabalho para discutir a prática pedagógica, cursos de forma-

ção, profuncionário, conselho de classe fora da jornada de trabalho. Aos funcionários há o in-

centivo na participação dos estudos que tratam de da LDB e ECA, bem como de outros assun-

tos referentes a nossa comunidade escolar, o incentivo à participação do Programa Profuncio-

nário e aos cursos destinados à área de cada um.

A escola também facilita a participação dos profissionais da educação nos eventos

de capacitação, promovidos pela SEED e NRE.

12.2 - HORA ATIVIDADE

A hora atividade é um auxílio na preparação para um trabalho pedagógico

estruturado, correção de provas e trabalhos, elaboração de projetos e experiências.

É o momento para a preparação de aulas, bem como a atualização de seus registros

de sala. A hora atividade é proporcionada ao professor, dentro das normas legais,

nas dependências da escola, onde fará uso de todos os recursos materiais e

administrativos disponíveis, sob a orientação e auxilio da equipe pedagógica.

12.3 - ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E COMPOSIÇÃO CURRICULAR

O Ensino Fundamental será organizado em anos (6º ao 9º ano) e os

currículos são organizados de acordo com o Art. 26 da LDB 9.394/96 e conforme

Instrução nº 04/05 SEED/SUED, isto é, em componentes curriculares – Base

Nacional Comum e Parte Diversificada, organizada por disciplina.

A Base Nacional Comum é composta pelas disciplinas de Ciências, Artes,

Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.

A Parte Diversificada da matriz curricular é composta pela disciplina de

Língua Estrangeira Moderna (Inglês).

O Ensino Religioso é ministrado de acordo com o previsto na nova redação

do Art. 33 da LDB nº 9.934/96, isto é, o Ensino Religioso, de matricula facultativa nos

6º e 7º anos do Ensino Fundamental, fará parte integrante da formação do cidadão e

será ministrada no horário normal das aulas, assegurando o respeito e a diversidade

cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

12.3.1 MATRIZ CURRICULAR

SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO

NÚCLEO : 32 - IBAITI MUNICÍPIO : 0980 - IBAITI

ESTABELECIMENTO : 0941 - JOÃO ALFREDO COSTA - EF

ENTIDADE MANTENEDORA : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 - ENS. 1 GRAU 6/9 ANO TURNO : MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2009 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 HORAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 6º 7º 8º 9º

BNC

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO* 1 1 - -

GEOGRAFIA 2 3 3 3

HISTÓRIA 3 2 3 3

LINGUA PORTUGUESA 5 5 5 5

MATEMÁTICA 5 5 5 5

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PDL.E.M. – INGLÊS* 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Nota: Matriz Curricular der acordo com a LDB nº 9394/96.*O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

12.4 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

Os estudos sobre o Estado do Paraná constam na proposta curricular do

estabelecimento, sendo o mesmo contido nas disciplinas de História e Geografia.

Esses estudos visam levar até aos educandos especificidades do Estado bem como

aproximar do educando as características que nos levem à identificação com o local

onde vivemos.

12.5 - ESTUDOS SOBRE A INCLUSÃO E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E

HISTÓRIA DA ÁFRICA

A Lei 10.639, de 2004, institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, determinando a inclusão da temática nas disciplinas

curriculares. Os objetivos da Educação das Relações Étnico-Raciais são a

divulgação e produção de conhecimentos, de atitudes, posturas e valores que

eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de

interagir e de negociar objetivos comuns que garantam a todos o respeito aos

direitos legais e a valorização de identidade. E também, a valorização das raízes

africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias, asiáticas e

reconhecimento da história e da cultura dos afro-brasileiros. Diante dessa

perspectiva, nossa escola não se furtará em trabalhar a diversidade cultural,

introduzindo a temática de maneira a contribuir para uma sociedade pluralista e

igualitária, objetivando o convívio pacífico e respeitando as diferenças. Sendo assim,

o assunto será abordado em todas as disciplinas que compõem a grade curricular,

com ênfase nas disciplinas de Artes, Geografia, História e Língua Portuguesa.

12.6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES, HORA TREINAMENTO E SALAS

DE APOIO À APRENDIZAGEM

Título: Atividade Complementar Permanente

NRE / Município: Ibaiti

Escola: E.E. João Alfredo Costa – EF

Atividade: Atividades de aprofundamento da aprendizagem, experimentação e

iniciação cientifica, cultura e arte, esporte e lazer.

Turno que a atividade será desenvolvida: tarde

Envolvidos: Ensino Fundamental – 7º ANO A

Quantidade de alunos: 25

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO

MACROCAMPO ATIVIDADE CULTURA E ARTE

CONTEÚDO

ARTES VISUAIS:ELEMENTOS FORMAIS: LINHA, PONTO, FORMA,

TEXTURA, SUPERFÍCIE, VOLUME, COR, LUZ;

COMPOSIÇÃO: PROPORÇÃO, TRIDIMENSIONAL, FIGURA E FUNDO, ABSTRATA, PERSPECTIVA, PINTURA, ESCULTURA, MODELAGEM GRAVURA;

MOVIMENTOS E PERÍODOS: ARTE INDÍGENA, ARTE POPULAR, BRASILEIRA E PARANAENSE, RENASCIMENTO, BARROCO, INDÚSTRIA CULTURAL, ARTE NO SÉCULO XX, ARTE CONTEMPORÂNEA, REALISMO, VANGUARDAS, MURALISMO E ARTE LATINO-AMERICANA.

OBJETIVO

VALORIZAR O INTERESSE E EMPENHO EM RELAÇÃO AOS TRABALHOS ARTÍSTICOS.

COMPREENDER A DIVERSIDADE DE MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS EM DIFERENTES CULTURAS.

