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ANO XLI - Nº 105 - SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014. EDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS 179º ANIVERSÁRIO DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO 87.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 4.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES.........................................................03 ORDEM DO DIA..........................................................................03 PAUTA...........................................................................................03 SESSÃO ORDINÁRIA................................................................. 04 MENSAGEM..................................................................................04 PROJETO DE LEI .........................................................................04 SUMÁRIO DIÁRIO DA ASSEMBLEIA PALÁCIO MANUEL BECKMAN ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Deputado Arnaldo Melo (PMDB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Max Barros (PMDB) 2.° Vice-Presidente: Deputado Eduardo Braide (PMN) 3.° Vice-Presidente: Deputado Marcelo Tavares (PSB) 4.° Vice-Presidente: Deputada Gardênia Castelo (PSDB) ° 1.° Secretário: Deputado Rogério Cafeteira (PSC) 2.° Secretário: Deputado Carlinhos Florêncio (PHS) 3.° Secretário: Deputado Dr. Pádua (PRB) 4.° Secretário: Deputado Zé Carlos (PT) MESA DIRETORA BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO PSB - PC do B - PPS 1. Deputado Bira do Pindaré (PSB) 2. Deputada Cleide Coutinho (PSB) 3. Deputada Eliziane Gama (PPS) 4. Deputado Marcelo Tavares (PSB) Deputado Rubens Pereira Júnior LÍDER 5. Deputado Othelino Neto (PC do B) 6. Deputado Raimundo Cutrim (PC do B) 7. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B) VICE-LÍDER Deputado Othelino Neto BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICA PT - PHS - PMN - PRB - PRP 1. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS) 2. Deputado Dr. Pádua (PRB) 3. Deputado Eduardo Braide (PMN) Deputado Marcos Caldas LÍDER 5. Deputado Marcos Caldas (PRP) 6. Deputado Zé Carlos (PT) Deputada Francisca Primo VICE-LÍDER BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO PMDB - PTB - PSD 1. Deputado Arnaldo Melo (PMDB) 2. Deputado Afonso Manoel (PMDB) 3. Deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD) LÍDER Deputado Roberto Costa 5. Deputado Manoel Ribeiro (PTB) 6. Deputado Max Barros (PMDB) 7. Deputado Roberto Costa (PMDB) 8. Deputada Vianey Bringel (PMDB) Deputada Vianey Bringel VICE-LÍDERES BLOCO PARLAMENTAR PSDB - PDT 1. Deputado Carlinhos Amorim (PDT) 2. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) Deputada Valéria Macedo LÍDER 3. Deputado João Olympio (PSDB) 4. Deputada Valéria Macedo (PDT) BLOCO DEMOCRÁTICO PEN - PR - PV - PRTB 1. Deputado André Fufuca (PEN) 2. Deputado Camilo Figueiredo (PR) 3. Deputado Carlos Filho (PRTB) 4. Deputado Edilázio Júnior (PV) 5. Deputado Hemetério Weba (PV) 6. Deputado Jota Pinto (PEN) 7. Deputado Magno Bacelar (PV) 8. Deputado Raimundo Louro (PR) 9. Deputado Rigo Teles (PV) 10. Deputado Stênio Rezende (PRTB) 11. Deputado Victor Mendes (PV) LIDERANÇA DO GOVERNO LÍDER Deputado César Pires Deputado Alexandre Almeida VICE-LÍDERES Deputado Alexandre Almeida LÍDER LICENCIADOS 1. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 2. Deputado Antônio Pereira (DEM) 3. Deputado Neto Evangelista (PSDB) 4. Deputada Francisca Primo (PT) 4. Deputado Hélio Soares (PMDB) BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO PROGRESSISTA PSL - PTN - PSC - DEM 1. Deputado Alexandre Almeida (PTN) 2. Deputado César Pires (DEM) 3. Deputado Edson Araújo (PSL) 5. Deputada Graça Paz (PSL) 6. Deputado Léo Cunha (PSC) 7. Deputado Rogério Cafeteira (PSC) Deputado Edilázio Júnior LÍDER Deputado Jota Pinto Deputado Raimundo Louro VICE-LÍDER REQUERIMENTO..........................................................................04 INDICAÇÃO................................................................................. 14 RESUMO DA ATA..........................................................................21 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA................................................21 RESENHA......................................................................................22 PARECER.......................................................................................22

ESTADO DO MARANHÃO 1 ASSEMBLEIA LEGISLATIVA · PDF filegrande expediente: tempos dos partidos ... cargo de prefeito municipal. com pareceres ... engenheiro gerardo de freitas fernandes,

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 1

ANO XLI - Nº 105 - SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014. EDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS179º ANIVERSÁRIO DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO

87.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 4.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA

RELAÇÃO DE ORADORES.........................................................03

ORDEM DO DIA..........................................................................03

PAUTA...........................................................................................03

SESSÃO ORDINÁRIA.................................................................04

MENSAGEM..................................................................................04

PROJETO DE LEI.........................................................................04

SUMÁRIO

DIÁRIO DA ASSEMBLEIAPALÁCIO MANUEL BECKMAN

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Deputado Arnaldo Melo (PMDB)Presidente

1. Vice-Presidente: Deputado Max Barros (PMDB)2.° Vice-Presidente: Deputado Eduardo Braide (PMN)3.° Vice-Presidente: Deputado Marcelo Tavares (PSB)4.° Vice-Presidente: Deputada Gardênia Castelo (PSDB)

° 1.° Secretário: Deputado Rogério Cafeteira (PSC) 2.° Secretário: Deputado Carlinhos Florêncio (PHS)3.° Secretário: Deputado Dr. Pádua (PRB)4.° Secretário: Deputado Zé Carlos (PT)

MESA DIRETORA

BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃOPSB - PC do B - PPS

1. Deputado Bira do Pindaré (PSB)2. Deputada Cleide Coutinho (PSB)3. Deputada Eliziane Gama (PPS)4. Deputado Marcelo Tavares (PSB)

Deputado Rubens Pereira JúniorLÍDER

5. Deputado Othelino Neto (PC do B)6. Deputado Raimundo Cutrim (PC do B)7. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B)

VICE-LÍDERDeputado Othelino Neto

BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICAPT - PHS - PMN - PRB - PRP

1. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS)2. Deputado Dr. Pádua (PRB)3. Deputado Eduardo Braide (PMN)

Deputado Marcos CaldasLÍDER

5. Deputado Marcos Caldas (PRP)6. Deputado Zé Carlos (PT)

Deputada Francisca PrimoVICE-LÍDER

BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃOPMDB - PTB - PSD

1. Deputado Arnaldo Melo (PMDB)2. Deputado Afonso Manoel (PMDB)3. Deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD)

LÍDERDeputado Roberto Costa

5. Deputado Manoel Ribeiro (PTB)6. Deputado Max Barros (PMDB)7. Deputado Roberto Costa (PMDB)8. Deputada Vianey Bringel (PMDB)

Deputada Vianey BringelVICE-LÍDERES

BLOCO PARLAMENTARPSDB - PDT

1. Deputado Carlinhos Amorim (PDT)2. Deputada Gardênia Castelo (PSDB)

Deputada Valéria MacedoLÍDER

3. Deputado João Olympio (PSDB)4. Deputada Valéria Macedo (PDT)

BLOCO DEMOCRÁTICOPEN - PR - PV - PRTB

1. Deputado André Fufuca (PEN)2. Deputado Camilo Figueiredo (PR)3. Deputado Carlos Filho (PRTB)4. Deputado Edilázio Júnior (PV)5. Deputado Hemetério Weba (PV)

6. Deputado Jota Pinto (PEN)7. Deputado Magno Bacelar (PV)8. Deputado Raimundo Louro (PR)9. Deputado Rigo Teles (PV)10. Deputado Stênio Rezende (PRTB)11. Deputado Victor Mendes (PV)

LIDERANÇA DO GOVERNO

LÍDERDeputado César Pires

Deputado Alexandre AlmeidaVICE-LÍDERES

Deputado Alexandre AlmeidaLÍDER

LICENCIADOS1. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 2. Deputado Antônio Pereira (DEM)3. Deputado Neto Evangelista (PSDB)

4. Deputada Francisca Primo (PT)

4. Deputado Hélio Soares (PMDB)

BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO PROGRESSISTAPSL - PTN - PSC - DEM

1. Deputado Alexandre Almeida (PTN)2. Deputado César Pires (DEM)3. Deputado Edson Araújo (PSL)

5. Deputada Graça Paz (PSL)6. Deputado Léo Cunha (PSC)7. Deputado Rogério Cafeteira (PSC)

Deputado Edilázio JúniorLÍDER

Deputado Jota PintoDeputado Raimundo Louro

VICE-LÍDER

REQUERIMENTO..........................................................................04

INDICAÇÃO.................................................................................14

RESUMO DA ATA..........................................................................21

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA................................................21

RESENHA......................................................................................22

PARECER.......................................................................................22

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA2

TitularesDeputado Jota PintoDeputado Rigo TelesDeputado Neto EvangelistaDeputado Manoel RibeiroDeputado Othelino NetoDeputado Alexandre AlmeidaDeputada Francisca Primo

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado André FufucaDeputado Carlos AmorimDeputado Roberto CostaDeputada Cleide CoutinhoDeputado Léo CunhaDeputado Marcos Caldas

COMISSÕES PERMANENTES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA(de acordo com o art. 30 da Resolução Legislativa n.º 599/2010)

I - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania II - Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle

REUNIÕES:Terças-Feiras | 08:30h

SECRETÁRIAGlacimar / Vera

TitularesDeputado Edilázio JúniorDeputado Hemetério WebaDeputada Valéria MacêdoDeputado Roberto CostaDeputada Eliziane GamaDeputado Marcos CaldasDeputado Léo Cunha

SuplentesDeputado Rigo TelesDeputado Stênio RezendeDeputado Carlos AmorimDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Bira do PindaréDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

TitularesDeputado André FufucaDeputado Edilázio JúniorDeputado Carlos AmorimDeputado Roberto Costa Deputado Bira do PindaréDeputado César PiresDeputada Francisca Primo

SuplentesDeputado Carlos FilhoDeputado Hemetério WebaDeputado Neto EvangelistaDeputado Afonso ManoelDeputado Rubens Pereira JúniorDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Marcos Caldas

TitularesDeputado Raimundo LouroDeputado Hemetério WebaDeputado Neto EvangelistaDeputado Afonso ManoelDeputado Rubens Pereira Júnior

Deputado Edson Araújo

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Camilo Figueiredo

Deputado Hélio SoaresDeputado Othelino Neto

Deputado Alexandre Almeida

III - Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e TecnologiaIV - Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações de Trabalho

TitularesDeputado Stênio RezendeDeputado André FufucaDeputada Valéria MacêdoDeputada Vianey BringelDeputada Cleide CoutinhoDeputada Francisca PrimoDeputado Antônio Pereira

SuplentesDeputado Hemetério WebaDeputado Edilázio JúniorDeputado Carlos AmorimDeputado Hélio SoaresDeputada Eliziane Gama

Deputada Graça Paz

TitularesDeputado Camilo FigueiredoDeputado Rigo TelesDeputada Valéria MacedoDeputado Hélio SoaresDeputado Othelino Neto

Deputada Graça Paz

SuplentesDeputado Hemetério WebaDeputado André FufucaDeputado Neto EvangelistaDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputada Cleide Coutinho

Deputado Edson Araújo

V - Comissão de Saúde

TitularesDeputado Stênio RezendeDeputado Hemetério WebaDeputado Carlos AmorimDeputado Hélio SoaresDeputado Bira do Pindaré

Deputado César Pires

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Camilo FigueiredoDeputada Valéria MacedoDeputado Afonso ManoelDeputada Eliziane Gama

Deputado Léo Cunha

TitularesDeputado Jota PintoDeputado Edilázio JúniorDeputado Carlos AmorimDeputado Afonso ManoelDeputado Raimundo CutrimDeputado Marcos CaldasDeputado Alexandre Almeida

SuplentesDeputado Rigo TelesDeputado Stênio RezendeDeputado Neto EvangelistaDeputado Hélio SoaresDeputado Othelino Neto

Deputado Léo Cunha

VI - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional

TitularesDeputado Edilázio JúniorDeputado Raimundo LouroDeputado Carlos AmorimDeputada Vianey BringelDeputada Eliziane GamaDeputado Marcos CaldasDeputado Edson Araújo

SuplentesDeputado Carlos FilhoDeputado Rigo TelesDeputada Valéria MacedoDeputado Roberto CostaDeputado Othelino Neto

Deputado Léo Cunha

TitularesDeputado Raimundo LouroDeputado Rigo Teles

Deputado Manoel RibeiroDeputada Cleide Coutinho

Deputado César Pires

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Jota Pinto

Deputado Roberto CostaDeputado Rubens Pereira Júnior

Deputado Antônio Pereira

VII - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias VIII - Comissão de Obras e Serviços Públicos

X - Comissão de Ética

TitularesDeputado André FufucaDeputado Hemetério Weba

Deputado Afonso ManoelDeputado Bira do Pindaré

Deputado Alexandre Almeida

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Jota Pinto

Deputada Vianey BringelDeputado Raimundo Cutrim

Deputado Edson Araújo

TitularesDeputado Carlos FilhoDeputado Rigo TelesDeputado Neto EvangelistaDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Raimundo Cutrim

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Jota PintoDeputada Valéria MacêdoDeputado Hélio SoaresDeputado Rubens Pereira Júnior

XI - Comissão de Assuntos Econômicos XII - Comissão de Segurança Pública

PRESIDENTEJota Pinto

VICE-PRESIDENTEManoel Ribeiro

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

PRESIDENTERoberto Costa

VICE-PRESIDENTEEdilázio Júnior

PRESIDENTERoberto Costa

VICE-PRESIDENTEFrancisca Primo

PRESIDENTEVianey Bringel

VICE-PRESIDENTEValéria Macêdo

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

PRESIDENTEEliziane Gama

VICE-PRESIDENTEEdilázio Júnior

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

PRESIDENTEAlexandre Almeida

VICE-PRESIDENTECarlos Amorim

PRESIDENTEBira do Pindaré

VICE-PRESIDENTEHélio Soares

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

IX - Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:Quartas-Feiras | 08:30h

SECRETÁRIASilvana Almeida

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 3SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 06/08/2014 – 4ª FEIRA

GRANDE EXPEDIENTE:

TEMPOS DOS PARTIDOS E BLOCOS PARLAMENTARES1. BLOCO PARLAMENTAR PDT - PSDB............................6 MINUTOS2. BLOCO P. DEMOCRÁTICO PROGRESSISTA................10 MINUTOS3. BLOCO DEMOCRÁTICO..............................................14 MINUTOS4. BLOCO UNIÃO DEMOCRÁTICA...................................9 MINUTOS5. BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO..............11 MINUTOS6. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO.....................10 MINUTOS

ORDEM DO DIASESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 06.08.2014 – QUARTA-FEIRA

I – PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃOEM 2º TURNO – REGIME DE URGÊNCIA (REQ. NºS 144/14)

1. PROJETO DE LEI Nº 113/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO HÉLIO SOARES QUE ALTERA A REDAÇÃO DA LEINº 6.690, DE 11 DE JULHO DE 1996 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA - RELATORDEPUTADO RIGO TELES. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO EVOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIADO DIA 09/07/14, POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL, ASSIMCOMO, DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR, POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

II - PROJETOS DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO2º TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

2. PROJETO DE LEI Nº 235/2012, DE AUTORIA DODEPUTADO ZÉ CARLOS, QUE DISPÕE SOBRE A INSTITUIÇÃODE EQUIPE DE TRANSIÇÃO POR CANDIDATO ELEITO PARA OCARGO DE PREFEITO MUNICIPAL. COM PARECERESFAVORÁVEIS INDIVIDUAIS DAS COMISSÕES DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, ACATANDOSUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO AUTOR DA PROPOSIÇÃO,COM AS ASSINATURAS REGIMENTAIS, APRESENTADAS NOATO DA DISCUSSÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA17.04.2013 - RELATOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM; E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEGURIDADESOCIAL E RELAÇÕES DO TRABALHO – RELATOR DEPUTADOOTHELINO NETO. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃODA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR, PORFALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

3. PROJETO DE LEI Nº 016/2013 , DE AUTORIA DODEPUTADO ZÉ CARLOS, QUE ACRESCENTA OS ARTS. 78-A, 78-B E 78-C À LEI ESTADUAL Nº 9.579, DE 12 DE ABRIL DE 2012,QUE INSTITUI O CÓDIGO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DOESTADO DO MARANHÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COMPARECERES FAVORÁVEIS INDIVIDUAIS DAS COMISSÕES DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA. - RELATORDEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM; E DEADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEGURIDADE SOCIAL ERELAÇÕES DO TRABALHO, ACATANDO SUBSTITUTIVOOFERECIDO PELO RELATOR DA REFERIDA COMISSÃO,DEPUTADO OTHELINO NETO. TRANSFERIDA A DISCUSSÃOE VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR, POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

III - PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVAEM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

1º TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

4. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 012/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO HÉLIO SOARES, QUE CONCEDE

TÍTULO DE CIDADÃ MARANHENSE À SENHORA CRISTIANEDAMIÃO DAHER. COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃODE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA. – RELATORADEPUTADA FRANCISCA PRIMO. TRANSFERIDA A DISCUSSÃOE VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR, POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

IV– REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO

5. REQUERIMENTO Nº 167/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO MAX BARROS, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDOO PLENÁRIO, SEJA PROMOVIDA (03) TRÊS AUDIÊNCIASPÚBLICAS, NAS ÁREAS EM QUE NÃO ESTÁ SENDO CUMPRIDAA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 046/2005, A RESPEITO DEREGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E PAGAMENTO DE FOROS.DATAS E LOCAIS SERÃO ACORDADOS COM A COMUNIDADEE AMPLAMENTE DIVULGADAS ATRAVÉS DO SETOR DECOMUNICAÇÃO DESTA ASSEMBLÉIA. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA DO DIA 10.07.2014, EM VIRTUDE DA AUSÊNCIADO AUTOR EM PLENÁRIO (3ª SESSÃO), ASSIM COMO, DASESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR, POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

6. REQUERIMENTO Nº 179/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO MARCOS CALDAS, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O LENÁRIO, SEJA ENVIADA MENSAGEM DECONGRATULAÇÃO A POPULAÇÃO BREJENSE, MEUSCONTERRÂNEOS, PARABENIZANDO-OS PELA PASSAGEM DOS144º ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO, DA PITORESCA CIDADECENTENÁRIA DO BAIXO PARNAÍBA, BREJO-MA, TERRA DOSMUYPURÁS. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DAORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 10.07.2014,EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM PLENÁRIO (3ªSESSÃO), ASSIM COMO, DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR,POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

7. REQUERIMENTO Nº 189/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO MANOEL RIBEIRO, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EMREGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETO DE LEI Nº 161/2014, QUE INCORPORA RODOVIA À MALHA RODOVIÁRIAESTADUAL, DE SUA AUTORIA

V – REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DA MESA

8. REQUERIMENTO Nº 190/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO EDUARDO BRAIDE, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDA A MESA, SEJA ENDEREÇADO EXPEDIENTE AOSUPERINTENDENTE DO DEPARTAMENTO NACIONAL DEINFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE NO MARANHÃO (DNIT),ENGENHEIRO GERARDO DE FREITAS FERNANDES,SOLICITANDO AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: 1) QUAL OPRAZO PARA CONCLUSÃO DA OBRA DE DUPLICAÇÃO DABR-135, TRECHO ESTIVA-BACABEIRA; 2) QUAL PRAZO PARACONCLUSÃO DA RECUPERAÇÃO DA BR-222, TRECHO VITÓRIADO MEARIM-SANTA LUZIA

PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDADATA: 06/08/2014 - QUARTA-FEIRA:

URGÊNCIA 1ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 167/14, de autoria do Poder

Executivo(Mensagem nº 057/14), que Altera a Lei nº 9.121, de 04/03/2010, que Institui o Programa de Incentivo às Atividades Industriais eTecnológicas do Estado do Maranhão-PROMARANHÃO.

PRIORIDADE 1ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 168/14, de autoria do Poder Executivo,

(Mensagem nº 059/14), que dispõe sobre o Sistema de SegurançaAlimentar e Nutricional do Estado do Maranhão, com vista à Assegurar

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA4o Direito Humano à Alimentação Adequada, revoga as Lei nº 8.541, de26/12/06, e 8.631, de 22/06/07 e dá outras providências.

ORDINÁRIA 2ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 169/14, de autoria do Senhor

Deputado André Fufuca, que considera de Utilidade Pública, aAssociação Brasileira de Bares e Restaurantes-Seccional do Maranhão/ABRASEL-MA.

2. PROJETO DE LEI Nº 170/14, de autoria do SenhorDeputado Roberto Costa, que Institui no Calendário Cultural Oficialdo Governo do Estado do Maranhão, o Evento Festival da Macaxeira,de responsabilidade da União de Moradores de Argola e Tambor (CidadeNova). Na Praça das Mangueiras e dá outras providências.

ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO:1. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 020/14,

de autoria da Mesa Diretora, que altera e acrescenta dispositivos àResolução Legislativa nº 652/12, de 27 de junho de 2012.

2. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 007/14, deautoria do Senhor Deputado Roberto Costa, que concede a Medalha“Manoel Bequimão” ao Senhor Aldimar Zanoni Porto.

SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DOPALÁCIO MANOEL BECKMAN, EM 05 DE AGOSTO DE 2014.

Sessão Ordinária da Quarta Sessão Legislativa da DécimaSétima Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado doMaranhão, realizada no dia cinco de agosto do ano de dois mil equatorze.

Presidente, em exercício, Senhor Deputado Eduardo Braide.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Rubens

Pereira Júnior.Segunda Secretária, em exercício, Senhora Deputada Francisca

Primo.

Às nove horas e trinta minutos, presentes os SenhoresDeputados: Alexandre Almeida, Arnaldo Melo, Bira do Pindaré, CamiloFigueiredo, Carlinhos Florêncio, Carlos Alberto Milhomem, EduardoBraide, Eliziane Gama, Francisca Primo, Gardênia Castelo, HemetérioWeba, Magno Bacelar, Manoel Ribeiro, Marcos Caldas, Othelino Neto,Raimundo Cutrim, Rigo Teles, Roberto Costa, Rogério Cafeteira,Rubens Pereira Júnior, Stênio Rezende, Vianey Bringel e Zé Carlos.Ausentes Deputados: Afonso Manoel, André Fufuca, Carlos Amorim,Carlos Filho, César Pires, Cleide Coutinho, Doutor Pádua, EdilázioJúnior, Edson Araújo, Graça Paz, Hélio Soares, João Olympio, JotaPinto, Léo Cunha, Marcelo Tavares, Max Barros, Raimundo Louro,Valéria Macêdo e Victor Mendes.

