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______________________________________________________________________________________ ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 1 Elo fusível de distribuição ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº026/2019 Especificação Técnica Unificada ETU – 127 Versão 0.0 – Dezembro/2019

Especificação Técnica Unificada Tcnicas/ETU 127 - Elo...capaz de interromper, sob uma tensão dada em condições especificadas de emprego e funcionamento. 4.2. Características

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

1

Elo fusível de distribuição

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº026/2019

Especificação Técnica Unificada ETU – 127 Versão 0.0 – Dezembro/2019

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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Apresentação

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para estabelecer a

padronização das características e requisitos mínimos elétricos e mecânicos exigidos

para fornecimento de elos fusíveis de distribuição, nas concessionárias do Grupo

Energisa.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,

acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 0.0, datada de dezembro de 2019.

CATAGUASES - MG, DEZEMBRO DE 2019.

GTD – GERÊNCIA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

Esta norma técnica, bem como as alterações,

poderá ser acessada através do código abaixo:

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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Equipe técnica de redação de ETU 127 (Versão 0.0)

Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza

Grupo Energisa Grupo Energisa

Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

Orcino Batista de Melo Junior

Grupo Energisa

Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez

Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba

Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula

Energisa Tocantins Energisa Sergipe

Amaury Antonio Damiance Paulo Roberto dos Santos

Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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Sumário

1. OBJETIVO ............................................................................... 7

2. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................... 7

3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .................................... 7

3.1. Legislação e regulamentação federal ............................................. 7

3.2. Normas técnicas nacionais .......................................................... 8

3.3. Norma técnica internacionais ...................................................... 9

4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ...................................................... 10

4.1. Capacidade de interrupção ........................................................ 10

4.2. Características tempo-corrente ................................................... 10

4.3. Contato do elo fusível ............................................................... 10

4.4. Coordenação .......................................................................... 10

4.5. Corrente nominal de um elo fusível .............................................. 10

4.6. Corrente presumida de interrupção.............................................. 11

4.7. Designação da velocidade de elos fusíveis ...................................... 11

4.8. Dispositivo fusível .................................................................... 11

4.9. Dispositivos fusíveis tipo expulsão................................................ 11

4.10. Elemento fusível ..................................................................... 12

4.11. Elo fusível ............................................................................. 12

4.12. Elo fusível substituível .............................................................. 12

4.13. Intercambiabilidade de elos fusíveis ............................................. 12

4.14. Relação de rapidez .................................................................. 12

4.15. Série homogênea (de um elo fusível) ............................................ 12

4.16. Tempo de arco ....................................................................... 13

4.17. Tempo de operação ................................................................. 13

4.18. Tempo de pré-arco ou tempo de fusão .......................................... 13

4.19. Tempo virtual ......................................................................... 13

5. CONDIÇÕES GERAIS .................................................................. 13

5.1. Condições normais de operação .................................................. 13

5.2. Linguagens e unidades de medida ................................................ 14

5.3. Acondicionamento ................................................................... 14

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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5.3.1. Armazenagem ........................................................................ 15

5.4. Identificação .......................................................................... 16

5.5. Meio ambiente ........................................................................ 16

5.6. Vida útil ................................................................................ 17

5.7. Garantia ................................................................................ 17

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................ 18

6.1. Material ................................................................................ 18

6.1.1. Elo fusível ............................................................................. 18

6.1.2. Tubo de proteção .................................................................... 19

6.1.3. Refletivo PVC monomérico ......................................................... 19

6.2. Tipos de elos fusíveis................................................................ 20

6.3. Corrente nominal do elo fusível .................................................. 21

6.4. Curvas características tempo x corrente ........................................ 22

6.5. Requisitos mecânicos dos elos fusíveis .......................................... 23

6.6. Resistência elétrica dos elos fusíveis ............................................ 24

6.7. Temperatura e elevação de temperatura ....................................... 24

7. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................ 24

7.1. Generalidades ........................................................................ 24

7.2. Classificação dos ensaios ........................................................... 27

7.2.1. Ensaios de tipo ....................................................................... 27

7.2.2. Ensaios de rotina/recebimento .................................................... 28

7.3. Descrição dos ensaios ............................................................... 28

7.3.1. Verificação visual e dimensional .................................................. 28

7.3.2. Suportabilidade mecânica .......................................................... 29

7.3.3. Elevação de temperatura ........................................................... 29

7.3.4. Características mínimas e máximas de fusão tempo x corrente ............ 29

7.3.5. Verificação dinâmica de funcionamento ........................................ 29

7.3.6. Ensaio eletromecânico (aplicável somente a elos fusíveis tipo H) ......... 29

7.3.7. Medição da resistência elétrica ................................................... 29

7.3.8. Verificação das características de fusão tempo x corrente após

envelhecimento ...................................................................... 30

7.3.9. Verificação do tempo total de interrupção (capacidade de interrupção). 30

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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7.3.10. Ensaio de verificação da condutividade elétrica do botão ............ 30

7.4. Relatórios de ensaios ................................................................ 30

8. PLANO DE AMOSTRAGEM ............................................................ 31

8.1. Amostragem para os ensaios de tipo ............................................. 31

8.2. Amostragem para os ensaios de recebimento .................................. 32

9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ............................................................. 32

9.1. Condições de aceitação ou rejeição dos ensaios de tipo ..................... 32

9.2. Condições de aceitação dos ensaios de recebimento ......................... 32

10. NOTAS COMPLEMENTARES .......................................................... 32

11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO .................................... 33

12. VIGÊNCIA ............................................................................... 33

13. TABELAS ................................................................................ 34

14. DESENHO ............................................................................... 43

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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1. OBJETIVO

Esta especificação fixa as características elétricas e mecânicas e as condições

exigíveis para elos fusíveis de distribuição, com classe de tensões até 36,2 kV, e

frequência de 60 Hz.

