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Revisão Modificação Data Autor Aprovo Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrícula Aprovo Pavimentação Alfredo Maio 14856/D AM Sítio AEROPORTO DE GOIÂNIA SANTA GENOVEVA - SBGO Área do sítio ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES Data DEZEMBRO/2010 Especialidade / Subespecialidade PAVIMENTAÇÃO/DRENAGEM Autor de Projeto CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Coordenador Tipo de serviço CONSTRUÇÃO Classe geral do projeto PROJETO BÁSICO Gerente de Projeto Rubrica ADELCIO GUIMARÃES Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg. Do Arquivo Codificação GO.05/100.92/04212/00

Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrícula ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/037_DALC... · B.3.4 Durante todo o tempo de execução da base

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Revisão Modificação Data Autor Aprovo

Especialidades: Autores do Documento: CREA UF

UF Matrícula Aprovo

Pavimentação Alfredo Maio 14856/D AM

Sítio

AEROPORTO DE GOIÂNIA – SANTA GENOVEVA - SBGO

Área do sítio

ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES

Data

DEZEMBRO/2010

Especialidade / Subespecialidade

PAVIMENTAÇÃO/DRENAGEM

Autor de Projeto

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Coordenador

Tipo de serviço

CONSTRUÇÃO

Classe geral do projeto

PROJETO BÁSICO

Gerente de Projeto Rubrica

ADELCIO GUIMARÃES

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg. Do Arquivo

Codificação

GO.05/100.92/04212/00

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A INTRODUÇÃO

A.1 OBJETIVO

A.1.1 Destinam-se a presente ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ao estabelecimento de normas para a execução dos serviços necessários às serviços de CONSTRUÇÃO DO ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES NO TERMINAL DE LOGÍSTICA DE CARGAS DO AEROPORTO DE GOIÂNIA - SANTA GENOVEVA, localizado na Cidade de Goiânia, Estado de Goiás.

A.2 NORMAS A SEREM UTILIZADAS

A.2.1 Além do que estiver explicitamente indicado nestas Especificações Técnicas, e nos desenhos referentes ao projeto, serão obedecidas, em ordem de prioridade, às seguintes Normas:

Anexo 14, Volume I, Projeto e Operação de Aeródromos da OACI - Organização de Aviação Civil Internacional;

Normas de Infra-Estrutura do Comando da Aeronáutica (NSMA 85-2);

Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

DNER ES-327/97 – Pavimentação com peças pré-moldadas;

DNER ES-301/97 – Sub-base estabilizada granulometricamente;

DNER ES-303/97 – Base estabilizada granulometricamente com mistura (Brita Graduada);

DNIT 104/2009 - ES – Terraplenagem – Serviços Preliminares;

DNER ES-306/97 – Imprimação;

DNER ES-287/97 – Drenagem – caixa coletoras;

DNER ES-290/97 – Drenagem – Meio fios e guias;

DNER ES-284/97 – Drenagem – Bueiro tubulares de concreto;

NBR 9781 - Peças de concreto para pavimentação. Rio de Janeiro, 1987.

Normas NBR 6.831 – Microesferas de Vidro Retrorrefletivas – Especificação, NBR 8.169- Tinta para sinalização Horizontal de Pistas e Pátios em Aeroportos, e NBR 9.542 – Material termoplástico, Retrorrefletorizado para sinalização Horizontal em Aeroportos, todos da ABNT.

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A.2.2 Códigos, Normas, Leis, Decretos, Portarias e Regulamentos dos Órgãos Públicos e Concessionários que estejam em vigor e sejam atinentes à execução dos serviços.

A.2.3 As informações contidas neste texto prevalecem, em caso de interpretações dúbias, sobre quaisquer outras normas ou especificações.

B SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

B.1 LIMPEZA DO TERRENO

Operações de escavação e remoção total dos tocos e raízes e da camada de solo orgânico, na profundidade necessária até o nível do terreno considerado apto para terraplenagem das áreas destinadas à implantação da plataforma a ser construída.

Corte e remoção de toda vegetação de qualquer densidade e posterior limpeza das áreas destinadas à implantação da plataforma a ser construída.

B.2 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO

B.2.1 Após a execução de cortes, ou da adição de material necessário para atingir o greide de projeto, deve-se proceder a uma escarificação geral até a profundidade de 20cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação(100% Proctor normal), nivelamento e acabamento.

B.2.2 O material retirado deverá ser descarregado em local a ser determinado pela Fiscalização com DMT 5km do aeroporto.

B.2.3 Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio. Em caso de substituição ou adição de material, estes, deverão ser provenientes de ocorrências de materiais indicadas no projeto e apresentar as seguintes características:

Não possuir partículas com diâmetro máximo acima de 76 mm (3 polegadas);

Índice Suporte Califórnia - ISC - igual ou maior aos indicados no projeto, e

Expansão ≤ 2%, determinados através dos ensaios:

Ensaio de Compactação - DNER-ME 129;

Ensaio de Índice Suporte Califórnia - DNER-ME 049, com a energia do ensaio de compactação.

