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ESCRITURAÇÃO ESCOLAR FORMAÇÃO, EM SERVIÇO, DOS GESTORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO: SECRETÁRIO GERAL - 2010

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ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

FORMAÇÃO, EM SERVIÇO, DOS GESTORES DA REDE

ESTADUAL DE ENSINO: SECRETÁRIO GERAL - 2010

2

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS

Alcides Rodrigues Filho

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Milca Severino Pereira

SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E PLANEJAMENTO

Valterson Oliveira da Silva

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

José Luiz Domingues

COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO

Edvânia Braz Teixeira Rodrigues

GERÊNCIA DE GESTÃO E AVALIAÇÃO DA REDE DE ENSINO

Leila Freire Corrêa

EQUIPE DE GESTÃO ESCOLAR

Divina Maria de Lourdes Gonçalves

Izabel Alves Cordeiro Pereira

Rosimar Coelho Magalhães da Veiga Jardim

Ruth Ribeiro da Silva

Valdina Maria de Oliveira Lacerda

Vanderlúcia de Sousa

Wilibaldo Batista da Silva

Organização

Edvânia Braz Teixeira Rodrigues

Leila Freire Corrêa

Sebastião Donizete de Carvalho

3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 4

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5

GESTÃO DA SECRETARIA ESCOLAR ............................................................................ 7

PERFIL DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR ........................ 12

ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR ........... 12

MODULAÇÃO DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR ........... 14

ESCRITURAÇÃO ESCOLAR ........................................................................................... 15

MATRÍCULA ......................................................................................................... 21

PRINCIPAIS ETAPAS DA MATRÍCULA ................................................ 21

MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS .............................................. 21

RENOVAÇÃO ............................................................................................ 22

REORDENAMENTO ................................................................................. 22

TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA (TA) ................................................ 23

TRANSFERÊNCIA POR INTERESSE PRÓPRIO (TIP) .......................... 24

SOLICITAÇÃO DE NOVOS ALUNOS .................................................... 25

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME DE

CLASSIFICAÇÃO ...................................................................................... 27

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO

ORIUNDO DE OUTRA UNIDADE ESCOLAR ....................................... 28

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A RECLASSIFICAÇÃO DO

ALUNO DA PRÓPRIA UNIDADE ESCOLAR ........................................ 29

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ....................................................... 31

TRANSFERÊNCIA ................................................................................................ 32

DECLARAÇÃO ...................................................................................................... 34

DIÁRIO DE CLASSE ............................................................................................. 35

RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................ 36

MAPA COLECIONADOR DE CANHOTOS ........................................................ 37

ATA DE RESULTADOS FINAIS .......................................................................... 37

HISTÓRICO ESCOLAR ......................................................................................... 38

DIPLOMA OU CERTIFICADO ............................................................................. 39

ESCRITURAÇÃO DO DIPLOMA OU CERTIFICADO .......................... 39

PROCEDIMENTOS PARA O REGISTRO DE CERTIFICADOS ........... 40

CONSELHO DE CLASSE ...................................................................................... 45

ARQUIVO ESCOLAR ....................................................................................................... 48

DESCARTE ........................................................................................................................ 50

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 52

4

APRESENTAÇÃO

Uma gestão escolar forte e atuante depende do envolvimento de todos os

trabalhadores em educação e, nesse contexto, estão inseridos os secretários das unidades

escolares. Para tanto, é necessário que as equipes que integram as secretarias escolares

sejam capacitadas, tanto na competência específica quanto em relação aos fins oficiais.

A finalidade dessa orientação é subsidiar o trabalho de todos os integrantes da

secretaria escolar, a fim de que possam cooperar no sentido de desempenhar com eficiência

e eficácia as funções que lhes forem atribuídas, garantindo a perfeita dinamização do

sistema escolar.

A expectativa da Secretaria de Estado da Educação é que este documento sirva

como diretriz legal aos atos dos gestores na presteza de informações referentes aos

registros do processo ensino aprendizagem, na implementação das melhorias do processo

de gestão de pessoas e no aprimoramento profissional dos gestores em sua atuação diária,

buscando promover escola para todos e educação de qualidade, onde os direitos da criança

e do adolescente sejam respeitados em atendimento global e de acessibilidade.

5

INTRODUÇÃO

A divisão de responsabilidades e a conjugação de esforços são atitudes

indispensáveis para o êxito das ações desenvolvidas na unidade escolar. Sendo assim, o

planejamento, a execução e a avaliação são ações que devem ser realizadas em conjunto

por todos, de forma que seus reflexos sejam percebidos por toda a comunidade escolar.

Portanto, é tarefa de todos que atuam na unidade escolar participarem de sua organização.

A secretaria escolar é o setor componente da unidade escolar responsável pela

documentação sistemática da vida escolar em seu conjunto:

Seu papel é o de proceder, segundo determinadas normas, ao registro:

da vida escolar dos alunos;

da vida funcional dos professores e dos agentes administrativos educacionais;

dos fatos escolares.

O secretário geral da unidade escolar tem por responsabilidade organizar,

sistematizar, registrar e documentar todos os fatos que aconteçam no âmbito da unidade

escolar, tornando viável seu funcionamento administrativo e garantindo sua legalidade e a

validade de seus atos. Deverá, pois, efetivar o registro das atividades didático-pedagógicas

desenvolvidas pela unidade escolar com todas as suas implicações.

A unidade escolar passa por constantes mutações, e as etapas dessas transformações

devem ser retratadas em benefício de seu próprio crescimento e desenvolvimento, já que a

reflexão ordenada sobre o passado é indispensável para o replanejamento que visa ao

aperfeiçoamento.

Nesse sentido, ressaltamos a importância significativa da função do secretário geral

em todo o processo escolar, oferecendo, a esses profissionais, subsídios para o

desenvolvimento dos trabalhos da secretaria escolar, que devem pautar nos seguintes

princípios:

Do serviço público nos termos do caput do Art. 37 da Constituição Federal

que estabelece “A administração pública direta e indireta de qualquer dos

Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência”, consagrou juntar-se a estes princípios os da

proporcionalidade e da razoabilidade.

6

Da estética da sensibilidade (trabalho bem feito e respeito pelo outro)

Da política da igualdade (valorizar o próprio trabalho e o trabalho dos

outros).

Da ética da identidade (defesa do valor da competência, do mérito, da

capacidade, contra os favoritismos de qualquer espécie, e da importância da

recompensa pelo trabalho bem feito que inclua o respeito e o

reconhecimento) da atividade profissional em questão.

O professor ou o agente administrativo educacional, em seu trabalho na escola ou

na sala de aula, faz um serviço público e desempenha funções de agentes públicos. Na

secretaria da escola não é diferente, já que quem desempenha o trabalho é o professor ou o

agente administrativo e para isso deve seguir os princípios que são de todos os servidores

públicos:

O da legalidade, que todo o trabalho desenvolvido deve ter por base a lei,

ou seja, deve ser previsto em lei.

O da impessoalidade, que tudo tem que ser feito em nome do público, não

sendo correto colocar o nome do gestor do período na reforma de uma sala

de aula, por exemplo, porque isso caracterizaria o uso do dinheiro de todos

sob a responsabilidade de um. Considera-se, também, nesse princípio

também que todos devem ser tratados como sujeitos de direito, sendo bem

atendidos ou terem uma resposta ao seu requerimento, não só os amigos.

O da moralidade, que tudo no serviço público se baseia na ética e nos bons

costumes, é preciso combinar esse princípio com o da legalidade para

chegar a um tratamento justo.

O da publicidade estabelece que não há nenhum trabalho ou procedimento

feito no âmbito do serviço que seja secreto, devendo pois, ser do

conhecimento de todos: as datas da entrega de resultados, os documentos

dos interessados, o dinheiro que chega para a escola, bem como a sua

aplicação e prestação de contas, as atas dos conselhos de classe e do

conselho escolar, a data das reuniões, etc.

O da eficiência considera que o serviço público produza o resultado

esperado, no caso da escola, a aprendizagem dos alunos, no caso específico

da secretaria, a guarda e a segurança dos documentos durante todo o tempo

de existência da escola. Diz-se que a eficiência deve estar junto com a

7

eficácia, ou seja, não basta fazer o serviço a tempo e à hora, é preciso que o

serviço feito atenda a necessidade.

Nos últimos anos, consagraram dois outros princípios: o da proporcionalidade, ou

seja, o serviço realizado deve atender à necessidade, adequando-se os meios aos fins, por

exemplo, se um aluno fica retido em uma disciplina e precisa ser avaliado, não deverá

fazer prova nas disciplinas em que obteve êxito; e o princípio da razoabilidade, que

basicamente, se propõe a eleger a solução mais razoável para os problemas, sem se afastar

dos parâmetros legais.

A ética da identidade inclui a estética da sensibilidade e a política da equidade que,

reunidas, proporcionam ao trabalhador “saber ser”, “saber fazer”, “saber conviver”, que

recobrem dimensões práticas, técnicas e científicas adquiridas por meio de cursos,

treinamentos, capacitações e/ou por meio das experiências profissionais. Também inclui

traços de personalidade e caráter que ditam comportamentos nas relações sociais de

trabalho, como: capacidade de iniciativa, comunicação, disponibilidade para inovações e

mudanças, assimilação de novos valores de qualidade, produtividade, competitividade,

saber trabalhar em equipe, ser capaz de resolver problemas e realizar trabalhos novos e

diversificados.

Os crescentes avanços tecnológicos forçaram uma mudança no perfil do

profissional e na metodologia do trabalho. Hoje, é necessário que o secretário geral da

unidade escolar esteja atualizado com as novas tecnologias da informação e da

comunicação.

8

GESTÃO DA SECRETARIA ESCOLAR

A palavra gestão vem do latim gestione, ato de gerir; significando gerência,

administração.

Segundo o dicionário Aurélio, gestão é a manutenção de controle sobre um grupo,

uma situação ou uma organização, de forma a garantir os melhores resultados.

O conceito de gestão pressupõe a idéia de participação, isto é, do trabalho associado

de pessoas, analisando situações, decidindo sobre seus encaminhamentos e agindo sobre

elas em conjunto.

