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ESTA TERRA Página 3 Página 5 Página 12 Produtor pode solicitar dispensa de taxas Páginas 06 e 07 O que Austrália e Nova Zelândia têm a nos ensinar? Agroindústrias com acesso facilitado ao mercado nacional Modernização do PDA ajudará o Brasil a conquistar novos mercados INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XVI - Nº 276 - MAIO 2015

ESTA TERRA - faes.org.br · çar as ações do Sindicato, aconteceu no dia 12 de abril a Primeira Confraterniza-ção do SR de Santa Maria de Jetibá. Para atrair o interesse do público,

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ESTA TERRA

Página 3 Página 5 Página 12

Produtor pode solicitar dispensa de taxas

Páginas 06 e 07

O que Austrália e Nova Zelândia têm a nos ensinar?

Agroindústrias com acesso facilitado ao mercado nacional

Modernização do PDA ajudará o Brasil a conquistar novos mercados

INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XVI - Nº 276 - MAIO 2015

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FAES

DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-Presidente), Abdo Gomes (3º Vice-Presidente), José Garcia (4º Vice-Presidente), Wilson Tótola (5º Vice-Presidente), Tolentino Ferreira de Freitas (6º Vice-Presidente), Altanôr Lôbo Diniz (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Arízio Varejão Passos Costa (2º Tesoureiro). SUPLENTES DA DIRETORIA: José Pedro da Silva, Antonio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Judas Tadeu Colombi, Valdeir Borges da Hora, Luiz Malavasi, Edivaldo Permanhane, Renilton Scardua Junior, Elder Sossai de Lima, Rodrigo Melo Mota, Marcos Corteletti. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Leomar Bartels, Luciano de Campos Ferraz, Francisco Valani da Cruz. Suplentes: Gilda Domingues, Eliomar Maretto, Acacio Franco.

SENAR-ES

CONSELHO ADMINISTRATIVO – Efetivos: Júlio da Silva Rocha Júnior, Eliana Almeida Lima, Andrea Barbosa Alves, Argeo João Uliana, Julio Cezar Mendel. Suplentes: Wesley Mendes, Kleilson Martins Rezende, José Umbelino Monteiro de Castro, Antonio Sérgio Mareto, Ranielle Badiani Bianchi. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Paulo Renato Miranda Bezerra, Cleiton Gomes Moreira, Carlos Roberto Abouramd. Suplentes: Antônio José Baratela, Maria Augusta Buffólo, José Lívio Carrari. Superintendente: Neuzedino Assis.

ENDEREÇO

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – torre A – 10º e 11º andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – E-mail: [email protected] / [email protected].

JORNAL ESTA TERRA

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 [email protected] responsável: Eustáquio Palhares Edição: Priscila [email protected]: Laillah Martinelle, Lorena Zanon e Lucano BritoColaboradores: Sindicatos Rurais, Ivanete Freitas, Tereza Zaggo, Luciana Mencer e Ana Paula BahienseFotos: Comunicação Faes e Senar/ESEditoração: Iá! Comunicação

Editorial

Louvamos e agradecemos ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pela suspensão da importação de café ará-bica, grãos verdes, conforme a IN nº6, de 29/04/2015.

Reconhecemos também o empenho de nossas lideranças, junto ao MAPA, para o alcance de tão importante objetivo para a sócio economia capixaba e de todo o país.

Vale destacar os esforços do Governador do Estado do Estado, Paulo Hartung e do Senador Ricardo Ferraço, dentre tantos que se empenharam.

Em ocasião de abertura e expansão do Comércio Internacional, ainda existem muitas arestas a serem trabalhadas, para se evitar a importação.

O pedido de importação feito pela NES-TLE, soou estranho, porquanto em audi-ência no MAPA no dia 01/04/2015, seus representantes Vinicius Pedote e Pedro Malta, na presença de expressivas repre-sentações da cadeia produtiva do café, dis-seram-se contrários à importação: quase que vira um “primeiro de abril”, literalmen-te, se não fosse a sensatez do MAPA.

Pela publicação do Diário Oficial da União (DOU), de 21/05, publicando a Resolução Nº 3, de 20 de maio de 2015, assinada pelo diretor do Departamento de Sanidade Ve-getal do Mapa, Luis Eduardo Pacifici Ran-gel, que suspende a importação de grãos

As eleições da Diretoria e do Conselho Fiscal da Faes, para o triênio 2015/2018, acontecem no dia 20 de julho. As condições para o Sindicato exercer seu direito de voto são: ser filiado à Faes e estar no gozo de seus direitos estatutários; estar seu representante no Conselho de Representan-tes da Faes regularmente investido e estar quite com a tesouraria da Federação. O exercício do voto será privativo do conselheiro eleito pela entidade, vedada a representação por procuração, ou outro meio qualquer. Cada Sindicato terá direito a um voto, através de seu representante junto ao Conselho de Representantes da Faes, ou suplente devidamente credenciado.

