4
ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 3 DE MARÇO DE 2008 PARTE I PODER EXECUTIVO ANO XLVI - Nº 144-A SEXTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO DE 2020 GOVERNADOR Wilson José Witzel VIC E-GOVERNADOR Cláudio Bomfim de Castro e Silva GOVERNO DO ESTADO www.rj.gov.br ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL André Luís Dantas Ferreira SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Bruno Schettini Gonçalves SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA Guilherme Macedo Reis Mercês SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, ENERGIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS Marcelo Lopes da Silva SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E OBRAS Bruno Kazuhiro Otsuka Nunes SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR Cel. PM Rogério Figueredo de Lacerda SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍCIA CIVIL Delegado Flávio Marcos Amaral de Brito SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA Cel. PM Alexandre Azevedo de Jesus SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL Cel. BM Roberto Robadey Costa Junior SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE Alex da Silva Bousquet SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Pedro Henrique Fernandes da Silva SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Leonardo Rodrigues SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES Delmo Manoel Pinho SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Altineu Cortes Freitas Coutinho SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, E ABASTECIMENTO Marcelo Andre Cid Heraclito do Porto Queiroz SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA Danielle Christian Ribeiro Barros SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS Cristiane Lôbo Lamarão Silva (Interina) SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE Felipe Bornier SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO Adriana Correa Homem de Carvalho SECRETARIA DE ESTADO DAS CIDADES Juarez Fialho CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO Hormindo Bicudo Neto GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DO GOVERNO José Luiz Corrêa da Silva SECRETARIA DE ESTADO DE VITIMADOS Pricilla Azevedo Barletta SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDA Juarez Fialho da Silva Júnior (Interino) SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE REPRESENTAÇÃO DO GOVERNO EM BRASÍLIA André Luís Dantas Ferreira (Interino) SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES GOVERNAMENTAIS INTEGRADAS DA COVID-19 Flávia Regina Pinho Barbosa PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Reinaldo Frederico Afonso Silveira SUMÁRIO Atos do Poder Legislativo............................................................... ... Atos do Poder Executivo ................................................................. 1 Gabinete do Governador ............................................................. ... Governadoria do Estado ............................................................. ... Gabinete do Vice-Governador ...................................................... ... Vice-Governadoria do Estado ....................................................... ... ÓRGÃOS DA CHEFIA DO PODER EXECUTIVO (Secretarias de Estado) Casa Civil ................................................................................ ... Planejamento e Gestão .............................................................. ... Fazenda .................................................................................. ... Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais ........ ... Infraestrutura e Obras ................................................................ ... Polícia Militar ............................................................................ ... Polícia Civil .............................................................................. ... Administração Penitenciária ......................................................... ... Defesa Civil .............................................................................. ... Saúde ..................................................................................... ... Educação ................................................................................. ... Ciência, Tecnologia e Inovação .................................................... ... Transportes .............................................................................. ... Ambiente e Sustentabilidade ........................................................ ... Agricultura, Pecuária e Abastecimento ........................................... ... Cultura e Economia Criativa ........................................................ ... Desenvolvimento Social e Direitos Humanos ................................... ... Esporte, Lazer e Juventude ......................................................... ... Turismo ................................................................................... ... Cidades ................................................................................... ... Controladoria Geral do Estado ..................................................... ... Gabinete de Segurança Institucional do Governo ............................. ... Vitimados ................................................................................. ... Trabalho e Renda...................................................................... ... Secretaria Extraordinária de Representação do Governo em Brasília ... ... Secretaria Extraordinária de Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da COVID-19......................................................... ... Procuradoria Geral do Estado ...................................................... ... AVISOS, EDITAIS E TERMOS DE CONTRATO .................................... ... REPARTIÇÕES FEDERAIS ............................................................... ... ATOS DO PODER EXECUTIVO ATO DO PODER EXECUTIVO DECRETO Nº 47.201 DE 07 DE AGOSTO DE 2020 REGULAMENTA A LEI Nº 8.445, DE 03 DE JU- LHO DE 2019, QUE DISPÕE SOBRE A EXI- GÊNCIA DE METAS FISCAIS ORÇAMENTÁ- RIAS ANUAIS DE DESEMPENHO PARA A AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE INCENTI- VOS FISCAIS CONDICIONADOS E DE INCEN- TIVOS FINANCEIRO-FISCAIS CONDICIONA- DOS NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JA- NEIRO, ESTABELECE REGRAS PARA ENQUA- DRAMENTO E DESENQUADRAMENTO DE IN- CENTIVOS FISCAIS CONDICIONADOS E IN- CENTIVOS FINANCEIRO-FISCAIS CONDICIO- NADOS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais conferidas pelo inciso IV, do art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro e o disposto no Processo nº SEI-04/196/000771/2019, RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - A concessão, a ampliação e a renovação de incentivos fiscais condicionados e de incentivos financeiro-fiscais condicionados, relativos ao ICMS, deverão ser acompanhadas de metas fiscais orçamentárias anuais de desempenho, nos termos definidos neste Decreto. Parágrafo Único - Para os fins do disposto neste Decreto, considera- se: I - incentivos fiscais condicionados: regimes diferenciados de tributação que impliquem desoneração relativa ao ICMS, e que envolvam a fi- xação de contrapartidas onerosas por parte da empresa beneficiária; II - incentivos financeiro-fiscais condicionados: subsídios que decorrem de programas oficiais de crédito concedidos a taxas de juros inferiores ao custo de captação do governo e que são operacionalizados por meio de fundos ou programa, e que envolva a fixação de contrapar- tidas onerosas por parte da empresa beneficiária; III - enquadramento: decisão em processo administrativo que constitui o direito do contribuinte de fruir de incentivos fiscais condicionados ou de incentivos financeiro-fiscais condicionados; IV - desenquadramento: decisão em processo administrativo que cassa o direito do contribuinte de fruir de incentivos fiscais condicionados ou de incentivos financeiro-fiscais condicionados; V - concessão: a