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DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO DISTRITO FEDERAL DF, no pleno exercício de sua autonomia política, administrativa e financeira. Observados os princípios constitucionais. Regido por esta Lei Orgânica. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal e desta Lei Orgânica. Integra a união indissolúvel do Brasil. Assegurado o exercício do direito de petição ou representação, independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, ou de garantia de instância. Objetivos Prioritários I – garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos Humanos; II – assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe couberem, relativos ao controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos; III – preservar os interesses gerais e coletivos; IV – promover o bem de todos; V – proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a justiça social e o bem comum; VI – dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de educação, saúde, trabalho, transporte, segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e assistência social; VII – garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; VIII – preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à preservação de sua memória, tradição e peculiaridades; IX – valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira; X – assegurar, por parte do Poder Público, a proteção individualizada à vida e à integridade física e psicológica das vítimas e das testemunhas de infrações penais e de seus respectivos familiares; XI – zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado sob a inscrição nº 532 do Livro do Tombo Histórico, respeitadas as definições e critérios constantes do Decreto nº 10.829, de 2 de outubro de 1987, e da Portaria nº 314, de 8 de outubro de 1992, do então Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural – IBPC, hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa popular. Ninguém será discriminado ou prejudicado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, características genéticas, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, orientação sexual, deficiência física, imunológica, sensorial ou mental, por ter cumprido pena, nem por qualquer particularidade ou condição, observada a Constituição Federal. Valores Fundamentais I – a preservação de sua autonomia como unidade federativa; II – a plena cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. LODF Maiko Lemes

Esquema - LODF 1 - Atualizada Com Emendas de 2013

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  • DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAO DOS PODERES E

    DO DISTRITO FEDERAL

    DF, no pleno exerccio de sua autonomia poltica, administrativa e financeira.Observados os princpios constitucionais.Regido por esta Lei Orgnica.Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituio Federal e desta Lei Orgnica.Integra a unio indissolvel do Brasil.

    Assegurado o exerccio do direito de petio ou representao, independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, ou de garantia de instncia.

    Objetivos Prioritrios

    I garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituio Federal e na Declarao Universal dos Direitos Humanos;II assegurar ao cidado o exerccio dos direitos de iniciativa que lhe couberem, relativos ao controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Pblico e da eficcia dos servios pblicos;III preservar os interesses gerais e coletivos;IV promover o bem de todos;V proporcionar aos seus habitantes condies de vida compatveis com a dignidade humana, a justia social e o bem comum;VI dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas reas de educao, sade, trabalho, transporte, segurana pblica, moradia, saneamento bsico, lazer e assistncia social;VII garantir a prestao de assistncia jurdica integral e gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos;VIII preservar sua identidade, adequando as exigncias do desenvolvimento preservao de sua memria, tradio e peculiaridades;IX valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira;X assegurar, por parte do Poder Pblico, a proteo individualizada vida e integridade fsica e psicolgica das vtimas e das testemunhas de infraes penais e de seus respectivos familiares; XI zelar pelo conjunto urbanstico de Braslia, tombado sob a inscrio n 532 do Livro do Tombo Histrico, respeitadas as definies e critrios constantes do Decreto n 10.829, de 2 de outubro de 1987, e da Portaria n 314, de 8 de outubro de 1992, do ento Instituto Brasileiro do Patrimnio Cultural IBPC, hoje Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional IPHAN.

    A soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:

    I plebiscito;II referendo;III iniciativa popular.

    Ningum ser discriminado ou prejudicado em razo de nascimento, idade, etnia, raa, cor, sexo, caractersticas genticas, estado civil, trabalho rural ou urbano, religio, convices polticas ou filosficas, orientao sexual, deficincia fsica, imunolgica, sensorial ou mental, por ter cumprido pena, nem por qualquer particularidade ou condio, observada a Constituio Federal.

    Valores Fundamentais

    I a preservao de sua autonomia como unidade federativa;II a plena cidadania;III a dignidade da pessoa humana;IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V o pluralismo poltico.

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    DA COMPETNCIA DO DF

    So atribudas as competncias legislativas reservadas aos Estados e Municpios.

    Cabendo-lhe exercer, em seu territrio, todas as competncias que no lhe sejam vedadas pela Constituio Federal.

    DA ORGANIZAO DO DISTRITO FEDERAL

    Braslia, Capital do Brasil.Sede do governo do Distrito Federal.

    Smbolos do DF:Bandeira, Hino,Braso.

    Territrio do DF compreende o espao fsico-geogrfico que se encontra sob seu domnio e jurisdio.Na execuo de seu programa de desenvolvimento econmico-social, buscar a integrao com a regio do entorno do DF.

    A lei poder estabelecer outros smbolos e dispor sobre seu uso

    no territrio do DF.

    DA ORGANIZAO ADMINISTRATIVA DO DF

    Organiza-se em [Regies Administrativas].Com vistas:

    Descentralizao administrativa,Utilizao racional de recursos para o desenvolvimento socioeconmicoMelhoria da qualidade de vida.

    Lei dispor sobre a participao popular no processo de escolha do [Administrador Regional].Administraes Regionais integram a estrutura administrativa do DF.

    A remunerao dos Administradores Regionais no poder ser superior fixada para os Secretrios de Estado.

    Cada RA ter um Conselho de Representantes Comunitrios, com funes consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.Criao ou extino de RA ocorrer mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Da Competncia Privativa

    I organizar seu Governo e Administrao;II criar, organizar ou extinguir Regies Administrativas, de acordo com a legislao vigente;III instituir e arrecadar tributos, observada a competncia cumulativa do Distrito Federal;IV fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preos pblicos de sua competncia;V dispor sobre a administrao, utilizao, aquisio e alienao dos bens pblicos;VI organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, os servios de interesse local, includo o de transporte coletivo, que tem carter essencial;VII manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio, programas de educao, prioritariamente de ensino fundamental e pr-escolar;VIII celebrar e firmar ajustes, consrcios, convnios, acordos e decises administrativas com a Unio, Estados e Municpios, para execuo de suas leis e servios;IX elaborar e executar o plano plurianual, as diretrizes oramentrias e o oramento anual;X elaborar e executar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, a Lei de Uso e Ocupao do Solo e Planos de Desenvolvimento Local, para promover adequado ordenamento territorial, integrado aos valores ambientais, mediante planejamento e controle do uso, parcelamento e ocupao do solo urbano;

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    DA ORGANIZAO DO DISTRITO FEDERAL