B.2.4 Controle tecnológico

B.2.4.1 Controle do material

Realizar ensaios de caracterização do material espalhado na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletados uma amostra para cada 300m

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de pista, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência destes ensaios poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1000m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos.

Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (100% Proctor normal) com material coletado na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma amostra para cada 300m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência destes ensaios poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1000m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos.

Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e Expansão, pelo método DNER-ME 049 com energia de compactação do item 2.2.4.1.2 para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma amostra para cada 300m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1000m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos.

O número de ensaios ou determinações, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pelo executante, conforme a tabela seguinte:

TABELA - AMOSTRAGEM VARIÁVEL*

*O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4000m²) é de 5.

B.2.4.2 CONTROLE DA EXECUÇÃO

Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, para cada 100m de pista a ser compactada em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2% em torno da umidade ótima.

Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, em locais escolhidos aleatoriamente, ao longo do segmento, pelo método DNER-ME 092 e DNER-ME 036. Para pistas de extensão limitada, com volumes de no máximo 1250m³ de material, deverão ser feitas pelo menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação - GC.

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Os cálculos de grau de compactação GC ≥ 100% serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca“in situ” obtidas na pista.

O número de ensaios para verificação do Grau de Compactação - GC ≥ 100% será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pelo Executante.

B.2.5 Verificação final da qualidade

B.2.5.1 CONTROLE GEOMÉTRICO

Após a execução da regularização do subleito, proceder-se-á a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

± 10cm, quanto à largura da plataforma;

até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

± 3cm em relação às cotas do greide do projeto.

B.2.6 Aceitação e Rejeição

B.2.6.1 O valor do IG, calculado a partir dos ensaios de caracterização do material, deverá sempre apresentar o resultado IG ≥ IG do subleito do projeto.

B.2.6.2 A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 2%.

B.2.6.3 Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC e grau de compactação - GC ≥ 100%, adotando-se o seguinte procedimento:

X- ks < valor mínimo de projeto ⇒ rejeita-se o serviço.

X- ks > valor mínimo de projeto ⇒ aceita-se o serviço. Sendo:

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Xi - valores individuais.

X - média da amostra.

s - desvio padrão da amostra.

k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

B.2.7 Critérios de Medição

A medição dos serviços de regularização do subleito será feita por metro quadrado de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto.

B.3 BASE DE BRITA GRADUADA

B.3.1 Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.

B.3.2 Sem o preparo prévio da superfície a receber a camada de brita graduada (regularização do subleito ou sub-base), caracterizado por sua limpeza e reparação preliminar, se necessário

B.3.3 Sem a aprovação prévia pela INFRAERO/FISCALIZAÇÂO, do projeto de dosagem

B.3.4 Durante todo o tempo de execução da base de brita graduada, os materiais e os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação.

B.3.5 Materiais

B.3.5.1 AGREGADOS

Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem e classificação de rocha sã, devem ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração e de outras substâncias ou contaminações prejudiciais.

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Quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio, em cinco ciclos, pelo método DNER-ME 89/94, os agregados utilizados devem apresentar perdas inferiores aos seguintes limites:

- agregados graúdos............................. 12%

- agregados miúdos............................... 15%

Para o agregado retido na peneira Nº 10, a percentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (DNER-ME 35/98) não deve ser superior a 50%.

B.3.5.2 BRITA GRADUADA

A composição granulométrica da brita graduada deve estar enquadrada na faixa II do quadro abaixo:

A percentagem de material que passa na peneira no 200 não deve ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira no 40.

Para camadas de base, a percentagem passante na peneira no 40 não deve ser inferior a 12%.

A diferença entre as percentagens passantes nas peneiras no 4 e no 40 deve estar compreendida entre 20 e 30%.

A fração passante na peneira no 4 deve apresentar o equivalente de areia, determinado pelo método DNER-ME 54/97, superior a 40%.

A percentagem de grãos de forma defeituosa, obtida no ensaio de lamelaridade descrito no Manual de Execução, não deve ser superior a 20%.

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O índice de suporte Califórnia, obtido através do ensaio DNER-ME 49/94, com a energia modificada, não deve ser inferior a 100%

B.3.5.3 EQUIPAMENTOS

B.3.5.3.1 Todo o equipamento, antes do início da execução do empreendimento, deve ser cuidadosamente examinado e aprovado pela INFRAERO/FISCALIZAÇÂO sem o que não é dada a autorização para o seu início.

B.3.5.3.2 Os seguintes equipamentos são utilizados para a execução de camadas de brita graduada:

Instalação de britagem: adequadamente projetada de forma a produzir as frações que permitam a obtenção da granulometria pretendida para a brita graduada, atendendo aos cronogramas previstos para o empreendimento;

Pá-carregadeira;

Central de mistura dotada de unidade dosadora com, no mínimo, três silos, dispositivo de adição de água com controle de vazão e misturador do tipo “pugmill”;

Caminhões basculantes;

Caminhão-tanque irrigador;

Motoniveladora pesada;

Distribuidor de agregados autopropulsionado;

Rolos compactadores do tipo liso vibratório;

Rolos compactadores de pneumáticos de pressão regulável;

Compactadores portáteis, manuais ou mecânicos;

Ferramentas manuais diversas

B.4 IMPRIMAÇÃO

B.4.1 Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar pó e materiais soltos remanescentes.

