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18/10/2010 1 ESTADO DE SˆO PAULO MEIO AMBIENTE Tecg” CÆtia Maria Fiano Loureiro CETESB CETESB COMPANHIA COMPANHIA AMBIENTAL AMBIENTAL DO ESTADO DO ESTADO DE DE SˆO PAULO SˆO PAULO CRIADO O CETESB CETESB - CENTRO CENTRO TECNOLGICO DE TECNOLGICO DE SANEAMENTO B`SICO SANEAMENTO B`SICO QUE PERTENCIA AO FESB- FUNDO ESTADUAL DE SANEAMENTO B`SICO PASSA A CHAMAR-SE COMPANHIA COMPANHIA ESTADUAL DE SANEAMENTO ESTADUAL DE SANEAMENTO B`SICO E DE DEFESA DO MEIO B`SICO E DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE AMBIENTE , MANTENDO A SIGLA CETESB engloba a Diretoria de Controle de Poluiªo do Ar SUSAM 1973- O CETESB GANHA NOVAS ATRIBUI˙ES E NOVA PERSONALIDADE JUR˝DICA- SOCIEDADE DE A˙ES, DENOMINADA COMPANHIA ESTADUAL DE TECNOLOGIA E SANEAMENTO B`SICO DE CONTROLE DE POLUI˙ˆO DAS `GUAS CONFERIDO CETESB O CONTROLE DA POLUI˙ˆO E A CONTROLE DA POLUI˙ˆO E A PRESERVA˙ˆO DO MEIO AMBIENTE PRESERVA˙ˆO DO MEIO AMBIENTE . PASSA A SE CHAMAR COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL VINCULADA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E PASSA A CUIDAR DE TODOS OS TODOS OS ASPECTOS RELACIONADOS A ASPECTOS RELACIONADOS A TECNOLOGIA E AO TECNOLOGIA E AO SANEAMENTO AMBIENTAL DO SANEAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO ESTADO

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ESTADO DE SÃO PAULO

MEIO AMBIENTE

Tecgº Cátia Maria Fiano Loureiro

CETESBCETESB

COMPANHIACOMPANHIA

AMBIENTALAMBIENTAL

DO ESTADO DO ESTADO

DE DE

SÃO PAULOSÃO PAULO

CRIADO O CETESB CETESB -- CENTRO CENTRO TECNOLÓGICO DE TECNOLÓGICO DE

SANEAMENTO BÁSICOSANEAMENTO BÁSICO QUE PERTENCIA AO FESB- FUNDO ESTADUAL DE SANEAMENTO

BÁSICO

PASSA A CHAMAR-SE COMPANHIA COMPANHIA ESTADUAL DE SANEAMENTO ESTADUAL DE SANEAMENTO

BÁSICO E DE DEFESA DO MEIO BÁSICO E DE DEFESA DO MEIO AMBIENTEAMBIENTE, MANTENDO A SIGLA

CETESB engloba a Diretoria de Controle de Poluição do Ar � SUSAM

1973- O CETESB GANHA NOVASATRIBUIÇÕES E NOVA PERSONALIDADEJURÍDICA- SOCIEDADE DE AÇÕES,DENOMINADA COMPANHIA ESTADUALDE TECNOLOGIA E SANEAMENTOBÁSICO DE CONTROLE DE POLUIÇÃODAS ÁGUAS

É CONFERIDO À CETESB O CONTROLE DA POLUIÇÃO E A CONTROLE DA POLUIÇÃO E A

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTEPRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE. PASSA A SE CHAMAR COMPANHIA DE

TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL

É VINCULADA À SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E PASSA A

CUIDAR DE TODOS OS TODOS OS ASPECTOS RELACIONADOS A ASPECTOS RELACIONADOS A

TECNOLOGIA E AO TECNOLOGIA E AO SANEAMENTO AMBIENTAL DO SANEAMENTO AMBIENTAL DO

ESTADOESTADO

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LEI 13.542 DE 08.05.2009ALTERA A DENOMINAÇÃO DACETESB CONFERINDO-LHE NOVASATRIBUIÇÕES NO PROCESSO DELICENCIAMENTO

