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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO – ENSINOFUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
É fundamental diminuir a distância
entre o que se diz e o que se faz, de
tal forma que, num dado momento, a
tua fala seja a tua prática. (Paulo
Freire)
PALOTINA - PARANÁ 2011
Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000Fone/Fax (44) 3649- 6060 – email – [email protected]
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SUMÁRIO
ORGANOGRAMA..........................................................................................6
APRESENTAÇÃO..........................................................................................7
IDENTIFICAÇÃO............................................................................................8
HISTÓRICO...................................................................................................9
NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS...............................15
.1-ATIVIDADE COMPLEMENTAR...............................................................16
DIAGNÓSTICO............................................................................................16
CONTEXTO SOCIAL...................................................................................18
QUADRO DE PESSOAL..............................................................................22
.1-ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO.....................................................22
.2-QUADRO DE PROFESSORES – VÍNCULO...........................................22
.3-QUADRO DE PROFESSORES – FORMAÇÃO......................................23
.4-QUADRO DE FUNCIONÁRIOS...............................................................23
RESULTADOS EDUCACIONAIS:...............................................................23
27
10. - FUNDAMENTAÇÃO:...........................................................................27
10.1 - COMPREENSÃO DE SOCIEDADE..................................................27
10.2-DE HOMEM ........................................................................................28
10.3-ESCOLA...............................................................................................28
10.4-EIXOS NORTEADORES.....................................................................30
10.5-DE EDUCAÇÃO...................................................................................30
10.6-DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.....................................................30
10.7-CURRÍCULO........................................................................................31
10.8-CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO....................32
10.9-TECNOLOGIA.....................................................................................33
11.TRABALHO.............................................................................................34
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EDUCAÇÃO................................................................................................35
11.2-CONHECIMENTO...............................................................................35
11.3-ENSINO-APRENDIZAGEM.................................................................35
11.4-COMPREENSÃO DE GESTÃO...........................................................36
12. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE...............................................39
FORMAÇÃO CONTINUADA........................................................................40
12.2-DO CONSELHO ESCOLAR................................................................40
12.3-DO CONSELHO DE CLASSE.............................................................40
12.4-REPRESENTANTE DE TURMA..........................................................43
12.5-AVALIAÇÃO.........................................................................................43
12.6-RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.........................................................44
12.7-PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E ADAPTAÇÃO:....................................................................44
12.8-A.P.M.F................................................................................................51
13. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR...............................................................52
DIREÇÃO ....................................................................................................52
14.1-CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO.........................................................53
14.2-PLANEJAMENTO................................................................................54
14.3-OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO....................................................54
14.4-ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO....................................................55
14.5-ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO..............................55
14.6-EDUCAÇÃO INCLUSIVA - CONCEITUANDO "ALUNOS ESPECIAIS"55
14.7-SALA DE APOIO.................................................................................56
14.8-EVASÃO ESCOLAR............................................................................56
15. CELEM – CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA.............56
BIBLIOTECA ESCOLAR..............................................................................57
LIVROS DIDÁTICOS - PNLD E PNLEM......................................................57
17.1-PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA..................................58Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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17.2-O PAPEL DO PEDAGOGO NA ELABORAÇÃO DO PLANO DOCENTE59
17.3-DIMENSÃO CONCEITUAL..................................................................59
DIMENSÃO LEGAL (LEI 9394/96)...............................................................60
18.1-ESTATUTO DO MAGISTÉRIO – LEI COMPLEMENTAR 007/77.......60
PROJETOS E PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELO COLÉGIO..........61
PLANO DE TRABALHO DOCENTE E LIVRO REGISTRO DE CLASSE....61
20.1-ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE......................62
21.PLANO DE TRABALHO DOCENTE: SUA IMPORTÂNCIA E O PAPEL DO PEDAGOGO................................................................................................63
CONCLUSÃO...............................................................................................64
REFERÊNCIAS............................................................................................66
22. ANEXOS................................................................................................67
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20.ORGANOGRAMA
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PROCESSOENSINO/APRENDIZAGEM
SECRETARIA
DIREÇÃO AUXILIAR
APMF
SETOR ADMINISTRATIV
O
FUNCIONÁRIOS
GRÊMIO ESTUDANTIL
CONSELHO ESCOLARCOMUNIDADE
ESCOLAR
PROFESSOR
DIREÇÃO
ALUNOS
EQUIPE PEDAGÓGICA
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20.APRESENTAÇÃO
Considerando que cada instituição educacional é caracterizada por um
histórico próprio e peculiar que a constrói e fundamenta suas práticas educacionais,
com o objetivo de se obter uma melhor qualidade, é necessário que haja uma
construção coletiva de seu Projeto Político Pedagógico, que retrate as necessidades
e anseios da comunidade escolar.
A escola não tem por propósito apenas Indicar os rumos do processo de
educacional, mas associar esses ao contexto social, considerando que tipo de
homem deseja formar e para que tipo de sociedade a fim de reconhecer o processo
formativo do conhecimento enquanto instrumento de humanização.
Ao longo da história, pode-se perceber que a escolarização universal
obrigatória, característica das sociedades modernas, não ocorreu por acaso, mas
que foi impulsionada pelos fatores sociais, tanto políticos, como culturais e
econômicos. Para ser cidadão e trabalhador produtivo é imprescindível o ingresso
na cultura letrada, por isso entende-se que a escola como instituição que de forma
sistemática e intencional, deve oferecer o acesso a saberes historicamente
construídos pela humanidade, exigidos e clamados pela sociedade moderna. Nesse
contexto a educação escolarizada passa a ser a forma principal e dominante de
educação, apesar de existir outras formas difusas e sistemáticas de se transmitir o
conhecimento.
Reafirmando a importância da educação sistematizada, a LDB (Lei de
Diretrizes e Bases) trata fundamentalmente da educação escolar, tomando como
referência para as modalidades de ensino, no Art. 1º § 1º e 2º, disciplinando tal
educação que se desenvolve em instituições próprias vinculadas ao mundo do
trabalho e à prática social. Isso justifica a necessidade de compreender educação
como um processo social, articulado com o contexto que constitui o sujeito enquanto
ser inserido em uma sociedade caracterizada por forma de ser, pensar e agir
particulares e significativamente dotadas de saberes históricos.
Neste desafio de universalizar a educação e construir um sistema que garanta
a todos uma educação com o mesmo padrão de qualidade, estabelece como
objetivo, fundamentar as políticas e diretrizes para construir uma escola cidadã, sem
pretensão de apresentar uma proposta acabada, mas um ponto de partida para o
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rumo à aprendizagem e plena democracia, que possibilite formação integral do aluno
e exercício pleno de cidadania.
Em cumprimento ao estabelecido, ocorreram muitos encontros, estudos,
análises com professores, pais e alunos, bem como realização de pesquisas,
posteriormente trabalhadas e assembléias para tomar decisões, resultando no
trabalho escrito ora apresentado.
Como propósito educativo faz-se necessário conhecer bem as leis que nos
norteiam discutir, acompanhar e socializar tudo que for apresentado pelo CNE
(Conselho Nacional de Educação) e mais que isso, contribuir para melhor
desenvolvimento do nosso trabalho em prol de uma educação autêntica,
transparente e democrática, pautada na participação coletiva de todos os envolvidos
com o processo educacional.
Para que a escola possa de fato dar conta de sua função social, é necessário
que a equipe pedagógica trace caminhos paralelos, com os mesmos objetivos, a fim
de se construir uma relação recíproca e compromissada com a qualidade da
educação, considerando como referência o processo de ensino-aprendizagem, sem
deixar de considerar os fatores que norteiam e influenciam tal processo.
20. IDENTIFICAÇÃO
Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e
Normal.
Endereço - Rua General Rondon, nº 797 – Centro
Município - Palotina – Paraná
CEP – 85950-000
Caixa Postal – 192
Fone / Fax – (44) 3649-6060
Site –.www.potsantoagostinho.seed.pr.gov.br
E-mail:[email protected]
Entidade Mantenedora – SEED – Secretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação - Toledo
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20.HISTÓRICO
Em três de dezembro de 1959, através do Decreto nº 26.870 foi criado um
curso normal regional (5ª a 8ª série) no Distrito Administrativo de Palotina, Município
de Guaíra, para funcionar no ano letivo de 1960. Através do Decreto nº 29.930
25/05/60, a qual se denominou Escola Normal Regional Santo Agostinho.
1960 - Professora Enoly Aparecida de Mello é designada pela Portaria
4428/60 de 07/01/60 a primeira diretora do estabelecimento.
1960 - Professora Neusa Bertoni Pinto, designada pela Portaria 112/60 de
18/02/60, foi a primeira secretária.
1961 - Professora Neusa Bertoni Pinto pela Portaria 3228 de 07/06/61 é
nomeada diretora sendo sua secretária Maria Renee Guimarães Borges.
1962 - A Escola passa a denominar-se "Escola Normal de Grau Ginasial" pela
Portaria nº 873 de 15/03/62.
1963 - Conclusão da primeira turma, que passa a atuar na educação das
crianças de Palotina.
1965 - Professora Marlene Augusta Neiss assume a secretaria pela portaria
nº 5974.
1967 - A escola se transforma em "Ginásio Estadual Santo Agostinho" pelo
Decreto nº 8128 de 22/12/67, para funcionar a partir do ano de 1968.
1968 - Pela Portaria nº 264/68 são designadas as professoras Neusa Bertoni
Pinto e Marlene Augusta Neiss para as funções de Direção e Vice, respectivamente.
Nessa época a escola já ocupa prédio próprio e devido ao grande número de
alunos houve necessidade de construir um prédio com maior número de salas de
aulas e outras dependências.
1971 - O prédio onde funciona atualmente, sito a Rua General Rondon, 797,
foi inaugurado que contou com a presença de autoridades do Estado, sendo prefeito
na época o Senhor João Bortolozzo.
Ainda em 1971 foi criada a extensão em Vila Maripá, pelo Decreto nº 607/71 de
20/02/71.
1973 - A professora Neusa Bertoni Pinto se afasta de sua função para gozar
licença especial (três meses), assumindo a direção a professora Inês Graça Gomes
de Matos, conforme Resolução 101/73 de 01/03/73. Ao retornar a professora Neusa
Bertoni Pinto assume a direção auxiliar conforme Portaria nº 2083/73.Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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1974 - Conforme Portaria nº 3349/74 a professora Neusa Bertoni Pinto
reassume a função de Diretor.
1977 - A professora Neusa Bertoni Pinto se afasta para nova Licença
Especial, sendo designada a professora Marlene Augusta Neiss pelo ato nº 08/77 da
Inspetoria Regional de Ensino. Ainda em 1977 pela Portaria nº 2063/77 de 04/08/77
é afastada da função a pedido da professora Neusa Bertoni Pinto, sendo designada
pela Resolução nº 1508/77 de 11/08/77 a professora Marlene Augusta Neiss que fica
até 1982.
1978 - Autorização de funcionamento do "Complexo Escolar D. Pedro II -
Ensino de 1º Grau", resultante da reorganização do Ginásio Estadual Santo
Agostinho, Grupo Escolar Joaquim Monteiro Martins Franco e Grupo Escolar Barão
do Rio branco pelo Decreto nº 4939 D.O.E. 16/05/78, passando a denominar-se
Escola Santo Agostinho - Ensino de 1º Grau.
1980 - Criação dos cursos de 2º grau habilitações: Básico em Comércio e
Magistério e denominação “Escola Ginasial Santo Agostinho” sendo a formatura da
1ª turma em 1982.