Como o papel do secretário geral da unidade escolar confunde-se com o de um

administrador, sua influência é vital para o êxito do processo de escolarização. A secretaria

escolar é o centro da administração escolar, já que congrega uma equipe que colabora com

a direção da escola e com todos os demais setores envolvidos no processo pedagógico e na

vida escolar.

O secretário geral da unidade escolar é um dos elementos a quem a direção da

unidade escolar delega poderes. Sua posição é tão importante que uma unidade escolar

funciona melhor ou pior, dependendo, em boa medida, do seu secretário. Sendo assim,

entendemos que um bom relacionamento é a base para a gestão, uma vez que dirigir é uma

atividade interpessoal e o secretário geral desenvolve seu trabalho com outras pessoas e

por meio delas. Enfim, está comprovado que o secretário geral é a peça chave para o

sucesso do trabalho da secretaria da unidade escolar.

A fim de bem desempenhar seu papel e cumprir suas responsabilidades, é

necessário, ao profissional que se dedica a essa atividade, possuir algumas características

pessoais: ser ético, responsável, organizado e ter habilidade para o relacionamento

humano.

Nem sempre uma pessoa apresenta, em pleno desenvolvimento, todas essas

características, mas o importante é lembrar que todas elas podem e devem ser

desenvolvidas, num processo que, ao seu final, só trará benefícios, tanto no plano

profissional como no pessoal. Constata-se desse modo, que todo secretário geral é

responsável por criar condições adequadas de trabalho, em que haja respeito e confiança,

definindo e distribuindo tarefas, dando apoio aos que estão sob sua liderança, revendo e

avaliando resultados, de forma a assegurar condições para o alcance dos objetivos

estabelecidos coletivamente.

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As secretarias escolares que são administradas com eficiência e liderança mantêm

atmosfera e ambiente de trabalho tranquilo e propício à aprendizagem.

A responsabilidade administrativa básica do secretário geral é a de decidir sobre

assuntos relacionados aos serviços pertinentes à secretaria e o de comandar e o de

orientar a execução dos mesmos.

O atendimento de qualidade, por parte da secretaria escolar, faz toda a diferença,

pois é por meio dela que vemos refletido todo o desenvolvimento da unidade escolar. A

qualidade da informação prestada, a transparência das ações executadas e sua

disponibilidade imediata, ao prestar informações que dão credibilidade e significam um

trabalho melhor e mais rápido.

Na sua essência, o trabalho desenvolvido pela Secretaria Escolar resume-se em:

ATENDIMENTO

Direção e Vice direção;

Estudantes;

Professores;

Pais/Mães e/ou responsáveis;

Equipe Pedagógica: Vice diretor, Coordenadores

Pedagógicos;

Órgãos Colegiados: Conselho de Classe, Conselho

Escolar;

Mantenedora da Rede: Seduc e sua representação

local/SER;

Órgãos Públicos: Conselho Estadual de Educação,

Conselho Tutelar, Ministério Público, etc.

SECRETARIA ESCOLAR

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ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

Efetivos registros escolares;

Processam dados sobre matrículas, dados pessoais

estudantes e abandono escolar;

Processa a frequência escolar dos estudantes, dos

professores e servidores;

Processa o número de estudantes para servir de base para o

repasse de recursos financeiros e assistência técnica;

Processa dados de professores, equipe pedagógica e técnica

administrativa;

Organiza, alimenta os dados e mantém identificado: livros,

formulários e os dados do SIGE: projeto pedagógico,

modulação de professores, ficha individual dos estudantes,

histórico escolares, certificados de conclusão, etc.

ARQUIVO

Classifica, organiza , mantém atualizado e guarda:

Documentos de escrituração escolar;

Correspondências;

Dossiê de estudantes;

Documentos de Servidores técnicos e de professores;

Documentos pedagógicos: Regimento Escolar, Projeto

Político Pedagógico, etc.

Documentos Administrativos: frequência dos professores

e técnicos, Diretrizes Operacionais, etc;

Documentos financeiros: licitações realizadas, prestações

de contas, etc;

Legislação de ensino em vigor: leis, resoluções, etc.

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EXPEDIENTE

Redação e expedição da correspondência administrativa:

- Requerimentos;

- Cartas;

- Atas;

- Circulares;

- Relatórios;

- Editais;

- Memorandos;

- Ordens de serviços;

Manutenção de um mural, bem localizado e de fácil

acesso a todos da comunidade escolar interna e externa,

que tenha como objetivo, além de democratizar as

informações administrativas, pedagógicas e financeiras da

unidade escolar, funcionar como um pré-atendimento aos

diversos setores da escola e divulgar informações e

notícias de interesse da comunidade escolar.

ATIVIDADE FIM

Fornecer informações e estabelecer a comunicação com os

diversos setores da unidade escolar/público interno e o público

externo.

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PERFIL DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR

A função de secretário geral é exercida por profissional eleito pela comunidade

escolar, juntamente com o diretor e vice diretor, pelo voto direto, secreto e facultativo, nos

termos do art.17 ao art.50 da Res. CEE nº 004/2009.

O secretário geral, como profissional de gestão administrativa, deve coordenar as

diversas atividades do trabalho da secretaria escolar, organizar o ambiente e administrar

racional e conjuntamente os aspectos administrativos, econômicos e de relações humanas

implicados, utilizando de forma adequada e segura recursos materiais e humanos colocados

a sua disposição, com o seguinte perfil:

Ser técnico administrativo educacional, professor PI, PIII ou PIV;

Possuir nível superior de ensino, preferencialmente;

Possuir conhecimentos básicos de computação, para lidar com o SIGE;

Ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao

público;

Ser responsável e organizado, atendendo com agilidade e presteza aos

cronogramas de execução de cadastro e manutenção do SIGE, emissão de

documentos e relatórios;

Ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes ao

cargo/função.

ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR

Fornecer em tempo hábil as informações solicitadas;

Organizar e manter em dia coletânea de Leis, regulamentos, resoluções,

diretrizes, ordens de serviço e demais documentos;

Coordenar as atividades da Secretaria da unidade escolar;

Secretariar os conselhos de classe e outras reuniões similares;

Organizar e manter atualizados os documentos da unidade escolar e da vida

escolar do estudante, inclusive os diários de classe, de forma a permitir sua

verificação em qualquer época, utilizando para isso, das ferramentas do

SIGE, responsabilizando-se pelos dados nele contidos;

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Capacitar, incentivar e monitorar seus auxiliares na utilização do SIGE;

Utilizar os instrumentos e documentos do SIGE, para registrar e manter

atualizado os dados dos estudantes (dados cadastrais, enturmação,

frequência, avaliações, etc.), dados dos professores (dados cadastrais e de

modulação, etc.) e da escola (cursos e modalidades de ensinos ministrados,

matriz curricular, etc.), responsabilizando-se pelo processo de manutenção

dos dados da escola, dos docentes, dos agentes administrativos

educacionais, dos estudantes e veracidade dos dados;

Expedir e autenticar diplomas e certificados de conclusão de curso e outros

documentos pertinentes;

Coordenar o preenchimento das fichas do AMAI;

Lavrar em atas, anotações de resultados finais, de recuperação, de exames

especiais, de classificação e reclassificação e outros processos avaliativos;

Orientar, acompanhar e monitorar os professores quanto à escrituração

escolar sob sua responsabilidade;

Auxiliar o vice diretor no trabalho de acompanhamento, monitoramento,

avaliação e garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e

merenda escolar;

Ser responsável, juntamente com o diretor, pela freqüência dos servidores

(professores e agentes administrativos educacionais);

Manter diariamente, atualizados os dados do SIGE, (matriz curricular,

cadastro dos professores/modulação, cadastro de estudantes, lançamento de

frequência e avaliação, etc.);

Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora,

Seduc.

As responsabilidades do secretário geral incidem sobre a unidade escolar como um

todo: grupo técnico pedagógico, corpo docente, grupo de apoio operacional e corpo

discente.

As qualidades a serem consideradas na ação administrativa do secretário geral são:

capacidade de liderança, capacidade de articulação, capacidade de decisão e capacidade de

delegação de responsabilidades.

O secretário geral como líder deve ser: executivo, motivador, avaliador,

controlador, coordenador, mediador e orientador.

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É importantíssima a ética profissional no trabalho administrativo do secretário

geral, pois ele é o responsável legal pela gestão da secretaria escolar, escrituração,

expedição de documentos escolares, autenticação com a aposição de sua assinatura, bem

como pela guarda e inviolabilidade dos arquivos escolares pelo registro de todos os atos

escolares.

Segundo o dicionário Aurélio, ético é o conjunto de normas e princípios que

norteiam a boa conduta do ser humano. O padrão ético-profissional é definido a partir da

concepção de pessoa e sociedade. A ética profissional evidencia pontos como:

Importância e valores;

Compromissos e postura ética;

Relação pessoa x sociedade;

Caráter moral do ato profissional;

Concepção de pessoa x sociedade.

Falar sobre ética é falar sobre responsabilidade, deveres e condutas inerentes à

profissão. Assim, podemos definir que a ética profissional é:

Estar de acordo com os padrões de sua profissão:

Ter responsabilidade;

Regra moral que todo o profissional deve ter;

Compromisso de vida, com a vida.

MODULAÇÃO DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR

O secretário geral é modulado com 30 horas/relógio nas unidades escolares que

funcionam apenas um turno e é modulado com 40 horas/relógio nas unidades escolares que

funcionam em dois e três turnos, sempre prestando assistência em todos os turnos de

funcionamento da escola.

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ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

A escrituração escolar é o registro sistemático dos fatos e dados relativos à vida

escolar do aluno e da unidade escolar, com a finalidade de assegurar, em qualquer época, a

certificação:

da identidade de cada aluno;

da regularidade de seus estudos;

da autenticidade de sua vida escolar;

do funcionamento da escola.

À unidade escolar compete organizar a escrituração escolar para atender,

prontamente, às solicitações de informações e esclarecimentos.

A organização da vida escolar faz-se através de um conjunto de normas que visam

garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da

vida escolar do aluno, abrangendo os seguintes documentos:

matrícula;

diário de classe;

mapa colecionador de canhotos;

atas de resultados finais;

histórico escolar;

transferência;

certificados e/ou diplomas;

declaração.

A escrituração escolar e o arquivamento de documentos são de responsabilidade do

secretário geral da unidade escolar, cabendo a supervisão à direção.

