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ESPECIAL CONHEÇA AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ANESTESIOLOGISTA E AS DÚVIDAS MAIS COMUNS ENTRE PACIENTES SOBRE ANESTESIA ANESTESIA OUTUBRO 2017 ESPECIALIDADE PRÓXIMA DE VOCÊ ESPECIAL CONHEÇA AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ANESTESIOLOGISTA E AS DÚVIDAS MAIS COMUNS ENTRE PACIENTES SOBRE ANESTESIA ANESTESIA OUTUBRO 2017 A ESPECIALIDADE MAIS PRÓXIMA DE VOCÊ

ESPECIAL ANESTESIA - febracan.com.br · seguido da sigla referente a cada estado. ... Ouvidoria Sicredi: 0800 646 2519. r c por investimentos, crédito pessoal e consignado, seguros,

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ESPECIAL

CONHEÇA AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ANESTESIOLOGISTA E AS DÚVIDAS MAIS COMUNS ENTRE PACIENTES SOBRE ANESTESIA

ANESTESIAOUTUBRO 2017

ESPECIALIDADE PRÓXIMA DE VOCÊ

ESPECIAL

CONHEÇA AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ANESTESIOLOGISTA E AS DÚVIDAS MAIS COMUNS ENTRE PACIENTES SOBRE ANESTESIA

ANESTESIAOUTUBRO 2017

A ESPECIALIDADE MAIS PRÓXIMA DE VOCÊ

co nosso paciente”, comenta. Agora, segundo ele, a ideia é que o paciente volte a ter esse contato e entenda as áreas de atuação do anestesiologista e as maneiras como ele pode melho-rar a qualidade de vida.

OLHAR SOCIALComo é próprio da atividade coo-

perativista, ações sociais estão entre as atividades da Coopanest-CE. A ins-tituição realiza, por exemplo, o proje-to Faça um Rosto Feliz, com mutirões de anestesias gratuitas para pessoas na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). “Neste ano, estamos viabilizan-do, junto ao Instituto Olhar (da rede Bioclínica), cirurgias de catarata para 30 pessoas de Fortaleza, Maracanaú e Maranguape que estão sem enxer-

AVANÇOS GARANTINDO MAIOR AUTONOMIA AO MÉDICO ANESTESIOLOGISTA E BUSCANDO CONSTANTES MELHORIAS PARA O PROFISSIONAL, A COOPANEST-CE COMEMORA, EM 2017, 30 ANOS DE ATUAÇÃO

Gabriela [email protected]

Há 30 anos, ao se espe-cializarem em aneste-siologia , os médicos encontravam um cená-rio pouco favorável ao

exercício da profissão em Fortale-za. Eles estavam sujeitos às clínicas e aos hospitais que aceitavam seus serviços, sem garantias, e com re-

muneração inadequada. Foi nesse con-texto, que 28 médicos uniram-se para criar a então chamada Cooperativa dos Anestesiologistas do Ceará (Copace) – hoje nomeada Cooperativa dos Médi-cos Anestesiologistas do Ceará (Coopa-nest-CE). Com três décadas de atuação e mais de 500 médicos cooperados, a entidade luta por constantes melhorias para a atuação desse profissional.

“Chegou a um ponto em que a especialidade em si tornou-se in-

viável. Então, 28 colegas pediram demissão do melhor emprego da época, na Maternidade Escola (As-sis Chateaubriand, da Universida-de Federal do Ceará), o único que oferecia carteira assinada”, conta o médico Casemiro Dutra, diretor pre-sidente da Coopanest-CE. Apesar da descrença de outros profissionais, foi assim que surgiu a primeira coo-perativa de especialidade médica do Ceará – e sexta entidade dessa

do profissional e para a melhoria da assistência ao paciente”, avalia.

30 ANOS DEPOISAo possibilitar que o médico anes-

tesiologista focasse na especialização e na prestação de um atendimento de qualidade, a Coopanest-CE tornou-se “um divisor de águas” para a especia-lidade no Estado, segundo Julio Rocha, diretor tesoureiro da Coopanest-CE. Conforme explica o médico, está a cargo da entidade resolver questões financeiras, como cobranças e realiza-ção de contratos. “Antes, o anestesio-logista trabalhava com seus honorários nas mãos de hospitais e clínicas. Hoje, a cooperativa faz esse meio de campo entre o médico e os convênios”, afirma.