1981 - Reconhecimento do Curso de 1º Grau, pela Resolução nº 3750/81
D.O.E. 22/01/82.
1982 - Autorização de funcionamento das habilitações Plena Magistério e
Básica em Comercio pela Resolução nº 2783/82 D.O.E. 22/11/82.
1983 - A professora Angela Dorilde Fontana é designada pela Resolução nº
482/83 de 24/02/83 para exercer o cargo de diretora e o professor Delso Natal Dotta
pela mesma resolução diretor auxiliar (1º semestre).
1983 - Reconhecimento do Curso de 2º Grau com habilitações: Plena
Magistério e Básica em Comércio pela Resolução nº 849/83 DOE15/04/83.
1984 - A professora Norma Capeletti foi escolhida por consulta popular e
designada diretora e para exercer a direção auxiliar o professor João Capeletti pela
Resolução nº 543/84 de 02/02/84 e a professora Angela Dorilde Fontana a
secretária.
1984 - Criação do Curso Propedêutico (antigo científico) com autorização de
funcionamento pela Resolução 8.076/84 de 06/12/84 (baseada na Lei 7.044/82)
1985 - Cessação gradativa das atividades escolares da habilitação. Básica
em Comercio pela Resolução nº 8424/84 de 20/12/84.
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1986 - O professor Márcio José da Silva é eleito e designado pela Resolução
nº 5.578/85, e os professores Júlio César Machado e Maria Cecília Ângelo da Silva
são designados para exercerem os cargos de direção auxiliar e Secretaria
respectivamente.
1986 - Reconhecimento do Curso de 2º Grau Regular Propedêutico pela
Resolução nº. 4122/86 DOE 06/10/86.
1987 - Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em Contabilidade
pela Resolução nº. 99/87 de 13/01/87.
1988 - A professora Noeli D. Freitag Sendtko é eleita de forma direta e
designada pela Resolução 4874/87 de 23/12/87, as professoras Marlene Augusta
Neiss e Maria Cristina Clivatti Brandt são designadas para exercerem as funções de
Direção Auxiliar e Secretária respectivamente.
1989 - Pela Portaria nº. 165/89 é designada a professora Rosilma Goreski
Ferreira para cargo de Diretora.
1990 - Através de eleição para diretores assume pela Resolução 3484/89 o
professor Lucio Pedro Welter e a professora Tereza Y. K. Pertussatti pela portaria
0056/90.
1990 - Reconhecimento da habilitação Técnico em Contabilidade pela
Resolução nº. 3018/90 DOE 31/10/90.
1992 - Foi prorrogado o mandato de Diretor o professor Lucio Pedro Welter é
mantido na direção. A professora Tereza Y. K. Pertussatti deixa o cargo de vice-
diretora em seu lugar assume a professora Odete Ferreira de Andrade Silva,
designada pela portaria 3871 de 20/10/92.
1993 - O professor Lucio Pedro Welter é mantido diretor, indicado pelo
Conselho Escolar e nomeado pela Resolução nº 3918 de 30/07/93, bem como a
Professora Odete Ferreira de Andrade Silva como vice-diretora permanecendo até
1995.
1995 - A Auxiliar administrativo Rosimeli Goulart assume a secretaria através
da Portaria nº 0227/96 até dezembro de 1996.
1995 - Autorizado o funcionamento da habilitação Técnico em
Processamentos de Dados, através da Resolução nº 3270 16/08/1995, D.O.E.
01/09/1995 .
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1996 - Através de eleição para diretores assume a direção pela Resolução nº.
4351/97 a professora Eleci Schröder Donin e as professoras Odete Ferreira de
Andrade Silva e Rejane Regina Bertoli através da Portaria nº. 01004/97, a partir
janeiro de 1997 a professora Adiles Demarco Bortolozzo assume a vice-direção pela
Portaria nº. 01004/97 em substituição a professora Rejane Regina Bertoli, no ano de
1997, o professor Valmir Martines assume a função de secretário pela portaria nº.
230/97.
1997 – Cessação definitiva do Curso de Habilitação Técnico em
Processamento de Dados, pela Resolução nº. 4205, 11/12/1997, D.O.E. 09/01/1998.
1997 – Cessação definitiva do Curso de Habilitação em Magistério, através da
Resolução nº. 4497 30/12/97, D.O.E. 27/01/98
1998 – Através de eleição direta para diretores permanecem na função de
Diretora a professora Eleci Schröder Donin, Diretoras Auxiliares professoras Adiles
Demarco Bortolozzo e Odete Ferreira de Andrade Silva.
1998 - Autorizado o funcionamento do curso de Técnico em Gestão, através
da Resolução nº. 4312, D.O.E. 08/12/1998.
1999 – Autorizado o funcionamento do Curso de Técnico em Vendas, através
da Resolução nº. 2881, D.O.E. 30/07/99.
2001 - Através de eleição para diretores assume a função de Diretor o
professor Edelar Bulegon, Diretor Auxiliar professor Luis Roberto Saraiva Santos,
através da Resolução nº. 3069/01 e pela Portaria nº. 74/01 Elisa Regina Giombelli
Mariani assume a Secretaria, a partir de 2003 através da Portaria nº. 00771/03, a
Professora Olenia Terezinha Rinaldi assume a secretaria.
2001 – Reconhecimento do Curso Técnico em Gestão, Resolução nº. 1146/01
D.O.E 04/06/2001.
2002 - Autoriza e Reconhece o funcionamento do Curso de Técnico em
Informática - Área Profissional: Informática, através da Resolução nº. 2880/02,
D.O.E. 06/09/2002 , parecer 0484/002-CEE. (Modular)
2002 - Autoriza e Reconhece o funcionamento do Curso Técnico em Gestão
Empreendedora, através da Resolução nº. 2880 de 06/09/2002, parecer 0484/2002
– CEE. (Modular)
2004 - Através de eleição para diretores assume a função de Diretor o
professor Juarez Moisés Mariani, Diretora Auxiliar professora Miriam Regina Baratto
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Nardi, através da Resolução nº. 4.254/03 e pela portaria nº. 00119/04 Elisa Regina
Giombelli Mariani assume a secretaria, a partir de 01 de dezembro de 2004, através
da Portaria nº. 01198/04, Sonia Maria Joaquim Cardoso assume a secretaria.
2004 - Autorização Curso Técnico em Informática – Suporte e Manutenção –
Área Profissional: Informática, Subseqüente ao Ensino Médio, - Resolução nº.
623/06, D.O.E. 21/03/2006
2004 - Reconhece e Convalida o Curso Técnico em Informática – Suporte e
Manutenção – Área Profissional: Informática Subseqüente ao Ensino Médio, –
Resolução nº. 1271/08, D.O.E. 18/06/2008
2004 - Reconhece para fins de Cessação o Curso Técnico em Vendas –
Modular Resolução nº. 2521/04 D.O.E. 17/09/2004
2005 - Cessação Curso Técnico em Vendas Modular – Resolução nº. 653,
D.O.E. 18/03/2005
2006 – Através de eleição direta foi reeleito o Professor Juarez Moisés
Mariani como Diretor, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Odete Ferreira de
Andrade, nomeados através da Resolução nº. 58/06 DOE 12/01/2006.
Permanecendo como secretária Sonia Maria Joaquim Cardoso, através da portaria
202/06 de 10/03/2006. Pela portaria 232/08 D.O.E 24/03/08 assume a secretaria
Sandra Maria Gavião.
2006 -Autorização de Funcionamento Curso Técnico em Administração: Área
Profissional – Gestão - Subseqüente – Resolução nº. 566/06, D.O.E. 22/03/2006.
2006 -Autorização do Curso Técnico em Informática – Área Profissional:
Informática, Integrado ao Ensino Médio – Resolução nº 896, D.O.E. 04/04/2006.
2006 - Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em Vendas, através
da Resolução nº. 3347, D.O.E. 25/08/2006.
2006 -Convalidação Curso Técnico em Vendas Subseqüente, Resolução nº.
3347, D.O.E 25/08/2006.
2006 -Autorização o Funcionamento do Curso Técnico em Administração –
Área Profissional: Gestão, Integrado ao Ensino Médio, Resolução nº. 628/06, D.O.E.
21/03/2006.
2006 -Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em Informática –
Suporte e Manutenção – Área Profissional: Informática, Subseqüente ao Ensino
Médio, Resolução nº. 623/06 D.O.E. 21/03/2006.
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2007 – Autorização de Funcionamento de Sala de Recurso, Resolução nº
5759/07, D.O.E. 25/01/2007.
2007 -Reconhece e Convalida Curso Técnico em Administração: Área
Profissional – Gestão – Subseqüente, Resolução nº. 3298/07, D.O.E. 12/09/2007.
2007 - Autorização de Funcionamento do Curso Formação de Docentes da
Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal,
Nível Médio (Destinado a Egressos do Ensino Fundamental ou Equivalente).–
Resolução nº. 4511 D.O E. 19/12/2007.
2007 -Reconhece e Convalida do Curso Técnico em Administração – Área
Profissional: Gestão Integrado ao Ensino Médio, Resolução nº 3318/07 D.O.E.
13/09/2007
2008 -Reconhece e Convalida o Curso de Técnico em Informática – Suporte
e Manutenção – Área Profissional: Informática, Subseqüente, Resolução nº. 1271/08
D.O.E. 18/06/2008
2008 -Reconhece e Convalida o Curso Técnico em Informática – Área
Profissional: Integrado ao Ensino Médio, Resolução nº. 166/08 D.O.E 28/01/2008.
2008 -Cessação Definitiva do Curso Técnico em Gestão - Modular –
Resolução nº. 3502/08, D.O.E. 10/10/2008
2008 -Cessação Definitiva do Curso Técnico em Informática – Modular,
Resolução nº 3502/08, D.O.E. 10/10/2008
2008 -Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental Resolução nº.
3063/08 D.O.E. 02/09/2008
2008 -Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio Resolução nº.
3039/08 D.O.E. 02/09/2008
2008 -Recredenciamento Educação Profissional – Resolução nº. 59/08
D.O.E. 22/01/2008.
2008 – Reconhecimento do Curso Formação de Docentes da Educação
Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal, Nível Médio
(Destinado a Egressos do Ensino Fundamental ou Equivalente) Protocolo nº.
7.106.255-4 de 21/08/2008.
2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração – Eixo
Tecnológico: Gestão e Negócios, Subseqüente ao Ensino Médio. Protocolo nº
07.335.889-1 de 02/12/2008.
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2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração – Eixo
Tecnológico: Gestão e Negócios, Integrado ao Ensino Médio. Protocolo nº
07.335.897-3 de 02/12/2008.
2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática – Eixo
Tecnológico: Informação e Comunicação, Subseqüente ao Ensino Médio. Protocolo
nº 07.335.895-7 de 02/12/2008.
2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática – Eixo
Tecnológico: Informação e Comunicação, Integrado ao Ensino Médio. Protocolo nº
07.335.896-5 de 02/12/2008.
2009 – Através de eleição direta foi reeleito o Professor Juarez Moisés
Mariani como Diretor, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Odete Ferreira de
Andrade, nomeados pela resolução 5909/08 D.O.E. 24/12/2008. Permanecendo
como secretária Sandra Maria Gavião, designada pela portaria 1910/08 D.O.E.
10/12/2008.
2009 -Autorização de funcionamento do curso de Técnico em Recursos
Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado ao Ensino Médio.
Protocolo nº 07.610.765-3 20/04/2009.
2009 -Autorização de funcionamento do curso de Técnico em Recursos
Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subseqüente ao Ensino Médio.
Protocolo nº 07.610.766-1 20/04/2009.