I – ABERTURA.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE - Em nome do povo e invocando a proteção deDeus, iniciamos os nossos trabalhos.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE - Com a palavra, a Senhora Segunda Secretáriapara fazer a leitura da Ata da sessão anterior e do texto Bíblico.

A SENHORA SEGUNDA SECRETÁRIA EM EXERCÍCIODEPUTADA FRANCISCA PRIMO (lê texto Bíblico e Ata) - Atalida, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE - Ata lida e considerada aprovada.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE - Com a palavra, o Senhor Primeiro Secretáriopara fazer a leitura do Expediente.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR – (lê expediente).

II – EXPEDIENTE.

MENSAGEM Nº 057 /2014

São Luís, 23 de julho de 2014.

Senhor Presidente,

Submeto à apreciação dessa augusta Assembleia o inclusoprojeto de lei que altera a Lei nº 9.121, de 4 de março de 2010, queinstituiu o Programa de Incentivo às Atividades Industriais eTecnológicas no Estado do Maranhão - PROMARANHÃO.

O referido projeto de lei tem como objetivos:a) garantir que a lei original atinja seu objetivo primordial, isto

é, o de proporcionar o desenvolvimento econômico e social do Estadoa partir da subsunção de normas jurídicas mais ajustadas às situaçõesconcretas;

b) inibir a utilização indevida dos benefícios mencionados nareferida lei, de forma a evitar prejuízos ao Erário e proporcionar umamaior justiça tributária na utilização daqueles;

c) ajustar a norma vigente à dinamicidade da realidade social,tendo em vista o interesse dos mais diversos grupos empresariais quepretendem investir no Estado, o que enseja as mudanças propostas deforma a atualizar a legislação para permitir a atração desses novosautores de desenvolvimento;

d) responder ao acirramento da “guerra fiscal” existente entreos entes da Federação, tornando o Estado do Maranhão maiscompetitivo na disputa nacional pelos investimentos privados de grandeporte e, por fim,

e) ajustar a norma para corrigir atecnias identificadas no textoatual, visto que estas podem comprometer o controle e o objetivomaior do benefício.

Diante do exposto e ante a relevância que o ProgramaPROMARANHÃO representa para o desenvolvimento econômico esocial deste Estado, solicito que a apreciação do projeto em tela se façade acordo com o regime de urgência previsto no art. 46 da Constituiçãodo Estado.

Nesta oportunidade, renovo a Vossa Excelência e aos seuseminentes pares meus protestos de consideração e apreço.

ROSEANA SARNEYGovernadora do Estado

PROJETO DE LEI Nº 167 / 14

Altera a Lei nº 9.121, de 4 de março de 2010, queinstituiu o Programa de Incentivo às AtividadesIndustriais e Tecnológicas no Estado do Maranhão- PROMARANHÃO.

Art. 1º Ficam incluídos dispositivos na Lei nº 9.121, de 4 demarço de 2010, com as redações a seguir:

I - o inciso III ao art. 1º:

“III - viabilizar a manutenção do emprego e renda e projetossociais e ambientais gerados no Estado do Maranhão, através deplantas industriais instaladas neste Estado, que não estejamenquadradas nos incisos I e II deste artigo, desde que nas mesmascondições jurídicas e de mercado das novas empresas incentivadas.”

II - a alínea “c” ao inciso I do art. 1º:

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 5“c) modernização, compreendida como a incorporação de

novos métodos e processos de produção ou inovação tecnológica dosquais resultem aumento significativo da competitividade do produtofinal e melhoria da relação insumo/produto ou menor impactoambiental;”

III - o § 1º ao art. 5º:

“§ 1º O pedido de concessão ou de renovação dos incentivosserá apresentando pela empresa interessada diretamente ao Secretáriode Estado da Fazenda para emissão de parecer e encaminhamento aoCONDEP.”

IV - a alínea “g” ao inciso I do art. 2º:

“g) as indústrias e agroindústrias sediadas no Estado, emdecorrência de modernização, pelo prazo de 15 (quinze) anos;”

V - o § 7º ao art. 2º:

“§ 7º Às indústrias e agroindústrias enquadradas nascondições da alínea “f” do inciso I deste artigo, que comprovaremque após sua implantação conseguiram elevar o IDH para acima damédia do Estado, serão garantidos os incentivos nas condiçõesestabelecidas antes da elevação do IDH.”

Art. 2º Ficam alteradas normas da Lei nº 9.121, de 4 de marçode 2010, que passam a vigorar com as redações a seguir:

I - a alínea “e” do inciso I do art. 2º:

“e) indústrias ou agroindústrias sediadas no Estado, emdecorrência de reativação e nos casos previstos no inciso III do art. 1ºdesta Lei, pelo prazo de até 10 (dez) anos;”

II - a alínea “f” do inciso I do art. 2º:

“f) as indústrias ou agroindústrias sediadas no Estado, emdecorrência de implantação, ampliação, relocalização, modernizaçãoou reativação em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano(IDH) igual ou inferior ao índice médio do Estado, pelo prazo de 20(vinte) anos;”

III - o caput do inciso II do art. 2º:

“II - diferimento do lançamento e do pagamento do ICMS nasaquisições de bens destinados ao ativo permanente das atividadeseconômicas mencionadas no art. 1º desta Lei, limitado ao período deimplantação, ampliação, relocalização, modernização ou reativação,em operações:”

IV - o inciso III do art. 2º:

“III - diferimento do lançamento e do pagamento do ICMS nasaída interna e na importação de matérias-primas e mercadorias,utilizadas direta ou indiretamente no processo produtivo da indústriae agroindústria, destinadas à empresa beneficiária dos incentivosprevistos nesta Lei, inclusive em relação ao respectivo serviço detransporte, exceto o fornecimento de energia elétrica e as operaçõescom mercadorias sujeitas à substituição tributária, observados osprazos estabelecidos no inciso I;”

V - o § 5º do art. 2º:

“§ 5º Fica autorizada a transferência, pelas empresascontratadas na Modalidade de “EPCistas” (Engineering, Procurementand Construction Contracts) pelo empreendimento beneficiado, dos

créditos de ICMS acumulados nas aquisições de bens destinados aoativo permanente das atividades econômicas mencionadas no art. 1ºdesta Lei, limitada ao período de implantação, ampliação, relocalização,modernização ou reativação.”

VI - o inciso IV do art. 4º:

“IV - as empresas cujas operações de saídas sejampredominantemente isentas ou não tributadas, exceto aquelas em quemais de 50% (cinquenta por cento) da sua produção seja destinada àexportação ou à empresa beneficiária do PROMARANHÃO;”

VII - o inciso I do parágrafo único do art. 4º:

“I - de saída com:a) biodiesel B100;b) gás natural, produtos derivados de petróleo e seus

subprodutos;c) produtos de origem mineral;d) energia elétrica nas operações internas.”

VIII - o caput do art. 8º:

“Art. 8º Ficam mantidos os contratos de financiamentoformalizados sob a vigência da Lei nº 5.261/91 e da Lei nº 6.429/95até a plena execução dos mesmos, podendo ser disciplinadosexclusivamente pela Lei nº 9.121, de 4 de março de 2010.”

Art. 3º Fica renumerado o parágrafo único do art. 5º da Lei nº9.121, de 4 de março de 2010, para § 2º.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

MENSAGEM Nº 058 /2014

São Luís, 25 de julho de 2014.

Senhor Presidente,

Comunico a Vossa Excelência que, nos termos dos arts. 47 e64, IV, da Constituição Estadual, decidi vetar totalmente o Projeto deLei nº 114/2014, que dispõe sobre a organização administrativa daAgência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão - AGED-MA,criação de cargos em comissão, e dá outras providências, sendo os arts.2º, IV, alíneas “c” e “e”, 19, 21, 28, 33 e 45, Anexos I, II e III, porinconstitucionalidade e os demais por interesse público.

Ao fazer-lhe a presente comunicação, passo às mãos de VossaExcelência as razões do veto, as quais, como há de convir essa augustaAssembleia, justificam-no plenamente.

Nesta oportunidade, renovo a Vossa Excelência e aos seusilustres pares meus protestos de consideração e apreço.

ROSEANA SARNEYGovernadora do Estado

Veto total ao Projeto de Lei nº 114/2014, que dispõesobre a organização administrativa da AgênciaEstadual de Defesa Agropecuária do Maranhão -AGED-MA, criação de cargos em comissão, e dáoutras providências.

No uso das atribuições que me conferem os arts. 47 e 64, IV, daConstituição Estadual, oponho veto total ao Projeto de Lei de nº 114/2014.

RAZÕES DO VETOOuvida, a Procuradoria-Geral do Estado manifestou-se nos

termos seguintes (Parecer nº 1009/2014/ASS/PGE/MA):

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA6

“O Projeto de Lei nº 114/2014, de autoria do Poder Executivo,como já exposto no relatório, dispõe sobre a organizaçãoadministrativa da Agência Estadual de Defesa Agropecuáriado Maranhão - AGED-MA, criação de cargos em comissãoe dá outras providências.Não obstante, o art. 21, parágrafo único da LeiComplementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal),prevê a nulidade do ato de que resulte aumento de despesacom pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores aofinal do mandato do titular do respectivo Poder, no caso oGovernador do Estado, in verbis:Art. 21. [...][...]Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato deque resulte aumento da despesa com pessoal expedido noscento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titulardo respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.Dessa forma, o dispositivo legal supracitado impede, nopresente momento, a criação de cargos comissionadospretendida neste projeto de lei, implicando aumento dedespesa com pessoal, pois a lei seria promulgada e passariaa vigorar no período vedado de 180 dias antes do final domandato do Governador do Estado.Nesse sentido são as decisões dos tribunais pátrios:TJ-RS - Embargos Infringentes EI 70033496506 RS (TJ-RS)Data de publicação: 13/04/2010Ementa: EMBARGOS INFRINGENTES.ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIODE ALTO ALEGRE. RECOMPOSIÇÃO SALARIAL. LEI Nº1.227 -A/2004, PUBLICADA NOS 180 DIAS QUEANTECEDEM O FIM DO MANDATO DO CHEFE DOEXECUTIVO. NULIDADE DE PLENO DIREITO. LEI DERESPONSABILIDADE FISCAL. A Lei Municipal nº 1.227 -A/04, acarretando aumento de despesa com pessoal(reposição de perdas salariais aos servidores públicosmunicipais, quadro do magistério, cargos efetivos emcomissão e temporários), foi publicada e passou a vigorarem 17.12.2004, no período, portanto, dos 180 dias queantecederam o fim do mandato do titular do Poder Executivo,o que vai de encontro à vedação do parágrafo único do art.21 da LC nº 101 /00, motivo por que se configura nula depleno direito, não produzindo efeitos. ACOLHERAM OSEMBARGOS INFRINGENTES. (Embargos Infringentes Nº70033496506, Segundo Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunalde Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl,Julgado em 12/03/2010).TJ-SC - Apelação Cível em Mandado de Segurança MS10251 SC 2002.001025-1 (TJ-SC)Data de publicação: 17/06/2002Ementa: APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DESEGURANÇA - FUNCIONÁRIO PÚBLICO -AGREGAÇÃO - LEI MUNICIPAL Nº 1.501 /00 -NULIDADE DE PLENO DIREITO EM RAZÃO DODISPOSTO NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 21 DA LEIDE RESPONSABILIDADE FISCAL (LC Nº 101 /00) E NOINCISO V DO ART. 73 DA LEI ELEITORAL (LEI Nº 9.504/97)- DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA - DESPROVIMENTODO APELO. Ex vi do art. 21, parágrafo único, da LeiComplementar nº 101 /00, nula de pleno direito é a leimunicipal que implique aumento de despesa com pessoal sepromulgada nos cento e oitenta dias anteriores ao términodo mandato do Prefeito, bem como o é aquela que promovaa readaptação de vantagem nos três meses que antecedempleito eleitoral até a posse dos eleitos, por força do inciso Vdo art. 73 da Lei nº 9.504 /97.

STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1170241 MS 2009/0239718-3 (STJ)Data de publicação: 14/12/2010Ementa: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.RECURSO ESPECIAL. ALÍNEA A. AUSÊNCIA DEINDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSIDERADOVIOLADO. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE.APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA Nº 284 DO STF.CONCLUSÕES DO TRIBUNAL DE ORIGEM. REVISÃO.IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 7 DOSTJ. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. ART. 21,PARÁGRAFO ÚNICO. APLICAÇÃO AOS AGENTESPOLÍTICOS. NULIDADE DA EXPEDIÇÃO DE ATONORMATIVO QUE RESULTOU NO AUMENTO DEDESPESA COM PESSOAL NOS 180 DIAS ANTERIORESAO FINAL DO MANDATO DO TITULAR DORESPECTIVO PODER. 1. Não se pode conhecer do recursopela alínea a do permissivo constitucional no que tange àsustentada falta de adequação da ação civil pública paraveicular o pedido formulado na inicial. A ausência deindicação do dispositivo considerado violado atrai aaplicação analógica da Súmula nº 284 do STF. 2. Quanto aoapontado desrespeito ao art. 21, parágrafo único, da LeiComplementar nº 101 /00, sob o aspecto (i) da aludidapossibilidade de, com base no citado dispositivo, haveraumento de despesas com pessoal no período cento e oitentadias anteriores ao final do mandato, bem como (ii) doargumento de que, no presente caso, a fixação dos subsídiosdos agentes políticos deu-se em harmonia com o orçamentoe aquém dos limites impostos pela lei, a análise de tal questãoimportaria rever a premissa de fato fixada pelo Tribunal deorigem, soberano na avaliação do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que é vedado aos membrosdo Superior Tribunal de Justiça por sua Súmula nº 7 . 3. Nomais, note-se que a LC nº 101/00 é expressa ao vedar amera expedição, nos 180 dias anteriores ao final do mandatodo titular do respectivo Poder, de ato que resulte o aumentode despesa com pessoal. 4. Nesse sentido, pouco importa seo resultado do ato somente virá na próxima gestão e, porisso mesmo, não procede o argumento de que o novo subsídio“só foi implantado no mandato subsequente, não no períodovedado pela lei”. Em verdade, entender o contrário resultariaem deixar à míngua de eficácia o art. 21, parágrafo único,da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois se deixaria de evitaros riscos e de corrigir os desvios capazes de afetar oequilíbrio das contas públicas na próxima gestão. 5. E mais:tampouco interessa se o ato importa em aumento de verbapaga a título de subsídio de agente político, já que a lei deresponsabilidade fiscal não distingue a espécie de alteraçãono erário público, basta que, com a edição do ato normativo,haja exasperação do gasto público com o pessoal ativo einativo do ente público. Em outros termos, a Lei deResponsabilidade Fiscal, em respeito ao art. 163, incisos I,II, III e IV, e ao art. 169 da Constituição Federal, visandouma gestão fiscal responsável, endereça-se indistintamentea todos os titulares de órgão ou poder, agentes políticos ouservidores públicos, conforme se infere do art. 1º, § 1 e 2ºda lei referida. 6. Recurso parcialmente conhecido e, nestaparte, não provido.Destarte, embora a vedação esteja prevista em leicomplementar, uma lei ordinária que não se compatibilizarcom seu conteúdo vulnera a Constituição.Para analisar essa matéria, deve-se ressaltar que o SupremoTribunal Federal tem entendido que não há hierarquia entreleis complementares e ordinárias. Nesse sentido, destacam-se as seguintes jurisprudências do STF:

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 7EMENTA: I. Recurso extraordinário e recurso especial:interposição simultânea: inocorrência, na espécie, de perdade objeto ou do interesse recursal do recurso extraordinárioda entidade sindical: apesar de favorável a decisão doSuperior Tribunal de Justiça no recurso especial, nãotransitou em julgado e é objeto de RE da parte contrária. II.Recurso extraordinário contra acórdão do STJ em recursoespecial: hipótese de cabimento, por usurpação dacompetência do Supremo Tribunal para o deslinde daquestão.C. Pr. Civil, art. 543, § 2º. Precedente: AI 145.589-AgR, Pertence, RTJ 153/684. 1. No caso, a questãoconstitucional - definir se a matéria era reservada à leicomplementar ou poderia ser versada em lei ordinária - éprejudicial da decisão do recurso especial, e, portanto,deveria o STJ ter observado o disposto no art. 543, § 2º, doC. Pr. Civil. 2. Em consequência, dá-se provimento ao REda União para anular o acórdão do STJ por usurpação dacompetência do Supremo Tribunal e determinar que outroseja proferido, adstrito às questões infraconstitucionais acasoaventadas, bem como, com base no art. 543, § 2º, doC.Pr.Civil, negar provimento ao RE do SESCON-DF contrao acórdão do TRF/1ª Região, em razão da jurisprudênciado Supremo Tribunal sobre a questão constitucional demérito. III. PIS/COFINS: revogação pela L. 9.430/96 daisenção concedida às sociedades civis de profissão pela LC70/91. 1. A norma revogada- embora inserida formalmenteem lei complementar - concedia isenção de tributo federal e,portanto, submetia-se à disposição de lei federal ordinária,que outra lei ordinária da União, validamente, poderiarevogar, como efetivamente revogou. 2. Não há violaçãodo princípio da hierarquia das leis - rectius, da reservaconstitucional de lei complementar - cujo respeito exigeseja observado o âmbito material reservado pelaConstituição às leis complementares. 3. Nesse sentido, ajurisprudência sedimentada do Tribunal, na trilha da decisãoda ADC 1, 01.12.93, Moreira Alves, RTJ 156/721, e tambémpacificada na doutrina. (Grifou-se).EMENTA: Contribuição social sobre o faturamento -COFINS (CF, art. 195, I). 2. Revogação pelo art. 56 da Lei9.430/96 da isenção concedida às sociedades civis deprofissão regulamentada pelo art. 6º, II, da LeiComplementar 70/91. Legitimidade. 3. Inexistência derelação hierárquica entre lei ordinária e lei complementar.Questão exclusivamente constitucional, relacionada àdistribuição material entre as espécies legais. Precedentes.4. A LC 70/91 é apenas formalmente complementar, masmaterialmente ordinária, com relação aos dispositivosconcernentes à contribuição social por ela instituída. ADC1, Rel. Moreira Alves, RTJ 156/721. 5 . Recursoextraordinário conhecido mas negado provimento. (Grifou-se).Contudo, entende-se que o fato de o Supremo TribunalFederal ter reconhecido a inexistência da hierarquiaanteriormente mencionada não significa que não possa havercontrole de constitucionalidade quando uma norma de leiordinária contrariar norma de lei complementar, pois, seassim fosse, resultaria inócua a reserva qualificada feitapela Constituição Federal para aprovação de leiscomplementares.Nesse sentido são as lições do Professor José Afonso daSilva:A lei ordinária que ofender a lei complementar é ilegal, ouinconstitucional?(...)Poderíamos cunhar para o caso a expressão ilegitimidadeconstitucional, já usada na Itália preferentemente ao termoinconstitucionalidade. E o controle de ilegitimidade

constitucional atenderia aos mesmos princípios do controlede inconstitucionalidade. Com efeito, lei ordinária que ofendauma lei complementar estará vulnerando a própriaConstituição, visto que disciplinará interesses que estadetermina sejam regulados por ela. Tratar-se-á, então, deconflito de normas, subord inado ao princípio dacompatibilidade vertical, entroncando, pois, na norma demaior superioridade hierárquica, que é a que ficou ofendida- a Constituição.Pronunciamo-nos, destarte, pelo controle deconstitucionalid ade das leis, com todas as suasconsequências, quando uma regra jurídica ordinária conflitecom uma complementar.Por conseguinte, quando uma norma prevista em leiordinária não se compatibilizar com conteúdo exigido poruma lei complementar, não estaremos diante de umainconstitucionalidade ind ireta - lesão a princípioconstitucional reflexo -, mas de uma ilegitimidade quevulnera a Constituição de modo tangencial e, bem por isso,pode ser submetida ao controle de constitucionalidade.Entende-se, portanto, que a criação de cargos comissionadosprevista no Projeto de Lei nº 114/2014 deve ser vetada porinconstitucionalidade, por violar o art. 21, parágrafo únicoda Lei Complementar nº 101/2000. Não obstante, uma vezque o veto não pode abranger apenas parte do dispositivolegal, ao se vetar o art. 45 e o Anexo III, onde está previstaa criação dos cargos comissionados, veta-se também amanutenção dos cargos em comissão e funções gratificadasjá existentes, constantes nos Anexos I e II, uma vez que estãoprevistos no mesmo artigo, com a seguinte redação:Art. 45. Para os efeitos de organização administrativa deque trata a presente Lei, ficam mantidos os cargos emcomissão e as funções gratificadas constantes dos Anexos Ie II e criados os cargos em comissão na forma do dispostono Anexo III.Além disso, todos os artigos que estiverem relacionados oufizerem menção aos cargos em comissão que pretendem sercriados devem ser vetados, quais sejam: art. 2º, IV, alíneasc e e, art. 19, art. 21, art. 28 e art. 33. Contudo, esse art. 28traz as atribuições comuns de cargos comissionados e o seuveto implicaria excluir atribuições essenciais de algunscargos, bem como o veto das atribuições de Coordenadoriascujos cargos de Coordenadores estão sendo criados seriaexcluir funções fundamentais da AGED, o que inviabiliza oProjeto de Lei nº 114/2014, razão pela qual se sugere o vetototal por interesse público, já que os artigos a serem vetadospor inconstitucionalidade comprometem todo o Projeto delei.Diante de todo o exposto, opina-se pelo veto total do Projetode Lei nº 114/2014, sendo os arts. 2º, IV, alíneas “c” e “e”,19, 21, 28, 33 e 45, Anexos I, II e III por inconstitucionalidadee os demais por interesse público, uma vez que os artigosvetados por inconstitucionalidade comprometem todo opresente Projeto de Lei.”

Acolho a manifestação da Procuradoria-Geral do Estado e, porconseguinte, veto totalmente o Projeto de Lei nº 114/2014, sendo osarts. 2º, IV, alíneas “c” e “e”, 19, 21, 28, 33, e 45, Anexos I, II e III porinconstitucionalidade e os demais por interesse público, uma vez queos artigos vetados por inconstitucionalidade comprometem todo opresente Projeto de Lei.