As eleições acontecerão na sede da Faes.

Importação de Café

Eleições 2015

Expediente

ANIVERSARIANTES DE JUNHO

02/06 Adriana Fonseca Bernardo Esposa do Presidente SR de Jerônimo Monteiro03/06 Waldemar Borges da Silva Diretor Nato da Faes04/06 Sandra Regina Bezerra Gomes Presidente do SR Laranja da Terra07/06 Juliana Elgelhardt C. Meireles Esposa Presidente SR de Montanha10/06 Benvindo Nilo de Castro Funcionário do Senar10/06 Wesley Mendes Presidente SR Cachoeiro de Itapemirim12/06 Ivanete Ferreira de Freitas Funcionária da Faes14/06 Simone Rosa Cardoso Funcionária do Senar18/06 Marina de Paula T. Corteletti Esposa do presidente SR Santa Teresa21/06 Ângela Maria Induzzi Cometti Esposa do Presidente SR de Ibiraçú21/06 Fabrício Gobbo Ferreira Funcionário do Senar23/06 Rita de Cássia M. Falcão Esposa do Presidente SR de Domingos Martins

verdes de café provenientes do Peru até a apresentação, por parte da Organiza-ção Nacional de Proteção Fitossanitária – ONPF daquele país, de plano de traba-lho para aprovação do Departamento de Sanidade Vegetal – DSV evidenciando que os esforços para impedir a importação não podem parar.

Imaginemos situação inversa se estivés-semos pretendendo exportar para países que tivessem restrição da área de suas pro-priedades, como ocorre no Brasil, de 20% para compor a Reserva Legal?

Se os mesmos países tivessem obrigação de demonstrar elevados índices de ocupa-ção 80% e de eficiência 100%?

Ainda, se cumprissem as determinações da Organização Internacional do Trabalho, bem como as práticas de sustentabilidade.

É bom lembrar, que em nosso principal concorrente no café conilon no Vietnã um trabalhador ganha uma diária de U$3,00, sem qualquer direito social ou trabalhista.

Importa reiterar nosso agradecimento ao MAPA, pela suspensão da importação, de-monstrando reconhecimento e justiça para com os nossos produtores; este ato de re-consideração é digno das grandes lideranças.

Júlio da Silva Rocha JúniorPresidente da Faes

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Em meio à crise enfrentada pelos pro-dutores rurais, amargando perdas em 2015 de aproximadamente R$ 1,7 bi-lhão na agropecuária capixaba, segundo dados da Seag, qualquer economia cai bem quando o assunto é pagamento de taxas para regularização da proprieda-de. Muitas vezes sem o conhecimento necessário, agricultores se endividam para se adequarem às exigências do Go-verno, e não sabem que são dispensa-dos do pagamento de mais de 70% das atividades licenciadas pelo Idaf.

Como é o caso da taxa de vistoria para retirada de árvore para uso próprio na propriedade. De acordo com o presi-dente do Sindicato Rural de Domingos Martins, Nilton Falcão, uma despesa a menos significa muito frente ao alto custo de produção que enfrentamos atualmente no campo. “Os insumos au-mentaram e a falta de orientação para uso do solo também. Acredito que ain-da falta a aproximação das duas partes: dos produtores e órgãos de fiscalização e orientação técnica”, comenta.

Segundo Falcão, o homem do cam-po às vezes está mal informado, e isso acarreta gastos muitas vezes desneces-sários. “Essa dispensa de taxa para a licença permite a retirada de árvores e fabricação de estruturas para aplicação rural para uso interno da propriedade como caixas, carroças, batentes, por-teiras, paletes, entre outros. A pequena economia obtida com a dispensa de pa-gamento melhora a renda do agricultor e garante o aumento da sustentabilida-de na roça”, ressalta.

70% das atividades licenciadas pelo Idaf podem ter dispensa de taxa

Produtores podem economizar até R$ 134,35 por cada licença

O presidente do SR também alerta pra outro tributo pago e que muitos produtores de agricultura familiar não sabem. “Se comprovada que a área de até 25 hectares é utilizada para subsis-tência, o produtor está isento ao paga-mento do CAR”, completa.

Esta é apenas uma entre tantas ou-tras isenções que muitos desconhe-cem. Ao todo o licenciamento am-biental simplificado soma atividades inseridas na agropecuária; secagem, pilagem, despolpamento/descasca-mento de café; aquicultura; benefi-ciamento e tratamento de madeira; produção de alimentos; de bebidas; e uso e ocupação do solo. E nestes ca-sos, obedecendo às especificações de-terminadas pelo Instituto, o produtor tem a dispensa de até R$ 134,35 por

cada licença. Esse feito é fruto de uma luta iniciada em 2014, pela Faes para beneficiar o homem do campo.

