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REGULAMENTO INTERNO 2008 ESCOLA SECUNDÁRIA DE PAREDES

ESCOLA SECUNDÁRIA DE PAREDES - Escola Secundaria De Paredes · 2 Índice Preâmbulo.....4

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REGULAMENTO INTERNO

2008

ESCOLA SECUNDÁRIA DE PAREDES

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2

Índice

Preâmbulo ...............................................................................................................................4

Âmbito de aplicação ...................................................................................................................4

Disposições comuns ...................................................................................................................4

Incompatibilidades......................................................................................................................4

Órgãos de administração e gestão ..................................................................................................4

Conselho geral ......................................................................................................................4

Composição do conselho geral ..................................................................................................4

Competências.......................................................................................................................4

Eleição ...............................................................................................................................4

Designação dos Representantes .................................................................................................5

Mandato..............................................................................................................................5

Funcionamento do conselho geral ...............................................................................................5

Director ...................................................................................................................................5

Subdirector e adjuntos do director ...............................................................................................5

Assessoria da direcção ............................................................................................................5

Competências do director .........................................................................................................5

Recrutamento do director .........................................................................................................6

Mandato..............................................................................................................................6

Regime de exercício de funções .................................................................................................6

Direitos e deveres do director.....................................................................................................6

Conselho pedagógico..................................................................................................................6

Composição.........................................................................................................................6

Competências.......................................................................................................................7

Funcionamento......................................................................................................................7

Conselho administrativo ...............................................................................................................7

Composição.........................................................................................................................7

Competências.......................................................................................................................7

Funcionamento......................................................................................................................7

Organização Pedagógica..............................................................................................................7

Estruturas de coordenação e supervisão............................................................................................7

Definição.............................................................................................................................7

Departamento curricular ...............................................................................................................7

Competências dos departamentos curriculares................................................................................8

Funcionamento......................................................................................................................8

Coordenador de departamento curricular ...........................................................................................8

Competências dos coordenadores dos departamentos curriculares........................................................8

Grupos disciplinares ....................................................................................................................8

Competências.......................................................................................................................8

Funcionamento......................................................................................................................9

Delegado de grupo disciplinar ....................................................................................................9

Competências do delegado de grupo disciplinar ..............................................................................9

Conselhos de directores de turma ...................................................................................................9

Funcionamento......................................................................................................................9

Coordenadores dos directores de turma ............................................................................................9

Competências dos coordenadores dos directores de turma.................................................................9

Conselhos de turma .................................................................................................................. 10

Composição do conselho de turma ........................................................................................... 10

Competências do conselho de turma ......................................................................................... 10

Funcionamento do conselho de turma ........................................................................................ 10

Director de turma ..................................................................................................................... 10

Competências do director de turma ........................................................................................... 10

Serviços técnico-pedagógicos ..................................................................................................... 10

Definição .......................................................................................................................... 10

Serviço de psicologia e orientação ............................................................................................ 10

Coordenação da biblioteca/centro de recursos escolares ................................................................. 11

Coordenação de TIC ............................................................................................................. 11

Direcção de instalações ............................................................................................................. 11

Competências do director de instalações .................................................................................... 11

Delegado de segurança ............................................................................................................. 12

Professores ............................................................................................................................ 12

Deveres............................................................................................................................. 12

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3

Direitos ............................................................................................................................. 12

Avaliação .......................................................................................................................... 13

Apreciação dos pais e encarregados de educação ......................................................................... 13

Avaliação do coordenador de departamento curricular pelos docentes.................................................. 13

Alunos .................................................................................................................................. 13

Deveres............................................................................................................................. 13

Direitos ............................................................................................................................. 14

Faltas............................................................................................................................... 14

Faltas decorrentes de suspensão até 10 dias............................................................................ 15

Faltas decorrentes de suspensão preventiva do aluno.................................................................. 15

Medidas disciplinares ............................................................................................................ 15

Infracção disciplinar.......................................................................................................... 15

Finalidades das medidas disciplinares .................................................................................... 15

Determinação de medida disciplinar ...................................................................................... 16

Medidas disciplinares preventivas e de integração .......................................................................... 16

Tipificação das medidas educativas disciplinares ....................................................................... 16

Advertência .................................................................................................................... 16

Ordem de saída da sala de aula ........................................................................................... 16

Gabinete disciplinar .......................................................................................................... 16

Actividades de integração na escola ...................................................................................... 17

Transferência.................................................................................................................. 17

Medidas disciplinares sancionatórias .......................................................................................... 17

Repreensão Registada ....................................................................................................... 17

Suspensão..................................................................................................................... 17

Transferência de escola ..................................................................................................... 17

Procedimento disciplinar......................................................................................................... 17

Acção social escolar ............................................................................................................. 18

Seguro escolar .................................................................................................................... 18

Pais e encarregados de educação................................................................................................. 19

Deveres............................................................................................................................. 19

Direitos ............................................................................................................................. 19

Associação de pais e encarregados de educação .......................................................................... 19

Pessoal não docente................................................................................................................. 19

Deveres............................................................................................................................. 19

Direitos ............................................................................................................................. 20

Normas gerais......................................................................................................................... 20

Utilização de zonas de acesso e circulação.................................................................................. 20

Entradas, saídas e permanência na escola .................................................................................. 20

Horário de funcionamento das aulas .......................................................................................... 20

Período de funcionamento da escola.......................................................................................... 20

Constituição de turmas .......................................................................................................... 21

Normas de informação e comunicação........................................................................................... 21

Plano de evacuação.................................................................................................................. 21

Visitas de estudo...................................................................................................................... 21

Realização de actividades extra-curriculares..................................................................................... 21

Disposições finais e revogatórias .................................................................................................. 21

Norma revogatória................................................................................................................ 21

Omissões .......................................................................................................................... 21

Divulgação......................................................................................................................... 21

Revisão do regulamento interno ................................................................................................ 22

Entrada em vigor.................................................................................................................. 22

Legislação ............................................................................................................................. 23

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4

Preâmbulo

A Escola Secundária de Paredes, de acordo com o disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo, tem como

finalidades:

1. Contribuir para a realização dos alunos, através do pleno desenvolvimento da personalidade, da formação do

carácter e da cidadania, preparando-os para uma reflexão consciente sobre os valores espirituais, estéticos,

morais e cívicos e proporcionando-lhes um equilibrado desenvolvimento físico.

2. Reconhecer e contribuir para assegurar o direito à diferença.

3. Desenvolver valores de liberdade, de solidariedade, de paz e de justiça.

Cabe, neste âmbito, e em conformidade com os normativos legais vigentes, especialmente o Decreto-Lei nº

75/2008, de 22 de Abril, definir, no presente regulamento interno, a forma como tais objectivos devem ser

plenamente atingidos, entendendo-se como indispensável a colaboração de todos os membros da comunidade

educativa.

Capítulo I

Âmbito de aplicação

O presente regulamento aplica-se a toda a comunidade educativa, respeitando a legislação em vigor.

Disposições comuns

Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de coordenação educativa e serviços técnico-

-pedagógicos elaboram ou revêem os respectivos regimentos nos primeiros trinta dias do seu mandato.

Incompatibilidades

Salvo em casos devidamente fundamentados e mediante parecer favorável do conselho geral, não pode verificar-se

o desempenho de mais de um cargo ou função, sempre que daí resulte a designação da mesma pessoa em mais

de um órgão de administração e gestão.

Secção I

Órgãos de administração e gestão

Artigo 1º

Conselho geral

O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade

da escola, assegurando a participação da comunidade educativa, nos termos da Lei de Bases do Sistema

Educativo.

Artigo 2º

Composição do conselho geral

1. O conselho geral tem a seguinte composição:

a) Sete representantes do pessoal docente;

b) Quatro representantes dos encarregados de educação;

c) Um representante dos alunos do ensino secundário;

d) Dois representantes do pessoal não docente;

e) Dois representantes da autarquia local;

f) Três representantes das organizações e actividades de carácter cultural, social, científico e económico.

2. O director participa nas reuniões, sem direito a voto.

Artigo 3º

Competências

São competências do conselho geral as que a lei expressamente consagra.

Artigo 4º

Eleição

1. Os representantes dos alunos, do pessoal docente e não docente no conselho geral candidatam-se à eleição,

constituídos em listas separadas.

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2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos respectivos

representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes, em número igual a

cinquenta por cento dos membros efectivos.

3. As listas do pessoal docente devem incluir no mínimo três professores titulares.

4. As listas devem ser rubricadas pelos respectivos candidatos.

5. Os representantes dos alunos devem ser eleitos no início do ano lectivo.

6. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método da média mais alta de Hondt.