20.NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS
NÍVEIS DE ENSINO TURMAS TURNOS Nº DE ALUNOS
Ensino Fundamental 8 Matutino 236
Ensino Fundamental 8 Vespertino 213
Ensino Médio 6 Matutino 138
Ensino Médio 1 Vespertino 26
Ensino Médio 3 Noturno 65
Integrado 3 Matutino 76
Integrado 8 Vespertino 125
Subseqüente 8 Noturno 128
CELEM 1 Matutino 27
CELEM 1 Vespertino 23
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.1- ATIVIDADE COMPLEMENTAR
NÍVEIS DE ENSINO
TURMAS TURNOS PORTUGUÊS MATEMÁTICA
Sala de Apoio
5ª Série
1 Matutino 17 21
Sala de Apoio
5ª Série
1 Vespertino 13 23
Sala de Apoio
8ª série
1 Matutino 16 18
Sala de Apoio
8ª série
1 Vespertino 21 35
SALA DE RECURSO TURNO NÚMERO DE ALUNOS5ª a 8ª Série Vespertino 11
20.DIAGNÓSTICO
O Colégio Estadual Santo Agostinho - Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal, está situado a Rua General Rondon, nº 797, no Centro da
Cidade de Palotina - PR - extremo oeste paranaense e suas dependências ocupam
uma área de 10.000m2, sendo esta toda murada. Em 2008 o prédio passou por
reforma geral em sua estrutura física recebendo as necessárias para atendimento e
acesso dos alunos de inclusão, construído na sua quase totalidade em alvenaria,
hoje se encontra em ótimo estado de conservação.
Sala para Equipe Pedagógica;
Sala de professores, utilizada também para o cumprimento da hora
atividade
Sala de armários com compartimento individual;
Sala utilizada para arquivo inativo;
Sala destinada a A.P.M.F;
Sala de coordenação;
Sala do Documentador Escolar;
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Sala para guardar materiais de Educação Física, e com espaço adequado
para o trabalho dos professores da área;
6 conjuntos de banheiros (3 masculinos e 3 femininos);
Conjuntos de banheiros equipados com chuveiros;
Área coberta com palco utilizado para apresentações, comemorações e
refeitório em anexo cozinha, cantina;
Duas quadras de esportes, sendo uma coberta;
Sala multiuso com 83 m², 40 cadeiras, TV, vídeo, DVD;
02 bebedouros com refrigeração, adquiridos pela APMF;
01 almoxarifado com 16m², sendo utilizado como laboratório de
informática;
01 quadra de spiribol;
No pátio encontra-se uma casa de alvenaria que serve de residência para
o permissionário;
Sala Emergencial, construída em madeira com 48m², hoje utilizada como
depósito;
A estrutura do colégio conta com 19 salas de aula equipadas com quadro
branco, ventiladores, cortinas, TVs Pendrive, carteiras e cadeiras. As instalações
sanitárias satisfazem as exigências de demanda.
A biblioteca funciona em três períodos, em uma sala de 100m², possuindo um
acervo em torno de 16.341, obras, com dois funcionários atendendo em horário
integral, favorecendo o acesso dos alunos para o uso ativo do material.
Uma sala com 60m², com espaço e materiais para atender até 35 alunos, o
laboratório de química, física, biologia e ciências do colégio conta também com um
agente educacional II na função de assistente de execução que trabalha 40h
semanais na organização do espaço e preparação das aulas práticas. O laboratório
também conta com seu próprio almoxarifado, um espaço específico para o
armazenamento do material químico, vidrarias, equipamentos e também de uma
coleção de 40 mapas das diversas áreas das ciências. No ambiente de atendimento
aos alunos, há três bancadas, com 25 cadeiras estofadas e 10 banquetas, além de
um quadro branco, uma bancada lateral e uma televisão na qual são conectados os
microscópios para melhor visualização em aulas de microscopia. Para a segurança,
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o laboratório conta com uma porta adaptada como saída de emergência, chuveiro e
dois extintores de incêndio.
No ano de 1996 iniciou-se a implantação do primeiro laboratório de
informática em uma sala de 100m², pelo projeto PROEM e PROINFO. Em 2006 o
Colégio foi contemplado com um laboratório de informática do projeto PARANÁ
DIGITAL que funciona em uma sala de 42m². Em 2007 recebeu mais um laboratório
de informática do PROINFO/MEC que funciona em uma sala de 20m². Atualmente o
Colégio conta com três laboratórios de informática com o objetivo de acompanhar os
avanços tecnológicos na educação, bem como, para subsidiar alunos e professores
na busca de conhecimento para a melhora do processo ensino-aprendizagem.
As dependências da secretaria são adequadas para a realização das
atividades do cotidiano, entretanto sua localização no espaço do colégio gera um
desconforto em termos de segurança, levando em conta que não temos como saber
qual o interesse do visitante antes que ele adentre ao colégio. A equipe pedagógica
necessita de mais espaço físico, e de uma localização que lhe oportunizasse visão e
acesso fácil ao pátio do colégio, visto que é papel deste profissional atender as
especificidades de seus educandos. Além disso temos poucos recursos
tecnológicos, como falta de computadores, impressora e divisores, para que as
pessoas que estão sendo atendidas possam ter privacidade. Pois muitas vezes
estamos atendendo a pais e tem estudantes aguardando. Sala de direção, onde
atuam o Diretor e Direção Auxiliar.
20.Contexto social
A escola pública brasileira, nas ultimas décadas, passou a atender um
número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir
essa função, que historicamente justifica a existência da escola pública, intensificou-
se a necessidade de discussões contínuas sobre o papel do ensino básico no
projeto de sociedade que se quer para o país.
O Colégio “Estadual Santo Agostinho” está situado no centro da cidade.
A população é, em geral, de classe média-baixa.
A comunidade que freqüenta o Colégio Estadual Santo Agostinho é composta
por famílias que ganha em sua maioria (61%) de 3 a 5 salários e (27%) ganha entre
1 a 3 salários, formada em média por 4 pessoas, sendo que apenas duas trabalham Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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em ramos diversos da área terciária. Quanto à formação escolar, a maioria dos pais
não tem o Ensino Fundamental completo, sendo que uma minoria tem o ensino
médio ou superior, embora se observe, pelos questionários aplicados, que o pais
(homens) têm , na sua maioria, o ensino Médio Completo e as mães têm na sua
maioria o Ensino Fundamental completo, apresentando 27% e 26% com Ensino
Médio Incompleto.
Mais da metade dos pais entrevistados possui eletrodomésticos básicos de
casa como TV, máquina de lavar, geladeira, aparelho de som e celular. Também a
maioria possui casa própria e carro. Quanto ao aspecto lazer, apesar de uma
variedade de opções citadas, a televisão ocupa o primeiro lugar pela maioria, sendo
que boa parte dos pais também trabalha nas horas vagas.
Quanto à questão da participação da vida escolar dos filhos, a maioria diz que
exige horário de estudos em casa, olha os materiais e participa das reuniões. Em
contrapartida, na questão colaboração com o Estabelecimento, quase a metade dos
entrevistados não explicou como participa, e dos que responderam houve uma
variedade de respostas indo desde a justificativa “na medida em que a escola pede
colaboração” e “não colabora”.
Quanto aos princípios defendidos pelas famílias, a honestidade, respeito e
religiosidade foram os mais citados. Também em sua maioria, os pais julgam que
educar envolve dar limites.
Com relação ao estudo, de forma unânime, os pais consideram importante,
justificando que “é preciso conhecimento para viver melhor”, “ser alguém na vida”,
entre outros. Devido a isso buscaram o Colégio por considerar boa a qualidade do
ensino e também boa parte já estudou no estabelecimento e depositam sua
confiança no trabalho dos professores.
Quanto aos problemas os pais ressaltam que há problemas de segurança,
violência e drogas e que é preciso investir em segurança, e impedir manifestações
de violência e consumo de drogas e álcool.
De maneira geral, podemos verificar que os pais procuram educar seus filhos,
e a escola representa o local de acesso proporcionando formação que, nas suas
expectativas, preparam seus filhos para um futuro melhor, embora a escola
apresente problemas que precisam ser resolvidos.
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O Estabelecimento atende atualmente 1110 alunos em três períodos.
Provenientes de classe média - baixa, sendo que a maioria só estuda. No período
noturno, a maioria trabalha e estuda, sendo que as profissões são em sua maioria
do setor terciário.
A maioria dos alunos veio estudar no Colégio, devido à proximidade da
residência, boa qualidade do ensino propagada e porque esperam uma boa
formação.
Para a maioria dos alunos, o Colégio não está conseguindo atender às suas
expectativas. Justificam que os professores não estão conseguindo trabalhar com
eficiência devido a vários problemas como: muita indisciplina, conversas que
atrapalham e não deixam os professores desenvolverem seu trabalho em sala de
aula.
Nesse sentido, a escola incentiva a prática pedagógica fundamentada em
diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de
avaliação que permitam aos professores e estudantes a conscientização de serem
cidadãos capazes e participativos de uma sociedade transformadora e
emancipadora.
Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase á escola como lugar de
socialização do conhecimento, pois essa é a função da instituição escolar. Tais
conhecimentos contribuem para a crítica ás contradições sociais, políticas e
econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea.
Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente os sujeitos,
seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural.
Uma educação conscientizadora, que garanta qualidade de ensino e acesso a
cidadania e a democracia, tem sido proposta pela Nova Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (1996), quanto pela Constituição Federal do Brasil (1988).
Um dos grandes desafios da atualidade é educar para a cidadania e o que
tem centralizado as discussões sobre os valores inerentes a essa formação. O
cotidiano escolar tem sido marcado por todo tipo de atitudes chamadas de violentas.
E nosso compromisso é trabalhar pedagogicamente conforme as propostas do plano
Estadual de Enfrentamento á Violência.
Outro desafio a ser superado é a educação inclusiva que é prática recente no
processo de universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que
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visam à aceitação das diferenças individuais, a valorização da contribuição de cada
pessoa, a aprendizagem através da cooperação e a convivência dentro da
diversidade humana.
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma
livre e autônoma reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige para si.
Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do
convencional: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa,
convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da
cooperação.
Diante disso a SEED implantou a Sala de Recursos dentro da política de
Educação Especial e Educação Inclusiva.
A Secretaria de educação do Estado do Paraná vem promovendo ações e
eventos de capacitação aos professores que atuam no ensino fundamental - séries
finais, bem como aos diretores e às equipes pedagógicas das escolas, buscando
esclarecer a todos quais são os objetivos da Sala de Recurso e Apoio, promovendo
discussões sobre quais devem ser os encaminhamentos metodológicos que façam
com que os alunos que ingressam no sexto ano com dificuldades de aprendizagem
possam – por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas, superar
essas dificuldades e acompanhar seus colegas, diminuindo assim a repetência e
melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.
A análise articulada dos conceitos baseia-se na compreensão da escola como
sendo uma organização normativa, com função de assegurar uma educação de
qualidade, via processo consciente de assimilação do conhecimento historicamente
produzido pela humanidade, reconhecendo o aluno como parte deste contexto e por
assim ser produtor de saber. Reconhecemos que existem algumas limitações
conceituais e práticas que dificultam o desenvolvimento de um trabalho pedagógico
coerente com os objetivos desejados, pois a escola como instituição social, sofre
influências do meio e estabelece relações de poder, que mesmo sob princípios
democráticos, não atinge o que se considera ideal, pois os elementos que as
constituem são de caráter objetivo e subjetivo, o que torna as ações complexas.