Submeto as razões do veto à elevada apreciação dos senhoresmembros integrantes da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

GABINETE DA GOVERNADORA DO ESTADO DOMARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 25 DE JULHO DE 2014, 193º DAINDEPENDÊNCIA E 126º DA REPÚBLICA.

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA8MENSAGEM Nº 059 /2014

São Luís, 25 de julho de 2014.

Senhor Presidente,

Submeto à apreciação dessa augusta Assembleia o inclusoprojeto de lei que dispõe sobre o Sistema de Segurança Alimentar eNutricional.

A gestão de políticas públicas por meio de sistemas integradose participativos, a exemplo dos mais conhecidos como são o SistemaÚnico de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS),indicam a opção nacional pela abordagem sistêmica que permitecoordenar a interação entre os setores e também entre as esferas degoverno, conferindo racionalidade, coerência e economicidade a açõesconjuntas que, desse modo, podem melhor alcançar objetivos que quasesempre envolvem múltiplas dimensões. Além disso, a abordagemsistêmica permite a construção coletiva por meio da participação sociale da concertação entre governos e sociedade.

Na II Conferência Nacional de Segurança Alimentar eNutricional, realizada em 2004, em Olinda, foi deliberada a aprovaçãode uma Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional que criasseo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), oque se concretizou em 15 de setembro de 2006 por meio da Lei nº11.346, conhecida como Lei Orgânica de Segurança Alimentar eNutricional-LOSAN. Trata-se de um sistema público que reúne diversossetores de governo em órgãos intersetoriais como a CâmaraInterministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, CAISAN, e seuscongêneres nas esferas estadual e municipal, bem como instâncias departicipação social na forma de Conferências e de Conselho de SegurançaAlimentar e Nutricional (CONSEA).

O novo marco institucional representado pelo SISAN lançouas bases para que o Brasil organizasse, de maneira articulada e coerente,um conjunto de políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional(SAN), que pudessem, ao mesmo tempo, enfrentar a fome e adesnutrição, promover a produção diversificada e sustentável dealimentos e o acesso universal a uma alimentação adequada e saudável.

Para adesão e permanência no SISAN, a CAISAN Nacional,por meio do Caderno SISAN 01/2011, estabelece que “os Estadosdevem instituir lei estadual e seus regulamentos, que disponham sobrea criação ou fixação dos componentes do SISAN, estabelecendo seusobjetivos e sua composição, bem como os parâmetros para a instituiçãoe a implementação do Plano de Segurança Alimentar e Nutricional doEstado, em consonância com os princípios e diretrizes estabelecidaspela Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, com o Decreto nº 6.272,de 2007, o Decreto nº 6.273, de 2007, e o Decreto nº 7.272, de 2010,assegurada pelo menos, a instituição:

a) da Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional doEstado;

b) do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado,composto por um terço de representantes governamentais e dois terçosde representantes da sociedade civil, cabendo a representante destesegmento exercer a presidência do Conselho;

c) da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional,instância governamental composta por titulares das secretariasestaduais afetas ao tema, presidida por um de seus membros titulares,preferentemente por titular de pasta com atribuições de articulação eintegração”.

Nessa mesma direção, em dezembro de 2006 foi criada aLOSAN Estadual, Lei nº 8.541, sendo que esta apresenta algumasinconsistências no que se refere aos componentes estaduais do SISAN,a exemplo da criação da CAISAN Estadual que não está prevista na Leie foi criada por decreto, assim como a Secretaria Adjunta de SegurançaAlimentar e Nutricional-SASAN, que na Lei cria a Superintendênciade Segurança Alimentar e Nutricional como órgão gestor da Política deSAN.

A proposta de revogação da Lei nº 8.541 inclui a CAISAN e aSASAN como componentes do SISAN, definindo suas atribuições;altera o CONSEA-MA para órgão deliberativo; corrige nome daSEDES, e de outras secretarias integrantes do CONSEA-MA.

Tal alteração faz-se necessária em razão da coerência que deveexistir entre as normas estaduais, distrital e locais com as normasfederais que instituem e regulamentam a Política Nacional de SegurançaAlimentar e Nutricional, e é fundamental que haja compatibilidadeentre os componentes estaduais e municipais do SISAN, bem comodos planos de SAN estaduais e municipais, com os componentesfederais do Sistema e do Plano Nacional de Segurança Alimentar eNutricional (PLANSAN), para que os componentes do SISAN e seusinstrumentos de gestão sejam eficazes, eficientes e efetivos na garantiada realização progressiva do Direito Humano a Alimentação Adequada(DHAA) expresso no art. 6º da Constituição Federal.

De acordo com o Caderno SISAN nº 01/2011, “Essacompatibilidade se traduz da seguinte forma: os componentes estaduais,distrital e municipais do SISAN devem ter natureza, composição,direção e atribuições similares aos dos componentes federais. Alémdisso, os planos estaduais e municipais de SAN devem ser coerentesem relação a conceitos, princípios e objetivos do PLANSAN. Apropósito, os incisos V-a e VI-a do art. 7º do Decreto nº 7272/2010determinam que órgãos estaduais, distrital e municipais devem implantarcâmaras governamentais intersetoriais de Segurança Alimentar eNutricional, com atribuições similares à Câmara Interministerial deSegurança Alimentar e Nutricional”.

Com estas considerações, que entendo suficientes parajustificar o projeto em tela, minha expectativa é a de que o dignoParlamento Maranhense lhe dê boa acolhida e a necessária aprovação.

Renovo a Vossa Excelência e aos seus ilustres pares os meuselevados protestos de estima e consideração.

ROSEANA SARNEYGovernadora do Estado

PROJETO DE LEI Nº 168 / 14

Dispõe sobre o Sistema de Segurança Alimentar eNutricional do Estado do Maranhão, com vista aassegurar o direito humano à alimentaçãoadequada, revoga as Leis 8.541, de 26.12.2006, e8.631, de 22.06.2007 e dá outras providências.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º A alimentação adequada é um direito fundamental doser humano, devendo o Poder Público adotar todas as políticas e açõesque se façam necessárias para assegurar, promover e garantir que todosestejam livres da fome, da má alimentação, má nutrição e tenham acessoà alimentação adequada.

§ 1º Considera-se alimentação adequada quando cada homem,mulher e criança, sozinho ou em companhia de outros, tem acessofísico e econômico, ininterruptamente, à alimentação adequada ou aosmeios para sua obtenção.

§ 2º Considera-se o direito de estar livre da fome a nãopostergação do direito humano à alimentação adequada e nutrição,requerendo ações estruturantes a toda população em situação de risconutricional e desnutrição, mesmo em épocas de desastres naturais ounão, de forma emergencial ou com ações específicas.

§ 3º É dever do Estado a formulação de políticas públicasespecíficas com a finalidade de assegurar a realização deste direito àpopulação, sendo vedada a utilização dos alimentos como instrumentode pressão política e econômica, bem como respeitar, proteger,promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar, avaliar a realizaçãodo direito humano à alimentação adequada e garantir os mecanismospara sua exigibilidade.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 9Art. 2º Considera-se segurança alimentar e nutricional a

garantia do direito humano fundamental ao acesso regular e permanentea alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometera garantia da cobertura a outras necessidades essenciais, com base empráticas alimentares saudáveis, que respeitem a diversidade cultural esejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.

Art. 3º A segurança alimentar e nutricional abrange:I - a ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio

da produção, em especial da agricultura tradicional e familiar, doprocessamento, da industrialização, da comercialização, incluindo-seos acordos internacionais, do abastecimento e da distribuição dosalimentos, incluindo-se a água, bem como da geração de emprego e daredistribuição da renda;

II - a conservação da biodiversidade e a utilização sustentáveldos recursos;

III - a promoção da saúde, da nutrição e da alimentação dapopulação, incluindo-se grupos populacionais específicos e populaçõesem situação de vulnerabilidade social;

IV - a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional etecnológica dos alimentos, bem como seu aproveitamento, estimulandopráticas alimentares e estilos de vida saudáveis que respeitem adiversidade étnica, racial e cultural da população;

V - a produção de conhecimento e o acesso à informação; eVI - a implementação de políticas públicas e estratégias

sustentáveis e participativas de produção, comercialização e consumode alimentos, respeitando-se as múltiplas características culturais doEstado;

VII - a implementação de políticas públicas que incentivem apromoção da produção agropecuária de base Agroecológica, pautadanos princípios da economia solidária, visando a oferta de alimentoslivres de agrotóxicos e transgênicos, comercializada a preços justos,por meio de organizações de agricultores familiares, povos ecomunidades tradicionais.

CAPÍTULO IIDO SISTEMA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL, SEUS OBJETIVOS, PRINCÍPIOS ECOMPOSIÇÃO

Art. 4º O Sistema Estadual de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão (SISAN-MA) reger-se-á pelos seguintesprincípios:

I - universalidade e equidade no acesso a uma alimentaçãoadequada, sem qualquer espécie de discriminação;

II - preservação da autonomia e respeito à dignidade daspessoas;

III - participação social na formulação, execução,acompanhamento, monitoramento e controle das políticas e dos planosde segurança alimentar e nutricional em todas as esferas de governo; e

IV - transparência dos programas, ações e recursos públicos eprivados, e dos critérios para sua concessão.

Art. 5º O Sistema Estadual de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão (SISAN-MA) tem como base as seguintesdiretrizes:

I - promoção da intersetorialidade das políticas, programas eações governamentais e não-governamentais;

II - descentralização das ações e articulação, em regime decolaboração, entre as esferas de governo;

III - monitoramento da situação alimentar e nutricional, visandoo planejamento das políticas e dos planos nas diferentes esferas degoverno;

IV - conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia deacesso à alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidadede subsistência autônoma da população;

V - articulação entre orçamento e gestão; eVI - estímulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação

de recursos humanos.

Art. 6º O Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional doMaranhão (SISAN-MA) tem por objetivos formular e implementarpolíticas e planos de segurança alimentar e nutricional, estimular aintegração dos esforços entre governo e sociedade civil, bem comopromover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação dasegurança alimentar e nutricional no Maranhão.

Art. 7º A consecução do Direito Humano à AlimentaçãoAdequada e da segurança alimentar e nutricional da populaçãomaranhense far-se-á por meio do Sistema de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão (SISAN-MA), integrado pelo Estado doMaranhão, Municípios que o compõem e por instituições privadas,com ou sem fins lucrativos, afetas à segurança alimentar e nutricional.

Art. 8º O Sistema Estadual de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão (SISAN-MA), respeitada a legislação nacionalpertinente no que couber, é composto:

I - pela Conferência Estadual de Segurança Alimentar eNutricional;

II - pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão (CONSEA-MA);

III - pela Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão (CAISAN - MA);

IV - pela Secretaria-Adjunta de Segurança Alimentar eNutricional ou órgão equivalente;

V - pelos Conselhos Municipais de Segurança Alimentar eNutricional do Estado do Maranhão;

VI - pelas instituições privadas, com ou sem fins lucrativos,que manifestarem interesse na adesão e que respeitem os critérios,princípios e diretrizes do SISAN - MA.

SEÇÃO IDA CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA

ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Art. 9º A Conferência Estadual de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão será convocada, com intervalos nãosuperiores a 04 (quatro) anos, pelo Conselho Estadual de SegurançaAlimentar e Nutricional do Maranhão (CONSEA-MA), que tambémdefinirá seus parâmetros de composição, organização e funcionamento,por meio de regulamento próprio.

Art. 10. A Conferência Estadual de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão é a instância responsável por:

I - apresentar propostas, diretrizes e as prioridades parapolítica de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável para oMaranhão e a revisão da mesma;

II - apresentar proposta para o Plano Estadual de SegurançaAlimentar e Nutricional do Maranhão e seu monitoramento;

III - apresentar proposição, diretrizes e prioridades parapolítica e o Plano de Segurança Alimentar e Nutricional Nacional suarevisão;

IV - a Conferência também avaliará o Sistema de SegurançaAlimentar e Nutricional - SISAN, Nacional e Estadual.

SEÇÃO IICONSELHO ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL DO MARANHÃO (CONSEA-MA)

Art. 11. O Conselho Estadual de Segurança Alimentar eNutricional do Maranhão (CONSEA-MA), órgão permanente,colegiado, de caráter deliberativo, de assessoramento ao Governadordo Estado e vinculado à Secretaria de Estado de DesenvolvimentoSocial e Agricultura Familiar (SEDES), tem como objetivo propor edeliberar sobre programas, projetos, ações e políticas de SegurançaAlimentar e Nutricional de que trata esta Lei, monitorar e avaliar a suaexecução.

Art. 12. Compete ao Conselho Estadual de SegurançaAlimentar e Nutricional do Maranhão (CONSEA-MA):

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA10I - propor, deliberar e aprovar o Plano Estadual de Segurança

Alimentar e Nutricional Sustentável, em conformidade com asdiretrizes das Conferências de Segurança Alimentar e Nutricional;

II - propor, deliberar, apreciar e monitorar planos, programase ações da política de segurança alimentar e nutricional, no âmbitoestadual a serem executados em todas as secretarias de estado;

III - incentivar e deliberar sobre parcerias que garantammobilização e racionalização dos recursos disponíveis;

IV - incentivar a criação dos Conselhos Municipais deSegurança Alimentar e Nutricional no Maranhão, com os quais manteráestreitas relações de cooperação na consecução da política estadual desegurança alimentar e nutricional;

V - deliberar sobre a realização, coordenar e promovercampanhas de educação alimentar e de formação da opinião públicasobre o direito humano à alimentação adequada;

VI - deliberar sobre e apoiar a atuação integrada dos órgãosgovernamentais e das organizações da sociedade civil envolvidos nasações voltadas à promoção da alimentação saudável e ao combate àfome e à desnutrição;

VII - elaborar e votar seu regimento interno;VIII - deliberar sobre a aplicação dos recursos públicos da

política de segurança alimentar e nutricional, alocados em todas assecretarias de estado;

IX - exercer outras atividades correlatas.Art. 13. O Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Maranhão (CONSEA-MA) será composto por 36(trinta e seis) membros titulares e igual número de conselheirossuplentes, sendo dois terços, obrigatoriamente, representantes dasociedade civil e um terço de representantes governamentais.

I - o CONSEA-MA será integrado por 08 (oito) representantesde Secretarias de Estado afins à segurança alimentar, à agricultura familiar,saúde, educação, meio ambiente, desenvolvimento e promoção daigualdade racial, da agricultura, da política da mulher e de direitoshumanos; Trabalho e Economia Solidária;

II - comporão o CONSEA/MA 03 (três) Órgãos Federais,consultados e indicados pelo Pleno do Conselho, cujos representantesserão designados pelas superintendências regionais destes órgãos noMaranhão;

III - a FAMEM - Federação dos Municípios do Maranhão, decomum acordo, comporá o CONSEA - MA, com um representantetitular e suplente designando pela sua diretoria;

IV - 24 (vinte e quatro) representantes da sociedade civil,indicados pelo Fórum Maranhense de Segurança Alimentar e Nutricional(FMSAN).

§ 1º O mandato dos/as conselheiros/as mencionados nos incisosanteriores é de 2 (dois) anos, permitida a recondução e a substituição.

§ 2º O CONSEA-MA será presidido por um de seusintegrantes, escolhido entre os Conselheiros representantes da SociedadeCivil e eleito pelo pleno do CONSEA/MA.

§ 3º Os membros do CONSEA-MA serão nomeados peloGovernador do Estado.

Art. 14. A direção do Conselho Estadual de SegurançaAlimentar e Nutricional do Maranhão (CONSEA-MA) constituir-se-á de uma Presidência, uma Secretaria-Geral e uma Secretaria-Executiva,eleitos pelo plenário do CONSEA-MA e nomeados pelo Governadordo Estado.

Parágrafo único. A Secretaria de Estado de DesenvolvimentoSocial e Agricultura Familiar (SEDES) destinará os servidores,suprimentos e a infraestrutura necessária ao funcionamento do ConselhoEstadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Maranhão (CONSEA-MA).

Art. 15. Os órgãos e entidades da administração públicaestadual fornecerão, mediante solicitação do Conselho Estadual deSegurança Alimentar e Nutricional do Maranhão (CONSEA-MA),dados, informações e colaboração para o desenvolvimento de suasatividades.

Art. 16. As despesas decorrentes das atividades do ConselhoEstadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Maranhão (CONSEA-MA) correrão por conta de dotações orçamentárias específicas daSecretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar(SEDES), incluindo as despesas com diárias, viagens e outras despesasnecessárias para a atuação efetiva dos conselheiros.

SEÇÃO IIIDA CÂMARA INTERSETORIAL DE SEGURANÇA

ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Art. 17. A Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar eNutricional (CAISAN/MA) será integrada por Secretários de Estadoresponsáveis pelas pastas afetas à consecução da segurança alimentare nutricional, com as seguintes atribuições, dentre outras:

a) elaborar, a partir das diretrizes emanadas das Conferênciasde Segurança Alimentar e Nutricional e do CONSEA, a Política e oPlano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, indicandodiretrizes, metas, fontes de recursos e instrumentos deacompanhamento, monitoramento e avaliação de sua implementação.

b) coordenar a execução da Política e do Plano.c) articular as políticas e planos de suas congêneres municipais.

SEÇÃO IVDA SECRETARIA ADJUNTA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL

Art. 18. À Secretaria-Adjunta de Segurança Alimentar eNutricional, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sociale Agricultura Familiar (SEDES), compete:

I - gerenciar a intersetorialidade necessária na execução daPolítica e do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, soba coordenação da CAISAN - MA, em sintonia com o CONSEA-MA;

II - coordenar, executar e articular as ações no campo dasegurança alimentar e nutricional;

III - estimular e promover a estruturação dos SistemasMunicipais de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável(SIMSANs);

IV - elaborar e encaminhar a proposta orçamentária da segurançaalimentar e nutricional sustentável;

V - encaminhar à apreciação do CONSEA-MA relatóriostrimestrais e anuais de atividades e de realização financeira dos recursos;

VI - prestar assessoramento técnico aos municípios;VII - desenvolver estudos e pesquisas para fundamentar as

análises de necessidades e formulação de proposições para a área.

SEÇÃO VDOS CONSEAS MUNICIPAIS

Art. 19. Os Conselhos Municipais de Segurança Alimentar eNutricional Sustentável serão criados por lei dos respectivosmunicípios e observarão as diretrizes, planos, programas e ações dapolítica nacional e estadual de segurança alimentar e nutricional.

Parágrafo único. A não observância deste artigo exclui omunicípio do Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricionaldo Maranhão (SISAN).

Art. 20. O exercício do mandato de conselheiros, tanto efetivosquanto suplentes, nos CONSEA-MA e nos COMSEAs municipaisno Estado do Maranhão é considerado serviço de relevante interessepúblico e não remunerado.

CAPÍTULO IIIDA EXIGIBILIDADE DO DIREITO HUMANO À

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

Art. 21. A alimentação adequada, como um direito humanofundamental e corolário dos direitos à dignidade humana e da liberdade,

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 11é um direito subjetivo público universal, auto-aplicável, absoluto,indivisível, intransmissível, inalienável, irrenunciável, interdependentee interrelacionado, imprescritível e de natureza extrapatrimonial e seexerce mediante:

I - direito de petição e ao processo administrativo;II - direito de ação individual ou individual homogêneo, coletivo

ou difuso, segundo os procedimentos judiciais previstos em lei;III - inclusão nos programas e ações de segurança alimentar

nutricional.Art. 22. Configura uma violação ao direito humano à

alimentação adequada sempre que um indivíduo ou grupo se encontreem situação de fome e/ou desnutrição ou de não acesso à alimentaçãoadequada.

Art. 23. A violação do direito humano à alimentação adequadaa que se refere esta Lei será apurada em processo administrativo, queterá início mediante:

I - reclamação do ofendido ou seu representante legal;II - ato ou ofício de autoridade competente;III - comunicado de organizações não-governamentais de defesa

da cidadania e direitos humanos;IV - comunicado dos Conselhos de Segurança Alimentar e

Nutricional estadual ou municipais.Art. 24. O processo administrativo deverá seguir os seguintes

procedimentos:I - a autoridade competente realizará a avaliação social e

nutricional do ofendido, ou do grupo de ofendidos no prazo máximo de07 (sete) dias;

II - a autoridade competente fará a inclusão do ofendido nosistema de vigilância alimentar e nutricional sustentável e noCADÚNICO ou outro cadastro que venha a substituí-lo, e, se atendidosos critérios, o incluirá em programas municipais de segurança alimentare nutricional, no prazo máximo de 48 horas;

III - por fim, será proferido relatório conclusivo, no prazomáximo de 30 (trinta) dias do último ato processual, sendo encaminhadopara decisão da autoridade competente e enviado comunicação aoMinistério Público e ao CONSEA-MA, devendo ser inseridaobrigatoriamente no relatório a informação sobre a inclusão dobeneficiário nos programas municipais, estaduais ou federais desegurança alimentar e nutricionais.

Parágrafo único. No caso dos relatórios de que trata o inciso Ideste artigo concluírem pela situação de fome ou desnutrição, e emcaso de criança, este relatório deverá ser encaminhado imediatamenteao Ministério Público e os prazos para o processo administrativoreduzem-se pela metade.

Art. 25. A interpretação dos dispositivos desta Lei atenderáao princípio da mais ampla proteção dos direitos humanos.

§ 1º Nesse intuito, serão observados, além dos princípios edireitos previstos nesta Lei, todas as disposições decorrentes de tratadosou convenções internacionais das quais o Brasil seja signatário, dalegislação interna e das disposições administrativas.

§ 2º Para fins de interpretação e aplicação desta Lei, serãoobservadas, sempre que mais benéficas, as diretrizes traçadas pelasCortes Internacionais de Direitos Humanos, devidamente reconhecidaspelo Brasil, o Comentário Geral nº 12, do Comitê de DireitosEconômicos, Sociais e Culturais do Alto Comissariado de DireitosHumanos/ONU - e as Diretrizes Voluntárias do GTIG - Grupo deTrabalho Intergovernamental do Conselho da Organização das NaçõesUnidas para a Agricultura e Alimentação - FAO.

Art. 26. A destinação orçamentária para a realização deprogramas e ações de que trata esta Lei possui, por sua natureza,caráter prioritário, ficando vedada a transferência dos recursos para oatendimento de política diversa, salvo situação emergencial devidamentejustificada.