    DA COMPETNCIA DO DF

    Da Competncia Privativa

    XI autorizar, conceder ou permitir, bem como regular, licenciar e fiscalizar os servios de veculos de aluguis;XII dispor sobre criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas;XIII dispor sobre a organizao do quadro de seus servidores; instituio de planos de carreira, na administrao direta, autarquias e fundaes pblicas do Distrito Federal; remunerao e regime jurdico nico dos servidores;XIV exercer o poder de polcia administrativa;XV licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de servios e similar ou cassar o alvar de licena dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, sade, ao bem-estar da populao ou que infringirem dispositivos legais;XVI regulamentar e fiscalizar o comrcio ambulante, inclusive o de papis e de outros resduos reciclveis;XVII dispor sobre a limpeza de logradouros pblicos, remoo e destino do lixo domiciliar e de outros resduos;XVIII dispor sobre servios funerrios e administrao dos cemitrios;XIX dispor sobre apreenso, depsito e destino de animais e mercadorias apreendidas em decorrncia de transgresso da legislao local;XX disciplinar e fiscalizar, no mbito de sua competncia, competies esportivas, espetculos, diverses pblicas e eventos de natureza semelhante, realizados em locais de acesso pblico;XXI dispor sobre a utilizao de vias e logradouros pblicos;XXII disciplinar o trnsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas do Distrito Federal;XXIII exercer inspeo e fiscalizao sanitria, de postura ambiental, tributria, de segurana pblica e do trabalho, relativamente ao funcionamento de estabelecimento comercial, industrial, prestador de servios e similar, no mbito de sua competncia, respeitada a legislao federal;XXIV adquirir bens, inclusive por meio de desapropriao, por necessidade, utilidade pblica ou interesse social, nos termos da legislao em vigor;XXV licenciar a construo de qualquer obra;XXVI interditar edificaes em runa, em condies de insalubridade e as que apresentem as irregularidades previstas na legislao especfica, bem como fazer demolir construes que ameacem a segurana individual ou coletiva;XXVII dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exibio de cartazes, anncios e quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda, em logradouros pblicos, em locais de acesso pblico ou destes visveis.

    Da Competncia Comum

    I zelar pela guarda da Constituio Federal, desta Lei Orgnica, das leis e das instituies democrticas;II conservar o patrimnio pblico;III proteger documentos e outros bens de valor histrico e cultural, monumentos, paisagens naturais notveis e stios arqueolgicos, bem como impedir sua evaso, destruio e descaracterizao;IV proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas;V preservar a fauna, a flora e o cerrado;VI proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia;VII prestar servios de assistncia sade da populao e de proteo e garantia a pessoas portadoras de deficincia com a cooperao tcnica e financeira da Unio;VIII combater as causas da pobreza, a subnutrio e os fatores de marginalizao, promovendo a integrao social dos segmentos desfavorecidos;IX fomentar a produo agropecuria e organizar o abastecimento alimentar;X promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies habitacionais e de saneamento bsico;XI registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seu territrio;XII estabelecer e implantar poltica de educao para a segurana do trnsito.

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    DAS VEDAES

    I estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico;II recusar f aos documentos pblicos;III subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos pblicos, quer pela imprensa, rdio, televiso, servio de alto-falante ou qualquer outro meio de comunicao, propaganda poltico-partidria ou com fins estranhos administrao pblica;IV doar bens imveis de seu patrimnio ou constituir sobre eles nus real, bem como conceder isenes fiscais ou remisses de dvidas, sem expressa autorizao da Cmara Legislativa, sob pena de nulidade do ato.

    DA ORGANIZAO DO DISTRITO FEDERAL

    DA COMPETNCIA DO DF Da Competncia Concorrente

    I direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico;II oramento;III junta comercial;IV custas de servios forenses;V produo e consumo;VI cerrado, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteo do meio ambiente e controle da poluio;VII proteo do patrimnio histrico, cultural, artstico, paisagstico e turstico;VIII responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artstico, esttico, histrico, espeleolgico, turstico e paisagstico;IX educao, cultura, ensino e desporto;X previdncia social, proteo e defesa da sade;XI assistncia jurdica nos termos da legislao em vigor;XII proteo e integrao social das pessoas portadoras de deficincia;XIII proteo infncia e juventude;XIV manuteno da ordem e segurana internas;XV procedimentos em matria processual;XVI organizao, garantias, direitos e deveres da polcia civil.

    O Distrito Federal, no exerccio de sua competncia suplementar, observar as normas gerais estabelecidas pela Unio.Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercer competncia legislativa plena, para atender suas peculiaridades.A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia de lei local, no que lhe for contrrio.

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    DA ADMINISTRAO PBLICA

    A administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Distrito Federal, obedecer aos princpios:

    LegalidadeImpessoalidadeMoralidadePublicidadeTransparncia das contas pblicasRazoabilidadeMotivaoInteresse pblico,Tambm ao seguinte:

    I os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis a brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei;II a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, ressalvadas as nomeaes para cargos em comisso, declarados em lei, de livre nomeao e exonerao;III o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo;IV durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, o aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados, para assumir cargo ou emprego na carreira;[ V as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos cinqenta por cento dos cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos e condies previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento; ]VI vedada a estipulao de limite mximo de idade para ingresso, por concurso pblico, na administrao direta, indireta ou fundacional, respeitando-se apenas o limite para aposentadoria compulsria e os requisitos estabelecidos nesta Lei Orgnica ou em lei especfica; (Inciso declarado inconstitucional: ADI n 1165 STF, Dirio de Justia de 14/6/2002.)VII a lei reservar percentual de cargos e empregos pblicos para portadores de deficincia, garantindo as adaptaes necessrias a sua participao em concursos pblicos, bem como definir critrios de sua admisso;VIII a lei estabelecer os casos de contratao de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico;IX a reviso geral de remunerao dos servidores pblicos far-se- sempre na mesma data;[ X para fins do disposto no art. 37, XI, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, fica estabelecido que a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes polticos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias e penses, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Desembargadores do Tribunal de Justia do Distrito Federal e Territrios, na forma da lei, no se aplicando o disposto neste inciso aos subsdios dos Deputados Distritais;]XI os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;XII vedada a vinculao ou equiparao de vencimentos para efeito de remunerao de pessoal do servio pblico, ressalvado o disposto no inciso anterior e no artigo 39, 1, da Constituio Federal;XIII os acrscimos pecunirios percebidos por servidores pblicos no sero computados nem acumulados, para fins de concesso de acrscimos ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento;XIV os vencimentos dos servidores pblicos so irredutveis e a remunerao observar o que dispem os incisos X e XI deste artigo, bem como os arts. 150, II, 153, III, e 153, 2, I, da Constituio Federal;XV vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto quando houver compatibilidade de horrios:

    a) a de dois cargos de professor;b) a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico;c) a de dois cargos privativos de mdico.