FORMAR CONCEITOS ARTÍSTICOS, A FIM DE APRECIAR E FRUIR A ARTE.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

PRODUÇÃO DE TRABALHOS DE ARTES VISUAIS COM CARACTERÍSTICAS DA CULTURA POPULAR, RELACIONANDO OS CONTEÚDOS COM O COTIDIANO DO ALUNO;

ESTUDO DAS TEORIAS DAS ARTES VISUAIS E MÍDIAS;

PERCEPÇÃO DOS MODOS DE ESTRUTURAR E COMPOR ATES VISUAIS NA CULTURA DOS POVOS E SUA FUNÇÃO SOCIAL;

PRODUÇÃO DE TRABALHOS DE ARTES VISUAIS UTILIZANDO EQUIPAMENTOS E RECURSOS TECNOLÓGICOS;

PRODUÇÃO DE TRABALHOS COM OS MODOS DE ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO COMO FATOR DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL;

AVALIAÇÃO

ESPERA-SE QUE O ALUNO: COMPREENDA AS DIFERENTES

FORMAS ARTÍSTICAS, POPULARES, SUAS ORIGENS E PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS;

APROPRIE A PRATICA E TEORIA DAS TÉCNICAS E MODOS DE COMPOSIÇÃO VISUAL NAS MÍDIAS RELACIONADAS À PRODUÇÃO, DIVULGAÇÃO E CONSUMO;;

COMPREENDA AS ARTES VISUAIS EM DIVERSOS NO CINEMA E NAS MÍDIAS , SUA FUNÇÃO SOCIAL E IDEOLÓGICA DE VEICULAÇÃO E CONSUMO.

COMPREENDA A DIMENSÃO DAS ARTES VISUAIS ENQUANTO FATOR DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL;

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: MELHORAR O RENDIMENTO DE ALUNO, SENDO QUE ESTE RENDIMENTO SE REFLETIRÁ NA MELHORA DAS NOTAS E AUMENTO NO ÍNDICE DE APROVAÇÃO.PARA A ESCOLA: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE AUXILIEM NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM, MELHORANDO, DESSA FORMA, OS ÍNDICES DA ESCOLA.PARA A COMUNIDADE: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE POSSAM IR AO ENCONTRO DAS NECESSIDADES E INTERESSES DA COMUNIDADE.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PORCHER, L.(org). Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1982.

RICHER, Ivone Mendes. Intercultarilidade e estética do cotidiano do ensino de artes visuais. Campinas: Mercado de Letras, 2003.

RAMALHO, Maria Helena. Unidade didática o graffiti. Governo do Estado do Paraná, 2008.

PROENÇA, Graça. História da Arte. 1ª ed. São Paulo, Ática, 1997.

PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

MACROCAMPO ATIVIDADE EXPERIMENTAÇÃO E INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CONTEÚDO

ENERGIA: FORMAS DE ENERGIA, CONVERSÃO DE ENERGIA, TRANSMISSÃO DE ENERGIA;

BIODIVERSIDADE: ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, ECOSSISTEMAS, EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS;

SISTEMAS BIOLÓGICOS: CÉLULA, MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS.

OBJETIVO

POSSIBILITAR A FORMAÇÃO VOLTADA À EDUCAÇÃO CIENTÍFICA.

PARTICIPAR DE PESQUISAS, A FIM DE DESENVOLVER PROJETOS E PRÁTICAS DE LABORATÓRIO.

FORMAR CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA DOS EDUCANDOS.

RECONHECER AS FONTES DE ENERGIA. VERIFICAR A RELAÇÃO DA LUZ COM O

DESENVOLVIMENTO DOS VEGETAIS. ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO ATIVIDADES QUE ESTABELEÇAM UMA

RELAÇÃO ENTRE A HISTÓRIA DA CIÊNCIA, A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E OS EXPERIMENTOS;

FORMAÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS ESCOLARES NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM E DE SEU OBJETO DE ESTUDO;

VALORIZAÇÃO DAS CONCEPÇÕES ALTERNATIVAS DOS ESTUDANTES EM SUA ZONA COGNITIVA REAL E RELAÇÕES SUBSTANTIVAS QUE SE PRETENDE COM A MEDIAÇÃO DIDÁTICA;

ESTABELECIMENTO DE RELAÇÕES ENTRE CONCEITOS VINCULADOS AOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, RELAÇÕES ENTRE ESSES CONCEITOS CIENTÍFICOS E AS QUESTÕES SOCIAIS, TECNOLÓGICAS, POLÍTICAS CULTURAIS E ÉTICAS;

PROBLEMATIZAÇÕES, CONTEXTUALIZAÇÕES,

INTERDISCIPLINARIDADE, PESQUISAS, LEITURAS CIENTÍFICAS, ATIVIDADE EM GRUPO, OBSERVAÇÕES, ATIVIDADES EXPERIMENTAIS, RECURSOS INSTRUCIONAIS, ATIVIDADES LÚDICAS.

AVALIAÇÃO

ESPERA-SE QUE OCORRA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SOBRE:

O RECONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS;

A REFLEXÃO SOBRE A ORIGEM E A DISCUSSÃO A RESPEITO DA TEORIA CELULAR COMO MODELO EXPLICATIVO DA CONSTITUIÇÃO DOS ORGANISMOS;

O CONHECIMENTO DOS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO CELULAR;

A INTERPRETAÇÃO DO CONCEITO DE ENERGIA POR MEIO DA ANÁLISE DAS SUAS MAIS DIVERSAS FORMAS DE MANIFESTAÇÃO;

O CONHECIMENTO A RESPEITO DA CONVERSÃO DE UMA FORMA DE ENERGIA EM OUTRA;

A INTERPRETAÇÃO DO CONCEITO DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA;

O RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DAS ESPÉCIES E SUA CLASSIFICAÇÃO;

O CONHECIMENTO DOS MECANISMOS DE CONSTITUIÇÃO DA CÉLULA;

A DISTINÇÃO ENTRE ECOSSISTEMA, COMUNIDADE E POPULAÇÃO;

O CONHECIMENTO A A RESPEITO DA EXTINÇÃO DAS ESPÉCIES;

A COMPREENSÃO DA OCORRÊNCIA DE FENÔMENOS METEOROLÓGICOS E SUA RELAÇÃO COM OS SERES VIVOS.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: MELHORAR O RENDIMENTO DO ALUNO, SENDO QUE ESTE RENDIMENTO SE REFLETIRÁ NA MELHORA DAS NOTAS E AUMENTO NO ÍNDICE DE APROVAÇÃO.PARA A ESCOLA: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE AUXILIEM NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM, MELHORANDO, DESSA FORMA, OS ÍNDICES DA ESCOLA.PARA A COMUNIDADE: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE POSSAM IR AO ENCONTRO DAS NECESSIDADES E INTERESSES DA COMUNIDADE.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, C. E Paulino, W. R. 64ª ed. São Paulo, Ática, 2001.

PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

Projeto Araribá: ciências. 1.[ ed. São Paulo: Moderna, 2006.

VALLE, Cecília. Ciencias, 1ª ed. Curitiba: Positivo, 2004.

KRASILCHIK, Myriam. Ensino de ciências e cidadania. 2ª ed. São Paulo: Moderno, 2007.

DELIZOICOV, Demétrio, ANGOTTI, José André, PERNAMBUCO, Maria Maria. Ensino de ciências: fundamentos.e métodos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

CAMPOS, Maria Cristina da Cunha. Teoria e prática em ciencias na escola: o ensino-aprendizagem como investigação, volume único. 1ª ed. São Paulo Paulo: FTD, 2009.

MACROCAMPO ATIVIDADE ESPORTE E LAZER.

CONTEÚDO

JOGOS E BRINCADEIRAS..JOGOS DE TABULEIRO, DRAMÁTICOS E

COOPERATIVOS E POPULARES;CULTURA CORPORAL, QUALIDADE DE VIDA,

INTERAÇÃO, LAZER, REGRAS.

OBJETIVO

VIVENCIAR E COMPREENDER OS DIFERENTES TIPOS DE JOGOS E BRINCADEIRAS COMO CONTEÚDO DA DISCIPLINA EM SEUS ASPECTOS HISTÓRICOS SOCIAIS.

VIABILIZAR O ACESSO À PRÁTICA DA CULTURA CORPORAL.

PROMOVER O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO ALUNO.

ESTIMULAR A FORMAÇÃO INTEGRAL.ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO ESTUDO DA ORIGEM E HISTÓRICOS DE

BRINCADEIRAS E JOGOS JÁ CONHECIDOS POR ELES.

PROMOÇÃO DA CRIAÇÃO DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS, A CRIAÇÃO DE REGRAS E CONVENÇÕES.

VALORIZAÇÃO DAS PRÁTICAS E VIVÊNCIAS CORPORAIS.

ANÁLISE E APROPRIAÇÃO DOS JOGOS PELA INDÚSTRIA CULTURAL;

ANÁLISE DE JOGOS E BRINCADEIRAS E SUAS POSSIBILIDADES DE FRUIÇÃO NOS

ESPAÇOS E TEMPO DE LAZER; RECORTE HISTÓRICO DELIMITANDO

TEMPO , ESPAÇO E SUAS DIFERENÇAS REGIONAIS.

AVALIAÇÃO

ESPERA-SE QUE O ALUNO: DESENVOLVA ATIVIDADES COLETIVAS A

PARTIR DE DIFERENTES JOGOS, CONHECIDOS ADAPTADOS OU CRIADOS, COMPETITIVOS OU DE TABULEIRO;

CONHEÇA O CONTEXTO HISTÓRICO EM QUE FORAM CRIADOS OS DIFERENTES JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS;

RECONHEÇA A APROPRIAÇÃO DOS JOGOS PELA INDUSTRIA CULTURAL, BUSCANDO ALTERNATIVAS DE SUPERAÇÃO.

CONSTRUA INDIVIDUALMENTE OU COLETIVAMENTE DIFERENTES JOGOS E BRINQUEDOS

RECONHEÇA AS DIFERENÇAS E AS POSSÍVEIS RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE OS JOGOS

CONHEÇA A DIFUSÃO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES E TRADICIONAIS NO CONTEXTO BRASILEIRO.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: MELHORAR O RENDIMENTO DE ALUNO, SENDO QUE ESTE RENDIMENTO SE REFLETIRÁ NA MELHORA DAS NOTAS E AUMENTO NO ÍNDICE DE APROVAÇÃO.PARA A ESCOLA: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE AUXILIEM NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM, MELHORANDO, DESSA FORMA, OS ÍNDICES DA ESCOLA.PARA A COMUNIDADE: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE POSSAM IR AO ENCONTRO DAS NECESSIDADES E INTERESSES DA COMUNIDADE.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desporto. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 1996.

FREIRE, João Batista. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2009.

____. Educação de corpo inteiro e prática de educação física. São Paulo: Scipione, 2009.

FILHO, Lino Castellani [et al.]. Metodologia

do ensino de educação fisica. 2ª ed. Rev. São Paulo: Cortez, 2009.

MACROCAMPO ATIVIDADE

APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM- MATEMÁTICA.

CONTEÚDO

NÚMEROS E ÁLGEBRAS; GRANDEZAS E MEDIDAS; TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO; IDEIA DE NÚMEROS INTEIROS; ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO,

DIVISÃO; EXPRESSÕES NUMÉRICAS; NÚMEROS FRACIONÁRIOS E DECIMAIS; REGRA DE TRÊS SIMPLES; RAZÃO E PROPORÇÃO; MEDIDAS DE MASSA; MEDIDAS DE COMPRIMENTO; PESQUISA ESTATÍSTICAS; SISTEMA MONETÁRIO.

OBJETIVO

IDENTIFICAR E RECONHECER NÚMEROS INTEIROS;

REPRESENTAR NÚMEROS INTEIROS; EFETUAR CÁLCULOS; DESENVOLVER A HABILIDADE DE

CÁLCULOS MENTAIS; ANALISAR GRÁFICOS DE INFORMAÇÕES

E ESTATÍSTICAS; COMPREENDER MEDIDAS EM

DIFERENTES CONTEXTOS; RESOLVER SITUAÇÕES PROBLEMAS; REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA

MATEMÁTICA CORRELACIONANDO COM SITUAÇÕES DE USO REAL;

DESENVOLVER A LEITURA DE GRÁFICOS;

DESENVOLVER RACIOCÍNIO LÓGICOS NA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS;

DESENVOLVER A HABILIDADE DO RACIOCÍNIO.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS;MODELAGEM MATEMÁTICA;MÍDIAS TECNOLÓGICAS;ETNO MATEMÁTICA;HISTÓRIA DA MATEMÁTICA;INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS;PROBLEMATIZAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE

INCENTIVO À PESQUISA, À CURIOSIDADE PELO INUSITADO E AO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO COMO SUJEITO DA APRENDIZAGEM.

ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA.PROMOÇÃO DE ATIVIDADES DIVERSIFICADAS

E CRIATIVAS. JOGOS E MATERIAIS CONCRETOS.

