ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA …€¦ · estado do amapÁ quartel em macapÁ - ap polÍcia militar comando geral 23 de setembro de 2019 (2ª feira) =boletim geral

ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

23 DE SETEMBRO DE 2019 (2ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 176=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE

O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO:

Para o dia 24 de setembro de 2019 (terça-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

MAJ QOPMC FERNANDES CAP QOPMC TADEU CAP QOPMC CAVALCANTE CAP QOPMC FREDSON

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QEOPM A. TRINDADE Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS LUCIANA Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC JHONATAN CARDOZO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME MAYRA VEIGA Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPMC ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1º TEN QOPMA ALÍCIO

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO =

(SEM ALTERAÇÃO)

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - DECRETO – TRANSCRIÇÃO

a.

- 4600 - (Continuação do BG nº 176 de 23 de setembro de 2019).

(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3992 – Exoneração do SD QPPMC EDUARDO FILIPE DOEBELI MATIAS ANTUNES).

Em consequência, o Chefe do EMG, o Diretor de Pessoal da PMAP, a

Ajudância Geral, o chefe do Gabinete Militar da SEJUSP e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 1430/19 – Div. Mob.07/DP, de 18 set. 19).

b.


(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3993 – Exoneração do CB QPPMC RAFAEL SILVA MACIEL).




c.

(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3994 – Exoneração da CAP QOPMC DANÚBIA VIANA DA SILVA MURICY).


Ajudância Geral e a interessada tomem conhecimento e providências a respeito. (NBG nº 1432/19 – Div. Mob.07/DP, de 18 set. 19).


d.

(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3997 – Exoneração do CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES)


Ajudância Geral, o comandante do 14º BPM e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.



e.

(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3998 – Exoneração da CB QPPMC JOSIANE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES, CB QPPMC HEWERTON PATRICK DA SILVA BEZERRA DE MENEZES E SD QPPMC ADENILSO RANON AMARAL FERREIRA).


Ajudância Geral, o comandante do 4º BPM, 6º BPM, 9º BPM e 14º BPM e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.



f.

(Copiado do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 4001 – Nomeação do CAP QOPMC ELIVAN DE DEUS DA NATIVIDADE).

Em consequência, o Chefe do EMG, a Ajudância Geral, o Diretor de Pessoal, o

Coordenador PMAP/CIODES e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.



g.

(Transcrito do DOE nº 7003 de 17.09.19 – Decreto nº 4060 – Exoneração da CB QPPMC KARINA GABRIELA PORTAL DO ESPÍRITO SANTO).


Ajudância Geral, o comandante do 6º BPM e a interessada tomem conhecimento e providências a respeito.


03 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO PORTARIA Nº 002/2019 – INVENTÁRIO/DI O Diretor de Inteligência da Polícia Militar do Amapá, no uso das atribuições

que lhe são conferidas pela Portaria nº 467/2019-DPF/DP/PMAP, de 07 de agosto de 2019.


CONSIDERANDO a necessidade de realizar o acompanhamento das questões relativas ao material carga desta Diretoria.

CONSIDERANDO a não conclusão da conferência do material carga no prazo

inicialmente determinado, devido a execução de outras funções inerentes ao serviço diário dos membros.

R E S O L V E: Art. 1º - Prorrogar o prazo para conferência do material carga por mais 15

(quinze) dias. Art. 2º - Publique-se em Boletim Geral.

Quartel do Comando Geral em Macapá, 20 de setembro de 2019.

CARLOS AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES CARNEIRO – MAJ QOPMC

Diretor de Inteligência da PMAP ALTERAÇÃO DE OFICIAL

04 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 556/2019 – DP

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1605 de 15 de abril de 2019, publicado no DOE n° 6900, de 15 de abril de 2019;

CONSIDERANDO o contido no Art. 101 e 102 da Lei complementar nº 0084,

de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá) que trata da reversão e o Art. 5°, § 1º, letra “a”, do Decreto nº 022, de 12 jun. 81 (Regulamento de Movimentação de Pessoal da PMAP), que trata da classificação do policial militar;

CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do CAP QOPMC FRANCISCO

ALVES CORDOVIL NETO da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito - CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 05 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3935, publicado no DOE nº 7000, de 11 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o contido no Memo. nº 2010/19-DM-05/DP, datado de 16 de

setembro de 2019, referente à classificação do CAP QOPMC FRANCISCO ALVES CORDOVIL NETO;

R E S O L V E: Art. 1º Reverter ao Quadro de Oficial Policial Militar Combatente (QOPMC), a

contar de 05 de setembro de 2019, o CAP QOPMC FRANCISCO ALVES CORDOVIL NETO;

Art. 2º. Classificar o CAP QOPMC FRANCISCO ALVES CORDOVIL NETO no Gabinete Militar do MPAP, a contar de 16 de setembro de 2019.


Quartel em Macapá-AP, 17 de setembro de 2019.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS - CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

b. PORTARIA Nº 564/2019 – DP




CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, da CAP QOPMC DANÚBIA VIANA

DA SILVA MURICY do cargo em comissão de Assessor Técnico Nível II/Gabinete, Código CDS-2, da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública, a contar de 10 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3994, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 10 de setembro de 2019, a CAP QOPMC DANÚBIA VIANA DA SILVA MURICY;

Art. 2º. Classificar a CAP QOPMC DANÚBIA VIANA DA SILVA MURICY no Estado Maior Geral, a contar de 10 de setembro de 2019.


JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS - CEL QOPMC

Comandante Geral da PMAP

c. PORTARIA Nº 565/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1605 de 15 de abril de 2019, publicado no DOE n° 6900, de 15 de abril de 2019;



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do CAP QOPMC JONAS

ROGÉRIO MEGUINS TELES da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade de Condutores/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de


2019, conforme o Decreto nº 3997, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, o CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES; Art. 2º. Classificar o CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES no

14º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.



d. PORTARIA Nº 570/2019 – DP


CONSIDERANDO o inciso I do § 1º do Art. 97 e Art. 100, da Lei complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), que trata da agregação;

CONSIDERANDO o Decreto nº 2220, de 12 de junho de 2017, que regulamenta o Art. 97 da Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá);

CONSIDERANDO a nomeação do CAP QOPMC ELIVAN DE DEUS DA NATIVIDADE para exercer a função comissionada de Responsável por Atividade Nível III / Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito - CIRETRAN, Código FGI – 3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 05 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 4001, publicado em Diário Oficial do Estado nº 7001, de 12/09/2019;

R E S O L V E: Art. 1º Agregar o CAP QOPMC ELIVAN DE DEUS DA NATIVIDADE por ter

sido nomeado em cargo comissionado não previsto no Quadro Organizacional (QO) da PMAP, a contar de 05 de setembro de 2019;

Art. 2º O referido cargo será considerado de natureza Policial Militar, de acordo com os termos do Decreto nº 2306, de 21/06/2018;

Art. 3º Determinar que o controle das alterações e a Pasta Funcional deste Policial Militar sejam de responsabilidade da Coordenação CIODES/PMAP.




ALTERAÇÃO DE PRAÇAS 05 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO

a. PORTARIA Nº 540/2019– DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das


CONSIDERANDO o teor do Ofício nº 508/19-DEI/PMAP, datado de 06 de

setembro de 2019, o qual apresentou nesta Diretoria de Pessoal a SD QPPMC ORIVALDA PANTOJA BRANDÃO, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, a contar de 03 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o teor do Memo. nº 1966/19-DM-05/DP, datado de 06 de

setembro de 2019, o qual apresentou a SD QPPMC ORIVALDA PANTOJA BRANDÃO, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, no 8º Batalhão Policial Militar;

R E S O L V E: 1. Cessar a situação de À DISPOSIÇÃO do Departamento de Força Nacional

de Segurança Pública, a contar de 03 de setembro de 2019, da SD QPPMC ORIVALDA PANTOJA BRANDÃO;

2. Cessar a condição de ADIDO à Diretoria de Pessoal da PMAP da militar em tela;

3. Classificar a SD QPPMC ORIVALDA PANTOJA BRANDÃO no 8º Batalhão Policial Militar, a contar de 06 de setembro de 2019.




b. PORTARIA Nº 541/2019– DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das


CONSIDERANDO o teor do Ofício nº 509/19-DEI/PMAP, datado de 09 de setembro de 2019, o qual apresentou nesta Diretoria de Pessoal o CB QPPMC RAFAEL DOS SANTOS MENEZES, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, a contar de 03 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o teor do Memo. nº 1967/19-DM-05/DP, datado de 09 de setembro de 2019, o qual apresentou o CB QPPMC RAFAEL DOS SANTOS MENEZES, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, no 6º Batalhão Policial Militar;

R E S O L V E:


1. Cessar a situação de À DISPOSIÇÃO do Departamento de Força Nacional de Segurança Pública, a contar de 03 de setembro de 2019, do CB QPPMC RAFAEL DOS SANTOS MENEZES;

2. Cessar a condição de ADIDO à Diretoria de Pessoal da PMAP do militar em tela;

3. Classificar o CB QPPMC RAFAEL DOS SANTOS MENEZES no 6º Batalhão Policial Militar, a contar de 09 de setembro de 2019.




c. PORTARIA Nº 542/2019– DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das


CONSIDERANDO o teor do Ofício nº 516/19-DEI/PMAP, datado de 10 de setembro de 2019, o qual apresentou nesta Diretoria de Pessoal a SD QPPMC MICHELY DOS SANTOS DIAS, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, a contar de 09 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o teor do Memo. nº 1970/19-DM-05/DP, datado de 10 de setembro de 2019, o qual apresentou a SD QPPMC MICHELY DOS SANTOS DIAS, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, no 8º Batalhão Policial Militar;


de Segurança Pública, a contar de 09 de setembro de 2019, da SD QPPMC MICHELY DOS SANTOS DIAS;


3. Classificar a SD QPPMS MICHELY DOS SANTOS DIAS no 8º Batalhão Policial Militar, a contar de 10 de setembro de 2019.




d. PORTARIA Nº 562/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO o contido no Art. 101 e 102 da Lei complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá) que trata da reversão e o Art. 5°, § 1º, letra “a”, do Decreto nº 022, de 12 jun. 81 (Regulamento de Movimentação de Pessoal da PMAP), que trata da classificação do policial militar;

CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do SD QPPMC EDUARDO FILIPE DOEBELI MATIAS ANTUNES do cargo em comissão de Assessor Técnico Nível I/Núcleo de Projetos Comunitários/Coordenadoria de Segurança Comunitária, Código CDS-1, da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública, a contar de 18 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3992, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;

R E S O L V E: Art. 1º Reverter ao Quadro de Praça Policial Militar Combatente (QPPMC), a

contar de 18 de setembro de 2019, o SD QPPMC EDUARDO FILIPE DOEBELI MATIAS ANTUNES;

Art. 2º. Classificar o SD QPPMC EDUARDO FILIPE DOEBELI MATIAS ANTUNES no Gabinete Militar da SEJUSP, a contar de 18 de setembro de 2019.




e. PORTARIA Nº 563/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do CB QPPMC RAFAEL DA SILVA MACIEL da função comissionada de Motorista do Secretário/Gabinete, Código CDI-2, da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública, a contar de 18 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3993, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 18 de setembro de 2019, o CB QPPMC RAFAEL DA SILVA MACIEL; Art. 2º. Classificar o CB QPPMC RAFAEL DA SILVA MACIEL no Gabinete

Militar da SEJUSP, a contar de 18 de setembro de 2019.




f. PORTARIA Nº 566/2019 – DP



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, da CB QPPMC JOSIANE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3998, publicado no DOE nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, a CB QPPMC JOSIANE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES;

Art. 2º Classificar a CB QPPMC JOSIANE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES no 9º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.




g. PORTARIA Nº 567/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do CB QPPMC HEWERTON PATRICK DA SILVA BEZERRA DE MENEZES da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade de Condutores/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3998, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;



contar de 16 de setembro de 2019, o do CB QPPMC HEWERTON PATRICK DA SILVA BEZERRA DE MENEZES;

Art. 2º. Classificar o CB QPPMC HEWERTON PATRICK DA SILVA BEZERRA DE MENEZES no 6º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.




h. PORTARIA Nº 568/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do SD QPPMC EVANDRO CARDOSO FURTADO da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3998, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, o SD QPPMC EVANDRO CARDOSO FURTADO; Art. 2º. Classificar o SD QPPMC EVANDRO CARDOSO FURTADO no 4º

Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.



i. PORTARIA Nº 569/2019 – DP


CONSIDERANDO o contido no Art. 101 e 102 da Lei complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá) que trata da reversão


e o Art. 5°, § 1º, letra “a”, do Decreto nº 022, de 12 jun. 81 (Regulamento de Movimentação de Pessoal da PMAP), que trata da classificação do policial militar;

CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do SD QPPMC ADENILSO RANON AMARAL FERREIRA da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3998, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, o SD QPPMC ADENILSO RANON AMARAL FERREIRA;

Art. 2º. Classificar o SD QPPMC ADENILSO RANON AMARAL FERREIRA no 14º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.




j. PORTARIA Nº 571/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, da CB QPPMC KARINA GABRIELA PORTAL DO ESPÍRTO SANTO do cargo em comissão de Chefe de Unidade/Unidade de Controle de Veículos/Núcleo de Veículos/Coordenadoria de Operações, Código FGS-1, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 4060, publicado no D.O.E nº 7003, de 17 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, a CB QPPMC KARINA GABRIELA PORTAL DO ESPÍRTO SANTO;

Art. 2º. Classificar a CB QPPMC KARINA GABRIELA PORTAL DO ESPÍRTO SANTO no 6º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.




k. PORTARIA Nº. 285/2019 - DEI/PMAP O DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ,

no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Portaria nº 381/2019 – DPF/DP, de 10 de julho de 2019.

CONSIDERANDO o Processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos, regido pelo EDITAL Nº. 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 076, de 26ABR17.

CONSIDERANDO a republicação da consolidação das alterações ao EDITAL nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, a qual versa acerca do processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 035, de 20FEV19;

CONSIDERANDO a republicação da consolidação das alterações ao EDITAL nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, acerca do processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 054, de 25MAR19;

CONSIDERANDO o teor da Portaria nº. 189/2019 – DEI/PMAP, que homologa o resultado definitivo dos militares, classificados pelo Critério da Antiguidade e Mérito Intelectual, os quais foram submetidos à Inspeção de Saúde alusiva à 2ª Fase do processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos.

CONSIDERANDO o teor da Portaria nº 200/2019 - DEI/PMAP, a qual divulga o resultado da análise de recursos relativos ao Teste de Avaliação e Aptidão Física – Processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos 2019 – Edital 006/2017, referentes aos candidatos convocados pelo critério de antiguidade e que foram considerados inaptos.

CONSIDERANDO o Processo nº 0036989-80.2019.8.03.0001 – Comarca de Macapá – 3º Vara Cível e de Fazenda Publica de Macapá, o qual figura o CB QPPMC IZAN DE PINHO VIDAL como impetrante em face de sua ausência no Processo Seletivo CFS 2019.

CONSIDERANDO a decisão judicial de conceder liminar, em mandado de segurança, suspendendo os efeitos da decisão administrativa que exclui o CB QPPMC IZAN DE PINHO VIDAL do Processo Seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP e determinando a realização de um novo Teste de Aptidão e Avaliação Física – TAAF.

CONSIDERANDO a necessidade de aplicar o Teste de Aptidão Física – TAF para dar continuidade ao Processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos 2019 e que não foi possível realização no dia 11 de setembro de 2019 conforme a Portaria 260/2019 – DEI/PMAP em razão da ausência da Equipe Médica.

CONSIDERANDO que houve divergência na data descrita no artigo 2º da Portaria de reconvocação nº 281/2019-DEI/PMAP.

R E S O L V E: Art. 1º - RECONVOCAR o militar abaixo relacionado, classificado pelo critério

de antiguidade, a fim de ser submetido à 3ª Fase – Teste de Aptidão e Avaliação Física – TAAF para admissão ao Curso de Formação de Sargentos – CFS/QPPMC/DEI/PMAP.


Art. 2º - O policial militar supracitado no art. 1º desta portaria deverá ser

apresentado, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiver lotado, na data, local e horários abaixo discriminados, com uniforme de educação física e documento de identificação com foto:

Local: Estádio Milton de Souza Corrêa Endereço: Jardim Marco Zero Bairro: Zerão Cidade: Macapá Estado: Amapá Cep: 68903-419 Data: 24/09/2019 (terça-feira) HORÁRIO DE ABERTURA DOS PORTÕES: 06h00min HORÁRIO DE FECHAMENTO DOS PORTÕES: 06h30min EXERCÍCIOS: Corrida de 12minutos. Flexão de braços em apoio de frente no solo. Local: Quartel do Comando Geral da Polícia Militar Endereço: Rua Jovino Dinoá 3655 Bairro: Beirol Cidade: Macapá Estado: Amapá Cep: 68902-030 Data: 25/09/2019 (quarta-feira) HORÁRIO DE ABERTURA DOS PORTÕES: 06h00min HORÁRIO DE FECHAMENTO DOS PORTÕES: 06h30min Exercícios: Abdominal (1 min) Protocolo de Pollock (1993). Flexão e extensão de cotovelos em suspensão na barra fixa (masculino) e sustentação na barra fixa (feminino).