7. As assembleias eleitorais são convocadas pelo presidente do conselho geral ou por quem legalmente o

substitua.

8. As urnas mantêm-se abertas durante oito horas.

9. A abertura das urnas é efectuada perante a assembleia eleitoral, lavrando-se acta que é assinada pelos

membros da mesa.

Artigo 5º

Designação dos Representantes

1. Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados pela respectiva associação. No caso

de não existência da mesma, serão eleitos em assembleia-geral de pais e encarregados de educação

convocada para o efeito.

2. Os representantes da autarquia local são designados pela Câmara Municipal de Paredes.

3. Os representantes das actividades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e económico serão

indicados pelas entidades cooptadas.

Artigo 6º

Mandato

O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, com excepção dos dos representantes

dos pais e encarregados de educação e dos alunos cuja duração é anual.

Artigo 7º

Funcionamento do conselho geral

O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo

respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções

ou por solicitação do director.

Secção II

Director

O director é o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira

e patrimonial.

Artigo 8º

Subdirector e adjuntos do director

1. O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por adjuntos em número a definir

pela tutela.

2. Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.

Artigo 9º

Assessoria da direcção

Para apoio à actividade do director, e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de

assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções na escola.

Artigo 10º

Competências do director

1. São competências do director as que a lei expressamente consagra (artigo 20º do Decreto Lei nº 75/2008, de 22

de Abril).

2. O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa.

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6

Artigo 11º

Recrutamento do director

1. O director é eleito pelo conselho geral.

2. Para recrutamento do director, desenvolvem-se os processos previstos nos artigos 21.º a 23.º do Decreto-Lei

N.º 75/2008.

3. O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados

eleitorais pelo director regional de educação.

4. O director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse.

5. O subdirector e os adjuntos do director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo director.

Artigo 12º

Mandato

1. O mandato do director tem a duração de quatro anos.

2. O mandato do director pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao director regional de educação, com a antecedência mínima de 45

dias, e devidamente fundamentado.

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois terços dos membros

em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos

comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho

geral.

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da

comissão de serviço, nos termos da lei.

3. A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento concursal.

4. Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do

director.

5. O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do director.

Artigo 13º

Regime de exercício de funções

O director exerce as suas funções em regime de comissão de serviço e nos termos definidos pelo artigo 26.º do

Decreto-Lei N.º 75/2008.

Artigo 14º

Direitos e deveres do director

O director tem os direitos e deveres referidos nos artigos 27.º a 29.º do Decreto-Lei N.º 75/2008.

Secção IV

Conselho pedagógico

Artigo 15º

Composição

1. O conselho pedagógico tem a seguinte composição:

a) Director, que preside;

b) Quatro coordenadores dos departamentos curriculares;

c) Dois coordenadores dos directores de turma;

d) Um representante dos serviços técnico-pedagógicos;

e) Um coordenador dos cursos integrados nas novas oportunidades;

f) Dois representantes dos pais e encarregados de educação;

g) Um representante dos alunos do ensino secundário.

2. Os dois representantes dos pais e encarregados de educação são designados pela respectiva associação e,

quando esta não exista, nos termos do número seguinte.

3. Os representantes dos pais e encarregados de educação serão eleitos numa assembleia dos pais

representantes das turmas.

4. O representante dos alunos é eleito pela assembleia de delegados de turma do ensino secundário de entre os

seus membros.

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7

Artigo 16º

Competências

1. São competências do conselho pedagógico as que a lei expressamente consagra (art.º 33.º da Lei 75/2008).

Artigo 17º

Funcionamento

1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja

convocado pelo director, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de

funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral o justifique.

2. Os representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos apenas participam nas reuniões em que

sejam apreciadas matérias especificadas nas alíneas a), b), e), f), j) e l) do artigo 33.º da Lei 75/2008.

Secção V

Conselho administrativo

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativa e financeira da escola, nos termos da

legislação em vigor.

Artigo 18º

Composição

O conselho administrativo é composto pelo director, que preside, pelo subdirector ou um dos adjuntos do director,

por ele designado para o efeito, e pelo chefe dos serviços de administração escolar ou quem o substitua.

Artigo 19º

Competências

São competências do conselho administrativo as consagradas no artigo 38.º do Decreto-Lei 75/2008.

Artigo 20º

Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o

convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

CAPÍTULO II

Organização Pedagógica

Secção I

Estruturas de coordenação e supervisão

Artigo 21º

Definição

A Escola Secundária de Paredes dispõe de estruturas de coordenação e supervisão que colaboram com o conselho

pedagógico e com o director, para assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das actividades

escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

Artigo 22º

Departamento curricular

O departamento curricular é a estrutura de orientação educativa que visa o reforço da articulação curricular na

aplicação dos planos de estudos definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes

curriculares.

DEPARTAMENTOS CÓDIGOS DE RECRUTAMENTO

Ciências Sociais e Humanas 290, 400, 410, 420, 430, 530

Expressões 530, 600, 620

Matemática e Ciências Experimentais 500, 510, 520, 530, 550

Línguas 300, 330, 350

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8

Artigo 23º

Competências dos departamentos curriculares

1. São competências dos departamentos:

a) Adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional.

b) Assegurar, de forma articulada com as outras estruturas e serviços da escola, a adopção de metodologias

adequadas ao desenvolvimento dos planos de estudo.

c) Propor medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir o abandono escolar.

d) Reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto.

e) Colaborar na construção do projecto educativo e do plano de actividades da escola.

f) Propor a criação de disciplinas de conteúdo regional ou local, bem como as respectivas estruturas

programáticas.

g) Apreciar os critérios de avaliação dos alunos.

h) Propor metas para a melhoria dos resultados escolares.

i) Apresentar propostas para a elaboração do plano de formação e actualização do pessoal docente.

Artigo 24º

Funcionamento

O departamento curricular reúne ordinariamente uma vez por período e extraordinariamente sempre que seja

convocado pelo respectivo coordenador, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral, do director ou do conselho

pedagógico o justifique.

Artigo 25º

Coordenador de departamento curricular

1. O departamento curricular será coordenado por um professor titular designado pelo director.

2. O mandato do coordenador acompanha o do director, podendo, todavia, cessar a todo o tempo, a pedido do

interessado ou por despacho fundamentado do director.

Artigo 26º

Competências dos coordenadores dos departamentos curriculares

1. São competências dos coordenadores dos departamentos curriculares:

a) Assegurar a representação do departamento no conselho pedagógico.

b) Garantir a circulação de informação entre o conselho pedagógico e os delegados de grupo, podendo ser

realizadas reuniões de trabalho para o efeito.

c) Convocar as reuniões do departamento, definindo a respectiva ordem de trabalhos.

d) Dirigir as reuniões do departamento.

e) Articular o trabalho das diferentes áreas disciplinares do departamento.

f) Promover a avaliação sistemática dos resultados da actividade do departamento.

g) Proceder à avaliação de desempenho dos respectivos docentes, sem prejuízo da possibilidade de delegação,

nos termos dos pontos 2 e 3 do artigo 12.º do Decreto Regulamentar N.º 2/2008.

Secção III

Grupos disciplinares

Artigo 27º

Definição

1. O grupo disciplinar é uma estrutura de orientação educativa composta pelos docentes que integram o mesmo

código de recrutamento.

2. O grupo visa o reforço da organização curricular das disciplinas integradas no departamento.

3. O grupo constitui-se desde que haja um mínimo de três elementos.

4. O coordenador de departamento assume obrigatoriamente a função de delegado do grupo disciplinar a que

pertence.

Artigo 28º

Competências

1. São competências dos grupos disciplinares:

a) Planificar as actividades lectivas.

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b) Propor medidas nos domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para

o sucesso educativo.

c) Definir os critérios de avaliação.

d) Produzir materiais de apoio à actividade lectiva.

e) Diagnosticar dificuldades e propor estratégias de remediação.

f) Aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas.

g) Apresentar propostas para a elaboração do plano (pluri)anual de actividades.

Artigo 29º

Funcionamento

Os conselhos de grupo disciplinar reúnem ordinariamente duas vezes por período e extraordinariamente sempre que

convocados pelos respectivos delegados, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral, do director ou do conselho

pedagógico o justifique.

Artigo 30º

Delegado de grupo disciplinar

1. O delegado, quando não é coordenador do departamento, é, sempre que possível, um professor titular eleito

pelos professores que integram o grupo.

2. O mandato acompanha o do director, podendo, todavia, cessar a todo o tempo, a pedido do interessado ou

mediante proposta fundamentada de, pelo menos, dois terços dos membros do grupo disciplinar.

