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Abril de 2012 Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá -ES

RELATÓRIO DE SANTA MARIA DE JETIBÁ

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Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá -ES Foto: Ricardo Soares

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Foto: Ricardo Soares

Abril de 2012

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de

Santa Maria de Jetibá -ES

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

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Alexandre Passos Secretário de Estado de Turismo

Diomedes Maria Caliman Berger

Subsecretária de Estado de Turismo

Márcia Abrahão Gerente de Gestão do Turismo

Vania Chiabai

Secretária Executiva do Conselho Estadual de Turismo - CONTURES

Mário Cesar Correia Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura – SEBRAE

Abel Monteiro

Analista Técnico da Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura – SEBRAE

Hilário Hoepke

Prefeito Municipal de Santa Maria de Jetibá - ES – 2009-2012

Eliana Litke da Conceição Secretária Municipal de Turismo

Rosangela Rauta

Coordenadora de Turismo

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Sumário

1 - Apresentação

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2 – Avaliações quali-quantitaviva da ambiência turística

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3- Análises de Cenários

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3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

13

3.2 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

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4 - Análises Ambientais do turismo

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4.1 – Oportunidades

16

4.2 – Ameaças

17

4.3 – Pontos Fortes

17

4.4 – Pontos Fracos

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5- Hierarquizações de Prioridades

20

6 – Encaminhamentos e Intervenções

23

7 - Percepções do Facilitador

42

8- Relação de presença dos participantes

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9- Avaliações qualitativas dos participantes

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10- Avaliações quantitativas dos participantes

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A Secretaria Estadual de Turismo – SETUR, em parceria com o SEBRAE-ES com o objetivo de analisar e avaliar o sistema municipal de turismo buscando identificar a potencialidade turística, econômica, e cultural, para proceder a uma melhor organização, fortalecimento e integração da governança municipal e integrá-la à governança regional do turismo, promovem uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal de Turismo no sentido de ampliar as ações do Programa Nacional de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo. O sucesso da oficina se dá em relação à disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável através das temáticas e experiências de vida de cada indivíduo, de cada empreendimento e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:

Na instância federal Macro-programa quatro – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.

Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025, edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;

Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional:

Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do turismo municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual;

Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo;

Estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo; Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo,

através de melhoria da competência técnica dos gestores;

1 - Apresentação

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Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR e Secretaria de Turismo na esfera municipal

Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada:

Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e planejamentos municipais e regionais;

Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que possam ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.

Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais:

Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos

produtivos locais de turismo

A solenidade de abertura contou com a presença da Coordenadora de Turismo Srta. Rosangela Rauta, justificando a ausência da Secretária Sra. Eliane Litke, agradeceu a presença dos convidados e desejando um excelente trabalho nos dois dias da oficina que se seguiriam. Em seguida a representante da Secretaria Estadual de Turismo, a Secretária Executiva do Conselho Estadual do Turismo, Sra. Vania Chiabai fez uma explanação das ações frente ao Programa de Regionalização do Turismo. O analista técnico do SEBRAE, Sr. Pedro Veloso também se fez presente e se colocou à disposição as demandas que por ventura viessem ocorrer e ao mesmo tempo desejando sucesso na realização da oficina. Desta feita, eu Moacir Durães, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e depois de encerrado os aquecimentos foram citados algumas considerações, tais como: a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território municipal, a necessidade de levantar dados que gere informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, a velocidade da comunicação de massa através da rede internacional de computadores - internet, a competitividade versus novas tecnologias, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza.

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Quando essas intervenções acontecem remetem à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, desta forma, aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças). No final do segundo dia a oficina foi encerrada com a presença da Subsecretária Estadual de Turismo do Estado do Espírito Santo, Sra. Diomedes Maria Caliman Berger ensejando a integração do trade para o fortalecimento local.

Abertura da Oficina

Encerramento da Oficina

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Foi realizada uma pesquisa com 17 perguntas com respostas múltiplas e a abordagem utilizada é a quali-quantitativa em que os participantes responderam assim que assinaram a lista de presença na abertura do evento. Responderam ao questionário dezesseis pessoas. Os temas são variáveis e para melhor compreensão do facilitador os elementos e variáveis fornecerão dados onde percepções podem ser medidas e que os gestores municipais possam se aprofundar nas questões com mais objetividade. O objetivo desta pesquisa evidencia a

descrição de características de determinada população ou fenômeno e as exploratórias proporcionam uma visão geral acerca de determinado fato, aqui no caso, com referência à gestão e ao turismo do município.

1. Na sua avaliação a gestão do órgão de turismo atende ao desenvolvimento do turismo que se espera para o município?

A) Atende muito bem pela sua versatilidade de atendimento B) Atende regularmente em razão das suas condições de trabalho C) Não atende por falta de pessoal necessário à sua funcionalidade D) NRA

Avaliação: 35% escolheram a resposta “B”, seguidos de 30% da letra A e outros 30% com a letra D. As respostas sinalizam que 65% (A+B) correspondem a uma boa perspectiva de trabalho apresentada.

2. O orçamento e dotação orçamentária do órgão de turismo atende aos projetos apontados para cada ano?

A) Atende muito bem ao atendimento dos projetos B) Atende precariamente o calendário de eventos C) Não. Os projetos de turismo não são considerados relevantes no orçamento anual do município.

D) NRA

Avaliação: 40% optaram pela letra “B”, seguidos de 35% pela letra “D”. Estas informações evidenciam que os participantes não têm conhecimento quanto ao orçamento da secretaria.

3. O Conselho Municipal de Turismo é considerado pelo empresariado local:

A) Como uma instituição sem muita importância para o desenvolvimento do turismo B) Em razão de que os gestores públicos não conseguem arregimentar as lideranças empresariais. C) Como peça importante, mas espera pela iniciativa do poder público à sua funcionalidade. D) NRA

Avaliação: 40% escolheram a letra “D”, seguidos de 30% da letra “C”. Evidencia que existem outras razões que precisam ser descobertas, no entanto, o empresariado ainda espera pela iniciativa do poder público.

2 – Avaliações quali-quantitativa da ambiência turística

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4. A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?

A. Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente B. Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto C. Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias. D. NRA

Avaliação: 60% optaram pela letra “B”. Evidencia que a população não desenvolve melhor o turismo por não compartilhar seus negócios em rede. Urge então a necessidade de se implantar programas de mobilização para tal.

5. A estrutura turística para o desenvolvimento do turismo do município:

A) Já se pensou, no entanto, os gestores ainda não tomaram a iniciativa do planejamento.

B) Está em fase de planejamento com muita motivação, mas sem dotação orçamentária. C) Está sendo atendida, porém são necessários mais recursos para sua manutenção. D) NRA

Avaliação: 60% dos entrevistados escolheram a letra “C”. Fica claro de que o planejamento carece de recursos para sua implementação. É necessário ampliar a dotação orçamentária inclusive em outras secretarias para atividades afins.

6. O Inventário Turístico de 2005 e as pesquisas de demanda turística, do município:

A) São utilizados pelos gestores e empresários para aplicação de projetos e ações para melhorias do destino.

B) Não são socializados com a sociedade nem tampouco seu resultado é debatido. C) Não são atualizados sistematicamente, no entanto, esporadicamente quando necessário. D) NRA

Avaliação: 45% dos entrevistados escolheram a letra “D”. Fica aparente que os participantes desconhecem a importância do Inventário Turístico e as pesquisas de demanda para o desenvolvimento do turismo.

7. O que falta para o município manter sua potencialidade turística?

A. Planejamento de curto, médio e longo prazo, exequíveis. B. Integração empresarial, social e política.

C. Vontade política dos gestores públicos associado ao interesse empresarial do setor. D. NRA

Avaliação: 40% optaram pela letra “B”, seguidos por 35% pela da letra “C”. As opções demonstram claramente que 75% dos entrevistados responderam que o município precisa implementar uma política de integração empresarial, social e política associado a uma maior vontade política dos gestores públicos.

8. A capacitação e qualificação da mão-de-obra local, no município.

A) É uma realidade constante em decorrência das parcerias efetivadas. B) Não existe, devido à falta de perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação.

C) Tem disponibilidade de cursos de capacitação o bastante, mas não existe clientela suficiente para suas realizações.

D) NRA

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Avaliação: 40% escolheram a letra “D” seguidos de 35% pela letra “C”. Este resultado evidencia que a informação não está chegando aos participantes de forma homogênea quanto à capacitação e qualificação de pessoal do trade turístico.

9. A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município:

A) Está acontecendo normalmente para atender às expectativas dos turistas. B) Está adormecido porque os empresários não acreditam no crescimento do turismo local. C) Não está acontecendo por que os empresários não têm recursos suficientes para sua ampliação e

melhorias. D) NRA

Avaliação: 40% justificam a escolha pela letra “A”, seguidos de 40% pela letra “B”. O quadro representa que

há um crescimento vegetativo na ampliação e melhoria dos serviços ofertados. Esta evidência reflete a falta de informações econômicas sobre o setor e para o setor.

10. Os atrativos turísticos e culturais do município:

A) São preservados e de fácil acesso às suas exposições B) Em razão de sua importância, não estão preservados como deveriam. C) Não são explorados sustentavelmente como deveriam ser, inclusive, economicamente. D) NRA

Avaliação: 70% dos entrevistados optaram pela letra “C”, demonstrando claramente de que os atrativos turísticos não são explorados sustentavelmente. Há de se rever o processo de gestão.

11. A divulgação do turismo do município é feita...

A) Pelas instituições de governo municipal e estadual.

B) De parcerias entre governo e empresas do município, através da Instância de Governança Regional de Turismo.

C) Não há parcerias para sua divulgação D) NRA

Avaliação: 35% sinalizam letra “A”, seguidos de 30% pela letra “B”. Este dado sinaliza que já há um reconhecimento da participação da Instância de Governança no processo, o que fortalece o Programa de

Regionalização do Turismo.