AVALIAÇÃO

ESPERA-SE QUE O ALUNO:B) CONHEÇA OS DIFERENTES SISTEMA DE

NUMERAÇÃO;C) IDENTIFIQUE O CONJUNTO DOS

NATURAIS, COMPARANDO E RECONHECENDO OS ELEMENTOS;

D) EXPRESSE MATEMATICAMENTE, ORAL , OU POR ESCRITO, SITUAÇÕES-PROBLEMAS QUE ENVOLVAM AS OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS;

E) ESTABELEÇA RELAÇÃO DE IGUALDADE E TRANSFORMAÇÃO ENTRE: FRAÇÃO E NÚMERO DECIMAL; FRAÇÃO E NUMERO MISTO;

F) IDENTIFIQUE O METRO COMO MEDIDA PADRÃO DE COMPRIMENTO;

G) RECONHEÇA E COMPREENDA OS DIVERSOS SISTEMAS DE MEDIDAS;

H) RELACIONE A EVOLUÇÃO DO SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO COM OS DEMAIS SISTEMAS MUNDIAIS;

I) INTERPRETE E IDENTIFIQUE OS DIFERENTES TIPOS DE GRÁFICOS E COMPILAÇÃO DE DADOS, SENDO CAPAZ DE FAZER A LEITURA DESSES RECURSOS, NAS DIVERSAS FORMAS QUE SE APRESENTAM;

J) ANALISE E INTERPRETE INFORMAÇÕES DE PESQUISAS ESTATÍSTICAS ;

K) COMPREENDA O CONCEITO DE INCÓGNITA

L) COMPREENDA O PRINCIPIO DE EQUIVALÊNCIA DA IGUALDADE E DESIGUALDADE;

M) COMPREENDA A RAZÃO COMO UMA COMPARAÇÃO ENTRE DUAS GRANDEZAS NUMA ORDEM DETERMINADA E A PROPORÇÃO COMO IGUALDADE ENTRE DUAS RAZOES;

N) RESOLVA SITUAÇÕES-PROBLEMAS APLICANDO REGRA DE TRÊS SIMPLES.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: MELHORAR O RENDIMENTO DE ALUNO, SENDO QUE ESTE RENDIMENTO SE REFLETIRÁ NA MELHORA DAS NOTAS E AUMENTO NO ÍNDICE DE APROVAÇÃO.PARA A ESCOLA: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE AUXILIEM NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM, MELHORANDO, DESSA FORMA, OS ÍNDICES DA ESCOLA.PARA A COMUNIDADE: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE POSSAM IR AO ENCONTRO DAS NECESSIDADES E INTERESSES DA COMUNIDADE.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

GUELLI, Oscar. Uma aventura do pensamento. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2001.

GIOVANNI, José Rui e Giovanni Junior. Pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 1996.

RIBEIRO, Flávio Dias. Jogos Modelagem na educação matemática. São Paulo: Saraiva, 2009.

SADOVSKY, Patrícia. O ensino de matemática hoje: enfoques, sentidos e desafios. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2010.

SMOLE, Kátia Stocco. Jogos matemáticos de 6º ao 9º ano. Porto Alegre: Artmed, 2007.

MACROCAMPO ATIVIDADE

APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM PORTUGUÊS

CONTEÚDO ORALIDADE: CONTEÚDO TEMÁTICO DO TEXTO LIDO ,

FALADO OU ESCRITO; TEMA DO TEXTO; INTERLOCUÇÃO; PAPEL DO LOCUTOR E INTERLOCUTOR; ELEMENTOS EXTRA LINGUÍSTICOS; ADEQUAÇÃO DO DISCURSO AO

GÊNERO; VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS; ADEQUAÇÃO DA FALA AO CONTEXTO.

LEITURA:• INTENCIONALIDADE DO TEXTO;• ARGUMENTOS DO TEXTO;• CONTEXTO DE PRODUÇÃO;• INTERTEXTUALIDADE;• VOZES SOCIAIS PRESENTES NO TEXTO;

• ELEMENTOS COMPOSICIONAIS DO GÊNERO;

• MARCAS LINGUÍSTICAS;• SEMÂNTICA.

ESCRITA:• INFORMATIVIDADE;• CONTEXTO DE PRODUÇÃO;• INTERTEXTUALIDADE;• VOZES SOCIAIS PRESENTES NO TEXTO;• ELEMENTOS COMPOSICIONAIS DO

GÊNERO;• RELAÇÃO CAUSA E CONSEQUÊNCIA;• MARCAS LINGUÍSTICAS;• CONTEÚDO TEMÁTICO;• INTERLOCUTOR.

OBJETIVO

AMPLIAR AS POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM, BEM COMO REFORÇAR ALGUNS CONTEÚDOS DE PORTUGUÊS CASO HAJA NECESSIDADE.

FORMAR ALUNO LEITOR. POSSIBILITAR A FORMAÇÃO VOLTADA À

EDUCAÇÃO INTEGRAL. PARTICIPAR DE PESQUISAS, A FIM DE

DESENVOLVER PROJETOS E PRÁTICAS DIFERENCIADAS.

PROMOVER O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO ALUNO.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

ORALIDADE:ORGANIZAÇÃO DE APRESENTAÇÕES DE

TEXTOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS;REFLEXÃO SOBRE OS ARGUMENTOS

UTILIZADOS NAS EXPOSIÇÕES;ORIENTAÇÃO SOBRE O CONTEXTO SOCIAL DE

USO DO GÊNERO ORAL SELECIONADO;ESTÍMULO À CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS DE

DIFERENTES GÊNEROS;LEITURA:CONSIDERAÇÃO DOS CONHECIMENTOS

PRÉVIOS DOS ALUNOS;FORMULAÇÃO DE QUESTIONAMENTOS QUE

POSSIBILITEM INFERÊNCIAS SOBRE O TEXTO;

ENCAMINHAMENTO DE DISCUSSÕES E REFLEXÕES SOBRE: TEMA, FINALIDADE, INTENÇÕES, INTERTEXTUALIDADE, ACEITABILIDADE;

CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO;UTILIZAÇÃO DE TEXTOS VERBAIS E NÃO

VERBAIS DIVERSOS;

SOCIALIZAÇÃO DAS IDEIAS DOS ALUNOS; ESCRITA:

• PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO TEXTUAL A PARTIR DO TEMA, INTERLOCUTOR, GÊNERO E FINALIDADE;

• ESTÍMULO À AMPLIAÇÃO DE LEITURAS SOBRE O TEMA/GÊNERO PROPOSTOS;

• ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO DE TEXTO;

• ENCAMINHAMENTO DA REESCRITA TEXTUAL: REVISÃO DOS ARGUMENTOS, IDEIAS, ELEMENTOS QUE COMPÕEM O GÊNERO;

• CONDUÇÃO, NA REESCRITA, DE UMA REFLEXÃO DOS ELEMENTOS DISCURSIVOS, TEXTUAIS, ESTRUTURAIS E NORMATIVOS.