instituição de novos programas de incentivos fiscais e de incentivos financeiro-fiscais por meio da edição de atos norma- tivos; VI - ampliação: as alterações de atos normativos que impliquem au- mento da amplitude de incentivos fiscais e de incentivos financeiro-fis- cais já instituídos; VII - revogação: extinção de programa de incentivos fiscais e de in- centivos financeiro-fiscais por meio da revogação do ato normativo que o instituiu; VIII - requisitos: exigência de natureza objetiva necessária ao enqua- dramento ou manutenção de incentivos fiscais e de incentivos finan- ceiro-fiscais; IX - condições: contrapartidas onerosas exigidas das empresas bene- ficiárias de incentivos fiscais e de incentivos financeiro-fiscais; X - metas fiscais orçamentárias anuais de desempenho: resultados em temos de arrecadação a serem alcançados por meio da concessão e/ou ampliação de incentivos fiscais condicionados e de incentivo fi- nanceiro-fiscais condicionados. Art. 2º - As metas fiscais orçamentárias anuais de desempenho serão fixadas tendo como parâmetros os seguintes indicadores: I - incremento na arrecadação estadual; II - geração de novos postos de empregos diretos e indiretos; III - regularidade tributária inclusive como pré-requisito para o enqua- dramento; IV - sustentabilidade ambiental; V - investimento em modernização tecnológica; VI - competitividade do setor em relação a outros Estados; e VII - responsabilidade social. § 1º - As metas fiscais orçamentárias anuais de desempenho serão definidas por órgão técnico pertencente à estrutura da Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ), levando-se em consideração: I - o cenário econômico nacional; II - o impacto geral na economia fluminense; III - as peculiaridades do setor empresarial beneficiado; e IV - o planejamento orçamentário e estratégico do Estado do Rio de Janeiro. § 2º - O órgão a que se refere o § 1º deverá contar com a parti- cipação dos seguintes membros externos: I - 01 (um) representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômi- co, Energia e Relações Internacionais - SEDEERI; II - 01 (um) representante da Companhia de Desenvolvimento Indus- trial do Estado do Rio de Janeiro - CODIN; § 3º - As metas e condições estabelecidas para a fruição de incen- tivos fiscais condicionados e de incentivos financeiro-fiscais condicio- nados poderão ser alteradas, excepcionalmente, em caso de recessão econômica, motivo de força maior ou caso fortuito que impossibilite o cumprimento das condições originárias, mediante decisão fundamen- tada proferida pelo Secretário de Estado de Fazenda, exceto quanto ao disposto no § 3°, do art. 215 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro e no art. 43-C da Lei n° 2.657, de 26 de dezembro de 1996. § 4º - No caso previsto no § 3º, caberá à SEDEERI e à CODIN ela- borar relatório circunstanciado para subsidiar a decisão. Art. 3° - A SEFAZ deverá realizar, anualmente, com apoio dos demais órgãos competentes do Poder Executivo, relatório circunstanciado so- bre o cumprimento das metas, dos requisitos e das condições esta- belecidas para a fruição de incentivos fiscais e de incentivos finan- ceiro-fiscais condicionados. § 1º - O relatório previsto no caput deverá ser enviado à Comissão de Avaliação Fiscal - CAF, ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - TCE/RJ - e à Comissão de Tributação da Assembleia Le- gislativa - ALERJ e ao Chefe do Poder Executivo, no prazo de 120 (cento e vinte) dias após o encerramento do exercício financeiro. § 2º - Para fins de subsidiar a elaboração do relatório a que se refere o caput, a CODIN deverá elaborar relatório circunstanciado quanto ao cumprimento das metas, dos requisitos e das condicionantes assumi- das pelas empresas beneficiárias de incentivos fiscais condicionados e a AGERIO deverá elaborar relatório circunstanciado quanto ao cum- primento das metas, dos requisitos e das condicionantes assumidas pelas empresas beneficiárias de incentivos financeiro-fiscais condicio- nados, conforme suas respectivas atribuições. § 3º - Para fins do disposto no § 2º, a CODIN e a AGERIO deverão verificar preventivamente e em colaboração com a SEFAZ, o cumpri- mento dos requisitos, das metas e das condições estabelecidas, bem como realizar diligências necessárias à instrução de pedidos de incen- tivos fiscais condicionados e incentivos financeiro-fiscais condiciona- dos, conforme suas respectivas atribuições. § 4º - O relatório previsto no § 2º deverá ser enviado à SEFAZ em até 60 (sessenta) dias após o encerramento do exercício financeiro. § 5º - Para fins de cumprimento do disposto neste artigo, a SEFAZ poderá solicitar diretamente do órgão ou entidade competente, os do- cumentos comprobatórios de regularidade, atestados, certidões ou ou- tros documentos que constem em base de dados oficial da adminis- tração pública estadual, municipal e federal, para verificação do cum- primento dos requisitos, das condicionantes e das metas não vincu- lados às suas atividades, nos termos dos § 1º e § 2º, do art. 198, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 e do art. 5º da Lei nº 6.052, de 23 de setembro de 2011. CAPÍTULO II DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO FISCAL Art. 4º - Fica instituída a Comissão de Avaliação Fiscal (CAF) com competência para elaboração de parecer sobre as metas fiscais or- çamentárias anuais de desempenho e sobre a eficácia dos programas de incentivos fiscais condicionados e dos incentivos financeiro-fiscais condicionados vigentes no Estado. § 1º - A Comissão a que se refere o caput deverá ser constituída por: I - 01 (um) representante da Secretaria de Estado de Fazenda; II - 01 (um) representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimen- to Econômico, Energia e Relações Internacionais; III - 01 (um) representante da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro; IV - 01 (um) membro da sociedade civil representante dos auditores fiscais. § 2º - Os membros da CAF deverão ser indicados, anualmente, pelos órgãos previstos nos incisos I ao IV no primeiro mês de cada exer- cício financeiro através dos meios oficiais de comunicação, podendo ser substituído a qualquer tempo, e não farão jus a qualquer remu- neração, sendo as suas funções consideradas como serviço público relevante. § 3º - Em até 60 (sessenta) dias após o recebimento do relatório pre- visto no art. 3º, a CAF deverá emitir parecer sobre o cumprimento das metas fiscais orçamentárias anuais de desempenho e sobre os crité- rios de avaliação da eficácia dos programas de incentivos fiscais con- dicionados e dos incentivos financeiro-fiscais condicionados criados ou ampliados, devendo este parecer ser enviado ao Chefe do Poder Exe- cutivo para ciência. CAPÍTULO III COMISSÃO PERMANENTE DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVI- MENTO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Art. 5º - Fica atribuída à Comissão Permanente de Políticas para o Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (CPPDE) a competên- cia para deliberar sobre os pedidos de enquadramento em incentivos fiscais condicionados e em incentivos financeiro-fiscais condicionados. Art. 6º A CPPDE será integrada pelo titular, ou representante por ele indicado, dos seguintes órgãos: I - Secretaria de Estado de Fazenda; II - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações In- ternacionais; e III - Secretaria de Estado da Casa Civil. § 1º - A Comissão se reunirá mensalmente, ou extraordinariamente, sob a presidência do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e relações internacionais do Estado do Rio de Janeiro. § 2º - O Presidente da CPPDE poderá convidar representantes de ou- tras entidades públicas ou privadas para participar das reuniões da CPPDE, em caráter consultivo, conforme haja correlação temática com a pauta em discussão. § 3º - A decisão pelo deferimento do enquadramento em incentivos fiscais condicionados e em incentivos financeiro-fiscais condicionados dependerá da aprovação da maioria simples dos membros da CPP- DE. § 4º - O Presidente da CPPDE terá a prerrogativa de, nos casos de

ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 3 DE MARÇO DE … · 2020. 8. 10. · esta parte É editada eletronicamente desde 3 de marÇo de 2008 parte i poder executivo ano x lv

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 3 DE MARÇO DE … · 2020. 8. 10. · esta parte É editada eletronicamente desde 3 de marÇo de 2008 parte i poder executivo ano x lv

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE DESDE

3 DE MARÇO DE 2008

PARTE IPODER EXECUTIVO

ANO X LV I - Nº 144-AS E X TA - F E I R A , 7 DE AGOSTO DE 2020

GOVERNADORWilson José WitzelVICE-GOVERNADORCláudio Bomfim de Castro e Silva

GOVERNO DO ESTADO

www.rj.gov.br

ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILAndré Luís Dantas Ferreira

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃOBruno Schettini Gonçalves

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDAGuilherme Macedo Reis Mercês

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,ENERGIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Marcelo Lopes da SilvaSECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E OBRAS

Bruno Kazuhiro Otsuka NunesSECRETARIA DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR

Cel. PM Rogério Figueredo de LacerdaSECRETARIA DE ESTADO DE POLÍCIA CIVIL

Delegado Flávio Marcos Amaral de BritoSECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

Cel. PM Alexandre Azevedo de JesusSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL

Cel. BM Roberto Robadey Costa JuniorSECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

Alex da Silva BousquetSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

Pedro Henrique Fernandes da SilvaSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Leonardo RodriguesSECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES

Delmo Manoel PinhoSECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Altineu Cortes Freitas CoutinhoSECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, EABASTECIMENTO

Marcelo Andre Cid Heraclito do Porto QueirozSECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA

Danielle Christian Ribeiro BarrosSECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL EDIREITOS HUMANOS

Cristiane Lôbo Lamarão Silva (Interina)SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE

Felipe BornierSECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO

Adriana Correa Homem de CarvalhoSECRETARIA DE ESTADO DAS CIDADES

Juarez FialhoCONTROLADORIA GERAL DO ESTADO

Hormindo Bicudo NetoGABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DO GOVERNO

José Luiz Corrêa da SilvaSECRETARIA DE ESTADO DE VITIMADOS

Pricilla Azevedo BarlettaSECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDA

Juarez Fialho da Silva Júnior (Interino)SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE REPRESENTAÇÃO DO GOVERNOEM BRASÍLIA

André Luís Dantas Ferreira (Interino)SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕESGOVERNAMENTAIS INTEGRADAS DA COVID-19

Flávia Regina Pinho BarbosaPROCURADORIA GERAL DO ESTADO

Reinaldo Frederico Afonso Silveira

S U M Á R I OAtos do Poder Legislativo............................................................... ...Atos do Poder Executivo ................................................................. 1

Gabinete do Governador............................................................. ...Governadoria do Estado ............................................................. ...Gabinete do Vice-Governador ...................................................... ...Vice-Governadoria do Estado....................................................... ...

ÓRGÃOS DA CHEFIA DO PODER EXECUTIVO (Secretarias de Estado)

Casa Civil ................................................................................ ...Planejamento e Gestão .............................................................. ...Fazenda .................................................................................. ...Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais ........ ...Infraestrutura e Obras ................................................................ ...Polícia Militar ............................................................................ ...Polícia Civil .............................................................................. ...Administração Penitenciária ......................................................... ...Defesa Civil.............................................................................. ...Saúde ..................................................................................... ...Educação ................................................................................. ...Ciência, Tecnologia e Inovação .................................................... ...Transportes .............................................................................. ...Ambiente e Sustentabilidade........................................................ ...Agricultura, Pecuária e Abastecimento ........................................... ...Cultura e Economia Criativa ........................................................ ...Desenvolvimento Social e Direitos Humanos................................... ...Esporte, Lazer e Juventude......................................................... ...Turismo ................................................................................... ...Cidades ................................................................................... ...Controladoria Geral do Estado ..................................................... ...Gabinete de Segurança Institucional do Governo............................. ...Vitimados ................................................................................. ...Trabalho e Renda...................................................................... ...Secretaria Extraordinária de Representação do Governo em Brasília ... ...Secretaria Extraordinária de Acompanhamento das Ações Governamentais

Integradas da COVID-19......................................................... ...Procuradoria Geral do Estado ...................................................... ...

