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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 04 DE OUT DE 2018 (5ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 181 = PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE- SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 05 de outubro de 2018 (sexta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... TEN CEL QOPMC RIDSON CAP QOPMC BATISTA CAP QOPMC BRITO CAP QOPMC ENEIDA Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA GILSON LIMA Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS PINHEIRO Permanência DSau 07h30 às 07h30 ... CB QPPMC MENDES Permanência Psicossocial 07h30 às 19h30 ... 1° SGT QPPME R. RAMOS Motorista Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPMC ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPMC GALDINO = 2ª PARTE INSTRUÇÃO = (SEM ALTERAÇÃO) = 3ª PARTE ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - FUNÇÃO DE OFICIAL E PRAÇA DISPENSA Tendo em vista o contido na Lei Complementar n° 0105, de 22 de setembro de 2017; § 1° e § 3° do art. 18 da LEI COMPLEMENTAR N° 113, de 09 de abril de 2018, que altera o § 1°, do art. 25 e 28 da Lei Complementar 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), a edição do Decreto nº 4048 de 26 de outubro de 2017 (Quadro Organizacional da PMAP), Portaria n° 060/17- PMAP, Decreto Governamental nº 0015, de 03 de janeiro de 2017; inciso X, art. 5°, do Dec. 6861, de 17 de dezembro de 2002, Parecer n° 1384/14 e 1125/14-PGE, e de acordo com o publicado no Boletim Geral n°173/18 dispenso, os seguintes policiais militares do quadro de distribuição de efetivo da PMAP. EMG/DIRETORIA DE OPERAÇÕES FUNÇÃO DE TEN CEL QOPMC Adjunto da Diretoria de Operações : dispenso o TEN CEL QOPMC ADILTON DE ARAÚJO CORRÊA da referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018, conforme o publicado no BG n° 173/18. 3° BPM FUNÇÃO DE CB QPPMC

ESTADO DO AMAPÁ

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Page 1: ESTADO DO AMAPÁ

ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

04 DE OUT DE 2018 (5ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 181=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-

SE O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 05 de outubro de 2018 (sexta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

TEN CEL QOPMC RIDSON CAP QOPMC BATISTA CAP QOPMC BRITO CAP QOPMC ENEIDA

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA GILSON LIMA Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS PINHEIRO Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... CB QPPMC MENDES Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... 1° SGT QPPME R. RAMOS

Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPMC ANGELO FAGNER

Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPMC GALDINO

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO =

(SEM ALTERAÇÃO)

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - FUNÇÃO DE OFICIAL E PRAÇA – DISPENSA

Tendo em vista o contido na Lei Complementar n° 0105, de 22 de setembro de 2017; § 1° e § 3° do art. 18 da LEI COMPLEMENTAR N° 113, de 09 de abril de 2018, que altera o § 1°, do art. 25 e 28 da Lei Complementar 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), a edição do Decreto nº 4048 de 26 de outubro de 2017 (Quadro Organizacional da PMAP), Portaria n° 060/17-PMAP, Decreto Governamental nº 0015, de 03 de janeiro de 2017; inciso X, art. 5°, do Dec. 6861, de 17 de dezembro de 2002, Parecer n° 1384/14 e 1125/14-PGE, e de acordo com o publicado no Boletim Geral n°173/18 dispenso, os seguintes policiais militares do quadro de distribuição de efetivo da PMAP.

EMG/DIRETORIA DE OPERAÇÕES FUNÇÃO DE TEN CEL QOPMC Adjunto da Diretoria de Operações: dispenso o TEN CEL QOPMC

ADILTON DE ARAÚJO CORRÊA da referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018, conforme o publicado no BG n° 173/18.

3° BPM FUNÇÃO DE CB QPPMC

Page 2: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5072- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

Membro de Equipe/ 1ª cia: dispenso a CB QPPMC ANDRÉIA DO

NASCIMENTO LISBOA da referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018, conforme o publicado no BG n° 173/18.

8°BPM FUNÇÃO DE 2° TEN QOPMA Aux. da Divisão Adm: dispenso o 2° TEN QOPMA JORGE ANTÔNIO

TAVARES GOMES da referida função na OPM, a contar de 1º de outubro de 2018, conforme o publicado no BG n° 173/18.

10°BPM FUNÇÃO DE MAJ QOPMC Subcmte do 10° BPM: dispenso o MAJ QOPMC MAX CLAUDIO

FERNANDES DE ALMEIDA da referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018, conforme o publicado no BG n° 173/18.

FUNÇÃO DE CB QPPMC Membro de Equipe: dispenso o CB QPPMC WAGNER MARINHO DA

TRINDADE da referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018, conforme o publicado no BG n° 173/18.

FUNÇÃO DE SD QPPMC Membro de Equipe: dispenso o SD QPPMC JOHNNATAS PEREIRA

SARMENTO da referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018, conforme o publicado no BG n° 173/18.

Em consequência, o Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal,

a Divisão de Pagamento de Pessoal da PMAP, os Comandantes do 3°BPM, 8°BPM e 10°BPM e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 1677/18-DPF/DP, de 26 set.18).

03 – EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA EDUCACIONAL E RECREATIVA TIRADENTES

ADERT CNPJ: 03.330.249.0001/53

AV. São Paulo Apóstolo, nº 1369 – Fonte Nova – Santana – Amapá – Brasil

O Presidente da Associação Desportiva Educacional e Recreativa Tiradentes, no uso de suas atribuições e com a finalidade de cumprir o Estatuto da Entidade,

R E S O L V E: Convocar os integrantes do Conselho Deliberativo para comparecerem para

uma Assembleia Geral Ordinária, que se realizará na sede da Associação, na data e

Page 3: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5073- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

horário abaixo especificados, a fim de votarem o Relatório de Contas da Diretoria Executiva, referente ao período de out/2017 à set/2018.

- Data: 05/10/18 - Horário: 14:00h em primeira chamada, e as 14:30h em segunda e

última chamada.

Santana-AP, 27 de setembro de 2018.

MANOEL DA SILVA AIRES – 2º TEN RR PM Presidente

ALTERAÇÃO DE OFICIAIS 04 - MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAL – PUBLICAÇÃO

1. De acordo com os itens 1, 4 e 5 do art. 4º, letra “b” do § 1º do art. 5º do Decreto nº 022, de 12 jul. 81, transfiro por necessidade do serviço a 2º TEN QOPMA NEURATÂNIA PEREIRA DA SILVA, Do 8º BPM para o GAB.MIL/TJAP, a contar de 24 de setembro de 2018.

2. Em consequência, o Chefe do Gab.Mil/TJAP, Cmt. do 8º BPM e a

interessada tomem conhecimento e providências a respeito. (Sol. ao Memo. nº 1848/2018 – GGG/PMAP, de 18/09/18). (NBG nº 1668/18- DM/DP, de 26 set.18).

05 - FUNÇÃO DE OFICIAL – DESIGNAÇÃO/DISPENSA

a. Tendo em vista o contido na Lei Complementar n° 0105, de 22 de setembro de 2017; § 1° e § 3° do art. 18 da LEI COMPLEMENTAR N° 113, de 09 e abril de 2018, que altera o § 1°, do art. 25 e 28 da Lei Complementar 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), a edição do Decreto nº 4048 de 26 de outubro de 2017 (Quadro Organizacional da PMAP), Portaria n° 060/17-PMAP, Decreto Governamental nº 015, de 03 de janeiro de 2017, inciso X, art. 5°, do Dec. 6861, de 17 de dezembro de 2002, Parecer n° 1384/14 e 1125/14-PGE, e conforme solicitado através do Ofício n° 191/18-GAB.MIL/AL, DESIGNO E DISPENSO o militar relacionado abaixo na referida função prevista no Quadro Organizacional da PMAP.

A CONTAR DE 25 DE AGOSTO DE 2018. GABINETE MILITAR DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/AP FUNÇÃO DE CAP QOPMA Chefe da Div. ADM: designo o 1° TEN QOPMA EDSON DA COSTA

SILVA** para exercer em caráter excepcional a referida função, por estar em claro.

Page 4: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5074- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

FUNÇÃO DE 1° TEN QOPMA Aux. do Chefe da Div. ADM: dispenso o 1° TEN QOPMA EDSON DA

COSTA SILVA** da referida função por ter assumido outra função na OPM. Em consequência, o Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal,

a Divisão de Pagamento de Pessoal da PMAP, O Chefe do Gab.MIL./AL e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 1676/18-DPF/DP, de 24 set.18).

b. Tendo em vista o contido na Lei Complementar n° 0105, de 22 de setembro

de 2017; § 1° e § 3° do art. 18 da LEI COMPLEMENTAR N° 113, de 09 e abril de 2018, que altera o § 1°, do art. 25 e 28 da Lei Complementar 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), a edição do Decreto nº 4048 de 26 de outubro de 2017 (Quadro Organizacional da PMAP), Portaria n° 060/17-PMAP, Decreto Governamental nº 015, de 03 de janeiro de 2017, inciso X, art. 5°, do Dec. 6861, de 17 de dezembro de 2002, Parecer n° 1384/14 e 1125/14-PGE, DESIGNO os militares relacionados abaixo nas referidas funções previstas no Quadro Organizacional da PMAP.

E M G ASSESSORIA MILITAR FUNÇÃO DE 1° TEN QOPMA Aux da Div da Ass. Jurídica: designo o 1° TEN QOPMA DAVI

RODRIGUES PONTES para exercer a referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018.

AJUDÂNCIA GERAL FUNÇÃO DE 1° TEN QOPMA Chefe da Divisão Revisão/Publicação: designo o 1° TEN QOPMA

ORIVALDO VIEIRA MONTEIRO para exercer a referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018.