B.4.2 Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura que deve ser fixada para cada tipo, em função da relação temperatura-viscosidade, e que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de

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viscosidade recomendada para espalhamento de asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol (40 cS a 120 cS).

B.4.3 O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10 °C, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

B.4.4 A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a imprimar, faixas de papel transversalmente, de modo a que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar levemente úmida.

B.4.5 A taxa de aplicação, que depende do tipo de material da imprimação e da textura da base, é aquela que pode ser absorvida ela base em 24 horas. Deve ser determinada experimentalmente no local e ficar compreendida entre 0,8 l/m² e 1,6 l/m².

B.4.6 Controle de qualidade

B.4.6.1 Os asfaltos diluídos devem ser submetidos aos seguintes ensaios:

Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para cada carregamento que chegar ao empreendimento;

Um ensaio do ponto de fulgor, para cada 100 t;

Um ensaio de destilação, para cada 100 t.

B.4.7 Controle de temperatura

B.4.7.1 A temperatura de aplicação deve ser a fixada para o tipo de material asfáltico em uso.

B.4.8 Controle de quantidade

B.4.8.1 Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que seja feito por um dos modos seguintes:

B.4.8.1.1 Coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso usado;

B.4.8.1.2 Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

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B.4.9 MEDIÇÃO

B.4.9.1 A imprimação será medida através da área da superfície imprimada.

B.4.10 PAGAMENTO

B.4.10.1 Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento do material asfáltico, seu armazenamento e transporte dos tanques de estocagem ao local de aplicação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

B.5 PAVIMENTO ARTICULADO EM BLOCO DE CONCRETO SEXTAVADO

B.5.1 Os blocos estão dispostos planimetricamente conforme indicado em projeto, e possuem formato de um hexágono regular com aresta de 0,15 metros e 0,10 metros de espessura, sendo as arestas da face exposta ao tráfego bisotadas, de modo a oferecer melhores condições de atrito.

B.5.2 A resistência à compressão dos elementos pré-moldados deverá ser superior a 35 MPa, que poderá ser obtida através da qualidade dos agregados utilizados, pelo alto teor de cimento no traço, pelo baixo fator água/cimento (0,38), e pelo emprego de eficientes equipamento de mistura e prensa vibratória cujo o propósito é de fornecer um aspecto estrutural homogêneo.

B.5.3 A areia para a camada (e=6cm) de assentamento deverá ser isenta de torrões e argila e matérias orgânicas, satisfazendo a seguinte granulometria:

N DE PENEIRA % QUE PASSA

4 100 %

200 5 a 15 %

B.5.4 Execução

B.5.4.1 COLCHÃO DE AREIA

0,30

0,1

5

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B.5.4.1.1 Sobre a sub-base ou base concluída deve ser lançada uma camada de material granular inerte, areia ou pó de pedra, com diâmetro máximo de 4,8mm e com espessura uniforme, depois de compactada de 3cm a 6cm, na qual devem ser assentados os blocos de concreto. O coxim de areia ou pó de pedra deve ser confinado por guias e sarjetas, cuja colocação é obrigatória neste tipo de pavimento.

B.5.4.2 Distribuição das peças

B.5.4.2.1 As peças transportadas para a pista devem ser empilhadas, de preferência, à margem desta.

B.5.4.2.2 Cada pilha de blocos deve ser disposta de tal forma que cubra a primeira faixa à frente, mais o espaçamento entre elas. Se não for possível o depósito nas laterais, as peças podem ser empilhadas na própria pista, desde que haja espaço livre para as faixas destinadas à colocação de linhas de referência para o assentamento.

B.5.4.2.3 Colocação de linhas de referência.

B.5.4.2.4 Devem ser cravados ponteiros de aço ao longo do eixo da pista, afastados, no máximo, 10m uns dos outros. Em seguida, cravar ponteiros ao longo de duas ou mais linhas paralelas ao eixo da pista, a uma distância desse eixo igual a um número inteiro, cinco a seis vezes as dimensões da largura ou comprimento das peças, acrescidas do espaçamento das juntas intermediárias.

B.5.4.2.5 Marcar com giz nestes ponteiros, com o auxílio de régua e nível de pedreiro, uma cota tal que, referida ao nível da guia, resulte a seção transversal correspondente ao abaulamento estabelecido pelo projeto.

B.5.4.2.6 Em seguida distender fortemente um cordel pelas marcas de giz, de ponteiro a ponteiro, segundo a direção do eixo da pista, de modo que restem linhas paralelas e niveladas.