Art. 27. Compete ao Ministério Público:I - instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a

proteção dos direitos e interesses difusos e coletivos, individuaisindisponíveis e individuais homogêneos de que trata esta Lei;

II - oficiar em todos os feitos em que se discuta a aplicabilidadede direito previsto nesta Lei;

III - zelar pelo efetivo respeito ao direito humano à alimentaçãoadequada, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;

IV - fiscalizar, no âmbito estadual e municipal, o efetivocumprimento dos procedimentos previstos nesta Lei;

V - estimular a criação dos conselhos municipais eintermunicipais de segurança alimentar e nutricional.

Parágrafo único. A legitimação do Ministério Público para aproteção dos interesses de que trata esta Lei não impede a de terceiros,nas mesmas hipóteses, segundo dispuser a lei.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 28. Ficam mantidas as atuais designações dos membrosdo CONSEA, com seus respectivos mandatos.

Art. 29. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.Art. 30. Ficam revogadas as Leis nºs 8.541, de 26 de dezembro

de 2006, e 8.631, de 22 de junho de 2007.

MENSAGEM Nº 060 /2014

São Luís, 29 de julho de 2014.

Senhor Presidente,

Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do art. 64, IV, daConstituição Estadual, decidi vetar integralmente, porinconstitucionalidade, o Projeto de Lei nº 003/2014, que dispõe sobrea criação do Centro de Ensino Superior no Município de Arari noEstado do Maranhão.

Ao fazer-lhe a presente comunicação, passo às mãos de VossaExcelência as razões do veto, as quais, como há de convir essa augustaAssembleia, justificam-no plenamente.

Nesta oportunidade, renovo a Vossa Excelência e aos seusilustres pares meus protestos de consideração e apreço.

ROSEANA SARNEYGovernadora do Estado

Veto total ao Projeto de Lei nº 003/2014, que dispõesobre a criação do Centro de Ensino Superior noMunicípio de Arari no Estado do Maranhão.

No uso das atribuições que me confere o art. 64, IV daConstituição Estadual, oponho veto total ao Projeto de Lei de nº 003/2014.

RAZÕES DO VETO

A matéria veiculada no Projeto de Lei nº 003/2014, ora sobanálise, está inserida dentre aquelas reservadas à iniciativa de lei privativado Chefe do Poder Executivo, conforme previsto no art. 43, V, daConstituição Estadual, de sorte que não se admitiria, através de iniciativade membro do Poder Legislativo, a criação de órgão na AdministraçãoPública Estadual.

Estas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetartotalmente o Projeto de Lei nº 003/2014, por inconstitucional, as quaissubmeto à elevada apreciação dos Senhores Membros da AssembleiaLegislativa do Estado.

GABINETE DA GOVERNADORA DO ESTADO DOMARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 29 DE JULHO DE 2014, 193º DAINDEPENDÊNCIA E 126º DA REPÚBLICA.

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA12MENSAGEM Nº 061 /2014

São Luís, 29 de julho de 2014.

Senhor Presidente,

Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do art. 64, IV, daConstituição Estadual, decidi vetar integralmente, porinconstitucionalidade, o Projeto de Lei nº 004/2014, que dispõe sobrea criação do Centro de Ensino Superior no Município de Carutaperano Estado do Maranhão.

Ao fazer-lhe a presente comunicação, passo às mãos de VossaExcelência as razões do veto, as quais, como há de convir essa augustaAssembleia, justificam-no plenamente.

Nesta oportunidade, renovo a Vossa Excelência e aos seusilustres pares meus protestos de consideração e apreço.

ROSEANA SARNEYGovernadora do Estado

Veto total ao Projeto de Lei nº 004/2014, que dispõesobre a criação do Centro de Ensino Superior noMunicípio de Carutapera no Estado do Maranhão.

No uso das atribuições que me confere o art. 64, IV daConstituição Estadual, oponho veto total ao Projeto de Lei de nº 004/2014.

RAZÕES DO VETO

A matéria veiculada no Projeto de Lei nº 004/2014, ora sobanálise, está inserida dentre aquelas reservadas à iniciativa de lei privativado Chefe do Poder Executivo, conforme previsto no art. 43, V, daConstituição Estadual, de sorte que não se admitiria, através de iniciativade membro do Poder Legislativo, a criação de órgão na AdministraçãoPública Estadual.

Estas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetartotalmente o Projeto de Lei nº 004/2014, por inconstitucional, as quaissubmeto à elevada apreciação dos Senhores Membros da AssembleiaLegislativa do Estado.

GABINETE DA GOVERNADORA DO ESTADO DOMARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 29 DE JULHO DE 2014, 193º DAINDEPENDÊNCIA E 126º DA REPÚBLICA.

PROJETO DE LEI Nº 171 / 14

Institui o Programa Estadual de Apoio Técnico-Financeiro às Escolas Famílias Agrícolas - EFAs,Casas Familiares Rurais - CFRs e CentrosFamiliares de Formação por Alternância - CEFFASdo Estado do Maranhão, através de entidadesmantenedoras sem fins lucrativos, e dá outrasprovidências.

Art. 1º- Fica instituído o Programa Estadual de Apoio TécnicoFinanceiro às Escolas Famílias Agrícola (EFAs) e às Casas FamiliaresRurais - CFRs e Centros Familiares de Formação por Alternância(CEFFAS) do Estado do Maranhão que consiste em ações integradasde iniciativa comunitária para proporcionar educação nos níveisfundamental e médio, educação profissional de nível técnico e formaçãoinicial e continuada a adolescentes, jovens e adultos do campo.

Parágrafo único - Para os efeitos desta Lei são consideradoscomo beneficiários as Escolas Familiares Agrícolas, as Casas FamiliaresRurais e os Centros Familiares de Formação por Alternância, instituiçõesda Rede Privada na Categoria de Comunitária, sem fins lucrativos eque atendam ás seguintes exigências:

I – Credenciamento, autorização de funcionamento ereconhecimento pelo Conselho Estadual de Educação do Maranhão,no que se refere a oferta de cursos de Ensino Fundamental Regular,Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao ensinoMédio, norteadas pelos princípios básicos da educação do campo,educação ambiental e educação profissional.

Il - seja administrado por uma associação mantenedora semfins lucrativos, composta de pais, ex-alunos e entidades comprometidascom o desenvolvimento sustentável e solidário da agricultura familiar,e buscando com a formação efetiva dos jovens do campo;

III - tenha como objetivo a formação para a cidadania, aformação integral da pessoa humana, o trabalho como princípioeducativo, a construção coletiva e a disseminação de conceitos,conteúdos e métodos do desenvolvimento integrado e sustentávelacumulados pela Sociedade Civil Organizada e Poder Público, emconformidade com a Constituição Brasileira e a Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional nº9. 394/1996;

IV – tenha sua matrícula informada no Censo Escolar daEducação Básica, coordenado pelo INEP, acrescentando que a escolapossui Proposta de Formação por Alternância;

V- aplique os princípios e a metodologia da Pedagogia daAlternância das EFAs e CFRs e dos CEFFAs;

VI - seja filiada a uma das regionais: União das Associações dasEscolas Famílias Agrícolas do Maranhão - UAEFAMA ou AssociaçãoRegional das Casas Familiares Rurais do Nordeste Norte do Brasil -ARCAF AR NE-NO;

VII – dê publicidade dos recursos recebidos, bem como de suadestinação, garantindo transparência, principalmente, para acomunidade escolar;

VIII - tenha sido declarado de utilidade pública por lei;Art. 2º - Compete ao Poder Executivo Estadual:Parágrafo 1º- firmar convênios com as entidades mantenedoras

sem fins lucrativos dos centros educativos previstos no artigo 1°, oucom as Regionais previstas no inciso VI do artigo 1º, através datransferência direta de recursos, de termos de cooperação técnica,instituição de programas de bolsas de estudo aos alunos, visandocontribuir para a manutenção, funcionamento, na formação de jovens eadultos, e também na formação dos profissionais e gestores, das EscolasFamílias Agrícolas, das Casas Familiares Rurais e dos CentrosFamiliares de Formação por Alternância no Estado;

I - a transferência de recursos financeiros, de que trata o itemanterior, deverá ser efetuada pela Secretaria de Estado de Planejamentoe Orçamento – SEPLAN;

Parágrafo 2º– elaborar os atos normativos relativos àtransferência dos recursos e prestar assistência técnica quanto à suacorreta utilização;

Parágrafo 3° - fiscalizar a correta aplicação dos recursosrepassados e analisar a prestação de contas de modo a contribuir paraque as Escolas Famílias Agrícolas, as Casas Familiares Rurais e osCentros Familiares de Formação por Alternância no Estado possamatingir os objetivos da educação do campo;

Parágrafo 4º– efetivar o acompanhamento técnico-pedagógicoe de gestão financeira às ações conveniadas com Escolas FamíliasAgrícolas, as Casa Familiares Rurais e os Centros Familiares deFormação por Alternância por meio da equipe técnica da Educação doCampo e da Supervisão de Contratos e Convênios Estaduais;

Art. 3º - As famílias devem fiscalizar a aplicação dos recursosdestinados às associações, podendo ter acesso à sua prestação de contas,e encaminhar denúncias de irregularidades aos órgãos de fiscalizaçãocompetente.

Art. 4° - Compete às associações mantenedoras previstas noinciso VI do artigo 1º:

I - promover, anualmente, encontros de formação continuadapara a integração de experiências entre as Escolas Famílias Agrícolas,as Casas Familiares Rurais e os Centros Familiares de Formação porAlternância;

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 13Il - encaminhar, anualmente, entre os meses de julho e agosto,

à Secretaria de Educação do Estado, cadastro atualizado das EscolasFamílias Agrícolas, assim como, das Casas Familiares Rurais e dosCentros Familiares de Formação por Alternância, das quais sejammantenedoras, contendo dados relacionados aos alunos, professores edemais funcionários administrativos, equipamentos, demandas,iniciativas didático-pedagógicas e outras informações necessárias aoacompanhamento dos Centros Educativos, bem como o plano detrabalho para o ano subsequente;

Art. 5° - Os convênios serão subsidiados por recursosorçamentários específicos das Secretarias de Educação, da Agricultura,Desenvolvimento agrário, Meio ambiente, Ciência e Tecnologia,Esporte e Juventude, Trabalho, e Planejamento e Orçamento, bemcomo por recursos provenientes de transferências a estas Secretariaspor meio de Programas de fortalecimento institucional do Estado (PPA).

Parágrafo único - Sem prejuízo dos repasses de recursos,face ao início do ano letivo, as Secretarias deverão dispensar tratamentoprioritário às Escolas de Famílias Agrícolas, Casas Familiares Rurais eCentros Familiares de Formação por Alternância, considerando arelevância das ações educativas e valorização da cidadania dos povoscampesinos.

Art. 6° - Os recursos repassados às entidades sem finslucrativos com as quais o Estado tenha realizado convênio e/ou termode cooperação técnica devem ser destinados exclusivamente ao custeiode:

I - despesas de administração e docência;II - despesas de manutenção, adequação e ampliação das

estruturas físicas e prestação de serviços essenciais ao funcionamentodos Centros Educativos;

III - atividades-piloto da agricultura familiar e do meio ambiente,para demonstração didático-pedagógica e desenvolvimento localsustentável;

IV - bolsas de estudo para os alunos;V - investimento, financiamento e fomento na área técnico-

pedagógica, incluindo laboratórios experimentais e unidadesdemonstrativas de técnicas e tecnologias aplicadas ao desenvolvimentolocal integrado e sustentável. Parágrafo único - Na aquisição de bens eserviços será observada a legislação vigente de compras públicas.

Art.7º - O cálculo do financiamento estadual dos recursosrepassados às entidades sem fins lucrativos com as quais o Estadotenha realizado convênio e/ou termo de cooperação técnica, serãocalculados sobre a base de um custo por aluno por ano e, dependendodo nível de formação.

Art.8º- Dos recursos liberados para as Escolas FamíliasAgrícolas, Casas Familiares Rurais e Centros Familiares de Formaçãopor Alternância um valor será destinado para a União das Associaçõesdas Escolas Famílias Agrícolas do Maranhão - UAEFAMA e AssociaçãoRegional das Casas Familiares Rurais do Nordeste Norte do Brasil -ARCAFAR NE-NO; conforme decisão deliberada pelas Regionais –ARCAFAR- UAEFAMA.

Art. 9º - O Poder Executivo Estadual regulamentará esta Leino prazo de 90 noventa dias, contados da data da publicação desta Lei;

Art. 10º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Considerando que:“ A Constituição Brasileira em seu Art. 205 define a educação

como direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovidae incentivada com a elaboração da sociedade, visando ao plenodesenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadaniae sua qualificação para o trabalho;

“ A Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que define asDiretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), estabelece as diversasformas de organização da ofertada educação básica em seu art. 22,bemcomo em seu art. 28 destaca as adaptações necessárias a adequaçõesnecessárias a adequação do ensino às peculiaridades rurais no que se

refere aos conteúdos curriculares , metodologias, organização escolarprópria , calendário escolar adequado e adequação a natureza do trabalhorural;

“ A Pedagogia da Alternância representa uma forma adequadade cumprimento do que se restabelecem os citados artigos tanto daConstituição como da LDB, na medida em que reconhece o papeleducador da escola e da família, se organiza por alternância regular deperíodo de estudo e tem sua estrutura de aprendizado pautada emcurrículos, metodologias, tempos de estudo ajustadas as necessidadesda zona rural;

“ A Pedagogia da Alternância é efetivada através dos CentrosFamiliares de Formação por Alternância – CEFFAS, que agrupamescolas Familiares Agrícolas – EFAS, Casas Familiares Rurais – CFRs,representando um modelo pedagógico que mais se adequa à realidadedo campo e às exigências da agricultura familiar brasileira e maranhense;

“ A Pedagogia da Alternância desenvolve um processopedagógico, com metodologias e técnicas que já demonstraram exitosasem quarenta e três países e nos cinco continentes, com mais de 1.400centros educativos, lutando e resistindo há mais de 70 anos no mundo,41 anos no Brasil e 26 anos no Maranhão. No Maranhão os dados dosCEFFAs em 2009 registram: CEFFAs em funcionamento: 37;Municípios atendidos: 110; Comunidades envolvidas: 976; Famíliascontempladas: 1.921; Jovens estudantes: 2.338; Jovens egressos: 1.204;Beneficiários diretos: 9.605; Beneficiários indiretos: 14.800;

“ O êxito dos CEFFAs está baseado na sua fórmula simples deorganizar o processo de ensino e aprendizagem realista, que dá primaziaà vida sobre a escola, através da estratégia de formação por alternância,onde os conhecimentos se constroem na interação dos diversos saberes:práticos e teóricos, experienciais e científicos, na perspectiva daconscientização, da cidadania e do compromisso com transformaçãosocial;

“Os CEFFAs, por meio de sua gestão participativa,envolvendo famílias, profissionais e entidades afins, são iniciativas dasociedade civil e que prestam “serviço público não estatal” àscomunidades rurais, contribuindo para o desenvolvimento ruralsustentável, por meio da formação dos jovens, suas famílias e parceiros;

“ Os CEFFAs qualificam profissionais apropriados para aagricultura familiar, além de expandir a escolarização no campopromovendo, sobretudo, a formação integral das pessoas e a valorizaçãoda diversidade cultural camponesa, mantendo vínculos familiares e oslaços comunitários, reforçando o enraizamento e a autoestima;

“Os CEFFAs têm compromisso com a preservação ambiental,a necessidade de produção de alimentos de qualidade, em vista dasegurança alimentar. Propiciam a geração de trabalho e renda - o autoemprego - através dos projetos produtivos e do Projeto Profissionaldo Jovem como estratégia de finalização do curso e inserção profissional.

“ Os CEFFAs rompem com perspectivas negativasperversidades, tanto de expulsão, quanto de fatalismo, ao geraroportunidade para o jovem e a jovem poder optar para ficar no campo,com dignidade e não por fatalismo, através do seu Projeto Profissional,ou poder optar para sair do campo, sem ser expulso para a cidade, mascom condições para enfrentar a disputa no mercado de trabalho oupara continuar seus estudos. Vale lembrar que cerca de 69% a 85% dosjovens egressos permanecem no campo;

“ Os CEFFAs já avançaram em outros Estados do Brasil nocampo do reconhecimento e do financiamento, a exemplo do Estado doEspírito Santo: Lei nº 7.875 que regulamenta o artigo 281 da ConstituiçãoEstadual que “equipara as EFAs como escolas públicas para fins definanciamento”; do Estado do Amapá: Lei: nº 0924/08/2005 que tambémregulamenta um dispositivo constitucional do Estado semelhante aodo Espírito Santo; do Estado de Minas Gerais: Lei Estadual nº 14.614de 31/03/03, Decreto Estadual nº 43.978 de 03/03/05 e Resolução daSEE nº 684 de 04/07/05 que cria o normatiza o Programa Bolsa-alunoper capita baseada no valor do FUNDEB/ano com pagamento diretona conta de cada associação CEFFA e prestação de contas através dematrícula, frequência e aproveitamento; do Estado da Bahia: Lei n°17.545/2008. O reconhecimento da Pedagogia da Alternância, com base

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA14legal na LDB, 9394/96, artigos 23 e 28, no Parecer n. 01/2006 doConselho Nacional de Educação. Conforme homologação favorável,dada pelo Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad, àproposta referente aos dias considerados letivos para a aplicação daPedagogia da Alternância nos CEFFAs, constante do processo n.23001.000187/2005-50, publicado no Diário da União do dia 14 demarço de 2006;

O reconhecimento da Pedagogia da Alternância pelo Estado doPará, conforme o Parecer nº 604/2008-CEE/PA de 08/01/2009 e o seumodo específico de funcionamento contando como dias letivos o tempono Centro educativo e o tempo na estadia sócio profissionalreconhecido pelo Parecer n.o 605/2008-CEE/PA e a Resolução nº01/01/2009-CEE/PA, aprovada em 09/01/2009 e publicada em 29/01/2009no Diário Oficial nº 31.349 que normatiza o Parecer nº 1/2006-CEB/CNE/MEC, com base legal na LDB nº 9394/96, artigos 40, 5°, 23, 28,39,40 e 41; no Decreto Lei nº5.154/2004 do CNE/CEB nº 1 de 03/04/2002, Art. 7; na Resolução 01/2002 do CNE/CEB, em seu Art. 6° eResolução nº 02 CEB/CNE de 28 de abril de 2008;

A Constituição Estadual do Maranhão, no artigo 22 das suasdisposições transitórias, destaca que: “O Poder Público incentivará acriação e a manutenção de escolas comunitárias de segundo grau (sic),especialmente voltadas para a profissionalização do homem do campo”.

Estas são as considerações que justificam a proposição.PLENÁRIO DEPUTADO “NAGIB HAICKEL” DO

“PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO”, em 01 de Agosto de 2014. -ZÉ CARLOS - Deputado Estadual

REQUERIMENTO Nº 189 / 14

Senhor Presidente,

Na forma do que dispõe o Regimento Interno desta Assembléia( Art. 163 inciso III), requeiro a Vossa Excelência, que após ouvido oPlenário, seja discutido e votado em regime de urgência, em uma sessãoextraordinária, logo após a presente sessão o Projeto de Lei nº 161/14,que incorpora rodovia a malha rodoviária estadual, de minha autoria.

Plenário Deputado Nagib Haickel, do Palácio ManoelBequimão, em São Luís, 05 de agosto de 2014. - MANOEL RIBEIRO- Deputado Estadual

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DOREQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA. 06.08.14EM: 05.08.14

REQUERIMENTO Nº 190 / 14

Senhor Presidente,

Nos termos do que dispõe o Regimento Interno, requeiro, apósdeliberação da Mesa, seja endereçado expediente ao superintendentedo Departamento Nacional de Infra-estrutura no Maranhão, EngºGerardo de Freitas Fernandes, solicitando as seguintes informações:

1. Qual o prazo para conclusão da obra de duplicação da BR135, trecho Estiva –Bacabeira.

2. Qual prazo para conclusão da recuperação da BR 222, trechoVitória do Mearim – Santa Luzia.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 05 de agosto de 2014. - Eduardo Braide - Deputado Estadual

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DOREQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA. 06.08.14EM: 05.08.14

INDICAÇÃO Nº 307 / 14

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo SenhorPrefeito Municipal de Barreirinha Léo Costa, solicitando a construção,o mais brevemente possível, de uma Maternidade naquela cidade.

A adoção da providência acima tem por objetivo beneficiar nãoapenas a cidade de Barreirinhas, a porta de entrada dos LençóisMaranhenses, mas também toda a região ao seu entorno.

PLENÁRIO DEPUTADO “NAGIB HAICKEL”, DOPALACIO MANOEL BEQUIMÃO, EM 14 DE JULHO DE 2014. -Eduardo Braide - Deputado Estadual

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 308 / 14

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio a Excelentíssima SenhoraGovernadora do Estado do Maranhão Roseana Sarney, solicitando aconstrução, o mais brevemente possível, de uma Maternidade na cidadede Barreirinhas.

A adoção da providência acima tem por objetivo beneficiar nãoapenas a cidade de Barreirinhas, a porta de entrada dos LençóisMaranhenses, mas também toda a região ao seu entorno.

PLENÁRIO DEPUTADO “NAGIB HAICKEL”, DOPALACIO MANOEL BEQUIMÃO, EM 14 DE JULHO DE 2014. -Eduardo Braide - Deputado Estadual

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR – Expediente lido, SenhorPresidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE – Expediente lido. À publicação.