AVALIAÇÃO ESPERA-SE QUE O ALUNO: ORALIDADE:

• UTILIZE O DISCURSO DE ACORDO COM A SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO;

• APRESENTE IDEIAS COM CLAREZA;• OBTENHA FLUÊNCIA NA EXPOSIÇÃO

ORAL, EM ADEQUAÇÃO AO GÊNERO PROPOSTO;

• COMPREENDA OS ARGUMENTOS NO DISCURSO DO OUTRO;

• EXPONHA OBJETIVAMENTE SEUS ARGUMENTOS.

LEITURA:• REALIZE LEITURA COMPREENSIVA DO

TEXTO;• LOCALIZE INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS E

IMPLÍCITAS NO TEXTO;• POSICIONE-SE ARGUMENTATIVAMENTE;• AMPLIE SEU HORIZONTE DE

EXPECTATIVAS;• AMPLIE SEU LÉXICO;• IDENTIFIQUE A IDEIA PRINCIPAL DO

TEXTO;• IDENTIFIQUE O TEMA.

ESCRITA:• EXPRESSE SUAS IDEIAS COM CLAREZA;• ELABORE TEXTOS ATENDENDO: ÀS

SITUAÇÕES DE PRODUÇÃO PROPOSTAS E À CONTINUIDADE TEMÁTICA;

• DIFERENCIE O CONTEXTO DE USO DA LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL;

• UTILIZE RECURSOS TEXTUAIS COMO COESÃO, COERÊNCIA, INFORMATIVIDADE;

• UTILIZE ADEQUADAMENTE RECURSOS LINGUÍSTICOS.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: MELHORAR O RENDIMENTO DE ALUNO, SENDO QUE ESTE RENDIMENTO SE REFLETIRÁ NA MELHORA DAS NOTAS E AUMENTO NO ÍNDICE DE APROVAÇÃO.PARA A ESCOLA: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE AUXILIEM NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM, MELHORANDO, DESSA FORMA, OS ÍNDICES DA ESCOLA.PARA A COMUNIDADE: PROPORCIONAR ATIVIDADES QUE POSSAM IR AO ENCONTRO DAS NECESSIDADES E INTERESSES DA COMUNIDADE.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

TRAVALIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

ANTUNES, Irajá. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BORTONI, Ricardo, STELLA Maris. Educação em materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

Titulo: ESPORTE

NRE / Município: Ibaiti

Escola: E.E. João Alfredo Costa – EF

Atividade: Atividades esportivas

Turno que a atividade será desenvolvida: tarde

Envolvidos: Ensino Fundamental – 6º/9º ANO

Quantidade de alunos: 30

Proposta Pedagógica

Justificativa:

Atendendo às propostas para a Educação Física que consta nas DCE’s, a

escola pretende oferecer atividades esportivas aos alunos em contra turno,

priorizando o esporte coletivo como meio de socialização. A hora treinamento veio

de encontro a essas necessidades, pois por meio das atividades propostas serão

trabalhadas a ética no jogo limpo, mostrar a honestidade que é fator primordial na

formação do caráter do ser humano.

Conteúdos:

Futsal

Atletismo

Objetivos:

Promover o esporte visando a inclusão social, primando pelo ser humano,

fortalecendo o espírito de equipe e, principalmente como meio de incentivar o

gosto da prática do esporte.

Oportunizar a prática da atividade física para um maior número de alunos,

tendo como fins educativo e pedagógicos, refletindo na melhoria do

rendimento e performance do desporto trabalhado.

Enfatizar que a prática da atividade física se encontra na contra mão do

sedentarismo promovendo assim a melhoria na qualidade de vida, refletindo

diretamente na condição física do aluno.

Encaminhamentos Metodológicos:

Oferecer o conhecimento específico da manifestação esportiva através de

apresentações na TV Multimídia e outros recursos disponíveis na escola, como

forma de melhor entendimento e compreensão da prática apresentada.

Mostrar que a competição está presente no processo de forma muito mais

abrangente do que o ganhar ou perder, e incentivar a prática é um meio de

promover o trabalho dos valores presentes como a determinação, a garra, a vontade

de vencer e o de não se deixar abater.

Infraestrutura:

Será utilizado o ginásio de Esportes Municipal Zeferino.

Resultados Esperados:

Espera-se que o aluno desenvolva a sua consciência corporal, sua

sociabilidade e seu intelecto, através dos jogos coletivos e individuais que serão

trabalhados durante as atividades, o desempenho nas práticas da atividade física,

sendo refletidos diretamente no resultado das competições.

Critérios de participação:

Ser aluno do ensino do ensino fundamental e estar matriculado na Escola

Estadual João Alfredo Costa.

TÍTULO - “ Entre na roda”

Critérios para participação: Ser aluno da EEJAC.

Horário: Durante as aulas de todas as disciplinas e em contra turno.

Justificativa

Vivemos numa cultura predominantemente escrita, num mundo permeado por

diferentes objetos escritos, impressos ou virtuais, que exercem sobre nós uma

constante interação por meio da ação leitora.

A todo instante nos deparamos com a linguagem escrita, um mundo escrito

que se põe diante de nossos olhos, nos caracterizando como verdadeiros leitores

ambulantes e, agora, com acesso às novas mídias, navegantes.

A escola é um ambiente privilegiado por garantir muito contato com os livros.

Entretanto, habilitar-se como leitor depende não apenas das oportunidades de

acesso que se venha a ter aos livros em sua diversidade e riqueza de quantidade,

nem da exercitação e riqueza de quantidade, nem da exercitação de uma

capacidade supostamente especial da interpretação de textos. Isso vai além. Passar

a gostar ou a detestar a leitura, tem a ver com a qualidade das interações com

aquele que promove os encontros com os textos e, também, com as situações em

que as leituras ocorrem.

