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1 INTRODUÇÃO Em meio ao avanço científico e tecnológico vivido no século XXI, e levando em consideração a explosão da informação que se caracterizou no século XX, as pessoas buscam encontrar meios para atender à necessidade de busca de informação. Para facilitar esse repasse, foram sendo criados meios de comunicação eficazes para atender à demanda da população. Sendo assim, jornais, revistas, televisão entre outros, já não eram mais suficientes para suprir esta necessidade, e é neste contexto que surge a era da Internet. É ela que vem revolucionando o modo em que vivemos, neste sentido, Moraes (2007), afirma que a Internet tem sido a invenção que mais rápido se expandiu em todos os tempos. Isso acontece porque é um meio dinâmico e ao mesmo tempo, é um mecanismo de disseminação da informação e um meio de colaboração e interação entre os usuários e suas localidades geográficas. Este sistema de informação (Internet) deveria ser muito utilizado nas instituições de ensino, tendo em vista que atualmente é o meio de comunicação mais eficaz, porém observa-se que há uma defasagem muito grande nos meios de comunicação nestas instituições, estando inserida neste contexto também a Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste. Assim, verificou-se a ausência de um meio de comunicação eficaz entre os acadêmicos do Curso de Secretariado Executivo Bilíngüe com a presente Instituição de Ensino, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, que ofereça informações de qualidade para seus acadêmicos e egressos, propõe-se neste trabalho, a criação de um projeto para um portal, para o Curso de Secretariado Executivo Bilíngüe da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus Toledo, com a finalidade de suprir a necessidade de aproximação entre os acadêmicos e a Coordenação do Curso, propondo a exposição de materiais, artigos para consulta, datas e temas das semanas acadêmicas, vagas de empregos, de estágios, para que seja criado um contato maior, uma integração entre a comunidade acadêmica e o Curso.

Esquema de revisão · um meio dinâmico e ao mesmo tempo, é um mecanismo de disseminação da informação e um meio de colaboração e interação entre os usuários e suas localidades

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Page 1: Esquema de revisão · um meio dinâmico e ao mesmo tempo, é um mecanismo de disseminação da informação e um meio de colaboração e interação entre os usuários e suas localidades

1 INTRODUÇÃO

Em meio ao avanço científico e tecnológico vivido no século XXI, e

levando em consideração a explosão da informação que se caracterizou no século

XX, as pessoas buscam encontrar meios para atender à necessidade de busca de

informação.

Para facilitar esse repasse, foram sendo criados meios de comunicação

eficazes para atender à demanda da população. Sendo assim, jornais, revistas,

televisão entre outros, já não eram mais suficientes para suprir esta necessidade, e

é neste contexto que surge a era da Internet. É ela que vem revolucionando o modo

em que vivemos, neste sentido, Moraes (2007), afirma que a Internet tem sido a

invenção que mais rápido se expandiu em todos os tempos. Isso acontece porque é

um meio dinâmico e ao mesmo tempo, é um mecanismo de disseminação da

informação e um meio de colaboração e interação entre os usuários e suas

localidades geográficas.

Este sistema de informação (Internet) deveria ser muito utilizado nas

instituições de ensino, tendo em vista que atualmente é o meio de comunicação

mais eficaz, porém observa-se que há uma defasagem muito grande nos meios de

comunicação nestas instituições, estando inserida neste contexto também a

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste.

Assim, verificou-se a ausência de um meio de comunicação eficaz entre

os acadêmicos do Curso de Secretariado Executivo Bilíngüe com a presente

Instituição de Ensino, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, que

ofereça informações de qualidade para seus acadêmicos e egressos, propõe-se

neste trabalho, a criação de um projeto para um portal, para o Curso de Secretariado

Executivo Bilíngüe da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Campus Toledo, com a finalidade de suprir a necessidade de aproximação entre os

acadêmicos e a Coordenação do Curso, propondo a exposição de materiais, artigos

para consulta, datas e temas das semanas acadêmicas, vagas de empregos, de

estágios, para que seja criado um contato maior, uma integração entre a

comunidade acadêmica e o Curso.

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2 OBJETIVOS

Os objetivos gerais e específicos seguem abaixo explicados.

2.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um portal para o Curso de Secretariado Executivo Bilíngüe

da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Campus Toledo.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) apresentar uma proposta de um portal para o Curso de Secretariado

Executivo Bilíngüe;

b) compreender os pilares que fundamentam a criação de portais

eletrônicos;

c) elaborar e aplicar um questionário aos acadêmicos e docentes do

curso, com o intuito de identificar suas necessidades e sugestões para

inseri-las no referido portal;

d) planejar e desenvolver a montagem do portal com base nas respostas

obtidas nos questionários;

e) promover uma maior divulgação do Curso de Secretariado Executivo

Bilíngüe junto à comunidade.

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3 JUSTIFICATIVA

Levando em consideração o avanço tecnológico neste último século,

percebe-se que o uso da Internet como meio de comunicação de massa tem tido um

aumento significativo com o passar do tempo, neste aspecto, Moraes (2007 p, 9)

ratifica esta informação colocando que, “A internet, tornou-se o meio de

comunicação mais eficaz já existente, e hoje, abrange todos os lugares do mundo”

Suas funções são completamente diversificadas, podendo ser utilizada

como meio de comunicação, meio de aproximação entre pessoas, como sistema de

informação, como sistema de pesquisa, entre outras, as quais trazem maior

facilidade e praticidade no desempenho das tarefas e trabalhos propostos para a

presente população.

Entretanto, acredita-se que a utilização deste meio de comunicação nas

Instituições de ensino superior públicas, ainda defasada, percebe-se então que o

falta, por parte do Estado, maior investimento em tecnologia que proporcione o uso

sistemático da Internet, pois ela é considerada um instrumento facilitador no

processo ensino-aprendizagem.

Sendo assim, analisando o Curso de Secretariado Executivo Bilíngue da

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE verificou-se a ausência de

um sistema de comunicação eficiente entre os alunos e o curso. Esta é uma

constatação empírica, feita a partir de observação participante na própria instituição

em questão, que possivelmente retrata a situação de outras instituições públicas.

Desta forma, este trabalho se justifica, tendo em vista que objetiva a

criação de um portal para o Curso de Secretariado Executivo Bilíngue, com a

finalidade de trazer informações sobre o curso aos presentes e aos futuros

acadêmicos do curso, bem como a toda a comunidade. Possibilitando assim, que

estes possam se informar a respeito das atualidades da profissão, promovendo

também uma maior divulgação do curso.

Do ponto de vista acadêmico, espera-se colocar em prática os

conhecimentos adquiridos nesta graduação, principalmente na área de gestão

secretarial, sobretudo no que diz respeito à organização e a transmissão da

informação aos respectivos receptores.

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4 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste referencial estarão dispostas as principais teorias que

fundamentam a temática deste trabalho, inicia-se então, com uma abordagem

acerca da Gestão de Informação, suas especificidades, conceitos de dados,

informação e conhecimento. Na seqüência, serão apresentados os conceitos,

evolução, funcionamento e serviços oferecidos pela Internet. Logo após se abordará

a arquitetura da informação, bem como sua importância e seus componentes e,

finalmente, um conceito geral sobre portais.

4.1 GESTÃO DA INFORMAÇÃO: DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO

Com o constante avanço da tecnologia e as rápidas transformações

ocorridas no mundo devido à globalização, todos os segmentos organizacionais e

sociais, inclusive as universidades buscam oportunidades para atingir uma vantagem

competitiva em relação ao seu mercado concorrente.

Marchiori (apud Moraes, 2007) afirma que a gestão da informação tem

como objetivo enfocar o indivíduo (grupos ou instituições) e seus problemas no

âmbito de diferentes fluxos de informações. Esta colocação também é defendida por

Ponjuán e Dante (apud Moraes, 2007, p.13) ao afirmar que:

O conceito de gestão da informação se dá a tudo que está relacionado com a obtenção de informação adequada, para o indivíduo adequado, para obter uma tomada de decisão correta, enfocando como objetivos principais a maximização do valor e dos benefícios derivados de uso da informação, a minimização dos custos para o uso da informação, e a asseguração do fornecimento contínuo da informação.

Neste sentido, ressalta-se ainda, que Lopes e Villa (apud Moraes, 2007)

conceituam a informação como elemento crítico da sociedade contemporânea para a

criação de novos produtos e serviços, possibilitando a diferenciação no mercado e

na tomada de decisão.

Sendo assim, para que exista uma informação e para que essa seja

consistente na tomada de decisão, é necessário que esta informação possua alguns

tipos de dados.