12. Os participantes acreditam que o município...

A) É referência como destino na Região Turística. B) Está deixando de ser referencial em razão da competitividade de outros novos destinos. C) Precisa explorar outros segmentos turísticos (de ecoturismo, de turismo de aventura e cultural...) para

ampliar sua competitividade. D) NRA

Avaliação: 40% optaram pela letra “C”, evidenciando que o município precisa rever a exploração de seus segmentos turísticos.

13. O município organiza a receptividade dos turistas...

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A) Com antecedência e em discussão com toda comunidade. B) Através da informação da pesquisa de expectativa dos turistas, extraída de pesquisas de demanda. C) Não. Aguarda o turista cair do céu, na porta dos empreendimentos e dos eventos. D) NRA

Avaliação: 35% registram a escolha pela letra “B”, seguidos de 30% pela letra “D” e 20% pela letra “A”. Percebe-se que as escolhas são esparsas não representando conhecimento de causa. Há a necessidade de preparar o trade para a inserção do tema hospitalidade no negócio turismo.

14. A Secretaria Municipal de Turismo tem conhecimento sobre a taxa de ocupação hoteleira?

A) As empresas do setor repassam rotineiramente o Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH), conforme

Decreto 7.381 de 02/12/2010.

B) Os empresários não repassam por desconhecer a Lei Geral do Turismo C) Acham que o repasse não é importante para o planejamento municipal

D) NRA

Avaliação: 40% dos entrevistados escolheram a letra “D”, seguidos de 25% da letra “C” e outros 20% letra “B”. Evidencia que os participantes não tem conhecimento da obrigatoriedade que a regulamentação da Lei Geral do Turismo exige através do Decreto 7.381 para efeito de planejamento.

15. Os planos de turismo elaborados...

A) Tem contribuído satisfatoriamente para o desenvolvimento no município.

B) Faz com que a sociedade empresarial tenha abraçado e ajudado na sua execução. C) Perdeu a referência de instrumento gerenciador para execução de atividades e ações. D) NRA

Avaliação: 40% dos entrevistados escolheram a letra “D”, seguidos de 35% pela letra “A”. Nota-se que o Plano Municipal elaborado pela Secretaria de Turismo não foi difundido como deveria. Houve um gargalo de comunicação no processo.

16. A Roteirização Turística no município é devida...

A) Ao fato do conhecimento do empresariado sobre o Programa Nacional de Regionalização do Turismo –

Roteiros do Brasil. B) Pela excelente mobilização dos gestores públicos e empresários para sua efetivação C) Ao esforço de alguns empreendedores que reconhecem que a roteirização é boa oportunidades de novos

negócios

D) NRA

Avaliação: 55% dos entrevistados optaram pela letra “C’, sinalizando de que graças ao esforço coletivo é possível ampliar a roteirização turística para efetivação de novos negócios. Como se trata de roteirização turística, os nãos envolvidos no processo, responderam por 35% pela letra “D”.

17. A gestão e relações institucionais do órgão de turismo contribuem...

A) Porque as secretarias municipais são integradas com a Secretaria Municipal de Turismo B) Porque o Executivo Municipal, assim determina a sua integração. C) Porque o pessoal lotado na Secretaria de Turismo persevera na sua versatilidade.

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D) NRA

Avaliação: 35% optaram pela letra “D”, seguidos de 30% pela letra “C” e outros 20% pela letra “A”. Evidencia que parte do pessoal presente que não representa o poder público respondeu pela letra “D”, seguidos pela letra “C” que exalta sua versatilidade para sua relação institucional enquanto que 20% acredita que há integração entre as secretarias. Sinaliza de que as outras secretarias devem conhecer melhor a importância da atividade turística, como atividade econômica, no município.

Dinâmica de Grupo: Fortalecimento para Formação de Redes

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Registro do fechamento da Formação de Redes do Trade Turístico de Santa Maria de Jetibá

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O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de ideias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.

Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual. Os grupos expuseram suas contribuições e estas aprovadas em plenária, originando uma série de tópicos que compreendessem a expressão de todos. Dessa forma elencam-se abaixo as percepções:

Grupo: Vendaval de Mudanças

“Santa Maria de Jetibá: de longe um anjo, de perto um desarranjo”

Componentes: Laucimar Scholz, Claudiana Braun, Juliete Seda Malta Lima, Daniela Hâmerly Soares Haturig, Luiza Barth Berger Grupo: Turismo Alegre

“O Turismo no município de Santa Maria de Jetibá encontra-se

abandonado e pouco divulgado, onde o turismo é praticado por

propriedades particulares”.

Componentes: Silvania S. Gomes, Thiago J. Ribeiro, Silano Petrúcio, Carmem Uliana e José Lopes

3 – Análises de Cenários

3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

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Grupo: Impacto

“Potencial cultural, geográfico, clima, agrícola. Turismo comercial, finais

de semana com fluxo passageiro. Diversidade de biodiversidade. (A mais

bonita da Região centro serrana a começar pelo clima)”.

Componentes: Evandro Murth, Marco Aurélio Dettmann, Rosangela Pauta, Joel Majesky, Waldemar e Dener Vieira Júnior

Grupo: Mulheres em Ação

“Clima, desenvolvimento cultural, fatura de produção agrícola,

preservação da cultura pomerana. Moscas, poluição ambiental, acesso

precário. Entrosamento da sociedade e entre as próprias secretarias.

Comunicação sonora e tecnológica”.

Componentes: Ana Olinda A. Nunes, Sabina J.B. Uliana, Angelina Köpp Schmidt, Jane Seda e Eliane Schulz Heidmam

Grupo: Esperança “Carência de entretenimento noturno após as 20hrs. Falta de preservação da cultura arquitetônica baseada na cultura de origem, podendo ocasionar em médio prazo. O desaparecimento do culto à preservação dos ritos e tradições pomeranas. Falta de competência, (habilidade pessoal) básica para uma melhor relação interpessoal. Falta de transporte mais transporte urbano. Otimização da praça pública com exposição e feiras mais frequentes. Cursos”.

Componentes: Prof. Amaral, Santuza Jacob, Josiane Fernandes, Silvania Pereira e Arminda Marquardt

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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe, sintetizando numa declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.

Grupo: Vendaval de Mudanças

“Município turisticamente desenvolvido pelo esforço coletivo”.

Componentes: Laucimar Scholz, Claudiana Braun, Juliete Seda Malta Lima, Daniela Hâmerly Soares Haturig, Luiza Barth Berger

Grupo: Turismo Alegre “O município encontra-se desenvolvido em relação ao turismo, onde foram implantados postos de informações turísticas, divulgação, transportes e guia para melhor acesso aos pontos turísticos”. Componentes: Silvania S. Gomes, Thiago J. Ribeiro, Silano Petrúcio, Carmem Uliana e José Lopes

Grupo: Impacto “Município desenvolvido turisticamente, bem estruturado e qualificado com grande fluxo de turistas. (Exemplo: Monte Verde)”.

Componentes: Evandro Murth, Marco Aurélio Dettmann, Rosangela Pauta, Joel Majesky, Waldemar e Dener Vieira Júnior

Grupo: Mulheres em Ação “O município se encontra num estágio turisticamente estruturado e qualificado”.

Componentes: Ana Olinda A. Nunes, Sabina J.B. Uliana, Angelina Köpp Schmidt, Jane Seda e Eliane Schulz Heidmam

Grupo: Esperança “Ser reconhecido como um município hospitaleiro, com boa arquitetura física preservada e um meio ambiente sustentável”.

Componentes: Prof. Amaral, Santuza Jacob, Josiane Fernandes, Silvania Pereira e Arminda Marquardt

3.2 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

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O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes uma visão de objetividade para o desenvolvimento do turismo e produzir subsídios para a construção de caminhos a serem percorridos, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.

4.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.

Quais são as oportunidades do município que podem transformar o turismo local?

A expansão do turismo religioso no Brasil

Visitação técnica e científica nas granjas do município

Produção de energia limpa a partir do esterco: Biodigestor

Lei de incentivo ao esporte

Empreendimentos de casa de shows abertas a todos os segmentos de entretenimento

Turistas do segmento do Ecoturismo e do Turismo Aventura

Captação e aplicação de recursos provenientes do MTUR

Criação de feiras regionais de artesanato

Agronegócio de regiões vizinhas

Investimento em estradas como rodovias estaduais

Oficinas de capacitação pelo SEBRAE – SENAC

Profissionalismo capacitação (Estadual e Federal)

Ligação do município com a BR 262

Grandes eventos como: Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016

Facilidades de linhas de crédito através da redução do percentual de garantia

Crescimento da classe C

Instalações de indústrias por empresários de fora do município

Melhoria das taxas de tributação fiscal (legislação rural)

Estabelecimento de parceria do município com o governo do estado para implantação

de indústrias

Ampliação e melhoria nas tecnologias e de equipamentos de telecomunicações por

operadoras externas

Restauração das rodovias ES 080 e rodovia 264

Incentivos fiscais e financeiros pelos órgãos estaduais e federais

Capacitação e qualificação através de órgãos públicos (Estadual e Federal)

Componentes: Laucimar Scholz, Claudiana Braun, Juliete Seda Malta Lima, Daniela Hâmerly Soares Haturig, Luiza Barth Berger, Silvania S. Gomes, Thiago J. Ribeiro, Silano Petrúcio, Carmem Uliana, José Lopes, Evandro Murth, Marco Aurélio Dettmann, Rosangela Pauta, Joel Majesky, Waldemar, Dener Vieira Júnior, Ana Olinda A. Nunes, Sabina J.B. Uliana, Angelina Köpp Schmidt,Jane Seda, Eliane Schulz Heidmam, Prof. Amaral, Santuza Jacob, Josiane Fernandes, Silvania Pereira e Arminda Marquardt.