Toda essa organização trans-formou o anestesiologista em um médico mais autônomo em relação a outros profissionais. Segundo Ca-semiro Dutra, ele teve que apurar, além da qualificação como médico, a visão de negócios. “A anestesiolo-gia não é uma especialidade fim, mas uma especialidade meio, porque ela auxilia as outras. E a Coopanest-CE vem construindo essa autonomia do médico. Ele [o anestesiologista] en-tendeu que precisa construir o pró-prio mercado de trabalho, conquistar contratantes e prestar um bom servi-ço”, conta.

Levar essa qualidade da forma-ção de volta ao consultório, segundo Dutra, é o principal desafio da Coopa-nest-CE atualmente. “Passamos muito tempo afastados, com formação téc-nica apurada, e esquecemos um pou-

16 DE OUTUBRONeste dia, é comemorado o Dia do Anestesiologista. A data é uma referência à primeira anestesia geral, realizada em 1846 no Massachusetts General Hospital, em Boston, nos Estados Unidos. Para inibir a dor de um paciente com tumor no pescoço, recorreu-se ao éter, substância já utilizada pelo dentista William T. G. Morton para extrações dentárias. Ele solicitou autorização para testar o método em procedimentos de maior porte e acompanhou a cirurgia feita pelo médico John Collins Warren.

A ORIGEM DO NOME COOPANESTFoi com a criação da Federação Brasileira das Cooperativas de Anestesiologia (Febracan), em 1989, que as cooperativas da especialidade adotaram o nome Coopanest como razão social, seguido da sigla referente a cada estado. Assim, a Cooperativa dos Anestesiologistas do Ceará (Copace) passou a se chamar Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ceará (Coopanest-CE).

NA ANESTESIOLOGIA

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A atual diretoria da Coopanest-CE é formada pelos médicos anestesiologistas Verônica Tavares, Casemiro Dutra e Júlio Rocha, respectivamente.

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natureza voltada aos anestesiolo-gistas do País -, que teve o médico Oziel de Souza Lima como líder.

Entre as conquistas, Verônica Ta-vares, diretora de recursos médicos hospitalares da entidade, acrescenta o incentivo à participação do coope-rado em atividades científicas e à pro-moção de ações sociais e de momen-tos de lazer ao cooperado. “A atuação da Coopanest-CE teve fundamental importância para o aperfeiçoamento

gar por não conseguirem realizá-las”, conta Rocha.

Além de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Quixeramobim e cidades do Cariri rece-bem profissionais ligados à Coopanest--CE em visitas a hospitais para prestar serviço à comunidade. “[Os médicos possibilitam] que aquele cearense do interior realize o procedimento cirúr-gico e seja anestesiado com qualidade e segurança”, complementa Casemiro Dutra. A entidade costuma, ainda, di-vulgar e incentivar o cooperativismo entre outras especialidades médicas.

Jornadas educativas para esclare-cer mitos sobre a anestesia, doações de leite em pó a instituições que traba-lham com idosos ou crianças carentes e o São João da Terceira Idade são ou-tras ações da Cooperativa.

FORTALEZA-CE, OUTUBRO 2017opovo.com.br 32 ESPECIAL ANESTESIA

ESPECIAL ANESTESIA é um produto do LAB 282 do Grupo de Comunicação O POVO. Não pode ser vendido separadamente. Editores-Executivos: Adailma Mendes e Amaurício Cortez | Edição: Adailma Mendes Textos: Gabriela Custodio | Edição de Arte: Amaurício Cortez | Design: Ramon Cavalcante | Capa: S_L / Shutterstock | Imagens: Shutterstock | Produção: Thais Paula Duarte | Diretora Responsável: Ana NaddafDiretora Comercial: Aline Viana | Gerente de Planejamento e Negócios: André Filipe Dummar de Azevedo | Fale Conosco: [email protected] - www.opovo.com.br Verifique se o crédito consultado cabe no seu orçamento. Crédito sujeito à análise e aprovação.

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POSSIBILIDADES ALÉM DA SALA DE CIRURGIAPROFISSIONAL QUE DEVE ACOMPANHAR O PACIENTE ANTES, DURANTE E DEPOIS DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS, O ANESTESIOLOGISTA INTERAGE COM OUTRAS ESPECIALIDADES MÉDICAS E TEM MAIS CAMPOS DE ATUAÇÃO ALÉM DA APLICAÇÃO DA ANESTESIA

S ão necessários nove anos de estudo, entre graduação em medicina e residência médica, para se atuar como anestesiologista. Uma vez

habilitado a exercer a profissão, o anes-tesiologista tem capacidade para aplicar anestesias e manter as funções vitais do paciente em níveis seguros ao longo de uma cirurgia. Para além do momento da operação, salas de recuperação pós--anestésica, unidades de tratamento intensivo (UTI) e tratamento de dores crônicas e agudas são possibilidades de