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4.1.1 Dados, informação e conhecimento

Para obter sucesso na tomada de decisão, é necessário que sejam

obtidos dados, informações e conhecimento com precisão. A qualidade desses itens

e a maneira como são utilizados, irão determinar a qualidade das decisões e o bem-

estar das organizações e instituições.

Os conceitos de dados, informação e conhecimento geralmente são

utilizados como sinônimos, mas cada um possui uma definição diferente.

Dado configura-se em uma sequência de símbolos quantificados ou

quantificáveis, ou seja, um dado é necessariamente uma entidade matemática e,

desta forma, é puramente sintático. Isto significa que os dados podem ser totalmente

descritos através de representações formais e estruturais. A informação é uma

abstração informal, que está na mente de alguém, representando algo significativo

para essa pessoa. Já o conhecimento caracteriza-se como uma abstração interior,

pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado, por alguém (SETZER, 2001).

Neste contexto, Turban, Rainer e Potter (2003, p. 364) afirmam que:

(...) dados são fatos brutos, não organizados para transmitir um significado específico; informação é um conjunto de fatos organizados para transmitir um significado e conhecimento são informações organizadas e processadas para comunicar a experiência aplicada (...).

Ainda neste sentido, Lauriana (2008) conceitua dado como uma a

estrutura fundamental sobre a qual um sistema de informação é construído, e

informação é um dado com uma interpretação lógica dada a ele por seu usuário.

E em se tratando de conhecimento, Buzokowitz e Willians (apud Gaspar

et al 2009) asseveram que ele consiste na geração de riquezas para a organização,

principalmente por meio da coerente prospecção dos conhecimentos existentes

internamente.

Em síntese, pode-se dizer que para os autores citados acima, tanto os

dados, como as informações e o conhecimento, são de suma importância para a

transmissão da mensagem, porém, cada um deles os aborda de um ponto de vista

diferente.

Sendo assim, julga-se necessário uma breve explanação sobre como a

informação é processada até ela chegar ao seu respectivo receptor, ou seja, o ciclo

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de vida da informação que estará sendo explicado abaixo.

4.1.2 O Ciclo de vida da informação

Uma informação, para que possa chegar a seu receptor, precisa

necessariamente ter um ciclo de vida, onde ela se origina, por onde passa e até

onde chega.

Segundo Lê Coadic (2007) (1996) o ciclo de vida da informação pode ser

comparado com o esquema econômico básico, produção, distribuição e consumo,

onde a produção seria substituída pela construção do conhecimento, e a distribuição

e o consumo, seriam substituídos pela comunicação e pelo uso da informação. Este

ciclo não tem fim.

Já para Ponjuán e Dante (1998) o ciclo de vida da informação é o

conceito para definir que uma informação é criada, então passa por de diferentes

etapas de desenvolvimento e finalmente é destruída.

Para que este ciclo de vida da informação possa ser usado com

eficiência, é necessário que haja um meio de comunicação que supra a demanda da

informação de modo prático e veloz. Sendo assim, na sequência será abordado um

tema relevante no meio comunicacional, a Internet, bem como seu conceito,

evolução e funcionamento.

4.2 INTERNET – CONCEITOS, EVOLUÇÃO E FUNCIONAMENTO.

Entre o final do século XX e o início do século XXI, houve uma explosão

na distribuição da informação em todas as partes do mundo. Esse período foi

marcado por um dos principais meios de comunicação existente no mundo moderno,

a Internet.

Mas, o que exatamente é a Internet?

“A Internet é a rede mundial pública de computadores interligados, por

meio da qual se transmite informações e dados entre os usuários a ela conectados”.

(LIMEIRA, apud MORAES, 2007, p. 9).

Para Reis apud Moraes (2007, p. 9), a Internet é “[...] o tecido de nossas

vidas neste momento. Não é o futuro. É presente. Internet é um meio para tudo, que

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interage com o conjunto da sociedade (...)”.

Quer dizer, a Internet é a ligação mundial entre pessoas, empresas,

organizações públicas ou privadas. É o meio de comunicação mais eficaz e mais

utilizado nos dias atuais, desempenhando funções de extrema importância para as

organizações contemporâneas, abrangendo até mesmo as vidas pessoais e

particulares da população.

Esta rede de informações, segundo Turban, Rainer e Potter (2003),

começou com uma única rede denominada ARPANET (Advanced Research Projects

Agency), que ligava pessoas pertencentes às áreas técnicas, como militares,

acadêmicos, cientistas, pesquisadores e agências governamentais, tendo como

objetivo principal permitir o compartilhamento de recursos computacionais e a troca

de informações, independente do local onde se encontravam.

Mais tarde, no início dos anos de 1980, essa rede foi dividida em duas

novas redes, a ARPANET citada anteriormente, e a Milnet que era uma rede

exclusiva para militares, não classificada como rede existente, mas que permitia a

conexão entre ambas.

Posteriormente, estas redes foram se subdividindo, e foram sendo criadas

mais redes, denominadas como UNIX, USENET, que atendiam à comunidade

acadêmica e posteriormente às organizações comerciais.

No ano de 1986, surgiu a Nacional Science Foundation Network

(NSFNET), que conectava pesquisadores de vários países a um centro de

supercomputadores. Esta interligação entre as redes deu origem a Internet existente

atualmente, que até o ano de 2001, já abrangia cerca de 500 milhões de pessoas no

mundo, as quais já possuíam acesso a mais de um milhão de diferentes redes atuais

(TURBAN, RAINER E POTTER, 2003).

Para que estas redes possam funcionar com perfeição, enviando as

mensagens aos seus respectivos receptores, se ausentando de falhas no envio e

recebimento destas mensagens, Turban, Rainer e Potter (2003) relatam o

funcionamento da Internet mostrando um caminho para que estas mensagens se

destinem ao lugar correto:

“O conceito de regras aplicadas para enviar e receber pacotes de uma máquina para outra na Internet é conhecido como IP (Internet Protocol) que opera na camada de rede do modelo ISSO-OSI de sete camadas. Utilizados outros protocolos juntamente com IP, sendo o melhor deles o TCP

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(Transmission Control Protocol), que opera na camada de transporte do modelo ISSO-OSI. Os protocolos de IP e TCP, também usados juntos com tanta frequência, que costumam ser citados como protocolo TCP/IP, utilizado pela maioria das aplicações na Internet.” (TURBAN, RAINER E POTTER ,2003, p 212).

Essas mensagens são divididas em pacotes, que são enviados fora de

seqüência aos endereços das máquinas receptoras, para que possam utilizar

caminhos diferentes oferecidos pela Internet, até atingirem o seu objetivo, onde são

remontados para trazer a mensagem em ordem e na íntegra para o receptor.

Para tanto, existem alguns serviços que são fornecidos pela Internet, para

facilitar este processo de transição da informação. Sendo assim, abordaremos

alguns destes serviços.

4.2.1 Serviços fornecidos pela Internet

Para que este meio de comunicação possa, de fato, ser eficaz são

oferecidos alguns serviços para os usuários da Internet, os quais são classificados

por Turban, Rainer e Potter (2003), em quatro tipos principais:

a) serviços de comunicação: são subdivididos em: correio eletrônico,

bate-papo, Internet de telefone, móvel, entre outras;

b) serviços da Web: permitem acessar de modo transparente o conteúdo

do software em qualquer portal existente na Web, e ainda permitem

liberar aplicações para os usuários por um preço muito baixo;

c) serviços de recuperação de informações: são usados para que os

usuários da rede de Internet possam acessar milhares de catálogos de

bibliotecas, bancos de dados disponibilizados ao público, fazer

download de softwares gratuitos, e até mesmo de programas para

utilização própria do usuário;

d) World Wide Web: é o serviço mais utilizado e o mais importante para

este trabalho. Muitas pessoas imaginam que o serviço de World Wide

Web é a Internet, mas não é. A Internet funciona como um mecanismo

para transmitir aos usuários os serviços fornecidos pelo Word Wide

Web, que é conhecido como: www ou w3.

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Sendo assim, para o fornecimento das informações através da Web, é

necessário que seja criada uma home page, que é a página de boas vindas e

explicação da organização como um todo, a qual conduzirá os usuários a outras

páginas respectivas a página inicial, que são conhecidas como Websites, ou portais.

Para tanto, a Web é usada como um sistema de padrões aceitos

mundialmente para recuperar, formatar e exibir informações por meio de uma

arquitetura baseada em cliente/servidor.