B.5.4.3 Assentamento das peças

B.5.4.3.1 O assentamento das peças deve obedecer a seguinte seqüência:

iniciar com uma fileira de blocos, dispostos na posição normal ao eixo, ou na direção da menor dimensão da área a pavimentar, a qual deve servir como guia para melhor disposição das peças;

o nivelamento do assentamento deve ser controlado por meio de uma régua de madeira, de comprimento um pouco maior que a distância entre os cordéis, acertando o nível dos blocos entre estes e nivelando as extremidades da régua a esses cordéis;

o controle do alinhamento deve ser feito acertando a face das peças que se encostam aos cordéis, de forma que as juntas definam uma reta sobre estes;

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o arremate com alinhamentos existentes ou com superfícies verticais deve ser feito com auxílio de peças pré-moldadas, ou cortadas em forma de ¼, ½ ou ¾ de bloco;

de imediato ao assentamento da peça, deve ser feito o acerto das juntas com o auxílio de uma alavanca de ferro própria, igualando assim, a distância entre elas. Esta operação deve ser feita antes da distribuição do pedrisco para o rejuntamento, pois o acomodamento deste nas juntas prejudicará o acerto. Para evitar que areia da base também possa prejudicar o acerto, certos tipos de peça possuem chanfros nas arestas da face inferior;

o assentamento das peças deve ser feito do centro para as bordas, colocando-as de cima para baixo evitando-se o arrastamento da areia para as juntas, permitindo espaçamento mínimo entre as peças, assegurando um bom travamento, de modo que a face superior de cada peça fique um pouco acima do cordel;

o enchimento das juntas deve ser feito com areia, pedrisco, ou outro material granular inerte, vibrando-se a superfície com placas ou pequenos rolos vibratórios;

após a vibração, devem ser feitos os acertos necessários e a complementação do material granular do enchimento até ¾ da espessura dos blocos.

B.6 REJUNTAMENTO

B.6.1 Quando indicado em projeto, o rejuntamento das peças é feito com pedrisco seguido do derrame de asfalto. Distribui-se o pedrisco pelas juntas e depois, com vassoura, procura-se forçá-lo a penetrar nessas juntas, de forma que cerca de ¾ de sua altura fiquem preenchidos.

B.6.2 Depois, com regador, derrama-se o asfalto previamente aquecido nas juntas, até que ele aflore na superfície do pavimento.

B.6.3 Entre o esparrame do pedrisco e o derrame do asfalto, deve ser procedida a compactação.

B.6.4 Esta é feita passando-se o rolo compactador iniciando por passadas na borda da pista e progredindo o centro, nos trechos retos e até a borda externa, nos trechos em curva;

B.6.5 A abertura das juntas deve estar compreendida entre 5mm a 10mm, salvo nos arremates, a critério da fiscalização.

B.6.6 Não devem ser tolerados desníveis superiores a 5mm, entre as bordas das juntas.

B.6.7 Abertura do tráfego

B.6.7.1 Durante todo o período de construção do pavimento, devem ser construídas valetas provisórias, com a finalidade de desviar as águas de chuva. E não deve ser permitido o tráfego sobre a pista em execução

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B.6.7.2 Sob a responsabilidade da executante, eventualmente, deve ser liberado o trecho ao tráfego por prazo não inferior a dez dias, para que se processe devidamente o adensamento do material de enchimento.

B.6.7.3 CONTROLE DO MATERIAL

B.6.7.3.1 Blocos

O recebimento de cada lote deve ser feito, a critério da fiscalização, na fábrica ou no local de entrega. A cada fornecimento correspondente a 1.600m² de área a ser pavimentada, deve ser formado um lote de 32 amostras.

Cada lote deve ser formado por um conjunto de peças com as mesmas características, produzidas com as mesmas condições e os mesmos materiais. A cada 300m² deve ser retirada uma amostra de no mínimo 6 peças, e uma peça adicional para cada 50m² suplementar, até perfazer uma amostra de 32 peças.

Deve-se determinar:

A resistência característica à compressão, aos 28 dias de cura, conforme a NBR9780(1);

Verificar as dimensões das peças do lote, conforme a NBR 9781(2);

Verificar as condições de acabamento das peças do lote.

B.6.7.4 CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO

Após executar cada trecho de pavimento definido para inspeção, deve ser procedida a relocação e nivelamento do eixo e das bordas, de 20m em 20m ao longo do eixo, para verificar se a largura, a espessura e as cotas do pavimento estão de acordo com o projeto.

B.6.7.5 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir:

B.6.7.5.1 Materiais

B.6.7.5.1.1 Blocos

B.6.7.5.1.1.1 Os lotes são aceitos desde que:

B.6.7.5.1.1.1.1 A variação individual das dimensões dos blocos seja de no máximo ± 5 mm;

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B.6.7.5.1.1.1.2 Não apresentar dimensões superiores a 45cm, nas duas direções ortogonais;As peças defeituosas do acabamento devem ser substituídas pelo fornecedor por peças que atendam às demais exigências do item 3.1, para que o lote possa ser aceito.

B.6.7.5.2 Resistência

B.6.7.5.2.1 A resistência característica estimada à compressão simples aos 28 dias de cura, calculada de acordo com a equação 5, do anexo B, é aceita desde que:

B.6.7.5.2.1.1 seja maior ou igual a 35MPa , quando tratar-se de áreas com solicitação de veículos comerciais, ou a definida no projeto da estrutura do pavimento;

B.6.7.5.2.1.2 seja maior ou igual a 50MPa, para quando houver tráfego de veículos especiais, ou a definida no projeto da estrutura do pavimento.

