45
Esta Instrução foi preparada pelos Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: seguintes oficiais: Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Oliveira Cap Art Geraldo Geraldo Pereira de Almeida Neto Cap Art Carlos Roberto Carvalho Daróz Daróz Cap Art Paulo Baroncelli Baroncelli Cap Art Pedro de Araújo Araújo Pinto Neto

Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

Esta Instrução foi preparada pelos Esta Instrução foi preparada pelos

seguintes oficiais:seguintes oficiais:

Cap Art André Luís Maciel de OliveiraOliveira

Cap Art GeraldoGeraldo Pereira de Almeida Neto

Cap Art Carlos Roberto Carvalho DarózDaróz

Cap Art Paulo BaroncelliBaroncelli

Cap Art Pedro de AraújoAraújo Pinto Neto

Page 2: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

Escola de Aperfeiçoamento de OficiaisEscola de Aperfeiçoamento de OficiaisCurso de Aperfeiçoamento de Oficiais

1o Ano de Artilharia

Matéria Organização e Emprego da Arma I

Assunto Medidas de Coordenação de Apoio de fogo e órgãos de

coordenação de apoio de fogo.

Page 3: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO

Page 4: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

Normalmente, um órgão de Coordenação do apoio de fogo é estabelecido em cada escalão de comando.

O artilheiro é o coordenador do apoio de fogo (CAF) em todos os escalões, exceto no nível SU, onde a coordenação compete ao seu próprio comandante.

Page 5: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

Níveis e órgãos de coordenação de apoio de fogo

Subunidade - Próprio CmtUnidade - CCAFGrande Bda CCAFUnidade DE COT/AD e

ECAF/DEEx Cmp ECAF

Page 6: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

Subunidade O Cmt SU CoordenaCmt SU (CAF) seu próprio Ap F e o in-

AO Art (assessor) tegra com seu esquema

AO Mrt de manobra.

CAAOFN

Page 7: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

CCAF / Unidade CCAF / U(Batalhão/Regimento) Coor o Ap F sobre alvos

O Lig Art (CAF) O Lig(1,2 e 3) terrestresCmt Cia Ap ou representante Solicitar Ap f aos ÓrgãosS/3 do Ar da U dos escalões superioresRepresentante Ap F Ae assegurar a rápida tramita-Representante entre órgão Ap F ção dos pedidos de Ap F.

Page 8: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

CCAF / Brigada CCAF / Bda(Infantaria / Cavalaria) Coor o Ap F sobre alvos

Cmt GAC orgânico ( CAF ) terrestresO Lig Art ( Adj CAF - O Lig 4 ) Solicitar, quando Nec, o ApE/3 do Ar F à Man da BdaEquipes de Ctr aerotático

Representante Ap F Naval

Page 9: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

COT / AD COT / AD(Divisão de Exército) Coor a busca de alvos para a Art

Ch EM / AD (chefe)

Elm Op Dirige, controla e Coor os fogosDire de Tir dos meios de Art sob Ctr da ADElm Informação Coor o fogo da AD com a Man daElm DAAe DE.

Page 10: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

ECAF / DE ou Ex Cmp COT / AD(DE / Ex Cmp) Coor o Ap F superfície-superfície;

Cmt da AD (A Ex) - CAF

Adj CAF Assessorar o Cmt (DE / Ex Cmp)Of de Inteligência quanto à realização de Prep, IF ouRepresentante Ap F N outros programas de fogos;Pessoal de Com Solicitar e Coor, quando Nec, o ApRepresentante outros meiosAp F

F à Man da DE (Ex Cmp).

Page 11: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

Outros órgãos:– Nos COT / DE e no COT/Ex Cmp, além do ECAF,

também são previstos:• Elm de Ap Aerotático (EAAT) - para os F Ae;

• Elm de Guerra Química, Biológica e Nuclear - (EQBN);

• Elm de Defesa Antiaérea - (EDAAe);

• Elm de Aviação Leve - (E AvL);

• Elm de Aviação do Exército - (EAv Ex).

