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Como Exportar MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Estados Unidos da América COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR

Estados Unidos da América - clubebrasil.com.brclubebrasil.com.br/pdf/417944b030d58.pdf · 9 INTRODUÇÃO Com uma localização privilegiada na América do Nor-te, os Estados Unidos

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Como Exportar

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORESDepartamento de Promoção Comercial

Divisão de Informação Comercial

Estados Unidosda América

COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR

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COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DECOMÉRCIO EXTERIOR

Como Exportar

Estados Unidosda América

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORESDepartamento de Promoção Comercial

Divisão de Informação Comercial

Brasília, 2001

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Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior

Série: Como Exportar

CEX: 89

Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MREDepartamento de Promoção Comercial - DPRDivisão de Informação Comercial - DIC

Embaixada do Brasil em WashingtonSetor de Promoção Comercial - SECOM

Coordenação: Divisão de Informação Comercial

Distribuição: Divisão de Informação Comercial

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Os termos e apresentação de matérias contidas na presentepublicação não traduzem expressão de opinião por parte do MREsobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidadesou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos“desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, empregados emrelação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada deposição oficial por parte do MRE.

Direitos reservados.É permitida a transcrição total ou parcial do presente estudo,desde que seja citada a fonte.

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B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão deInformação Comercial.

Como Exportar. Estados Unidos da AméricaMinistério das Relações Exteriores.– Brasília: MRE, 2001

178 p. (Coleção estudos e documentos de comércioexterior).

1. Brasil – comércio exterior. 2. Estados Unidos daAmérica – comércio exterior.I. Título. II. Série.

CDU 339.5 (73:81)

O texto do presente estudo foi concluído em junho de 2001.

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INTRODUÇÃO ............................................................... 9

MAPA ................................................................................ 11

DADOS BÁSICOS .......................................................... 13

I – ASPECTOS GERAIS ................................................ 151. Geografia ....................................................................... 162. População, centros urbanos e nível de vida ............... 183. Transportes e comunicações ........................................ 244. Organização política e administrativa ......................... 285. Organizações e acordos internacionais ....................... 29

II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS ................. 311. Conjuntura econômica .................................................. 312. Principais setores de atividade .................................... 333. Moeda e finanças .......................................................... 384. Balanço de pagamentos e reservas internacionais ..... 395. Sistema bancário ........................................................... 40

III – COMÉRCIO EXTERIOR .................................... 411. Considerações gerais .................................................... 412. Direção do comércio exterior ...................................... 423. Composição do comércio exterior ............................... 46

IV – RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESTADOS UNIDOS .............................. 53

1. Intercâmbio Comercial bilateral .................................. 532. Composição do comércio bilateral .............................. 543. Investimentos bilaterais ................................................ 59

V – ACESSO AO MERCADO ...................................... 611. Sistema tarifário ............................................................ 612. Regulamentação de importação ................................... 683. Documentação e formalidades ..................................... 894. Regimes especiais ......................................................... 92

PÁGINA

SUMÁRIO

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VI – ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ....... 971. Canais de distribuição .................................................. 972. Promoção de vendas ..................................................... 1033. Práticas comerciais ....................................................... 106

VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESASBRASILEIRAS ..................................................... 113

01. Acesso ao mercado ..................................................... 11302. Informações atualizadas sobre tarifas e

regulamentos de importação ...................................... 11303. Remessa de amostras e de material publicitário

aos importadores locais ............................................. 11404. Embarques: documentação e formalidades .............. 11405. Canais de distribuição ................................................ 11506. Promoção de vendas................................................... 11607. Serviços de consultoria de marketing ....................... 11708. Práticas comerciais ..................................................... 11709. Designação de representante ou instalação de

escritório local ............................................................ 11810. Reclamações, litígio e arbitragem comercial ........... 11811. Viagens de negócios ................................................... 11912. Assistência profissional aos empresários

brasileiros .................................................................... 119

ANEXOS ........................................................................... 121

I – ENDEREÇOS............................................................. 12101. Órgãos oficiais ............................................................ 12102. Empresas brasileiras................................................... 12903. Câmaras de comércio ................................................. 13304. Principais entidades de classe locais ........................ 13705. Principais bancos ........................................................ 14506. Principais feiras e exposições ................................... 14807. Meios de comunicação ............................................... 15708. Consultoria de marketing ........................................... 16109. Aquisição de documentação ...................................... 16110. Companhias de transporte com o Brasil ................... 162

II – FRETES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL 166

III – INFORMAÇÕES SOBRE O SISTEMA GERALDE PREFERÊNCIAS ............................................ 167

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IV – DOCUMENTAÇÃO E EMBARQUE .................. 168

V – INFORMAÇÕES PRÁTICAS ............................... 1691. Moeda ............................................................................ 1692. Pesos e medidas ............................................................ 1703. Feriados ......................................................................... 1724. Fuso horário .................................................................. 1725. Horário comercial ......................................................... 1736. Corrente elétrica ........................................................... 1737. Períodos recomendados para viagem .......................... 1738. Visto de entrada ............................................................ 1739. Vacinas ........................................................................... 174

BIBLIOGRAFIA ............................................................. 175

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INTRODUÇÃO

Com uma localização privilegiada na América do Nor-te, os Estados Unidos usufruem da vantagem da ligação dire-ta com os Oceanos Atlântico e Pacífico. O país divide-se emseis regiões geográficas distintas e, em extensão, é o quartopaís do mundo, após a Rússia, o Canadá e a China.

A economia norte-americana é a maior do mundo e re-gistrou, em 2000, um Produto Interno Bruto da ordem de US$9,9 trilhões e crescimento real, no intervalo de 1997-2000,acima dos 4%. O setor de serviços responde por cerca de 80%do PIB, sendo os mais importantes os segmentos ligados àtecnologia da informação (21%); bancos, seguros e imóveis(19%) e governo (13%).

O mercado dos Estados Unidos destaca-se em diversasáreas. É o maior produtor de grãos do mundo; possui grandesreservas de importantes metais e tem a 12ª reserva de petró-leo do mundo. Além disso, possui o mais expressivo consumodo mundo e depende de outras nações para o abastecimentodo seu mercado.

O comércio exterior é responsável por aproximadamen-te 19% das importações mundiais e 13% das exportações. Osetor representa cerca de 20% do PIB dos Estados Unidos.Em termos percentuais, o total das trocas comerciais dos EUAcom o mundo apresentou, entre 19991 e 2000, crescimentomédio da ordem de 9% ao ano, passando de US$ 910,2 bi-lhões para US$ 1,97 trilhão, respectivamente.

Alimentadas pelo crescimento econômico sem prece-dentes na década de 90, as importações norte-americanas cres-ceram em ritmo bastante superior ao das exportações. Entre1991 e 2000, as importações cresceram 150%, passando deUS$ 488,5 bilhões para US$ 1,2 trilhões. Já as exportaçõescresceram 83,3%, passando de US$ 421,7 bilhões para US$773 bilhões.

O intercâmbio comercial Brasil-Estados Unidos expan-diu-se, no intervalo de 1996-2000, a uma taxa média de 5,6%ao ano (exportações: 9,5% ao ano e importações: 2,3% aoano). Em valores, o total das trocas entre os dois países pas-sou de US$ 21,0 bilhões em 1996 para US$ 26,1 bilhões em2000.

Os EUA, tradicionalmente o principal parceiro comer-cial do Brasil, responderam, em 2000, por 24% das exporta-

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ções totais brasileiras e 23% de nossas importações globais.As exportações brasileiras destinadas aos EUA chegaram aUS$ 13,2 bilhões e as importações originárias daquele paísalcançaram a cifra de US$ 12,9 bilhões, resultando em supe-rávit de US$ 241 milhões.

Ao exportar para os Estados Unidos, os empresáriosdeverão ter em mente que o mercado norte-americano é alta-mente sofisticado, competitivo e muito exigente em relaçãotanto às práticas comerciais quanto à qualidade dos produtos.A dimensão e aparente complexidade desse mercado não devedesencorajar os empresários interessados. As dificuldades ini-ciais que se antepõem à penetração naquele mercado poderãoser superadas mediante esforço de adaptação aos requisitosde comercialização no país.

Os empresários brasileiros podem usufruir do SistemaGeral de Preferências (SGP), que prevê isenção de tarifas deimportação dos EUA para países em desenvolvimento e pro-dutos enquadrados nos regulamentos do programa. Cerca de4.600 produtos são qualificados para o SGP.

O presente guia visa fornecer as informações básicasàs empresas exportadoras e potenciais exportadoras brasilei-ras que desejam ingressar no mercado norte-americano, asquais poderão contar, ainda, com o apoio dos Setores de Pro-moção Comercial localizados nas missões do Brasil em NovaYork, Washington, Los Angeles e Miami.

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MAPA

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Superfície: 9.629.091 km2 (inclusive Havaí e Alasca)

População: 283 milhões (dezembro de 2000)

Densidade demográfica: 30 hab/ km2

População economicamente ativa: 135 milhões(fevereiro de 2001)

Principais cidades: Washington DC (capital), Atlanta (GA),Baltimore (MD), Boston (MA), Chicago (IL), Cincinnati (OH),Cleveland (OH), Dallas (TX), Denver (CO), Detroit (MI),High Point (NC), Houston (TX), Indianapolis (IN), Jackson(MI), Las Vegas (NV), Los Angeles (CA), Memphis (TX),Miami (FL), Minneapolis (MN), New York (NY), New Orleans(LA), Philadelphia (PA), Phoenix (AZ), Pittsburgh (PA),Portland (OR), San Antonio (TX), San Diego (CA), San Fran-cisco (CA), Seattle (WA).

Moeda: Dólar Cotação: US$ 1,00=R$ 2,20(maio/2001)

PIB: US$ 9,9 trilhões (2000)

Origem do PIB: Agropecuária: 2%Indústria: 18%Serviços: 80%

Crescimento real do PIB: 1998: 4,4%1999: 4,2%2000: 5,0%

PIB “per capita”: US$ 35.231 (2000)

Comércio Exterior (2000):Importações: US$ 1.220,00 bilhões – CIFExportações: US$ 782,42 bilhões – FAS

Intercâmbio Comercial Brasil – Estados Unidos (2000):Exportações para os EUA: US$ 13.180,6 milhões - FOBImportações originadas dos EUA: US$ 12.864,5 milhões - FOB

DADOS BÁSICOS

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I – ASPECTOS GERAIS

1. Geografia

Localização e Superfície

Os Estados Unidos são o quarto maior país do mundo,em extensão territorial, depois de Rússia, China e Canadá.São consituídos de 48 estados contíguos e do Distrito deColumbia, sede da capital do país, bem como dos estados doAlasca, a noroeste do Canadá, e do Havaí, distante cerca de3.400 quilômetros da Costa Oeste americana, e dos territóri-os de Guam, Ilhas Virgens, Porto Rico, American Somoa eoutras ilhas do Pacífico.

A superfície total dos EUA é de 9.629.091 quilôme-tros quadrados, estendendo-se por 4.500 km da Costa Leste àCosta Oeste e 2.570 km de Norte a Sul. Em comparação comoutros países e regiões, os EUA são duas vezes e meia maio-res do que a União Européia e têm área aproximadamenteequivalente à metade da extensão territorial da Russia e daAmérica do Sul, e ligeiramente superior à do Brasil. O paísfaz fronteiras com o Canadá, ao norte, com o México, ao Sul,e com os Oceanos Atlântico, a leste, e Pacífico, a oeste, per-fazendo um total de 19.924 km de litoral.

Regiões geográficas e clima

O país divide-se em seis regiões geográficas distintas.O povo americano geralmente refere-se às regiões geográfi-cas do país por nomes já consagrados pelo uso. Segue-se re-lação das regiões, com indicação dos estados que as compõem:a) Nova Inglaterra - Connecticut, Maine, Massachusetts, New

Hampshire, Rhode Island e Vermont. Essa região tem asegunda maior concentração populacional (aproximada-mente 72 hab/km2);

b) Médio-Atlântico – Delaware, Maryland, Nova Jersey, NovaYork, Pensilvânia, Virginia, West Virginia e o Distrito deColumbia (sede da capital da nação - Washington). Maiordensidade demográfica dentre as 6 regiões (cerca de 80hab/km2);

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c) Sul – Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Kentucky,Louisiana, Mississippi, Carolina do Norte, Carolina do Sul,Tennessee e Texas;

d) Região Central – Indiana, Illinois, Iowa, Kansas,Michigan, Minnesota, Missouri, Nebraska, Dakota doNorte, Ohio, Oklahoma, Dakota do Sul e Wisconsin;

e) Região Oeste (“Mountain Region”) – Arizona, Colorado,Idaho, Montana, Nevada, Novo México, Utah e Wyoming.Área de baixa densidade demográfica (aproximadamente5 hab/ km2).

f) Região do Pacífico – Alasca, Califórnia, Havaí, Oregon eWashington. A Califórnia é o estado mais populoso da na-ção, com aproximadamente 34 milhões de habitantes.

A topografia do país consiste de vasto planalto centralcercado por montanhas no Oeste e serras e montanhas no Leste(“Rocky Mountain”). No Alasca a maior parte do território écomposta por montanhas e vales. O Havaí possui topografiaacidentada de origem vulcânica.

O clima é principalmente temperado, com predominân-cia de clima tropical no Havaí e na Flórida, ártico no Alasca,semi-árido nas planícies a oeste do Rio Mississippi, principalrio navegável do país, e árido no sudoeste, onde estão locali-zados os grandes desertos americanos.

Distâncias entre Washigton, DC, e cidades selecionadas

Cidades Km Cidades Km

Atlanta 966 Minneapolis 1.770Boston 724 Nova Orleans 1.770Baltimore 64 Nova York 402Chicago 1.127 Orlando 1.368Cleveland 563 Filadélfia 241Columbus 693 Phoenix 3.701Dallas 2.092 Pittsburgh 402Denver 2.575 Salt Lake City 3.299Detroit 805 San Diego 4.184Houston 2.173 San Francisco 4.587Las Vegas 3.862 Seattle 4.345Los Angeles 4.265Miami 1.690

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2. População, Centros Urbanos e Nível de Vida

População

Segundo dados do Bureau of the Census relativos a1999, mais de 95% da população residia em áreas urbanas.Cerca de 80% da população urbana vivia em áreas metropoli-tanas com população superior a 50.000 habitantes. As áreasmetropolitanas que mais cresceram, entre 1990 e 1999, fo-ram aquelas localizadas nas regiões oeste e sul. Las Vegas foia área que mais cresceu no período (62%).

População, densidade e concentração, por principaisestados

Estado/Região Total Concen- Densidade*tração (hab/km2)

%

Califórnia 33.871.648 11,9 73,7Texas 20.851.820 7,3 25,0Nova York 18.976.457 6,7 147,1Flórida 15.982.378 5,6 92,5Illinois 12.419.293 4,4 79,4Pensilvânia 12.281.054 4,3 102,4Ohio 11.353.140 4,0 102,3Michigan 9.938.444 3,5 63,2New Jersey 8.414.350 3,0 402,3Geórgia 8.186.453 2,9 43,2Carolina do Norte 8.049.313 2,8 52,5Virginia 7.078.515 2,5 60,3Massachusetts 6.349.097 2,2 296,4Indiana 6.080.485 2,1 59,7

Fonte: U.S. Department of Commerce. Bureau of the Census.

Evolução recente e previsões (em milhares habitantes)*

1999 2000 2005 2010 2025

Total daPopulação 252.231 283.482 292.339 299.862 337.815

Fonte: U.S. Department of Commerce. Bureau of the Census

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Composição da população por faixas etárias e sexo(estimativa 2000)

Faixa Etária Part. % Sexo Masculino Sexo Feminino

0-14 21,25% 29.956.875 28.597.88015-64 66,11% 90.345.154 91.827.471acima de 65 12,64% 14.472.865 20.362.428Total 100,00% 137.774.894 140.787.779

Fonte: U.S. Department of Commerce. Bureau of the Census

População ativa total e por setores de atividadeeconômica (fev/2001)

Total da população empregada 135.818 100,0%

Serviços 106.740 78,6%Indústria 25.563 18,8%Agropecuária 3.515 2,6%

Fonte: U.S. Department of Labor. Bureau of Labor Statistics

População empregada, por ramos de negóciosselecionados (dez/2000)

Total da População Empregada 135.818 100%

Comércio varejista 23.245 17,1%Governo 20.435 15,0%Indústria de transformação 18.312 13,5%Bancos, seguros e imóveis 7.661 5,6%Transportes, comunicações e serviçosde utilidade pública 7.086 5,2%Comércio atacadista 7.085 5,2%Outros 51.994 38,3%

Fonte: U.S. Department of Labor/Bureau of Labor Statistics

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Centros Urbanos

Principais áreas metropolitanas: CMSAs e MSAs*(1/7/1999)

Área Metropolitana População em milhões

Nova York – Long Island 20.124.377– Nordeste de Nova JerseyLos Angeles – Riverside – Orange County 15.781.273Chicago – Gary – Kenosha 8.809.846Washington D.C. – Baltimore 7.285.206São Francisco – Oakland – San Jose 6.816.047Filadélfia-Wilmington – Atlantic City 5.988.348Boston – Worcester – Lawrence 5.633.060Detroit – Ann Arbor – Flint 5.457.583Dallas – Fort Worth 4.802.463Houston – Galveston – Brazoria 4.407.579Miami – Fort Lauderdale 3.655.844Seattle – Tacoma – Bremerton 3.424.361Phoenix – Mesa 2.931.004Cleveland – Akron 2.911.683

Fonte: U.S. Department of Commerce/Bureau of the Census

*As CMSAs (Consolidated Metropolitan Statistical Areas) e as MSAs(Metropolitan Statistical Area) são conceitos definidos pelo OMB(United States Office of Management and Budget) para definir um pa-drão na coleta e apresentação de estatísticas federais acerca das áre-as metropolitanas. Uma área qualificada com MSA e que seja ocupa-da por 1 milhão de habitantes ou mais deve ser considerada comouma CMSA. Uma CMSA tambem deve ter cidades que contenham liga-ções sociais e econômicas consolidadas a ponto de formar uma áreasó reconhecida pela opinião local.

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20 cidades mais populosas dos Estados Unidos (1998)

Cidades/Estados População

Nova York, NY 7.420.166Los Angeles, CA 3.597.556Chicago, IL 2.802.079Houston, TX 1.786.691Philadelphia, PA 1.436.287San Diego, CA 1.220.666Phoenix, AZ 1.198.064San Antonio, TX 1.114.130Dallas, TX 1.075.894Detroit, MI 970.196San Jose, CA 861.284São Francisco, CA 745.774Indianápolis, IN 741.304Jacksonville, FL 693.630Columbus, OH 670.234Baltimore, MD 645.593El Paso, TX 615.032Memphis, TN 603.507Milwaukee, WI 578.364Boston, MA 555.447

Fonte: Bureau of The Census, U.S. Department of Commerce

Principais indicadores sócio-econômicos

Em 2000, o Produto Interno Bruto norte-americano foie US$ 9,9 trilhões. O PIB e a renda per capita corresponderam,respectivamente, a US$ 35.231 e US$ 30.069.

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Distribuição da renda, por classes e etnia(1998 – último dado disponível)

Classes de renda Número de Famílias (em milhares)(US$)

Brancos Negros Hispânicos

0 – 9.999 7.615 2.691 1.35310.000 – 14.999 6.468 1.338 98915.000 – 24.999 11.937 11.480 1.62025.000 – 34.999 11.480 1.700 1.47735.000 – 49.999 14.230 1.795 1.43250.000 – 74.000 16.862 1.659 1.271acima de 74.000 18.619 1.215 919

Fonte: U.S. Department of Labor. Bureau of Labor Statistics

Distribuição da renda, por classes e regiões geográficas(1998)*

Classe de renda Nordeste Centro- Sul Oeste (US$) Oeste

0 – 9.999 2.155 2.187 4.380 1.98210.000 – 14.999 1.580 1.834 2.925 1.75515.000 – 24.999 2.614 3.304 5.683 2.98525.000 – 34.999 2.358 3.353 5.100 2.88735.000 – 49.999 3.007 3.940 5.907 3.80650.000 – 74.000 3.582 5.032 6.473 4.185acima de 74.000 4.480 4.840 6.491 4.498

Fonte: U.S. Department of Labor. Bureau of Labor Statistics• Regiões definidas pelo Bureau of the Census para fins estatísticos.

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Principais faixas salariais (1998)

Ocupação Salário Médio Anual

Gerente Financeiro $ 59,400Gerente Administrativo $ 49,290Gerente Industrial $ 57,800Gerente Geral e Executivos $ 62,570Administrador Público $ 32,340Engenheiro de Computação $ 59,850Engenheiro Industrial $ 54,450Engenheiro Civil $ 54,660Outros Engenheiros $ 59,160Programador de Computadores $ 53,400Economista e Analista de Mercado $ 53,200Juíz e Magistrado $ 62,080Advogado $ 75,890Professor de Grau Superior $ 49,180Professore d Grau Escolar $ 31,340Médico $102,020Dentista $ 92,350Enfermeira $ 43,070Representante de Vendas $ 34,070Secretária $ 26,100Carteiro $ 34,090Bombeiro $ 32,480Garçom e Garçonete $ 12,750Cozinheiro $ 17,280Empregada Doméstica $ 15,160Cabelereira $ 17,800Aeromoça $ 42,710Mecânico $ 37,680Motorista de ônibus $ 26,000

Fonte: U.S. Department of Labor/Bureau of Labor Statistics/NationalOccupational Employment and Wage Estimates – 1998

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Outros indicadores (1998)

Número de receptores de rádio 575,0 milhõesNúmero de televisores 219,0 milhõesNúmero de celulares móveis 55,4 milhõesNúmero de automóveis 68,5 milhõesConsumo de aço 126,0 milhões de toneladasConsumo de energia 3.555,0 bilhões KWh

População estudantil

No ano letivo 1999-2000, existiam 51,9 milhões de es-tudantes matriculados em 89.000 escolas públicas e 27.000escolas privadas de primeiro e segundo graus localizados nos50 estados e no Distrito de Columbia. A Califórnia foi o esta-do com o maior número de alunos (6 milhões) na rede públi-ca, seguido de Texas (4 milhões) e Nova York (2,9 milhões).Os estados com o menor número de alunos foram o Distritode Columbia (77 mil), Wyoming (92 mil) e Vermont (105 mil).

O número de estudantes de nível superior, inclusivepós-graduação, doutorado e pós-doutorado, é de aproxima-damente 5 milhões. Existem atualmente nos EUA mais de9.600 instituições de ensino superior.

De acordo com o Serviço Censitário (Census Bureau),do Departamento de Comércio dos EUA, 85% da populaçãocom idade igual ou superior a 25 anos possuía diploma se-cundário e 26%, diploma superior.

3. Transportes e comunicações

Transportes

Os EUA contam com um moderno e sofisticado siste-ma de transportes. Segundo o “1997 Commodity Flow Survey– CFS”, publicado pelo Departamento de Transportes, em1997 foram transportadas 11 bilhões de toneladas, equivalen-tes a cerca de US$ 7 trilhões, por todos os meios de transpor-te, inclusive oleodutos. No que concerne ao faturamento, fo-ram as seguintes as participações percentuais de cada seg-mento no valor de US$ 457,6 bilhões, em 1997: rodoviário(81,3%), ferroviário (7,7%), oleodutos (4,6%), aéreo (3,5%)marítimo/hidroviário (1,7%), ferroviário-intermodal (1,2%).

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Já o transporte de passageiros é feito principalmentepor via aérea. De acordo com o “U.S. Industrial and TradeOutlook”, editado pelo Departamento de Comércio, as com-panhias aéreas americanas transportaram 614 milhões de pas-sageiros em 1998, em um total de 8,3 milhões de vôos.

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Rede rodoviária (1997)

Fonte: U.S. Department of Transportation/”National TransportationStatistics-1998”

Rede ferroviária (1997)

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Fonte: U.S. Department of Transportation/”National TransportationStatistics-1998”

* Inclui linhas nacionais, regionais e locais

26

Rede de hidrovias

Existem mais de 19.000 quilômetros de rotas navegá-veis nos Estados Unidos. Entre as mais importantes hidrovias,enumeram-se o Rio Mississippi e seus tributários, e o com-plexo conhecido como “Grandes Lagos”, formado por setehidrovias distintas. Segundo o U.S. Army Corps of Engineers,41 estados (inclusive todos os estados a leste do RioMississippi) e 16 capitais estaduais são servidos por hidrovias.

Transportes marítimos (1997)

O sistema portuário americano consiste de 326 portos,por onde passam mais de 2 bilhões de toneladas métricas demercadorias. O grau de controle privado das instalações por-tuárias é mais acentuado nos portos do interior (87%) do quenos portos localizados nas duas costas e na região dos Gran-des Lagos (66%). O fluxo de carga concentra-se nos 50 prin-cipais portos do país, os quais são responsáveis por aproxi-madamente 80% do comércio total. Apesar dessa concentra-ção, 148 portos (45% do total) movimentam mais de 1 milhãode toneladas métricas. O movimento de conteiners predomi-na nos principais portos das Costas do Atlântico e do Pacífi-co, o de cargas líquidas e a granel, nos principais portos doGolfo do México. Os portos de Miami e San Juan são os prin-cipais portos para navios de cruzeiros marítimos.

i) Principais portos: Anchorage, Baltimore, Boston,Charleston, Chicago, Duluth, Hampton Roads, Honolulu,Houston, Jacksonville, Los Angeles, New Orleans, NewYork, Philadelphia, Port Canaveral (Oregon), Prudhoe Bay,San Francisco, Savannah, Seattle, Tampa, Toledo.

ii) Quantidade de embarcações (2000): 468 navios (bandeiraamericana): 10 navios Turísticos, 154 navios tanques, 14graneleiros (dry bulk), 90 navios cargeiros de conteiner,61 navios cargueiros “roll-on, roll-off” (transportadoresde veículos), 11 navios de cruzeiros/passageiros e 138 na-vios de outros tipos (para cargas refrigeradas, “breakbulk”e outros navios especializados).