Alguns princípios como objetividade, simplicidade, autenticidade e racionalidade

devem ser observados no ato da efetivação do registro.

Todo registro escolar efetuado pela unidade escolar deve conter a data e

assinatura(s) do(s) responsável(s) pelo registro.

Os documentos expedidos pela unidade escolar serão, obrigatoriamente, assinados

pelo diretor e pelo secretário geral, co-responsáveis pela verdade do registro, atribuição

indelegável a outrem. Suas assinaturas acompanharão os respectivos nomes, por extenso,

um sob o outro, bem como do número da portaria de designação.

16

Para expedição dos documentos escolares, especialmente a declaração, a

transferência e o certificação de conclusão do ano escolar ou etapa da educação básica, a

unidade escolar, deve estar autorizada ou reconhecida pelo Conselho Estadual de

Educação.

A competência do Conselho Estadual de Educação é estabelecida pela Constituição

do Estado de Goiás e pela Lei Complementar n. 26/1998 nos seguintes termos:

Art. 160 - O Conselho Estadual de Educação, composto de educadores

de comprovada contribuição para o ensino, é o órgão normativo,

consultivo e fiscalizador do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º - A nomeação dos membros do Conselho Estadual de

Educação dependerá de prévia aprovação pela Assembléia.

§ 2º - A autonomia do Conselho Estadual de Educação será

assegurada por sua individualização no orçamento estadual e por sua

vinculação direta ao Governador. (Constituição Estadual).

Lei Complementar:

Art. 14 - Além de outras que esta lei expressamente

consignar, o Conselho Estadual de Educação tem as seguintes atribuições:

I - emitir parecer sobre assuntos de natureza pedagógica

e educacional que lhe forem submetidos pelo Governador do Estado, pelo

Secretário da Educação, pela Assembléia Legislativa, ou pelas unidades

escolares;

II - interpretar, no âmbito de sua jurisdição, as

disposições legais que fixem diretrizes e bases da educação;

III - manter intercâmbio com o Conselho Nacional de

Educação e com os demais Conselhos Estaduais e Municipais, visando à

consecução dos seus objetivos;

IV - articular-se com órgãos e entidades federais,

estaduais e municipais, para assegurar a coordenação, a divulgação e a

execução de planos e programas educacionais;

V - fixar critérios e normas para elaboração e aprovação

dos regimentos dos estabelecimentos de ensino de educação básica;

VI - estabelecer normas e condições para autorização de

funcionamento, reconhecimento e inspeção de estabelecimentos de ensino

de educação básica e de educação superior sob sua jurisdição;

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VII - aprovar o calendário escolar dos estabelecimentos

de ensino de educação básica;

VIII - baixar normas para aprovação e reprovação de

alunos, observando o disposto no inciso VI, do artigo 24, da lei n. 9.394, de

20 de dezembro de 1996;

IX - regulamentar a celebração de contratos de estágios,

com alunos regularmente matriculados em cursos normal, médio e

superior; de pedagogia; ou de licenciatura; sem prejuízo do disposto na

legislação trabalhista;

X - autorizar estabelecimentos ou unidades de ensino

superior mantidos pelo Estado, nos termos da Lei n. 9.394/96, e conhecer,

em grau de recurso, das reclamações contra os atos de seus conselhos

universitários;

XI - baixar normas para renovação periódica do

reconhecimento concedido a estabelecimento de ensino de educação

básica;

XII - aprovar planos e projetos de aplicação de recursos,

apresentados pela administração estadual, para efeito de auxílio financeiro

no campo educacional;

XIII - aprovar programas de educação apresentados

pelas administrações municipais, para fins de concessão, pelo Estado, de

auxílio financeiro;

XIV - sugerir às autoridades providências para a

organização e o funcionamento do Sistema Estadual de Educação que, de

qualquer modo, possam interessar à sua expansão e melhoria;

XV - elaborar normas que regulamentem a gestão

democrática na educação básica.

- Vide Lei nº 14.340, de 03-12-2002.

Parágrafo único - Constitui-se em requisito essencial e

indispensável para a autorização de funcionamento dos estabelecimentos

de ensino básico da iniciativa privada, de que trata o inciso VI, a

comprovação de:

a) idoneidade moral e qualificação profissional do

diretor e/ou dos sócios proprietários da instituição;

b) instalações adequadas e satisfatórias em imóvel

próprio, ou alugado por contrato de pelo menos cinco anos;

18

c) qualificação mínima do corpo docente, nos termos

desta lei;

d) destinação de, pelo menos, um terço da carga horária

dos professores, para a realização de atividades pedagógicas de atividades

extra-salas, tais como: estudos, planejamento e avaliação.

Art. 15 - Compete, ainda, ao Conselho Estadual de

Educação elaborar o seu Regimento, bem como reformá-lo e emendá-lo.

Art. 76 - Compete ao Conselho Estadual de Educação

autorizar, avaliar, fiscalizar e reconhecer cursos, programas e instituições

que integram o sistema estadual de educação, na forma da lei.

Parágrafo único - A regulamentação referente ao ano

letivo, à admissão, à matrícula, à transferência e aos diplomas, também,

dar-se-á por normas do Conselho Estadual de Educação em consonância

com os dispositivos legais.

A Lei Complementar nº. 26/1998 é a LDB Estadual, que estabelece todas as

competências da Rede Estadual e assim, determina a atribuição da Secretaria de Estado da

Educação:

Art. 9º - A Secretaria de Estado da Educação exerce

atribuições do Poder Público Estadual em matéria de educação,

competindo-lhe, especialmente:

I - planejar, organizar, dirigir , coordenar, executar,

controlar e avaliar as atividades relativas à educação no Estado de Goiás;

II - cumprir as determinações do Ministério da Educação

e do Desporto, e as decisões do Conselho Nacional de Educação, nos casos

de competência de qualquer desses órgãos;

III - velar pela observância das leis federais e estaduais

de educação;

IV - dar cumprimento e execução às decisões do

Conselho Estadual de Educação;

V - responder pela expansão dos planos educacionais;

VI - manter intercâmbio com entidades nacionais e

internacionais, a fim de obter cooperação técnica e financeira para a

modernização e expansão da educação.

A Lei Complementar ainda veda atos da secretaria da educação sem a prévia

autorização do Conselho:

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Art. 10 - Os atos de administração, que esta lei

subordinar a prévio pronunciamento e deliberação do Conselho Estadual de

Educação, não poderão antes disto ser praticados pela Secretaria de Estado

da Educação, ou por qualquer de seus órgãos, sob pena de nulidade

absoluta.

A escola ter seu funcionamento autorizado, baseada na legislação citada, para a

regularidade de seus atos pedagógicos e para a expedição de documentos. Isso acontece em

processo próprio protocolado no Conselho Estadual de Educação.

Para que uma escola estadual de educação básica funcione (isso no caso de ser seu

primeiro ano de atividade) é preciso:

1. Lei de criação – encaminhada pelo Poder Executivo e aprovada pelo Poder

Legislativo. Nessa lei é estabelecida a localização e o nome (esse deve sempre

conter o nome “estadual”);

2. Autorização do Conselho Estadual de Educação – tal pedido deve ser feito 120 dias

antes do início das atividades;

3. Portaria de implantação da Secretaria da Educação das etapas e cursos da educação

básica que serão oferecidos;

4. Portaria da Secretaria da Educação nomeando os gestores;

5. Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar provisórios a serem referendados

pela comunidade escolar depois de constituída.

A maioria das escolas estaduais já funciona há muitos anos, assim normalmente

elas já são autorizadas e foram criadas por lei – cabe à secretaria manter esses documentos

sob sua guarda em arquivo organizado.

O Conselho de Educação trabalha com atos autorizatórios que são divididos em

quatro tipos:

Credenciamento - Esse ato serve para dar crédito à escola perante o

sistema de educação – ele é feito junto com a autorização e/ou

reconhecimento. Assim, a escola está credenciada para oferecer uma

educação de qualidade.

Autorização – esse é primeiro ato, quando a escola está começando a

funcionar. Pode ser no máximo de dois anos. A orientação, o procedimento

e documentação necessária estão prevista na Resolução CEE-CP n.

193/2005.

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Reconhecimento – Esse ato é dado na segunda vez em que a escola se

manifesta junto ao Conselho. Assim se a escola foi autorizada a funcionar

no ano de 2009, ele deve pedir o reconhecimento até dia 30 de agosto desse

ano. Esse ato pode ser concedido até quatro anos.

Renovação de Reconhecimento – A renovação acontece sempre a partir do

reconhecimento. Deve-se observar o período em que a escola estava

autorizada. Tanto o Reconhecimento, quanto a renovação estão reguladas

pela Resolução CEE-CP n. 084/2002.

No cotidiano da vida escolar, a secretaria orientada pelas Resoluções do Conselho

monta o pedido de reconhecimento ou renovação, encaminha à respectiva Subsecretaria

Regional de Educação, que faz uma visita para verificar as condições de funcionamento da

escola. Estando completo o processo, a subsecretaria encaminhará ao Conselho Estadual de

Educação, onde o processo é distribuído na Câmara de Educação Básica a um dos

conselheiros que o relatará emitindo um voto, esse, se aprovado, se transformará na

Resolução de autorização, de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento. Esse

documento é encaminhado à escola para que a secretaria insira o número da Resolução em

todos os documentos escolares.

É sensato que a escola estadual confeccione o processo de pedido de autorização

ou reconhecimento juntamente com subsecretaria, mas tanto a escola quanto a

subsecretaria podem autuar o pedido no 2º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira

localizado na Rua 82, n. 400, Setor Sul, Goiânia-GO. Telefones: 62 3201-5261 e 62 3201-

5272.

Há inúmeros casos em que o Conselho Estadual de Educação deve ser acionado

pelas escolas:

Regularização de vida escolar;

Validação de estudos realizados em outras escolas ou no exterior;

Dúvidas a respeito da carga horária, da freqüência, da classificação, da

reclassificação, da progressão parcial, da dependência.

Matrícula de alunos da Educação de Jovens e Adultos e de alunos com

deficiência.

Casos omissos não previstos nas resoluções e nas normas da Secretaria da

Educação.