Estas características permitem a intercambiabilidade elétrica e mecânica dos elos

fusíveis abrangidos por esta especificação, permitindo o seu uso em chaves fusíveis

de diferentes fabricantes bem como oferece um grau de uniformidade de

coordenação e de outras características de proteção.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos elos de distribuição das classes de tensão até 36,2 kV, a serem

utilizados nas redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica do

Grupo Energisa.

3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Esta norma foi baseada no seguinte documento:

ABNT NBR 7282, dispositivos fusíveis de alta tensão - dispositivos tipo expulsão -

requisitos e métodos de ensaio

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os elos

fusíveis devem satisfazer às exigências desta norma, bem como, de todas as normas

técnicas mencionadas abaixo.

3.1. Legislação e regulamentação federal

Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

Capítulo VI: Do Meio Ambiente

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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Lei nº 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade

por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor

artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e das outras providências

Lei nº 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

providências

Decreto nº 6.514, de 22/07/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativa ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal

para apuração destas infrações, e dá outras providências

Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e

diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA

Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/97 - Regulamenta os aspectos de

licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

3.2. Normas técnicas nacionais

ABNT NBR 5310, materiais plásticos para fins elétricos - determinação da

absorção de água

ABNT NBR 5426, planos de amostragem e procedimentos na inspeção por

atributos

ABNT NBR 6323, galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - especificação

ABNT NBR 6939, coordenação de isolamento - procedimento

ABNT NBR IEC 60060-1, técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - parte 1:

definições gerais e requisitos de ensaio

ABNT NBR IEC 60085, isolação elétrica - avaliação térmica e designação

ABNT NBR IEC 62271-102, equipamentos de alta-tensão - parte 102:

seccionadores e chaves de aterramento

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3.3. Norma técnica internacionais

IEC 60071-1, insulation coordination - part 1: definitions, principles and rules

IEC 60050-441, international electrotechnical vocabulary - chapter 441:

switchgear, controlgear and fuses

IEC 60265-1, high voltage switches – part 1: high voltage switches for rated

voltages above 1 kV and less than 52 kV

IEC 60282-2, high voltage fuses – part 2: expulsion fuses

IEC/TR 62655, tutorial and application guide for high-voltage fuses

NOTA:

1. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do

inspetor da Energisa no local da inspeção.

2. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,

mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,

considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante

sem ônus adicional.

3. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será

permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as

anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.

4. As siglas acima referem-se a:

ABNT - Associação brasileira de normas técnicas

IEC - International electrotechnical commission

NBR - Norma brasileira registrada

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4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

4.1. Capacidade de interrupção

Valor da corrente presumida de interrupção simétrica que um dispositivo fusível é

capaz de interromper, sob uma tensão dada em condições especificadas de emprego

e funcionamento.

4.2. Características tempo-corrente

Representação gráfica do tempo de operação, expresso como um tempo virtual, em

função do valor eficaz da corrente presumida simétrica, em condições de operação

especificadas.

4.3. Contato do elo fusível

Parte condutora de um fusível destinada a fazer uma ligação com o contato do porta

fusível ou com o contato da base.

4.4. Coordenação

Aplicável entre elos fusíveis ligados em série.

Condições que se obtêm quando, no caso de um curto-circuito ou sobrecarga

excessiva, somente operar o elo fusível mais próximo da fonte de sobrecorrente (elo

fusível protetor), sem afetar os demais (elos fusíveis protegidos).

A coordenação é considerada satisfatória quando o tempo de interrupção do elo

fusível protetor não excede 75% do menor tempo de fusão de um elo fusível

protegido.

4.5. Corrente nominal de um elo fusível

Valor nominal da corrente eficaz para o qual o elo fusível é projetado e pelo qual é

designado, e que, quando montado na chave fusível de menor corrente nominal na

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11

qual é utilizado, é capaz de conduzir esta corrente indefinidamente, sem que as

elevações de temperatura excedam os valores especificados na norma ABNT.

4.6. Corrente presumida de interrupção

Corrente presumida que é avaliada no instante de início do arco de um processo de

interrupção de um dispositivo fusível.

4.7. Designação da velocidade de elos fusíveis

Designação expressa por letras, tais como K ou H, associadas com a razão entre os

valores de correntes de pré-arco em dois valores especificados de tempos de pré-

arco.

NOTA:

1. K ou H são letras tipicamente utilizadas para designação da velocidade.

2. Tempos de pré-arco são usualmente declarados para 0,1 s e 300 s (ou 600 s).

3. Elos fusíveis são tipicamente designados por sua corrente nominal seguida de

sua designação de velocidade. Por exemplo, um elo-fusível 25 K tem corrente

nominal 25 A e designação de velocidade K.

4.8. Dispositivo fusível

Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte especialmente projetada e

dimensionada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente,

quando esta excede um valor especificado durante um tempo especificado.