O U.S Army Corps of Engineers – USACE publica emsua homepage (http://www.usace.army.mil/) uma série de in-

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formações sobre facilidades portuárias e os resumos apresen-tados dão uma boa ideía da capacidade de cada um dos portosselecionados.

Informações adicionais poderão ser obtidas no USACEno seguinte endereço:

Department of the ArmyCorps of EngineersCEIWR-NDC-P7701 Telegraph RoadAlexandria, VA 122315-3868Tel: (703) 428-8058Fax: (703) 428-6047E-mail: [email protected]

Transportes áereos

Os Estados Unidos possuem o maior sistema aeropor-tuário do mundo. Existem mais de 18.000 aeródromos no país,dos quais 568 são classificados pela “Federal AviationAdministration – FAA” como aeroportos comerciais (com maisde 2.500 embarques por ano). Desse total, a FAA classifica30 como “large hub”, 40 “medium hub”, 70 “small hub”. Pe-los aeroportos americanos passam, por ano aproximadamente1 bilhão de passageiros e mais de 13 milhões de toneladas decarga. Os maiores aeroportos comerciais dispõem de facili-dades necessárias ao rápido e eficiente processamento de pas-sageiros e ao manuseio e armazenagem de cargas. Em volumede carga, os principais aeroportos são Memphis, Los Angles,Anchorage (Alaska), Nova York, Miami, Louisville, Chica-go, Indianápolis, Newark, Dallas/Fort Worth, São Francisco,Atlanta e Filadélfia. Em movimento de passageiros, destacam-se os aeroportos de Atlanta, Chicago, Los Angeles, Dallas/Fort-Worth, São Francisco, Denver, Minneapolis/Saint Paul,Las Vegas, Detroit, Phoenix, Houston, Newark, Miami, NewYork, St. Louis, Orlando, Seattle/Tacoma e Boston.

Existem atualmente oito empresas operando vôos di-retos entre o Brasil e os EUA: três brasileiras (TAM,TRANSBRASIL, VARIG), quatro americanas (AmericanAirlines, Continental, Delta e United) e uma japonesa (JapanAirlines).

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Comunicações

Os Estados Unidos têm a maior e mais moderna redede telecomunicações do mundo. A comunicação de voz, textoe dados pode ser feita diretamente com quase todos os países.É comum o uso de cartões de crédito e cartões telefônicospara chamadas domésticas e internacionais. A rede de telefo-nes públicos (“pay phone”) utiliza moedas americanas de 5,10 e 25 centavos. O preço médio da ligação local é de 35centavos de dólar.

Os serviços postais são oferecidos tanto pelo Governo(correios), quanto pelo setor privado (serviços de courier –UPS, DHL, FEDEX, etc.). O prazo médio de entrega da cor-respondência aérea é de cerca de dois dias, dentro do país, ede 7 a 10 dias no exterior.

4. Organização política e administrativa

Organização política

Os Estados Unidos são uma república federativaestabelecida pela Constituição adotada pelos 13 estados ori-ginais, em 1787. A Constituicão consiste de sete artigos, quedelegam e delimitam os poderes do Governo Federal, e de 27Emendas. O Estado é baseado na Lei Comum e no DireitoConsuetudinário, estando os atos do Legislativo sujeitos àrevisão do Judiciário. O poder executivo é exercido pelo Ga-binete (Casa Branca e Ministérios). O poder legislativo cabeàs duas casas do Congresso: o Senado e a Câmara dos Repre-sentantes, cujos membros são eleitos pelo sistema de votodistrital.

O regime de partidos políticos é pluripartidário. Em-bora existam diversos partidos formalmente constuídos, o re-gime é praticamente bipartidário, com predominância dos par-tidos Democrata e Republicano.

O Governo central consiste da Casa Branca, que sediaa Presidência da República, e de 14 Ministérios, tambémdenomindos Departamentos: Relações Exteriores (Departmentof State), Finanças (Department of the Treasury), Defesa(Department of Defense), Justiça (Department of Justice),Interior (Department of the Interior), Agricultura (Departmentof Agriculture), Comércio (Department of Commerce), Tra-

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balho (Department of Labor), Saúde e Serviços Sociais(Department of Health and Human Services), Habitação eDesenvolvimento Urbano (Department of Housing and UrbanDevelopment), Transportes (Department of Transportation),Energia (Department of Energy), Educação (Department ofEducation) e Relações com os Veteranos de Guerra(Department of Veteran Affairs).

Os principais órgãos dos setores econômico-financei-ro e de comércio exterior, além de Ministérios, são os seguin-tes: Banco Central (Federal Reserve Bank), Comissão de Va-lores Mobiliários (Securities and Exchange Commission),Exim-Bank, Escritório do Representante de Comércio Exteri-or da Casa Branca (United States Trade Representative-USTR)e Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos(United States International Trade Commission-USITC). OUSTR é o principal responsável pelo estabelecimento eimplementação da política de comércio exterior dos EstadosUnidos e tem status de ministério.

Organização administrativa

O país está dividido em 50 estados, um Distrito Fede-ral (District of Columbia), sede da capital da Nação (Washing-ton), 14 territórios, além de manter Pactos de Associação comMicronésia, Palau e Marshall Islands. Cada estado tem a suaprópria constituição e conta com considerável autonomia naorganização e operação de seus poderes executivo, legislativoe judiciário. Geograficamente, os Estados são divididos emmais de 3.000 Condados (Counties) ou Parishes, como nocaso de Nova Orleans.

5. Organizações e acordos internacionais

Os Estados Unidos são parte ou membro dos seguintesacordos e organizações internacionais:APEC – Acordo de Cooperação Econômica Ásia - PacíficoAustrália GroupFAO – Fundo para a Alimentação e AgriculturaG-5 – Grupo dos 05G-7 – Grupo dos 07G10 – Grupo dos 10Banco Mundial - BID

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Banco Interamericano de Desenvolvimento – BIRDFMI – Fundo Monetário InternacionalIMO – Organização Marítima InternacionalNAFTA – Acordo de Livre Comércio da América do NorteOTAN – Organização do Tratado do Atlântico NorteOEA – Organização dos Estados AmericanosOCDE – Organização para Cooperação e DesenvolvimentoEconômicoONU – Organização das Nações UnidasUNCTAD – Conferência das Nações Unidas para o Comércioe DesenvolvimentoOMS – Organização Mundial da SaúdeOMC – Organização Mundial do Comércio

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II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS

1. Conjuntura econômica

A economia norte-americana registrou um crescimentoinédito na década de 90, movido por uma políticamacroeconômica prudente e pela significativa expansão do se-tor de alta tecnologia, a chamada “nova economia”. No entanto,a rápida expansão do setor privado doméstico impulsiou o cres-cimento do consumo e, a partir de meados de 1999, verificou-seum claro sobreaquecimento do nível de atividade econômica,fato que, ademais de favorecer a retomada da pressão inflacio-nária, contribuiu para pressionar o estoque de mão-de-obra dis-ponível e levou o Federal Reserve a aplicar uma política de res-trição progressiva da oferta monetária, mediante repetidos au-mentos da principal taxa de juros interbancária (“federal fundsrate”).

Como resultado dessa política, começaram a ser obser-vados, a partir de meados de 2000, os primeiros indícios dedesaceleração da economia e fortes oscilações da bolsa de valo-res, o que é atribuído ao efeito combinado do esgotamento natu-ral do ciclo de crescimento (determinado, em parte, pelo fim doprocesso de “exuberância irracional” dos mercados, nas pala-vras do presidente do Fed, Alan Greenspan), da evolução desfa-vorável da conjuntura internacional e de uma possívelsobreavaliação das consecutivas altas das taxas de juros, que atin-giram o patamar de 6,50% em maio daquele ano.

A partir do final de 2000, já se admitia a possibilidade deuma redução mais acentuada do nível de atividade econômica ea necessidade de se lograr um “pouso suave” (soft landing), afim de evitar a qualquer custo o risco de uma recessão plena.No dia 3 de janeiro de 2001, os mercados foram surpreendidoscom a decisão do Fed de reduzir a taxa de juros em 50 pontosbásicos (a taxa havia sido mantida em 6,50% entre maio e de-zembro de 2000).

Com a deterioração da conjuntura econômica no iníciode 2001 e o intenso declínio não apenas no valor das ações dealta tecnologia, mas no mercado de ações como um todo, os pri-meiros cinco meses do ano foram marcados por cinco reduções,pelo banco central norte-americano (Federal Reserve), da taxade juros interbancária, que baixou a 4,0% em 15/05/01. Comisso, espera-se inverter o atual quadro de queda nos investimen-

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tos em bens de capital e nas expectativas de lucro das empresas,bem como socorrer o debilitado setor manufateiro, que se en-contra em crise acentuada. O índice de produção industrial caiupelo sétimo mês consecutivo (-0,3% em abril) e a utilização dacapacidade instalada da indústria norte-americana atingiu naquelemês a marca dos 78,5%, o índice mais baixo dos últimos 10 anos.O mercado de trabalho também se vem ressentindo claramen-te do desaquecimento da atividade econômica e há o temor deque a taxa de desemprego, atualmente em 4,5% (em contrastecom 3,9% em setembro de 2000), continue a aumentar nos pró-ximos meses a ponto de inibir mais seriamente o consumo, res-ponsável por dois terços de toda a atividade econômica nos EUA.

Não obstante, o Governo norte-americano e diversos eco-nomistas começam a convergir na avaliação de que a queda donível de atividade estaria atingindo seu ponto mais baixo e deque seria possível uma inflexão de sua trajetória já no terceirotrimestre do ano, o que possibilitaria uma recuperação dasperspectivas de crescimento do PIB para o ano 2001, estimadoentre 1,5 e 2% .

Produto Interno Bruto, 1997-2000

1997 1998 1999 2000

PIB a preços correntes(US$ trilhões) 8,32 8,79 9,30 9,96Crescimento real (%) 4,4 4,4 4,2 5,0

Fonte: Council of Economic Advisors/Economic Indicators, March 2001

Formação do PIB, por principais setores, 1997-1999(US$ trilhões)

Discriminação 1997 1998 1999

Agricultura, silvicultura e pesca 7,25 7,68 8,14Indústria 1,38 1,44 1,50Transportes 0,26 0,29 0,30Comunicações 0,22 0,23 0,26Serviços de utilidade pública 0,20 0,21 0,22Comércio atacadista 0,57 0,61 0,64Comércio varejista 0,74 0,80 0,86Bancos, seguros e imóveis 1,57 1,69 1,79Serviços 1,69 1,84 1,99Governo 1,06 1,11 1,16

Fonte: U.S. Department of Commerce. Survey of Current Business, fevereiro de 2001

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Variação do índice de preços, 1997-2000

Ano 1997 1998 1999 2000Preços ao consumidor (CPI) 1,7 1,6 2,7 3,4Preços por atacado (PPI) -1,2 0 2,9 3,6

Fonte: Council of Economic Advisors/Economic Indicators, March 2001

Taxa de desemprego, 1997-2000

Ano 1997 1998 1999 2000

Taxa (%) 4,9 4,5 4,2 4,0

Fonte: Council of Economic Advisors/Economic Indicators, March 2001

2. Principais setores de atividade

Serviços

O setor de serviços responde por aproximadamente80% do Produto Interno Bruto americano, participação equi-valente a cerca de US$ 7,9 trilhões, de acordo com dados doDepartamento de Comércio relativos a 1998 (últimos dadosdisponíveis). Por ramos de atividades, são as seguintes asparticipações percentuais no valor total da produção do se-tor: outros serviços prestados pelo setor privado – principal-mente nos segmentos ligados à tecnologia da informação(21%); bancos, seguros e imóveis (19%); governo (13%);transportes e serviços de utilidades públicas (9%); comérciovarejista (9%); comércio atacadista (7%); e construção (4%).

Agricultura

Os EUA são o maior produtor mundial de grãos e ou-tros produtos agrícolas. A boa qualidade do solo, principal-mente no Centro-Oeste, a disponibilidade de novastecnologias de produção e o alto grau de mecanização sãofatores que contribuem para a elevada produtividade do se-tor.

A mecanização das atividades agrícolas transformouradicalmente o segmento, fazendo com que a produção qua-

34

se dobrasse na década de 90. Como resultado, o perfil daspropriedades rurais e do emprego no setor passaram por mu-danças significativas. Entre 1940 e 1990, o número depropridades rurais caiu de 6 milhões para 2,1 milhões e o ta-manho médio das fazendas triplicou, passando de 67 para 185hectares. Durante esse mesmo período, o número de empre-gos em atividades agropecuárias teve uma queda de 12,5 mi-lhões, em 1930, para 2,9 milhões em 1990, enquanto a popu-lação total dos Estados Unidos havia dobrado.

Atualmente, um sétimo das propriedades agrícolaspercente a grandes grupos empresariais.

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Produção agropecuária, principais itens, 1998

Fonte: USDA

35

Mineração

Os Estados Unidos possuem grandes reservas de im-portantes metais, tais como cobre, minério de ferro e zinco,porém depende de outras nações para o abastecimento de ou-tros metais de que não dispõe ou são de difícil extração. Em1998, por exemplo, os Estados Unidos responderam por 6%de toda a produção mundial de minério de ferro, mas preci-sou recorrer à importação para abastecer o mercado interno.Outros metais importados pelos Estados Unidos incluem abauxita e o alumínio, a cromo, o cobalto, o manganês, o ní-quel, metais de platina, o tungstênio e o zinco.

Energia

Em 1998, os países que compõem a OCDE consumi-ram mais de 50% de toda a energia produzida no mundo. So-mente oss EUA contabilizaram 25% de todo o consumo deenergia no mundo, dispendendo 30% mais do que produziu.

Os Estados Unidos têm 21 bilhões de barris de petró-leo em reservas registradas no dia 1º de janeiro de 2000, a12a. maior do mundo. Estas reservas estão concentradas emsua maioria (84%) em quatro Estados: Texas (25%), Alasca(24%), Califórnia (21%) e Louisiana (14%). Durante o anode 1999, os EUA produziram 8,1 milhões de barris. Em 2000,a produção foi de cerca de 40 mil barris diários, com expecta-tiva de aumento para 70 mil barris diários até o final de 2001.Mesmo com a produção de petróleo listada entre as maioresdo mundo, os Estados Unidos ainda importaram cerca de 20milhões de barris em 2000, quantidade equivalente a mais dametade de sua produção.

No ano de 2000, os Estados Unidos sofreram com aalta do barril de petróleo, ocasionada por um acordo feitoentre países da OPEP. Apesar do petróleo constituir somente2% do PIB total dos EUA, a mudança dos preços do barril depetróleo alterou a inflação para índices mais elevados. A mu-dança nos preços também acarretou um déficit no orçamentodo Governo, que atingiu, em julho de 2000, US$ 31,89 bi-lhões, e no final do ano, cer ca de 4% do valor total do PIB.

No que concerne à energia elétrica, a Califórnia, de-tentora do maior PIB estadual e da maior população do país,está passando por uma crise energética sem precedentes, em

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decorrência do forte impacto negativo da política dedesregulamentação das atividades desse setor, que não reali-za investimentos em novas usinas desde o final da década de70.

Indústria

A indústria americana cresceu na esteira do “boom”econômico dos anos 90. Observou-se, em particular, cresci-mento significativo na produção de bens e sistemas de altatecnologia, crescimento este alimentado pela demanda cadavez maior por produtos do segmento. A indústria de bens deconsumo tradicionais, no entanto, experimentou quedas no ano2000. O mesmo aconteceu com o setor de exportação, afeta-do pela desacelaração da economia global e pela valorizaçãodo dólar norte-americano. Esse setor continua sendo um pon-to fraco da economia norte-americana. Apesar de ter havidoum crescimento do comércio exterior de 9,2% no ano de 2000,o déficit da balança comercial ainda é muito alto. Os indica-dores econômicos atribuem o crescimento do intercâmbio aosetor de tecnologia da informação. Nos Estados Unidos, osbens duráveis tais como maquinário, equipamentos e bensutilizados pelo setor aeroespacial respondem pela maior par-cela das exportações da indústria tradicional.

Segundo dados publicados no “U.S. IndustrialOutlook”, relatório sobre comércio e indústria editado peloDepartamento de Comércio, o setor de tecnologia da infor-mação deverá continuar a liderar a economia, como resultadodos altos investimentos e da crescente demanda por produtose serviços nesse setor.

Por outro lado, verificaram-se quedas significativas daprodução nas indústrias aeroespacial e de máquinas e equipa-mentos, particularmente agrícolas.

Relacionam-se, abaixo, os dez setores mais dinâmicosno período de 1999 a 2000:

37

Crescimento por ramos de atividades industriais 99-00:

Fonte: U.S. Department of Commerce, Bureau of the Census, and U.S.Industry and Trade Outlook 2000.

Tendência em alguns dos principais setores industriais

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otnemapiuqeeoirániuqaM %35,0- 390.97sovitomotuaserotomesetraP %76,1 051.262

acifárG %42,2 351.661sodanoicalersnetiesietxêT %50,0 124.151

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acifárG %42,2 351.661sodanoicalersnetiesietxêT %50,0 124.151

Fonte: U.S. Department of Commerce, Bureau of the Census, and U.S.Industry and Trade Outlook 2000.

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3. Moeda e finanças

Moeda

Os Estados Unidos adotam o regime de câmbio flutu-ante, não havendo restrições ou controles cambiais. O dólarnorte-americano continua sendo a principal moeda conversí-vel do mercado internacional.

Finanças públicas

Orçamento público: distribuição da receita e da despesa, 2000

(em US$ bilhões)

Discriminação Valor Participação%

Receita 2.025,0 100,0Imposto de renda – pessoa física 1.004,5 50,0Imposto de renda – pessoa jurídica 207,3 10,0Previdência social 652,9 32,0“Excise taxes” 68,9 3,0Outras 91,6 5,0

Despesas 1,788,0 100,0Previdência social 409,4 23,0Defesa nacional 293,9 16,0Juros 223,2 12,0Seguro desemprego e outros pagamentos 247,4 14,0Seguro médico (“Medicare”) 197,1 11,0Outras 117,9 7,0

Fonte: U.S. Department of the Treasury. Financial Management Service

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Discriminação 1998 1999 2000(1)

A. Balança comercial 244,90 -343,26 -99,36Exportações (fob) 672,29 686,66 185,13Importações (fob) 927,19 1,029,92 284,49

B. Serviços (líquido) 72,41 72,10 19,12Receita 249,11 256,88 65,09Despesa 176,70 184,78 45,97

C. Renda (líquido) -2,04 -18,22 -3,10Receita 262,67 276,56 80,40Despesa 264,71 294,78 83,50

D. Transferências unilaterais (líquido) -44,03 -48,02 -12,13E. Transações correntes (A+B+C+D) -218,56 -337,40 -95,47F. Movimento de capitais (líquido) 0,60 -0,17 0,34G. Conta financeira (líquido) 39,12 138,17 53,87

Investimetos diretos (líquido) -111,48 -87,50 -23,53Portfólio (líquido) 166,51 244,30 124,16Outros -15,91 -18,63 -46,76

H. Erros e omissões 184,06 193,92 41,67I. Saldo (E+F+G+H) 5,22 -5,48 0,41

4. Balanço de pagamentos e reservas internacionais

(em US$ milhões)

Fonte: FMI, International Financial Statistics, abril de 2001

Composição das reservas internacionaisPosição em 27/04/2001

(em US$ Milhões)

Discriminação Valor Part. %

Ouro 11.046 17,0Direitos Especiais de Saque (DES) 10.477 16,2Posição de reservas no FMI 13.946 21,4Divisas conversíveis 29.568 45,4

TOTAL 65.037 100,0

Fonte: FMI, International Financial Statistics, abril de 2001

40

5. Sistema bancário

O sistema bancário é regulado pelo Sistema da Reser-va Rederal (“Federal Reserve System”), no qual 12 bancosque, juntos formal a Reserva Federal, exercem as funções debanco central. Cada estabelecimento tem jurisdição sobre umaárea importante do país, e todos são supervisionados por umaJunta de Diretores, sediada em Washington e nomeada peloPresidente, com aprovação do Senado. O sistema é indepen-dente das diretrizes do Tesouro, que age apenas indiretamen-te, através da gestão da dívida pública e das transferências dedepósitos públicos de um Banco da Reserva para outro.

O sistema bancário norte americano passou por pro-fundas transformações na década de 90, em decorrência deuma série de fatores, tais como progresso tecnológico, mu-danças no ambiente regulatório e crescimento econômico semprecedentes na última década. Houve, no período, uma ondade consolidação no setor, tendo o número de bancos passadode 14.400, em 1980, para menos de 9.000 atualmente. De acor-do com o estudo “Reshaping North American Banking”, pu-blicado pelo CSIS, em junho de 1999, a tendência no setorbancário norte-americano é de agrupamento das instituiçõesbancárias em quatro grupos distintos: a) pequenos bancos in-dependentes com enfoque no serviço às comunidades onde selocalizam; b) instituições de médio porte de caráter regional;c) bancos de grande porte, regionais ou nacionais, capazes deoferecer linha completa de produtos e serviços financeiros(“one-stop shopping”) – inclusive seguros; d) organizaçõesfinanceiras de grande porte cuja estratégia é a criação de eco-nomias de escala por meio da venda de produtos e serviçostipo “commodity”.

Segundo relatório de março de 2000 do “FederalReseve Bank”, existem mais de 600 instituições financeirasestrangeiras, entre filiais (“branches”), agências e escritóriosde representação, dentre as quais nove bancos brasileiros:Banco do Brasil, Banco do Estado do Rio Grande do Sul,Unibanco, Banco do Estado de São Paulo, Bradesco, BancoItaú, Banco Mercantil Finasa, ABN AMRO Bank – Banco Reale Banco do Estado do Paraná. Esses bancos brasileiros sãobancos de atacado e concentram suas atividades no financia-mento de operações comerciais de empresas brasileiras ex-portadoras e importadoras e na administração de recursos pri-vados (“private banking”).

41

III – COMÉRCIO EXTERIOR

1. Considerações gerais

Os Estados Unidos são responsáveis por aproximada-mente 19% das importações mundiais e 13% das exportações,ocupando o primeiro lugar no comércio internacional. O co-mércio exterior norte-americano representa cerca de 20% doProduto Interno Bruto do país, um grau de abertura relativa-mente modesto, quando comparado à média de outros paísesmembros da OCDE.

Alimentadas pelo crescimento econômico sem prece-dentes na década de 90, as importações cresceram em ritmobastante superior ao das exportações. Entre 1991 e 2000, asimportações cresceram 150%, passando de US$ 488,5 bilhõespara US$ 1,2 trilhões. Já as exportações cresceram 83,3%,passando de US$ 421,7 bilhões para US$ 782,4 bilhões.

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53

1. Intercâmbio comercial bilateral

Evolução recente

O comércio total entre Brasil e EUA no quinqüênio1996-2000 cresceu à taxa média anual de 5,6%, passando deUS$ 21,0 bilhões para US$ 26,1 bilhões, segundo os dadosda Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio.

Os EUA, tradicionalmente o principal parceiro comer-cial do Brasil, responderam, em 2000, por 24% das exporta-ções totais brasileiras e 23% de nossas importações globais.As exportações brasileiras destinadas aos EUA chegaram aUS$ 13,2 bilhões e as importações originárias daquele paísalcançaram a cifra de US$ 12,9 bilhões, resultando em supe-rávit de US$ 241 milhões. O resultado positivo da balançacomercial ocorreu em função não só do aumento considerá-vel das exportações, em 2000, mas também devido à reduçãodas importações no biênio 1998/1999, muito embora estas te-nham apresentado crescimento, em 2000, da ordem de 10%.

IV – RELAÇÕES ECONÔMICAS BRASIL-ESTADOS UNIDOS

1996 1997 1998 1999 2000

ExportaçõesUS$ milhões 9.183 9.276 9.747 10.675 13.181Variação anual (%) 5,8 1,0 5,1 9,5 23,5ImportaçõesUS$ milhões 11.818 13.711 13.522 11.764 12.940Variação anual (%) 12,3 16,0 - 1,4 - 13,0 10,0Balança comercialUS$ milhões - 2.635 - 4.435 - 3.775 - 1.089 241Intercâmbio ComercialUS$ milhões 21.001 22.987 23.269 22.439 26.121

Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE

Brasil: intercâmbio comercial com os Estados Unidos,1996-2000

(em US$ milhões FOB)

54

2. Composição do intercâmbio comercial bilateral

A pauta de exportações brasileiras para os Estados Uni-dos é bastante diversificada. Sete grupos de produtos são res-ponsáveis por aproximadamente 60% do total das exporta-ções: Aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais(15,3%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos(9,6%), ferro fundido, ferro e aço (9,3%), calçados e suas par-tes (8,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,9%),veículos (5,6%) e combustíveis (3,8%).

Já as importações são bastante concentradas, sendo queapenas três grupos de produtos acumulam cerca de 57% dototal das importações: Máquinas, aparelhos e materiais elé-tricos (24,7%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecâni-cos (24,2%) e produtos químicos orgânicos (8,5%).

55

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3. Investimentos bilaterais

3.1 Investimentos dos Estados Unidos no Brasil

Segundo dados do Banco Central do Brasil, o estoquede investimentos dos Estados Unidos no Brasil alcançaram,ao final de 2000, o valor de US$ 43,5 bilhões, o que repre-senta aproximadamente 24,7% do total investido no país eclassifica os Estados Unidos como principal investidor no país.

Os principais setores receptores de investimentos nor-te-americanos foram o de serviços, o de eletricidade, gás eágua quente e o de fabricação e montagem de veículos.

3.2 Investimentos brasileiros nos Estados Unidos

Os últimos dados de investimentos brasileiros no exte-rior são de dezembro de 1996 e indicam, para os EstadosUnidos, um total de US$ 1,3 bilhões, direcionados fundamen-talmente para a indústria de transformação, notadamente nosetor químico.

60

61

1 – Sistema tarifário

Território alfandegário do país

O território alfandegário dos Estados Unidos consisteem 50 estados, além do Distrito de Columbia e Porto Rico.As operações de campo do Serviço Alfandegário dos EstadosUnidos (“U.S. Customs Service”) estão organizadas em vinteCentros de Administração Alfandegária (“CustomsManagement Centers” – CMC’s), os quais são divididos emportos de serviço, portos de área e portos de entrada, em umtotal de mais de 300 portos.