Para Turban, Rainer e Potter (2003), a Web é baseada em uma figura de

linguagem de hipertexto denominada Hipertext Markup Language (HTML), que foi

originada da Standard Generalized Markup Language (SGML), que é uma

linguagem mais complexa do que a linguagem HTML. Outras linguagens de

programação para portais podem ser usadas, como PHP, Java e Java Script, porém,

a mais utilizada e mais conhecida é a HTML.

Neste sentido, visa-se à apresentação de uma arquitetura, ou seja, uma

definição e montagem desenhada para a informação. Desta forma, será abordada a

arquitetura da informação e sua importância.

4.3 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA

Antes de iniciar a construção de um edifício, casa, empresa, ou qualquer

construção, é preciso que seja realizado um planejamento e um projeto de tudo o

que será agregado a esta construção. Da mesma maneira, para a construção de um

portal, é necessário que haja um planejamento do todo.

Para Sarmento e Souza (apud Vidotti e Sanches, 2002) a arquitetura da

informação teve sua origem por volta dos anos de 1960, com o desenhista gráfico e

arquiteto Richard Saul Wurman, que escolheu este termo para denominar seu

trabalho como engenheiro e tornar a informação mais compreensível. O termo,

arquitetura da informação, teve sua origem muito antes da grande explosão da

Internet, começando com a criação de Atlas, Mapas, guias, sendo hoje, mais

explorada na área de criação de portais.

Com o aumento do volume de informações, se fez necessário que este

conceito começasse a ser aplicado também em ambientes digitais, e neste momento

começaram a surgir as primeiras tentativas de aplicação do conceito no design de

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portais (REIS apud MORAES 2007).

Para Straioto (apud Vidotti e Sanches 2003, p.2),

A arquitetura da informação refere-se ao desenho das informações: como textos, imagens e sons são apresentados na tela do computador, a classificação dessas informações em agrupamento de acordo com o objetivo do portal e das necessidades do usuário, bem como a construção de estrutura de navegação e de busca de informações, isto é, os caminhos que o usuário poderá percorrer para chegar até a informação.

É desta forma que para Vidotti e Sanches (2003) a arquitetura da

informação atua sobre os portais determinando primeiramente o público, o objetivo,

e a forma de atingi-los com eficácia e eficiência. Pensando como um usuário, tenta-

se traçar, por meio de desenhos, os possíveis caminhos a serem utilizados,

identificando o que pode interessar e o porquê, tendo sempre uma percepção

sensível às suas necessidades. Para tanto, este sistema exerce alguns princípios

importantes para a formação de um portal.

A arquitetura da informação visa à estruturação das informações com a

finalidade de torná-las disponíveis e acessíveis de forma mais adequada, pertinente

e utilizável pelos usuários (VIDOTTI e SANCHES, 2003).

Seu desenvolvimento auxilia o usuário a navegar corretamente, ou seja,

achar as informações necessárias sem perdê-las, pois é a arquitetura da informação

que determina a disposição do conteúdo e a estratégia de navegação aos usuários.

(MORAES, 2007).

Para Vidotti e Sanches, (2003, p. 3) é importante lembrar que:

Diante dos sistemas observados, pode-se afirmar que a Arquitetura da Informação aplicada na criação de portais conduzem melhor o usuário às informações desejadas e toma o acesso a elas mais eficaz e preciso, com um planejamento e organização virtual da informação digital, que facilita a navegação neste sistema hipertextual, amenizando os problemas trazidos no quesito localização e organização de informações digitais. Ou seja, é todo um planejamento dos fluxos de informação e das funcionalidades de um recurso para tornar este ambiente sob medida para o usuário final.

Desta forma, arquitetura da informação exerce um papel de suma

importância para seus usuários, pois tem por objetivo principal facilitar a vida destes.

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4.3.1 Componentes da arquitetura de informação

Segundo Rosenfeld e Morville (apud Vidotti; Sanches, 2003), a arquitetura

da informação está dividida em três sistemas: organização, navegação e rotulagem.

Cada um composto por regras e aplicações. Juntos, criam uma estrutura digital que

prioriza as organizações descritivas, temáticas, representacionais, visuais e

navegacionais de informação, em concordância com o conteúdo, o contexto e o

usuário, com objetivos bem definidos, adequando assim o dimensionamento e o

direcionamento dos serviços e dos produtos aos usuários.

Seguem explicados os componentes da arquitetura da informação, de

acordo com Vidotti e Sanches (2003):

a) sistema de disposição de layout: é responsável pela estruturação dos

conteúdos que irão compor o portal. Estes definirão quais são os

critérios de disposição dos itens informacionais, observando os

esquemas e/ou estruturas que melhor satisfaçam a necessidade do

usuário sem comprometer a navegabilidade do portal;

b) sistema de navegação dentro do portal: é um dos itens mais

importantes do projeto de planejamento de um portal, é a forma de

interação do usuário com o ambiente e com o conteúdo informacional

disponível, ou seja, é a aplicação do sistema de organização definido

anteriormente. Um portal com seu sistema de navegação bem definido

e organizado, permite ao usuário ir de um ponto ao outro pelo caminho

desejado ou pelo menor caminho, possibilitando um melhor

aproveitamento do tempo de uso ou de acesso, evitando assim que o

usuário tenha que passar por várias páginas até chegar à informação

desejada, ou que depare com links inválidos, entre outros

problemas.Um sistema de navegação é complementar ao sistema de

organização do portal, na medida em que permite maior flexibilidade e

movimentação, uma vez que a navegabilidade de um portal está

diretamente relacionada à sua funcionalidade.Conforme Moraes

(2007), os elementos que compõem o sistema de navegação em dois

subsistemas são o sistema de navegação embutido (logotipo, barra de

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navegação global e menu local);

c) sistema de rotulagem: age na representação ou identificação de um

conteúdo específico, podendo facilitar e tornar familiar uma forma de

organização de informações. Em portais, os rótulos são muito

utilizados para a representação de diversos conteúdos, geralmente

encontrados nos menus e nas barras de navegação. Os rótulos de

informações consistentes possibilitam ao usuário decidir qual caminho

seguir para localizar as informações, permitindo que os mesmos

possam identificar-se com a linguagem e com a estruturação do portal,

reconhecendo rapidamente quais informações estão sendo

apresentadas. O que deve culminar com um tempo de navegação mais

otimizado e com a recuperação mais eficiente dos conteúdos

requeridos.

Na sequência, serão abordados os conceitos e definições sobre portais.

4.4 PORTAIS

Com a evolução da web, a Internet tornou-se um grande negócio, abrindo

assim, um novo mercado que começou a movimentar a economia mundial. Para

tanto, a competição por este mercado emergente intensificou-se com a criação de

novos portais que integravam uma vasta qualidade de serviços e benefícios como,

por exemplo, comunidades virtuais, chats em tempo real, acesso a conteúdos

especializados e comerciais, possibilidade de personalização dos portais de busca

(FREITAS, QUINTTANILA e NOGUEIRA, 2004).

De acordo com Cavalcanti (2001) os primeiros portais a tratar as

informações de maneira categorizada e hierárquica, melhorando o acesso às

informações. Com o tempo, os portais passaram a tratar seus usuários de forma

personalizada, fornecendo conteúdos compatíveis com a sua área de interesse,

permitindo assim, maior rapidez para encontrar as informações desejadas.

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Moura e Ferreira (apud Moraes 2007, p. 30) definem portal como:

[...] solução mais prática e fácil de ser aplicada para reunir em uma só página a maior quantidade de informação possível para satisfazer o internauta de maneira mais rápida. Os portais surgiram para dar ao internauta um referencial, um local de partida para a navegação e otimizar a informação de uma só página.

Para Simão e Rodrigues (apud Moraes, 2007, p. 31), “as principais

características dos portais são a integração e o compartilhamento. Um portal é um

meio de acesso integrado que oferece aos visitantes um ponto único de contato para

fornecimento de informações e de serviços on-line”.

Assim, Vilella (2003) relata que o portal deve ser planejado como

verdadeiro sistema de informação e deve ser resultado da integração desses

sistemas.

Existem duas formas de classificação dos portais: uma em relação ao

contexto de utilização e outra em relação as suas funções.

Segundo Dias (2001) sobre a classificação quanto ao contexto de

utilização, os tipos de portais são divididos em:

a) públicos: este tipo de portal, provê ao consumidor uma única interface,

a imensa rede de servidores que compõem a Internet; estabelece

relacionamento unidirecional com seus visitantes; constitui mídia

adicional para o marketing de produto e atrai o público em geral que

navega na Internet, formando comunidades virtuais que potencialmente

comprarão o que os anunciantes os portal têm pra vender;

b) corporativos: já este tipo de portal expõe e fornece informações

específicas de negócio dentro de determinado contexto e ainda, auxilia

os usuários de sistemas informatizados corporativos a encontrar as

informações de que precisam frente aos concorrentes.

