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LIVRO COMEMORATIVO 60 ANOS CIESP TAUBATÉ

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CIESP-Taubaté60 anos

(1951-2011)

Taubaté

CIESP-TaubatéCentro das Indústrias do Estado de São Paulo

2011

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Agradecemos a todas as pessoas que nos ajudaram a construir a trajetória de sucesso do CIESP - Taubaté. Aos diretores, conselheiros, voluntários e seguidores, que dedicaram seu tempo por uma causa maior, a da indústria como centro do desenvolvimento do Brasil, deixo um agradecimento especial. Certamente esse resultado só foi possível porque contamos com uma equipe formada por profissionais da mais alta competência, que nos deram suporte a todo momento.

Para tornar esse livro uma realidade foi preciso o empenho da nossa assessoria de comunicação, sob a coordenação da gerência e da diretoria, principalmente no árduo levantamento das informações, em muitos momentos existentes apenas na memória de quem já

viveu essa história.

Aproveito a oportunidade para agradecer também às empresas que acreditaram no projeto, como meio de valorizar o passado e o presente desse cenário, que documenta a busca permanente por melhores condições para fazer nosso Vale do Paraíba, e em especial as 28 cidades que compõem nossa regional,

um capítulo ainda mais precioso deste país.

Defender a indústria é defender o Brasil!

Fábio Duarte

Agradecimento

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“Reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso e trabalhar juntos é um sucesso.”

Henry Ford

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Cidades que

compõem

a Regional do

CIESP Taubaté

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ÍNDICE

Prefácio.................................................................. 07

Palavra do Presidente.................................................................. 09

Palavra do Vice-Presidente...................................................................11

Palavra do Diretor Titular.................................................................. 13

Introdução Histórica.................................................................. 15

Década de 50.................................................................. 16

Década de 60.................................................................. 20

Década de 70.................................................................. 24

Década de 80.................................................................. 28

Década de 90.................................................................. 30

Década de 2000.................................................................. 36

O ano de 2011.................................................................. 42

Artigos................................................................... 46

Construindo uma História................................................................... 54

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A sociedade moderna possui entidades de representação de interesses e entre as mais legítimas podemos citar o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Nos últimos 83 anos o CIESP esteve à frente de muitas campanhas e apoio de interesse do empresariado paulista. A unidade do CIESP Taubaté esteve presente de maneira atuante neste processo, fortalecendo o empresariado, orientando suas ações e melhorando a sua qualificação, enfim, sendo a bússola do empreendedor regional pelos últimos 60 anos.

Representando a classe empresarial e industrial atuou junto ao poder público e tornou-se referência nas discussões de interesse do capital regional. Vários contextos e uma só causa: a causa da produção e do progresso social na visão da classe que representa.

Este livro traz ao longo de suas páginas um resgate histórico da trajetória dessa entidade que, a partir de agora, serve de estímulo e motivação para novos desafios que não se encerrarão jamais, orientando os mais novos e reforçando o espírito dos mais velhos.

Fabio Ricci

Doutor em História Econômica FFLCH-USPProfessor do Programa de Pós -Graduação

em Gestão e Desenvolvimento Regional da Universidade de Taubaté.

Sociedade e representação: legitimidade se conquista

PREFÁCIO

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A celebração pelos 60 anos do Ciesp em Taubaté vai muito

além de uma cerimônia festiva. Na verdade, estamos comemorando também a expansão de um parque industrial formado por mais de 2 mil empresas e mais de 60 mil trabalhadores, distribuídos pelos 28 municípios que integram esta Regional.

Nos últimos anos, Taubaté subiu 11 posições no ranking das cidades mais ricas do país. Em 2011, o município registrou um PIB de R$ 6,8 bilhões, o que corresponde a uma renda per capita anual de R$ 25.610 – uma das maiores do Brasil.

Representada pelo Ciesp, que é o maior interlocutor da indústria paulista, a atividade produtiva em Taubaté reflete a força do empresariado brasileiro. Nosso setor é hoje o principal vetor de desenvolvimento e geração de riquezas da região.

Apesar da alta carga tributária e do excessivo grau de valorização do real nos anos recentes, a indústria local vem demonstrando extraordinária capacidade de superação, impulsionada por um diversificado parque produtivo – que vai da metalurgia à indústria aeroespacial, passando pelos setores de alimentos, automotivo, máquinas

Um rico legado de cultura e pujança

e equipamentos, entre outros de igual relevância.

Estou convencido de que essa evolução tem influência direta da nossa Diretoria Regional. Nossas conquistas não se limitam ao chão de fábrica, já que a atuação da entidade contempla outras importantes iniciativas em prol do desenvolvimento. Exemplo disso é a firme contribuição do Ciesp para fortalecer a presença do Sesi e do Senai na região.

Para apoiar o crescimento desse pujante pedaço do Vale do Paraíba, com o qual tenho intensas ligações afetivas, as entidades da indústria somam investimentos que ultrapassam R$ 208 milhões, aplicados em obras de adequação e modernização do ensino e na construção de unidades escolares nos municípios vizinhos. Só em Taubaté são R$ 32,6 milhões em recursos que vão beneficiar os 16 mil alunos das escolas do Sesi e do Senai.

Por tudo isso, as comemorações de 60 anos de Ciesp em Taubaté e região são mais que justas e merecidas. Também devem servir de estímulo à nova Diretoria, eleita em abril.

O novo diretor, Fábio Soares Duarte, chega para fazer a diferença e fortalecer o importante trabalho

de seus antecessores. Por meio dessas ações, vamos remover os gargalos que dificultam a marcha do desenvolvimento. E essa convergência de forças e ideais nos permite celebrar, com otimismo e confiança, os 60 anos de atuação dessa Diretoria Regional.

Assim como a cultura do café, que se tornou a maior riqueza do país no século 19, a indústria valeparaibana fez grandes pioneiros em Taubaté, como o inesquecível Nelson Meirelles, que personifica um rico legado de desenvolvimento às novas gerações.

Estaremos juntos, em total sinergia, aproximando e mantendo a coesão de forças entre a Avenida Paulista e as lideranças empresariais na histórica cidade de Monteiro Lobato, “a capital nacional da literatura infantil”.

Cabe aos empresários do nosso tempo preservar e ampliar essas conquistas, defendendo com igual dedicação a liberdade de empreender, produzir e gerar riquezas para o bem de nossa sociedade e para o desenvolvimento do Brasil.

Paulo Skaf Presidente do Ciesp, Fiesp, SESI-

SP, Senai-SP e do Instituto Roberto Simonsen (IRS)

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Estamos comemorando mais um aniversário do Centro das

Indústrias do Estado de São Paulo – Diretoria Regional de Taubaté. É uma data especial. Amadurecemos, porém com a disposição renovada e com uma visão de futuro mais ampla, otimista e, principalmente, bem planejada e consolidada em bases estruturadas.

Nossa região passou por fases difíceis, ajustes importantes, mas firmou-se como pólo industrial e tem participação consistente como geradora de emprego e renda no Estado de São Paulo. Cresce continuamente e, através do sistema SESI/SENAI, prepara mão de obra especializada, atendendo à demanda por meio de uma comunicação forte entre os participantes da cadeia produtiva.

Assumi meu primeiro mandato como Diretor Regional do CIESP Taubaté em 2004, para um período de três anos, e junto com a Diretoria e Conselho estabelecemos metas que consideramos fundamentais para o fortalecimento da representação industrial em nossa região. Entre elas, podemos citar a descentralização, a maior representatividade e a interação entre a comunidade e os poderes instituídos. Para isso, focamos em ações como

Os 60 anos do CIESP Taubaté

o desenvolvimento e ampliação dos meios de relacionamento da indústria com o mercado, fornecedores, clientes e órgãos governamentais, através de ações como as Rodadas de Negócios, incentivo às Representações Regionais (Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena e Cruzeiro), convênios com universidades e escolas técnicas, aumento do número de associados, participação em atividades comunitárias e abertura do que convencionamos chamar de “A Casa da Indústria”.

Além disso, estimulamos as ações dos Grupos de Trabalho, que são importantes ferramentas da entidade: Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE), Grupo de Comércio Exterior, Grupo de Recursos Humanos e Grupo de Estudos Tributários do Vale do Paraíba. Todas são equipes especiais, formadas por voluntários que têm como principal objetivo estimular a integração das empresas associadas e potencializar a participação de novas indústrias. Finalmente, criamos Diretorias para questões específicas: Diretoria de Ação Social, Desenvolvimento Industrial e Integração Técnica e Acadêmica.

Na área de eventos, o CIESP Taubaté promoveu encontros dos mais variados, sempre na direção do

aperfeiçoamento da indústria regional, e na área de Treinamentos ofereceu cursos dos mais diversos tipos, focados no aperfeiçoamento dos colaboradores das indústrias associadas. Em 2007, tivemos o prazer de lançar em conjunto o Guia Regional das Indústrias do Vale do Paraíba e Alto Tietê, aglutinando as informações de uma infinidade de municípios em cruzamentos de dados relevantes para gestores, investidores, empreendedores, políticos e demais interessados na matéria.