FUNÇÃO DE 2° TEN QOPMA Chefe da Divisão de Escalas de Serviços: designo o 2° TEN QOPMA

JOSÉ RORIVALDO DO NASCIMENTO SACRAMENTO para exercer a referida função na OPM, a contar de 1° de outubro de 2018.

DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO FUNÇÃO DE 1° TEN QOPMA Chefe da Div de Formação de Condutores: designo o 1° TEN QOPMA

EUGÊNIO VILHENA FILHO para exercer a referida função na OPM, a contar de 1º de outubro de 2018.

Page 5: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5075- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

Em consequência, o Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal, a Divisão de Pagamento de Pessoal da PMAP, a ASSEMIL, o Diretor da DEI e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG n° 1678/18, de 26 set.18).

06 - TRANSCRIÇÃO - DESPACHO - DECISÃO

a. Em atenção ao requerimento protocolado pelos 1º TEN QOPMC Silvio dos Santos Ferreira e o 1º TEN QOPMC Irlã Silva Miranda, expediente que originou o processo nº 28740.001173/16-DP, através do qual solicitam, in verbis: a solicitação de Reclassificação e Promoção em Ressarcimento de Preterição ao posto de 2º TEN QOPMC juntamente com as turmas do CFO regido pelo Edital nº 001/2019, formadas nos Estados de São Paulo e Paraná.

CONSIDERANDO tudo que nos autos consta do processo nº

28740.001173/16-DP, mormente a Manifestação nº 06/18-DP e a Manifestação Técnica nº 163/2018- ASSEMIL, em razão de os interessados quando aspirantes, formados na academia do Pará, possuírem a data de conclusão do estágio probatório e nomeação diferentes dos aspirantes formados em São Paulo e Paraná;

R E S O L V O: a) INDEFERIR a solicitação de Reclassificação e Promoção em

Ressarcimento de Preterição ao posto de 2º TEN QOPMC juntamente com as turmas do CFO regido pelo Edital nº 001/2019, formadas nos Estados de São Paulo e Paraná, realizada pelos 1º TEN QOPMC Silvio dos Santos Ferreira e o 1º TEN QOPMC Irlã Silva Miranda;

b) Publique-se e arquive-se. Quartel do Comando Geral, Macapá-AP 27 de setembro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR - CEL QOPMC

Comandante-Geral da PMAP.

Em consequência, o AJG dê publicidade, a Diretoria de Pessoal e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 1721/18 – DP, de 27 set.18).

b. Em atenção ao requerimento protocolado pelo 1º TEN QOPMC Sandro

Barros da Silva, expediente que originou o processo nº 28740.001164/16-DP, através do qual solicita, in verbis: a solicitação de Reclassificação e Promoção em Ressarcimento de Preterição ao posto de 2º TEN QOPMC juntamente com as turmas do CFO regido pelo Edital nº 001/2019, formadas nos Estados de São Paulo e Paraná.

Page 6: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5076- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

CONSIDERANDO tudo que nos autos consta do processo nº 28740.001164/16-DP, mormente a Manifestação nº 06/18-DP e a Manifestação Técnica nº 163/2018- ASSEMIL, em razão de o interessado quando aspirante, formado na academia do Pará, possuir a data de conclusão do estágio probatório e nomeação diferentes dos aspirantes formados em São Paulo e Paraná;

R E S O L V O: a) INDEFERIR a solicitação de Reclassificação e Promoção em

Ressarcimento de Preterição ao posto de 2º TEN QOPMC juntamente com as turmas do CFO regido pelo Edital nº 001/2019, formadas nos Estados de São Paulo e Paraná, realizada pelo 1º TEN QOPMC Sandro Barros da Silva;

b) Publique-se e arquive-se. Quartel do Comando Geral, Macapá-AP 27 de setembro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR - CEL QOPMC

Comandante-Geral da PMAP.

Em consequência, o AJG dê publicidade, a Diretoria de Pessoal e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 1722/18 – DP, de 27 set.18).

c. Em atenção ao requerimento protocolado pelo então 1º TEN QOPMA

Oyama Pereira Monteiro, expediente que originou o processo nº 28740.000788/15-DP, pelo qual solicitara promoção ao posto de CAP QOPMA, a contar de 25 de agosto de 2015. CONSIDERANDO tudo que dos autos consta do processo em epígrafe, mormente em razão do Decreto nº 4442, de 08 de outubro de 2015, transcrito para o BG nº 180/2015, pelo qual o interessado foi promovido ao Posto de CAP QOPMA, pelo critério de Antiguidade, a contar de 25 de agosto de 2015, nos autos do processo nº 28740.000862/15-DP, decorrendo na perda do objeto da petição.

R E S O L V O: a) Determinar o arquivamento do presente processo. b) Publique-se e arquive-se.

Quartel do Comando Geral, Macapá-AP 27 de setembro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR - CEL QOPMC

Comandante-Geral da PMAP.

Page 7: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5077- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

Em consequência, o AJG dê publicidade, a Diretoria de Pessoal e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 1723/18 – DP, de 27 set.18).

07 - FÉRIAS REGULAMENTARES – CONCESSÃO

Conforme § 4º do art. 68 da Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014, autorizo em caráter excepcional, o adiamento de início das férias regulamentares do CAP QOPMA LEOMIRO LEITE MACHADO, do EMG, referente ao 7º período do exercício 2017/2018, conforme publicado no item 07-A da 3ª parte do Boletim Geral nº 163 de 05 de setembro 2018, do dia 1º de outubro de 2018 para o dia 15 de outubro de 2018, acrescido de 15 (quinze) dias de adicional, devendo apresentar-se pronto para o serviço no dia 29 de novembro de 2018.

Em consequência: 1. A presente alteração ocorrerá sem ônus. 2. O Chefe do EMG, o Diretor de Pessoal, a Ajudância Geral, o Diretor de

Operações e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito. (Sol. ao Of. nº 549/2018-DOP/PMAP, de 12 set. 18). (NBG nº 1673/18 - DP, de 26 set.18).

ALTERAÇÃO DE PRAÇAS

08 - MOVIMENTAÇÃO DE PRAÇAS – PUBLICAÇÃO 1. De acordo com os itens 1, 4 e 5 do art. 4º, letra “b” do § 1º do art. 5º do

Decreto nº 022, de 12 jul. 81, transfiro por necessidade do serviço os Policiais Militares, abaixo relacionados, a contar das respectivas datas:

A contar de 21 de setembro de 2018 Do 2º BPM para o GAB.MIL/TJAP SD QPPMC WENDELL BARBOSA SOARES A contar de 25 de setembro de 2018 Do Gab.Mil./TJAP para o 2º BPM CB QPPMC EVANDRO BARROS RAMOS 2. Em consequência: 2.1. Os militares supracitados foram movimentados mediante permuta; 2.2. O Ajudante Geral dê a devida publicidade, o Chefe do Gab.Mil/TJAP,

Cmt. do 2º BPM e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

Page 8: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5078- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

(Sol. ao Memo. nº 1848/2018 – GGG/PMAP, de 18/09/18). (NBG nº 1667/18- DM/DP, de 25 set.18).

09 - LICENÇA ESPECIAL – CONCESSÃO – CARÁTER EXCEPCIONAL –

RETIFICAÇÃO 01 - Conforme o publicado na letra “d” no item 04, da 3º parte do BG nº 157,

de 28 de agosto de 2018, referente à Licença Especial de Oficial e Praça – Concessão – Caráter Excepcional da SD QPPMC SIMONA KATTRYNNA ALMEIDA DA SILVA. Retifico:

Onde se lê: 8º BPM

POSTO/GRAD. NOME PERÍODO QUINQ.

SD QPPMC SIMONA KATTRYNNA ALMEIDA DA SILVA 20 ago. a 20 out. 1º

Leia-se: 8º BPM

POSTO/GRAD. NOME PERÍODO QUINQ.

SD QPPMC SIMONA KATTRYNNA ALMEIDA DA SILVA 20 ago. a 20 nov. 1º

02 - Em consequência, a Ajudância Geral dê a devida publicidade, o Diretor

de Pessoal, a Divisão de pagamento de pessoal, o Cmt. do 8º BPM e a interessada, tomem conhecimento e providências a respeito.

(Solução ao memo. nº 298/2018-DARH/8º BPM, de 17 de setembro de 2018) (NBG nº 1694/2018 - DP, de 25 set.18).

10 - FUNÇÃO DE PRAÇA – DESIGNAÇÃO E SISPENSA Tendo em vista o contido na Lei Complementar n° 0105, de 22 de setembro

de 2017; § 1° e § 3° do art. 18 da LEI COMPLEMENTAR N° 113, de 09 de abril de 2018, que altera o § 1°, do art. 25 e 28 da Lei Complementar 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), a edição do Decreto nº 4048 de 26 de outubro de 2017 (Quadro Organizacional da PMAP), Portaria n° 060/17-PMAP, Decreto Governamental nº 015, de 03 de janeiro de 2017, inciso X, art. 5°, do Dec. 6861, de 17 de dezembro de 2002, Parecer n° 1384/14 e 1125/14-PGE, e conforme o Memo. n° 300/2018 – DARH/8°BPM, DESIGNO E DISPENSO os militares relacionados abaixo nas referidas funções previstas no Quadro Organizacional da PMAP.

8°BPM A CONTAR DE 1° DE OUTUBRO DE 2018.

Page 9: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5079- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

FUNÇÃO DE SUB TEN QPPME Adjunto do Oficial /8° BPM: designo o 1° SGT QPPME JEOVAN DE

JESUS DOS SANTOS MONTEIRO**para exercer a referida função na OPM, ficando dispensado o 2° TEN QEOPM ADILSON FERREIRA COSTA**, por ter sido promovido conforme BG n° 168/2018, o militar ficará na condição de excedente.

