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ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
Integrantes:
Maria Carolina Guimarães SantosMarina Mendes VascoPaula Veloso Aquino
Priscilla de Fátima Moreira Sampaio
s
Ciclo vital das hemácias
Definição
• Síndrome clínica e quadro laboratorial caracterizado por:– ↓ Hematócrito
– ↓ Hemoglobina
– ↓ Hemácias/ volume de sangue.
• O hematócrito e níveis de hemoglobina variam:– Fase do desenvolvimento– Estimulação hormonal– Tensão de O₂ no ambiente– Idade e sexo.
Classificação
Morfologia ( VCM )
•Diminuição da produção
•Destruição •Perdas hemorrágicas
•Microcítica
•Normocítica
•Macrocítica
Fisiologia
Deficiência de produção de eritrócitos
• Falta de tecido eritropoiético: – Destruição
– Estimulantes (EPO)↓– congênita.
• Invasão da medula óssea por elementos malignos.
• ↓ Elementos essenciais à eritropoiese:– Ferro– Folato– Vitaminas B 12, B 6 e C.
Excesso de destruição de eritrócitos (Hemólise)
• Agressão ao eritrócito:– Toxinas– Parasitas– Imunológica
• Defeito do eritrócito:– Arquitetura da membrana– Enzimático– Hemoglobina anormal
• Hiperesplenismo.
Perdas hemorrágicas
• Agudas:– Traumas– Cirurgias– Hemorragias nos tratos gastrintestinal e genital
• Crônicas:– Úlceras– Tumores intestinais– Parasitas intestinais– Menstruações abundantes
Diagnóstico Clínico
• As manifestações clínicas são decorrentes da redução da capacidade transporte de O₂ no sangue e menor oxigenação dos tecidos (hipóxia):
Palidez
Tontura
Astenia
Falta de interesse e atenção
Perversão do apetite e anorexia
Irritabilidade
Cefaléia
Debilidade física
Dispnéia aos esforços
Depressão imunológica
Diagnóstico LaboratorialHomem Mulher Criança até
8 anos. Idoso
> 60 anos
Hc 4,22 - 6,05 3,95 – 5,05 4,07 – 5,37 3,9 – 5,36
Hg (g/dl) 12,6 – 16,6 12 – 15,8 10,9 – 14 11,5 – 15,1
Ht (%) 37,8 – 53,6 33 – 47,8 33,4 – 44,5 32,6 – 44,3
VCM
(HTx10/Hc) 82 - 98 82 - 98 72,9 – 85,2 72,5 – 86,5
HCM
(Hbx10/Hc) 26,8 – 32,9 26,2 – 32,6 23,2 – 31,7 27 - 31
CHCM
(Hbx 100/Ht) 32 - 36 32 - 36 32,2 – 34,1 32,6 – 34,3
Diagnóstico Laboratorial
• Contagem de reticulócitos:– 0,5 a 2,0%, em nº absolutos 25.000 a 75.000/ µl.
<0,5% = insuficiente produção medular.>2,0% = hiperprodução medular.
• Mielograma: – Normoblástica: Fe, hemólise, infecção.– Hiperplasia da série vermelha: ↓ Fe e hemólise.– Hipoplasia.– Eritropoiese megaloblástica: ↓ folato e vitamina B 12.– Invasão de células anormais.
Caracterização das anemias
Tipo de Anemia CHCM VCM
Normocítica >30 80 – 90
Macrocítica >30 >94
Microcítica >30 <80
Hipocrômica microcítica
<30 <80
Anemia Ferropriva
• Mais freqüente ( atingindo 40 a 50% das crianças < 5 anos).
• Deficiência de Ferro:
–Aumento da necessidade–Excesso de perda–Má absorção GI de Fe
–Dieta deficiente em Fe–Anemia materna–Hemólise neonatal
Anemia FerroprivaQuadro Clínico
• Instalação gradual (estágio ↓ Fe corporal)• Sintomatologia característica:
– Sintomas gerais da anemia– Glossite atrófica– Perversão alimentar– Disfagia intensa– Amenorréia – Diminuição da libido– Queda do rendimento intelectual
Anemia FerroprivaDiagnóstico Laboratorial
• Hemograma:– ↓ Hb, Ht, VCM, HCM, CHCM
• Esfregaço : microcitose e hipocromia, pode haver poiquilocitose e hemácias em alvo.
• Ferro Sérico ↓ : < 70µg/dl (VR:115 ± 50)• Transferina : > 400µg/ml• Saturação da transferrina ↓ : < 15%
• Ferritina sérica ↓ : <10ng/ml
Anemia FerroprivaDiagnóstico Laboratorial
Hemácias normais Hemácias microcíticas e hipocrômicas
Anemia FerroprivaDiagnóstico Laboratorial
• Reticulócitos: normais ou levemente elevados
• Mielograma: hiperplasia eritróide; ↓ grânulos de Fe nos normoblastos; quase ausência de Fe corável ou ferritina.
• Prova terapêutica: pode substituir comprovação laboratorial.– Administração oral de Fe, com aumento
significativo dos reticulócitos em 1 semana e da Hb em 1 mês.
Anemia FerroprivaTratamento
• Correção da causa de espoliação do Fe.
• Adequação dietética.
• Sais de Fe via oral :– 3 a 4 mg de Ferro elementar/Kg/dia
(dividido em 2 a 3 tomadas, às refeições)
Outras Anemias• Anemia megaloblástica
– Carência de ácido fólico e vitamina B12.– Eritropoiese ineficaz por comprometimento da
biossíntese do DNA. – Resultam em macrócitos de VCM e HCM aumentados.
Megaloblastos
Outras Anemias• Anemia Hemolítica
– Defeitos intrínsecos ou extrínsecos dos eritrócitos que alteram integridade celular.
– Destruição excessiva de hemácias com redução da sobrevida.
Ex: Enzimopatia (deficiência de G6PD)Hemoglobinopatia (anemia falciforme, talassemia)
Hemácias em foice e algumas em alvo
Outras Anemias• Anemia Aplástica
– Transtorno quantitativo de células precursoras caracterizada por comprometimento de todas as linhagens celulares: anemia, leucopenia e trombocitopenia.
– Aplasia ou hipoplasia da medula óssea.
Medula normal Medula na anemia aplástica grave
Outras Anemias
• Anemia de doença crônica– Deficiência de produção ou resistência a EPO.– Associada a inflamações e neoplasias.– Normocítica e normocrômica.
Anemia Fisiopatologia Etiopatogenia Morfologia
Ferropriva Eritropoiese insuficiente
Carência de Fe Microcítica e hipocrômica
Aplástica Transtorno quantitativo de células precursoras
Congênita ou adquirida: Idiopática e Secundária
Normocítica e normocrômica
Megaloblástica Eritropoiese ineficaz
Carência de Vit. B12 ou folato
Macrocítica
Hemolíticas Destruição acelerada de eritrócitos
Congênita ou adquirida
Macrocítica
*Algumas normocíticas
Doenças crônicas Deficiência ou resistência à EPO
Sintomática de Inflamações e Tumores
Normocítica e normoicrômica
Bibliografia
1. LORENZI, T.F; Et al; Anemias, in Manual de hematologia: pág 193-253,2003.
2. MURAHOVSCHI, J. A criança anêmica, In Pediatria: Diagnóstico+ Tratamento. Pág 609-632,1994.
3. NÓBREGA, F.J.Anemia Ferropriva In Distúrbios da Nutrição. Pág 287-295,1998
4. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. vol.4 no.2 Recife Apr./June 20045. ZAGO, M.A; FALCÃO, R.P; PASQUINI, R.Hematologia:
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