4 - Análises Ambientais do Turismo

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4.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.

Quais são as ameaças do município que podem transformar o turismo local?

Tráfego de carga pesada “caminhões granito”,

Segurança pública,

Crescer a guarda Municipal,

Falta de policiamento e de delegado nos finais de semana,

Falta de Juiz de Direito fixo e de Promotor de Justiça que não param na cidade.

Construção do SESC de Santa Tereza (Hotel, Escola e Restaurante),

Concorrência com outras regiões mais desenvolvidas turisticamente,

Falta de conservação de acesso às estradas estaduais,

Departamento indiscriminado.

Criação de templo satânico: Ameaça a cultura cristã do Município, que é bastante diversificada (Denominações). Ponto Forte: união das diversas denominações cristãs a fim de preservar a vase cultural-religiosa do município.

Entrada de drogas no município,

Criminalidade vinda de municípios maiores.

Déficit de segurança (Turismo de massa), Infraestrutura (Turismo de massa), Aumento na produção de lixo e esgoto.

Componentes: Laucimar Scholz, Claudiana Braun, Juliete Seda Malta Lima, Daniela Hâmerly Soares Haturig, Luiza Barth Berger, Silvania S. Gomes, Thiago J. Ribeiro, Silano Petrúcio, Carmem Uliana, José Lopes, Evandro Murth, Marco Aurélio Dettmann, Rosangela Pauta, Joel Majesky, Waldemar, Dener Vieira Júnior, Ana Olinda A. Nunes, Sabina J.B. Uliana, Angelina Köpp Schmidt,Jane Seda, Eliane Schulz Heidmam, Prof. Amaral, Santuza Jacob, Josiane Fernandes, Silvania Pereira e Arminda Marquardt

Quais são os pontos fortes do município que podem transformar o turismo local?

Aspecto geográfico com formação de montanhas na região serrana,

Mata Atlântica (Projeto Macaco Muriqui),

Gerador de água para grande Vitória,

Lei da Arquitetura Germânica,

Avicultura diversificada,

4.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.

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Praças públicas,

Barragem,

Pontos de informações turísticas,

Circuito Turístico,

Disposição física dos prédios públicos locais (executivo, legislativo e judiciário)

Diversos grupos folclóricos,

Sede da Federação Espírito-Santense de xadrez, 3º lugar no mundo.

Promoção de projetos esportivos (Xadrez, Judô, Tênis de Mesa - 1º lugar nacional,

Bom de Bola - Categoria Sub IS – lugar Copa Guará- SP – FARESE)

Clima ameno de montanha,

Cachoeiras

Proeder,

Alto Santa Maria,

Agricultura orgânica familiar na fruticultura e hortaliças,

Empreendimentos familiares em pousadas

A cultura pomerana, (língua, casamentos, danças),

Segundo maior produtor de ovos do Brasil

Horto Municipal.

Recursos naturais, (matas, rios, cachoeiras, barragens),

Circuitos Turísticos (Terras Pomeranas),

Rua de lazer,

Museu do Pomerano,

Mata Atlântica,

Projeto Muriqui,

Barragem (Lago do Rio Bonito),

Pousada das Águas,

Picanha Majesky

Mercado Municipal,

Pedra do Garrafão,

Postos de informação turística.

Festas culturais,

Artesanato,

Hotéis (Cama e Café),

Agroturismo,

Casas em estilo Enchamel Germânica,

A luta pela preservação da cultura pomerana,

Festival de Concertina,

Religião Luterana.

Componentes: Laucimar Scholz, Claudiana Braun, Juliete Seda Malta Lima, Daniela Hâmerly Soares Haturig, Luiza Barth Berger, Silvania S. Gomes, Thiago J. Ribeiro, Silano Petrúcio, Carmem Uliana, José Lopes, Evandro Murth, Marco Aurélio Dettmann, Rosangela Pauta, Joel Majesky, Waldemar, Dener Vieira Júnior, Ana Olinda A. Nunes, Sabina J.B. Uliana, Angelina Köpp Schmidt,Jane Seda, Eliane Schulz Heidmam, Prof. Amaral, Santuza Jacob, Josiane Fernandes, Silvania Pereira e Arminda Marquardt

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Quais são os pontos fracos do município que podem prejudicar o turismo local?

Forte odor produzido pela ovinocultura e pecuária devido à falta de fiscalização ambiental -

Crescente odor produzido pela ligação de esgoto doméstico às redes fluviais

Ausência de fiscalização constante para enfrentamento de trânsito de carga pesada (pedras

ornamentais) no município.

Pouca valorização da cultura pomerana: comida, artesanato e arquitetura pela própria

população local.

Incipiente hospitalidade turística

Insuficiente infraestrutura de abastecimento de água fornecida pela concessionária Cesan.

Desmatamento e corte indiscriminado praticado pela população em razão da falta de

fiscalização efetiva

Carece um plano de enfrentamento a desastres ocasionados por chuvas torrenciais

Falta de integração do turismo com a cultura - Falta de integração/comunicação entre as

secretarias municipais (pertinentes às atividades do turismo) - Ausência de integração entre

os órgãos públicos (quais?)

Insuficiência de comunicação entre a população e o poder público.

Horário de funcionamento das praças de alimentação para atender á população e turistas

Desmatamento (erosão, descontrole climáticos) -(Deficiente) Fiscalização IDAF / INCAPER nas

áreas rurais.

Uso abusivo de agrotóxicos – doenças. (na produção agrícola??? Quais???) Existe programa

alternativo?)

Insuficiência de serviço de comunicação (telefonia fixa, móvel e internet)

Falta de fiscalização municipal quanto às questões ambientais e posturas. - Falta de

conscientização da população quanto à disposição do lixo doméstico - Poluição visual e

sonora (ausência do poder de polícia da fiscalização municipal) - Limpeza pública (jogar lixo

no chão – rios) - Falta de legislação e fiscalização - Falta de exercício da fiscalização (código de

postura).

Falta de evolução da Cesan frente ao crescimento populacional do município

Péssimo estado de conservação das estradas vicinais - Falta de melhorias nas estradas

vicinais - Estradas com má conservação - Más condições de conservação das estradas

municipais vicinais

População não se apropria da aplicação dos conhecimentos dos cursos promovidos. (não

praticam o que aprendem, principalmente os empresários)

Conselho Municipal de Turismo, inoperante.

Calendário de eventos não consolidado para enfrentamento da média temporada

Projeto da Barragem do Rio Bonito não contemplado para o turismo.

Componentes: Laucimar Scholz, Claudiana Braun, Juliete Seda Malta Lima, Daniela Hâmerly Soares Haturig, Luiza Barth Berger, Silvania S. Gomes, Thiago J. Ribeiro, Silano Petrúcio, Carmem Uliana, José Lopes, Evandro Murth, Marco Aurélio Dettmann, Rosangela Pauta, Joel Majesky, Waldemar, Dener Vieira Júnior, Ana Olinda A. Nunes, Sabina J.B. Uliana, Angelina Köpp Schmidt,Jane Seda, Eliane Schulz Heidmam, Prof. Amaral, Santuza Jacob, Josiane Fernandes, Silvania Pereira e Arminda Marquardt

4.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.

5 - Hierarquizações de Prioridades Os pontos fracos foram identificados em plenária, rediscutidos em consenso sua composição, tema a tema até a redação final. Num segundo momento, foram avaliados segundo hierarquização de prioridade dos problemas apresentados, conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local:

Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local

Gra

vida

de

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

1. Desmatamento e corte indiscriminado praticado pela população em razão da falta de fiscalização dos

órgãos efetivos no município.

5 5 5 5 625

2. Carente otimização do funcionamento e atuação do Conselho Municipal de Turismo 5 5 5 5 625

3. Forte odor produzido pela avicultura e pecuária devido a pouca sensibilização dos produtores com a

população local.

5 5 5 4 500

4. Falta de integração/comunicação entre as secretarias municipais pertinentes às atividades do turismo, excepcionalmente com a de cultura.

5 5 5 4 500

5. Deficiente oferta de serviços da Cesan frente ao crescimento populacional do município associada à insuficiência infraestrutura de abastecimento de água potável fornecida - Crescente odor produzido

pela ligação de esgoto doméstico às redes fluviais.

5 4 5 4 400

6. Precariedade na comunicação social entre o poder público e a população. 3 5 5 4 300

7. Uso abusivo e indiscriminado de agrotóxicos na produção agrícola. 5 5 2 5 250

8. Ausência de fiscalização constante para enfrentamento de trânsito de carga pesada (pedras ornamentais) que circulam no município.

3 5 3 5 225

9. Calendário de eventos não consolidado para enfrentamento da média temporada 3 3 5 5 225

10. Necessidade de retomar o Projeto da Barragem do Rio Bonito ainda não contemplado para o

desenvolvimento do turismo.

3 5 3 5 225

11. Pouca valorização da cultura pomerana - gastronomia, artesanato e arquitetura - pela própria

população local

4 5 2 5 200

12. Insuficiência de serviço de comunicação (telefonia fixa, móvel e internet) pelas concessionárias. 4 4 2 5 160

13. Incipiente hospitalidade turística pela comunidade local, ainda não capacitada - Horário de

funcionamento das praças de alimentação e restaurantes que atendam à população e aos turistas.

2 5 3 4 120

14. O município carece um plano de enfrentamento aos desastres ocasionados por chuvas torrenciais 3 3 3 4 108

15. Falta de conscientização da população quanto à deposição do lixo doméstico e quanto às

fiscalizações ambientais e posturas

4 3 3 3 108

16. Más condições na conservação das estradas municipais vicinais 3 3 3 4 108

17. População não aplica os conhecimentos dos cursos promovidos - não praticam o que aprenderam. 3 3 2 5 90

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

21

Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos; G

ravi

dade

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

1. Desmatamento e corte indiscriminado praticado pela população em razão da falta de fiscalização dos órgãos

efetivos no município.