Art. 3º - Será excluído da 3ª Fase - Exame de Capacidade Física - Testes de

Avaliação e Aptidão Física - TAAF, o candidato que: a) apresentar-se após o horário estabelecido, não se admitindo qualquer

tolerância; b) apresentar-se em local e data diferentes daqueles constantes na

convocação oficial; c) não comparecer a qualquer dos testes, seja qual for o motivo alegado; d) não apresentar documento Oficial que bem o identifique; e) ausentar-se do local de aplicação do teste; f) lançar mão de meios ilícitos ou implementos para a execução dos Testes; g) perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, incorrendo em

comportamento indevido. Art. 4º - O Candidato terá somente 01 (uma) oportunidade para realização de

cada prova do TAAF, objetivando alcançar o índice mínimo previsto nas tabelas de suficiência constante no Anexo III da republicação da consolidação das alterações ao EDITAL nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 035, de 20FEV19;

Art. 5º - O teste será realizado conforme índices e protocolos previstos no Anexo III (republicação da consolidação das alterações ao EDITAL nº 006/2017 –

ORD GRADUAÇÃO NOME OPM 1. CB QPPMC IZAN DE PINHO VIDAL 9 º BPM


CFS/QPPMC/DEI/PMAP), sendo considerado INAPTO e, consequentemente, eliminado do certame:

a) O candidato que não atingir os índices mínimos estabelecidos em cada um dos exercícios;

b) Deixar de realizar quaisquer das provas exigidas; c) Infringir qualquer proibição prevista neste Edital, independentemente do

resultado alcançado nas provas físicas; d) Usar de meios fraudulentos ou artifícios para obter vantagem indevida nos

índices obtidos. Art. 6º - Os casos de alteração psicológica e/ou fisiológica temporários

(estados menstruais, indisposições, cãibras, contusões, luxações, fraturas, etc.) que impossibilitem a realização dos testes e/ou diminuam ou limitem a capacidade física dos candidatos não serão levados em consideração, não sendo concedido qualquer tratamento privilegiado ou adiamento do teste;

Art. 7º - O candidato poderá interpor, individualmente, um único recurso referente ao Teste de Aptidão e Avaliação Física - TAAF, devidamente fundamentado, protocolado na Diretoria de Ensino e Instrução, no horário de 07h30min as 12h00min, com prazo de até dois dias úteis após a publicação da Ata Preliminar.

Art. 8º - Não serão recebidos recursos protocolados fora do prazo, recurso de recurso e/ou pedidos de reconsideração.

Art. 9º - Será considerado AUSENTE e, consequentemente, eliminado do Processo Seletivo, o candidato que não comparecer à realização do TAAF, ficando sujeito às sanções disciplinares.

Art. 10º - Em consequência: O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal, o Comandante do 9º BPM e o interessado, tomem conhecimento e providências a respeito.


LUDFRANKSON DE SOUZA BRASIL – CEL QOPMC Diretor de Ensino e Instrução da PMAP

ESTADO DO AMAPÁ

POLÍCIA MILITAR DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO

PROCESSO SELETIVO INTERNO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS DO QUADRO DE PRAÇAS POLICIAIS MILITARES COMBATENTES DA PMAP

ANEXO III –

TESTES DE AVALIAÇÃO E APTIDÃO FÍSICA - ÍNDICES E PROTOCOLOS

TABELA I - TESTE DE CORRER/ANDAR (12 min)


MASCULINO Faixa Etária 18 - 24 25 – 34 35 - 44 45 ou mais

Índice 2400m 2200m 2100m 1900m

FEMININO Faixa Etária 18 - 24 25 - 34 35 - 44 45 ou mais

Índice 2300m 2100m 1900m 1800m

TABELA II - ABDOMINAL (1 min)

MASCULINO Faixa Etária 18 - 24 25 - 34 35 - 44 45 ou mais

Índice 35 33 30 28


Índice 32 30 28 26

TABELA III - FLEXÃO DE BRAÇOS EM APOIO DE FRENTE NO SOLO


Índice 22 20 18 16


Índice 20 18 16 14

TABELA IV - FLEXÃO E EXTENSÃO DE COTOVELOS EM SUSPENSÃO NA BARRA FIXA (MASC) E SUSTENTAÇÃO NA BARRA (FEM)

MASCULINO

Faixa Etária 18 - 24 25 - 34 35 - 44 45 ou mais Índice 05 04 03 02

FEMININO

Faixa Etária 18 - 24 25 - 34 35 - 44 45 ou mais Índice 10” 8” 6” 4”

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DOS TESTES DE AVALIAÇÃO E APTIDÃO FÍSICA Teste Protocolo de Execução


CORRIDA DE 12 min.

Protocolo de Cooper

O avaliado deverá percorrer a distância estabelecida, ao tempo de 12 min., em uma pista plana, sendo permitido o andar durante o teste. A prova inicia com a emissão de um sinal sonoro (apito ou sirene). Aos 11 min., será emitido outro sinal sonoro, indicando que a prova está a 1 min. do final; e, pontualmente aos 12 min., serão emitidos vários sinais sonoros, indicando o término da prova. Ao final da prova, o avaliado deverá manter-se no exato ponto ao momento da emissão do sinal sonoro, realizando deslocamento no sentido perpendicular à pista, evitando, com isso, parada brusca. Somente deverá sair daquele ponto em que atingiu, quando autorizado pelos fiscais/avaliadores da prova. Não é permitido ao avaliado obter qualquer tipo de ajuda física, nem tampouco ajudar outros avaliados. Percorrer fora dos limites da pista constitui abandono de prova, e consequentemente, eliminação do avaliado.

ABDOMINAL (1 min)

Protocolo de Pollock (1993)

Posição inicial: o(a) avaliado(a) colocar-se-á em decúbito dorsal com o quadril e joelhos flexionados em aproximadamente 45º e plantas dos pés no solo apoiados. Os antebraços são cruzados sobre a face anterior do tórax, com as palmas das mãos sobre os ombros. As mãos devem permanecer em contato com os ombros durante toda a execução dos movimentos. Os pés são seguros por um colaborador para mantê-los em contato com a área de teste (solo). O afastamento entre os pés não deve exceder à largura dos quadris. Para a execução o(a) avaliado(a), por contração da musculatura abdominal, curva-se à posição sentada, até o nível em que ocorra o contato dos cotovelos com o quadríceps femural (músculo anterior da coxa), em seguida, retoma a posição inicial (decúbito dorsal), até que toque o solo, pelo menos, com a metade das escápulas. A prova é iniciada com o um comando sonoro e finalizada com o mesmo sinal. O resultado da prova corresponde ao número de movimentos executados corretamente em 1(um) minuto. O cronômetro é acionado no primeiro sinal sonoro e travado no último. O repouso entre os movimentos é permitido e o(a) avaliado(a) deverá ser cientificado antes do início do teste. Não serão computados os exercícios em que o(a) candidato(a) não tocar o cotovelo na coxa; não tocar, pelo menos, com a metade das escápulas ao solo, retirar as palmas das mãos dos ombros e retirar os cotovelos do tórax. Somente será contabilizado o número de repetições corretas realizadas em 1 minuto.

FLEXÃO DE BRAÇOS EM

APOIO DE FRENTE NO SOLO

Protocolo de

CANDIDATO MASCULINO O teste de apoio de frente sobre o solo deverá ser executado conforme segue: O avaliado do sexo masculino, ao ser submetido ao exercício de apoio de frente sobre o solo, assumirá posição inicial, estando


Pollock (1993)

com as mãos espalmadas sobre o solo, a uma distância biacromial (aproximadamente largura dos ombros), braços completamente estendidos, pernas eretas, com as pontas dos pés tocando o solo, alinhando-se tronco, quadril e membros inferiores (quatro apoios). Deverá, ao sinal autorizativo, flexionar os braços, de tal modo que os cotovelos alinhem-se aos ombros, em seguida voltando à posição inicial, constituindo assim o marco de cada repetição realizada corretamente. CANDIDATO FEMININO A pessoa do sexo feminino ao ser submetida ao exercício de apoio de frente sobre o solo assumirá posição inicial, estando com as mãos espalmadas sobre o solo, a uma distância biacromial (aproximadamente largura dos ombros), braços completamente estendidos, joelhos e ponta dos pés tocando o solo, alinhando-se tronco, quadril e coxa (seis apoios). Deverá, ao sinal autorizativo, flexionar os braços, de tal modo que os cotovelos alinhem-se aos ombros, em seguida voltando à posição inicial, constituindo assim o marco de cada repetição realizada corretamente.

FLEXÃO E EXTENSÃO DE

COTOVELOS EM SUSPENSÃO NA

BARRA FIXA (masculino) e

SUSTENTAÇÃO NA BARRA FIXA

(feminino)

CANDIDATO MASCULINO O avaliado do sexo masculino, ao ser submetido ao exercício de flexão e extensão de cotovelo em suspensão na barra fixa, assumirá posição inicial, estando com as mãos pronadas (dorso da mão voltado para o rosto), a abertura das mãos corresponde à distância biacromial (largura dos ombros) e os pés não podem ter contato com o solo. Devendo, ao sinal autorizativo, elevar o corpo até que o queixo ultrapasse o nível da barra. Após a execução, retornará à posição inicial devendo os cotovelos realizar a extensão total para então iniciar nova flexão. O movimento deverá ser repetido a quantidade de vezes necessárias a se obter as exigências da prova, sem limite de tempo. Será contado o número de movimentos completados corretamente (repetições). É permitido repouso entre um movimento e outro, contudo, o avaliado não poderá de nenhuma forma, tocar os pés no solo ou apoiá-lo em qualquer lugar. Não serão permitidos movimentos de quadris ou pernas e extensão da coluna cervical como formas de auxiliar na execução da prova. Não é permitido que o avaliado encoste o queixo na barra. Os movimentos não executados completamente ou executados de forma incorreta não serão considerados, para efeitos de contagem. CANDIDATO FEMININO O teste de sustentação na barra fixa deverá será executado pela avaliada do sexo feminino, a qual assumirá posição inicial, sob a barra, pisando sobre um ponto de apoio, deverá, ao comando de “em posição”, empunhar a barra; a largura da pegada deve ser aproximadamente a dos ombros; a pegada das mãos deverá ser em pronação (palmas das mãos para frente) e queixo acima da parte superior da barra, mas sem tocar na barra com o queixo,


mantendo os braços completamente flexionados, com o corpo na posição vertical, pernas estendidas e pés em contato com o ponto de apoio. Ao sinal autorizativo, o ponto de apoio é retirado e será iniciada a cronometragem do tempo de permanência da avaliada na posição, devendo a mesma permanecer sustentada apenas com o esforço de seus membros superiores, com os dois braços completamente flexionados e queixo acima da parte superior da barra, mas sem tocar a barra com o queixo, corpo na posição vertical, pernas estendidas, cabeça alinhada com a coluna vertebral e olhando para frente, permanecendo nesta posição o tempo necessário previsto para a prova.

06 - AJUDA DE CUSTO - AUTORIZAÇÃO a. De acordo com o que está prescrito na Lei Complementar 113, Remuneração

dos Servidores Militares Estaduais do Estado do Amapá, Decreto nº 2517 de 03 de junho de 2019 e de conformidade com a Manisfestação Técnica nº 355/19 - ASSEMIL, de 11 de setembro de 2019, autorizo o envio à DOF – Diretoria do Orçamento e finanças, processo nº 340101.2019.00536 - DPF/DP, para fins de pagamento referente ao saque de AJUDA DE CUSTO, em favor do militar abaixo, por ter sido transferido por necessidade do serviço do 1º BPM/Macapá - Categoria - “C” para o 13º BPM/Santa Luzia do Pacuí – Categoria “B”, conforme Publicado no BG n° 074, de 24 de abril de 2018..

01 e 1/2 (UMA E MEIA) REMUNERAÇÕES SD QPPMC GEANDERSON LIMA DE AVIZ...................................R$ 7.245,24 (Solução ao Processo nº 340101.2019.00536-DPF/DP, de 17 de julho de

2019). (NBG nº 1444/19 - DP, de 18 set. 19).

b. De acordo com o que está prescrito na Lei Complementar 113, Remuneração dos Servidores Militares Estaduais do Estado do Amapá, Decreto nº 2517 de 03 de junho de 2019 e de conformidade com a Manisfestação Técnica nº 351/19 - ASSEMIL, de 06 de setembro de 2019, autorizo o envio à DOF – Diretoria do Orçamento e finanças, processo nº 340101.2019.00659 - DPF/DP, para fins de pagamento referente ao saque de AJUDA DE CUSTO, em favor do militar abaixo, por ter sido transferido por necessidade do serviço do 8º BPM/Macapá - Categoria - “C” para o 13º BPM/Central do Maracá – Categoria “A”, conforme Publicado no BG n° 075, de 25 de abril de 2018.

01 e 1/2 (UMA E MEIA) REMUNERAÇÕES CB QPPMC NATANAELSON SILVA DE SOUZA...........................R$ 8.146,51 (Solução ao Processo nº 340101.2019.00659-DPF/DP, de 07 de agosto de

2019) (NBG nº 1445/19 - DP, de 18 set. 19).


= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 07 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO

a. PORTARIA Nº 005/2019 – GAB. CORREG/PM O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1605, de 15 de abril de 2019, publicado no DOE n.º 6900, e considerando a Nota nº 015/2019 – GCG/PMAP.

R E S O L V E: Submeter a Conselho de Disciplina, o 1º SGT QPPMC JOSÉ WILSON MACIEL

DE CANTUÁRIA, a fim de julgar sua conduta com fundamento no Art. 2º, inciso I, alínea “c”, da Lei nº 6.804 de 07 de julho de 1980, por ter sido acusado oficialmente da prática, em tese, de ato que fere a honra pessoal, o pundonor policial militar ou decoro da classe.

O Conselho de Disciplina terá a seguinte composição: Presidente: CAP QOPMC ROSENIL SILVA AIRES Interrogante: 1º TEN QOPMC ÉRICO CORRÊA DA COSTA Escrivão: 2º TEN QOPMC EDSON CARDOSO BARROS CAVALCANTE

JUNIOR 1. De acordo com o Art. 11, da citada Lei, o Conselho dispõe de 30 (trinta) dias

para a conclusão dos trabalhos, a partir da publicação desta Portaria em Boletim Geral da Corporação.

Macapá-AP, 03 de setembro de 2019.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

Conselho de Disciplina nº 005/2019-CORREG./PMAP.

b. PORTARIA Nº 006/2019 – GAB. CORREG/PM O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1605, de 15 de abril de 2019, publicado no DOE nº 6900, e considerando a Nota nº 015/2019 – GCG/PMAP.

R E S O L V E: Submeter a Conselho de Disciplina, o SD QPPMC LUCAS VILHENA BATISTA

FILHO, a fim de julgar sua conduta com fundamento no Art. 2º, inciso I, alínea “c”, da Lei nº 6.804 de 07 de julho de 1980, por ter sido acusado oficialmente da prática, em tese, de ato que fere a honra pessoal, o pundonor policial militar ou decoro da classe.

O Conselho de Disciplina terá a seguinte composição: Presidente: MAJ QOPMC JOSIENE MENEZES FONTINELLE RODRIGUES Interrogante: 1º TEN QOPMC DÊNIS DA COSTA MACIEL Escrivão: 2º TEN QOPMC DELSON JOSÉ ALMEIDA RIBEIRO


1. De acordo com o Art. 11, da citada Lei, o Conselho dispõe de 30 (trinta) dias para a conclusão dos trabalhos, a partir da publicação desta Portaria em Boletim Geral da Corporação.




08 - HOMOLOGAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR Trata-se da análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial

Militar nº 018/19 – Correg/PM, que teve como presidente o CAP QOPMA Aldrin Paes Dos Santos, instaurado através da Portaria nº 048/19–Correg/PM–IPM, de 21 de fevereiro de 2019, para apurar a comunicação da ocorrência de possível fato criminoso praticado pelo investigado 2º TEN QOPMC Estefany Johansson Da Silva Ferreira:

O presente procedimento teve por base determinação do Sr. Corregedor Geral da PMAP de 15 de janeiro de 2019, expedida no Ofício nº 002/2019 - 3ª-PJM, onde se noticia a ocorrência de possível fato criminoso relatado nos autos dos termos de declaração prestados pelos Senhores Raimundo da Conceição Silva, Mozaniel dos Anjos da Silva e Rafael Souza Duarte (fls. 09 – 013).

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma: No dia 10 de novembro de 2018, por volta das 09h, na vila progresso no Distrito do Bailique, a equipe de serviço composta pelo TEN Johansson, SGT César Costa, SD Jannioarles e SD J. Costa, recebeu denúncia que o Sr. Mozaniel estaria comercializando animais silvestres em sua residência. A equipe dirigiu-se até o local e abordou o senhor Mozaniel que confirmou estar sob posse de algumas “tracajás”. O cidadão autorizou a entrada dos policiais na residência para providenciarem o resgate dos animais. Diante do fato, o TEN Johansson deu voz de prisão ao infrator e o conduziu a base da Polícia Militar no local, juntamente com os animais para soltura. Na base da Policia Militar, o infrator foi colocado na cela e lá permaneceu sozinho, durante a confecção do relatório a ser entregue na delegacia de polícia do interior e soltura dos animais. Ao anoitecer, uma filha do infrator foi até a base alegando ser o dia de seu aniversário e pediu pela soltura de seu Pai. Após a conclusão dos trabalhos administrativos, o TEN Johansson liberou o infrator para sua residência. Após este fato o infrator não voltou a ser preso.

No dia 19 de novembro de 2018 o Sr. Mozaniel dirigiu-se até a sede do Batalhão Ambiental, onde prestou termo de declaração informando que teria sido torturado pelo TEN Johansson, durante o tempo em que permaneceu detido na base da polícia militar, apresentando exames e um laudo médico (ilegível) como possível provas dos fatos.

É a síntese do necessário. DA FUNDAMENTAÇÃO Em análise detida dos depoimentos dos militares investigados, observa-se que

são uníssonos em narrar os fatos e o procedimento utilizado tanto na prisão do Sr.


Mozaniel bem como no tocante ao tempo em que permaneceu detido na base da Polícia Militar. Resta claro que a conduta da equipe de serviço está perfeitamente adequada ao que é prescrito pela legislação institucional da PMAP, bem como pela legislação penal e processual penal.

Além disso, a denúncia apresentada pelo Sr. Mozaniel, bem como os documentos apresentados, não constituem lastro probatório mínimo que possa levar ao entendimento real de que houve a conduta de tortura praticada pelo investigado, tendo em vista que não foi apresentado qualquer elemento que evidencie o nexo existente entre as lesões do denunciante e o tempo que permaneceu detido na base da Polícia Militar, cabe ainda enfatizar que conforme termo de depoimento dos demais integrantes da equipe, não existia nenhuma outra pessoa presa no local além do Sr. Mozaniel; porém o denunciante afirma que também estava preso no local o Sr. Rafael Souza Duarte, e tem-se, por isso, verdadeira contrariedade entre os termos prestados.