III – PEQUENO EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE – Oradores inscritos no Pequeno Expediente.Senhores deputados, senhoras deputadas, antes de passar a palavra aoprimeiro orador inscrito no Pequeno Expediente, eu gostaria desuspender a sessão para que a deputada Vianey Bringel pudesse receberos cumprimentos pelo dia de hoje, dia do seu aniversário.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXECÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE – Declaro reaberta a Sessão. Deputado RubensJúnior, por cinco minutos sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR (semrevisão do orador) - Senhor presidente, membros da Mesa, nobrescolegas deputados, imprensa, galeria, funcionários da Casa e internautas.Senhor presidente, a governadora Roseana Sarney através dasMensagens n.º 067 e 068 resolveu vetar o reajuste concedido por estaCasa, aprovado nesta Casa, aos servidores do Poder Judiciário e doTribunal de Contas do Estado. E nós não estamos falando em ganhosalarial, mas apenas reajuste, que é inclusive o que a Lei deResponsabilidade Fiscal permite, autoriza e é lei eleitoral. Nesteperíodo, durante o processo eleitoral pode sim ser concedido, deputado

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 15Manoel Ribeiro, desde que seja um reajuste. E quem é melhor paradizer se esses Poderes têm condições de arcar com esses reajustes, ounão? Ora, os próprios Poderes. É o Poder Judiciário que tem condiçãode dizer de quanto é o reajuste aos servidores do Poder Judiciário. É oTribunal de Contas, com a sua autonomia que tem as condiçõesnecessárias de dar o reajuste necessário, o reajuste possível aosservidores do Tribunal de Contas do Estado. Entretanto, a GovernadoraRoseana Sarney resolveu vetar os dois projetos que foram aprovadospor unanimidade nesta Casa, em todas as comissões, na nossa últimaSessão Legislativa do mês de julho. A gente aprova o reajuste, oordenador da despesa diz que tem o orçamento e o financeiro, o PoderLegislativo revalida, garante a prova, e quando chega para a sanção, agovernadora veta. Então o que nós estamos hoje é repudiando o vetoda governadora por essa interferência indevida, tanto no Judiciárioquanto no Tribunal de Contas, e defendemos desde já, Deputado MagnoBacelar, a derrubada do veto e a garantia do reajuste salarial dosservidores do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas. Repito, se opróprio Poder Judiciário encaminhou para esta Casa, se o próprioTribunal de Contas encaminhou para esta Casa o Projeto de Lei dizendoque tem condições de arcar com o reajuste, não é a senhora governadoraque deve se intrometer neste assunto e vetar, prejudicando todos osservidores destes dois Poderes. Queria eu que o Poder Legislativofizesse o mesmo, queria eu que o Poder Executivo fizesse o mesmo.Óbvio, valorização dos profissionais, como nós não poderíamosdefender? Mas aqueles que o fizeram tiveram vetados seus projetos eos seus direitos. Reajuste salarial não é favor, o reajuste é algo garantidoconstitucionalmente e, neste caso que há previsão inclusive orçamentáriae financeira garantida pelos dois presidentes tanto do Poder Judiciárioquanto do Tribunal de Contas, a governadora não deveria ter vetadosesses projetos prejudicando a categoria. Fica o apelo para que, apóscumprido o prazo, possamos votar pela derrubada do veto da mesmaforma que nós votamos pela aprovação por unanimidade dos doisrequeridos projetos. Fica então o nosso manifesto de apoio aosservidores do Tribunal de Contas e do Poder Judiciário e o nossorepúdio ao veto da Governadora Roseana Sarney. Obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE - Deputado Bira do Pindaré por cinco minutos,sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, colegas parlamentares, imprensa, galeria,servidores, povo do Maranhão, gostaria de registrar que estive noPovoado Demanda, município de Santo Antônio dos Lopes, a conviteda comunidade que me relatou uma situação que eu pude verificar inloco, absolutamente inusitada. A comunidade é vizinha da usinatermoelétrica movida a gás, no município de Santo Antônio dos Lopes.Essa comunidade é formada por mais ou menos 71 famílias, sãoliteralmente vizinhos, separados por uma cerca, apenas uma cerca, e apopulação recebeu a promessa, a comunidade recebeu a promessa deque seria reassentada em outro local, ali mesmo na região de SantoAntônio dos Lopes, no prazo até janeiro deste ano, de 2014. Ocorreque esse reassentamento não aconteceu, não se efetivou e a populaçãovem sofrendo duramente lá em Santo Antônio dos Lopes. Eles não têmmais acesso aos locais que utilizavam para plantio das suas roças, nãotêm acesso aos babaçuais, sendo que muitas mulheres vivem da quebrado coco. Não têm mais acesso nem sequer ao cemitério que ficou dolado da usina. A poluição é imensa, tanto a poluição do ar quanto apoluição sonora, que é intensa, o ambiente é absolutamente insalubre,inviável para a convivência humana, e eles estão lá. Fizeram um termode compromisso assinado pela empresa mediada pela DefensoriaPública do Estado, garantindo que essas famílias seriam reassentadas,que elas teriam direito a uma indenização de um salário mínimo pormês durante um determinado período, só que nada disso se efetivou, eo Povoado Demanda está sofrendo com a implantação da usinatermoelétrica. Vejam só que situação inusitada. A governadora nacampanha anterior de 2010, quando anunciava o gás do Capinzal, disse

que ia ser uma revolução, que ia gerar 200 mil empregos no Estado doMaranhão. Os 200 mil empregos não vieram, nem do gás, nem daRefinaria Premium da Petrobrás que até hoje não se instalou e queninguém sabe quando vai se instalar. E a verdade é que os poucos queestão lá, vizinhos da termoelétrica, nem eles conseguem ser beneficiadospor esse grande empreendimento, por esse empreendimento que estáali instalado. Então acaba sendo apenas uma propaganda enganosa,porque as pessoas imaginam que o Maranhão está entrando namodernidade, que agora a produção de energia movida a gás vai resolveros problemas do Maranhão, e a população lá vizinha, o povoadovizinho. Eu estive lá. Eu vi com meus próprios olhos andei nacomunidade, conversei em uma reunião que eles fizeram lá comigo e asituação deles é gritante. Portanto, eu faço um apelo aqui ao Governodo Estado do Maranhão para que olhem para essa gente, para quelembre que além da usina existe um povo neste Maranhão que merecerespeito e nesse caso mais uma vez flagrantemente o povo do Maranhãoestá sendo desrespeitado. Peço também a Defensoria Pública, quepossa designar defensores, que de fato assumam a defesa da comunidade.A comunidade não está confiando nos defensores que foram designadosporque a comunidade alega que os defensores estão se reunindo com aempresa. Primeiro reuni com a empresa e depois com a comunidade.Isso nós não temos condição de afirmar, não temos nenhuma apuração,mais eu peço que a Defensoria analise essa reclamação da comunidadecom muito carinho. Peço também ao Ministério Público que possaolhar para essa situação que tome uma atitude em defesa da coletividadee garanta a dignidade daquele povo. Portanto, eu peço a todas as esferas:do Executivo e do Judiciário, para que a justiça possa ser feita emrelação à comunidade Demanda é o nome dela. Lá em Santo Antôniodos Lopes, só para concluir, senhor Presidente, nós temos inclusive, amulher do prefeito é candidata a deputada, todo mundo a chama de;Ana do Gás, está gastando dinheiro a torto e a direita, e todo mundosabe disso aqui. Não é segredo do que estou falando, todo mundoconhece essa história. No entanto, o Povoado Demanda, que é deSanto Antônio dos Lopes, está comendo o pão que o diabo amassouporque não consegue garantir seus direitos mais elementares. Eu façoum apelo também à Prefeitura de Santo Antônio dos Lopes para quefaça alguma coisa a fim de garantir os direitos daquela comunidade, queé vizinha da termoelétrica, e até agora nada foi feito para resolver oproblema da comunidade. Vamos continuar acompanhando essa luta,vamos a todas as instituições, vamos continuar na defesa intransigentepara que a Comunidade Demanda seja respeitada e o povo do Maranhãoseja respeitado por sua dignidade. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE – Com a palavra, o Deputado Magno Bacelarpor cinco minutos, sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, galeriae imprensa. Quero registrar, Senhor Presidente, a visita de nossaGovernadora Roseana Sarney, na semana passada, aos municípios quesão governados pela Oposição ao Governo do Estado, ao nosso grupopolítico. Visitou a terra natal do Deputado Alexandre Almeida, Timon,assim também como a cidade de Matões do Deputado Rubens PereiraJúnior. Nas duas cidades, a nossa governadora foi muito bem recebidapela população do Estado do Maranhão daqueles municípios, recebidapelos prefeitos, a Prefeita Suely, mãe do Deputado Rubens Júnior,assim também como o prefeito e ex-deputado Luciano Leitoa, umagovernadora de moral, porque onde ela chega tem obras do Governo doEstado do Maranhão. Na cidade de Timon, várias obras que estão emandamento, deputado Othelino, na ação da governadora Roseana, damesma forma no município de Matões a estrada vital a MA que estásendo realizada na cidade de Matões, tirando o isolamento da cidadede Matões, dando a demonstração que, nesse último semestre, a nossagovernadora, que está concluindo o seu mandato, continua visitando,acompanhando, inaugurando as obras que o povo do Maranhão tantopediu e tanto reivindicou. Deputado Bira, V. Ex.ª trouxe um assunto da

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA16cidade de Santo Antônio dos Lopes, do Povoado Demanda, mas nóstemos que ter um a visão, entendo a sua defesa desta comunidade, éimportante o seu pronunciamento aqui, até porque essa família, essalocalidade Demanda tem uma atenção especial, foi importante, mas euquero dizer a V. Ex.ª, o reflexo, o benefício daquela termoelétrica movidaa gás para o Maranhão, para toda aquela região, a região de SantoAntônio dos Lopes, a região de Capinzal, a região de Dom Pedro, todaaquela região hoje que é vista em todo o Brasil como a região produtorado gás, nós sabemos recentemente aquela crise que aconteceu no nossoPaís, quando a Bolívia teve aquele problema na questão do gás, a nossadependência com o gás da Bolívia. Então hoje nós sabemos que noMaranhão já se produz o gás, é claro que esse gás está tendo umafinalidade que é para abastecer uma termoelétrica, mas futuramentenós vamos ter um gás que vai ter utilidade doméstica, o que é importantepara todos nós, mais o desenvolvimento daquela região. É claro queatualmente o prefeito de Santo Antônio dos Lopes, o prefeito Eunélioque vem fazendo uma gestão responsável, tem uma aprovação, sereelegeu e tem hoje a Ana do Gás que vem fazendo o seu trabalho comresponsabilidade, é claro que ela vem incomodando, porque é umacandidata que vem fazendo seu trabalho e vem tendo a simpatia demuitos maranhenses. Então naturalmente não vamos trazer para cáquestões políticas partidárias, nós entendemos que essa questãolocalizada neste povoado merece atenção, mas também nós temos queentender deputado Manoel Ribeiro, da importância daquele grandeprojeto que foi uma luta do Ministério das Minas e Energia do nossoMinistro Lobão, senador pelo Maranhão, onde tem o Senador LobãoFilho que hoje está ocupando um espaço importante, substituindo seupai como senador do Maranhão. Então isso que nós temos é importante,mostrar que a Governadora quando assumiu este mandato estáconcluindo, a temática principal era atrair grandes empreendimentospara geração de emprego e renda no nosso Estado. E esteempreendimento, a termoelétrica que queira ou não queira, hojefuncionando em torno de 50 funcionários, mas na sua construção foimuita mão-de-obra, mas o entorno do desenvolvimento do polo éextraordinário, Presidente Arnaldo Melo, da importância, e V. Ex.ª,Senhor Presidente, que, com certeza, eu torço para que ocupe umcargo executivo, aquela região do Santo Antônio dos Lopes está sedesenvolvendo, hoje eu defendo porque eu conheço, e é por isso quenós temos que ver quando V. Ex.ª que eu desejo que tenha sucesso nasua candidatura como também eu desejo que a Ana do Gás tenhasucesso também, e nós vamos trazer essa questão partidária, vamostrazer é que o Maranhão está se desenvolvendo, o Maranhão estáevoluindo. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE – Deputado Alexandre Almeida, por cincominutos, sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA (semrevisão do orador) – Senhor Presidente, senhoras deputadas, senhoresdeputados, senhoras e senhores que acompanham esta Sessão, odeputado Magno subiu, agora há pouco, à tribuna e trouxe um temaque eu também estava programado para falar e nesse sentido vou mejuntar ao que o deputado já colocou, que é exatamente registrar a visitada senhora governadora do Estado do Maranhão, Roseana Sarney,tanto ao município de Timon como ao município de Matões. DeputadoMagno Bacelar, V. Ex.ª junto com a base do governo e aí eu me incluo,ano passado e ano retrasado, travou uma luta muito árdua que foi nosentido de aprovar a parceria do BNDES com o Estado do Maranhãono sentido de esta parceria promover ações importantes para o Estadodo Maranhão e a visita da governadora se deu tanto a Timon como aMatões exatamente para acompanhar estas ações que estãotransformando os dois municípios, projetos estes, deputado CarlinhosFlorêncio, que a oposição votou contra, olha como é o destino, aoposição nesta Casa votou contra esta parceria e é esta parceria queestá proporcionando ao município de Timon receber do Estado doMaranhão um investimento do parque empresarial que vai revolucionar

aquela região do ponto de vista econômico e social, também é estaparceria, deputado Rogério Cafeteira, que está proporcionando aomunicípio de Matões, que é também o município ligado a oposição, seintegrar ao Maranhão, porque lá está sendo construída a estrada deMatões ao Baú, o asfalto que certamente vai incluir Matões dentro domapa do Maranhão e está sendo construído com o projeto de umaparceria que a oposição votou contra, mas a população está atenta esaberá reconhecer exatamente o que nós deputados estaduais da basede governo fizemos quando autorizamos o Governo a fazer esta parceria.Aí, deputado Othelino Neto, V. Ex.ª certamente ainda vai ter aoportunidade de ir a Matões e vai ver o grande ganho que estaráproporcionando o asfalto de Matões ao Baú, uma estrada que até serasfaltada, para se chegar a ela teria que buscar o Piauí, e hoje, Matõesacorda ansiosa na expectativa de entrar no Maranhão através destaestrada. Por isso que de fato foi muito importante o nosso papel aquina Assembleia em aprovar esta parceria porque, repito, esta parceriado Governo do Maranhão com o BNDES tem proporcionado muitodesenvolvimento em nosso Estado. O destino é cruel, deputado Magno,o destino é cruel, porque estes prefeitos da Oposição estão agora seagarrando exatamente a esses projetos que a Oposição foi contra nestaCasa. Mas nós precisamos pensar no Estado como um todo e,sobretudo, na população, e por isso quero aqui mais uma vez agradecerà governadora Roseana por ter feito estes investimentos. Em Timonnós temos tanto a implantação do Parque Empresarial, como tambémnós temos a reforma do Batalhão da Polícia Militar, que isso vai dar aPolícia Militar melhores condições de trabalho. Também está sendorealizada em Timon a reforma do Hospital Estadual Alarico NunesPacheco, de maneira a transformar aquele hospital em um HospitalGeral, com centro de imagens, com leito de UTI, e assim poder oferecerà população um melhor atendimento de saúde. Mas para encerrar,Senhor Presidente, eu queria pedir a V. Ex.ª inclusive o apoio, porque,lá em Timon, nós conseguimos a construção de uma escola de EnsinoMédio para o Conjunto Habitacional Novo Tempo. Há um mês, aempresa está lá aguardando o município de Timon oficializar na doaçãodo terreno, ou seja, o município assumiu o compromisso com o Estadodo Maranhão de fazer uma doação de um terreno para o Estado láinvestir para construir esta escola. Foi feita a licitação, foi feito ocontrato, a ordem de serviço e a construtora não pode fazer a obraporque o município de Timon ainda não oficializou a doação do terreno.Eu queria pedir ao prefeito e estou fazendo isso formalmente, estoudando entrada em um expediente nesta Casa, para que esta Casa paraoficializar o Prefeito Municipal de Timon para que ele possa fazeresta doação, o mais rápido possível, porque o Conjunto HabitacionalNovo Tempo está aguardando ansiosamente por essa Escola do NovoTempo, e enquanto o prefeito não doar o terreno, a empresa não podecomeçar a obra. Então, certamente, é uma contribuição importante queo prefeito precisa dar porque não faz sentido o Estado querer fazerinvestimentos, em Timon, está impedido porque o prefeito ainda nãodoou oficialmente o terreno. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAIDE – Deputado Roberto Costa, por cinco minutos,sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA (sem revisãodo orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, galeria, imprensa.Senhor Presidente, eu venho aqui tratar de um assunto de extremaimportância, lá para a região do Médio Mearim, que se trata do novoHospital Regional de Bacabal, o Hospital Laura, que, há três meses, seiniciou a sua construção e que, até agora, nós não temos ainda uma datadefinida em relação a sua inauguração. E por que nós estamos tratandodisso? Por que tem sido o clamor inclusive da população de Bacabaljuntamente ali com todos os municípios circunvizinhos que necessitamde atendimento daquele hospital regional estão desassistidos, em algunscasos, estão recorrendo a Alto Alegre, a Peritoró, a Coroatá, a PresidenteDutra, mas tem se encontrado uma dificuldade em relação a vagasdisponíveis na hora de uma necessidade. Semana passada, eu,

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 17pessoalmente, estive onde foi transferido o local que está funcionandoo Hospital Laura, lá em Bacabal, para ajudar inclusive numa remoçãode uma paciente grave, que teve um acidente de moto, e precisava deum neurocirurgião, e o neuro só se encontrava ou na cidade de Coroatáou na cidade de Presidente Dutra. E essa questão de acidentes, inclusivede motos, em Bacabal, e naqueles municípios ali próximos, como emtodo Maranhão e como em todo o Brasil acontece constantemente enão podemos deixar de ter este atendimento imediato na hora de umanecessidade. Por isso, inclusive fizemos uma visita ao canteiro deobras, fiscalizando, cobrando inclusive da construtora que ela possavir acelerar essas obras, porque necessitamos, urgentemente, na cidadede Bacabal, deste hospital. Porque, como eu disse, tem sido um clamordaquela população, na cidade de Bacabal, de toda aquela população,mais de 100 mil habitantes e quase 400 mil habitantes que moram aliem São Luiz Gonzaga, em Lago Verde, em Lago Açu, Bom Lugar, PioXII, Satubinha, Vitorino Freire, Lago da Pedra. São munícipios tambémque tem Bacabal como a referência e na situação que estamos hoje lásem o hospital regional, isso tem dificultado muito a situação daquelapopulação. Nós tivemos uma audiência essa semana com a governadoraRoseana que prontamente ligou inclusive para a construtora, ligoupara o secretário de Saúde cobrando a aceleração naquelas obras, porqueo compromisso dela com a cidade de Bacabal e com a região, ela temmantido levando investimentos importantes e fez a cobrança aosecretário e à construtora, que possa entregar mais rapidamente essenovo hospital. Tratei inclusive com a governadora de um problemamuito sério que existe hoje em Bacabal, que é a falta de funcionamentodo Hemomar. Já tratei desse assunto na tribuna em outros momentos,dizendo exatamente isso que na hora de uma necessidade, na hora deuma cirurgia na qual seja necessária uma bolsa de sangue, a populaçãode Bacabal tem que buscar o auxílio em Santa Inês, em Pedreiras, emoutros municípios para que possa ser feita esta cirurgia com a bolsa desangue. Isso é uma coisa inadmissível. E a governadora, como eu disse,prontamente atendeu a nossa reivindicação e cobrou de uma formamuito forte que essas obras sejam entregues de volta para a populaçãode Bacabal porque é inadmissível a gente deixar de ter um hospitaldaquela importância naquela região, uma cidade importante comoBacabal, sem atender a população. A governadora, mais uma vezmostrando ser amiga da cidade de Bacabal, da sua população, fez ascobranças devidas, portanto, esperamos e confiamos muito nocompromisso da governadora com a cidade, com a região para que agente possa voltar a ter o Hospital Laura para o atendimento de todaaquela população que precisa. Muito obrigado, Senhor Presidente.

IV – ORDEM DO DIA.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAÍDE - Não há quórum para a deliberação do Plenário.Ficam, portanto, as matérias constantes da Ordem do Dia transferidaspara a próxima sessão ordinária. Requerimentos à deliberação da Mesa.Requerimento nº 186/2014, de autoria do Deputado César Pires (lê).Requerimento N° 188/2014, de autoria da deputada Cleide Coutinho(lê). Deferido o Requerimento da deputada Cleide Coutinho. Nostermos do Regimento Interno ficam incluídos para a Sessão Ordináriade amanhã, o Requerimento de autoria do deputado Manoel Ribeiro eRequerimento de autoria do deputado Eduardo Braide.

V – GRANDE EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOEDUARDO BRAÍDE - Inscrito no primeiro horário do GrandeExpediente o deputado Raimundo Cutrim, por 30 minutos, com direitoa apartes.