É também responsabilidade da alfândega americana aadministração das leis alfandegárias das Ilhas Virgens.

Classificação de mercadorias

Os Estados Unidos aderiram à Convenção Internacio-nal sobre o Sistema Harmonizado de Designação e Codificaçãode Mercadorias, passando a adotar esse Sistema em 01.01.89,com a entrada em vigor da tabela aduaneira intitulada“Harmonized Tariff Schedule of the United States” (HTSUS).Nenhum produto de importação poderá ser introduzido nestepaís se não estiver classificado de acordo com a HTSUS. To-das as mercadorias estão sujeitas ao imposto de importação,salvo as que estiverem expressamente isentas.

A classificação de mercadorias consiste em muito maisdo que a simples consulta a um índice. Trata-se de processocomplexo em que se faz necessária a aplicação das RegrasGerais de Interpretação aos textos explicativos das seções,capítulos ou posições e das Notas Explicativas da HTSUS. Opagamento de direitos aduaneiros decorrentes de classifica-ção em tarifa mais elevada do que a esperada fica sob inteiraresponsabilidade do importador, a quem cabe, em última ins-tância, a responsabilidade pela correta classificação do pro-duto. Esse problema pode ser evitado mediante a solicitação,por escrito, à alfândega norte-americana (“NationalCommodity Specialist Division – Classification RulingRequests”, em Nova York), de classificação prévia da merca-

V – ACESSO AO MERCADO

62

doria (“binding ruling”). Para tanto, amostra do produto, oudescrição detalhada e fotografias do mesmo devem ser enca-minhadas ao referido órgão, que determinará a classificaçãoaduaneira apropriada.

Recomenda-se ao exportador que não disponha deexemplar da HTSUS, na qual são classificadas todas as mer-cadorias importadas, para fins alfandegários, que procure oDepartamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX),da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indús-tria, do Comércio e do Turismo, Comércio e Turismo, paraobter as informações a respeito. São os seguintes o endereçoe números de telefone e de fax do DECEX:

Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX)Praça Pio X, 54, Sala 60820091-040 – Rio de Janeiro – RJTel: (021) 216-0335 ou 216-0505Fax: (021) 253-4040/233-1235 ou http://www.mdic.gov.br

Estrutura tarifária

A HTSUS prevê três tipos de alíquotas: “ad valorem”(porcentagem do valor total da mercadoria), específica (im-portância cobrada por unidade de peso ou outra quantidade)ou mista (uma combinação das duas alíquotas anteriores).Essas tarifas são apresentadas em duas colunas da tabela adu-aneira: a) Coluna 1, dividida nas subcolunas “General”, naqual são indicadas as tarifas consolidadas na OrganizaçãoMundial do Comércio, e “Special”, na qual são indicados ostratamentos preferenciais (designados por letras) outorgadosa certos países ou grupos de países; b) Coluna 2, que contêmas alíquotas (geralmente altíssimas) aplicadas na importação,direta ou indireta, de mercadorias originárias dos seguintespaíses: Afeganistão, Cuba, Laos, Coréia do Norte eVietnamem.

São os seguintes os acordos de comércio ou arranjospreferenciais sob os quais são concedidas reduções ou isen-ções dos impostos de importação:

Sistema Geral de Preferências – SGP (A, A*, A+)Lei de Comércio de Produtos Automotivos – B (com o Cana-dá)Acordo de Comércio de Aviões para Usos Civis – C

63

NAFTA – CA e MXLei de Recuperação Econômica da Bacia do Caribe – E ou E*Área de Livre Comércio Estados Unidos-Israel – ILei de Comércio Preferencial com Países Andinos – J ou J*Acordo sobre o Comércio de Produtos Farmacêuticos - KConcessões da Rodada Uruguai sobre Produtos QuímicosIntermediários para Corantes - LLei de Parceria Comercial Estados Unidos-Bacia do Caribe –R

A HTSUS publica na seção “General Notes” de seucapítulo introdutório as listas de países beneficiários dos acor-dos ou arranjos acima mencionados. Os asteriscos denotamexclusão de produtos originários de certos países para fins deredução ou isenção tarifária.

Base de incidência e cálculo

Como mencionado acima, os direitos aduaneiros po-dem ser ad-valorem, específicos ou mistos.

A base de cálculo ou valor de tais direitos é estabelecidapela alfândega, por meio de uma legislação complexa que uti-liza diferentes critérios de valoração. Entretanto, o valorque mais se aproxima do geralmente utilizado pela alfândegacomo base de cálculo é o valor pago pela mercadoria no paísde origem, adicionado de eventuais despesas incorridas pelocomprador com embalagens, comissões, royalties ou taxas delicenciamento e “assists” – assistência prestada pelo compra-dor ao vendedor, gratuitamente ou a preço reduzido, na pro-dução da mercadoria (insumos, componentes, partes,especificações, desenho, etc.).

Faixas de alíquotas da pauta geral

A “HTSUS” tem alíquotas de até 350% (extra-quota,tabaco). No entanto, a média de taxação está em torno de 4,5%(veja tabela abaixo). Vale lembrar, por outro lado, que o Bra-sil é país beneficiário do Sistema Geral de Preferências dosEstados Unidos (SGP).

Assim, uma vasta gama de produtos provenientes doBrasil é isenta do imposto de importação ou objeto de tarifasreduzidas.

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66

Sistema Geral de Preferências -SGP

O Sistema Geral de Preferências norte-americano – SGP(Generalized System of Preferences - GSP), foi criado em 1 dejaneiro de 1976 e autorizado pelo Congresso dos EUA no capítuloV do “Trade Act of 1974”, por período de dez anos. Ao longodos anos, quando o prazo está por expirar, aquela autorizaçãotem sido renovada por períodos de um a cinco anos, o que jáocorreu cinco vezes desde a expiração da primeira autorização.O SGP prevê isenção de tarifas de importação nos EUA parapaíses em desenvolvimento e produtos enquadrados nosregulamentos do programa. Cerca de 4.600 produtos e outros1.700 provenientes de países de menor desenvolvimento relativo(PMDs) se qualificam-se para o SGP. Nos regulamentos, os PMDssão definidos como aqueles que apresentaram PIB per capitainferior a US$ 786 anuais em 1996, segundo as estatísticas doBanco Mundial.

A lista de produtos enquadrados no SGP contém, em suamaioria, produtos manufaturados e semi-manufaturados, alémde alguns produtos agrícolas selecionados, de pesca e do setorprimário. A Comissão de Comércio Internacional dos EUA (U.S.International Trade Commission – USITC) publica anomenclatura tarifária dos EUA (Harmonized Tariff Schedule ofthe United States – HTSUS), onde se encontram listados osprodutos enquadrados no SGP.

O HTSUS pode ser consultado na página da USITC naInternet, bem como na Embaixada e nos Consulados dos EUAno Brasil. O HTSUS também pode ser adquirido junto ao U.S.Government Printing Office, em Washington, D.C.

Informações adicionais sobre o SGP estão disponíveis nodocumento “Manual do Exportador sobre o SGP”, publicado pelaEmbaixada do Brasil em Washington, em dezembro de 2000. Oestudo pode ser acessado na site da Embaixada, no seguinteendereço: http://www.brasilemb.org (seção “Comércio eInvestimentos”) e também no site do Departamento de PromoçãoComercial do Ministério das Relações Exteriores, no seguinteendereço : http://www.braziltradenet.gov.br.

Outras taxas e gravames tarifários à importação

Além do imposto de importação, as mercadoriasimportadas pelos EUA estão sujeitas às seguintes taxas e eventuaisgravames tarifários:

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i) direitos anti-“dumping” – a legislação norte-americanadetermina que, se qualquer mercadoria estrangeira esti-ver sendo vendida nos EUA por valor inferior ao de mer-cado, o Secretário de Comércio denunciará o fato à Co-missão de Tarifas, para que esta determine se há evidenteprejuízo para alguma indústria norte-americana jáestabelecida ou a ser instalada. Em casos positivos o Se-cretário deve declarar, de público, a existência de“dumping” e aplicar impostos especiais – que podem sersuperiores a 100% - iguais à diferença entre o preço demercado ou preço “constituído” e o preço de compra oude exportação;

ii) direitos compensatórios – sobretaxas impostas pelo Go-verno americano na importação de mercadorias objeto desubsídios do governo do país de origem e cuja internaçãono país é considerada nociva à indústria local. Asalíquotas, calculadas com base em metodologia comple-xa, podem ultrapassar 100%;

iii) excise tax - certas mercadorias (gasolina, derivados detabaco, bebidas, etc.) estão sujeitas ao “exice tax”, im-posto cobrado pelo Governo federal, ao fabricante ou im-portador, em percentuais variados, cujo percentual máxi-mo é 11%;

iv) sales tax - a grande maioria das mercadorias está sujeita,ainda, ao “sales tax” (imposto sobre vendas), que é co-brado pelas administrações estaduais – exceto Alasca,Delaware, Montana, New Hampshire e Oregon - e/ou lo-cais, e pode atingir até 8%. Esse imposto, que incide ex-clusivamente sobre as vendas ao consumidor final, temcomo característica especial o fato de ser adicionado aovalor da mercadoria no momento da compra ou do consu-mo.

v) harbor maintenance fee (HMF) - taxa de manutençãodos portos – equivalente a 0,125% sobre o valor da mer-cadoria;

vi) merchandise processing fee (MPF) – taxa deprocessamento de mercadorias cujo valor mínimo é deUS$ 25.00 por carregamento ou 0,21% sobre o valor damercadoria.

Com relação ao imposto sobre vendas, cabe ressaltarque a tributação do comércio eletrônico tem sido objeto de con-trovérsia nos Estados Unidos entre os setores público e priva-

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do. De modo a nortear as discussões e a regulamentação damatéria, o Congresso americano aprovou o “Internet TaxFreedom Act”, formalmente conhecida como Lei Pública 105-277, de 21 de outubro de 1998. Um dos principais aspectosdessa lei foi a imposição de moratória de três anos (até 21/10/2001) na implementação de regulamentos que venham a exporvendedores e compradores a tributação aplicada por mais deum estado.

2. Regulamentação de importação

2.1 Regulamentação geral

Política geral de importação

O Estados Unidos são conhecidos como o mercado maisaberto do mundo. De fato, é pequena a lista de produtos comimportação proibida e, do ponto de vista tarifário, é signifi-cativamente baixa a média da alíquota do imposto de impor-tação – 4,5%, como já mencionado. No entanto, a legislaçãode importação do país é vasta e complexa, exigindo do expor-tador considerável esforço na identificação, obtenção e inter-pretação dos mais de 80.000 regulamentos federais, estadu-ais, municipais e locais que disciplinam a comercialização demercadorias e serviços no mercado americano. É considerá-vel, por outro lado, o número de normas técnicas que devemser observadas para uma longa lista de produtos manufatura-dos, fator que muito tem contribuído para limitar a exporta-ção dessa categoria de produtos por países em desenvolvi-mento. A legislação básica é constituída do “Tariff Act”,de1930, do “Trade Act”, de 1974, do “Trade Agreement Act”,de 1979, e do “Omnibus Trade Bill”, de 1988.

Licenciamento

As importações proibidas e as que sofrem restrições,além de estarem sujeitas aos regulamentos normais da alfânde-ga, devem também, em vários casos, obedecer a leis e regula-mentos específicos, estabelecidos pelos órgão competentes doGoverno americano. Essas disposições podem, por exemplo,proibir a entrada, limitá-la a certos portos, impor limitações àdistribuição, armazenamento ou uso, requerer tratamento,

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rotulagem ou processamento prévio à liberação das mercadori-as. Nesses casos, recomenda-se ao exportador brasileiro certi-ficar-se de que dispõe das informações corretas sobre as exi-gências relativas ao acondicionamento, rotulagem e outras apli-cáveis; bem como confirmar que o importador tomou as provi-dências que lhe cabem para entrada da mercadoria nos EstadosUnidos.

Contingenciamento

O sistema de quotas constitui uma das principais mo-dalidades de barreira não- tarifária. A alfândega americanaadministra a maioria das quotas atualmente em vigor nos Es-tados Unidos. As quotas de importação americanas podem serdivididas em dois tipos:i. quota absoluta – estabelece limite quantitativo para a en-

trada da mercadoria, que se aplica em um determinadoperíodo. Preenchida a quota, o excedente poderá ser reex-portado ou armazenado até o próximo período.

ii. quotas -tarifárias – estabelece a quantidade de mercado-ria que pode ser importada a uma tarifa reduzida. A quan-tidade que exceder a esse limite físico estará sujeita aalíquota mais elevada.

Algumas quotas são de aplicação global enquanto ou-tras aplicam-se a países específicos. A situação de um produ-to sujeito a quota tarifária não pode ser determinada antes daentrada da mercadoria nos Estados Unidos. A alfândega in-forma a todos os distritos alfandegários sobre o momento apartir do qual a quota tarifária para importação de determina-do produto está preenchida, e ordena a cobrança, a partir da-quele momento, da tarifa mais elevada. Algumas da quotasabsolutas são preenchidas em curto prazo após a abertura deum novo período. A abertura é feita no primeiro dia do perío-do de quotas, de maneira que todos os importadores interes-sados possam ter igual oportunidade. Quando a quantidadelimite é superada pelas propostas apresentadas, a quantidadeequivalente à quota é rateada entre os diversos importadores,assegurando-se uma distribuição eqüitativa.

Informações sobre o preenchimento de quotas pode-rão ser obtidas nos distritos alfandegários americanos, ou noDECEX. Estão disponíveis também no seguinte endereço:Quota Staff, U.S. Customs Service, 1300 Pennsylvania Avenue

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NW, Washington, DC 20229, (202) 927-5850.

Mercadorias sujeitas a quotas de importaçãoadministradas pela Alfândega

Entre os produtos sujeitos a quotas de importação, enu-meram-se os seguintes (informações adicionais ou lista atua-lizada poderão ser obtidos nos endereços indicados no itemanterior):

• Leite integral fresco e creme de leite• Anchovas, laranjas “satsuma” e azeitonas, descritos

na “Presidential Proclamation” 5924• Vassouras e vassourinhas, de palha• Acúcares, xaropes e melaços, descritos nos itens

9904.40.20 e 9904.40.60 da HTSUS• Álcool etílico• Atum• Algodão (“upland”)• Tabaco• Chocolate• Condimentos e temperos, misturados• Amendoins• Manteiga de amendoim• Produtos têxteis

A maioria dos produtos têxteis está também sujeita aquota (absoluta). Para internação desses produtos nos Esta-dos Unidos, é necessária a obtenção de visa têxtil no país deorigem. Esse instrumento de controle consiste no endosso, naforma de carimbo, na fatura ou licença de exportação previa-mente à exportação da mercadoria. Dele devem constar infor-mações completas e sem rasuras (quantidade, categoria, nú-mero do visa, data e assinatura). O sistema de categorias foicriado pelo Committee for the Implementation of TextileAgreements - CITA para facilitar o monitoramento e controledas importações de têxteis e a negociação de acordos bilate-rais. Consiste de 167 categorias, subdivididas em cerca de450 subcategorias, e diversas sub-categorias e categorias agre-gadas (“merged categories”), abrangendo milhares de itenstarifários.

Artigos de uso pessoal, amostras comerciais – se pro-priamente identificadas como tal – e certos artigos que se qua-lifiquem como artesanais estão isentos de quota e visa têxtil.

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É importante ter em mente a necessidade de cumpri-mento dessa exigência, sem o que não será permitida a entra-da da mercadoria nos EUA. Informações sobre quotas têxteis,bem como sobre seu preenchimento, poderão ser obtidas nas aagências do Banco do Brasil. Informações adicionais estão dis-poníveis no seguintes sites na Internet: http:// www.customs.gov/quotas/reports.htm e http:// otexa.ita.doc.gov.

Conforme previsto no Acordo sobre Têxteis e Vestuá-rio da OMC, o sistema de quotas deverá ser eliminado até 1ºde janeiro de 2005.

Importações proibidas ou suspensas

No caso de importações proibidas, o embarque dessesartigos para os EUA poderá resultar em apreensão e confisco.Para qualquer esclarecimento adicional, recomenda-se con-sultar a Divisão de Informação Comercial do Departamentode Promoção Comercial do Itamaraty. Muitas proibições oususpensões decorrem de exigências alfandegárias, bem comode leis e regulamentos administrados por outras repartiçõesfederais, com as quais a alfândega coopera em sua execução.

a) Proibidas

Além das proibições e restrições indicadas na seçãosobre normas técnicas, é proibida a importação nos EUA nosseguintes casos:i. quaisquer artigos falsificados, imitações de moedas e ações

dos EUA e de outros países;ii. substâncias controladas, incluindo narcóticos, marijuana

e outras drogas perigosas é proibida, exceto quando sub-metidas aos regulamentos da Drug EnforcementAdministration, do Departamento de Justiça;

iii. competição desleal – a Seção 337 do Tariff Act, com emen-das, proíbe a importação de mercadorias caso o Presiden-te sancione determinação da U.S. International TradeCommission de que existem práticas desleais na vendasdas mesmas aos EUA;

iv. mercadorias originárias de países objeto de sanções im-postas pelos EUA (Afeganistão, Angola, Cuba, Irã, Iraque,Sudão e outros). Informações atualizadas podem ser obti-das junto ao “Office of Foreign Assets Control”, do De-partamento do Tesouro, no seguinte endereço:

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Office of Foreign Assets ControlU.S. Department of the Treasure1500 Pennsylvania Avenue, N.W. – Annex 2Washington, DC 20220Home page: http://www.treas.gov/ofac;

v. fósforos brancos ou amarelos, certos fogos de artifíciobanidos por regulamentos federais ou municipais, cani-vetes automáticos, pimenta em grãos, bilhetes de loteria;

vi. publicações, fotografias e outros artigos consideradosobcenos, imorais ou subversivos;

vii. arte pré-colombiana e outros artefatos arqueológicos;viii. mercadorias produzidas ou extraídas, total ou parcialmen-

te, por prisioneiros ou em regime de trabalho forçado.

b) Suspensas

Geralmente, as mercadorias sujeitas a suspensão – en-tendida como interrupção temporária do fluxo de comércio -são aquelas que possam vir a colocar em risco a saúde ou asegurança do consumidor. Cite-se, como exemplo, a suspen-são das importações de carne originárias de certos países eu-ropeus devido ao surto da chamada “doença da vaca louca”.

Medidas “anti-dumping”

De acordo com o “Tariff Act of 1930”, tal como modifi-cado pelo “Trade Agreements Act”, de 1979, caso determinadoproduto esteja sendo exportado para os EUA a um preço me-nor do que o valor real de mercado, poderá ser iniciada inves-tigação, por ordem do Secretário do Comércio, com vistas àaplicação de uma tarifa anti-“dumping”, de montante igual àdiferença entre o preço corrente do produto no mercado inter-nacional e o preço efetivamente cobrado. A tarifa anti-“dumping”é cobrada sempre que as investigações ordenadaspelo Secretário do Comércio concluírem que uma indústria lo-cal está sendo prejudicada, ou ameaçada de prejuízo, em razãodos preços excessivamente baixos do produto importado.

Para determinar se uma mercadoria está sendo expor-tada para os EUA a um preço inferior a seu valor, são feitascomparações entre o preço líquido “ex-fábrica”, cobrado aoimportador norte-americano e o preço líquido “ex-fábrica”cobrado a clientes no mercado interno do país produtor. Casoo produto esteja sendo vendido FOB, em determinado porto,

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ou CIF, para os EUA, as necessárias deduções serão feitaspara que seja apurado o preço que permita uma comparação.

Caso o produto em questão não seja vendido no mer-cado interno do país produtor, a comparação é feita com opreço de exportação para terceiro países.

Se a mercadoria vendida nos EUA e a produzia nomercado interno não apresentarem as mesmas características,a comparação dos preços é feita pelo sistema de construçãodo valor, previsto no “Trade Agreement Act”, de 1979, queleva em consideração:i. o custo da matéria prima, mão-de-obra e fabricação;ii. os custos administrativos, inclusive os indiretos e a mar-

gem de lucro costumeira em produtos similares eiii. o custo de embalagem e outras despesas na preparação da

mercadoria para a exportação.

O documento considera que os custos com administra-ção devem elevar-se a menos de 10% do valor agregado noitem (i), e o lucro deve representar pelo menos 8% dos custossomados de (i) e (ii).

Em casos especiais (quando o importador é uma subsi-diária do exportador) outros preços são considerados para acomparação, que será feita entre o preço do produto para oconsumidor no país produtor, ou em terceiro país, e o preçode exportação para os EUA, deduzidos os custos de transpor-te, tarifa aduaneira, comissão e processamento eventual damercadoria nos EUA.

As tarifas anti-dumping” são revistas anualmente, comvistas à estimativa do nível tarifário a ser cobrado no ano se-guinte.

Importação via postal

As mercadorias expedidas por via postal devem estaracompanhadas de uma declaração de conteúdo e valor e pelafatura comercial. Esses documentos podem ser inseridos nopróprio volume ou presos à embalagem. Junto com o endere-ço, devem constar os seguintes dizeres: “Invoice Enclosed” e“May be opened for customs purposes before delivery”. Estaúltima frase poderá ser substituída pelo formulário C1 daUnião Postal Universal.

Para a maioria das mercadorias de valor igual ou infe-rior a US$ 2.000 – o limite é de US$ 250 para os produtos

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relacionados abaixo -, o desembaraço é feito por funcionárioda alfândega e possíveis impostos são cobrados ao destinatá-rio. Em se tratando de importações livres de imposto, a merca-doria é liberada sem qualquer formalidade alfandegária, excetoquando exceder aquele valor. Neste último caso, o destinatáriodeverá preparar e preencher a documentação pertinente eapresentá-la à alfândega para a liberação do produto.

A alfândega cobra uma taxa de US$ 5 por encomendaprocessada. Além disso, o Serviço Postal cobra uma taxa peloserviço de desembaraço alfandegário. Ambas são igualmentecobradas pelo carteiro no momento da entrega do produto aodestinatário.

Para as seguintes mercadorias, é exigido o desembara-ço alfandegário normal, pelo importador, caso o valor dasmesmas seja superior a US$ 250 :

i. artigos classificados nos subcapítulos III e IV, do Capí-tulo 99 da tabela aduaneira dos EUA (HTSUS);

ii. porta-notas (carteiras) e artigos semelhantes;iii. penas e artigos de pena;iv. flores e folhagens, artificiais ou preservadas ;v. calçados;vi. peles e artigos de pele;vii. luvas;viii. sacolas e bolsas;ix. chapéus e artigos semelhantes;x. artigos de couro;xi. malas e artigos semelhantes de viagem;xii. artigos de armarinho para decoração;xiii. travesseiros e almofadas;xiv. artigos diversos de plástico;xv. couros e peles não curtidos;xvi. artigos diversos de borracha;xvii. fibras e artigos têxteis (desembaraço “formal” indepen-

dentemente do preço da mercadoria);xviii. brinquedos/jogos/artigos esportivos;xix. artigos de decoração para festas.

Amostras, catálogos e material publicitário

Não existe legislação específica para a importação deamostras, catálogos e material publicitário. Embora os meca-nismos existentes para a admissão temporária de mercadorias

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posam ser utilizados, no caso de amostras nem sempre repre-sentam a solução mais econômica ou conveniente para o ex-portador. Freqüentemente, o pagamento dos direitos (que nãocostumam ser elevados) é a forma mais prática e rápida paraa solução do problema: 1) se o valor da mercadoria for inferi-or a US$ 2.000, a liberação poderá ser feita diretamente peloimportador e é dispensado o desembaraço formal (“formalentry”). Quando produto está sujeito ao pagamento de direi-tos, mas o conhecimento de embarque traz os dizeres “amos-tra sem valor comercial”, o produto poderá ser liberado sempagamento de direitos, caso, no julgamento das autoridadesalfandegárias, esteja caracterizada aquela condição; 2) mer-cadorias, de valor inferior a US$ 2.000, sujeitas a pagamentode direitos, poderão ser isentas, se elegíveis no quadro doSistema Geral de Preferências; 3) todo embarque de valor su-perior a US$ 2.000, mesmo que o conhecimento de embarquecontenha os dizeres “amostras sem valor comercial”, deveobedecer às exigências para um desembaraço formal (“for-mal entry”), isto é, deve vir acompanhado dos documentosexigidos para um desembaraço formal. Caso elegíveis no qua-dro do SGP, e acompanhados do Certificado de Origem, asmercadorias estarão isentas do pagamento de direitos; 4) todoembarque de valor superior a US$ 2.000, mesmo que traga noconhecimento de embarque os dizeres “amostras sem valorcomercial”, deverá, além de estar sujeito ao desembaraço for-mal, vir acompanhado de fatura comercial. Caso a mercado-ria seja elegível no quadro do SGP, estará isenta do pagamen-to de direitos se vier acompanhada, também, do Certificadode Origem; 5) se a mercadoria for destinada a reexportação,poderá ser liberada em regime de importação temporária, como depósito em garantia do dobro dos direitos devidos; 6) deve-se evitar, sempre que possível, incluir em uma mesma faturamercadorias com classificações tarifárias distintas, tendo emvista que, neste caso, os eventuais direitos devidos serão co-brados sobre o valor do embarque, com base no produto quetiver a maior alíquota, mesmo que nele estejam incluídos ou-tros produtos isentos do imposto de importação, ou comalíquotas menores; 7) certas amostras, sobretudo aquelas des-tinadas a exposições e feiras, podem ser liberadas através delicença especial para entrega imediata (“Customs Form3461”), ou outro documento requerido pelo diretor do portode entrada, com pagamento dos direitos estimados peloconsignatário, a quem poderá ser solicitado depósito de ga-

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rantia, na eventualidade de ser exigido um adicional de direi-tos, posteriormente à liberação, como resultado da liquida-ção do processo de admissão pelas autoridades alfandegárias(o julgamento inicial da alfândega pode ser revisto). No casode liberação da mercadoria por intermédio de despachante, odepósito que este já tem junto à alfândega para poder operarserve para cobrir o depósito que teriam de fazer os seus clien-tes. O custo para desembaraço por intermédio de um despa-chante não excede US$ 150-200. Finalmente, se a mercado-ria estiver sendo transportada por empresa participante do“Automated Manifest System”, poderá obter autorização deliberação condicional, após o embarque no país de origem eaté cinco dias antes da chegada aos EUA. Se a documentaçãofor aprovada, a mercadoria é liberada imediatamente. Os di-reitos estimados deverão ser depositados dentro de dez diasúteis, a contar da data de liberação dos produtos.