Ainda conforme Dias (2001), na classificação quanto às funções, os tipos

de portais são divididos em:

a) com ênfase em suporte à decisão: auxilia executivos, gerentes e

analistas de negócios a acessar as informações corporativas para a

tomada de decisão;

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b) com ênfase em processamento cooperativo: lida com informações

tanto de cadeia produtiva tradicional, armazenadas e manipuladas por

aplicativos corporativos, como informações geradas por grupos ou

indivíduos dessa cadeia;

c) com ênfase no suporte a decisão e processamento cooperativo: alia

funções de suporte à decisão e processamento cooperativo; conecta

os usuários a todas as informações e pessoas necessárias para a

realização dos negócios da empresa.

Segundo Terra e Gordon (2002), os portais corporativos são parte de uma

infra-estrutura tecnológica que pode capacitar melhor fluxos de informações e

conhecimento nas organizações.

Já para Soares (2007), o portal corporativo é capaz de otimizar o acesso

e a troca de informações entre os usuários, além de disseminar novos

conhecimentos a diferentes públicos.

Para Freitas, Quintanilla e Nogueira (2004) afirmam que é possível dividir

os portais em vertical e horizontal. São considerados portais verticais, quando

enfocam seu conteúdo em uma indústria ou setor da economia, e são considerados

portais horizontais, quando seu conteúdo abrange diferentes indústrias e

comunidades virtuais.

Os portais corporativos, quando utilizados pelas universidades, acabam

sendo uma ferramenta indispensável a esse tipo de organização, que tem como

premissa básica a geração e disseminação do conhecimento à sociedade.

(GASPAR, et al 2009, p. 121)

Assim, justifica-se a proposta deste estágio, que segue apresentada

abaixo.

4.4.1 Proposta de portal para o Curso de Secretariado Executivo Bilíngüe

O curso de Secretariado Executivo Bilíngüe, da Universidade Estadual do

Oeste do Paraná – UNIOESTE foi criado no ano de 1986, logo após a

estadualização da UNIOESTE, tendo o seu primeiro vestibular em 1987.

Desde então oferece anualmente 40 vagas no Concurso Vestibular. O

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curso passa a ter uma carga horária total de 3.132 horas distribuídas ao longo de 4

(quatro) anos, conferindo ao acadêmico o título de Secretário Executivo, cuja

profissão foi reconhecida pelas Leis de n.º 7.377 de 30/09/85 e Lei n.º 9261 de 10 de

janeiro de 1986.

Este curso foi inicialmente embasado no Curso de Secretariado executivo

da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, sendo que mais tarde, passou a

ter características próprias.

O curso, segundo UNIOESTE (2005), possui três linhas básicas de

formação acadêmica: a área de comunicação, área de administração e a área

secretarial, buscando ter uma visão sistêmica da organização. A área de

comunicação que está baseada na concepção da linguagem; a área administrativa

que está voltada à visão administrativa da organização; e a área secretarial que

instrumentaliza o acadêmico através de um conjunto de conhecimentos como o

técnico, o científico, ético e com relação a experiências profissionais. (UNIOESTE,

2005).

O objetivo do curso é formar profissionais que desempenhem as funções

de assessor executivo. Sendo assim, de acordo com UNIOESTE (2005, p. 3), o

profissional deve desempenhar as funções de gestor, articulador e empreendedor,

como seguem abaixo citadas:

d) gestor: que vincula a prática do exercício de atribuições e

responsabilidade as funções do secretario executivo;

e) empreendedor: que promova as idéias e as praticas inovadoras, tendo

competência para implantar resoluções alternativas, bem como

capacidade critica, reflexiva e criativa, utilizando-se de novos

conhecimentos para promover e antecipar as transformações

organizacionais;

f) articulador: que articule o processo de comunicação e relacionamentos

internos e externos, como em transações internacionais.

Ressalta-se também o perfil do profissional de secretariado executivo, o

qual, ainda segundo UNIOESTE (2005 p. 4), está apto a:

(...) promover e a participar da melhoria do processo de gestão e desenvolvimento das organizações, desta forma, o secretario executivo deve desempenhar suas atividades com competência e profissionalismo,

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contribuindo, significativamente, para a busca da melhoria constante, da excelência profissional e da produtividade das organizações.

O curso em questão é composto por 21 disciplinas, sendo elas: Língua

Portuguesa I e II; Língua Inglesa I, II e III; Técnicas de Secretariado Executivo I e II;

Administração I e II; Informática Instrumental; Psicologia Organizacional; Sociologia

Organizacional; Metodologia da Pesquisa para o Secretário Executivo; Língua

Espanhola I, II e III; Marketing; Fundamentos do Direito; Comunicação Empresarial;

Matemática Financeira; Gestão Secretarial Executiva; Economia de Empresas e

Desenvolvimento; Estágio Supervisionado em Secretariado Executivo I e II;

Estatística; Análise Contábil; Planejamento e Gestão Estratégica;

Empreendedorismo e Assessoria e Consultoria Empresarial (UNIOESTE, 2005).

Para que as informações supracitadas, bem como outras que também são

relevantes ao curso, pudessem estar disponíveis em um único lugar, propõe-se,

então, a criação de um portal para o curso de Secretariado Executivo Bilingue.

Tendo em vista que o portal facilitaria o acesso às diversas informações aos

discentes, docentes e comunidade em geral, também seria uma forma de promover

o curso angariando, quem sabe, novos acadêmicos tanto de Toledo e região como

de outros Estados, pois percebe-se que vários acadêmicos deste curso vem de

outras cidades e até outros Estados como Rio Grande do Sul, por exemplo.

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5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esta pesquisa é classificada como pesquisa - ação, que se entende,

segundo Roesch (1999) como uma estratégia de pesquisa que permite obter

conhecimento de primeira mão sobre a realidade social empírica. É uma atividade

em um nível realista, sempre seguida por uma reflexão autocrítica objetiva e uma

avaliação de resultados.

Segundo Gil (apud Moraes, 2007) o planejamento da pesquisa ação

difere significativamente dos outros tipos de pesquisa, não apenas em virtude de sua

flexibilidade, mas, sobretudo, porque, além dos aspectos referentes à pesquisa

propriamente dita, envolve também a ação dos pesquisadores e do grupo dos

interessados.

De acordo com Fontenelle (2004, p. 80) a pesquisa ação se caracteriza

por ser um processo cíclico, envolvendo o diagnóstico do problema, o planejamento

das soluções, a implementação das mesmas e a avaliação dos seus resultados.

Neste caso, Roesch (1999) ressalta que esta pesquisa tem como método

de abordagem a pesquisa qualitativa, que é apropriada para a avaliação formativa,

quando se trata de melhorar a efetividade de um programa, ou ainda quando se trata

da proposição ou formulação de planos para construir uma intervenção.

Os procedimentos metodológicos, neste contexto, são utilizados para

planejar as fases do processo de desenvolvimento do produto, serão divididos em

duas partes: a de pré desenvolvimento, e a do desenvolvimento, não sendo possível

abordar o pós desenvolvimento da pesquisa, pois os resultados ou sugestões deste

trabalho não serão aplicados imediatamente.

Logo se abordará os tópicos que serão utilizados para a construção do

pré desenvolvimento e do desenvolvimento do projeto.

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5.1 PRÉ DESENVOLVIMENTO

Durante o pré desenvolvimento do projeto, foram abordadas as seguintes

questões:

a) definição de público alvo: o conhecimento sobre qual será o público

alvo dar-se-á através de algumas fazes, tais como: a especificação dos

objetivos, que consiste em definir os objetivos que são o ponto de

partida e definem a direção a seguir, porém, estes devem ser

especificados e delimitados. Outro ponto importante na definição de

público alvo é a elaboração do instrumento de coleta de dados, que

podem ser entrevistas, questionários, formulários, entre outros. O

próximo passo será a seleção de amostra, que consiste em selecionar

uma pequena parte dos elementos que irão compor o público alvo.

Posteriormente, será abordada a coleta, verificação, interpretação e

análise dos dados, que consistem em examinar, tabular e calcular

estatisticamente as respostas obtidas. E finalmente, a apresentação

dos resultados, que consiste na última fase do processo, sendo um

levantamento de todos os dados coletados até o momento.

b) definição de missão e objetivos: a definição da missão será realizada

pois esta define o propósito fundamental do projeto, ou seja a razão

pela qual ele será criado. Os objetivos são uma parte importante do

planejamento, pois se tornam o foco na direção das estratégias.