Reconduzidos à Gestão 2007/2011, reforçamos intensamente essas ações e entregamos a Diretoria Regional de Taubaté preparada para um futuro maior e mais próspero para a indústria de nossa região. Hoje, tendo passado à função de Vice-Presidente do CIESP São Paulo, deixo aos companheiros a missão de conduzir nossa Regional de Taubaté para seu futuro brilhante, esperando poder ajudar sempre para que os próximos 60 anos sejam tão promissores e produtivos quanto foram os tantos anos que nos trouxeram até aqui.Felicidades, CIESP Taubaté!

Joaquim Albertino de AbreuVice-Presidente do Ciesp SP

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O CIESP Regional Taubaté possui 28 municípios em sua

base de atuação, sendo que cinco deles possuem alguma vocação industrial mais relevante. São eles os municípios de Cruzeiro, Lorena, Guaratinguetá, Pindamonhangaba e o local da própria Sede, Taubaté. Interessante é que ao analisarmos este aspecto da atuação industrial, justamente o fato de termos outras cidades menos industrializadas, confere à nossa região uma característica própria, onde mesclamos atuação produtiva e tecnológica sem precedentes, aliando a excelente qualidade de vida, em meio ao verde, as montanhas e o litoral exuberante.

Aqui se desenvolve praticamente tudo o que é produzido no Estado de São Paulo e no Brasil. Temos Universidades com excelentes centros de pesquisa, formando técnicos e administradores de primeira linha. Temos aqui instaladas indústrias de todas as vocações e ramos de atividades, gerando emprego e renda em níveis elevados. Possuímos uma condição de logística privilegiada, que mescla a proximidade dos centros consumidores, bem como as facilidades de escoamento por via rodoviária e

O CIESP como fator de desenvolvimento regional

ferroviária. Temos a proximidade de aeroportos e portos e esperamos, no curto prazo, ver instalado o Trem de Alta Velocidade, ligando Rio de Janeiro e São Paulo, estendendo-se até a região de Campinas e o aeroporto de Viracopos.

Aqui o desenvolvimento é uma premissa que as pessoas, vinculadas ou não à indústria, buscam de maneira incessante alcançar. Aqui se aspira sempre alcançar marcos relevantes, princípios indispensáveis para empreendedores e industriais que promovem o desenvolvimento regional.

O CIESP possui uma parcela significativa da responsabilidade pela manutenção e ampliação econômica do Vale do Paraíba. Somos responsáveis por representar não somente a indústria, mas também os parceiros contribuintes sem os quais não haveria o suporte necessário para este desenvolvimento.

No início da implantação industrial em nossa região, empresas e pessoas empreendedoras foram fundamentais. Este ciclo se repetiu nas diversas ondas que tivemos nos últimos 60 anos. E agora, estamos vendo novamente que a indústria se

renova, desta vez na implantação da inovação, que está estruturada em tecnologias consistentes, muitas das quais desenvolvidas aqui mesmo.

Em cada uma das 28 cidades, Bananal, Arapeí, Queluz, São José do Barreiro, Areias, Cruzeiro, Lavrinhas, Silveiras, Lorena, Canas, Piquete, Guaratinguetá, Cunha, Ubatuba, Roseira, Aparecida, Cachoeira Paulista, São Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, Campos do Jordão, Redenção, Natividade, São Luiz do Paraitinga, Potim, Pindamonhangaba, Tremembé, Lagoinha e Taubaté, queremos estar presentes.

Cada cidade que compõe nossa base, cada indústria que representamos, cada trabalhador que aqui cria desenvolvimento são, juntos, o principal fator que o CIESP deseja e promove como objetivo de fazer ainda melhor nos próximos 60 anos.

Apoiar a indústria é apoiar o Brasil. Apoiar o Vale do Paraíba é nossa missão. Desenvolver a indústria é nossa vocação.

Fábio Duarte Diretor Titular do CIESP-Taubaté

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A região do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo, que inclui a Serra da Mantiqueira e o Litoral Norte, possui quase quatro séculos de presença na história do país. O início do seu processo de industrialização, objeto principal de nossa atenção, data do final do século XIX.

O bandeirantismo abriu caminhos e instalou cidades, o café adensou-as e supriu de mão-de-obra, tornando a vocação industrial da região irreversível pela proximidade dos principais centros consumidores e pela facilidade de acesso pela estrada de ferro, que cortavam nossa região trazendo o progresso.

No começo a produção local era de aguardentes, rapaduras, beneficiamento de arroz, olarias,

entre outros produtos, muitos para consumo local. Nestes tempos a participação industrial mais complexa indica a produção de iluminação pública a partir do aproveitamento do xisto betuminoso, em 1880, e pelas primeiras indústria têxteis, sendo que a Malharia Nossa Senhora da Conceição(1879), está em operação até os dias atuais em Jacareí.

Ao final da década de 1920 o nosso maior industrial regional do período da República Velha, Félix Guisard, participa, como representante regional, da fundação do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo(28 de março de 1928), fazendo da região ator de primeiro momento dessa instituição.

No período pós-II guerra mundial, a partir de 1945,

as dificuldades causadas ao comércio internacional tornam o quadro favorável à estratégia de substituição das importações. Foi preciso, então, investir no parque fabril, desbravar novas fronteiras e conquistar o consumidor cada vez mais, já que a oferta também crescia a cada dia. A partir de então várias cidades da região foram fazendo da indústria sua atividade principal: Taubaté, Jacareí, São José dos Campos, Guaratinguetá, Cruzeiro, Pindamonhangaba, Caçapava e Lorena são as principais. Mais de meio século depois esse cenário continua atual e se move numa velocidade impressionante, como uma verdadeira roda vida, num movimento contínuo e inovador para o desenvolvimento do país.

INTRODUÇÃO

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OS PRIMEIROS PASSOS

A década de 1950 marcou a entrada do Brasil no conjunto dos

países em processo de industrialização. A nova ordem internacional do pós- II guerra, comandada pela ONU, cria a CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina, que, juntamente com a CMBEU – Comissão Mista Brasil Estados Unidos, fomenta a criação do BNDE – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico.

Isso concretiza o capital para grandes investimentos estatais e viabiliza a implantação de indústria de bens de capital (máquinas e equipamentos) e indústria de bens de consumo duráveis(automóveis, eletrodomésticos,etc). Junto à indústria de bens de consumo não duráveis(alimentos, roupas, calçados, entre outros) tem início a formação completa do setor industrial no país.

O nacionalismo de Getúlio Vargas é substituído pela ideologia desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, que traz consigo a implantação do Plano de Metas. O Estado conseguiu, então, levantar e aplicar grandes somas de investimentos privados de origem nacional e

DÉCADA DE 50

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Nelson Meirelles, Delegado do Ciesp

Taubaté - 1951/ 1952

Nelson Meirelles foi o primeiro delegado do Ciesp Taubaté. Atuou como subgerente da Companhia Fabril de Juta por mais de 20 anos, além de ser proprietário de uma transportadora. Foi um dos fundadores do Taubaté Country Club. Eleito vereador por duas vezes, dá nome a uma rua no Parque São Cristóvão, em Taubaté.

internacional, dinamizando áreas da indústria automobilística, construção naval e aeronáutica, entre outras. Os efeitos no processo industrial, foram imediatos.

No contexto regional, a construção da Rodovia Presidente Dutra abre novo caminho para o progresso. A rodovia foi entregue ao tráfego em 19 de janeiro de 1951.

Juntando-se à estrutura ferroviária pré-existente, que já trazia em seu contexto a presença forte da Fábrica Nacional de Vagões(1943), de Cruzeiro; o acesso fica mais rápido às duas maiores capitais do país, São Paulo e Rio de Janeiro. Com isso as margens da rodovia tornam-se atrativas para a instalação de atividades industriais.

A formação de mão de obra qualificada ganha reforços importantes. Em 1954 é fundada a FATEA, Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, em Lorena. Em 1959 entram em funcionamento a UNITAU - Universidade de Taubaté, ainda como escola de ensino superior, se tornando universidade 20 anos depois.

Na região do Vale do Paraíba temos

a chegada da GM – General Motors, no setor automotivo, em São José dos Campos, a Mecânica Pesada(atual Alstom), em Taubaté e a Mafersa em Caçapava, indústrias de bens de capital e material ferroviário, a Fábrica de Pregos Righi, em Taubaté, e Johnson e Johnson, em São José.

1- A Fábrica Nacional de Vagões, de Cruzeiro, pioneira na construçào de vagões 100% nacionais.

2- A inauguração da Dutra reuniu autoridades e populares. Mais de três mil homens trabalharam na construção da rodovia.

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Entidade já tradicional na capital, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo decide levar sua força para as cidades do interior, uma maneira de fortalecer a representação. Fichas cadastrais foram feitas por onde a caravana passava para conhecer as necessidades dos empresários. Inscrições despontaram de São José dos Campos a Cruzeiro.