O entendimento da real função da escola passa pela compreensão da
totalidade, voltada às questões sociais, econômicas, raciais e ambientais que
englobam os desafios educacionais contemporâneos. A construção do projeto
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político pedagógico da escola pública pressupõe a busca de referenciais teóricos
que fundamentem as discussões, numa perspectiva histórica instrumentalizando os
profissionais a agirem diante de situações concretas do cotidiano escolar, tais como
a questão da violência, do preconceito de raça e gênero , do uso de drogas e
conflitos familiares, bem como a presença do bullying que não tem rosto, gênero ou
classe social. Entretanto existem formas de combatê-lo , sabemos que não é de
imediato, mas professores e comunidade escolar unidos podem minimizar ou até
mesmo erradicar essas formas de preconceito no nosso cotidiano escolar.
É notório que a escola não dá conta de tudo, mas de forma consciente e
fundamentada pode e deve fazer o exercício de discutir sobre esses desafios
geradores de conflitos presentes no dia a dia.
20.QUADRO DE PESSOAL
.1- ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO
A equipe técnico pedagógica é composta por: Diretor, Diretor Auxiliar,
Professor Pedagogo atuando no Ensino Fundamental e Ensino Médio,
Coordenadores de Cursos atuando com a Educação Profissional.
Função Quantidade Vinculo FormaçãoDiretor 01 QPM Ciências/EspecialistaDiretora Auxiliar 01 QPM Matemática/MestreProfessor Pedagogo 04 QPM Pedagogia/EspecialistaCoordenador de CursoAdministração
01 QPM Esquema II/Especialista
Coordenador de CursoInformática
01 QPM Sistema de informação
Coordenador de CursoFormação de Docentes
01 QPM Pedagogia
Coordenação de Curso Recursos Humanos
01 QPM Administração
Coordenação de Curso de Vendas
.2- QUADRO DE PROFESSORES – VÍNCULO
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Total de Professores 99QPM 63PSS 33.3- QUADRO DE PROFESSORES – FORMAÇÃO
Total de Professores 99GRADUADOS 99ESPECIALISTAS 99MESTRES 10
.4- QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
A Equipe de Agente Educacional I é composta por 11 funcionários.
A Equipe de Agentes educacionais II é composta por 10 funcionários.
Total de Funcionários 21QFEB 16PEAD 01PSS 04
20.RESULTADOS EDUCACIONAIS:
Os evadidos da escola são também os excluídos sociais e é impossível entender a exclusão de forma fragmentada como a social, a econômica, a política, a escolar [...] Qualquer tipo de exclusão compromete o individuo no seu papel de cidadão. O ser humano é um cidadão quando tem participação integral na sociedade, quer seja na produção como esferas socioculturais [...] A exclusão social resume-se na exclusão do direito a cidadania onde quer que ela se manifeste (BONETI, 2003, p.35).
Um dos grandes desafios é em relação à evasão e repetência escolar, assim
como o elevado índice de alunos com dificuldades de aprendizagem.
Verificando os índices apresentados em 2010, que compreendem os
avanços, limites e dificuldades para efetivar e garantir a aprendizagem
apresentamos uma tabela.
5ª SérieTotal Geral de alunos
(2010)132 %
Aprovados 86 70Reprovados 17 13,8
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Desistentes 5 4Transferidos 15 12,2
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6ª SérieTotal Geral de alunos
(2010)126 %
Aprovados 85 67,5Reprovados 23 18,2Desistentes 5 4Transferidos 13 10,3
7ª SérieTotal Geral de alunos
(2010)164 %
Aprovados 95 57,9Reprovados 42 25,6Desistentes 9 5,5Transferidos 18 11
8ª SérieTotal Geral de alunos
(2010)136 %
Aprovados 89 65,5Reprovados 21 15,4Desistentes 6 4,4Transferidos 20 14,7
1º Ensino MédioTotal Geral de alunos
(2010)133 %
Aprovados 68 51,2Reprovados 26 19,5Desistentes 21 15,8Transferidos 18 13,5
2º Ensino MédioTotal Geral de alunos
(2010)101
Aprovados 56 55,6Reprovados 16 15,8Desistentes 13 12,8Transferidos 16 15,8
3º Ensino MédioTotal Geral de alunos
(2010)96 %
Aprovados 63 65,6Reprovados 15 15,6Desistentes 5 5,2Transferidos 13 13,6
1º Técnico InformáticaRua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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Total Geral de alunos (2010)
35 %
Aprovados 23 65,8Reprovados 7 20Desistentes 2 5,7Transferidos 3 8,5
2º Técnico InformáticaTotal Geral de alunos
(2010)14 %
Aprovados 12 85,8Reprovados 1 7,1Desistentes 0 0Transferidos 1 7,1
1º Formação de DocenteTotal Geral de alunos (2010 35 %Aprovados 12 34,4Reprovados 6 17,1Desistentes 9 25,7Transferidos 8 22,8
2º Formação de DocenteTotal Geral de alunos (2010) 17 %
Aprovados 13 76,4Reprovados 1 5,9Desistentes 1 5,9Transferidos 2 11,8
3º Formação DocenteTotal Geral de alunos (2010) 18 %
Aprovados 13 72,2Reprovados 1 5,5Desistentes 1 5.5Transferidos 3 16,7
4º Formação DocenteTotal Geral de alunos (2010) 21 %
Aprovados 19 90,6Reprovados 1 4,7Desistentes 0 0Transferidos 1 4,7
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1º Técnico AdministraçãoTotal Geral de alunos
(2010)35 %
Aprovados 27 77,2Reprovados 2 5,7Desistentes 0 0Transferidos 6 17,1
2º Técnico AdministraçãoTotal Geral de alunos
(2010)23 %
Aprovados 20 87,0Reprovados 1 4,3Desistentes 0 0Transferidos 2 8,7
3º Técnico AdministraçãoTotal Geral de alunos
(2010)14 %
Aprovados 13 92,9Reprovados 1 7,1Desistentes 0 0Transferidos 0 0
4º Técnico AdministraçãoTotal Geral de alunos
(2010)13 %
Aprovados 10 76,9Reprovados 1 7,7Desistentes 1 7,7Transferidos 1 7,7
10. - FUNDAMENTAÇÃO:
10.1 - COMPREENSÃO DE SOCIEDADE
Compete a escola contribuir para democratização da sociedade, propiciando
a formação cultural e científica a todas as pessoas como forma de emancipação, ou
seja, o seu papel é a transmissão, assimilação ativa, reavaliação crítica dos
conhecimentos (saber sistematizado).
Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e
resultados, por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica,
reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas, Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão/ã constrói a
sua existência e a do coletivo.
Ética e educação devem caminhar lado a lado. O objetivo da educação é
formar para a cidadania. Sendo assim educação para a cidadania é uma prioridade
inalienável não só à formação intelectual é extremamente necessária, mas também
a formação moral e ética do indivíduo. Portanto a família, escola, sociedade,
governo, devem andar de mãos dadas para que os objetivos educacionais sejam
alcançados levando em consideração a religiosidade, a raça, cultura e a
sexualidade, de cada indivíduo. A escola é a principal responsável pela educação,
mas, quem faz a base ética e moral da criança é a família. Base está muitas vezes
influenciada pelos meios de comunicação, principalmente a televisão, principal meio
de entretenimento. de muitas crianças. A Ética e a Educação não se separam e é
responsabilidade da família a base ética e moral da criança.
10.2-DE HOMEM
O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista, resultado das
relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No entanto, a luta deve ser
por um homem social, voltado para o seu bem próprio mas, acima de tudo, para o
bem estar do grupo do qual faz parte. O homem, que modifica a si mesmo pela
apropriação dos conhecimentos, modifica também a sociedade por meio do
movimento dialético “do social para o individual para o social”. Desta arte, torna-se
sujeito da história.
10.3- ESCOLA
“Escola é... O lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, sala, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de ‘Ilha cercada de gente por todos os lados’. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizades a ninguém, nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se ‘ amarrar nela’! Ora, é lógico Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz” (Paulo Freire).
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Promover, ao aluno, acesso ao conhecimento sistematizado e, a partir deste,
a produção de novos conhecimentos. Preocupar-se com a formação de um cidadão
consciente e participativo na sociedade em que está inserido.
“Em todas as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma base nacional comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional;a base nacional comum e sua parte diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular,que visa estabelecer a relação entre a educação fundamental com: a) a vida cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos como: a saúde, a sexualidade; a vida familiar e social,o meio ambiente, o trabalho; a ciência e a tecnologia; a cultura; as linguagens; com b) as áreas de conhecimento de: Língua Portuguesa; Língua Materna (para populações indígenas, migrantes e imigrantes), Matemática, Ciências, Geografia; Língua Estrangeira, Educação Artística 1, Educação Física; Educação Religiosa 2
(na forma do art. 33 da LDB) (LDB, art. 9º. In: PARECER CEB 04/98, p.7).
Para refletir sobre a função social da escola nos referendou-se o texto
“Escola: Projeto coletivo em construção permanente” (Proposta Curricular, 1999).
Concluiu se que é necessário um repensar a organização político-pedagógica que
permita:
Trabalhar valores culturais, morais e físicos;
Integrar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados;
Compreender este aluno como um/a cidadão/a que deve ser um agente
transformador da sociedade, além de crítico, responsável e participante.
A escola deve ser crítica, reflexiva e possibilitar a toda a comunidade um
projeto político pedagógico consolidado pela colaboração mútua e o exercício da
construção coletiva desencadeando experiências inovadoras que estão acontecendo
na escola.
“... a escola, por si só não forma cidadãos, mas pode preparar,
instrumentalizar e proporcionar condições para que seus alunos possam se firmar e
construir a sua cidadania” (Proposta Curricular, 1997).
A comunidade escolar repensa constantemente o seu papel pedagógico e sua
função social, para tanto, se faz necessário refletir sobre a escola que temos se
voltada para os interesses políticos, se discriminadora e produtora de mecanismos
de controle que impedem que os nossos alunos consigam enfrentar em condições
de igualdade ou como melhor enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Para
que a escola cumpra a sua função social será necessário:
Integração e participação da comunidade escolar;
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Os segmentos da escola devem estar plenamente voltados à completa
valorização do educando;
Cursos de formação e qualificação dos profissionais da educação;
Criação e reorganização do espaço físico;
Material didático e outros que facilitem o trabalho do professor;
Número de alunos em sala de aula condizente com a metragem do
ambiente;
Recursos humanos, pedagógicos e financeiros;
Cobrança de regras de convivência em grupo;
Melhor qualificação profissional e salários compatíveis com os diferentes
níveis e funções;
Política que estabeleça professores efetivos;
Restabelecimento da motivação e credibilidade dos professores
10.4- EIXOS NORTEADORES
Valores: respeito, solidariedade, disciplina, coletividade.
Trabalho unificado – coletivo.
Criar para humanizar.
Compromisso
10.5- DE EDUCAÇÃO
O processo educacional deve contemplar um ensino aprendizagem que
ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um
processo de produção e de apropriação de conhecimento e ser capaz de
transformá-lo em beneficio do coletivo, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se
crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e
buscando alternativas de superação da realidade.
10.6- DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos, é
importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações
historicamente, o que se evidência tanto na literatura pedagógica, quanto na
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legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de 1980, no
Brasil.
Se no contexto político, as diferentes concepções sobre a infância
influenciaram ou justificaram as políticas educacionais, com limites e
possibilidades ;no contexto pedagógico, a discussão e definição de uma concepção
de infância é primordial na condução do trabalho. Esta concepção orientará os
conceitos sobre ensino, aprendizagem e de desenvolvimento, a seleção de
conteúdos , a metodologia, a avaliação, a organização de espaços e tempos com
atividades desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho organizado não apenas
do professor mas de todos os profissionais da instituição.