Agora a nova luta em prol de mais economia para os produtores rurais é a dispensa de apresentação da Certidão Atualizada do Registro Geral de Imóveis (RGI) para fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR), junto ao Idaf. Um ofício já foi protocolado no Ministério Público, neste mês de maio, pelo presidente do SR de Domingos Martins. “Se tudo der certo, e a medida for aceita, teremos a redução de mais uma taxa, no valor de R$ 40. O valor é pequeno, mas se somado ao gas-to de deslocamento para a conclusão do documento, somado ao tempo de afas-tamento temporário das atividades pro-dutivas diárias do campo, representará muita coisa”, pondera Falcão.

O Idaf isenta, por exemplo, a taxa de vistoria para retirada de árvore para uso próprio na propriedade.

Cadastro Rural é prorrogado até maio de 2016

Na intenção de aumentar a inclusão de imóveis no CAR, o Governo Federal estendeu até maio de 2016 o prazo de cadastro. Todas as propriedades rurais do país precisam ser cadas-tradas no Sistema Eletrônico do CAR (SiCAR), que é condição necessária para que os imóveis façam parte do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Isso dará início ao processo de recuperação ambiental de áreas degradadas dentro dos terrenos, conforme prevê a Lei 12.651, de 2012, a chamada Lei Florestal. O produtor que não estiver cadastrado não terá acesso a políticas públicas, como crédito rural, linhas de financiamento e isenção de impostos para insumos e equipamentos. Porém permanece a inexistência de aplicação de multas para aqueles que não fizerem o CAR, mesmo após o novo prazo.

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Para arrecadar dinheiro e assim refor-çar as ações do Sindicato, aconteceu no dia 12 de abril a Primeira Confraterniza-ção do SR de Santa Maria de Jetibá. Para atrair o interesse do público, foi realiza-do um sorteio em que o prêmio foi um Saveiro zero quilômetro, disponibilizado pela empresa local, Vessan Veículos.

Todos os 300 ingressos disponibilizados foram vendidos, o que gerou uma renda de R$ 90 mil e um público composto por 600 pessoas, visto que cada ingresso per-mitia a presença de um acompanhante.

O evento foi uma iniciativa da diretoria da instituição e teve como principal ob-jetivo arrecadar fundos, viabilizando a sustentação financeira do Sindicato. Se-gundo o presidente, Manfredo Krüger, a ideia partiu da criatividade da diretoria já no ano passado, mas somente agora foi possível concretizá-la.

Krüger disse que, justamente pelo bom resultado que foi gerado, a direto-ria já incluiu a atividade no calendário do Sindicato. “Agora vamos promover o evento todos os anos, faz parte do nosso

Para a ida bastou uma mala com algumas roupas, mas para a volta foi preciso muita força para carregar a bagagem cheia de novas experiências e entusiasmo. A mais nova líder do agronegócio nacional, a capixaba Dyo-vanna Depolo de Souza Pinto, esteve na China em maio, por dez dias, por meio do programa CNA Jovem, criado pelo Senar e pela CNA, cujo objetivo é formar novos líderes para o campo. Ao todo, o programa envolveu 130 jo-vens com idade entre 22 e 35 anos, de 24 estados.

Determinação, força de vontade, crescimento e disciplina são as palavras que Dyovanna trouxe do território chi-nês e vai levar para toda a vida, inclu-sive para o seu Plano de Ação voltado para a Gestão de Pessoas, desenvol-vido no programa CNA Jovem. “Volto com mais força de vontade para inserir meu Plano de Ação e com muita de-terminação para ultrapassar qualquer obstáculo que possa existir, não há mais barreiras”, disse a capixaba.

Apesar de ter se encantado com a maior feira setorial do mundo, a Caton

Santa Maria de Jetibá sorteia carro e fortalece caixa do Sindicato

Líder do agronegócio nacional agora com expertise chinesa

O evento reuniu cerca de 600 pessoas e arrecadou R$90 mil

A jovem capixaba de 26 anos foi à China por dez dias e é promessa para impulsionar o setor empresarial rural

calendário. Todo primeiro domingo após a Páscoa será voltado à nossa Confrater-nização”, afirma.

A verba arrecadada está destinada às despesas do Sindicato Rural do municí-pio, já que a receita é incompatível com os gastos da entidade como aluguel e telefone. A Primeira Confraternização foi

Fair, Dyovanna destaca que sentiu fal-ta do mercado brasileiro. “Não dá para descrever o quanto a feira é estrutu-rada e organizada. Porém, senti falta do Brasil no evento, já que os chineses têm interesse em nossos produtos, e apenas 10% da China é voltada para o agronegócio”, explica.