AVISOS, EDITAIS E TERMOS DE CONTRATO .................................... ...

REPARTIÇÕES FEDERAIS ............................................................... ...

ATOS DO PODER EXECUTIVOATO DO PODER EXECUTIVO

DECRETO Nº 47.201 DE 07 DE AGOSTO DE 2020

REGULAMENTA A LEI Nº 8.445, DE 03 DE JU-LHO DE 2019, QUE DISPÕE SOBRE A EXI-GÊNCIA DE METAS FISCAIS ORÇAMENTÁ-RIAS ANUAIS DE DESEMPENHO PARA AAVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE INCENTI-VOS FISCAIS CONDICIONADOS E DE INCEN-TIVOS FINANCEIRO-FISCAIS CONDICIONA-DOS NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JA-NEIRO, ESTABELECE REGRAS PARA ENQUA-DRAMENTO E DESENQUADRAMENTO DE IN-CENTIVOS FISCAIS CONDICIONADOS E IN-CENTIVOS FINANCEIRO-FISCAIS CONDICIO-NADOS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso desuas atribuições constitucionais e legais conferidas pelo inciso IV, doart. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro e o disposto noProcesso nº SEI-04/196/000771/2019,

R E S O LV E :

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - A concessão, a ampliação e a renovação de incentivos fiscaiscondicionados e de incentivos financeiro-fiscais condicionados, relativosao ICMS, deverão ser acompanhadas de metas fiscais orçamentáriasanuais de desempenho, nos termos definidos neste Decreto.

Parágrafo Único - Para os fins do disposto neste Decreto, considera-se:

I - incentivos fiscais condicionados: regimes diferenciados de tributaçãoque impliquem desoneração relativa ao ICMS, e que envolvam a fi-xação de contrapartidas onerosas por parte da empresa beneficiária;

II - incentivos financeiro-fiscais condicionados: subsídios que decorremde programas oficiais de crédito concedidos a taxas de juros inferioresao custo de captação do governo e que são operacionalizados pormeio de fundos ou programa, e que envolva a fixação de contrapar-tidas onerosas por parte da empresa beneficiária;

III - enquadramento: decisão em processo administrativo que constituio direito do contribuinte de fruir de incentivos fiscais condicionados oude incentivos financeiro-fiscais condicionados;

IV - desenquadramento: decisão em processo administrativo que cassao direito do contribuinte de fruir de incentivos fiscais condicionados oude incentivos financeiro-fiscais condicionados;

V - concessão: a instituição de novos programas de incentivos fiscaise de incentivos financeiro-fiscais por meio da edição de atos norma-tivos;

VI - ampliação: as alterações de atos normativos que impliquem au-mento da amplitude de incentivos fiscais e de incentivos financeiro-fis-cais já instituídos;

VII - revogação: extinção de programa de incentivos fiscais e de in-centivos financeiro-fiscais por meio da revogação do ato normativo queo instituiu;

VIII - requisitos: exigência de natureza objetiva necessária ao enqua-dramento ou manutenção de incentivos fiscais e de incentivos finan-ceiro-fiscais;

IX - condições: contrapartidas onerosas exigidas das empresas bene-ficiárias de incentivos fiscais e de incentivos financeiro-fiscais;

X - metas fiscais orçamentárias anuais de desempenho: resultados emtemos de arrecadação a serem alcançados por meio da concessãoe/ou ampliação de incentivos fiscais condicionados e de incentivo fi-nanceiro-fiscais condicionados.

Art. 2º - As metas fiscais orçamentárias anuais de desempenho serãofixadas tendo como parâmetros os seguintes indicadores:

I - incremento na arrecadação estadual;

II - geração de novos postos de empregos diretos e indiretos;

III - regularidade tributária inclusive como pré-requisito para o enqua-dramento;

IV - sustentabilidade ambiental;

V - investimento em modernização tecnológica;

VI - competitividade do setor em relação a outros Estados; e

VII - responsabilidade social.

§ 1º - As metas fiscais orçamentárias anuais de desempenho serãodefinidas por órgão técnico pertencente à estrutura da Secretaria deEstado de Fazenda (SEFAZ), levando-se em consideração:

I - o cenário econômico nacional;

II - o impacto geral na economia fluminense;

III - as peculiaridades do setor empresarial beneficiado; e

IV - o planejamento orçamentário e estratégico do Estado do Rio deJaneiro.

§ 2º - O órgão a que se refere o § 1º deverá contar com a parti-cipação dos seguintes membros externos:

I - 01 (um) representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômi-co, Energia e Relações Internacionais - SEDEERI;

II - 01 (um) representante da Companhia de Desenvolvimento Indus-trial do Estado do Rio de Janeiro - CODIN;

§ 3º - As metas e condições estabelecidas para a fruição de incen-tivos fiscais condicionados e de incentivos financeiro-fiscais condicio-nados poderão ser alteradas, excepcionalmente, em caso de recessãoeconômica, motivo de força maior ou caso fortuito que impossibilite ocumprimento das condições originárias, mediante decisão fundamen-tada proferida pelo Secretário de Estado de Fazenda, exceto quantoao disposto no § 3°, do art. 215 da Constituição do Estado do Rio deJaneiro e no art. 43-C da Lei n° 2.657, de 26 de dezembro de 1996.

§ 4º - No caso previsto no § 3º, caberá à SEDEERI e à CODIN ela-borar relatório circunstanciado para subsidiar a decisão.

Art. 3° - A SEFAZ deverá realizar, anualmente, com apoio dos demaisórgãos competentes do Poder Executivo, relatório circunstanciado so-bre o cumprimento das metas, dos requisitos e das condições esta-belecidas para a fruição de incentivos fiscais e de incentivos finan-ceiro-fiscais condicionados.

§ 1º - O relatório previsto no caput deverá ser enviado à Comissão deAvaliação Fiscal - CAF, ao Tribunal de Contas do Estado do Rio deJaneiro - TCE/RJ - e à Comissão de Tributação da Assembleia Le-gislativa - ALERJ e ao Chefe do Poder Executivo, no prazo de 120(cento e vinte) dias após o encerramento do exercício financeiro.