4.9. Dispositivos fusíveis tipo expulsão

São aqueles em que o arco é extinto pelos efeitos da expulsão dos gases produzidos

pelo arco.

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4.10. Elemento fusível

Parte do fusível que funde quando o dispositivo fusível opera.

4.11. Elo fusível

Parte de um dispositivo fusível que deve ser substituída após cada operação do

dispositivo fusível, e que contém o elemento fusível.

4.12. Elo fusível substituível

Elo fusível que, após sua operação, pode ser reposto para serviço normal.

4.13. Intercambiabilidade de elos fusíveis

Compatibilidade de dimensões e características tempo x corrente de pré-arco entre

diferentes fabricantes de elos fusíveis permitindo o uso de tais elos fusíveis em porta

fusíveis de diferentes fabricantes, sem alteração significativa das características

tempo x corrente de pré-arco.

NOTA:

1. O desempenho de proteção provido pela combinação do elo fusível

selecionado com o porta-fusível selecionado só pode ser assegurado pelo

ensaio desta combinação específica.

4.14. Relação de rapidez

Relação entre os valores de corrente mínima de fusão, a 0,1 a 300 segundos, para

valores nominais até 100 A, ou 600 segundos para valores acima de 100 A.

4.15. Série homogênea (de um elo fusível)

Elos fusíveis que têm as mesmas dimensões físicas, construção e materiais para uma

dada classe de tensão e uma dada capacidade de interrupção.

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4.16. Tempo de arco

Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia o arco e o instante da extinção

final do arco.

4.17. Tempo de operação

Tempo total de interrupção, ou seja, soma do tempo de fusão e do tempo de arco.

4.18. Tempo de pré-arco ou tempo de fusão

Intervalo de tempo entre o instante em que a corrente atinge valor suficiente para

fundir o elemento fusível e o instante em que se inicia o arco.

4.19. Tempo virtual

Relação entre a integral de joule e o quadrado da corrente presumida do circuito.

Os valores dos tempos virtuais indicados para um fusível geralmente são os do tempo

de pré-arco.

5. CONDIÇÕES GERAIS

5.1. Condições normais de operação

Os elos devem ser adequados para as seguintes condições normais de serviço:

a) Altitude limitada a 1.000 metros;

b) Temperatura:

Máxima do ar ambiente: 40 ºC

Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;

Mínima do ar ambiente: 0 ºC;

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c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

velocidade do vento de 122,4 km/h, e exposição direta aos raios solares e à

chuva;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar:1.0 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta.

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros.

Recomenda-se prestar atenção ao fato de que as características tempo x corrente

podem ser influenciadas pelas variações da temperatura ambiente.

5.2. Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nos documentos de

licitação nas descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros

documentos. Qualquer valor que por conveniência for mostrado em outras unidades

de medida também deve ser expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, desenhos, legendas, relatórios de ensaios, etc., a serem

enviados pelo fabricante, devem ser escritos em português.

5.3. Acondicionamento

Os elos fusíveis devem ser embalados individualmente em sacos ou cápsulas de

material termoplástico transparente (polietileno), espessura mínima 100 µm,

lacrados através de solda eletrônica, de modo a evitar penetração de umidade; nos

quais devem constar, no mínimo, as seguintes informações:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Número de catálogo do fabricante;

c) Corrente nominal em ampères, seguida por uma das seguintes letras: H ou K;

d) Comprimento do elo fusível, em milímetros;

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e) Mês e ano de fabricação.

Os sacos plásticos, contendo os elos fusíveis, devem ser acondicionados em caixas de

papelão ondulado, como forma de proteger os elos contra possíveis danos que possam

ocorrer durante o manuseio, transporte ou armazenagem; independente das

condições e limitações em que estes processos sejam efetuados.

As caixas constituintes das embalagens finais devem conter externamente, de forma

legível, as seguintes indicações:

a) Nome e/ou marca comercial, acrescido de tipo e/ou modelo, ambos do

fabricante;

b) O nome Energisa;

c) Identificação completa do conteúdo;

d) Tipo e quantidade de elos fusíveis;

e) Número do Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Número da nota fiscal;

g) Massas bruta e líquida, em quilograma;

h) Dimensões, em milímetros.

5.3.1. Armazenagem

O processo de armazenagem deve ser realizado em rodízio de forma sistemática,

mediante a correta disposição das embalagens sobre palites de madeira.

Uma armazenagem correta visa resguardar os elos fusíveis, de maneira eficiente,

contra todos os fatores físico-químicos que possam danificar sua estrutura, como por

exemplo, chuva, raios solares e micropartículas de poeira em suspensão no ar.

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5.4. Identificação

Os elos fusíveis devem ser identificados, no botão com, no mínimo, as marcações

descritas a seguir:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Corrente nominal em ampères seguida por uma das letras "H" ou "K";

c) Reflexivo PVC monomérico.

d) Mês e ano de fabricação.

As marcações devem ser legíveis e duráveis para as condições de uso a que se

destinam.

5.5. Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

fabricação, do transporte e do recebimento dos elos fusíveis de distribuição, a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos elos fusíveis

de distribuição, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte

em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos elos fusíveis

de distribuição, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte

em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a

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legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

fornecedores e dos subfornecedores.