Page 12: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

• O coordenador de Ap F é o responsável pela coordenação de todos os fogos desencadeados ou originados na zona de ação da força. Sempre que o Ap F é solicitado, o coordenador deve verificar se sua execução não afeta a segurança da tropa amiga e interfere na execução de outros fogos ou nas operações de unidades vizinhas

Page 13: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

• As medidas de coordenação do Ap F definem áreas do campo de batalha onde certas ações podem ou não podem ser realizadas sem coordenação. Devem ser adotadas sempre que necessárias. Pelo estabelecimento de normas a serem seguidas nessas áreas, durante um determinado período de tempo, facilitam-se as operações e se evita a necessidade de contínua coordenação do Ap F.

Page 14: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

• As medidas de coordenação podem ser divididas em duas grandes categorias: permissivas e restritivas, conforme permitam ou restrinjam a atuação dos meios de Ap F em determinadas áreas.

• Para estabelecimento de medidas de coordenação, há necessidade do atendimento de dois conceitos, intimamente ligadosà coordenação de Ap F: Zona de fogos e limites.

Page 15: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

a. Zona de fogos(1) Zona de Fogos é a área de responsabilidade da

Artilharia de campanha que apóia determinada força.

(2) As Unidades de artilharia de campanha, cujos campos de tiro horizantal são limitados, recebem, normalmente, em cada posição, uma zona de fogos normal e outra(s) eventual(ais):

Page 16: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

x 52 Inf Mtzx

LC/LPLC/LP

O1

Page 17: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

a) Zona de fogos normal:

É a área que uma unidade de Art Cmp tem condicões de bater com seus fogos, sem necessidade de conteiramento do material.

b) Zona de fogos eventual:

É a área que uma unidade de Art Cmp só tem condições de bater mediante conteiramento do material.

Page 18: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

x 52 Inf Mtzx

LC/LPLC/LP

521=522

O1 O2

ZFNZFE ZFE

Page 19: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO

b. Limites

1) Os limites, além de definirem áreas de responsabilidades, destinan-se à coordenação e ao controle dos fogos e da manobra.

11x12DExDE

x52

51x

52x5112x13

DExDE

LC/LP

521=522

O1 O2

Page 20: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS PERMISSIVAS

1. As medidas de coordenação de fogos permissivas definem a possibilidade de atirar em uma área ou faixa delimitada, coordenada com antecedência.

2. São consideradas medidas de coordenação de fogos permissivas:a) a Linha de Segurança de Apoio de Artilharia (LSAA);

b) a Linha de Coordenação de Apoio de Fogo (LCAF);c) a Área de Fogo Livre (AFL);

Page 21: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS PERMISSIVAS

3. As medidas permissivas devem ser traçadas em cor preta, costando junto ao traçado:a. o tipo de medida;

b. o grupo data-hora em que está em vigor;

c. quando for o caso, o escalão que a estabelece.

Page 22: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA (LSAA)

1. A LSAA tem a finalidade de permitir o ataque aos alvos (pedidos de tiro) situados além da mesma, pela artilharia e apoio de fogo naval, sem necessidade de coordenação adicional. Os fogos aquém da LSAA devem ser coordenados com o comando da força (escalão) que o estabeleceu.

2. A LSAA é normalmente estabelecida no nível brigada.

3. Sua localização é função:a. do esquema de manobra;b. do plano de patrulhas;c. da localização de forças de segurança;d. de normas estabelecedas para a segurança da tropa.

Page 23: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA (LSAA)

Obs: A LSAA não precisa ser identificável no terreno; Em um ataque coordenado, traçam-se tantas LSAA

forem necessárias, uma tangenciando o(s) objetivo(s) e outra aproximadamente 500 m longo do(s) objetivo(s).

Page 24: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA (LSAA)

x 52a Bda Inf Mtz 52a xInf Mtz

LC/LP LC/LP

O 1 O 2

O 3 O 4

LSAA1

LSAA2

LSAA3

LSAA4

500 m

500 m

Page 25: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA (LSAA)

4. A(s) LSAA é (são) difundida(s) pelos órgãos de coordenação de aopio de fogo e direção de tiro, para todos os comandos e elementos de apoio de fogo interessado. Deve constar do plano de fogos de artilharia (PFA) da força.