Em 29 de setembro de 1951 foi empossado no cargo de Delegado, o Sr. Nelson Meirelles. A missão imediata era a de unir forças em busca de soluções para a crise de energia, uma bandeira defendida fortemente pela regional de Taubaté. Era período em que o Brasil precisava de estrutura para crescer.

A solução veio quanto a Light and Power adquiriu as usinas geradoras existentes em diversas cidades, processo que tornou possível a estrutura de fornecimento de energia para o desenvolvimento industrial.

A entidade já se tornava referência para o bom andamento cotidiano da indústria local.

A participação política também aflorava. Em 1954 o CIESP Taubaté participou do bom resultado da região na Campanha Paulista de Pró-Alistamento Eleitoral, contribuindo para a legitimação da entidade junto à sociedade civil.

Durante a Convenção dos Industriais de 1955 o Vale do Paraíba foi identificado como a região onde o setor industrial mais cresceria no país nos próximos 10 anos, não apenas pelas empresas já em construção, mas também pela instalação de novas indústrias pesadas e a exploração e destilação do xisto betuminoso. Uma informação que foi parar no jornal carioca O Globo, que noticiou “A supreendente valorização do Vale do Paraíba nos últimos anos constituiu uma das teses mais importantes apresentadas pelos industriais de Taubaté e mereceu especial atenção nos debates daquele certame”.

As visitas às empresas que compunham o quadro regional, como a CTI, a Embaré e a Tintas Vera Cruz, faziam parte da agenda cotidiana dos diretores da casa.

CEPALA Comissão Econômica para a América Latina

Órgão ligado à ONU, criado em 1948, com o objetivo de estudar e propor políticas de desenvolvimento aos países latino-americanos, passando a fomentar seu crescimento industrial

Antonio Magalhães Bastos veio de Portugal para o Brasil em junho de 1911 e logo fixou residência em Taubaté. Figura importante no meio empresarial da cidade, é hoje patrono da Escola Estadual de 1º Grau Antonio Magalhães Bastos, no Alto do Cristo, e dá nome a uma rua no bairro Jardim Santa Clara, em Taubaté.

Antonio Magalhães Bastos Delegado do Ciesp Taubaté

- 1953/1954

O Ciesp na década de 50

CMBEUComissão Mista Brasil Estados Unidos

Consolidou e qualificou profissionais para elaborar propostas de planejamento econômico no Brasil na década de 50. O grupo era formado por profissionais brasileiros e americanos. Seus estudos formaram a base do Plano de Metas.

Plano de Metas de JK

Subdividido em setores, o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek era marcado por investimentos em estradas, siderúrgicas, usinas hidrelétricas, na marinha mercante e pela construção de Brasília.Baseava-se em 30 metas e tinha como meta fazer país crescer “50 anos em 5”.

18

A Voz do Vale - 29 set 1951

A Voz do Vale - 30 set 1951

A Tribuna - 20 jun 1952

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A crise institucional da primeira metade da década de 1960

paralisou os investimentos em novos empreendimentos industriais e exigiu um novo arranjo político e econômico para que o país continuasse seu desenvolvimento.

Nesse período a taxa de urbanização aumenta significativamente.

Consolidado o governo militar, neste período nas mãos de Castelo Branco, foi criado, em 1966, o PAEG - Programa de Ação Econômica do Governo. Os principais focos eram o combate à inflação, o aumento de investimentos diretos, principalmente em atividades industriais e agrícolas, muitas vezes com patrocínio do próprio governo, reformas bancárias e tributárias, equilibrio da balança de pagamentos e redução de desequilíbrio entre as regiões do país.

Da reforma bancária nasceu Banco Central e o Conselho Monetário Nacional e com eles a correção monetária. A criação do SFH-Sistema Financeiro da Habitação e do BNH-Banco Nacional da Habitação possibilitou o extraordinário dinamismo de construção de habitações e conjuntos residenciais

DÉCADA DE 60CRIANDO ESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO

20

Veja

- 02

abr

196

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para trabalhadores. Uma medida que permitiu a fixação de mão-de-obra nas proximidades de novas unidades industriais.

A reforma tributária, promovida pelo, PAEG disponibilizou fundos alavancaram os investimentos em grandes obras de infra-estrutura. Foram criados mecanismos como o FGTS-Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o PIS/PASEP e a Caderneta de Poupança. Os juros eram baixos e o período médio de aplicação permitia financiamento de longo prazo.

Neste mesmo período foram lançados títulos pré-fixados que tinham o objetivo de financiar as despesas do Tesouro Nacional.

Em 1968 iniciou-se um período considerado de forte expansão econômica no Brasil. Foi o chamado “milagre econômico brasileiro”, que

gerou taxas de crescimento do PIB em torno de 10% ao ano até meados da década de 70. O setor industrial cresceu

POPULAÇÃO URBANA DE TAUBATÉ

19501940

67,5% 68%

85,5%

90,36%

1960 1970

Fonte: IBGE, 1980.

Veja

- 02

abr

196

9

Veja - 02 abr 1969

07/06/1969

12 nov 969

a taxas próximas de 15% ao ano. Era momento de expansão da indústria de base. O esforço tinha o objetivo de dar sustentação ao crescimento da produção de bens industriais de consumo final e minimizar a importação de insumos básicos.

A região do Vale recebe significativos investimentos estatais diretos e indiretos e privados. Os mais relevantes foram a fundação da Embraer, como desdobramento das atividades do CTA – Centro Técnico Aeroespacial, a Bundy Tubing, a Avibras, em São José dos Campos, a Daruma, a CIBI e a Willys(Ford) em Taubaté.

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No ano de 1961 a Delegacia de Taubaté era presidida por Joaquim Sebastião Silvério da Silva. A regional se mostrou participativa nas questões que envolviam o crescimento da cidade, entre elas a instalação do Corpo de Bombeiros em Taubaté e a criação de uma Escola de Engenharia, indispensável para formação de mão de obra qualificada para a indústria.

Ao longo deste ano foram constituídas comissões permanentes para tratar de temas como expansão social, relações públicas e assuntos fiscais, econômicos e trabalhistas.

Em dezembro deste ano foi realizado o primeiro seminário industrial de Taubaté. O evento durou quatro dias e contou com a participação de 89 industriais de toda a região.

No ano seguinte Antonio

Magalhães Bastos Jr. é eleito da regional. A diretoria acompanha o aumento e a complexidade da demanda dos associados.

A partir de 1965 as reuniões com os associados passam a ter palestras de diferentes áreas. Os temas variavam entre economia, educação e meio ambiente.

Moacyr Freire foi eleito delegado para o biênio 1967/1968. Em seu discurso de posse, disse palavras de esperança aos associados, certo de que o período seria positivo.

Em breve economia da região daria sinais de melhora, com o aumento na produção industrial.

O pleito foi realizado em janeiro de 1969 trouxe Antonio Magalhães Bastos Jr. de volta à liderança da entidade.

Em outubro do mesmo ano a cidade recebe mais um seminário promovido pelo Ciesp Taubaté, com apoio do Sesi. O tema escolhido foi Legislação Trabalhista e de Previdência Social. Foram cinco dias de evento com a participação de 120 representantes da indústria regional.

O Ciesp Taubaté na década de 60

Foi advogado e contador e atuou como diretor em grandes empresas da região como a Companhia Taubaté Industrial (CTI), Indústrias Químicas Taubaté (IQT) e Ciquine Plasbaté.

Sebastião Silvério Delegado do Ciesp Taubaté

1964/1965

A HORA DA INDÚSTRIA

No início dos anos 60, os industriais da região tinham um motivo a mais para sintonizar a Rádio Difusora, às 20h. O programa “A Hora da Indústria”, transmitido diariamente, com duração de 30 minutos, era considerado o boletim informativo das pessoas ligadas ao setor industrial. A cada programa eram abordadas notícias e serviços sobre as indústrias do Vale do Paraíba.

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Moacyr Freire foi vereador por três vezes e vice-prefeito, assumindo o cargo de prefeito durante um ano. Foi proprietário de empresas de materiais de construção, fabricação de móveis, entre outras. Atuou em outras entidades, como a Irmandade de Misericórdia e a Associação Comercial de Taubaté (ACIT). Nomeia uma avenida na Vila das Graças, em Taubaté.

Moacyr FreireDelegado do Ciesp Taubaté 1966 a 1970

A Voz do Vale - 11 fev 1969

A Voz do Vale - 10 jul 1969

A Voz do Vale - 24 jun 1969

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A história do desenvolvimento econômico do país não permite

uma separação cronológica entre as décadas de 60 e 70. Isso porque o PAEG, iniciado em 66/67, foi ponto de partida para a chegada de novas empresas e o fortalecimento da industrialização, inclusive no interior de São Paulo.

O PAEG viabilizou os recursos necessários para Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), o “milagre econômico brasileiro”. O PND teve duas edições: o primeiro tinha como principal objetivo aproveitar a conjuntura internacional favorável e promover o crescimento interno do país. Já o segundo priorizou concluir as grandes obras iniciadas e que serviriam à infraestrutura do país.