Adjunto do Oficial /DIP: designo o 1° SGT QPPME CÍCERO BRUNO DOS

SANTOS**para exercer a referida função na OPM, ficando dispensado o 1° SGT QPPME LUIZ CARLOS ALMEIDA DE SOUZA**por ter solicitado promoção por tempo de serviço e reserva remunerada.

FUNÇÃO DE 1°SGT QPPME Aux. Adjunto do Oficial: dispenso o 1° SGT QPPME CÍCERO BRUNO

DOS SANTOS** da referida função por ter assumido outra função na OPM. Aux. Adjunto do Oficial: dispenso o 1° SGT QPPME JEOVAN DE JESUS

DOS SANTOS MONTEIRO**da referida função por ter assumido outra função na OPM. Obs.: ** Militar Federal Em consequência, o Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal,

a Divisão de Pagamento de Pessoal da PMAP, o Comandante do 8° BPM e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 1679/18-DPF/DP, de 26 set.18).

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 11 - SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR

a. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar nº 006/2018 - Correg/PMAP, instaurada conforme Portaria nº 019/2018 - Correg/PM-Sind, datada de 08 de janeiro de 2018, tendo como sindicado o policial militar 2º SGT QPPMC ALYSON SOARES ALVES, a fim de coletar elementos probantes capazes de fundamentar o merecimento ou não de Medalha de Mérito Operacional.

O presente processo administrativo fora instaurado em decorrência do Oficio nº 1911/2017 – GCG/PMAP e seus anexos (Memo. nº 427/2017-DIP e Relatório de Ocorrência), os quais descrevem o atendimento de ocorrência pelo sindicado em seu período de folga, fls. 07 e 30.

Extrai-se dos autos que no dia 12 de outubro de 2018, por volta das 08h15min, o sindicado transitava em seu veículo pela Rua Adilson José Pinto Pereira e visualizou dois indivíduos cometendo crime de roubo contra algumas pessoas que estavam em um Ponto de ônibus.

Depreende-se que da ação dos infratores resultou na subtração de um telefone celular e que tal ato se deu mediante uso de uma faca, que serviu como arma para ameaçar a integridade física das vítimas, em seguida os infratores evadiram-se do local.

Page 10: ESTADO DO AMAPÁ

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- 5080- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

Ato contínuo o sindicado realizou o acompanhamento dos infratores que adentraram por aproximadamente 500 metros na área conhecida como “Bueirinho”, área esta considerada violenta, onde fora constantemente ameaçado com faca, tendo, no entanto, logrado êxito na captura de um dos infratores, Rafael Melo Maciel.

Cumpre mencionar que o sindicado utilizou-se de sua arma de fogo para coibir reação por parte do infrator apreendido e posteriormente o conduziu até o estabelecimento comercial Casa do Motoqueiro, de onde solicitou apoio policial, tendo em seguida apresentado o infrator na Delegacia de Polícia, mediante Boletim de Ocorrência PM nº 12101700146289, fls. 09 a 15.

A testemunha Denis de Souza dos Santos, funcionário da Loja Casa do Motoqueiro, afirmou que estava trabalhando quando, por volta das 08h20, visualizou uma aglomeração e um cidadão fora em sua direção, se identificou como policial militar e lhe solicitou apoio para que telefonasse para a Polícia, haja vista que o referido cidadão imobilizava outro indivíduo, ao qual imputava a prática de roubo. Que posteriormente chegaram ao local algumas pessoas afirmando serem as vítimas do roubo e igualmente duas viaturas da Polícia Militar, as quais conduziram o cidadão para a Delegacia. Aos questionamentos respondeu que Rafael é conhecido na área pela prática de roubos e que a área onde ocorreram os fatos é uma área de ponte, hostil, com frequentes “assaltos”, fls. 45 e 46.

Por sua vez, o Srº Alex Guilherme Barbosa Gibson afirmou que reside próximo ao local onde ocorreram os fatos e presenciou um cidadão com arma de fogo em punho, saindo da área de ponte com outro cidadão sob sua custódia. Que o cidadão com arma em punho se identificou ao declarante como policial militar e solicitou que lhe prestasse apoio retirando o veículo do policial do local, pois este estaria com receio de que pessoas ligadas ao infrator danificassem seu carro, que assim o fez e conduziu o veículo do militar até a Casa do Motoqueiro, onde presenciou a chegada de viaturas da Polícia Militar os quais conduziram o infrator para a Delegacia. Aos questionamentos declarou que o indivíduo preso possui a alcunha de “Rafaelzinho”, bastante conhecido no bairro pela prática de crimes e que considera que o sindicado foi muito corajoso em adentrar naquela área de grande risco, fls. 47 e 48.

Nos autos deste processo administrativo o sindicado ratificou o descrito em seu relatório, acrescentando que já em frente à Loja Casa dos Motoqueiros, havia várias pessoas tentando hostilizar o infrator capturado, tendo o sindicado impedido tal ação. Que com a chegada de apoio policial, o sindicado repassou ao comandante da equipe os pertences da vítima do roubo e seguiram para a Delegacia de Polícia.

Ademais, afirmou que anteriormente já se envolvera em ocorrências em seu período de folga, no entanto não logrou êxito na captura de infratores, fls. 57 a 59.

Fora juntado aos autos cópia de duas cartas assinadas pelas senhoras Kamila Mercês Dias e Iva Mercês, direcionadas ao Comandante Geral da PMAP, nas quais agradecem a atuação do sindicado, fls. 62 e 63.

Ressalta-se que o Sr. Encarregado diligenciou na companhia do sindicado até a área onde se deram os fatos e juntou aos autos fotografias do local, constatando ser uma área de ponte, fls. 66 a 69.

Eis o relatório. Cinge-se a questão em se ater se a ação do Sindicado preenche os

requisitos previstos no Art. 4º da Portaria n. 003/AJG, de 29 de junho de 2007, de Concessão de Medalha de Mérito Operacional “Capitão PM Francisco Chagas da

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- 5081- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

Silva”, que visa agraciar policiais militares por relevante desempenho operacional litteris:

“Art. 4º - O Policial Militar fará jus à Medalha do Mérito Operacional CAPITÃO PM FRANCISCO CHAGAS DA SILVA, nas seguintes condições: I – Bronze: quando no exercício da missão operacional se destacar pela eficiência, zelo, abnegação e dedicação em uma ou mais ocorrências, individual ou coletivamente, de forma que o êxito da missão seja fruto da sua participação direta, segundo o convencimento dos integrantes da Comissão”.

No que se refere ao fato do militar encontrar-se de folga no momento dos fatos, cumpre mencionar que o entendimento jurisprudencial sobre art. 301 do Código de Processo penal é no sentido de que o policial tem o dever de agir em casos de flagrante delito, ainda que esteja em seu período de folga, conforme in verbis:

TJ-SP - Apelação APL 00222552220128260554 SP 0022255-22.2012.8.26.0554 (TJ-SP) Jurisprudência•Data de publicação: 23/07/2013 Ementa: APELAÇÃO. SEGURO DE VIDA E ACIDENTES PESSOAIS. POLICIAL MILITAR MORTO EM HORÁRIO DE FOLGA, MAS NO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE POLICIAL. ALEGAÇÃO DA SEGURADORA DE QUE O POLICIAL NÃO SE ENCONTRAVA NA ESCALA DE SERVIÇO. RECURSO IMPROVIDO. O art. 301 do CPP expressa mandamento de dever funcional dos agentes policiais agirem na ocorrência de crimes, independentemente de seu horário ou local de trabalho, ao contrário dos cidadãos comuns. Realiza seu mister, ainda que fora da escala de serviço ou em trânsito, com todos os riscos previstos no contrato de seguro celebrado pela Secretaria da Segurança Pública em favor de seus agentes. STJ 04/12/2014 - Pág. 6719 - Superior Tribunal de Justiça Diários Oficiais•04/12/2014 • Superior Tribunal de Justiça mesmo fora de sua escala normal de trabalho, tendo dever de vigilância permanente (art. 301 do CPP.... Policial militar alvejado fora de sua escala normal de trabalho. lrrelevância. Comprovação... Pública. Os policiais civis e

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- 5082- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

militares têm obrigação legal de atuar diante do cometimento de delitos...

Neste sentido, analisando as provas colacionadas nos autos percebe-se que o sindicado aduz ser digno de ser agraciado com Medalha do Mérito Operacional por ter em seu período de folga adentrado em área de ponte e ter logrado êxito na captura de um infrator, relatando ainda que durante sua ação correu risco de morte, pois fora ameaçado com uma faca ao passo que mantinha em pronto emprego sua arma de fogo.

No que diz respeito à alegação de ter sozinho adentrado em área de grande perigo e solucionado o conflito, observa-se falha do próprio sindicado, pois não observou normas internas da instituição, descritas no POP nº 12/2007, que estabelece regras para o atendimento de ocorrência em horário de folga, conforme abaixo discriminado:

“7 – SEQUENCIA DAS AÇÕES: 7.5 – solicitar reforço policial militar;

11 – SEQUENCIA DAS AÇÕES: 11.1 – aguardar a chegada do reforço; 11.2 – contatar o reforço policial, informando-lhe o que ocorre; 11.3 – permanecer na retaguarda, permitindo que o reforço haja; 11.4 – aguardar do lado de fora, em local seguro, enquanto o reforço policial atua; 11.5 – comunicar-se com o CIODES, se for o caso; 14 – RESULTADOS ESPERADOS: 14.3 – Que o policial se aproxime do local dos fatos de forma segura e dissimulada; 14.4 – Que o policial militar escolha um local seguro e estratégico para obter o máximo de informações da ocorrência e possa, ao mesmo tempo constatar, a chegada do reforço; 14.6 – Que o policial militar de folga não seja imprudente e não se exponha a riscos desnecessários; 14.9 - Que o policial militar de folga se lembre que está em trajes civis e, assim, não deve agir diretamente na resolução da ocorrência; 16 – POSSIBILIDADES DE ERRO: 16.8 – Não aguardar a chegada do reforço;”

Ante o exposto, embora a atitude do sindicado tenha ido de encontro ao preconizado pela PMAP, haja vista que não solicitou imediatamente o reforço policial e atuou em inferioridade numérica, deve-se reconhecer que tal ação é digna de louvor e reconhecimento, no entanto, salientar que a concessão de Medalha de Mérito Operacional é apenas uma das formas de recompensas adotadas pela PMAP, tendo a

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- 5083- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

possibilidade de ter sua atitude reconhecida em Elogio. Pelo que, caso ainda não tenha sido condecorado, sugiro fazer jus a ELOGIO INDIVIDUAL, visto que o mesmo não se eximiu em atender a ocorrência e logrou êxito na prisão de um dos infratores.