    XVI a proibio de acumular, a que se refere o inciso anterior, estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico;XVII a administrao fazendria e seus agentes fiscais, aos quais compete exercer privativamente a fiscalizao de tributos do Distrito Federal, tero, em suas reas de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;XVIII a criao, transformao, fuso, ciso, incorporao, privatizao ou extino de sociedades de economia mista, autarquias, fundaes e empresas pblicas depende de lei especfica;XIX depende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participao de qualquer delas em empresa privada;XX ressalvada a legislao federal aplicvel, ao servidor pblico do Distrito Federal proibido substituir, sob qualquer pretexto, trabalhadores de empresas privadas em greve;XXI todo agente pblico, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego, funo, obrigado a declarar seus bens na posse, exonerao ou aposentadoria;XXII lei dispor sobre cargos que exijam exame psicotcnico para ingresso e acompanhamento psicolgico para progresso funcional;XXIII aos integrantes da carreira Fiscalizao e Inspeo garantida a independncia funcional no exerccio de suas atribuies, exigido nvel superior de escolaridade para ingresso na carreira.

    Para efeito do limite remuneratrio no sero computadas as parcelas de carter indenizatrio previstas em lei.O disposto aplica-se s empresas pblicas e s sociedades de economia mista, e suas subsidirias, que receberem recursos do Distrito Federal para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.

    Do percentual definido deste artigo excluem-se os cargos em comisso dos gabinetes parlamentares e lideranas partidrias da Cmara Legislativa do Distrito Federal.

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    DA ADMINISTRAO PBLICA

    Direito do agente pblico, entre outros:acesso profissionalizaotreinamento como estmulo produtividade e eficincia.

    Lei estabelecer a punio do servidor pblico que descumprir os preceitos estabelecidos neste artigo.

    So obrigados a fazer declarao pblica anual de seus bens, sem prejuzo do disposto no [art. 97], os seguintes agentes pblicos:

    1. Governador;2. Vice-Governador;

    Art. 97. O Governador e o Vice-Governador devero, no ato da posse e no trmino do mandato, fazer declarao pblica de bens.

    3. Secretrios de Estado; 4. Diretor de Empresa Pblica, Sociedade de Economia Mista e Fundaes;5. Administradores Regionais;6. Procurador-Geral do Distrito Federal;7. Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal;8. Deputados Distritais.

    proibida a designao para funo de confiana ou a nomeao para emprego ou cargo em comisso.Includos os de natureza especial.De pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislao eleitoral.

    Fica vedada a nomeao de cnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, at o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurdica investido em cargo de direo, chefia ou assessoramento.

    Para o exerccio de cargo em comisso ou de confiana ou, ainda, de funo gratificada.Na administrao pblica direta e indireta em qualquer dos Poderes do Distrito Federal.Compreendido na vedao o ajuste mediante designaes recprocas.

    A vedao no se aplica aos ocupantes de cargo efetivo da carreira em cuja estrutura esteja o cargo em comisso ou a funo gratificada ocupada.

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    As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado, prestadoras de servios pblicos, respondero pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa.

    Poderes do DF, com base no plano anual de publicidade, ficam obrigados a publicar, nos seus rgos oficiais, quadros demonstrativos de despesas realizadas com publicidade e propaganda.Mandaro publicar.Trimestralmente, no DO.Demonstrativo das despesas realizadas com propaganda e publicidade de todos os seus rgos.Inclusive os da administrao indireta, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes mantidas pelo Poder Pblico, com a discriminao do beneficirio, valor e finalidade.

    Atos da administrao pblica de qualquer dos Poderes, alm de obedecer aos princpios constitucionais aplicados administrao pblica, devem observar tambm o seguinte:

    I os atos administrativos so pblicos, salvo quando a lei, no interesse da administrao, impuser sigilo;II a administrao obrigada a fornecer certido ou cpia autenticada de atos, contratos e convnios administrativos a qualquer interessado, no prazo mximo de trinta dias, sob pena de responsabilidade de autoridade competente ou servidor que negar ou retardar a expedio;III garantida a gratuidade da expedio da primeira via da cdula de identidade pessoal; IV no processo administrativo, qualquer que seja o objeto ou procedimento, observar-se-o, entre outros requisitos de validade, o contraditrio, a ampla defesa e o despacho ou deciso motivados;V a publicidade dos atos, programas, obras, servios e as campanhas dos rgos e entidades da administrao pblica, ainda que no custeada diretamente pelo errio, obedecer ao seguinte:

    a) ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar smbolos, expresses, nomes ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos;b) ser suspensa noventa dias antes das eleies, ressalvadas aquelas essenciais ao interesse pblico.

    DA ADMINISTRAO PBLICA

    Os Poderes do Distrito Federal mandaro publicar.Mensalmente, nos respectivos stios oficiais na internet.Demonstrativo de todas as despesas realizadas por todos os seus rgos.De forma clara e compreensvel ao cidado.Inclusive os da administrao indireta, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes mantidas pelo Poder Pblico, com a discriminao do beneficirio, do valor e da finalidade, conforme dispuser a lei.

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    DA ADMINISTRAO PBLICA

    Direo superior das empresas pblicas, autarquias, fundaes e sociedades de economia mista ter representantes dos servidores, escolhidos do quadro funcional, para exercer funes definidas, na forma da lei.

    Servios Pblicos

    Constituem dever do Distrito Federal.Sero prestados, sem distino de qualquer natureza, em conformidade com o estabelecido na Constituio, LODF e nas leis e regulamentos que organizem sua prestao.

    Obras, compras, alienaes e servios da administrao

    Ser observada a legislao federal.Sero contratados mediante processo de licitao pblica, nos termos da lei.

    Suspenso dos direitos polticosPerda da funo pblicaIndisponibilidade dos bensRessarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em leiSem prejuzo da ao penal cabvel.

    Atos de improbidade administrativa

    importaro

    vedada a contratao de obras e servios pblicos sem prvia aprovao do respectivo projeto, sob pena de nulidade do ato de contratao.A lei garantir, em igualdade de condies, tratamento preferencial empresa brasileira de capital nacional, na aquisio de bens e servios pela administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas ou mantidas pelo poder pblico.Lei dispor sobre participao popular na fiscalizao da prestao dos servios pblicos do Distrito Federal.

    obrigada a:

    I atender a requisies judiciais nos prazos fixados pela autoridade judiciria;II fornecer a qualquer cidado, no prazo mximo de dez dias teis, independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, certido de atos, contratos, decises ou pareceres, para defesa de seus direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal ou coletivo.

    A autoridade ou servidor que negar ou retardar o disposto neste artigo incorrer em pena de responsabilidade, excetuados os casos de comprovada impossibilidade.

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    DA ADMINISTRAO PBLICA Administrao Tributria

    Incumbem as funes:[Lanamento, fiscalizao e arrecadao] dos tributos de competncia do Distrito Federal.Julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais sero exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributria.

    O julgamento de processos fiscais em segunda instncia ser de competncia de rgo colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributria e representantes dos contribuintes. Lei especfica disciplinar a organizao e funcionamento da administrao tributria, bem como tratar da organizao e estruturao da carreira especfica de auditoria tributria.

