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Esse ciclo é realizado em três estágios: 1º - D - M² 2º - Função do capital produtivo 3º - M ’- D’

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Esse ciclo é realizado em três estágios:

1º - D - M²2º - Função do capital produtivo3º - M ’- D’

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O capitalista aparece como comprador no mercado de mercadorias e no mercado de trabalho; seu dinheiro converte-se em mercadoria ou efetua o ato da circulação D – M.

Eles se classifica em meios de produção e força de trabalho,da produção de mercadorias.

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  F = Força de Trabalho M Mp = Meios de produção

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F A fórmula D – M Mp

Configura não só essa bifurcação qualitativa da soma de mercadorias a que se converte D, mas também numa relação quantitativa.

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Soma

F = 3 marcos = produto de 5 horas de trabalho. Valor que o comprador paga: 3 marcos = 10 h. Trabalho excedente = 5 h.

Se é feito com 50 trabalhadores eles terão conjuntamente durante 1 jornada 500h das quais 250 horas consistem em trabalho excedente.

Valor das 500 h = 300 marcos Valor total pago aos trabalhadores pelas 500h = 150 marcos Valor do excedente: 150 marcos

Detentor de F

Vende como

Comprador

Paga

Como forma

de

salário

Salário : é a soma do trabalho que contém o trabalho excedente.

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É o capital capaz de produzir valor e mais valia. Chamamos de P o capital sob essa forma.

P = valor de F + Mp = D

D tem o mesmo valor de P (capital produtivo), embora como modo de existência diverso, o de valor- capital em dinheiro ou sob a forma dinheiro, o de capital-dinheiro.

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“Mais uma vez não se considera característico o que a forma tem de irracional e, por cima, ainda se omite essa irracionalidade que consiste no seguinte: o trabalho como elemento que gera valor não possuir valor, determinada quantidade de trabalho, portanto, não pode ter valor que se expresse em seu preço, em sua equivalência com determinada quantidade de dinheiro. Mas sabemos que o salário é apenas uma forma dissimulaste em que, por exemplo, o preço diário da força de trabalho se apresenta como preço do trabalho por ela realizado durante uma jornada, de modo que o valor produzido por essa força em 6 horas de trabalho se exprime como valor de seu funcionamento ou do trabalho 12 horas.”

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Ao transformar-se o capital-dinheiro em capital produtivo, o valor-capital assume uma forma natural em que não pode continuar a circular, mas tem de destinar-se ao consumo, ao consumo produtivo.

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O uso da força de trabalho, só pode concretizar-se no processo de trabalho. O capitalista não pode revender o trabalhador como mercadoria, uma vez que este não é seu escravo, e ele nada não comprou que a utilização da força de trabalho por determinado tempo. Por outro lado, o capitalista só pode utilizar a força de trabalho, se esta lhe permite empregar aos meios de produção para gerar as mercadorias.

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O movimento configura-se em: F D – M . . . P, onde os pontos Mp

significam que o capital teve a circulação interrompida, mas prossegue em seu processo cíclico, passando da esfera da circulação de mercadorias para a esfera de produção.

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Esse ato supõe que o indivíduo que vai realizá-lo dispõe de valores não simplesmente numa forma de uso qualquer, mas na forma dinheiro; que é ele o possuidor de dinheiro.

O ato porem consiste precisamente na coesão do dinheiro e o indivíduo só pode continuar sendo possuidor de dinheiro, se o próprio ato de coesão implicar a volta de dinheiro ás suas mãos com a venda de mercadorias. Por isso pressupõe que ele seja produtor de mercadoria.

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Sob forma de mercadoria, o capital tem de exercer função de mercadoria. Os artigos que o constituem, produzidos em sua origem para o mercado, têm de ser vendidos, transformados em dinheiro, para realizar, portanto o movimento M – D.

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A função de M’ é então a de todo produto-mercadoria: converte-se em dinheiro, se revendido, percorre a fase de circulação M – D.