5.6. Vida útil

Os elos fusíveis de distribuição devem ter vida média, mínima, de 15 anos a partir

da data de fabricação.

Admite-se um percentual de falhas de:

Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros 5 (cinco) anos;

0,5% a cada 5 (cinco) anos subsequentes, totalizando 1,0% no final do período de

15 anos, tendo como parâmetro o lote adquirido.

5.7. Garantia

O período de garantia dos materiais, deverá obedecer aos termos dispostos na Ordem

de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação, material e

acondicionamento.

NOTA:

1. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (COM), o

prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.

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6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1. Material

6.1.1. Elo fusível

Durante o processo de fabricação dos elos fusíveis devem ser utilizados materiais que

suportem as condições elétricas, mecânicas e químicas, às quais estarão submetidos

quando em uso.

O botão e a arruela devem ser solidários, formando uma única peça.

O elo fusível deve ser construído de tal forma que suas características

eletromecânicas não sejam alteradas em condições normais de uso, devido aos

esforços mecânicos impostos pela instalação no porta-fusível da chave, à passagem

de corrente de valor e duração inferiores a corrente mínima de fusão, pelo ambiente

ou no decorrer do tempo.

As cordoalhas devem apresentar as seguintes características:

Ser confeccionadas em cobre eletrolítico e não ter fios soltos ou quebrados, bem

como não estar desfiada ou mal torcida;

Ter as extremidades soldadas ou dispor de sistema de fixação para evitar

desfiamento;

Ser flexível para não interferir no funcionamento das chaves;

Ter o elemento fusível bem fixado no corpo do botão e na luva que prende a

cordoalha;

Possuir diâmetro mínimo 2,5 milímetros;

Não ter falhas na estanhagem.

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19

NOTA:

1. As partes que servem de contato (botão, arruela e cordoalha) devem ser

estanhadas, prateadas ou protegidas por meio de outro modo eficiente contra

a corrosão ambiental e passagem de corrente, não sendo admitida cromagem,

niquelagem ou cadmiagem.

2. Não é permitido o emprego de material ferroso nas partes condutoras.

6.1.2. Tubo de proteção

Os tubos protetores devem:

a) Ser confeccionados de tal forma que auxiliem na extinção do arco;

b) Receber internamente uma camada protetora de fibra vulcanizada;

c) Ter comprimento mínimo de 120 milímetros;

d) Possuir diâmetro máximo de 7,8 milímetros;

e) Ser resistentes às intempéries;

f) Estar firmemente presos ao botão de forma a evitar seu deslocamento e expor o

elemento fusível.

g) O elo fusível deve ter o elemento fusível bem fixado no corpo do botão e na luva

que o prende à cordoalha.

6.1.3. Refletivo PVC monomérico

O refletivo PVC monomérico deve apresentar as seguintes características:

a) Frontal: PVC monomérico calandrado de 80 micra;

b) Liner: Papel couché 130g siliconado;

c) Cola: Acrílica aquosa permanente;

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d) Dimensões da fita refletiva: 90x60 milímetros;

e) Dimensões da fita para cordoalha:90x20 milímetros após a aplicação.

NOTA:

1. As fitas refletivas para aplicação na cordoalha deverão ser aplicadas em um

tubo com de 20 milímetros de comprimento.

2. O tubo para aplicação da fita refletiva deve ser fabricado no mesmo material

do tubo protetor, conforme descrito no item 5.3.2.

3. A fita refletiva para instalação no porta-fusível e a fita refletiva para

instalação na cordoalha deverão seguir o mesmo padrão de cores contido na

Tabela 1, ou seja, as duas fitas que serão acondicionadas dentro de uma

mesma embalagem devem possuir a mesma cor.

f) Coloração (sistema PANTONE) e coeficiente de retro reflexão (CD/lux/m²):

Cor Sistema PANTONE Coeficiente de retro

reflexão

Amarelo Yellow PANTONE® 124 C 25,0

Azul Blue PANTONE® 2945 C 3,5

Branco White BRANCO / Blanco /

White 50,0

Laranja Orange PANTONE® 166 C 18,0

Preto PANTONE® BLACK 6 C 0,7

Verde Green PANTONE® 7725 C 5,0

Vermelho Red PANTONE® 485 C 9,0

6.2. Tipos de elos fusíveis

Os elos fusíveis são designados como tipos K, ou H de acordo com sua característica

tempo x corrente de pré-arco.

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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Esta designação pode auxiliar em permitir a intercambiabilidade entre elos fusíveis

de diferentes fabricantes para uso no mesmo dispositivo fusível.

a) Tipo K:

Elos fusíveis rápidos, tendo relação de rapidez entre 6 e 8,1, com características

tempo x corrente de pré-arco conforme Tabela 02.

b) Tipo H:

Elos fusíveis de alto surto, com temporização para correntes elevadas e com

características tempo x corrente de pré-arco conforme a Tabela 03.

Os elos fusíveis de distribuição dos tipos H e K devem ser previstos para operar nas

tensões 15, 24,2 e 36,2 kV, indistintamente e, para ser instalados em bases e porta-

fusíveis conforme as respectivas padronizações e nas condições normais de serviço

da ABNT NBR 7282.

NOTA:

1. O fornecedor deve comprovar através dos ensaios que seu elo opera

satisfatoriamente nas três tensões.