EM 07.08.2009-�NOVA CETESB� -COMPANHIA AMBIENTALDO ESTADO DE SÃOPAULO �ATRIBUIÇÃO DE ÚNICOÓRGÃO LICENCIADOR DOSISTEMA ESTADUAL DEMEIO AMBIENTE

LICENCIAMENTO AMBIENTAL- SMA

DAIA- DEPARTAMENTO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALDUSM- DEPARTAMENTO DO USO DO SOLO METROPOLITANODEPRN- DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO DE RECURSOS NATURAISCETESB- CIA. DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTALCRHi- COORDENADORIA DE RECURSOS HIDRICOS

SECRETARIA DE SANEAMENTO E ENERGIA

OUTORGA DO USO DE ÁGUA � DAEE- DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA

NOVA CETESB

A CETESB - Companhia Ambiental do Estado de SãoPaulo é a agência do Governo do Estado de São Pauloresponsável pelo controle, fiscalização,monitoramento e licenciamento de atividadesgeradoras de poluição e as atividades que impliquemno corte de vegetação e intervenções em áreasconsideradas de preservação permanente eambientalmente protegida com a preocupaçãofundamental de preservar e recuperar a qualidadeambiental.

NOVA CETESB

Ganha fôlego institucional de uma verdadeira AgênciaAmbiental, eliminando o antigo modelo, já superado, decomando e controle, e adotando a agenda da gestão ambientaldentro da ótica da sustentabilidade.

Para o cidadão ou o empreendedor haverá apenas uma únicaporta de entrada para os pedidos de licenciamento ambiental,que eram expedidas por quatro departamentos do sistemaestadual de meio ambiente: o Departamento Estadual deProteção dos Recursos Naturais - DEPRN, o Departamento deUso do Solo Metropolitano - DUSM, o Departamento deAvaliação de Impacto Ambiental - DAIA e a própria CETESB.

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Além de manter a função de órgão fiscalizador elicenciador de atividades consideradaspotencialmente poluidoras, competência que exercehá 40 anos, a nova CETESB passa a licenciaratividades que impliquem no corte de vegetação eintervenções em áreas consideradas de preservaçãopermanente e ambientalmente protegida, passando aser o único órgão emissor de licenças ambientais noEstado.

PROJETOS ESTRTÉGICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE

A nova CETESB se insere no projeto do LicenciamentoAmbiental Unificado, um dos 21 projetos prioritários doGoverno do Estado, lançado no início de 2008, que objetivadar maior agilidade na concessão das licenças ambientais, semprescindir do necessário rigor.

FINALIDADE: simplificar, racionalizar, regionalizar e agilizar os procedimentos do licenciamento ambiental, por meio de uma otimização dos recursos do Estado sem prejuízo da transparência, rigor, qualidade e eficiência.

RESPONDER A UMA DEMANDA LEGÍTIMA DA SOCIEDADE PAULISTA E DO PRÓPRIO SISTEMA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

METAS DO PROJETO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL UNIFICADO1. A unificação descentralizada dos corpos técnicos da CETESB, do DEPRN e do DUSM no espaço físico das AGÊNCIAS AMBIENTAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO;

2. Distribuição das Agências Ambientais da CETESB por UGRHI -Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos em 56 unidades.

4. Municipalização de parte do licenciamento e readequação da fiscalização;

5. Revisão e o aprimoramento de procedimentos e de instrumentos de licenciamento;

6. Redução média de 30% do tempo de licenciamento das atividades.

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MUNICIPALIZAÇÃO

�Implementado o Conselho Municipal de Meio

Ambiente,

�Possua profissionais habilitados, e

�Legislação Ambiental específica em vigor.

�PARA LICENCIAMENTO DAS ATIVIDADES DE

IMPACTO LOCAL.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL.

-um dos mecanismos legais para adequar o desenvolvimento econômico à qualidade ambiental e saúde pública; essencial para garantir a preservação da qualidade ambiental.