5 5 5 5 625

2. Carente otimização do funcionamento e atuação do Conselho Municipal de Turismo 5 5 5 5 625

Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente; G

ravi

dade

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

3. Forte odor produzido pela avicultura e pecuária devido a pouca sensibilização dos produtores com a

população local.

5 5 5 4 500

4. Falta de integração/comunicação entre as secretarias municipais pertinentes às atividades do turismo, excepcionalmente com a de cultura.

5 5 5 4 500

5. Deficiente oferta de serviços da Cesan frente ao crescimento populacional do município associada à insuficiência infraestrutura de abastecimento de água potável fornecida - Crescente odor produzido pela

ligação de esgoto doméstico às redes fluviais.

5 4 5 4 400

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. G

ravi

dade

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

6. Precariedade na comunicação social entre o poder público e a população. 3 5 5 4 300

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

22

Baixa Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que merecem atenção ao seu monitoramento, mas não afetam diretamente o contexto geral. G

ravi

dade

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

7. Uso abusivo e indiscriminado de agrotóxicos na produção agrícola. 5 5 2 5 250

8. Ausência de fiscalização constante para enfrentamento de trânsito de carga pesada (pedras ornamentais) que circulam no município.

3 5 3 5 225

9. Calendário de eventos não consolidado para enfrentamento da média temporada 3 3 5 5 225

10. Necessidade de retomar o Projeto da Barragem do Rio Bonito ainda não contemplado para o desenvolvimento do turismo.

3 5 3 5 225

11. Pouca valorização da cultura pomerana - gastronomia, artesanato e arquitetura - pela própria população

local

4 5 2 5 200

12. Insuficiência de serviço de comunicação (telefonia fixa, móvel e internet) pelas concessionárias. 4 4 2 5 160

Mínima Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo. G

ravi

dade

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

13. Incipiente hospitalidade turística pela comunidade local, ainda não capacitada - Horário de

funcionamento das praças de alimentação e restaurantes que atendam à população e aos turistas.

2 5 3 4 120

14. O município carece um plano de enfrentamento aos desastres ocasionados por chuvas torrenciais 3 3 3 4 108

15. Falta de conscientização da população quanto à deposição do lixo doméstico e quanto às fiscalizações

ambientais e posturas

4 3 3 3 108

16. Más condições na conservação das estradas municipais vicinais 3 3 3 4 108

17. População não aplica os conhecimentos dos cursos promovidos - não praticam o que aprenderam. 3 3 2 5 90

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

23

No quadro abaixo foram avaliados 17 (dezessete) problemas a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados e/ou amenizados. A disposição deste resultado se apresenta com um formato de fácil assimilação para os Responsáveis/Envolvidos na busca da resolutividade de cada problema. A proposta não é estática e pode ser facilmente flexibilizada frente aos processos praticados por cada gestor.

Problema 1 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Desmatamento e corte indiscriminado praticado pela população em razão da falta de fiscalização dos órgãos efetivos no município.

Provável causa: A dimensão econômica sobrepondo à dimensão ambiental associado a uma fiscalização ineficiente.

1. Aplicar os Princípios estabelecidos pelo Conselho Brasileiro para o Turismo

Sustentável (CBTS), que constituem a referência nacional, a saber:

Respeitar a legislação vigente, em todos os níveis.

Garantir os direitos das populações locais, buscando e promovendo

mecanismos e ações de responsabilidade social, ambiental e de

equidade econômica.

Conservar o ambiente natural e sua biodiversidade, adotando práticas

de mínimo impacto sobre o ambiente natural, monitorando e mitigando

efetivamente os impactos, de forma a contribuir para a manutenção das

dinâmicas e processos naturais em seus aspectos paisagísticos, físicos e

biológicos, considerando o contexto social e econômico existente.

Considerar o patrimônio cultural e valores locais, reconhecendo e

respeitando o patrimônio histórico-cultural a ser planejado,

implementado e gerenciado em harmonia às tradições e valores

culturais, colaborando para o seu desenvolvimento.

Estimular o desenvolvimento social e econômico do destino turístico,

Início:

Junho/2012

Responsável: Elimar Silva –

Secretaria de Meio

Ambiente

Participantes: Eliana Litke – Secretaria

de Turismo, Gisila

Boening Flegler –

Secretaria de

Agropecuária, Luiz

Augusto Mill – Secretaria Jurídica.

6 – Encaminhamentos e Intervenções

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

24

contribuindo para o fortalecimento das economias locais, a qualificação

das pessoas, a geração crescente de trabalho, emprego e renda e o

fomento da capacidade local de desenvolver empreendimentos

turísticos.

Garantir a qualidade dos produtos, processos e atitudes, avaliando a

satisfação do turista e verificar a adoção de padrões de higiene,

segurança, informação, educação ambiental e atendimento

estabelecidos, documentados, divulgados e reconhecidos.

Estabelecer o planejamento e a gestão responsáveis, visando engajar a

responsabilidade social, econômica e ambiental de todos os integrantes

da atividade, incrementando o comprometimento do seu pessoal,

fornecedores e turistas, em assuntos de sustentabilidade desde a

elaboração de sua missão, objetivos, estratégicas, metas, planos e

processos de gestão.

Término:

31/12/2012

Parceiros:

IDAF, INCAPER, IEMA,

IBAMA, SEAG.

2. Envolver a população local sobre a sustentabilidade local, fazendo cumprir a

Lei 1.095 de 2008 – Código Municipal de Proteção ao Meio Ambiente.

3. Enviar ao IDAF, ao INCAPER e a Secretaria Municipal de Agropecuária

através de ofício do Conselho Municipal de Turismo para que os mesmos

tomem conhecimento da percepção dos participantes da oficina com o

objetivo de que apresentem uma palestra sobre o quadro atual do

município.

Problema 2 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Provável causa: Falta de gerenciamento da coordenação e integração com os demais conselheiros 1. Resgatar a Lei que criou o Conselho Municipal para análise a fim ao Plano

de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Estado do Espírito Santo – 2025 – edição 2010, e ao Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros

do Brasil, do Ministério do Turismo.

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

25

Carente otimização do funcionamento e atuação do Conselho Municipal de Turismo

Início: Julho/2012

Até:

31/12/2012

Responsável:

Eliana Litke – Secretaria

Municipal de Turismo

Participantes:

Trade Turístico, Luiz

Augusto Mill – Secretaria Jurídica.

Parceiros:

SETUR, Instância de

Governança Regional.

2. Atentar para o Macroprograma 1 – Gestão e Relações Institucionais, Projeto

1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano de Desenvolvimento

Sustentável do Turismo – 2025, edição 2010 – Tópico que estabelecerá repasse de recursos orçamentários para os municípios ligados às Instâncias

de Governança Regional com gestão participativa do turismo, Conselho

Municipal de Turismo (COMTUR), Fundo Municipal de Turismo (FMT),

Planos de Desenvolvimento do Turismo e Plano de Desenvolvimento

Municipal (PDM).

3. Sensibilizar, mobilizar e arregimentar novos conselheiros do trade e/ou

lideranças.

4. Coordenar todo o processo de envolvimento dos atores locais para possível

assunção de conselheiros;

5. Promover assembleia com órgãos públicos, entidades de classe e entidades

civis a fim de aprovar a proposta

6. Enviar ao Prefeito o Projeto de Lei para análise e posteriormente enviar à

Câmara Municipal para votação.

7. Envolver a Câmara Municipal para agilizar aprovação do projeto de lei

8. Baixar decreto a fim de empossar urgentemente os conselheiros

arregimentados, ainda no primeiro trimestre de 2012.

9. Criar comunicação direta com os conselheiros e trade turístico para

operacionalização do Conselho, principalmente através do fortalecimento

das Comissões Temáticas.

10. Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centralizado no

desenvolvimento do turismo sustentável, de modo a considerar as especificidades da cidade.

11. Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das

estratégias dos Encaminhamentos e Intervenções realizados pela Oficina de

Fortalecimento da Gestão Municipal.

Problema 3 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

26

Forte odor produzido pela avicultura e pecuária devido a pouca sensibilização dos produtores com a população local.

Provável causa: Não observação da legislação municipal em vigor – Lei 1.095/2008 – Código Municipal de Proteção ao Meio Ambiente

1. Envolver as Secretarias de Agropecuária e de Meio Ambiente sinalizando o

resultado desta oficina quanto ao problema.

Início: 15/06/2012

Final: 31/12/2012

Responsável:

Rosi Ângela Krause – Secretaria de Meio

Ambiente

Participantes:

Gisila Boening Flegler –

Secretaria de Agropecuária,

Representante da

Câmara Municipal;

Representante da

COOPE – Avicultores e Pecuaristas, Conselho

Municipal do Meio

Ambiente.

Parceiros: Conselho Municipal de

Meio Ambiente, IEMA,

Câmara de Vereadores,

Ministério Público;

Secretaria de Saúde

(Municipal e Estadual); Secretaria Estadual de

Agricultura, INCAPER,

IDAF.

2. Buscar formas de envolvimento dos produtores rurais para o enfrentamento do problema através da Associação de Produtores locais.

3. A Secretaria de meio Ambiente elaborar um projeto de conscientização e

controle efetivo do problema.

4. Envolver centros de pesquisas públicas com o objetivo de se ter alternativa

de aplicação com baixa utilização de recursos financeiros.

5. Estabelecer pontos de pesquisa de percepção olfativa em locais pré-

definidos para se mapear a extensão do odor na cidade.