A partir de 1971 as isenções de IPI e ICM foram estendidas às compras de máquinas e equipamentos no mercado interno para estimular o desenvolvimento da indústria.

Nessa época o Vale do Paraíba entra definitivamente na corrida industrial. A região começa a atrair indústrias de países estrangeiros e começa a ganhar credibilidade como pólo industrial. Em Taubaté, a primeira

A INDUSTRIALIZAÇÃO DESPONTA NA REGIÃODÉCADA DE 70

24

A Tribuna - 09 abr 1974

A Tribuna - 30 out 1973

Veja

- 24

ago

1977

A Tribuna - 03 nov 1974

Revista Ind. e Des - set 1975

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RIO PARAÍBA

Com a intensa ocupação urbana da região, o rio Paraíba do Sul foi objeto de atenção, para diminuir a inconstância do fluxo de água. Foram construídos os reservatórios de Paraitinga/Paraibuna e Santa Isabel, represando as águas e mantendo o rio Paraíba do Sul com fluxo constante. Para isso cidades foram transferidas e tiveram sua antigas áreas alagadas. É o caso de Paraibuna, Natividade da Serra e Redenção da Serra.

metade dos anos 70 é marcada pela vinda de grandes nomes da indústria, como a Volkswagen.

Representando o setor petroquímico temos a Plasbaté e no das telecomunicações, a Daruma, única fábrica do grupo japonês Taruma Eletric Works a se instalar fora daquele país.

As inaugurações da Daido e da Araya, ambas no início de 1975, firmam a presença do capital nipônico em Taubaté. Em 1978 a Pfaudler chega à cidade.

Já em Cruzeiro a Fábrica de Vagões S/A duplica sua capacidade de produção de aço fundido, passando de seis mil para 12 mil toneladas por ano e Pindamonhangaba recebe uma unidade da Alcan, unidades da Aços Villares e duas unidades da Confab.

O crescimento industrial da região, em especial Taubaté, ganha espaço na cobertura jornalística dos veículos de comunicação da cidade e do Estado, e repercute entre os industriais paulistanos com a chamada de capa “Tradição Agrícola perde terreno para Indústria em Taubaté” na revista Indústria e Desenvolvimento, publicação voltada para o setor.

Esse novo pano de fundo trouxe a tona uma realidade sobre os

trabalhadores da região: a falta de mão de obra qualificada. Foi preciso treinar o contingente de funcionários no ambiente de trabalho. “O surto de industrialização trouxe à cidade, pela primeira vez, problemas de recrutamento da mão de obra. Antes éramos exportadores de pessoal preparado para outros municípios. Agora a situação se inverteu, acarretando as atuais dificuldades que considero transitórias“ afirmou o então delegado do Ciesp Taubaté, Roberto Ortiz Mattos, à revista Indústria e Desenvolvimento, edição de setembro de 1975.

Formado em Química Industrial, Administração de Empresas, Economia, Contabilidade, Direito e Teologia. Trabalhou por 31 anos na Indústria Química Vera Cruz, em Taubaté, em diversas áreas e funções, até chegar a presidência da empresa. Foi Cônsul de Portugal para o Vale do Paraíba.

Antonio Magalhães Bastos Jr. Delegado do Ciesp Taubaté 1966 e 1970/1974

Set 1975

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26

Na década de 70 o CIESP Taubaté passa a integrar o Grupo de Expansão Industrial – GEIN, órgão da prefeitura municipal que coordena a evolução industrial da cidade.

Em outubro de 1970, a Faculdade de Serviço Social de Taubaté é contemplada com uma biblioteca doada pelo Instituto Roberto Simonsen, órgão de promoções sociais da Fiesp e Ciesp.

Em 2 de dezembro de 1970 é inaugurado o Corpo de Bombeiros em Taubaté, uma das bandeiras levantadas pela diretoria da Delegacia Regional do CIESP Taubaté desde 1965.

Ainda neste ano é criado o Departamento Jurídico da entidade, o que ajudou a diretoria e os associados a resolverem problemas de ordem judicial com mais rapidez e profissionalismo.

O ano de 1971 é período de criação de uma nova unidade do CIESP em São José dos Campos, definindo o contexto de atuação do CIESP Taubaté nas cidades que vão até Cruzeiro.

A partir de 1974 as eleições para o CIESP Taubaté passar a ser realizadas a cada três anos. Roberto Ortiz Mattos é reconduzido ao cargo para o primeiro triênio. Em 1977 é o advogado Francisco Antonio de Araújo quem assume a Delegacia do CIESP Taubaté.

O crescimento industrial do Vale do Paraíba nesse período revelou ao Ciesp Taubaté a necessidade de estender o alcance da entidade para mais cidades da regional. Para atender melhor seus associados, a diretoria do Ciesp Taubaté enviou ao Ciesp SP uma solicitação para se criar representações da entidade no Vale Histórico.

O Ciesp Taubaté na década de 70

Formado em física e matemática, Roberto Ortiz Mattos atuou no setor administrativo da Companhia Taubaté Predial.

Roberto Ortiz Mattos

Delegado do Ciesp Taubaté 1974 a 1977

MEIO AMBIENTE

O Decreto-Lei nº 1.413/75, assinado pelo presidente Ernesto Geisel, determinou que as indústrias estavam obrigadas a prevenir ou corrigir os prejuízos da poluição e da contaminação do meio ambiente. Imediatamente, o governador do Estado, Paulo Egydio, encaminha à assembléia legislativa um projeto de prevenção e combate a poluição, uma ação coordenada pelo Estado, reforçando a ação da Cetesb.

02 out 1973

A Tribuna - 26 set 1975

A Tr

ibun

a - 2

9 se

t 197

4

A Tribuna - 25 mai 1975

A Tribuna - 28 nov 1974

A Tribuna - 20 set 1975

Veja - 28 jun 1972

A Tribuna - 18 jan 1974

A Tribuna - 20 out 1974

A Tribuna - 02 mai 1974A

Trib

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fev

1975

A Tribuna - 07 fev 1974

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Os anos 80 são marcados por ações do governo buscam

conter o avanço da inflação. Foi o período conhecido como “a década perdida”, com brusca queda de investimentos e crescimento da dívida externa, que passa de US$ 12 bilhões, para US$ 60 bilhões. O país passa por um período recessivo e o FMI recomenda equilibrio das contas públicas, controle da moeda em circulação e redução dos salários. Sem resultado interno e diante da super valorização de moeda estrangeira, o Brasil se viu sem condições de renovar seu parque industrial.

Em 1985, ocorre a campanha pelas eleições diretas. Tancredo Neves é eleito ainda indiretamente, mas morre antes de tomar posse. Sarney se torna Presidente da República.

O governo lança, sequencialmente, quatro pacotes econômicos: os Planos Cruzado I e II, o Plano Bresser e o Plano Verão, que trouxe consigo uma nova moeda, o Cruzado Novo.

Em 1988 é promulgada a Constituição Brasileira. Em 1989, Fernando Collor de Mello se torna presidente da República por meio de eleição direta.

SUPERANDO DESAFIOSDÉCADA DE 80

6 e 7 abril 1987

A Gazeta de Taubaté 20 abr 1985

Valeparaibano 25 ago 1983D

iário de Taubaté 18 nov 1987

Diário Taubaté-29 dez 1987

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9

24 out 1987

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ano

- 05

ago

1985

28

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Atuou como contador e administrador de empresas. Foi diretor financeiro da ndústria Química Taubaté (IQT).

Manoel Carlos ChaconDelegado do Ciesp Taubaté 1988

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL

Criado em 1944, o FMI é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira.

O Ciesp Taubaté na década de 80

A década de 80 foi marcada pela mudança da estrutura administrativa e representativa do Ciesp Taubaté. Nesse período, estava à frente da Regional o advogado Francisco Antonio de Araújo.

O momento vivido na região refletia a efervescência do movimento sindical nas fábricas da grande São Paulo. Os jornais da época relatavam em suas páginas notícias sobre paralisações e demissões. Nas atas do mês de abril de 1981 fala-se sobre uma greve dos metalúrgicos em que os manifestantes chegaram a bloquear o viaduto da CTI.

O Ciesp Taubaté participou ativamente como representante a indústria nas assembléias, sempre em busca das melhores soluções.

Em outubro de 1986 o engenheiro Aloysio Gerson de Figueiredo se torna o nodo delegado do CIESP Taubaté. Em 1987 Manoel Carlos Chacon assume, e em 1989 a entidade volta a ser dirigida por Francisco Antonio de Araújo.

Engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica(ITA), foi diretor da Plasbaté.

Aloysio Gerson de F. G. de Figueiredo

Delegado do Ciesp Taubaté 1987

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A RETOMADA DO CRESCIMENTO

99

DÉCADA DE 90

08 ago 1992Valeparaibano - 18 jul 1999

Valeparaibano - 17 out 1996

Valeparaibano - 17 out 1996

Valeparaibano - 18 out 1996

Os anos 90 começam com o fim da guerra fria, a consolidação

da democracia, da globalização e do capitalismo. O Mercosul(1991), amplia o intercâmbio Brasil-Argentina.