21

MATRÍCULA

A matrícula informatizada é uma realidade no Estado de Goiás. Ela possibilita

resultados seguros, integrados, eficientes e, sobretudo, democráticos e com tratamento

equânime a todos que desejam e procuram a rede estadual de ensino, e ainda contribui para

valorizar a participação de todos.

PRINCIPAIS ETAPAS DA MATRÍCULA

O objetivo do processo da matrícula informatizada é garantir aos estudantes da

Rede Estadual de Educação, que nela desejam dar continuidade aos estudos e aos que

pleiteiam uma vaga nessa mesma rede, o acesso democrático, com equidade,

confiabilidade e qualidade no atendimento para realização, com êxito, desse processo.

Na operacionalização da matrícula informatizada, deverão ser cumpridas as

seguintes etapas:

manutenção do Banco de Dados do SIGE nas unidades escolares;

reordenamento da rede estadual de ensino;

permanência e/ou transferência dos alunos da casa;

solicitação de vagas para novos alunos na rede pelo 0800 ou pela Internet,

no site www.matricula.go.gov.br;

efetivação da matrícula na unidade escolar.

MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS

A manutenção do banco de dados é realizada mensalmente, através de rotinas de

atualizações, integração de informações, tendo como objetivo o dado único na construção

de relatórios gerenciais para atendimento das necessidades dos grupos gestores desta

Secretaria.

Durante o semestre, as unidades escolares deverão:

Escolas com o Sistema de Gestão Escolar — SIGE Instalado (sem Internet)

Gerar mensalmente o arquivo por meio do Sistema SIGE UPLOAD e enviar

à subsecretaria à qual estão jurisdicionadas, depois de executado qualquer

tipo de movimentação do aluno no sistema.

Escolas com o Sistema de Gestão Escolar - SIGE Instalado (com Internet)

22

Gerar mensalmente o arquivo por meio do Sistema SIGE UPLOAD e enviar

diretamente para a Gerência de Tecnologia da Informação (GERTEC).

Escolas sem computador

Realizar a manutenção dos alunos no SIGE on-line, digitando os dados

solicitados nas subsecretarias regionais às quais estão jurisdicionadas ou em

algum Laboratório de Informática Educacional (LIE) existente no

município.

RENOVAÇÃO

A renovação da matrícula para os alunos da casa será feita na unidade escolar, no

período estabelecido.

REORDENAMENTO

O Reordenamento visa ao aproveitamento total da capacidade física instalada

com a ampliação do atendimento à demanda e à oferta de vagas em áreas que apresentam

déficit, melhorando dessa forma o aproveitamento da receita pública e evitando o

desperdício causado pela existência de prédios ociosos. O planejamento das modalidades

de ensino deve ser feito observando o equilíbrio entre a oferta e a demanda de vagas. As

subsecretarias deverão, em conjunto com as escolas jurisdicionadas, desenvolver as

seguintes ações para o Reordenamento:

Reunir as escolas mais próximas para o planejamento, definindo o perfil de

atendimento, identificando espaços ociosos para ampliação do atendimento

escolar, ou alterando a oferta de modalidade de ensino, se necessário, de

modo a definir o perfil e atender à demanda local, de acordo com as

diretrizes da Secretaria de Educação.

Realizar um levantamento das escolas que funcionam em imóveis de

terceiros para, na medida do possível, promover remanejamento dos alunos

para as escolas da rede pública de ensino em que haja espaço físico ocioso.

Identificar as escolas que oferecem condições de ampliação, assim como as

áreas prioritárias para construção de novas unidades escolares.

O Reordenamento é automático, seguido de ajustes, conforme o resultado do

conjunto de análises e estudos realizados pelos vários segmentos envolvidos.

23

As modificações advindas do Reordenamento deverão ser registradas na intranet

pelo coordenador da Matrícula, mediante a autorização da Coordenação de

Desenvolvimento e Avaliação, sob o monitoramento da Gerência de Desenvolvimento e

Reordenamento da Rede de Ensino (GERAENS).

A informação Alunos Frequentes, existente no relatório do Reordenamento,

disponível na Intranet, foi atualizada pela Gerência de Suporte de Rede e Novas

Tecnologias em dois momentos.

As reservas técnicas (RT) serão disponibilizadas caso haja demanda igual ou

superior a 25 alunos, até a quantidade de vagas existentes na sala.

TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA (TA)

O planejamento da Transferência Automática (TA), realizado entre a

Coordenação de Desenvolvimento e Avaliação, SRE‘s e Unidades Escolares, acordado

com o Reordenamento da rede, garante a vaga na Unidade Escolar para alunos que

estudam em escolas que não oferecem continuidade de curso do 5º e 9º ano, série extinta e

Unidade de Ensino paralisada ou extinta. Se o estudante não aceitar a Unidade de Ensino

para a qual foi enviado, seguirá as orientações da Transferência por Interesse Próprio

(TIP).

A Transferência Automática foi dividida em duas etapas:

PRIMEIRA ETAPA: PELA SUBSECRETARIA NA INTRANET

Em período previamente estabelecido.

Processo: O coordenador da Matrícula cadastrará a Transferência

Automática (TA) na Intranet. Após esse procedimento, ele deverá imprimir

o relatório de autorização, disponível no mesmo sistema. Esse relatório de

autorização fornecerá o código verificador, para que a Unidade Escolar

execute a segunda etapa.

SEGUNDA ETAPA: NA UNIDADE ESCOLAR NO SISTEMA DE GESTÃO

ESCOLAR (SIGE)

Por meio do código verificador, a Unidade Escolar realizará a Transferência

Automática (TA) no SIGE.

24

Regras definidas para a Transferência Automática (TA)

1. A TA acontece somente para séries posteriores ou no caso de escolas

reordenadas. O sistema pede apenas que sejam indicadas as séries que

serão transferidas e realiza o processo automaticamente;

2. No caso de Correção de Fluxo, deverão ser consideradas as séries de

origem. A TA irá fazer a transferência considerando a série posterior.

3. No SIGE, a escola deverá preencher a TA inserindo os alunos até o

dia informado no cronograma da matrícula, conforme foi planejado na

Intranet, e por meio de discussão com a comunidade, anunciando as

opções indicadas pela SRE na primeira etapa da TA. O código

verificador da TA emitida pela SRE deve ser utilizado para a

validação dos dados do planejamento;

4. Após o cadastro no SIGE, os dados deverão ser enviados à Gerência

de Suporte de Rede e Nova Tecnologia, até a data informada no

cronograma da matrícula, via SIGE Upload;

5. Alunos que não estiverem alocados em turmas no SIGE não

aparecerão nas listas de TA. O número de vagas informado será o

mesmo planejado na Intranet.

TRANSFERÊNCIA POR INTERESSE PRÓPRIO (TIP)

A TIP é a transferência do aluno que deseja transferir-se, por interesse próprio,

para outra unidade escolar da rede estadual. Esse procedimento deverá ser feito na unidade

escolar de origem por meio do SIGE. Ao preencher o formulário de solicitação de

Transferência por Interesse Próprio (TIP), o aluno deverá indicar três unidades Escolares

de sua preferência.

1º Período: Solicitação

A Transferência por Interesse Próprio (TIP) será solicitada na unidade de ensino de

origem, que fará a solicitação por meio do SIGE.

O envio das TIPs será feito por meio do SIGE UPLOAD no período informado no

cronograma da matrícula.

25

Confirmação e Efetivação da TIP

A confirmação e a efetivação da solicitação serão feitas via 0800 ou pela Internet,

no site www.matricula.go.gov.br.

2º Período: Efetivação da Matrícula

Para efetivação, o aluno ou responsável deverá comparecer à Unidade Escolar para

efetivar a matrícula. Aquele que não comparecer para efetivar a matrícula perderá o

direito à vaga.

Regras

1. O aluno não poderá solicitar TIP para:

- Escolas conveniadas, comodato, militares, contratadas;

- Escolas de Tempo Integral (bloqueio somente das séries que são de

tempo integral);

- Escolas especiais;

- Escolas de atendimento especial (menores infratores, detentos etc.).

2. O Estado garante a vaga ao aluno no turno diurno (manhã e tarde) ou

noturno, sendo que no turno diurno o aluno poderá ser alocado tanto no

matutino quanto no vespertino, dependendo do turno que a escola oferece.

O aluno será avisado quanto aos turnos disponíveis nas Unidades de Ensino

de sua preferência no momento da solicitação.

SOLICITAÇÃO DE NOVOS ALUNOS

Novo aluno é:

O transferido das Redes de Ensino Federal, Municipal ou Particular;

O que veio de outros Estados;

O que está iniciando a vida escolar;

O que abandonou os estudos em qualquer ano letivo.

26

Processo:

Solicitação

A solicitação de vagas na rede estadual de ensino será feita através do

cadastramento dos novos alunos pelo 0800 ou pela Internet, no site

www.matricula.go.gov.br. Nesse cadastramento, o aluno deve ter em mãos seus

documentos pessoais e indicar três opções de Unidade Escolar, na ordem de sua

preferência para ser alocado.

O período de solicitação será dividido em dois momentos, em data informada no

cronograma da matrícula.

O que é necessário ter em mãos para solicitar uma vaga:

Nome completo do aluno;

Nome completo da mãe;

Nome completo do responsável;

Data de nascimento;

Curso, ano e turno;

Três (3) opções de escolas;

Telefone para contato.

Confirmação e Efetivação

Depois de solicitada a matrícula, para efetivar a sua matrícula o aluno deverá fazer

a confirmação pelo 0800 ou pelo site www.matricula.go.gov.br no período de:

Primeiro e Segundo momentos: data definida no cronograma da matrícula

Documentos necessários para a efetivação da matrícula na escola alocada:

RG ou Certidão de Nascimento;

Comprovante de endereço;

Documento que comprove a escolaridade (boletim, declaração de

transferência ou histórico escolar).

Regras:

1. A idade mínima para entrar na rede é de seis anos completados

em qualquer data dentro do ano em curso;

2. Aluno do ensino regular que queira ingressar na EJA deverá estar, no

mínimo, seis meses fora da rede para poder solicitar vaga. Essa

solicitação será comprovada na Unidade Escolar no momento da

27

efetivação. Caso o aluno não tenha tal comprovação, não poderá

efetivar a matrícula.