2.2 Regulamentação específica

Normas técnicas

Há nos Estados Unidos inúmeros regulamentos técni-cos federais, estaduais e municipais aplicáveis tanto à produ-ção doméstica quanto às importações. Esses regulamentosabrangem rotulagem, embalagem, práticas sanitárias e de boafabricação, aditivos, pesticidas e colorantes em alimentos,certificação de farmacêuticos, produtos biológicos, alimen-tos enlatados de baixa acidez, bem como padrões industriaise inspeções oficiais.

Enumeram-se, a seguir, produtos selecionados cujaimportação é proibida ou está sujeita a restrição devido a nor-mas ou regulamentos técnicos:

i. queijo, leite e produtos lácteos – as importações dequeijo e subprodutos estão sujeitas aos regulamentos da Foodand Drug Administration e do Departamento de Agricultura(USDA). A maior parte das importações de queijo está sujeitaa licença prévia e quotas.

As importações de leite e cremes de leite estão sujeitasàs normas do “Food, Drug and Cosmetic Act” e do “ImportMilk Act”, que só permitem a importação por empresas comlicença para tal;

ii. frutas, legumes e castanhas – certos produtos agrí-

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colas (incluindo tomates frescos, abacates, mangas, limas, la-ranjas, pomelos, pimentões, batatas, pepinos, berinjelas, ce-bolas secas, nozes, avelãs, tâmaras processadas, ameixas, pas-sas e azeitonas em conserva) têm sua importação sujeita aosregulamentos sobre tamanho, qualidade e estado de maturação.Para ingresso desses produtos no mercado americano, exige-se a apresentação de um certificado emitido pelo Food Safetyand Inspection Service do USDA.

Esses produtos estão sujeitos, ainda, a restrições im-postas pela “Plant Health Inspection Service”, do Ministérioda Agricultura, no quadro do “Plant Quarentine Act”, e peloFDA, no quadro do “Food, Drug and Cosmetics Act”. Infor-mações relativas às licenças prévias exigidas por esses ór-gãos poderão ser obtidas nos seguintes endereços:

Agricultural Marketing ServiceDepartment of AgricultureWashington, DC 20250

Food and Drug AdministrationDivision of Import Operations and Policy (HFC-170)5600 Fishers LaneRockville, MD 20857

iii. insetos – é proibida a entrada nos Estados Unidosde insetos vivos, exceto aqueles usados nas pesquisas cientí-ficas e de acordo com os regulamentos do “Animal and PlantHealth Inspection Service”, do USDA, e do U.S. Fith andWildlife Service (USFWS);

iv. gado e outros animais – os animais vivos das es-pécies bovina, suína, caprina, ovina e eqüina, bem como seussubprodutos (peles frescas, pelos, ossos, glândulas, órgãos,extratos ou secreções de ruminantes e suínos, embriões e sê-men, têm sua importação sujeita aos regulamentos de inspe-ção e quarentena estabelecidos pelo “Animal and PlantInspection Service” (APHIS) . Caso sejam destinados à fa-bricação de alimentos, drogas ou cosméticos, os subprodutosanimais estão também sujeitos aos regulamentos da FDA. Osanimais não domesticados estão sujeitos também aos regula-mentos do USFWS;

v. carne e seus derivados – os embarques de carne seusderivados para os EUA estão sujeitos aos regulamentos doDepartment of Agriculture e à inspeção do Animal and Plant

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Health Inspection Service e do Food Safety and InspectionService antes de serem liberados pela alfândega americana;

vi. plantas e produtos derivados – as importaçõesdesses produtos estão sujeitas aos regulamentos do Departmentof Agriculture/Animal and Plant Health Inspection Service.Certas espécies consideradas em extinção podem ter sua en-trada proibida ou sujeita a licença prévia. Os produtos do rei-no vegetal, particularmente frutas e vegetais comestíveis, têmsua importação regulamentada pela Food and DrugAdministration;

vii. aves e subprodutos – as importações de aves vi-vas ou abatidas, ovos e subprodutos estão sujeitas ao contro-le do Animal and Plant Health Inspection Service e do FoodSafety and Inspection Service do Departamento de Agricultu-ra. Sua liberação depende da licença prévia, bem como demarcação especial e rotulagem, e, em alguns casos, certifica-do de inspeção para produto estrangeiro. Esses produtos po-dem também estar sujeitos aos regulamentos da Food and DrugAdministration e do U.S. Fish and Wildlife Service;

viii. sementes – a importação de sementes e refugos éregulamentada pelo “Federal Seed Act”, de1939, e controla-da pelo Agricultural Marketing Service do Departamento deAgricultura. A liberação de carregamentos depende de testesa serem realizados com amostras do produto;

ix. armas, munições, explosivos e apetrechos béli-cos – esses produtos são de importação proibida, exceto quan-do é expedida uma autorização especial, que deve ser solici-tada ao:

Bureau of Alcohol, Tobacco and FirearmsDepartment of the TreasuryWashington, DC 20226

A menos que haja isenção expressa no regulamento 22CFR 123.4 e outras seções selecionadas, no caso de importa-ção temporária ou em trânsito é exigida uma licença do:

Office of Munitions ControlDepartment of StateWashington, DC 20520

x. materiais radioativos e reatores nucleares – asimportações desses produtos estão sujeitas aos regulamentos

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da Nuclear Regulatory Commission, além das restrições even-tualmente aplicáveis por outros órgãos americanos.

Radioisótopos e outras fontes radioativas destinada ausos médicos estão sujeitos aos regulamentos da Food andDrug Administration;

xi. utensílios domésticos – refrigeradores, congelado-res, lava-louças, secadoras de roupa, aquecedores de d’água,aparelhos de ar condicionado, equipamentos de calefação,aparelhos de televisão, fogões e fornos, máquinas de lavarroupa, umidificadores, centrais de ar condicionado e outrosutensílios domésticos estão sujeitos aos padrões estabeleci-dos pelo “The Energy Policy and Conservation Act” e aplica-das pelo Department of Energy/Office of Codes and Standards,bem como às exigências legais quanto a rotulagem impostaspela Federal Trade Commission/Division of Enforcement;

xii. equipamentos comerciais e industriais – o“Energy Policy Act of 1992” (EPACT) estabelece normas re-ferentes ao consumo de energia para diversos equipamentos,entre os quais incluem-se: sistemas de ar condicionado e decalefação, caldeiras, aquecedores de d’água, motores elétri-cos de grande porte (acima de 200 hp) – importados separa-damente ou como parte de um conjunto, e lâmpadas fluores-centes selecionadas, lâmpadas incandescentes reflexivas.

O EPACT estabelece também padrões de consumo deconservação de água para certos artigos e acessórios de metale de louça para cozinha e banheiro (torneiras, vasos sanitári-os, tanques e outros).

Informações adicionais poderão ser obtidas no Officeof Codes and Standards do Departamento de Energia.

xiii. brinquedos e artigos infantis – a importação des-ses produtos está sujeita às normas de segurança do FederalHazardous Substances Act e pelo Child Safety Protection Act.Brinquedos ou outros artigos destinados a crianças com menosde três anos não podem conter pequenas peças e partes quepossam oferecer riscos de asfixia caso sejam engolidas. No casode brinquedos ou artigos destinados a crianças entre três e seisanos de idade e que contenham pequenas partes ou peças, amercadoria e/ou embalagem devem conter aviso sobre os men-cionados riscos. Têm importação proibida dardos e pequenasbolas para crianças com idade inferior a três anos. Dentre osprodutos regulados pela CPSC enumeram-se: balões, chupe-tas, bolinhas de gude, brinquedos elétricos e berços;

xiv. tintas contendo chumbo – o “Federal Hazardous

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Substances Act” proíbe a importação de tintas que contenhammais de 0,06 por cento de chumbo. Estão também sujeitos aessa proibição móveis e brinquedos ou outros artigos infantisnos quais tenha sido utilizada tinta contendo mais de 0,06porcento de chumbo. A Consumer Product Safety Commissiontem autoridade para impedir a comercialização de qualqueroutro bem de consumo que contenha chumbo em níveisnocivos à saúde do usuário;

xv. tecidos inflamáveis – O “Flammable Fabrics Act”estabelece padrões de flamabilidade para qualquer artigo têxtilde vestuário ou decoração, carpetes, tapetes e colchões.

A Seção 11(c) do “Flammable Fabrics Act” permite aimportação desses produtos para tratamento final nos Esta-dos Unidos com vistas ao cumprimento das exigências im-postas pela Consumer Product Safety Commission;

xvi. material artístico – de acordo com o “Labelingof Hazardous Art Materials Act (LHAMA)”, todo materialartístico comercializado nos EUA deve conter rótulo-padrão(norma ASTM D-4236) com declaração de que o produto foiexaminado por toxicólogo e indicação de eventuais riscos queoferece ao consumidor.

xvii. produtos emissores de radiação – receptores detelevisão, tubos de descarga catódigo frio, fornos de micro-ondas, instalações e aparelhagem para diagnóstico de raio-x,CDROMS, telefones sem fio e celulares, e outros produtoseletrônicos estão sujeitos aos padrões estabelecidos pelo “Fe-deral Food, Drug, and Cosmetic Act, Chapter V, SubchapterC—Electronic Product Radiation”. A importação desses pro-dutos só é permitida mediante a apresentação pelo importa-dor do formulário FDA 2877, que pode ser obtido junto aoCenter for Devices and Radiological Health da Food and DrugAdministration;

xviii. aparelhos radiofônicos – as importações de apa-relhos de rádio, gravadores, duplicadores e televisões para osEUA e outros aparelhos radiofônicos estão sujeitos aos pa-drões estabelecidos pelo “Communications Act of 1934” edevem estar acompanhadas de certificado emitido pela Fede-ral Communications Commission (formulário FCC 740). In-formações adicionais, inclusive lista de isenções, poderão serobtidas na FCC;

xix. alimentos, cosméticos, etc – a importação de ali-mentos – exceto aqueles regulados pelo Department ofAgriculture, drogas e cosméticos é regulada pelo Federal Food,

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Drug, and Cosmetic Act, sob a responsabilidade da Food andDrug Administration. É proibida a importação de artigos adul-terados ou cujos rótulos contenham informações falsas ouenganosas. É também proibida a importação de produtos far-macêuticos que não tenham sido aprovados pelo FDA. Comojá indicado em outros itens desta seção, diversos produtoshorti-fruti-granjeiros e carnes são regulados pelo Departamen-to de Agricultura.

Espécies aquáticas selecionadas podem também estarsujeitas a regulamentos do National Marine Fisheries Service.

xx. drogas biológicas - a fabricação e a importação detais produtos para consumo humano são reguladas pelo “PublicHealth Service Act”. É exigido o licenciamento tanto do esta-belecimento produtor como do produto a ser fabricado ouimportado.

As drogas biológicas fabricadas ou importadas para oconsumo animal são reguladas pelo “Virus Serum Toxin Act”,administrado pelo Departamento de Agricultura. Esses pro-dutos estão também sujeitos a exigências legais quanto àrotulagem.

xxi. materiais orgânicos e vetores – a importação devírus, soro, toxinas, antitoxinas ou produtos análogos estásujeita a licença prévia do Department of Health and HumanServices. Cada carregamento deverá estar acompanhado deamostras do produto para encaminhamento, pela Alfândega,ao diretor do Center for Biologics Evaluation and Research,em Bethesda, Maryland.

xxii. drogas narcóticas e derivativas – a importaçãode substâncias controladas, incluindo narcóticos, marijuana eoutras drogas perigosas é proibida, exceto quando submeti-das aos regulamentos da Drug Enforcement Administration,do Departamento de Justiça.

xxiv. ouro e prata – o “National Stamping Act”, comemendas (15 U.S.C. 291-300), fixa os limites de tolerânciapara o conteúdo de metal precioso nos artigos de ouro e deprata:

Ouro – é tolerada, no máximo, uma diferença de meioquilate para artigos de ouro, em relação ao número de quila-tes indicado. No caso de artigos feitos de ouro e suas ligas,incluindo aqueles em que existem soldas e ligas de qualidadeinferior, a diferença máxima permitida é de um quilate emrelação ao número indicado.

Prata – os artigos com o selo “sterling” ou “sterling

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silver” devem ter no mínimo 0.925 de prata pura, com umatolerância máxima de 0.004. Os artigos marcados “coin” ou“coin silver” devem conter pelo menos 0.900 de prata pura,com uma tolerância de 0.004.

A importação de ouro, que antes de 1974 era sujeita aoutras restrições, é livre, sujeita apenas às exigências adua-neiras, o mesmo ocorrendo com a prata.

xxvi. meios monetários – de acordo com o “Currencyand Foreign Transactions Reporting Act (31 U.S.C. 5311), aentrada de mais de US$ 10.000, em moeda americana ou es-trangeira, ou em qualquer outro instrumento monetário, de-verá ser comunicada à Alfândega dos EUA, preenchendo-seo documento “Customs Form 4790”. Tal exigência aplica-seinclusive à modea (papel-moeda, cheque bancário, cheque deviagem, ordens de pagamento) trazida com o indivíduo. Osregulamentos do Departamento do Tesouro referentes ao as-sunto estão contidos no documento “31 CFR Part 103”.

xxvii. pesticidas, substâncias tóxicas e perigosas – aimportação desses produtos está sujeita aos seguintes regula-mentos: “Federal Insecticide, Fungicide, and Rodenticide Act(FIFRA) as amended, 1988”; “Toxic Substances Control Act(TSCA)”; e, no caso de substâncias perigosas, caústicas oucorrosivas, acondicionadas em embalagens próprias para usodoméstico, “Hazardous Substance Act”; “Caustic Poison Act”;“Food, Drug and Cosmetic Act” e “Consumer Product SafetyAct”.

As exigências legais quanto à marcação, rotulagem,embalagem e transporte desses artigos deverão ser obtidas no“Office of Hazardous Materials Transportation” do Departa-mento de Transportes.

xxviii. artigos têxteis e de lã – a importação dessesprodutos está sujeita à emissão de visa têxtil no país de ori-gem., conforme indicado mais adiante neste guia.

xxix. animais selvagens e domésticos – a importaçãode animais selvagens e domésticos, pássaros, ou produtosderivados, ovos, etc., está sujeita aos regulamentos de inspe-ção e quarentena e licença prévia estabelecidos pelo U.S. Fishand Wildlife Service e outros órgãos americanos.

A importação de pássaros abrangidos pela “Conventionon International Trade in Endangered Species (CITES) é re-gulada pelo Wild Bird Conservation Act, de 1992.

xxx. bebidas alcoólicas e artigos de confeitaria quecontenham álcool – a importação de bebidas alcóolicas des-

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tiladas, vinhos, cervejas e bebidas similares está sujeita aosregulamentos do “Federal Alcohol Administration Act”. Oimportador deve estar devidamente licenciado pelo Bureauof Alcohol, Tobacco and Firearms. A alfândega exige que asbebidas alcóolicas importadas em garrafas ou barris com ca-pacidade acima de 1 galão (3,785 litros) deverão estar acom-panhadas de uma cópia do conhecimento de embarque, faturacom o nome do consignatário, certificado de origem, nature-za e quantidade do conteúdo, idade, etc. e outras informaçõesrelevantes. As bebidas alcóolicas, exceto cerveja e similares,devem obedecer as especificações do sistema métrico. Emfunção do recipiente (garrafas, barris, etc.) e do conteúdo (vi-nho, cerveja, etc.), há exigências específicas quanto àrotulagem. Os rótulos devem receber um certificado de apro-vação, expedido ao importador pelo “Bureau of Alcohol,Tobacco and Firearms”. É proibida a importação dessas mer-cadorias por via postal ou para um determinado Estado emdesacordo com regulamentos estaduais específicos.

De acordo com a Lei Pública 100-690, é obrigatória ainclusão nos rótulos dos vasilhames de bebidas alcoólicas oseguinte aviso: Government Warning: (1) According to theSurgeon General, women should not drink alcoholicbeverages during pregnancy because of the risk of birthdefects. (2) Consumption of alcoholic beverages impairs yourability to drive a car or operate machinery and may causehealth problems.

xxxi. veículos automotores e barcos e partes de bar-cos – as importações de veículos automotores, equipamentosautomobilísticos e barcos, novos ou usados, deverão atenderaos padrões de segurança fixados pela lei federal aplicávelem cada caso e regulados pela National Highway Traffic SafetyAdministration. Estão isentos dos padrões de segurança aque-les veículos ou equipamentos automotores destinados à pes-quisa, demonstrações, investigações, estudos, ou a reexpor-tação.

Os padrões de emissão de gases, regulados pelo “CleanAir Act”, devem ser observados para a importação de veícu-los automotores (automóveis, de passageiros, caminhões,motocicletas). A conformidade aos padrões exigidos é atesta-da por certificado expedido pela U.S. EnvironmentalProtection Agency – EPA. Os veículos, para evidenciar queestão de acordo com as especificações da EPA, deverão tra-zer rótulo nos motores, onde deverão constar, além das infor-

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mações de marca e fabricação, os seguintes dizeres: “VehicleEmission Control Information”.

Barcos importados e seus equipamentos estão sujeitosaos regulamentos de segurança da U.S. Coast Guard e aospadrões do “Federal Boat Safety Act”, de 1971.

Informações adicionais sobre os regulamentos de impor-tação dos produtos deste item poderão ser obtidas diretamentenos seguintes órgãos: National Highway Traffic SafetyAdministration, Director of the Office of Vehicle SafetyCompliance; U.S. Environmental Protection Agency (EPA),Investigation/Imports Section; Commandant, U.S. Coast Guard.

xxxii. outras importações proibidas ou suspensas -a importação de certos artigos pode ser proibida, e o embar-que de tais artigos para os EUA pode resultar em apreensão econfisco. É grande o número de artigos aí relacionados. Qual-quer esclarecimento adicional poderá ser obtido na Divisãode Informação Comercial do Departamento de PromoçãoComercial do Itamaraty. Muitas proibições ou suspensõesdecorrem de exigências alfandegárias, bem como das leis eregulamentos administrados por outras repartições federais,com as quais a alfândega coopera na sua execução.

Embalagem

A embalagem serve tanto para a apresentação do pro-duto, como para o seu transporte. A embalagem de apresenta-ção tem o objetivo de chamar a atenção dos consumidores eestimular a compra do produto. A embalagem de transportevisa a proteger a mercadoria no manuseio e nas diversas eta-pas do transporte, para que esta seja entregue ao importadornas condições acordadas no contrato de exportação.

É importante ter presente que a embalagem usual paraas vendas no mercado interno pode ser inadequada nas ven-das ao mercado externo, pois as condições de transporte emanuseio, tanto no embarque como no desembarque, apre-sentam maiores riscos de perdas e danos.

A escolha da embalagem adequada deve considerar osseguintes elementos: o meio de transporte a ser utilizado, aforma de transporte (se em contêineres, caixas de madeira oupapelão, etc.) , o peso dos materiais uti l izados noempacotamento e, principalmente, as orientações recebidasdo importador quanto às condições de desembarque da mer-cadoria no porto de destino. Como é natural, a insatisfação

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do importador com o tipo de embalagem utilizada pode afetarnegativamente as vendas futuras.

Caso não receba orientações específicas do importador,o exportador deve estar atento para as normas vigentes em deter-minados países quanto ao uso de materiais recicláveis nas emba-lagens ou quanto à necessidade de sua devolução ao país do ex-portador. (Ver home page da entidade World PackingOrganization - PackInfo-World – http://www.packinfo_world.org/wpo/index.html).

Não há requisitos legais para as embalagens externas,exceto os de marcação. Entretanto, é aconselhável que asembalagens contenham produtos de um só tipo, porque se osfiscais considerarem que mercadorias sujeitas a diferentesalíquotas estão em desordem, não possibilitando a determi-nação do valor exato de cada tipo, todo o embarque ficarásujeito ao pagamento da alíquota mais elevada. As companhi-as áreas e marítimas podem informar sobre a embalagem maisadequada para a mercadoria estinada ao mercado americano.

Contribuirão para o rápido desembaraço do embarque,as seguintes providências sugeridas pela Alfândega: a) espe-cificar o conteúdo de cada volume na fatura e no próprio vo-lume; b) evitar colocar mercadorias com classificaçõestarifárias distintas num mesmo volume.

Rotulagem

A rotulagem de produtos é regulada por diversas leisamericanas. As principais – entre elas algumas já citadas são:

i. “Fair Packaging and Labeling Act-FPLA” - deacordo com o “Fair Packaging and Labeling Act-FPLA”, de1967, cabe à “Federal Trade Commission-FTC” e ao “Foodand Drug Administration-FDA” a responsabilidade pela ela-boração e implementação de regulamentos referentes àrotulagem de bens de consumo produzidos e/oucomercializados nos Estados Unidos. O FPLA determina queconste em todo rótulo a identificação precisa do produto, nomee endereço do fabricante ou distribuidor e volume líquido doconteúdo (em unidades do sistema métrico e em libra/onça).O FPLA autoriza também os mencionados órgãos a expedi-rem regulamentos visando à proibição de especificações en-ganosas e a facilidade de comparação de preços. O FDA ad-ministra o FPLA no que concerne alimentos, cosméticos, me-dicamentos e aparelhos médicos, cabendo à FTC a regula-mentação de rótulos da maioria dos demais bens de consumo

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não duráveis de uso doméstico.

ii. “Nutrition Labeling and Education Act” – deter-mina a inclusão de informações sobre nutrientes nos rótulosda maioria dos produtos alimentícios. Determina também queos rótulos que contenham especificações sobre nutrientes esobre benefícios à saúde do consumidor estejam em confor-midade com requisitos específicos contidos no regulamento.Informações adicionais estão disponíveis na FDA nos seguin-tes endereços:Division of Programs and Enforcement Policy (HFS-155)Office of Food LabelingCenter for Food Safety and Applied NutritionFood and Drug Administration200 C Street, S.W.Washington, DC 20204Telephone (202) 205-5229http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/flg-1.html(A Food Labeling Guide)http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/flg-toc.html(Food Labeling and Nutrition)

iii. “Textile Fiber Products Identification Act” e“Wool Products Labeling Act” – todos os produtos têxteisdevem conter as seguintes informações na etiqueta, em con-formidade com os regulamentos do “Textile Fiber ProductsIndentification Act”:a) nome da fibra e/ou fio e percentual em relação ao peso

bruto do produto; outras fibras e/ou fios presentes e res-pectivo percentual. As fibras ou fios com maior percentualdevem vir em primeiro lugar. Fibras com percentual de5% ou menos devem receber a designação de “outras fi-bras”;

b) o nome do fabricante e número de identificação do distri-buidor nos EUA na Federal Trade Commission;

c) o nome do país de fabricação.

No caso de produtos de lã, com exceção de carpetes,tapetes, capachos, estofados e artigos com mais de 20 anos,aplicam os regulamentos do “Wool Products Labeling Act”,de 1939. O rótulo deve conter:a) o percentual no peso bruto do produto, excluídos a orna-

mentação de (1) lã; (2) lã processada; (3) outras fibras ou

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fios cuja participação no peso total seja de 5% ou mais;(4) o percentual do agregado de todas as outras fibras con-tidas no produto de lã;

b) o percentual máximo de outras fibras ou fios contidos noproduto de lã, em relação ao peso bruto total;

c) nome do fabricante e o número do importador e/ou distri-buidor na Federal Trade Commission.

Caso o fabricante ou o importador disponham de mar-ca registrada no “United States Patent Office”, esta poderásubstituir o nome do fabricante, desde que uma cópia do re-gistro seja fornecida à Federal Trade Commission.

Para informações adicionais, recomenda-se consultara página da FTC na Internet: http://www.ftc.gov/os/statutes/textilejump.htm.

“Care Labeling of Textile Wearing Apparel and CertainPiece Goods, as Amended Effective September 1, 2000” – Éobrigatória a afixação nos artigos têxteis, domésticos ou im-portados, de etiqueta contendo instruções referentes a proce-dimentos de lavanderia. Informações adicionais estão dispo-níveis nos seguintes endereços na Internet: http://www.ftc.gov/os/statutes/textilejump.htm e http://www.ftc.gov/os/statutes/textile/carelbl.htm.

iv. “Insecticide, Fungicide, and Rodenticide Act, asamended by the Federal Environmental Pesticide ControlAct” – regula a importação de pesticidas e dispositivos utili-zados no combate a pragas e dispõe sobre padrões derotulagem, classificação e registro desses produtos na“Environmental Protection Agency”.

v. “Dietary Supplement Health and Education Actof 1994” (emenda ao “Food, Drug and Cosmetics Act”) –contém determinações sobre a rotulagem de suplementosdietéticos (vitaminas, etc.);

vi. “Federal Food, Drug and Cosmetic Act” – con-tém regras sobre a rotulagem de cosméticos (http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/cos-labl.html)

vii. “Federal Alcohol Administration Act” – aregulamentação da rotulagem de bebidas alcoólicas está

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contida no documento “27 CFR Subpart A Parts 4, 5 e 7”Descrição detalhada das exigências referentes a rótulosencontra-se disponível no site do Bureau of Alcohol, Tobacco,and Firearms na Internet (http://www.atf.treas.gov/regulations/index.htm). Para informações adicionais, contatar: Bureau of Alcohol, Tobacco and FirearmsAlcohol Labeling and Formulation Branch650 Massachusetts Avenue, NWWashington, DC 20226Phone: (202) 927-ALFD (2533)Fax: (202) 927-3306E-mail: [email protected]

Marcação

Constitui regra geral das leis alfandegárias dos EUA,que todas as mercadorias produzidas no exterior, exceto asque estejam apenas em trânsito pelos EUA ou sob fiança paraassegurar sua reexportação, ou qualquer outra situação queimplique especificamente dispensa dos requisitos de marca-ção, devem ser marcadas de forma clara e visível, com o nomedo país de origem, em inglês, a fim de que o consumidor finalnos EUA possa saber o país onde ela foi produzida. Se umartigo não estiver marcado como devido, uma taxa de 10% dovalor estimado pela Alfândega será cobrada, a menos que amercadoria seja reexportada, destruída ou convenientementerotulada, antes de completado o processo de admissão.

