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ESTADO DO AMAPÁ POLÍCIA MILITAR SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR (Port. nº 028, de 07 de junho de 2001) MACAPÁ 2015 Instrutor: TEN-CEL Aldinei

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SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR(Port. nº 028, de 07 de junho de 2001)

MACAPÁ2015

Instrutor: TEN-CEL Aldinei

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SUMÁRIO1 – Conceito especificações gerais;2 – Autoridades Competentes p/ aplicação doRDPM;3 – Encarregados4 – Critérios/Requisitos para escolha doEncarregado;5 – Fases da Sind.PM6 – Prazos7 – Termos Técnicos

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PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR DE NATUREZA MILITAR

APURA POSSÍVEL COMETIMENTO DE TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR

APURA ACIDENTE ENVOLVENDO MILITARES EM SITUAÇÃO “IN ITINERI”

APURA DANOS AO PATRIMÔNIO DO ESTADO SOB ADMINISTRAÇÃODA POLÍCIA MILITAR, COMPREENDIDOS OS CONVENIADOS,PROVOCADOS POR PPMM POR CIVIL. EX: ACIDENTE COM VIATURAS

ATO DE POSSÍVEL BRAVURA;

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RESPONSABILIDADE OU ENVOLVIMENTO DE FUNCIONÁRIO CIVIL,À DISPOSIÇÃO DA PMAP;

DANOS NO PATRIMÔNIO E/OU INTEGRIDADE FÍSICA DETERCEIROS, DECORRENTES DE ATIVIDADE POLICIAL;

CONCESSÃO DE MEDALHA MÉRITO OPERACIONAL;

MÉRITO OPERACIONAL;

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AUTORIDADES COMPETENTES PARA APLICAÇÃO DO RDPM – ART. 10 - RDPM

1) O Governador do Estado do Amapá, a todos os integrantes da Polícia Militar; 2) O Comandante Geral, aos que estiverem sob o seu comando;3) O Chefe do Estado-Maior, Comandante do Policiamento da Capital, Comandante do Policiamento do Interior, Comandante de Policiamento de Área, Comandante do Corpo de Bombeiros e Diretores de Órgãos de Direção Setorial, aos que servirem sob suas ordens;4) O Subchefe do EMG, Ajudante Geral e Comandantes da OPM, aos que estiverem sob suas ordens;

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AUTORIDADES COMPETENTES PARA APLICAÇÃO DO RDPM – ART. 10 – RDPM

(cont...)

5) Os Subcomandantes de OPM, chefes de Seção, de Serviços e de Assessorias, cujos cargos sejam privativos de Oficiais superiores, aos que servirem sob suas ordens;6) Os demais Chefes de Seção, até o nível de batalhão inclusive, Comandante de Subunidades incorporadas e de Pelotões destacados, aos que estiverem sob suas ordens.Parágrafo Único - A competência conferida aos Chefes de Seção, deServiços e de Assessorias, limitar-se-á as ocorrências relacionadas asatividades inerentes ao serviço de suas repartições.

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ENCARREGADOS

SUBTENENTES

ASPIRANTES A OFICIAL

DEMAIS OFICIAIS:

TENENTES; CAPITÃES; MAJORES; TENENTES CORONEIS; CORONEIS

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CRITÉRIOS/REQUISITOS PARA ESCOLHA DO ENCARREGADO

A PRESIDÊNCIA DA SINDICÂNCIA DEVERÁ RECAIR EM OFICIAL DEPOSTO SUPERIOR AO DO SINDICADO;

CASO NÃO HAJA OFICIAL DE POSTO SUPERIOR, PODERÁ EXERCERTAL ENCARGO OFICIAL MAIS ANTIGO;

SE O SINDICADO FOR UM OFICIAL, O ESCRIVÃO NÃO PODERÁ SERSARGENTO. DEVE SER UM OFICIAL SUBALTERNO – ART. 11 - CPPM;

O CPPM NÃO FAZ DISTINÇÃO DE QUADROS (QOA, QOC, QOS);

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FASES: INSTAURAÇÃO

AUTUAÇÃO

INSTRUÇÃO

ALEGAÇÕES FINAIS

RELATÓRIO FINAL

DECISÃO (HOMOLOGAÇÃO / AVOCAÇÃO)

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DOS PRAZOS:2 DIAS (art. 7º)

Autuação;

Termo de abertura;

Designação e Compromisso do escrivão. ofícios

3 DIAS:

Respostas à Notificação – (art. 18, § 3º - defesa

escrita); Alterado p/ PORT. 188/2008 P/ 5 DIAS

Alegações finais e vistas dos Autos;

Antes do término para prorrogação.