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, senhores deputados, imprensa,internautas, senhores da galeria presentes, hoje pedimos o horário doGrande Expediente para falar de forma geral sobre aquele incidente

ocorrido no fórum no dia 31 do mês próximo passado, na nossa capital,onde as pessoas que ali trabalham, bem como as pessoas que ali estavam,passaram por um grande susto. Naquela ocasião, o presidiário, meparece que conhecido por Inaldo Almeida Soeiro, que estava aliprestando depoimento, em determinado momento tomou a arma doagente penitenciário tendo atirado contra ele e em seguida contra oinvestigador policial Enedias Chagas Neto, que estava ali sendotestemunha de um processo. Também naquele momento o presidiáriofoi atingido. Aí nós estamos acompanhando aqui relativamente acercade uma portaria que foi baixada no Fórum quanto ao uso da arma porautoridades ou agentes da autoridade da segurança pública estadual efederal naquele Fórum. Hoje a gente verifica que o Conselho Nacionalde Segurança muito das vezes baixa uma portaria sem conhecer arealidade dos fatos e com isto, evidentemente, os fóruns, não só doMaranhão, de todo o Brasil, serão obrigados a baixar portariasatendendo aquela determinação do Conselho Nacional de Justiça.Ocorre que é um fato muito complexo, muito difícil de se colocar nopapel um fato desta natureza, primeiro, nós temos que verificar que opolicial por lei é obrigado a usar o seu instrumento de trabalho emqualquer local aberto ao público. O policial vai ao Fórum resolver umproblema do seu trabalho ou então levando algum preso para prestardepoimento. Se deixa sua arma no carro, a Polícia tem uma Portaria,tanto a Militar quanto a Civil, que o policial é responsável por suaarma e hoje nós sabemos como é que está a Segurança Pública de nossoEstado. Os três primeiros dias do mês de agosto foram 12 homicídios,só homicídios, assaltos nem se conta. Então, o policial deixa sua armano carro e ali é arrombado, levado, ele vai responder um processoadministrativo, pagar a arma e que poderá ate perder seu emprego. Sevai armado, ali ele deixa sua arma aonde? Vai o coronel, porque apolícia, a base da Polícia Militar, do Sistema Segurança Pública éhierarquia e disciplina. Então, o Maranhão é o único Estado que andana contramão dos outros Estados, do Brasil e do mundo, aqui foi oúnico Estado que se tem conhecimento de uma história recente que agovernadora nomeou um agente para ser secretário de Segurança, e odesastre estamos aí pagando, essa insegurança pela irresponsabilidadedo governo do Estado do Maranhão, que vem algum tempo praticandoum crime de genocídio por omissão. E todos nós, aí a população, ospoderes constituídos assistindo de braços cruzados, mas se o fato étão complexo, se o policial vai armado e, de repente, ele tem um problemae mata alguém. É muito difícil de a gente exemplificar ou determinar oque pode fazer e o que não pode. Então, acho que deveria ser estudadomais profundamente para que pudesse tomar uma decisão comcoerência, porque ali vai um coronel, vai um delegado, aí ele vai ali e aspessoas que estão atendendo o policial militar, praças aí ele vai desarmaro coronel, e onde fica hierarquia e disciplina. Mas isso não só noMaranhão, você vai ao aeroporto, em qualquer aeroporto do Brasil quetem algumas autoridades que não se delega competência, no caso o juiznós não podemos substituir por uma pessoa do povo, o promotor, odelegado e assim sucessivamente. Então, você vai hoje ao aeroporto,chega ali e aqueles profissionais terceirizados, ali vai submetido umjuiz, um delegado, qualquer autoridade do Brasil, aí vai ser revistadapor uma pessoa que não é qualificada para aquela revista, porque alievidentemente é constrangimento ilegal. Se a Polícia Federal não temcondições de cumprir a sua missão, o que vamos fazer ali? Ali tem queter permanentemente um delegado e um agente da Polícia Federal,porque o delegado é autoridade, o agente é agente da autoridade, éassim que diz a lei. E a hora que for para revistar uma autoridade, deacordo com a hierarquia, um agente ou um delegado para que possafazer aquele trabalho. Então não se pode sublocar, substituir, não sepode de maneira alguma deixar uma pessoa estar fazendo um trabalhode polícia e que não é policial. Então isso aí que ocorre no Brasil éirregular, e eu vejo que ninguém diz nada. Aquela atividade daquelaspessoas que estão ali revistando pessoas comuns e autoridades éirregular, aquilo não é legal. Mas me lembro que, em 1997, quandoassumi a Secretaria de Segurança Pública, o Governo do Estado já eranorma, de forma consuetudinária chegava o secretário, achava umapessoa com “pinta” de policial e aí você dizia: você vai ser policial a

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA18partir de hoje. Aí levava para o Governo do Estado, assinava a carteirade delegado e dava um revólver: a partir de hoje você vai ser delegado,isso permaneceu historicamente até 1997. Quando eu assumi, eu fuionde à governadora na época e disse: olha, governadora, isso é irregular.Nós não podemos. O governo não tem poder, depois da Constituiçãode 88, de nomear delegados, porque nós temos o Artigo 37 daConstituição Federal que diz: “que qualquer servidor público oudelegado tem ter concurso público para atividade dessa função.” Então,a partir daquela data, foi suspensa, nunca mais levei nenhuma carteira,nenhuma cédula para a governadora assinar, nomear, de maneira irregular,irresponsável um delegado de polícia. Mas como nós só tínhamos 72delegados. Então, o que, que fizemos enquanto fazia o concurso, nósnomeamos, isso o secretário, e determinava que o policial civil oumilitar da ativa respondesse pelo expediente daquela delegacia se tivessequalquer procedimento para que pudesse ser formalizado, um ato, porexemplo de flagrante; um termo de declaração; um ato classificaçãointerrogatório fosse feito por um delegado de carreira.

O SENHOR DEPUTADO ZÉ CARLOS – Deputado Cutrim,V. Ex.ª me concede um aparte?

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM – Poisnão.

O SENHOR DEPUTADO ZÉ CARLOS (aparte) - Eu venhoacompanhando essa questão do tiroteio no fórum. Eu acho que temtrês pontos aí que eu gostaria de abordar: o primeiro, é a Legislaçãoque, infelizmente, protege muito mais o bandido do que o cidadão debem. Eu não vejo razão, lógica para que um preso de alta periculosidade,de porte físico avantajado se tire a algema dele para ele assinar umdocumento. Porque se me botar uma algema, eu não só assino umdocumento como eu até desenho. Então, como é que se pode. Nãoestou culpando o juiz, porque ele está cumprindo a Lei. Mas eu sefosse juiz, porque parece que a lei não determina, mas pelo bom senso,eu não tiraria a algema de nenhum preso, muito menos um preso daqueleporte físico e com alta periculosidade. Esse é o primeiro ponto. Segundoponto é a questão do policial. Por que o policial, como V. Exa. muitobem disse, teria que deixar a arma no carro sujeito a ser roubado e serpenalizado por que deixou a responsabilidade sendo dele? Ele deviaentrar com arma mesmo e, se não fosse ele com aquela arma ali, aquelesujeito, aquele meliante poderia ter matado era mais gente. Então eu,em minha opinião, jamais poderia recriminar a atitude do policial quedefendeu a sociedade daquele meliante. Outro ponto é o questionamentoque se faz a respeito de uma averiguação da conduta do agente queestava acompanhando, porque há insinuações, o que é dito por aí e queprecisa ser apurado, e aí eu concordo realmente que a Polícia e a Justiçafaçam diligências, façam o processo para fazer um aprofundamentodas investigações para saber se houve realmente algum desvio de condutana condução. Então gostaria apenas de manifestar e me solidarizar comvossa abordagem do assunto, porque precisa ser encarado de frente. Agente precisa realmente, e até pediria para examinar a lei, masinfelizmente não pude ainda, para saber se a lei diz que pode ou dizque deve porque, se diz que deve, então essa lei precisa ser mudada, jáque de um meliante desses não se pode tirar a algema. Aliás, devia estarlá com algema de braço e mais aquela algema de perna que fica amarradana cintura, para que ele não possa sequer correr. E a questão dospoliciais, eu digo que acho que tenho que louvar é a atitude daquelepolicial que defendeu a sociedade do meliante daquela categoria.

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM - Eugostaria de incorporar ao meu pronunciamento a fala do colega ZéCarlos. Mas veja bem, é um fato muito complexo, e no caso dadeterminação deve ser através de uma Portaria do Conselho Nacionalde Justiça, que não é uma lei, é uma orientação de forma administrativa,mas penso que deveria ser melhor estudada. Com relação ao preso, aojuiz determinar a retirada da algema, isso é de forma costumeira, 99%dos juízes, não só no Maranhão como no Brasil, tomam esse

procedimento. E depois desse fato, acho que deve ser feita umareavaliação. Mas isso é feito não só no Maranhão, mas em todo oBrasil, onde tive oportunidade de trabalhar. Hoje é muito perigosotambém, mesmo o preso algemado, com as duas mãos algemadas prafrente, mesmo assim ele pode atingir o juiz, o promotor, pode pegar acadeira e jogar, pegar a caneta e furar tudo, é muito perigoso. Então,quem trabalha na área de segurança é muito complexo. Eu estou apenasfazendo uma reflexão, porque teve um fato recente, em Caxias, ondeuma escrivã foi atingida dessa forma, um fato que chama atenção, poisnão é um fato que ocorra todos os dias. E precisamos reestudar essaPortaria para ver uma maneira adequada de ser aplicada ou de serexigida. Porque a partir do momento que for ser cumprida a Portaria,ali tem que ficar um coronel, tem que ficar um delegado, para que possarecolher a arma do seu subordinado, porque não é justo um soldadoaqui desarmar o coronel. Na hierarquia e na disciplina, não podefuncionar bem. Então, no Sistema de Segurança, nós prezamos muitopela hierarquia, pela disciplina e pela lealdade ao governo ou à autoridadea que ele está subordinado diretamente. É um fato realmente muitocomplexo que nós precisamos reanalisar. O Poder Judiciário doMaranhão deveria reanalisar o fato que chamou a atenção não só donosso Estado, mas de todo o Brasil e do mundo, porque hoje tudorealmente, nós temos através da informação, mas é um fato realmenteque nos trouxe preocupação. Com relação ao policial bem como aoagente penitenciário, são atividades de muito risco. Muitas vezes, aspessoas estão conversando e, daqui a dois, três minutos, a pessoapode já ter sido assassinada, e a qualquer hora pode estar emenfrentamento. O policial civil ou militar está à disposição da sociedade24 horas, tanto é que ele tem dedicação exclusiva à sua atividade, narealidade é um sacerdócio a atividade policial. Mas eu queria abordaroutro ponto. Eu viajei agora recentemente, estive visitando de 10 a 15municípios e fiquei preocupado. Conversei com alguns prefeitos sobreo Fundema, o Fundo Estadual de Apoio e Desenvolvimento dosMunicípios do Maranhão, que foi criado com o objetivo muitocomplexo. Mas eu conversava com o prefeito que me dizia: “Olha, oFundema eu não recebi ainda, porque eu não tenho 100%. As pessoasacham que eu vou pular do barco”. Mas aqui já foram liberados mais de100 prefeitos que o Ministério Público deveria acompanhar. Segundoessa pessoa me falou, que evidentemente eu não posso dizer o nomepor questão de sigilo ao cargo que eu exerço, me dizia que os que jáforam liberados tiveram que devolver de imediato 50%. Então, se eraum milhão, foram devolvidos 500 mil. É uma denúncia gravíssima, oMinistério Público já tem uma decisão aí da Justiça Federal que poderárequisitar todas as verbas que foram depositadas nesse Fundo e verificaros primeiros 15 a 20 dias do saque. Não tem muito o que investigar, ésó puxar, verificar a conta se houve esse saque de 50%, porque adenúncia é grave e nós, deputados, temos que alertar o MinistérioPúblico para que possa cumprir o seu mister se houve ou não essessaques. A denúncia foi feita, eu estou repassando aqui aos nossoscolegas deputados, e o Ministério Público que tem o deverconstitucional de fiscalizar.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO – DeputadoCutrim, me permite um aparte?

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM – Pode,permito.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) –Deputado, essa notícia desse prefeito não é verdadeira.

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM – Eu nãoestou dizendo que é verdadeira, eu estou dizendo que veio a denúnciaque pode ser checada.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) – Oprefeito que falou isso a V. Ex.ª mentiu porque não saiu dinheiro nenhumainda.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 19

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM – Entãoé só verificar se houve ou não.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) – Oprefeito mentiu, não saiu ainda dinheiro nenhum do Fundema.

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM – Tudobem. Então, se não saiu, Graças a Deus, mas se saiu merece serinvestigado.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) –Não, não saiu, com toda certeza eu lhe afirmo.

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM – Mastem outro fato que esse mesmo prefeito também me falou que osconvênios que saíram essa semana agora foram pagos todos 30%. Esseinclusive que me falou recebeu três milhões. Ele disse: “Olha, eu recebijá 900 mil. E esse restante vai ser dependendo para onde você vá”.Então nós não podemos ficar chantageando prefeitos de A, de B ou deC, para votar em A, B ou C, isso é um fato concreto. Eu estive agora emum município, isso são fatos da política que deixam a gente muitasvezes triste da sua evolução. Existem candidatos a prefeito e a deputadogastando 20, 30 milhões. Aí eu fico pensando, eu não vejo como apessoa pode gastar 10, 20 milhões numa campanha, que eu não vejocomo ter retorno. Então aqui existem vereadores e prefeitos que têmdinheiro. Eu fui agora a Viana, o vereador perguntou para o pessoalnosso: “Quem é o prefeito que tem dinheiro?”. Evidentemente quenenhum. O Cutrim? Porque eu nunca fiz eleição comprando votos ounegociando votos. Então são fatos que a gente está acompanhando. Eupenso que o Ministério Público deveria estar acompanhando esse fato.Se todo mundo sabe e o Ministério Público vive no meio social e nãosabe de campanhas aí bilionárias, campanhas aí com pessoas gastando,quebrando os municípios, principalmente, a maioria esposas ou maridosde prefeitos, quebrando o município, munícipios indo a miséria, e todomundo sabendo mas não fez nada. Então a situação é grave e deve sermais bem investigada, estruturas homéricas, e a prestação de contacomo é que fica? O que se sabe, o que houve, o que se diz ainda hápouco, o Bira falou aqui da termoelétrica de São Antônio dos Lopes,ali são fatos que estão à vista de todo mundo, de todo município.Quanto são mil votos? São dois milhões, está aqui. Isso é um crime queestamos fazendo com a eleição desde o ano de 2014, que virou comércio.Nós temos que fiscalizar, temos que denunciar e vamos fazer umaeleição de forma igualitária. Você tem trabalho, você tem história, masde repente você cai de paraquedas e dizer aqui, eu vou ter cem milvotos e vou comprar. Então eu não entendo realmente como é que umapessoa pode ter cem mil votos se ninguém conhece, ninguém ouviufalar. Só por que comprou? Então é melhor se acabar com a política donosso Estado ou do Brasil. A situação é grave e nós temos que denunciar.O Ministério Público tem que estar mais vigilante a esses fatos nosmunicípios. Chega agora, nos últimos 45 dias, quanto é que você querpara me dar 100 votos? Aqui tanto, tanto. É impossível que o promotordaquele município não tenha conhecimento se todo mundo temabertamente, ninguém pede segredo a ninguém. A gente tem que sesubmeter àqueles fatos. Aqui, no meu caso específico, todos osprefeitos que eu tinha levaram, todos os ex-prefeitos levaram, porquê? O Cutrim tem trabalho, tem história de vida de trabalho e qual amotivação? É chantagem, é chantagem através do Poder Judiciário?Tem deputado aí que todos os prefeitos têm problema na Justiça,então alguma coisa errada tem. Será que todos que eu tenho têmproblema? Alguma coisa errada tem. Aí a chantagem é através dainformação do Tribunal de Contas do Estado. Eu conversava com oConselheiro Presidente Edmar Cutrim, meu parente, e ele dizia aquique o Tribunal não se submete a isso, mas pessoas do Governo estãousando o nome. Então isso aí nós não podemos aceitar, gente. Pessoasligadas ao Governo usando o nome do Tribunal para chantagear A, Bou C para se submeter a esse fato. A outra são os convênios, quer

dizer, você paga 30% agora, essa semana foram pagos 30%, aí vocêfica ali, o prefeito fica, se eu for para o outro lado eu perco o meuconvênio, aí ele recebe 30% para fazer a campanha que não vai aplicarna sua atividade específica e fica até próximo da eleição, aí ele ficapreso chantageado pelo convênio. Então são fatos que nós temos quefalar porque não precisa denunciar que o Maranhão todo sabe, todossabem dessa história. Então é fácil, é difícil, é a mesma coisa que eudizia aqui, eu pedi duas vezes aqui uma CPI para apurar as emendas dodeputado, na primeira vez eu tive nove assinaturas, na segunda vez eutive 11 e ai depois eu disse vamos apurar e fazer uma CPI contra aagiotagem, e disseram que Cutrim era agiota. Então, vamos apurar parasaber quem são os agiotas da Assembleia e do Maranhão. Então,infelizmente, não conseguimos esclarecer.

O SENHOR DEPUTADO HEMETÉRIO WEBA – DeputadoCutrim, V. Ex.ª me permite um aparte?

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM - Com apalavra, senhor deputado.

O SENHOR DEPUTADO HEMETÉRIO WEBA (aparte) -Deputado Cutrim, a maioria desses prefeitos estão querendo receberalguma coisa para pagar as contas deles e não é para fazer política paraninguém, porque por onde a gente passa nesse Estado do Maranhãocada um está pior do que outro. E eles não falam em campanha deninguém, estão falando em pagar o que eles devem, porque eles nãoconseguiram pagar. Funcionário atrasado e é uma decepção, umavergonha nesse Estado do Maranhão hoje, com essa marcha de prefeitosque se endividaram na agiotagem e que não conseguem assumir seuscompromissos. Essa é a realidade hoje do Estado do Maranhão. Não écampanha para “A” para “B”, nem para deputado, nem para governador,nem para senador, eles estão lutando por eles para ver se eles saem dofogo, estão sabendo que está apagando as luzes, essa é a grande realidadedo Estado do Maranhão.

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM - Muitoobrigado, deputado Hemetério, e peço que incorpore ao meupronunciamento. O deputado Hemetério ele tem andado no Maranhãoe ele sabe da realidade o quanto eu sei. Então, eu conheço a sua históriaaqui de luta no Maranhão todo e nós que estamos andando nós sabemosque é isso. Infelizmente é isso que a gente tem que conviver, aí quandovocês chegam, eles dizem logo é tanto! E eu digo: mas como que nósvamos gastar tanto numa campanha? É para pagar suas contas. E aindatem pessoas que se submetem a isso, a negociar votos. Então, a nossageração se a gente não pode mudar, mas vamos pelo menos denunciar,falar por que isso aí desde que a gente nasceu no Maranhão a genteouve falar, mas eu acredito, deputado, que esta eleição, é uma eleiçãodiferenciada da majoritária só, mas deputados federal e estadual,infelizmente nós não sabemos em quantos anos, nós vamos convivercom essa história. Mas, ou seja, eu tenho andado muito o Estado, eutive voto em 213 municípios, de um, de dois, de cem, de quinhentos,de todo o estado do Maranhão, mas hoje eu vejo que, pela primeiravez, na história os prefeitos perderam o controle dos votos agovernador. Você chega e dizem: ‘não, eu voto em você, mas paragovernador... eu não tenho nada com o prefeito’. Então, me parece,pelo que se está desenhando, é que talvez vamos começar pelo governoe me parece que o povo não está mais atendendo ao que se diz: ‘euvoto nessa cadeira e você tem que votar’. Então, me parece que estámeio diferente. Mas ainda a deputado federal e estadual, uma grandemaioria a gente ainda vai continuar com essa dificuldade e a gente temque conviver com esses fatos que, infelizmente, a gente não sabe comoresolver porque realmente isso é um fato que já vem de história e agente tenta denunciar e não sei por que o Ministério Público, domunicípio, que é quem deve estar mais atento, porque a gente sabe quetem muita atribuição, é muito difícil para o juiz, o promotor domunicípio, pois são centenas de processos, mas ele, com certeza, agorano período eleitoral, principalmente nesses 60 dias que antecede, eles

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA20têm, com certeza, de ficar mais atentos às denúncias, averiguar. Etambém que ninguém quer, e eu jamais queria ou iria sugerir que a gentefosse perseguir o inocente. Se vier a denúncia, vamos apurar compostura, com transparência e eu sempre falo que policial, Justiça eMinistério Público não têm cor partidária, têm sempre que buscar aaplicação da lei. Eu fico triste quando vejo a polícia, a polícia não temque interferir, mas infelizmente...

O SENHOR DEPUTADO HEMETÉRIO WEBA (aparte) -Mas a polícia do interior hoje ela é partidária sim, porque os que vivemàs custas dos prefeitos só fazem o que os prefeitos mandam, muitoembora prefeitos irresponsáveis, que não pagam que não fazem nada,mas não se pode falar o nome deles, porque se falar a polícia com meiahora está perseguindo as pessoas. Essa é a realidade de nosso Estado.Nós sabemos que há muitos prefeitos bons no Estado ainda, mas 70%estão em situação difícil, irregular por irresponsabilidade, por seenvolverem na agiotagem. Na nossa região, a polícia lá só faz o que oprefeito manda. Em Nova Olinda do Maranhão, houve umamanifestação dos professores, porque não estão recebendo seusrecursos, não estão pagando direito, eram jovens, professores, crianças,a polícia em vez de dar assistência à passeata foi segurar a porta doprefeito. E enquanto isso ficou acéfala uma BR daquela sujeita a carropassar por cima de criança, de manifestante, o que era uma manifestaçãopacífica, pois apenas eles estavam requerendo seu direito de receberseus salários. Queriam receber as diferenças que não recebem dasirresponsabilidades em que o prefeito deveria aplicar na saúde, aplicarna educação está é aplicando na agiotagem. Essa é a grande realidade danossa região, principalmente a região do Alto Turi. V. Exª também temvoto naquela região e que conhecemos perfeitamente. Então, são essesos fatos que nos indigna como político, como parlamentar em ver asituação de determinados comandantes de Batalhões dando sustentaçãoa prefeitos irresponsáveis. Era o meu aparte, deputado.

