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ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS
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PROJETO DE SINALIZAÇÃO TURÍSTICA PARA PINHAIS – PR
CHAPAS DE AÇO
ESPECIFICAÇÕES E CARACTERÍSTICAS DAS CHAPAS PLANAS DE AÇO PARA CONFECÇÃO
DE PLACAS DE SINALIZAÇÃO – NORMA ABNT 11904
01. Objetivo
Esta especificação tem como objetivo exigir as condições básicas para utilização de
chapas de aço zincadas, com modulação de cantoneiras metálicas e condições técnicas
de fabricação, para placas de sinalização nas quais deverão ser aplicadas películas
refletivas de alta durabilidade.
02. Dimensões:
Qualquer (módulo básico 2,00x1,00 = 2,00m²)
03. Normas:
NBR 11904 da ABNT – Chapa de aço 1010/1020, bitola 18, zincada, fabricada de acordo
com o disposto na norma acima referida.
Tratamento das Chapas:
O tratamento das chapas inicia-se pela limpeza da superfície metálica:
O tratamento das chapas inicia-se pela limpeza da superfície das chapas, com lavagem,
desengraxantes e álcool isopropílico, para recebimento das películas refletivas que serão
aplicadas por processo mecânico, objetivando qualidade de acabamento chapa-película.
Quadro de Cantoneiras:
Recebido o dimensionamento da placa a ser executada, é feito o quadro de cantoneiras
galvanizadas com a correta dimensão, em cantoneiras de 1/8” x 1 ¼”, moduladas com
quadros máximos de 2,00x1,00m, soldado e pintado a pó (eletrostática), ou perfil de
alumínio L 421 de acordo com a NBR-7000 da ABNT.
Aplicação de Fitas de Dupla Face VHB:
Depois de quadro executado, e após a galvanização do conjunto, é aplicada a fita de dupla
face de espuma acrílica, VHB, com o cuidado de não aplicar duas chapas em uma mesma
fita, evitando dessa forma a penetração de pó, que futuramente ocasionarão a perda da
adesividade do conjunto quadro – chapa de aço.
A fixação das chapas nos quadros deverá ser feita mecanicamente com equipamento de
prensa deslizante, obtendo a perfeita fixação das superfícies a serem unidas.
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Aplicação da Diagramação (Letras, Tarjas e Símbolos):
Após o corte das películas especificadas na diagramação da placa, através de plotter e
software específicos, estas serão aplicadas sobre o quadro com chapas e fundo revestido.
A conferência da placa indicativa é feita por profissional de informática, para liberação à
próxima etapa de fabricação, com o objetivo de correção eventual de qualquer fator
destoante do processo de diagramação original de projeto.
Pintura de verso de quadro e chapas de aço e Identificação:
A pintura das dos quadros modulados é feita em cabine de pintura com aplicação de tinta
esmalte sintético de alta durabilidade na cor preta, por processo de aplicação de tinta com
pistola aquecida, proporcionando melhor aderência e secagem de película.
Com o acabamento deste trabalho, é feito por processo serigráfico, a identificação de
nossa fabricação, identificação do cliente, data da fabricação e numeração da placa
produzida, objetivando dar a garantia da fabricação do produto acabado.
Embalagem e Romaneio:
Na finalização do processo de produção das placas, estas são embaladas com plástica
bolha, para o transporte rodoviário e romaneadas em função do PCP (Planejamento e
Controle de Produção) específico para o cliente.
05. Garantia :
5 (cinco) anos contra defeitos de fabricação da chapa, contra defeitos de pintura,
impressão, aplicação de película e desgaste do sistema de fixação.
PLACAS – MODO CONSTRUTIVO
Placas instaladas em Pórticos, Semi – Pórticos e Bandeiras
Letras em películas refletivas tipo I-A com refletância em Ângulo de Observação 0,1º e
Ângulo de Entrada -04º com valor superior a 70 cd/lux/m² na cor branca para letras, tarjas
e símbolos , conforme Norma ABNT 14636 e fundo Marron com refletância em Ângulo de
Observação 0,2º e Ângulo de Entrada -04º com valor superior a 5 cd/lux/m². Azul esferas
inclusas TIPO 1-A - Ângulo de Observação 0,2º e Ângulo de Entrada -04º com valor
superior a 10 cd/lux/m²; Verde com refletância em Ângulo de Observação 0,2º e Ângulo
de Entrada -04º com valor superior a 30 cd/lux/m². Chapa de aço em furação frontal, com
aplicação de fita VHB. Parafusos e arruelas em aço. Placa modulada em requadro de aço
galvanizado de 1/8” x 1 ¼”, soldado ou perfil L421 e pintado com tinta a pó (eletrostática)
de secagem em estufa a 140ºC, fixado à chapa através de fita VHB dupla face.