De volta ao Brasil, Dyovanna segue com as metas antes estabelecidas e

uma oportunidade para divulgar o Sindi-cato e os trabalhos que ele tem desen-volvido, visando principalmente as vanta-gens para o produtor rural local.

“O produtor vai ser beneficiado via co-nhecimento, informação e capacitação. O Sindicato é o legítimo representante do homem do campo”, conclui Kruger.

Além do sorteio do carro, a confraternização contou com um almoço.

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admite que algumas já estão em an-damento. “Tivemos uma reunião com o presidente da Federação e concluí-mos que teremos a Faes Jovem para multiplicar o número de jovens líderes no nosso estado, queremos trazê-los para essa Federação onde poderemos trocar mais experiências e fazer o me-lhor para o nosso setor dentro do ES e no Brasil”, conclui.

Dyovanna participou da maior feira de agronegócio do mundo.

Uma das visitas foi na fazenda de ovinocultura na Nova Zelândia.

Superintendentes dos Senar de vá-rios estados do Brasil percorreram propriedades rurais, universidades e centros de pesquisas agropecuária da Austrália e da Nova Zelândia. Uma viagem de 3 a 14 de abril, que trouxe experiências, conhecimentos e ideias inovadoras para serem implantadas em futuros projetos da entidade, pri-mando pela produtividade e produção de qualidade, por meio de uma aplica-ção mais eficaz de investimento em al-tas tecnologias.

A missão técnica contou com a participação do superintendente do Senar-ES, Neuzedino Alves de Assis. Segundo ele, os objetivos das visitas foram alcançados: ampliar os conhe-cimentos e ter acesso às inovações tecnológicas. A visita técnica teve co-ordenação de Gilmar Tietböhl, supe-rintendente do Senar-RS, com apoio do Senar Administração Central.

Austrália

A viagem começou por Sydney, na Austrália. O primeiro destino foi a fei-ra Sydney Royal Easter Show. Segun-do Neuzedino, esta é uma exposição

que aproxima o produtor rural do consumidor, e valoriza o empresário do setor pela alta qualidade do seu produto. “O evento possui um mode-lo atrativo e organizado, do porte que nos interessa para que aconteça no Brasil”, revelou .

A participação das famílias nos tra-balhados essenciais das fazendas na Austrália foi outro ponto interessante para ele. Em Victoria, o grupo visitou os maiores rebanhos do país nas ci-dades de Creswick e Daylesford, onde conheceram também a Pathfinder, fa-zenda dedicada à criação de bovinos de corte e ovelhas.

Nova Zelândia

Em Auckland, na Nova Zelândia, o grupo conheceu a empresa Quality Consultants of New Zealand (QCONZ), responsável por 80% das auditorias de qualidade na produção das fazendas do país. Na região de Waikato, os brasilei-ros conheceram uma propriedade de pecuária de leite e um haras que lidera a criação da raça Puro-Sangue Inglês, na região de Australásia. A viagem técnica nessa região se encerrou em Hamilton,

no WINTEC – Institute of Technology “Learning by Doing”, responsável pela área de ciências e indústrias primárias.

Na região de Canterbury, em Chris-tchurch, eles tiveram uma reunião com a Grasslands Innovation, empre-sa de pesquisa em melhoramento de pastagens. Também visitaram uma fazenda de bovinocultura de corte e ovinocultura; e conheceram a Pannet-ts Dairies, outra fazenda especializada na produção de bovinos de leite. A úl-tima etapa do roteiro foi na fazenda da Universidade de Lincoln.

O foco do agronegócio neozelandês é alcançar excelente produtividade, gestão e elevada qualidade do pro-duto através de investimento em alta tecnologia. Além disso, as empresas e universidades pretendem se apro-ximar do Brasil, em função dos seus potenciais. “O agro brasileiro é mui-to favorecido. Contamos com um cli-ma temperado, com disponibilidade de água, onde temos 365 dias de sol, praticamente. Mas nos falta algo: a mesma atenção para a qualificação e investimento em tecnologia de ponta, como na Nova Zelândia”, disse o supe-rintendente do Senar-ES.

O que o agro da Austrália e Nova Zelândia tem a nos ensinar?

Dez dias na Oceania ampliaram o conhecimento dos participantes, trouxeram experiências e ideias inovadoras

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Um produto mais competitivo, se-guro e de qualidade. Isso é o que ga-rante o Plano de Defesa Agropecuá-ria 2015/2020 (PDA) lançado dia 6 de maio, pela ministra do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu. A iniciativa visa modernizar e adaptar as normas sani-tárias à realidade do agronegócio do país, definindo estratégias e ações para evitar e combater pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos brasileiros.