5. Procedimentos para fogos aquém da LSAA:a. Alvos situados aquém da LSAA só podem ser

batidos mediante solicitação ou aprovação do Cmt da força que a estabeleceu (esta Coor é normalmente delegada ao seu órgão de Coor de apoio de fogo e à C Tir do GAC orgânico da força.

Page 26: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA (LSAA)

b. Haverá duas situações para os pedidos de apoio de fogo aquém da LSAA, no que se refere a Nec de Coor:1) Pedidos oriundos dos AO, Olig e equipes de

apoio de fogo naval no âmbito da força, raramente exigem Coor (normalmente não) ou autorizações adicionais, por já estarem previamente coordenados com os Cmt de SU e U.

Page 27: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA

LC/LPLC/LP

521=522

O1 O2LSAA1

12 3

45

67

x 52 Inf Mtzx

Page 28: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA (LSAA)

(a) Pedidos de apoio de fogo (1, 2, 3, 4 e 5) oriundos dos OA e O Lig do 522 BIMtz não necessitam de Coor, por se encontrarem na Z Aç do escalão considerado (522 BIMtz).

(b) Os pedidos de apoio de fogo (6 e 7) oriundos de OA e O Lig do 522 BIMtz necessitam de Coor, por se encontrarem em outra Z Aç (521 BIMtz).

Page 29: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA (LSAA)

2) Pedidos oriundos de outros elementos, incluídos neste caso os oriundos de observatórios de artilahria (O Rec) Nec de Coor, devendo ser autorizados pelo CCAF (órgão de Coor do apoio de fogo) da Bda ou pela C Tir da unidade de artilharia que presta o apoio de cerrado.

Page 30: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO (LCAF)

1. A LCAF é uam linha além da qual todo alvo pode ser atcado por qualquer meio de apoio de fogo ou sistema de armas (inclusive meios aéreos), sem afetar a segurança ou Nec de Coor adicional com a força que a estabeleceu.

2. A LCAF é, normalmente, estabelecida no escalão Exército de Campanha.

3. A LCAF deve ser facilmente identificável no terreno, para permitir o seu reconhecimento do ar. Para tal, normalmente é apoiada em rios ou estradas.

Page 31: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO (LCAF)

4. A localização da LCAF é definida pelo órgão de Coor de apoio de fogo da força que a estabeleceu para os órgãos de controle ou Coor de apoio de fogo dos meios não subordinados à força. Deve constar do calco de operações e do plano de fogo da força (PFA).

Page 32: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

11x12DExDE

x52

51x

12x13DExDE52x51

LINHA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS

LC/LP

O1O2

LCAF (12DE)D/0600

LCAF (12DE)D/0600

Obs: Apoiadaem um acidentenítido no terrenoEx: rio ou estrada

Page 33: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO (LCAF)

5. Procedimentos para fogos aquém da LCAF:a. Os pedidos de apoio aéreo originados de elementos

subordinados ao Cmdo que estabeleceu a LCAF (Ex Cmp, por exemplo), dentro de sua zona de ação, são Coor e processados através dos canais normais de Coor de apoio de fogo.

b. As missões de apoio aéreo de iniciativa de força aérea, devem ser Coor através das equipes de controle aerotático em ligação com a força.

Page 34: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÁREA DE FOGO LIVRE (AFL)

1. A AFL é uma área específica na qual qualquer meio de apoio de fogo pode atuar sem Nec de Coor adicional com o Cmdo da força que a estabeleceu. Pode ser utilizada pelas aeronaves para alijar armamento, quando Nec, ou ainda nas regulações para a retaguarda.

2. A AFL é estabelecida normalmente nos escalões DE e superiores.

3. A AFL engloba, normalmente, regiões desabitadas e de pouco valor político e econômico. É preferível que seja delimitada por acidentes naturais do terreno (rios, estradas etc), a fim de permitir sua identificação pelo ar. Contudo, pode ser designada por coordenadas.

Page 35: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÁREA DE FOGO LIVRE (AFL)

4. A AFL é difundida para todos os Cmdo e meios de apoio de fogo interessados. Deve constar do calco de operação e do plano de apoio de fogo da força (PFA).