Dito isso, DISCORDO do parecer do sindicante, por não vislumbrar terem sido preenchidos os requisitos para concessão da medalha almejada.

Por conseguinte, determino, no prazo de 03 (três) dias úteis, as seguintes

medidas administrativas: a) À SCPI, notificar o Sindicado acerca da presente decisão e após o lapso

temporal de interposição de recursos, caso ainda não tenha sido feito, tomar as medidas atinentes a confecção e publicação do referido Elogio;

b) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral. c) Publicar esta solução em Boletim Geral;

Macapá-AP, 03 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

b. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 016/2018 – Correg/PM, que teve como Sindicante o 1º TEN QOPMA ABEDINEI SILVA DA COSTA, instaurada conforme Portaria nº 034/18 – Correg/PM-Sind. de 10 de janeiro de 2018. RESOLVO concordar com o parecer do Sindicante, pois de igual modo não vislumbro a incidência de transgressão disciplinar ou Crime Militar ou comum praticado pelo militar CB QPPME GERSONEY REGO ANDRADE, pois vejamos:

O procedimento teve origem a partir de uma denúncia prestada pela Sra. Jandira dos Santos, na qual relatou que no dia 12 de setembro de 2017, por volta das 08h00min, na sua ausência, um militar conhecido pelo apelido de “Jiraya”, na companhia de uma viatura da polícia militar, comandada pelo Sgt Carvalho, invadiu sua casa, onde nela se encontravam somente seus três filhos. Na ocasião, o sindicado teria efetuado a prisão do filho da denunciante, Paulo Rogério dos Santos da Silva, sob a alegação de participação em um furto de motocicleta. Conforme o que foi relatado, o Sr. Rogério da Silva teria sido vítima de agressões físicas e verbais. Que após a verificação, no sistema de registros criminais, via CIODES, nada foi detectado, o Sr. Rogério foi liberado. Completa que dado momento, após a liberação de Rogério, sua irmã, a menor Josivania Catrine dos Santos Gonçalves de 10 anos de idade, teria arremessado uma pedra em direção ao sindicado, que motivou o mesmo a lesioná-la na direção de sua barriga. A denunciante chegou neste momento no local e ao questionar o motivo da abordagem recebeu o devido esclarecimento. Em seguida a VTR e o sindicado se retiraram do local.

A equipe de serviço foi harmoniosa nas declarações, esclarecendo que se deslocaram para atender uma ocorrência relacionada a roubo/furto de uma motocicleta, que segundo o Sgt Gersoney, o objeto do crime estaria no interior da residência do Sr. Rogério da Silva. Que na chegada ao local, foram recebidos por uma senhora, que mostrou para a equipe o interior da residência, onde não foi avistada nenhuma

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- 5084- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

motocicleta; Ainda assim, solicitaram contato com o Sr. Rogério da Silva e o indagaram a respeito de um possível crime cometido, no qual negou qualquer participação. Que após a verificação de antecedentes criminais, através do CIODES, nada foi encontrado, motivo pelo qual o Sr. Rogério foi liberado. Após a liberação perceberam um princípio de tumulto, motivado por uma pedra arremessada em direção à VTR, que acertou de raspão o Cb Gersoney, momento em que ocorreram empurrões recíprocos, mas logo todos se retiraram do local.

Durante a apuração do procedimento, para maior garantia da busca real dos fatos, houve por três vezes tentativas de intimação de comparecimento à Corregedoria Geral da PMAP para que as denunciantes prestassem maiores esclarecimentos, porém todas foram frustradas, demonstrando dessa forma relativo desinteresse das partes denunciantes (conforme fls. 62, 63, 105, 106, 117 e 118).

Destaca-se que os policiais militares, nos atos de suas funções públicas gozam de presunção de legitimidade e veracidade, sendo que estas presunções só podem ser afastadas por provas em contrário, o que não ocorreu no caso em tela dada a ausência de laudos técnicos ou testemunhas que pudessem reafirmar o que foi relatado, além da desaparição das partes quando intimadas para prestar os devidos esclarecimentos.

Ante o exposto, RESOLVO acolher com o parecer do Encarregado por entender que não há elementos capazes de indicar a prática de transgressão disciplinar ou criminal praticado pelo militar CB QPPME GERSONEY REGO ANDRADE.

Nesse sentido, deixo de instaurar IPM, para apurar o fato e adoto as

seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 11 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

c. Trata-se da análise do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 068/2018 – Correg/PM, que teve como Sindicante o 1º TEM QOPMA ABEDINEI SILVA DA COSTA, instaurada conforme Portaria nº 166/18 – Correg/PM-Sind, de 09 de abril de 2018, na qual RESOLVO concordar parcialmente com o parecer do Sindicante, vez que não vislumbro a incidência de transgressão disciplinar, crime militar, tampouco de crime comum nas condutas dos militares sindicados CB QPPMC LORI GARCIAS CHAVES NASCIMENTO, CB QPPME NEY CESAR DA SILVA BECKMAN e CB QPPMC ROMERO SANTOS DO LIVRAMENTO, senão vejamos:

A presente sindicância teve origem a partir da Denúncia nº 027/2018 (fls. 20), datada de 28 de março de 2018, formulada pelo Sr. Adailson Félix Castro (Denunciante) junto a esta Corregedoria Geral, na qual relatou que no dia 25 de março do corrente ano, por volta das 16h45min, quando retornava da residência de sua noiva, às proximidades do Conjunto Habitacional Macapaba II, Zona Norte de Macapá, foi abordado por uma guarnição da PMAP, composta pelos Sindicados, tendo sido

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- 5085- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

agredido com pontapés e socos na região da barriga, pernas e face, bem como recebera um disparo com munição de elastômero que atingiu sua coxa esquerda, ocasionando lesão corporal leve (fls. 29 e 34/36).

O Denunciante foi apresentado no Ciosp/Pacoval pela prática dos delitos de tráfico de drogas e desacato, sendo encontradas em sua posse 06 (seis) porções de substância supostamente entorpecente (Auto de Exibição e Apreensão às fls. 26).

É o breve relatório. Passo a decidir. Diante dos fatos relatados, foi instaurada sindicância a fim de apurar mais

profundamente as condutas irregulares imputadas aos sindicados, sendo garantidos a estes o direito à ampla defesa e o contraditório, bem como acesso a todas as peças informativas acostadas aos autos, conforme preceitua a Constituição Federal vigente.

Compulsando os autos, verifica-se que a versão dos fatos apresentada pelos Sindicados foi uníssona em contrapor o conteúdo da Denúncia nº 027/18, dando conta que a abordagem transcorreu dentro da legalidade e que em virtude de o Denunciante se mostrar bastante agressivo foi necessário o uso progressivo da força, selecionando-se a opção de força mais adequada ao momento, em resposta ao nível de agressividade do indivíduo infrator a ser controlado, culminando com um disparo de munição não letal para contê-lo.

Quanto à inquirição da testemunha Juliana de Souza Lopes (cunhada do Denunciante), esta declarou não haver presenciado a abordagem feita a seu cunhado e que somente ouviu de terceiros que ele havia sido abordado pela Polícia Militar naquele dia, logo, suas declarações não trouxeram elementos esclarecedores aos presentes autos.

Diante do conjunto fático-probatório analisado, verifica-senão haver provas das acusações imputadas aos Sindicados, motivo pelo qual entendo afastada a responsabilidade disciplinar e penal dos militares sindicados.

Dito isso, determino à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis: a) Arquivar os autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; b) Publicar esta Solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 18 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA– CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

d. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar nº 165/2017–CORREG/PM, que teve como sindicante o 2º TEN QOPMC ALEX PEREIRA AFONSO, instaurada conforme Portaria nº 338/2017–Correg/PM–Sind, de 11 de setembro de 2017, que buscou informações concernentes a conduta disciplinar do SD QPPMC MOISÉS BRAGA XAVIER.

Ao final do procedimento o sindicante verificou que não há indícios de cometimento de qualquer tipo de crime e transgressão disciplinar na conduta do Sindicado, resolvo concordar com este, pois não há circunstâncias que apontem a conduta irregular do Militar.

Em análise do procedimento apuratório, passo a relatar brevemente como ocorreram os fatos em relação à conduta do Militar Sindicado.

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- 5086- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

No dia 24 de junho de 2017, por volta das 18h00min, no Bairro Acquaville Tucunaré – Município de Santana, o Sr. David dos Santos Santos estava na companhia de amigos “empinando” pipas, dentre eles, Lairton da Silva Martins, os quais relataram que foram surpreendidos por 03 (três) homens que saíram de um veículo de cor preta e começaram a agredi-los, posteriormente, teriam identificado um deles como o SD QPPMC MOISÉS BRAGA XAVIER, sendo-lhe imputado o fato de ter sacado uma arma de fogo e desferido uma coronhada na cabeça de Sr. David dos Santos Santos, que empreendeu fuga, momento em que o Sindicado teria efetuado 02 (dois) disparos de arma de fogo em sua direção, mas não o atingiu.