Atitudes como gostar de ler, interessar-se pela leitura e pelos livros são

construídas para algumas pessoas no espaço familiar e em outras esferas de

convivências em que a escrita circula. Mas, pra outros, é, sobretudo na escola que o

gosto pode e deve ser incentivado. Para isso é importante que o aluno, perceba a

leitura como ato prazeroso e necessário tendo os adultos como modelo.

Neste projeto pretende-se resgatar o ato de ler daqueles envolvidos na

construção do conhecimento escolar - professor, alunos, pais e equipe pedagógica,

pois só com esse compromisso é que se chegará aos êxitos almejados.

Objetivos

• Trabalhar a leitura com diferentes objetivos: busca de informação, de prazer,

para comunicar um texto a outros alunos, outras salas, outras idades, etc.

• Despertar e incentivar o interesse pela leitura. Fazer com que o aluno tenha

conhecimento dos autores que fizeram e fazem a nossa história literária.

• Aproximar o aluno do universo escrito e dos portadores de escrita para que

possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionar texto e

ilustração, manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões, definindo

preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que irá ler.

• Enriquecer o vocabulário.

• Desenvolver as habilidades linguísticas: falar, escutar, ler e escrever.

• Compreender a intenção, o ponto de vista de quem escreve fazendo uma

leitura crítica, reconstruindo o sentido, segundo suas vivências, ampliando

sua visão de mundo.

• Auxiliar o aluno no processo de formação de valores próprios.

• Contribuir para formação de leitores autônomos e competentes.

• Propor atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever,

recapitular, opinar, resumir, comparar opiniões, confrontar…

Conteúdos

• Leitura.

• Procedimentos de leitura.

• Características dos poemas, contos, memórias, crônicas e literatura de cordel.

• Produção de textos.

• Revisão de textos.

Encaminhamento metodológico

• Sensibilização e mobilização para a participação no projeto.

• Aulas expositivas dialogadas e interativas a respeito do gênero, título, autor...

• Rodas de leitura.

• Produção de murais para divulgação dos livros lidos pelos alunos.

• Leituras diversas: contos, causos, poemas, crônicas, romances, jornais,

revistas, história em quadrinhos e outros.

• Exibição de filmes.

• Visita à Biblioteca Pública.

• Dramatização.

• Pesquisa de bibliografias de autores da Literatura Brasileira.

• Empréstimo de livros da biblioteca.

• Leitura Dramatizada.

• Jornal Falado.

• Leitura compartilhada (feita pela professora e pelo aluno).

• Formação de alunos leitores.

• Hora do conto, Hora da Lenda, Momento da Poesia e outros (alunos visitarão

outras turmas para fazer leituras).

• Chá literário.

• Envolver a família, por meio de atividades direcionadas.

• Apresentação e exposição aos pais/responsáveis sempre que houver

oportunidades.

• Dar enfase para as obras de Paulo Leminski.

- Todas as atividades citadas acima serão organizadas com antecedência e

descritas em todas as etapas, detalhadamente.

Avaliação

Considerar a participação e o interesse de cada aluno nas tarefas de leitura

tanto individuais, quanto coletivas, na clareza e organização dos textos escritos e

orais e o modo de exposição dos resultados nas apresentações das atividades

propostas com base nas noções e conceitos construídos ao longo do projeto.

TÍTULO: EDUCANDO COM A HORTA ESCOLAR E A GASTRONOMIA

Público Alvo

Alunos da Escola Estadual João Alfredo Costa.

Duração

O projeto se caracteriza por ser uma atividade continuada, portanto, não tem hora ou

tempo de duração que possa ser pré-estabelecido. Afinal, uma vez montada a horta

é possível imaginar, que a cada ano, novas turmas darão continuidade ao projeto.

Cronograma 2013 e 2014

Mês/

Atividade

11/1

3

02/1

4

03/14 04/14 05/1

4

06/1

4

07/1

4

08/1

4

09/14 10/1

4

11/1

4

Sensibilização

dos alunos

x x x x

Reunião com os

pais

x x x

Análise do solo x

Preparação do

Solo

x x x

Semana

Pedagógica/

Palestra Emater

x

Implementação

do Projeto Horta

x x x x x x x

JUSTIFICATIVA

Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscado

cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o

cuidado do ambiente escolar: cuidado do espaço externo e interno da sala ou da

escola, cuidado das relações humanas que traduzem respeito e carinho consigo

mesmo, com o outro e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o

repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos

educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos

envolvidos.

Neste contexto, o cultivo de hortas escolares pode ser um valioso instrumento

educativo. O contato com a terra no preparo dos canteiros e a descoberta de

inúmeras formas de vida que ali existem e convivem, o encanto com as sementes

que brotam como mágica, a prática diária do cuidado – regar, transplantar, tirar

matinhos, espantar formigas com o uso da borra de café ou plantio de coentro, o

exercício da paciência e perseverança até que a natureza nos brinde com a

transformação de pequenas sementes em verduras e legumes viçosos e coloridos.

Estas vivências podem transformar pequenos espaços da escola em cantos de

muito encanto e aprendizado para todas as idades.

Hortas escolares são instrumentos que, dependendo do encaminhamento

dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma

significativa e contextualizada e promover vivências que resgatam valores. Valores

tão bem traduzidos no livro Boniteza de um Sonho, do professor Moacir Gadotti :

“Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra, é um microcosmos de todo o

mundo natural. Nele encontramos formas de vida, recursos de vida, processos de

vida. A partir dele podemos reconceitualizar nosso currículo escolar. Ao construí-lo e

cultivá-lo podemos aprender muitas coisas. As crianças o encaram como fonte de

tantos mistérios! Ele nos ensina os valores da emocionalidade com a Terra: a vida, a

morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da perseverança, da criatividade, da

adaptação, da transformação, da renovação”.

OBJETIVOS

- Promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambientais,

alimentar e nutricional.

- Oportunizar trabalhos escolares dinâmicos, participativos e prazerosos.

- Oportunizar a participação da comunidade escolar (alunos, funcionários e

familiares) nas atividades da escola.

- Reeducar e estimular a alimentação saudável.