8

11xx12

11xx12

12xx13

12xx13

52 Inf Mtzx

53 Inf Mtz

52 Inf Mtzx

53 Inf Mtz

ÁREA DE FOGO LIVRE12 DE

D-1/1600 A D-1/1700

ÁREA DE FOGO LIVRE12 DE

D/1800 A D+2/1800

Page 36: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS RESTRITIVAS

Determinar que fogos realizados em áreas ou além de linhas específicas sejam coordenados com o Cmdo da força ou com um elemento subordinado ao Cmdo da força que a estabeleceu.

TraçadoDevem ser traçadas na cor vermelha, constando,

junto ao traçado, o tipo de medida, o grupo data-hora em que entrará em vigor e, se for o caso, a força que a estabeleceu.

Objetivo

Page 37: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

MEDIDAS RESTRITIVAS

• Linha de Coordenação de Fogos (LCF)

• Área de Coordenação de Fogos (ACF)

• Área de Fogo Proibido (AFP)

Tipos de medidas de coordenação de apoio de fogo restritivas:

Page 38: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS (LCF)

1. A LCF é estabelecida entre forças terrestres amigas, além da qual uma das forças não pode atirar sem coordenar com a outra, a fim de evitar o fraticídio, proporcionando segurança às mesmas.

2. A fim de ser facilmente identificável no terreno, a LCF deve ser qpoiada em acidentes naturais e posicionada o mais perto possível da força estacionária.

Page 39: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS (LCF)

3. A LCF é estabelecida pelo Cmdo enquadrante das

forças envolvidas e difundida, pelo cmdo que

estabelece, às forças diretamente interessadas.

Deve constar do calco de operações e do PAF da

força.

Page 40: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

LINHA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS (LCF)

Exemplo de emprego de LCF (em Op de junção):

xx 13

x13 x

511L

x

Força estacionária

25

x

Força de junção

LCF (13 a DE)

Em vigor, Mdt O

x

Page 41: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÁREA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS (ACF)

1. É uma área dentro da qual o desencadeamento de fogos obedece determinadas restrições ou critérios, sem o que haverá Nec de Coor com o Cmdo que a estabelece.

2. É normalmente utilizada para controlar fogos em uma área onde uma força mantém atividades ou patrulhas. As restrições ou critérios podem variar conforme a situação tática, localização ou oportunidade.

3. A ACF é estabelecida normalmente nos níveis U ou superiores e difundida através do calco de Op e do PAF da força.

Page 42: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÁREA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS (ACF)

Exemplos de critérios ou restrições impostas:

O alvo deve ser confirmado como Ini por Obs

terrestre ou aérea;

Se o critério acima não for obtido, será Nec

autorização da força que estabeleceu a Mdd para o

ataque ao alvo

Page 43: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÁREA DE FOGO PROIBIDO (AFP)

1. É uma área dentro da qual nenhum meio de apoio de fogo pode desencadear fogos, exceto:

A missão de tiro (temporária) provém da força que estabeleceu a área e existe Nec de se apoiar determinada tropa amiga em situação crítica.

2. A AFP deve ser, preferencialmente, identificável no terreno, podendo ser, contudo, determinada por coordenadas.

Page 44: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

ÁREA DE FOGO PROIBIDO (AFP)

3. Normalmente a AFP engloba: áreas densamente povoadas (amigas ou inimigas); instalações e serviços essenciais cuja destruição

possa causar prejuízos à vida da população ou Op militares.

4. É estabelecida nos escalões DE ou superiores e difundida através do calco de Op e do PAF da força que a estabelece.

Page 45: Esta Instrução foi preparada pelos seguintes oficiais: Oliveira Cap Art André Luís Maciel de Oliveira Geraldo Cap Art Geraldo Pereira de Almeida Neto

Representação gráfica da ACF e AFP:

84

45

73

22

ÁREA DE COORDENAÇÃODE FOGOS

56a Bda Inf MtzD/0800 -D/1200O Op Bda 3 - A ÁREA DE FOGO PROIBIDO

10a DE071400 - 081900 Mar