Em 15 de março de 1990, Fernando Collor de Mello toma posse. Cerca de 24 horas depois lança o Plano Collor, considerado o mais traumático da economia brasileira. O Cruzado Novo é substituido pelo Cruzeiro e, entre muitas outras ações, os saldos em contas correntes e investimentos superiores a Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros) são bloqueados. A abertura do mercado interno e a redução das alíquotas de importação também estão previstas. O consumo cai e a inflação volta a subir. Em seguida vem o Plano Collor II, outra ação econômica frustrada.

Ainda em 1990 surge o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, que apóia a modernização e qualificação

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da indústria brasileira, aumentando sua competitividade.

Iniciam-se as privatizações de empresas em diversos setores. No Vale do Paraíba elas alcançaram a Embraer(SJC) e a concessão da rodovia Presidente Dutra e da estrada de ferro Central do Brasil(Cruzeiro).

Após muitas acusações de corrupção, Fernando Collor renuncia o cargo em 1982. Quem assume é Itamar Franco. Ele implanta o Plano Real, que dura até os dias de hoje. As mudanças elevaram a produtividade da indústria brasileira em cerca de 8,6% ao ano.

Fernando Henrique Cardoso, então Ministro da Fazenda, é eleito presidente da República em 1994 e reeleito em 1998.

A indústria de informática cresce,

diminuindo as importações e gerando emprego e renda. Com a tecnologia em franco desenvolvimento e o consumo aquecido, a venda de computadores pessoais e telefones celulares dá dinamismo novo ao mercado. Em 1999 é lançado CBERS, o primeiro satélite brasileiro, produzido junto com a China.

No Vale do Paraíba foram implementados processos de terceirização, adoção de sistemas de informação e logística, acompanhando a reestruturação produtiva do setor industrial.

Surgem os distritos industriais nas cidades de Taubaté e Pindamonhangaba. Entre outras empresas, instalam-se, a TIQ – Tremembé Indústria Química, em Tremembé; a Latasa, em

Pindamonhangaba; a Malteria do Vale, a Hervy Louças Sanitárias, a Pelzer, a IFF Essências, a Cooper Cameron, a Gestamp, a Gamesa, a Autoliv, a Mubea a Metalbages, a LG Eletrônics, a Vibracoustic todas em Taubaté; a Basf, em Guaratinguetá e a Yakult, em Lorena.

Veja - 19 fev 1997

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32

A partir dos anos 90, o Ciesp Taubaté passa a participar mais ativamente de decisões que vão contribuir para o crescimento da cidade. Os encontros realizados pela entidade reúnem agora representantes de setores pontuais e decisivos para o avanço da região.Entre eles, pode-se citar a Cetesb, a Eletropaulo, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura, além de representantes das indústrias instaladas na região. Segundo relatos de Francisco Antonio de Araújo, diretor do Ciesp na época, essas reuniões passaram a trazer soluções para alguns problemas da cidade e o local onde os encontros do Ciesp aconteciam foi chamado por alguns de “Senadinho”, por agrupar pessoas de alta influência nos muncípios de alcance da regional.

Entre os benefícios que o “Senadinho” teria trazido para Taubaté, está a implantação da Defesa Civil. O Ciesp Taubaté teria atuado diretamente

Ciesp Taubaté na década de 90

Formado em Admistração de Empresas, Direito e Química, se especializou em recuperar empresas da falência. Foi o diretor que mais tempo esteve à frente da entidade, atuou por 18 anos como representante do Ciesp Taubaté.

Francisco Antonio de AraújoDelegado do Ciesp Taubaté 1978 a 1996

para que a cidade conquistasse esse órgão, que foi inaugurado no ano de 1993. Francisco conta ainda que a estrutura do Senadinho ganhou fama e o modelo teria sido levado para outras regionais do Ciesp no Estado.

Ainda na década de 90, o Ciesp Taubaté realizou uma campanha para melhoria da frota de carros da Polícia Militar. Foram realizados serviços como pintura, retífica de motores, troca de pneus, rodas e estofamentos, em mais de 30 viaturas.

Nesse período a entidade nomeia um representante em Cruzeiro.

A constante troca de moedas exigiu dos empresários e suas equipes uma preparação para acompanhar as mudanças. Seminários e palestras foram realizados para disseminar as informações de maneira adequada entre os industriais. O bom relacionamento entre a entidade e as escolas de ensino superior permite influência nas modalidades de cursos oferecidos. O objetivo é atender a demanda existente no mercado, preparando os profissionais necessários para bom desenvolvimento da indústria regional.

O PBQP surgiu em 1990 para difundir o conceito de qualidade como estratégia empresarial e gerencial, com metas em diferentes temas

PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE

A sigla “ISO” representa um conjunto de normas é facilitar a coordenação

ISO 9000

ligados à exportação, habitação, educação, saúde, trabalho, ciência e tecnologia.

internacional e a unificação dos padrões industriais de qualidade. Depois dela, surgiram outros padrões internacionais.

O Programa CBERS nasceu de uma parceria inédita nipobrasileira no setor técnico-científico espacial.

CBERS

Suas imagens são para o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal e o monitoramento de inúmeras mudanças. O CBERS-1 foi lançado em 1999 e o CBERS-3 está sendo preparado para o lançamento.

O Taubateano 1 a 7 nov 1995

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O novo milênio inicia-se com reflexo de crises financeiras

internacionais. A insegurança gerada pelos ataques à torres gêmeas em 11 de setembro de 2001 dá início à guerra contra o terrorismo, uma ação militar desencadeada pelos Estados Unidos.

No cenário nacional, a falta de chuvas gerou problemas para a produção de energia elétrica. Para conter possíveis apagões, o Governo Federal lança em maio de 2001 um plano de redução de consumo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em fevereiro de 2002 o problema havia sido controlado.

No mesmo ano Lula foi eleito e seu primeiro ano de governo foi marcado por rigoroso controle fiscal, diminuindo a inflação, valorizando o real e abrindo espaço para queda nos juros.

A partir de 2004 uma política de expansão do crédito brasileiro dinamiza o crescimento econômico. A valorização do real torna os componentes importados mais baratos. Essa situação faz com que o país perca parte da cadeia produtiva de determinados artigos, colocando em risco sua capacidade industrial. Esse processo é chamado

A CHEGADA DO NOVO MILÊNIODÉCADA DE 2000

36

Valeparaibano - 02 jan 2000

Valeparaibano - 25 mai 2000

Valeparaibano - 21 mar 2000

O Vale - 14 jan 2011

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de “desindustrialização” e afetou o setor em dois aspectos: tirando a competitividade das exportações e elevando o custo das importações de máquinas e equipamentos. A China, passa invadir o mercado interno com seus produtos de consumo duráveis.

A valorização da moeda refletiu no aumento de renda das camadas assalariadas. A elevação do salário mínimo e da geração de empregos formais fomentam o crescimento da classe C.

Em 2005, o governo enfrenta graves denúncias de corrupção e desvio de dinheiro público. É o chamado escândalo do mensalão.

Paralelo a isso, o país vive um momento de estabilidade econômica e os juros começam a cair. Lula é reeleito em 2006.

Ainda este ano a região Sudeste do país passa por uma onda de violência. Foram quatro dias com rebeliões em presídios e ataques contra policiais.

Em maio de 2007, o Brasil recebe a visita do Papa Bento XVI, em Aparecida.

No cenário político, entra em pauta a votação para a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Uma forte

campanha promovida pela FIESP e CIESP reuniu mais de um milhão de assinaturas. Paulo Skaf, presidente das entidades, entregou pessoalmente o documento com as assinaturas no dia da votação no Senado Federal. Em 1º de janeiro de 2008, a CPMF foi extinta.

Pouco tempo depois o país recebe status de “investimente grade” – grau de investimento, pelas agências de classificação de riscos internacionais. O Brasil passa a ser credor do FMI. Duas situações inéditas na história brasileira.

Nos Estados Unidos começa uma crise financeira por conta da bolha imobiliária, enquanto isso é eleito o primeiro presidente negro da história americana, Barack Obama.

No Brasil, a fusão entre Itaú e Unibanco cria o maior banco do hemisfério sul.

Até a metade do ano de 2009, o mundo esteve mergulhado em uma de suas piores crises. Japão, Estados Unidos e países da Europa entraram em recessão ao mesmo tempo registrando queda nas atividades industriais.

A crise não acertou em cheio o Brasil, mas teve alguns reflexos na economia do país. Um estudo realizado pelo CIESP São Paulo apontou queda no

nível de emprego em todas as regionais. Em Taubaté, o resultado foi de -3,34%, mas outras regionais, como Araçatuba, o resultado chegou a -16,09%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou um recuo de 12,4% na produção industrial, o pior resultado desde 1991.