Recomenda-se que a marcação seja feita de maneiraque se torne parte do artigo. No caso de determinados produ-tos esse modelo é obrigatório: facas, garfos, cutelos de açou-gueiro, tesouras, lâminas de barbear, instrumentos cirúrgicos,instrumentos odontológicos, instrumentos científicos e de la-boratório, tenazes, alicates, torqueses e assemelhados e em-balagens a vácuo. Para os demais produtos, é também aceitá-vel a utilização de etiquetas, adesivos, etc., desde que semantenham afixados no artigo até a entrega ao consumidorfinal.

Determinadas categorias de produtos estão tambémdispensadas da marcação com o nome do país de origem:i. artigos que não possam ser marcados;ii. artigos que não possam ser marcados antes do embarque,

sob pena de serem danificados;iii. artigos que não possam ser marcados antes do embarque,

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exceto a um custo que inviabilize a sua exportação;iv. mercadorias cuja embalagem, já marcada, chegue intacta

a consumidor final;v. alimentos crus;vi. mercadoria destinada ao consumo próprio;vii. produto destinado a processamento nos EUA e, mesmo

sem o propósito de encobrir a origem, esta venha ser en-coberta no processo;

viii. produto cuja origem esteja evidente para o consumidorfinal do produto;

ix. artigo produzido há mais de 20 anos;x. artigos que serão consolidados em um contêiner.

Marcas e patentes

Não é permitida a entrada nos EUA de artigos quetenham um nome que copie ou imite o de um fabricante oucomerciante dos EUA ou de um país estrangeiro que concedadireitos semelhantes a cidadãos norte-americanos. Tampoucoé permitida a entrada de artigos que tenham um nome quecopie ou imite marca registrada no “United States Patent andTrademark Office” e no Departamento do Tesouro, excetoquando importados pelo proprietário da marca registrada ounome comercial, ou em seu nome, ou ainda com seuconsentimento, por escrito.

3. Documentação e formalidades

Embarques no Brasil

Antes do desembaraço das mercadorias junto à alfân-dega, o importador deve estar de posse de todos os documen-tos necessários. A fatura comerical é o documento mais impor-tante dentre os documentos fornecidos pelo exportador. Outrosdocumentos incluem conhecimento de embarque (“bill oflading” ou “airway bill”, dependendo do tipo de transporte).Certificado de Origem, se cabível, e Certificado de Seguro.

A carta de crédito e ordem de compra declaram, nor-malmente, os documentos exigidos pelo importador. Estesdocumentos devem ser enviados, por intermédio do banco,ao importador ou agente autorizado.

Para evitar dificuldades, demoras e possíveis penali-

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dades ao importador, o exportador deve ter em mente que osdocumentos exigidos devem ser entregues no período apro-priado e corretamente preenchidos. A alfândega americana émuito rigorosa quanto ao preenchimento correto e pormeno-rizado da fatura, principalmente com relação à formação depreço, a descrição das mercadorias e exata identificação daspartes envolvidas na transação. Omissão de dados nos docu-mentos exigidos pode resultar em apreensão da mercadoria emulta ao importador. De acordo com a alfândega americanasão os seguintes os erros mais freqüentes (geralmente envol-vendo o valor da mercadoria):a) omissão na fatura de comissões, royalties e outras despe-

sas que o exportador assume serem isentos do imposto deimportação;

b) faturamento do preço de custo ou preço FOB, para merca-dorias vendidas CIF, ao invés do preço de entrega(“delivered price”);

c) omissão de declaração de desconto eventualmente ofere-cido, a partir da lista básica de preços, mostrando-se ape-nas preço líquido de faturamento.

Desembaraço alfandegário no país

Quando uma remessa de mercadoria chega aos EUA, oimportador baseia-se na fatura enviada, para requerer, no prazode cinco dias úteis, o desembaraço alfandegário, no porto deentrada por ele escolhido. Findo o prazo, o diretor da alfân-dega mandará guardá-la em um armazém geral, por conta erisco do importador.

Se o importador desejar a imediata liberação da mer-cadoria, deverá dar entrada de Requerimento de PermissãoEspecial para Entrega Imediata (“Customs Form 3461”) e faráo depósito dos direitos aduaneiros, conforme estimativa pré-via da alfândega. O procedimento de desembaraço para en-trega imediata é utilizado nos seguintes casos:a) artigos destinados a exposição em feiras e exposições;b) mercadorias sujeitas a quotas, tarifárias ou absolutas;c) mercadorias depositadas em armazém alfandegário, em

circunstâncias especiais, desde que a documentação apro-priada seja providenciada até dez dias úteis depois.

Se o destinatário quiser protelar a liberação de merca-dorias tributáveis e que não sejam perecíveis ou explosivos,

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poderá guardá-las em entreposto aduaneiro, mediante entra-da de requerimento para armazenagem. Antes de admitidasno armazém alfandegário, as mercadorias poderão ser depo-sitadas em uma das zonas de comércio exterior. Nesse arma-zém, as mercadorias poderão permanecer por um período deaté cinco anos, a partir da data de importação. A qualquermomento, durante esse período, as referidas mercadorias po-derão ser exportadas sem pagamento de direitos ou retiradaspara venda ou consumo interno, mediante o pagamento dosdireitos vigentes na data da retirada.

Documentação

Deve ser feita uma fatura comercial para cada embar-que de mercadoria cujo valor exceda a US$ 500, a menos queas mercadorias exportadas estejam expressamente dispensa-das da fatura.

Se a fatura comercial não for entregue quando da en-trada da mercadoria, deve ser apresentada uma declaração emforma de fatura (fatura proforma) e um termo de responsabi-lidade assegurando a apresentação da fatura apropriada, noprazo máximo de quatro meses.

Cada fatura não pode cobrir mais do que um embarquede um exportador para determinado importador, em dado meiode transporte. Entretanto, uma fatura pode conter várias car-gas diferentes, desde que enviadas pela mesma via e para omesmo importador, ou quando os embarques para o mesmoimportador são feitos por mais de um veículo transportador echeguem todos ao porto de entrada dentro de um períodomáximo de sete dias.

A alfândega exige apenas a primeira via da fatura es-pecial ou comercial, que deve ser preparada em inglês, embo-ra não seja rejeitada a fatura redigida no idioma do país deorigem do embarque.

Além dos documentos mencionados acima, o importa-dor, despachante ou agente autorizado deve preencher umaDeclaração de Desembaraço Aduaneiro (“Entry ManifestCustoms Form 7533”) e estar de posse dos seguintes docu-mentos:a) Conhecimento de embarque marítimo ou aéreo (“bill of

lading” ou “airway bill”);b) Comprovante do direito de fazer o desembaraço, se soli-

citada;92

c) Romaneio (“Packing List”), se aplicável;d) Outros documentos, quando exigíveis.

Certificados sanitários de segurança ou qualidade

São exigidos no caso de certas importações dealimentos para consumo humano ou animal. Em casosespeciais, é necessário que o embarque seja acompanhado decertificado de desinfecção reconhecido pelo Governo norte-americano. Porém, de modo geral, a legislação prevê testesou análises dos produtos após a chegada aos EUA, não levandoem conta certificados provenientes de outros países (vertambém a seção “Normas Técnicas”).

4. Regimes Especiais

Zonas Francas

Os regimes aduaneiros especiais nos EUA são chama-dos de “Zonas de Comércio Exterior” (“Foreign Trade Zones”- FTZ). Foram criados em 1934 e são administrados pelo“Foreign Trade Zones Board”, que é composto por represen-tantes dos Departamentos de Comércio e do Tesouro e opera-do pelo DoC. O “Board” tem a função de regulamentar o fun-cionamento e autorizar licenças de FTZs.

Os benefícios previstos em FTZs são a isenção dealíquotas de importação (“duty-free treatment”) para itens aserem processados e reexportados, e a isenção de

taxas de exportação e de alguns impostos sobre consu-mo (“excise taxes”). Em alguns casos, restrições por quotastambém são suspensas para a entrada de produtos em FTZs e,de acordo com a legislação e os incentivos locais, asmercadorais também podem ser isentas de impostos estadu-ais e municipais. Sobre os bens produzidos nas FTZs e vendi-dos em território americano extra-FTZ são aplicadas as tari-fas aduaneiras de praxe, uma vez que as zonas estão, do pon-to-de-vista legal, fora do “território aduaneiro” dos EUA. Asatividades em FTZs podem ser tanto industriais(“manufacturing”) quanto de armazenamento (“warehousing”),e entre as empresas beneficiadas destacam-se montadoras deautomóveis, estaleiros navais e eletro-eletrônicas.

Qualquer área próxima a posto aduaneiro de entrada

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(entre os cerca de 300 por terra e mar existentes nos EUA)pode ser habilitada como FTZ, bastando a aprovação dos pla-nos de trabalho para a área e projetos específicos. Não é oGoverno Federal quem determina de antemão a localização eo número de FTZs; cabe-lhe julgar as diversas postulaçõesapresentadas por autoridades municipais, administrações deportos e aeroportos ou agências de desenvolvimento econô-mico, sempre com o apoio dos governos estaduais.

Também podem ser autorizadas as chamadas “sub-zo-nas”, que usufruem dos mesmos benefícios das FTZs, e estãoquase sempre localizadas em plantas industriais individuais.As FTZs têm de estar situadas em um raio máximo de cercade 100 quilômetros do posto aduaneiro (60 milhas), mas assub-zonas podem ser instaladas fora desse perímetro. Em ra-zão dessa desobrigação espacial e geográfica, a maioria dasplantas industriais norte-americanas poderiam candidatar-seà condição de sub-zonas.

Há hoje (dados de março de 2001) cerca de 230 FTZse de 300 sub-zonas em operação, espalhadas por todo o terri-tório norte-americano, da Flórida ao Alasca. Até os anos 1960eram apenas 10 FTZs, mas houve um rápido crescimento emseu número a partir dos anos 1970. Segundo dados de 1997,cerca de 2.800 empresas operavam em FTZs e sub-zonas,empregando cerca de 315.000 trabalhadores. Os fabricantese exportadores que conhecem as vantagens dos portos livres,das zonas de livre comércio e das instalações de entrepostos,encontrarão um sistema semelhante nos EUA, conhecido comoZonas de Comércio Exterior.

Tratamento das mercadorias nas Zonas de ComércioExterior

As mercadorias desembarcadas nos Estados Unidos,que não se destinem à venda imediata, poderão permanecerpor tempo ilimitado nas “Foreign Trade Zones”, e beneficiar-se de suspensão temporária do pagamento de direitos adua-neiros, sem pagamento de fiança.

Nessas áreas, as mercadorias podem ser armazenadas,exibidas, separadas, classificadas, montadas, distribuídas, lim-pas, reempacotadas, ou misturadas com outras de origem nor-te-americana ou estrangeira e ser objeto de qualquer espéciede manipulação, inclusive processamento. O produto finalpoderá ser reexportado ou transferido para o território adua-

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neiro norte-americano. Nesse caso de desembaraço para con-sumo, deverão ser pagos os direitos correspondentes à mer-cadoria no estado em que foi admitida na Zona de ComércioExterior, se tiver sido classificada como “mercadoria estran-geira privilegiada” anteriormente ao processamento.

Os direitos sobre mercadorias estrangeiras envolvidasna operação são apenas cobrados sobre as quantidadestransferidas da Zona de Comércio Exterior para o mercadonorte-americano. Nesse o tributo será cobrado e os refugosirrecuperáveis resultantes do processamento ou manipulaçãonão estarão sujeitos ao pagamento de direitos aduaneiros.

Outro aspecto importante das Zonas de Comércio Ex-terior é a possibilidade de exibição das mercadorias dentrodas zonas, por tempo ilimitado, sem depósito de fiança, obri-gação de reexportação ou pagamento dos direitos. O proprie-tário da mercadoria pode exibi-la, montar suas próprias ins-talações ou associar-se a outros importadores para estabele-cer com eles uma exposição permanente.

Importação em consignação

Não há tratamento tributário especial para as merca-dorias remetidas em consignação, as quais devem pagar to-dos os direitos devidos, a menos que sejam armazenadas ementrepostos alfandegários ou zonas de comércio exterior.

Drawback

No regime aduaneiro especial de drawback o exporta-dor americano pode solicitar o reembolso de até 99% dos di-reitos de importação incidentes sobre mercadoria reexporta-da ou destruída sob supervisão da Alfândega, por qualquerrazão, ou sobre mercadoria importada que tenha sido utiliza-da na industrialização, ou acondicionamento, de produtos aserem exportados.

Admissão temporária

As mercadorias não destinadas à venda podem entrarnos Estados Unidos isentas dos impostos de importação, des-de que seja depositada uma fiança para garantir sua reexpor-tação no prazo de um ano – no caso de automóveis, partes deautomóveis e autopeças destinados a mostras, o prazo é de

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seis meses. Geralmente, o valor da fiança é o dobro do im-posto de importação estimado, sendo restituído após a reex-portação das mercadorias. O limite de um ano para reexpor-tação pode ser prorrogado duas vezes, por iguais períodos. Oregime de admissão temporária é aplicado aos seguintes pro-dutos, entre outros:a) mercadorias ou bens para reparo, ou operação que não al-

tere sua natureza ou características;b) produtos destinados a exame ou teste técnico;c) catálogos ilustrados, folhetos ou material para publicida-

de;d) amostras (não há isenção de eventuais quotas);e) mercadorias destinadas a feiras e exposições;f) equipamentos profissionais (“tools of trade”).

Mercadorias em trânsito

O transporte de mercadorias em trânsito é feito medi-ante o pagamento de fiança à alfândega americana, quandoaplicável. O prazo de trânsito é de 10 dias a partir da internaçãoda mercadoria – 15 dias se o destino final for um ponto den-tro dos Estados Unidos ou se a mercadoria for reembarcadaem localidade diferente daquela por onde entrou. No caso decargas aéreas, o embarque deve estar acompanhado do for-mulário “Customs Form 7509”, no qual devem constar os di-zeres “Transportation Entry and Transit Air Cargo Manifest”.Se a mercadoria não for reexportada diretamente do porto deentrada, é necessário afixar, na presença de funcionário daalfândega, aviso em cada pacote, em papel vermelho, de 12,5cm por 20 cm ou 7,5 cm por 12,5 cm, com o seguinte texto:

U.S. Customs

This package is under bond and must be delivered intact tothe Customs officer in charge at the port of destination or to

such other place as authorized by Customs.

Warning. Two years’ imprisonment, $5,000 fine, or both, isthe penalty for unlawful removal of this package or any of

its contents.

Transportation Entry No. ————;From —————To —————; Thispackage to be delivered to Customs

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at ———————— (If other thanport of destination)

As mercadorias regulamentadas pelo “Bureau of ExportAdministration” poderão ser transportadas “em trânsito” noterritório alfandegário dos EUA somente mediante emissão,no ponto de entrada, dos documentos alfandegários“Transportation and Exportation (T.& E.)” ou “ImmediateExportation (I.E.).

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1. Canais de distribuição

Considerações gerais

Mercado complexo, sofisticado e altamente competiti-vo, os EUA geram mais de um quarto do PIB do planeta eseus 283 milhões de habitantes (2000) consomem anualmen-te cerca de US$ 6 trilhões em mercadorias e serviços, dosquais US$ 1,2 trilhão em mercadorias importadas (2000), co-locando o país no topo da lista de principais países consumi-dores. O país tem dimensões continentais e não deve ser con-siderado um mercado monolítico. A diversidade geográfica,climática e étnica são fatores importantes na seleção da estra-tégia de marketing apropriada. A seleção do canal de distri-buição depende do tipo de produto a ser exportado e do mer-cado-alvo.

Predomina no país o regime de livre concorrência, commínima intervenção do estado nas atividades industriais, co-merciais e de serviços. As autoridades públicas atuam basica-mente como reguladoras da atividade econômica.

Durante os anos 90, as principais tendências observa-das no sistema de distribuição americano foram a consolida-ção dos setores atacadista e varejista e a ascensão do comér-cio eletrônico - varejo e “business-to-business” (sites de lei-lão, catálogos eletrônicos operados por terceiros, sites pró-prios de atacadistas e distribuidores, fornecimento integrado(“integrated supply”).

Segundo dados do Bureau of the Census, as vendas novarejo alcançaram US$ 3,2 trilhões e no atacado US$ 2,74trilhões em 2000, último ano para o qual existem estatísticasdesagregadas.

Estrutura geral

Nos Estados Unidos, os canais de distribuição estãoorganizados basicamente em função do tipo de produto a sercomercializado e seu estágio de elaboração. Geralmente ospróprios fabricantes utilizam-se dos canais existentes. É rela-tivamente comum, também, o fabricante montar seu próprio

VI – ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO

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esquema de distribuição atacadista ou, em muitos casos, pro-ceder à verticalização completa da rede, com a instalação desua própria rede de lojas, principalmente no caso de produtosde consumo.

Como regra geral, a escolha do canal adequado decomercialização está condicionado a um conjunto de fatores,entre os quais salientam-se:a) categoria do produto. Nos EUA, os canais de distribui-

ção estão capacitados a atender as necessidades decomercialização das diversas categorias de produtos. Bensde consumo não-duráveis, por exemplo, necessitam de umadistribuição ampla, de forma a atingir o maior número pos-sível de varejistas. Bens de consumo duráveis, por outrolado, necessitam de uma distribuição relativamente me-nos abrangente, mas ainda assim em grau muito maior doque, por exemplo, bens de capital ou insumos industriais;

b) grau de diferenciação do produto. É o que vai determi-nar as características de sua colocação junto ao consumi-dor. Produtos de melhor qualidade devem sercomercializados em lojas especializadas, que possuem umaclientela específica, disposta a pagar um preço maior porum produto melhor. Produtos com menor grau de diferen-ciação, por outro lado, serão, de modo geral,comercializados em lojas de departamentos, lojas de vari-edades ou em cadeias de lojas;

c) consumidor final do produto. A estratégia para distri-buição de um produto deverá ser definida tendo em vistao consumidor que se pretende atingir;

d) conhecimento do mercado. Em uma fase inicial, é acon-selhável a utilização da estrutura de distribuição existen-te. Apenas depois de familiarizado com os diversos ele-mentos componentes do canal de distribuição, e com seumodo de operação, poderá o exportador vir a controlaruma ou mais fases do processo, o que implicará para eleuma maior parcela do preço final do seu produto;

e) as opções existentes dentro da estrutura decomercialização para o produto. Mesmo a estrutura decomercialização existente para determinado produto podeapresentar mais de uma opção (por exemplo, vender paraatacadista ou para uma cadeia de lojas de departamentos).Ao exportador cabe a seleção do canal mais apropriado,em função do que pretende alcançar no mercado norte-americano, devendo levar em consideração a maior ou

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menor facilidade de atingir o consumidor final, bem comoo efeito das margens de comercialização ao longo do ca-nal sobre o preço final do produto. Este último fator é muitoimportante, na medida em que pode limitar ou ampliar apenetração do produto em um mercado muito competitivocomo é o norte-americano.

Principais canais de distribuição

Comércio atacadista

a) distribuidor/atacadista nacional. adquirem grandesquantidades de produtos para revenda, em geral a ataca-distas menores, grandes organizações de compradores evarejistas. É comum trabalharem por meio de contrato quelhes garanta exclusividade;

b) distribuidores/atacadista regional. de um modo geral,adquirem as mercadorias de grandes distribuidores, paravendê-las a empresas varejistas. O atacadista menor podetambém comprar diretamente de um fabricante estrangei-ro;

c) importadores . é a denominação de atacadistas que com-pram de fornecedores estrangeiros para distribuição a ou-tros atacadistas e/ou varejistas. Não raro, operam com osfornecedores em uma base modificada de consignação,adaptada segundo as leis do país exportador;

d) compradores industriais. grandes fabricantes compraminsumos industriais e matérias-primas diretamente dos pro-dutores no exterior. Também adquirem produtos acabados,para complementarem sua linha. É cada vez mais comuma instituição por essas empresas de sistema institucionalde administração dos fornecedores (“supply chainmanagement”), inclusive, em muitos casos, com uso in-tensivo de interação eletrônica;

e) compradores “residentes”. firmas ligadas contratualmen-te a cadeias de varejistas ou a um numeroso grupo de va-rejistas independentes. Desempenham função semelhanteà do setor de compras de lojas de departamentos;

f) agentes – para muitos fabricantes/produtores, os repre-sentantes comerciais são uma alternativa comum aos ca-nais de distribuição constituídos pelos distribuidores/ata-cadistas e à venda direta. Os dois principais tipos de re-presentantes nos Estados Unidos são: corretores

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(“brokers”), agentes de venda especializados em produtosespecíficos que desempenham funcões semelhantes às doagente comercial, e o agente de fábrica (“manufacturer’sagent”), que geralmente representam fabricantes de bensduráveis, industriais e de consumo.

Comércio varejista

a) cadeias de varejistas. muito comum no caso de bens deconsumo, podem ou não estar organizadas como lojas dedepartamentos. Incluem-se nesta categoria as “drug-stores”– farmácias que também vendem artigos de beleza, certostipos de alimentos e outros produtos de consumo – e fran-quias (“franchises”);

b) lojas de departamentos. comercializam com uma grandevariedade de bens de consumo, tais vestuário e outros ar-tigos de moda; roupas de cama, mesa e banho; e utensíliosdomésticos;

c) supermercados, mercearias e lojas de conveniência(“convenience stores”). estes são os três principais ca-nais de distribuição de produtos alimentícios no varejo.Segundo o “Food Marketing Institute”, existem atualmen-te nos EUA 31.500 supermercados (incluídos oshipermercados), 127.000 mercearias e pequenos merca-dos e 119.000 lojas de conveniência, cujas vendas, em1999, foram de, respectivamente, US$ 365 bilhões, US$472,7 bilhões e US$ 234 bilhões (dos quais pouco mais de50% são vendas de combustíveis e outros produtosautomotivos);

d) lojas especializadas – são lojas que vendem apenas umtipo de produto – vestuário infantil, roupas para gestan-tes, roupas de noiva, acessórios para automóveis, presen-tes;

e) lojas de variedades – em termos de preço, encontram-senuma posição intermediária entre as lojas de departamen-to e as lojas de descontos. Especializam-se na venda deartigos populares, geralmente a baixos preços;

f) lojas de desconto – trabalham geralmente com variedademenor, mas com os mesmos tipos de produtos das lojas dedepartamentos;

g) vendas por catálogos – canal bastante utilizado nos EUA.Existe um grande número de empresas especializadas em

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venda por catálogo. Este canal é também utilizado porempresas financeiras (que utiliza seus cadastros para pro-mover a venda de produtos de maior valor unitário);

h) comércio eletrônico – embora seja ainda relativamentepequena a participação desse canal no total das vendas novarejo, já é significativo o valor das vendas realizadas pelaInternet. De acordo com dados publicados pelo Bureau ofthe Census, em 1999, aquele valor alcançou a cifra de US$15,3 bilhões. O valor estimado das vendas por via eletrô-nica para 2000 é de US$ 25,8 bilhões.

As faixas médias de lucro no varejo têm-se mantidoconstantes nas últimas duas décadas, em torno de 35%. Combase nos últimos dados oficiais disponívies (1999), por ra-mos de atividade, excluindo-se bares e restaurantes, os seto-res com maiores margens são os de vestuário, calçados e aces-sórios de moda – 46%; ferragens (“hardware stores”) – 38%;concessionárias de automóveis – 37%; lojas de móveis – 36%.

Já a margem média no atacado, no mesmo período deduas décadas, foi de aproximadamente 21%. Ainda com baseem dados oficiais de 1999, os ramos de atividades com maio-res margens médias foram: móveis e artigos para o lar (inclu-sive para decoração) – 31%, máquinas, equipamentos e bensintermediários – 31% e artigos têxteis – 29%.

Informações detalhadas e atualizadas sobre margens delucro estão disponíveis no site do Bureau of the Census naInternet, nos seguintes endereços: http://www.census.gov/svsd/retlan/view/gmper.txt http://www.census.gov/svsd/www/atspur.txt.

Canais recomendados às empresas brasileiras

A escolha do canal de distribuição ideal para determi-nado produto não é tarefa fácil, podendo levar algum tempoaté o exportador identificar a fórmula que melhor atenda aseus interesses. O importante, antes de mais nada, é deixar ocaminho aberto para uma mudança de opção, pelo menor amédio prazo. Em uma primeira fase, o exportador brasileiropoderá sentir a necessidade de se utilizar de um agente ourepresentante, para estabelecer o contrato inicial de seu pro-duto com o sistema de distribuição existente. À medida quefor acumulando experiência e informações sobre o mercado,

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poderá estabelecer um contato mais direto com os compo-nentes do sistema de distribuição e até integrar-se nele. Noscasos de associação com integrantes do canal de distribuição(distribuidores, atacadistas, fabricantes), o exportador tem avantagem de poder garantir a venda de seu produto no merca-do por períodos mais longos, independentemente de negocia-ções freqüentes, além de ganhar poder de decisão dentro dosistema de distribuição, na proporção de sua participaçãosocietária. São comuns os casos de “joint-venture” entre pro-dutores estrangeiros e fabricantes norte-americanos para ofornecimento de produtos que irão completar a linha destesúltimos. Outro procedimento comum é a fabricação, por pro-dutores estrangeiros, sob licença, de produtos que em últimainstância destinam-se ao mercado norte-americano. Emborapossa exigir maiores investimentos por parte do exportador, aassociação com empresários locais é uma das formas maisseguras de penetração no mercado norte-americano.