Nesse sentido, cabe á escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de
aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e
sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da
infância.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção
histórica foi uma das grandes contribuições de Vygostsky que , ao analisar o
desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação social da
inteligência e das características essenciais do ser humano.
10.7- CURRÍCULO
As ações voltadas às práticas curriculares desenvolvidas a partir de 2004,
estão focadas a promover e construir as Novas Diretrizes Curriculares por
intermédio da capacitações dos profissionais da educação. Contrapondo-se aos
referenciais ainda vigentes a nível nacional os chamados PCNs; o Estado do Paraná
através da SEED assume a tarefa de efetivamente garantir uma escola de
qualidade, universal, pública e gratuita, nos diferentes níveis e modalidades.
Sob a perspectiva de gestão democrática, busca-se o envolvimento e a
participação sistêmica de funcionários nas discussões voltadas à organização do
currículo e as práticas pedagógicas, suas contribuições resultam em avanços na
construção de novos referenciais.
A necessidade consensuada de possibilitar o acesso ao conhecimento de
forma organizada e sistematizada como ponto de partida frente às múltiplas
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determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas, levando o
aluno a compreender sua condição como sujeito histórico.
Na busca de garantir o conhecimento em suas especificidades, através dos
conteúdos curriculares de cada disciplina conscientes da finalidade das suas ações
frente à realidade.
O currículo deve oferecer a formação necessária para o enfrentamento com
vistas á transformação da realidade, econômica e política de seu tempo. Ele está
baseado nas dimensões científicas, artísticas e filosóficas do conhecimento. Com
isso, entende-se a escola como o espaço de confronto e diálogo entre os
conhecimentos sistematizados e os do cotidiano popular.
As diretrizes dão ênfase aos conteúdos disciplinares e o professor é o autor
de seu plano de ensino.
Os professores participam ativamente para organizar o trabalho pedagógico a
partir dos conteúdos estruturantes de sua disciplina. Tais conteúdos são frutos de
uma construção que tem sentido social como conhecimento que é produto da cultura
e que deve ser disponibilizado como conteúdo, para que seja apropriado, dominado
e usado.
No ensino dos conteúdos escolares, as disciplinas não são fechadas, mas
fazem uma relação interdisciplinar quando chamadas á discussão e auxiliam a
compreensão de sua condição como sujeito histórico.
10.8- CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a aquisição de
uma tecnologia a aprendizagem de um processo de representação: codificação de
sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas em sons; a
aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos: lápis, caneta,
borracha, régua...; a aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços de
escrita: papel sob diferentes formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a
aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita
de cima para baixo, da esquerda para a direita.
A essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das
técnicas para seu uso é que se chama alfabetização.
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Apenas com a aquisição da tecnologia da escrita – um dos “passaportes” –
não se tem entrada no mundo da escrita, um outro “passaporte” é necessário: o
desenvolvimento de competências para o uso da leitura e da escrita nas práticas
sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-se da tecnologia – saber ler e
escrever apenas como um processo de codificação e decodificação, como quando
dizemos: esta criança já sabe ler, já sabe escrever; é necessário também saber usar
a tecnologia – apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de forma
adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler
ou escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes
suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para
diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir no
imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir, para
divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...
A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita
é que se chama letramento.
10.9- TECNOLOGIA
As novas tecnologias interferem na atualidade. A educação não pode ficar
alheia ao que se está desenvolvendo. O grande desafio para a educação é mostrar
como a tecnologia é importante para o futuro e capacitar essa nova geração de
alunos e professores é fundamental. A escola deve incentivar e motivar os alunos,
mostrar a eles os inúmeros benefícios do uso da tecnologia, lembrar que existem
oportunidades de emprego, pois há um grande apagão de mão- de- obra em TI no
Brasil. Um estudante que abraça essa carreira encontra imediatamente
oportunidades no mercado de trabalho. A escola também deve facilitar o acesso a
informação e isso também se dá por meio da tecnologia.
A TI já está presente na vida e não tem volta, e vem se transformando para se
tornar de modo geral mais acessível e fácil de usar. É importante que as nossas
crianças recebam, logo nos primeiros anos escolares, o conhecimento necessário
para que se possa usar a tecnologia para transformar o mundo num lugar melhor.
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Um talento sem ferramenta, sem conhecimento, dificilmente consegue
desenvolver o seu potencial máximo. É preciso transformar a escola em um espaço
de aprendizagem contínua para educadores, educandos e comunidade.
11. TRABALHO
O trabalho é, em primeiro lugar, um processo de que participam igualmente o
homem e a natureza, e no qual o homem espontaneamente inicia, regula e controla
as relações materiais entre si próprio e a natureza. Ele se opõe à natureza como
uma de suas próprias forças, pondo em movimento braços e pernas, as forças
naturais de seu corpo, a fim de apropriar-se das produções da natureza de forma
ajustada a suas próprias necessidades. Pois, atuando assim sobre o mundo exterior
e modificando-o, ao mesmo tempo ele modifica a sua própria natureza. Ele
desenvolve seus poderes inativos e compele-os a agir em obediência à sua própria
autoridade. Não estamos lidando agora com aquelas formas primitivas de trabalho que
nos recordam apenas o mero animal. Um intervalo de tempo imensurável separa o
estado de coisas em que o homem leva a força de seu trabalho humano ainda se
encontrava em sua etapa instintiva inicial. Pressupomos o trabalho em uma forma
que caracteriza como exclusivamente humano. Uma aranha leva a cabo operações
que lembram as de um tecelão, e uma abelha deixa envergonhados muitos
arquitetos na construção de suas colmeias. Mas o que distingue o pior arquiteto da
melhor das abelhas é que o arquiteto ergue a construção em sua mente antes de a
erguer na realidade.
Na extremidade de todo processo de trabalho, chegamos a um resultado já
existente antes na imaginação do trabalhador ao começá-lo. Ele não apenas efetua
uma mudança de forma no material com que trabalha, mas também concretiza uma
finalidade dele próprio que fixa a lei de seu modus operandi, e à qual tem de
subordinar sua própria vontade. E essa subordinação não é um ato simplesmente
momentâneo. Além do esforço de seus órgãos corporais, o processo exige que
durante toda a operação, a vontade do trabalhador permaneça em consonância com
sua finalidade. Isso significa cuidadosa atenção. Quanto menos ele se sentir atraído
pela natureza de seu trabalho e pela maneira por que é executado, e, por
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conseguinte, quanto menos gostar disso como algo em que emprega suas
capacidades físicas e mentais, tanto maior atenção é obrigado a prestar.
20. EDUCAÇÃO
A questão da qualidade da educação nacional hoje não é compromisso
apenas do governo federal e dos gestores da educação, mas também da sociedade.
Com a criação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação
lançado em 24 de abril de 2007 por meio do decreto nº 6.094, a responsabilidade
pela melhoria da qualidade da educação básica passa a ser compartilhada pela
União, em regime de colaboração com municípios, distrito Federal e estados e com
a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de
assistência técnica e financeira.
11.2- CONHECIMENTO
Conhecimento é o ato ou efeito de abstrair ideia ou noção de alguma coisa;
Se constrói conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio físico e
natural. Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é
aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável na
mente humana. Ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através
de informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado
fim ou não.
O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a
uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação consistem de
declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação
com um propósito ou uma utilidade.
11.3- ENSINO-APRENDIZAGEM
A experiência que envolve ensinar e aprender integra dois sujeitos que
assumem simultaneamente os papéis de mestre e aprendiz, sendo assim, por
excelência, rica e desafiante. O Coordenador Pedagógico tem a missão de articular
com a equipe os saberes necessários no campo do autoconhecimento e na análise
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crítica das inúmeras teorias pedagógicas que tentam dar conta de explicar o
complexo processo de como o sujeito aprende e qual a melhor maneira de ensinar.
É interessante transitar nas idéias de Freud e Vygotsky na tentativa de
entender melhor sobre a aprendizagem e o sujeito que aprende. Vários estudiosos
afirmam que o século XX não teria sido o mesmo sem Freud e a Psicanálise. Suas
idéias ultrapassaram o território da psicologia e invadiram as ciências humanas e
sociais. Trouxeram idéias ao universo humano e expressões como: recalque,
inconsciente, sexualidade, pulsão, libido e complexo de Édipo.
Freud explica que a educação transmite uma moral que julga o sujeito.
Quanta complexidade envolve o Humano no processo ensino-aprendizagem! Somos
o produto de vários fatores (Bio- Psico- Social) que nos acompanham desde a mais
tenra idade. Somo seres em permanente estado inacabado, quer educandos ou
educadores.
11.4- COMPREENSÃO DE GESTÃO
Ao longo da história, pode-se perceber que a escolarização universal
obrigatória, característica das sociedades modernas, não ocorreu por acaso, mas
que foi impulsionada pelos fatores sociais, tanto políticos, como culturais e
econômicos. Para ser cidadão e trabalhador produtivo é imprescindível o ingresso
na cultura letrada, por isso entende-se que a escola como instituição sistemática e
intencional, deve oferecer o acesso a saberes historicamente construídos pela
humanidade, exigidos e clamados pela sociedade moderna. Nesse contexto a
educação escolarizada passa a ser a forma principal e dominante de educação,
apesar de existir outras formas difusas e sistemáticas de se transmitir o
conhecimento.
Nesta concepção a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) trata fundamentalmente
da educação escolar, tomando como referência para as modalidades de ensino, no
Art. 1º § 1º e 2º, disciplinando tal educação que se desenvolve em instituições
próprias vinculadas ao mundo do trabalho e à prática social.
Considerando o desafio de universalizar a educação e construir um sistema
que garanta a todos uma educação igualitária e de qualidade, a fim de se construir
uma escola cidadã, sem pretensão de apresentar uma proposta acabada, mas como
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ponto de partida para o rumo à aprendizagem e plena democracia, que possibilite
formação integral do aluno e exercício pleno de cidadania.
Em cumprimento ao estabelecido, fazem-se necessários muitos encontros,
estudos, análises com professores, pais e alunos, bem como realização de
pesquisas, trabalhadas em assembléias para tomada de decisões.
Doravante faz-se necessário conhecer bem as leis que nos norteiam, discutir,
acompanhar e socializar tudo que for apresentado pelo MEC (Ministério da
Educação e Cultura) CNE (Conselho Nacional de Educação) CEE (Conselho
Estadual Educação) SEED (Secretaria Estadual Educação) e mais que isso,
contribuir para melhor desenvolvimento do nosso trabalho em prol de uma educação
autêntica, transparente e democrática.
Atualmente o trabalho pedagógico está fundamentado na integração das
atividades educacionais, onde através do envolvimento dos membros e da
comunidade escolar são tomadas as decisões fundamentais para o sucesso da
educação sob uma visão democrática.
Assim sendo, é necessário que a equipe pedagógica trace caminhos
paralelos, com os mesmos objetivos, a fim de se construir uma relação recíproca e
compromissada com a qualidade da educação, considerando como referência o
processo de ensino-aprendizagem, sem deixar de considerar os fatores que
norteiam e influenciam tal processo, objetivando:
Desenvolver uma gestão pautada no sistema democrático, priorizando-se
o bem comum valorizando o coletivo para tomada de decisões, buscando
a co-participação e responsabilidade dos elementos envolvidos no
processo educativo.