6. Buscar alternativas de tratamento que venham a reduzir ou minimizar o

impacto ambiental tendo a Secretaria Estadual de Agricultura como

parceira, tais como utilizar:

O máximo de compostos secos (evitar o esterco na chuva);

Melhorar a passagem de ar nas granjas;

Evitar a compactação das pilhas de esterco;

A temperatura adequada para o processo, cobrindo também as camadas de esterco com matéria seca;

A cobertura adequada com a quantidade necessária de nutrientes;

7. Estudar a possibilidade de obter serviços de um químico ambiental ou bioquímico para pós-pesquisa para indicar a bactéria ou processo de

compostagem ideal para não geração de maus odores (preferencialmente

bactérias aeróbicas) e posteriormente adotá-las.

8. Atentar para a Lei Orgânica Municipal no seu art. 11º, onde estabelece

que: “É da competência administrativa comum do Município, da União e

do Estado, observada a Lei Complementar federal, o exercício das seguintes medidas: ...VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

27

em qualquer de suas formas”;

Da mesma forma os artigos:

“Art. 149: O Município promoverá:

VI – o direito a saúde.

Parágrafo Único. O direito à saúde pressupõe:

II – respeito ao meio ambiente sadio e ao controle da poluição ambiental”;

e,

Art. 184 Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,

bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,

impondo-se ao Poder Público Municipal e à coletividade o dever de

defendê-lo e preservá-lo para presentes e futuras gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

V – controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas,

métodos e substancias e comportem riscos para a vida, a qualidade de

vida e o meio ambiente;

9. Fazer cumprir a Lei 1.095 de 2008 – Código Municipal de Proteção ao Meio

Ambiente.

Problema 4 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa:

1. Fundamentar ao que se refere o Art. 180 da Constituição Federal: “A União,

os Estados, o distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o

turismo como fator de desenvolvimento social e econômico”;

2. Atentar para o art. 46 da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que: “São

de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre:

(...) III – criação, estruturação e atribuições das Secretarias ou

Departamentos equivalentes e órgãos da Administração Pública;

(...) Art. 78: “São auxiliares do prefeito, os Secretários Municipais ou

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

28

Falta de integração/comuni cação entre as secretarias municipais pertinentes às atividades do turismo, excepcionalmente com a de cultura.

Diretores equivalentes.

Parágrafo Único. A Lei municipal estabelecerá as atribuições dos auxiliares diretos do Prefeito, definindo-lhes a competência, deveres e

responsabilidades.”

(...) Art. 83: A administração pública direta e indireta, de qualquer dos

poderes do Município, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

(...) Art. 167: onde preconiza que “O Município apoiará e incentivará o

turismo, reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e

econômica”

e,

Art. 171: “O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das

artes, das letras e da cultura em geral, observado o disposto nas

Constituições Federal e Estadual.”

Início:

Junho/2012

Final:

31/12/2012

Responsável:

Prefeito – Hilário Hoepke

Participantes:

Carlos Alberto Augusto da Fonseca – Secretaria

de Administração - Vitor

Dimitri da Luz –

Secretaria Técnica e de

Planejamento, Leandro

da Silva – Secretaria Municipal de Cultura.

Parceiros:

Conselho Municipal de Turismo, Conselho

Municipal de Cultura. 3. Ampliar os canais de participação do capital social das secretarias

municipais com o objetivo de atender ao art. 180 da Constituição Brasileira.

4. Realizar reuniões periódicas a fim de amenizar o problema

5. Elaborar o orçamento de forma participativa discutindo coletivamente com

as secretarias.

6. Estabelecer as atribuições das secretarias de atividades-meio e das secretarias de atividades-fim com o propósito de se efetivar o nível

estratégico para este segundo semestre de 2012.

Problema 5 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Deficiente oferta de serviços da Cesan frente ao

Provável causa: Crescimento populacional vegetativo associado à falta aparente de investimentos pela CESAN no município.

1. Convidar à Diretoria da CESAN, nas pessoas do Sr. Luiz Cláudio, para

apresentação de propostas de ampliação de serviços para o município

.

Responsável:

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

29

crescimento populacional do município associada à insuficiência infraestrutura de abastecimento de água potável fornecida - Crescente odor produzido pela ligação de esgoto doméstico às redes fluviais.

considerando o aumento de sua população.

Início:

15/06/2012

Final:

Ação Constante

Vitor Dimitri da Luz –

Secretaria Técnica e de

Planejamento

Parceiros:

Thiago Jacinto Ribeiro –

Secretaria de Obras,

Elimar Silva – Secretaria de Meio

Ambiente, Luiz Cláudio

– CESAN.

Parceiros:

Assembleia Legislativa, Secretaria Estadual de

Economia e Orçamento.

2. Buscar na Secretaria Municipal de Planejamento o mapa de crescimento

vegetativo da área urbana da sede e dos distritos, associados à demanda crescente da população a fim de pleitear maiores investimentos por parte da

CESAN.

3. Solicitar através de ofício do Conselho Municipal de Turismo que a CESAN

apresente quais foram os investimentos praticados no município nos

últimos 5 (cinco) anos, pois dessa forma será possível estabelecer parametrização com o objetivo de verificar se houve evolução de

investimentos. Desconsiderar o Projeto Nascentes, pois se trata de aumento

de produção de recursos hídricos para a Grande Vitória e não para

ampliação de serviços para o município.

4. Articular através da Assembleia Legislativa a inclusão do município na

ampliação dos serviços pela CESAN no Orçamento do Governo em 2013.

Problema 6 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Precariedade na comunicação social entre o poder público e a população.

Provável causa: Denúncias promovidas que geram desconfiança da Promotoria Pública nos processos existentes 1. A Secretaria de Comunicação tomar conhecimento deste sentimento por

parte dos participantes da oficina.

Início:

01/06/2012

Responsável:

Dalete Boecker Percílios

– Secretaria de

Comunicação

Participantes: Eliana Litke – Secretaria

de Turismo, Carlos

Alberto Augusto da

2. Elaborar ações de divulgação com maior efetividade.

3. Maior participação da Secretaria e elaboração de materiais em eventos,

tanto fotos como material escrito, com atualização diária.

4. Identificar junto ao Conselho Municipal de Turismo as possíveis

interpretações da comunicação social da prefeitura e de que forma possam

sugerir propostas.

5. Promover uma reunião com as secretarias municipais para identificação dos

possíveis gargalos e a manutenção de mais conteúdos.

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

30

Final:

30/12/2012

Fonseca – Secretaria de

Administração, Zilda

Maria Krause Pelacani – Secretaria de Gabinete.

Parceiros:

Meios de Comunicação

Local (Rádio Pomerana, Jornal A Notícia etc.)

6. Rever o planejamento (os canais e a forma) de comunicação social da

secretaria e da prefeitura como um todo.

7. Diagnosticar de como a informação está chegando ao público-alvo.

8. Estabelecer um relacionamento forte com outras áreas para construção de

conteúdos e para postagem de respostas rápidas e eficientes.

9. Estudar a inserção das redes sociais no processo de comunicação.

Problema 7

Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Uso abusivo e indiscriminado de agrotóxicos na produção agrícola

Provável causa: Facilidade e rapidez na produção e desconhecimento sobre os impactos da aplicação de agrotóxicos na saúde dos agricultores. 1. Realizar campanha de sensibilização com todos os setores da sociedade

(câmara de vereadores, associações de produtores rurais, igrejas, escolas

etc.);

Início:

Junho/2012

Responsável: Elimar Silva –

Secretaria de Meio

Ambiente

2. Criar um comitê para elaboração de trabalho, para minimizar o uso

indevido de agrotóxicos no município que deve ser feito de forma integrada,

envolvendo as secretarias do Meio Ambiente, Agricultura, Saúde e

Ministério do Trabalho.

3. Efetuar levantamento das substâncias ou produtos utilizados, por distrito, com indicativo dos volumes comercializados, e um estudo epidemiológico

correlacionado com a saúde pública e ocupacional. A listagem das

principais substâncias é fundamental para um monitoramento adequado,

contemplando os diferentes meios (águas, solo, ar, alimentos e população).

4. Verificar na Lei Organizacional da Prefeitura a competência da Vigilância

Sanitária sobre o acompanhamento da utilização de agrotóxicos na produção rural e sua aplicabilidade: a necessidade de se estabelecer

competências para, por exemplo, fiscalizar a aplicação de produtos sem

registro ou o cumprimento da receita agronômica pelos agricultores,

especialmente quanto ao período de carência e utilização de equipamentos

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

31

Uso abusivo e indiscriminado de agrotóxicos na produção agrícola

de proteção adequados.

Final:

Ação

constante

Participantes:

Gisila Boening Flegler –

Secretaria de Agropecuária,

Produtores Rurais,

Rosilene Stuhr de Souza

– Secretaria de Saúde,

INCAPER/SEAG.

Parceiros:

Promotoria Pública,

Câmara de Vereadores,

Igrejas, Ministério do

Trabalho, Comerciantes de insumos agrícolas.

5. Realizar parceria com o INCAPER/SEAG para melhorar a fiscalização e

difundir as informações necessárias ao excesso de uso de agrotóxicos;

6. Manter cadastro dos engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e outros

profissionais que liberam receitas para aquisição dos produtos para o

município;

7. Estudar viabilidade de construção de galpão para armazenamento de

vasilhames de produtos agrotóxicos utilizados para destino final dizem respeito à busca e destruição de estoques de agrotóxicos obsoletos, vencidos

ou inutilizados, utilizando-se para isto da melhor tecnologia disponível; e o

envolvimento da prefeitura no processo de fiscalização.

8. Efetivar fiscalização de procedimentos preventivos e corretivos na produção

agrícola, à revisão da legislação municipal propondo que a receita

agronômica tenha espaço para a inserção de dados comprovando a visita do profissional na área em que se aplicará o agrotóxico e alertas sobre as

consequências da Lei de Crimes Ambientais para o profissional, agricultor e

comerciante que não cumprirem os dispositivos legais.