6.3. Corrente nominal do elo fusível

A corrente nominal atribuída ao elo fusível é igual à máxima corrente que um elo

fusível novo e limpo pode conduzir continuamente, sem exceder as temperaturas e

elevações de temperatura especificadas, quando montado em uma base, e se

aplicável em um porta-fusível especificado pelo fabricante, em temperatura

ambiente não superior a 40ºC.

As correntes padronizadas para os elos fusíveis de distribuição tipo H são as

seguintes:

0,5 A;

1 A;

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2 A;

3 A;

5 A.

Os valores nominais recomendados para elos fusíveis dos tipos K são:

6 A;

8 A;

10 A;

12 A;

15 A;

20 A;

25 A;

30 A;

40 A.

6.4. Curvas características tempo x corrente

As curvas características tempo x corrente dos elos fusíveis são baseadas na aplicação

de corrente em um elo fusível novo, montado em uma base especificada pelo

fabricante.

A menos que especificado de outra forma as curvas características tempo x corrente

se aplicam à temperatura ambiente de 20 ºC.

O fabricante deve disponibilizar as curvas a partir dos valores determinados pelos

ensaios de tipo das características tempo x corrente.

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ETU 127 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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As curvas características tempo x corrente devem ser representadas com as correntes

no eixo das abscissas e os tempos no eixo das ordenadas.

As curvas devem mostrar:

O tempo de pré-arco ou o tempo de operação;

A relação entre o tempo e o valor da corrente eficaz simétrica presumida para a

faixa de tempo, incluindo pelo menos, 0,01 a 300 s ou 600 s conforme apropriado

à corrente nominal do elo fusível;

O tipo, valor nominal e a designação de velocidade do elo fusível ao qual a curva

se aplica;

se a curva representar os valores mínimos de tempo e correntes, os pontos reais

obtidos devem estar a uma distância correspondente, no máximo, a 20% da

escala de corrente a direita da curva; quando a curva é representada pelos

valores médios de tempo e correntes, os pontos reais devem estar a uma

distância correspondente de, no máximo, 10% da escala de corrente em

quaisquer dos lados da curva; as tolerâncias se aplicam às faixas compreendidas

entre 0,1 a 300 s ou 600 s, como apropriado à corrente nominal do elo fusível;

As características tempo x corrente dos elos fusíveis devem estar de acordo com

as Tabelas 02 e 03 e com as Desenhos B04 a B09 da ABNT NBR 7282.

6.5. Requisitos mecânicos dos elos fusíveis

Os elos fusíveis devem ser capazes de suportar a tensão mecânica especificada sem

alteração de suas características mecânicas e elétricas.

Quando ensaiados à temperatura ambiente, os elos fusíveis devem ser capazes de

suportar um esforço mínimo de 10 daN, sem alteração de suas características

mecânicas e elétricas.

Os elos fusíveis tipo H devem suportar um esforço de 6 daN, durante 24 horas, com

corrente nominal.

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Os elos fusíveis, quando instalados nas chaves fusíveis para as quais foram

projetados, devem suportar vinte operações sucessivas de abertura e fechamento

sem apresentar danos visíveis.

Nos elos fusíveis com corrente nominal menor ou igual a 100 A, o elemento fusível

deve ser protegido por um tubo revestido internamente com fibra vulcanizada ou

outro material adequado, para auxiliar na extinção do arco elétrico.

6.6. Resistência elétrica dos elos fusíveis

A resistência elétrica do elo fusível não deve variar de 7,5%, para mais ou para

menos, da resistência média do lote sob inspeção. Além disto, nenhum elo deve

apresentar resistência fora dos limites de ±10% em relação à resistência de um

resistor padrão de comparação a ser preparado pelo fabricante para cada valor de

corrente nominal e tipo de elo fusível.

6.7. Temperatura e elevação de temperatura

O elo fusível deve ser capaz de conduzir continuamente a sua corrente nominal sem

exceder os limites de temperatura e elevações de temperatura especificados na

Tabela 06 e os valores especificados na ABNT NBR 7282.

Este limite não deve ser excedido mesmo quando a corrente nominal do elo fusível

for igual à corrente nominal do porta-fusível no qual é utilizado.

Partes do elo fusível para as quais as temperaturas não são facilmente medidas

durante os ensaios, devem ser verificadas quanto à deterioração, por inspeção visual.

7. INSPEÇÃO E ENSAIOS

7.1. Generalidades

a) Os elos fusíveis deverão ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, na

presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo o fabricante

proporcionar-lhes todos os meios que permitam verificar se o material está sendo

fornecido de acordo com a presente norma.

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b) A Energisa reserva-se no direito de inspecionar e testar os elos e o material

utilizado durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer

tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso

do inspetor aos laboratórios e às instalações onde o elo em questão estiver sendo

fabricado, fornecendo-lhe as informações desejadas e realizando os ensaios

necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias

primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fabricante deve assegurar ao inspetor da concessionária o direito de

familiarizar-se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem

utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações,

presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas

inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

d) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

aprovação prévia por parte da Energisa.

e) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

INMETRO e válidos por um período máximo de um ano. Por ocasião da inspeção,

devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação do

laboratório o não cumprimento desta exigência.

f) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

Inspeção e Testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de

fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na

fabricação e inspeção dos elos fusíveis.

g) Certificados de ensaio de tipo para material de características idênticas ao

especificado, realizados dentro dos últimos cinco anos, podem ser aceitos desde

que a Energisa considere que tais dados comprovem que o material proposto

atende ao especificado.