No momento da fuga o Sr. David dos Santos Santos entrou em uma construção onde teria sido alcançado pelo Sindicado, que teria passado a lhe agredir com “pauladas e cacetadas” pela cabeça e corpo, juntamente com outro homem que não sabe identificar.

O Sr. David dos Santos Santos relatou que durante a fuga ligou para o 190. Momentos depois compareceu ao local a VTR 2115 do 4º BPM e o encontrou lesionado, porém não realizou a prisão de nenhum suposto infrator, dada a não identificação dos mesmos, no entanto, prestou socorro ao Sr. David dos Santos Santos o conduzindo até o Hospital de Santana e o orientou a registrar um Boletim de Ocorrência.

Posteriormente, a equipe da VTR 2115 responsável pela condução do Sr. David dos Santos Santos recebera informações através de populares de que ele na verdade era o indivíduo que estava tentando praticar o crime de roubo às pessoas que estavam caminhando no Residencial Acquaville, motivo pelo qual fora capturado e agredido por populares.

É o relatório. Em análise do procedimento constatou-se que o fato objeto da presente

sindicância não se acerca de indícios de cometimento de crime militar ou comum, ou de transgressão disciplinar praticado pelo militar SD QPPMC MOISÈS BRAGA XAVIER, posto que não há evidências nos autos de elementos probatórios que comprovem os fatos narrados na denúncia formalizada pelos Senhores José de Arimathea dos Santos e Sr. David dos Santos Santos, conforme fls.09 e 09-v.

Diante de todo o exposto, verificou-se que, embora haja nos autos, cópia do Laudo de Exame de Corpo de Delito fls. 57, e após uma análise minuciosa dos fatos narrados pelo Sr. David dos Santos Santos, não se pode afirmar que tal lesão fora proveniente de suposta agressão por parte do militar, uma vez que o mesmo fora agredido por populares, conforme termo de depoimentos de testemunhas. Todas foram unânimes em afirmar que o mesmo sofreu lesões praticadas por populares, revoltados diante a prática de delitos por ele realizados.

Verificou-se ainda, controvérsias em relação aos termos de depoimentos do Sr. David Santos do Santos e da testemunha por ele indicada, Sr. Lairton da Silva Martins, onde os mesmos afirmaram que o Sindicado havia chegado ao local dos fatos na companhia de 03 (três) homens em um veículo de cor preta, enquanto o Sindicado afirma que se deslocou a pé para o local, fato corroborado pelas testemunhas Sr. Paulo Sérgio e Sr. Rodrigo Santos, que afirmaram ter visto o Sindicado indo em direção ao Sr. David dos Santos Santos e depois começaram a discutir.

Outra contradição nos termos de depoimento do Sr. David dos Santos Santos e de sua testemunha, Sr. Lairton da Silva Martins, se refere ao fato de que

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- 5087- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

Um afirma que o sindicado estava na posse de uma arma de fogo e efetuou uma coronhada em sua cabeça fls. 71, já o Sr. Lairton da Silva Martins relatou que o sindicado estaria de posse de um bastão de madeira, fls.100.

Ademais, o Sr. David dos Santos Santos atribui ao sindicado a autoria da coronhada que havia sofrido, assim como, a realização de 02 (dois) disparos de arma de fogo fls. 72, porém, nenhum o atingiu. Seguindo a linha de contradições, o Sr. Lairton da Silva Martins relatou que fora efetuado somente 01 (um) disparo de arma de fogo, fls. 100.

O Sr. David dos Santos Santos também declarou que fora agredido pelo Sindicado e mais uma pessoa não identificada, fls. 71, já o Sr. Lairton da Silva Martins relatou que seriam 3 (três) pessoas responsáveis pelas agressões. Contudo, restou evidente que a própria testemunha se contradiz, pois no inicio de seu depoimento afirma que o Sr. David dos Santos Santos fora agredido por 03 (três) pessoas, fls. 100; em um segundo momento teria visualizado através de uma janela que o Sindicado agredia o Sr. David dos Santos Santos; já no final de seu depoimento, declara que após a chegada do Sindicado saiu correndo do local dos fatos, fls. 101.

Quanto ao porte de arma de fogo e o seu eventual uso, o SD QPPMC MOISÈS BRAGA XAVIER declarou que não possui arma de fogo própria, assim como não possuí arma cautelada em seu Batalhão, fato confirmado pelo Sr. Paulo Sérgio e Rodrigo Santos, que presenciaram o momento em que o Sr. David dos Santos Santos tentou agredir o Sindicado, e que este, para se defender utilizou um pedaço de madeira para desarmá-lo, ou seja, apenas se defendeu da injusta agressão, momento em que os populares agiram em defesa do sindicado e começaram a agredi-lo fisicamente, fls. 113 e 115.

Após o Sr. David dos Santos Santos ter registrado um Boletim de Ocorrência, retornou ao local dos fatos acompanhado de seu Genitor Sr. José Arimathea, a fim de encontrar câmeras que pudessem ter registrado os fatos. Porém, relatou que teria sido abordado pelo Sindicado o qual teria sacado uma arma de fogo e apontado em direção aos mesmos, fatos negados pelo Sindicado e não comprovado pelos denunciantes que não provaram tais imputações por meio de testemunhas ou qualquer outro elemento de prova.

Diante das fragilidades das provas juntadas aos autos, não prospera a eventual prática de crime comum, crime militar ou transgressão disciplinar na Conduta do SD QPPMC MOISÉS BRAGA XAVIER, uma vez que diante de depoimentos repletos de contradições e incertezas sobre a veracidade dos fatos, ante a ausência de elementos probatórios que indiquem indícios de autoria ao Sindicado, arrimado pelo fato de que o Sr. David dos Santos Santos, bem como sua testemunha Sr. Lairton da Silva Martins, são conhecidos nas proximidades do local dos fatos pela prática de vários delitos e ainda, ambos respondem processo criminal por tentativa de homicídio, fls. 72 e 101.

Destarte, não resta outro caminho a ser dado ao presente procedimento a

não ser o seu ARQUIVAMENTO, portanto, decido tomar as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; b) Oficiar o Batalhão de origem do Policial Militar para que os cientifique da

presente decisão;

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- 5088- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

c) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 25 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

e. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar nº 184/17–Correg/PM,

que teve como sindicante o TEN QOPMA LEILA DE ANDRADE LEAL, instaurada conforme Portaria nº 390/17 – Correg/PM–Sind, de 26 de outubro de 2017, que buscou apurar a conduta do militar MÁRCIO ROGÉRIO DOS SANTOS CORRÊA, 1º SGT QPPMC, o qual teria se envolvido em confusão durante festa Junina ocorrida na Passagem Santa Maria, 73, bairro Infraero II, em decorrência de suposta provocação por parte do sindicado aos organizadores do evento.

Ressalta-se que o relatório da encarregada encontra-se condizente com os termos, oitivas e provas juntadas durante o processo, demonstrando que os fatos não condizem com a denuncia realizada contra o militar.

Inicialmente, deve-se lembrar que o militar se encontrava de folga, Na denúncia foi informado que o militar estava embriagado, no entanto, não

há confirmação deste fato, tampouco laudo que o comprove. Atualmente o militar se encontra no comportamento excepcional, fls. 28 e 29. Ocorre que a conduta do militar em nenhum momento feriu os preceitos

administrativos, tampouco violou as normas disciplinares protegidas pela instituição, não havendo, portanto, enquadramento de sua conduta aos tipos administrativos elencados no Regulamento Disciplinar da PMAP, ficando, assim, resguardados os princípios militares.

Quanto ao uso do armamento pelo sindicado, e sua posse possivelmente irregular, não há comprovação de que tal fato ocorreu por vontade do sindicado, mas por circunstancias alheias a sua vontade. Observa-se nos termos colhidos nos autos que o sindicado não manteve a posse de sua arma durante a confusão, pois as agressões sofridas deram causa a queda do armamento.

Deve-se valorar o fato de que o militar foi agredido, assim como a sua esposa, em razão do grande número de pessoas que incutiram contra si.

Ressalta-se que a violência sofrida pela Sra. Erica Suellan de Azevedo Ferreira, esposa do sindicado, perpetrada pela denunciante, Sr. Aliciane, culminou em um aborto retido dias após os fatos.

Foi realizada denúncia da Sra Érica na Policia Civil contra a Sra. Aliciane, denunciante do presente processo administrativo, a qual culminou na condenação perante o Juizado Especial Criminal, fl. 77 e 86, a pena de prestação de serviços à comunidade.

Isto posto, não há evidências de quebra dos princípios militares e verificando

que não há elementos que demonstrem o cometimento de transgressão disciplinar pelo policial militar. Portanto, determino o ARQUIVAMENTO do processo e decido pelas seguintes medidas administrativas.

a) Arquivar os autos do processo no cartório desta Corregedoria Geral; b) Informar ao militar o teor da presente decisão.