9. Incentivar a produção agrícola sem agrotóxicos demonstrando o valor

agregado ao preço final e a crescente tendência de mercado aliado ao destino Caparaó Sustentável.

10. Outras recomendações se referem à obrigatoriedade de registro de casos de

intoxicação; criação de linha de pesquisa agroecológica com incentivos;

criação de linha de crédito especial para produção agroecológica,

especialmente para o pequeno produtor; e adoção de uma política clara para a redução gradativa do uso de agrotóxicos.

Problema 8 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Prováveis causas: Aumento da exploração de pedras ornamentais na região . 1. Minimizar os impactos da movimentação de veículos pesados através

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

32

Ausência de fiscalização constante para enfrentamento de trânsito de carga pesada (pedras ornamentais) que circulam no município.

melhores condições do sistema viário do município

Início:

01/06/2012

Final:

Ação

constante

Responsável:

Wilson Berger – Secretaria de Serviços

Urbanos

Participantes:

ACE – Associação Comercial e Empresarial

de Santa Maria de

Jetibá.

Parceiros:

DER-ES

2. Efetuar pesquisa de movimentação de veículos e cargas pesadas no centro

da cidade.

3. Propor estudos ao Governo do Estado dos caminhões de cargas pesadas e

transporte de pedras ornamentais utilizarem outras rotas menos

impactantes.

4. Como medida compensatória verificar imposto municipal do IPEM sobre

exploração de (minerais) granito para financiar sinalização de trânsito local.

5. Propor estudos de implementação de anel rodoviário para a sede do

município.

6. Assim, como o Decreto 253 de 02/05/2011, estudar alternativas

juntamente com a ACE - Associação Comercial e Empresarial de Santa

Maria de Jetibá.

Problema 9 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Calendário de eventos não consolidado para enfrentamento da média temporada

Provável causa: O calendário não é utilizado e aplicado como forma de atração de turistas com o intuito de incrementar a economia local 1. Convocar os agentes promotores para elaboração de rotinas para realização

de eventos no município estabelecendo critérios básicos de garantia de

serviços oferecidos;

Início:

Primeiro semestre de

2013

Responsável: Eliana Litke – Secretaria

de Turismo

Participantes:

Leandro Silva – Secretaria de Cultura,

Carlos Alberto Augusto

da Fonseca – Secretaria

de Administração,

Idarlete Boecker

2. Coleta de informações das manifestações culturais, eventos religiosas,

esportivos, grupos musicais etc. com o objetivo de estabelecer possíveis

parcerias;

3. Fazer a classificação dos eventos prioritários, ouvindo o Conselho Municipal

de Turismo.

4. Estabelecer cronograma de eventos durante o ano e principalmente nas

baixas temporadas.

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

33

5. Dimensionar os eventos, se pequeno, médio ou grande porte para efeito de

segurança pública.

Final:

Indeterminado

Percílios - Secretaria de

Comunicação

Parceiros:

SETUR, SECULT,

SEBRAE, Instância de

Governança Regional.

6. Avaliação da escolha dos locais onde os eventos acontecerão em razão da infraestrutura necessária, tais como: fornecimento de energia, água e

esgotamento, acesso viário, atendimento à saúde etc.

7. Estimular a produção de eventos no município valorizando a cultura local

8. Estudar parceria com a ABEOC para fornecimento de cursos de capacitação

para os empresários do setor.

9. Fiscalizar a qualidade dos serviços vendidos tais como: qualidade dos shows

contratados, segurança, bilheteria, alimentação e bebidas, saúde, etc.

Problema 10

Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Necessidade de retomar o Projeto da Barragem do Rio Bonito ainda não contemplado para o desenvolvimento do turismo.

Provável causa: Projeto não considerado como prioritário no programa de governo associado ao grande volume de recursos necessários. 1. Inserir na pauta do Conselho Municipal de Turismo o Projeto da Barragem

do Rio Bonito com o objetivo de fomentar sua discussão em prol do

desenvolvimento local.

Início:

Junho/2012

Final:

31/12/2012

Responsável:

Vitor Dimitri da Luz –

Secretário de Planejamento

Participantes:

Eliana Litke - Secretaria

de Turismo, Elimar

Silva – Secretaria de Meio Ambiente,

Edgar Miertschink –

Secretaria de Esportes e

Lazer, Leandro da Silva

– Secretaria de Cultura, Thiago Jacinto Ribeiro -

Secretaria de Obras.

2. Estudar o volume de capital inicial para elaboração da retomada do projeto

a fim de inserir rubrica específica no Orçamento de 2013.

3. Mobilizar a sociedade e a Administração Pública para a importância e

prioridade deste projeto para o desenvolvimento do Turismo e da economia

local.

4. Estabelecer novos indicadores para compreensão da atividade econômica

local através das empresas situadas no município a fim de justificar o

projeto.

5. Envolver o Governo do Estado do Espírito Santo através da Secretaria de

Economia e Planejamento para inclusão do projeto no Orçamento Estadual

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

34

de 2013. Parceiros:

SETUR, IEMA,

Secretaria de Economia e Planejamento - (SEP),

Instância de

Governança, Ministério

das Cidades, Ministério

do Turismo

6. Estudar a possibilidade do estabelecimento de Parceria Público Privado

(PPP Lei 11.079 de 30/12/2004) para a implementação do projeto se o valor

do contrato seja superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); cujo

período de prestação do serviço seja superior a 5 (cinco) anos; e que não

tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e

instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

Problema 11 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Pouca valorização da cultura pomerana - gastronomia, artesanato e arquitetura - pela própria população local.

Provável causa: Falta de planejamento integrado entre as secretarias com atividades pertinentes. 1. Identificar os grupos folclóricos existentes através de fichas técnicas

contendo: registros fotográficos, músicas cantadas, ritmos, composição de

componentes, vestimentas, instrumentos musicais etc. e Levantar as

necessidades de cada grupo, seja social ou econômico.

Início:

01/06/2012

Responsável:

Leandro da Silva – Secretaria de Cultura

Participantes:

Grupos Folclóricos,

Conselho Municipal de Cultura, Eliana Litke –

Secretaria de Turismo

Parceiros:

Câmara de Vereadores, SETUR, SECULT,

associações culturais,

promotores de eventos,

Associação Comercial e

Empresarial, Ministério da Cultura.

2. Manter esse registro em documento impresso e/ou em CR-ROM para

consulta e manuseio e distribuição.

3. Buscar parcerias na Secretaria Estadual de Cultura para a realização deste

inventário cultural.

4. Transformar o documento em PDF e disponibilizá-lo na Rede Internacional

de Internet, através de site local.

5. Fomentar a formação de grupos para folclóricos para transformar as apresentações culturais em negócios onde os componentes serão

remunerados pela sua participação

6. Fomentar a organização institucional de cada grupo para que possam criar

independência e celebrar parcerias com a administração pública local com

contrapartidas financeiras

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

35

Pouca valorização da cultura pomerana - gastronomia, artesanato e arquitetura - pela própria população local.

7. Atentar para a Lei Orgânica Municipal art. 167: onde preconiza que “O

Município apoiará e incentivará o turismo, reconhecendo-o como forma de

promoção social, cultural e econômica” e o art. 171, onde que: “O Município

estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da

cultura em geral, observado o disposto nas Constituições Federal e

Estadual.”

Final:

31/12/2012

Responsável:

Leandro da Silva –

Secretaria de Cultura

Participantes:

Grupos Folclóricos,

Conselho Municipal de

Cultura, Eliana Litke –

Secretaria de Turismo

Parceiros:

Câmara de Vereadores,

SETUR, SECULT,

associações culturais, promotores de eventos,

Associação Comercial e

Empresarial, Ministério

da Cultura.

8. Elaborar propostas nas diversas áreas da cultura: Folclore, Literatura,

Música, Patrimônio Histórico, Gastronomia, Artesanato entre outros para

disseminação e fortalecimento com a comunidade.

9. Aderir ao Plano Nacional de Cultura e socializar com todos os funcionários

da Secretaria de Cultura e conselheiros municipais para que possam ser

multiplicadores do envolvimento cultural.

10. Utilizar da Comissão de Articulação dentro do Conselho Municipal de

Cultura com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a comunidade aos interesses da cultura local

11. Promover seminário de sensibilização e mobilização sobre a importância da

atividade cultural como fator de desenvolvimento socioeconômico,

envolvendo a Câmara Municipal de Vereadores, secretarias municipais,

Câmara de Diretores Lojistas – Associação Comercial e Empresarial (ACE),

associações culturais, artesãos, folcloristas, dançarinos folclóricos, igrejas, músicos, escritores, pesquisadores, artistas em geral, promotores de

eventos, hoteleiros, etc.;

12. Utilizar os meios de comunicação existentes para atingir todos os munícipes

sobre a importância da cultura local, sua manutenção e resgate.

13. Identificar empresários de equipamentos turísticos que possam ser constantes parceiros.

14. Sensibilizar os mesmos sobre a importância de investimentos na cultura

local como atrativo para seus negócios.

15. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de produtos

artísticos e culturais;

16. Arregimentar instituições bancárias para promoção e patrocínio de eventos

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

36

locais que retratem a cultura.

Problema 12

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Insuficiência de serviço de comunicação (telefonia fixa, móvel e internet) pelas concessionárias.

Provável causa: Inexistência de infraestrutura adequada (torres, antenas etc.) para atender todo o município

1. Acessar o site Guia das Cidades Digitais:

http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/secao/guia-tcnico-inatel, a

fim de conhecer o Programa das Cidades Digitais.

Início:

Junho/2012

Final:

31/12/2012

Responsável:

Giordano Stange –

Secretaria da Tecnologia

de Informação

Participantes: Eliana Litke – Secretaria

de Turismo, Gisila

Boening Flegler –

Secretaria de

Agropecuária, Conselho Municipal de Turismo.