Cabe destacar que todos os integrantes, tanto da guarnição de serviço quanto responsáveis pelo posto de guarda, concordam e afirmam que o denunciante permaneceu o tempo sozinho e não havia nenhum outro indivíduo detido no local. Por outro lado o depoimento do Sr. Mozaniel e de sua testemunha, são contraditórios quanto às supostas agressões e sobre as conversas e contato entre o denunciante e os policiais militares.

Cabe ainda destacar que o farto ora analisado já foi objeto de Inquérito Policial Militar anterior, tendo sido sugerido de igual maneira a inexistência de indícios suficientes de autoria e materialidade que possam levar a conclusão da prática de crime por parte dos investigados. O inquérito anterior que versa sobre o mesmo fato é o IPM nº 005/19 – Correg/PM, que teve como presidente o 1º TEN QOPMC Muller Bryan da Silva, instaurado através da Portaria nº 013/19–Correg/PM–IPM, de 14 de janeiro de 2019, vindo a ser substituído pelo 1º TEN QOPMC Marcelo Otoni Souza, conforme Nota nº 074/2019 – Correg./PM, de 12 de fevereiro de 2019.

Tendo por base a informação supracitada, é possível chegar à conclusão de que houve a instauração de dois procedimentos investigativos preliminares com a finalidade apurar o mesmo fato caracterizando claro e inequívoco “Bis in idem”, onde o investigado foi alvo de persecução penal do Estado por duas vezes tendo como origem um único fato.

O Direito Penal Brasileiro se baseia no princípio do “Non Bis In Idem”, sendo vedado ao Estado instaurar procedimentos investigatórios dúbios quando tratar-se de um mesmo fato já anteriormente apurado. Desta maneira é necessário e adequado que se opine pelo arquivamento do presente procedimento como medida mais adequada a ser tomada visando evitar a violação ao sistema jurídico pátrio.

Outrossim, não se pode olvidar ao constitucional princípio da presunção de não culpabilidade, insculpido no Art. 5°, inciso LVII, da Carta Magna, pois as informações colacionadas a estes autos, somadas a falta de elementos que contradigam a versão apresentada pelo investigado, não apresentam quaisquer indícios que apontem para cometimento de crime por parte do investigado, nem mesmo apontam a origem das lesões sofridas pelo denunciante, inexistindo elementos que possam comprovar o nexo entre a conduta do investigado e as lesões sofridas.

Em face do acima exposto e que dos autos constam, RESOLVO concordar com o parecer do encarregado no sentido de entender que NÃO há indícios de cometimento de crime militar na conduta do investigado: 2º TEN QOPMC Estefany Johansson Da Silva Ferreira. Via de consequência determino as seguintes medidas administrativas:


a) Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual; b) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem dos

militares investigados, para que tenham conhecimento da presente homologação; d) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 20 de agosto de 2019.

MANOEL EDILESON MADUREIRA BATISTA– CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP.

b. Trata-se de análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 025/2019–Correg/PM, que teve como Encarregada a 2º TEN QOPMA ELANE SILVA BARBOSA, instaurado conforme Portaria 062/2019-CORREG/PM, de 01 de abril de 2019, objetivando apurar possível conduta ilegal dos militares 2º TEN QOPMC WILLIMAN DO NASCIMENTO MARQUES, SUB TEN QPPMC PAULO SÉRGIO DO CARMO FERREIRA, 2º SGT QPPMC OSÉAS DA COSTA CORDEIRO, 3º SGT QPPME MARCO ANTÔNIO PEREIRA DE OLIVEIRA, CB QPPMC SANDRO COSTA DA COSTA, SD QPPMC DANIEL MENEZES, SD QPPMC REGINALDO DA SILVA ARAÚJO.

O presente procedimento decorreu de determinação do Subcomandante Geral da PMAP, por meio do Memorando nº 340101.005.0196.0059/2019-EMG/PMAP, para apuração de notícia veiculada em Cópia Autêntica Extraída do Livro de Partes do Oficial de Operações do dia 19 de fevereiro de 2019 (terça-feira), onde se relata morte por intervenção de agente do Estado.

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma: no dia 19 de fevereiro de 2019, a equipe comandada pelo 2º TEN QOPMC WILLIMAN (fl. 26) estava em patrulhamento no bairro Pacoval quando recebeu denúncia em via pública informando do possível paradeiro de dois infratores que cometeram roubo em estabelecimento comercial (Comercial Aguiar) no município de Santana, no dia anterior. As imagens do referido roubo foram amplamente divulgadas, as quais mostram a figura dos infratores e a ação destes (fl. 68). Deste modo, o Oficial solicitou apoio da equipe comandada pelo SUB TEN QPPMC SÉRGIO (fl. 26), para que se fizessem as diligências necessárias no sentido de encontrar os infratores. Assim, as duas equipes chegaram em frente ao local indicado pelo denunciante (vila de “kit net” localizada na Av. Maximiano dos Santos, 3197, Pacoval), onde encontraram um dos infratores. Proferiram ordem de parada, a qual não foi obedecida, adentrando o infrator no conjunto de apartamentos. Ato contínuo, as equipes incursionaram no local em busca do infrator, o qual foi encontrado pelos militares comandantes das equipes dentro do apartamento 3197- C (fl. 90), momento em que disparou contra os militares, os quais revidaram à agressão, alvejando o infrator.

O CIODES foi acionado para solicitação de socorro de urgência, comparecendo ao local ambulância do SAMU que atestou a morte do nacional Geanderson Severiano da Costa Souza. A POLITEC compareceu ao local e procedeu às perícias necessárias. Foram encontradas armas, produtos do roubo do dia anterior e a vestimenta que o infrator utilizara na prática do referido roubo, tudo apresentado em Delegacia de Polícia Civil, conforme boletim de ocorrência (fl. 24).


DA FUNDAMENTAÇÃO Em análise detida do procedimento, têm-se os elementos de informação de

natureza material: relatório do Ciodes (fls. 16-18), boletim de ocorrência (fls. 24 e 25), escala de serviço (fl. 26), cópia das folhas do livro de ocorrência do oficial de dia (fls. 27 e 28), DVD-R contendo imagens de câmera de segurança (fl. 68), laudo pericial de local de crime contra a pessoa (89 a 98), laudo do exame de corpo delito (fl. 111), laudo de pesquisa de chumbo (fls 116 a 118); e os elementos de natureza subjetiva: depoimentos dos militares investigados (fls. 61 a 66; 71 a 84).

A materialidade do crime mostrou-se comprovada, conforme laudos acima mencionados. Resta dúvida quanto a autoria, visto que, segundo consta nos depoimentos dos investigados, somente os militares SUB TEN QPPMC PAULO SÉRGIO DO CARMO FERREIRA e o 2º TEN QOPMC WILLIMAN DO NASCIMENTO MARQUES participaram efetivamente da ação contra o nacional GEANDERSON SEVERIANO DA COSTA SOUZA, os demais não participaram e nem visualizaram o ocorrido. O policial militar SUB TEN QPPMC SÉRGIO afirmou que ele e o 2º TEN QOPMC WILLIMAN foram os autores dos disparos que vitimaram GEANDERSON SOUZA (fl. 65), contudo, o Tenente Williman não confirmou a versão do Sub ten Sérgio (fls. 62 e 63).

Sabendo que o crime fora praticado por policial militar em serviço, importante desde logo observar se há incidência de excludente de ilicitude, posto que, sendo profissão de enfrentamento à criminalidade, o confronto que gera morte, apesar de ultima ratio, não deixa de ser uma das consequências dessa atividade.

Os agentes alegam que foram injustamente agredidos pela vítima. O laudo pericial de local de crime contra a pessoa (fls. 84 a 98) esclarece que os disparos ocorreram dentro da casa, lugar onde foram encontradas armas de fogo e objetos roubados, os quais são produto de crime do dia anterior praticado pelo Sr. Geanderson Souza. Foi encontrada também a vestimenta com que este se encontrava enquanto realizava o roubo, conforme boletim de ocorrência e imagens de câmera de segurança (fls. 24 e 68).

Ora, o conjunto de dados formado pelas imagens do roubo e o reconhecimento do autor e de sua vestimenta parecem suficientes para se aferir que se tratava da mesma pessoa, o que somando ao fato de o mesmo estar portando arma de fogo, permite a admissibilidade da alegação de injusta agressão do nacional GEANDERSON SOUZA contra a equipe policial militar.

Entretanto, tal circunstância não pôde ser integralmente confirmada, tendo em vista que o laudo de pesquisa de chumbo não é suficiente para provar que houve disparo, de acordo com a explicação contida no item IV - Discussão Pericial, do laudo ora mencionado (fl. 117). Portanto, a legítima defesa não está demonstrada, tampouco afastada.

Em assim sendo, tendo como suporte apenas as informações e laudos carreados neste procedimento, invoca-se o princípio do in dubio pro reo. Na dúvida, interpreta-se a favor do acusado. Nesse giro, tem-se decisões pacificadas nos Tribunais, como adiante se vê:

“Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul TJ-RS - Apelação Crime : ACR 70052199676 RS APELAÇÃO-CRIME. LESÃO CORPORAL GRAVE. AUSÊNCIA DE TESTEMUNHAS PRESENCIAIS. FRAGILIDADE PROBATÓRIA. DÚVIDA SOBRE AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE OS FATOS


TERIAM EFETIVAMENTE OCORRIDO. IN DUBIO PRO REO. ABSOLVIÇÃO QUE SE IMPÕE. Apelo provido. (Apelação Crime Nº 70052199676, Primeira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Manuel José Martinez Lucas, Julgado em 27/03/2013) Ver íntegra da ementa”

A motivação para a entrada na vila de apartamentos se consubstancia no

flagrante presumido (art. 302, IV, do CPP), tendo sido o roubo amplamente divulgado em redes sociais, em virtude de propagação das imagens de câmera de segurança do estabelecimento alvo do ilícito (fl. 68). Ressalta-se que o agente do roubo foi reconhecido e com ele foram encontrados objetos que demonstraram conexão com a prática do crime do dia anterior.

Em face do acima exposto e que dos autos constam, entendo que não há elementos suficientes para imputar acusação de crime militar na conduta dos investigados 2º TEN QOPMC WILLIMAN DO NASCIMENTO MARQUES, SUB TEN QPPMC PAULO SÉRGIO DO CARMO FERREIRA, 2º SGT QPPMC OSÉAS DA COSTA CORDEIRO, 3º SGT QPPME MARCO ANTÔNIO PEREIRA DE OLIVEIRA, CB QPPMC SANDRO COSTA DA COSTA, SD QPPMC DANIEL MENEZES, SD QPPMC REGINALDO DA SILVA ARAÚJO. Via de consequência, determino as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual; b) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.


MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA- CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP

c. Trata-se da análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 049/19 – Correg/PM, que teve como presidente o CAP QOPMC Wilkson de Araújo Santana, instaurado através da Portaria de IPM nº 117/2019–CORREG/PM, de 12 de junho de 2019, para apurar possível fato criminoso, em tese, praticado pelos investigados 1º TEN QOPMC Marcio Silva Lima e o SD QPPMC Elielson Borges Coutinho, por ocasião da prisão de Pablo Sérgio Gomes Araújo e Fabrício Dias Vilhena:

O presente procedimento teve por base determinação do Sr. Corregedor Geral da PMAP de 30 de abril de 2019, expedida no Ofício nº 0000018/2019-9ªPJM (fls. 08), onde se noticia a ocorrência de possível fato criminoso relatado no APF nº 081/2019-CIOSP/PACOVAL.

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma:

No dia 27 de janeiro de 2019, por volta das 01h30min, a equipe de serviço nas motocicletas do 6º BPM, comandada pelo TEN SILVA LIMA, se deparou com as vítimas de um roubo que acabara de acontecer no bairro Perpétuo Socorro, onde foram repassadas as características dos infratores. Em diligência a guarnição rapidamente localizou um suspeito em via pública, o qual não obedeceu à ordem de parada e empreendeu fuga, pulando muros e cercas de diversas residências, vindo a ser capturado embaixo de uma casa às proximidades, instante que lhe foi dado voz de prisão, sendo constatado que estava de posse da maioria dos objetos subtraídos das vítimas. Ato


contínuo a equipe seguiu em busca do segundo suspeito, de posse da localização de sua residência, onde este foi encontrado homiziado entre alguns veículos, conforme depoimentos de fls. 85 a 90. Durante a prisão os suspeitos foram identificados como Pablo Sérgio Gomes Araújo e Fabrício Dias Vilhena, os quais assumiram em depoimento de fls. 76 a 79 que após consumirem bebida alcoólica e fumarem maconha decidiram de comum acordo praticar o roubo, posteriormente empreendendo fuga separadamente. Destaca-se o relato do infrator Fabrício Dias Vilhena às fls. 79, que além de afirmar não terem sido agredidos pelos Policiais Militares, estes ainda resguardaram suas integridades físicas frente às investidas da população que tentava agredi-los. Todos os envolvidos foram apresentados na delegacia de Policia Civil conforme boletim de ocorrência nº 27011900261326 (fls. 73 e 74)

É o relato dos fatos. DA FUNDAMENTAÇÃO Preliminarmente cumpre destacar os exames de constatação às fls. 23 e 24, os

quais foram realizados nas vítimas no dia 27 de janeiro de 2019, data de suas prisões, onde verifica-se a ocorrência de “lesões leves”, o que corrobora com o modo de fuga empreendido no dia dos fatos, qual seja, pulando muros e cercas pelos quintais.

Atinentes aos depoimentos prestados nos autos sobressaem os de fls. 76 a 79, nos quais as vítimas afirmam não terem sido agredidas fisicamente pelos Policiais Militares que realizaram suas prisões, reforçando que os investigados foram responsáveis por impedir que a população em fúria os agredissem, resguardando suas integridades físicas.

No mesmo sentido a testemunha Luan Oliveira da Silva (Fls. 89 e 90) confirma os fatos narrados tanto pelas vítimas quanto pelos investigados, asseverando que não presenciou agressões aos infratores por parte dos Policiais Militares, acrescentando ainda que estes encontravam-se com lesões nos joelhos que, em seu entendimento, eram compatíveis com aquelas provocadas na fuga por entre os quintais da vizinhança.

Ademais, a situação de flagrante das vítimas restou perfeitamente comprovada e devidamente confirmada em apreciação do poder Judiciário, salientando a intervenção rápida e eficaz dos investigados, que possibilitou a prisão dos infratores e recuperação dos bens subtraídos.

Em face do acima exposto e que dos autos constam, RESOLVO concordar com o parecer do encarregado no sentido de entender que NÃO há indícios de cometimento de crime militar nas condutas dos investigados. Via de consequência, determino as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual; b) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) À SCPI, oficiar ao Batalhão de origem dos militares investigados, para que

tenham conhecimento da presente homologação; d) Publicar esta homologação em Boletim Geral.


MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA– CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP.


09 - SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA a. Trata-se da análise da Sindicância nº 164/2018-Correg/PM, que teve como

encarregado o 2º TEN QOPMA Marcos Oliveira Gomes, instaurada conforme Portaria nº 352/2018-Correg/PM-Sind, de 19 de outubro de 2018, para apurar a conduta dos SUB TEN QPPMC Jardisson Sardinha Gonçalves, SUB TEN QPPMC Paulo Roger Pires Lobo, 1° SGT QPPME Delson Pantoja Furtado e CB QPPMC Eduardo Fernandes de Araújo, pelos motivos que passo a expor.

O presente procedimento teve início em decorrência da denúncia nº 048/18 - Den./Correg./PM verificada através do Procedimento de Apuração Preliminar - PAP nº 041/2018 realizada por esta Corregedoria, o qual informa a respeito de lesão corporal e abuso de autoridade supostamente praticados pelos sindicados.

De acordo com os autos, no dia 08 de junho de 2018, os sindicados encontravam-se de serviço no 2º turno na VTR 2916, quando em patrulhamento pela avenida Sebastião Queiroz de Alcântara foram acionados por populares que informaram a respeito de uma pessoa que havia sido alvejada por arma de fogo, a equipe então deslocou ao local e constatou a veracidade dos fatos, solicitando apoio de uma ambulância e procedendo o isolamento da área, momento em que a denunciante, senhora Mariane dos Santos Almeida violou o espaço interditado e se recusou a retirar-se, proferindo ofensas e desacatando as ordens emanadas, o que tornou necessária o uso da força para efetuar sua prisão, após o episódio o cônjuge desta, o senhor Maicrim Silva da Silva, foi detido por estar exaltado e tentar agredir a equipe policial, também tendo sido necessário o uso progressivo da força para sua contenção.

Houve a apresentação dos citados no Ciosp do Pacoval, através do Boletim de Ocorrência nº PM08061800207040 acostado às fls. nº 16 onde consta que foi apresentado juntamente com as partes a quantia de R$ 851,00 (oitocentos e cinquenta e um reais), valor que posteriormente foi questionado pelo senhor Maicrim que afirma que possuía R$ 1.450,00 (um mil quatrocentos e cinquenta reais).

É o breve relatório passo a emitir o parecer. Analisando os autos encontram-se evidências que corroboram as alegações do

sindicados como o relatório no referido Boletim de Ocorrência (fls. Nº 16) justificando o uso de algemas para conter a resistência apresentada pelos envolvidos, assim como no termo de declaração da testemunha, o 1º TEN QOPMA Adauvo (fls. nº 79/80), que relata que o casal estava bastante exaltado e desacatava a equipe, e que a senhora Mariane por meio de pontapés causava danos a tampa de compartimento da viatura em que estava e em virtude disso como medida de segurança houve a necessidade de conduzi-los separadamente até o Ciosp do Pacoval.

Os depoimentos dos sindicados são uníssonos em afirmar que nada foi retirado dos bolsos do senhor Maicrim no momento da prisão, e que somente no Ciosp foi conferido e apresentado integralmente o valor que este possuía consigo, para confirmação houve solicitação das imagens do circuito de filmagem do local, porém foi informado através do ofício nº 0551/2019 - Coord. CIOSP/Pacoval acostado às fls. nº 103, que o armazenamento de dados não ultrapassa o período dos trinta dias mais recentes, restando prejudicada a confirmação por imagem e o próprio denunciante não relatou de pronto a suposta falta do dinheiro a autoridade policial, vindo a se queixar só posteriormente.