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26

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

tais como métodos, instrumentos e constantes usadas, bem como indicar

claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final,

quanto a aceitação dos dados de ensaios de tipo existentes, será tomada

posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios.

A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

h) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio não exime

o fabricante da responsabilidade em fornecer os elos de acordo com os requisitos

desta norma; e não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito

da qualidade do material e/ou fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado

e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente,

em sua presença. Havendo qualquer discrepância em relação às exigências desta

norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

i) Após a inspeção dos elos, o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote

ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em uma via,

devidamente assinado por ele e pelo inspetor credenciado pela concessionária.

j) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores

utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

k) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem

ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem

ônus para a Energisa.

l) Nenhuma modificação no elo fusível deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante

sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o fabricante deve

realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Energisa, sem

qualquer custo adicional.

m) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

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n) A Energisa reserva-se o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade desta, caso as

unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção; em hipótese

contrária, incidirão para o fabricante.

Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção, hospedagem,

alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante, se:

Na data indicada na solicitação da inspeção o material não estiver pronto;

O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 7.1.d até

7.1.e;

O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção

final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da

sua sede;

Se a inspeção for realizada fora do território nacional;

For necessário reinspecionar o material por motivo de recusa.

7.2. Classificação dos ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 07.

7.2.1. Ensaios de tipo

Constituem ensaios de tipo os seguintes:

a) Suportabilidade mecânica, conforme item 7.3.2;

b) Elevação de temperatura, conforme item 7.3.3;

c) Características mínimas e máximas de fusão (tempo x corrente), conforme item

7.3.4;

d) Verificação dinâmica do funcionamento, conforme item 7.3.5;

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e) Eletromecânico (somente para elo tipo H), conforme item 7.3.6;

f) Resistência elétrica, conforme item 7.3.7;

g) Verificação das características de fusão tempo x corrente, após envelhecimento,

conforme item 7.3.8;

h) Verificação do tempo total de interrupção, (capacidade de interrupção),

conforme item 7.3.9;

i) Verificação da condutividade elétrica do botão, conforme item 7.3.10.

7.2.2. Ensaios de rotina/recebimento

Constituem ensaios de rotina/recebimento os seguintes:

a) Verificação visual e dimensional, conforme item 7.3.1;

b) Suportabilidade mecânica, conforme item 7.3.2;

c) Elevação de temperatura, conforme item 7.3.3;

d) Características mínimas e máximas de fusão (tempo x corrente), conforme item

7.3.4;

e) Verificação dinâmica do funcionamento, conforme item 7.3.5;

f) Eletromecânico (somente para elo tipo H), conforme item 7.3.6;

g) Resistência elétrica, conforme item 7.3.7;

h) Verificação da condutividade elétrica do botão, conforme item 7.3.10.

7.3. Descrição dos ensaios

7.3.1. Verificação visual e dimensional

As verificações da cordoalha, corpo, botão e olhal do elo fusível devem ser feitas

visualmente.

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29

A verificação dimensional deve ser feita de acordo com os valores padronizados na

Tabela 01, bem como no desenho do fabricante, no que se refere ao comprimento

do tubo protetor.

7.3.2. Suportabilidade mecânica

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

7.3.3. Elevação de temperatura

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

O elo fusível é considerado aprovado se as elevações de temperatura de suas diversas

partes não excederem os valores especificados na ABNT NBR 7282 e Tabela 06.

7.3.4. Características mínimas e máximas de fusão tempo x corrente

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

Os tempos de pré-arco obtidos devem estar dentro dos limites das curvas e

tolerâncias fornecidas pelo fabricante.

7.3.5. Verificação dinâmica de funcionamento

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

7.3.6. Ensaio eletromecânico (aplicável somente a elos fusíveis tipo

H)

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

O elo fusível será considerado aprovado se suportar as condições de ensaio durante

24 horas.

7.3.7. Medição da resistência elétrica

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

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7.3.8. Verificação das características de fusão tempo x corrente após

envelhecimento

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

7.3.9. Verificação do tempo total de interrupção (capacidade de

interrupção)

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

O elo fusível deve operar satisfatoriamente de acordo com as exigências da ABNT

NBR 7282 e, após o ensaio, a chave fusível e seus componentes devem estar

substancialmente nas mesmas condições iniciais, exceto no que concerne à erosão

interna do porta-fusível.

7.3.10. Ensaio de verificação da condutividade elétrica do botão

Deve ser realizado de acordo com a ASTM E1004, devendo a condutividade obtida ter

valor mínimo de 97% IACS, a 20 ºC, admitindo-se para qualquer amostra uma redução

de até 2% IACS a 20 ºC.

7.4. Relatórios de ensaios

Os resultados de todos os ensaios de tipo devem ser registrados em relatórios

contendo todos os dados necessários para comprovar se os elos estão em

conformidade com esta norma.

Os relatórios devem registrar o nome do fabricante, os tipos e números ou códigos

de referência da base, do porta-fusível e do elo e, quaisquer detalhes especificados

que possam afetar o desempenho do dispositivo fusível. Estes dados devem ser

suficientemente claros para possibilitar uma identificação precisa, para uma

montagem correta pelo laboratório e para que os ensaios sejam reprodutíveis nas

mesmas condições, em outra ocasião ou em outro laboratório.