    Excetuam-se da competncia privativa referida o lanamento, a fiscalizao e a arrecadao das taxas que tenham como fato gerador o exerccio do poder de polcia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funes, na forma da lei.

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    DOS SERVIDORES PBLICOS

    Instituir regime jurdico nico e planos de carreira para os servidores da administrao pblica direta, autarquias e fundaes pblicas, nos termos do art. 39 da Constituio.Sero ouvidas as entidades representativas dos servidores pblicos por ela abrangidos.Entidades integrantes da administrao pblica indireta no mencionadas acima instituiro planos de carreira para os seus servidores, observado o disposto no pargrafo anterior.A lei assegurar aos servidores da administrao direta isonomia de vencimentos para cargos de atribuies iguais ou assemelhadas do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas a natureza ou local de trabalho.

    Art. 39. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios

    instituiro conselho de poltica de

    administrao e remunerao de

    pessoal, integrado por servidores

    designados pelos respectivos

    Poderes.

    Direitos dos servidores pblicos, sujeitos ao RJU, alm dos assegurados no 2 do art. 39 da Constituio, os seguintes:

    I gratificao do titular quando em substituio ou designado para responder pelo expediente;II durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta horas semanais, facultado ao Poder Pblico conceder a compensao de horrios e a reduo da jornada, nos termos da lei;III proteo especial servidora gestante ou lactante, inclusive mediante a adequao ou mudana temporria de suas funes, quando for recomendvel a sua sade ou do nascituro, sem prejuzo de seus vencimentos e demais vantagens;IV atendimento em creche e pr-escola a seus dependentes de at sete anos incompletos, preferencialmente em dependncia do prprio rgo ao qual so vinculados ou, na impossibilidade, em local que pela proximidade permita a amamentao durante o horrio de trabalho, nos doze primeiros meses de vida da criana;V vedao do desvio de funo, ressalvada, sem prejuzo de seus vencimentos, salrios e demais vantagens do cargo, emprego ou funo:

    a) a mudana de funo concedida a servidora gestante, sob recomendao mdica;b) a transferncia concedida a servidor que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrncia de acidente ou doena de trabalho, para locais ou atividades compatveis com sua situao.

    VI recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei;VII participao na elaborao e alterao dos planos de carreira;VIII promoes por merecimento ou antigidade, no servio pblico, nos termos da lei;IX quitao da folha de pagamento do servidor ativo e inativo da administrao direta, indireta e fundacional do Distrito Federal at o quinto dia til do ms subseqente, sob pena de incidncia de [ atualizao monetria ], obedecido o disposto em lei.

    Para a atualizao a que se refere utilizar-se-o os ndices oficiais, e a importncia apurada ser paga juntamente com a remunerao do ms subseqente.

    computado como exerccio efetivo, para efeito de progresso funcional ou concesso de licena-prmio e aposentadoria nas carreiras especficas do servio pblico, o tempo de servio prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Distrito Federal. assegurada a participao de servidores pblicos na gerncia de fundos e entidades para os quais contribui, na forma da lei.Ser concedida licena para atendimento de filho, genitor e cnjuge doente, a homem ou mulher, mediante comprovao por atestado mdico da rede oficial de sade do Distrito Federal.

    Art. 39, 2 A Unio, os Estados e o Distrito Federal mantero

    escolas de governo para a

    formao e o aperfeioamento

    dos servidores pblicos,

    constituindo-se a participao

    nos cursos um dos requisitos

    para a promoo na carreira,

    facultada, para isso, a celebrao

    de convnios ou contratos entre

    os entes federados.

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    DOS SERVIDORES PBLICOS

    garantido ao servidor pblico o direito livre associao sindical, observado o disposto no art. 8 da Constituio.A lei dispor sobre licena sindical para os dirigentes de federaes e sindicatos de servidores pblicos, durante o exerccio do mandato, resguardados os direitos e vantagens inerentes carreira de cada um.s entidades representativas dos servidores pblicos do Distrito Federal cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas, observado o disposto no art. 8 da Constituio Federal.s entidades de carter sindical que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assegurado o desconto em folha de pagamento das contribuies dos associados, aprovadas em assemblia geral.O direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos na lei complementar federal.

    So estveis, aps dois anos de efetivo exerccio, os servidores nomeados em virtude de concurso pblico.O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado com todos os direitos e vantagens devidos desde a demisso, e o eventual ocupante da vaga ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada.Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade remunerada at seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Aposentadoria

    Invalidez permanente

    Compulsoriamente

    Voluntariamente

    Proventos integrais

    Proventos proporcionais

    quando decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei

    nos demais casos

    70 anos, com proventos proporcionais ao tempo de servio

    Proventos integrais

    35 anos de servio para homem

    30 anos de servio para mulher

    30 anos de efetivo exerccio em funes de magistrio, se professor ou especialista de educao, e aos vinte e cinco

    anos, se professora ou especialista de educao

    Proventos proporcionais

    30 anos de servio para homem

    25 anos de servio para mulher

    65 anos de idade para homem

    60 anos de idade para mulher

    Lei complementar estabelecer excees no caso de exerccio de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas, na forma do que dispuser lei federal.

  • LODF

    Maiko Lemes

    DOS SERVIDORES PBLICOS

    Aposentadoria

    A lei dispor sobre aposentadoria em cargos ou empregos temporrios.O tempo de servio pblico federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal ser computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.Os proventos da aposentadoria sero revistos, na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de reenquadramento, transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.O benefcio de penso por morte corresponder totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, qualquer que seja a causa mortis, at o limite estabelecido em lei, observado o disposto no pargrafo anterior. assegurada a contagem em dobro dos perodos de licena-prmio no gozados, para efeito de aposentadoria.Aos servidores com carga horria varivel, so assegurados os proventos de acordo com a jornada predominante dos ltimos trs anos anteriores aposentadoria.O tempo de servio prestado sob o regime de aposentadoria especial ser computado da mesma forma, quando o servidor ocupar outro cargo de regime idntico, ou pelo critrio da proporcionalidade, quando se tratar de regimes diversos, na forma da lei.

    Ao servidor pblico da administrao direta, autrquica e fundacional do Distrito Federal, fica assegurado:

    I percebimento de adicional de 1% por ano de servio pblico efetivo, nos termos da lei;II contagem, para todos os efeitos legais, do perodo em que o servidor estiver de licena concedida por junta mdica oficial;III contagem recproca, para efeito de aposentadoria, do tempo de contribuio na administrao pblica e na atividade privada, rural e urbana, na forma prevista no art. 202, 2, da Constituio Federal.

    Ficam assegurados os benefcios constantes do art. 35, IV, desta LO aos servidores das empresas pblicas e sociedades de economia mista do DF.