Entidades representativas de maior relevância no Brasil comemoraram, pois, com o plano, o governo promo-verá o desenvolvimento sustentável do agronegócio, garantindo a preser-vação da vida e da saúde das pessoas e dos animais, a segurança alimentar e o acesso a mercados.

O presidente da Faes, Júlio Rocha, ressalta que a modernização do PDA garante que o setor rural se torne mais competitivo. “É uma forma para que as pequenas e médias empresas se organizem para exportar. Observa-mos que houve alta do dólar, e quem exporta recebe benefício com isso, e quem não exporta, sofre compressão do mercado, pois os insumos são cor-rigidos em dólar”, pondera.

O Plano de Defesa Agropecuá-ria 2015-2020 contém uma série de ações baseadas em seis pilares: a mo-dernização e desburocratização; mar-co regulatório; suporte estratégico; sustentabilidade econômica; metas de qualidade, e avaliação e monito-ramento do PDA. Neste contexto, o Governo Federal, ao anunciar o pla-no, visa, entre outros pontos: reduzir em 70% o tempo entre o pedido de registro de um produto agropecuário

Modernização do PDA ajudará o Brasil a conquistar novos mercadosPlano de Defesa Agropecuária abrirá novas perspectivas para exportação internacional

até sua análise final, a atualização da legislação vigente, padronizando as normas federais, estaduais e munici-pais, e a redução em 30% dos custos da defesa agropecuária.

Júlio Rocha afirma que a desburo-cratização trará um adianto para o homem do campo. “Todos os pilares são importantes para nossa agrope-cuária. Mas a redução de burocracia representa diminuição de tempo ao solicitar empréstimo, por exemplo. O que é um adianto fundamental para o produtor. Tudo envolve oportunidade de recursos, e a espera para adquirir tecnologias necessárias representa custos para quem produz”, comenta.

O PDA introduz um novo modelo de gestão eficiente, capaz de fortale-cer uma ação conjunta em nível fede-ral, estadual e municipal. O plano vai atualizar diversas normas sanitárias à realidade do agronegócio do país, além de adaptar procedimentos e capacitar ainda mais os técnicos a tomarem de-cisões na área sanitária com base em conhecimento científico e análise de risco. Para o superintendente do Senar--ES, Neuzedino Alves de Assis, isso as-segura mais a qualidade dos produtos brasileiros, garantindo maior confiança e presença no mercado internacional.

O Plano de Defesa Agropecuária está concebido para os próximos cin-co anos, dividido em duas etapas. A primeira será executada até junho de 2016 e a segunda, até 2020. E o consu-midor, por sua vez, pode esperar que o crescimento do agronegócio brasi-leiro seja uma referência unificada, que manterá a disponibilidade de pro-dutos alimentares a preços aceitáveis, competitivos e com qualidade.

Conheça os seis pilares principais que alicerçam o PDA:

1Modernização e desburocrati-zação: informatizar e simplificar processos a fim de agilizar a to-mada de decisões e reduzir em 70% o tempo entre a solicitação de um registro e sua análise final.2

Marco regulatório: atualizar a legislação vigente e padronizar diretrizes que atualmente estão contrapostas nas diversas esferas federativas. Criar condições ne-cessárias para a instituição de um Código de Defesa Agropecuário. 3Suporte estratégico: com

apoio das universidades, de-senvolver a técnica de análise de risco para pragas e doenças. Assim, reduzir em 30% os cus-tos da defesa agropecuária. 4

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Modernização do PDA ajudará o Brasil a conquistar novos mercadosPlano de Defesa Agropecuária abrirá novas perspectivas para exportação internacional

Conheça os seis pilares principais que alicerçam o PDA:

4Sustentabilidade econômica: cal-cular o custo da defesa agropecuária a fim de projetar os valores reais ne-cessários para a área. Disponibilizar recursos para convênios com as 27 unidades da federação e regulamen-tar o Fundo Federal Agropecuário. 5 Metas de qualidade: modernizar o

parque de equipamentos tecnológi-cos e ampliar programas de controle e erradicação de pragas e doenças, como febre aftosa, influenza aviária, peste suína clássica, mosca das frutas, brucelose e tuberculose, entre outras. 6Avaliação e monitoramento do PDA:

secretarias estaduais e municipais, órgãos da agricultura e o Mapa acom-panharão o cumprimento das cinco metas. Para isso, serão criados comitês regionais e canais de comunicação com Fiscais de Defesa Agropecuária.

O novo PDA vai facilitar a comercialização dos produtos brasileiros no exterior.M

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Que o agronegócio é uma das princi-pais bases de economia do Brasil todo mundo já sabe, aliás, deveria saber. É justamente para a valorização do setor e dos trabalhadores da área agrícola que o Sindicato Rural de Baixo Guandu quer chamar a atenção de seu municí-pio. Segundo o presidente do SR José Alberto Gomes da Rocha, conhecido como Zezão, o produtor deve ter cons-ciência do quão importante ele é para o desenvolvimento do país.