§ 2º - Para fins de subsidiar a elaboração do relatório a que se refereo caput, a CODIN deverá elaborar relatório circunstanciado quanto aocumprimento das metas, dos requisitos e das condicionantes assumi-das pelas empresas beneficiárias de incentivos fiscais condicionados ea AGERIO deverá elaborar relatório circunstanciado quanto ao cum-primento das metas, dos requisitos e das condicionantes assumidaspelas empresas beneficiárias de incentivos financeiro-fiscais condicio-nados, conforme suas respectivas atribuições.

§ 3º - Para fins do disposto no § 2º, a CODIN e a AGERIO deverãoverificar preventivamente e em colaboração com a SEFAZ, o cumpri-mento dos requisitos, das metas e das condições estabelecidas, bemcomo realizar diligências necessárias à instrução de pedidos de incen-tivos fiscais condicionados e incentivos financeiro-fiscais condiciona-dos, conforme suas respectivas atribuições.

§ 4º - O relatório previsto no § 2º deverá ser enviado à SEFAZ ematé 60 (sessenta) dias após o encerramento do exercício financeiro.

§ 5º - Para fins de cumprimento do disposto neste artigo, a SEFAZpoderá solicitar diretamente do órgão ou entidade competente, os do-cumentos comprobatórios de regularidade, atestados, certidões ou ou-tros documentos que constem em base de dados oficial da adminis-tração pública estadual, municipal e federal, para verificação do cum-primento dos requisitos, das condicionantes e das metas não vincu-lados às suas atividades, nos termos dos § 1º e § 2º, do art. 198, daLei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 e do art. 5º da Lei nº 6.052,de 23 de setembro de 2011.

CAPÍTULO IIDA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO FISCAL

Art. 4º - Fica instituída a Comissão de Avaliação Fiscal (CAF) comcompetência para elaboração de parecer sobre as metas fiscais or-çamentárias anuais de desempenho e sobre a eficácia dos programasde incentivos fiscais condicionados e dos incentivos financeiro-fiscaiscondicionados vigentes no Estado.

§ 1º - A Comissão a que se refere o caput deverá ser constituídapor:

I - 01 (um) representante da Secretaria de Estado de Fazenda;

II - 01 (um) representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimen-to Econômico, Energia e Relações Internacionais;

III - 01 (um) representante da Procuradoria-Geral do Estado do Rio deJaneiro;IV - 01 (um) membro da sociedade civil representante dos auditoresfiscais.

§ 2º - Os membros da CAF deverão ser indicados, anualmente, pelosórgãos previstos nos incisos I ao IV no primeiro mês de cada exer-cício financeiro através dos meios oficiais de comunicação, podendoser substituído a qualquer tempo, e não farão jus a qualquer remu-neração, sendo as suas funções consideradas como serviço públicorelevante.

§ 3º - Em até 60 (sessenta) dias após o recebimento do relatório pre-visto no art. 3º, a CAF deverá emitir parecer sobre o cumprimento dasmetas fiscais orçamentárias anuais de desempenho e sobre os crité-rios de avaliação da eficácia dos programas de incentivos fiscais con-dicionados e dos incentivos financeiro-fiscais condicionados criados ouampliados, devendo este parecer ser enviado ao Chefe do Poder Exe-cutivo para ciência.

CAPÍTULO IIICOMISSÃO PERMANENTE DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVI-

MENTO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Art. 5º - Fica atribuída à Comissão Permanente de Políticas para oDesenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (CPPDE) a competên-cia para deliberar sobre os pedidos de enquadramento em incentivosfiscais condicionados e em incentivos financeiro-fiscais condicionados.

Art. 6º A CPPDE será integrada pelo titular, ou representante por eleindicado, dos seguintes órgãos:

I - Secretaria de Estado de Fazenda;

II - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações In-ternacionais; e

III - Secretaria de Estado da Casa Civil.§ 1º - A Comissão se reunirá mensalmente, ou extraordinariamente,sob a presidência do Secretário de Desenvolvimento Econômico,Energia e relações internacionais do Estado do Rio de Janeiro.

§ 2º - O Presidente da CPPDE poderá convidar representantes de ou-tras entidades públicas ou privadas para participar das reuniões daCPPDE, em caráter consultivo, conforme haja correlação temática coma pauta em discussão.

§ 3º - A decisão pelo deferimento do enquadramento em incentivosfiscais condicionados e em incentivos financeiro-fiscais condicionadosdependerá da aprovação da maioria simples dos membros da CPP-DE.

§ 4º - O Presidente da CPPDE terá a prerrogativa de, nos casos de

Page 2: ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 3 DE MARÇO DE … · 2020. 8. 10. · esta parte É editada eletronicamente desde 3 de marÇo de 2008 parte i poder executivo ano x lv

��Á��� ����� ���������������� ���� �� ��� � �� ���

� �� ��� � �

�� ���� � � ��

��� ���� � � �� ���� �� ����

Serviço de Atendimento ao Cliente da Impr cial do Estado do Rio de Janeiro: Tel.: 0800-2844675 das 9h às 18h

DIÁRIO OFICIAL PARTE I - PODER EXECUTIVO

Professor Heitor

www.ioerj.com.br

ASSINATURAS SEMESTRAIS DO DIÁRIO OFICIAL

ASSINATURA NORMAL R$ 284,00

SOIRÁIGATSE E SODAGOVDA R$ 199,00

R$ 199,00

R$ 199,00

A Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro não dispõe de pessoas autorizadas

para vender assinaturas.

ATENÇÃO: É vedada a devolução de valores pelas assinaturas do D.O.

R$ 132,00

R$ 92,40

RECLAMAÇÕES SOBRE PUBLICAÇÕES DE MATÉRIAS:

PREÇO PARA PUBLICAÇÃO:

ENVIO DE MATÉRIAS:

PARTE I - PODER EXECUTIVOAssessoria para Preparo e Publicações

dos Atos Oficiais -

PUBLICAÇÕES

AGÊNCIAS DA IMPRENSA OFICIAL - RJ:

RI NITERÓI

Francisco Luiz do Lago Viégas

Alexandre Augusto Gonçalves

Tarimar Gomes Cunha

Homero de Araujo Torres

urgência e relevante interesse público, deliberar ad referendum daCPPDE.