3. A idade mínima para ingressar na EJA/Ensino Fundamental é de 15

anos completos;

4. A idade mínima para ingressar na EJA/Ensino Médio é de 18 anos

completos;

5. Para solicitar matrícula no turno noturno, o aluno deverá ter a idade

mínima de 14 anos.

As matrículas poderão ser efetuadas:

Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou

período anterior na própria Unidade Escolar.

Por transferência, para alunos procedentes de outras Unidades Escolares.

Mediante Exame de classificação, ao aluno que comprovadamente não

possuir escolarização anterior ou se achar fora do Sistema Educativo há

mais de 2 (dois) anos, e que demonstrar de forma satisfatória, grau de

desenvolvimento e experiências compatíveis àqueles exigidos na série para

a qual for submetido à avaliação.

Mediante Exame de Reclassificação ao aluno oriundo de outra unidade

escolar do Brasil e do exterior.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME DE

CLASSIFICAÇÃO

O Exame de Classificação e de Reclassificação está previsto na Resolução CEE-CP

n. 194/2005 e deverá ser requerido pelo interessado e/ou responsável legal, podendo ser

aplicado antes do início do ano letivo ao aluno que, comprovadamente, não possuir

escolarização anterior ou se achar fora do Sistema Educativo de Ensino há mais de 02

(dois) anos, que demonstrar, de forma satisfatória, grau de desenvolvimento e experiência

compatíveis àqueles ano escolar para o qual for submetido à avaliação, obedecendo os

seguintes critérios:

A escola deverá constituir uma Banca Examinadora composta por

professores licenciados, que lecionam na unidade escolar, nas áreas de

28

conhecimento, que se responsabilizará pela elaboração, aplicação, avaliação

e registro em ata própria, bem como pelos conceitos emitidos.

Aferir ao grau de desenvolvimento e de experiência do aluno, candidato à

classificação, por meio da realização de provas discursivas de todas as áreas

de conhecimento que compõem a Base Nacional Comum e Redação, que

terá como tema, fato relevante da atualidade

O conteúdo das avaliações deve ser compatível com aquele ministrado no

ano/série anterior àquela para a qual se dá a classificação;

O aluno de qualquer nível ou modalidade, que for classificado diretamente para 3ª

série do Ensino Médio, tem que cursar, com êxito, oitocentas horas de trabalhos escolares

presenciais, distribuídas em, no mínimo, duzentos dias letivos.

O resultado do Exame de Classificação deve constar no Histórico Escolar com a

seguinte observação:

“O(a) aluno(a)________________________________________________,

foi matriculado(a) no______________ano/série do Ensino

Fundamental/Médio, mediante Exame de Classificação das Disciplinas

da Base Nacional Comum, nos termos do Art.24 da Lei nº 9394/96, Art.

33 da Lei Complementar nº26/98 e Art. 20 da Resolução (CEE nº 194/05)

e no Regimento Escolar, obtendo os seguintes resultados:

________________________________,

________________________________,

________________________________,

________________________________,

correspondente ao _________ano/série”.

Anexar 01 (uma) cópia da Ata, referente ao resultado do Exame de Classificação,

na pasta do aluno.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO

ORIUNDO DE OUTRA UNIDADE ESCOLAR

A Escola deverá constituir uma Banca Examinadora composta por professores

licenciados, que lecionam na unidade escolar, nas áreas de conhecimento objeto de

29

avaliação da reclassificação, que se responsabilizará pela elaboração, aplicação, avaliação

e registro em ata própria, bem como pelos conceitos emitidos;

A avaliação tem como objetivo aferir ao grau de desenvolvimento e de experiência

dos alunos oriundos de outra Unidade Escolar, inclusive os do exterior, candidatos à

reclassificação, por meio da realização de provas discursivas de todas as áreas de

conhecimento que compõem a Base Nacional Comum e Redação, que terá como tema, fato

relevante da atualidade.

Os conteúdos das avaliações devem ser compatíveis com aqueles ministrados no

ano/série anterior àquele para o qual se dá a reclassificação.

“O(a) aluno(a)________________________________________________,

foi reclassificado para_______ano/série do Ensino Fundamental/Médio,

mediante Exame de Reclassificação, nos termos da Lei nº 9394/96, Lei

Complementar nº26/98 e art. 19 da Resolução CEE nº194/2005 e do

Regimento Escolar, obtendo nas Disciplinas da Base Nacional Comum,

os seguintes resultados:

________________________________,

________________________________,

________________________________,

________________________________,

correspondente ao _________ano/série”.

Anexar 01 (uma) cópia da ata, referente ao exame do resultado do Exame de

Reclassificação, na pasta do aluno.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO DA

PRÓPRIA UNIDADE ESCOLAR

A reclassificação do aluno da própria unidade escolar que, ao longo do ano letivo,

demonstrar grau de desenvolvimento e rendimento superiores aos dos demais, comprovado

por avaliações qualitativas, e atestado pelo Conselho de Classe, de forma circunstanciada,

pode ser promovido para ano/série ou etapa compatível com seu grau de desenvolvimento,

independentemente da aferição a que deve submeter-se o aluno oriundo de outra Unidade

Escolar.

30

É vedada a aplicação de provas de reclassificação ao aluno retido ou de progressão

parcial.

O resultado da avaliação de Reclassificação deve constar no Histórico Escolar com

a seguinte observação:

“O(a) aluno(a)________________________________________________,

foi reclassificado para___________ano/série do Ensino

Fundamental/Médio, atestado pelo Conselho de Classe nos termos da

Lei nº 9394/96, Lei Complementar nº26/98 e art. 18 da Resolução CEE

nº194/2005 e do Regimento Escolar.

Anexar 01 (uma) cópia da ata, referente à conclusão do Conselho de Classe quanto

à Reclassificação, na pasta do aluno.

O aluno transferido do exterior deverá apresentar no ato da matrícula:

Histórico Escolar, Certificado ou documento equivalente traduzido por

tradutor oficial juramentado.

Histórico Escolar e/ou Ficha Individual do(s) ano/série(s) cursado(s) no

Brasil, quando for o caso.

Examinar criteriosamente toda a documentação, com o intuito de certificar-

se de sua autenticidade e regularidade.

Encaminhar a documentação do aluno à equipe, que poderá ser composta

pelo diretor, vice diretor, secretário geral e coordenador pedagógico,

conforme designação da direção responsável pela análise do curso.

Esta comissão deverá considerar a correspondência dos anos/séries e níveis

cursados com a estrutura educacional brasileira, bem como a faixa etária do

aluno e os aspectos pedagógicos .

O aluno será matriculado no ano/série o qual corresponder os estudos

realizados, conforme tradução apresentada dos documentos.

O aluno transferido de uma escola para outra submeterá à média definida na

proposta pedagógica e regimento da escola que efetivou sua matrícula.

31

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O aproveitamento de Estudos, também previsto na Resolução CEE-CP n. 194/2005,

é o recurso Pedagógico concedido à unidade escolar para que aproveite em seus cursos

estudos realizados com êxito, em outro ano/série ou curso, para fim de continuidade de

estudos.

Procedimentos Básicos:

A solicitação de aproveitamento de estudos deve ser feita antes da

efetivação da matrícula.

Ao receber a documentação do aluno, deve-se examiná-la criteriosamente e

certificar-se de sua autenticidade e regularidade.

Encaminhar a documentação do aluno à equipe (que deverá ser composta

pelo diretor, vice diretor, secretário geral, coordenador pedagógico e

professores) e conforme a designação da direção, o responsável pela análise

dos casos de aproveitamento de estudos deverá proceder os registros em

Ata, na Ficha Individual e no Histórico Escolar, os resultados do

aproveitamento de estudo(s) e, também, a respectiva carga horária.

Na análise e decisão sobre o aproveitamento de estudos considerar-se-ão:

1. Apresentação de documentos de estudos concluídos com êxito em quaisquer

cursos ou exames legalmente autorizados, no mesmo nível ou nível mais

elevado de ensino;

2. Análise dos documentos comprobatórios dos estudos referentes às

disciplinas, séries, ciclos, períodos ou outras formas de organização de

ensino, compatibilizando-os com a Proposta Curricular da Unidade Escolar.

Solicitar se necessário, os conteúdos programáticos dos estudos concluídos,

pelo aluno, para subsidiarem a análise.

32

ATA DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Aos dias _________ do mês de _______________ do ano de ___________ foi concedido

Aproveitamento de Estudo ao (a) aluno (a) ______________________________________

do(a) ______________ano/série, do Ensino ______________________ no(s)

componente(s) curricular(es) ________________________________________________

de acordo com que estabelece a Lei nº 9394/96, a Lei Complementar nº26/98 e o

Regimento Escolar.

E para constar, eu, ________________________________________________________

Secretário desta Unidade Escolar, lavrei a presente ata, que vai por mim assinada, pelo (a)

Diretor(a) _______________________________________, Vice Diretor(a),

Coordenador(a) Pedagógico(a) ________________________________________ e pela

comissão de professores. (todos assinam)

TRANSFERÊNCIA

Transferência é o deslocamento do educando de uma para outra unidade escolar,

inclusive de país estrangeiro, com base na equivalência e aproveitamento de estudos.

Para a expedição das transferências, serão utilizados formulários do SIGE.

No verso do formulário deve-se registrar:

1. Cabeçalho: dados de identificação da unidade escolar, dados de identificação

do aluno, situação escolar do aluno no ano letivo concluído ou no ano em

curso;

2. Organização vida escolar do aluno, em conformidade com o regime cursado,

registrando, também, a carga horária, o resultado obtido, o nome da unidade

escolar, a cidade e Estado onde a mesma está localizada, o ano, o local e a

data de expedição do documento, com assinatura dos responsáveis pela sua

expedição (diretor e secretário geral).

33

No verso do formulário, quando da expedição do documento, no decorrer do ano

letivo, ou seja, “Cursando”, deverão ser registrados os resultados obtidos até a data da

expedição, como também todas as observações pertinentes à situação do aluno.

A Unidade Escolar ao receber uma transferência, antes do início do ano letivo,

deverá respeitar as nomenclaturas e os resultados das avaliações expressas em notas ou

menções, transcrevendo-os sem qualquer conversão.