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DOS PRAZOS: (cont...)

20 DIAS:

Conclusão

5 DIAS:

Prorrogação

* Novas diligências;

* Aguardo de laudos e perícias

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DOS PRAZOS: (cont...)

PERÍCIAS, LAUDOS, DILIGÊNCIAS, OS AUTOS

P/ AUTOR. DELEG.

PEDIDO FUNDAMENTADO DE DEVOLUÇÃO E

PROSSEGUIMENTO DAS APURAÇÕES.

PRAZO EXAURIDO – PROCED. FALTANTES

até 10 dias – EXCEPCIONALMENTE (Art. 21, §§ 1º e 2º)

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DOS PRAZOS: (cont...)

NOVA INSUFICIÊNCIA DE PRAZO

até 10 dias – COMANDANT E GERAL (Art. 21, § 4º)

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ATOS INSTRUTÓRIOS

NOTIFICAÇÃO

CRONOGRAMA DE OITIVAS

DILIGÊNCIAS BUROCRÁTICO-ADMINISTRATIVAS:OFÍCIOS P/ OITIVAS;OFÍCIOS P/ LAUDOS;OFÍCIOS DOCUM. PÚBLICOS

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ATOS INSTRUTÓRIOS (cont...)

OITIVAS

LAVRATURA DE TERMOS;

PRODUÇÃO DE AUTOS;

DESIGNAÇÃO DE PERITOS Ad hoc;

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ATOS INSTRUTÓRIOS (cont...)

OITIVAS (ofendido, indiciado e testemunhas)

Não sabendo ou não podendo assinar odepoimento, este será assinado por duastestemunhas que presenciarem a leitura do mesmo,depois de confirmarem com o depoente que sãoaquelas as suas declarações (assinatura a rogo).

1 - PARTICULARIDADES SOBRE O DEPOIMENTO

A) TESTEMUNHA – NÃO SABE OU Ñ PODE ASSINAR

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Todo o depoimento deverá ser tomado no espaço de tempo quemedeie entre 08:00 horas até as 18:00 horas do mesmo dia.

Para cada 04 (quatro) horas de inquirição, o Encarregado deverá darum intervalo de 30 (trinta) minutos.

A) TEMPO/HORÁRIO DAS OITIVAS

Se a testemunha recusar-se terminantemente a comparecer paraprestar depoimento o Encarregado poderá oficiar à Autoridadejudiciária – , informando do fato e requerendo que este expeçaordem judicial para que a testemunha seja coercitivamenteconduzida até o encarregado.

C) RECUSA DA TESTEMUNHA A DEPOR

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O reconhecimento de uma pessoa deve ser realizado toda vez que houver dúvida quanto à sua identidade. O reconhecimento é de grande importância como prova, desde que sejam rigorosamente obedecidas as prescrições legais.No reconhecimento de pessoas, proceder-se-á pela seguinte forma:a) a pessoa que deve fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida.b) a pessoa cujo reconhecimento se pretende, será colocada, se possível ao lado deoutras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se a apontá-la quemhouver de fazer o reconhecimento.c) se houver receio de que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito deintimidação não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, aautoridade providenciará para que não seja vista por aquela, e isto só terá aplicaçãono curso do inquérito.

LAVRATURA DE TERMOS

A) TERMO DE RECONHECIMENTO

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LAVRATURA DE TERMOS

Toda SINDICÂNCIA / IPM quando atingir o númerode 200 (duzentas) folhas, o Encarregado deveráatravés de despacho, determinar ao Escrivão queproceda a abertura de um novo volume, lavrando-se o competente termo.