§ 5º - Quando deliberar ad referendum, o Presidente da CPPDE sub-meterá sua deliberação ao colegiado na reunião imediatamente se-guinte, podendo o colegiado, nesta ocasião, ratificar a deliberação oucassá-la, total ou parcialmente, hipótese em que o colegiado notifica-rá, por escrito, todos os envolvidos, informando-os do alcance e dosefeitos da cassação.

§ 6º - Os órgãos e entidades que compõem a CPPDE deverão in-dicar, por ofício seus representantes, sendo 1 (um) titular e 1 (um)suplente, podendo, a qualquer tempo, substituí-los, mediante manifes-tação por ofício direcionado ao Presidente da Comissão.

§ 7º - Os membros da CPPDE não poderão participar da CAF.

Art. 7º - A CPPDE contará com uma Secretaria Executiva que seráexercida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico,Energia e Relações Internacionais.

§ 1º - A Secretaria Executiva funcionará como suporte técnico e ad-ministrativo, cabendo aos demais Secretários de Estado, CODIN eAGERIO prestar-lhe colaboração e o apoio necessário.

§ 2º - As reuniões da CPPDE serão convocadas pela Secretaria Exe-cutiva com antecedência de no mínimo 5 (cinco) dias.

Art. 8º - Os integrantes da CPPDE não farão jus a qualquer remu-neração, sendo as suas funções consideradas como serviço públicorelevante.

CAPÍTULO IVDAS VEDAÇÕES

Art. 9º - Não poderão usufruir de incentivos fiscais condicionados ede incentivos financeiro-fiscais condicionados o contribuinte que se en-quadrar em qualquer uma das seguintes situações:

I - apresente Inscrição Estadual impedida ou cancelada no CadastroFiscal do Estado do Rio de Janeiro;

II - tenha débito para com a Receita Estadual, salvo se suspensa suaexigibilidade na forma do art. 151 do Código Tributário Nacional;

III - participe ou tenha sócio que participe de empresa com débito ins-crito na Dívida Ativa do Estado do Rio de Janeiro ou com InscriçãoEstadual impedida ou cancelada, salvo se suspensa sua exigibilidadena forma do art. 151 do Código Tributário Nacional;

IV - esteja com parcelamento de débitos com a Receita Estadual ven-cido;

V - tenha passivo ambiental não equacionado junto ao Estado do Riode Janeiro;

VI - tenha sido condenado administrativamente ou judicialmente poruso de mão-de-obra escrava ou análoga à escrava;

VII - esteja inscrito em Dívida Ativa do Estado do Rio de Janeiro, sal-vo se suspensa sua exigibilidade na forma do art. 151 do Código Tri-butário Nacional;

VIII - possua débitos de natureza trabalhista, salvo se suspensa suaexigibilidade;

IX - esteja em débito com o sistema de Seguridade Social, salvo sesuspensa sua exigibilidade.

Parágrafo Único - O atendimento dos requisitos listados neste artigodeverá ser comprovado no momento do pedido de enquadramento ouda renovação e, mantido, durante o período de fruição, sob pena dedesenquadramento.

CAPÍTULO VDO ENQUADRAMENTO

Art. 10 - Os pedidos de enquadramento em incentivos fiscais condi-cionados e em incentivos financeiro-fiscais condicionados, bem comoos pedidos de renovação dos incentivos, deverão ser apresentados àCODIN ou à AGERIO, conforme o caso, por meio do preenchimentode Carta Consulta.

§ 1º - Caberá à CODIN instruir os pedidos de enquadramento comrelatório circunstanciado sobre os impactos econômicos e sociais re-lacionados à concessão de incentivos fiscais condicionados e, poste-riormente, remetê-los à SEFAZ para análise.

§ 2º - No caso de incentivos financeiro-fiscais condicionados, após aanálise dos pedidos de enquadramento a ser realizada pela CODIN,os autos deverão ser remetidos à AGERIO para elaboração de pa-recer circunstanciado quanto aos aspectos relacionados à sua com-petência; devendo os autos serem encaminhados para análise da SE-FAZ, posteriormente.

§ 3º - Ao receber os pedidos de enquadramento em incentivos fiscaiscondicionados e em incentivos financeiro-fiscais condicionados, o ór-gão pertencente à estrutura SEFAZ, definido por meio de ato norma-tivo próprio do Secretário de Estado de Fazenda, deverá verificar ocumprimento dos requisitos formais de enquadramento e elaborar re-latório para subsidiar a decisão da CPPDE quanto ao deferimento ounão.

§ 4º - Sendo deferido o enquadramento no incentivo fiscal pleiteado, aempresa beneficiária deverá firmar Termo de Acordo ou outro instru-mento cabível, com a Secretaria de Estado de Fazenda e com a Se-cretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Rela-ções Internacionais, no qual constarão as metas, as condições, os re-quisitos, o termo inicial e o termo final da fruição do incentivo.

§ 5º - Sendo deferido o enquadramento no incentivo financeiro-fiscalpleiteado, a empresa beneficiária deverá firmar Termo de Acordo ououtro instrumento cabível, com a Secretaria de Estado de Fazenda ecom a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energiae Relações Internacionais, no qual constarão as metas, as condições,os requisitos, o termo inicial e termo final da fruição do incentivo; semprejuízo da celebração do contrato de financiamento junto à AGE-RIO.

§ 6º - Compete à SEFAZ a confecção do Termo de Acordo ou outroinstrumento cabível, de que tratam o § 4º e § 5° deste artigo, e oencaminhamento dos autos para a assinatura do Secretário de Estadode Fazenda e do Secretário de Estado de Desenvolvimento Econô-mico, Energia e Relações Internacionais.