Os detalhes dos arranjos de ensaios, inclusive as posições de anteparos metálicos,

devem também ser registrados.

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Nos relatórios de ensaios devem ser registradas, no mínimo, as seguintes

informações:

a) Os materiais internos e externos do porta-fusível e do elo fusível;

b) As dimensões internas e externas dos porta-fusíveis e elos fusíveis, inclusive a

descrição do revestimento interno que auxilia na formação de gases;

c) As resistências de contato principais e a resistência total vista dos terminais

de entrada e saída do dispositivo fusível;

d) As dimensões de suportes e partes mecânicas que influenciem nos resultados

dos ensaios.

8. PLANO DE AMOSTRAGEM

8.1. Amostragem para os ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo, devem ser fornecidos trinta e oito (quarenta e três para o

tipo H) elos fusíveis para serem ensaiados como indicado a seguir:

a) Todos os elos fusíveis devem ser submetidos a verificação visual e dimensional

e aos ensaios de resistência mecânica;

b) Três elos devem ser submetidos ao ensaio de elevação de temperatura;

c) Quinze elos devem ser submetidos aos ensaios de verificação das

características mínimas de tempo de fusão x corrente;

d) Quinze elos devem ser submetidos aos ensaios de verificação das

características máximas de tempo de fusão x corrente;

e) Cinco elos para o ensaio de verificação dinâmica do funcionamento;

f) Cinco elos para o ensaio eletromecânico (somente para o tipo H).

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8.2. Amostragem para os ensaios de recebimento

Para os ensaios de recebimento deve-se retirar uma amostra como indicado na

Tabela 05, a exceção dos ensaios de elevação de temperatura para o qual devem ser

escolhidos aleatoriamente três elos adicionais do lote sob inspeção.

9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

9.1. Condições de aceitação ou rejeição dos ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra

para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o elo

fusível não será aceito.

9.2. Condições de aceitação dos ensaios de recebimento

O lote ensaiado conforme amostragem prevista no item 7.2.2 será aceito se os

resultados dos ensaios especificados no item 6.3 forem satisfatórios.

10. NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer

alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às

modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,

periodicamente, consultar a Energisa.

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11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/12/2019 0.0

Esta 1ª edição cancela e substitui a Norma Distribuição

Unificada 010 (NDU-010), Classe 77, todos os desenhos,

a qual foi tecnicamente revisada.

12. VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/12/2019 e revoga as versões

anteriores em 31/05/2020.

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13. TABELAS

TABELA 01 – Elo fusível

TABELA 02 - valores limites para as características tempo x corrente de pré-arco -

elos fusíveis tipo K

TABELA 03 - Valores limites para as características tempo x corrente de pré-arco -

elos fusíveis tipo H

TABELA 04 - Características elétricas dos dispositivos fusíveis

TABELA 05 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento

TABELA 06 - Valores limites de temperaturas e elevações de temperaturas para

partes e materiais

TABELA 07 – Relação de ensaios

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TABELA 01 – Elo fusível

Código Energisa

Corrente nominal Tipo

ØA ØB

(mín.) ØD

ØF (máx.)

ØG Cor

(A) (mm)

90497 0,5

H

19 ± 0,3

120

2,5 (mín.)

5,0 (máx.)

7,8

2,0 (mín.)

4,0 (máx.)

N/A

90498 1 N/A

90499 2 N/A

90500 3 N/A

90501 5 N/A

90502 6

K

Amarela

90503 8 Azul

90504 10 Vermelha

90505 12 Laranja

90506 15 Verde

90507 20 Preta

90508 25 Branca

90509 30 N/A

90510 40 N/A

Legenda:

N/A – Não Aplica

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TABELA 02 - Valores limites para as características tempo x corrente de

pré-arco - Elos fusíveis tipo K

Corrente nominal

Corrente de pré-arco

Relação de

rapidez

300 s ou 600 s (ver nota)

10 s 0,1 s

Min. Max. Min. Max. Min. Max.

(A) (A) (A) (A)

6 12,0 14,4 13,5 20,5 72 86 6,0

8 15,0 18,0 18,0 27,0 97 116 6,5

10 19,5 23,4 22,4 34,0 128 154 6,6

12 25,0 30,0 29,5 44,0 166 199 6,6

15 31,0 37,2 37,0 55,0 215 258 6,9

20 39,0 47,0 48,0 71,0 273 328 7,0

25 50,0 60,0 60,0 90,0 350 420 7,0

30 63,0 76,0 77,5 115,0 447 546 7,1

40 80,0 96,0 96,0 146,0 565 680 7,1

NOTA:

1. 300 s para elos fusíveis com correntes nominais menores ou iguais a 100 A.

2. 600 s para elos fusíveis com correntes nominais maiores que 100 A.

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TABELA 03 - VALORES LIMITES PARA AS CARACTERÍSTICAS TEMPO X

CORRENTE DE PRÉ-ARCO - ELOS FUSÍVEIS TIPO H

Corrente nominal

Corrente de pré-arco

300 s 10 s 0,1 s

Min. Max. Min. Max. Min. Max.