    Art. 202, 2 As contribuies do empregador, os benefcios e as condies contratuais previstas

    nos estatutos, regulamentos e planos de

    benefcios das entidades de previdncia privada

    no integram o contrato de trabalho dos

    participantes, assim como, exceo dos

    benefcios concedidos, no integram a

    remunerao dos participantes, nos termos da lei

    Art. 35, IV atendimento em creche e pr-escola a seus dependentes de at sete anos incompletos, preferencialmente em dependncia do prprio rgo ao qual so vinculados ou, na impossibilidade, em local que pela proximidade permita a amamentao durante o horrio de trabalho, nos doze primeiros meses de vida da criana;

  • LODF

    Maiko Lemes

    DOS BENS DO DISTRITO FEDERAL

    So bens do DF:

    I os que atualmente lhe pertencem, que vier a adquirir ou lhe forem atribudos;II as guas superficiais ou subterrneas, fluentes, emergentes e em depsito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da Unio;III a rede viria do Distrito Federal, sua infra-estrutura e bens acessrios.

    Os bens do Distrito Federal declarados inservveis em processo regular podero ser alienados, mediante licitao, cabendo doao somente nos casos que a lei especificar.Os bens imveis do Distrito Federal s podem ser objeto de alienao, aforamento, comodato ou cesso de uso, mediante autorizao legislativa. Todos os bens do Distrito Federal devero ser cadastrados com a identificao respectiva.

    O uso de bens do Distrito Federal por terceiros poder ser feito mediante concesso administrativa de uso, permisso ou autorizao, conforme o caso e o interesse pblico, na forma da lei.

    A aquisio por compra ou permuta, bem como a alienao dos bens imveis do Distrito Federal dependero de prvia avaliao e autorizao da Cmara Legislativa, subordinada comprovao da existncia de interesse pblico e observncia da legislao pertinente licitao.

    O Governador encaminhar, anualmente, Cmara Legislativa relatrio do qual conste a identificao dos bens do Distrito Federal objeto de concesso ou permisso de uso no exerccio, assim como sua destinao e beneficirio.O descumprimento do disposto acima importa crime de responsabilidade.

    Os bens do Distrito Federal destinar-se-o prioritariamente ao uso pblico, respeitadas as normas de proteo ao meio ambiente, ao patrimnio histrico, cultural, arquitetnico e paisagstico, e garantido o interesse social.Os bens pblicos tornar-se-o indisponveis ou disponveis por meio de afetao ou desafetao, respectivamente, nos termos da lei.A desafetao, por lei especfica, s ser admitida em caso de comprovado interesse pblico, aps ampla audincia populao interessada.O Distrito Federal utilizar seus bens dominiais como instrumento para a realizao de polticas de ocupao ordenada do territrio.

    Cabe ao Poder Executivo a administrao dos bens do Distrito Federal, ressalvado Cmara Legislativa administrar aqueles utilizados em seus servios e sob sua guarda.

  • LODF

    Maiko Lemes

    DA ORGANIZAO DOS PODERES

    So Poderes do Distrito Federal, independentes e harmnicos entre siExecutivoLegislativo

    Vedada a delegao de atribuies entre os Poderes.O cidado, investido na funo de um dos Poderes, no poder exercer a de outro, salvo as excees previstas nesta Lei Orgnica.

    Poder Legislativo

    Exercido pela Cmara Legislativa.Composta de Deputados Distritais, representantes do povo, eleitos e investidos na forma da legislao federal.Cada legislatura ter a durao de 4a, iniciando-se com a posse dos eleitos.

    Cmara Legislativa

    Tem sede em Braslia.Poder reunir-se temporariamente em qualquer local do DF.Por deliberao da MA de seus membros.Sempre que houver motivo relevante e de convenincia pblica ou em virtude de acontencimento que impossibilite seu funcionamento na sede.

    Deliberaes da CLDF e de suas comisses

    Por maioria de votos.Presente a maioria absoluta de seus membros.Votao ostensiva.Salvo disposies em contrrio da CF e LODF.

    Quando sigilo for imprescindvel ao interesse pblico, devidamente justificado, a votao poder ser realizada por escrutnio secreto:Requerida por partido poltico.Representao na Cmara Legislativa.Aprovada, em votao ostensiva, pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Ser representado por seu Presidente e, judicialmente, pela [ Procuradoria-Geral da Cmara Legislativa] .

    So funes institucionais da Procuradoria-Geral da Cmara Legislativa, em seu mbito:

    I representar a Cmara Legislativa judicialmente;II promover a defesa da Cmara, requerendo a qualquer rgo, entidade ou tribunal as medidas de interesse da justia, da Administrao e do Errio;III promover a uniformizao da jurisprudncia administrativa e a compilao da legislao da Cmara Legislativa e do Distrito Federal;IV prestar consultoria e assessoria jurdica Mesa Diretora e aos demais rgos da estrutura administrativa;

    Ingresso na carreira de Procurador da Cmara Legislativa mediante concurso pblico de provas e ttulos. Cmara:

    Regulamentar a organizao e o funcionamento da sua Procuradoria-Geral e da respectiva carreira de Procurador da Cmara Legislativa.Dispor, ainda, sobre o funcionamento da sua Procuradoria-Geral at que sejam providos por concurso pblico os respectivos cargos daquele rgo.

  • Das Atribuies da Cmara Legislativa

    Com a sano do Governador, no exigida esta para o especificado no art. 60 (competncia privativa da CLDF) da LO, dispor sobre todas as matrias de competncia do Distrito Federal, especialmente sobre:

    I matria tributria, observado o disposto nos arts. 145, 147, 150, 152, 155, 156 e 162 da Constituio Federal;II plano plurianual, diretrizes oramentrias, oramento anual, operaes de crdito, dvida pblica e emprstimos externos a qualquer ttulo a ser contrados pelo Distrito Federal;III criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas, fixao dos vencimentos ou aumento de sua remunerao;IV planos e programas locais de desenvolvimento econmico e social;V educao, sade, previdncia, habitao, cultura, ensino, desporto e segurana pblica;VI autorizao para alienao dos bens imveis do Distrito Federal ou cesso de direitos reais a eles relativos, bem como recebimento, pelo Distrito Federal, de doaes com encargo, no se considerando como tais a simples destinao especfica do bem;VII criao, estruturao e atribuies de Secretarias do Governo do Distrito Federal e demais rgos e entidades da administrao direta e indireta;VIII uso do solo rural, observado o disposto nos arts. 184 a 191 da Constituio Federal;IX planejamento e controle do uso, parcelamento, ocupao do solo e mudana de destinao de reas urbanas, observado o disposto nos arts. 182 e 183 da Constituio Federal;X criao, incorporao, fuso e desmembramento de Regies Administrativas;XI concesso ou permisso para a explorao de servios pblicos, includo o de transporte coletivo;XII o servidor pblico, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;XIII criao, transformao, fuso e extino de entidades pblicas do Distrito Federal, bem como normas gerais sobre privatizao das entidades de direito privado integrantes da administrao indireta;XIV prestao de garantia, pelo Distrito Federal, em operao de crdito contratada por suas autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista;XV aquisio, administrao, alienao, arrendamento e cesso de bens imveis do Distrito Federal;XVI transferncia temporria da sede do Governo;XVII proteo e integrao de pessoas portadoras de deficincia;XVIII proteo infncia, juventude e idosos;XIX organizao do sistema local de emprego, em consonncia com o sistema nacional.