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- 5089- (Continuação do BG nº 181 de 04 de Outubro de 2018).

c) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 18 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18 - DPF/DP

f. Na apreciação da Sindicância Policial Militar n. 189/2017–CORREG/PM,

que teve como encarregado o 1º TEN QOPMA Abedinei Silva da Costa, instaurada conforme Portaria nº 402/17-Correg/PM-Sind, de 13 de novembro de 2017, RESOLVO CONCORDAR com o parecer do Sindicante, pois, de igual modo entendo NÃO restar configurado o cometimento de transgressão disciplinar na conduta dos policiais militares: 2º SGT QPPME Antônio do Socorro Pereira Picanço, 3º SGT QPPME Mário Augusto Barbosa e CB QPPMC Ronaldo De Jesus, no atendimento da ocorrência, pois vejamos:

Compulsando os Autos, verifica-se que o presente procedimento foi instaurado após denúncia realizada pela senhora Kely Regina Costa da Silva nesta Corregedoria Geral no dia 09 de agosto de 2017, por considerar criminosa a conduta dos policiais militares responsáveis por sua prisão no dia 05 de agosto de 2017 no Hospital de Emergências de Macapá, alegando ter sido agredida fisicamente pelos mesmos, motivo pelo qual fora realizada breve apuração dos fatos por meio do Procedimento de Apuração Preliminar (PAP) nº 046/2017, no qual verificou-se possível conduta irregular dos investigados, fls. 06 a 40.

Insta acrescentar que tal denúncia fora igualmente realizada na Delegacia de Polícia Civil, a qual fora posteriormente encaminhada a esta Corregedoria Geral e juntada nestes autos, fls. 46 a 58.

Extrai-se dos autos que no dia 05 de agosto de 2017, os sindicados SGT M. Barbosa e o CB De Jesus encontravam-se escalados no policiamento do Hospital de Emergências (fls. 14), no entanto o SGT S. Picanço permutou serviço com o graduado escalado, e era quem estava no policiamento juntamente com o CB De Jesus, quando por volta de 01h30 foram acionados pela Enfermeira Andrelisa para retirarem uma senhora que estaria causando tumulto em uma das enfermarias daquela casa de saúde.

Ao chegarem na enfermaria os sindicados entraram em contato com a senhora acusada pela contenda, a qual estava bastante exaltada haja vista que considerava ser precário o atendimento médico ofertado a seu esposo enfermo, e solicitaram a saída da referida senhora do local, a qual não atendeu a solicitação e fora retirada mediante uso de força, fls. 22 a 24.

Depreende-se ainda que no ato de sua retirada do interior da enfermaria a Srº Kely desacatou os militares, motivo pelo qual fora solicitado o apoio de uma VTR e a referida senhora conduzida e apresentada na Delegacia de Polícia, conforme Boletim de Ocorrência nº PM05081700125856, fls 32.

Eis o breve relato. Após detida análise de todas as peças que compõem os presentes Autos,

embora reste comprovada a materialidade das lesões (Laudo pericial juntado às fls. 51), chega-se a conclusão de que as acusações ofertadas pela reclamante não se revestem de elementos necessários para imputar eventual transgressão disciplinar ou

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crime de qualquer natureza em desfavor dos sindicados, eis que ficou demonstrado que tais lesões foram em decorrência da necessidade de uso de força para contê-la, pois vejamos:

Em sua oitiva nos autos desta Sindicância, a reclamante ratifica a denúncia anteriormente feita alegando que fora conduzida à força pelos sindicados por ter recusado a se retirar da sala da enfermaria onde seu esposo encontrava-se internado, momento em que fora jogada ao chão, mesmo estando algemada. Que não agrediu física ou verbalmente os policiais, bem como não tivera qualquer pertence seu subtraído pelos mesmos. Aos questionamentos feitos no ato de suas declarações, respondeu que apesar de se recusar a entrar no xadrez da viatura, naquele momento não sofrera qualquer lesão, que não estava exaltada apenas chorava e era consolada por sua cunhada, fls. 75 a 77.

A testemunha Letícia Neto Lima, cunhada da reclamante, em suas declarações no ato da denúncia, afirmou que Kely encontrava-se bastante nervosa, solicitando em tom de voz alto que atendessem seu esposo, no entanto, não presenciou qualquer desrespeito da mesma contra algum funcionário do hospital. Que visualizou dois policiais militares se aproximarem de Kely, os quais a seguraram pelos braços e mediante recusa da mesma em retirar-se do local, sua cunhada fora arrastada pelos militares para outra sala, trajeto este em que sua cunhada gritava e se agitava, tendo sido algemada após ser jogada ao chão, momento que percebeu que Kely estava com sangramentos no pescoço e com os seios à mostra, uma vez que sua blusa havia rasgado, fls. 34.

Por sua vez, em suas declarações nos autos deste processo administrativo, Letícia alegou que visualizou Kely conversar com os enfermeiros, no entanto, não soube informar se sua cunhada os ofendeu que não visualizou os sindicados conversarem com Kely antes de a retirarem a força da enfermaria, igualmente não sabendo informar em qual momento a mesma fora algemada, informando apenas que sua cunhada ofereceu resistência no momento que fora jogada ao chão e que a resistência por parte de Kely se deu também no momento de sua colocação no compartimento de segurança da viatura (xadrez), fls. 78 a 79.

Oportunizado aos sindicados relatarem sua versão dos fatos, estes foram uníssonos em afirmar que foram acionados pela Enfermeira Andrelisa para que retirassem a Srº Kely do interior de umas das enfermarias, uma vez que a mesma estaria bastante exaltada e atrapalhando o desenvolvimento dos serviços médicos. Ato contínuo entraram em contato com a Srª Kely e solicitaram que a mesma se retirasse do local, solicitação esta recusada pela denunciante que passou a ofender moralmente os militares com palavras de calão, sendo necessário o uso de força moderada para contê-la.

Ademais, afirmaram que Kely fora algemada e conduzida para a recepção do hospital, a qual com o intuito de se machucar, passou a se jogar no chão e bater com a cabeça na parede e no CB De Jesus, sendo necessário carregá-la no colo. Que diante do acima exposto Kely ficou desarrumada, mas que seus seios não ficaram expostos, que a mesma fora colocada no compartimento de segurança da VTR 2615 e conduzida para o Ciosp/Pacoval, onde fora apresentada pelos crimes de Desacato e Desobediência, momento em que a Enfermeira Andrelisa não acompanhou, pois não poderia sair do seu local de trabalho naquele momento,fls. 37, 38, 41, 97 a 103.

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Corroborando com o alegado pelos sindicados a testemunha José Sival Abintes relatou que trabalha como mototaxista no ponto em frente ao Hospital de Emergências de Macapá e presenciou os policiais militares tentando retirar uma senhora que se encontrava bastante exaltada em uma das enfermarias. Que a referida senhora esperneava e ofendia moralmente os policiais e fora algemada pelos mesmos e conduzida para o Box da PM, onde somente os militares tinham acesso. Afirmou que a senhora fora colocada no xadrez de uma viatura e que não presenciou os policiais a agredirem, os quais apenas utilizaram de força para algemá-la, fls. 122 e 123.

No mesmo sentido a CB Simone Mafra, motorista da VTR que conduziu a Srª Kely para o Ciosp do Pacoval, relatou ter visualizado a denunciante sentada em um banco na recepção do Hospital de Emergências e se exaltou quando sua equipe +fora dialogar com a mesma, que após tentativas de populares de impedir que Kely fosse colocada no xadrez da viatura e resistência da própria senhora, a mesma fora colocada no compartimento de segurança e conduzida para a Delegacia, não tendo presenciado qualquer agressão física contra a denunciante, fls. 116 e 117.

Apesar de ter sido solicitada a apresentação da Srª Andrelisa Braga Coutinho (Enfermeira), conforme Ofício nº 006-Sind. nº 189/17-Correg/PM (fls. 85), a mesma não fora apresentada, restando apenas suas declarações no PAP nº 046/2017, onde confirma que a denunciante encontrava-se prejudicando o serviço naquela casa de saúde e que por isso solicitou aos sindicados que a retirassem, momento em que a referda senhora passou a ofender moralmente os policiais, que mediante recusa da Srª Kely necessitaram usar de força para retirá-la do local. Que não acompanhou os policiais na entrega de Kely na Delegacia porque não poderia abandonar seu plantão de serviço, bem como não visualizou agressões físicas ou morais a Srª Kely. Ressaltou ainda que Kely ao ser algemada se debatia muito nos leitos e paredes, tendo informações de que são rotineiras esse tipo de atitude por parte da denunciante, que já chegou inclusive a ter seu filho expulso do Hospital de Clínicas Drº Alberto Lima por conta disso, fls. 43, 43-v e 44.

Fora solicitado ainda por intermédio do Ofício nº 006-Sind. nº 189/17-Correg/PM a disponibilização das imagens do circuito interno de câmeras de monitoramento da área onde ocorrera a confusão, obtendo como resposta a informação da impossibilidade de disponibilizar tais imagens, haja vista que a capacidade de armazenamento da tais imagens ser de apenas 05 (cinco) dias, fls. 126.

Por todo o exposto, restou esclarecido que os sindicados atuaram após solicitação da funcionária do hospital e precisaram de forma mais enérgica, com uso de força para restabelecer a ordem naquele estabelecimento hospitalar, entretanto, os sindicados e testemunhas são categóricos em afirmar que não houve agressões físicas por parte dos policiais. Ademais, cumpre mencionar que da apreciação das oitivas colacionadas é possível concluir que a referida senhora tumultuou a ocorrência policial e se debateu em leitos e paredes, podendo algumas das lesões apresentadas pela mesma ser consequência de atitudes da própria denunciante.