(A) (A) (A) (A)

0,5 1,6 2,3 4,0 5,2 40 55

1 2,5 3,3 6,8 8,6 53 80

2 3,5 4,3 9,2 12,0 89 130

3 4,7 5,9 11,3 14,5 89 130

5 7,4 9,2 15,3 18,5 89 130

TABELA 04 - CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS DISPOSITIVOS

FUSÍVEIS

Elos fusíveis Dispositivo fusível a utilizar

Tipo

Corrente nominal

Tensão máxima Corrente

nominal do porta-fusível

Capacidade de interrupção simétrica

(A eficaz) (kV eficaz) (A eficaz) (kA eficaz)

H 0,5, 1, 2, 3 e

5

15,0

100

7,1

24,2 3,5

36,2

K 6, 8, 10, 12,

15, 20, 25, 30 e 40

15,0 7,1

24,2 3,5

36,2

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TABELA 05 - PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE

RECEBIMENTO

Lote (unidades)

Visual/Dimensional Suportabilidade Mecânica

Resistência Elétrica

Características Mínimas e Máximas de Fusão Tempo x Corrente

Condutividade do Botão

Dupla, Nível II NQA 1,5%

Dupla, Nível S4 NQA 2,5%

Amostra Ac Re Amostra

(I) Ac (II) Re (II)

Até 90 8 0 1 (III) - -

91 a 150 20 0 2

6 0 1 1 2

151 a 280 20 0 2

18 0 2

1 2 1 2

281 a 500 32 0 3

18 0 2

3 4 1 2

501 a 1.200 50 1 4

18 0 2

4 5 1 2

1.201 a 3.200

80 2 5

24 0 3

6 7 3 4

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Lote (unidades)

Eletromecânico Verificação Dinâmica do Funcionamento

Dupla, Nível S3 NQA 1,5%

Amostra Ac Re

Até 90 (III) - -

91 a 150 8 0 1

151 a 280 8 0 1

281 a 500 8 0 1

501 a 1.200 8 0 1

1.201 a 3.200 8 0 1

NOTA:

1. A amostra indicada para os ensaios de verificação das características mínimas

e máximas de fusão tempo x corrente foi ajustada para um número divisível

por seis. Esta amostra deve ser dividida em seis partes, cada uma sendo

submetida respectivamente aos ensaios com tempo de fusão de 300 s (ou 600

s), 10 s, e 0,1 s. Cada um dos ensaios (tempo mínimo e tempo máximo) deve

usar o número de amostras do plano de amostragem.

2. A amostragem para o ensaio de elevação de temperatura deve ser a mesma

considerada no ensaio de tipo

3. Os números de aceitação e rejeição indicados para os ensaios de verificação

das características de fusão tempo x corrente se referem à soma de unidades

defeituosas encontradas nos ensaios com os três tempos de fusão (300 s ou

600 s, 10 s e 0,1 s), máximos e mínimos.

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4. Para lotes de até 90 unidades não são exigidos ensaios destrutivos, bem como

os ensaios eletromecânicos, de verificação do funcionamento e de elevação

de temperatura.

5. Ac: número de unidades defeituosas que ainda permite a aceitação do lote;

Re: número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.

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TABELA 06 - VALORES LIMITES DE TEMPERATURAS E ELEVAÇÕES DE

TEMPERATURAS PARA PARTES E MATERIAIS

Componente ou material

Valor máx. de

temperatura

Valor máx. de elevação

de temperatura

(°C) (K)

a) Contatos no ar:

1) Contatos com mola (cobre e ligas de cobre)

Nu 75 35

Prateado ou niquelado 105 65

Estanhado 90 50

Outros revestimentos (I)

2) Conexões aparafusadas ou equivalentes (cobre, ligas de cobre e ligas de alumínio)

nu 90 50

prateado ou niquelado 105 65

estanhado 115 75

outros revestimentos (I)

NOTA:

1. Se o fabricante usar revestimentos diferentes dos indicados na Tabela 6, as

propriedades destes materiais devem ser levadas em conta.

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TABELA 07 – RELAÇÃO DE ENSAIOS

Item Descrição do ensaio Tipo de ensaio

7.3.1 Verificação visual e dimensional RE

7.3.2 Suportabilidade mecânica T / RE

7.3.3 Elevação de temperatura T / RE

7.3.4 Características mínimas e máximas de fusão (tempo x corrente)

T / RE

7.3.5 Verificação dinâmica do funcionamento T / RE

7.3.6 Eletromecânico (somente para elo tipo H) T / RE

7.3.7 Resistência elétrica T / RE

7.3.8 Verificação das características de fusão tempo x corrente após envelhecimento

T

7.3.9 Verificação do tempo total de interrupção (capacidade de interrupção)

T

7.3.10 Verificação da condutividade elétrica do botão T / RE

Legenda:

T – Ensaio de tipo;

RO – Ensaio de rotina;

RE – Ensaio de recebimento.

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14. DESENHO

DESENHO 01 - Curvas características dos elos fusíveis tipo “H”

DESENHO 02 - Curvas características dos elos fusíveis tipo “K”

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DESENHO 01 - CURVAS CARACTERÍSTICAS DOS ELOS FUSÍVEIS TIPO

“H”

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DESENHO 02 - CURVAS CARACTERÍSTICAS DOS ELOS FUSÍVEIS TIPO

“K”

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