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM - Eugostaria de agradecer. Só para concluir, Senhor Presidente, é realmenteuma denúncia grave. Eu quando fui secretário lutei muito para deixar osistema de segurança independente para que os prefeitos não pagassemcombustível e que a polícia andasse com as próprias pernas. Porquetemos que ter em mente que o Sistema de Segurança Pública do Estadonão tem dono, o dono é o povo, não é de secretário A, não é de governoB e nem C, ele que está ali ele é, a polícia é do povo, é do Estado doMaranhão, não é de deputado, não é de senador, não é do governadore nem de secretário. Infelizmente lutei muito e quando saí, deixei quase100% porque a cultura era essa de desvincular a polícia da atividadepolítica partidária, porque a polícia está ali para cumprir a lei, ela nãoestá para servir ordem de prefeito ou de A ou de B, ele tem que ter suahierarquia e disciplina. Mas, infelizmente, e V. Exa. tem conhecimentodesse fato, pois que você conhece o Estado do Maranhão tanto quantoeu e também é muito bem votado no Estado do Maranhão, infelizmentea gente ainda em pleno século XXI e tem que conviver com esses fatos,com fatos dessa natureza ainda de negociar votos. Então, realmente agente fica muito triste que ainda não se tem uma campanha que a gentepossa dizer que tem democracia plena, porque não tem. Então a realidadeé diferente da prática, a gente sabe que na nossa cultura nós temos queevoluir, nós temos que denunciar e nós temos que esclarecer à sociedadeque vote de acordo com seu coração, a história do candidato, se ele temalgum trabalho ou se ele não tem trabalho, mas tem sonhos a fazer,porque sempre a gente tem que começar. Quem vai trabalhar em umaprofissão, que nunca trabalhou, mas dizem que ele tem que ter tantosanos de experiência, no entanto, ele tem que começar para poder terexperiências. Então os candidatos que ainda não tem mandato tem umsonho, tem uma história de trabalho, uma história de vida, tanto pessoalquanto profissional. Nós não podemos realmente é fica calado diantede fatos dessa natureza, porque estão vindo dezenas de candidatoscaindo do céu, dos quais nunca se ouviu falar, simplesmente porque éesposa de prefeito, tem que comprar voto e a sociedade tem que aceitar,eu acho que nós temos que falar, temos que denunciar e o Ministério

Público tem por obrigação profissional de correr atrás e esclareceresses fatos aí que nós estamos falando e que todo o Estado do Maranhãosabe. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOROGÉRIO CAFETEIRA – Horário destinado aos Partidos e Blocos.Bloco Parlamentar Democrático Progressista, declina. BlocoDemocrático, declina. Bloco União Democrática, declina. BlocoParlamentar Pelo Maranhão, declina. Bloco Parlamentar de Oposição,deputada Eliziane Gama pelo tempo de dez minutos, com direito aapartes.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (sem revisãoda oradora) – Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados,membros da galeria, colegas da imprensa, internautas, telespectadoresda TV Assembleia. Presidente, eu venho usar esta tribuna para duasrazões, uma para duas razões: uma, acima de tudo, agradecer a Deuscomo o Maranhão acompanhou, esta Casa também acompanhou, nósfomos vítimas de um acidente automobilístico gravíssimo, Presidente,cerca de uma semana atrás, quando fazia as nossas caminhadas, asnossas reuniões, encontros pelo Maranhão, portanto agradecer a Deuspela nossa vida, a minha vida, a vida dos assessores que estavamconosco e também do Silva, que está vivo, muito embora gravementeferido, ainda do hospital, saiu da UTI, mas ainda no hospital, inclusivecom possibilidade remota apenas de andar, possibilidade real do quenós já obtivemos pelos relatórios médicos é de que ele provavelmenteperderá sua mobilidade, portanto terá que ter auxílio aí de uma cadeirade rodas, os demais assessores ficaram feridos, mas se recuperaram e,portanto estão bem, eu quero agradecer a Deus pela nossa vida. Etambém, Presidente, trazer aqui uma situação que não é apenas desseacidente, é a situação dos vários acidentes que nós temos acompanhadono Estado do Maranhão. Nós temos varias razões, na verdade, deacidente automobilístico e uma delas das razões é a má conservaçãodas nossas estradas ou a inexistência das nossas estradas. Aliprecisamente entre os municípios de Buriti Bravo e Passagem Franca,na verdade, o que nós acompanhamos ali foi uma falta total desinalização, nada, nem um galho de mato, nada na avenida, na rua, naestrada, melhor dizendo, que pudesse realmente nos orientar e umdesvio de aproximadamente algo em torno de 7, acredito 8 ou 9 metros,foi quando a gente olhou já não deu realmente mais tempo parar e alinós poderíamos, Presidente, todos terem morrido naquele acidente,pela gravidade, pela situação, na verdade, que nós fomos submetidos,o carro ficou totalmente destruído e esse acidente aconteceu comoacontece em vários outros acidentes do Maranhão, ali nós passamos,nós chegamos para ser atendidos, só para se ter uma ideia, o acidenteaconteceu por volta de sete horas da noite, nós só chegamos ao hospitallá do Socorrão de Presidente Dutra à meia noite, ou seja, cinco horas,deputada Gardênia, para gente poder chegar até o hospital de PresidenteDutra exatamente pela falta de SAMU, exatamente pela falta deestrutura mínima de atendimento médico, e aí eu queria destacar que aochegarmos ao hospital, nós fomos, de fato, bem atendidos, inclusiveeu queria fazer os cumprimentos à Secretaria de Saúde do Estado quedeu apoio inclusive no transporte das pessoas realmente que estavamferidas, mas essa chegada, na verdade, até o primeiro socorro ela se deuum espaço de cinco horas, ou seja, por Deus não houve mortesimplesmente por falta de socorro, naquela região e aí eu digo, maisuma vez, o problema não é somente naquela região, o problema éinfelizmente em todas as regiões do Estado do Maranhão que falta umserviço de saúde com mais eficiência, faltam, na verdade, estradasporque ali era uma estrada vicinal, não tinha nada, nenhum tipo desinalização, ou seja, falta investimento na questão pública na situaçãopública do nosso Estado e aí a gente precisa, na verdade, contar com asorte, a gente precisa contar Major Jinkings, que eu queriacumprimentá-lo com o apoio das pessoas que estão ao nosso redor, naverdade, nós éramos cinco, e eu queria destacar um trabalho que foifeito por um dos militares que estavam conosco eu queria inclusivevou fazer, Presidente, uma Moção de Reconhecimento Público a esse

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 21militar que nos socorreu no momento do acidente mesmo ferido estavaconosco dentro do carro, mesmo ferido conseguiu nos retirar de dentrodo veículo, a mim, aos demais três companheiros que estavam conosco,e ele depois de retirar todos do veículo ele então acabou se sentindo,realmente, muito mal, porque também estava muito ferido. Foi um atode bravura do nosso companheiro militar Bogéa, que é uma pessoa quesempre está conosco nos apoiando em situações realmente como essas.Eu queria fazer um destaque também ao Major Jinkings desta Casa,que é uma pessoa extremamente acessível, é humana, que sempreestende a mão quando precisa realmente estender, e ao nosso PresidenteArnaldo Melo, o Deputado Arnaldo Melo, que esteve conosco lá e deurealmente todo o apoio necessário a nós e a nossa equipe. Queriatambém cumprimentar os demais colegas parlamentares, o DeputadoMarcelo Tavares que foi com quem eu inicialmente consegui conversare que prontamente também recorreu aos demais colegas da região,como o Deputado Rubens Pereira Júnior, que inclusive depois de nosauxiliar horas depois acabou também sofrendo um grave acidenteautomobilístico também ali naquela região. E cumprimentar todas asdemais pessoas ali da comunidade, do próprio município de BuritiBravo, as pessoas da cidade de Presidente Dutra que também nossocorreram, os demais representantes políticos que acabaram nos dandoapoio nesse momento. Eu queria destacar o meu agradecimento a minhaatenção, a esse sentimento humano que ficou muito presente, permeadopor aquelas pessoas que nos socorreram naquele primeiro momento.Muito obrigada, Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOROGÉRIO CAFETEIRA – Bloco Parlamentar PDT, PSDB? Declina.

VI – EXPEDIENTE FINAL.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOROGÉRIO CAFETEIRA – Não há oradores inscritos.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOROGÉRIO CAFETEIRA – Nada mais havendo a tratar, declaroencerrada a presente Sessão.

Resumo da Ata da Octogésima Quinta Sessão Ordináriada Quarta Sessão Legislativa da Décima Sétima Legislatura daAssembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada no diaquatro de agosto do ano de dois mil e quatorze.

Presidente, em exercício, Senhor Deputado Eduardo Braide.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Magno

Bacelar.Segunda Secretária, em exercício, Senhora Deputada Francisca

Primo.

Às dezesseis horas, presentes os Senhores Deputados: CarlosAlberto Milhomem, Eduardo Braide, Francisca Primo, GardêniaCastelo, Magno Bacelar, Marcos Caldas, Raimundo Cutrim, RaimundoLouro, Rogério Cafeteira, Rubens Pereira Júnior, Vianey Bringel e ZéCarlos. Ausentes Deputados: Afonso Manoel, Alexandre Almeida,André Fufuca, Arnaldo Melo, Bira do Pindaré, Camilo Figueiredo,Carlinhos Florêncio, Carlos Amorim, Carlos Filho, César Pires, CleideCoutinho, Doutor Pádua, Edilázio Júnior, Edson Araújo, ElizianeGama, Graça Paz, Hélio Soares, Hemetério Weba, João Olympio, JotaPinto, Léo Cunha, Manoel Ribeiro, Marcelo Tavares, Max Barros,Othelino Neto, Rigo Teles, Roberto Costa, Stênio Rezende, ValériaMacêdo e Victor Mendes. O Senhor Presidente, em exercício, DeputadoEduardo Braide declarou aberta a Sessão, determinando a leitura dotexto bíblico, do resumo da Ata da Sessão anterior, que foi consideradoaprovado e do expediente que foi encaminhado à publicação. Iniciandoo horário do Pequeno Expediente, manifestaram-se os Deputados: ZéCarlos e Magno Bacelar. Em seguida o Senhor Presidente, em exercício,Deputado Eduardo Braide anunciou a Ordem do Dia informando que,

devido a ausência de “Quorum” regimental para apreciar as matériasconstantes da Ordem do Dia, as mesmas ficariam transferidas para aSessão Ordinária seguinte. A seguir, o Presidente determinou a inclusãona Ordem do Dia da próxima Sessão Ordinária o Requerimento nº. 188/14, de autoria da Deputada Cleide Coutinho. No primeiro horário doGrande Expediente não houve orador inscrito. No tempo reservadoaos Blocos Parlamentares todas as agremiações declinaram do uso dohorário regimental. No Expediente Final não houve oradores inscritos.Nada mais havendo a tratar o Senhor Presidente encerrou a Sessão,determinando que fosse lavrado o presente resumo, que lido econsiderado aprovado, será devidamente assinado. Plenário DeputadoNagib Haickel, do Palácio Manuel Beckman, em São Luís, 05 de agostodo ano de 2014.

RESENHA DE EXPEDIENTEMESA DIRETORA

1 – RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVAN.º 358/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista a

solicitação do Deputado MANOEL RIBEIRO, tornar sem efeito aResolução Administrativa nº 286/2014, que nomeou LUCILIOGOMES DA SILVA, para o Cargo em Comissão Símbolo DAS-1 deAssistente Técnico Legislativo, do Quadro de Pessoal deste Poder,publicada no Diário da ALEMA nº 075 de 04 de junho de 2014.

N.º 359/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado MANOEL RIBEIRO, nomeando EDVANIAGONÇALVES MOURA, para o Cargo em Comissão Símbolo DAS-1de Assistente Técnico Legislativo, do Quadro de Pessoal deste Poder,devendo seus efeitos retroagirem a 1º de julho do ano em curso.

N.º 360/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado AFONSO MANOEL, exonerandoCONCEIÇÃO DE MARIA BUNA MATOS, do Cargo em ComissãoSímbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoaldeste Poder, devendo ser considerada a partir de 18 de julho do ano emcurso.

N.º 361/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado CÉSAR PIRES, exonerando FRANCISCOBARBOSA CONCEIÇÃO, do Cargo em Comissão Símbolo Isoladode Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal deste Poder, apartir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 362/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado CÉSAR PIRES, nomeando CONCEIÇÃODE MARIA XAVIER SOUSA, para o Cargo em Comissão SímboloIsolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 363/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado RUBENS JÚNIOR exonerando MARCUSFELIPE KLAMT do Cargo em Comissão Símbolo DGA de AssessorEspecial Legislativo e ARLEN COSTIN FERREIRA SOARES, doCargo em Comissão Símbolo DAI-4 de Motorista, do Quadro de Pessoaldeste Poder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 364/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 2901/2014-AL., exonerando FLORY DASILVA, do Cargo em Comissão Símbolo DANS-3 de Chefe de Gabinete,do Quadro de Pessoal deste Poder, a partir de 1º de agosto do ano emcurso.

N.º 365/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado ROGÉRIO CAFETEIRA, exonerandoJUSSIANNA MADEIRA DE SOUSA, do Cargo em Comissão SímboloDGA de Assessor Especial Legislativo, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 366/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 2921/2014-AL., exonerando FABIANAAMORIM FERNANDES MACEDO, do Cargo em Comissão SímboloDAS-1 de Assistente Técnico Legislativo, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA22N.º 367/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista o que

consta do Processo nº 2921/2014-AL., nomeando BRUNOANDERSON LIMA COSTA, para o Cargo em Comissão SímboloDAS-1 de Assistente Técnico Legislativo, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 368/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado CARLOS ALBERTO MILHOMEM,exonerando GIANNA EMANUELA CARNEIRO LEDA, do Cargoem Comissão Símbolo DANS-1 de Assessor Parlamentar, do Quadrode Pessoal deste Poder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 369/2014, de 29 de julho de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado CARLOS ALBERTO MILHOMEM,nomeando JOSEANO PEREIRA DE ALMEIDA NETO, para o Cargoem Comissão Símbolo DANS-1 de Assessor Parlamentar, do Quadrode Pessoal deste Poder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 371/2014, de 1º de agosto de 2014, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 3034/2014-AL., exonerando LINDINALVALINDOSO VILELA, do Cargo em Comissão Símbolo DAS-3 deSecretário Executivo, do Quadro de Pessoal deste Poder, a partir de 1ºde agosto do ano em curso.

N.º 372/2014, de 1º de agosto de 2014, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 3034/2014-AL, nomeando EMERSON ADLERLINDOSO VILELA, para o Cargo em Comissão Símbolo DAS-3 deSecretário Executivo, do Quadro de Pessoal deste Poder, a partir de 1ºde agosto do ano em curso.

N.º 374/2014, de 05 de agosto de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado EDSON ARAÚJO, exonerando LICIANEPALHANO FERREIRA, do Cargo em Comissão Símbolo Isolado deTécnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal deste Poder, apartir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 375/2014, de 05 de agosto de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado EDSON ARAÚJO, nomeandoESTEPHANNO SANCLER GOMES PEREIRA, para o Cargo emComissão Símbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadrode Pessoal deste Poder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 376/2014, de 05 de agosto de 2014, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 3080/2014-AL., exonerando MARCYOROBERTO DE SOUSA COSTA FERREIRA, do Cargo em ComissãoSímbolo DANS-1 de Assessor Parlamentar, do Quadro de Pessoaldeste Poder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 377/2014, de 05 de agosto de 2014, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 3080/2014-AL., nomeando LUCEMIRMATOS PONTES, para o Cargo em Comissão Símbolo DANS-1 deAssessor Parlamentar, do Quadro de Pessoal deste Poder, a partir de1º de agosto do ano em curso.

N.º 378/2014, de 05 de agosto de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado MARCOS CALDAS, exonerando FÁBIORONDON PEREIRA CAMPOS, do Cargo em Comissão SímboloIsolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 379/2014, de 05 de agosto de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado MARCOS CALDAS, nomeando ROXANABRAGA MATHIAS GOMES RIBEIRO, para o Cargo em ComissãoSímbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoaldeste Poder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 380/2014, de 05 de agosto de 2014, e tendo em vista asolicitação do Deputado AFONSO MANOEL, nomeando PAULODIEGO SILVA DOS SANTOS, para o Cargo em Comissão SímboloIsolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de agosto do ano em curso.

R E S E N H A

RESENHA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃODE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, REALIZADANO DIA 05 DO MÊS DE AGOSTO DO ANO DE 2014, ÀS 8

HORAS E 30 MINUTOS, NA SALA DAS COMISSÕESDEPUTADO “LÉO FRANKLIM” DA ASSEMBLÉIALEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO.

PRESENTES OS SENHORES DEPUTADOS:JOTA PINTO – PRESIDENTEMANOEL RIBEIROFRANCISCA PRIMOALEXANDRE ALMEIDA

PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS:PROJETO DE LEI Nº 161/2014 – INCORPORA rodovia a

malha rodoviária estadual ligando o povoado bandeirantes ao municípiode Pedro do Rosário no Estado do Maranhão.

AUTORIA: Deputado MANOEL RIBEIRORELATOR: Deputado JOTA PINTOPROJETO DE LEI Nº 162/2014 – DISPÕE sobre a Criação

do Centro de Ensino Superior da Universidade Estadual do Maranhão– UEMA, no Município de Bequimão/MA.

AUTORIA: Deputado HÉLIO SOARESRELATOR: Deputado JOTA PINTOPROJETO DE LEI Nº 164/2014 – DISPÕE sobre a concessão

de benefícios fiscais para idosos no Estado do Maranhão.AUTORIA: Deputada GARDÊNIA CASTELORELATOR: Deputado MANOEL RIBEIROPROJETO DE LEI Nº 165/2014 – CONSIDERA de Utilidade

Pública a Associação do Bumba -Meu – Boi tradição de São Bento e dáoutras providências.

AUTORIA: Deputada GRAÇA PAZRELATORA: Deputada FRANCISCA PRIMOPROJETO DE LEI Nº 166/2014 – CONSIDERA de Utilidade

Pública, Associação Esportiva Real Brasil, em Chapadinha/MA.AUTORIA: Deputado ANDRÉ FUFUCARELATOR: Deputado RIGO TELESSALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIN”

DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO,em 05 de agosto de 2014.

VERA LUCIA TEIXEIRA E SOUSASecretária da Comissão

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 193 /2014

RELATÓRIO:A Governadora do Estado, nos termos do art. 47, da

Constituição do Estado do Maranhão vetou integralmente, porinconstitucionalidade, o Projeto de Lei nº 228/2012, de autoria daSenhora Deputada Vianey Bringel, que Institui no âmbito do Estadodo Maranhão, o Programa de Apoio aos Portadores de EscleroseMúltipla, e dá outras providências.

De acordo com o art. 47 da Constituição Estadual, o Projeto delei aprovado por esta Casa, “será enviado à sanção governamental.Se o Governador do Estado considerar a proposição, no todo ou emparte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á,total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contado da datado recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, aoPresidente da Assembleia Legislativa os motivos do veto”.

Nas razões do veto, sustentou a Governadora do Estado doMaranhão, que a matéria veiculada no Projeto de Lei, ora sob análise,está inserida dentre aquelas reservadas à iniciativa de Lei privativa doChefe do Poder Executivo, conforme, previsto no art. 43, V, daConstituição Estadual, de sorte que não se admitiria, através de iniciativade membro do Poder Legislativo, a estipulação de atribuições a seremseguidas pela Administração Pública Estadual.

É o que havia a relatar.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 23Passo a opinar.Segundo o doutrinador José Afonso da Silva o Processo

Legislativo é um conjunto de atos preordenados visando à criação denormas de direito. A primeira fase deste processo é a fase de iniciativa,instauradora de um procedimento que deverá culminar, preenchidostodos os requisitos e seguidos todos os trâmites, com a formação daespécie normativa.

A doutrina ainda não chegou a um consenso sobre a naturezajurídica da iniciativa, mas o fato é que a partir da iniciativa começa atramitação do projeto de lei apresentado.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que ovício de iniciativa do projeto de lei cuja matéria é de iniciativa privativado Chefe do Executivo não é sanado pela sanção.

Desta forma, o projeto em referência incide em vício deiniciativa, na medida em que somente através de projeto de lei deiniciativa privativa do Chefe do Executivo Estadual poderia fazê-lo(art.43, inciso V, da Constituição Estadual), in verbis:

“Art. 43 São de iniciativa privativa do Governador doEstado as leis que disponham sobre:”(...)V – criação, estruturação e atribuições das Secretarias deEstado ou órgãos equivalentes e outros órgãos daadministração estadual.” (Grifamos).

Por outro lado, compete privativamente ao Governador doEstado, iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstosnesta Constituição, bem como dispor sobre a organização e ofuncionamento da administração do Estado na forma da lei, conformedispõe o art. 64, incisos II e V, da Constituição Estadual.

Ademais, salvo exceções previstas na Constituição Estadual, évedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições, e quem for investidona função de um deles não poderá exercer a do outro (Parágrafo único,do art. 6º, da Constituição Estadual).

Diante dos argumentos expostos a guisa de razões,reconhecemos a necessidade do veto em exame, visto estar emconsonância com a legislação em vigor.

VOTO DO RELATOR:Assim sendo, e pela fundamentação supramencionada, somos

pela MANUTENÇÃO do veto total aposto ao Projeto de Lei emcomento.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam, por maioria, pela MANUTENÇÃO do Veto Total aposto aoProjeto de Lei nº 228/2012, nos termos do voto do relator, contra ovoto da Senhora Deputada Francisca Primo.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - PresidenteDeputado Alexandre Almeida- RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca Primo- voto contra

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 225 /2014

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 006/2014,

apresentado pelo Senhor Deputado Rogério Cafeteira, que propõeconceder a Medalha do Mérito Legislativo “João do Vale” ao IntelectualMaranhense Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel em função dos

relevantes serviços prestados à Cultura Maranhense nos últimos 30anos.

Em resumo biográfico esclarece o autor da proposição, que ohomenageado é escritor, poeta, cineasta e contista, Joaquim Haickelteve sua primeira experiência como escritor em 1975 quando escreveuo livro “Confissões de uma Caneta”, que só foi lançado em 1980 e quese trata de uma coletânea de contos premiados no concurso cidade deSão Luís.

Esclarece ainda o autor da Proposição, que a última obra lançadapelo homenageado, em agosto de 2012 foi o livro “Contos, CrônicasPoemas e Outras Palavras”, coletânea elaborada ao longo de 32 anos eque traz em sua essência o lado apaixonado do autor pelas palavras.

A comenda é regulamentada no art. 139, alínea “f”, doRegimento Interno, com nova redação dada pela Resolução Legislativanº 599/2010, em que determina que serão agraciadas com a Medalhado Mérito Legislativo, aos cidadãos que concorreram para odesenvolvimento cultural e artístico do Maranhão ou do Brasil.

Tem-se, pois, por preenchidos os requisitos exigidos para aconcessão da homenagem, notadamente os estabelecidos nosdispositivos legais acima citados.

VOTO DO RELATOR:Em face do exposto, opino pela constitucionalidade, legalidade

e juridicidade e, por conseguinte, pela aprovação do Projeto de DecretoLegislativo n.º 006/2014, de autoria do Senhor Deputado RogérioCafeteira.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo n.º 006/2014,nos termos do voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - Presidente e RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 226 /2014

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 005/2014,

apresentado pelo Senhor Deputado Rogério Cafeteira, que propõeconceder a Medalha do Mérito Legislativo “José Ribamar de OliveiraCanhoteiro” ao intelectual maranhense Joaquim Elias Nagib PintoHaickelna em função dos relevantes serviços prestados defesa epromoção do desporto Maranhense.

Em resumo biográfico esclarece o autor da proposição, que ohomenageado na carreira politica elegeu-se pela primeira vez em 1982,ocasião em que foi o deputado estadual mais jovem do Brasil. Em1986, foi eleito deputado federal constituinte. Foi subsecretário deEstado de Assuntos Políticos e de Educação nos governos de EdisonLobão e Ribamar Fiquene. Nas eleições de 1998, foi eleito novamentedeputado estadual, fato que se repetiu em 2002 e 2006. Atualmente,exerce o cargo de secretário de Estado do Esporte e Lazer, aonde vemse dedicando a projetos de melhoria ao esporte maranhense.

A comenda é regulamentada no art. 139, alínea “c”, doRegimento Interno, com nova redação dada pela Resolução Legislativanº 599/2010, em que determina que serão agraciadas com a Medalhado Mérito Legislativo, ás pessoas cujos trabalhos ou ações merecemespecial destaque na defesa e promoção do desporto.

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA24Tem-se, pois, por preenchidos os requisitos exigidos para a

concessão da homenagem, notadamente os estabelecidos nosdispositivos legais acima citados.