Há quase dois anos no mandato, Ze-zão conta que insatisfação com a pou-ca importância dada ao produtor rural foi o principal motivo para se candida-tar à presidência. “O produtor precisa saber o quanto ele é importante. Todo mundo desfruta do trabalho dele, o mundo precisa lembrar-se todos os dias disso”, afirma.

Tendo como principal objetivo agre-gar o produtor rural, o presidente apresenta planos que pretende reali-zar no Sindicato. Dentre eles estão as reuniões de conselho e as reuniões de associações. Ainda, em se tratando de planos, Zezão pretende comprar um

veículo para colocar o Sindicaro Rural no campo, mais próximo dos produ-tores e reforçar o laço existente entre eles, procurando saber as necessida-des de cada um. “Quero comprar um veículo para visitar as propriedades da região e conversar com os produtores, envolvê-los nos projetos que o Sindica-to tem para eles”, disse.

ATENDIMENTO

A intenção é proporcionar melho-rias gerais em Baixo Guandu, princi-palmente via treinamentos oferecidos pelo Senar-ES e a Faes e o Sindicato. Quanto às capacitações, o presidente admite que o SR é pequeno, mas afir-ma que não está acomodado à situa-ção e está disposto a mudar e crescer.

Ainda de acordo com Zezão, visitar as propriedades é essencial para saber quais são as demandas da região. Isso porque, segundo ele, os cursos devem ir de en-contro às necessidades dos produtores. “Não adianta a pessoa falar que tem um certificado de uma coisa, se isso não for importante para a região”, acrescenta.

A afirmação é do presidente do SR de Baixo Guandu, José Alberto da Rocha

“O produtor precisa saber o quanto é importante”

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SINDICATO RURAL DE BAIXO GUANDURua Madame Albertina Holz, 185, Centro, Baixo Guandu/ESCEP: 29.730-000Tel: (27) 3732-3136 Email: [email protected]

Ele destaca a parceria entre Faes, Sindicato Rural e Senar. “Família: essa é a palavra. Eu aprendo cada vez mais com a Federação e o Senar, sempre que preciso, recorro a eles e é ótimo por-que sempre encontro soluções”, ressal-ta. Mais que isso, o presidente destaca que os próprios produtores veem a ne-cessidade da presença dessa parceria. “Eles querem informações que as capa-citações fornecem”, conclui.

Com 128 produtores associados, o Sindicato Rural de Baixo Guandu oferece alguns serviços para os pro-dutores rurais, como auxílio para de-claração de imposto de renda e a con-sultoria na documentação referente à aposentadoria.

Essas e outras atividades são reali-zadas com o intuito de convencer os trabalhadores do campo sobre a im-portância que cada um tem. Para todos os produtores do país, o presidente do SR deixa um recado: “O produtor tem que se valorizar, tem que saber que é importante. Precisa ter a noção de que o mundo precisa dele, e de seu traba-lho”, conclui.

José Alberto Gomes da Rocha presidente do SR de Baixo Guandu

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Três meses. Este foi o tempo neces-sário para mudar a vida de um casal da região Sul do Espírito Santo. O pe-ríodo refere-se ao curso de piscicul-tura demandado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) ofe-recido pelo Pronatec ofertado pelo Senar-ES, em parceria com o Sindica-to Rural de Conceição do Castelo e o Incaper, que aconteceu entre julho e setembro de 2014. Gleidson Lozório Cardoso e Talita Vaque Cardoso pro-duziam dois mil alevinos de tilápia e agora, após participarem juntos da capacitação, produzem 17 mil.

Desde 2010 Gleidson já trabalhava com a produção de peixes em sua pro-priedade em Conceição do Castelo, mas os conhecimentos básicos não eram mais suficientes. Com o objetivo de au-mentar a renda, o casal decidiu, então, participar do treinamento de piscicultu-ra no ano passado. E deu muito certo. Segundo Talita, a renda deles dobrou.

O instrutor do curso Fabiano Giori conta que a experiência de compar-tilhar o conhecimento foi de grande relevância para todos os envolvidos. “Contribuir para a capacitação foi mui-to bom porque os alunos chegaram lá puros, não sabiam nada de peixe e isso permitiu que eles aprendessem de fato sobre a piscicultura”, afirma.

O treinamento reuniu 30 alunos, sendo duas turmas de 15. A primei-ra, do período da tarde, abordou a aquicultura, onde os participantes puderam aprender sobre a criação de peixe, de camarão, de rã e outras re-ferências básicas. Já a turma da noite tinha como tema “Criador de peixes em tanque rede”, em que o conheci-mento era mais específico. De acordo com Giori, ambos os assuntos fazem parte da piscicultura em si, porém tem noções distintas.