B.6.7.5.3 Critérios de medição e pagamento

B.6.7.5.3.1 O serviço é medido em metros quadrados de revestimento com peças pré-moldas executado, a área é calculada multiplicando as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela largura da seção transversal de projeto.

B.6.7.5.3.2 Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: o fornecimento de materiais, perdas, carga e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, assentamento, compactação, acabamento e rejunte; abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

B.7 DRENAGEM SUPERFICIAL

B.7.1 Meio fios e guia

B.7.1.1 A colocação dos meio-fios deverá manter a regularidade de prumo, a concordância com as marcações de alinhamento e nível previamente estabelecidas no projeto e pela topografia, ao longo de todo o contorno do perímetro do pavimento;

B.7.1.2 A junta máxima entre as peças do meio-fio será no máximo de 1centímetro;

B.7.1.3 A altura entre a face superior do meio-fio e a sarjeta deverá ser de 15 a 17 centímetros, mesmo após a compactação final do pavimento;

B.7.1.4 Nas interseções de ruas deverá haver concordância entre os perfis existentes e os que estão sendo executados, e ali se unem ou concorrem;

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B.7.1.5 As extremidades dos trechos que não apresentam continuidade ou ligação com a pavimentação existente (cabeceiras) serão também confinadas e arrematadas com meio-fios; neste caso, acompanhando a inclinação e nível transversal do pavimento;

B.7.1.6 Junto aos trechos fronteiriços e nas entradas de garagens das residências será feito rebaixo do meio-fio, de maneira a facilitar o acesso dos veículos, com altura entre 5 e 7 centímetros;

B.7.1.7 Os meio-fios deverão ser assentados em valas longitudinais, abertas manualmente, com profundidade compatível com a dimensão das peças a serem assentes;

B.7.1.8 O material resultante da escavação deverá ser depositado na lateral externa da cancha e o preenchimento e contenção lateral dos meios-fios deverão ser realizados com material da própria vala;

B.7.1.9 O fundo das valas deverá ser regularizado e apiloado antes da colocação dos meios-fios e o enchimento e apiloamento da vala deverão ser realizados em camadas sucessivas de 20 centímetros de espessura.

B.7.1.10 RECOMENDAÇÕES GERAIS

B.7.1.10.1 Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto magro, em forma de “bolas” espaçadas de 3,0m. Em qualquer dos casos o processo alternativo, eventualmente utilizado, será adequado às particularidades de cada empreendimento.

B.7.1.11 CONTROLE DOS INSUMOS

B.7.1.11.1 O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97. O ensaio de DNIT 020/2006-ES 5 consistência dos concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinicio dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, em cada vez que forem moldados corpos-de-prova, e na troca de operadores.

B.7.1.12 CONTROLE DA PRODUÇÃO (EXECUÇÃO)

B.7.1.12.1 Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas. O concreto ciclópico, quando

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utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos procedimentos da norma DNER-ES 330/97.

B.7.1.13 VERIFICAÇÃO DO PRODUTO

B.7.1.13.1 O controle geométrico da execução do empreendimento será feito através de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

B.7.1.13.2 Os elementos geométricos característicos serão estabelecidos em Notas de Serviço com as quais será feito o acompanhamento da execução. As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto de mais de 1%, em pontos isolados. Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 10% em relação à espessura de projeto.

B.7.1.14 CONTROLE DE ACABAMENTO

B.7.1.14.1 Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento dos serviços executados, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização. Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento e enchimento das valas.

B.7.1.15 CONDIÇÕES DE CONFORMIDADE E NÃO CONFORMIDADE

B.7.1.15.1 Todos os ensaios de controle e verificações dos insumos, da produção e do produto serão realizados de acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às condições gerais e específicas dos capítulos 4 e 5 desta Norma, respectivamente.

B.7.1.15.2 Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck, est < fck – não-conformidade;

fck, est ≥ fck – conformidade.

Onde:

fck, est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

B.7.1.15.3 Os resultados do controle estatístico serão analisados e registrados em relatórios periódicos de acompanhamento de acordo com a norma DNIT 011/2004-

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PRO, a qual estabelece os procedimentos para o tratamento das não-conformidades dos insumos, da produção e do produto.

B.7.1.16 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

B.7.1.16.1 Os serviços conformes serão medidos de acordo com os seguintes critérios:

Os meios-fios e as guias serão medidos pelo comprimento, determinado em metros, acompanhando as declividades executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução;

No caso de utilização de dispositivos pontuais acessórios, como caixas coletoras ou de passagem, os serviços serão medidos por unidade, de acordo com as especificações respectivas.

B.7.2 Boca de lobo

B.7.2.1 A alvenaria da caixa poderá ser de tijolo maciço, bloco de concreto ou pedra de mão, rejuntada com argamassa de cimento e areia, com traço 1:3. As paredes serão aprumadas e terão a espessura prevista no projeto.