Concernente aos Laudos de exame de Corpo de Delito nº 52952/2018 e 52955/2018 (fls. 26/27) certifica que houve ofensa a integridade física dos ofendidos, mas conforme descrito pelos sindicados tão somente foi utilizada a força necessária para


cessar a resistência dos infratores, fato este ensejador do Boletim de Ocorrência nº PM08061800207040.

Assim, não restou configurada autoria nem materialidade de conduta irregular por parte dos SUB TEN QPPMC Jardisson Sardinha Gonçalves, SUB TEN QPPMC Paulo Roger Pires Lobo, 1° SGT QPPME Delson Pantoja Furtado e CB QPPMC Eduardo Fernandes de Araújo, não lhes sendo aplicada sanção disciplinar, também deixo de instaurar Inquérito Policial Militar para apurar o caso, visto que estão afastados quaisquer indícios de crime de natureza comum ou militar.

Portanto, resolvo ARQUIVAR o presente feito e determinar as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; b) Oficiar o Batalhão de origem dos Policiais Militares para que os cientifique da

presente decisão; c) Publicar esta solução em Boletim Geral.


MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC


b. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 005/2019 – Correg/PM, que teve como Sindicante o 1º TEN QOPMA Abedinei Silva da Costa, instaurada conforme Portaria nº 007/19 – Correg/PM-SIND de 09 de janeiro de 2019. RESOLVO concordar com o parecer do Sindicante, pois vislumbro a incidência de transgressão disciplinar praticada pelo Militar CB QPPMC Dione Lima Barreto, pois vejamos:

Consta nos autos que no dia 11 de dezembro de 2018, conforme se menciona no B.O. nº 061346/2018, fl. 06, o Sr. Rafael, médico do SAMU, atendeu uma ligação de uma senhora chamada Doralice, a qual solicitou uma ambulância para levar sua filha Elohany até ao H.E. Contudo, fora informado a impossibilidade de atendimento visto que não se tratava de um caso de urgência e emergência, segundo as diretrizes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Em seguida, o Sindicado retornou a ligação para o SAMU, identificando-se como CB PM Dione e passou a questionar quem seria o médico que teria dispensado atendimento a sua filha, sendo informado que se tratava do Dr. Rafael. Então, o Sindicado passou a fazer ameaças de agressão ao médico, tendo inclusive ido ao SAMU, não obtendo êxito em adentrar o órgão por ter sido impedido pelo vigilante do prédio.

Eis o sucinto relato dos fatos. Após análise do procedimento, expediu-se o Termo Acusatório ao CB QPPMC

Dione Lima Barreto, pois se verificou que sua conduta vai de encontro às normas disciplinares da Corporação, as quais descrevem no n° 07 do anexo I, item II, do RDPM-AP: 07 - “Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuições”. Ademais, infringiu normas do Estatuto dos Militares do Estado do Amapá (lei complementar nº 0084/14) quando fez ameaças de agressão a um agente público de saúde, contrariando dispositivo previsto no Art. 32 do referido Estatuto:

Art. 32 O sentimento do dever, dignidade da função militar e o decoro da classe impõe, a cada um dos integrantes das corporações


militares, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética militar: IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes; VIII - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; XII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular; XV - manter uma conduta idônea quer na ativa, quer na inatividade, de forma a não serem prejudicados os princípios da disciplina e do decoro militar;

Observa-se, da leitura dos autos, que foram garantidos todos os direitos

constitucionais ao Sindicado. Passamos a analisar a conduta do Militar de acordo com sua defesa,

imputação e provas presentes nos autos, a fim de que seja realizada a solução da Sindicância de forma justa e que se preservem os Princípios Militares.

Apresentada a defesa, o Sindicado sustenta que não foi obedecido o prazo para elaboração e emissão do Termo Acusatório, e que o descumprimento deste enseja a nulidade do feito. Entretanto, a jurisprudência do Superior Tribunal Justiça e do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá são pacíficas no sentido de que o excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo não gera automaticamente invalidade do ato. Vejamos:

ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS CAPAZES DE MACULAR A LEGALIDADE DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR. 1. Limitando-se o impetrante a impugnar a regularidade formal do processo administrativo disciplinar, sem nenhuma incursão sobre o mérito administrativo, rejeita-se a preliminar de inadequação da via eleita. 2. É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que o excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não é causa de nulidade, quando não demonstrado nenhum prejuízo à defesa do servidor.3. Hipótese em que, após regular tramitação e constatada a falta de esgotamento dos meios probatórios necessários à completa elucidação dos fatos, a autoridade julgadora determinou a baixa dos autos para a realização de novas dil igências. 4. A designação de nova comissão processante resultou de ato praticado no procedimento disciplinar originário, ou melhor, no bojo do mesmo processo, que, por aspectos absolutamente formais, passou a tramitar com nova numeração, inexistindo, no caso, mais de um procedimento administrativo instaurado para a apuração dos mesmos fatos. 5. Desde que observado o prazo de prescrição e respeitados os trâmites legais, com reabertura de prazos para a defesa, nada impede que se dê prosseguimento ao processo, sobretudo porque não demonstrada a ocorrência de eventual prejuízo à defesa do


indiciado. 6. Segurança denegada, com a revogação da liminar anteriormente concedida, prejudicado o agravo regimental interposto pela União. (MS 12.641/DF, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 26/03/2014, DJe 01/04/2014). Grifei.

A P E L A Ç Ã O . P R O C E D I M E N T O A D M I N I S T R AT I V O D I S C I P L I N A R . N U L I D A D E . AT O D E I M P R O B I D A D E A D M I N I S T R AT I VA . EXCESSO DE PRAZO. MUDANÇA DA CAPITULAÇÃO LEGAL. DISCREPÂNCIA ENTRE PENA SUGERIDA E APLICADA. PENA DE DEMISSÃO. INDEPENDÊNCIA ENTRE ESFERAS CIVIL, PENAL E ADMINISTRATIVA. 1) O excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não conduz à sua nulidade automática, devendo, para tanto, ser demonstrado o prejuízo para a defesa.2) No procedimento administrativo disciplinar a alteração da capitulação legal não enseja nulidade, uma vez que o indiciado se defende dos fatos nele descritos e não do enquadramento legal. 3) No âmbito do procedimento administrativo disciplinar é possível haver d iscrepânc ia ent re a penal idade suger ida pe la comissão d isc ip l inar e a ap l icada pe la autor idade ju lgadora, desde que a conclusão guarde sintonia com as provas dos autos e a sanção imposta esteja devidamente motivada. 4) A autoridade administrativa pode aplicar a pena de demissão quando em processo administrativo disciplinar é apurada a prática de ato de improbidade por servidor público, tendo em vista a independência das instâncias civil, penal e administrativa. 5) A repercussão da esfera criminal nas outras esferas somente ocorre quando o Juízo criminal nega a existência do fato ou afasta a autoria. Precedentes do STJ. 6) Apelo provido. ACORDÃO. istos, re latados e d iscut idos os presentes autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAPÁ, à unanimidade, conheceu e deu provimento ao recurso, nos termos do voto proferido pelo Relator.Tomaram parte no referido julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente em exercício e Relator), Desembargadora SUELI PINI (1ª Vogal) e o Juiz Convocado EDUARDO CONTRERAS (2º Vogal). 19 de setembro de 2017. Grifei.

Merece destaque a Súmula 592 do Superior Tribunal de Justiça que sedimenta o entendimento supra: “O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa”.

No tocante ao concurso de crime e de transgressão disciplinar, o Sindicado solicita o arquivamento do presente feito, visto que alega que na incidência de concurso


de crime militar e de transgressão disciplinar deve-se aplicar somente a pena relativa ao crime, conforme previsto no §4º do Art. 42 da LC 0084/14 (Estatuto dos Militares).

Esmiuçando o suposto concurso de crime militar e transgressão disciplinar, cumpre asseverar que tal argüição não pode prosperar uma vez que o artigo 42 da LC 0084/14 (Estatuto dos Militares) prevê em seu §2º que a responsabilidade disciplinar é independente das responsabilidades civil e penal. Neste sentido, em regra, a independência entre as instâncias penal, civil e administrativa, consagrada na doutrina e na jurisprudência, permite à Administração Pública impor punição disciplinar ao Militar faltoso, independentemente do julgamento do ato na esfera judicial.

A corroborar o exposto acima, insta transcrever o entendimento da doutrina de Hely Lopes Meirelles:

A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga a Administração a aguardar o desfecho dos demais processos, nem mesmo em face da presunção constitucional de não culpabilidade.Apurada a falta funcional, pelos meios adequados (processo administrativo, sindicância ou meio sumário), o servidor fica sujeito, desde logo, à penalidade administrativa correspondente.A punição interna, autônoma que é, pode ser aplicada ao servidor antes do julgamento judicial do mesmo fato. E assim é porque, como já vimos, o ilícito administrativo independe do ilícito penal. A absolvição criminal só afastará o ato punitivo se ficar provada, na ação penal, a inexistência do fato ou que o acusado não foi seu autor” (Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros Editores, 30ª ed., p. 481).

Nesse passo, registramos também o entendimento pacífico do Supremo

Tribunal Federal no sentido da independência entre as instâncias administrativa, civil e penal, excetuados os efeitos da decisão proferida nesta última, assentada na inexistência de autoria ou na inocorrência material do próprio fato, v.g.: Mandado de Segurança n. 22.899, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ 16.5.2003; Mandado de Segurança n. 22.155, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ 24.11.2006, do qual destacamos o seguinte trecho:

- As decisões emanadas do Poder Judiciário não condicionamo pronunciamento censório da Administração Pública nem lhecoarctam o exercício da competência d’isciplinar, exceto nos casos em que o juiz vier a proclamar a inexistênciade autoria ou a

inocorrência materialdo próprio fato, ou, ainda, a reconhecer a configuração de qualquerdas causas de justificação penal.” (Grifo nosso)

No tocante ao aduzido pelo Sindicado de que agiu motivado por força maior

caracterizada pela negativa de atendimento pelo médico do SAMU, razão pela qual invoca incidência de uma causa de justificação, tal alegação também não merece acolhida, visto que o instituto da força maior caracteriza-se pela ocorrência de fatos


humanos ou naturais que são imprevisíveis e inevitáveis, cujos efeitos não sejam possíveis de evitar ou impedir, tais como: guerras, revoluções, fenômenos da natureza e outros. Portanto, tal instituto não se amolda a conduta do Sindicado, pois agiu de forma dolosa ao intimidar a pessoa da vítima, utilizando-se de sua condição funcional a fim de ameaçá-la, e em ato contínuo dirigiu-se a base do SAMU para tentar adentrar ao prédio, demonstrando assim a falta de urgência no atendimento de sua filha, pois se assim o fosse a teria levado ao Hospital ou verificado outros meios para auxiliá-la.

Pelo exposto, verifica-se que é inafastável a responsabilidade disciplinar atribuída ao Miliciano, pois suas alegações não se fizeram suficientes ao ponto de ensejar total desconsideração em sua conduta.

Vale ressaltar que, o Sindicado praticou tal conduta em seu momento de folga, configurando, em tese, cometimento de crime comum, devendo ser apurado através de Inquérito Policial pela autoridade civil. Sendo assim não há necessidade de instauração de inquérito policial militar, e por isso, deixo de consigná-la entre as medidas administrativas oriundas da solução desta Sindicância.

Desta forma, passo a realizar a dosimetria da punição a ser aplicada ao Sindicado, de acordo com o Art. 15 e seguintes do Regulamento Disciplinar Militar.

A conduta do Sindicado está incursa na transgressão n. 07 do Anexo I, item II, em conformidade com o Art. 14, n. 1, do RDPM-AP c/c o Art. 32 da Lei Complementar nº 0084/14.

Quanto às causas de justificação, de acordo com o Art. 17 do RDPM, não se verifica a incidência de qualquer uma delas.

Em relação às circunstancias atenuantes observa-se que o Militar possui bom comportamento EXCEPCIONAL, conforme ficha disciplinar, informação que se levará em conta para a dosagem da punição. Quanto às circunstâncias agravantes, não se verifica a incidência de qualquer uma delas.

Isto posto, Resolvo sancionar disciplinarmente o Sindicado com 02 (DOIS) DIAS DE DETENÇÃO, transgressão de natureza LEVE, conforme alínea “a” do item 1, do Art. 35, tudo do RDPM,por julgar a punição suficiente e necessária, para que reste preservada a disciplina e a hierarquia que constituem viga mestra das Instituições Militares.

Por derradeiro, determino as seguintes medidas administrativas: a) À SCPI, devolver a Pasta de Alterações a OPM do Militar Sindicado,

oficiando-a para que notifique o Sindicado acerca da presente decisão, e após o término do lapso temporal de interposição dos recursos, se for o caso, tomar as medidas atinentes ao lançamento da sanção em Ficha Disciplinar;

b) Encaminhar cópia da presente Solução ao Delegado Geral da Polícia Civil para conhecimento e medidas que julgar pertinentes.

c) Publicar esta solução em Boletim Geral; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 16 de julho de 2019.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP


10 - DECISÃO DE INQUÉRITO TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ITA Trata-se do Inquérito Técnico Administrativo nº 010/2018–CORREG/PM que

teve como Encarregada a 2º TEN QOPMA Elane Silva Barbosa, instaurado conforme a Portaria nº 291/2018 – Correg/PM-ITA, de 24 de julho de 2018, com o fito de apurar responsabilidade do 2º SGT QPPMC EDSON FREITAS DOS SANTOS, pelo furto extravio de um colete balístico pertencente ao patrimônio da PMAP, pois vejamos:

O presente procedimento fora instaurado para apurar a responsabilidade pelo extravio do colete balístico série nº 01332045013, patrimônio nº 7091202, marca Imbraterrestre, pertencente à Polícia Militar do Estado do Amapá, devidamente acautelado ao investigado, conforme Cautela nº 11/2018 concedida em 09 de abril de 2018 pelo Chefe da Divisão de Apoio Logístico do 8º BPM, fls. 09.

Extrai-se dos autos que no dia 03 de maio de 2018, por volta das 03h00min, o militar investigado tivera sua residência arrombada pelo telhado, de onde foram subtraídos diversos objetos, dentre os quais o colete balístico acautelado para o militar, consoante faz prova o Boletim de Ocorrência nº 018230/2018 acostado às fls. 08.

Eis o breve relato. Compulsando os presentes autos, infere-se que o investigado ratifica a

informação de que no dia dos fatos encontrava-se com sua família em Belém/PA, quando tomou conhecimento de que sua casa fora alvo de furto, de onde fora subtraído, dentre outros objetos, o colete balístico pertencente à PMAP. Que o referido colete lhe fora concedido haja vista uma série de ocorrências envolvendo homicídios de policiais militares no Estado e que no dia que antecedeu sua viagem, o mesmo se dirigiu até sua Unidade para entregar o material, porém acabou esquecendo de devolvê-lo, fls. 35 e 36.

No mesmo sentido, a testemunha Patrícia Duarte Farias, vizinha do investigado, relatou que no dia 03 de maio de 2018 ao tomar conhecimento de que a residência de seu vizinho havia sido arrombada, entrou em contato com o mesmo e conforme orientação do militar dirigiu-se ao local e constatou que a porta dos fundos e o telhado haviam sido quebrados, posteriormente constatou ainda que embaixo do colchão não havia o colete balístico e fora informada pelos militares que atenderam a ocorrência que por não tratar-se de flagrante, só caberia registro formal na Delegacia de Polícia, onde poderia ser solicitado perícia do local do crime, fls. 42 e 43.

Por sua vez o 2º SGT QPPMC Helton Rodrigo Rodrigues Seabra, policial militar que atendera a ocorrência, relatou que encontrava-se de serviço como comandante de equipe quando por volta das 15h00min fora acionado pelo CIODES para o atendimento de uma ocorrência de furto em residência de um militar, e, ao chegar ao local entrou em contato com familiares do proprietário do imóvel que lhes informaram que do local possivelmente havia sido subtraído uma televisão. Que conversou por telefone com o investigado, tendo este último lhe pedido para verificar se embaixo do colchão havia um colete balístico, objeto este que não fora encontrado. Aos questionamentos respondeu não se recordar de ter visto o local supostamente arrombado e que constatou o suposto arrombamento pelas informações prestadas pelos familiares e pela desordem em que o local se encontrava, fls. 45 e 46.

Insta acrescentar que de acordo com o Termo de Autorização para desconto em Folha de Pagamento acostado às fls. 50, o investigado prontificou-se a ressarcir o valor de R$1.376,56 (um mil trezentos e setenta e seis reais e cinquenta e seis centavos). Ressarcimento este que fora devidamente efetuado em folha de pagamento, com a primeira parcela paga em setembro de 2018 e a última (6º parcela) em fevereiro de 2019, fls. 72 e 73.


Neste sentido, merece atenção a Recomendação nº 001/2012 – PJCAM (Promotoria de Justiça Criminal e de Auditoria Militar) expedida pelo Douto representante do Ministério Público, João Paulo de Oliveira Furlan, em 06 de junho de 2012, que orienta à PMAP a tomar as providências administrativas relativas ao ressarcimento ao erário em caso de peculato culposo, no sentido da extinção da punibilidade quando houver o ressarcimento total do dano ao erário, mediante desconto em folha de pagamento do miliciano acusado, não se fazendo necessário o envio do procedimento à Procuradoria Geral do Estado, conforme a orientação da própria PGE (Núcleo Consultivo Administrativo – NCA), por meio do Parecer nº 0553/2011, de 09 de junho de 2011, o qual orienta no sentido do arquivamento do feito.

No entanto, vislumbram-se indícios capazes de atribuir responsabilidade disciplinar ao investigado, fato este que deve ser investigado em processo disciplinar adequado.