Gleidson é um dos alunos que se

Casal colocou em prática ensinamentos e viu a produtividade de sua criação de tilápias subir de dois mil para mais de 15 mil alevinos

Multiplicação dos peixes a partir de capacitação

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Relação de treinamentos – Junho

DATA TREINAMENTO LOCAL10/06 Turismo Rural (Módulo II) Muniz Freire14/06 Bovinocultura de Leite - Manejo de Pastagem Cachoeiro de Itapemirim15/06 Salgados e Doces Viana17/06 Congelamento de Alimentos Conceição da Barra19/06 Piscicultura - Tanque rede Guarapari19/06 Operação e na Manutenção de Motosserra Itaguaçu

destacou e permaneceu com a ati-vidade após o término do curso. Ele fala que já tinha um poço para a criação dos peixes, mas foi no trei-namento que nasceu a vontade de ampliar a produção. “Eu mexo com piscicultura há algum tempo, mas só agora avancei justamente por causa do curso. Muito mais do que conhe-cimento, lá eu aprendi a ter ânimo para investir”, declara.

Para a esposa de Gleidson, Talita Car-doso, o curso também foi importante. Talita vende joias e está apostando na produção de tilápias para abandonar essa atividade. “A princípio eu fiz o treinamento para ajudar o Gleidson, mas também é uma oportunidade de renda para mim, pois tenho a intenção de trabalhar com isso e não mais com a venda de joias porque é um trabalho meio perigoso”, explica.

Por enquanto a principal renda do casal advém da produção de café, mas

eles já estão providenciando formas para investir fortemente na comercia-lização das tilápias, já que a renda do café só acontece uma vez ao ano e a do peixe pode ser até duas vezes no mes-mo período. “Nossa agroindústria está quase pronta, agora estamos criando o selo para que nosso produto possa ser vendido em supermercados ou para merenda escolar, por exemplo. Esta-mos esperançosos”, disse Talita.

Giori explica que o exemplo de Glei-dson e Talita é inspiração para os ou-tros produtores da região. Gleidson confirma: “As pessoas passam por aqui e me perguntam onde aprendi tudo isso, eu sorrio e falo que foi num curso de muita qualidade”. As tilápias do casal já foram vendidas até para regiões vizinhas e quem quiser com-prar o produto é só entrar em contato nos números: (28) 99971-4224 / (28) 99974-9062 / (28) 9 9968-4944 e fa-lar com Talita ou Gleidson.

Trinta alunos participaram do treinamento em Conceição do Castelo.

Acesse a lista completa de treinamentos no site www.faes.org.br. A agenda de treinamentos pode sofrer alterações durante o mês.

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O Sindicato Rural de Marilândia, em parceria com Sicoob, Comatec Agro e Café Classe A, promoveu no dia 09 de abril, uma palestra com o analista de mercado

de café Marcus Magalhães, que abordou o tema Perspectivas para o Mercado do Café Conilon em 2015. O evento reuniu diversos produtores do município.

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Conceição do Castelo recebeu, no período de 22 a 25 de abril, o curso de Trabalhador na Operação e na Manuten-ção de Motosserra. O treinamento aconteceu na comunidade Ribeirão do Meio, no próprio município, e reuniu nove participantes.

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MARILÂNDIA

CONCEIÇÃO DO CASTELO

POSSESQuatro Sindicatos Rurais capixabas deram posse às suas diretorias nos últimos meses. Em Sooretama, quem assumiu no dia 17 de março foi o presidente Israel Ewald (03.A). Já em Viana, Abdo Gomes passou a presidência a José Dalton Resende Magalhães Cardoso (03.B) no dia 04 de abril. Foi reeleito e também tomou posse, Rodrigo Melo Mota (03.C), de Apiacá.

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Foi realizado em Baixo Guandu, no período de 11 a 13 de maio, na fazenda Siriema, o treinamento de Cerqueiro - Cerca Elétrica. No total 10 produtores rurais participaram.

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bAIxO GUANDU

ESPAÇO DOS SINDICATOS

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Um grupo de 49 produtores de vários municípios do ES foi para Ribeirão Preto, em São Paulo, para participar da XXII Feira de Tecnologia Avançada Voltada ao Agronegócio, a Agrishow 2015. O evento, que aconteceu entre dias 27 de abril e 1º de maio, foi uma grande oportunidade para os participantes fecharem negócios e apresentarem seus serviços. A viagem ocorreu graças a uma parceria entre Faes, Senar-ES e Sebrae-ES.