REQUERIMENTO DE TRANSFERÊNCIA

(IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR)_____________________________

______________________________________________________________________

Solicitamos a transferência do(a) aluno(a) ____________________________________

__________________________, filho(a) de __________________________________

_____________________e________________________________________________

matriculado nesta Unidade Escolar no(a) _____ ano/série do

Ensino________________

da turma ___________, turno ____________, ano letivo de ______________.

___________________________________________

(Local e Data)

__________________________________________

(assinatura do requerente)

34

DECLARAÇÃO

Declaração é o instrumento em que se afirma a existência ou inexistência de um

estado, direito ou fato.

Estrutura:

Título

Texto

Finalidade

Local e data

Assinatura sobre carimbo.

A Escrituração Escolar é o mecanismo que garante a realização do processo

pedagógico.

A escola deve expedir tantas vias dos documentos escolares quantas forem

solicitadas pelo aluno ou responsável legal, isentas de qualquer taxa.

35

DIÁRIO DE CLASSE

Diário de Classe é o documento fundamental para registro do diagnóstico inicial da

turma, frequência do aluno, planejamento, avaliações e relatório final do trabalho do

professor, bem como da carga horária prevista na Matriz Curricular.

O Diário de Classe é o documento de escrituração escolar coletivo, em que devem

ser registrados, sistematicamente, as atividades desenvolvidas com a turma e o resultado do

desempenho e freqüência dos alunos.

Objetivos do Diário de Classe:

a) Registrar:

a freqüência do aluno;

avaliação e o controle do aproveitamento do aluno;

os dias letivos, inclusive datas de recuperação, avaliações gerais, exames

finais, se houver;

execução do currículo, por meio do conteúdo programático ministrado;

a carga horária.

b) Comprovar a veracidade e a regularidade dos atos praticados.

Compete à Secretaria Escolar fornecer ao professor o Diário de Classe com a

Relação Nominal dos Alunos, conforme a cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento,

de forma legível e sem rasuras e só a ela compete acrescentar o nome dos alunos

matriculados no decorrer do ano letivo e as observações referentes à transferência,

cancelamento, remanejamento, classificação, especificando o amparo legal, bem como

anular os espaços destinados à frequência dos mesmos.

Compete ainda à secretaria escolar conferir as notas registradas nos Diários de

Classe com as notas registradas nos respectivos canhotos e inseri-las no SIGE.

A escrituração do Diário de Classe é de exclusiva competência e responsabilidade

do professor, que deverá mantê-lo atualizado e organizado, registrando a freqüência e notas

dos alunos, o conteúdo programático, as aulas previstas e dadas, observando o Calendário

Escolar aprovado. Quando ocorrer reposição de aulas, as mesmas devem ser registradas,

também, no espaço destinado às observações.

Compete à direção/coordenação verificar e vistar, bimestralmente, os Diários de

Classe e não permitir a sua retirada da unidade escolar, pois os mesmos devem estar

sempre à disposição da secretaria escolar para as informações necessárias, mantidos em

36

local apropriado, que assegure sua inviolabilidade. Orientar e fiscalizar os professores

quanto à escrituração do diário de classe de forma correta e contínua, esclarecendo que é

de sua exclusiva competência e responsabilidade e que deve mantê-lo atualizado e

organizado, com observância ao disposto no Regimento Escolar, no Calendário e na Matriz

Curricular.

Deve-se evitar qualquer tipo de rasuras. Caso haja necessidade, as rasuras devem

ser devidamente observadas e assinadas por quem as efetuou.

O professor tem como atribuição entregar, na secretaria escolar, em tempo hábil,

toda documentação exigida pela unidade escolar. Caso o professor não cumpra com essa

atribuição e o diretor tiver conhecimento da falta praticada pelo professor, poderá aplicar

advertência ou repreensão, deverá desde logo julgar o infrator, em conformidade com o

parágrafo 1º e parágrafo 2º, do Art.165 da Lei nº 13.909 de 25 de setembro de 2001, que

preceitua:

§ 1º - A advertência será verbal em caso de negligência.

§ 2º - A repreensão será feita por escrito, destinada a punir falta que, a

critério do julgador, sejam consideradas de natureza leve.

Se a aplicação da pena não for da competência do diretor, este representará de

imediato, documentação comprobatória desse professor à subsecretaria de sua jurisdição.

RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A recuperação da aprendizagem é uma estratégia de intervenção pedagógica e

didática deliberada no processo educativo, desenvolvida pela escola, como nova

oportunidade que leve o aluno ao desempenho esperado, pois o objetivo da escola é cuidar

para que o aluno aprenda em qualquer tempo, estilo e espaço.

A recuperação da aprendizagem não é um processo extra, realizado depois do

período letivo. Deve ocorrer longo do ano letivo, como intervenção pedagógica nas lacunas

do aprendizado do aluno.

A recuperação da aprendizagem é desenvolvida, no processo educativo, paralela ao

período letivo.

A recuperação no processo educativo é uma intervenção contínua em cada

conteúdo ministrado e visa superar, imediatamente, as dificuldades, detectadas no processo

de aprendizagem destinado a colocar o aluno no ritmo de aprendizagem da classe.

37

A recuperação paralela é ministrada concomitante ao período letivo, em horário

extra, com o objetivo de recuperar conteúdos, bem como, todos os aspectos elencados no

art.4º da Resolução CEE nº 194/2005 por equipe devidamente preparada, que seja capaz de

contribuir de modo efetivo para a superação das dificuldades detectadas.

Após a recuperação paralela, o aluno deverá ser reavaliado, os resultados deverão

revistos e registrados em ata própria e nos respectivos diários de classe.

O Processo de Recuperação da Aprendizagem deve ser contínuo e cumulativo,

previsto no calendário de cada Unidade Escolar.

MAPA COLECIONADOR DE CANHOTOS

Mapa Colecionador de Canhotos é um documento obrigatório no arquivo da

unidade escolar, composto por canhotos bimestrais entregues pelos professores à Secretaria

Escolar, após o encerramento de cada bimestre, na data prevista no Calendário Escolar

aprovado.

Os canhotos devem conter frequência, aproveitamento do aluno, número de aulas

previstas e dadas, devidamente assinados pelo professor.

É de exclusiva competência e obrigação da Secretaria Escolar conferir as médias

dos canhotos com as dos Diários de Classe no ato de seu recolhimento, fazendo constar

data e assinatura do responsável pelo recebimento, bem como elaborar o canhoto da Média

Anual.

O Mapa Colecionador de Canhotos deve ser organizado contendo a relação nominal

dos alunos, de acordo com o Diário de Classe.

Nos Canhotos e no Mapa Colecionador de Canhotos não deve conter rasuras,

espaços em branco ou aplicações de corretivos.

ATA DE RESULTADOS FINAIS

Ata de Resultados Finais é o principal documento de escrituração escolar onde se

registra o resultado final da situação do aluno no ano letivo, sendo o documento que

legitima sua vida escolar e que servirá de base para expedição do Histórico Escolar,

Certificado e Transferência.

38

As Atas de Resultados Finais devem ser elaboradas ou impressas através do SIGE,

sem rasuras e abreviaturas.

A relação nominal dos alunos deve estar de acordo com o Diário de Classe.

No espaço destinado ao Resultado Final deverão constar as notas obtidas pelo aluno

em conformidade com as registradas nos canhotos.

A nomenclatura das áreas de conhecimento ou disciplinas deve ser registrada

conforme o estabelecido na Matriz Curricular aprovada.

A data de encerramento do processo de avaliação deve ser a data do último dia de

atividade previsto no Calendário Escolar.

No termo de encerramento deve constar a data da elaboração do documento e os

espaços em branco devem ser cancelados.

As Atas de Resultados Finais devem ser conferidas e assinadas pelo diretor e pelo

secretário geral, cabendo-lhes inteira responsabilidade por esses atos. Após sua

compatibilização pelo técnico da subsecretaria da jurisdição, essa documentação deverá ser

encadernada em modelo brochura, sem rasuras e abreviatura e arquivada na unidade

escolar.

HISTÓRICO ESCOLAR

Histórico Escolar é o documento que registra a vida escolar do aluno. Deve ser

preenchido em duas vias, devidamente datado e assinado pelo Secretário Geral e Diretor da

unidade escolar, com seus respectivos carimbos, sendo uma via entregue ao aluno e a outra

arquivada em sua pasta.

No cabeçalho desse documento, além dos dados da unidade escolar, como nome,

número da resolução do CEE de Autorização de Funcionamento ou de reconhecimento ou

de renovação de reconhecimento, devem constar os dados do aluno, e o último ano escolar

cursada por ele.

O registro das notas deve ser de acordo com o dos canhotos ou das Atas de

Resultados Finais. O registro da carga horária deve ser de acordo com a estabelecida na

Matriz Curricular aprovada e operacionalizada.

O Histórico Escolar não deve conter rasuras, espaços em branco ou aplicação de

corretivos.

39

Todos os esclarecimentos sobre a vida escolar do aluno devem ser apostilados no

verso do Histórico Escolar, contendo data e assinatura do Secretário Geral e do Diretor,

com seus respectivos carimbos.

DIPLOMA OU CERTIFICADO

A legislação educacional estabelece no inciso VII do Art. 24 da Lei Federal n.

9.394/1996 que cabe a instituição escolar expedir os certificados e diplomas, bem como

declarações de conclusão. Assim as escolas de educação básica expedem certificados e as

de educação profissional e de educação superior expedem diplomas.

Após a conclusão do Ensino Médio a escola deverá imediatamente expedir e

autenticar os Certificados, de todos os alunos, atribuição exclusiva da unidade escolar,

conforme a Lei nº 9394/96 e Resolução CEE nº 258/98. Os referidos documentos devem

ser registrados em livro próprio, encadernados em modelo brochura.

A expedição e registro dos referidos documentos devem ocorrer independente de

solicitação pelos concluintes.

Após a conclusão do Ensino Fundamental, a unidade escolar deve expedir o

Histórico Escolar e, a critério da instituição, o Certificado de Conclusão, fazendo-o constar

da pasta do aluno independente de sua solicitação.

A segunda via dos Históricos, Diplomas e/ou Certificados deverá ser requerida na

Unidade Escolar, sendo expedidas quantas vezes forem solicitadas, isentas de qualquer

taxa.