-procedimento pelo qual o órgão ambiental competente permite alocalização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos eatividades utilizadoras de recursos ambientais, e que possam serconsideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sobqualquer forma, possam causar degradação ambiental;

-este instrumento busca garantir que as medidas preventivas e de controleadotadas nos empreendimentos sejam compatíveis com o desenvolvimentosustentável..

-ferramenta de fundamental importância, pois permite ao empreendedoridentificar os efeitos ambientais do seu negócio, e de que forma essesefeitos podem ser gerenciados.

CETESB CETESB COMPANHIA AMBIENTAL DO

ESTADO DE SÃO PAULO.

ÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA DE ESTADO DE

MEIO AMBIENTESMA

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ATRIBUIÇÕES

PREVENÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO

DO MEIO

AMBIENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

ATUA COM BASE NA LEI ESTADUAL 13.542 DE 08.05.2009E NA LEI Nº 997/76,

REGULAMENTADA PELO DECRETO ESTADUAL Nº 8.468/76 E SUAS ALTERAÇÕES

LEGISLAÇÃO ESTADUALO licenciamento ambiental no Estado de São Paulo passou aser obrigatório às fontes de poluição após a criação doRegulamento da Lei Estadual n� 997/76 aprovado peloDecreto Estadual nº 8468/76, que dispõe sobre a prevenção eo controle da poluição do meio ambiente.

PREVENTIVO - fundamentalmente baseado no processo de licenciamento de fontes poluidoras.

CORRETIVO- apoiado no controle de fontes através deinstrumento de penalidade envolvendo as diferentespossibilidades de infração, considerando-se as imposições doDecreto.

O Decreto n°8468/76 de 08.09.1976, em sua primeira edição implementou o licenciamento em duas fases distintas:Licença de Instalação e Licença de Funcionamento. O licenciamento tinha o caráter definitivo.

O Decreto 47.397 de 04/12/2002, alterou o título V do Regulamento da Lei 997/76, implementou no sistema de licenciamento de fontes de poluição a adoção de três fases distintas: - a Prévia, de Instalação e de Operação.

As licenças passaram a ser renováveis, e não mais em caráter definitivo como dispunha a Lei 997/76 e seu Regulamento, o Decreto 8468/76.

L I C E N Ç A S

�Licença Prévia (LP):

�Licença de Instalação (LI):

�Licença de Operação (LO):

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LEGISLAÇÃO

RESOLUÇÃO CONAMA 01/86CONAMA 01/86

ArtigoArtigo 22ºº - Dependerá de elaboração de EIA e respectivoRima, a serem submetidos à aprovação do órgão estadualcompetente, e da SEMA em caráter supletivo, olicenciamento de atividades modificadoras do meioambiente, tais como:I- estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamentosII- ferroviasIII- portos e terminais de minério,petróleo e produtos químicosIV- aeroportosV -oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários deesgotos sanitários;

VI- linhas de transmissão de energia, acima de 230 kwVII-obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para quaisquer fins hidrelétricos, acima de 10 MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; (...)VIII- extração de combustível fóssilIX- extração de minérioX- aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigososXI- usina de geração de eletricidade (acima de 10MW)XII- complexo e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos,siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hidróbios)XIII- distritos industriais e zonas estritamente industriais (ZEI)XIV- exploração econômica de madeira em área acima de 100haXV- projetos urbanísticos acima de 100haXVI -atividade que use carvão vegetal ou derivados acima de10t/diaXVII- projetos agropecuários com área cima de 1.000ha

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 DE 2007

Art. 3º - A licença ambiental para empreendimentos eatividades consideradas efetiva ou potencialmente causadorasde significativa degradação do meio dependerá de prévioestudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impactosobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-ápublicidade, garantida a realização de audiências públicas,quando couber, de acordo com a regulamentação.Parágrafo único. O órgão ambiental competente, verificandoque a atividade ou empreendimento não é potencialmentecausador de significativa degradação do meio ambiente,definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivoprocesso de licenciamento.