104
PELÍCULAS Tipo I-A
A película refletiva deve apresentar os valores mínimos de coeficiente de retrorreflexão
constantes na tabela 2, utilizando equipamento que possua ângulo de observação de 0,2º
e 0,5º e ângulo de entrada de – 4º e + 30º . As medidas devem ser feitas em candelas por
lux por metro quadrado (cd/lux/m²), de acordo com o método da ASTM E 810.
Tabela 2 – Coeficiente inicial de retrorreflexão das películas tipo I-A
PELÍCULAS NÃO REFLETIVAS Tipo IV
As películas não refletivas tipo IV são constituídas de filmes plásticos vinílicos com
plastificante polimérico, destinado a produção de tarjas, legendas e símbolos em placas de
sinalização. As películas devem possuir um adesivo sensível a pressão, protegidos por um
filme de fácil remoção. Possuem cor preta, sendo aplicados sobre películas retrorrefletivas
de todos os tipos.
Esta película deve possuir durabilidade mínima igual ao substrato ao qual for aplicada.
SUPORTES – COLUNAS SIMPLES – TUBOS
São tubos de aço 1010/1020 de 2 1/2” de diâmetro externo, galvanizados a fogo, com
altura de 3500mm, fixados aos solo com concreto magro, tendo contraventamento metálico
em sua base para evitar a torção motivada por ventos.
Vo= 35 M/s – S1= 1,00 (fator topográfico) – S2 = 1,00 (rugosidade do terreno) – S3 = 0,88
(fator estatístico) – parafusos: ASTM A-36 – MATERIAL: Aço SAE. 1010/20 –
GALVANIZAÇÃO à fogo – CÁLCULO ESTRUTURAL: Conforme NBR 6123/88 e NBR
14744/01
BANDEIRAS
Bandeiras Simples, cônica continua secção octagonal, com altura útil de 6750mm e
projeção de 5000mm para uma àrea máxima exposta ao vento de 4,50m².
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Em seu topo é previsto um dispositivo para fixação do braço. O braço possui o diâmetro na
ponta de 126mm, na base de 187mm e espessura de 3,75mm com projeção de 5500mm.
A base do braço é dotada de flange para a sua fixação à coluna. A bandeira foi
dimensionada conforme norma NBR 6123/88 tomando como base os seguintes
parâmetros: Velocidade básica do vento (Vo) = 35 m/s, fator topográfico (S1) =1,00,
rugosidade do terreno (S2) = 1,00 e fator estatístico (S3) = 0,82.
As bandeiras bem como seus acessórios são galvanizadas a fogo interna e externamente
conforme norma NBR 6323, 7399 e 7400 da ABNT.
SUPORTES – SEMI–PÓRTICOS
Composto de uma coluna cilíndrica com 350mm de diâmetro e uma treliça especial sobre a
faixa de rolamento e acostamento, fixados a um bloco de fundação, as colunas dos semi-
pórticos são providas de chumbadores apropriados.
As alturas dos semi-pórticos garantirão que o elemento mais baixo do conjunto de
sinalização instalado, (semi-pórtico e placa), deixe livre uma altura mínima de 5,50m (cinco
metros e cinquenta centímetros) acima da cota mais alta do pavimento da seção
transversal onde for instalado.
As colunas cilíndricas serão executadas com tubo de diâmetro 350mm e espessura de
parede de 4,65mm.
As treliças são montadas com perfis tipo cantoneiras de aço.
As colunas cilíndricas e a treliça especial dos semi-pórticos serão protegidas contra
corrosão pela galvanização a fogo.
Os blocos de fundação dos semi-pórticos atenderão aos elementos fixados nos projetos
fornecidos pela contratante. O enchimento de concreto nos compartimentos de ancoragem
ocorrerá após a montagem a armadura e chumbadores especificados no projeto.
SUPORTES – PÓRTICOS
Composto de duas colunas cilíndricas com 350mm de diâmetro e uma treliça especial
sobre a faixa de rolamento e acostamento, fixados a dois blocos de fundação, as colunas
dos pórticos são providas de chumbadores apropriados.
As alturas dos pórticos garantirão que o elemento mais baixo do conjunto de sinalização
instalado, (pórtico e placa), deixe livre uma altura mínima de 5,50m (cinco metros e
cinquenta centímetros) acima da cota mais alta do pavimento da seção transversal onde
for instalado.