NO MOMENTO DA RECUPERAÇÃOA presença do anestesiologista na sala de recuperação pós-anestésica é de extrema importância. Por saber quais drogas foram aplicadas, saber quais são seus efeitos e ter capacidade de prever o que pode acontecer – além de conhecer a rotina do procedimento cirúrgico –, o anestesiologista é o médico adequado para estar de plantão ao lado do paciente. De acordo com o médico Júlio Rocha, um profissional de outra especialidade poderia, em caso de emergência, realizar procedimentos mais invasivos que o necessário. “Uma atuação mais rápida e eficaz (de um anestesiologista) diminuiria o tempo de internação hospitalar e a complicação”, enfatiza.

Com o objetivo de fomentar a produ-ção científica e de lutar pela melhoria no trabalho do médico anestesiologista, a Sociedade de Anestesiologia do Estado do Ceará (SAEC) foi fundada há 62 anos, em agosto de 1955. Sem fins lucrativos, a en-tidade promove aulas e estudos de casos clínicos em equipe, além de organizar a Jornada de Anestesiologia na Capital e no interior do Estado.

Segundo a médica Shirley Ulisses Paiva, presidente da SAEC e membro da câmara técnica de anestesiologia do Con-selho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec), o estímulo ao desenvolvi-mento científico é necessário para que o médico anestesiologista do Ceará seja “ex-tremamente” especializado e preparado para grandes cirurgias. “É importante para que ele seja sempre visto como modelo para o Brasil, como um médico de ponta.”

Passar a atuar no interior do Estado foi um avanço para a SAEC. “Por meio dos re-presentantes no Interior, conseguimos levar a informação de forma rápida e precisa para o médico à distância”, afirma a presidente. Há três anos, a entidade fornece videoaulas e videoconferências, além de aulas presen-ciais com médicos voluntários que realizam viagens a Sobral e ao Cariri cearense.

OLHAR PARA O MÉDICO E PARA O PACIENTE

“Somos um canal aberto para o diálo-go para melhorar a atividade profissional do médico anestesiologista no Ceará”, afir-

EM PROL DA CONTÍNUA ESPECIALIZAÇÃO

atuação para o especialista da área.De acordo com o médico Júlio Ro-

cha, diretor tesoureiro da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ce-ará (Coopanest-CE), esse especialista tem a “característica muito ímpar” de “passear” entre outras especiali-dades médicas – e deve conhecê-las bem para realizar um procedimento de qualidade. Um exemplo disso é a presença do anestesiologista em uni-dades de tratamento intensivo (UTI), lidando com pacientes em estado deli-cado. “E quando trabalhamos com pa-

cientes graves, precisamos conhecer a terapia intensiva”, exemplifica.

ANTES E DEPOISDA CIRURGIA

O anestesiologista deve entrar em cena bem antes do momento da cirurgia e precisa estar presente também depois dela. Nas consultas pré-anestésicas, mé-dico e paciente têm possibilidade de con-versar e esclarecer dúvidas. O paciente deve dar informações necessárias para que se planeje a melhor anestesia para o caso. “Essa relação é essencial para

A médica anestesiologista Shirley Ulisses Paiva faz parte da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Ceará (SAEC) há oito anos e é presidente da entidade há seis meses

estabelecer (um vínculo de) confiança”, afirma Rocha. Nesse momento, é impor-tante mostrar os exames já realizados e informar a ocorrência de doenças como hipertensão, diabetes, asma, insuficiên-cia cardíaca ou infarto no miocárdio.

Após o procedimento, um anes-tesiologista continua sendo essencial para garantir a segurança do paciente. As salas de recuperação pós-anestési-cas são mais uma possibilidade de atu-ação para o especialista porque é para onde o paciente é dirigido após algum procedimento que tem aplicação de anestesia. “É ali aonde o paciente vai ainda com alguma droga circulando no corpo e onde espera o efeito passar para que ele recupere a capacidade máxima e tenha alta do bloco cirúrgi-co”, explica o médico.