Artigo 31º

Competências do delegado de grupo disciplinar

1. São competências do delegado de grupo disciplinar:

a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do grupo.

b) Assegurar a divulgação da informação entre o grupo disciplinar e o departamento curricular, nomeadamente na

análise e desenvolvimento de medidas de orientação pedagógica.

c) Apresentar aos coordenadores de departamento as necessidades de formação contínua dos professores que

integram o grupo.

d) Apresentar aos coordenadores de departamento propostas para a definição de critérios de distribuição do

serviço docente.

Secção IV

Conselhos de directores de turma

Artigo 32º

Funcionamento

1. Os conselhos de directores de turma reúnem ordinariamente no início do ano lectivo e antes dos conselhos de

turma de avaliação sumativa.

Artigo 33º

Coordenadores dos directores de turma

1. No sentido de assegurar a coordenação de ciclo, haverá um coordenador do terceiro ciclo e um do ensino

secundário, nomeados pelo director.

2. A duração do mandato acompanha a do director.

Artigo 34º

Competências dos coordenadores dos directores de turma

1. São competências do coordenador dos directores de turma:

a) Articular com o director todas as actividades a desenvolver.

b) Colaborar com os directores de turma e com os serviços de apoio existentes na escola na elaboração de

estratégias pedagógicas destinadas aos níveis de ensino que coordenam.

c) Elaborar documentos que apoiem as funções dos directores de turma.

d) Apresentar ao conselho pedagógico projectos a desenvolver pelas turmas, tendo em vista a concretização do

projecto educativo da escola.

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10

e) Planificar com o conselho de directores de turma as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua

avaliação, tendo em vista a concretização dos projectos curriculares de turma, articulados com o projecto

educativo da escola.

Secção V

Conselhos de turma

Artigo 35º

Composição do conselho de turma

É composto pelos professores, delegado de turma e dois representantes dos pais e encarregados de educação.

Artigo 36º

Competências do conselho de turma

1. Organizar, acompanhar e avaliar as actividades a desenvolver com os alunos, destinadas a promover a melhoria

das condições de aprendizagem e a articulação escola-família.

2. Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível nacional e as especificidades da

comunidade educativa, incluídas no projecto educativo da escola.

3. Solicitar sempre que necessário a avaliação especializada dos alunos.

Artigo 37º

Funcionamento do conselho de turma

1. As reuniões são convocadas nos termos da lei.

2. São presididas pelo director de turma ou, na sua falta, pelo docente mais antigo (em tempo de serviço).

3. Para efeitos de avaliação sumativa, apenas participam os membros docentes.

4. O director designa os secretários (na sua falta, secretaria a reunião o professor com menos tempo de serviço).

Artigo 38º

Director de turma

A coordenação das actividades do conselho de turma é realizada pelo director de turma, designado pelo director de

entre os professores da turma.

Artigo 39º

Competências do director de turma

1. São competências do director de turma as que a lei expressamente consagra e ainda:

a) Coordenar e articular todo o trabalho pedagógico da turma, com vista ao sucesso educativo dos alunos.

b) Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos alunos na vida da escola.

c) Dar a conhecer aos pais e encarregados de educação e aos alunos o regulamento interno da escola.

d) Manter um contacto sistemático com alunos e professores.

e) Gerir conflitos, procurando resolvê-los sempre que possível por recurso ao diálogo com os intervenientes.

f) Manter contacto regular, em horário semanal fixo, com os pais e encarregados de educação.

g) Organizar e manter actualizado o dossiê de turma.

Secção VI

Serviços técnico-pedagógicos

Artigo 40º

Definição

1. Constituem serviços técnico-pedagógicos o serviço de psicologia e orientação, a biblioteca escolar e a

coordenação TIC.

2. Os serviços técnico-pedagógicos destinam-se a promover condições que assegurem a plena integração escolar

dos alunos, devendo conjugar a sua acção com as estruturas de coordenação e supervisão.

3. O representante destes serviços no conselho pedagógico é um professor titular designado pelo director.

Artigo 41º

Serviço de psicologia e orientação

1. O serviço desenvolve a sua acção nos domínios do apoio psico-pedagógico a alunos e da orientação escolar e

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profissional.

2. A nível do apoio psico-pedagógico compete-lhe, designadamente:

a) Colaborar com os educadores e professores.

b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor medidas conducentes à sua eliminação.

c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com dificuldades

de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio psico-

-pedagógico mais adequado.

d) Elaborar os relatórios técnico-pedagógicos previstos na lei e referentes a alunos com dificuldades de

aprendizagem.

e) Propor, em colaboração com os serviços competentes e ouvidos os pais e encarregados de educação, o

encaminhamento de alunos com necessidades educativas para escolas de referência adequadas à sua

especificidade.

f) Participar em reuniões do conselho de turma sempre que a sua presença seja solicitada.

3. A nível da orientação escolar e profissional compete-lhe:

a) Planificar e executar actividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a

desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lectivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha.

b) Realizar acções de informação escolar e profissional, garantindo a participação activa dos alunos.

c) Colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, na

organização de programas de informação e orientação profissional.

d) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita à

problemática que as opções escolares e profissionais envolvem.

4. Para além das competências referidas no ponto anterior, os serviços de psicologia desempenham as funções

previstas na legislação aplicável.

Artigo 42º

Coordenação da biblioteca/centro de recursos escolares

1. A biblioteca/centro de recursos escolares (B/CRE) destina-se a proporcionar à comunidade escolar o acesso a

livros e a materiais áudio-visuais.

2. O regulamento de funcionamento da B/CRE é da responsabilidade do seu coordenador.

3. O mandato do coordenador da B/CRE tem a duração de dois anos.

Artigo 43º

Coordenação de TIC

1. O coordenador de TIC será designado pelo director.

2. O mandato acompanha o do director, podendo cessar a todo o momento por despacho fundamentado deste.

3. Ao coordenador de TIC compete:

a) Elaborar um plano de acção anual para as TIC (plano TIC), visando promover a integração da utilização das TIC

nas actividades lectivas e não lectivas, rentabilizando os meios informáticos disponíveis e generalizando a sua

utilização por todos os elementos da comunidade educativa.

b) Elaborar, no final de cada ano lectivo, o balanço e a avaliação dos resultados obtidos, a apresentar ao director

e à direcção regional de educação.

c) Zelar pelo funcionamento dos computadores e das redes da escola.

Secção VII

Direcção de instalações

1. Tendo em conta a especificidade da escola, são criadas direcções de instalações para os seguintes sectores:

laboratório de física, laboratórios de química, laboratório de matemática, laboratórios de biologia/geologia,

laboratórios de informática, oficinas de educação tecnológica e pavilhão gimnodesportivo.

2. Os directores de instalações são designados anualmente pelo director sob proposta dos grupos.

Artigo 44º

Competências do director de instalações

1. Organizar o inventário do material e zelar pela sua conservação, em colaboração com os delegados de disciplina

e coordenadores de departamento.

2. Apresentar ao director, com a aprovação do departamento curricular, propostas de planificação e regulamento

de utilização das instalações.

3. Propor ao director a aquisição de material e equipamento.

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12

Secção VIII

Delegado de segurança

1. A designação do delegado de segurança é da responsabilidade do director.

2. Compete ao delegado de segurança:

a) Zelar pela manutenção e segurança dos edifícios e das respectivas instalações e equipamentos, promovendo

acções regulares de manutenção e conservação, de acordo com as disposições aplicáveis da regulamentação em

vigor e com as instruções dos respectivos fabricantes, construtores ou instaladores.

b) Promover e acompanhar as vistorias a realizar pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil aos

edifícios, sempre que o entendam necessário.

c) Solicitar, em situações de emergência, a intervenção dos serviços de socorro.

d) Desencadear, no caso de ocorrência de uma situação perigosa, as acções previstas nos planos de segurança.

e) Promover a realização dos exercícios para treino e das acções a tomar em situação de emergência.

f) Estabelecer as condições a que deve obedecer a cedência dos edifícios a terceiros, nomeadamente em

matéria de segurança contra incêndio.

g) Manter actualizado o caderno de registo da segurança.