    Compete, privativamente

    I eleger os membros da Mesa Diretora e constituir suas comisses;II dispor sobre seu regimento interno, polcia e servios administrativos;III estabelecer e mudar temporariamente sua sede, o local de suas reunies, bem como o de suas comisses permanentes;IV zelar pela preservao de sua competncia legislativa;V criar, transformar ou extinguir cargos de seus servios, bem como prov-los e fixar ou modificar as respectivas remuneraes;VI sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar, configurando crime de responsabilidade sua reedio;VII fixar, para cada exerccio financeiro, a remunerao do Governador, Vice-Governador, Secretrios de Estado do Distrito Federal e Administradores Regionais, observados os princpios da Constituio Federal; VIII fixar a remunerao dos Deputados Distritais, em cada legislatura, para a subseqente;IX solicitar interveno federal para garantir o livre exerccio de suas atribuies, nos termos dos arts. 34, IV, e 36, I, da Constituio Federal;X promover, periodicamente, a consolidao dos textos legislativos com a finalidade de tornar sua consulta acessvel aos cidados;[ XI dar posse ao Governador e Vice-Governador e conhecer da renncia de qualquer deles; declarar vacncia e promover as respectivas substituies ou sucesses, nos termos desta Lei Orgnica ];XII autorizar o Governador e o Vice-Governador a se ausentarem do Distrito Federal por mais de quinze dias;XIII proceder tomada de contas do Governador, quando no apresentadas nos prazos estabelecidos;[XIV convocar Secretrios de Estado, dirigentes e servidores da administrao direta e indireta do Distrito Federal a prestar pessoalmente informaes sobre assuntos previamente determinados, importando crime de responsabilidade a ausncia sem justificativa adequada ou o no atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestao de informaes falsas, nos termos da legislao pertinente]; XV julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos do governo;XVI fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, includos os da administrao indireta;XVII escolher cinco entre os sete membros do Tribunal de Contas do Distrito Federal;XVIII aprovar previamente, em votao ostensiva, aps argio em seo pblica, a escolha dos titulares do cargo de conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal indicados pelo Governador; (Inciso com a redao da Emenda Lei Orgnica n 47, de 2006.)

    XIX suspender, no todo ou em parte, a execuo de lei ou ato normativo declarado ilegal ou inconstitucional tanto pelo Supremo Tribunal Federal quanto pelo Tribunal de Justia do Distrito Federal nas suas respectivas reas de competncia, em sentenas transitadas em julgado;XX aprovar previamente a indicao ou destituio do Procurador-Geral do Distrito Federal;XXI convocar o Procurador-Geral do Distrito Federal a prestar informaes sobre assuntos previamente determinados, no prazo de trinta dias, sujeitando-se este s penas da lei por ausncia injustificada;XXII declarar a perda do mandato do Governador e do Vice-Governador;XXIII autorizar, por dois teros dos seus membros, a instaurao de processo contra o Governador, o Vice-Governador e os Secretrios de Estado; XXIV processar e julgar o Governador nos crimes de responsabilidade, bem como adotar as providncias pertinentes, nos termos da legislao federal, quanto ao Vice-Governador e Secretrios de Estado, nos crimes da mesma natureza ou conexos com aqueles; XXV processar e julgar o Procurador-Geral nos crimes de responsabilidade;XXVI autorizar ou aprovar convnios, acordos ou contratos de que resultem, para o Distrito Federal, encargos no previstos na lei oramentria; (Inciso declarado inconstitucional: ADI n 1166 STF, Dirio de Justia de 25/10/2002.)XXVII aprovar previamente, em votao ostensiva, aps argio pblica, a escolha dos membros do Conselho de Governo indicados pelo Governador;XXVIII aprovar previamente a alienao de terras pblicas com rea superior a vinte e cinco hectares e, no caso de concesso de uso, com rea superior a cinqenta hectares;XXIX apreciar e julgar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas do Distrito Federal;XXX receber renncia de Deputado Distrital e declarar a vacncia do cargo;XXXI declarar a perda de mandato de Deputado Distrital, como prev o art. 63, 2;XXXII solicitar ao Governador informao sobre atos de sua competncia;XXXIII encaminhar, por intermdio da Mesa Diretora, requerimento de informao aos Secretrios de Estado, implicando crime de responsabilidade, nos termos da legislao pertinente, a recusa ou o no atendimento no prazo de trinta dias, bem como o fornecimento de informao falsa; XXXIV apreciar vetos, observando, no que couber, o disposto nos arts. 66 e 67 da Constituio Federal;XXXV aprovar previamente a indicao de presidente de instituies financeiras oficiais do Distrito Federal;XXXVI conceder licena para processar Deputado Distrital;XXXVII emendar a Lei Orgnica, promulgar leis, nos casos de silncio do Governador, expedir decretos legislativos e resolues;XXXVIII regulamentar as formas de participao popular previstas nesta Lei Orgnica;XXXIX indicar membros do Conselho de Governo, nos termos do art. 108, V;XLI conceder ttulo de cidado benemrito ou honorrio, nos termos do regimento interno;XLII autorizar referendo e convocar plebiscito.

    Mesa Diretora da Cmara Legislativa enviar denncia, em cinco dias, Comisso Especial composta em conformidade com o art. 68, garantida a proporcionalidade partidria; a qual emitir parecer, no prazo de quinze dias, submetendo-o imediatamente ao Plenrio.

    Sem prejuzo do disposto no inciso XIV.

    Secretrios de Estado e dirigentes da administrao pblica direta e indireta do Distrito Federal comparecero perante a Cmara Legislativa ou suas comisses para expor assuntos de interesse de sua rea de atribuio:

    I por iniciativa prpria, at o trmino de cada sesso legislativa, mediante entendimento coma Mesa Diretora ou a presidncia de Comisso;II finda a gesto frente da pasta.

  • LODF

    Maiko Lemes

    Compete autorizar, nos limites estabelecidos pelo Senado:a celebrao de operaes de crditoa realizao de operaes externas de natureza financeiraa concesso de qualquer garantia pelo Distrito Federal ou por suas autarquias.