ESCRITURAÇÃO DO DIPLOMA OU CERTIFICADO

Preencher corretamente e sem abreviatura os espaços correspondentes, conforme

formulários do SIGE:

nome, endereço completo e telefone da Unidade Escolar;

nome da Entidade Mantenedora;

número e data do ato de autorização ou de reconhecimento do curso;

identificação completa do aluno;

relação das disciplinas, das atividades, série, com a carga horária e

aproveitamento do aluno;

40

data de conclusão do curso;

frequência obtida pelo aluno, no total geral das horas letivas, registrados

também em percentual;

assinatura do diretor e do secretário geral com os respectivos números de

registros profissionais ou autorizações;

assinatura de diplomado ou concludente.

Observações:

Deve ser observado quanto à expedição do documento de conclusão do curso:

Curso Técnico – “Diploma” (com estágio supervisionado)

Ensino Médio – “Certificado”

Se o aluno é concludente no período de 1962 à 1971 - Lei nº 4024/61, esta

Lei dispensa o registro da carga horária por disciplina, portanto o amparo

legal deverá vir na observação do Histórico Escolar

Se o aluno é concludente de 1972 até 1982 – Lei nº 5692/71 (Ensino de 2º

Grau)

Se o aluno concluiu a partir de 1983, é necessário registra ‘alterado pela Lei

nº 7.044/82” (se for Ensino Médio não profissionalizante)

Se o aluno concluiu a partir do ano de 1998 é necessário verificar, antes da

expedição do Certificado, Diploma ou Histórico Escolar, a fundamentação

legal do curso, conforme Matriz Curricular do curso que pode ter sido

aprovada pela Lei 9394/96 ou pela Lei 5.692/71 (pois, nesse período de

transição, havia turmas concluindo com amparo legal das referidas Leis).

PROCEDIMENTOS PARA O REGISTRO DE CERTIFICADOS

O livro destinado aos registros de Diplomas e de Certificados deverá conter:

termo de abertura e encerramento, datado e assinado pelo diretor e pelo

secretário geral da unidade escolar;

folhas numeradas e rubricadas pelo diretor ou secretario geral da unidade

escolar;

numeração sequenciada.

O registro deve conter os seguintes dados:

número e ordem do registro;

41

nome do titulado;

data e local de nascimento;

data e conclusão do curso;

habilitação profissional (Diploma);

conclusão de curso do Ensino Médio (Certificado);

assinatura do diretor e do secretário geral;

data e efetivação do registro;

Observação: O número de ordem do registro permanecerá imutável, sendo sequenciada

sua numeração.

MODELO DE CARIMBO DE REGISTRO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS

ESTADO DE GOIÁS

COLÉGIO _______________________________________________________________

Conforme a Lei Federal nº 9304/96, as Resoluções do Conselho Estadual de Educação, as

normas e diretrizes da Secretaria de Estado da Educação e a regularidade dos atos

pedagógicos realizados por esta instituição escolar pública declaramos a autenticidade e

regularidade do presente documento.

Registro nº ________________Livro nº________________ Fls nº____________________

________________________________

Local e Data

______________________________

Diretor

Port. Nº

________________________________

Port. Nº

Observação: No carimbo de autenticação deverá constar o nome do Diretor e do

Secretario Escolar, por extenso, pois eles vão apenas assinar.

42

MODELO DO LIVRO DE REGISTRO DE DIPLOMAS E OU CERTIFICADOS

TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DE REGISTROS

O presente livro, com_____________________________________________ folhas,

devidamente numeradas e rubricadas por mim, se destina ao registro de Diplomas e

Certificados do ensino Médio, nos termos da Lei nº 9394/96 e a resolução do Conselho

Estadual de Educação que trata da matéria.

__________________________________

Unidade Escolar

___________________________________

Local e Data

___________________________________

Diretor

Port. Nº

__________________________________

Secretário Geral

Port. Nº

TERMO DE ENCERRAMENTO DO LIVRO DE REGISTROS

Nesta data, esgotadas todas as suas folhas, declaramos encerrado o presente

Livro de Diplomas e Certificados.

___________________________________

Unidade Escolar

___________________________________

Local e Data

_________________________________

Diretor

Port. Nº

__________________________________

Secretário Geral

Port. Nº

43

HABILITAÇAO/CURSO _____________________________________________________

REGISTRONº______________________________________________________________

EXPEDIDO EM _______/_______/______ CONCLUÍDO EM _______/_______/________

NOME___________________________________ NASCIDO EM _______/______/______

NACIONALIDADE______________________NATURALIDADE___________UF___

FILHO DE_______________________________________________________

e________________________________________________________________________

REGISTRADO POR; ____________________________________

VISTO________CARGO;___________________ DATA______/______/_______

HABILITAÇAO/CURSO _____________________________________________________

REGISTRONº______________________________________________________________

EXPEDIDO EM _______/_______/______ CONCLUÍDO EM _______/_______/________

NOME___________________________________ NASCIDO EM _______/______/______

NACIONALIDADE______________________NATURALIDADE___________UF___

FILHO DE_______________________________________________________

e________________________________________________________________________

REGISTRADO POR; ____________________________________

VISTO________CARGO;___________________ DATA______/______/_______

44

OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________

OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

45

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe se insere nos instrumentos coletivos de controle da ação

educativa na escola. Ele é composto por todos os professores de cada turma que devem

observar atentamente todos os alunos matriculados naquele ano escolar, pautando seu

trabalho pela justiça, fraternidade, competência técnica, razoabilidade, proporcionalidade e

humanidade.

O processo de desenvolvimento da aprendizagem deve ser objeto de rigorosa

verificação e análise pelo Conselho de Classe, soberano em suas decisões, obrigatório a

cada bimestre letivo, composto por professores, coordenação pedagógica, representante

dos alunos, dos pais, do conselho escolar e dos demais agentes educativos.

O Conselho de Classe, além de cumprir o disposto no artigo 6º da Resolução CEE

nº 194/2005, deve avaliar o processo de desenvolvimento da aprendizagem de todos os

alunos de cada turma, separada e individualmente, tomando as medidas que se fizerem

necessárias para o seu aprimoramento e para a recuperação imediata daqueles que

apresentarem dificuldades, qualquer que seja a sua natureza.

Após cada Conselho de Classe, todos os pais ou responsáveis devem ser

comunicados, em reunião pedagógica, do desenvolvimento da aprendizagem de seus

filhos, e sobre as estratégias e medidas a serem tomadas, visando seu aprimoramento.

Os Conselhos de Classe e as reuniões pedagógicas de que tratam os artigos 7º e 8º,

da Resolução CEE nº 194/2005 de que participam os pais, os professores e os alunos, são

considerados como atividades de efetivo trabalho escolar, integrantes dos dias letivos

constantes do calendário de cada unidade escolar.

As decisões do Conselho de Classe são soberanas e só podem ser revisadas e/ou

modificadas por ele mesmo, mediante recurso interposto pelo interessado ou por seu

representante legal, no prazo estabelecido no regimento escolar, que não pode ser inferior a

5 (cinco) dias, ficando vedada toda e qualquer ingerência ou interferência em sua

autonomia e soberania, cabendo recurso ao Conselho Estadual de Educação.

Ao final de cada semestre letivo, o Conselho de Classe deve realizar amplo debate

sobre o processo pedagógico, o ensino ministrado, a aprendizagem, a avaliação, a

recuperação paralela, desenvolvidos ao longo de seu curso, promovendo as mudanças e

adaptações que se fizerem necessárias, com vistas ao seu aprimoramento, durante o

semestre seguinte.

46

Ao término do ano letivo, o Conselho de Classe deve realizar análise global sobre o

desenvolvimento de cada aluno, ao longo de seu curso, tendo como parâmetros os aspectos

elencados no artigo 4º da Resolução CEE nº 194/2005, com a finalidade de avaliar se ele

dispõe de condições adequadas de ser promovido para o ano escolar seguinte ou mais

elevado, de forma integral ou parcial.

Conforme § 1º, art.12 da Resolução CEE nº 194/2005, a conclusão do Conselho de

Classe, por qualquer uma das alternativas possíveis, necessariamente, tem de ser

circunstanciada, motivada e anotada, em seu inteiro teor, em ata própria e na ficha

individual do aluno.

Conforme § 2º, art. 12 da Resolução CEE nº 194/2005, a conclusão de que trata o §

1º deve constar, de forma sintética, no histórico escolar e nos diários de classe.

As reuniões do Conselho de Classe devem ser devidamente registradas, em

documento próprio, por secretário designado para isso, dando-se ciência de seu inteiro teor

a todos os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias contados a partir de sua realização. O

registro feito em ata deve ser circunstanciado e motivado, isto é, sem discriminação. Por

exemplo, esse registro não pode ser feito assim “A – bom aluno, Z – péssimo aluno”. É

preciso que se diga com sobriedade por que um é considerado bom aluno e o outro é

considerado péssimo aluno. Devem-se evitar análises subjetivas, morais ou

preconceituosas.

Como o processo de aprendizagem tem por objetivo contribuir para o pleno

desenvolvimento do aluno, é vedada sua dispensa, pelo Conselho de Classe, da análise

global de que trata o artigo 12 da Resolução CEE nº 194/2005, quaisquer que sejam as

notas ou conceitos por ele obtidos, ao longo do ano letivo.

Os assuntos abordados, durante o Conselho de Classe deverão ser registrados

detalhadamente em ata, constando, se for o caso, o nome do aluno, disciplina(s),

avaliações, medidas tomadas, obedecendo às normas regimentais. A ata deve ser assinada

por todos que participaram do Conselho de Classe.

O conselho de classe deve tomar medidas para garantir a aprendizagem do

estudante, por isso, ele se reúne com regularidade, seu objetivo é ajudar todos a concluir

com êxito e sucesso seus estudos. Mas, na maioria das vezes, ele é formal e burocrático e

analisa somente notas e médias. Ele deve ir, além disso. Deve propor procedimentos

pedagógicos e didáticos para melhorar o rendimento da sala analisada. Os procedimentos

decididos devem estar previstos no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar. É

47

comum a escola ter um regimento e não o seguir, se isso ocorrer, todo o procedimento deve

ser anulado, pois não decorre de norma aprovada pela escola.