B) TERMO DE ABERTURA

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LAVRATURA DE TERMOS

C) TERMO DE DECLARAÇÃO

D) TERMO DE DEPOIMENTO

E) TERMO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO

F) TERMO DE ASSENTADA

INQ

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IÇÕ

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LAVRATURA DE TERMOS

C) TERMO DE DECLARAÇÃO

Para pessoas que tem, de alguma forma, interessena causa, como vítimas e denunciantes, ou, estandonas hipóteses acima (os que aos costumes disseramser parentes da vítima ou do investigado), nãoprestam compromisso. Portanto, aquele que tem asua imparcialidade diminuída, presta declarações enão depoimento.

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LAVRATURA DE TERMOS

D) TERMO DE DEPOIMENTO

Para testemunhas que prestam compromisso.E só prestam compromisso as pessoas que,tendo conhecimento de fatos, nãoapresentem diminuição na imparcialidade deforma que são obrigadas a dizer a verdade,sob pena da configuração do crime de falsotestemunho.

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LAVRATURA DE TERMOS

E) TERMO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO

Para aquele sobre o qual pesa uma acusação formal, nestecaso o sindicado.

F) TERMO DE ASSENTADA

Quando o Sindicante convoca para depor no mesmo dia e horário maisde duas testemunhas, o termo adequado é a ASSENTADA. Chegando astestemunhas, o Sindicante as reúne e explica os fatos e anuncia que vaiouvir uma por vez e seleciona a mais velha, ou que tenhacompromissos, para ouvir primeiro. Ao ir terminando cada depoimentoa testemunha vai sendo liberada. Evita a repetição da qualificação dosindicante e do escrivão, economizando papel e diminuindo o tamanhodo procedimento.

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INQUIRIÇÃOÉ gênero da qual declaração, depoimento einterrogatório são espécies. Pode-se usarTermo de Inquirição para o sindicado, porémnão convém usá-lo para testemunhas edeclarantes por passar a ideia de termoinquisitorial.

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PRODUÇÃO DE AUTOSAUTO DE BUSCA E APREENSÃO

Aos ...... dias do mês de ..........de 2000, nesta Cidade de Macapá, Estado do Amapá, emcumprimento do mandado retro, nos dirigimos à ...... (local onde foi feita a diligência), ondereside ......... (ou é encontrado, ou é proprietário, etc.) ................. (nome completo), e ai, depoisde lhe ter sido mostrado e lido o mesmo mandado, o intimamos para que, incontinenti, nosfranqueasse a entrada na(o) (local: casa, apartamento, escritório, etc....), a fim de procedermosà diligência ordenada e constante do referido mandado; ao que, obedecendo o mesmo (nome,completo da pessoa), o convidamos para assistir às diligências desde o seu início, bem como astestemunhas .................. e ..................... (nomes completos e qualificações das testemunhas)abaixo assinadas; e entrando na (local da execução) supra declarada, procedemos a maisminuciosa busca, examinando todos os seus compartimentos e aí em (lugar exato) encontramosos objetos (especificá-los) que apreendemos e ficam em juízo; do que para constar, se lavrou opresente auto, o qual vai assinado pelos encarregados da diligência ........................ e pelastestemunhas já declaradas.(nome e posto do Encarregado da diligência)

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ALGUNS TERMOS TÉCNICOS

ABERTURA:- termo que se usa no início do processo a partir do segundo volume do IPM.

ACAREAÇÃO:- confronto de duas pessoas em cujas declaraçõesexistem divergências entre si a serem esclarecidas - (art. 13 doCPPM).AOS COSTUMES:- expressão usada na qualificação de testemunhas na qual serevela o grau de parentesco, afinidade ou interesse no caso, entre o depoente e oindiciado e vitima.A RÔGO:- assinatura de terceiro que substitui a do declarante, quando este nãosabe ou não pode assinar seu depoimento.

AUTO:- peça escrita, de natureza judicial ou administrativa,constitutiva do processo que registra a narração minuciosa, formal eautêntica de determinações ordenadas pela autoridade competente.