Ante o exposto, com base no art. 88 da Portaria nº 218/2002, HOMOLOGO o parecer exarado pela Encarregada e DETERMINO as seguintes medidas administrativas:

a) À SCPI, oficiar à OPM de origem do Militar investigado para que o notifique acerca da presente decisão;

b) Instaurar Sindicância policial militar para apurar possível transgressão disciplinar cometida pelo investigado. Para tanto, extrair cópia das fls. 06, 07, 08, 09, 35 e 36 e da presente homologação para que sejam juntadas à portaria de instauração;

c) Arquivar este Procedimento no Cartório da Corregedoria Geral, haja vista o ressarcimento integral ao erário do Estado já ter sido realizado.

d) Publicar esta decisão em Boletim Geral. Macapá-AP, 26 de agosto 2019.

Manoel Edilelson Madureira Batista– CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP


GCDCR/emp

ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

23 DE SETEMBRO DE 2019 (2ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 176=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE

O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO:

Para o dia 24 de setembro de 2019 (terça-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

MAJ QOPMC FERNANDES CAP QOPMC TADEU CAP QOPMC CAVALCANTE CAP QOPMC FREDSON

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QEOPM A. TRINDADE Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS LUCIANA Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC JHONATAN CARDOZO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME MAYRA VEIGA Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPMC ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1º TEN QOPMA ALÍCIO

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO =

(SEM ALTERAÇÃO)

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - DECRETO – TRANSCRIÇÃO

a.


(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3992 – Exoneração do SD QPPMC EDUARDO FILIPE DOEBELI MATIAS ANTUNES).




b.


(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3993 – Exoneração do CB QPPMC RAFAEL SILVA MACIEL).




c.

(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3994 – Exoneração da CAP QOPMC DANÚBIA VIANA DA SILVA MURICY).


Ajudância Geral e a interessada tomem conhecimento e providências a respeito. (NBG nº 1432/19 – Div. Mob.07/DP, de 18 set. 19).


d.

(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3997 – Exoneração do CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES)


Ajudância Geral, o comandante do 14º BPM e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.



e.

(Transcrito do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 3998 – Exoneração da CB QPPMC JOSIANE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES, CB QPPMC HEWERTON PATRICK DA SILVA BEZERRA DE MENEZES E SD QPPMC ADENILSO RANON AMARAL FERREIRA).


Ajudância Geral, o comandante do 4º BPM, 6º BPM, 9º BPM e 14º BPM e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.



f.

(Copiado do DOE nº 7001 de 12.09.19 – Decreto nº 4001 – Nomeação do CAP QOPMC ELIVAN DE DEUS DA NATIVIDADE).

Em consequência, o Chefe do EMG, a Ajudância Geral, o Diretor de Pessoal, o

Coordenador PMAP/CIODES e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.



g.

(Transcrito do DOE nº 7003 de 17.09.19 – Decreto nº 4060 – Exoneração da CB QPPMC KARINA GABRIELA PORTAL DO ESPÍRITO SANTO).


Ajudância Geral, o comandante do 6º BPM e a interessada tomem conhecimento e providências a respeito.


03 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO PORTARIA Nº 002/2019 – INVENTÁRIO/DI O Diretor de Inteligência da Polícia Militar do Amapá, no uso das atribuições

que lhe são conferidas pela Portaria nº 467/2019-DPF/DP/PMAP, de 07 de agosto de 2019.


CONSIDERANDO a necessidade de realizar o acompanhamento das questões relativas ao material carga desta Diretoria.

CONSIDERANDO a não conclusão da conferência do material carga no prazo

inicialmente determinado, devido a execução de outras funções inerentes ao serviço diário dos membros.

R E S O L V E: Art. 1º - Prorrogar o prazo para conferência do material carga por mais 15

(quinze) dias. Art. 2º - Publique-se em Boletim Geral.

Quartel do Comando Geral em Macapá, 20 de setembro de 2019.

CARLOS AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES CARNEIRO – MAJ QOPMC

Diretor de Inteligência da PMAP ALTERAÇÃO DE OFICIAL

04 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 556/2019 – DP




CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do CAP QOPMC FRANCISCO

ALVES CORDOVIL NETO da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito - CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 05 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3935, publicado no DOE nº 7000, de 11 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o contido no Memo. nº 2010/19-DM-05/DP, datado de 16 de

setembro de 2019, referente à classificação do CAP QOPMC FRANCISCO ALVES CORDOVIL NETO;


contar de 05 de setembro de 2019, o CAP QOPMC FRANCISCO ALVES CORDOVIL NETO;

Art. 2º. Classificar o CAP QOPMC FRANCISCO ALVES CORDOVIL NETO no Gabinete Militar do MPAP, a contar de 16 de setembro de 2019.




b. PORTARIA Nº 564/2019 – DP




CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, da CAP QOPMC DANÚBIA VIANA

DA SILVA MURICY do cargo em comissão de Assessor Técnico Nível II/Gabinete, Código CDS-2, da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública, a contar de 10 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3994, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 10 de setembro de 2019, a CAP QOPMC DANÚBIA VIANA DA SILVA MURICY;

Art. 2º. Classificar a CAP QOPMC DANÚBIA VIANA DA SILVA MURICY no Estado Maior Geral, a contar de 10 de setembro de 2019.




c. PORTARIA Nº 565/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das




CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do CAP QOPMC JONAS

ROGÉRIO MEGUINS TELES da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade de Condutores/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de


2019, conforme o Decreto nº 3997, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, o CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES; Art. 2º. Classificar o CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES no

14º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.



d. PORTARIA Nº 570/2019 – DP


CONSIDERANDO o inciso I do § 1º do Art. 97 e Art. 100, da Lei complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), que trata da agregação;

CONSIDERANDO o Decreto nº 2220, de 12 de junho de 2017, que regulamenta o Art. 97 da Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá);

CONSIDERANDO a nomeação do CAP QOPMC ELIVAN DE DEUS DA NATIVIDADE para exercer a função comissionada de Responsável por Atividade Nível III / Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito - CIRETRAN, Código FGI – 3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 05 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 4001, publicado em Diário Oficial do Estado nº 7001, de 12/09/2019;

R E S O L V E: Art. 1º Agregar o CAP QOPMC ELIVAN DE DEUS DA NATIVIDADE por ter

sido nomeado em cargo comissionado não previsto no Quadro Organizacional (QO) da PMAP, a contar de 05 de setembro de 2019;

Art. 2º O referido cargo será considerado de natureza Policial Militar, de acordo com os termos do Decreto nº 2306, de 21/06/2018;

Art. 3º Determinar que o controle das alterações e a Pasta Funcional deste Policial Militar sejam de responsabilidade da Coordenação CIODES/PMAP.




ALTERAÇÃO DE PRAÇAS 05 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO

a. PORTARIA Nº 540/2019– DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das


CONSIDERANDO o teor do Ofício nº 508/19-DEI/PMAP, datado de 06 de

setembro de 2019, o qual apresentou nesta Diretoria de Pessoal a SD QPPMC ORIVALDA PANTOJA BRANDÃO, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, a contar de 03 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o teor do Memo. nº 1966/19-DM-05/DP, datado de 06 de

setembro de 2019, o qual apresentou a SD QPPMC ORIVALDA PANTOJA BRANDÃO, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, no 8º Batalhão Policial Militar;


de Segurança Pública, a contar de 03 de setembro de 2019, da SD QPPMC ORIVALDA PANTOJA BRANDÃO;


3. Classificar a SD QPPMC ORIVALDA PANTOJA BRANDÃO no 8º Batalhão Policial Militar, a contar de 06 de setembro de 2019.




b. PORTARIA Nº 541/2019– DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das


CONSIDERANDO o teor do Ofício nº 509/19-DEI/PMAP, datado de 09 de setembro de 2019, o qual apresentou nesta Diretoria de Pessoal o CB QPPMC RAFAEL DOS SANTOS MENEZES, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, a contar de 03 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o teor do Memo. nº 1967/19-DM-05/DP, datado de 09 de setembro de 2019, o qual apresentou o CB QPPMC RAFAEL DOS SANTOS MENEZES, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, no 6º Batalhão Policial Militar;

R E S O L V E:


1. Cessar a situação de À DISPOSIÇÃO do Departamento de Força Nacional de Segurança Pública, a contar de 03 de setembro de 2019, do CB QPPMC RAFAEL DOS SANTOS MENEZES;

2. Cessar a condição de ADIDO à Diretoria de Pessoal da PMAP do militar em tela;

3. Classificar o CB QPPMC RAFAEL DOS SANTOS MENEZES no 6º Batalhão Policial Militar, a contar de 09 de setembro de 2019.




c. PORTARIA Nº 542/2019– DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das


CONSIDERANDO o teor do Ofício nº 516/19-DEI/PMAP, datado de 10 de setembro de 2019, o qual apresentou nesta Diretoria de Pessoal a SD QPPMC MICHELY DOS SANTOS DIAS, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, a contar de 09 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o teor do Memo. nº 1970/19-DM-05/DP, datado de 10 de setembro de 2019, o qual apresentou a SD QPPMC MICHELY DOS SANTOS DIAS, após desmobilização voluntária da Força Nacional de Segurança Pública, no 8º Batalhão Policial Militar;


de Segurança Pública, a contar de 09 de setembro de 2019, da SD QPPMC MICHELY DOS SANTOS DIAS;


3. Classificar a SD QPPMS MICHELY DOS SANTOS DIAS no 8º Batalhão Policial Militar, a contar de 10 de setembro de 2019.




d. PORTARIA Nº 562/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das




CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do SD QPPMC EDUARDO FILIPE DOEBELI MATIAS ANTUNES do cargo em comissão de Assessor Técnico Nível I/Núcleo de Projetos Comunitários/Coordenadoria de Segurança Comunitária, Código CDS-1, da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública, a contar de 18 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3992, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 18 de setembro de 2019, o SD QPPMC EDUARDO FILIPE DOEBELI MATIAS ANTUNES;

Art. 2º. Classificar o SD QPPMC EDUARDO FILIPE DOEBELI MATIAS ANTUNES no Gabinete Militar da SEJUSP, a contar de 18 de setembro de 2019.




e. PORTARIA Nº 563/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do CB QPPMC RAFAEL DA SILVA MACIEL da função comissionada de Motorista do Secretário/Gabinete, Código CDI-2, da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública, a contar de 18 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3993, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 18 de setembro de 2019, o CB QPPMC RAFAEL DA SILVA MACIEL; Art. 2º. Classificar o CB QPPMC RAFAEL DA SILVA MACIEL no Gabinete

Militar da SEJUSP, a contar de 18 de setembro de 2019.




f. PORTARIA Nº 566/2019 – DP



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, da CB QPPMC JOSIANE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3998, publicado no DOE nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, a CB QPPMC JOSIANE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES;

Art. 2º Classificar a CB QPPMC JOSIANE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES no 9º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.




g. PORTARIA Nº 567/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do CB QPPMC HEWERTON PATRICK DA SILVA BEZERRA DE MENEZES da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade de Condutores/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3998, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;



contar de 16 de setembro de 2019, o do CB QPPMC HEWERTON PATRICK DA SILVA BEZERRA DE MENEZES;

Art. 2º. Classificar o CB QPPMC HEWERTON PATRICK DA SILVA BEZERRA DE MENEZES no 6º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.




h. PORTARIA Nº 568/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do SD QPPMC EVANDRO CARDOSO FURTADO da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3998, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, o SD QPPMC EVANDRO CARDOSO FURTADO; Art. 2º. Classificar o SD QPPMC EVANDRO CARDOSO FURTADO no 4º

Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.



i. PORTARIA Nº 569/2019 – DP


CONSIDERANDO o contido no Art. 101 e 102 da Lei complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá) que trata da reversão


e o Art. 5°, § 1º, letra “a”, do Decreto nº 022, de 12 jun. 81 (Regulamento de Movimentação de Pessoal da PMAP), que trata da classificação do policial militar;

CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, do SD QPPMC ADENILSO RANON AMARAL FERREIRA da função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 3998, publicado no D.O.E nº 7001, de 12 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, o SD QPPMC ADENILSO RANON AMARAL FERREIRA;

Art. 2º. Classificar o SD QPPMC ADENILSO RANON AMARAL FERREIRA no 14º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.




j. PORTARIA Nº 571/2019 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das



CONSIDERANDO a exoneração, a pedido, da CB QPPMC KARINA GABRIELA PORTAL DO ESPÍRTO SANTO do cargo em comissão de Chefe de Unidade/Unidade de Controle de Veículos/Núcleo de Veículos/Coordenadoria de Operações, Código FGS-1, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 16 de setembro de 2019, conforme o Decreto nº 4060, publicado no D.O.E nº 7003, de 17 de setembro de 2019;


contar de 16 de setembro de 2019, a CB QPPMC KARINA GABRIELA PORTAL DO ESPÍRTO SANTO;

Art. 2º. Classificar a CB QPPMC KARINA GABRIELA PORTAL DO ESPÍRTO SANTO no 6º Batalhão Policial Militar, a contar de 16 de setembro de 2019.




k. PORTARIA Nº. 285/2019 - DEI/PMAP O DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ,

no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Portaria nº 381/2019 – DPF/DP, de 10 de julho de 2019.

CONSIDERANDO o Processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos, regido pelo EDITAL Nº. 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 076, de 26ABR17.

CONSIDERANDO a republicação da consolidação das alterações ao EDITAL nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, a qual versa acerca do processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 035, de 20FEV19;

CONSIDERANDO a republicação da consolidação das alterações ao EDITAL nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, acerca do processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 054, de 25MAR19;

CONSIDERANDO o teor da Portaria nº. 189/2019 – DEI/PMAP, que homologa o resultado definitivo dos militares, classificados pelo Critério da Antiguidade e Mérito Intelectual, os quais foram submetidos à Inspeção de Saúde alusiva à 2ª Fase do processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos.

CONSIDERANDO o teor da Portaria nº 200/2019 - DEI/PMAP, a qual divulga o resultado da análise de recursos relativos ao Teste de Avaliação e Aptidão Física – Processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos 2019 – Edital 006/2017, referentes aos candidatos convocados pelo critério de antiguidade e que foram considerados inaptos.

CONSIDERANDO o Processo nº 0036989-80.2019.8.03.0001 – Comarca de Macapá – 3º Vara Cível e de Fazenda Publica de Macapá, o qual figura o CB QPPMC IZAN DE PINHO VIDAL como impetrante em face de sua ausência no Processo Seletivo CFS 2019.

CONSIDERANDO a decisão judicial de conceder liminar, em mandado de segurança, suspendendo os efeitos da decisão administrativa que exclui o CB QPPMC IZAN DE PINHO VIDAL do Processo Seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP e determinando a realização de um novo Teste de Aptidão e Avaliação Física – TAAF.

CONSIDERANDO a necessidade de aplicar o Teste de Aptidão Física – TAF para dar continuidade ao Processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos 2019 e que não foi possível realização no dia 11 de setembro de 2019 conforme a Portaria 260/2019 – DEI/PMAP em razão da ausência da Equipe Médica.

CONSIDERANDO que houve divergência na data descrita no artigo 2º da Portaria de reconvocação nº 281/2019-DEI/PMAP.

R E S O L V E: Art. 1º - RECONVOCAR o militar abaixo relacionado, classificado pelo critério

de antiguidade, a fim de ser submetido à 3ª Fase – Teste de Aptidão e Avaliação Física – TAAF para admissão ao Curso de Formação de Sargentos – CFS/QPPMC/DEI/PMAP.


Art. 2º - O policial militar supracitado no art. 1º desta portaria deverá ser

apresentado, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiver lotado, na data, local e horários abaixo discriminados, com uniforme de educação física e documento de identificação com foto:

Local: Estádio Milton de Souza Corrêa Endereço: Jardim Marco Zero Bairro: Zerão Cidade: Macapá Estado: Amapá Cep: 68903-419 Data: 24/09/2019 (terça-feira) HORÁRIO DE ABERTURA DOS PORTÕES: 06h00min HORÁRIO DE FECHAMENTO DOS PORTÕES: 06h30min EXERCÍCIOS: Corrida de 12minutos. Flexão de braços em apoio de frente no solo. Local: Quartel do Comando Geral da Polícia Militar Endereço: Rua Jovino Dinoá 3655 Bairro: Beirol Cidade: Macapá Estado: Amapá Cep: 68902-030 Data: 25/09/2019 (quarta-feira) HORÁRIO DE ABERTURA DOS PORTÕES: 06h00min HORÁRIO DE FECHAMENTO DOS PORTÕES: 06h30min Exercícios: Abdominal (1 min) Protocolo de Pollock (1993). Flexão e extensão de cotovelos em suspensão na barra fixa (masculino) e sustentação na barra fixa (feminino).

Art. 3º - Será excluído da 3ª Fase - Exame de Capacidade Física - Testes de

Avaliação e Aptidão Física - TAAF, o candidato que: a) apresentar-se após o horário estabelecido, não se admitindo qualquer

tolerância; b) apresentar-se em local e data diferentes daqueles constantes na

convocação oficial; c) não comparecer a qualquer dos testes, seja qual for o motivo alegado; d) não apresentar documento Oficial que bem o identifique; e) ausentar-se do local de aplicação do teste; f) lançar mão de meios ilícitos ou implementos para a execução dos Testes; g) perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, incorrendo em

comportamento indevido. Art. 4º - O Candidato terá somente 01 (uma) oportunidade para realização de

cada prova do TAAF, objetivando alcançar o índice mínimo previsto nas tabelas de suficiência constante no Anexo III da republicação da consolidação das alterações ao EDITAL nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 035, de 20FEV19;

Art. 5º - O teste será realizado conforme índices e protocolos previstos no Anexo III (republicação da consolidação das alterações ao EDITAL nº 006/2017 –

ORD GRADUAÇÃO NOME OPM 1. CB QPPMC IZAN DE PINHO VIDAL 9 º BPM


CFS/QPPMC/DEI/PMAP), sendo considerado INAPTO e, consequentemente, eliminado do certame:

a) O candidato que não atingir os índices mínimos estabelecidos em cada um dos exercícios;

b) Deixar de realizar quaisquer das provas exigidas; c) Infringir qualquer proibição prevista neste Edital, independentemente do

resultado alcançado nas provas físicas; d) Usar de meios fraudulentos ou artifícios para obter vantagem indevida nos

índices obtidos. Art. 6º - Os casos de alteração psicológica e/ou fisiológica temporários

(estados menstruais, indisposições, cãibras, contusões, luxações, fraturas, etc.) que impossibilitem a realização dos testes e/ou diminuam ou limitem a capacidade física dos candidatos não serão levados em consideração, não sendo concedido qualquer tratamento privilegiado ou adiamento do teste;

Art. 7º - O candidato poderá interpor, individualmente, um único recurso referente ao Teste de Aptidão e Avaliação Física - TAAF, devidamente fundamentado, protocolado na Diretoria de Ensino e Instrução, no horário de 07h30min as 12h00min, com prazo de até dois dias úteis após a publicação da Ata Preliminar.