Compras governamentais

Os regulamentos sobre compras governamentais, nosEstados Unidos, estão consolidadas em dois documentos prin-cipais, a “Federal Acquisitions Regulation-FAR”, conjunto denormas que implementam o “Office of Procurement PolicyReauthorization Act”, sob a responsabilidade da “GeneralServices Administration-GSA”, da “Defense LogisticsAgency-DLA”, do Departamento de Defesa, e da NASA, e –de especial interesse para o exportador brasileiro - o “BuyAmerican Act”, de 1933, que determina que as mercadoriascompradas pelo Governo federal, para uso no território naci-onal, devem ser de origem nacional, a menos que não sejamproduzidas internamente em quantidades suficientes e quali-dade satisfatória ou que a compra no mercado doméstico sejaincompatível com o interesse público. A lei é aplicada tam-bém nas compras de partes, peças e componentes utiliziadosem produtos fabricados ou montados no país.

O “Buy American Act” determina que o produto es-trangeiro só poderá ser comprado quando houver diferencialrazoável de preço, normalmente de 6%. No caso de comprasefetuadas pelo Departamento de Defesa, essa diferença podechegar a 50% ou mais.

Exceto nos casos expressamente indicados nos itensda subposição 9808.00 ou em outras subposições da tabela

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aduaneira dos Estados Unidos, as compras governamentaisexternas estão sujeitas, de modo geral, ao tratamento tarifárionormal.

As propostas de compra e venda de bens e serviços peloGoverno federal são divulgadas na publicação “CommerceBusiness Daily-CBD”, editado pelo Departamento de Comér-cio.

2. Promoção de vendas

Vários instrumentos de marketing podem ser utiliza-dos pelo exportador para atingir sua clientela. A escolha doinstrumento (ou instrumentos) a ser empregado é função deum conjunto de fatores, entre os quais destacam-se: a) a cate-goria do produto (bens de capital, bens intermediários,insumos industriais, bens de consumo – duráveis ou não- du-ráveis); b) a clientela potencial identificada; c) o montante derecursos financeiros que se está disposto a investir no proces-so de comercialização. Os instrumentos mais indicados noprocesso de comercialização são a viagem de negócios (in-clusive a participação em missões empresariais e/ou rodadasde negócios), a criação de página na Internet, a remessa dire-ta pelo correio de folhetos e catálogos a clientes potenciaiscuidadosamente selecionados, o anúncio em publicaçõesespecializadas ou em sites especializados na Internet, inclu-sive veiculação de oportunidade de exportação no site da RedeBrasileira de Promoção Comercial – BrazilTradeNet(www.braziltradenet.gov.br) e a participação ou visita a mos-tras especializadas. (Para informações adicionais sobre pro-moção de vendas, ver a publicação “Exportação Passo a Pas-so”, disponível na BrazilTradeNet - http:/ /www.braziltradenet.gov.br/b/brasil.htm).

No caso de utilização de intermediários, a repartiçãodos custos de promoção dependerá, em parte, do canal de dis-tribuição selecionado e deverá ser definida em negociação.

Em qualquer caso, é importante ter em mente a neces-sidade de resposta imediata e detalhada a consultas sobre oproduto promovido.

Feiras e exposições

A participação em feiras setoriais constitui excelente

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oportunidade não apenas para a promoção de produtos deexportação, mas também para a obtenção de inteligência co-mercial referente aos competidores – americanos e estrangei-ros -, tais como tecnologia de fabricação, apresentação doproduto, embalagem, nível de preço, estratégias de promo-ção, etc.

A maioria dos setores realiza exposições com perio-dicidade anual. Alguns setores promovem mais de um even-to por ano, que podem ou não ter lugar na mesma cidade.Segundo os editores da publicação “TradeShows & ExhibitsSchedule”, um dos principais catálogos de feiras e exposi-ções americanas, mais de 11.000 eventos – de todos os ta-manhos – são realizados nos Estados Unidos todo ano. Osemanário “Trade Show Week” (www.tradeshowweek.com)publicou os seguintes dados médios relativos aos eventosrealizados nos EUA no quarto trimestre de 2000: a) tama-nho: 182.161 pés quadrados; b) número de expositores: 576;c) número de visitantes: 15.224; d) espaço alugado pelo ex-positor: 316 pés quadrados; e) relação número de visitantes/expositor: 26:1.

O aluguel de estande é fixado em função de sua área,que, na maioria dos casos, é de aproximadamente 9 metrosquadrados (10x10 pés). O custo de aluguel de espaço varia:no caso de estande-padrão, de 9 metros quadrados, com trêsparedes ou cortinas divisórias, o preço fica entre US$ 700 eUS$ 3.000. Mesas, cadeiras, prateleiras, tapetes, telefone,cortinas, iluminação extra, conexão à Internet, mão-de-obralocal (inclusive carregadores), eventuais serviços de decoradornão estão incluídos no custo de aluguel, devendo ser contra-tados à parte, junto à empresa administradora ou a firma porela recomendada.

Uma relação das principais feiras setoriais nos EUA,que podem eventualmente ser de interesse para o exportadorbrasileiro, encontra-se no Anexo I, item 6. A página da RedeBrasileira de Promoção Comercial – BrazilTradeNet – publi-ca relação das feiras que compõem o Calendário Brasileirode Feiras do Ministério das Relações Exteriores.

Veículos publicitários

A escolha de veículo publicitário nos Estados Unidosnão é tarefa fácil. Existe no país uma enorme variedade de

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veículos. São várias redes nacionais de televisão (excluídasas redes de TV a cabo), mais de 1700 estações locais de tele-visão, mais de 60 redes de televisão a cabo que veiculam pro-paganda comercial, cerca de 2000 estações de rádio e aproxi-madamente 3000 jornais diários – 7 nacionais, e centenas derevistas sobre assuntos gerais e especializados. Uma relaçãodos principais meios de comunicação encontra-se no AnexoI, item 7. Uma boa fonte de informação sobre veículos publi-citários é o catálogo eletrônico NewsDirectory.com (http://www.newsdirectory.com).

A seleção de veículo apropriado depende, emparte, do tipo de produto e da estratégia da empresa exporta-dora quanto à cobertura do mercado americano. Por exem-plo, na promoção de bens de capital ou bens de consumo du-rável, a empresa pode utilizar revista especializada de circu-lação nacional, ou publicação regional de assuntos gerais. Dequalquer maneira, é essencial que se busque obter informa-ções sobre a circulação e o tipo de público alcançado antesda escolher o veículo.

Consultoria em marketing

Existem nos EUA inúmeras empresas de consultoriade marketing. As três principais fontes de informação sobreessas empresas são:

American Marketing Association311 S. Wacker Kr., Suite 5800Chicago, Il 60606Tel: (312) 542-9000Fax: (312) 542-9001E-mail: [email protected] page: http://www.ama.org

Marketing Research Association1344 Silas Deane Hwy., Suite 306P.O. Box 230Rocky Hill, CT 06067-0230860-257-4008 Fax: [email protected]://www.mra-net.org

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Consultants & Consulting Organizations DirectoryGale Group27500 Drake RoadFarmington Hills, MI 48331Tel: (248) 699-4253Fax: (248) 699-8064E-mail: [email protected] page: http://www.galegroup.com

3. Práticas comerciais

Correspondência com o importador

A correspondência deve ser redigida em inglês. Seuconteúdo deve ser claro, sucinto, objetivo e conter informa-ções cadastrais completas sobre a empresa, referências ban-cárias e comerciais, capacidade de produção, oferta exportá-vel, prazo de entrega, condições de venda (FAS, FOB, CIF,etc.), forma de pagamento, descrição da embalagem e outrosaspectos que o exportador considerar relevantes. A comuni-cação escrita poderá ser no formato de correspondência pos-tal, fax ou mensagem eletrônica.

Para atingir o importador local é necessário apresentarmaterial promocional em bom inglês (catálogos de boa quali-dade gráfica e com códigos de identificação, especificaçõestécnicas, etc.) e lista de preços em dólares norte-americanos.

Contratos

A formalização do negócio de importação é feita porum contrato de venda, que é o instrumento de defesa do im-portador e do exportador, em caso de controvérsia ou litígio.De acordo com o “United States Uniform Commercial Code”,na venda de bens de valor agregado superior a US$ 500, todocontrato comercial deve ser por escrito para ser válido peran-te a lei. A complexidade do contrato deve refletir a complexi-dade da transação.

De modo a prevenir conflitos, é aconselhável a utiliza-ção de terminologia consagrada no comércio internacional,como a consolidada no documento “Incoterms 2000”, elabo-rado pela Câmara de Comércio Internacional. As partes de-

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vem ter um entendimento definitivo quanto a, pelo menos, osseguintes aspectos básicos: bens transacionados (quantidade,tipo e qualidade), preço da mercadoria, data de entrega, pra-zo e meio de pagamento, foro para a solução de controvérsiase inclusão de cláusula de arbitragem comercial. Além disto, éimportante que as responsabilidades de cada parte contratan-te sejam claramente especificadas no contrato.

Designação de representantes

Para muitas empresas, especialmente as pequenas emédias, a designação de agente constitui, em muitos casos, aalternativa mais indicada e econômica de penetração no mer-cado. Embora a simples troca de correspondência possaconsubstanciar um contrato gerador de obrigações para aspartes envolvidas, recomenda-se a assinatura de contrato for-mal de agenciamento, que, a exemplo do contrato de vendas,deve indicar de forma clara e objetiva os direitos e obriga-ções das partes envolvidas. Na negociação do contrato, o ex-portador deve ter presente os chamados “comission protectionacts-CPAs”, leis estaduais que regulam o relacionamento en-tre o fabricante doméstico ou exportador estrangeiro e o re-presentante local. Segundo a “Manufacturer’s Agents NationalAssociation”, entidade que congrega cerca de 27.000 repre-sentantes, os CPA’s vigoram em mais de trinta estados. Emmuitos casos, os CPA’s exigem contrato por escrito.

Relacionam-se, abaixo, alguns dos pontos que devemmerecer a atenção do exportador brasileiro:a) determinar qual deverá ser o idioma adotado para fins de

solução de controvérsias;b) especificar se o contrato será feito com o indivíduo ou

com a firma a que ele pertence;c) especificar se o agente pode transferir o acordo a um su-

cessor;d) efetuar uma clara descrição dos produtos cobertos pelo

acordo;e) determinar se o exportador poderá nomear outro agente,

no caso de lançamento de produto novo similar;f) especificar os métodos de remuneração do agente e a base

para cálculo da comissão (preço FOB, CIF, etc.);g) especificar se a exclusividade é ou não recíproca, isto é,

se o agente se compromete a não trabalhar com produtos

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de competidores. Atentar para o fato de que o termo “ex-clusividade” tem, freqüentemente, diferentes significados.Por exemplo, a concessão de “exclusividade territorial”pode significar apenas que o exportador não designaráoutros agentes ou distribuidores no território objeto docontrato. Pode, por outro lado, significar que o agenteou distribuidor não poderá efetuar vendas fora do terri-tório designado;

h) determinar quem deverá arcar com as despesasoperacionais (telefonemas, faxes, telegramas, despesas deimportação, etc.);

i) estabelecer o período de vigência do contrato;j) definir as eventuais obrigações do agente em termos de

publicidade, e a informação promocional que a empresase compromete a fornecer;

k) estabelecer as maneiras de cancelar o acordo e os termosde compensação por rescisão prematura;

l) determinar qual deverá ser o processo de renovação;m) estabelecer a periodicidade dos relatórios sobre o merca-

do a serem encaminhados pelo agente.

No caso de importadores/distribuidores, devem serconsiderados ainda os seguintes pontos:a) especificar se existe ou não exigência de volume mínimo

de importação;b) determinar qual deverá ser o alcance da garantia do pro-

duto e como deverá ser feita a repartição dos custos deassistência técnica ou de “recall” do produto (procedimentoexigido pela Consumer Product Safety Commission quan-do é identificada a possibilidade de ocorrência de aciden-tes em função de defeitos de fabricação);

c) determinar se a empresa poderá representar mercadoriassimilares de outros produtores, no caso de o exportadorficar temporariamente impossibilitado de fornecer as mer-cadorias;

d) definir se o agente comprará diretamente do exportador,para depois revender, ou se os produtos continuarão depropriedade do exportador até a venda final.

Ao iniciar o processo de seleção de candidato a repre-sentante comercial da empresa nos EUA, o exportador devese pautar pelos seguintes critérios, além dos pontos já menci-

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onados acima:a) linha de produtos com que trabalha o agente e sua experi-

ência anterior com o tipo de produto que a empresa desejacolocar no mercado norte-americano;

b) território coberto pelo potencial candidato (coincide coma área geográfica de interesse do exportador?);

c) comissão desejada;d) tamanho da equipe de vendas;e) capacidade de acesso ao mercado que possui o candidato

e seu poder de barganha dentro do canal de distribuição.

Abertura de escritório de representação comercial

A decisão de abrir escritório de representação nosEUA deve ser precedida de cuidadosa avaliação das alterna-tivas de penetração do mercado e das condições legais parainstalação da firma. Essa pode não ser, por exemplo, a alter-nativa mais adequada para uma empresa que não tenha ain-da consolidado a sua posição no mercado norte-americano.Os custos de estabelecimento e manutenção do escritório,inclusive com encargos sociais, podem ser elevados e, de-pendendo de sua estrutura organizacional, o exportador es-tará sujeito ao recolhimento de impostos federais, estaduaise, em alguns casos, municipais, sobre lucros decorrentes desuas operações no país.

Tendo em vista a complexidade das legislações fiscale trabalhista americanas, é aconselhável a contratação dos ser-viços de escritório de advocacia empresarial especializado. Éimportante também buscar a assessoria de corretor imobiliá-rio local com experiência em alocações comerciais.

Informações adicionais atualizadas sobre o assuntopoderão ser obtidas no Setor de Promoção Comercial da Em-baixada do Brasil em Washington (tel: 202/238-2766/2769,fax: 202/238-2827, e-mail: [email protected]).

Seguros de embarque

O tipo de apólice e a extensão da cobertura do seguroa serem utilizados dependem dos termos de comércio(Incoterms 2000, já mencionado) acordados entre o exporta-dor brasileiro e importador americano. Qualquer um dos doispode fazer o seguro, de acordo com as condições do contrato.Os termos de comércio explicitam o ponto de transferência

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da propriedade da mercadoria, fator importante na determi-nação da responsabilidade pelo pagamento do seguro. Demodo geral, cabe ao exportador o pagamento do seguro se avenda for FOB, E-Term, Ex-Works, FCA, FOR/FOF, FAS,FOB Aeroporto, C-Term, C&F/CFR ou CPT. A responsabili-dade pelo pagamento é do importador se os termos forem CIF,CIP, D-Terms, DES, DEQ, DAF ou DDP. Para esclarecimen-tos adicionais sobre essas modalidades é possível consultar o“Manual Exportação Passo-a-Passo” no endereço: http://www.braziltradenet.gov.br.

O seguro pode ser feito para cargas específicas ou àbase de “open policy”. Neste último caso, a apólice garante acobertura a todos os embarques, globalmente.

Financiamento das importações

A maior parte das importações norte-americanas é fi-nanciada por bancos comerciais, mas algumas delas o são porinstituições de financiamento, empresas de compra de ativosrealizáveis a curto prazo e outras instituições especializadas.O financiamento é concedido quase sempre sob forma de acei-tes (títulos de crédito), adiantamentos a curto prazo e emprés-timos para capital de giro.

Litígios e arbitragem comercial

Nos contratos de compra e venda de mercadorias, osprincipais casos de litígio entre as partes ocorrem, geralmen-te, devido às seguintes causas: a) falta de pagamento; b) atu-ação distinta da acordada; c) reclamação quanto à quantidadee/ou qualidade dos bens e serviços fornecidos; d) não cum-primento de uma ou mais cláusulas do contrato.

Caso todas as eventualidades não possam ser previstasno contrato, uma solução mais rápida do que as disputas judi-ciais é a arbitragem comercial internacional. Em 1923, foiproposto pela Câmara de Comércio Internacional um acordorelativo à criação de uma Corte de Arbitragem. Graças a esseacordo, divergências entre exportadores e importadores detodo o mundo são corriqueiramente julgadas por uma corteinternacional sediada em Paris. Nela os custos são mais bai-xos do que na justiça comum e os prazos de decisão maisrápidos. (Ver também Capítulo VII, item 10).

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Outros informações de interesse

O exportador brasileiro deve apresentar-se no merca-do americano bem preparado. Para tanto, deve levar em con-sideração os seguintes aspectos sócio-culturais na negocia-ção com empresário local:

a) línguaA segunda língua mais falada é o espanhol. O domínio

de outras línguas que não o inglês é pouco comum. É comumo uso de jargões, gírias e analogias (principalmente com es-portes em geral, e, baseball e futebol americano, em particu-lar). Caso o exportador brasileiro não fale inglês, ou tenhamuita dificuldade em se comunicar nesse idioma, recomen-da-se procurar os serviços de um intérprete, de preferênciacom alguma experiência em comércio exterior. É possível ain-da que o exportador brasileiro tenha que lidar com empresá-rios norte-americanos originários de outros países, principal-mente de países de língua espanhola, árabe ou oriental (prin-cipalmente chinesa).

b) ambiente e tecnologiaAs negociações podem ser conduzidas nos mais varia-

dos ambientes: no escritório do importador, no hotel onde estáhospedado o exportador, etc. É comum a condução de negó-cios durante almoços e cafés da manhã. Essa mobilidade éfacilitada pela existência de meios de comunicação confiáveis(telefones celulares, laptops, “auto offices”, etc.).

c) organização socialNão há uma divisão formal da sociedade em classes,

embora o nível de renda acabe por determinar a posição doindivíduo na sociedade. Embora as políticas das organizaçõessejam rigorosamente observadas, o indivíduo tem precedên-cia sobre a mesma. É comum a negociação individual ou empequenos grupos. Observa-se mínima diferença de tratamen-to entre hierarquias. De modo geral, o empresário norte-ame-ricano é informal. Há grande preocupação em ser politica-mente correto (respeito às minorias, por exemplo).

d) concepção de autoridadeDe modo geral, o negociador norte-americano, mesmo

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não sendo o dono da empresa ou executivo de alto escalão,tem autonomia para determinar os termos do contrato e parafechar o negócio

e) concepção de tempoO norte-americano concebe o tempo como algo infle-

xível. Agendamento é essencial; tem precedência sobre o re-lacionamento pessoal. Planejamento e agendamento são desuma importância. “Time is money”.

A pontualidade nos encontros agendados é levada muitoa sério, principalmente na Costa Leste em geral, e na cidadede Nova York, em particular. Os empresários da Costa Lestemantêm um ritmo geralmente mais acelerado do que o deempresários de outras regiões do país.

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1. Acesso ao mercado

Ao buscar comercializar os seus produtos nos EstadosUnidos, o exportador brasileiro deve ter em mente que o mer-cado norte-americano é sofisticado e altamente competitivo eque o país possui dimensões continentais e grande diversida-de geográfica, climática e étnica, não devendo, por isso, serconsiderado um mercado homogêneo e monolítico. Além dis-so, é essencial o conhecimento prévio do tratamento tarifário,dos regulamentos e normas técnicas e outras eventuais restri-ções não tarifárias aplicáveis ao produto a ser exportado, bemcomo das práticas comerciais locais.

No acesso ao mercado, podem ser elementos decisi-vos, para viabilizar a colocação do produto, principalmenteos manufaturados e semi-manufaturados, o aproveitamento dasvantagens de ordem tarifária porventura existentes no quadrodo Sistema Geral de Preferências (SGP) norte-americano, bemcomo das facilidades e privilégios oferecidos pelo sistema deZonas de Comércio Exterior (“Foreign Trade Zones-FTZ”).Entre as vantagens oferecidas pela FTZ enumeram-se a con-siderável flexibilidade no manuseio, transformação ou mon-tagem de mercadorias internadas na Zona, sem necessidadede controle estrito da alfândega, bem como a possibilidadede estabelecimento de “showroom”, onde os produtos pode-rão ser mostrados a potenciais importadores locais antes dodesembaraço da mercadoria.

2. Informações atualizadas sobre tarifas e regulamentosde importação

Informações atualizadas sobre tarifas e regulamentosde importação podem ser obtidas através da Divisão de Infor-mação Comercial – DIC ou na Divisão de Política Comercial–DPC, do Ministério das Relações Exteriores ou junto aoDepartamento de Operações de Comércio Exterior, da Secre-taria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio. Informações sobre produtos especí-

VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESASBRASILEIRAS

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ficos podem estar também disponíveis no site da Rede Brasi-leira de Promoção Comercial – BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br).

Alternativamente, o exportador poderá consultar osSetores de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil emWashington e dos Consulados-Gerais do Brasil em LosAngeles, Miami ou Nova York, cujos endereços estão listadosno Anexo I, ou os órgãos reguladores americanos listados noscapítulos anteriores ou nos anexos a este guia. Todos os ór-gãos reguladores americanos dispõem de site na Internet, comdiferentes graus de facilidade de consulta.

3. Remessa de amostras e de material publicitário aos im-portadores locais

Não existe legislação específica para a importação deamostras, catálogos e material publicitário. No caso de amos-tras, poderão ser utilizados os mecanismos existentes para aadmissão temporária – com pagamento de caução equivalen-te ao dobro da alíquota, embora nem sempre representem asolução mais econômica ou conveniente para o exportador.Freqüentemente, o pagamento dos direitos é a forma mais prá-tica e rápida para a solução do problema. De qualquer manei-ra, o exportador deve atentar para o fato de que a internaçãode amostras está sujeita aos procedimentos usuais de desem-baraço alfandegário. Deve considerar, igualmente, que a mer-cadoria poderá estar incluída na lista do Sistema Geral de Pre-ferências, gozando, portanto, de redução ou isenção tarifária(desde que acompanhada de Certificado de Origem – “FormA”). Amostras destinadas a feiras e exposições poderão serliberadas através de licença especial para entrega imediata(“Customs Form 3461”) ou outro documento requerido pelodiretor do porto de entrada.

Amostras sem valor comercial são isentas do pagamentode direitos. Para tanto, essa condição deve estar indicada naembalagem e na fatura ou em outro documento de importação.

4. Embarques: documentação e formalidades

A fatura comercial é o documento mais importante en-tre os documentos fornecidos pelo exportador. Outros docu-mentos incluem Conhecimento de Embarque, Certificado deOrigem, se cabível, e Certificado de Seguro. A carta de crédi-

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to e ordem de compra declaram, normalmente, os documen-tos exigidos pelo importador, os quais devem ser entreguesno prazo e corretamente preenchidos. Omissão de dados nosdocumentos exigidos pode resultar em dificuldades e demo-ras no desembaraço da mercadoria e, até mesmo, em apreen-são da carga e multa ao importador.

Quando um carregamento chega aos EUA, o importadorbaseia-se na fatura enviada para requerer, no prazo de cinco diasúteis, o desembaraço alfandegário no porto de entrada por eleescolhido. Findo o prazo, o diretor da alfândega mandará guardá-la em um armazém geral, por conta e risco do importador. Deveser feita uma fatura comercial, em inglês, para cada embarquede mercadoria cujo valor exceda a US$ 500, a menos que asmercadorias exportadas estejam expressamente dispensadas dafatura. Além da fatura, devem ser apresentados os seguintes do-cumentos no desembaraço das mercadorias: conhecimento deembarque, “Carrier’s Certificate” (documento emitido pela com-panhia transportadora, caso o desembaraço seja feito por pessoaou firma por ela designada), comprovante do direito de fazer odesembaraço, se solicitada – em muitos casos pode ser o conhe-cimento de embarque, romaneio e outros documentos, quandoexigíveis. Se o importador desejar a imediata liberação da mer-cadoria, deverá dar entrada do documento “Customs Form 3461”e fazer depósito dos direitos aduaneiros calculados pela alfânde-ga. Se quiser protelar a liberação de mercadorias tributáveis eque não sejam perecíveis ou explosivos, poderá guardá-las ementreposto aduaneiro mediante requerimento para armazenagemou depositá-las em uma das zonas de comércio exterior.

Certificados sanitários, de segurança ou qualidade sãoexigidos em muitos casos, conforme indicado no capítulo V.De modo geral a legislação americana prevê testes ou análi-ses dos produtos após sua chegada aos EUA, não levando emconta certificados provenientes de outros países.

A supervisão do desembarque das mercadorias énoralmente efetuada pela alfândega para avaliação de even-tuais direitos e verificação de cumprimento de exigências le-gais que eventualmente se apliquem ao produto.

5. Canais de distribuição

Como regra geral, o exportador brasileiro deve ter emmente que a escolha do canal adequado de comercialiaçãoestá condicionado a um conjunto de fatores, tais como a cate-

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goria do produto, grau de diferenciação, consumidor-alvo,nível de conhecimento do mercado e opções existentes den-tro da estrutura de comercialização para o produto. A escolhado canal de distribuição não é tarefa fácil, podendo levar al-gum tempo até o exportador identificar a fórmula que melhoratenda a seus interesses. Ao exportador cabe a seleção do ca-nal mais apropriado, em virtude do que pretende alcançar nomercado norte-americano, devendo levar em consideração amaior ou menor facilidade de atingir o consumidor final, bemcomo o efeito as margens de comercialização ao longo docanal sobre preço final do produto.

Em uma primeira fase, o exportador brasileiro pode-rá sentir a necessidade de se utilizar de um agente ou repre-sentante, para estabelecer o contato inicial de seu produtocom o sistema de distribuição existente. À medida em quefor acumulando experiência e informações sobre o merca-do, o exportador poderá estabelecer um contato mais diretocom os componentes do sistema de distribuição e até inte-grar-se nele.

6. Promoçãode vendas

A seleção do instrumento de marketing depende de fa-tores tais como categoria do produto (bens de capital, bensindustriais, bens de consumo duráveis ou não-duráveis), a cli-entela potencial identificada e o montante dos recursos finan-ceiros que se está disposto a investir no processo decomercialização. Os instrumentos mais indicados são a via-gem de negócios (inclusive a participação em missões empre-sariais e/ou rodadas de negócios), a criação de página naInternet, a remessa direta de folhetos e catálogos em inglês -de boa qualidade gráfica e livres de incorreções - a clientescuidadosamente selecionados, o anúncio em publicaçõesespecializadas ou em sites especializados na Internet, inclu-sive veiculação de oportunidade de exportação no site da RedeBrasileira de Promoção Comercial – BrazilTradeNet(www.braziltradenet.gov.br) e a participação ou visita a mos-tras especializadas.