CAPÍTULO IV

Professores

Secção I

Deveres

1. Constituem deveres dos professores todos os que a lei expressamente consagra, nomeadamente no Estatuto da

Carreira Docente – Decreto-Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro e ainda:

a) Promover nos alunos o sentido de responsabilidade, com vista à sua formação integral, incutindo-lhes respeito

pelo outro, pelos valores da cidadania e da participação democrática, e pela natureza.

b) Sensibilizar os alunos e colaborar com eles na conservação dos espaços exteriores dos edifícios, do mobiliário

e de todo o material escolar, tanto na sala de aula como em qualquer local da escola.

c) Avaliar e autoavaliar o trabalho desenvolvido.

d) Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula.

e) Fazer manter as condições de higiene e limpeza das salas.

f) Sensibilizar os alunos para a necessidade de utilização de linguagem adequada ao espaço escolar, intervindo

sempre que constatem que tal não se verifica.

g) Registar no livro de ponto as datas dos testes e das visitas de estudo a realizar com cada turma.

h) Não proceder à marcação de mais do que um teste de avaliação diário. Em situações de carácter muito

excepcional, o professor e os alunos devem chegar a acordo quanto à data da realização da prova.

i) Não agendar testes para a última semana de cada período lectivo, salvo em casos excepcionais.

j) Devolver devidamente corrigidos todos os testes e trabalhos dos alunos, antes do final de cada período.

k) Os testes e os trabalhos devem ser classificados de acordo com as seguintes escalas:

Ensino básico Ensino secundário

• Fraco: até 19%

• Insuficiente: 20 - 49%

• Suficiente: 50 - 69%

• Bom: 70 - 89%

• Muito Bom: 90 - 100%

• Fraco: até 59 pontos

• Insuficiente: 60 - 99 pontos

• Suficiente: 100 - 139 pontos

• Bom: 140 - 179 pontos

• Muito Bom: 180 - 200 pontos

Os testes devem ser

classificados quantitativamente

de 0 a 20 valores e os

trabalhos em termos

qualitativos.

Secção II

Direitos

1. Constituem direitos dos professores todos os que a lei expressamente consagra, nomeadamente no Estatuto da

Carreira Docente – Decreto-Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro e ainda:

a) Ser respeitado.

b) Eleger e ser eleito para o conselho geral.

c) Exercer livremente a sua actividade sindical e demais direitos consignados na Constituição da República.

d) Ser informado e esclarecido nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe assistem.

e) Conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão.

f) Ter acesso a toda a documentação emanada do ministério, de organizações representativas dos professores e

outras entidades com repercussão na actividade docente.

g) Dispor de uma sala com condições para preparação de aulas ou actividades.

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13

h) Conhecer, com antecipação, alterações ao seu horário.

i) Ser consultado antes de ser designado para qualquer cargo ou tarefa específica.

Secção III

Avaliação

Artigo 45º

Apreciação dos pais e encarregados de educação

1. A apreciação dos pais e encarregados de educação prevista na alínea h, do n.°2, do artigo 45.° do Decreto -Lei

n°15/2007 é considerada se obtiver a concordância expressa do docente (nos termos do ponto 3, do artigo 18°

do Decreto-Regulamentar n°2/2008, de 10 de Janeiro), manifestada até ao início do segundo período.

2. A apreciação é efectuada mediante o preenchimento de uma ficha, elaborada e aprovada pelo conselho

pedagógico, focando as vertentes do processo de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento de funções nas

estruturas educativas directamente ligadas ao aluno e ao encarregado de educação.

3. Esta apreciação só será considerada, se reflectir a opinião de, pelo menos, dois terços dos pais e encarregados

de educação.

Artigo 46º

Avaliação do coordenador de departamento curricular pelos docentes

1. A apreciação pelos membros dos departamentos curriculares, prevista na alínea no n.°6 do artigo 29° do

Decreto-Regulamentar n°2/2008, de 10 de Janeiro, é considerada por vontade expressa dos coordenadores até

ao início do segundo período.

2. Esta apreciação é feita mediante o preenchimento de uma ficha, elaborada e aprovada pelo conselho

pedagógico, que contemple os seguintes aspectos:

a) O trabalho cooperativo.

b) A articulação com outras estruturas.

c) A dinamização e acompanhamento do trabalho dos docentes.

d) A avaliação do trabalho planeado.

e) As necessidades colectivas de formação científica e pedagógica e sua dinamização.

Capítulo V

Alunos

Secção I

Artigo 47º

Deveres

1. Constituem deveres dos alunos os que a legislação expressamente consagra, nomeadamente no Estatuto do

Aluno do Ensino Não Superior – Lei 3/2008 de 18 de Janeiro, e ainda:

a) Cumprir o regulamento interno.

b) Respeitar todos os elementos da comunidade escolar.

c) Ser assíduo e pontual.

d) Aguardar a chegada do professor, de uma forma disciplinada, no exterior da sala de aula, só abandonando o

local quando tal lhe for indicado pelo funcionário do sector.

e) Zelar pela conservação e asseio da escola; no caso de provocar estragos com intencionalidade, fica obrigado

ao pagamento dos prejuízos causados, podendo ainda, se assim se justificar, ser sujeito a procedimento

disciplinar.

f) Conservar a sala de aula limpa.

g) Participar nas eleições para os seus representantes e prestar-lhes colaboração.

h) Trazer consigo a caderneta escolar (3º ciclo) e o cartão de estudante que deve mostrar quando lhe for solicitado

por qualquer professor ou auxiliar de acção educativa.

i) Não se ausentar da escola durante o período do seu horário lectivo, a não ser quando autorizado para isso.

j) Não faltar às aulas, excepto por motivo devidamente justificado.

k) Trazer todo o material necessário à participação nos trabalhos da aula e colaborar com o professor em todas as

actividades propostas.

l) Acatar qualquer ordem dada pelo professor ou auxiliar da acção educativa.

m) Aguardar a autorização do professor para sair da aula.

n) Justificar as faltas.

o) Comunicar ao funcionário do sector ou ao director a presença de pessoas estranhas dentro do recinto escolar.

p) Colaborar no apuramento de responsabilidades em casos de estragos e/ou atitudes lesivas praticadas.

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Artigo 48º

Direitos

1. Constituem direitos dos alunos os que a legislação expressamente consagra, nomeadamente no Estatuto do

Aluno do Ensino Não Superior – Lei 3/2008 de 18 de Janeiro, e ainda:

a) Conhecer o regulamento interno.

b) Ser tratado com respeito pela comunidade escolar.

c) Eleger e ser eleito para os órgãos de gestão da escola, assim como para cargos de delegado e subdelegado

de turma.

d) Formar uma associação de estudantes com estatuto próprio.

e) Reunir-se, independentemente da existência ou não de associação de estudantes, mediante a autorização

prévia do director.

f) Participar em todas as actividades organizadas pela escola.

g) Ter acesso aos serviços de apoio da escola.

h) Ser informado claramente, no início do ano lectivo, do programa, dos objectivos essenciais de cada disciplina

e dos processos e critérios de avaliação previamente definidos.

i) Afixar avisos ou cartazes em expositor apropriado no polivalente, depois de rubricados pelo director.

j) Participar nas aulas quando chegar atrasado, mesmo que tenha falta.

k) Não ser submetido a mais de uma prova de avaliação por dia nem a mais de quatro por semana. Em situações

de carácter muito excepcional, o professor e os alunos devem chegar a acordo quanto à data da realização da

prova.

l) Ser acompanhado por um funcionário da escola a uma unidade hospitalar, em caso de acidente ou doença

súbita.

m) Participar, individualmente ou através dos seus representantes, no processo de elaboração do projecto

educativo e do regulamento interno e acompanhar o respectivo desenvolvimento e concretização.

n) Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e ocupação de tempos livres.

o) Promover a destituição do delegado ou subdelegado da turma quando existam motivos justificáveis e a maioria

da turma assim o entender.

Artigo 49º

Faltas

1. A não comparência do aluno a uma aula ou a outra actividade escolar de frequência obrigatória corresponde a

uma falta.

2. As faltas serão registadas pelo professor no livro de ponto e pelo director de turma nos suportes administrativos

adequados.

3. Consideram-se justificadas as faltas dadas:

a) Por doença do aluno, declarada pelo encarregado de educação, se a mesma não determinar impedimento

superior a cinco dias úteis, ou declarada por médico, para impedimento de duração superior.

b) Por isolamento profiláctico determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno,

comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente.

c) Por falecimento de familiar.

d) Por acompanhamento do encarregado de educação, em caso de deslocação deste por motivo ponderoso.

e) Por nascimento de irmão do aluno (no dia do nascimento e no posterior).

f) Por impedimento decorrente da religião professada pelo aluno.

g) Para realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efectuar-se

fora do período das actividades lectivas.

h) Por assistência na doença a membro do agregado familiar do aluno, desde que esta não possa ser prestada

por outra pessoa.

i) Por participação em provas desportivas, eventos culturais e actividades associativas, nos termos da lei.

j) Por facto não imputável ao aluno, designadamente determinado por motivos imprevistos ou por cumprimento

de obrigações legais, com declaração da entidade competente podendo o director de turma exigir outros meios de

prova.