Art. 8º - Não serão recebidos recursos protocolados fora do prazo, recurso de recurso e/ou pedidos de reconsideração.

Art. 9º - Será considerado AUSENTE e, consequentemente, eliminado do Processo Seletivo, o candidato que não comparecer à realização do TAAF, ficando sujeito às sanções disciplinares.

Art. 10º - Em consequência: O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal, o Comandante do 9º BPM e o interessado, tomem conhecimento e providências a respeito.


LUDFRANKSON DE SOUZA BRASIL – CEL QOPMC Diretor de Ensino e Instrução da PMAP

ESTADO DO AMAPÁ

POLÍCIA MILITAR DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO

PROCESSO SELETIVO INTERNO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS DO QUADRO DE PRAÇAS POLICIAIS MILITARES COMBATENTES DA PMAP

ANEXO III –

TESTES DE AVALIAÇÃO E APTIDÃO FÍSICA - ÍNDICES E PROTOCOLOS

TABELA I - TESTE DE CORRER/ANDAR (12 min)


MASCULINO Faixa Etária 18 - 24 25 – 34 35 - 44 45 ou mais

Índice 2400m 2200m 2100m 1900m


Índice 2300m 2100m 1900m 1800m

TABELA II - ABDOMINAL (1 min)


Índice 35 33 30 28


Índice 32 30 28 26

TABELA III - FLEXÃO DE BRAÇOS EM APOIO DE FRENTE NO SOLO


Índice 22 20 18 16


Índice 20 18 16 14

TABELA IV - FLEXÃO E EXTENSÃO DE COTOVELOS EM SUSPENSÃO NA BARRA FIXA (MASC) E SUSTENTAÇÃO NA BARRA (FEM)

MASCULINO

Faixa Etária 18 - 24 25 - 34 35 - 44 45 ou mais Índice 05 04 03 02

FEMININO

Faixa Etária 18 - 24 25 - 34 35 - 44 45 ou mais Índice 10” 8” 6” 4”

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DOS TESTES DE AVALIAÇÃO E APTIDÃO FÍSICA Teste Protocolo de Execução


CORRIDA DE 12 min.

Protocolo de Cooper

O avaliado deverá percorrer a distância estabelecida, ao tempo de 12 min., em uma pista plana, sendo permitido o andar durante o teste. A prova inicia com a emissão de um sinal sonoro (apito ou sirene). Aos 11 min., será emitido outro sinal sonoro, indicando que a prova está a 1 min. do final; e, pontualmente aos 12 min., serão emitidos vários sinais sonoros, indicando o término da prova. Ao final da prova, o avaliado deverá manter-se no exato ponto ao momento da emissão do sinal sonoro, realizando deslocamento no sentido perpendicular à pista, evitando, com isso, parada brusca. Somente deverá sair daquele ponto em que atingiu, quando autorizado pelos fiscais/avaliadores da prova. Não é permitido ao avaliado obter qualquer tipo de ajuda física, nem tampouco ajudar outros avaliados. Percorrer fora dos limites da pista constitui abandono de prova, e consequentemente, eliminação do avaliado.

ABDOMINAL (1 min)

Protocolo de Pollock (1993)

Posição inicial: o(a) avaliado(a) colocar-se-á em decúbito dorsal com o quadril e joelhos flexionados em aproximadamente 45º e plantas dos pés no solo apoiados. Os antebraços são cruzados sobre a face anterior do tórax, com as palmas das mãos sobre os ombros. As mãos devem permanecer em contato com os ombros durante toda a execução dos movimentos. Os pés são seguros por um colaborador para mantê-los em contato com a área de teste (solo). O afastamento entre os pés não deve exceder à largura dos quadris. Para a execução o(a) avaliado(a), por contração da musculatura abdominal, curva-se à posição sentada, até o nível em que ocorra o contato dos cotovelos com o quadríceps femural (músculo anterior da coxa), em seguida, retoma a posição inicial (decúbito dorsal), até que toque o solo, pelo menos, com a metade das escápulas. A prova é iniciada com o um comando sonoro e finalizada com o mesmo sinal. O resultado da prova corresponde ao número de movimentos executados corretamente em 1(um) minuto. O cronômetro é acionado no primeiro sinal sonoro e travado no último. O repouso entre os movimentos é permitido e o(a) avaliado(a) deverá ser cientificado antes do início do teste. Não serão computados os exercícios em que o(a) candidato(a) não tocar o cotovelo na coxa; não tocar, pelo menos, com a metade das escápulas ao solo, retirar as palmas das mãos dos ombros e retirar os cotovelos do tórax. Somente será contabilizado o número de repetições corretas realizadas em 1 minuto.

FLEXÃO DE BRAÇOS EM

APOIO DE FRENTE NO SOLO

Protocolo de

CANDIDATO MASCULINO O teste de apoio de frente sobre o solo deverá ser executado conforme segue: O avaliado do sexo masculino, ao ser submetido ao exercício de apoio de frente sobre o solo, assumirá posição inicial, estando


Pollock (1993)

com as mãos espalmadas sobre o solo, a uma distância biacromial (aproximadamente largura dos ombros), braços completamente estendidos, pernas eretas, com as pontas dos pés tocando o solo, alinhando-se tronco, quadril e membros inferiores (quatro apoios). Deverá, ao sinal autorizativo, flexionar os braços, de tal modo que os cotovelos alinhem-se aos ombros, em seguida voltando à posição inicial, constituindo assim o marco de cada repetição realizada corretamente. CANDIDATO FEMININO A pessoa do sexo feminino ao ser submetida ao exercício de apoio de frente sobre o solo assumirá posição inicial, estando com as mãos espalmadas sobre o solo, a uma distância biacromial (aproximadamente largura dos ombros), braços completamente estendidos, joelhos e ponta dos pés tocando o solo, alinhando-se tronco, quadril e coxa (seis apoios). Deverá, ao sinal autorizativo, flexionar os braços, de tal modo que os cotovelos alinhem-se aos ombros, em seguida voltando à posição inicial, constituindo assim o marco de cada repetição realizada corretamente.

FLEXÃO E EXTENSÃO DE

COTOVELOS EM SUSPENSÃO NA

BARRA FIXA (masculino) e

SUSTENTAÇÃO NA BARRA FIXA

(feminino)

CANDIDATO MASCULINO O avaliado do sexo masculino, ao ser submetido ao exercício de flexão e extensão de cotovelo em suspensão na barra fixa, assumirá posição inicial, estando com as mãos pronadas (dorso da mão voltado para o rosto), a abertura das mãos corresponde à distância biacromial (largura dos ombros) e os pés não podem ter contato com o solo. Devendo, ao sinal autorizativo, elevar o corpo até que o queixo ultrapasse o nível da barra. Após a execução, retornará à posição inicial devendo os cotovelos realizar a extensão total para então iniciar nova flexão. O movimento deverá ser repetido a quantidade de vezes necessárias a se obter as exigências da prova, sem limite de tempo. Será contado o número de movimentos completados corretamente (repetições). É permitido repouso entre um movimento e outro, contudo, o avaliado não poderá de nenhuma forma, tocar os pés no solo ou apoiá-lo em qualquer lugar. Não serão permitidos movimentos de quadris ou pernas e extensão da coluna cervical como formas de auxiliar na execução da prova. Não é permitido que o avaliado encoste o queixo na barra. Os movimentos não executados completamente ou executados de forma incorreta não serão considerados, para efeitos de contagem. CANDIDATO FEMININO O teste de sustentação na barra fixa deverá será executado pela avaliada do sexo feminino, a qual assumirá posição inicial, sob a barra, pisando sobre um ponto de apoio, deverá, ao comando de “em posição”, empunhar a barra; a largura da pegada deve ser aproximadamente a dos ombros; a pegada das mãos deverá ser em pronação (palmas das mãos para frente) e queixo acima da parte superior da barra, mas sem tocar na barra com o queixo,


mantendo os braços completamente flexionados, com o corpo na posição vertical, pernas estendidas e pés em contato com o ponto de apoio. Ao sinal autorizativo, o ponto de apoio é retirado e será iniciada a cronometragem do tempo de permanência da avaliada na posição, devendo a mesma permanecer sustentada apenas com o esforço de seus membros superiores, com os dois braços completamente flexionados e queixo acima da parte superior da barra, mas sem tocar a barra com o queixo, corpo na posição vertical, pernas estendidas, cabeça alinhada com a coluna vertebral e olhando para frente, permanecendo nesta posição o tempo necessário previsto para a prova.

06 - AJUDA DE CUSTO - AUTORIZAÇÃO a. De acordo com o que está prescrito na Lei Complementar 113, Remuneração

dos Servidores Militares Estaduais do Estado do Amapá, Decreto nº 2517 de 03 de junho de 2019 e de conformidade com a Manisfestação Técnica nº 355/19 - ASSEMIL, de 11 de setembro de 2019, autorizo o envio à DOF – Diretoria do Orçamento e finanças, processo nº 340101.2019.00536 - DPF/DP, para fins de pagamento referente ao saque de AJUDA DE CUSTO, em favor do militar abaixo, por ter sido transferido por necessidade do serviço do 1º BPM/Macapá - Categoria - “C” para o 13º BPM/Santa Luzia do Pacuí – Categoria “B”, conforme Publicado no BG n° 074, de 24 de abril de 2018..

01 e 1/2 (UMA E MEIA) REMUNERAÇÕES SD QPPMC GEANDERSON LIMA DE AVIZ...................................R$ 7.245,24 (Solução ao Processo nº 340101.2019.00536-DPF/DP, de 17 de julho de

2019). (NBG nº 1444/19 - DP, de 18 set. 19).

b. De acordo com o que está prescrito na Lei Complementar 113, Remuneração dos Servidores Militares Estaduais do Estado do Amapá, Decreto nº 2517 de 03 de junho de 2019 e de conformidade com a Manisfestação Técnica nº 351/19 - ASSEMIL, de 06 de setembro de 2019, autorizo o envio à DOF – Diretoria do Orçamento e finanças, processo nº 340101.2019.00659 - DPF/DP, para fins de pagamento referente ao saque de AJUDA DE CUSTO, em favor do militar abaixo, por ter sido transferido por necessidade do serviço do 8º BPM/Macapá - Categoria - “C” para o 13º BPM/Central do Maracá – Categoria “A”, conforme Publicado no BG n° 075, de 25 de abril de 2018.

01 e 1/2 (UMA E MEIA) REMUNERAÇÕES CB QPPMC NATANAELSON SILVA DE SOUZA...........................R$ 8.146,51 (Solução ao Processo nº 340101.2019.00659-DPF/DP, de 07 de agosto de

2019) (NBG nº 1445/19 - DP, de 18 set. 19).


= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 07 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO

a. PORTARIA Nº 005/2019 – GAB. CORREG/PM O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1605, de 15 de abril de 2019, publicado no DOE n.º 6900, e considerando a Nota nº 015/2019 – GCG/PMAP.

R E S O L V E: Submeter a Conselho de Disciplina, o 1º SGT QPPMC JOSÉ WILSON MACIEL

DE CANTUÁRIA, a fim de julgar sua conduta com fundamento no Art. 2º, inciso I, alínea “c”, da Lei nº 6.804 de 07 de julho de 1980, por ter sido acusado oficialmente da prática, em tese, de ato que fere a honra pessoal, o pundonor policial militar ou decoro da classe.

O Conselho de Disciplina terá a seguinte composição: Presidente: CAP QOPMC ROSENIL SILVA AIRES Interrogante: 1º TEN QOPMC ÉRICO CORRÊA DA COSTA Escrivão: 2º TEN QOPMC EDSON CARDOSO BARROS CAVALCANTE

JUNIOR 1. De acordo com o Art. 11, da citada Lei, o Conselho dispõe de 30 (trinta) dias

para a conclusão dos trabalhos, a partir da publicação desta Portaria em Boletim Geral da Corporação.




b. PORTARIA Nº 006/2019 – GAB. CORREG/PM O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1605, de 15 de abril de 2019, publicado no DOE nº 6900, e considerando a Nota nº 015/2019 – GCG/PMAP.

R E S O L V E: Submeter a Conselho de Disciplina, o SD QPPMC LUCAS VILHENA BATISTA

FILHO, a fim de julgar sua conduta com fundamento no Art. 2º, inciso I, alínea “c”, da Lei nº 6.804 de 07 de julho de 1980, por ter sido acusado oficialmente da prática, em tese, de ato que fere a honra pessoal, o pundonor policial militar ou decoro da classe.

O Conselho de Disciplina terá a seguinte composição: Presidente: MAJ QOPMC JOSIENE MENEZES FONTINELLE RODRIGUES Interrogante: 1º TEN QOPMC DÊNIS DA COSTA MACIEL Escrivão: 2º TEN QOPMC DELSON JOSÉ ALMEIDA RIBEIRO


1. De acordo com o Art. 11, da citada Lei, o Conselho dispõe de 30 (trinta) dias para a conclusão dos trabalhos, a partir da publicação desta Portaria em Boletim Geral da Corporação.




08 - HOMOLOGAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR Trata-se da análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial

Militar nº 018/19 – Correg/PM, que teve como presidente o CAP QOPMA Aldrin Paes Dos Santos, instaurado através da Portaria nº 048/19–Correg/PM–IPM, de 21 de fevereiro de 2019, para apurar a comunicação da ocorrência de possível fato criminoso praticado pelo investigado 2º TEN QOPMC Estefany Johansson Da Silva Ferreira:

O presente procedimento teve por base determinação do Sr. Corregedor Geral da PMAP de 15 de janeiro de 2019, expedida no Ofício nº 002/2019 - 3ª-PJM, onde se noticia a ocorrência de possível fato criminoso relatado nos autos dos termos de declaração prestados pelos Senhores Raimundo da Conceição Silva, Mozaniel dos Anjos da Silva e Rafael Souza Duarte (fls. 09 – 013).

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma: No dia 10 de novembro de 2018, por volta das 09h, na vila progresso no Distrito do Bailique, a equipe de serviço composta pelo TEN Johansson, SGT César Costa, SD Jannioarles e SD J. Costa, recebeu denúncia que o Sr. Mozaniel estaria comercializando animais silvestres em sua residência. A equipe dirigiu-se até o local e abordou o senhor Mozaniel que confirmou estar sob posse de algumas “tracajás”. O cidadão autorizou a entrada dos policiais na residência para providenciarem o resgate dos animais. Diante do fato, o TEN Johansson deu voz de prisão ao infrator e o conduziu a base da Polícia Militar no local, juntamente com os animais para soltura. Na base da Policia Militar, o infrator foi colocado na cela e lá permaneceu sozinho, durante a confecção do relatório a ser entregue na delegacia de polícia do interior e soltura dos animais. Ao anoitecer, uma filha do infrator foi até a base alegando ser o dia de seu aniversário e pediu pela soltura de seu Pai. Após a conclusão dos trabalhos administrativos, o TEN Johansson liberou o infrator para sua residência. Após este fato o infrator não voltou a ser preso.

No dia 19 de novembro de 2018 o Sr. Mozaniel dirigiu-se até a sede do Batalhão Ambiental, onde prestou termo de declaração informando que teria sido torturado pelo TEN Johansson, durante o tempo em que permaneceu detido na base da polícia militar, apresentando exames e um laudo médico (ilegível) como possível provas dos fatos.

É a síntese do necessário. DA FUNDAMENTAÇÃO Em análise detida dos depoimentos dos militares investigados, observa-se que

são uníssonos em narrar os fatos e o procedimento utilizado tanto na prisão do Sr.


Mozaniel bem como no tocante ao tempo em que permaneceu detido na base da Polícia Militar. Resta claro que a conduta da equipe de serviço está perfeitamente adequada ao que é prescrito pela legislação institucional da PMAP, bem como pela legislação penal e processual penal.

Além disso, a denúncia apresentada pelo Sr. Mozaniel, bem como os documentos apresentados, não constituem lastro probatório mínimo que possa levar ao entendimento real de que houve a conduta de tortura praticada pelo investigado, tendo em vista que não foi apresentado qualquer elemento que evidencie o nexo existente entre as lesões do denunciante e o tempo que permaneceu detido na base da Polícia Militar, cabe ainda enfatizar que conforme termo de depoimento dos demais integrantes da equipe, não existia nenhuma outra pessoa presa no local além do Sr. Mozaniel; porém o denunciante afirma que também estava preso no local o Sr. Rafael Souza Duarte, e tem-se, por isso, verdadeira contrariedade entre os termos prestados.

Cabe destacar que todos os integrantes, tanto da guarnição de serviço quanto responsáveis pelo posto de guarda, concordam e afirmam que o denunciante permaneceu o tempo sozinho e não havia nenhum outro indivíduo detido no local. Por outro lado o depoimento do Sr. Mozaniel e de sua testemunha, são contraditórios quanto às supostas agressões e sobre as conversas e contato entre o denunciante e os policiais militares.

Cabe ainda destacar que o farto ora analisado já foi objeto de Inquérito Policial Militar anterior, tendo sido sugerido de igual maneira a inexistência de indícios suficientes de autoria e materialidade que possam levar a conclusão da prática de crime por parte dos investigados. O inquérito anterior que versa sobre o mesmo fato é o IPM nº 005/19 – Correg/PM, que teve como presidente o 1º TEN QOPMC Muller Bryan da Silva, instaurado através da Portaria nº 013/19–Correg/PM–IPM, de 14 de janeiro de 2019, vindo a ser substituído pelo 1º TEN QOPMC Marcelo Otoni Souza, conforme Nota nº 074/2019 – Correg./PM, de 12 de fevereiro de 2019.