M’ = M + m Exemplo: M + m (= 422 libras esterlinas + 78 libras

esterlinas). M é igual ao valo do capital produtivo, e este é igual ao valor de D que foi adiantando em D – M, na compra dos elementos de produção; em nosso exemplo = 422 libra esterlina.

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Se a massa de mercadoria é vendida por seu valor, M = 422 libras esterlinas e m = 78 libras esterlinas, o valor do produto excedente, constituído de 1560 libras-peso de fio. Chamando-se de d a expressão em dinheiro de m.

M’ – D’ = (M + m) – ( D + d), e a forma explicita do ciclo é:

D – M...P...M’ – D’

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Portanto, F M’ D’ D – M . . . P . . . (M + m) – ( D + d)

Mp

No primeiro estádio, o capitalista retira artigos úteis do mercado de mercadoria propriedade dito e do mercado de trabalho; no terceiro estádio volta ao mercado, para lançar suas mercadorias, mas apenas a um único mercado, o de mercadorias no sentindo restrito.

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Entretanto, se com sua mercadoria retira do mercado mais valor que nele lançou, é apenas porque entrega ao mercado, em mercadorias, maior valor que o valor em mercadorias que antes dele recebeu. Lançou o valor D e recebeu o equivalente M; entregue M + m e recebe o equivalente D + d.

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A massa de mercadoria, só é capital-mercadoria,

por ser produto desse processo, por ser portadora do valor capital acrescido de mais valia.

Observação:

A forma dinheiro desempenha duplo papel.

No final, o que muda não é a forma, mas a magnitude do valor adiantado.

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O CICLO VISTO GLOBALMENTE

O ciclo capital só decorre normalmente quando suas diferentes fases se sucedem de maneira continua.

Se o capital não se move na primeira fase D – M, o capital-dinheiro se congelará em tesouro; se isso ocorrer na fase de produção, os meios de produção não serão empregados e a força de trabalho ficara desocupada; se na fase final M’ – D’, as mercadorias invendáveis acumuladas obstruirão o fluxo da circulação.

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Em cada uma de suas fases, o capital industrial esta ligado a uma de suas formas: capital- dinheiro, capital-produtivo e capital-mercadoria. Somente depois de ter preenchido a função correspondente a sua forma ocasional, recebera a forma em que pode entrar em nova fase de transformação.

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O capital industrial é o único modo de existência do capital em que este tem por função não só apropriar-se da mais valia ou do produto excedente, mas também criá-la.

Por isso, determina o caráter capitalista de produção; sua existência implica a oposição entre a classe capitalista e a trabalhadora.

O ciclo do capital dinheiro é a expressão geral do capital industrial, no sentido de implicar sempre a expansão do valor adiantado.

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Chamamos de C o processo total da circulação, as três figuras passam a apresentar-se da seguinte maneira:

D – M . . . P . . . M’ – D’ P . . .C . . P C . . .P (M’).

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Se fizermos uma síntese das três formas, todas as condições prévias do processo se mostram resultado dele, por ele mesmo produzida. Cada elemento aparece como ponto por onde se parte, por onde se passa e por onde se volta. O processo total se apresenta como unidade do processo de produção e do processo de circulação; o processo de produção serve de meio para o processo de circulação e vice e versa.

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forma I : incremento de valor como objetivo determinante e motivo propulsor.

forma II: começa com P, o próprio processo de produzir valor excedente.

Forma III: o ciclo começa com o valor recebido e termina com o valor novamente acrescido, mesmo quando se repete o movimento na mesma escala.

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Quando se considera cada um desses ciclos forma particular de movimento em que se encontram diferentes capitais industriais individuais, essa diversidade só existe de um ponto de vista meramente subjetivo. Na realidade, cada capital industrial individual encontra-se em todos os três ao mesmo tempo. Nos três ciclos, as formas de reprodução das três figuras do capital, efetuam-se continuidade uma ao lado do outro.

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Exemplo: Parte do valor capital, que funciona agora como

capital-mercadoria transforma-se em capital-dinheiro, mas ao mesmo tempo outra parte sai do processo de produção e entra na circulação como novo capital mercadoria.