- Ensinar os alunos a cultivar e uma horta, tornando-os multiplicadores e

incentivando seus familiares a desenvolver essas práticas.

- Ensinar o valor nutricional e funcional dos vegetais na alimentação, mudando

assim, os hábitos alimentares.

- Ensinar o ciclo de vida das plantas e as condições ambientais mais propícias para

seu o desenvolvimento;

- Valorizar a produção agrícola e o trabalhador rural.

- Sensibilizar e conscientizar os alunos de que a vida depende do ambiente e o

ambiente depende de cada cidadão deste planeta.

- Degustação do alimento semeado, cultivado e colhido;

- Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam

responsáveis;

- Construir a noção de que o equilíbrio do ambiente é fundamental para a

sustentação da vida em nosso planeta.

- Observar a aceitação da alimentação oferecida pela escola, conscientizar a

respeito do desperdício dos alimentos e analisar a causa das sobras.

CONTEÚDOS

- O solo, o clima e os alimentos.

- Os alimentos e o seu valor nutricional.

- A importância do solo na reprodução de alimentos.

- Os cuidados com a preparação do solo.

- Receitas pesquisadas junto a familiares e outras pessoas da comunidade que

contenham os alimentos cultivados na horta;

- Atividades relacionadas ao conteúdo programático de cada série.

METODOLOGIA

As atividades ligadas ao uso do solo tais como revolver a terra, plantar,

arrancar mato, podar, regar não só constituem ótimo exercício físico como

representam uma forma de aprendizado saudável e criativo, tal qual o contato com

as coisas da natureza. Este projeto procura apresentar atividades que despertem o

interesse do aluno no cuidado com o ambiente.

Além de complementar a merenda escolar, o Projeto Horta pode ser um

verdadeiro laboratório ao ar livre para as aulas de todas as disciplinas, além de

oferecer a oportunidade de adequação da alimentação, não só na escola, mas que

essa reeducação alimentar ocorra de forma gradativa, atingindo também os hábitos

em suas casas. Os alunos aprendem, na prática, temas como nutrientes do solo,

luminosidade, temperatura, fotossíntese, desenvolvimento de plantas, a vida dos

insetos e medidas de áreas.

Essas experiências ao vivo despertam o interesse pelas aulas. Os estudantes

pesquisam e debatem mais os assuntos melhorando assim o aprendizado.

Neste projeto, as pessoas devem atuar sempre com muita responsabilidade e

compromisso. Os alunos devem estar presentes na maioria das etapas e atividades

desenvolvidas na horta, tais como: seleção das espécies a serem cultivadas, plantio,

cuidados com a horta e colheita. Os professores devem auxiliar os alunos no

desenvolvimento e manutenção da horta e na supervisão dos trabalhos.

AVALIAÇÃO

- Observação periódica do interesse dos alunos;

- Melhora no nível de socialização do aluno;

- Desenvolvimento das habilidades específicas do aluno;

- Melhora do nível de higiene do ambiente escolar;

- Conscientização da necessidade de conservação dos recursos naturais.

12.8 - FORMAS DE REGISTROS DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE

ESTUDOS

Os registros da aprendizagem dos alunos são aferidos por meio de avaliação

sistemática, levando em consideração vários aspectos, com o intuito de poder

analisar com clareza e respeitar as diversas inteligências que dispõem nossos

alunos. Para tanto, a avaliação é contínua e processual, e se manifesta em

instrumentos, como trabalhos, pesquisas, experiências, exercícios, leituras e provas,

com o objetivo de verificar com segurança os avanços obtidos pelos mesmos.

A Escola Estadual João Alfredo Costa – EF adota o sistema de avaliação

BIMESTRAL. Os procedimentos utilizados para o processo de Aprovação e

Reprovação e a Recuperação de Estudos Paralelos estão de acordo com o que

exige a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, Lei nº 9.394/96, em

vigor desde 20 de dezembro de 1996.

A avaliação da aprendizagem é compreendida como parte integrante e

intrínseca do processo educacional. Ocorre sistematicamente durante todo o

processo de construção da aprendizagem e não somente após o fechamento de

etapas de trabalho. Dessa forma, oferece possibilidades de ajustes constantes,

constituindo um verdadeiro mecanismo regulador do processo, o que contribui,

efetivamente, para o sucesso da tarefa educativa. A avaliação é realizada de forma

contínua e cumulativa, por meio da observação sistemática dos alunos, com a

utilização de instrumentos próprios: diário de classe, registro de atividades e outros;

análise das produções dos alunos; atividades específicas de avaliação.

Ao aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem é oferecida a

possibilidade de estudos de recuperação paralela, que se constitui de atividades,

recursos e metodologias diferenciadas e reorientação de aprendizagem

individualizada.

1. O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem é bimestral para o

Ensino Fundamental.

2. A média de aprovação é estabelecida como igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero) e a Média de Reprovação como inferior a 6,0 (seis vírgula zero).

3. A média do bimestre deve incorporar todas as avaliações realizadas durante esse

período e é expressa em nota de 0 (zero) a 10 (dez).

4. As notas são registradas com a fração de décimos, quando for o caso, sem

arredondamento.

5. No decorrer do bimestre, o professor deve diagnosticar as deficiências do aluno e

convocá-lo para as atividades de recuperação de Estudos sempre que sua nota for

inferior a 6,0 (seis) em qualquer avaliação.

6. É de responsabilidade do aluno, bem como de sua família conhecer o horário

dessas aulas e acompanhar o seu desempenho escolar durante o bimestre.

7. A Recuperação de Estudos é oferecida de forma paralela, no decorrer do

bimestre.

A frequência tem apuração independente do aproveitamento, sendo que, para

fins de promoção, é exigida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco) do total

de horas de efetivo trabalho escolar, considerando o conjunto dos componentes

curriculares previstos para o módulo.

12.8 - INTERVENÇÕES PEDAGÓGICA

As intervenções pedagógicas serão construídas a cada plano de trabalho

docente com proposições de tarefas, problemas e desafios adequados, tendo em

vista os diferentes contextos situacionais, através de um conjunto de regras de ação

que permitem que o professor decida sobre as ações possíveis que é preciso pôr em

prática para atingir os resultados previstos pelas operações propostas. Assim, no

planejamento de cada aula, o professor antecipa as possíveis dificuldades que

possam surgir, antecipando suas ações para atingir os objetivos iniciais. Portanto, as

intervenções pedagógicas, são aplicadas sempre que necessário, para um melhor

atendimento dos discentes.