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ALGUNS TERMOS TÉCNICOS (cont...)

AUTOS:- conjunto das peças que formam o processo do IPM.

AUTUAÇÃO:- termo lavrado pelo escrivão para reunião da portaria eseus anexos que acompanham e que deram origem ao IPM (capa).

AVOCAÇÃO:- chamamento para si da solução final do IPM, o queocorre quando a Autoridade delegante não concordafundamentadamente com a conclusão do relatório – (art. 22 § 2º doCPPM).

CARTA PRECATÓRIA:- documento que se remete a uma autoridadede outra comarca solicitando a audição de pessoa que se encontraem sua jurisdição – (art. 361 do CPPM).

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ALGUNS TERMOS TÉCNICOS (cont...)

CERTIDÃO:- ato através do qual o escrivão dá conhecimentoao encarregado do inquérito do cumprimento ou não dasdeterminações contidas no seu despacho. Serve também paraassinalar a ocorrência de algum fato relevante de interessedos autos.DESPACHO:- ato através do qual o encarregado do IPMdetermina providências ao serem tomadas pelo Escrivão.HOMOLOGAÇÃO:- aprovação pelo Comandante da conclusão dada pelo Encarregado do IPM – (§ 1º do art. 22 do CPPM).

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ALGUNS TERMOS TÉCNICOS (cont...)

INDÍCIO:– é a circunstância ou fato conhecido e provado, deque se induz a existência de outra circunstância ou fato, deque não se tem prova – (art. 382 e 383 do CPPM).

JUNTADA:- ato através do qual o escrivão faz a anexação aoprocesso de documentos vindo às mãos do encarregado doinquérito e que interessam ao IPM – (art. 21, parágrafoúnico do CPPM).

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LAUDO PERICIAL: – documento legal, com valor probante, emitido peloperito que procedeu ao exame ou vistoria dos objetos ou seres sobanáliseNOMEAÇÃO:- designação de pessoa para o exercício de determinadafunção no IPM – como escrivão, perito, etc..PERÍCIA:- exame técnico procedido por agente público ou particular,retratado através de laudo pericial – (art. 314 a 325 do CPPM). Quandoda solicitação de perícia o Encarregado, deve especificar quais os examesque pretende ver realizados que quais os fatos que deseja ver analisadose de que forma, sob pena de o laudo ao final não fornecer os elementosque necessita.PERITO:- técnico designado para examinar e dar parecer sobre assuntosde sua especialidade – (art. 47 a 53 do CPPM; art.90 da CE/AP).

ALGUNS TERMOS TÉCNICOS (cont...)

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ALGUNS TERMOS TÉCNICOS (cont...)

RECEBIMENTO:- ato praticado pelo escrivão, todas as vezes

que receber do encarregado os autos para providências.

RECONHECIMENTO:- termo através do qual se procede a

confirmação ou não, por terceiro, da identificação de uma

pessoa ou coisa – (art. 368 a 370 do CPPM).

RELATÓRIO:- documento final do IPM, no qual o encarregado

descreve minuciosamente o fato apurado e faz a sua

conclusão final, que pode ser ou não homologada pelo

Comandante – (art. 22 do CPPM).

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Outras considerações:

• O sindicante será Oficial ou Sub Ten e deverá ter precedênciahierárquica sobre o sindicado;

• O denunciante ou ofendido deverá ser ouvido em primeirolugar;

• O sindicante deverá alertar o denunciante sobre a possívelconseqüência de ato na esfera penal e disciplinar, em caso deimprocedência da denúncia;

• As testemunhas serão ouvidas, individualmente, de modo queuma não conheça o teor do depoimento da outra, sendo astestemunhas do denunciante ou ofendido, ouvidas antes dasdo sindicado;

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• Os depoimentos serão tomados durante o dia, no períodocompreendido entre 08 (oito) e 18 (dezoito) horas, salvoem caso de urgência inadiável, devidamente justificadapelo sindicante em termo constante dos autos;