Por fim, por entender que os elementos circunstanciais apresentados se

ajustam ao que foi revelado pelos sindicados, entendo que o presente procedimento deve ser ARQUIVADO. No entanto, entendo que a possível irregularidade detectada

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pelo Sindicante, quanto à permuta de serviço realizada entre os Sargentos M. Barbosa e S. Picanço, bem como a assinatura do Livro de Serviço daquele policiamento pelo SGT M. Barbosa embora este não tendo cumprido a Escala de Serviço, deva ser objeto de análise em processo administrativo próprio. Assim, determino, no prazo de 03 (três) dias úteis, as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Instaurar Sindicância a fim de apurar as circunstâncias em que ocorreram

a permuta de serviço realizada entre o 2º SGT QPPME Antônio do Socorro Pereira Picanço e o 3º SGT QPPME Mário Augusto Barbosa, bem como o preenchimento do Livro de Registros do referido serviço. Para tanto, extrair cópia das folhas 12 a 26, 37, 38, 41, 41-v, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 114, 114-v, 124 e 125.

c) Oficiar o Batalhão de origem dos Sindicados para que os notifiquem acerca da presente decisão;

d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 05 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

g. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 190/2017–Correg/PM, que

teve como Encarregada a 1º Ten QOPMA Leila de Andrade Leal, instaurada conforme Portaria nº 403/17-Correg/PM–Sind, de 08 de novembro de 2017, RESOLVO concordar com o parecer da Sindicante, pois, de igual modo, entendo que não restou configurado o cometimento de transgressão disciplinar, nem crime militar por parte do 1º SGT QPPMC Carlos Augusto dos Santos Cruz e do CB QPPMC Ademir Pantoja Correia, pois vejamos:

O presente feito teve início em decorrência do Procedimento de Apuração Preliminar nº 048/2017, o qual traz em seu corpo a denúncia formalizada nesta Corregedoria pelo Sr Zedequias Dias Pereira, o qual relata que policiais estavam em uma ocorrência envolvendo dois menores na praça localizada atrás do Superfácil do bairro beirol, onde formou-se um tumulto. Segundo o denunciante, este saiu a procura de seu filho menor de dois anos quando fora impedido de passar pelos policiais. Alega também que fora algemado, agredido física e verbalmente e ainda, apresentado no CIOSP do pacoval sob a acusação de desacato.

O fato ocorreu no dia 13 de maio, por volta das 20h, quando policiais que estavam na formatura noturna no pátio do 1º BPM, avistaram um menor de 14 anos jogando bóias (tipo macarrão) da piscina do QCG para o outro lado do muro. De imediato os Sindicados pularam o muro e fizeram a apreensão de dois menores, um de 14 anos e outro de 8 anos que foi entregue aos pais. Porém, os responsáveis pelo menor de 14 anos não apareceram para que os militares pudessem entregá-lo.

No local acontecia um evento (bingo), motivo pelo qual havia muitas pessoas às proximidades formando-se assim um princípio de tumulto. Relatos dão conta de que a vítima, Sr Zedequias tentou tirar à força das mãos dos militares o menor que ainda encontrava-se detido. O que ocasionou sua prisão.

É o relatório passo a emitir o parecer.

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Analisando os autos, verifica-se que o Sr Zedequias em seu termo de declaração prestado às fls. 55 nesta Corregedoria, afirma que fora agredido fisicamente pelos policiais militares, porém, essas alegações não prosperam, uma vez que, segundo o Boletim de Ocorrência colacionada aos autos às fls. 22, a vítima fora apresentada na delegacia em condições físicas normais. Também com base nos autos, verifica-se que a materialidade das agressões sofridas, em tese, não restam comprovadas, pois não foram apresentados laudos comprobatórios acerca das mesmas, uma vez que a própria vítima afirma que não fora submetido a exame de corpo de delito, restando apenas a acusação da vítima e a negativa dos policiais militares, não havendo como imputar autoria das supostas agressões aos sindicados. Além disso, a testemunha ouvida nos autos às fls. 60, Srª Bruna de Jesus da Conceição, afirma não ter presenciado nenhum fato relativo ao Sr Zedequias.

Por fim, constam nos autos às fls 32, um DVD, contendo imagens de um dado momento da ocorrência envolvendo a vítima e os policiais e o que se pode perceber é que alguns dos policiais militares tentam afastar os populares que ali se encontram fazendo uso de spay de pimenta enquanto outros tentam algemar a vítima que resiste bastante a prisão. A esse respeito trago a baila o contido na Súmula Vinculante 11: “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga...” (negritei).

Cabe aqui ressaltar que as Diretrizes Operacionais estabelecidas pela PMAP, prezam sempre pela dignidade da pessoa humana, preservação da vida, bem como o uso progressivo da força, ficando claro nos autos que os militares agiram dentro da legalidade, pois se utilizaram de meios moderados para conter a agressão intentada por parte do reclamante e dos populares. A respeito disso vejamos:

“Moderação é a razoável proporção entre a defesa empreendida e o ataque sofrido, que merece ser apreciada no caso concreto, de modo relativo, consistindo na medida dos meios necessários. (...) A escolha do meio defensivo e o seu uso importarão na eleição daquilo que constitua a menor carga ofensiva possível.” (NUCCI, 2014, p 94.).

Não se vê nas imagens o início da ocorrência. Dessa forma, resolvo acolher o parecer da Encarregada, por falta de provas nos autos capazes de arrimar quaisquer acusação de irregularidades cometidas pelos milicianos ora investigados. Por todo exposto alhures, deixo de instaurar IPM para apurar o fato e determino o ARQUIVAMENTO do presente feito.

Dito isto, tomem-se as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem dos

militares Sindicados para que os notifiquem acerca da presente decisão; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 11 de junho de 2018.

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MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

h. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 191/17–Correg/PM, que

teve como Encarregada a 1º TEN QOPMA LEILA DE ANDRADE LEAL, instaurada conforme Portaria nº 408/17 – Correg/PM–Sind., de 08 de novembro de 2017, resolvo CONCORDAR com o parecer da Encarregada, pois, entendo que não há indícios de crime militar, tampouco de transgressão disciplinar na conduta dos policiais militares: 3º SGT QPPMC ARILSON NERY MORAES e CB QPPMC AUGUSTO CÉZAR CAMPOS NAZARÉ, pelos fatos que a seguir passo a expor:

O presente processo administrativo fora instaurado em decorrência do Ofício nº 1025/17-7ªDP, de 25 de outubro de 2017, o qual relatou suposto abuso praticado por policiais militares, quando no ato da prisão do Sr. Jacson Barbosa da Silva, fls. 06 a 16.

Extrai-se dos autos que no dia 16 de setembro de 2017 a equipe da VTR 1616, composta pelos policiais militares: SGT Arilson (comandante), SD Railon (motorista) e CB Augusto Cézar (patrulheiro), encontrava-se escalada no patrulhamento das áreas UPC XIII e XIV (fls. 26), quando por volta das 22h33min fora acionada pelo CIODES para o atendimento de uma ocorrência de rixa no bairro Açaí, fls. 37.

Em suas declarações na Delegacia de Polícia, no ato de sua apresentação em flagrante delito, Jacson relatou que de fato envolveu-se em uma confusão com outros três indivíduos, tendo inclusive sido vítima de um tapa que o fez cair ao chão, porém, que as lesões que apresentara naquele momento teriam sido provocadas pelos sindicados.

Afirmou ainda, que após o desentendimento retirou-se por alguns minutos do local e o seu retorno provocou uma correria de várias pessoas que ali estavam, pois, estes acreditavam que o mesmo estaria em posse de arma de fogo. Alegou ainda que ao receber dos policiais militares a ordem para que parasse o veículo, a princípio não obedeceu, e seguiu para sua residência, tendo posteriormente autorizado à entrada dos policiais no local, os quais averiguaram que de fato o denunciante não possuía arma de fogo, sendo, no entanto, agredido pelos mesmos com golpes na cabeça, fls. 14 e 14-v.

Eis o relatório. Diante do acima relatado passo à análise dos fatos e ao fazê-lo constato que

não há como atribuir responsabilidade disciplinar aos Sindicados, haja vista que as acusações ofertadas pelo reclamante não se revestem de elementos suficientes para imputar eventual transgressão disciplinar ou crime de qualquer natureza em desfavor dos sindicados, pois vejamos:

Em suas declarações nos autos deste processo administrativo, o Reclamante ratificou a denúncias anteriormente realizadas, no sentido de que se envolvera em uma confusão na qual fora agredido fisicamente por um cidadão conhecido por “Índio” e, que posteriormente fora abordado pela equipe ora sindicada, e em virtude dos mesmos o questionarem sobre a posse de uma arma de fogo, autorizou a entrada da equipe no interior de sua residência, que após buscas no local constataram a não existência da suposta arma de fogo, porém, encontraram um facão

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e munições (os quais nega ser de sua propriedade), ao passo que passaram a agredi-lo, mesmo este já estando algemado.

Ademais relatou que a ocorrência fora atendida por 3 ou 4 equipes, dentre os quais uma policial do sexo feminino, não sabendo identificar quais policiais o teriam agredido. Não indicando qualquer testemunha que pudesse corroborar com as acusações, alegando que seus familiares não se disponibilizariam a praticar tal ato e o mesmo não tem mais interesse na apuração dos fatos, fls. 29 e 30.

Oportunizado aos militares relatarem sua versão dos fatos, estes foram uníssonos em afirmar que estavam de serviço na Zona Norte de Macapá, quando foram acionados pelo CIODES para atender ocorrência de rixa no bairro Açaí e ao chegarem ao local informado foram abordados por vários cidadãos, os quais lhes afirmaram que se tratava de uma briga generalizada ocasionada após Jacson (denunciante) ter tocado nas partes íntimas de uma senhora.

Que após a agressões físicas sofridas por Jacson, este dirigiu-se até seu veículo, e, em posse de um terçado, ameaçou várias pessoas, correndo atrás das mesmas na tentativa de atingi-las, sem êxito. Tendo em seguida retirado-se do local afirmando que iria até sua residência se armar. Nesse ínterim, a equipe policial avistou o veículo de Jacson as proximidades do local, o qual ao receber a ordem para que parasse o veículo, recusou-se e passou a ser acompanhado taticamente pela equipe por várias ruas daquele bairro, até que conseguiram alcança-lo em frente a sua residência, porém, o mesmo adentrou no imóvel e passou a desafiar a equipe para que saíssem do local à procura de bandidos.