VOTO DO RELATOR:Em face do exposto, opino pela constitucionalidade, legalidade

e juridicidade e, por conseguinte, pela aprovação do Projeto de DecretoLegislativo n.º 005/2014, de autoria do Senhor Deputado RogérioCafeteira.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo n.º 005/2014,nos termos do voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - Presidente e RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 228 /2014

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Resolução Legislativa nº 018/2014,

apresentado pelo Senhor Deputado Marcos Caldas, que visa concedera Medalha do Mérito Legislativo “Manoel Beckman” ao Delegado dePolícia Civil do Maranhão Marcos José de Moraes Affonso Junior,atual Secretário de Segurança Pública do Estado.

Na justificativa esclarece o autor que o homenageado, o delegadoMarcos José de Moraes Affonso Júnior tem 46 anos é natural doEstado do Pará, graduado em Direito pela Universidade da Amazônia,especialista em Metodologia do Ensino Superior pelo CentroUniversitário Internacional (UNINTER) e especialista em GestãoIntegrada de Segurança Pública pela Universidade do Sul de SantaCatarina (UNISUL). Ingressou na Polícia Civil do Maranhão em 1998,prestando relevantes serviços. Comandou as investigações para apuraras mortes ocorridas nos presídios maranhenses. Durante quase duasdécadas de serviços prestados à população maranhense o delegadoparticipou da Comissão de Combate ao Crime Organizado, foipresidente da associação dos Delegados de Polícia Civil por doismandatos. Ocupou a chefia das superintendências Estadual deInvestigações Criminais, de Polícia Civil da Capital e do Interior,Delegado Regional de Açailândia, titular da Delegacia de Entorpecentesda Região Metropolitana, entre outras funções. Atualmente Secretáriode Segurança Pública do Estado do Maranhão, uma acertada indicaçãopara gerir o Sistema de Segurança Pública em nosso Estado, que terácomo secretário de segurança um profissional que conhece de perto arealidade das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e doDETRAN e certamente fará uma gestão compartilhada, integrando asações com todos os órgãos que compõem o Sistema de SegurançaPública do Estado, prestando assim, mais um relevante serviçoqualificado a população maranhense.

A comenda é regulamentada no art. 139, alínea “a”, doRegimento Interno, com nova redação dada pela Resolução Legislativanº 599/2010, em que determina que serão agraciadas com a Medalhado Mérito Legislativo, aos cidadãos que contribuíram para odesenvolvimento do Estado do Maranhão ou do Brasil, pelos seusméritos especiais ou ainda aos que proporcionarem algum feitoconsiderado notório e forem considerados merecedores do recebimentoda Comenda.

Tem-se, pois, por preenchidos os requisitos exigidos para aconcessão da homenagem, notadamente os estabelecidos nosdispositivos legais acima citados.

VOTO DO RELATOR:Em face do exposto, opino pela constitucionalidade, legalidade

e juridicidade e, por conseguinte, pela aprovação do Projeto deResolução Legislativa n.º 018/2014, de autoria do Senhor DeputadoMarcos Caldas.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Resolução Legislativa n.º 018/2014, nos termos do voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - PresidenteDeputado Alexandre Almeida- RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca Primo

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 229 /2014

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Resolução Legislativa nº 017/2014,

apresentado pelo Senhor Deputado Jota Pinto, que visa conceder aMedalha do Mérito Legislativo “Manoel Beckman” ao Senhor ClaudioDonisete Azevedo.

Na justificativa esclarece o autor que o homenageado, o SenhorClaudio Donisete Azevedo, nobre administrador que tem contribuídosignificativamente para melhorar do nosso Estado. Dono de umcurrículo promissor, o homenageado foi Secretario de Agricultura,Pecuária e Abastecimento do Estado do Maranhão. Destaca-se ainda,sua passagem pela Presidência da Associação dos Criadores do Estadodo Maranhão, função que exerceu sabiamente por 14 anos. Diantedisso e do currículo anexo a esta proposição, percebesse que o Sr.Claudio Azevedo, sempre foi um administrador e empresário deprestigio perante a sociedade maranhense. Pelos argumentos expostos,apresento a presente proposição a esta Casa, esperando dos nobrespares a acolhida necessária para sua aprovação.

A comenda é regulamentada no art. 139, alínea “a”, doRegimento Interno, com nova redação dada pela Resolução Legislativanº 599/2010, em que determina que serão agraciadas com a Medalhado Mérito Legislativo, aos cidadãos que contribuíram para odesenvolvimento do Estado do Maranhão ou do Brasil, pelos seusméritos especiais ou ainda aos que proporcionarem algum feitoconsiderado notório e forem considerados merecedores do recebimentoda Comenda.

Tem-se, pois, por preenchidos os requisitos exigidos para aconcessão da homenagem, notadamente os estabelecidos nosdispositivos legais acima citados.

VOTO DO RELATOR:Em face do exposto, opino pela constitucionalidade, legalidade

e juridicidade e, por conseguinte, pela aprovação do Projeto deResolução Legislativa n.º 017/2014, de autoria do Senhor DeputadoJota Pinto.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Resolução Legislativa n.º 017/2014, nos termos do voto do relator.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 25É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.Deputado Jota Pinto - PresidenteDeputado Manoel Ribeiro- RelatorDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 230/2014

RELATÓRIO:Cuida-se da análise do Projeto de Lei Ordinária nº 149/2014,

de autoria do Senhor Deputado Hélio Soares, que dispõe sobre a criaçãodo Centro de Ensino Superior da Universidade Estadual do Maranhão- UEMA , no Município de Turiaçu, Estado do Maranhão.

O Projeto estabelece que o Centro de Ensino Superior deTuriaçu será parte integrante da Universidade Estadual do Maranhão,que baixará normas para o seu funcionamento.

É o relatório.Como é sabido, o sistema normativo pátrio estabelece

procedimentos e competências para um diploma normativo adentrarvalidamente o ordenamento jurídico. Caso contrário, existe o controlede constitucionalidade de modo a anular os diplomas que se consideraminválidos.

Neste passo, dentro do complexo sistema de controle deconstitucionalidade das leis brasileiras, as próprias Casas Legislativastratam de fazê-lo num momento anterior, enquanto acontece ametamorfose do projeto numa lei ou qualquer outro ato normativo.

No tocante ao projeto em tela, deve-se destacar, primeiramente,se foi observada a reserva de iniciativa neste projeto de lei. Assim, aConstituição da República, ao mesmo tempo em que afirma ser dacompetência privativa da União legislar sobre diretrizes e bases daeducação nacional, impõe a competência concorrente à União, Estadose ao Distrito Federal ao legislar sobre educação, in verbis:

“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:(...)XXIV- diretrizes e bases da educação nacional;Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federallegislar concorrentemente sobre:(...)IX – educação, cultura, ensino e desporto;

De igual sorte o faz a Constituição Estadual:

Art. 12. Compete, ainda, ao Estado:(...)II – concorrentemente com a União, legislar sobre:(...)i) educação, cultura, ensino e desporto;”

No que diz respeito à constitucionalidade material do projetode lei em comento, também não se verifica qualquer obstáculo, adespeito da pouca técnica legislativa do projeto, o que pode e deve sercorrigido na tramitação perante as outras Comissões desta Casa.

VOTO DO RELATOR:Em face do exposto, opino pela constitucionalidade, legalidade

e juridicidade e, por conseguinte, pela aprovação do Projeto de LeiOrdinária nº 149/2014.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Lei Ordinária nº 149/2014, nostermos do voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.Deputado Jota Pinto - Presidente e RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 231/2014

RELATÓRIO:Cuida-se da análise do Projeto de Lei Ordinária nº 150/2014,

de autoria do Senhor Deputado Hélio Soares, que dispõe sobre a criaçãodo Centro de Ensino Superior da Universidade Estadual do Maranhão- UEMA, no Município de Igarapé do Meio, Estado do Maranhão.

O Projeto estabelece que o Centro de Ensino Superior deIgarapé do Meio será parte integrante da Universidade Estadual doMaranhão, que baixará normas para o seu funcionamento.

É o relatório.Como é sabido, o sistema normativo pátrio estabelece

procedimentos e competências para um diploma normativo adentrarvalidamente o ordenamento jurídico. Caso contrário, existe o controlede constitucionalidade de modo a anular os diplomas que se consideraminválidos.

Neste passo, dentro do complexo sistema de controle deconstitucionalidade das leis brasileiras, as próprias Casas Legislativastratam de fazê-lo num momento anterior, enquanto acontece ametamorfose do projeto numa lei ou qualquer outro ato normativo.

No tocante ao projeto em tela, deve-se destacar, primeiramente,se foi observada a reserva de iniciativa neste projeto de lei. Assim, aConstituição da República, ao mesmo tempo em que afirma ser dacompetência privativa da União legislar sobre diretrizes e bases daeducação nacional, impõe a competência concorrente à União, Estadose ao Distrito Federal ao legislar sobre educação, in verbis:

“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:(...)XXIV- diretrizes e bases da educação nacional;Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federallegislar concorrentemente sobre:(...)IX – educação, cultura, ensino e desporto;

De igual sorte o faz a Constituição Estadual:

Art. 12. Compete, ainda, ao Estado:(...)II – concorrentemente com a União, legislar sobre:(...)i) educação, cultura, ensino e desporto;”

No que diz respeito à constitucionalidade material do projetode lei em comento, também não se verifica qualquer obstáculo, adespeito da pouca técnica legislativa do projeto, o que pode e deve sercorrigido na tramitação perante as outras Comissões desta Casa.

VOTO DO RELATOR:Em face do exposto, opino pela constitucionalidade, legalidade

e juridicidade e, por conseguinte, pela aprovação do Projeto de LeiOrdinária nº 150/2014.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Lei Ordinária nº 150/2014, nostermos do voto do relator.

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA26É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.Deputado Jota Pinto - Presidente e RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 232/2014

RELATÓRIO:Cuida-se da análise do Projeto de Lei Ordinária nº 151/2014,

de autoria do Senhor Deputado Hélio Soares, que dispõe sobre a criaçãodo Centro de Ensino Superior da Universidade Estadual do Maranhão- UEMA, no Município de Joselândia, Estado do Maranhão.

O Projeto estabelece que o Centro de Ensino Superior deJoselândia será parte integrante da Universidade Estadual do Maranhão,que baixará normas para o seu funcionamento.

É o relatório.Como é sabido, o sistema normativo pátrio estabelece

procedimentos e competências para um diploma normativo adentrarvalidamente o ordenamento jurídico. Caso contrário, existe o controlede constitucionalidade de modo a anular os diplomas que se consideraminválidos.

Neste passo, dentro do complexo sistema de controle deconstitucionalidade das leis brasileiras, as próprias Casas Legislativastratam de fazê-lo num momento anterior, enquanto acontece ametamorfose do projeto numa lei ou qualquer outro ato normativo.

No tocante ao projeto em tela, deve-se destacar, primeiramente,se foi observada a reserva de iniciativa neste projeto de lei. Assim, aConstituição da República, ao mesmo tempo em que afirma ser dacompetência privativa da União legislar sobre diretrizes e bases daeducação nacional, impõe a competência concorrente à União, Estadose ao Distrito Federal ao legislar sobre educação, in verbis:

“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:(...)XXIV- diretrizes e bases da educação nacional;Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federallegislar concorrentemente sobre:(...)IX – educação, cultura, ensino e desporto;

De igual sorte o faz a Constituição Estadual:

Art. 12. Compete, ainda, ao Estado:(...)II – concorrentemente com a União, legislar sobre:(...)i) educação, cultura, ensino e desporto;”

No que diz respeito à constitucionalidade material do projetode lei em comento, também não se verifica qualquer obstáculo, adespeito da pouca técnica legislativa do projeto, o que pode e deve sercorrigido na tramitação perante as outras Comissões desta Casa.

VOTO DO RELATOR:Em face do exposto, opino pela constitucionalidade, legalidade

e juridicidade e, por conseguinte, pela aprovação do Projeto de LeiOrdinária nº 151/2014.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Lei Ordinária nº 151/2014, nostermos do voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - Presidente e RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 235 /2014

RELATÓRIO:A Governadora do Estado, nos termos do art. 47, da

Constituição do Estado do Maranhão vetou integralmente, porinconstitucionalidade, o Projeto de Lei nº 280/2013, de autoria daSenhora Deputada Francisca Primo, que dispõe sobre a realização detestes vocacionais gratuitos para todos os alunos da rede públicaestadual de ensino.

De acordo com o art. 47 da Constituição Estadual, o Projeto delei aprovado por esta Casa, “será enviado à sanção governamental.Se o Governador do Estado considerar a proposição, no todo ou emparte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á,total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contado da datado recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, aoPresidente da Assembleia Legislativa os motivos do veto”.

Nas razões do veto, sustentou a Governadora do Estado doMaranhão, que a matéria veiculada no Projeto de Lei, ora sob análise,está inserida dentre aquelas reservadas à iniciativa de Lei privativa doChefe do Poder Executivo, conforme, previsto no art. 43, V, daConstituição Estadual, de sorte que não se admitiria, através de iniciativade membro do Poder Legislativo, a estipulação de atribuições a seremseguidas pela Administração Pública Estadual.

É o que havia a relatar.Passo a opinar.Segundo o doutrinador José Afonso da Silva o Processo

Legislativo é um conjunto de atos preordenados visando à criação denormas de direito. A primeira fase deste processo é a fase de iniciativa,instauradora de um procedimento que deverá culminar, preenchidostodos os requisitos e seguidos todos os trâmites, com a formação daespécie normativa.

A doutrina ainda não chegou a um consenso sobre a naturezajurídica da iniciativa, mas o fato é que a partir da iniciativa começa atramitação do projeto de lei apresentado.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que ovício de iniciativa do projeto de lei cuja matéria é de iniciativa privativado Chefe do Executivo não é sanado pela sanção.

Desta forma, o projeto em referência incide em vício deiniciativa, na medida em que somente através de projeto de lei deiniciativa privativa do Chefe do Executivo Estadual poderia fazê-lo(art.43, inciso V, da Constituição Estadual), in verbis:

“Art. 43 São de iniciativa privativa do Governador doEstado as leis que disponham sobre:”(...)V – criação, estruturação e atribuições das Secretarias deEstado ou órgãos equivalentes e outros órgãos daadministração estadual.” (Grifamos).

Por outro lado, compete privativamente ao Governador doEstado, iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstosnesta Constituição, bem como dispor sobre a organização e ofuncionamento da administração do Estado na forma da lei, conformedispõe o art. 64, incisos II e V, da Constituição Estadual.

Ademais, salvo exceções previstas na Constituição Estadual, évedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições, e quem for investido

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 27na função de um deles não poderá exercer a do outro (Parágrafo único,do art. 6º, da Constituição Estadual).

Diante dos argumentos expostos a guisa de razões,reconhecemos a necessidade do veto em exame, visto estar emconsonância com a legislação em vigor.

VOTO DO RELATOR:Assim sendo, e pela fundamentação supramencionada, somos

pela MANUTENÇÃO do veto total aposto ao Projeto de Lei emcomento.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela MANUTENÇÃO do Veto Total aposto ao Projeto de Leinº 280/2013, nos termos do voto do relator, contra o voto da SenhoraDeputada Francisca Primo.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - PresidenteDeputado Alexandre Almeida- RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca Primo - voto contra

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 237/ 2014

RELATÓRIO:Tramita nesta Comissão Técnica, para análise e emissão de

parecer, o Projeto de Lei nº 146/2014, de autoria do Senhor DeputadoCarlos Alberto Milhomem, que Considera de Utilidade Pública aAssociação Beneficente dos Doentes Renais da Região Tocantina- ABDRRT, com sede e foro no Município de Imperatriz, Estado doMaranhão.

Trata-se de uma entidade civil, sem fins lucrativos, com duraçãoindeterminada, tem por finalidade cultivar a mais ampla e perfeitacordialidade entre os sócios, bem como promover atividades sociais,culturais e desportivas e zelar pela melhoria das condições de vida.

À vista da documentação (Cadastro Nacional da PessoaJurídica, Estatuto, Resenha do Estatuto publicada no Diário) acostadaao presente Projeto de Lei, conclui-se que a mesma atende as exigênciaslegais.

Ressalte-se ademais, que o Projeto de Lei em consideraçãoobedece aos ditames da boa técnica legislativa.

VOTO DO RELATOR:A proposição sob exame está redigida de acordo com o que

preceitua a legislação específica, assim sendo, votamos pela suaaprovação, presente os pressupostos de ordem constitucional eregimental.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania,

votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 146/2014, em parecerterminativo, nos termos art. 30, I, alínea “n”, da Resolução Legislativanº 449, de 24 de junho de 2004 (Regimento Interno).

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - Presidente e RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 238/ 2014

RELATÓRIO:Tramita nesta Comissão Técnica, para análise e emissão de

parecer, o Projeto de Lei nº 160/2014, de autoria da Senhora DeputadaEliziane Gama, que Considera de Utilidade Pública o InstitutoCultural Vale de Bênçãos, com sede e foro no Município de Paço doLumiar, Estado do Maranhão.

Trata-se de uma entidade civil, sem fins lucrativos, com duraçãoindeterminada, tem por finalidade promover atividades associativas eculturais, bem como a educação infantil.

À vista da documentação (Cadastro Nacional da PessoaJurídica, Declaração de Autoridade Constituída, Estatuto, Resenha doEstatuto publicada no Diário) acostada ao presente Projeto de Lei,conclui-se que a mesma atende as exigências legais.

Ressalte-se ademais, que o Projeto de Lei em consideraçãoobedece aos ditames da boa técnica legislativa.

VOTO DO RELATOR:A proposição sob exame está redigida de acordo com o que

preceitua a legislação específica, assim sendo, votamos pela suaaprovação, presente os pressupostos de ordem constitucional eregimental.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania,

votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 160/2014, em parecerterminativo, nos termos art. 30, I, alínea “n”, da Resolução Legislativanº 449, de 24 de junho de 2004 (Regimento Interno).

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - PresidenteDeputado Manoel Ribeiro- RelatorDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 239/ 2014

RELATÓRIO:Tramita nesta Comissão Técnica, para análise e emissão de

parecer, o Projeto de Lei nº 163/2014, de autoria do Senhor DeputadoRaimundo Cutrim, que Considera de Utilidade Pública o InstitutoEducacional Castelo Branco - IECB, com sede e foro no Municípiode São Luís, Estado do Maranhão.

Trata-se de uma entidade civil, sem fins lucrativos, com duraçãoindeterminada, tem por finalidade lutar pelo aprimoramento da Justiçae da democracia, bem como lutar pela observância da cultura ao respeitodas pessoas e contra a violência, opressão, discriminação e preconceito.

À vista da documentação (Cadastro Nacional da PessoaJurídica, Declaração de Autoridade Constituída, Estatuto, Resenha doEstatuto publicada no Diário) acostada ao presente Projeto de Lei,conclui-se que a mesma atende as exigências legais.

Ressalte-se ademais, que o Projeto de Lei em consideraçãoobedece aos ditames da boa técnica legislativa.

VOTO DO RELATOR:A proposição sob exame está redigida de acordo com o que

preceitua a legislação específica, assim sendo, votamos pela suaaprovação, presente os pressupostos de ordem constitucional eregimental.

É o voto.

QUARTA-FEIRA, 06 DE AGOSTO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA28

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania,

votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 163/2014, em parecerterminativo, nos termos art. 30, I, alínea “n”, da Resolução Legislativanº 449, de 24 de junho de 2004 (Regimento Interno).

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - Presidente e RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 240/2014

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 161/2014, de autoria do Senhor

Deputado Manoel Ribeiro, que Incorpora Rodovia à Malha RodoviáriaEstadual, no Município de Pedro do Rosário.

Nos termos do presente projeto de lei fica incorporada a malharodoviária do Estado do Maranhão, a rodovia vicinal que liga o PovoadoBandeirantes ao Município de Pedro do Rosário, localizado nesteEstado, com extensão de 25 m.

Com efeito, a Assembleia Legislativa, no seu atuar, necessitaobservar detidamente suas regras, seus costumes, mas também o círculode competências estabelecidas em lei e na Constituição daRepública.

No tocante ao projeto de lei em tela, vê-se que não há vícioformal qualquer no atinente à reserva de iniciativa. Esta análise énecessária vez que a possibilidade de legislar é distribuída, pelaConstituição e pela legislação ordinária, entre os muitos órgãosexistentes. Cada qual a exercerá dentro de determinado limites, devendoo legislador levar em consideração tais vicissitudes no seu trabalho de

elaboração normativa. Desta feita, repise-se não há aqui mácula qualquer.Ao revés, a iniciativa legislativa para o assunto tratado na lei é decompetência deste Parlamento.

Ora, o projeto pretende apenas dispor ao patrimônio do Estadode rodovia que liga o Povoado Bandeirantes ao Município de Pedro doRosário, num total de vinte cinco quilômetros, hoje entendidos enquantoestrada meramente vicinal. Sua “estadualização” permitirá pavimentaçãoe consequente melhoria dos serviços disponíveis atualmente àpopulação.

Neste passo, pode-se notar que o aludido Projeto observa areserva de iniciativa legislativa, bem como a espécie normativa escolhida— lei ordinária — é a corretamente estabelecida pela Constituição.

Sendo assim, não vislumbramos nenhumainconstitucionalidade, ilegalidade ou antijuridicidade no Projeto de Lei,ora sob exame.

Portanto, o Projeto de Lei encontra amparo nos mandamentosconstitucionais e jurídicos, sendo dotado de constitucionalidade,legalidade e juridicidade, pelo que opinamos pela aprovação do mesmo.

VOTO DO RELATOR:Assim sendo, e pela fundamentação supramencionada, somos

pela aprovação do Projeto de Lei em comento.É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 161/2014, nos termos dovoto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 05 de agosto de 2014.

Deputado Jota Pinto - Presidente e RelatorDeputado Manoel RibeiroDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

PALÁCIO MANUEL BECKMANDIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EDITADO PELA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIALRegistro no cartório de títulos e documentos sob os números 1.780 e 24.950.

Av. Jerônimo de Albuquerque, S/N - Sítio Rangedor - CalhauFone (98) 32693701 CEP.: 65071-750 - São Luís - MASite: www.al.ma.gov.br - E-mail: [email protected]

ARNALDO MELOPresidente

DULCE BRITTODiretoria de Comunicação

PODER LEGISLATIVO

BRÁULIO MARTINSDiretoria Geral da Mesa

RAIMUNDO JOÃO RIBEIRONúcleo de Suporte de Plenário

CRISTIANO CACIQUE DE NEW YORKNúcleo de Diário Legislativo

HERALDO MARINELLIDiretor Geral

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