Para a viagem de negócios aos EUA, recomenda-seevitar realizá-la durante o verão (de meados de junho a me-ados de setembro), período de férias escolares e época emque a maioria das pessoas tira férias. A combinação de via-

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gem de negócios com a participação em feira setorial con-tribuirá para a redução dos custos de promoção dos produ-tos de exportação.

A participação em feiras setoriais constitui excelenteoportunidade não apenas para a promoção de vendas, mastambém para a obtenção de inteligência comercial referenteaos competidores – americanos e estrangeiros -, tais comotecnologia de fabricação, apresentação do produto, embala-gem, nível de preço e estratégias de promoção.

7. Serviços de consultoria de “marketing”

Existem inúmeras empresas de marketing nos EstadosUnidos. O exportador poderá obter informações sobre em-presas especializadas nos setores em que atua mediante con-sulta às fontes mencionadas no item 2 do capítulo VI.

8. Práticas comerciais

É essencial que o exportador se apresente bem prepa-rado no mercado americano. A comunicação deve ser em in-glês e seu conteúdo claro e objetivo (é possível que o impor-tador brasileiro tenha que lidar com empresários norte-ame-ricanos de originários de ouros países, principalmente de lín-gua espanhola, árabe ou oriental). A correspondência escritapode ser no formato de correspondência postal, fax ou men-sagem eletrônica. As cotações são usualmente solicitadas embases CIF e as cartas de crédito são o principal meio de finan-ciamento da importação na fase inicial. A formalização donegócio é feita por um contrato de venda, o qual deve refletira complexidade da transação e especificar claramente as res-ponsabilidades de cada parte contratante.

As negociações podem ser conduzidas nos mais va-riados ambientes (escritório do importador, hotel, etc.) e écomum terem lugar durante almoços e cafés da manhã. Demodo geral, o negociador americano tem autonomia para de-terminar os termos do contrato e para fechar negócio, mes-mo que não seja o dono da empresa ou executivo de altoescalão. O estilo de negociação é informal e direto.Agendamento de encontros é essencial e a pontualidade élevada muito a sério.

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9. Designação de representante ou instalação de escritó-rio local

Não raro alternativa mais indicada e econômica, a de-signação de representante deve ser feita no contexto de umaestratégia de penetração do mercado americano. A seleção doagente deve ser criteriosa, levando em conta aspectos tais comoconhecimento do mercado, linha de produtos, tamanho da equi-pe de vendas, capacidade de acesso ao mercado que possui epoder de barganha dentro do canal de distribuição. Recomen-da-se a assinatura de contrato formal de agenciamento, o qual,a exemplo do contrato de vendas, deve indicar de forma clara eobjetiva os direitos e obrigações das partes envolvidas.

A decisão de abrir escritório de representação nos EUAdeve ser precedida de cuidadosa avaliação das alternativasde penetração do mercado, das condições legais para a insta-lação da firma e dos custos de estabelecimento e manutençãode tal escritório. De modo a evitar erros onerosos para o ex-portador, recomenda-se a contratação de escritório de advo-cacia local.

10. Reclamações, litígios e arbitragem comercial

Possíveis reclamações comerciais são encaminhadasdiretamente ao parceiro comercial. Em alguns casos, o im-portador americano busca o apoio das representações diplo-máticas brasileiras nos EUA. Na impossibilidade de se che-gar a um acordo satisfatório, cabe às partes recorrer a recur-sos legais e mecanismos alternativos de solução de contro-vérsias (mediação, arbitragem, etc.). Tem-se observado emanos recentes, nos Estados Unidos, crescente utilização des-ses meios alternativos. A arbitragem é de longe o meio maiscorrente de solução de disputas comerciais e sua popularida-de tem crescido como alternativa ao litígio.

Existem várias organizações de arbitragem, mas parauma empresa estrangeira envolvida em disputa comercial comfirma americana, as três mais importantes são a Câmara Inter-nacional de Comércio-ICC, com sede em Paris, a LondonCourt of International Arbitration-LCIA (Câmara de Arbitra-gem Internacional de Londres) e a American ArbitrationAssociation-AAA (Associação Americana de Arbitragem),sediada em Nova York.

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Uma das vantagens da utilização da AAA é o fato deos tribunais americanos estarem familiarizados com a organi-zação e seus procedimentos. Para informações adicionais oupara submeter um caso à AAA, as partes interessadas deverãocontatar o Centro Internacional para Solução de Conflitos daassociação (1633 Broadway, Floor 10, New York, NY 10019;tel: 212/484-4181; fax: 212/246-7264; home page:www.adr.org).

11. Viagens de negócios

É importante que o exportador brasileiro apresente-senos Estados Unidos bem preparado. Deve trazer consigo ma-terial promocional de boa qualidade gráfica e escrito em bominglês, lista de preços em dólar, informações detalhadas so-bre a sua empresa – preferivelmente em forma de brochura, eboa quantidade de cartões de visita, impresso em inglês. Casoo exportador não fale inglês, ou tenha muita dificuldade emse comunicar no idioma, é recomendável a contratação de in-térprete com experiência em comércio exterior. A época me-nos recomendada para a realização de viagem de negóciosaos Estados Unios é o período de verão (junho, julho, agos-to), meses em que a maioria das pessoas tira férias. Deve-seevitar, também, viagens em datas próximas aos principais fe-riados nacionais (Independência, “Thanksgiving”, etc.). Cha-ma-se a atenção para as observações contidas no item Práti-cas Comerciais acima, particularmente no que se refere aagendamento de encontros, que devem ser marcados com ra-zoável antecedência.

12. Assistência profissional aos empresários brasileiros

O exportador brasileiro conta com um leque de op-ções de assistência profissional nos EUA. Existem quatroSetores de Promoção Comercial – SECOMs (ver relação noAnexo I), diversas “tradings” brasileiras, principalmente naFlórida, bem como inúmeras instituições públicas e priva-das americanas.

Na fase inicial de planejamento das exportações para osEUA, a empresa brasileira poderá obter informaçõesmercadológicas (oportunidades comerciais, pesquisas de mer-

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cado, tendências de mercado, dados estatísticos, relação de im-portadores, e outras) na home page da Rede Brasileira de Pro-moção Comercial – BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov.br).

Informações complementares sobre o acesso ao mer-cado e canais de distribuição poderão ser solicitadas direta-mente aos SECOMs, os quais estão preparados, também, paraprestar os seguintes serviços: organização de programas devisitas de exportadores brasileiros aos EUA e de importado-res americanos ao Brasil, gestões junto a órgãos americanospara o trato de assuntos de interesse do exportador, assistên-cia ao expositor brasileiro que participe de feiras e exposi-ções norte-americanas, identificação de empresas deconsultoria e organizações de classe que possam constituirfonte de inteligência comercial e de apoio ao esforço expor-tador e follow up de viagens de negócios.

Outras fontes de assistência profissional a empresári-os brasileiros nos EUA são as agências e escritórios de repre-sentação de bancos brasileiros e as “tradings” especializadasno comércio Brasil-Estados Unidos (Anexo II), bem como ascâmaras bilaterais de comércio sediadas em Atlanta, Dallas,Los Angeles, Miami, Nova York e Orlando (Anexo III).

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I – ENDEREÇOS

1. ÓRGÃOS OFICIAIS

1.1. Nos EUA

a) Representação diplomática e consular brasileira

Embaixada do Brasil (Chancelaria)Brazilian Embassy3006 Massachusetts Avenue, N.W.Washington, DC 20008-3699Tel: (202) 238-2700Fax: (202) 238-2827E-mail: [email protected] page: www.brasilemb.orgHorário de funcionamento: 09:00 às 13:00 e 14:00 às 18:00 horas.

Embaixada do Brasil (Setor Consular)Brazilian Embassy3009 Whitehaven Street, N.W.Washington, DC 20008-3699Tel: (202) 238-2828/238-2735Fax: (202) 238-2818/27E-mail: [email protected]

Embaixada do Brasil em Washington (Setor de PromoçãoComercial – SECOM)Brazilian Embassy3006 Massachusetts Avenue, N.W.Washington, DC 20008-3699Tel: (202) 238-2766/238-2769/238-2770/238-2762Fax: (202) 238-2827E-mail: [email protected]

ANEXOS

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Consulado Geral em BostonBrazilian Consulate GeneralThe Statler Building20 Park Plaza, Suite 810Boston, MA 02116Tel: (617) 542-4000Fax: (617) 542-4318E-mail: [email protected] page: www.consulatebrazil.org

Consulado Geral em ChicagoBrazilian Consulate General401 North Michigan Avenue, Suite 3050Chicago, IL 60611-4207Tel: (312) 464-0244/0245Fax: (312) 464-0299E-mail: [email protected] page: http://www.brasilemb.org

Consulado Geral em HoustonBrazilian Consulate General1700 West Loop South, Suite 1450Houston, TX 77027Tel: (713) 961-3063Fax: (713) 961-3070E-mail: [email protected] page: http://www.brazilhouston.org

Consulado Geral em Los Angeles e SECOM8484 Wilshire Boulevard, Suites 711/730Beverly Hills-Los Angeles, CA 90211-3216Tel: (323) 651-2664Fax: (323) 651-1274E-mail: [email protected]

Consulado Geral em Miami e SECOMBrazilian Consulate Geral2601 South Bayshore Dr., Suite 800Miami, FL 33133Tels: (305) 285-6200 (Consulado) e (305) 285-6224 (SECOM)Fax: (305) 285-6259E-mail: [email protected] page: http://www.brazilmiami.org (Consulado)

http://www.brtrademiami.org (SECOM)

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Consulado Geral em Nova York e SECOMBrazilian Consulate General ou Brazilian Government TradeBureau (SECOM)1185 Avenue of the Americas, 21st FloorNew York, NY 10036-2601Tels: (917) 777-7777 (consulado) e (917) 777-7767 (SECOM)Fax: (912) 827-0225E-mails: [email protected] (Consulado) [email protected] (SECOM)Home page: http://www.brazilny.orgHorário de funcionamento: 10:00 às 16:00 horas (atendimentoao público)

Consulado Geral em São FranciscoBrazilian Consulate General300 Montgomery Street, Suite 900San Francisco, CA 94104Tel: (415) 981-8170 / Fax: (415) 981-3628E-mail: [email protected] page: http://www.brazilsf.orgHorário de funcionamento: 09:00 às 13:00 horas (atendimentoao público)

b) Órgãos oficiais locais de interesse para os empresáriosbrasileiros

Regulamentos e normas técnicas

U.S. Customs Service(Serviço Alfandegário dos Estados Unidos)Customs Headquarters 1300 Pennsylvania Ave., N.W.Washington, D.C. 20229Tel: (202) 927-1770Home page: http://www.customs.ustreas.gov

Food and Drug Administration - FDA(Administração de Alimentos e Drogas)U.S. Food and Drug AdministrationOffice of International Affairs5600 Fishers LaneRockville, MD 20857Tel: (301) 827-4480 / Fax: (301) 827-7003Home Page: http://www.fda.gov/oia/homepage.htm

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Bureau of Alcohol, Tobacco and Firearms – BATFOffice of Liaison and Public Information650 Massachusetts Avenue, NWRoom 8290Washington, DC 20226E-mail: [email protected] page: http://www.atf.treas.gov

U.S. Department of Agriculture - USDA(Departamento de Agricultura)14th & Independence Ave., SWWashington, DC 20250Tel: (202) 720-2791 / Fax: (202) 720-2166Home page: http://www.usda.gov/agencies.html

Environmental Protection Agency – EPA(Agência de Proteção Ambiental)Ariel Rios Building1200 Pennsylvania Avenue, N.W.Washington, DC 20460Tel: (202) 260-2090Home page: http://www.epa.gov/epahome/lawreg.htm

Consumer Product Safety Commission – CPSC(Agência de Proteção ao Consumidor)US Consumer Product Safety Commission4330 East-West HighwayBethesda, Maryland 20814-4408Tel: (301) 504-0990 / Fax: (301) 504-0124E-mail: [email protected]://www.cpsc.gov

Federal Trade Commssion - FTC600 Pennsylvania Avenue, NWWashington, DC 20580Tel: (202) 326-2222Home page: http://www.ftc.gov/ftc/telephone.htmTextile SectionDivision of EnforcementFederal Trade Commission600 Pennsylvania Ave. N.W., Washington, DC 20580Tel: (202) 326-3553 / Fax: (202) 326-3197Home page: http://www.ftc.gov/ftc/telephone.htm

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National Institute of Standards and Technology – NIST(Instituto Nacional de Tecnologia e Normas Técnicas)Public Inquiries Unit100 Bureau Drive – Stop 3460Gaithersburg, MD 20899-3460Tel: (301) 975-6478E-mail: [email protected] page: http://www.nist.org

http://www.nssn.org

Estatísticas econômicas e de comércio exterior

Bureau of Economic Analysis – BEA(Departmento de Análises Econômicas)U.S. Department of Commerce1441 L Street, N.W.Washington, DC 20230Tel: (202) 606-9600E-mail: [email protected] page: http://www.bea.doc.gov

U.S. Bureau of the Census(Serviço Censitário dos EUA)U.S. Bureau of the CensusForeign Trade DivisionWashington, DC 20233Tel: (301) 457-4100Fax: (301) 457-4714E-mail: [email protected] page: http://www.census.gov ou

http://www.census.gov/foreign-trade/www

U.S. International Trade Commission - USITC(Comissão de Comércio International dos EUA)500 E Street, SWWashington, DC 20436Tel: 202-205-2000E-mail: [email protected] page: http://www.usitc.gov

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Bureau of Labor Statistics(Departamento de Estatísticas sobre o Trabalho)Bureau of Labor StatisticsDivision of Information Services2 Massachusetts Avenue, N.E. Room 2860Washington, D.C. 20212Tel: (202) 691-5200Fax: (202) 691-7890E-mail: [email protected] page: http://www.bls.gov

Bureau of Transportation Statistics(Departamento de Estatísticas sobre Transportes)400 Seventh Street, SWRoom 3430Washington, DC 20590Tel: (202) 366-1270 Fax: (202) 366-3640E-mail: [email protected] page: http://www.bts.gov

Institute of Water Resources (instalações portuárias)Department of the ArmyCorps of Engineers7701 Telegraph RoadAlexandria, VA 22315-3868Tel: (703) 428-8058Fax: (703) 428-6047E-mail: [email protected] page: www.iwr.usace.army.mil/ndc

Small Business AdministrationOffice of International Trade409 3rd Street, SWWashington, DC 20416Tel: (202) 205-6720/205-6600 (geral)E-mail: [email protected]

1.2. No Brasil

a) Representação diplomática e consular do país

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Embaixada Americana em Brasília

SES - Av. das Nações, Quadra 801, Lote 0370403-900 - Brasília, DFTel: (061) 321-7272Fax: (061) 225-9136Horário: 08:00 as 17:00

Consulado no Rio de JaneiroAv. Presidente Wilson, 147 - Castelo20030-020 - Rio de Janeiro, RJTel: (021) 292-7117Fax: (021) 220-0439Horário: 08:00 as 16:45Home page: http://www.consulado-americano-rio.org.br

Consulado em São PauloRua Padre João Manoel, 933 - Cerqueira Cesar01411-001 - São Paulo, SPTel: (011) 881-6511Fax: (011) 852-5154Horário: 08:00 as 17:00Home page: http://www.consuladoamericanosp.org.br/

Consulado em RecifeRua Gonçalves Maia, 163 - Boa Vista50070-060 - Recife, PEPhone: (081) 421-2441Fax: (081) 231-1906Horário: 08:00 as 17:00

Escritório Comercial em São PauloRua Estados Unidos, 181201427-002 - São Paulo, SPTel: (011) 853-2811Fax: (011) 853-2744

Escritório Comercial em Belo HorizonteRuaTimbiras, 1200, 7º andar30140-060 - Belo Horizonte, MGTel: (031) 213-1571Fax: (031) 213-1575

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Agência Consular em BelémRua Oswaldo Cruz, 165 - Comércio66017-019 - Belém, PATel: (091) 223-0800Fax: (091) 223-0413

Agência Consular em FortalezaInstituto Brasil-Estados Unidos - IBEURua Nogueira Acioly, 891 - Aldeota60110-141 - Fortaleza, CETel: (085) 252-1539Fax: (085) 252-1539

Agência Consular em ManausInstituto Brasil-Estados Unidos - IBEURua Nogueira Acioly, 891 - Aldeota60110-141 - Fortaleza, CEPhone: (085) 252-1539Fax: (085) 252-1539

Agência Consular em SalvadorRua Pernambuco, 51 - Pituba41830-390 - Salvador, BAPhone: (071) 345-1545Fax: (071) 345-1550Horário: 14:00 as 18:00

b) Órgãos oficiais brasileiros

Informações sobre o mercado, inclusive condições de acesso,importadores locais e oportunidades comerciais; distribuição daspublicações da “Coleção Estudos e Documentos de ComércioExterior” do MRE:

Divisão de Informação Comercial – DICMinistério das Relações Exteriores70.170-900 Brasília – DFTels: (061) 411-6390/411-6391Fax: (061) 322-1935Home Page Internet: http://www.mre.gov.brE-mail: [email protected]

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Apoio a viagens e missões de empresários brasileiros aos EUAou a missões econômicas e comerciais americanas no Brasil:

Divisão de Operações de Promoção Comercial – DOCMinistério das Relações Exteriores70.170-900 Brasília – DFTels: (061) 411-6577/411-6578 / Fax: (061) 411-6007Home Page Internet: http://www.mre.gov.brE-mail: [email protected]

Informações sobre o mercado, documentação e formalidades deembarque; emissão exclusiva de certificados de origem para oSGP:

Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEXPraça Pio X, 54 – 4o. andar – sala 40220.091-040 – Rio de Janeiro – RJTels.: (021) 233-7007 e 253-9525Fax: (021) 233-7007/253-7927Home Page Internet: http://www.mdic.gov.br

2. EMPRESAS BRASILEIRAS

Aracruz Celulose (USA) Inc.140 Wind Chime CourtRaleigh, NC 27615Tel: (919) 847-9437 / Fax: (919) 847-9265Contato: Colin BiltonE-mail: [email protected]

Azalea USA8600 Pennel DriveSt. Louis, MO 63114Tel: (314) 567-4448 / Fax: (314) 567-4611Contato: Sergio Senger, Presidente

Brastrade – Brazilian Trading Co., Inc.120 Wall Street, Suite 1801New York, NY 10005Tel: (212) 363-2575 / Fax: (212) 514-6119Contato: Sérgio Pereira, PresidenteE-mail: [email protected]

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Cobraz Brazilian Coffee, Inc.450 Park Avenue, Suite 2602New York, NY 10022Tel: (212) 759-4555 / Fax: (212) 759-5222Contato: Francisco B. Barreto, Diretor GerenteE-mail: [email protected]

California Steel Industries, Inc.(Vale do Rio Doce S.A.)14000 San Bernardino AvenueP.O. Box 5080Fontana, CA 92335Tel: (909) 350-6215 / Fax: (909 350-6223Contato: Mr. Marcus Mota e Silva, Presidente

Coimex International S.A. – Miami8410 NW 53rd Terrace, Suite 112Miami, Florida 33166Tel: (305) 594-7316Fax: (305) 504-7315Contato: Frederico Silvestre Rigobello, Diretor GerenteE-mail: [email protected]

Cotia (USA) Ltd.375 Park Avenue, Suite 2504New York, NY 10152Tel: (212) 715-0456Fax: (212) 715-0469Contato: Edson da Silva Paes, PresidenteE-mail: [email protected]

Eucatex Trading S.A. Exportação e Importação780 Third Avenue, Suite 1601New York, NY 10017Tel: (212) 750-8610Fax: (212) 750-7897Contato: William F. Monck, Presidente

Duratex North America, Inc.1208 Eastchester Drive, Suite 202High Point, NC 27265Tel: (336) 885-1500 / Fax: (336) 885-1501Contato: Gary Wikstrom, Gerente Geral

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Embraer276 Southwest 34th StreetFort Lauderdale, FL 33315Tel: (954) 359-3414 / Fax: (954) 359-4783Contato: José Roberto Serricchio, Diretor de Propaganda eEventosE-mail: [email protected]

Grenda Shoes Corporation (Grendene)9535 Satellite Boulevard, Suite 120Orlando, FL 32837Tel:(407) 859-7110 / Fax:(407) 859-6801Contato: Angelo Daros, Vice Presidente

Mangels USA710 Rimpau Avenue, Suite 202Corona, CA 92879-5725Tel: (800) 909-4335 / Fax: (909) 737-0292Contato: Robert Max Mangels, PresidenteE-mail: [email protected]

Multiplas International, Inc.225 Westchester Avenue, Suite 206Port Chester, NY 10573Tel: (914) 937-5330 / Fax: (914) 937-5210Contato: José Luiz Godoy, PresidenteE-mail: [email protected]

Pactual Capital Corp527 Madison Avenue, 9th FlorNew York, NY 10022Tel: (212) 702-4100/4103Fax: (212) 702-4110Contato: Christina de Castro, GerenteE-mail: [email protected]

Patri, Inc.1101 17th Street, N.W.Suite 1010Washington, D.C. 20036Tel: (202) 822-6420 / Fax: (202) 822-6423Contato: Ana Cristina Hirata, GerenteE-mail: [email protected]

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Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobrás570 Lexington Avenue, 43rd FloorNew York, NY 10022-6837Tel: (212) 829-1517Fax: (212) 832-5300Contato: Theodore Helms, Gerente GeralE-mail: [email protected]

Reference Metals, Inc.(Subsidiária da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração- CBMM)1000 Old Pond RoadBridgeville, PA 15017-0217Tel: (412) 221-7008Fax: (412) 221-7355Contato: Harry Stuart, Presidente

Rio Doce America546 Fifth Avenue, 12th FloorNew York, NY 10036Tel: (212) 589-9813Fax: (212) 391-4546Contato: Armando Santos, PresidentE-mail: [email protected]

Sola U.S.A.358 Lawton Ave.Cliffside Park, N.J. 07010Tel: (201) 941-2020 / Fax: (201) 941-5319Contato: Reinaldo BarbosaE-mail: [email protected]

Supermix4300 S.W. 74th AvenueMiami, Florida 33155Tel: (305) 262-3250 / Fax: (305) 267-0698Contato: Edison Dias, Presidente

Taurus Holding16175 NW 49th AvenueMiami, FL 33014Tel: (305) 624-1115 / Fax: (305) 623-7506Contato: Carlos Murgel, Director

133

Tristão Trading, Inc.116 John Street, Suite 2401New York, NY 10038Tel: (212) 285-8120Fax: (212) 964-1735Contato: João Paulo Carollo, Vice Presidente

Votorantim International North America, Inc.111 Continental Drive, Suite 111Newark, Delaware 19713Tel: (302) 454-8300 / Fax: (302) 454-8309Contato: Eduardo Scabbia, Diretor

Weg Electric Motors Corp.2200 W. Commercial Boulevard, Suite 101Fort Lauderdale, FL 33309Tel: (954) 486-2483 / Fax: (954) 735-6677Contato: Celso Vili Siebert, DiretorE-mail: [email protected]

3. CÂMARAS DE COMÉRCIO

3.1. Nos EUA

Câmaras de comércio gerais

U.S. Chamber of Commerce1615 H Street, NWWashington, DC 20062Tel: (202) 659-6000E-mail: [email protected] page: http://www.uschamber.com

World Trade Centers AssociationOne World Trade CenterSuite 7701New York, NY 10048Tel: (212) 432-2604Fax: (212) 488-0065E-mail: [email protected] page: http://www.wtca.org

134

Câmaras de comércio vinculadas ao Brasil

Brazilian-American Chamber of Commerce, Inc303 Peachtree St., NESuite 100 Lower LevelAtlanta, GA 30308Tel: (404) 880-1551Fax: (404) 880-1555Contato: David Bruce, PresidenteE-mail: [email protected]

Brazil-California Chamber of Commerce8530 Wilshire Blvd,Suite 205Los Angeles, CA 90211Tel: (310) 657-3161 / Fax: (310) 375-2276Contato: Glauco Magalhaes, PresidenteE-mail: [email protected]

Inter-American Chamber of Commerce11999 Katy FreewaySuite 330Houston,TX 77079Tel: (281) 584-9009Fax: (281) 584-9555Contato: Fan Dorman, PresidenteE-mail: [email protected] or [email protected]

Brazilian-American Chamber of Commerce1101 Brickell AvenueSuite 1102Miami, FL, 33131Tel: (305) 579-9030 / Fax: (305) 579-9756Contato: Paulo Miranda, PresidenteE-mail: [email protected]

Association of Bi-National Chambers of Commerce inSouth Florida, Inc14880 SW 149 StreetMiami, FL 33196Tel: (305) 235-2224 / Fax: (305) 255-7643Contato: Lars Hummerhielm, PresidenteE-mail: [email protected]

135

Brazilian American Chamber of Commerce, Inc.509 Madison Avenue,3rd FloorNew York, NY 10022Tel: (212) 751-4691 / Fax: (212) 751-7692Contato: Sergio Millerman, PresidenteE-mail: [email protected]

Central Florida Brazilian-American Chamber of Commerce,Inc.97 North Orange AvenueOrlando, FL 32801Tel: (407) 425-3411 ramal 110Fax: (407) 522-2931 ou (407) 843-2632Contato: Auzelio Santini, PresidenteE-mail: [email protected]

Brazil-Tampa Chamber of Commerce550 North Reo StreetSuite 300Tampa, FL 33609Tel: (813) 307-9256Fax: (813) 643-2791Contato: Jefferson Michaelis, PresidenteE-mail: [email protected]; [email protected]

Brazil-U.S. Business Council1615 H Street, N.W.Washington, DC 20062Tel: (202) 463-5485Fax: (202) 463-3126Contato: Michael Magán, Vice PresidenteE-mail: [email protected]

3.2. No Brasil

Câmara Americana de Comércio - BrasilRua da Paz 1431 CEP 04713-001 - São Paulo SP - BrasilTels: (XX 11) 5180-3804 ou (XX 11) 0800 - 169199Fax: (XX 11) 5180-3777E-mail: [email protected] page: http://www.amcham.com.br