A LICENÇA PRÉVIA PODE SER OBTIDA COM OS SEGUINTES ESTUDOS AMBIENTAIS:

ESTUDO AMBIENTAL SIMPLIFICADO �(EAS)Para atividade ou empreendimento de impacto muito pequeno e nãosignificativo.

RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR- (RAP)Para Atividade ou empreendimento potencial ou efetivamente causadoresde degradação do meio ambiente

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIO DEIMPACTO AMBIENTAL- EIA/RIMADefinido a partir de um Plano de Trabalho, para atividade ouempreendimento potencial ou efetivamente causador de significativadegradação do meio ambiente.

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CONCEITO DE POLUIÇÃO Considera-se fonte de poluição ao meio ambiente a presença, o

lançamento ou a liberação, nas águas, no ar ou no solo, de toda e

qualquer forma de matéria ou energia, com intensidade, quantidade ou

concentração, ou com características e condições de lançamento ou

liberação, em desacordo com às condições e padrões estabelecidos em

projeto e no Regulamento da Lei e normas deles decorrentes, ou que

tornem ou possam tornar as águas, ou ar ou solo:

I - Impróprios, nocivos ou ofensivos á saúde; II - inconvenientes ao bem estar público;III - danosos aos materiais, a fauna e á flora;IV - prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade

LICENÇA AMBIENTAL

É o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente

estabelece as regras, condições, restrições e medidas de

controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo

empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar,

instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades

utilizadoras dos recursos ambientais, consideradas efetiva ou

potencialmente poluidoras, ou aquelas que, sob qualquer

forma, possam causar degradação ambiental.

SUJEITOS AO SISTEMADE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

�instalação de fonte de poluição em prédio já

construído;

�construção, reconstrução ou reforma de prédio

destinado à instalação de uma fonte de poluição;

�instalação, ampliação ou alteração de uma fonte de

poluição.

ASPECTOS CORRELACIONADOS AO LICENCIAMENTO

SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA

Qualquer atividade que envolva a SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃONATIVA depende de AUTORIZAÇÃO, seja qual for o tipo davegetação (mata atlântica, cerrado e outras) e o estágio dedesenvolvimento (inicial, médio, avançado ou clímax).

Mesmo um simples bosqueamento (retirada da vegetação do sub-bosqueda floresta) ou a exploração florestal sob regime de manejo sustentável,para retirada seletiva de exemplares comerciais (palmito, cipós, espéciesornamentais, espécies medicinais, toras de madeira, etc) não podem serrealizados sem o amparo da AUTORIZAÇÃO para supressão ouintervenção em área de preservação permanente.

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INTERVENÇÃO EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Área de preservação permanente é a área protegidanos termos dos arts. 2o e 3o da Lei Federal nº4.771/65, coberta ou não por vegetação nativa, com afunção ambiental de preservar os recursos hídricos, apaisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, ofluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo eassegurar o bem estar das populações humanas.

FAUNA SILVESTRE

Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase deseu desenvolvimento e que vivem naturalmente forade cativeiro, dentro dos limites do território brasileiro,constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos,abrigos e criadouros naturais são propriedades doEstado, sendo proibida sua utilização, perseguição,caça ou apanha.

CORTE DE ÁRVORES ISOLADAS

A autorização para supressão de exemplares arbóreos nativos isolados, vivosou mortos, situados fora de Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal,Reservas e Estações Ecológicas assim definidas por ato do Poder Público,quando indispensável para o desenvolvimento de atividades, obras ouempreendimentos, será emitida pela CETESB, após a realização de análisetécnica e mediante assinatura de Termo de Compromisso de RecuperaçãoAmbiental que contemple plantio compensatório.

A autorização para supressão de exemplares arbóreos nativos isolados, vivos oumortos, em lotes urbanos situados fora de Áreas de Preservação Permanente,assim definidas pelo artigo 2º do Código Florestal ou fora de Parques, Reservase Estações Ecológicas assim definidas por ato do Poder Público, deverá seremitida pelo órgão municipal competente. Nos casos em que o município nãoemita autorização para a supressão de árvores isoladas, a mesma será concedidapela CETESB.