Tendo por base a informação supracitada, é possível chegar à conclusão de que houve a instauração de dois procedimentos investigativos preliminares com a finalidade apurar o mesmo fato caracterizando claro e inequívoco “Bis in idem”, onde o investigado foi alvo de persecução penal do Estado por duas vezes tendo como origem um único fato.

O Direito Penal Brasileiro se baseia no princípio do “Non Bis In Idem”, sendo vedado ao Estado instaurar procedimentos investigatórios dúbios quando tratar-se de um mesmo fato já anteriormente apurado. Desta maneira é necessário e adequado que se opine pelo arquivamento do presente procedimento como medida mais adequada a ser tomada visando evitar a violação ao sistema jurídico pátrio.

Outrossim, não se pode olvidar ao constitucional princípio da presunção de não culpabilidade, insculpido no Art. 5°, inciso LVII, da Carta Magna, pois as informações colacionadas a estes autos, somadas a falta de elementos que contradigam a versão apresentada pelo investigado, não apresentam quaisquer indícios que apontem para cometimento de crime por parte do investigado, nem mesmo apontam a origem das lesões sofridas pelo denunciante, inexistindo elementos que possam comprovar o nexo entre a conduta do investigado e as lesões sofridas.

Em face do acima exposto e que dos autos constam, RESOLVO concordar com o parecer do encarregado no sentido de entender que NÃO há indícios de cometimento de crime militar na conduta do investigado: 2º TEN QOPMC Estefany Johansson Da Silva Ferreira. Via de consequência determino as seguintes medidas administrativas:


a) Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual; b) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem dos

militares investigados, para que tenham conhecimento da presente homologação; d) Publicar esta homologação em Boletim Geral.


MANOEL EDILESON MADUREIRA BATISTA– CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP.

b. Trata-se de análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 025/2019–Correg/PM, que teve como Encarregada a 2º TEN QOPMA ELANE SILVA BARBOSA, instaurado conforme Portaria 062/2019-CORREG/PM, de 01 de abril de 2019, objetivando apurar possível conduta ilegal dos militares 2º TEN QOPMC WILLIMAN DO NASCIMENTO MARQUES, SUB TEN QPPMC PAULO SÉRGIO DO CARMO FERREIRA, 2º SGT QPPMC OSÉAS DA COSTA CORDEIRO, 3º SGT QPPME MARCO ANTÔNIO PEREIRA DE OLIVEIRA, CB QPPMC SANDRO COSTA DA COSTA, SD QPPMC DANIEL MENEZES, SD QPPMC REGINALDO DA SILVA ARAÚJO.

O presente procedimento decorreu de determinação do Subcomandante Geral da PMAP, por meio do Memorando nº 340101.005.0196.0059/2019-EMG/PMAP, para apuração de notícia veiculada em Cópia Autêntica Extraída do Livro de Partes do Oficial de Operações do dia 19 de fevereiro de 2019 (terça-feira), onde se relata morte por intervenção de agente do Estado.

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma: no dia 19 de fevereiro de 2019, a equipe comandada pelo 2º TEN QOPMC WILLIMAN (fl. 26) estava em patrulhamento no bairro Pacoval quando recebeu denúncia em via pública informando do possível paradeiro de dois infratores que cometeram roubo em estabelecimento comercial (Comercial Aguiar) no município de Santana, no dia anterior. As imagens do referido roubo foram amplamente divulgadas, as quais mostram a figura dos infratores e a ação destes (fl. 68). Deste modo, o Oficial solicitou apoio da equipe comandada pelo SUB TEN QPPMC SÉRGIO (fl. 26), para que se fizessem as diligências necessárias no sentido de encontrar os infratores. Assim, as duas equipes chegaram em frente ao local indicado pelo denunciante (vila de “kit net” localizada na Av. Maximiano dos Santos, 3197, Pacoval), onde encontraram um dos infratores. Proferiram ordem de parada, a qual não foi obedecida, adentrando o infrator no conjunto de apartamentos. Ato contínuo, as equipes incursionaram no local em busca do infrator, o qual foi encontrado pelos militares comandantes das equipes dentro do apartamento 3197- C (fl. 90), momento em que disparou contra os militares, os quais revidaram à agressão, alvejando o infrator.

O CIODES foi acionado para solicitação de socorro de urgência, comparecendo ao local ambulância do SAMU que atestou a morte do nacional Geanderson Severiano da Costa Souza. A POLITEC compareceu ao local e procedeu às perícias necessárias. Foram encontradas armas, produtos do roubo do dia anterior e a vestimenta que o infrator utilizara na prática do referido roubo, tudo apresentado em Delegacia de Polícia Civil, conforme boletim de ocorrência (fl. 24).


DA FUNDAMENTAÇÃO Em análise detida do procedimento, têm-se os elementos de informação de

natureza material: relatório do Ciodes (fls. 16-18), boletim de ocorrência (fls. 24 e 25), escala de serviço (fl. 26), cópia das folhas do livro de ocorrência do oficial de dia (fls. 27 e 28), DVD-R contendo imagens de câmera de segurança (fl. 68), laudo pericial de local de crime contra a pessoa (89 a 98), laudo do exame de corpo delito (fl. 111), laudo de pesquisa de chumbo (fls 116 a 118); e os elementos de natureza subjetiva: depoimentos dos militares investigados (fls. 61 a 66; 71 a 84).

A materialidade do crime mostrou-se comprovada, conforme laudos acima mencionados. Resta dúvida quanto a autoria, visto que, segundo consta nos depoimentos dos investigados, somente os militares SUB TEN QPPMC PAULO SÉRGIO DO CARMO FERREIRA e o 2º TEN QOPMC WILLIMAN DO NASCIMENTO MARQUES participaram efetivamente da ação contra o nacional GEANDERSON SEVERIANO DA COSTA SOUZA, os demais não participaram e nem visualizaram o ocorrido. O policial militar SUB TEN QPPMC SÉRGIO afirmou que ele e o 2º TEN QOPMC WILLIMAN foram os autores dos disparos que vitimaram GEANDERSON SOUZA (fl. 65), contudo, o Tenente Williman não confirmou a versão do Sub ten Sérgio (fls. 62 e 63).

Sabendo que o crime fora praticado por policial militar em serviço, importante desde logo observar se há incidência de excludente de ilicitude, posto que, sendo profissão de enfrentamento à criminalidade, o confronto que gera morte, apesar de ultima ratio, não deixa de ser uma das consequências dessa atividade.

Os agentes alegam que foram injustamente agredidos pela vítima. O laudo pericial de local de crime contra a pessoa (fls. 84 a 98) esclarece que os disparos ocorreram dentro da casa, lugar onde foram encontradas armas de fogo e objetos roubados, os quais são produto de crime do dia anterior praticado pelo Sr. Geanderson Souza. Foi encontrada também a vestimenta com que este se encontrava enquanto realizava o roubo, conforme boletim de ocorrência e imagens de câmera de segurança (fls. 24 e 68).

Ora, o conjunto de dados formado pelas imagens do roubo e o reconhecimento do autor e de sua vestimenta parecem suficientes para se aferir que se tratava da mesma pessoa, o que somando ao fato de o mesmo estar portando arma de fogo, permite a admissibilidade da alegação de injusta agressão do nacional GEANDERSON SOUZA contra a equipe policial militar.

Entretanto, tal circunstância não pôde ser integralmente confirmada, tendo em vista que o laudo de pesquisa de chumbo não é suficiente para provar que houve disparo, de acordo com a explicação contida no item IV - Discussão Pericial, do laudo ora mencionado (fl. 117). Portanto, a legítima defesa não está demonstrada, tampouco afastada.

Em assim sendo, tendo como suporte apenas as informações e laudos carreados neste procedimento, invoca-se o princípio do in dubio pro reo. Na dúvida, interpreta-se a favor do acusado. Nesse giro, tem-se decisões pacificadas nos Tribunais, como adiante se vê:

“Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul TJ-RS - Apelação Crime : ACR 70052199676 RS APELAÇÃO-CRIME. LESÃO CORPORAL GRAVE. AUSÊNCIA DE TESTEMUNHAS PRESENCIAIS. FRAGILIDADE PROBATÓRIA. DÚVIDA SOBRE AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE OS FATOS


TERIAM EFETIVAMENTE OCORRIDO. IN DUBIO PRO REO. ABSOLVIÇÃO QUE SE IMPÕE. Apelo provido. (Apelação Crime Nº 70052199676, Primeira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Manuel José Martinez Lucas, Julgado em 27/03/2013) Ver íntegra da ementa”

A motivação para a entrada na vila de apartamentos se consubstancia no

flagrante presumido (art. 302, IV, do CPP), tendo sido o roubo amplamente divulgado em redes sociais, em virtude de propagação das imagens de câmera de segurança do estabelecimento alvo do ilícito (fl. 68). Ressalta-se que o agente do roubo foi reconhecido e com ele foram encontrados objetos que demonstraram conexão com a prática do crime do dia anterior.

Em face do acima exposto e que dos autos constam, entendo que não há elementos suficientes para imputar acusação de crime militar na conduta dos investigados 2º TEN QOPMC WILLIMAN DO NASCIMENTO MARQUES, SUB TEN QPPMC PAULO SÉRGIO DO CARMO FERREIRA, 2º SGT QPPMC OSÉAS DA COSTA CORDEIRO, 3º SGT QPPME MARCO ANTÔNIO PEREIRA DE OLIVEIRA, CB QPPMC SANDRO COSTA DA COSTA, SD QPPMC DANIEL MENEZES, SD QPPMC REGINALDO DA SILVA ARAÚJO. Via de consequência, determino as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual; b) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.


MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA- CEL QOPMC


c. Trata-se da análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 049/19 – Correg/PM, que teve como presidente o CAP QOPMC Wilkson de Araújo Santana, instaurado através da Portaria de IPM nº 117/2019–CORREG/PM, de 12 de junho de 2019, para apurar possível fato criminoso, em tese, praticado pelos investigados 1º TEN QOPMC Marcio Silva Lima e o SD QPPMC Elielson Borges Coutinho, por ocasião da prisão de Pablo Sérgio Gomes Araújo e Fabrício Dias Vilhena:

O presente procedimento teve por base determinação do Sr. Corregedor Geral da PMAP de 30 de abril de 2019, expedida no Ofício nº 0000018/2019-9ªPJM (fls. 08), onde se noticia a ocorrência de possível fato criminoso relatado no APF nº 081/2019-CIOSP/PACOVAL.

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma:

No dia 27 de janeiro de 2019, por volta das 01h30min, a equipe de serviço nas motocicletas do 6º BPM, comandada pelo TEN SILVA LIMA, se deparou com as vítimas de um roubo que acabara de acontecer no bairro Perpétuo Socorro, onde foram repassadas as características dos infratores. Em diligência a guarnição rapidamente localizou um suspeito em via pública, o qual não obedeceu à ordem de parada e empreendeu fuga, pulando muros e cercas de diversas residências, vindo a ser capturado embaixo de uma casa às proximidades, instante que lhe foi dado voz de prisão, sendo constatado que estava de posse da maioria dos objetos subtraídos das vítimas. Ato


contínuo a equipe seguiu em busca do segundo suspeito, de posse da localização de sua residência, onde este foi encontrado homiziado entre alguns veículos, conforme depoimentos de fls. 85 a 90. Durante a prisão os suspeitos foram identificados como Pablo Sérgio Gomes Araújo e Fabrício Dias Vilhena, os quais assumiram em depoimento de fls. 76 a 79 que após consumirem bebida alcoólica e fumarem maconha decidiram de comum acordo praticar o roubo, posteriormente empreendendo fuga separadamente. Destaca-se o relato do infrator Fabrício Dias Vilhena às fls. 79, que além de afirmar não terem sido agredidos pelos Policiais Militares, estes ainda resguardaram suas integridades físicas frente às investidas da população que tentava agredi-los. Todos os envolvidos foram apresentados na delegacia de Policia Civil conforme boletim de ocorrência nº 27011900261326 (fls. 73 e 74)

É o relato dos fatos. DA FUNDAMENTAÇÃO Preliminarmente cumpre destacar os exames de constatação às fls. 23 e 24, os

quais foram realizados nas vítimas no dia 27 de janeiro de 2019, data de suas prisões, onde verifica-se a ocorrência de “lesões leves”, o que corrobora com o modo de fuga empreendido no dia dos fatos, qual seja, pulando muros e cercas pelos quintais.

Atinentes aos depoimentos prestados nos autos sobressaem os de fls. 76 a 79, nos quais as vítimas afirmam não terem sido agredidas fisicamente pelos Policiais Militares que realizaram suas prisões, reforçando que os investigados foram responsáveis por impedir que a população em fúria os agredissem, resguardando suas integridades físicas.

No mesmo sentido a testemunha Luan Oliveira da Silva (Fls. 89 e 90) confirma os fatos narrados tanto pelas vítimas quanto pelos investigados, asseverando que não presenciou agressões aos infratores por parte dos Policiais Militares, acrescentando ainda que estes encontravam-se com lesões nos joelhos que, em seu entendimento, eram compatíveis com aquelas provocadas na fuga por entre os quintais da vizinhança.

Ademais, a situação de flagrante das vítimas restou perfeitamente comprovada e devidamente confirmada em apreciação do poder Judiciário, salientando a intervenção rápida e eficaz dos investigados, que possibilitou a prisão dos infratores e recuperação dos bens subtraídos.

Em face do acima exposto e que dos autos constam, RESOLVO concordar com o parecer do encarregado no sentido de entender que NÃO há indícios de cometimento de crime militar nas condutas dos investigados. Via de consequência, determino as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual; b) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) À SCPI, oficiar ao Batalhão de origem dos militares investigados, para que

tenham conhecimento da presente homologação; d) Publicar esta homologação em Boletim Geral.


MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA– CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP.


09 - SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA a. Trata-se da análise da Sindicância nº 164/2018-Correg/PM, que teve como

encarregado o 2º TEN QOPMA Marcos Oliveira Gomes, instaurada conforme Portaria nº 352/2018-Correg/PM-Sind, de 19 de outubro de 2018, para apurar a conduta dos SUB TEN QPPMC Jardisson Sardinha Gonçalves, SUB TEN QPPMC Paulo Roger Pires Lobo, 1° SGT QPPME Delson Pantoja Furtado e CB QPPMC Eduardo Fernandes de Araújo, pelos motivos que passo a expor.

O presente procedimento teve início em decorrência da denúncia nº 048/18 - Den./Correg./PM verificada através do Procedimento de Apuração Preliminar - PAP nº 041/2018 realizada por esta Corregedoria, o qual informa a respeito de lesão corporal e abuso de autoridade supostamente praticados pelos sindicados.

De acordo com os autos, no dia 08 de junho de 2018, os sindicados encontravam-se de serviço no 2º turno na VTR 2916, quando em patrulhamento pela avenida Sebastião Queiroz de Alcântara foram acionados por populares que informaram a respeito de uma pessoa que havia sido alvejada por arma de fogo, a equipe então deslocou ao local e constatou a veracidade dos fatos, solicitando apoio de uma ambulância e procedendo o isolamento da área, momento em que a denunciante, senhora Mariane dos Santos Almeida violou o espaço interditado e se recusou a retirar-se, proferindo ofensas e desacatando as ordens emanadas, o que tornou necessária o uso da força para efetuar sua prisão, após o episódio o cônjuge desta, o senhor Maicrim Silva da Silva, foi detido por estar exaltado e tentar agredir a equipe policial, também tendo sido necessário o uso progressivo da força para sua contenção.

Houve a apresentação dos citados no Ciosp do Pacoval, através do Boletim de Ocorrência nº PM08061800207040 acostado às fls. nº 16 onde consta que foi apresentado juntamente com as partes a quantia de R$ 851,00 (oitocentos e cinquenta e um reais), valor que posteriormente foi questionado pelo senhor Maicrim que afirma que possuía R$ 1.450,00 (um mil quatrocentos e cinquenta reais).

É o breve relatório passo a emitir o parecer. Analisando os autos encontram-se evidências que corroboram as alegações do

sindicados como o relatório no referido Boletim de Ocorrência (fls. Nº 16) justificando o uso de algemas para conter a resistência apresentada pelos envolvidos, assim como no termo de declaração da testemunha, o 1º TEN QOPMA Adauvo (fls. nº 79/80), que relata que o casal estava bastante exaltado e desacatava a equipe, e que a senhora Mariane por meio de pontapés causava danos a tampa de compartimento da viatura em que estava e em virtude disso como medida de segurança houve a necessidade de conduzi-los separadamente até o Ciosp do Pacoval.

Os depoimentos dos sindicados são uníssonos em afirmar que nada foi retirado dos bolsos do senhor Maicrim no momento da prisão, e que somente no Ciosp foi conferido e apresentado integralmente o valor que este possuía consigo, para confirmação houve solicitação das imagens do circuito de filmagem do local, porém foi informado através do ofício nº 0551/2019 - Coord. CIOSP/Pacoval acostado às fls. nº 103, que o armazenamento de dados não ultrapassa o período dos trinta dias mais recentes, restando prejudicada a confirmação por imagem e o próprio denunciante não relatou de pronto a suposta falta do dinheiro a autoridade policial, vindo a se queixar só posteriormente.

Concernente aos Laudos de exame de Corpo de Delito nº 52952/2018 e 52955/2018 (fls. 26/27) certifica que houve ofensa a integridade física dos ofendidos, mas conforme descrito pelos sindicados tão somente foi utilizada a força necessária para


cessar a resistência dos infratores, fato este ensejador do Boletim de Ocorrência nº PM08061800207040.