4. Faltas justificadas:

a) As faltas são justificadas pelos pais e encarregados de educação, pelo aluno, quando maior, ou por outras

entidades competentes.

b) A justificação é apresentada por escrito ao director de turma, com a indicação do dia, hora, da actividade

lectiva em que a falta se verificou e dos motivos que a determinaram.

c) A justificação deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao

terceiro dia subsequente à mesma.

d) O director de turma pode solicitar os comprovativos adicionais que considere necessários.

e) Quando não for apresentada justificação ou esta não for aceite, deve este facto ser comunicado aos pais e

encarregados de educação ou aluno, quando maior, no prazo de três dias úteis.

f) Sempre que um aluno atinja o número de faltas correspondentes ao triplo de tempos lectivos semanais, deve ser

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submetido a uma prova, com a finalidade de diagnosticar as necessidades de apoio, em termos a fixar pelo

conselho pedagógico, de acordo com o ponto 2, do artigo 22º, da Lei N.º 3/2008, de 18 de Janeiro.

5. Faltas injustificadas:

a) Consideram-se injustificadas todas as faltas cujo motivo não se encontre incluído no número anterior, bem

como aquelas para as quais não tenha sido apresentada atempadamente a respectiva justificação ou a mesma

não tenha sido aceite.

b) As infracções disciplinares podem, nos termos previstos no regime disciplinar aplicável, determinar o registo de

faltas injustificadas.

6. Quando for atingido um número de faltas igual ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina,

deve o director de turma dar conhecimento ao encarregado de educação, explicitando as consequências

negativas para o aproveitamento escolar do aluno.

7. No caso de ser impossível estabelecer o contacto com o encarregado de educação, tratando-se de alunos

menores, deve o facto ser dado a conhecer à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Paredes.

8. Sempre que um aluno atinja o número de faltas referido no ponto 2, do artigo 22.º, da Lei N.º 3/2008, de 18 de

Janeiro, deve-se:

a) Aplicar uma prova de recuperação em termos a fixar pelo conselho pedagógico.

b) Aplicar, quando não obtiver aprovação na prova anterior, uma das seguintes medidas:

i) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma prova.

ii) A retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade, caso esteja abrangido pela escolaridade obrigatória.

iii) A exclusão do aluno caso se encontre fora da escolaridade obrigatória.

c) A aplicação destas medidas terá em consideração as faltas dadas, o período lectivo, o momento em que a

prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados nas restantes disciplinas.

d) A falta não justificada às provas enunciadas nos pontos anteriores determina a retenção ou exclusão do aluno.

Artigo 50º

Faltas decorrentes de suspensão até 10 dias

1. As faltas decorrentes da aplicação da medida disciplinar de suspensão da escola até 10 dias serão consideradas

justificadas se, cumulativamente, se observar o seguinte:

a) Não houver mais nenhuma infracção do aluno no mesmo ano escolar.

b) Existir sucesso escolar que permita a sua transição de ano de escolaridade.

Artigo 51º

Faltas decorrentes de suspensão preventiva do aluno

1. As faltas decorrentes da aplicação da medida de suspensão preventiva da escola serão anuladas caso a decisão

proferida no procedimento disciplinar lhe seja favorável.

2. Na eventualidade de a decisão não lhe ser favorável, as faltas dadas contam para todos os efeitos como faltas

de presença.

Secção III

Medidas disciplinares

Artigo 52º

Infracção disciplinar

A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 15.º da Lei nº 3/2008 de 18 de Janeiro ou no

presente regulamento, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento das actividades da escola ou das

relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção disciplinar, que pode levar à aplicação de medida

disciplinar.

Artigo 53º

Finalidades das medidas disciplinares

1. Todas as medidas educativas disciplinares têm finalidades pedagógicas e preventivas.

2. Visam a preservação da autoridade dos professores e dos funcionários, o normal prosseguimento das

actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica e democrática

dos alunos.

3. Nenhuma medida disciplinar pode ofender a integridade física, psíquica e moral do aluno, nem revestir natureza

pecuniária.

4. As medidas disciplinares devem ser aplicadas em consonância com as necessidades educativas do aluno e com

os objectivos da sua formação.

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Artigo 54º

Determinação de medida disciplinar

1. Na determinação da medida disciplinar, deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento e as

circunstâncias atenuantes e/ou agravantes em que se verificou.

2. São circunstâncias atenuantes o bom comportamento anterior e o reconhecimento, com arrependimento, da

incorrecção da sua conduta.

3. São circunstâncias agravantes a premeditação, o conluio, a acumulação de infracções disciplinares e a

reincidência, em especial se ocorrer no decurso do mesmo ano lectivo.

Secção IV

Medidas disciplinares preventivas e de integração

Artigo 55º

Tipificação das medidas educativas disciplinares

O comportamento do aluno que traduza incumprimento de dever, nos termos do artigo 15.º da Lei N.º 3/2008, é

passível da aplicação de uma das seguintes medidas disciplinares:

1. Medidas correctivas:

a) Ordem de saída do local onde decorre a actividade;

b) Realização de actividades de integração escolar;

c) Mudança de turma.

2. Medidas disciplinares sancionatórias:

a) Repreensão registada;

b) Suspensão da escola até 10 dias úteis;

c) Transferência de escola.

3. As medidas correctivas são cumuláveis.

a) A aplicação de uma ou duas medidas correctivas é cumulável com a aplicação de uma medida sancionatória.

b) Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário tem competência para advertir o aluno, confrontando-o

com o comportamento perturbador do funcionamento das actividades da escola ou das relações no âmbito da

comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta.

4. As medidas disciplinares preventivas e de integração são:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula;

c) As actividades de integração na escola;

d) A mudança de turma.

Artigo 56º

Advertência

A advertência consiste numa chamada de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do

funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, passível de

ser considerado infracção disciplinar, alertando-o para a natureza desse comportamento.

Artigo 57º

Ordem de saída da sala de aula

1. É uma medida cautelar, aplicável ao aluno que se comporte de modo que impeça o prosseguimento do

processo de aprendizagem dos restantes alunos.

2. Implica a marcação de falta e a comunicação por escrito ao director de turma.

3. O aluno deve ser encaminhado para o gabinete disciplinar, onde redigirá um relatório da ocorrência e realizará

uma tarefa indicada pelo professor.

Artigo 58º

Gabinete disciplinar

1. O gabinete funciona em sala própria, acompanhando o horário de funcionamento das actividades lectivas.

2. A actividade deste gabinete é assegurada por professores que terão as seguintes funções:

a) Manter um registo dos alunos a quem tenha sido dada ordem de saída da aula ou que se tenham envolvido em

outras ocorrências.

b) Garantir a ocupação orientada dos alunos envolvidos nas situações referidas.

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Artigo 59º

Actividades de integração na escola

1. As actividades de integração na comunidade educativa são medidas de carácter pedagógico e carácter cívico.

2. São medidas de carácter pedagógico:

a) Frequência obrigatória da biblioteca/centro de recursos.

b) Realização de trabalho de natureza pedagógica.

3. Constitui uma medida de carácter cívico o apoio aos diferentes serviços da escola.

4. A determinação das tarefas de integração a realizar pelo aluno é da competência do director, após abertura de

processo disciplinar, devendo as mesmas ser executadas em horário não coincidente com as actividades lectivas

do aluno e por prazo a definir, consoante a gravidade do comportamento, mas nunca superior a quatro

semanas.

Artigo 60º

Transferência

1. A transferência de escola é aplicável ao aluno que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados

como infracção disciplinar muito grave, notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de

aprendizagem dos restantes alunos da escola.

2. A medida disciplinar de transferência de escola só pode ser aplicada quando estiver assegurada a frequência de

outro estabelecimento de ensino e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro

estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de

transporte público ou escolar.

Secção V

Medidas disciplinares sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias são:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão da escola até dez dias úteis;

c) A transferência de escola.

Artigo 61º

Repreensão registada

A repreensão registada consiste numa censura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individual, nos termos e

com os objectivos referidos no artigo anterior, mas em que a gravidade ou a reiteração do comportamento

justificam a notificação aos encarregados de educação.

Artigo 62º

Suspensão

1. A suspensão das actividades lectivas consiste em impedir o aluno de entrar nas instalações da escola, quando

tal suspensão seja a medida adequada a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres.