B.7.2.2 Deverão ser revestidas internamente com argamassa de cimento e areia, com traço 1:3 e o acabamento será do tipo alisado a colher, com 1 cm de espessura. A face superior deverá ser revestida com cimento e possuir um anel ou dente de argamassa para encaixe de tampa ou ralo.

B.7.2.3 A tampa ou ralo deverá ter dimensões tais que permitam o acesso e limpeza futura.O terreno, em volta da caixa, deverá ser apiloado para evitar infiltração externa.

B.7.2.4 No caso de pré-moldados, as juntas serão argamassadas (areia e cimento, traço 1:3) e o interior pintado com pasta de cimento dissolvido, dando acabamento uniforme à superfície.

B.7.2.5 CONTROLE

B.7.2.5.1 O controle será visual.

B.7.2.6 MEDIÇÃO

B.7.2.6.1 A medição dos serviços de execução de caixas será feita por unidade, construída e acabada, com a respectiva tampa ou ralo, de acordo com os dados fornecidos pelo projeto.

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B.7.2.7 PAGAMENTO

B.7.2.7.1 Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além da aquisição, do transporte, do preparo e da aplicação dos materiais, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

B.7.3 Tubo em concreto

B.7.3.1 Antes da execução de um bueiro, o terreno deve ser preparado, mediante conformação do subleito de acordo com as cotas de projeto.

B.7.3.2 O assentamento dos bueiros deve ser executado com o máximo cuidado, sobre berços de brita ou concreto.

B.7.3.3 Quando se tratar de bueiros rígidos, deve-se prever a construção de uma base em concreto cimento com espessura, no mínimo, igual a 1/4 do diâmetro interno do bueiro.

B.7.3.4 Para os bueiros flexíveis deve-se utilizar berço de brita.

B.7.3.5 O rejuntamento dos bueiros em concreto será feito com argamassa de cimento e areia no traço 1:4.

B.7.3.6 O aterramento do bueiro deverá ser executado cuidadosamente, com material granular, compactado a 90% da massa específica aparente máxima seca do Proctor Modificado, de modo a garantir apoio lateral uniforme em toda a altura do bueiro, sem danificá-lo.

B.7.3.7 O QUADRO V fornece a espessura mínima de recobrimento necessário para as diversas classes de diâmetros de bueiros empregados em aeródromos, para pesos brutos máximos de aeronaves de 15 toneladas (roda simples), 100 toneladas (roda dupla), 160 toneladas (roda em duplo tandem) e 240 toneladas (roda em duplo tandem).

B.7.3.8 A distância entre dois bueiros paralelos deve ser, no mínimo, igual à metade do diâmetro dos bueiros

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BITOLAS RECOMENDADAS PARA OS TUBOS EM CHAPAS MULTIPLAS CAMINHÕES TIPO H-20 (24T) CORRUGAÇÃO DE 152,4 mm x 50,8 mm (6" x 2")

DIÂMETRO ALTURA DE ATERRO EM METROS

EM 0,30 0,50 0,60 1,80 3,30 4,80 6,40 7,90 10,90 12,50

METROS 0,50 0,60 1,50 3,00 4,50 6,10 7,60 9,10 12,20 13,70

1,50 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

1,90 --- 12 12 12 12 12 12 12 12 10

2,30 --- 12 12 12 12 12 12 12 10 10

2,65 --- --- 12 12 12 10 10 10 10 8

3,05 --- --- 10 12 10 10 10 10 8 7

3,40 --- --- 10 10 10 10 10 8 7 5

3,80 --- --- 10 10 10 8 8 8 7 5

4,20 --- --- 10 10 10 8 8 7 5 3

4,60 --- --- 8 10 8 8 8 5 3 1

DIÂMETRO ALTURA DE ATERRO EM METROS

EM 12,50 14,00 15,50 17,00 18,60 21,60 24,60 27,70

METROS 13,70 15,20 16,70 18,30 21,30 24,40 27,40 30,50

1,50 12 12 10 10 8 7 5 5

1,90 10 8 8 8 5 3 1 ---

2,30 8 8 7 5 3 1 --- ---

2,65 7 5 5 3 1 --- --- ---

3,05 5 5 3 1 --- --- --- ---

3,40 3 3 1 --- --- --- --- ---

3,80 3 1 --- --- --- --- --- ---

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4,20 1 --- --- --- --- --- --- ---

4,60 --- --- --- --- --- --- --- ---

B.7.3.9 CONTROLE

O controle será realizado através da verificação topográfica de cotas, alinhamento, dimensões e locação.

B.7.3.10 MEDIÇÃO

Os bueiros acabados serão medidos por metro linear, executados em conformidade com o projeto.