PARA MELHORARAS DORES

Treinados para manipular medica-mentos que aliviam a dor, os aneste-siologistas estão, cada vez mais, inte-grando equipes multiprofissionais que se voltam para essa atividade. Ao lado de neurologista, clínico e fisioterapeu-ta, por exemplo, eles são capacitados para tratar dores crônicas e agudas. “Atuamos também na acupuntura, que é uma área acessória à anestesia, e (também) pode ser usada na terapia de dor, trazendo mais conforto aos pacientes”, complementa Rocha. Para trabalhar nessas áreas de tratamento de dor e acupuntura, o médico anes-tesiologista precisa fazer cursos, além dos anos de graduação em medicina e de residência em anestesiologia.

ma Shirley. E é por meio dessas conversas que a SAEC busca, com sua diretoria de defesa profissional, atuar ao lado do anes-tesiologista que detectar condições irre-gulares de trabalho. “Vamos à instituição, conversamos com os coordenadores e vemos o que podemos melhorar”, explica.

O constante apoio à especialização do médico visa ao bom atendimento

de quem busca seus serviços. Quan-to mais informação atualizada, mais o profissional estará preparado para prestar serviço à população. “Temos também um papel de conscientização do nosso profissional sobre a melhor forma de trabalhar, com segurança e com foco na humanização do pacien-te”, finaliza.

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FORTALEZA-CE, OUTUBRO 2017opovo.com.br 54 ESPECIAL ANESTESIA

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segunda-feira, 9 de outubro de 2017 16:47:38

ANESTESIASEM DÚVIDAS CEARENSE PARA O PAÍSPARA AUMENTAR A SEGURANÇA E DIMINUIR A ANSIEDADE, É IMPORTANTE QUE PACIENTES CONHEÇAM A ATUAÇÃO DO MÉDICO ANESTESIOLOGISTA E OS PROCEDIMENTOS QUE ELES REALIZAM

EM FUNCIONAMENTO DESDE MARÇO DESTE ANO, A CLÍNICA COOPANEST É A PRIMEIRA DO CEARÁ E DO BRASIL VOLTADA PARA A ANESTESIOLOGIA E OFERECE SERVIÇOS QUE VISAM À APROXIMAÇÃO ENTRE MÉDICO E PACIENTE

Atualmente, a aplicação de anestesia é comum antes de qualquer cirurgia e de alguns exames para que a intervenção seja realizada

sem dores. Ainda assim, muitas pessoas têm dúvidas sobre a técnica. O desconhe-cido, de fato, desperta medo. Por isso, é importante que o paciente esclareça as questões que lhe causam desconforto para diminuir a ansiedade e aumentar a segurança em relação ao procedimento.

De acordo com a médica aneste-siologista Verônica Tavares Ximenes, diretora de recursos médico-hospi-talares da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ceará (Coopa-nest-CE), a falta de conhecimento em relação à formação do profissional e da técnica que será aplicada é motivo para medo e ansiedade nos pacientes. “O anestesiologista é um médico com pós-graduação em anestesiologia e os procedimentos são realizados com téc-nicas e medicações comprovadamente mais seguras a cada dia”, destaca.

Diariamente, vários questionamen-tos chegam aos consultórios médicos. “A consulta pré-anestésica é a ferra-menta para obter informações segu-ras, esclarecer as dúvidas e permitir o conhecimento mútuo do paciente e do profissional, estabelecendo uma rela-ção médico-paciente confiável”, acres-centa Verônica. Dores nas costas, por exemplo, não são consequências de anestesias regionais, como a raquia-nestesia e a anestesia peridural; assim como a técnica não acarreta queda de cabelo, conforme esclarece a médica.

Para esclarecer essas dúvidas, a Coopanest-CE realiza três jornadas edu-cativas anuais – em Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte. Além disso, a enti-dade desenvolveu uma cartilha sobre mitos e verdades da anestesia, adotada, inclusive, pela Sociedade Brasileira de

Em um só lugar, um paciente que vai realizar uma cirurgia ou que sente dores crônicas ou agudas pode ter conta-to com diferentes áreas de

atuação de um médico anestesiologis-ta, para além do procedimento cirúrgi-co. Essa é a ideia da Clínica Coopanest, pioneira no Ceará e no País ao oferecer à população e à comunidade médica um espaço inteiramente voltado para a especialidade. Inaugurada em março de 2017, a clínica oferece serviços de consulta pré-anestésica, tratamento para dor e sessões de acupuntura.

“As clínicas de anestesiologia são uma realidade nos Estados Unidos, mas para nós, no Brasil, são uma coisa to-talmente nova. O Ceará, mais uma vez, desponta na frente ao trazer esse novo olhar”, afirma o médico anestesiologista Casemiro Dutra, diretor presidente da Cooperativa dos Médicos Anestesiologis-tas do Ceará (Coopanest-CE). E a novida-de, de acordo com ele, tem sido cada vez mais procurada desde a inauguração. “As pessoas estão descobrindo essa relação com o médico anestesiologista”, aponta.