2. A medida disciplinar de suspensão pode, de acordo com a gravidade e as circunstâncias da infracção

disciplinar, ter a duração de um a dez dias.

Artigo 63º

Transferência de escola

1. A medida disciplinar de transferência de escola só pode ocorrer perante um comportamento do aluno que

perturbe gravemente o funcionamento das actividades da escola ou as relações no âmbito da comunidade

educativa, constituinte de uma infracção disciplinar muito grave, quando se constate não haver outro modo de o

responsabilizar para o cumprimento dos seus deveres.

2. A medida disciplinar de transferência de escola só pode ser aplicada a alunos abrangidos pela escolaridade

obrigatória, se estiver assegurada a transferência de escola, nos termos do artigo 21º da Lei n.º 30/2002, de 20

de Dezembro.

Artigo 64º

Procedimento disciplinar

1. A aplicação das medidas disciplinares deverá respeitar o previsto no Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e

Secundário (Lei nº 3 /2008, de 18 de Janeiro).

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18

2. Na impossibilidade dos pais ou encarregados de educação do aluno poderem participar na audição a realizar nos

termos do n.º5 do artigo 27º, a associação de pais e encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida,

preservando o dever de sigilo.

Secção VI

Acção social escolar

Artigo 65º

Acção social escolar

1. A Acção Social Escolar reforça a bonificação da prestação de serviços, mediante a atribuição de livros, material

escolar, alimentação e transportes (transportes especiais no caso de alunos portadores de deficiência) aos

alunos com menos recursos.

2. Os alunos podem candidatar-se à atribuição de bonificação de serviços mediante o preenchimento de um

boletim fornecido pela escola e a entregar no S.A.S.E.

3. Seguindo as instruções do despacho publicado anualmente, os resultados da candidatura serão afixados durante

o mês de Agosto.

4. Tendo em consideração a declaração da segurança social referente aos escalões do abono de família, far-se-á

a distribuição dos alunos pelos escalões A e B.

5. Os alunos a quem for atribuído o escalão A têm direito ao serviço de refeitório grátis, bem como a livros e

material escolar.

6. Os alunos a quem for atribuído o escalão B têm direito a uma redução de 50% no serviço de refeitório, bem

como a livros e material escolar.

7. As senhas para utilização do refeitório são adquiridas na papelaria da escola.

8. A comparticipação nos encargos com a aquisição de manuais escolares não ocorre nos casos de insucesso

escolar por disciplina ou grupo disciplinar, desde que a escola, no ano lectivo imediato, adopte os mesmos

manuais escolares.

9. O empréstimo de manuais escolares faz-se aos alunos do ensino básico, relativamente aos quais se aplique

qualquer dos escalões de subsídio de acção social escolar, por um período de tempo correspondente à duração

do ciclo de estudos respectivo.

10. Os manuais passíveis de empréstimo serão registados numa base de dados a funcionar na biblioteca da escola.

11. O empréstimo abrange todos os manuais escolares que sejam passíveis de reutilização, de acordo com

indicação dos departamentos curriculares.

12. É obrigatória a boa conservação dos manuais escolares sujeitos a empréstimo, sendo os alunos obrigados a

adquirir, pelo valor residual de 30% do preço de venda no momento da aquisição, os que apresentem capas

danificadas, folhas soltas ou rasgadas e que estejam escritos.

13. No final do ciclo de estudos, os alunos podem optar pela aquisição dos manuais que lhes foram emprestados,

mediante o pagamento de um valor residual de 30% do preço de venda no momento da aquisição, constituindo

este montante receita própria da escola.

14. No caso de devolução ou de aquisição, o aluno deverá manifestar a sua opção até ao dia quinze de Julho desse

ano lectivo.

Artigo 66º

Seguro escolar

1. O seguro por acidente de actividades escolares abrange todos os alunos que se encontrem matriculados nesta

escola.

2. Cada aluno deve, no acto da matrícula, fornecer todos os elementos referentes ao sistema ou subsistema de

saúde de que seja beneficiário que faz parte integrante do seu processo individual.

3. Os alunos sujeitos ao pagamento do prémio do seguro escolar têm de pagar anualmente, no acto de matrícula

ou de renovação da mesma, o quantitativo estipulado por despacho ministerial.

4. O regulamento do seguro escolar pode ser consultado no S.A.S.E.

5. Os alunos que sofrerem qualquer acidente, na escola ou no trajecto casa – escola / escola - casa, devem

comunicar a ocorrência ao S.A.S.E., que elabora o processo, para que beneficiem do seguro escolar.

6. Sempre que se realize uma visita de estudo, esta deve ser comunicada ao S.A.S.E. com uma antecedência

mínima de 15 dias, para que os alunos possam beneficiar do seguro, em caso de acidente.

7. Todas as actividades de complemento curricular e extracurriculares que impliquem saída das instalações

escolares são autorizadas, caso a caso, pelo director, ficando abrangidas pelo seguro escolar.

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Capítulo VI

Pais e encarregados de educação

Secção I

Deveres

1. Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial

responsabilidade, inerente ao seu poder - dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no

interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos.

2. São ainda deveres dos pais e encarregados de educação:

a) Acompanhar o desenvolvimento do processo educativo dos seus educandos, facilitando a acção da escola,

nomeadamente através de uma presença regular, responsabilizando-se pela assiduidade, pontualidade e

comportamento adequado do seu educando.

b) Prestar toda a colaboração aos diversos elementos da comunidade educativa no sentido de encontrar as

soluções que melhor se adeqúem ao sucesso educativo dos seus educandos.

c) Informar a escola sobre tudo o que considere relevante para o seu bom funcionamento.

d) Assumir a responsabilidade pelos prejuízos materiais e danos físicos comprovadamente causados pelos seus

educandos.

Secção II

Direitos

1. São direitos dos pais e encarregados de educação todos os que se encontram consagrados na legislação em

vigor e ainda:

a) Participar na avaliação do seu educando, tomando conhecimento dos registos formais de avaliação a fornecer

pelo director de turma e dando parecer escrito sobre uma proposta de segunda retenção no mesmo ciclo.

b) Autorizar o seu educando, por escrito, no acto da matrícula, a sair da escola na hora de almoço ou a qualquer

outra hora.

Secção III

Associação de pais e encarregados de educação

1. Nos termos da legislação em vigor, os pais e encarregados de educação têm o direito de constituição de

associação própria que os represente.

2. São direitos da A.P.E.E. todos os que a lei consagra e ainda:

a) Definir, anualmente, o critério para nomeação dos pais e encarregados de educação representantes de cada

turma, em matéria de natureza disciplinar.

b) Dispor de espaço próprio, para a sua actividade regular.

c) Utilizar as instalações escolares para as suas actividades, mediante autorização prévia do director.

d) Receber informação sobre toda a actividade da escola.

e) Apoiar os órgãos de gestão e todos os demais elementos da comunidade educativa na procura de soluções

que melhor se adeqúem à melhoria da qualidade do trabalho da escola e do sucesso educativo dos alunos.

Capítulo VII

Pessoal não docente

Artigo 67º

Deveres

1. São deveres do pessoal não docente, de acordo com a respectiva categoria profissional, todos os que a lei

consagra, bem como:

a) Ser assíduo e pontual.

b) Cumprir as tarefas e os horários que lhe estão atribuídos.

c) Aceitar e cumprir as ordens que lhe forem dadas pelos encarregados, chefes ou superiores hierárquicos.

d) Zelar pela arrumação, limpeza e conservação das instalações, mobiliário, material e equipamentos que utilize

ou pelos quais seja responsável.

e) Ser correcto, tanto com os elementos da comunidade escolar, como para com todas as pessoas que se lhe

dirijam.

f) Guardar sigilo profissional e contribuir para o bom ambiente e imagem da escola.

g) Exercer vigilância em todo o espaço escolar, particularmente no sector que lhe está atribuído, intervindo sempre

que observe situações anómalas.

h) Impedir a presença na escola de qualquer pessoa que não tenha motivo justificado para nela permanecer.

i) Comunicar ao director qualquer ocorrência anormal que verifique na escola.

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j) Não abandonar o local de trabalho sem justificação.

Artigo 68º

Direitos

1. São direitos do pessoal não docente todos os consagrados na legislação em vigor e ainda:

a) Participar activamente na vida da escola, sendo ouvido sobre os aspectos mais relevantes da mesma.

b) Ser apoiado em tudo o que for por si considerado relevante para o bom desempenho das suas funções.

c) Ser respeitado.

d) Dispor de sala própria para permanecer durante o período de interrupção de funções, quando as condições

físicas da escola o permitam.

e) Ver tratados com eficiência e discrição os procedimentos legais, em caso de procedimentos de natureza

disciplinar.

f) Participar no processo educativo e na definição da política educativa.

g) Apresentar propostas ou sugestões aos órgãos de administração e gestão.

h) Intervir nas estruturas da escola, pela melhoria das suas condições de trabalho.

i) Receber (in)formação para o exercício das suas funções.

j) Ser informado com clareza das tarefas que lhe são atribuídas.