O Brasil virou a página da crise financeira mundial com crescimento de 7,5% em 2010, embalado pelo setor de serviços e pela recuperação da indústria, que registrou crescimento de 10,1%, de acordo com o IBGE. Na eleição presidencial, Dilma Rousseff é eleita a primeira mulher presidente do nosso país.

Formado em Planejamento Estratégico pela Escola Superior de Guerra e em Direito pela UNITAU, possui Pós-Graduação em RH pela FAAP. Atuou no setor de Recursos Humanos, em empresas como Ericsson, Johnson&Johnson, Furukawa e IQT. Atualmente é gerente de RH da IFF Fragrâncias em Taubaté, Rio de Janeiro e São Paulo.

Joaquim Albertino de AbreuDiretor Titular do Ciesp Taubaté 2004 a 2011

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99

Nesse período, a diretoria do Ciesp Taubaté buscou ampliar os trabalhos realizados pela entidade. Foram criadas três novas diretorias: Planejamento Estratégico, Ação Social e Desenvolvimento Empresarial.

Nas eleições de 2000 para prefeito, candidatos das cidades de Cruzeiro, Lorena, Guaratinguetá, Pindamonhangaba e Taubaté participaram do Encontro Regional de Políticas de Desenvolvimento Industrial. Uma iniciativa do CIESP Taubaté, com a intenção de debater as propostas oferecidas.

O ano de 2001 começa com a inauguração da nova sede da representação do Ciesp em Cruzeiro.

Em maio, Taubaté sedia a “I Mostra Industrial”, que reuniu 23 expositores e contou com a participação de mais de 12 mil visitantes. Em Cruzeiro, na mesma época, a “Exposição de produtos Industriais” tem a participação de mais de cinco mil pessoas.

Em julho, o Ciesp Taubaté promove o “Encontro Empresarial”, com mais de 100 convidados e a presença de Horácio Piva, então presidente FIESP/CIESP, que falou sobre o momento político, econômico e a crise energética enfrentada pelo país.

Em agosto de 2001 Luigi Turrini é releito diretor titular da regional.

Em setembro, o Ciesp Taubaté completa 50 anos de fundação. O evento de comemoração reuniu várias autoridades, como o presidente FIESP/CIESP, da Conferedação Nacional da Indústria, entre outros. O Jubileu de Ouro presenteou ex-diretores com troféus comemorativos.

A partir de 2003, a diretoria institui a realização de reuniões

Ciesp Taubaté no ano 2000

plenárias itinerantes. A primeira aconteceu em Lorena, no dia 29 de abril, no Auditório da então FAENQUIL.

No mês de setembro, um encontro reúne empresários e lideranças de toda a região em Taubaté. Entre os palestrantes estava o presidente da Fiesp/Ciesp, que dissertou sobre o tema “Atual Conjuntura Econômica do país e os Reflexos na Indústria”.

O ano de 2004 começa com o registro de um aumento de 30% no quadro de associados da entidade. É criado o Núcleo de Jovens Empreendedores, uma iniciativa que visa formar novas lideranças institucionais e empresariais.

Pela primeira vez na história, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Centro da

Abr/Mai 2003

Fev 2001Set/O

ut 2000

Luigi Turrini entrega troféu a Antonio Magalhães Bastos Jr. em Jubileu de Ouro

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ANÚNCIO APOLLO

Abr/Mai 2003

1- Horácio Lafer Piva ( 4º da esq. para dir.)presidente FIESP/CIESP em visita a Taubaté.

1

2

2- Joaquim Albertino de Abreu durante votaçao em 25 de agosto de 2004.

Nascido na Itália, Luigi Turrini veio para o Brasil e se instalou em Taubaté, onde prestava serviços para a antiga Willys Overland do Brasil, atualmente Ford do Brasil S/A. Formado pela Escola Superior de Guerra, é membro do Conselho Consultivo do Sesi Taubaté e diretor da Abifa (Ass. Bras. da Ind.de Fundição).

Luigi TurriniDiretor Titular do Ciesp Taubaté 1998 a 2004

Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) vão ter presidentes diferentes. Esse momento repercutiu na regional do Ciesp Taubaté que também, pela primeira vez, teve duas chapas disputando a diretoria da entidade. A Chapa 1, apoiava Paulo Skaf, e tinha como representante Joaquim Albertino de Abreu. A Chapa 2, apoiava Cláudio Vaz, e seu representante foi José Carlos Embersics.

O pleito de 25 de agosto elegeu a Chapa 1, por três votos de diferença. Na sede, Paulo Skaf foi eleito presidente da Fiesp e Cláudio Vaz presidente do Ciesp.

Foram criados encontros com as Diretorias Executivas, de

Apoio, Representantes e Grupos de Trabalho, permitindo assim uma avaliação sistemática das atividades desenvolvidas.

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Diário de Taubaté - 17 e 18 jul 2010

Contato - 10 a 17 dez 2010

Vale Empresarial - Ago 2006

Paulo Skaf concede entrevista em visita à Regional de Taubaté

palestrantes estava Vitor Seravalli, Diretor de Responsabilidade Social do CIESP. O II SERES aconteceria em 2009, com 400 participantes.

A 8ª edição do Fórum de Sustentabilidade, evento tradicional do calendário da sede, realizado no interior paulista, aconteceria quatro meses depois.

O Ciesp participou ativamente da luta contra a CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, com um manifesto oficialmente liderado pelas entidades. A intervenção foi decisiva para que a prorrogação da CPMF fosse rejeitada.

Em março de 2008, o CIESP São Paulo comemorou 80 anos de fundação.

Neste ano, a regional de Taubaté participa ativamente de atividades externas como o Congresso da Indústria, realizado em junho na capital paulista.

No mês seguinte, a associada Tremembé Indústria Química representa o Ciesp Taubaté na II Mostra de Responsabilidade Socioambiental.

A partir de 2009, o Ciesp Taubaté passa a realizar, com os parcerios da MR9, a Rodada de Negócios, reunindo fornecedores e empresas âncoras num mesmo local.

O destaque de 2010 foi a visita de Paulo Skaf a Taubaté, em abril. O presidente da FIESP e do CIESP passou por São Luiz do Paraitinga, Taubaté, Guaratinguetá, Lorena e Cruzeiro. A meta foi debater o desenvolvimento regional.

Foi criada a Macro Região 9, que congrega regionais de Taubaté, São José dos Campos, Jacareí e Alto Tietê. Juntas, buscaram desenvolver ações que visam a satisfação das expectativas e necessidades das indústrias, fortalecendo assim a marca CIESP no interior do Estado. Ainda em 2005, foi implantado um Plano de Expansão de Associados e a entidade obteve um aumento de 14% do quadro associativo.

O ano de 2007 começa com uma notícia boa para o setor industrial. O índice de emprego foi positivo, atingindo o melhor resultado em toda a série histórica num mês de fevereiro. No estado de São Paulo, isso representou a criação de 11.884 novos postos de trabalho.

A Primeira Assembléia Descentralizada, com transmissão online entre a sede e as demais regionais, foi realizada em março. Na ocasião, representantes de empresas associadas aprovam o texto da proposta de reforma estatuária. O documento previa, entre diversos itens, a criação dos cargos de 3º vice-presidente, 3º diretor-secretário, 3º diretor-financeiro, além do aumento do prazo dos mandatos para quatro anos a partir da próxima gestão.

Em 28 de março de 2007 aconteceu o I SERES - Seminário Empresarial de Responsabilidade Socioambiental, que reúne 300 pessoas. O evento é ponto de partida para discutir temas relevantes sobre preservação de recursos e desenvolvimento industrial. Entre os

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O Vale - 11 fev 2011

O Vale - 10 nov 2011

Diário Taubaté - 28 set 2011

CIESP TAUBATÉ COMEMORA 60 ANOS2011

42

Ao longo de 2011 foram realizadas várias reuniões

plenárias sempre acompanhadas de palestras com temas de interesse dos associados. As reuniões mantêm a proposta de serem itinerantes, realizadas em diferentes cidades da Regional.

No mês de abril Paulo Skaf é reeleito para o comando estadual até 2015. A Regional de Taubaté renova sua diretoria e Fábio Duarte(OLGBER) assume o cargo de Diretor Titular. Nas funções de 1º e 2º Vice-Diretores assumem os empresários Antonio Augusto Guimarães(TIQ) e José Lourenço Júnior(PINHA), respectivamente.

A Regional de Taubaté passa a ter uma participação maior na Diretoria Estadual do CIESP. Albertino de Abreu é eleito como um dos Vice-Presidentes da entidade, juntamente com Carlos Inocêncio, que assume o cargo de Diretor Plenário Estadual.

Em junho o CIESP participa da Semana do Meio Ambiente, realizando o plantio de 60 mudas em homenagem às seis décadas de existência.

Dois eventos movimentam a Regional em julho, o Atendimento à Indústria e a II Rodada de Negócios,

que realiza 1.500 reuniões em 5 horas.Na semana em que os impostos

pagos pelos brasileiros atingiram R$ 1 trilhão, o NJE promoveu o Feirão do Imposto, uma ação para informar a população sobre o valor dos produtos e seus respectivos impostos.