Parceiros:

SETUR, FAPES.

2. Baixar os quatro módulos do Guia Técnico Inatel, para melhor

compreensão:

Módulo 1 - Etapas de um projeto e dimensionamento do sistema

Módulo 2 - Tecnologia WiMAX

Módulo 3 - VoIP

Módulo 4 - Tecnologia Wi-Fi

3. Buscar informações na Caixa Econômica Federal sobre financiamento do

Programa através do PNMAT – Programa de Modernização da Administração

Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos.

4. Etapas do projeto para se construir uma Cidade Digital:

Levantamento de dados do município

Pontos a serem conectados

Localização dos pontos

Necessidades de tráfego de cada ponto

Dimensionamento do sistema

5. Topologia da rede

Meio de transmissão

Largura de banda e throughput

Padronização

Especificação dos equipamentos

Em outro módulo do Guia Técnico Inatel, serão detalhados os aspectos

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

37

relativos:

Elaboração da proposta e edital

Avaliação das propostas

Acompanhamento da implantação e validação

Estudos do impacto social e econômico

6. Solicitar parceria da Secretaria Estadual do Turismo para interveniência

juntamente com a FAPES para elaboração de estudos.

Problema 13 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Incipiente hospitalidade turística pela comunidade local, ainda não capacitada - Horário de funcionamento das praças de alimentação e restaurantes que atendam à população e aos

Provável causa: Histórico anterior de preconceitos praticados pela raça pomerana aliados ao desconhecimento dos benefícios da atividade do turismo

1. A população de imediato compreender o que significa produto turístico: “O

conjunto de atrativos, equipamentos e serviços turísticos acrescidos de

facilidades, localizados em um ou mais municípios, ofertado de forma organizada por um determinado preço”

Início:

Junho/2012

Final:

31/12/2013

Responsável:

Eliana Litke –

Secretaria de Turismo

Participantes:

Conselho Municipal de Turismo, Igrejas, Clubes

de Serviços, Associação

Comercial e

Empresarial.

Parceiros:

SETUR, Ministério do

Turismo

2. Apresentar a população e aos empresários, os aspectos básicos de um

produto turístico: transporte, hospedagem e lazer e outros diversos serviços

disponíveis ao consumo do turista.

3. Sensibilizar os empresários para os benefícios da melhoria dos serviços dos hotéis e pousadas;

4. Introduzir informativos específicos para os empreendedores hoteleiros

sobre a importância da ampliação de leitos ofertados.

5. Realizar palestras para fomentar a classificação dos meios de hospedagem

conforme Portaria nº 100 de 10/06/2911, que institui o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem – SBClass.

6. Desenvolver pesquisa de opinião pública sobre os horários de

funcionamento das praças de alimentação e restaurantes da cidade.

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

38

turistas.

7. Capacitar e qualificar os empresários do trade turístico em gestão

financeira, gestão hoteleira e hospitalidade.

8. Buscar parcerias no SEBRAE, SENAR para treinamento em serviços de hospedagem (camareiras, garçons, recepção e mensageiros)

9. A Prefeitura estudar possibilidade de criar incentivos fiscais para o setor,

expandindo para outros equipamentos turísticos.

Problema 14 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

O município carece um plano de enfrentamento aos desastres ocasionados por chuvas torrenciais

Provável causa: Aparente deficiência na atuação dos órgãos responsáveis.

1. A população tomar conhecimento do Plano de Contingência 2010/2011 –

Inundações e Deslizamentos da Defesa Civil de Santa Maria de Jetibá-ES.

Início:

Maio/2012

Final:

Ação

constante

Responsável:

Vitor Dimitri da Luz – Secretaria de

Planejamento

Participantes:

Secretaria Jurídica, de

Ação Social, de Meio Ambiente, Câmara de

Vereadores, Conselho

Municipal de Turismo,

Igrejas, Clubes de

Serviços, Associação Comercial e Empresarial

Parceiros:

Defesa Civil Estadual,

Promotoria Pública

2. O responsável pela Defesa Civil apresentar à população as leis pertinentes

que assegurem maior segurança aos cidadãos.

3. A elaboração de materiais de conscientização para não construção em áreas

de risco, elaborar projetos para desapropriação de imóveis já construídos nestas áreas.

4. Embargar obras em situação de risco e aplicar multas previstas em lei,

imparcialmente.

5. A Promotoria Pública em constante fiscalização para que as leis e projetos

seja, devidamente cumpridos.

Problema 15 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

39

Falta de conscientização da população quanto à deposição do lixo doméstico e quanto às fiscalizações ambientais e posturas

Provável causa: Aparente falta de sensibilização e educação da população quando se trata do lixo doméstico.

1. Fazer cumprir a Lei 077 de 02 de abril de 1991 que institui o Código de

Posturas de Santa Maria de Jetibá, do art. 2º ao 16º que tratam das Vias e

Logradouros Públicos.

Início:

Maio/2012

Final:

Ação

constante

Responsável:

Wilson Berger –

Secretaria de Serviços

Urbanos.

Participantes:

Luiz Augusto Mill –

Secretaria Jurídica

Parceiros: Promotoria Pública,

Juizado de Pequenas

Causas.

2. Atentar para os artigos 59ªº e 60º que tratam das Infrações e Penas para o

cumprimento da ordem.

Problema 16 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Más condições na conservação das estradas municipais vicinais

Provável causa: Conscientização dos produtores rurais e fatores climáticos.

1. Verificar se as estradas vicinais citadas abaixo foram realizadas melhorias,

conforme parceria realizada com o Governo do Estado em 04/07/2011: vide

link: http://www.pmsmj.es.gov.br/site/VerNoticia.aspx?no=204

Recreio x São Sebastião de Recreio;

Asfalto ES-355 X Caramuru;

Alto Rio Possmoser x Rio Parasita;

Posto de Saúde x Alto São Sebastião;

Asfalto ES-368 Rio Lamego x Fazenda Espindula;

Asfalto 368 – São Sebastião do Meio x Paulo Dettman (passando

pelas granjas do Erasmo Berger);

Asfalto ES-368 x Alto Santa Maria;

São Sebastião de Belém x Rio das Pedras;

Asfalto ES-368 x Barracão de Rio Possmoser;

Início:

Maio/2012

Responsável:

Arno Braun – Secretaria

de Interior

Participantes:

Gisila Boening Flegler - Secretaria de

Agropecuária, Elimar

Silva, Secretaria de

Meio Ambiente, Thiago

Jacinto Ribeiro – Secretaria de Obras

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

40

Más condições na conservação das estradas municipais vicinais

Vila dos Italianos x Córrego do Ouro;

São Luis x Santa Luzia;

Asfalto ES-355 x Clube Cavalo Baio;

Asfalto ES-368 x Rio Claro;

Asfalto ES-355 x Rio Bonito.

Final:

Ação

constante

Parceiros:

SEAG, INCAPER, IDAF

Responsável:

Arno Braun – Secretaria

de Interior

Participantes: Gisila Boening Flegler -

Secretaria de

Agropecuária, Elimar

Silva, Secretaria de

Meio Ambiente, Thiago

Jacinto Ribeiro – Secretaria de Obras

Parceiros:

SEAG, INCAPER, IDAF

2. Adquirir mapas das estradas georreferenciadas (sistema viário) do

município no IEMA, IJSN ou INCAPER etc.

3. Mapear as estradas prioritárias para tratamento.

4. Melhorar a capacidade do sistema viário com sinalização indicativa e

utilização de engenharia adequada para manutenção das vias vicinais

prioritárias para o desenvolvimento dos atrativos turísticos do município.

5. Avaliar as condições dessas estradas nos períodos de chuvas.

6. Realizar diagnóstico de capacidade de carga e uso (transporte leve ou pesado)

7. Buscar e implementar técnicas de melhoria e manutenção no INCAPER e

IDAF, atais como: caixas de contenção nas estradas - desenvolver novas

tecnologias: como bocas de lobo, lombadas e escoamento laterais.

8. Desenvolver técnicas como caixas de contenção de águas de chuvas nas propriedades rurais para reduzir corredeiras de águas vindo dos morros

para as estradas;

9. Revegetação com (gramas, capim cidreira, eucaliptos etc.) que retenham

águas de chuvas em áreas impactadas, principalmente nas mossorocas.

10. Realizar campanhas de mobilização dos proprietários rurais pela

manutenção das estradas e contenção da erosão.

11. Preparar agenda anual de manutenção das estradas prioritárias para o

turismo

12. Identificar possíveis parcerias e efetivá-las;

13. Orçar capacidade financeira da prefeitura para atendimento da demanda

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

41

14. Verificar se os equipamentos atendem à demanda de manutenção.

15. Arregimentar pessoal e equipamentos – para atender essas demandas.

Problema 17 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

População não aplica os conhecimentos dos cursos promovidos - não praticam o que aprenderam

Provável causa: Ausência de um planejamento de marketing do turismo do município

1. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais

informais;

Início:

Maio/2012

Final:

31/12/1013

Responsável:

Eliana Litke –

Secretaria de Turismo

Participantes:

Conselho Municipal de

Turismo, Igrejas, Clubes

de Serviços, Associação

Comercial e Empresarial.

Parceiros:

SETUR, Ministério do

Turismo

2. Identificar possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens

urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares e restaurantes

3. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar níveis de

atendimento.

4. Buscar parceria para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;

5. Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado

local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços,

no contexto do turismo.

6. Realizar cursos: gestão empresarial, de planilhas de custos, de capacitação para definição de preços de venda a fim de melhorar o atendimento.