AVERBAÇÃO DE RESERVA LEGAL

Reserva Legal é a área localizada no interior de umapropriedade ou posse rural, que não seja a de preservaçãopermanente, onde não é permitido o corte raso, necessária aouso sustentável dos recursos naturais, à conservação ereabilitação dos processos ecológicos, à conservação dabiodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.

A título de reserva legal, no mínimo, (20%) vinte por cento dapropriedade deverá ser averbada com vegetação nativa doEstado de São Paulo.

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Artigo 57- Para efeito de obtenção das LICENÇAS PRÉVIA, DE INSTALAÇÃO E DE OPERAÇÃO, consideram-se fontes de poluição:I - atividades de extração e tratamento de minerais, excetuando as caixas de empréstimo;II - atividades industriais e de serviços III - operação de jateamento de superfícies metálicas ou não metálicas,

excluídos os serviços de jateamento de prédios ou similares;IV - sistemas de saneamento, a saber:

- sistemas autônomos públicos ou privados de armazenamento, transferência, reciclagem, tratamento e disposição final de resíduos sólidos;

- sistemas autônomos públicos ou privados de armazenamento, afastamento, tratamento, disposição final e reuso de efluentes líquidos, exceto implantados em residências unifamiliares

- sistemas coletivos de esgotos sanitários:- elevatórias;- estações de tratamento;- emissários submarinos e subfluviais;- disposição final;- estações de tratamento de água.

V - usinas de concreto e concreto asfáltico, inclusive instaladas transitoriamente, para efeito de construção civil, pavimentação e construção de estradas e de obras de arte;

VI - hotéis e similares que queimem combustível sólido ou líquido;

VII - atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de lixo e materiais, ou resíduos sólidos, líquidos

ou gasosos, inclusive os crematórios;

VIII - serviços de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em unidades de tratamento de

água, esgotos ou de resíduos industriais

IX -hospitais, inclusive veterinários, sanatórios, maternidadese instituições de pesquisas de doenças;

X - todo e qualquer loteamento ou desmembramento de imóveis, condomínios horizontais ou verticais e conjuntos habitacionais, independentemente do fim a que se destinam;

XI - cemitérios horizontais ou verticais;

XII - comércio varejista de combustíveis automotivos, incluindo postos revendedores, postos de abastecimento, transportadores revendedores retalhistas e postos flutuantes;

XIII - depósito ou comércio atacadista de produtos químicos ou de produtos inflamáveis;

XIV - termoelétricas

LICENÇA PRÉVIA

É a licença concedida na fase do planejamento doempreendimento ou atividade, aprovando sualocalização e concepção, atestando a viabilidadeambiental e estabelecendo os requisitos básicos eexigências técnicas a serem atendidas nas próximasfases.

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LICENÇA DE INSTALAÇÃO

É a licença que autoriza a instalação doempreendimento ou de uma determinada atividade deacordo com as especificações constantes dos planos,programas e projetos aprovados, incluindo as medidasde controle ambiental e demais exigências técnicasnecessárias.

EXIGÊNCIAS TÉCNICAS

Níveis de ruído deverão atender os padrões estabelecidos pela Norma ABNT 10.151.

As vibrações deverão ser controladas

Fica proibida a emissão de substâncias odoríferas na atmosfera.

Os efluentes líquidos do empreendimento deverão ser tratados.

Os resíduos gerados no estabelecimento deverão ter destinação adequada.

LICENÇA DE OPERAÇÃO

É a licença que autoriza ofuncionamento da atividade mediante ocumprimento integral das exigênciastécnicas contidas na licença deinstalação

O PRAZO de validade DAS LICENÇAS( Decreto Estadual 47.397/02)

Após a emissão da Licença Prévia os empreendimentos tem o prazomáximo de 2 (dois) anos para solicitação da Licença de Instalação,E o prazo máximo de 3(três) anos para iniciar a implantação de suasinstalações, sob pena de caducidade das licenças.