5.2 DESENVOLVIMENTO

É na fase do desenvolvimento que é colocado em prática todos os passos

definidos no pré desenvolvimento é colocado em prática. É nessa etapa que são

definidos todos os temas, bem como, a nomenclatura, a arquitetura da informação,

toda a interface, as fontes de informação, a redação dos textos e a implantação do

projeto. Na sequência serão citados e explicadas cada um desses itens.

a) definição dos temas: é a primeira etapa do desenvolvimento, na qual,

após saber todos os objetivos dos usuários, são definidos os temas

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que serão abordados no portal, e também como eles serão abordados;

b) definição de nomenclatura: a nomenclatura dos links está diretamente

ligada à eficiência da navegação, pois é através dela que os usuários

conseguem realizar suas tarefas com agilidade e eficiência, evitando

dúvidas de onde se deve clicar, ou o que eles encontrarão do outro

lado da página. Para a nomenclatura devem ser escolhidas palavras

simples e claras, dando ao usuário exatamente o que ele procura;

c) definição da arquitetura de informação: consiste em agrupar as

informações, identificando-as e separando-as em blocos organizados

por sessões ou por assuntos principais (MORAES,2007). Para a

arquitetura da informação se tornar eficaz, ela deve atuar como uma

instância medidora entre os interesses dos usuários e da equipe de

programação (AGER, 2006);

d) definição do desenho da interface: é um dos conceitos mais

importantes para quem projeta uma página para Internet, pois nela

estão contidas todas as informações para os usuários. O desenho que

esta deve conter, geralmente é padrão, pois é fácil de ser visualizado e

operado. Na interface, estão contidas a logo da empresa, que

geralmente está desenhada na parte superior, da esquerda para a

direita. Após essa, está desenhada a navegação global, que é um

menu desenhado horizontalmente na parte superior, com os links

distribuídos nele. Já na parte lateral, no lado esquerdo, está localizada

a navegação local, que são outros links organizados verticalmente. E

na área central da interface, está disposto o conteúdo global e

contextual, que é a área mais utilizada para a exposição de conteúdo.

e) levantamento das informações: nesta etapa, são levantadas todas as

informações que estarão contidas no portal, como textos, artigos,

notícias, grade curricular, Currículo Lattes, entre outras. Todas essas

informações, impressas ou digitalizadas, são coletadas, bem como,

são coletadas todas as imagens que estarão disponíveis no portal.

Também, são encontrados alguns links de portais confiáveis, que

poderão estar contidos na interface.

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f) redação dos textos: durante o desenvolvimento dos textos, são

consideradas as características do seu público alvo, pois é a partir

disso, que se define qual a linguagem que será utilizada. A forma de

apresentação dos textos na Internet tem suas particularidades, pois

geralmente os usuários não de muito tempo, além de não ter vontade

para ler textos longos. Por esse motivo, os texto devem ser curtos e

redigidos de uma forma clara, simples e objetiva a fim de proporcionar

uma leitura fácil e de rápida compreensão.

g) implantação: é a etapa final da criação do portal. É nela que são

corrigidos todos os erros ortográficos e as devidas correções na

página, e é quando o teste de funcionamento é realizado. Após essas

alterações, o portal está pronto para ser disponibilizado em rede.

Após definidas todas essas etapas, é possível elaborar a criação do portal

curso de Secretariado Executivo Bilingue, que tem por objetivo uma maior

divulgação do curso dentro da comunidade acadêmica e até mesmo fora dela.

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6 ANALISE DA ORGANIZAÇAO E INTERPRETAÇAO DOS DADOS

Será apresentada a análise da organização através do diagnóstico

organizacional. Em seguida propõe-se a operacionalização do estágio, onde são

apresentados os dados coletados, sua interpretação e os resultados obtidos através

do questionário aplicado.

6.1 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE está

situada na Rua da Faculdade, número 645, no Jardim La Salle, localizando-se na

região Oeste do Paraná. A Unioeste oferta, no momento, 59 cursos de graduação e

13 cursos pós-graduação (Lato Sensu e Stricto Sensu), distribuídos ao longo dos 5

Campis, sendo que as vagas preenchidas, em grande parte, são de acadêmicos

vindos do oeste do Estado do Paraná.

Seu mercado de atuação abrange outras localidades da região, ou

seja, a Unioeste conta com acadêmicos oriundos de vários municípios da região

oeste do Paraná como Marechal Cândido Rondon, Matelândia, Medianeira,

Cascavel entre outras cidades.

Já seu mercado concorrente, está representado por Universidades e

Faculdades da região oeste do Paraná, como por exemplo, Fasul, PUC-PR, Unipar,

UTFPR, entre outras.

A Universidade é regida pelo modelo hierárquico, contendo diversas

instâncias de atuação e poder. A instancia máxima é chamada de Nível de

Administração Superior, que fica a cargo do governador do Estado do Paraná. Essa

instância é dividida em três poderes, o COU, que é o Conselho Universitário, o

CEPE – que é denominado Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e a Reitoria,

a qual é subdividida em várias classes, tais como:

a) Gabinete do Reitor;

b) Pró-Reitoria de Graduação;

c) Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;

d) Pró-Reitoria de Extensão;

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e) Pró-Reitoria de Administração e Planejamento;

f) Secretaria Geral;

g) Assessorias;

h) Órgãos de Apoio Suplementares;

A instância intermediária é conhecida como Nível de Administração

Intermediário, a qual comporta setores de:

a) Conselho de Campus;

b) Direção Geral de Campus;

c) Gabinete do Diretor Geral de Campus;

d) Assessorias;

e) Secretaria Administrativa;

f) Secretaria Financeira;

g) Secretaria Acadêmica;

h) Órgãos de Apoio e Suplementares.

O terceiro nível de administração é o Nível de Administração Básica, o

qual comporta setores de:

a) Conselho de Centro;

b) Direção de Centro;

c) Órgão de Apoio Suplementar.

E finalmente o quarto e último nível administrativo é o chamado Nível de

Administração básica Setorial, que comporta setores de:

a) Colegiado do Curso;

b) Coordenação de Curso.

É neste nível de administração que este estágio supervisionado foi

realizado, na Coordenação do Curso de Secretariado Executivo Bilíngüe.

Sendo assim, é de grande valia relatar brevemente o contexto histórico da

Universidade, a qual foi formada pela integração de 4 faculdades municipais

isoladas de ensino não gratuito, criadas em Cascavel (FECIVEL, 1972), em Foz do

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Iguaçu (FACISA, 1979), em Marechal Cândido Rondon (FACIMAR, 1980) e em

Toledo (FACITOL, 1980). .

De acordo com Lotte, (2002), a primeira prática de integração entre as 4

faculdades foi o vestibular unificado, a partir de 1985. Durante esse ano também

tomou corpo o movimento pró-UNIOESTE, através da constituição de uma

comissão, formada por representantes das quatro faculdades, das quatro prefeituras

municipais, da ASSOESTE (Associação Educacional do Oeste do Paraná), com

apoio de prefeitos, vereadores, deputados da região, e de organismos como

cooperativas agropecuárias e associações comerciais e industriais. Em janeiro de

1987, por lei estadual, foi criada a “Fundação Federação Estadual de Instituições de

Ensino Superior do Oeste do Paraná”, já então com a sigla UNIOESTE.

Nesse contexto, a então FACITOL/TOLEDO visando suprir a necessidade

de ter profissionais qualificados na região, criou o curso noturno de Secretariado

Executivo Bilíngüe, em 1986, com o 1° vestibular em 1987. Desde então oferece

anualmente 40 vagas no Concurso Vestibular. Neste mesmo ano, o curso passa a

ter uma carga horária total de 3.132 horas distribuídas ao longo de 4 (quatro) anos,

conferindo ao acadêmico o título de Secretário Executivo, cuja profissão foi

reconhecida pelas Leis de n.º 7.377 de 30/09/85 e Lei n.º 9261 de 10 de janeiro de

1986.

6.1.1Condições Econômicas

Segundo dados do portal da Prefeitura Municial de Toledo (2009) os

maiores fatores econômicos presentes na região oeste do Paraná, são a produção

de grãos a agropecuária. Esta região possui no total do Estado a maior participação

no valor da produção agrícola e também da pecuária. São importantes também:

moderna cotonicultura, mandioca em processo de agro industrialização e café,

especialmente com cultivo adensado. A região especializa-se na produção de aves e

suínos, como também na produção de leite com alto nível tecnológico e forte

integração agroindustrial em regime cooperativo. Industrialmente, apresenta elevado

grau de concentração de atividades na agroindústria, com foco na produção de

alimentos (17,06%), posicionando-se no terceiro lugar do Estado.