• O denunciante ou ofendido e o sindicado, poderão indicarcada um, no máximo, 03 (três) testemunhas, podendo osindicante, se julgar necessário à instrução doprocedimento, ouvir outras testemunhas, até o máximo de04 (quatro);

• Será admitida a realização de acareação sempre quehouver divergência em declarações prestadas sobre o fato;

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RELATÓRIO

A sindicância será encerrada com minuciosorelatório, o qual deverá descrever, fundadoexclusivamente nos autos: Indicação do dia, hora elocal da ocorrência do fato passível de apuração pelaadministração; Descrição das provas testemunhais,materiais e periciais obtidas, bem como os indíciosexistentes; Avaliação e comparação das provas entresi; Resumo das alegações de defesa e seusrequerimentos, bem como medidas adotadas arespeito, se forem o caso;

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Manifestação fundamentada, com a respectivaclassificação legal, sobre a autoria ematerialidade do fato gerador e daresponsabilidade civil, disciplinar ou acidente detrabalho; e, Sugerir a instauração, se for o caso,de outros procedimentos administrativos, bemcomo de remessa de cópias a autoridadesinteressadas.Obs: Deve ser feita remissão das folhas em quese encontram os elementos probatórios descritose medidas adotadas.

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RELATÓRIO (cont...)

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HOMOLOGAÇÃO E AVOCAÇÃO

• A autoridade que determinou a instauração da sindicância temcompetência revisional, ou seja, após o relatório do sindicanteanalisará todo o processo e emitirá seu posicionamentohomologando o relatório, caso concorde, ou avocando casodiscorde do posicionamento final.

• Não havendo transgressão disciplinar a ser punida a sindicânciaserá arquivada, caso contrário emite-se o Termo Acusatório.

• Se for constatado crime militar ou comum ou autos devem,obrigatoriamente, serem enviados para a Corregedoria Geral paraanálise e instauração do IPM ou envio ao Ministério Público emcaso de crime comum.

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TERMO ACUSATÓRIO

• O Termo Acusatório, da forma como está implantado, tem função idêntica ànotificação para apresentação das alegações finais de defesa no processojudicial. Desta forma, deverá conter um resumo detalhado dos fatos queensejaram o cometimento da transgressão, bem como a tipificação deacordo com o RDPM AP.

• Convencionou-se que a autoridade delegante emitirá o Termo Acusatório.

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA

• Após a emissão do Termo Acusatório o sindicado terá três dias paraapresentar sua defesa escrita. Recebida a defesa,a autoridade que solicitou ainstauração solucionará a sindicância punindo ou acatando a defesa dosindicado, bem como se posicionando quanto aos aspectos formais.

• Encaminhar os autos para a Comissão de Ética e Disciplina para analisar apossibilidade da abertura de Conselho de Disciplina ou de Justificação.

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CORREGEDORIA GERAL

• A Corregedoria Geral tem competência revisional.Podendo avocar a solução ou ainda emitir despachopara o sindicante cumprir diligências que possamcontribuir para solucionar os fatos.

REVISÃO

• Compete ao Comandante Geral, em última instânciaadministrativa, a decisão sobre sindicâncias, quandofor constatada ilegalidade no feito, de oficio, porqualquer autoridade ou por recurso do interessado.

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PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS NAS SINDICÂNCIAS

Negar direitos e garantias aos sindicados (NOTIFICAÇÃOPARCIAL OU INCOMPLETA): Trata-se do erro mais comumenteencontrado e, certamente, o que tem gerado mais transtornospara a administração militar. O sindicado deve ser notificadoda abertura do procedimento e de cada oitiva que serárealizada, pelo menos com 24 horas de antecedência.Frequentemente, verificamos a ausência completa denotificação das oitivas, ou seja, o sindicante notificainicialmente da abertura do procedimento e deixa de informarpreviamente o nome da pessoa que será ouvida, o local, o diae o horário. Isto se deve repetir para TODAS as oitivas. ( cont.)

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PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS NAS SINDICÂNCIAS (CONT...)