Assim, não restou configurada autoria nem materialidade de conduta irregular por parte dos SUB TEN QPPMC Jardisson Sardinha Gonçalves, SUB TEN QPPMC Paulo Roger Pires Lobo, 1° SGT QPPME Delson Pantoja Furtado e CB QPPMC Eduardo Fernandes de Araújo, não lhes sendo aplicada sanção disciplinar, também deixo de instaurar Inquérito Policial Militar para apurar o caso, visto que estão afastados quaisquer indícios de crime de natureza comum ou militar.

Portanto, resolvo ARQUIVAR o presente feito e determinar as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; b) Oficiar o Batalhão de origem dos Policiais Militares para que os cientifique da

presente decisão; c) Publicar esta solução em Boletim Geral.


MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC


b. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 005/2019 – Correg/PM, que teve como Sindicante o 1º TEN QOPMA Abedinei Silva da Costa, instaurada conforme Portaria nº 007/19 – Correg/PM-SIND de 09 de janeiro de 2019. RESOLVO concordar com o parecer do Sindicante, pois vislumbro a incidência de transgressão disciplinar praticada pelo Militar CB QPPMC Dione Lima Barreto, pois vejamos:

Consta nos autos que no dia 11 de dezembro de 2018, conforme se menciona no B.O. nº 061346/2018, fl. 06, o Sr. Rafael, médico do SAMU, atendeu uma ligação de uma senhora chamada Doralice, a qual solicitou uma ambulância para levar sua filha Elohany até ao H.E. Contudo, fora informado a impossibilidade de atendimento visto que não se tratava de um caso de urgência e emergência, segundo as diretrizes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Em seguida, o Sindicado retornou a ligação para o SAMU, identificando-se como CB PM Dione e passou a questionar quem seria o médico que teria dispensado atendimento a sua filha, sendo informado que se tratava do Dr. Rafael. Então, o Sindicado passou a fazer ameaças de agressão ao médico, tendo inclusive ido ao SAMU, não obtendo êxito em adentrar o órgão por ter sido impedido pelo vigilante do prédio.

Eis o sucinto relato dos fatos. Após análise do procedimento, expediu-se o Termo Acusatório ao CB QPPMC

Dione Lima Barreto, pois se verificou que sua conduta vai de encontro às normas disciplinares da Corporação, as quais descrevem no n° 07 do anexo I, item II, do RDPM-AP: 07 - “Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuições”. Ademais, infringiu normas do Estatuto dos Militares do Estado do Amapá (lei complementar nº 0084/14) quando fez ameaças de agressão a um agente público de saúde, contrariando dispositivo previsto no Art. 32 do referido Estatuto:

Art. 32 O sentimento do dever, dignidade da função militar e o decoro da classe impõe, a cada um dos integrantes das corporações


militares, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética militar: IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes; VIII - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; XII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular; XV - manter uma conduta idônea quer na ativa, quer na inatividade, de forma a não serem prejudicados os princípios da disciplina e do decoro militar;

Observa-se, da leitura dos autos, que foram garantidos todos os direitos

constitucionais ao Sindicado. Passamos a analisar a conduta do Militar de acordo com sua defesa,

imputação e provas presentes nos autos, a fim de que seja realizada a solução da Sindicância de forma justa e que se preservem os Princípios Militares.

Apresentada a defesa, o Sindicado sustenta que não foi obedecido o prazo para elaboração e emissão do Termo Acusatório, e que o descumprimento deste enseja a nulidade do feito. Entretanto, a jurisprudência do Superior Tribunal Justiça e do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá são pacíficas no sentido de que o excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo não gera automaticamente invalidade do ato. Vejamos:

ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS CAPAZES DE MACULAR A LEGALIDADE DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR. 1. Limitando-se o impetrante a impugnar a regularidade formal do processo administrativo disciplinar, sem nenhuma incursão sobre o mérito administrativo, rejeita-se a preliminar de inadequação da via eleita. 2. É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que o excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não é causa de nulidade, quando não demonstrado nenhum prejuízo à defesa do servidor.3. Hipótese em que, após regular tramitação e constatada a falta de esgotamento dos meios probatórios necessários à completa elucidação dos fatos, a autoridade julgadora determinou a baixa dos autos para a realização de novas dil igências. 4. A designação de nova comissão processante resultou de ato praticado no procedimento disciplinar originário, ou melhor, no bojo do mesmo processo, que, por aspectos absolutamente formais, passou a tramitar com nova numeração, inexistindo, no caso, mais de um procedimento administrativo instaurado para a apuração dos mesmos fatos. 5. Desde que observado o prazo de prescrição e respeitados os trâmites legais, com reabertura de prazos para a defesa, nada impede que se dê prosseguimento ao processo, sobretudo porque não demonstrada a ocorrência de eventual prejuízo à defesa do


indiciado. 6. Segurança denegada, com a revogação da liminar anteriormente concedida, prejudicado o agravo regimental interposto pela União. (MS 12.641/DF, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 26/03/2014, DJe 01/04/2014). Grifei.

A P E L A Ç Ã O . P R O C E D I M E N T O A D M I N I S T R AT I V O D I S C I P L I N A R . N U L I D A D E . AT O D E I M P R O B I D A D E A D M I N I S T R AT I VA . EXCESSO DE PRAZO. MUDANÇA DA CAPITULAÇÃO LEGAL. DISCREPÂNCIA ENTRE PENA SUGERIDA E APLICADA. PENA DE DEMISSÃO. INDEPENDÊNCIA ENTRE ESFERAS CIVIL, PENAL E ADMINISTRATIVA. 1) O excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não conduz à sua nulidade automática, devendo, para tanto, ser demonstrado o prejuízo para a defesa.2) No procedimento administrativo disciplinar a alteração da capitulação legal não enseja nulidade, uma vez que o indiciado se defende dos fatos nele descritos e não do enquadramento legal. 3) No âmbito do procedimento administrativo disciplinar é possível haver d iscrepânc ia ent re a penal idade suger ida pe la comissão d isc ip l inar e a ap l icada pe la autor idade ju lgadora, desde que a conclusão guarde sintonia com as provas dos autos e a sanção imposta esteja devidamente motivada. 4) A autoridade administrativa pode aplicar a pena de demissão quando em processo administrativo disciplinar é apurada a prática de ato de improbidade por servidor público, tendo em vista a independência das instâncias civil, penal e administrativa. 5) A repercussão da esfera criminal nas outras esferas somente ocorre quando o Juízo criminal nega a existência do fato ou afasta a autoria. Precedentes do STJ. 6) Apelo provido. ACORDÃO. istos, re latados e d iscut idos os presentes autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAPÁ, à unanimidade, conheceu e deu provimento ao recurso, nos termos do voto proferido pelo Relator.Tomaram parte no referido julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente em exercício e Relator), Desembargadora SUELI PINI (1ª Vogal) e o Juiz Convocado EDUARDO CONTRERAS (2º Vogal). 19 de setembro de 2017. Grifei.

Merece destaque a Súmula 592 do Superior Tribunal de Justiça que sedimenta o entendimento supra: “O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa”.

No tocante ao concurso de crime e de transgressão disciplinar, o Sindicado solicita o arquivamento do presente feito, visto que alega que na incidência de concurso


de crime militar e de transgressão disciplinar deve-se aplicar somente a pena relativa ao crime, conforme previsto no §4º do Art. 42 da LC 0084/14 (Estatuto dos Militares).

Esmiuçando o suposto concurso de crime militar e transgressão disciplinar, cumpre asseverar que tal argüição não pode prosperar uma vez que o artigo 42 da LC 0084/14 (Estatuto dos Militares) prevê em seu §2º que a responsabilidade disciplinar é independente das responsabilidades civil e penal. Neste sentido, em regra, a independência entre as instâncias penal, civil e administrativa, consagrada na doutrina e na jurisprudência, permite à Administração Pública impor punição disciplinar ao Militar faltoso, independentemente do julgamento do ato na esfera judicial.

A corroborar o exposto acima, insta transcrever o entendimento da doutrina de Hely Lopes Meirelles:

A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga a Administração a aguardar o desfecho dos demais processos, nem mesmo em face da presunção constitucional de não culpabilidade.Apurada a falta funcional, pelos meios adequados (processo administrativo, sindicância ou meio sumário), o servidor fica sujeito, desde logo, à penalidade administrativa correspondente.A punição interna, autônoma que é, pode ser aplicada ao servidor antes do julgamento judicial do mesmo fato. E assim é porque, como já vimos, o ilícito administrativo independe do ilícito penal. A absolvição criminal só afastará o ato punitivo se ficar provada, na ação penal, a inexistência do fato ou que o acusado não foi seu autor” (Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros Editores, 30ª ed., p. 481).

Nesse passo, registramos também o entendimento pacífico do Supremo

Tribunal Federal no sentido da independência entre as instâncias administrativa, civil e penal, excetuados os efeitos da decisão proferida nesta última, assentada na inexistência de autoria ou na inocorrência material do próprio fato, v.g.: Mandado de Segurança n. 22.899, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ 16.5.2003; Mandado de Segurança n. 22.155, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ 24.11.2006, do qual destacamos o seguinte trecho:

- As decisões emanadas do Poder Judiciário não condicionamo pronunciamento censório da Administração Pública nem lhecoarctam o exercício da competência d’isciplinar, exceto nos casos em que o juiz vier a proclamar a inexistênciade autoria ou a

inocorrência materialdo próprio fato, ou, ainda, a reconhecer a configuração de qualquerdas causas de justificação penal.” (Grifo nosso)

No tocante ao aduzido pelo Sindicado de que agiu motivado por força maior

caracterizada pela negativa de atendimento pelo médico do SAMU, razão pela qual invoca incidência de uma causa de justificação, tal alegação também não merece acolhida, visto que o instituto da força maior caracteriza-se pela ocorrência de fatos


humanos ou naturais que são imprevisíveis e inevitáveis, cujos efeitos não sejam possíveis de evitar ou impedir, tais como: guerras, revoluções, fenômenos da natureza e outros. Portanto, tal instituto não se amolda a conduta do Sindicado, pois agiu de forma dolosa ao intimidar a pessoa da vítima, utilizando-se de sua condição funcional a fim de ameaçá-la, e em ato contínuo dirigiu-se a base do SAMU para tentar adentrar ao prédio, demonstrando assim a falta de urgência no atendimento de sua filha, pois se assim o fosse a teria levado ao Hospital ou verificado outros meios para auxiliá-la.

Pelo exposto, verifica-se que é inafastável a responsabilidade disciplinar atribuída ao Miliciano, pois suas alegações não se fizeram suficientes ao ponto de ensejar total desconsideração em sua conduta.

Vale ressaltar que, o Sindicado praticou tal conduta em seu momento de folga, configurando, em tese, cometimento de crime comum, devendo ser apurado através de Inquérito Policial pela autoridade civil. Sendo assim não há necessidade de instauração de inquérito policial militar, e por isso, deixo de consigná-la entre as medidas administrativas oriundas da solução desta Sindicância.

Desta forma, passo a realizar a dosimetria da punição a ser aplicada ao Sindicado, de acordo com o Art. 15 e seguintes do Regulamento Disciplinar Militar.

A conduta do Sindicado está incursa na transgressão n. 07 do Anexo I, item II, em conformidade com o Art. 14, n. 1, do RDPM-AP c/c o Art. 32 da Lei Complementar nº 0084/14.

Quanto às causas de justificação, de acordo com o Art. 17 do RDPM, não se verifica a incidência de qualquer uma delas.

Em relação às circunstancias atenuantes observa-se que o Militar possui bom comportamento EXCEPCIONAL, conforme ficha disciplinar, informação que se levará em conta para a dosagem da punição. Quanto às circunstâncias agravantes, não se verifica a incidência de qualquer uma delas.

Isto posto, Resolvo sancionar disciplinarmente o Sindicado com 02 (DOIS) DIAS DE DETENÇÃO, transgressão de natureza LEVE, conforme alínea “a” do item 1, do Art. 35, tudo do RDPM,por julgar a punição suficiente e necessária, para que reste preservada a disciplina e a hierarquia que constituem viga mestra das Instituições Militares.

Por derradeiro, determino as seguintes medidas administrativas: a) À SCPI, devolver a Pasta de Alterações a OPM do Militar Sindicado,

oficiando-a para que notifique o Sindicado acerca da presente decisão, e após o término do lapso temporal de interposição dos recursos, se for o caso, tomar as medidas atinentes ao lançamento da sanção em Ficha Disciplinar;

b) Encaminhar cópia da presente Solução ao Delegado Geral da Polícia Civil para conhecimento e medidas que julgar pertinentes.

c) Publicar esta solução em Boletim Geral; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 16 de julho de 2019.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP


10 - DECISÃO DE INQUÉRITO TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ITA Trata-se do Inquérito Técnico Administrativo nº 010/2018–CORREG/PM que

teve como Encarregada a 2º TEN QOPMA Elane Silva Barbosa, instaurado conforme a Portaria nº 291/2018 – Correg/PM-ITA, de 24 de julho de 2018, com o fito de apurar responsabilidade do 2º SGT QPPMC EDSON FREITAS DOS SANTOS, pelo furto extravio de um colete balístico pertencente ao patrimônio da PMAP, pois vejamos:

O presente procedimento fora instaurado para apurar a responsabilidade pelo extravio do colete balístico série nº 01332045013, patrimônio nº 7091202, marca Imbraterrestre, pertencente à Polícia Militar do Estado do Amapá, devidamente acautelado ao investigado, conforme Cautela nº 11/2018 concedida em 09 de abril de 2018 pelo Chefe da Divisão de Apoio Logístico do 8º BPM, fls. 09.

Extrai-se dos autos que no dia 03 de maio de 2018, por volta das 03h00min, o militar investigado tivera sua residência arrombada pelo telhado, de onde foram subtraídos diversos objetos, dentre os quais o colete balístico acautelado para o militar, consoante faz prova o Boletim de Ocorrência nº 018230/2018 acostado às fls. 08.

Eis o breve relato. Compulsando os presentes autos, infere-se que o investigado ratifica a

informação de que no dia dos fatos encontrava-se com sua família em Belém/PA, quando tomou conhecimento de que sua casa fora alvo de furto, de onde fora subtraído, dentre outros objetos, o colete balístico pertencente à PMAP. Que o referido colete lhe fora concedido haja vista uma série de ocorrências envolvendo homicídios de policiais militares no Estado e que no dia que antecedeu sua viagem, o mesmo se dirigiu até sua Unidade para entregar o material, porém acabou esquecendo de devolvê-lo, fls. 35 e 36.

No mesmo sentido, a testemunha Patrícia Duarte Farias, vizinha do investigado, relatou que no dia 03 de maio de 2018 ao tomar conhecimento de que a residência de seu vizinho havia sido arrombada, entrou em contato com o mesmo e conforme orientação do militar dirigiu-se ao local e constatou que a porta dos fundos e o telhado haviam sido quebrados, posteriormente constatou ainda que embaixo do colchão não havia o colete balístico e fora informada pelos militares que atenderam a ocorrência que por não tratar-se de flagrante, só caberia registro formal na Delegacia de Polícia, onde poderia ser solicitado perícia do local do crime, fls. 42 e 43.

Por sua vez o 2º SGT QPPMC Helton Rodrigo Rodrigues Seabra, policial militar que atendera a ocorrência, relatou que encontrava-se de serviço como comandante de equipe quando por volta das 15h00min fora acionado pelo CIODES para o atendimento de uma ocorrência de furto em residência de um militar, e, ao chegar ao local entrou em contato com familiares do proprietário do imóvel que lhes informaram que do local possivelmente havia sido subtraído uma televisão. Que conversou por telefone com o investigado, tendo este último lhe pedido para verificar se embaixo do colchão havia um colete balístico, objeto este que não fora encontrado. Aos questionamentos respondeu não se recordar de ter visto o local supostamente arrombado e que constatou o suposto arrombamento pelas informações prestadas pelos familiares e pela desordem em que o local se encontrava, fls. 45 e 46.

Insta acrescentar que de acordo com o Termo de Autorização para desconto em Folha de Pagamento acostado às fls. 50, o investigado prontificou-se a ressarcir o valor de R$1.376,56 (um mil trezentos e setenta e seis reais e cinquenta e seis centavos). Ressarcimento este que fora devidamente efetuado em folha de pagamento, com a primeira parcela paga em setembro de 2018 e a última (6º parcela) em fevereiro de 2019, fls. 72 e 73.


Neste sentido, merece atenção a Recomendação nº 001/2012 – PJCAM (Promotoria de Justiça Criminal e de Auditoria Militar) expedida pelo Douto representante do Ministério Público, João Paulo de Oliveira Furlan, em 06 de junho de 2012, que orienta à PMAP a tomar as providências administrativas relativas ao ressarcimento ao erário em caso de peculato culposo, no sentido da extinção da punibilidade quando houver o ressarcimento total do dano ao erário, mediante desconto em folha de pagamento do miliciano acusado, não se fazendo necessário o envio do procedimento à Procuradoria Geral do Estado, conforme a orientação da própria PGE (Núcleo Consultivo Administrativo – NCA), por meio do Parecer nº 0553/2011, de 09 de junho de 2011, o qual orienta no sentido do arquivamento do feito.

No entanto, vislumbram-se indícios capazes de atribuir responsabilidade disciplinar ao investigado, fato este que deve ser investigado em processo disciplinar adequado.

Ante o exposto, com base no art. 88 da Portaria nº 218/2002, HOMOLOGO o parecer exarado pela Encarregada e DETERMINO as seguintes medidas administrativas:

a) À SCPI, oficiar à OPM de origem do Militar investigado para que o notifique acerca da presente decisão;

b) Instaurar Sindicância policial militar para apurar possível transgressão disciplinar cometida pelo investigado. Para tanto, extrair cópia das fls. 06, 07, 08, 09, 35 e 36 e da presente homologação para que sejam juntadas à portaria de instauração;

c) Arquivar este Procedimento no Cartório da Corregedoria Geral, haja vista o ressarcimento integral ao erário do Estado já ter sido realizado.

d) Publicar esta decisão em Boletim Geral. Macapá-AP, 26 de agosto 2019.

Manoel Edilelson Madureira Batista– CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP


GCDCR/emp

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA …€¦ · estado do amapÁ quartel em macapÁ - ap polÍcia militar comando geral 23 de setembro de 2019 (2ª feira) =boletim geral