Juntamente com o Feirão do Imposto a campanha Energia a Preço Justo ganhou espaço na mídia e adesão popular. Liderada pela FIESP e apoiada pelo CIESP Taubaté, o manifesto pretende lutar contra a renovação das concessões das empresas de energia elétrica sem licitação.

Em 25 de setembro o Theatro Municipal de São Paulo foi o palco da

cerimônia oficial de posse das novas diretorias eleitas no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para o quadriênio 2011-2015. O evento contou com a presença do Governador do Estado, Geraldo Alckmin. Em seu discurso de posse, Skaf ressaltou que faz parte do clã do Vale do Paraíba, juntamente com Alckmin. “Pertencemos à “grande Pindamonhangaba”, região em franco desenvolvimento que inclui de Taubaté a Cruzeiro”.

A posse do CIESP Regional Taubaté foi realizada na Escola SENAI Félix

Jun 2011

Mai 2011

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Guisard em 29 de setembro. Mais de 150 convidados acompanharam a cerimônia.

O ano de 2011 encerra-se com um saldo positivo para a Regional do CIESP Taubaté. A unidade ganha nova sede em novembro. A caminhada iniciada há 60 anos serve de incentivo e de motivação para que novos caminhos sejam trilhados.

Feirão do Imposto

Posse em SP

II Rodada de NegóciosAtendimento à Indústria

Posse em Taubaté

Eleição

Posse em Taubaté

Engenheiro Industrial Químico e Mestre em Administração de Empresas , foi Secretário de Desenvolvimento Econômico de Lorena entre 2005 e 2006. Hoje atua como professor universitário na Faenquil e administra empresas no setor alimentício e de prestação de serviço.

Fábio Soares DuarteDiretor Titular do Ciesp Taubaté 2011 a 2015

Nova sede do Ciesp, que entrou em operação em novembro

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46

O Vale do Paraíba, por sua localização privilegiada,

tornou-se desde o início do século XX uma região de muito interesse na instalação de várias e importantes indústrias. Ao longo dos anos confirmou sua vocação e atualmente é uma das regiões mais industrializadas e que mais crescem no Brasil. Temos um parque fabril com atuação diversificada, o que, em épocas de crise, minimiza os efeitos sobre a economia regional.

Ao longo dessa trajetória, o Ciesp teve, e continua tendo, um papel da maior relevância na dinamização e organização dos diversos distritos industriais da região, principalmente entre as cidades de Taubaté, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena e Cruzeiro.

A localização estratégica, a abundância de matérias primas, a facilidade de escoamento da produção, os incentivos dos governos municipais, as escolas do Senai, Sesi e faculdades das mais variadas especialidades, asseguram ao Vale do Paraíba a continuada expansão. A cada dia novas grandes, médias e pequenas empresas chegam à região, vindas de todos os cantos do Brasil e do mundo, trazendo como consequência novos postos de trabalho, riqueza e bem estar social para esta região. O papel do CIESP tem sido estar sempre atento e atualizado com as necessidades do segmento industrial, trabalhando para assistir seus associados de forma efetiva.

Antonio Augusto é o 1º Vice-diretor do CIESP

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A Regional Taubaté está inserida numa região de extraordinária

densidade acadêmica. Conta com renomadas instituições de ensino superior, públicas e privadas, e um contingente absolutamente expressivo de estudantes e professores titulados. Por aqui, desenvolvem-se pesquisas de vanguarda que contribuem significativamente com a produção científica brasileira.

Portanto, o CIESP – Regional Taubaté – se propõe como uma ponte entre os mundos empresarial e acadêmico. A ideia é a aproximação entre os ambientes como forma de aproveitamento de recursos e talentos e a fim de colocar os resultados das pesquisas na área de Ciência e Tecnologia a serviço da população e do bem comum.

A atuação do grupo passa por ações voltadas à criação de um diretório de disponibilidades acadêmicas, a identificação de necessidades do meio industrial, o apoio às incubadoras e empresas juniores, a criação de grupos temáticos, a influência no conteúdo curricular das instituições de ensino, a elaboração de propostas de educação continuada, o fomento a contratos de cooperação entre laboratórios privados e de instituições de pesquisa, e, por fim, a indução de políticas de apoio à inovação tecnológica por meio dos fundos de capital de risco.

José Lourenço 2º Vice-diretor do Ciesp Taubaté e

Coordenador do Grupo de Integração Técnica Acadêmica

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Um dos fatores mais marcantes da trajetória de sucesso do

CIESP de Taubaté é sem dúvida o fato de manter um excelente relacionamento com a Sede Central. Diversas vezes ocorrem necessidades de ambos os lados e o bom relacionamento é imperativo para que as coisas caminhem sempre bem. Podemos estender essa boa companhia para todas as associações e órgãos públicos e privados. O CIESP sempre participativo, busca atender de maneira ética todas as demandas a que é submetido dentro do período necessário para colher bons resultados. Exemplarmente pode-se citar as situações em que os associados solicitam diversas demandas e, invariavelmente, o atendimento ocorre com ganhos para todos. Agora, pessoalmente, depois de 7 anos, fui para a diretoria plenária de São Paulo. Lá, com certeza, poderemos estreitar ainda mais este já saudável e profícuo relacionamento que nossa Regional sempre realiza.

Parabéns a todos pela seis décadas de vitórias.

Carlos Inocêncio NunesDiretor Plenário

do Ciesp São Paulo

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Vitor Seravalli é diretor de Responsabilidade Social do Ciesp São Paulo

Ricardo Martins é diretor de comércio exterior do Ciesp São Paulo

Julio Diaz é diretor de infraestrutura do Ciesp São Paulo

A Responsabilidade Social é uma competência muito bem desenvolvida pelo CIESP Taubaté. A sua liderança e prática efetiva, somada a uma

atitude construtiva em relação ao tema, é referência para a atuação de nossa diretoria em todo o estado de São Paulo. Completar 60 anos com esse nível de sucesso, e com fortes valores e princípios éticos, é um sinal concreto da sustentabilidade de sua atuação em prol de toda a comunidade empresarial e, enfim, da sociedade do Vale taubateano.

A Regional de Taubaté possui diversas empresas que

são partícipes nos mais diversos processos que envolvem o comércio exterior. Nesse cenário, é preciso ressaltar que sempre houve, entre os diretores da regional de Taubaté, ativa atuação no desenvolvimento do comércio exterior, uma forma de incentivar ainda mais o crescimento do Vale do Paraíba.

A perenidade do Ciesp Taubaté foi alcançada

através de credibilidade de uma conduta ética ao longo destes 60 anos. O resultado disso é a confiança dos associados e parceiros, que somada ao trabalho da equipe, proporcionaram a conquista de um importante espaço numa das mais pujantes regiões do Estado. Temos firme o compromisso de apoiar essa missão.

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José de Arimathéa Campos Fundador do GEAP e Coordenador 2011Gerente Administrativo do CIESP TAUBATÉ

José Aparecido Fritoli Coordenador do Grupo de

Estudos Tributários do Vale do Paraíba

Luis Cláudio é diretor grupo de Ação Social do Ciesp Taubaté

O sucesso de uma empresa passa por uma

equipe atualizada, esclarecida e preparada para qualquer análise e interpretação da legislação tributária brasileira.

O Grupo de Estudos Tributários usa a tecnologia para buscar soluções, experiência que tem sido muito rica e satisfatória. Mais uma contribuição do CIESP Taubaté para o desenvolvimento da indústria regional.

A Diretoria de Ação Social desenvolve um

consistente trabalho pautado em três pilares: social, econômica e ambiental. O desafio constante é harmonizar esse tripe com foco em responsabilidade. Para isso, o CIESP Taubaté organiza eventos para conscientizar o público de interesse sobre estas questões.

Uma missão desempenhada com satisfação e dedicação.

Tivemos o privilégio de vivenciar uma expansão significativa na área de RH, fruto do crescimento

industrial.Em 1971, fruto dessa expansão industrial e seus reflexos,

nascia o GEAP – Grupo de Estudos de Administração de Pessoal, com abrangência desde Mogi das Cruzes até Cruzeiro. CIESP e GEAP buscam o aprimoramento empresarial, cada qual na sua linha de ação. Inegável, assim, a missão e a influência dessas entidades no desenvolvimento de RH em nossa macro região.

Razões não faltam para que CIESP e GEAP se dêem as mãos e festejem seu sucesso e o fiel cumprimento de sua missão e seus objetivos.

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Mario Alberto Costanski Gerente do Departamento de Integração

Regional - DIR

Eduardo San MartinDiretor de Meio Ambiente - CIESP

William dos SantosCoordenador do Grupo de Meio Ambiente

A Diretoria do CIESP em Taubaté vem alavancando o crescimento associativista

e discutindo na Sede as reivindicações da região. Agora, investe em novas instalações para receber melhor seus sócios.Uma pesquisa de satisfação realizada pelo CIESP SP apontou Taubaté como uma das cinco Diretorias mais bem avaliadas pelos associados, não associados e comunidade.