    Das Atribuies da Cmara Legislativa

    Em sua funo fiscalizadora, a Cmara Legislativa observar, no que couber, o disposto nos arts. 70 a 75 da Constituio Federal.A remunerao dos Deputados Distritais obedecer ao limite estabelecido pela Constituio Federal

    Do Funcionamento da Cmara Legislativa

    Reunies

    Reunir-se-, anualmenteEm sua sede.De 1/1 a 30/6 e de 1/8 a 15/12.reunies marcadas para essas datas sero transferidas para o primeiro dia til subseqente, quando recarem em sbados, domingos ou feriados.Sesso legislativa no ser interrompida sem aprovao do projeto de lei de diretrizes oramentrias.Nem encerrada sem a aprovao do projeto de lei do oramento.

    Sesses preparatriasEm cada legislatura.No dia 1/1.Observando:

    primeira sesso legislativa

    Posse dos Deputados Distritais, eleio e posse dos membros da Mesa Diretora

    terceira sesso legislativa

    Posse dos [ membros da Mesa Diretora ]

    Eleitos no ltimo dia til da primeira quinzena de dezembro da sesso legislativa anterior.Vedada a reconduo para o mesmo cargo.

    Composio da Mesa assegurada, quanto possvel, a proporcionalidade da representao partidria ou de blocos parlamentares com participao na CLDF.

  • LODF

    Maiko Lemes

    Do Funcionamento da Cmara Legislativa

    Reunies A convocao extraordinria

    Cmara Legislativa somente deliberar sobre a matria para a qual tiver sido convocada.

    Pela comisso representativa prevista no art. 68, 5, nas hipteses estabelecidas nesta Lei Orgnica.

    Art. 68. A Cmara Legislativa ter comisses permanentes e temporrias, constitudas na forma e com as atribuies previstas no seu regimento interno ou no ato legislativo de que resultar sua criao.

    1. Governador2. Pelo Presidente da Cmara ou3. Requerimento da maioria dos seus membros

    em caso de urgncia ou interesse pblico relevante

    Mesa Diretora ou a requerimento de 1/3 dos Deputados

    Para apreciao de ato do Governador que importe crime de responsabilidade.

    Pelo Presidente

    a) decretao de estado de stio ou estado de defesa que atinja o territrio do Distrito Federal;b) interveno no Distrito Federal;c) recebimento dos autos de priso de Deputado Distrital, na hiptese de flagrante de crime inafianvel;d) posse do Governador e Vice-Governador;

    Comisses

    Composio de cada comisso, assegurada, quando possvel, representao proporcional.Durante o recesso, haver uma comisso representativa da Cmara Legislativa, com atribuies definidas no regimento interno, cuja composio reproduzir, tanto quanto possvel, a proporcionalidade da representao partidria, eleita na ltima sesso ordinria de cada sesso legislativa.

    PermanenteTemporrias

    I apreciar e emitir parecer sobre proposies, na forma do regimento interno da Cmara Legislativa;II realizar audincias pblicas com entidades representativas da sociedade civil;III convocar Secretrios de Estado, dirigentes e servidores da administrao pblica direta e indireta do Distrito Federal e o Procurador-Geral a prestar informaes sobre assuntos inerentes a suas atribuies;IV receber peties, reclamaes, representaes ou queixas contra atos ou omisses das autoridades ou entidades pblicas;V solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado;VI apreciar programas de obras, planos regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer;VII fiscalizar os atos que envolvam gastos de rgos e entidades da administrao pblica.

    Cabe as comisses:

    CPIs

    Tero poderes de investigao prprios das autoridades judiciais alm de outros previsto no RI.Criadas mediante requerimento de 1/3 dos membros da CLDF.Para apurao de fato determinado e por prazo certo.Suas concluses, se for o caso, encaminhadas ao MP e PGDF, para que promovam a responsabilidade civil, criminal, administrativa e tributria do infrator.Omisso de informao s CPIs inclusive as que envolvam sigilo, ou a prestao de informaes falsas constituem crime de responsabilidade, na forma da legislao pertinente.

  • Dos Deputados Distritais

    So inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos.

    Desde a expedio do diploma:

    Sero submetidos a julgamento perante o TJDFT

    Os membros da CLDF no podero ser presos, salvo em [ flagrante de crime inafianvel ].

    Os autos sero remetidos dentro de 24h CLDF.

    Pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a priso.

    Recebida a denncia contra Deputado por crime aps a diplomao

    TJDFT dar cincia CLDF

    Pedido de sustao ser apreciado pela Cmara, no prazo improrrogvel de 45d do seu recebimento pela Mesa.

    Por iniciativa de partido poltico com representao na CLDF e pelo voto da maioria de seus membros, poder, at a deciso final, sustar o andamento da ao.

    Sustao do processo suspende a prescrio, enquanto durar o mandato.

    Os Deputados Distritais no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes.A incorporao de Deputados Distritais s Foras Armadas, embora militares e ainda que em tempo de guerra, depender de prvia licena da Cmara Legislativa.As imunidades dos Deputados Distritais subsistiro durante o estado de stio, s podendo ser suspensas mediante o voto de dois teros dos membros da Cmara Legislativa, nos casos de atos praticados fora do recinto da Casa que sejam incompatveis com a execuo da medida.Poder o Deputado Distrital, mediante licena da Cmara Legislativa, desempenhar misses de carter diplomtico e cultural.

    LODF

    Maiko Lemes

  • LODF

    Maiko Lemes

    Dos Deputados Distritais

    No podero:

    desde a expedio do diploma:

    desde a posse:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissveis ad nutum nas entidades constantes da alnea anterior;

    a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada;b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, a;c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a;d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.

    Inciso I

    Perder o mandato o Deputado Distrital:

    que infringir qualquer das proibies estabelecidas acima;

    cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar;

    que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses ordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela Cmara Legislativa;

    que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;

    quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na Constituio Federal;

    que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado;

    que utilizar-se do mandato para a prtica de atos de corrupo ou improbidade administrativa.

    incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas ao Deputado Distrital ou a percepo de vantagens indevidas.

    A perda do mandato ser decidida por maioria absoluta dos membros.Votao ostensiva.Mediante provocao da Mesa Diretora ou de partido poltico representado na Casa.Assegurada ampla defesa.

    Perda ser declarada pela Mesa Diretora.De ofcio ou mediante provocao de qualquer dos membros da Cmara ou de partido poltico nela representado, assegurada ampla defesa.

    A renncia de Deputado Distrital submetido a processo que vise ou possa levar perda do mandato, nos termos deste artigo, ter seus efeitos suspensos at as deliberaes finais de que tratam ambos.

  • Dos Deputados Distritais

    No perder o mandato

    investido na funo de Ministro de Estado, Secretrio-Executivo de Ministrio ou equivalente, Secretrio de Estado do Distrito Federal, Administrador Regional, Chefe de Misso Diplomtica Temporria ou dirigente mximo de Autarquia, Fundao Pblica, Agncia, Empresa Pblica ou Sociedade de Economia Mista pertencentes Administrao Pblica Federal e Distrital;

    licenciado pela Cmara Legislativa por motivo de doena ou para tratar, sem remunerao, de interesse particular desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse 120d por sesso legislativa.