O município de Santa Maria de Jetibá destaca-se no Espirito Santo como um grande produtor de hortifrutigranjeiros, destacando-se nesta categoria também fora do Estado. A avicultura, a olericultura, a cafeicultura e o comércio são as principais atividades econômicas do Município. Existem no Município as atividades de fruticultura, avicultura de corte, bovinocultura e suinocultura que são praticadas em menor escala. Enquanto a avicultura possui pouco mais de 200 produtores, as atividades de café, feijão e oleicultura possuem em torno de 2.000 produtores cada. Assim podemos dizer que a avicultura é a principal fonte de renda

do município, sendo considerado o 2º maior produtor de ovos no Brasil, contudo, a agricultura representa a principal atividade em termos de quantidade de propriedades e produtores envolvidos. O mesmo tem se destacado no apoio à agricultura orgânica, estando hoje em 1º lugar no Estado, tanto no número de produtores envolvidos como no volume de produção. Santa Maria de Jetibá é hoje referência nacional em relação ao processo orgânico de produção agrícola. Pelo contexto cultural, a preservação da língua e da cultura pomerana pelos habitantes de Santa Maria de Jetibá impressiona. Hoje no município, estão em atividade 10 grupos de danças folclóricas e 12 grupos de trombonistas, que fazem um trabalho de recuperação e preservação da cultura. Abaixo alguns tópicos constantes do questionário de avaliação qualitativa (Tópico 2 – Quali-quantitativa, pág. 7), apresentado aos participantes e respondidos logo na abertura da oficina, sem que tivessem nenhuma motivação pelas metodologias aplicadas, e nos chama a atenção pelos seus resultados:

4.A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?

A. Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente

B. Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto

C. Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias.

D. NRA

Avaliação: 60% optaram pela letra “B”. Evidencia que a população não desenvolve melhor o turismo por não compartilhar seus negócios em rede. Urge então a necessidade de se implantar programas de mobilização para tal.

Evidência: Turismo é uma atividade econômica, portanto, de riscos empresariais para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais. Em outras palavras é imperiosa uma mobilização para o entendimento da atividade econômica que o turismo proporciona e, portanto o fortalecimento de sua rede de negócios.

7 – Percepções do Consultor Moacir Durães

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

43

7.O que falta para o município manter sua potencialidade turística?

A. Planejamento de curto, médio e longo prazo, exequíveis.

B. Integração empresarial, social e política.

C. Vontade política dos gestores públicos associado ao interesse empresarial do setor.

D. NRA

Avaliação: 40% optaram pela letra “B”, seguidos por 35% pela da letra “C”. As opções demonstram claramente que 75% dos entrevistados responderam que o município precisa implementar uma política de integração empresarial, social e política associado a uma maior vontade política dos gestores públicos.

Evidência: Surge a necessidade então do município, em estudar e ampliar suas ações de desenvolvimento do turismo otimizando suas potencialidades em que encorajem o ecoturismo, o turismo de aventura e o segmento cultural. Da mesma forma, rever os processos de abordagem para a discussão do turismo como atividade econômica dentro da classe comercial e empresarial.

10.Os atrativos turísticos e culturais do município:

A. São preservados e de fácil acesso às suas exposições

B. Em razão de sua importância, não estão preservados como deveriam.

C. Não são explorados sustentavelmente como deveriam ser, inclusive, economicamente.

D. NRA

Avaliação: 70% dos entrevistados optaram pela letra “C”, demonstrando claramente de que os atrativos turísticos não são explorados sustentavelmente. Há de se rever o processo de gestão.

Evidência: De igual valor estruturar os atrativos turísticos e culturais não somente para aumentar a estima da sociedade local como também à de enaltecer valores internos. A formação de produtos turísticos tais como, circuitos turísticos estruturados, pode ser o caminho provável de sucesso para o fortalecimento dos atrativos e das manifestações

culturais. Durante a Oficina, os participantes nos fizeram perceber de que seu processo de desenvolvimento turístico ainda depende excessivamente das ações de fomento da Prefeitura associado à falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de uma orientação estratégica municipal mais efetiva. Falhas de comunicação e integração interferem no processo. Nota-se, portanto, que a população apresenta um cenário inercial bastante crítico e exprimem generalidades bastante comuns para seu cenário desejado conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 3.2: Descrições dos Cenários Desejados por Grupos. Vale salientar que quanto aos conceitos adotados na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos pertinentes ao turismo local, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

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experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, foram praticados, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil. Quanto à hierarquização do enfrentamento, os participantes destacaram alguns para serem resolvidos ou amenizados e sinalizaram o problema abaixo com pontuação máxima de 625 pontos:

Problema nº 1. Desmatamento e corte indiscriminado praticado pela população em razão da falta de fiscalização dos órgãos efetivos no município, com 625 pontos.

Este problema retrata a percepção dos participantes quanto ao seu ambiente e a preocupação com a flora local se traduzindo numa suposta não observação do Código Municipal de Proteção ao Meio Ambiente – Lei 1095 de 2008

Problema nº 2. Carente otimização do funcionamento e atuação do Conselho Municipal de Turismo, também com 625 pontos.

Este problema não é de exclusividade do município. O Conselho funciona mas não da forma eficaz como se espera pelos participantes da oficina. Ressalta-se que estes dois problemas estão enquadrados na concepção de “Máxima Prioridade” Itens em que os responsáveis deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;

Problema nº 3. Forte odor produzido pela avicultura e pecuária devido a pouca sensibilização dos produtores com a população local, com 500 pontos.

Este problema sinaliza de que há a necessidade do equilíbrio entre a produção e a qualidade de vida dos cidadãos e mais ainda na percepção sensorial dos visitantes. É uma

atividade econômica de importância para o município, no entanto, meios que amenizem o processo já existem, necessário se faz portanto para integrar sua aplicação.

Problema nº 4. Falta de integração/comunicação entre as secretarias municipais pertinentes às atividades do turismo, excepcionalmente com a Secretaria de Cultura, com 500 pontos.

Este problema evidenciou uma relação em que a Lei Orgânica não contempla, ao contrário, define com muita clareza os objetivos, das atribuições, competências, deveres e responsabilidades, conforme seu art. 46, para atendimento do coletivo municipal. Se atentarmos com mais atenção podemos verificar que o enfrentamento deste problema poderá oferecer resultados com maior abrangência de resolutividade quanto aos outros problemas apresentados. Dessa forma, fica registrado que a população deixa transparecer é a de que a mesma não exercita o conhecimento sobre as vantagens do turismo. Embora a

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

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Secretaria de Turismo tenha uma boa estrutura funcional e administrativa o órgão se aparenta um pouco distante dos anseios do empresariado local, considerando o fato do reduzido número de empresários presentes nos dois dias da oficina. Ressalta-se também que mobilizar a sociedade será um dos maiores desafios a serem enfrentados, no entanto existe facilidade que se apresenta, já que a municipalidade conta com dispositivo legal para a aplicação de ferramentas, através do art. 167, onde estabelece que: “O município apoiará e incentivará o reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e econômica” e contempla no art. 171 de que “O município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da cultura em geral, observado o disposto nas Constituições Federal e Estadual.” Na oficina, foram identificados 17 (dezessete) problemas e que após, democratizados concentrou-se em 132 (cento e trinta e dois) ações para serem resolvidos ou amenizados. Notadamente sugere-se que o município recorra ao orçamento anual ainda de 2012 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo até setembro. Transformar objetivos em metas mensuráveis onde possa fortalecer o planejamento. Para tanto, o ano de 2013 será o ano de investimentos por parte dos gestores públicos que se sentirem como alvos do público da Copa 2014. Por outro lado, a Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral, neste ano de 2012, podem afetar algumas iniciativas. A garantia de rubricas para o Orçamento de 2013 é imprescindível a fim de associar as ações municipais com as estaduais sem haver rupturas de processos de desenvolvimento turístico regional. Grande oportunidade surge para o município com a realização da Jornada Mundial da Juventude 2013, que será sediada no Rio de Janeiro. Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas contratada pelo Ministério do Turismo, na Copa da África em 2000, apresentou resultados de entrevistas face a face com 4.835 turistas, onde 83% dos turistas teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos onde representa três a quatro dias a mais de gasto pelo turista. E em seguida as Olimpíadas de 2016. Considerando o forte apelo que tem a comunidade pomerana no Espírito Santo, é possível a atração de europeus para visitas em Santa Maria de Jetibá.

8- Relação de presença dos Participantes

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

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Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

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9- Avaliação dos participantes quanto à oficina

“Professor fascinante, com vasto conhecimento, disposto a realmente mostrar todas as opções para melhorar o turismo no município. Ótimo

trabalho realizado pela Secretaria responsável.” – Dener Vieira Junior – Secretaria de Agricultura e Pecuária

“Oficina satisfatória e agradável.” – Evandro Kurth

“Que haja encaminhamento das ações traçadas para os problemas que foram levantados.” - Rosangela Rauta – Coordenadora de Turismo

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Santa Maria de Jetibá – ES Consultor: Moacir Durães

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Entrega dos Certificados aos Participantes

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50

10 - Avaliação quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento

Sobre a Oficina

Muito satisfeito

%

Satisfeito

%

Insatisfeito

%

Total

%

1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina.

25,00

66,66

8,34

100,00

2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina

25,00

75,00

100,00

3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa

25,00

75,00

100,00

4. Grau de participação do grupo

50,00

50,00

100,00

5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados

58,34

41,66

100,00

6. Qualidade global da Oficina

33,33

66,67

100,00

Sobre o Facilitador

Muito satisfeito

Satisfeito

Insatisfeito

Total

7. Conhecimento técnico do facilitador

58,34

41,66

100,00

8. Condução da Oficina pelo facilitador

41,66

58,34

100,00

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51

“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,

mas a maneira com que respondemos ao desafio.

Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes,

porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.

Problemas para vencer, liberdade para provar.

“E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.”

“HENFILL”

Em 03/05/2012

Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7