Sendo assim, para dar suporte cientifico e tecnológico à agroindústria, a

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Unioeste, por meio dos cursos de Agronomia, Biologia e Engenharia de Pesca, em

parceria com empresas e fundações de amparo à ciência e tecnologia para

melhoramento genético de sementes, animais e peixes, está criando e

desenvolvendo centros de pesquisas em toda a região Oeste do Paraná.

6.1.2 Fatores Sociais

A localização da Universidade é privilegiada, pois exerce influencia sobre

a sua área de abrangência, que é o extremo Oeste do Paraná, através de vários

programas dentre os quais se destaca o programa feito com os acadêmicos dos

cursos de medicina e odontologia que fazem parte da integração do Hospital

Universitário, que tem sede na cidade de Cascavel, e vem auxiliando no crescimento

social da região.

Ainda, a Unioeste desenvolve mais alguns projetos que atendem a

comunidade de Toledo e região tais como: Projeto Oráculos, Terapia Intravenosa,

Prevenção Câncer Bucal, Saúde da família, CEFORTEC, Revista faz Ciência,

Projeto Casulo, GEPEC, Projeto Casa, Recicla, Observatório Mundo

Contemporâneo, P.E.E. PET, KULA WEB rádio, LIS, LUPA, HISTEDPROPR, GUA.

De acordo com UNIOESTE (2008), o perfil dos acadêmicos que são

aprovados pelo vestibular, é, em sua grande maioria, de classe média baixa, oriunda

propriamente da região Oeste do Paraná.

6.1.3 Interações Políticas

A região Oeste do Paraná está inserida em leis Federais, Estaduais e

Municipais, e a Universidade está inserida neste contexto também.

A Unioeste é uma Universidade Estadual Pública, e está intimamente

ligada a fatores políticos como, por exemplo, a troca de cargos a cada quatro anos.

Estes cargos estão ligados com a política regional e estadual, porque são

entendidos como cargos de confiança. As interações políticas entre a Universidade e

o Governo do Estado, favorecem a liberação de verba para financiamento de

projetos de investimentos, como foi o caso da construção do prédio do CCSA –

Centro de Ciências Sociais Aplicadas, os projetos de pesquisa, extensão, entre

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vários outros.

6.1.4 Fatores Demográficos

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística) (2002), a região Oeste do Paraná possui uma área total de 22.840 km2 ,

equivalente a 11,74% da área total do Estado que é de 199.281,70 km2, e uma

população de 1.164.272 habitantes, posicionando-se entre as maiores densidades

demográficas do Paraná, com 47,22 habitantes por km2. IBGE (2002). Segundo a

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano do Paraná o grau de urbanização

da Região é de 77,02% e está em crescimento nas últimas décadas, especialmente

em Foz do Iguaçu e Cascavel, crescendo em médias superiores às demais regiões.

Por outro lado, aproximadamente 20% de seus municípios perdem população, em

especial nas áreas rurais.

Embasado no resultado do questionário sócio-educacional, aplicado

durante o vestibular de 2007, constata-se que a grande parte da população atendida

por esta Universidade, é originada da região em que a mesma está inserida.

6.1.5 Condições Culturais

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2008), a

escolaridade é um fator condicionante do acesso ao mercado de trabalho.

Os cursos oferecidos pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná,

cumprem um papel sócio-educacional muito importante para a região e para o

estado, formando profissionais que suprem as necessidades dos sistemas de ensino

básico e fundamental.

Para isso, Toledo ainda conta com outras instituições privadas, e com o

trabalho do SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAC – Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial, do SESC – Serviço Social do Comércio e do

SESI – Serviço Social da Indústria, que atuam na formação de mão-de-obra

industrial e comercial na prestação de serviços.

Quanto ao aspecto cultural, Toledo desfruta do 2º maior teatro municipal

do estado do Paraná, o Centro Cultural da Vila Pioneiro, o Museu historio Willy

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Barth, de bibliotecas públicas que dão acesso ao conhecimento a população desta

região, conta ainda com praças de parques, para práticas de atividades recreativas e

lazer.

6.1.6 Estrutura Legal

Para estabelecer o planejamento institucional da Unioeste, foi adotada a

metodologia do Planejamento Estratégico, através do qual se desenvolveu um plano

de ação coerente com as expectativas e realista quanto aos recursos existentes na

instituição. As áreas prioritárias assumidas pela Unioeste no campo de ensino, da

pesquisa e da extensão, bem como sua articulação com o mundo universitário, a

consolidação de sua experiência acadêmica, e sua filosofia e capacidade

institucional de formar recursos humanos qualificados, fazem da Universidade uma

aspiração regional legítima e uma decisão política de caráter estratégico.

6.1.7 Condições Tecnológicas

Quanto às condições tecnológicas, a cidade de Toledo conta com a Usina

do Conhecimento, onde são desenvolvidas atividades em ciência e tecnologia, arte,

cultura e comunicação.

A Universidade também tem programas e projetos para desenvolver

atividades em ciência e tecnologia como o NIT - Núcleo de Inovações Tecnológicas

da Unioeste que é um órgão suplementar na estrutura da Universidade Estadual do

Oeste do Paraná (UNIOESTE), vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação (PRPPG) e fisicamente localizado no campus de Cascavel, o qual atua

como agente catalisador do desenvolvimento tecnológico e industrial da micro-região

do extremo oeste paranaense, através da transferência de tecnologia entre

Universidades e Empresas, bem como buscar proporcionar e garantir a capacitação

de recursos humanos de qualidade. Também conta com vários seminários e

palestras desenvolvidos ao longo do ano para o crescimento das condições

tecnológicas.

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6.1.8 Operacionalização da Organização

Para o desenvolvimento deste estágio, é importante compreender ainda

algumas especificidades da UNIOESTE, tais como, os aspectos de sua cultura

organizacional. De acorde com Bíscoli (2003), a implantação da Universidade em

Toledo, deu-se pela articulação entre a comunidade e a faculdade, pela busca de

cursos de nível superior, para suprir as expectativas locais.

Com isso, a Universidade acabou sofrendo algumas influências originadas

principalmente da população local, que é, em sua maioria, de descendência alemã e

italiana.

Hoje, a Universidade tem por finalidade contribuir para a melhoria e a

transformação da sociedade, atender às aspirações e aos interesses da

comunidade, e promover o ensino, a pesquisa e a extensão com eficácia e

qualidade, formando profissionais para diversas áreas de atuação.

Cada região tem um potencial, e por ser multicampi, cabe a Unioeste

suprir a necessidade de cada área demográfica, levando em consideração o

momento atual gerado pela globalização.

O Campus de Toledo é composto por três centros, separados por áreas

de conhecimento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas, do qual o Curso de

Secretariado Executivo Bilíngüe faz parte, o Centro de Ciências Humanas e Sociais

e o Centro de Engenharias e Ciências Exatas.

Em tratando das políticas organizacionais, segundo OLIVEIRA (1999), o

papel e a finalidade da Instituição de ensino Superior, quanto à gestão de pessoas,

está na busca do aprimoramento, na perspectiva de implementação e disseminação

de novos valores internos junto ao quadro de pessoal, dando ênfase no talento

humano, no espírito empreendedor e na qualidade dos serviços prestados, para que

possam desta forma contribuir com a realização dos fins da Universidade.

A política de recursos humanos tem como referência a visão e a missão

da Unioeste, com um principio de valorização humana num processo de construção

permanente de um especo de trabalho onde haja respeito, capacitação contínua,

responsabilidade, inovação e compromisso com um serviço público de qualidade.

A Resolução 017/99 – COU, de 17 de setembro de 1999, aprova o novo

Estatuto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

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Tendo em vista o sistema de remuneração da Universidade, segundo

informações do DRH (Diretório de Recursos Humanos) do Campus de Toledo, o

sistema de remuneração se dá de acordo com o Estatuto de Funcionários Civis do

Estado do Paraná e do Plano de carreira que prevê, conforme carga horária, o

salário de enquadramento. O Plano de carreira prevê também a elevação de nível

ou classe, através do desempenho, tempo de serviço e titulação.

Os servidores têm ainda algumas vantagens como Adicional Noturno,

Adicional por tempo de serviço, Adicional de Insalubridade e Periculosidade,

Adicional de TIDE – Tempo integral e dedicação exclusiva e Adicional por Cargos

Administrativos.