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MARILÂNDIA

AGRISHOW

LINHARES

O Sindicato Rural de Presidente Kennedy promoveu o treinamento de Alimentação de Bovinos nos dias 12 e 13 de maio e também nos dias 19 e 20. A capacitação foi realizada dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

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Para região de Linhares os meses de abril e maio trouxeram muita oportunidade de aprendizado por meio do 1º Workshop sobre Mercado de Trabalho e Juventude, da reunião entre a Polícia Militar e SR de Linhares - que discutiram ações para evitar assaltos e violência no campo. Ao todo foram 13 treinamentos gratuitos oferecidos pelo Senar-ES e SR no mês de maio.

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PRESIDENTE KENNEDY

PANCASCorte e Costura, Doma Racional, Pintura em Tecido, Patch Work, Borda-dos, Derivados do Leite, Primeiro Socorros, Plantas Medicinais, Pães e Biscoi-tos e Merendeiras Rurais foram alguns dos treinamentos oferecidos pelo Sindicato Rural de Pancas em abril. Ao todo, o Sindicato realizou 11 treinamentos, levando conhe-cimento a 170 alunos em abril.

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ESPAÇO DOS SINDICATOS

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Agroindústrias do ES terão acesso facilitado ao mercado nacional

Avanços na regulamentação do Sisbi-POA diminuem a burocracia e auxiliam a agricultura familiar

Pequenos produtores do Espírito Santo melhorarão a renda com a as-sinatura do decreto que regulamen-ta o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sis-bi/POA) e descentraliza os serviços de inspeção federal ampliando a in-dustrialização de produtos da agri-cultura familiar. Com esta atualiza-ção será possível assumir presença, em âmbito nacional, das agroindús-trias do estado na área de procedên-cia animal. O decreto nº 8.445 foi assinado no dia 6 de maio, mas tem vigência após 45 dias da publicação.

A regulamentação do Sisbi-POA é considerada fundamental para o projeto de ampliação no campo, uma vez que estimulará o comércio interestadual de produtos prove-nientes de pequenas propriedades, após adesão ao Sisbi. O Espírito San-to já aderiu ao sistema de inspeção em agosto de 2013, no quesito carne e ovos, e essa alteração do decreto não mudará tanto o trabalho que já é desenvolvido pelo Idaf, no estado. Mas vale ressaltar que o processo de adesão continua o mesmo.

A mudança é administrativa, com a diminuição da burocracia. “Houve uma redução do quantitativo de do-cumentos necessários para a adesão do Sisbi, que excluíram por exem-plo: documentação que comprove o combate às fraudes econômicas; comprovação de rastreabilidade dos produtos; programa de combate ao abate clandestino; cronograma de treinamentos, entre outros”, co-menta o chefe do departamento de Defesa e Inspeção Animal do Idaf, Fabiano Fiuza Rangel. Para o supe-rintendente do Senar-ES, – Neuze-dino Alves de Assis, a desburocrati-zação no sistema facilitará para que os produtores montem seu próprio negócio na agroindústria.

Outra mudança importante tam-bém é que a responsabilidade de rea-lização das auditorias para adesão ao Sisbi é inteiramente estadual. “Neste caso não partiremos do zero, pois o Idaf possui organizado um formato de

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Div

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ção

realização de auditoria para adesão ao Sisbi. O Mapa fica apenas respon-sável pela aprovação final. Com isso teremos mais agilidade para aprova-ção de processos”, pondera Rangel.

O Idaf deve manter atualizado o cadastro de estabelecimentos ade-ridos ao Sisbi, e encaminhar a lis-tagem atualizada para o Mapa. No caso do Espírito Santo, por enquan-to, há apenas um frigorífico inscri-to. “Nossa expectativa com a redu-

O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sis-bi-POA), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA), padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar. Os requisi-tos e demais procedimentos ne-cessários para a adesão ao sistema foram definidos pelo Departamen-to de Inspeção de Produtos de Ori-gem Animal (Dipoa) do Mapa.

ção de burocracia do processo é, sem dúvida, expandir o número de agroindústrias cadastradas”, finaliza Fabiano Rangel.

Com a mudança, 2.346 estabeleci-mentos passariam a ter autorização para comercializar seus produtos em outros estados, segundo dados do Mapa. Atualmente, apenas 93 esta-belecimentos estão incluídos no Sis-bi/Suasa. Destes, apenas seis são da agricultura familiar, à nível nacional.

Apenas um frigorífico do ES está apto a comercializar a nível nacional.

?No Espírito Santo o Idaf é respon-

sável pela divulgação e orientação aos serviços de inspeção interessa-dos na adesão ao sistema. Pois o órgão possui serviço de inspeção compatível com as normas sanitá-rias existentes.

Além disso, é uma ferramenta de inclusão que respeita as especifica-ções regionais de produtos de ori-gem animal em diferentes escalas de produção e permite a inserção no mercado formal (local, regional e nacional).

O que é o Sisbi?

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ESCEP: 29056-243