Art. 11 - Os pedidos de enquadramento em incentivos fiscais condi-cionados e em incentivos financeiro-fiscais condicionados, devidamen-te instruídos, deverão ser apreciados de acordo com a ordem de re-messa à Secretaria Executiva.

Art. 12 - A CPPDE deverá deliberar em até 90 (noventa) dias, con-tados da data de protocolo da Carta Consulta, concedendo ou negan-do o enquadramento, ressalvados os casos em que for necessária ajuntada de outros documentos ou a realização de diligências, situa-ções as quais implicarão a interrupção do prazo.

§ 1º - Na hipótese da CPPDE não deliberar no prazo previsto no ca-put, o contribuinte será considerado enquadrado tacitamente.

§ 2º - Na hipótese de enquadramento tácito, a CPPDE poderá de-liberar pelo desenquadramento se constatado que a empresa reque-rente não fazia jus ao incentivo fiscal ou ao incentivo financeiro-fiscalpleiteado.

CAPÍTULO VIDO DESENQUADRAMENTO

Art. 13 - A empresa enquadrada em incentivo fiscal condicionado ouem incentivo financeiro-fiscal condicionado que deixar de cumprir osrequisitos, as metas ou as condicionantes definidas em Termo deAcordo ou contrato, será desenquadrada do incentivo, nos termos es-tabelecidos neste Decreto.

§ 1° - Cabe às Autoridades Fiscais, conforme suas respectivas atri-buições, a fiscalização do cumprimento dos requisitos, das metas edas condicionantes de natureza tributária definidas em Termos deAcordo ou contrato.

§ 2° - Cabe à AGERIO e CODIN, conforme suas respectivas atribui-ções, verificar o cumprimento das metas, das condições e dos requi-sitos relativos à geração de empregos, investimentos e demais obri-gações de natureza não tributária referentes aos incentivos fiscaiscondicionados e incentivos financeiro-fiscais condicionados.

§ 3° - Na hipótese do § 2°, caberá ao órgão, que apurou o descum-primento de meta, de condição ou de requisito condicionante para frui-ção do incentivo fiscal ou do incentivo financeiro-fiscal, enviar relatóriocircunstanciado para a Secretaria de Estado de Fazenda apontando airregularidade constatada.

Art. 14 - No caso de constatação de descumprimento de requisito, demeta ou de condicionante capaz de gerar o desenquadramento de in-centivos fiscais condicionados e de incentivos financeiro-fiscais condi-cionados, a empresa beneficiária poderá ser notificada para sanar asirregularidades no cumprimento dos Termos do Acordo ou contrato,sem prejuízo da lavratura de auto de infração ou nota de lançamentoreferente à irregularidade tributária constatada.

§ 1º - No caso de constatação de descumprimento de requisito, metaou condicionante de natureza não tributária, a Autoridade Fiscal ficaautorizada a reduzir a irregularidade constatada a termo e notificar ocontribuinte para, no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igualperíodo mediante decisão devidamente fundamentada, sanar os des-cumprimentos apontados, sob pena de ser iniciado o processo de de-senquadramento.§ 2º - No caso de constatação de descumprimento de requisito, demeta ou de condicionante de natureza tributária, a Secretaria de Es-tado de Fazenda fica autorizada a expedir aviso amigável, antes deiniciado o procedimento fiscal tendente à aplicação da penalidade pre-vista neste Capítulo, para que o contribuinte, no prazo de 30 (trinta)dias, prorrogável por igual período mediante decisão devidamente fun-damentada, regularize a obrigação tributária não cumprida nos termosou prazos legais, conforme art. 69-A da Lei nº 2.657, de 26 de de-zembro de 1996.

§ 3º - Na hipótese de irregularidade relativa ao descumprimento deobrigação tributária principal, a solução dar-se-á pelo pagamento, àvista ou parcelado, do que for devido, inclusive dos acréscimos e daspenalidades previstos pela legislação.

§ 4º - Na hipótese de descumprimento de obrigação tributária aces-sória, a solução dar-se-á pelo cumprimento da referida obrigação epelo pagamento, à vista ou parcelado, de eventuais penalidades pe-cuniárias.

§ 5º - A falta de pagamento dos parcelamentos, nas hipóteses pre-vistas no § 3º e § 4º, implicará o desenquadramento do incentivo fis-cal condicionado ou do incentivo financeiro-fiscal condicionado conce-dido à empresa beneficiária.

Art. 15 - Será desenquadrada de incentivos fiscais condicionados ede incentivos financeiro-fiscais condicionados a empresa que:

I - deixar de cumprir com os requisitos necessários a manutenção doincentivo, com as metas ou com as condicionantes definidas em Ter-mo de Acordo ou contrato;

II - deixar de promover a correção das irregularidades no cumprimento

dos Termos do Acordo ou contrato, no prazo estabelecido no art. 14;e

III - deixar de pagar os parcelamentos nas hipóteses previstas nos §§3° e 4°, do art. 14.

Art. 16 - A falta de solução plena das irregularidades constatadas, noprazo estabelecido no art. 14 deste Decreto, ensejará o encaminha-mento de proposta de desenquadramento para análise da autoridadefiscal competente.

§ 1º - Cabe ao titular da Auditoria-Fiscal emitir parecer circunstancia-do sobre a proposta de desenquadramento e encaminhar os autos pa-ra a autoridade fiscal competente para promover o desenquadramen-to.

§ 2º - A autoridade fiscal competente para promover o desenquadra-mento será definida por ato próprio do Secretário de Estado de Fa-zenda.

§ 3º - A partir da decisão de desenquadramento, a autoridade fiscalcompetente pelo desenquadramento deverá comunicar a Auditoria-Fis-cal da circunscrição do contribuinte desenquadrado, conforme proce-dimento disposto em ato próprio do Secretário de Estado de Fazenda,para acompanhar o curso do prazo decadencial e adotar as providên-cias cabíveis, de modo a assegurar a exigibilidade do crédito tribu-tário.

Art. 17 - Da decisão que determina o desenquadramento, caberá im-pugnação, em primeira instância, para a Junta de Revisão Fiscal.