B.7.3.11 PAGAMENTO

Os bueiros serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais e de sua implantação, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

B.7.4 Descida d’água em degraus

B.7.4.1 EXECUÇÃO

A execução das descidas d’água em degraus, em concreto simples ou armado, compreenderá as seguintes etapas executivas:

Escavação: a escavação dos degraus do canal de assentamento da descida deve obedecer às dimensões previstas no projeto-tipo adotado, impondo-se um excesso lateral destinado à instalação de formas. O material escavado deve ser depositado em área próxima, de modo a não prejudicar o escoamento das águas nem afetar o meio ambiente local;

As formas de madeira devem ser convenientemente travadas, de modo a impedir seu deslocamento e assegurar o bom acabamento;

A armadura, quando prevista, deve ser previamente cortada e dobrada, segundo os detalhes do projeto-tipo adotado, devendo ser posicionada respeitando-se os afastamentos mínimos devidos, em relação ao solo e faces internas das formas;

Umedecimento das formas e base;

A concretagem deve ser iniciada na parte inferior do dispositivo. O adensamento do concreto deve ser de preferência, executado por método manual, devendo resultar um produto isento de vazios;

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Retirada das formas, depois de constatado o suficiente endurecimento do concreto aplicado;

Complementação das laterais com solo local e apiloamento.

B.7.4.2 DISPOSIÇÕES GERAIS

O concreto utilizado deve ser preparado em betoneira, com fator água/cimento apenas suficiente para se alcançar boa trabalhabilidade. Deve ser preparado em quantidade suficiente para seu uso imediato, não se permitindo o lançamento após decorrida mais de uma hora do seu preparo, e nem o seu retemperamento;

Especial atenção deve ser dada à conexão da descida d’água com os dispositivos de entrada d’água e com a sua descarga em caixa coletora ou dissipador de energia.

B.7.4.3 CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico do concreto empregado deve ser realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o prescrito na NBR 6118 da ABNT para controle assistemático.

Para tal, deve ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre as resistências à compressão simples aos 28 dias e aos 7 dias.

B.7.4.4 CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO

A Fiscalização deve apreciar, de forma visual, as características de acabamento das entradas e descidas d’água. Devem ser avaliadas as características geométricas destes dispositivos através de medidas à trena de suas dimensões, tomadas aleatoriamente.

B.7.4.5 ACEITAÇÃO

O serviço pode ser considerado aceito quando atendidas as seguintes condições:

O acabamento seja julgado satisfatório;

As dimensões das espessuras das paredes não difiram das de projeto em mais de 5%, em pontos isolados e desde que a média das medidas não seja inferior em mais de 1% da dimensão projetada;

As demais dimensões não difiram das de projeto em mais de 1%, em pontos isolados;

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A resistência à compressão simples estimada, determinada segundo o prescrito na NBR 6118 para controle assistemático, seja superior à resistência especificada.

B.7.4.6 MEDIÇÃO

Os serviços executados e recebidos na forma descrita devem ser medidos de acordo com os seguintes descidas d’água: devem ser medidas, de acordo com o tipo empregado, pela determinação das extensões efetivamente executadas, avaliadas segundo o angulo de inclinação do talude, expressas em metros lineares.

B.7.4.7 PAGAMENTO

O pagamento deve ser feito, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base no preço unitário proposto para cada dispositivo, o qual deve representar a compensação integral para toda a mão-de-obra, equipamentos, escavação, compactação, materiais, perdas, transportes, encargos e eventuais necessários à completa execução do dispositivo, inclusive eventuais juntas de dilatação.

B.8 PINTURA DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

B.8.1 Objetivo

Esta Especificação fixa as condições de execução da pintura de sinalização horizontal.

B.8.2 Preparo da superfície

Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar, deve estar seca e limpa, sem sujeiras, óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a aderência da tinta ao pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem insuficientes, as superfícies devem ser escovadas com uma solução adequada a esta finalidade. A sinalização existente que será modificada deve ser removida ou recoberta não sendo deixada qualquer falha que possa prejudicar a nova pintura ou pavimento.

B.8.3 Pré-marcação e alinhamento

Nos trechos do pavimento sem sinalização que possa ser usada como marcação, devem ser feitas marcações antes da aplicação da pintura à mão ou à máquina.

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B.8.4 Aplicação

A sinalização deve ser aplicada nos lugares e com as dimensões e espaçamentos indicados nos desenhos de projeto. Deve ser aplicado suficiente material de forma a produzir uma película de 0,6mm, com bordas claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deve ser aplicado de tal forma a não ser necessária nova aplicação para atingir a espessura especificada.

B.8.5 Proteção

A sinalização aplicada deve ser protegida, até sua secagem, de todo o tráfego, tanto de aeronaves e veículos, como de pedestres. A firma contratada será diretamente responsável e deve colocar sinais de aviso adequado.

B.8.6 Tinta

A tinta deve ser a base de resina acrílica e/ou vinílica, atendendo aos seguintes requisitos quantitativos:

- 40 a 45% de pigmento em peso;

- 40 a 45% de veículos não voláteis, em peso no veículo;

- 75 a 95 UK de viscosidade;

- Tempo de secagem máximo de 20 minutos;

- Densidade de 1,25 a 1,35g/m3;

- No mínimo 25% de Ti O2 no pigmento, para tintas de cor branca;

- No mínimo 23% de Pb Cr O4 , para tintas de cor amarela;

- No máximo 0,2% de água em peso;

- De 150 a 200g/m² de microesfera DROP-ON, a ser aplicada sobre o filme úmido de tinta.