As férias são concedidas a partir de 12 meses de efetivo exercício, tendo

como preferência, tirá-las em Janeiro, porque é o período de férias dos acadêmicos,

não causando prejuízos nas atividades acadêmicas e no desempenho das

disciplinas ministradas nos cursos.

Acoplado a isto, vem o sistema de seleção e desenvolvimento, que de

acordo com dados do Diretório de Recursos Humanos, até 20 de dezembro de 1992,

os servidores da Unioeste eram regidos pela CLT. A partir desta data, através da lei

nº 10.219, passaram a existir dois regimes jurídicos de trabalho: Celetistas e

Estatutário.

Os celetistas são profissionais contratados por prazo determinado através

de teste seletivo, e que agora podem contar com Adicional de TIDE. Os estatutários,

são servidores efetivos, apontados por concurso público, regido pelo Estatuto dos

Funcionários Civis do Paraná – (Lei nº 6.174/70)

A Unioeste também mantém estagiários que até o ano de 2007 eram

mantidos por convênio firmado entre Unioeste e CIEE – Centro de Integração

Empresa-Escola, e agora são mantidos com recursos provenientes do próprio

estado.

Com respeito ao estilo gerencial da Universidade, afirma-se que a

Unioeste é regida por um sistema gerencial de Administração Superior Deliberativa,

formada pelo COU – Conselho Universitário, que é a maior instância da

Universidade, seguido do CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Abaixo destes, encontram-se os cargos de Administração Superior Executiva, que

são formados pelos cargos exercidos dentro da Universidades, desde o cargo de

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Reitor até o cargo de Coordenador de Curso, como está apresentado no

organograma da Universidade.

Sendo assim, a Unioeste, como a maioria das instituições públicas e

privadas do país, tem um estilo gerencial de autarquia, porque é uma instituição

pública, mas que também exercem influências hierárquicas por existem diferentes

cargos e níveis de atuação dentro da Universidade, e também, tem segue um estilo

democrático, pois os funcionários e docentes podem opinar dentro dos regimes

estipulados pelo COU.

Sabendo-se da importância da gestão da qualidade incutida em todas as

organizações, a Unioeste através de projetos e programas oferece cursos de

qualificação para funcionários e docentes, para que possa ser propiciado um

atendimento e um ensino de qualidade, colaborando para que o nome da instituição

seja reconhecido em âmbito regional e nacional.

O Estatuto dos Funcionários civis do Estado do Paraná prevê e a

Resolução 011/95 – CADE regulamenta, aos técnico-administrativos, a dispensa de

8 horas semanais para o cumprimento de estágio curricular; e a Resolução 035/00 –

COU regulamente a Política de Qualificação dos servidores técnico-administrativos,

prevendo a dispensa de horas semanais para estudo, sendo 8 horas para

graduação, 16 horas para especialização e 20 horas semanais para servidores

mestrandos. A Política de Qualificação Docente é regulamentada pela Resolução

065/2000 – CEPE, porém o Plano de qualificação é aprovado pelo Colegiado a qual

o docente pertence, podendo afastar-se total ou parcialmente para cursar mestrado,

doutorado e pós doutorado.

A Unioeste oferece também pausas durante o horário de trabalho para

descanso, e oferece pela manhã, ginástica laboral, contribuindo para o bom

desempenho dos funcionários em seu horário de trabalho.

6.2 OPERACIONALIZAÇAO DO ESTÁGIO

Neste tópico serão apresentados os resultados da pesquisa e da

metodologia proposta anteriormente, iniciada em junho de 2009, com o intuito de

mostrar e exemplificar melhor a problemática apresentada.

Segundo dados obtidos junto à Coordenação do Curso de Secretariado

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Executivo Bilíngüe, em 2009 percebeu-se a defasagem de um meio de comunicação

que levasse as informações recentes aos acadêmicos e futuros acadêmicos do

curso, bem como os mantivesse atualizados sobre as mudanças e novidades do

Curso e de outras localidades. Sendo assim, acreditou-se ser necessária a criação

de um meio de comunicação para este público, justificando assim a realização deste

projeto.

Portanto, este portal teve por finalidade disponibilizar informações

atualizadas e de qualidade, atingindo os discentes, docentes, e a comunidade como

um todo, de modo a satisfazer suas necessidades, auxiliando-os em suas pesquisas,

e gerando uma maior divulgação do Curso junto à comunidade, empresas, e futuros

acadêmicos do curso, para que estes possam conhecer e visualizar as práticas

realizadas no Curso de Secretariado Executivo Bilíngüe, bem como seu corpo

docente e sua especialidades em línguas. Já os objetivos deste portal são reunir em

um só lugar todas as informações mais relevantes para este público, facilitando

assim a busca pelas informações desejadas.

Para tanto, primeiramente, foi discutido com o orientador de estágio, qual

seria o público alvo deste projeto, sendo contatado através de uma entrevista.

Definiu-se então que o público alvo deste trabalho seriam os discentes do curso e

com alguns docentes, por conhecerem mais a respeito da comunidade acadêmica e

de suas necessidades, bem como os atuais acadêmicos, possibilitando assim, a

análise das principais defasagens neste meio.

Após a definição de público alvo, foi feita a seleção da amostra de

população, escolhida também através de uma entrevista com o orientador de

estágio, que se definiu que seria aplicado um questionário de avaliação aos

acadêmicos da terceira e quarta série do curso.

O questionário foi aplicado em sala de aula, pela autora, tendo quarenta e

oito acadêmicos respondentes. Ao término da aplicação, foram analisadas todas as

informações obtidas através das respostas.

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A primeira questão abordou quais das alternativas os acadêmicos

julgavam mais importantes para a construção do portal. Abaixo seguem citadas as

alternativas sugeridas:

a) grade curricular;

b) currículo lates dos docentes;

c) área de atuação de cada docente;

d) títulos dos trabalhos de conclusão de curso dos últimos 5 anos;

e) horários e disciplinas do Curso;

f) e-mail de cada turma;

g) títulos de projetos de pesquisa;

h) títulos de projetos de extensão;

i) telefones e contatos da coordenação;

j) descrição do curso;

k) área de atuação do profissional;

l) vagas de estágio;

m) links de sites de pesquisa de material científico;

n) livros publicados pelos docentes do Curso;

o) divulgação de semanas acadêmicas ou eventos da área secretarial;

p) duração do Curso e numero de vagas;

q) projeto político pedagógico do curso.

Segue assim a tabela 1, que apresenta as respostas obtidas na primeira

questão, mostrando quantos dos 48 acadêmicos respondentes consideram cada

item relevante para a construção do portal:

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Tabela 1 – Itens que devem estar presentes no portal de Secretariado Executivo

Bilíngüe.

FONTE: Resultado da pesquisa.

Alternativas Número de respondentes

Grade Curricular 44

Curriculo Lattes dos Docentes 21

Área de Atuação de cada Docente 17

Título dos TCCs dos Últimos 5 anos 40

Horários e Disciplinas do Curso 37

E-mail de Cada Turma 17

Título do Projeto de Pesquisa 37

Títulos do Projeto de Extensão 35

Contatos da Coordenação 32

Descrição do Curso 42

Área de Atuação do Profissional 37

Vagas de Estágio 42

Links de Portal de Pesquisa de Material Científico 42

Livros Publicados pelos Docentes do Curso 35

Divulgação dos Eventos na Área Secretarial 42

Duração do Curso e Número de Vagas 32

Projeto Político Pedagógico do Curso 37

Tendo em vista as respostas obtidas na primeira questão, buscou-se

disponibilizar todos os itens no portal, pois se julgou importante apresentar estas

informações, já que muitas das alternativas obtiveram um resultado acima de 50%

de acadêmicos respondentes.

A segunda questão foi aplicada como questão aberta, abordando qual

outra sugestão os acadêmicos consideram relevantes para disponibilizar no portal,

porém, não se obteve um número de respostas elevado, pois de quarenta e oito

acadêmicos respondentes, somente três propuseram alguma outra sugestão. Destes

três acadêmicos, dois solicitaram que fossem disponibilizadas fotos das turmas, e o

terceiro acadêmico, sugeriu que fosse criado um mural de recados, para que os

acadêmicos e docentes pudessem postar comentários. Estas sugestões foram

analisadas pelo orientador do trabalho e pela autora, julgando a primeira sugestão,

da disponibilização de fotos da turma, viável, sendo efetivada. Porém, a segunda

sugestão, de ser criado um mural de recados, não pôde ser efetivada, pois para que

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isso fosse realizado, precisaria ser criado um banco de dados, o qual exigiria um

conhecimento muito elevado e específico da área de criação de softwares, fugindo

assim do objetivo da proposta.