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As colunas cilíndricas serão executadas com tubo de diâmetro 350mm e espessura de
parede de 4,65mm.
A treliça é montada com perfis tipo cantoneiras de aço.
As colunas cilíndricas dos pórticos assim como a treliça de ligação serão protegidas contra
corrosão pela galvanização a fogo.
Os blocos de fundação dos pórticos atenderão aos elementos fixados nos projetos
fornecidos pela contratante. O enchimento de concreto nos compartimentos de ancoragem
ocorrerá após a montagem da armadura e chumbadores especificados no projeto.
RESPONSABILIDADES
A responsável pela implantação deverá apresentar projeto estrutural para as base de
fixações, inclusive considerando a resistência a ventos de 35 m/s, com ART ( anotação de
responsabilidade técnica) junto ao CREA.
A responsável pela implantação deverá apresentar na entrega dos suportes, os certificados
de galvanização referente às peças galvanizadas.
CONCRETO A SER UTILIZADO PARA A INSTALAÇÃO DAS BASES
Fck = 20 Mpa
MATERIAIS GARANTIA EM ANOS Chapa de aço (NBR 11904) 5 (cinco) Película Refletiva I-A (NBR-14644/07) 7 (sete) Tubos – Bandeiras e Semi-pórticos/Pórticos (NBR 14429/99) 15 (quinze) Fitas de dupla face VHB ou similar 10 (dez)
107
DETALHE DA BANDEIRA CÔNICA COMPOSTA
108
DETALHE DO SEMI-PÓRTICO
109
DETALHE DO PÓRTICO
110
DETALHE DA PLACA FIXADA EM TUBO Ø = 2 ½’’
32 Considerações Gerais (Fonte: Manual CONTRAN) 111
4.12 Posicionamento na via
A regra geral de posicionamento das placas de sinalização, consiste em colocá-las no lado
direito da via no sentido do fluxo de tráfego que devem regulamentar, exceto nos casos
previstos neste Manual.
As placas de sinalização devem ser colocadas na posição vertical, fazendo um ângulo de
93º a 95º em relação ao sentido do fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via. Esta
inclinação tem por objetivos assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando o reflexo
especular que pode ocorrer com a incidência de faróis de veículos ou de raios solares sobre
a placa.
Fig. 3
As placas suspensas podem ser utilizadas, conforme estudos de engenharia de tráfego, nas
seguintes situações:
• controle de uso de faixa de trânsito;
• interseção complexa;
• três faixas ou mais por sentido;
• distância de visibilidade restrita;
• pequeno espaçamento entre interseções;
• rampas de saídas com faixas múltiplas;
• grande percentagem de ônibus e caminhões na composição do tráfego;
• falta de espaço para colocação das placas nas posições convencionais;
• volume de tráfego próximo à capacidade da via.
Nas vias rurais e urbanas de trânsito rápido, a não ser que o espaço existente seja muito
limitado, recomenda-se manter uma distância mínima de 50 metros entre placas, para permitir
a leitura de todos os sinais, em função do tempo necessário para a percepção e reação dos
condutores, especialmente quando são desenvolvidas velocidades elevadas.
A altura e o afastamento lateral de colocação das placas de sinalização estão especificados
de acordo com o tipo de via, urbana ou rural e são apresentados nas figuras a seguir.
Considerações Gerais 33
Em vias urbanas A borda inferior da placa ou do conjunto de placas colocada lateralmente
à via, deve ficar a uma altura livre entre 2,0 e 2,5 metros em relação
ao solo, inclusive para a mensagem complementar, se esta existir.
As placas assim colocadas se beneficiam da iluminação pública e
provocam menor impacto na circulação dos pedestres, assim como
ficam livres do encobrimento causado pelos veículos.
Para as placas suspensas a altura livre mínima deve ser de 4,6
metros.
Fig. 4
O afastamento lateral das placas, medido entre a borda lateral da
mesma e da pista, deve ser, no mínimo, de 0,30 metros para trechos
retos da via, e 0,40 metros nos trechos em curva.
Nos casos de placas suspensas, deve ser considerados os mesmos
valores medidos entre o suporte e a borda da pista.
Fig. 5
A colocação de placas laterais em vias de trânsito rápido, com
características semelhantes às vias rurais, poderá ser efetuada da
mesma forma à aplicada nestas últimas, desde que não obstrua a
eventual circulação de pedestres.