A Diretoria de Meio Ambiente do CIESP, atenta às novas demandas, desenvolve uma série de

atividades buscando a difusão das melhores práticas.Mas todo nosso esforço somente se materializa

de forma eficaz, graças ao empenho e o poder de mobilização de nossas regionais, em especial a Diretoria Regional de Taubaté, que vem realizando ações frequentes de valorização da práticas de produção mais limpa.

O CIESP de Taubaté se renova em cada gestão, buscando

de maneira incessante atualizar-se na ação motivacional para a preservação e recuperação do meio ambiente. As discussões são sempre expandidas e nossas empresas são orientadas a ter uma atuação responsável com o ambiente.

A atuação do Grupo de Meio Ambiente do CIESP de Taubaté é mais um fator de desenvolvimento regional.

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Antonio Jorge FilhoDiretor do SESI TAUBATÉ

Com um sentimento de parceria o SENAI tem a satisfação de

parabenizar o CIESP pelos 60 anos de vitórias, todas alcançadas por pessoas que acreditam em seus ideais e trabalham para o sucesso não só de uma instituição, mas de toda uma comunidade que anseia pelos benefícios que acompanham o desenvolvimento industrial e econômico possibilitado pela excelência de suas ações.

Fernando Manoel Gonçalves Diretor da Escola SENAI TAUBATÉ

Paulo Sérgio TorinoDiretor SENAI PINDAMONHANGABA

Em parceria com o CIESP Regional de Taubaté, realizamos eventos de

responsabilidade socioambiental e ações de fomento à cidadania. O resultado dessa união é sempre positivo. Milhares de pessoas e entidades são beneficiadas. Afinal, o SESI Taubaté atende 17 municípios de Caçapava a Guaratinguetá.

Essa postura vai de acordo com nossa missão diária, de ser o apoio na educação de estudantes que farão o futuro do Brasil. Em todas as nossas ações, a presença das empresas associadas ao CIESP Taubaté reafirma o compromisso das instituições na busca do desenvolvimento social.

Despertar os jovens para educação profissional na indústria é o

objetivo do SENAI de Pindamonhangaba, que desde de 1990 trabalha com sua equipe no sentido de oferecer as melhores condições de aprendizagem para os alunos. Muitos deles hoje ocupam cargos de destaque nas várias empresas da região que integram a regional. O CIESP Taubaté vem contribuindo decisivamente para o desenvolvimento da nossa região nesses 60 anos de lutas e conquistas. A parceria das duas entidades tem garantido o desenvolvimento de ambas. Certamente muitos desafios ainda serão vencidos dentro dessa união.

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Paulo Vinicius Nogueira Martins Diretor do SESI CRUZEIRO

Jorge Luiz DolcinottiDiretor do SENAI CRUZEIRO

Com seu aniversário de 60 anos, o CIESP Taubaté amplia a crença de que o desenvolvimento econômico sustentado do

Brasil depende, fundamentalmente, da qualidade dos seus recursos humanos. Por isso o compromisso dessa magnífica entidade com o Brasil se renova dia a dia. A presença constante do SESI nessas ações confirma que no mundo moderno as parcerias e alianças estratégicas constituem questão central em qualquer modelo de atuação e deixa claro o alinhamento das propostas de transformação do CIESP e do SESI aos mais diversos segmentos da sociedade.

O aniversário de 60 anos da “Casa da Indústria”, o CIESP Taubaté, deve ser comemorado com muita alegria. Esta

entidade que representa a indústria no Estado de São Paulo e em especial desta regional, fez bem o seu trabalho na busca de um país com desenvolvimento econômico sustentável que parte, de vez, a ocupar seu lugar de destaque no cenário mundial.

O CIESP e o SENAI são parceiros na missão de cumprir ações a favor da atividade industrial.

Parabéns CIESP e que os próximos 60 anos sejam feitos em um caminhar de bases fortes para liderar as indústrias na visão de futuro.

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Contar a história do CIESP Taubaté foi como fazer uma viagem no tempo, que nos levou de volta ao início dos anos 50. O maior desafio foi concretizar um trabalho programado para durar sete meses em apenas 45 dias.

Para registrar essa trajetória mergulhamos num processo de pesquisa histórica, redação, edição e finalização do projeto que avançou por dias a fio, praticamente sem interrupção.

Para nos ajudar a compor as páginas deste livro, contamos com vários anjos em nosso caminho. Podemos citar o professor Nelson Pesciotta, que nos abriu as portas de sua casa, e o professor Diego Almeida, Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV), que nos mostrou o primeiro norte a seguir.

Já em Taubaté, a hemeroteca do Arquivo Municipal Felix Guisard Filho foi nossa fonte inicial de buscas. Durante duas semanas lemos cinco décadas de diferentes jornais que circulavam na região. A doçura da professora Lia Carolina, coordenadora do Arquivo Municipal, e a boa vontade de toda equipe da Divisão de Museus, tornou nosso trabalho ainda mais prazeroso.

Outra peça fundamental para a conclusão deste projeto foi a participação do professor Fábio Ricci, que foi a “bússola”, nos orientando e validando historicamente nosso trabalho.

Registrar os 60 anos do CIESP Taubaté foi um presente que recebemos com muito profissionalismo e dedicação. Agora dividimos com vocês esse registro histórico, inédito em sua profundidade. É nossa contribuição para essa instituição que ainda terá muitos capítulos a serem contados.

Equipe Maia Comunicação

A construção de uma história

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O registro histórico que está em suas mãos foi desenvolvido pela Maia Comunicação Empresarial

www.maiacomunicacao.com.br

Fortalecendo a identidade da sua marca

Temos orgulho de contar esta história

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Ficha catalográfica elaborada peloSIBi – Sistema Integrado de Bibliotecas / UNITAU

LivrosABREU,M.M. de. Taubaté de núcleo irradiador de bandeirismo a centro industrial e universitário do Vale do Paraíba. Editora Santuário: Aparecida-SP, 1985.CANO,W. Raízes da concentração industrial em São Paulo. Hucitec: São Paulo, 1990.CANO,W. Concentração industrial e desequilíbrios regionais no Brasil, 1930 – 1970/1970 – 1995. Educamp-IE: Campinas-SP, 1998.LACERDA, A.C. Economia brasileira. Saraiva São Paulo: São Paulo,2000RICCI, F. Indústrias têxteis na periferia: Origem e Desenvolvimento – o caso do Vale do Paraíba Paulista. Editora Cabral: Taubaté – SP, 2006.

Fontes documentaisAtas de reuniões de diretoria 1951 a 1982. Arquivo CIESP Taubaté, Taubaté-SP.

A VOZ DO VALE, de 1951 a 1972; A TRIBUNA, de 1973 a 1981; CORREIO PAULISTANO, 1954; DIÁRIO DE TAUBATÉ, de 1976 a 2011; GAZETA DE TAUBATÉ, de 1984 a 1992; JORNAL CONTATO, de 2010; JORNAL VALE EMPRESARIAL, de 2010; O TAUBATEANO, de 1971 a 1988; O VALE, de 2010 a 2011; VALEPARAIBANO, de1977 a 2000. Arquivo Municipal Dr. Felix Guisard Filho,Taubaté-SP.

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO. Volume VIII, Nº 9, Setembro de 1975.

VITRINE INDUSTRIAL, de 2000 a 2009. Arquivo Ciesp Taubaté-SP.

ACERVO DIGITAL VEJA. Edições 30; 199; 468; 475; 865; 1431; 2180. veja.abril.com.br/acervodigital

ImagensMISTAU - Museu da Imagem e Som de Taubaté, Taubaté-SP.Arquivo fotográfico CIESP Taubaté, Taubaté-SP.

SitesFIESP – Federação das Indústrias de São Paulowww.fiesp.com.brCIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulowww.ciesp.com.brCIESP Taubatéwww.ciesptte.com.brIBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticawww.ibge.gov.br

TextosFrancine MaiaMayra Salles

Fábio Ricci

Pesquisa HistóricaFábio Ricci (Orientação)

Francine MaiaMayra Salles

PublicidadeBruno Moura

Francine MaiaLilian MonteiroLuciana Abraão

Mônica Vieira

Índice para catálogo sistemático1. Indústria - história 338.093552. CIESP-Taubaté - história 338.09355

CIESP-Taubaté 60 anos (1951-2011) / Francine Maia (Coord.); Fábio Ricci (Prefac.). – Taubaté: Maia Comunicação, 2011. 60p. : il. Inclui bibliografia

1. Indústrias – história. 2. CIESP-Taubaté - história. I. Maia, Francine. II. Ricci, Fábio.

CDD – 338.09355

Referências Bibliográficas Créditos

Coordenação EditorialMaia Comunicação Empresarial

Direção EditorialFrancine Maia

Projeto GráficoBruno Moura

Francine Maia

ImpressãoResolução Gráfica

Direção de CriaçãoBruno Moura

Conselho EditorialAntonio Augusto Guimarães

Fábio DuarteJosé Lourenço

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