Estimular a realização de melhorias estruturais da instituição, tanto físicas
como pedagógicas, visando o melhor desempenho de suas funções bem
como de seus resultados;
Articular de maneira coerente as instâncias colegiadas no contexto escolar
fortalecendo as relações de parcerias;
Discutir as propostas curriculares, tendo como principio a relação
Escola/Trabalho e Cidadania e formação ética.
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Acompanhar e apoiar o trabalho da equipe pedagógica e coordenações,
bem como de professores e colaboradores visando à perfeita integração
da comunidade escolar.
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PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
12. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora atividade é o período em que o professor desempenha funções de
docência, reservada a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento a
comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação de alunos (conforme a LDB,
artigo67, inciso VI).
No Estado do Paraná, a hora atividade é atribuída de 20% sobre o total de
horas aulas assumidas pelo professor em efetiva regência de classe. Conforme a
instrução nº 02/2004 considera que:
A organização da hora atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:
Coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento ou
módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes
curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;
A formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas
específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;
A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de
atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que
visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe
pedagógica e NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros
assuntos de interesse da) comunidade escolar (trecho da instrução nº 02/2004).
A organização da hora atividade do nosso estabelecimento está concentrada
por disciplinas e áreas afins, conforme as orientações do Núcleo Regional de
Educação.
A hora atividade é um instrumento de apoio que serve para organizar o
espaço/tempo para atender os pais, acompanhamento por parte da equipe
pedagógica sobre o andamento das atividades e discussões sobre o rendimento
escolar, formação continuada para professores.
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20.FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada dos profissionais da educação é parte da ação que
visa a qualidade da educação, tendo como objetivo aperfeiçoar os profissionais da
educação.
A formação continuada está assegurada na LDB 9394/96 em seus artigos 67,
80 e 87, bem como na Lei Nacional n°10172/2001 - Plano Nacional de Educação e
Plano Estadual de Educação.
Aos profissionais da educação do Estado do Paraná são ofertados
capacitações em forma de semanas pedagógicas descentralizadas, grupos de
estudos, PDE/ GTR, produções pedagógicas, eventos realizados por Instituições de
Ensino Superior e Instituições conveniadas com a SEED.
Como princípio da gestão democrática, os eventos da SEED são ofertados
para os profissionais do sistema público de ensino, comunidade escolar, grêmio
estudantil e APMF.
12.2- DO CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa
e fiscal. Atua de acordo com o Projeto Pedagógico da escola, estabelecendo
critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, nos limites da legislação em vigor e de compatibilidade com as
diretrizes de base e com a política educacional estabelecida pela Secretaria de
Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem ainda, por finalidade, promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e da escola a fim de garantir a
eficiência e a qualidade de seu funcionamento.
È um órgão de fundamental importância uma vez que visa apoiar as decisões
pedagógicas e contribui e do respaldo nas iniciativas e questões administrativas do
estabelecimento.
12.3- DO CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois,
tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o
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coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo
de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica”. De fato, segundo
a autora, é mais do que uma reunião Pedagógica; é parte integrante do processo de
avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas
pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e
oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os
alunos a aprendizagem.
Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar
enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária,
burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que
para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho
educativo didático que se concretiza na relação professor aluno.
Enfrentar estes limites significa ir para além da concepção do conselho de
classe como uma forma de concessão de “chances” para os alunos ou de resolução
de conflitos entre professor e aluno. Ou seja, o coletivo docente não pode se reunir
apenas para dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo
sobre um processo avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de
evolução do aluno.
De acordo com MATTOS (2005), “não é o espaço de comparação de alunos,
em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos
docentes, no decorrer do ano letivo.”
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa em
assuntos didático - pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino
aprendizagem na relação direção - Professor aluno e os procedimentos adequados
a cada caso, que possibilita:
A avaliação global do aluno e o levantamento das suas dificuldades;
A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento de
ações para a superação das dificuldades;
A avaliação do processo ensino aprendizagem desenvolvido pela escola
na implementação das ações propostas e verificação dos resultados;
A definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária;
A avaliação da prática docente, enquanto motivação e produção de
condições de apropriação do conhecimento, no que se refere: à
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metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades
pedagógicas realizadas.
O Conselho de Classe será realizado por turma, nos períodos bimestrais e
será proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem e o
definidor da aprovação ou não aprovação do/a aluno.
O Conselho de Classe se reúne bimestralmente e será composto por:
Direção;
Professor Pedagogo;
Secretária;
Professores da turma;
Pais;
Alunos:
O Conselho de Classe reunir-se-á extraordinariamente, quando convocado
pelo diretor do estabelecimento, sendo obrigatório o comparecimento de
todos os membros convocados, ficando os faltosos sujeitos as
penalidades previstas pela legislação vigente;
As reuniões do Conselho de classe serão lavradas em atas pela secretária
do colégio;
A instância imediatamente superior ao Conselho de Classe é o Conselho
Escolar.
Avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos
objetivos e das estratégias de execução da programação, com vistas à
melhoria do processo ensino - aprendizagem;
Responsabilizar o Professor de cada disciplina, ao término do conselho de
Classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e seqüência,
adotado pela rede estadual de ensino, a ser entregue na Secretaria da
Unidade Escolar;
Por alunos da turma e pais;
Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e
Estabelecer planos viáveis de recuperação contínua e concomitante dos
alunos, em consonância com o Plano Político Pedagógico da escola;
Assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos
transferidos, quando se fizer necessário, atendendo a legislação específica.
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12.4- REPRESENTANTE DE TURMA
É eleito pelo grupo de alunos da série de forma democrática este processo é
dirigido pelo professor responsável de turma. O representante eleito tem como
função colaborar e representar o grupo de alunos da série em que está matriculado.
Atuando nas diversas situações que se apresentam no cotidiano. A ele são
repassadas as informações e as tomadas de decisão sendo ainda convidado a
participar no conselho de classe e das demais atividades do cronograma escolar.
12.5- AVALIAÇÃO
A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo
mais amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação
pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar claro
para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo
uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino aprendizagem.
Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da
instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter
em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.
Com a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este novo
olhar para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade, a escola
tem proporcionado momentos de estudo e de discussão deste tema, que não se
esgotou até o presente momento.
Dentre as dificuldades que se coloca sobre a avaliação, ainda estão
presentes muitas questões do passado, como: provas, trabalhos, recuperação,
apropriação dos conceitos mínimos, o empenhos dos estudantes no processo, as
condições objetivas da prática docente, em relação a correção, critérios, pareceres e
a nota como prevê a Resolução 23/2000.
Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades
pedagógicas, principalmente na relação professor com o aluno e no tratamento dos
conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção do professor
ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do conhecimento.
A recuperação concomitante, prevista em lei ajuda a reelaborar estes
conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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oportunidades de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas no
sentido de realizar mais uma prova. Estas novas oportunidades deverão estar
devidamente registradas no diário de classe e devem ser lembradas por todo
educador que é um direito do aluno. Portanto o trabalho do professor/a é
fundamental na condução do processo. É função docente estar atento a esta
questão.
O sistema de avaliação deverá será composto por 60% da nota constituída
por provas bimestrais no mínimo 2 provas (que deverão contemplar questões
objetivas, subjetivas, que mobilizem a capacidade de interpretar analisar construir e
sistematizar o conhecimento) e 40% da nota por atividades diversificadas (trabalhos,
seminário, estudos extraclasse, pesquisas entre outros) visando atender a todas as
especificidades dos educandos.
Após análise de situações e possibilidades para o nosso sistema avaliativo,
decidiu-se em reunião com o colegiado/docentes adotarmos o seguinte critério de
avaliação.
12.6- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação obedecerá ao proposto pela LDB art. 24, que apresenta os
seguintes critérios:
- Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
letivo;
- Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao longo do
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, que serão disciplinados
pela instituição no Regimento Escolar.
12.7- PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E
ADAPTAÇÃO:
Do Processo de Classificação
Art. 96 - A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que este
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
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compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
Art. 97 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, deste estabelecimento e
dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção deste
estabelecimento para efetivar o processo;
II. Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica.
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para
obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Art. 98 - No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será
efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da escolarização
anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do
domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.
Art. 99 - O aluno, após o processo de classificação nas disciplinas do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, de acordo com o percentual de carga horária
avançada, terá as seguintes quantidades de registros de notas:
I – Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e Literatura, o aluno
classificado com:
a) 25%, deverá ter 4 (quatro) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 3 (três) registros de notas;
c) 75%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
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d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.
II – Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química,
Física e Biologia, o aluno classificado com:
a) 25%, deverá ter 3 (três) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de notas;
d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.
III – Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno classificado com:
a) 25%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 1 (um) registro de notas;
c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de notas;
d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.
Do Processo de Reclassificação
Art. 100 - A reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento de ensino
avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do
ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa
de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente
do que registre o seu Histórico Escolar.
Art. 101 - Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão
solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à
escola aprová-lo ou não.
Art. 102 - A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno
e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim
de obter o devido consentimento.Art. 103 - A equipe pedagógica deste estabelecimento de ensino, assessorada pela
equipe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, instituirá Comissão, conforme
Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000Fone/Fax (44) 3649- 6060 – email – [email protected]
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orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que
comprovem a necessidade da reclassificação.
Art. 104 - Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art. 105 - O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 106 - O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. 107 - O resultado final do processo de reclassificação realizado por este
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado
SEED.
Art. 108 - A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
Art. 109 - A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
Recuperação de Estudos e de Promoção
Art. 126 - A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
Art. 127 - A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e
à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 128 - A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um
único instrumento de avaliação.
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Art. 129 - Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-
Pedagógico.
Art. 130 - Para a avaliação serão utilizados procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
Art. 131 - O resultado da avaliação proporciona dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Cursos: Ensino Fundamental: 6ª a 9ª
ano - Ensino Médio e Educação Profissional:Integrado - Técnico em Administração -
Informática – Formação de Docentes - Subseqüente – Técnico em Administração –
Técnico em Informática
Art. 132 - Na avaliação do aluno são considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Art. 133 - Os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, por este estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. 134- A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente .
Art. 135 - A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
Art. 136 - A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único – Na proposta de recuperação de estudos está indicada a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 137 - A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
I – Média Bimestral
A média bimestral será composta da seguinte maneira:
60 % + 40%.= média bimestral
Média bimestral+ recuperação / 2= conceito finalRua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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II – Média Anual, será:
1° Bim + 2° Bim + 3° Bim + 4° Bim = dividido por 4= média anual
Art. 138 - Os resultados das avaliações dos alunos são registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar. Cursos: Ensino Fundamental: sexto ano ao nono ano - Ensino Médio e
Educação Profissional:
Integrado - Técnico em Administração - Informática – Formação de Docentes -
Subseqüente – Técnico em Administração – Técnico em Informática
Parágrafo Único - Os resultados da recuperação são incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar,sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
Art. 139 - A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua freqüência.
Art. 140 - Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental,Ensino Médio e Educação Profissional, a média final mínima exigida é
de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.
Art. 141 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
Educação Profissional, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de
horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Art. 142 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
Educação Profissional, serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
apresentarem:. Freqüência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. Freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 143 - A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Art. 144 - Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo são
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
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Do Aproveitamento de Estudos
Art. 145 - Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. Colégio Estadual
Santo Agostinho Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Cursos: Ensino Fundamental: sexto ao nono ano - Ensino Médio e Educação
Profissional:
Integrado - Técnico em Administração - Informática – Formação de Docentes -
Subseqüente – Técnico em Administração – Técnico em Recursos Humanos -
Técnico em Vendas.