- A tinta de cor branca deve estar de acordo com o código MUNSELL N 9,5 sendo aceitas variações até o limite de MUNSELL N 0,9.

- A tinta de cor amarela deve estar de acordo com o Código MUNSELL 10YR 7/14, aceitando-se pequenas variações.

- Após abertura do recipiente, a tinta não deve apresentar coágulos, natas, caroços, películas ou separação de cor. Não deve apresentar sedimentos ou grumos que não possam ser facilmente dispersos por agitação manual. A tinta para aplicação deve apresentar aspecto homogêneo.

- A tinta deve ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme quando aplicado por pulverização e sua aparência não deve apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e outras irregularidades visíveis, com brilho adequado.

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- A tinta deve ser resistente à abrasão, às intempéries, à água, ao calor, aos solventes, possuir estabilidade na estocagem, flexibilidade e derrapância inferior a 45 S.R.T.

- Cabe ao fornecedor da tinta apresentar um certificado de garantia das características técnicas, emitido por laboratório aceito pelo contratante.

- A durabilidade estimada da tinta aplicada deve ser de 24 meses, mantendo suas características pelo menos 12 meses de estocagem.

B.8.7 Diversos

- Toda a sinalização deve ser executada por pessoal especializado e com equipamento adequado.

- Os serviços de sinalização devem ser executados quando o tempo estiver bom, sem ventos excessivos, poeiras ou neblinas.

- Quando qualquer material, não obedecer às exigências das especificações ou projetos, tiver sido entregue no local do empreendimento ou incorporados aos serviços, ou quando qualquer serviço for considerado de qualidade inferior, tais materiais e/ou serviços devem ser desconsiderados e devem ser removidos, refeitos e tornados satisfatórios.

- A Contratada deve entregar os serviços totalmente concluídos, com todas as áreas ocupadas e anexos livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes.

B.8.8 Medição

A pintura da sinalização horizontal deve ser medida pela área executada de pintura de cada cor aplicada.

B.8.9 Pagamento

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais, seu armazenamento e transporte ao local de aplicação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos sociais, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

Obs.: “Deverá ser cotado preço por metro quadrado de pintura aplicada”.

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C. RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS

C.1 Compete à Contratada o dimensionamento dos equipamentos necessários para a execução do empreendimento com as condicionantes de prazo e condições de operacionalidade do aeroporto. Todavia, além de outros que eventualmente possam ser necessários, a empresa deverá manter à disposição do empreendimento durante a execução dos serviços contratuais, os equipamentos mínimos a seguir relacionados:

1 (um) trator de esteira D6 tipo Caterpillar ou similar com lamina e escarificador;

1 (uma) motoniveladora tipo Caterpillar 140-M ou similar;

1 (uma) pá carregadeira 966 ou equivalente;

1 (um) trator agrícola tipo MF292/4 ou similar;

1 (uma) grade de disco GA 24x24 ou similar;

1 (um) rolo compactador pé de carneiro CA-250-P DYNAPAC ou equivalente;

1 (um) rolo compactador liso vibratório CC43 10 ton DYNAPAC ou equivalente;

1 (uma) vassoura mecânica tipo Bobcat;

1 (um) caminhão espargidor de asfalto diluído;

1 (um) compressor com jato de ar comprimido;

2 (dois) níveis óticos;

1 (um) grupo gerador para serviços noturnos;

1 (um) caminhão distribuidor de água 10.000 l;

Caminhões basculantes em número suficiente para atender a jornada de trabalho diária;

Ferramentas manuais.

Os equipamentos não precisarão estar necessariamente no canteiro do empreendimento, mas à disposição para eventuais mobilizações rápidas e dentro do andamento necessário para o cumprimento do cronograma conveniado.

Os equipamentos poderão ser dispensados após a execução e aceitação dos itens contratuais que motivaram sua exigência.

Não será admitida a mobilização improvisada de equipamentos.

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D. PLANO DE TRABALHO E PRAZO DO EMPREENDIMENTO

D.1 O empreendimento atinente ao projeto de Pátio de estacionamento de caminhões e será dividida em 5 etapas.

D.2 Os trabalhos serão realizados com o aeroporto em operação. Isto exige por parte da CONTRATADA atitude pró-ativa com relação à doutrina de segurança a ser seguida.

D.3 Da mesma forma, existem restrições operacionais que impossibilitam o trabalho “full time”, fato que deverá ser observado pela CONTRATADA no dimensionamento dos equipamentos e equipes a serem disponibilizados.

D.4 Com base nas condições de contorno apresentadas pela Superintendência do Aeroporto, a CONTRATADA elaborará o plano de execução do empreendimento.

D.5 O material que não for aproveitado no local deverá ser disposto em área devidamente licenciada, a ser providenciada pela CONTRATADA.

D.6 O prazo para execução do empreendimento e serviços será de seis meses corridos.