§ 1º - O recurso para Junta de Revisão Fiscal terá efeito suspensi-vo.

§ 2º - O julgamento da impugnação da decisão do desenquadramen-to, no âmbito da Junta de Revisão Fiscal, observará as disposiçõestrazidas pelo Decreto Estadual nº 33.609, de 29 e abril de 2003; asnormas do Regimento Interno da Junta de Revisão Fiscal e demaisdisposições complementares.

§ 3º - A impugnação da decisão do desenquadramento deverá ser in-terposta no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da decisão,com observância do disposto na seção III do Capítulo I do DecretoEstadual nº 2.473, de 07 de março de 1979, e devidamente acom-panhada do comprovante de recolhimento da taxa aplicável.

Art. 18 - Da decisão da Junta de Revisão Fiscal, caberá recurso vo-luntário, total ou parcial, para o Conselho de Contribuintes.

§ 1º - O recurso para o Conselho de Contribuintes não terá efeitosuspensivo.

§ 2º - O recurso para o Conselho de Contribuintes deverá ser inter-posto no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da decisão,com observância do disposto na seção III do Capítulo I do DecretoEstadual nº 2.473, de 07 de março de 1979, e devidamente acom-panhado do comprovante de recolhimento da taxa aplicável.

§ 3º - O julgamento do processo em segunda instância será feito deacordo com as normas do Regimento Interno do Conselho de Con-tribuintes e demais disposições complementares.

Art. 19 - A impugnação do auto de infração aplicado ao contribuinteserá julgada juntamente com a impugnação da decisão que determinao desenquadramento no incentivo fiscal condicionado ou o desenqua-dramento no incentivo financeiro-fiscal condicionado.

§ 1º - As notificações, comunicações e intimações dos atos proces-suais poderão ser promovidas na forma do art. 48 do Decreto Esta-dual nº 46.730, de 09 de agosto de 2019, do Decreto Estadual nº45.948, de 15 de março de 2017 e dos artigos 37, 37-A e 38 e 38-A,do Decreto Estadual nº 2.473, de 07 de março de 1979, conformedefinido por ato próprio da Secretaria de Estado de Fazenda.

§ 2º - O desenquadramento do incentivo condicionado produzirá efei-tos a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do cometimentoda irregularidade.

Art. 20 - Os incentivos fiscais condicionados ou financeiro-fiscais con-dicionados revogados pelo não atendimento das condições estabele-cidas em termo de acordo ou contrato não poderão ser concedidosnovamente pelo período de 4 (quatro) anos a contar da data da re-vogação.

CAPÍTULO VIIDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 21 - No processo de enquadramento e no processo de desen-quadramento, de que trata este Decreto, observar-se-ão, no que foraplicável, o Decreto Estadual nº 2.473, de 07 de março de 1979 eDecreto-Lei nº 05, de 15 de março de 1975, bem como as normas doprocesso administrativo em geral.

Parágrafo Único. - Na ausência de disposição expressa, aplicam-sesubsidiariamente a legislação federal específica e a processual civil,naquilo em que não for incompatível.Art. 22 - As disposições deste Regulamento aplicam-se, desde logo,aos processos em andamento, sem prejuízo da validade dos atos pra-ticados na vigência da legislação anterior.

Page 3: ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 3 DE MARÇO DE … · 2020. 8. 10. · esta parte É editada eletronicamente desde 3 de marÇo de 2008 parte i poder executivo ano x lv

��Á�������� ������� ��������� ���� �� ��� � �� ���

� � ��� � �� ����� � ����

���������� � � �� ����� �� ����

Art. 23 - Cabe à Secretaria de Estado de Fazenda definir, por atopróprio, os atos necessários ao cumprimento deste Regulamento.

Art. 24 - Ficam revogados os seguintes atos:

I - Decreto nº 34.784, de 05 de fevereiro de 2004;

II - Decreto nº 42.644, de 05 de outubro de 2010;

III - Decreto nº 44.862, de 01 de julho de 2014; e

IV - Decreto nº 45.976, de 10 de abril de 2017.

Parágrafo Único - A SEFAZ promoverá a adequação dos atos nor-mativos relacionados aos incentivos fiscais condicionados e aos incen-tivos financeiro-fiscais condicionados em vigor, cujas regras de enqua-dramento e desenquadramento não forem compatíveis com o dispostoneste Decreto,

Art. 26 - Fica acrescentado o item 5, ao Parágrafo Único do artigo 69do Regulamento do Processo Administrativo-Tributário, previsto peloDecreto nº 2.473, de 06 de março de 1979, nos seguintes termos:

“Art. 69. (...)Parágrafo único. (...)

(...)5 - decisão que determina o desenquadramento de incentivofiscal condicionado ou de incentivo financeiro-fiscal condicio-nado.”

Art. 27 - Este Decreto entrará em vigor no segundo mês subsequenteà data da sua publicação.

Rio de Janeiro, 07 de agosto de 2020

WILSON WITZELId: 2264014

A chikungunyavem crescendo.

O combateao mosquito

tem que crescerainda mais.

Tome uma #atitudecontraomosquito da chikungunya.

Page 4: ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 3 DE MARÇO DE … · 2020. 8. 10. · esta parte É editada eletronicamente desde 3 de marÇo de 2008 parte i poder executivo ano x lv

��Á��� ����� ���������������� ���� �� ��� � �� ���

� �� ��� � �

�� ���� � � ��

��� ���� � � �� ���� �� ����

Você precisa de um certificado digital.Que seja um da Imprensa Oficial.Agende seu horário e receba seu certificado na hora!

A partir de:Pessoa Física R$105Pessoa Jurídica R$130

Agendamento:Site: www.ioerj.com.brTelefone: 0800 28 44 675Locais de atendimento:Edifício Menezes Cortes (R. São José, 35 - sala 222) - Centro do Rio Sede da Imprensa Oficial (Rua Prof° Heitor Carrilho, 81) - Niterói

Descontos especiais para:

MEEPP/MEI

EIRELLI