Da Adaptação
Art. 149 - A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.
Art. 150 - A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Colégio Estadual Santo Agostinho Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Cursos: Ensino Fundamental: sexto ao nono ano - Ensino Médio e Educação
Profissional:
Integrado - Técnico em Administração - Informática – Formação de Docentes -
Subseqüente – Técnico em Administração – Técnico em Informática – Técnico em
Recursos Humanos e Técnico em Vendas
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos,
uma Língua Estrangeira Moderna.
Art. 151 - A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art. 152 - A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da
equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno
está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório
Final.
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Da Revalidação e Equivalência
Art. 153 - O estabelecimento de ensino realizará a revalidação (estudos completos
cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.
Art. 154 - Este estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de
Estudos no Ensino Fundamental e Médio observará:
as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas
peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul
brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto
para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na
França e nos países do Mercado Comum do Sul
Progressão Parcial: A instituição não oferta essa modalidade e o educando oriundo
de escolas ofertantes será atendido conforme instrução nº02/09 DAE/CDE/SEED.
12.8- A.P.M.F
A A.P.M.F, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação
dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter
político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado, tendo
como objetivo, discutir, no seu âmbito de ação, assistência ao aluno, aprimoramento
do ensino e integração família escola comunidade, enviando sugestões, de acordo
com a proposta pedagógica para a apreciação do Conselho Escolar e equipe
pedagógica administrativa, presta assistência aos educandos, professores e
funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar de acordo
com a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino. Administra os recursos
financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de
acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho
Escolar, colaborando com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
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13. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução
da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 –
CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações
relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período Letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das
disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos
Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para
que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de
seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
A articulação da Equipe Multidisciplinar com a comunidade escolar se dará
em momentos culturais organizados pela escola, bem como a participação do
Programa de Saúde e Prevenção na Escola.
A equipe multidisciplinar será formada por alunos, professores, pedagogos,
direção e representantes da comunidade.
20.DIREÇÃO
A direção representada pelo Diretor e Diretor Auxiliar é responsável pela
efetivação da gestão democrática, assegurando o alcance dos objetivos
educacionais definidos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de
ensino, bem como cumprir as propostas emanadas pela mantenedora.
A Autonomia refere-se à organização da escola e nela se destaca a gestão,
tendo a direção como coordenadora do processo que envolve relações internas e
externas com a comunidade na qual a escola está inserida.
A autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento de sua
identidade, não é um valor absoluto, fechado em si mesmo, mas um valor que se
determina numa relação de interação social. Nesse sentido, a escola deve alicerçar Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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o conceito de autonomia, enfatizando a responsabilidade de todos, sem deixar de
lado os outros níveis da esfera educacional. Ela é uma questão fundamental numa
instituição educativa envolvendo quatro dimensões básicas, relacionadas e
articuladas entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica.
Essas dimensões implicam direitos e deveres e, principalmente, um alto grau
de compromisso e responsabilidade de todos os segmentos da comunidade escolar.
A autonomia administrativa traduz na possibilidade da escola garantir a
escolha dos dirigentes. A garantia dessa autonomia se faz através de eleição
democrática de diretores conforme legislação específica em vigor.
A autonomia jurídica diz respeito à possibilidade da escola elaborar suas
próprias normas e orientações escolares por meio de estatutos, regimentos,
portarias, resoluções, avisos e memorandos, mesmo estando vinculada à legislação
dos órgãos centrais, proporcionando aos educandos, mediante um ensino efetivo os
instrumentos necessários à conquista de melhores condições culturais, profissionais
e sociopolíticas.
A autonomia financeira refere-se à existência de recursos financeiros capazes
de dar condições de funcionamento efetivo. Compreende as competências para
elaborar e executar seu orçamento, permitindo à escola planejar e executar suas
atividades, independentemente de outras fontes de receita.
A autonomia pedagógica está diretamente ligada à identidade, à função social
de transmissora do saber sistematizado do conhecimento científico, universal e
objetivo, a ser dominado por todos para a apropriação do conhecimento
historicamente produzido pela humanidade objetivando a emancipação da pessoa
humana. Através de uma organização curricular disciplinar que garanta a
especificidade do conhecimento a partir de cada disciplina sendo trabalhada nas
suas múltiplas determinações, tendo a avaliação como meio diagnóstico do
processo ensino aprendizagem possibilitando a reflexão sobre a ação da prática
pedagógica.
14.1- CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como grade
curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar os saberes
que o aluno traz de seu cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento, este não Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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deve ser trabalhado de forma superficial e desvinculado da realidade. Está
enraizada, em nossa ação pedagógica diária, uma metodologia tradicional que
entende o conhecimento como um produto pronto para apenas ser repassado,
considerando somente a interação unilateral entre professor e aluno. Todavia, é
preciso que o objeto do conhecimento seja tratado por meio de um processo que
considere a interação mediação entre educador educando como uma via de “mão⇔
dupla” em que as relações de ensino aprendizagem ocorram dialeticamente.
14.2- PLANEJAMENTO
Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste documento, o
profissional deve mudar sua postura enquanto “homem” e “professor”.
Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar em mudar os outros.
Planejar significa, considerar os conhecimentos prévios dos alunos, pensar as ações
pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a produção e
internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a. Além disso, o
planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de ação – reflexão
- ação na busca constante de um processo de ensino-aprendizagem produtivo.
Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdos. Devem-se dar ênfase as
atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula será resultado da discussão e
da necessidade manifestada a partir do conhecimento que se tem do próprio
estudante.
Logo, de posse de alguns dados referentes ao conhecimento internalizado
pelo/a educando/a, passa-se a reflexão e discussão sobre os conhecimentos
historicamente sistematizados. Essa forma permite que professor/a e aluno/a
avancem em seus conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. A escola
deve elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos necessários pertinentes a cada
série que serão o ponto de partida.
14.3- OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO
Conhecer o aluno, observar e categorizar as suas necessidades e a partir
desta constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a relação das
vivências para o conhecimento científico.
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14.4- ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO
.Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do aluno” (2
Semanas, após o inicio do ano letivo - sondagem);
Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores,
equipe pedagógica, construindo propostas em diferentes níveis;
Agendar momentos no calendário escolar para planejar por série,
modalidades e disciplina;
Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da
escola, com a participação da comunidade;
Reunião Geral, para planejar as questões pedagógicas e administrativas;
Formação continuada.
14.5- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
"A organização do trabalho pedagógico deve ser compreendida numa
perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo da comunidade escolar."
Dentro do espaço escolar, a OTP (Organização do Trabalho Pedagógico) é
uma das tarefas do Pedagogo. Ela refere-se ao espaço e tempo escolar e a
organização da prática pedagógica. A OTP é pautada por dois documentos
essenciais para o funcionamento da escola PPP e o Regimento.
14.6- EDUCAÇÃO INCLUSIVA - CONCEITUANDO "ALUNOS ESPECIAIS"
“A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social." (SANCHEZ, 2005)
A educação inclusiva constitui a prática mais recente no processo de
universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à
aceitação das diferenças individuais, a valorização da contribuição de cada pessoa,
a aprendizagem através da cooperação e a convivência dentro da diversidade
humana.
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Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma
livre e autônoma reconheça-nos demais a mesma esfera de direito que exige para
si. Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do
convencional: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa,
convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da
cooperação.
Tendo em vista o exposto acima, podemos concluir que o conceito de
inclusão engloba também aqueles que de certa forma são excluídos da sociedade e
não somente alunos com deficiências. Sendo assim, é preciso ampliar o conceito de
"alunos especiais", inserindo neste grupo também os alunos acometidos de alguma
doença ou impossibilidade, além dos alunos em situação de risco.
14.7- SALA DE APOIO
As salas de apoio foram implantadas pela Resolução nº. 2772/2011 –
GS/Seed e Instrução nº. 007/2011 – SUED/Seed.
Destinada aos alunos de 6º e 9ª ano que apresentam defasagem em
conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática.
Esses alunos participam de aulas no contra turno com atividades visando
superar as dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.
14.8- EVASÃO ESCOLAR
A Evasão Escolar geralmente acomete alunos em situação de risco, por este
motivo é de extrema importância zelar pela permanência do aluno na escola. FICA - Ficha de Comunicação do Aluno Ausente, que objetiva o combate a Evasão Escolar.
É um formulário para encaminhamento do aluno ao Conselho Tutelar.
15. CELEM – CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
O CELEM é um curso de caráter formativo básico e de aprimoramento de
competência comunicativa com ênfase na língua espanhola, oferecido aos alunos da
rede estadual de ensino e à comunidade. Integradas à área de Linguagens, Códigos
e suas Tecnologias, a Língua Estrangeira assume a condição de ser parte
indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao aluno Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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aproximar-se de várias culturas e, conseqüentemente, propiciam sua integração
num mundo globalizado.
Além dos objetivos práticos, - entender, falar, ler e escrever - o caráter
formativo não pode ser ignorado, pois o curso capacita ao aluno compreender e
produzir enunciados corretos no novo idioma, propiciando ao aprendiz a
possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz de permitir-lhe
acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribui para a sua
formação geral enquanto cidadão.
O curso visa desenvolver nos alunos o interesse pela língua espanhola,
reconhecendo a importância da mesma no processo educacional, bem como
promover uma visão multidisciplinar especificamente com relação ao estudo dos
processos de ensino, aprendizagem e aquisição de Espanhol como segunda língua.
Atualmente contamos com 50 alunos, divididos em 2 turmas.
20.BIBLIOTECA ESCOLAR
A Biblioteca é um espaço de conhecimento, que necessita de normas e
regras para um bom funcionamento, que podem ser discutidos com o funcionário
responsável pela biblioteca e com o Conselho Escolar. O funcionário da biblioteca,
atuando em conjunto com o professor, torna-se um parceiro na construção do
conhecimento dos alunos. Este trabalho conjunto aliado a uma forma dinâmica de
encaminhamento de pesquisa escolar poderá contribuir significativamente no
processo de ensino-aprendizagem.
20.LIVROS DIDÁTICOS - PNLD E PNLEM
Uma boa alternativa para reduzir as perdas do livro didático é contar com o
auxílio dos pais. Como o livro didático é patrimônio público, amparados pelo
Regimento Escolar é possível solicitar a reposição do material junto aos pais. Para
tanto, é preciso constar no Regimento da escola um Termo de Compromisso para
com os pais, o qual tem por objetivo buscar seu apoio com relação ao cuidado com
o Livro Didático PNLD e PNLEM, e solicitar sua reposição, em caso de extravio,
desde que esta seja respaldada pelo Regimento Escolar.
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17.1- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Assim como o professor necessita do plano de trabalho docente para melhor
organizar seu trabalho, os pedagogos da escola também necessitam se reunir para
estabelecerem, em conjunto, as metas e as ações para o ano letivo.
Certos da importância deste planejamento, esta seção tem como objetivo
apresentar os elementos essenciais para a formulação de um Plano de Ação.
I - DADOS. Identificação do Plano:
Estabelecimento
Município
Núcleo
Pedagogos
Responsáveis
Ano
II - AÇÕES E RESPONSÁVEISElencar as ações definidas pela Equipe, fazendo um pequeno resumo das
mesmas. Colocar os responsáveis pelo cumprimento dessas ações e a freqüência
ou o período em que se pretende realizá-las.
III – CRONOGRAMAÉ a parte onde são planejadas as melhores datas para as atividades a serem
realizadas, a partir do calendário escolar.