Ocorre que passado alguns minutos Jacson resolveu sair do interior de sua casa com um facão nas mãos, porém, como provavelmente encontrava-se embriagado, veio a cair ao chão, momento em que mesmo com resistência oferecida por Jacson, o mesmo fora capturado pela equipe e foram adotadas as medidas pertinentes ao caso (atendimento médico e posterior apresentação na Delegacia de Polícia), fls. 62 a 65.

Frisa-se que o Relatório de Ocorrência emitido pelo CIODES, aduz que a ocorrência fora atendida apenas pela equipe ora investigada, na qual nenhuma policial do sexo feminino era integrante, contrariando o alegado pelo denunciante, fls. 37.

A suposta vítima quando indagada sobre a realização de Exame de Corpo de Delito, afirmou que fizera tal exame, porém, quando em sua participação em audiência judicial o magistrado entendeu haver a necessidade de realização de Exame Complementar, o que, no entanto, não fora feito pelo mesmo, constando nos autos apenas cópia de seu prontuário de atendimento médico do Hospital de Emergências de Macapá, às fls. 44.

Ademais, cumpre mencionar que as testemunhas ouvidas na delegacia de polícia, quando chamadas a se manifestarem nos autos, não se dispuseram, conforme Certidões de Ausência acostadas às fls. 32, 34, 48-v e 49.

Nessa senda, é inconcebível atribuir culpa aos sindicados e vislumbrar a incidência de transgressão disciplinar na conduta dos mesmos, pois não há nos Autos provas de lesões ao Reclamante provocadas por ação dos sindicados durante o atendimento da ocorrência policial. Devendo-se levar em consideração ainda o fato do próprio denunciante afirmar ter se envolvido em contenda, na qual fora agredido fisicamente, fls. 29 e 30.

Dessa feita, é manifesto que imputar a prática de transgressão aos sindicados feriria de morte o Princípio Constitucional da Presunção de Inocência,

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encartado no artigo 5°, LVII, da CF, o qual “condiciona toda condenação a uma atividade probatória produzida pela acusação e veda taxativamente a condenação inexistindo as necessárias provas”1.

Cumpre mencionar que o artigo 22, § 2º, inciso I, da portaria 028/2001 (a qual regula o trâmite da sindicância no âmbito da PMAP) admite “Arquivar os autos, caso não existam provas da existência de irregularidade, ou não esteja provada sua autoria”.

Dito isso, RESOLVO concordar com o parecer da Encarregada e, via de

consequência, determinar, no prazo de 03 (três) dias úteis, as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar os autos no Cartório desta Corregedoria Geral da PMAP; b) Publicar esta Solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 06 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

i. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar nº 192/17–CORREG/PM, que teve como encarregada a 2º Ten QOPMA Elane Silva Barbosa, instaurada conforme Portaria nº 409/17-Correg/PM-Sind, de 08 de novembro de 2017, que buscou apurar a conduta da Sub Ten QPPME Rosangela Alves Nascimento, 3º SGT QPPMC Raimundo Barros Almeida e a SD QPPMC Tarcilene do Socorro Cruz Neto, a qual passo a solucioná-la conforme a exposição abaixo.

O presente Processo originou-se através do Ofício nº 199/2017-GAB/CGPC (Corregedoria Geral da Polícia Civil), de 11/out/2017, o qual encaminhou notícia de suposta falta disciplinar dos militares supramencionados, por ocasião da apresentação de preso no CIOSP do Pacoval, em que os militares deixaram de prestar Termo ao Delegado Plantonista prejudicando, sobretudo, o andamento do flagrante.

Da análise das peças que compõe os Autos, chega-se à conclusão que os fatos ocorreram da seguinte forma:

No dia 23 de março de 2017, os sindicados estavam de serviço no Policiamento Escolar, VTR 0816, área do 1º BPM, município de Macapá-AP, quando por volta de 18h foram acionados pelo CIODES para atender a uma ocorrência de roubo. Chegando ao local indicado, deparou-se com um acidente de trânsito em que um dos envolvidos, Marcos Almeida Coutinho Neto, era apontado como o autor do roubo que acabara de cometer em desfavor de Sandro Geovani Gama Oliveira. Diante dos fatos, foi dado voz de prisão a Marcos, mas devido seu estado de saúde foi encaminhado ao Hospital de Emergência onde ficou sob a responsabilidade dos Agentes de Segurança daquela casa de saúde. Concomitantemente, a equipe apreendeu uma arma de fogo caseira, cal. 357, 02 (duas) munições intactas e uma motocicleta (fruto do roubo), os quais juntamente com a vítima foram apresentados no CIOSP do Pacoval para as devidas providências.

1Alexandre de Moraes, Constituição do Brasil Interpretada, Atlas, 2002, p. 385.

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O Bel. César Avila Sousa informa através do Memorando nº 365/2017-CIOSP-Pacoval (fls. 007), que após a apresentação das partes a equipe deu saída do CIOSP do Pacoval e que o telefone da comandante da equipe informado para contato encontrava-se desligado. Após entrar em contato com o CIODES (190), foi informado que a equipe Policial Militar já havia encerrado o serviço para o qual estava escalado. Dessa forma, restou prejudicado a oitiva do condutor da prisão e das respectivas testemunhas.

É a síntese do necessário. Consta no Termo de Declaração da Sub Ten R. Nascimento (comandante

da equipe policial ora investigada), que após a entrega das partes no CIOSP do Pacoval, esperou por mais de 01h (uma hora) com para que fosse chamada a prestar Termo. Contudo, sob ordens Bel. César Avila, um Agente da Polícia Civil, solicitou o número telefônico da sindicada para posterior contato, sob a justificativa de que o Delegado iria sair para jantar e após o seu retorno ligaria para a graduada. Por essa razão, a militar saiu do CIOSP por volta de 21h30min e largou serviço às 23h do mesmo dia, sendo que até o término do serviço o Delegado não havia entrado em contato com ela (fls. 46 e 47).

Depreendem-se dos autos que o horário de finalização da ocorrência se deu entre 18h30min e 20h30min, segundo Boletins de Ocorrência (fls. 11 e 58), os quais juntamente com o Relatório de Evolução de Ocorrência do CIODES (fls. 051) e os Termos de Declarações dos Sindicados: 3º Sgt R. Barros e Sd Tarcilene, confortam, parcialmente, a versão da Sub Ten R. Nascimento, quanto aos horários de entrega e finalização da ocorrência.

Cabe salientar que a demora no processamento do APF no CIOSP, prejudica diretamente o policiamento ostensivo, haja vista que retira das ruas uma equipe responsável por cobrir uma grande extensão territorial, deixando, neste caso, a população escolar desassistida de policiamento escolar em horário crítico.

Após detida análise das peças que compõe os Autos, chega-se a conclusão de que não há como se atribuir aos Sindicados qualquer responsabilidade disciplinar, haja vista terem permanecido no CIOSP por mais de 1h após a apresentação das partes, não sendo possível a realização de suas oitivas por ausência do Delegado Plantonista, e pela falta de comunicação entre as partes durante o serviço.

Nesse sentido, os militares não praticaram quaisquer atos que afrontem as normas disciplinares ou o ordenamento criminal.

Assim sendo, não existindo nenhum meio de prova admissível em direito

que possa atribuir aos sindicados conduta transgressora, não resta outro caminho a ser dado ao presente procedimento a não ser o seu ARQUIVAMENTO. Via de consequência, determino no prazo de 03 (três) dias úteis, as seguintes medidas administrativas internas:

a) Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; b) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 12 de junho de 2018.

Manoel Edilelson Madureira Batista – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP – Nota nº 1018/18-DPF/DP

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j. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 200/17 – Correg/PM, que teve como Sindicante a 1º TEN QOPMA ALCEMIRA PEREIRA MIRANDA, instaurada conforme Portaria nº 429/17 – Correg/PM-Sind, de 28 de novembro de 2017. RESOLVO concordar com o parecer da Sindicante, pois, igualmente, não vislumbro a incidência de Transgressão Disciplinar praticada pelo 3º SGT QPPME JOELSON SILVA E SILVA, pois vejamos.

O presente feito trata da apuração de possível conduta irregular praticada pelo 3º SGT QPPME Joelson, o qual teria praticado, em tese, violência doméstica contra sua esposa.

É o breve relatório. Passo a decidir. Compulsando os autos, verifica-se que a presente sindicância se iniciou a

partir do ofício nº 202-DPPBA, o qual noticiou que seria aberto um procedimento administrativo naquela Delegacia de Polícia em desfavor do 3º SGT QPPME Joelson, pois a esposa do militar comunicou a autoridade policial que teria sido vítima de violência doméstica. Fls. 005 e 006.

Ante a informação foi aberto o presente processo administrativo a fim de analisar o cometimento de transgressão disciplinar pelo Graduado em apreço.

Destaca-se que durante a instrução processual foi realizada oitiva da esposa do Sindicado, Srª Giseli do Socorro Corrêa e Silva, a qual aduziu em seu termo que no dia 06 de outubro de 2017, data do fato em apuração, ocorreu apenas uma discussão de casal e que inclusive não deu prosseguimento no feito perante a Polícia Civil, versão corroborada pelo Sindicado em interrogatório. Fls. 018 e 019.

Assim sendo, considerando o exposto, entendo que não há elementos para

imputar Transgressão Disciplinar ao 3º SGT QPPME JOELSON SILVA E SILVA. Dito isto, determino à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis: a) Publicar esta solução em Boletim Geral b) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral. c) Encaminhar cópia desta solução ao Sindicado. e) Extrair cópia autenticada da folha 06 e encaminhar autoridade de Polícia

Civil para adotar as providências legais.

Macapá-AP, 26 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR– CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

LTRM/fddav.