    O suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura nas funes previstas neste artigo ou de licena superior a 120d.Ocorrendo vaga e no havendo suplente, far-se- eleio para preench-la, se faltarem mais de 15m para o trmino do mandato.

    o Deputado Distrital poder optar pela remunerao de seu mandato.

    Do Processo Legislativo

    emendas Lei Orgnica

    leis ordinrias

    decretos legislativos

    resolues

    leis complementaresLei complementar dispor sobre elaborao, redao, alterao e consolidao das leis do Distrito Federal

    LODF

    Maiko Lemes

  • Do Processo Legislativo

    Emendas Lei Orgnica

    Proposta

    1/3 Deputados Distritais

    Governador do DF

    Cidados

    1% distribudos pelo menos 3 zonas

    0,3% do eleitorado de cada uma delas

    Discutida e votada em turnos.Insterstcio mnimo de 10d.Aprovada se voto favorvel por 2/3 Deputados em ambos.

    Emenda LODF ser promulgada pela Mesa Diretora.No ser objeto de deliberao a proposta de emenda que ferir princpios da Constituio.A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.

    Leis Ordinrias

    Leis Complementares

    Iniciativa das LC/LO:

    Qualquer Deputado

    Comisso

    Governador DF

    Cidados

    TC-DF

    Art. 84. da competncia exclusiva do Tribunal de Contas do Distrito Federal:IV propor Cmara Legislativa a criao, transformao e extino de cargos e a fixao dos respectivos vencimentos;

    Compete privativamente ao Governador do Distrito Federal a iniciativa das leis que disponham sobre

    I criao de cargos/aumanto de seu remunerao;II servidores pblicos/ regime jurdico/ provimento/ estabilidade/ aposentadoria;III organizao da PGDF;IV criao/extino/fuso Secretarias de Estado;V PPA/LDO/LOA

    No ser objeto de deliberao proposta que vise a conceder gratuidade ou subsdio em servio pblico prestado de forma indireta, sem a correspondente indicao da fonte de custeio.

    No ser admitido aumento da despesa prevista:

    I nos projetos de iniciativa exclusiva do Governador do Distrito Federal, ressalvado o disposto no art. 166, 3 e 4, da Constituio;II nos projetos sobre organizao dos servios administrativos da Cmara Legislativa.

    Art. 166, 3 - As emendas ao projeto de lei do oramento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser

    aprovadas caso:

    I - sejam compatveis com o plano plurianual e com a lei

    de diretrizes oramentrias;

    II - indiquem os recursos necessrios, admitidos apenas

    os provenientes de anulao de despesa, excludas as que

    incidam sobre:

    a) dotaes para pessoal e seus encargos;

    b) servio da dvida;

    c) transferncias tributrias constitucionais para Estados,

    Municpios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correo de erros ou omisses; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    4 - As emendas ao projeto de lei de diretrizes

    oramentrias no podero ser aprovadas quando

    incompatveis com o plano plurianual.

    LODF

    Maiko Lemes

  • LODF

    Maiko Lemes

    Do Processo Legislativo

    Leis Ordinrias

    Leis Complementares

    Governador pode solicitar urgncia para apreciao de projetos de sua iniciativa.

    Se Cmara Legislativa no se manifestar sobre a proposio em at 45d, esta dever ser includa na Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos, para que se ultime a votao.

    Os prazos no correm nos perodos de recesso da Cmara Legislativa, nem se aplicam a projetos de cdigo e de emendas a esta Lei Orgnica.

    Aprovado o projeto de Lei

    Enviado ao Governador

    Sancionar

    VetarSe o Governador considerar o PL no todo/parte:

    InconstitucionalContrrio ao interesse pblico

    Prazo para o veto:15d (da data do recebimento do PL)

    Ir comunicar os motivos do veto ao Presidente da Cmara.

    Prazo: 48h

    Veto parcial somente de texto integral de artigo, pargrafo, inciso ou alnea.

    Decorrido o prazo, silncio do Governador importar sano.

    Se no for mantido, projeto ser enviado ao Governador para promulgao

    Esgotado, sem deliberao, o prazo de 30d a contar de seu recebimento

    O veto ser includo na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demais

    proposies at sua votao final.

    S podendo ser rejeitado pelo voto da MA dos Deputados, em votao ostensiva.

    Se a lei no for promulgada em 48h pelo Governador:

    Presidente da Cmara a promulgar, e se este no o fizer,O Vice-Presidente promulgar.

    A matria constante de projeto de lei rejeitado somente poder constituir objeto de novo projeto, na mesma sesso legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Cmara Legislativa.Caso o projeto de lei seja vetado durante o recesso da Cmara Legislativa, o Governador comunicar o veto comisso a que se refere o art. 68, 5, e, dependendo da urgncia e da relevncia da matria, poder convocar a Cmara Legislativa para sobre ele se manifestar, nos termos do art. 67, IV.

    Art. 68, 5 Durante o recesso, haver uma comisso representativa da Cmara Legislativa, com atribuies definidas no regimento interno, cuja composio reproduzir, tanto quanto possvel, a proporcionalidade da representao partidria, eleita na ltima sesso ordinria de cada sesso legislativa. Art. 67. A convocao extraordinria da Cmara Legislativa far-se-:IV pela comisso representativa prevista no art. 68, 5, nas hipteses estabelecidas nesta Lei Orgnica.

  • Do Processo Legislativo

    Leis Complementares

    Sero aprovadas por MA.Recebero numerao distinta das LO.

    I a lei de organizao do TC-DF;II o estatuto dos servidores pblicos civis;III a lei de organizao da PGDF;IV a lei do sistema tributrio do Distrito Federal;V a lei que dispe sobre as atribuies do Vice-Governador do Distrito Federal;VI a lei que dispe sobre a organizao do sistema de educao do Distrito Federal;VII a lei de organizao da previdncia dos servidores pblicos do Distrito Federal;VIII a lei que dispe sobre o plano diretor de ordenamento territorial do Distrito Federal;IX a lei que dispe sobre a Lei de Uso e Ocupao do Solo; X a lei que dispe sobre o Plano de Preservao do Conjunto Urbanstico de Braslia;XI a lei que dispe sobre o Plano de Desenvolvimento Local.

    Da Iniciativa Popular

    Pode ser exercida pela apresentao Cmara Legislativa de emenda Lei Orgnica, na forma do art. 70, III.De projeto de lei devidamente articulado, justificado e subscrito:

    Mnimo, 1% do eleitorado do Distrito FederalDistribudo por 3 zonas eleitoraisAssegurada a defesa do projeto por representantes dos respectivos autores perante as comisses nas quais tramitar.

    LODF

    Maiko Lemes