IV - AVALIAÇÃOComo o Plano de Trabalho será avaliado e quem serão os avaliadores do
mesmo.
V - PLANO DE TRABALHO DOCENTE
"É preciso considerar que a prática não fala por si mesma; os fatos práticos, ou fenômenos, têm que ser identificados, contados, analisados, interpretados, já que a realidade não se deixa revelar através da observação imediata; é preciso ver além da imediaticidade para compreender as relações, as conexões, as estruturas internas, as formas de organização, as
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relações entre parte e totalidade, as finalidades, que não se deixam conhecer no primeiro momento, quando, se percebem apenas os fatos superficiais, aparentes, que ainda não se constituem em conhecimento”. (KUENZER, 2002).
O objetivo desta seção é proporcionar à Equipe Pedagógica elementos
teóricos (conceituais e legais) e prático, a fim de auxiliar o Pedagogo na orientação
ao professor no momento de elaboração do Plano de Trabalho Docente.
17.2- O PAPEL DO PEDAGOGO NA ELABORAÇÃO DO PLANO DOCENTE
O conhecimento se efetiva a partir de uma análise da totalidade, de um
planejamento. Podemos identificar neste ponto a importância do Plano de Trabalho
Docente - PTD, uma vez que ele se refere às práticas de ensino aprendizagem em
cada área do conhecimento e a especificidade da escola em que se atua.
Assim, é tarefa do pedagogo orientar sua elaboração (preferencialmente de
forma coletiva entre os docentes da disciplina), mostrando ao professor,
inicialmente, o Projeto Político Pedagógico da escola a realidade dos alunos, a
filosofia e metodologia da escola, suas normas, regras, sistema de avaliação e
calendário escolar -, orientando dessa forma o desenvolvimento do PTD. Por meio
da verificação periódica (bimestral/semestral) do livro registro (realizado
preferencialmente junto ao professor em sua hora atividade) o pedagogo deve
promover a avaliação do Plano, sempre na perspectiva da construção da
aprendizagem de qualidade à todos os alunos.
17.3- DIMENSÃO CONCEITUAL
Parte da proposta Pedagógica curricular e não das DCEs diretamente.
Organiza o ensino-aprendizagem em sala de aula.
Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor.
Antecipação do professor, organizando o tempo e o material de forma
adequada.
É um instrumento político e pedagógico que permite a dimensão
transformadora do conteúdo.
Permite uma avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
Orienta/direciona o trabalho do professor.
Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.
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Contribui para o desenvolvimento da proposta pedagógica curricular dos
estabelecimentos de ensino em que atua.
Assim, verifica-se a importância de se elaborar o Plano de Trabalho Docente
e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas
educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.
20.DIMENSÃO LEGAL (Lei 9394/96)
Os docentes incumbir-se-ão de:
Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
zelar pela aprendizagem dos alunos;
Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
Ministrar os dias letivos e horas aula, estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
18.1- ESTATUTO DO MAGISTÉRIO – LEI COMPLEMENTAR 007/77
O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de
considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta
moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as
seguintes normas:
Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a
educação para o estabelecimento em que atuar.
Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica dos
estabelecimentos em que atua.
Elaborar planejamento semestral/anual de sua disciplina de trabalho para seu
cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a
legislação vigente para a Educação Nacional.
20.PROJETOS E PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELO COLÉGIO
O principal projeto desenvolvido pelo Colégio envolve alunos do ensino
fundamental – séries finais, ensino médio (profissional e integrado) , professores ,
equipe pedagógica, profissionais da saúde :
PROGRAMA SAÚDE E PREVENÇÃO NA ESCOLA (proposto pelo Ministério
da Saúde em parceria com o Ministério da Educação, SESA e SEED) onde serão
constituídas equipes multidisciplinares formadas por alunos, professores e
pedagogos que serão capacitados e terão a função de multiplicadores.
As temáticas trabalhadas visam melhorar o ambiente escolar abordando o
enfrentamento á violência, a educação ambiental, a prevenção e ao uso indevido de
drogas, DSTs, gravidez na adolescência entre outras que a comunidade escolar
considerar relevante.
As equipes multidisciplinares terão ainda representação em atividades como
dança, música, teatro, atividades cívicas, homenagens , jogos,passeios
culturais,apresentações culturais,exposições, feiras de conhecimentos.
O colégio conta ainda com projetos de iniciativa da equipe pedagógica,
professores e coordenadores de curso:
PROJETO FAZENDO ESCOLA
PROJETO MELHOR IDADE CONECTADA
PAS- PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO
20.PLANO DE TRABALHO DOCENTE E LIVRO REGISTRO DE CLASSE.
O Livro Registro de Classe é um documento que legitima a vida legal do
educando e explicita entre o pretendido e o feito, devendo estar estreitamente
articulado ao Plano de Trabalho Docente. Sabemos que muitas vezes a dinâmica do
dia a dia impossibilita o cumprimento do Plano na íntegra. Por este motivo, estão
previstos os dias de replanejamento em calendário escolar, os quais devem ser
aproveitados para retomar o PTD e replanejar as ações de acordo com a quantidade
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de aulas disponíveis no período, a fim de que seja garantido, ao aluno a apreensão
dos conteúdos básicos.
Por este motivo, o preenchimento do Livro Registro deve levar em
consideração questões concernentes à Matriz Curricular, Calendário Escolar,
Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Ação da Escola, Regimento Escolar e, por
fim, ao Projeto Político Pedagógico - as quais devem ser previstas na confecção do
PTD.
É importante também que a Equipe Pedagógica tenha sempre em mãos e
divulgue aos professores a Instrução 14/08 DAE/CDE, que estabelece as normas
para o preenchimento do Livro Registro de Classe do Estado do Paraná.
20.1- ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Conteúdos:
"Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja, saberes – conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas – que identificam e organizam os diferentes campos de estudo das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do conhecimento". (ARCO-VERDE, 2005)
O desdobramento dos conteúdos estruturantes em conteúdos específicos
será feito pelo professor em discussão com os demais professores da área que
atuam na escola, garantindo neste desdobramento em conteúdos específicos, a
presença dos conteúdos básicos.
O professor deve dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a
tomar o conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma
relação com as demais áreas do conhecimento. Esse processo de contextualização
visa á atualização e aprofundamento do conteúdo pelo professor, possibilitando ao
aluno estabelecer relações e análises críticas sobre o conteúdo.
Justificativa:
Explicita a escolha dos conteúdos estruturantes e específicos como opção
política, educativa e formativa.
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Objetivos:Referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de mudanças
no plano individual, institucional e estrutural. Estão voltados aos conteúdos e não às
atividades.
Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos:Trata-se do processo de investigação teórica o qual pauta a ação prática,
identificando o conjunto de determinados princípios e recursos que serão utilizados
pelo professor para chegar aos objetivos propostos.
Critérios de Avaliação:Critérios definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada
conteúdo precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e,
portanto, avaliar. Os critérios de avaliação refletem as formas previamente
estabelecidas para se avaliar um conteúdo. Deve-se também constar neste item a
proposta de recuperação, ou seja, de que forma se prevê a retomada do conteúdo
não aprendido, lembrando sempre que a recuperação não deve ser do instrumento
(prova, trabalho, atividade), mas sim do conteúdo.
Referências:As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o
professor vem fundamentando seu conteúdo. Fundamentar conteúdos de forma
historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo, portanto, o livro
didático o único recurso.
21. PLANO DE TRABALHO DOCENTE: SUA IMPORTÂNCIA E O PAPEL DO PEDAGOGO
A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no
aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas,
formas de organização da classe), na análise e compreensão das situações de
ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas
do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.” (LIBÂNEO, 1996)
O conhecimento se efetiva a partir de uma análise da totalidade, de um
planejamento. Podemos identificar neste ponto a importância do Plano de Trabalho
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Docente - PTD, uma vez que ele se refere às práticas de ensino aprendizagem em
cada área do conhecimento e a especificidade da escola em que se atua.
Assim, é tarefa do pedagogo orienta sua elaboração (preferencialmente de
forma coletiva entre os docentes da disciplina), mostrando ao professor,
inicialmente, o Projeto Político Pedagógico da escola a realidade dos alunos, a
filosofia e metodologia da escola, suas normas, regras, sistema de avaliação e
calendário escolar, orientando dessa forma o desenvolvimento do PTD. Por meio da
verificação periódica (bimestral/trimestral ou semestral) do livro registro (realizado
preferencialmente junto ao professor em sua hora atividade) o pedagogo deve
promover a avaliação do Plano, sempre na perspectiva da construção da
aprendizagem de qualidade à todos os alunos.
CONCLUSÃO
Em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
9394/94), em seu artigo 12, inciso I - que prevê aos “estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tendo a incumbência
de elaborar e executar sua proposta pedagógica.” é explícita a idéia de que a escola
não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa. Além das
exigências de ordem administrativa, o Projeto Político Pedagógica, expressa as
reflexões do conjunto de profissionais da escola, no sentido de atender às diretrizes
do sistema nacional de Educação bem como às necessidades locais e específicas
dos alunos e comunidade escolar, sendo assim a concretização da identidade da
escola e do oferecimento de garantias para um ensino de qualidade.
Segundo Libâneo (2001, p. 125), o projeto pedagógico é um instrumento
teórico–metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola,
só que de forma refletida, consciente, sistematizada, o que é essencial, participativa.
É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os
agentes da instituição.
Sendo um instrumento de trabalho que indica rumo, direção, é construído com
a participação de todos os professores, alunos, equipe pedagógica e pais. Ouvindo
as necessidades e expondo as finalidades da escola, entendendo como mutáveis os
elementos que o compõe, pois as intenções modificam-se de ano para ano, no
mesmo ano, na mesma escola.Rua General Rondon, 797 - Caixa Postal, 192 – Cep. 85950-000
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Por isso, o projeto não está pronto, mas, em construção. Nele a equipe vai
explicitando, detalhando a inserção dessa escola na transformação social.
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REFERÊNCIAS
AÇÕES EDUCACIONAIS, Da Secretaria de Estado da Educação. Educação Especial Inclusão Responsável. Governo do Estado do Paraná. 2009
BRASIL. LDB nº 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional. Brasília: Senado Federal, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indicação. São Paulo: UNESP, 2000.
FREITAS, L. C. De. A Internalização da Exclusão. Educação & Sociedade. Campinas, v.23, n.80, p.301-328, set. 2002.
FRIGOTTO, G. Sujeito e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In FRIGOTTO, G e CIAVATTA, M. Ensino Médio: Ciência Cultura e Trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC,2004.
GADOTTI, M. História das Idéias Pedagógicas 8ª. Ed. São Paulo: Ática, 2004.
http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprenda - mais/artigos/ ver. asp? artigo _id=8
LUCKESI, Cipriano C. A Avaliação da Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1996.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. /trad. José Carlos Bruni e Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Hucitec, 1987.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos: e outros textos escolhidos. /trad. José Carlos Bruni In: Os pensadores (coleção). São Paulo: Abril Cultural, 1974. O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular / Ministério Público Federal. 2ª ed. Ver. E atualizada. – Brasília: 2004.
PARANÁ, SEED/SUED. Concepções de Currículo Disciplinar: Limites e Avanços das Escolas da Rede Estadual do Paraná. Documento produzido em 2008 e enviado em 2009.
RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a necessidade da crítica na construção do saber científico. Mimeo, sem data.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. A Avaliação e o Desafio da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano. Pátio: Revista Pedagógica. Ano IX, n.34. Artmed. mai/jul 2005.
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22. ANEXOS
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