Obs: A pedido do empreendedor e a critério da CETESB, os prazosmencionados poderão ser prorrogados por igual período.

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A Licença de Operação terá prazo de validade de até 5(cinco) anos, a ser estabelecido de acordo com o fatorde complexidade (listagem anexa ao Decreto-variando o prazo de 2 a 5 anos)

2 (dois) anos: w= 4; 4,5 e 5;

3 ( três) anos: w= 3 e 3,5

4 ( quatro) anos w= 2 e 2,5

5 ( cinco) anos: w= 1 e 1,5

OS BENEFÍCIOS AMBIENTAIS ESPERADOS COM A RENOVAÇÃO DAS LICENÇAS:

possibilitar a atualização das informações das fontes de poluição pelo órgão ambiental,

induzir as empresas a reverem seus procedimentos com vistas a alcançarem a maior eficiência ambiental;

estabelecimento de um procedimento de comunicação do encerramento ou desativação das atividades, como um instrumento preventivo na gestão ambiental de forma a minimizar o surgimento de áreas degradadas;

a adoção de um programa de gestão ambiental baseado nas melhores tecnologias e práticas de produção mais limpa.

O órgão ambiental estabelecerá os critérios para ascondicionantes relativas as fontes prioritárias por :ÁGUAS- disponibilizando Termo de Referencia para o Auto monitoramento da qualidade das águas do corpo receptor e dos efluentes líquidos;AR- disponibilizando Termo de Referência para apresentação do Plano de Amostragem das emissões atmosféricas e a aplicação do previsto no Decreto para áreas saturadas;RESÍDUOS- solicitando a apresentação do Plano deGerenciamento dos resíduos sólidos gerados na fonte;ANÁLISE DE RISCO � solicitando o Estudo de Análise deRisco, utilizando como base a lista de substâncias tóxicas einflamáveis constantes na norma CETESB P4.261- �Manualde Orientação para Elaboração de Estudos de Análise deRiscos� .

-ÁREA CONTAMINADAS- solicitando a investigação daárea com base no �Manual de Gerenciamento de ÁreasContaminadas� , para as fontes classificadas pelas AgênciasAmbientais como prioritárias por motivo �áreascontaminadas�;

-RUÍDO E VIBRAÇÃO- solicitação da manutenção dascondições operacionais de modo que os níveis de ruídogerados pelo processo industrial atendam a NBR 10.151 daABNT, conforme Resolução CONAMA 01/90. e vibraçõesconforme método de avaliação de forma a evitar incômodos aobem estar público.

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Os empreendimentos sujeitos ao licenciamentoambiental deverão comunicar ao órgão competente asuspensão ou o encerramento das suas atividades.

A comunicação deverá ser acompanhada de umPLANO DE DESATIVAÇÃO contemplando asituação ambiental existente e, se for o caso, informe aimplementação das medidas de restauração e derecuperação da qualidade ambiental das áreas queserão desativadas ou desocupadas.

- O órgão competente analisará o plano deDesativação, verificando a adequação das propostasapresentadas.

-Após a restauração e/ou recuperação da qualidadeambiental, o empreendedor deverá apresentar umrelatório final, atestando o cumprimento das normasestabelecidas no Plano de Desativação.

-Ficará o declarante sujeito às penas previstas em lei,em caso de não cumprimento das obrigaçõesassumidas no relatório final.

As restrições ao uso verificadas após a recuperação daárea devem ser averbadas no Registro de Imóveiscompetente.

CONSIDERAÇÕES

o processo de licenciamento é uma obrigação legal;

todo processo de licenciamento pode ser simplificadoquando as empresas trabalham desde o início eminteração com o órgão ambiental, buscando de formatransparente as soluções para o desenvolvimento desuas atividades respeitando o meio ambiente;

o processo de licenciamento é um instrumento de gestãoconciliando o desenvolvimento das atividades humanase o respeito ao meio ambiente.

TECGº CÁTIA M. F. LOUREIROGerente da Agência Ambiental

de PiracicabaCETESB