Capítulo VIII

Normas gerais

Secção I

Utilização de zonas de acesso e circulação

1. Por razões de segurança, o direito de acesso ao espaço da escola é condicionado a pessoas estranhas a este

estabelecimento de ensino e os utilizadores das suas instalações em regime de aluguer ou cedência devem ser

portadores da devida identificação. Assim:

a) O pessoal auxiliar, em serviço na portaria, solicitará aos visitantes a sua identificação, bem como a

identificação do assunto a tratar.

b) Os membros da associação de pais e encarregados de educação têm acesso aos locais destinados às

reuniões efectuadas periodicamente.

c) Os pais e encarregados de educação têm acesso ao gabinete do director, à secretaria e às áreas de

atendimento. O acesso aos restantes sectores da escola poderá ser feito desde que acompanhados pelo director

ou por um seu representante.

d) Todos os alunos serão portadores do cartão de estudante, devidamente preenchido, com o horário passado a

tinta, sem rasuras, devendo apresentá-lo sempre que lhes for solicitado.

e) Os órgãos responsáveis pela Escola Secundária de Paredes tomarão as medidas necessárias para que os

alunos não saiam da escola durante o horário lectivo.

f) Os alunos que estiverem devidamente autorizados pelos respectivos encarregados de educação poderão sair.

Artigo 69º

Entradas, saídas e permanência na escola

1. A escola tem duas entradas, destinando-se uma delas a todos os utentes dos espaços e instalações escolares

ou outras pessoas devidamente identificadas, e outra destinada a veículos de abastecimento, de socorro e de

acesso a obras.

2. Durante o período lectivo não é possível a entrada de viaturas de docentes, salvo em situações excepcionais.

3. Não é facultada aos alunos a permanência nos espaços interiores dos pavilhões durante o funcionamento das

aulas.

Secção II

Horário de funcionamento da escola

1. A escola está aberta das oito às vinte e quatro horas.

2. Os serviços administrativos funcionam ininterruptamente das nove às dezasseis e trinta horas.

3. O horário de funcionamento das aulas é definido pelo director, ouvido o conselho pedagógico.

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Artigo 70º

Constituição de turmas

Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no projecto educativo da

escola, competindo ao director aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e

materiais existentes.

Secção III

Normas de informação e comunicação

1. As convocatórias, ordens de serviço e outras informações destinadas aos professores são afixadas na sala de

professores em local designado para o efeito e publicitadas na página electrónica da escola.

2. Os avisos referentes aos alunos, além de lidos nas salas de aulas, são afixados num expositor do polivalente.

3. A afixação de cartazes, anúncios e outras mensagens só é permitida em locais definidos e exige a autorização

do director.

4. A passagem, por entidade exterior ao Ministério da Educação, de qualquer questionário ou inquérito aos alunos

pode ser efectuada, desde que devidamente autorizada, sem prejudicar o normal funcionamento das actividades

lectivas.

5. Não pode ser distribuído nenhum comunicado sem autorização do director.

Secção IV

Plano de evacuação

As instruções sobre a evacuação dos locais em caso de sinistro ou de perigo grave são dadas a conhecer através

da afixação em todos os pavilhões. Todos os elementos da comunidade escolar são obrigados a cumpri-las.

Secção V

Visitas de estudo

1. A visita de estudo consiste na deslocação de uma ou mais turmas a local de interesse pedagógico ou didáctico

para a(s) disciplina(s), com objectivos bem definidos, visando complementar os conhecimentos teórico-práticos

previstos nos conteúdos programáticos das diferentes matérias de ensino.

2. As propostas de visitas de estudo devem ser calendarizadas no início do ano lectivo de forma a serem integradas

coerentemente no plano anual de actividades da escola e permitirem uma planificação atempada e sem

sobreposições de actividades a realizar ao longo do ano.

3. Quando estas surjam de forma imprevista, devem ser apresentadas ao director para aprovação.

Artigo 71º

Realização de actividades extra-curriculares

1. Todas as actividades têm de ser autorizadas pelo director, ouvido o conselho pedagógico.

2. A utilização de material/equipamento da escola requer a autorização prévia do director.

3. Os danos de qualquer natureza serão imputados aos responsáveis pela actividade.

Secção VI

Disposições finais e revogatórias

Artigo 72º

Norma revogatória

São revogadas todas as disposições internas que contrariem o presente regulamento.

Artigo 73º

Omissões

Todos os casos omissos no presente regulamento são resolvidos pelo director, no respeito pela lei.

Artigo 74º

Divulgação

O regulamento interno é publicitado na página electrónica da escola e num local acessível a toda a comunidade.

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Artigo 75º

Revisão do regulamento interno

1. O regulamento interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação

2. Ao regulamento podem ser introduzidas alterações por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria

absoluta dos membros em efectividade de funções.

3. Podem ainda ser apresentadas propostas de revisão pelo director, ouvido o conselho pedagógico.

Artigo 76º

Entrada em vigor

Sem prejuízo de eventuais correcções, o presente regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo conselho

geral transitório.

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Legislação em vigor Lei de Bases do Sistema Educativo _ Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro, Lei de Bases do Sistema Educativo _ Lei n.º 115/97, de 19 de Setembro, alteração à Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo) _ Lei n.º 49/2005, de 31 de Agosto, segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior

• Alunos

_ Portaria n.º 413/99, de 8 de Junho - aprova o Regulamento do Seguro Escolar _ Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro - aprova o Estatuto do Aluno do Ensino não Superior (primeira alteração dada pela Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro) _ Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março - estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação (alterado pelo Decreto-Lei n.º 24/2006 de 6 de Fevereiro, Declaração de Rectificação n.º 23/2006 de 7 de Abril, pelo Decreto-Lei n.º 272/2007 de 26 de Julho e pelo Decreto-Lei n.º 4/2008 de 7 de Janeiro) _ Portaria n.º 550-A/2004, de 21 de Maio - aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação dos cursos tecnológicos de nível secundário de educação (alterada pela Portaria n.º 260/2006, de 14 de Março e pela Portaria n.º 207/2008 de 25 de Fevereiro) Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de Maio - aprova o regime de criação, organização e gestão do currículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário (alterada pela Portaria n.º 797/2006, de 10 de Agosto, Declaração de Rectificação n.º 66/2006, de 3 de Outubro) _ Portaria n.º 550-D/2004, de 21 de Maio - aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação dos cursos científico-humanísticos de nível secundário de educação (alterada pela Portaria n.º 259/2006, de 14 de Março, Portaria n.º 673/2007, de 4 de Junho e Portaria n.º 1322/2007, de 4 de Outubro) _ Portaria n.º 550-E/2004, de 21 de Maio - cria diversos cursos do ensino recorrente de nível secundário e aprova os respectivos planos de estudos. Aprova o regime de organização administrativa e pedagógica e de avaliação aplicável aos cursos científico-humanísticos, aos cursos tecnológicos e aos cursos artísticos especializados, nos domínios das artes visuais e dos audiovisuais, de ensino recorrente de nível secundário (alterada pela Portaria n.º 781/2006, de 9 de Agosto) Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro - estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências aos alunos dos três ciclos do ensino básico (ver Declaração de Rectificação n.º 3/2005, de 10 de Fevereiro, alterado pelo Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de Março, Declaração de Rectificação n.º 25/2006, de 21 de Abril e pelo Despacho Normativo n.º 5/2007, de 10 de Janeiro) _ Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro - define, princípios e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e avaliação sumativa interna dos planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento dos alunos do ensino básico _ Decreto-Lei n.º 227/2005, de 28 de Dezembro - define o novo regime de concessão de equivalência de habilitações estrangeiras dos ensinos básico e secundário, revogando parcialmente o Decreto-Lei n.º 219/97, de 20 de Agosto. (ver Declaração de Rectificação n.º 9/2006, de 6 de Fevereiro e alterado pela Portaria n.º 224/2006, de 8 de Março) _ Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro – altera o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação (ver Declaração de Rectificação n.º 23/2006, de 7 de Abril). _ Declaração de Rectificação n.º 9/2006, de 6 de Fevereiro - rectifica o Decreto-Lei n.º 227/2005, do Ministério da Educação, que define o novo regime de concessão de equivalência de habilitações estrangeiras dos ensinos básico e secundário _ Portaria n.º 224/2006, de 8 de Março - aprova as tabelas comparativas entre o sistema de ensino português e outros sistemas de ensino, bem como as tabelas de conversão dos sistemas de classificação correspondentes, nos termos da alínea a) do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 227/2005, de 28 de Dezembro _ Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de Março - altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro, que estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências aos alunos dos três ciclos do ensino básico (ver Declaração de Rectificação n.º 25/2006, de 21 de Abril, alterado pelo Despacho Normativo n.º 5/2007, de 10 de Janeiro) _ Portaria n.º 259/2006, de 14 de Março - altera a Portaria n.º 550-D/2004, de 21 de Maio, que aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação dos cursos científico-humanísticos de nível secundário de educação _ Portaria n.º 260/2006, de 14 de Março - altera a Portaria n.º 550-A/2004, de 21 de Maio, que aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação dos cursos tecnológicos de nível secundário de educação. _ Declaração de Rectificação n.º 23/2006, de 7 de Abril - rectifica o Decreto-Lei n.º 24/2006, do Ministério da Educação, que altera o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação _ Declaração de Rectificação n.º 25/2006, de 21 de Abril - rectifica o Despacho Normativo n.º 18/2006, do Ministério da Educação, que altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro – estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências dos alunos dos três ciclos do ensino básico _ Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio - regula os cursos de especialização tecnológica, formações pós-secundárias não superiores que visam conferir qualificação profissional do nível 4 _ Portaria n.º 699/2006, de 12 de Julho – aprova as tabelas comparativas entre o sistema de ensino português e outros sistemas de ensino, bem como as tabelas de conversão dos sistemas de classificação correspondentes respeitantes a vários países. Revoga o despacho n.º 27249/2004, de 9 de Dezembro _ Portaria n.º 781/2006, de 09 de Agosto - altera a Portaria n.º 550-E/2004, de 21 de Maio, que cria diversos cursos do ensino recorrente de nível secundário, aprova os respectivos planos de estudo e aprova o regime de organização administrativa e pedagógica e de avaliação aplicável aos cursos científico-humanísticos, aos cursos tecnológicos e aos cursos artísticos especializados, nos domínios das partes visuais e dos audiovisuais, de ensino recorrente de nível secundário (alterada pela Portaria n.º 424/2008, de 13 de Junho) _ Portaria n.º 797/2006, de 10 de Agosto - Altera a Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de Maio, que aprova o regime de criação, organização e gestão do currículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário _ Lei n.º 47/2006, de 28 de Agosto - Define o regime de avaliação, certificação e adopção dos manuais escolares do ensino básico e do ensino secundário, bem como os princípios e objectivos a que deve obedecer o apoio sócio-educativo relativamente à aquisição e ao empréstimo de manuais escolares _ Despacho Normativo n.º 5/2007, de 10 de Janeiro - Altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de Março – estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico _ Despacho n.º 14026/2007, de 3 de Julho - Estabelece as normas a observar para a matrícula dos alunos e a organização das turmas nos ensinos básico e secundário (ver Rectificação n.º 1258/2007 de 13 de Agosto) _ Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho - Aprova a segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, estabelecendo novas matrizes para os currículos dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário.

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_ Rectificação n.º 1258/2007, de 13 de Agosto - Rectifica o despacho n.º 14 026/2007, de 3 de Julho de 2007, que estabelece as normas a observar para a matrícula dos alunos e a organização das turmas nos ensinos básico e secundário _ Portaria n.º 1322/2007, de 4 de Outubro - Altera a Portaria n.º 550-D/2004 que aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação dos cursos científico-humanísticos de nível secundário de educação _ Despacho normativo n.º 36/2007, de 8 de Outubro - Regulamenta o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos, através dos regimes de permeabilidade e equivalência entre disciplinas. (alterado pelo Despacho Normativo n.º 29/2008, de 5 de Junho) _ Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de Outubro - Regulamenta o processo de conclusão e certificação, por parte de adultos com percursos formativos incompletos, do nível secundário de educação relativo a planos de estudo já extintos. _ Despacho n.º 29 865/2007, de 30 de Novembro - Aprova o calendário das adopções de manuais escolares a partir do ano lectivo de 2008-2009 (rectificado pelo Despacho n.º 3063/2008, de 7 de Janeiro) _ Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro - Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo (ver Declaração de Rectificação n.º 10/2008, de 7 de Março, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de Março) _ Despacho n.º 3063/2008, de 7 de Janeiro - Rectifica o Despacho n.º 29 865/2007, de 30 de Novembro, que aprova o calendário das adopções de manuais escolares a partir do ano lectivo de 2008/2009. _ Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro - Primeira alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário. _ Despacho n.º 6260/2008, de 5 de Março - Aprova o regulamento de exames a nível de escola para a conclusão e certificação do nível secundário de educação, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de Outubro _ Despacho normativo n.º 19/2008, de 19 de Março - Regulamento do Júri Nacional de Exames, Regulamento dos Exames do Ensino Básico e Regulamento dos Exames do Ensino Secundário. _ Despacho normativo n.º 29/2008, de 5 de Junho - Altera o Despacho normativo n.º 36/2007, de 8 de Outubro, que regulamenta o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos do ensino secundário _ Despacho n.º 20956/2008, de 11 de Agosto - Regula as condições de aplicação das medidas de acção social escolar da responsabilidade do Ministério da Educação a partir do ano lectivo de 2008-2009.

• Escolas

_ Decreto-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro - Estabelece o regime jurídico das escolas profissionais _ Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril - Aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário _ Portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho - Define as regras a observar no procedimento concursal prévio à eleição do director, nos termos do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril. _ Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de Julho - No uso da autorização legislativa concedida pelas alíneas a) a e) e h) do n.º 1 do artigo 22.º do Orçamento do Estado para 2008, aprovado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro, desenvolve o quadro de transferência de competências para os municípios em matéria de educação, de acordo com o previsto no artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro.

• Professores

_ Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro -Sétima alteração do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril, e altera o regime jurídico da formação contínua de professores, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/92, de 9 de Novembro. _ Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro - Regulamenta o sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário _ Decreto Regulamentar n.º 3/2008, de 21 de Janeiro - Estabelece o regime da prova de avaliação de conhecimentos e competências prevista no artigo 22.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário _ Decreto Regulamentar n.º 4/2008, de 5 de Fevereiro - Define a composição e o modo de funcionamento do conselho científico para a avaliação de professores _ Despacho n.º 8774/2008, de 26 de Março - Reforço do princípio da estabilidade do sistema de colocações do corpo docente _ Portaria n.º 344/2008, de 30 de Abril - Regulamenta o processo de reconhecimento dos ciclos de estudos conducentes aos graus de mestre e doutor e dos próprios graus académicos obtidos por docentes profissionalizados, integrados na carreira, em domínio directamente relacionado com a área científica que leccionem ou em Ciências da Educação _ Portaria n.º 345/2008, de 30 de Abril - Estabelece as condições em que podem ser concedidas dispensas para formação ao pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário _ Despacho n.º 13020/2008, de 8 de Maio - Dispensa da realização da profissionalização em serviço mediante determinadas condições _ Despacho n.º 13459/2008, de 14 de Maio - Constitui uma comissão paritária com vista a garantir o acompanhamento da concretização do regime de avaliação de desempenho do pessoal docente, definido no Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro _ Decreto Regulamentar n.º 11/2008, de 23 de Maio - Define o regime transitório de avaliação de desempenho do pessoal docente até ao ano escolar de 2008-2009 _ Despacho n.º 14939/2008, de 29 de Maio - Regras e procedimentos a observar no destacamento e requisição de docentes no ano escolar de 2008-2009. Revoga o despacho n.º 8641/2006, de 18 de Abril _ Decreto-Lei n.º 104/2008, de 24 de Junho - Estabelece o regime do concurso e prova pública de acesso para lugares da categoria de professor titular, aberto para o preenchimento de vaga existente em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada da rede do Ministério da Educação. _ Decreto-Lei n.º 124/2008, de 15 de Julho - Segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 224/2006, de 13 de Novembro, estabelecendo as condições de colocação em situação de mobilidade especial dos docentes declarados incapazes para o exercício da actividade docente e um regime excepcional de acesso à colocação em estabelecimento de educação ou de ensino, bem como a possibilidade de colocação em situação de mobilidade especial para os docentes com ausência de componente lectiva. _ Despacho n.º 19117/2008, de 17 de Julho - Regras e princípios orientadores que regem a organização do ano lectivo.