Omitir elementos relevantes na Capa/Autuação: Discriminar

tantos quantos forem os sindicados, testemunhas e vítimas; deixar

de assinar a capa ou de relacionar os nomes do encarregado e do

escrivão;Numeração errada, rasurada ou incompleta: todas as

páginas, com a exceção da capa, devem estar numeradas e

assinadas pelo escrivão. A numeração deve ser feita ao final

do procedimento para evitar rasuras

Volumes com mais de duzentas páginas: abrir novo

volume, mediante termo de abertura, para sindicâncias que

ultrapassem 200 páginas

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Deixar de certificar incidentes processuais: Durante o curso do

procedimento acontecem situações que devem ser inseridas formalmente na

sindicância. Por exemplo: o sindicante recebe uma ligação telefônica informando o

nome e o paradeiro de uma testemunha ocular dos fatos investigados; deve então

produzir uma CERTIDÃO informando o telefonema e seu conteúdo para que, ao

encontrar a testemunha, não tenha um depoimento que não foi indicado pelas partes e

que não se sabe de onde surgiu; o mesmo vale para informações adquiridas em

diligências, situações que normalmente se encontram pessoas que não querem ser

ouvidas mas que oferecem algum caminho para elucidar os fatos; da mesma forma

para registrar endereços e números de telefones que não correspondem aos

informados; também para registrar ausências de oitivas. A ausência de certificação de

informações tem feito com que se produzam relatórios com informações que o

sindicante sabe que são verdadeiras, mas que não estão em qualquer lugar do

procedimento;

PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS NAS SINDICÂNCIAS (CONT...)

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• Relatórios confusos ou incompletos: Como já foi

visto, o relatório deve descrever minuciosamente o

andamento das investigações e apontar

CLARAMENTE o que foi constatado e a

capitulação das transgressões ou crimes

encontrados. Ao descrever os fatos, deve-se fazer a

remissão ao número da página em que se encontra

a informação, não raro se observa indicações de

oitivas que não correspondem às páginas

apontadas

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(Port. nº 028, de 2001)

•Não compreender a diferença entre declarante e testemunha: O

motivo da existência da expressão “aos costumes” é justamente

para auferir a idoneidade da pessoa que será ouvida. Caso tenha

algum interesse na causa (vítima, parentes das partes, amigo íntimo

ou inimigo) a pessoa não prestara compromisso e será ouvida em

TERMO DE DECLARAÇÃO. Em se tratando de pessoa que

nenhum interesse tem no caso e que só foi arrolada em razão de ter

conhecimento ou ter presenciado os fatos, deve-se exigir que preste

compromisso de dizer a verdade. Se a pessoa mentir poderá ser

indiciada pelo crime de falso testemunho. Naturalmente, na hora de

sopesar as provas testemunhais o sindicado deverá avaliar

idoneidade da pessoa que fez as declarações mais relevantes;

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(Port. nº 028, de 2001)Diante do exposto, temos os procedimentos a serem adotados em uma sindicância, entre outros:

• I- A autuação da sindicância (capa);

• II- Termo de abertura;

• III- Termo de nomeação do escrivão, se não conter na portaria de designação do encarregado;

• IV- Compromisso do Escrivão;

• V- Portaria de designação do encarregado e seus anexos;

• VI- Recebimento, juntada e conclusão;

• VII- Despacho do encarregado;

• VIII- Recebimento, certidão e juntada;

• IX- Ofícios;

• X- Termo de declaração da Vítima;

Page 45: ESTADO DO AMAPÁ POLÍCIA MILITAR

ESTADO DO AMAPÁ

POLÍCIA MILITARSINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR

(Port. nº 028, de 2001)

• XI- Termo de depoimento da testemunha da vítima, se houver;

• XII- Termo de qualificação e interrogatório do sindicado;

• XIII- Termo de depoimento da testemunha do sindicado, se houver;

• XIV- Outros procedimentos que o sindicante julgar necessários para elucidação dos fatos;

• XV- Juntada e/ou conclusão;

• XVI- Termo de encerramento de instrução;

• XVII- Relatório;

• XVIII- Termo de encerramento;

• XX- Remessa dos autos.

• Homologação, solução e revisão são feitos inerentes à autoridade superior.