Após a análise das questões apresentadas no questionário, passou-se a

parte do desenvolvimento do portal, a qual foi dividida em várias fases, tais como: a

definição dos temas, definição de nomenclatura, definição da arquitetura de

informação, definição do desenho da interface, levantamento das informações,

redação dos textos e implantação, as quais seguem analisadas abaixo:

6.2.1 Definição dos temas

A definição dos temas que estariam compondo o portal foi realizada

através das respostas obtidas no questionário acima citado.

6.2.2 Definição da nomenclatura

A nomenclatura dos links está completamente ligada à eficiência de

acessibilidade do portal. Sendo assim, para cada item disposto, foi necessária a

criação de um link, que contivesse as informações necessárias inseridas nele. Pode-

se exemplificar isso, da seguinte forma: para os itens títulos dos trabalhos de

conclusão de curso dos últimos 5 anos, atribuiu-se a nomenclatura de Trabalhos,

somente com um nome, para que os usuários tenha uma acessibilidade fácil e

simples, encontrando assim, todos os itens com facilidade dentro do portal.

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FIGURA 1 – LINK TRABALHOS

Link Trabalhos

FONTE: Resultado da pesquisa

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FIGURA 2 – TÍTULOS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO ANO

DE 2004

Lista de títulos e autores dos

trabalhos publicados no ano de 2004.

FONTE: Resultado da Pesquisa

Sendo assim, julgou-se importante e necessário que todos os itens

tivessem nomenclaturas simples e claras.

6.2.3 Definição da arquitetura de informação

A arquitetura da informação consiste em agrupar as informações,

identificando-as e separando-as em blocos organizados por sessões ou assuntos

principais. MORAES (2007)

Sendo assim, os itens relacionados a trabalhos foram todos inseridos

dentro do link nomeado Trabalhos, assim como, os itens relacionados ao Curso em

suma, foram inseridos dentro do link nomeado Sobre o Curso, e os assuntos

relacionado a docentes, como o link para o currículo lattes de cada um, está inserido

no link docentes, como seguem exemplificados nas figuras 3, 4 e 5.

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FIGURA 3 – LINK SOBRE O CURSO

Links relacionados ao curso

Link sobre o curso

FONTE: Resultado da Pesquisa

FIGURA 4 – LINK DOS DOCENTES

Docentes

FONTE: Resultado da Pesquisa

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FIGURA 5 – LINKS DOS CURRICULOS LATTES DOS DOCENTES

Link do Currículo Lattes dos Docentes

FONTE: Resultado da Pesquisa

Este sistema de separação por sessões ou assuntos, facilita o acesso dos

usuários, e privilegia as informações mais relevantes, as quais estão expostas na

interface do portal.

6.2.4 Definição do desenho da Interface

Para a escolha do desenho da interface, buscou-se levar em

consideração o público alvo e suas necessidades.

Sendo assim, buscou-se criar uma interface fosse similar ao modelo

padrão de portais.

No canto superior esquerdo, foi inserido o nome do curso, em letras

grandes, e maiúsculas, para evidenciar esta informação. Também, foi inserido o

símbolo do curso, ao lado do nome, como segue apresentado na figura 6.

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FIGURA 6 – PARTE SUPERIOR DO PORTAL

Nome do Curso e símbolo

da Instituição de Ensino.

FONTE: Resultado da Pesquisa

Logo abaixo ao nome do curso, foi elaborado um menu de navegação

global, o qual foi inserido horizontalmente, da esquerda para a direita, contendo os

seguintes itens: início, sobre o curso, fotos, trabalhos, docentes e contatos como

segue exemplificado na figura 7.

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FIGURA 7 – MENU DE NAVEGAÇÃO GLOBAL

Menu de Navegação Global

FONTE: Resultado da Pesquisa

Na seqüência, foi criado um menu de navegação local, o qual foi inserido

verticalmente, do lado esquerdo da página, dividido em duas partes: fique por dentro

e artigos, como segue apresentado na figura 8.

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FIGURA 8 – MENU DE NAVEGAÇÃO LOCAL

Menu de Navegação Local

FONTE: Resultado da Pesquisa

Ainda, foi criado um espaço de conteúdo global e contextual, que é a área

central da interface, onde estão contidas as informações mais importantes. Na

página do curso, estão contidas informações como as saudações, e um breve

histórico do curso, mostrando de que forma este é apresentado à comunidade, como

segue exemplificado na figura 9.

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FIGURA 9 – CONTEÚDO GLOBAL E CONTEXTUAL

Conteúdo Global e Contextual

FONTE: Resultados da Pesquisa

6.2.5 Levantamento das informações e redação dos textos

Neste tópico, foram levantados todos os textos que se encaixam nos itens

acima mencionados.

Para isso, foram pesquisados muitos artigos, fotos, e diversos tipos de

materiais como o Projeto Político Pedagógico do Curso de Secretariado Executivo

Bilíngue, para obter as informações necessárias. Este material foi arquivado em uma

única pasta, sendo redigido de forma apropriada, como texto para uso em páginas

da Internet, os quais precisam ser breves e claros, contendo assim, todo o conteúdo

relevante para os usuários do portal.

6.2.6 Implantação

A implantação do portal é a última parte do desenvolvimento. Nela, foram

corrigidos todos os erros gramaticais, todos os links, as cores da interface entre

outras coisas. Depois de finalizadas todas as correções, o portal esteve pronto para

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ser disponibilizado na Internet, sendo apresentado como mostra a figura 10.

FIGURA 10 – INTERFACE DO PORTAL PRONTA

FONTE: Resultado da pesquisa

Com isso, pode-se observar algumas partes do portal para o Curso de

Secretariado executivo Bilíngüe.

6.2.7 Sugestões e Recomendações

Um portal, para que se torne uma fonte de conhecimento, de aprendizado

e de atualização, necessita estar em constante atualização, renovando seu

conteúdo, apresentando sempre materiais novos e atuais a seus usuários,

permitindo assim, que os mesmos voltem a acessá-lo sempre que necessário.

Com isso, sugere-se e recomenda-se que todas as informações contidas

neste portal, que ainda são meramente ilustrativas, após se disponibilizado em rede,

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sejam atualizadas constantemente pelo DRI – Diretoria de Informática, da

UNIOESTE Campus de Cascavel, contendo assim, todos os eventos e novidades

que estão acontecendo no universo das organizações e suprindo todas as

necessidades do público alvo acima apresentados.

Sugere-se também, que seja inserido dentro do link normas, um manual

contendo todas as normas detalhadas estipuladas pela coordenação de estágio do

Curso de Secretariado Executivo Bilíngue, para que os acadêmicos sanem todas as

suas dúvidas com respeito a elaboração de trabalhos científicos.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve por objetivo a proposição e a posterior construção de

um portal para o Curso de Secretariado Executivo Bilíngue, com a finalidade de criar

uma maior divulgação do curso para a comunidade acadêmica presente, e para os

futuros acadêmicos do curso, bem como para as organizações.

Esta proposta de pesquisa partiu do pressuposto da falta de um meio de

comunicação eficaz entre os acadêmicos do curso de Secretariado Executivo

Bilíngue e a coordenação do curso em questão, para que as necessidades dos

acadêmicos viessem as ser supridas, e para que eles pudessem encontrar em um

único lugar as informações relevantes para suas dúvidas e questionamentos.

Com esta perspectiva, elaborou-se um questionário com 48 acadêmicos

do terceiro e quarto ano do curso de Secretariado, com a finalidade de levantar

quais são as informações de maior relevância para estarem presentes no portal,

para que assim, este pudesse ser elaborado.

Sendo assim, obteve-se a elaboração do portal com base nas respostar

obtidas através do questionário aplicado.

Espera-se com o resultado desta pesquisa, que seja estimulada a busca

por informação por parte dos docentes, mas principalmente, por parte dos

acadêmicos e futuros acadêmicos do curso, para que estes possam encontrar

informações relevantes e de grande valia para suas vidas pessoais e profissionais

neste local.

O presente trabalho não se limita ao que foi exposto, tendo

possibilidades de mudanças futuras, e atualizações por parte dos responsáveis,

sendo encaminhado a Coordenação do Curso de Secretariado Executivo Bilíngüe,

para aprovação em colegiado e posteriormente, encaminhado ao DRI no Campus de

Cascavel, para disponibilização em rede.

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