SERVIÇOS OFERECIDOSUma das intenções da Coopanest-CE

com a clínica é estimular que o aneste-siologista volte a atuar em consultórios e tenha contato direto com o paciente. Para isso, são oferecidas consultas para que médico tire dúvidas e planeje ante-cipadamente o procedimento que será realizado na operação. “Muitos planos de saúde já têm essa consulta pré-anestési-ca prevista na contratação do anestesio-logista. O que, inicialmente, pode parecer um custo (a mais), na verdade, reduz o uso do que é mais caro na anestesia, que são as drogas”, comenta Dutra.

Pacientes que não estão com cirur-gias marcadas, mas sofrem com dores crônicas ou agudas, também podem

Anestesiologia (SBA). Confira algumas explicações da publicação:

1. Só existe um tipo de anestesia?Não. Existem três tipos: local, regional

e geral. A primeira é aplicada onde será realizada a cirurgia e o anestésico pode ter efeitos tóxicos sistêmicos, por isso é necessária a presença do anestesiolo-gista para monitorar o ritmo cardíaco, a pressão arterial e a respiração. A regional é aplicada em uma única região do corpo e o paciente pode dormir ou permanecer acordado. Já a geral pode ser aplicada pela veia ou por inalação e a pessoa fica inconsciente durante o procedimento.

2. O paciente pode escolher o tipo de anestesia?

Não. O procedimento adequado é decidido pelo anestesiologista, com base em exames e avaliações clínicas.

3. Quanto tempo dura a anestesia?A duração deve ser proporcional ao

tempo do procedimento. Em cirurgias

com anestesia geral, há ferramentas para fazer o paciente acordar ao final da operação. Em intervenções regionais, é desejável que exista efeito residual e a região do corpo permanece anestesiada por algum tempo após o procedimento.

4. O paciente pode conhecer o anes-tesiologista?

Sim. E esse é um direito dele. Em conversa anterior à cirurgia, o médico poderá examinar o paciente, avaliar exa-mes anteriores, planejar a melhor anes-tesia e passar informações. Apesar de os cirurgiões normalmente terem equipes formadas, o paciente pode escolher o anestesiologista que prestará o serviço.

5. A mulher pode ter parto sem dor?Sim, com a analgesia de parto.

O procedimento deve ter consen-timento da mãe, que permanece acordada no parto. O obstetra deve ser informado sobre o desejo da analgesia para indicar quais hospi-tais oferecem o serviço.

6. É necessário fazer jejum?Sim. Durante a anestesia, são blo-

queados os mecanismos que evitam que as comidas entrem na traqueia. Em caso de vômito, o alimento pode entrar nas vias respiratórias e gerar complicações pulmonares. A ingestão de líquidos, in-clusive água, também é proibida.

7. Há riscos na anestesia?Mesmo com os avanços em tecno-

logia e estudos, há fatores de risco re-lacionados à cirurgia em questão, às situações de emergência, à obesidade e às condições do paciente. Outros fatores dependem do paciente, que deve seguir as indicações médicas, como obedecer ao jejum e evitar o uso de drogas e fumo nos dias que antecedem a anestesia.

MULTIMÍDIAA cartilha “Mitos e verdades sobre anestesia” pode ser lida na íntegra em http://coopanest-ce.com.br/faq/

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buscar, na clínica, alternativas para so-lucionar o problema. O diretor acres-centa que o anestesiologista pode tratar desde uma dor de cabeça aos sintomas da fibromialgia, por exemplo. “As lesões nervosas, as várias dores de diferentes origens que atrapalham a vida das pes-soas podem ser tratadas em uma con-sulta com o anestesiologista”, explica.

ESTRUTURA E CONVÊNIOCom cinco consultórios disponíveis

diariamente para a atuação dos médicos anestesiologistas, a clínica é um espaço em que os pacientes podem marcar con-sultas tanto em período pré-anestésico quanto para acompanhamento em de-corrência de dores. Além disso, o equipa-mento conta com espaço para realização de exames clínicos e salas de procedimen-tos e de repouso. A Clínica Coopanest tem convênios com diversos planos de saúde para realização dos serviços oferecidos.

Oferecendo serviços de consulta pré-anestésica, tratamento de dor e sessões de acu-puntura, a clínica Coopanest é a primeira do Ceará voltada para a anestesiologia

SERVIÇOCLÍNICA COOPANESTEndereço: rua João Carvalho, 800 – salas 1301-1303, AldeotaTelefone: (85) 3261 7586

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