É comum, o Conselho Estadual de Educação receber inúmeros processos sobre os

conselhos de classe, mas o CEE não delibera sobre nota ou conceito, porém pode mandar

refazer a avaliação quando o Conselho de Classe for subjetivo e superficial em sua análise

ou que não obedecer as normas do regimento escolar.

O Conselho de Classe é um espaço educativo é deve ter como objetivo ensinar a

todos, de acordo com seu modo, seu estilo e seu tempo próprio de aprendizagem. Portanto,

o Conselho de Classe não é, e não pode ser o tribunal da escola, ele deve ser o espaço da

gestão democrática da aprendizagem.

ATA DO CONSELHO DE CLASSE

Aos dias _________ do mês de ______________ do ano de ___________ reuniram-se o(a)

Diretor(a) ________________________________________________________________,

Secretária(o) ______________________________________________________________

Coordenador(a)Pedagógico(a)_________________________________________________

Comissão de Professores____________________________________________,

representantes de pais e alunos ___________________________________________

_________________________________________________________________________

para avaliarem os alunos ___________________________________________________

da ____________série, turno___________ turma ___________.

48

ARQUIVO ESCOLAR

Arquivo Escolar é o conjunto ordenado de papéis que documentam e comprovam

os fatos relativos à vida escolar do aluno e à vida funcional do corpo docente e

administrativo.

Toda unidade escolar deve ter um arquivo bem instalado, organizado e atualizado,

de forma a oferecer informações aos seus usuários, com rapidez e presteza.

A unidade escolar tem que ter um arquivo ágil e moderno; um arquivo exemplar.

As tarefas da Secretaria Escolar têm, essencialmente, um caráter de registro de

documentação, entretanto vivemos agora o tempo da velocidade da informação, portanto a

racionalização e a simplificação dos registros e arquivamento de documentos escolares são

necessárias e urgentes. Do contrário, a unidade escolar estará expondo seu nome a

justificadas críticas.

O responsável direto por tudo isso é o secretário geral.

O Arquivo Escolar deve obedecer a critérios pré-estabelecidos que norteiam o

trabalho, proporcionando um mínimo essencial de diretrizes, capazes de conduzir com

eficácia as atividades a que o serviço se destina.

Os documentos constituem arquivo quando são guardados em satisfatórias

condições de segurança. Apresentam-se classificados e ordenados de modo a permitir

rapidamente a sua localização e consulta, observando: facilidade na busca de documentos;

simplificação na manipulação; acesso para qualquer pessoa; economia de tempo e espaço;

resistência ao uso constante; capacidade de extensão; disposição lógica; arranjo que

possibilite limpeza e conservação; segurança; resistência à ação do tempo, que assegure a

invulnerabilidade dos documentos.

O Arquivo Escolar pode ser organizado como: ativo ou passivo. Ao arquivo ativo

pertencerão todas as pastas de assentamentos individuais e todos os documentos que se

referirem a alunos matriculados, a funcionários e a professores em atividades na unidade

escolar.

Ao arquivo passivo pertencerão todas as pastas de assentamentos individuais e

todos os documentos de ex-alunos, ex-professores e ex-funcionários da unidade escolar.

Assim, sempre que se elaborar um documento ou organizar um arquivo, deverá

haver a preocupação de verificar se os servidores que vierem em futuro remoto, entenderão

e saberão perfeitamente o que se escriturou e qual o seu adequado funcionamento.

49

Nenhum documento pode ser retirado dos Arquivos Escolares sem a prévia

autorização escrita do Diretor.

Documentos que compõem o arquivo escolar:

a. Arquivo Ativo

Pasta individual dos alunos

Livro de ata dos processos especiais de avaliação (classificação,

reclassificação e aproveitamento de estudos)

Livro de ata de descarte de documentos escolares

Livro de ata de matrícula

Livro de ata de resultados finais

Livro de ata do Conselho de Classe

Diários de classe (aproveitamento, frequência do aluno, execução dos

programas, cumprimento da carga horária anual)

Livro de registro de Diplomas e/ou Certificados; livro de Termo de visitas

(duplas pedagógicas, pais, técnicos da SEDUC, etc.)

b. Arquivo Passivo (Toda documentação dos alunos transferidos, dos que concluíram

e dos desistentes)

Ficha individual

Histórico Escolar dos alunos transferidos para outra unidade escolar

Cópia do Diploma ou do Certificado registrado, se for o caso

Dossiês de ex-professores e ex-funcionários da unidade escolar

Diários de Classe (devem ser assinados, guardados, após a conclusão do

período letivo, em pastas, separados por períodos/ano, turno, séries, curso)

Livros de registros

Documentos obrigatórios nas pastas individuais dos alunos:

Requerimento de matrícula e de transferência

Histórico Escolar – quando se tratar de alunos transferidos de outra Unidade

Escolar (devidamente conferidos)

Ficha Individual de aluno recebido por transferência no decorrer do ano

letivo

De aluno que teve sua matrícula renovada

50

Documentos de identificação (cópia): carteira de Identidade, Certidão de

Nascimento ou de Casamento, etc.

Atestados, se for o caso

Outros

DESCARTE

O descarte consiste na queima de documentos considerados desnecessários.

O colégio pode proceder ao descarte de:

Documentos referentes ao processo de verificação de aprendizagem escolar,

no fim do período letivo seguinte, desde que tenham sido feitas as devidas

anotações

Requerimento de matrícula, cópias de atestados e declarações, após o

término do curso

Diário de classe e mapa colecionador de canhotos, após 20 (vinte) anos de

conclusão do curso, após ouvir o setor competente.

O ato de descarte é lavrado em ata, assinada pelo Diretor (a), pelo (a) Secretário

Geral e Dupla Pedagógica. Nessa ata consta a relação dos documentos descartados.

A pasta individual do aluno, contendo os documentos pessoais, ficha individual e

histórico escolar, bem como os livros de atas, que fazem parte do arquivo do colégio, não

pode ser descartados.

Procedimentos básicos:

A Direção da Unidade Escolar deve constituir uma comissão para a verificação da

necessidade e procedimentos relativos ao descarte de documentos escolares que:

tenham sido dispensados por lei e/ou normas específicas;

perderam a validade, em virtude do tempo decorrido;

tornaram-se dispensáveis.

A comissão do descarte de documentos escolares deve solicitar através de uma

exposição de motivos a necessidade de descarte dos documentos e aguardar da inspeção,

orientações legais.

51

ATA DE DESCARTE DE DOCUMENTOS

Aos dias _________ do mês de _______________ do ano de_________ na presença do (a)

Diretor (a)________________________________________________________________,

Secretário (a)______________________________________________________________

e Duplas Pedagógicas_______________________________________________ e de

outras testemunhas, onde realizou o descarte dos seguintes documentos

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

E para constar, eu,

__________________________________________________________

Secretário (a) desta Unidade Escolar, lavrei a presente ata, que vai por mim assinada, pelo

(a) Diretor (a) ___________________________________________, pela Dupla

Pedagógica ____________________________________________ e pelas demais

testemunhas presente ______________________, ________________________,

____________________, ______________________,

_________________________________________________________________

(Local e Data)

52

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional

Lei Complementar nº 26, de 28 de dezembro de 1998 - Estabelece as Diretrizes e Bases

do Sistema Educativo do Estado de Goiás

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente e da outras providências

Lei nº 10.639/03 – Altera a Lei nº 9394/96 de 20/12/1996, que estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo Oficial da Rede de Ensino a

obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro Brasileira” e da outras providencias

Lei nº 11.114/05 - Altera a redação dos artigos 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº 9394/96 de

20/12/1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com objetivo de

tornar matricula obrigatório o inicio do ensino fundamental aos 06 (seis) anos de idade

Lei nº 11.274/06 – Altera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9394/96 de

20/12/1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dispondo sobre

duração de 09 anos para o ensino fundamental, com matricula obrigatória a partir dos 06

(seis) anos de idade

Resolução nº 084 de 29 de maio de 2002 - Estabelece normas para o Reconhecimento ou

Renovação de Reconhecimento da Educação Básica do Sistema Estadual de Goiás

Resolução CEE nº 150, de 16 de outubro de 2002 - Altera a Resolução CEE nº 084/2002

Resolução CEE/CP nº 193 de 19 de agosto de 2005 - Dispõe sobre a Autorização de

Funcionamento para as Unidades de Educação Básica do Sistema Educativo de Goiás e

da outras providências

Resolução CEE nº 194, de 14 de agosto de 2005 - Estabelece critérios e parâmetros para

a avaliação da aprendizagem escolar, no âmbito da Educação Básica

Resolução CEE nº 258, de 11 de novembro de 2005 - Regulamenta a ampliação do

Ensino Fundamental do Sistema Educativo de Goiás para 09 (nove) anos

Resolução CEE nº 260, de 18 de fevereiro de 2005 - Estabelece regras e parâmetros para

oferecimento e desenvolvimento de Educação de Jovens e Adultos

Resolução CEE nº 285, de 09 de dezembro de 2005 - Estabelece critérios para a

disciplina de Ensino Religioso nas escolas do Sistema Educativo de Goiás

Resolução CEE nº 291, de 16 de dezembro de 2005 - Regulamenta a inclusão da

Filosofia e Sociologia na Educação Básica, no âmbito do sistema educativo de Goiás

Resolução CEE Pleno nº 3, de 03 de julho de 2006 - Regulamenta a Progressão Parcial

no Ensino Fundamental e Médio

Resolução CEE nº 04, de 07 de julho de 2006 - Dispõe sobre a prática de Educação

53

Física no Ensino Fundamental e Médio do Estado de Goiás

Parecer CEE Nº 07/2006 - Subsídio sobre o Ensino de Educação Física no Ensino

Fundamental e Médio do Estado de Goiás

Resolução CEE/CP nº 01 de 06 de fevereiro de 2009 - Dispõe sobre a data oportuna para

a matricula dos alunos no primeiro ano de ensino fundamental

Resolução CEE/CP nº 004/2009 - Que altera a Resolução CEE/CP nº 003/2007 que

dispõe sobre a gestão democrática nas U. E. de Educação Básica do Sistema Educativo

do Estado de Goiás

Escrituração Escolar – II Seminário para Gestores – SUDA

Diretrizes Operacionais da Rede Pública do Estado de Goiás 2009/2010