12.9 - ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE

Família e escola são pontos de apoio e sustentação ao ser humano; são

marcos de referência existencial. Quanto melhor for a parceria entre ambas, mais

positivos e significativos são os resultados na formação do sujeito. A participação

dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. Vida

familiar e vida escolar são simultâneas e complementares. É importante que pais,

professores, filhos/alunos compartilhem experiências, entendam e trabalhem as

questões envolvidas no seu dia- a- dia sem cair no julgamento “culpado x

inocente”, mas buscando compreender as nuances de cada situação, uma vez que

tudo o que se relaciona aos filhos tem a ver, de algum modo, com os pais e vice-

versa, bem como tudo que se relaciona aos alunos tem a ver, sob algum ângulo,

com a escola e vice-versa.

Assim, cabe aos pais e à escola a preciosa tarefa de transformar a criança

imatura e inexperiente em cidadão maduro, participativo, atuante, consciente de

seus deveres e direitos, possibilidades e atribuições.

Além da família, a escola envolve a comunidade nas decisões tomadas,

convidando para participar de reuniões, adotando uma postura democrática e

participativa de todos os entes envolvidos, objetivando aprimorar e melhorar as

condições estruturais e recebendo sugestões para a melhoria do ensino, tendo como

alvo principal o desenvolvimento do educando.

12.10 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS

12.10.1 - CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógico, com o objetivo de avaliar a

apropriação dos conteúdos curriculares, estabelecidos no Projeto Político

Pedagógico da Escola, refletir a relação professor/aluno e analisar a prática

pedagógica na busca de alternativas que garantam a efetivação do processo ensino

e aprendizagem.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades apontadas no processo ensino aprendizagem.

O conselho de classe faz parte das ações didático-pedagógicas e serve como

sustento à decisão dos professores em relação a situações que envolvam o aluno.

Tem como objetivo proporcionar aos professores a segurança das tomadas de

decisões coletivas quanto às questões relacionadas ao andamento pedagógico em

sala de aula. O conselho de classe é realizado ao final de cada bimestre e ano letivo

e ocupa um espaço de tempo necessário para se desenvolver um trabalho

minucioso sobre cada situação, ao final, apontam-se os encaminhamentos para

solucionar possíveis problemas encontrados durante o período letivo. Os conselhos

de classe são acompanhados pela equipe pedagógica e direção.

12.10.2 - CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar (CE) é um colegiado com membros de todos os

segmentos da comunidade escolar com a função de gerir coletivamente a escola.

Com suporte na LDB, lei nº 9394/96 no Artigo 14, que trata dos princípios da Gestão

Democrática no inciso II – “participação da comunidade escolar e local em conselhos

escolares ou equivalentes”, é um órgão fundamental para a implementação de uma

gestão democrática na escola.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa

e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da escola,

critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a

comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com diretrizes e

política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

seguimentos organizados da sociedade e os setores da escola a fim de garantir

eficiência e qualidade do seu funcionamento. O Conselho da nossa escola é

bastante participativo e atua com eficiência quando são convocados a atender

alguma situação, seja de ordem administrativa ou pedagógica.

12.10.3 - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A Associação de Pais Mestres e Funcionários, pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação de pais e mestres desse estabelecimento de

ensino, não tendo caráter partidário, racial, nem fins lucrativos, cuja finalidade é a

integração entre a escola, família e a comunidade para o aprimoramento do

processo ensino/aprendizagem, através de aproximação entre os educadores, pais e

educandos.

A APMF defende os interesses da Escola, bem como promove a aproximação

e ajuda mutua entre educadores, funcionários, pais e educandos, com o intuito de

incentivar toda a comunidade a participar das atividades escolares. Nesse sentido,

contribui para a melhoria e conservação da unidade escolar, colaborando com a

Direção na realização de eventos.

12.10.4 – GRÊMIO ESTUDANTIL

O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse

dos estudantes e tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O

grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele,

o educando defende seus direitos e interesses, e aprende ética e cidadania na práti-

ca. O

grêmio é a organização dos estudantes na escola. Ele é formado apenas por alunos,

de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas.

13. - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação interna do trabalho da escola visa rever os objetivos, as ações

propostas e desenvolvidas, os projetos pedagógicos e administrativos em

andamento, os pontos relevantes e as dificuldades encontradas. São

proporcionados momentos de reflexão a respeito dos posicionamentos, atitudes e

resultados das ações educativas com a comunidade escolar, na busca de soluções

e redirecionamento das metas e ações para o planejamento participativo do próximo

ano, sempre que oportuno e necessário. Essa avaliação é realizada sempre que

necessário e no final de cada semestre para replanejar as ações. Essa avaliação

envolve todo o colegiado.

14. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º Encontro, Avaliação – um processo Intencional e Planejado.

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GADOTTI, Moacir. Diversidade Cultural e educação para todos. Rio de Janeiro, 1992.

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 8.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

KLEIN, Ligia Regina. Fundamentos para uma proposta pedagógica. SEED/CGE. Textos para estudo da Semana Pedagógica, 02/2010. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em janeiro de 2010.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar, Cortez Editora, São Paulo, 2005, 17ª edição.

MEC, Ministério da Educação e Cultura, Estatuto da Criança e do Adolescente.

MEC, Ministério da Educação e Cultura, Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9394/96.

MEGALE, H. MATSUOKA, Marilena. Literatura e Linguagem. São Paulo: Nacional, 1977.

PARANÁ. História e cultura afro-brasileira: educando para as relações ético-raciais. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PARO, Vitor Henrique (org). A teoria e o valor em Marx na educação. São Paulo: Cortez, 2006.

PARO, Vitor Henrique. Parem de preparar para o trabalho!!! Reflexões acerca dos efeitos do neoliberalismo sobre a gestão e o papel da escola básica. In: ___. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamâ, 2001.

ROMÃO, J e GADOTTI, M. Projeto da escola cidadã: a hora da sociedade. Editora Cortez e IPF, 1994.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da Educação - Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – 2008.

VASCONCELLOS, C.S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e Projeto Educativo – elementos metodológicos para elaboração e realização. Editora Cortez, 1995.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1985.