136

Câmara Americana de Comércio – Rio de JaneiroPraça Pio X, 15, 5o. andar20040-020 – Rio de Janeiro – RJTel: (0xx21) 518-3743 / Fax: (0xx21) 203-2477E-Mail: [email protected] page: http://www.amchamrio.com.br

Regionais

Belo HorizonteRua Paraíba, 1352 sala 1502 - Bairro FuncionáriosCEP 30130-141 Belo Horizonte - MGTel: (0xx31) 3287-1012/ 3287-1649/ 3287-1343Fax: (0xx31) 3287-1977E-mail : [email protected]

BrasíliaSCS Quadra 01 Bloco G, salas 1206/1207 Edifício BaracatCEP 70309-900 Brasília - DFTel: (0xx61) 321-0171Fax: (0xx61) 321-0939E-mail : [email protected]

CampinasAv Eng. Carlos Stevenson, 80, conjunto 12 - Nova Campinas13092-310 Campinas - SPTel: (19) 3255-8101Fax: (19) 3255-3715E-mail : [email protected]

CuritibaRua Pasteur, 463 – 13o. andar80250-080 – Curitiba – PRTel: (0xx41) 312-1657Fax: (0xx41) 312-1718E-mail: [email protected]

Porto AlegreAv. Augusto Meyer, 163, sala 902/90390550-110 Porto Alegre - RSTel./Fax : (0xx51) 325-6771E-mail : [email protected]

137

RecifeR. das Pernambucanas, 407 salas 604/605/606Kronos Empresarial Graças CEP 52011-010 Recife - PETel/Fax : (0xx81) 3222-3200E-mail : [email protected]

4. PRINCIPAIS ENTIDADES DE CLASSE LOCAIS

Alimentos, Bebidas, Fumos e Oleos Vegetais

United Fresh Fruit & Vegetable AssociationP.O. Box 18114Merrifield, VA 22118-0114Tel: (703) 836-3410Fax: (703) 836-7745Contato: Thomas Stenzl, PresidentE-mail: [email protected]

Produce Marketing Association1500 Casho Mill RoadP.O. Box 6036Newark, DE 19714-6036Tel: (302) 738.7100Fax: (302) 731.2409Contato: Mayra Perez May, Coordenadora InternacionalE-mail: [email protected]

American Beverage Institute1775 Pennsylvania Ave., N.W.Suite 1200Washington, DC 20006-4605Tel: (202) 463-7110 / Fax: (202) 463-7107Contato: Richard B. Berman, General CounselE-mail: [email protected]

Distilled Spirits Council of the U.S.1250 I St., N.W.Suite 400Washington, DC 20005Tel: (202) 628-3544 / Fax: (202) 682-8888Contato: Peter H. Cressy, PresidentE-mail: [email protected]

138

National Association of Beverage Importers-Wine-Spirits-Beer30 Courthouse Square, # 300Rockville, MD 2085Tel: (240) 453-9998Fax: (240) 453-9358Contato: Robert Maxwell, PresidenteE-mail: [email protected]

Autopeças

Association of Automotive Aftermarket Distributors5050 Poplar Avenue, Suite 2020Menphis, TN 38157-2001Tel: (901) 682-9090Fax: (901) 682-9098Contato: Mike Lambert, PresidenteE-mail: [email protected]

International Manufactures Representatives AssociationP.O. Box 702678Tulsa, OK 74170Tel: (918) 743-5443Fax: (918) 743-5443Contato: Mert Dale, Diretor

Original Equipment Suppliers Association2950 West Square Lake Road, Suite 101Troy, MI 48098-5724Tel: (248) 952-6401Fax: (248) 952-6404E-mail: [email protected]

Calçados

Footwear Distributors and Retailers of America1319 F Street, N.W., Suite 700Washington, D.C. 20004Tel: (202) 737-5660 / Fax: (202) 638-2615Contato: Peter Mangioni, PresidenteE-mail: [email protected]

139

Footwear Industries of America Division – AAFA1601 N. Kent Street, Suite 1200Arlington, VA 22209Tel: (703) 524-1864Fax: (703) 522-6471Contato: Fawn Evenson, PresidenteE-mail: [email protected]

National Shoe Retailers Association7150 Columbia Gateway Drive, Suite GColumbia, MD 21046-1151Tel: (410) 381-8282Fax: (410) 381-1167Contato: William Boettge, PresidenteE-mail: [email protected]

Materiais de Construção

Ceramic Tile Distributors Association800 Roosevelt Road, Building C, Suite 20Glen Ellyn, IL 60137Tel: (630) 545-9415Fax: (630) 790-3095Contato: Richard Church, DiretorE-mail: [email protected]

Ceramic Tile Institute of America12061 Jefferson BoulevardCulver City, CA 90230Tel: (310) 574-7800Fax: (310) 821-4655Contato: Gray LaFortune, DiretorE-mail: [email protected]

American Hardware Manufacturers Association801 N. Plaza Dr.Schaumburg, IL 60173-4977Tel: (847) 605-1025Fax: (847) 605-1093E-mail: [email protected]

140

National Retail Hardware Association5822 W. 74th StreetIndianopolis, IN 46278-1756Tel: (317) 290-0338 / Fax: (317) 328-4354E-mail: [email protected]

Hardwood Plywood and Veneer AssociationP.O.Box 2789Reston, VA 20195Tel: (703) 435-2900Fax: (703) 435-2537Contato: E. T. “Bill” Altman, PresidenteE-mail: [email protected]

National Association of Floor Covering Distributors401 North Michigan AvenueChicago, IL 60611-4703Tel: (312) 644-6610Fax: (312) 245-1085Contato: Mariann Gregory, DiretoraE-mail: [email protected]

National Wood Flooring Association16388 Westwoods Business ParkwayEllisville, MO 63021-4522Tel: (636) 391-3161 / Fax: (636) 391-6137Contato: Edward Korczak, DiretorE-mail: [email protected]

Tile Council of America100 Clemson Research BoulevardAnderson, SC 29625Tel: (864) 646-8453 / Fax: (864) 646-2821Contato: Robert Daniels, DiretorE-mail: [email protected]

World Floor Covering Association2211 E. Howell AvenueAnaheim, CA 92806-6009Tel: (714) 978-6440 / Fax: (714) 978-6066Contato: D. Christopher Davis, PresidenteE-mail: [email protected]

141

Door and Hardware Institute14150 Newbrook DriveChantilly, VA 20151-2223Tel: (703) 222-20210Fax: (703) 222-2410Contato: Jerry Heppes, DiretorE-mail: [email protected]

Confecções e Têxteis

American Apparel and Footwear Association1601 North Kent Street, Suite1200Arlington, VA 22209Tel: (703) 524-1864Fax: (703) 522-6741Contato: Fawn Evenson, PresidenteE-mail: [email protected]

American Fiber Manufactures Association1150 17th Street, N.W., Suite 310Washington, D.C. 20036Tel: (202) 296-6508Fax: (202) 296-3052Contato: Paul T. O’Day, PresidenteE-mail: [email protected]

American Textile Manufactures Institute1130 Connecticut Avenue, N.W., Suite 1200Washington, D.C. 20036Tel: (202) 862-0500Fax: (202) 862-0570Contato: Carlos F. J. Moore, Vice PresidenteE-mail: [email protected]

American Yarn Spinners AssociationP. O. Box 99Gastonia, NC 28053Tel: (704) 824-3522Fax: (704) 824-0630Contato: Jim H. Conner, Vice PresidenteE-mail: [email protected]

142

Association of Knitted Fabrics Manufacturers575 Lexington Ave., 19th FloorNew York, NY 10022-6102Tel:(212) 754-3100Fax: (212) 371-2980Contato: Sidney Orenstein, Diretor

Bureau of Wholesale Sales Representatives1101 Spring Street, N.W., Suite 700Atlanta, GA 30309Tel: (404) 870-7600Fax: (4304) 870-7601Contato: Michael Wolyn, DiretorE-mail: [email protected]

Chamber of Commerce of the Apparel Industry118 River RoadHarriman, NY 10926Tel: (845) 781-7337Fax: (845) 781-7340Contato: Howard Birne, Presidente

Home Fashion Products Association355 Lexington Avenue, 17th FloorNew York, NY 10017-6603Tel: (212) 661-4261Fax: (212) 370-9047Contato: Holly J. Muner-Koenig, Diretora

Association of the Nonwoven Fabrics Industry1300 Crescent Green, Suite 135Cary, NC 27511Tel: (919) 233-1210Fax: (919) 677-0211Contato: Ted Wirtz, Presidente

Industrial Fabrics Association International1801 County Road B W.Roseville, MN 55113-4061Tel: (651) 222-2508Fax; (651) 631-9334Contato: Stephen Warner, PresidenteE-mail: [email protected]

143

International Textile and Apparel AssociationP.O. Box 1360Monument, CO 80132-1360Tel: (719) 488-3716Fax: (719)Contato: Sandra S. Hutton, DiretoraE-mail: [email protected]

Textile Distributors Association104 W. 40th Street, 18th FloorNew York, NY 10119-4499Tel: (212) 754-3100Fax: (212) 371-2980Contato: Bruce Roberts, DiretorE-mail: [email protected]

Informática e Software

Business Software Alliance1150 18th Street, Suite 700Washington, DC 20036-4910Tel: (202) 872-5500Fax: (202) 872-5501E-mail: [email protected]

Jóias

American Gem Trade AssociationP.O. Box 420643Dallas, TX 75342-0643Tel: (214) 742-4367 / Fax: (214) 742-7334www.agta.org

Gift Association of America172 White Pine WayHarleysville, PA 19438-2851Tel: (610) 584-3108Fax: (610) 584-7860E-mail: [email protected]

144

National Tabletop and Giftware Association355 Lexington Avenue, 17th FloorNew York, NY 10017Tel: (212) 297-2122Fax: (212) 370-9047Contato: Peter Rush, DiretorE-mail: [email protected]

Mobiliário e Artigos de Decoração

American Furniture Manufacturers AssociationP. O. Box HP-7High Point, NC 27261Tel: (910) 884-5000 / Fax: (910) 884-5303Contato: Douglas L. Brackett, Vice Presidente

International Home Furnishing Marketing AssociationP.O. Box HP-7High Point, NC 27261Tel: (336) 869-1000Fax: (336) 889-7460Contato: Nancy High, Presidente

International Wholesale Furniture AssociationP. O. Box 2482High Point, NC 27261-2482Tel: (336) 884-1566 / Fax: (336) 884-1350Contato: Michael Herschael, DiretorE-mail: [email protected]

Unfinished Furniture Association236 Rte. 38 West, Suite 100Moorestown, NJ 08057Tel: (856) 231-8500 / Fax: (856) 231-4664Contato: Linda Lauer, DiretorE-mail: [email protected]

Wood Component Manufacturers Association1000 Johnson Ferry Road, Suite A-130Marietta, GA 30068Tel: (770) 565-6660 / Fax: (770) 565-6663Contato: Steven V. Lawser, Diretor

145

Plásticos

International Association of Plastics Distributors4707 College Boulevard, Suite 105Leawood, KS 66211-1667Tel: (913) 345-1005Fax: (913) 345-1006Contato: Deborah Hamlin, DiretoraE-mail: [email protected]

Society of the Plastics Industry1801 K Street, N.W., Suite 600-KWashington, D.C. 2006-1301Tel: (202) 974-5200Fax: (202) 296-7005Contato: Donald Duncan, PresidentE-mail: [email protected]

Zona de Livre Comércio

National Association of Foreign-Trade Zones1000 Connecticut Avenue, N.W., Suite 1001Washington, D.C. 20036Tel: (202) 331-1950Fax: (202) 331-1994Contato: Randy P.Campbell, DiretorE-mail: [email protected]

5. PRINCIPAIS BANCOS

5.1. Brasileiros nos Estados Unidos

Banco do Brasil S.A.

Agência de Nova Iorque550 Fifth AvenueNew York, NY 10036Tel: (212) 626-7000Toll Free: 1-800-421-9554Fax: (212) 626-7045E-mail: [email protected]

146

Agência de MiamiOne Biscayne Tower2 South Biscayne Boulevard OneBiscayne Tower, Suite 3870Miami, FL 33131Tel: (305) 358-3586Fax: (305) 577-0541E-mail: [email protected]

Escritório de Representação em Washington, D.C.2020 K Street, N.W., Suite 450Washington, DC 20006Tel: (202) 857-0320Fax: (202) 872-8649

Escritório de Representação em Chicago2 North La Salle Street, Suite 2005Chicago, IL 60602Tel: (312) 236-9766/9767/9768Fax: (312) 236-1591E-mail: [email protected]

Escritório de Representação em Los Angeles811 Wilshire BoulevardLos Angeles, CA 90017Tel: (213) 688-2996Fax: (213) 688-2994

Banco Bradesco S.A.

450 Park Avenue, 32nd FloorNew York, NY 10022Tel: (212) 688-9855Fax: (212) 754-4032E-mail: [email protected]

Banco Itaú S.A.

540 Madison Avenue, 24th FloorNew York, NY 10022Tel: (212) 486-1280Fax: (212) 888-9342E-mail: [email protected]

147

Banco do Estado do Rio Grande do Sul

500 Fifth Avenue, Suite 2310New York, NY 10110Tel: (212) 827-0390Fax: (212) 869-0844E-mail: [email protected]

Unibanco

65 E. 55th Street, 29th FloorNew York, NY 10022Tel: (212) 207-9418Fax: (212) 754-4872E-mail: [email protected]

Banco Mercantil de São Paulo S.A.

450 Park Avenue, 14th FloorNew York, NY 10022Tel: (212) 888-0030Fax: (212) 888-4631E-mail: [email protected]

5.2. Locais

Como mencionado no capítulo II, existem atualmentenos EUA mais de 9.000 bancos. Praticamente todos os principaisbancos americanos contam com subsidiárias ou agências noBrasil. Uma relação dos 25 principais bancos americanos estádisponível na seguinte home page da Internet: http://www.corpfinet.com/USTOP25.htm.

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6. PRINCIPAIS FEIRAS E EXPOSIÇÕES *

Título: International Fashion Fabric ExhibitionLocal: Nova Iorque, NYÉpoca: abril/outubroPeriodicidade: bi-anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 500 fornecedores de tecidos (70%),fornecedores de componentes, seção private label, seção CAD.Número de visitantes: 12.000 ( fabricantes e designers devestuário e artigos têxteis para o lar, varejistas)Custo do estande: US$ 3.550,00Entidade organizadora: Magic International1 Park Avenue, 2nd Floor / New York, NY 10016Contato: Nancy Yamada, Account Executive – Domestic/InrternationalTel: (917) 326-6305 / Fax: (917) 326-6168E-mail: [email protected] page: fabricshow.com

Título: New York Home Textile ShowLocal: Nova Iorque, NYÉpoca: abril/outubroPeriodicidade: bi-anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 300 fornecedores de artigos de cama,mesa e banho. Vários países participam com pavilhão ouestande de informações (Brazil-SECOM-NY, Portugal, Israel,França, Itália). Fornecedores brasileiros expõem porintermédio de representantes.Número de visitantes: 6.000 (compradores de lojas dedepartamentos e de cadeias de lojas especializadas; varejistas;empresas de vendas por catálogo; arquitetos; designers;atacadistas/distribuidores, importadores/distribuidoresCusto do estande: US$ 2.260Entidade organizadora: George Little Management10 Bank StreetWhite Plains, NY 10606-1954Contato: Ms. Penny Sikalis, Show ManagerTel: (914) 421-3297 / Fax: (914) 948-6180Ms. Gracelyn Monaco, Exhibit Show Coordinator – linhadireta: (914) 421-3267e-mail: [email protected] page: http://www.glmshows.com

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Título: MAGIC ShowLocal: Las Vegas, NevadaÉpoca: fevereiroPeriodicidade: anualAlcance: InternationalNúmero de Expositores: 3.200Número de Visitantes: 90.000 (varejistas, compradores,fabricantes, atacadistas, imprensa)Custo do estande: US$ 3.000,00Entidade Organizadora: Magic International6200 Canoga Avenue, Suite 303Woodland Hills, CA 91367Contatos: Ms. Linda HarrisonSales Manager (Men’s and Boy’s)Tel: (818) 593-5000 Ramal 426 / Fax: (818) 593-5020E-mail: [email protected]: http://www.magiconline.comMs. Ann Cleary / Sales Manager (Women’s and Girl’s)Tel: (818) 593-5000 Ramal 421 / Fax: : (818) 593-5020E-mail: [email protected]: http://www.magiconline.comMs. Peggy Zamberland / Manager (Magic Kids)Tel: (949) 489-2101 Ramal 270 / Fax: (949) 489-2104E-mail: [email protected]: http://www.magiconline.com

Título: Apparel Market Dallas (Women’s and children’s,man’s and boy’s)Local: Dallas, TexasÉpoca: março/junho/agosto/outubroPeriodicidade: trimestralAlcance: internacionalNúmero de expositores: 1.200 (fabricantes atacadistas)Número de visitantes: 14.000 (compradores e proprietarios delojas de confecções e fabricantes)Custo do estande: US$ 2.500,00Entidade organizadora: Dallas Market Center Co.2100 Stemmons FrwyDallas, TX 75207Contato: Ms. Debby WilliamsTel: (214) 879-8103 / Fax: (214) 655-6238E-mail: [email protected] page: www.dallasmarketcenter.com

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Título: International Kids Fashion ShowLocal: Nova York, Nova YorkÉpoca: janeiro/março/agosto/outubroPeriodicidade: bi-anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 1.115 (fornecedores de roupasinfantis)Número de visitantes: 13.000 (apenas empresas do setor –varejistas, compradores, lojas de departamentos, etc.)Custo do estande: US$ 3.300,00Entidade organizadora: Magic International1 Park Avenue, 2nd FloorNew York, NY 10016Contato: Ms. Christine KarisAccount ExecutiveTel: (917)326-6234 Fax: (917) 326-6160E-mail: ckaris@advanstarHome page: www.magiconline.com

Título: The WSA ShowLocal: Las Vegas, NevadaÉpoca: fevereiro/agostoPeriodicidade: bi-anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 1.500 (100% fabricantes)Número de visitantes: 12.000 (Varejistas e compradores)Custo do estande: US$ 800,00Entidade organizadora: World Shoe Association20281 SW Birch Street, Suite 100Newport Beach, CA 92660Contato: Ms. Terri PonchakAssistant DirectorTel: (949) 851-8451Fax: (949) 851-8523E-mail: [email protected] page: www.wsashow.com

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Título: COVERING’SLocal: New Orleans, Los AngelesÉpoca: maioPeriodicidade: anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 1.100 (fornecedores de revestimentoscerâmicos, madeira, mármore, granito, carpetes e tapetes)Número de visitantes: 25.000 (distribuidores, atacadistas,“dealers”, varejistas, designers, arquitetos, decoradores,construtores e imprensa especializada)Custo do estande: US$ 2.600,00Entidade organizadora: TSI, Inc.11940 U.S. Highway One Suite 200North Palm Beach, FL 33408Contato: Mr. W. MasonPresidentTel: (561) 776-0600 / Fax: (561) 776-7466E-mail: [email protected] page: www.coverings.com

Título: STONEXPOLocal: Fort Lauderdale, FloridaÉpoca: novembroPeriodicidade: anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 2.100 (fornecedores de pedrasornamentais e outros revestimentos e fabricantes de máquinase equipamentos )Número de visitantes: 5.000 (fabricantes, distribuidores,arquitetos, construtores, varejistas)Custo do estande: US$1.200,00Entidade organizadora: Marble Institute of America &StonexpoFederation30 Eden Alley, Suite 301Columbus, OH 43215Contato: Pennie SabelExecutive DirectorTel: (614) 228-0643 / Fax: (614) 461-1497E-mail: [email protected] / Home page: www.stonexpo.com

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Título: Automotive Aftermarket Industry WeekLocal: Las Vegas, NevadaÉpoca: outubro a novembroPeriodicidade: anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 3.000 (fornecedores de peças originaise de reposição)Número de visitantes: 24.602 (Compradores de diversas peças,42% da participação total)Custo do estande: US$ 2.600,00Entidade organizadora: APAA/ASIA/MEMA William T.Glasgow, Inc.10729 W. 163rd PlaceOrland Park, IL 60467Contato: William T. GlasgowPresidentTel: (708) 226-1300Fax: (708) 226-1310E-mail: [email protected] page: www.aapexshow.com

Título: SURFACESLocal: Las Vegas, NevadaÉpoca: janeiroPeriodicidade: anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 898Número de visitantes: 36.000Custo do estande: US$ 2.100,00Entidade Organizadora: Hanley Wood Exhibitions8600 Freeport PkwySuite 200Irving, TX 75063Contato:Amie Botchlet, Account ExecutiveE-mail: [email protected]: (972) 536-6340Fax: (972) 536-6401Homepage: http://www.surfacesexpo.com

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Título: Panamerican Leather FairLocal: MiamiÉpoca: janeiroPeriodicidade: anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 700Número de visitantes: 6700Entidade Organizadora: Panamerican Leather Fair, Llc125 Village BlvdSuite # 220Princeton, New Jersey 08540-5703Contato:Michael KazakoffShow ManagerTel: (609) 510-0530Fax: (609) 452-2875Email : [email protected]: http://palfair.com

Título: PMA Foodservice Conference, Tour & ExpositionLocal: Monterey, CalifórniaÉpoca: julhoPeriodicidade: anualAlcance: internacionalNúmero de Expositores: 127Número de Visitates: 1,600 Trade event not open to the publicCusto do estande: US$ 2.300Entidade Organizadora: Produce Marketing AssociationContato: Shely Parlier, Executive Sales ManagerTel: (302) 731-7100 ext 3040Fax: (302) 731-2409E-mail: [email protected]: http://www.pma.com

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Título: PMA International Convention and ExpositionLocal: itinerante, em uma cidade diferente a cada ano (em2001 será em Filadélfia)Época: outubroPeriodicidade: anualAlcance: internacionalNúmero de Expositores: 600Número de Visitantes: 16.000Custo do estande: US$ 2.100Entidade Organizadora: Produce Marketing AssociationContato: Shely Parlier, Executive Sales ManagerTel: (302) 731-7100 ext 3040Fax: (302) 731-2409E-mail: [email protected]: http://www.pma.com

Título: International Home Furnishing MarketLocal: High Point, Carolina do NorteÉpoca: abril/outubroPeriodicidade: bi-anualAlcance: internacionalNúmero de expositores: 2.400 (fabricantes e distribuidoresamericanos)Número de visitantes: 74.000 ( fabricantes, varejistas,decoradores de interiores, representantes comerciais,empresários estrangeiros)Custo do estande: US$ 217/metro quadradoEntidade organizadora: International Home FurnishingsMarketing Association, Inc.300 South Main StreetHigh Point, NC 27262-5687Contato: Ms. Yolanda ObandoDirector of International OperationsTel: (336) 888-3733Fax: (336) 882-1873E-mail: [email protected] page: http://www.ihfc.com

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Título: International Fancy Food & Confection ShowsLocal: Nova Iorque, NYÉpoca: JulhoPeriodicidade: anualNúmero de Expositores: 2.000Número de Visitantes: 32.000Custo do estande: US$ 240,00/metro quadradoEntidade Organizadora: National Association for SpecialtyFood Trade, Inc.Contato: Betsy Threshie, Director of Sales57 Locust StreetGreenwich, CT 06830Tel: (212) 482-6440 extension 120Fax: (203) 661-9833E-mail: [email protected]

Título: Supply Side West (Maior Feira de Ingredientes paraa Indústria de Ervas Medicinais e Produtos Naturais)Local: Las Vegas, NVÉpoca: novembroPeriodicidade: anualNúmero de Expositores: 560Número de Visitantes: 3.500Custo do estande: US$ 2.000,00Entidade Organizadora: Virgo Publishing, Inc.3300 North Central Avenue, Suite 2500Phoenix, AR 85012P. O. Box 40079Phoenix, AR 85067-00779Contato: Mr. Bill Morgan, Sales ManagerTel: (840) 990-1101 ext/ 1037Fax: (840) 675-8186E-mail: [email protected]: http://www.hsrmagazine.com/supplyside

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Título: All Candy (maior evento de produtos de confeitaria; 2.700compradores)Local: Chicago, ILÉpoca: junhoPeriodicidade: anualNúmero de Expositores: 400Número de Visitantes: 12.000Custo do estande: US$ 2.500,00Entidade Organizadora: National Confectioners Association8320 Old Courthouse Road, Suite 300Vienna, VA 22182Contato: Libby Taylor, Vice PresidentTel: 703-790-5750Fax: 703-7905752E-mail: [email protected]: http://www.candyusa.org

* Os preços de aluguel de espaço indicados acima são osreferentes a estandes de tamanho padrão (9 metros quadrados).

Para informações mais completas sobre a eventual participaçãooficial brasileira em feiras e exposições locais, roga-se aosempresários interessados dirigir consulta à:

Seção de Feiras e Turismo (SFT)Ministério das Relações Exteriores70.170-900 – Brasília – DFTels: (061) 411-6394/411-6395Fax: (061) 411-0833Home Page Internet: http://www.mre.gov.br

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7. MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A escolha de veículo publicitário nos Estados Unidosnão é tarefa fácil. Existe no país uma enorme variedade deveículos. São várias redes nacionais de televisão (excluídas asredes de TV a cabo), mais de 1700 estações locais de televisão,mais de 60 redes de televisão a cabo que veiculam propagandacomercial, cerca de 2000 estações de rádio e aproximadamente3000 jornais diários – 7 nacionais, e centenas de revistas sobreassuntos gerais e especializados. Uma relação não exaustiva dosprincipais meios de comunicação encontra-se no Anexo I, item7). Uma boa fonte de informação sobre veículos publicitários éo catálogo eletrônico NewsDirectory.com (http://www.newsdirectory.com).

7.1. Principais jornais

The Washington Post, Washingont DCNew York TimesMiami HeraldChicago TribuneSan Francisco ChronicleLos Angeles TimesJournal of Commerce, Nova YorkWall Street Journal, Nova YorkBoston GlobeUSA Today, Washington DC

7.2. Principais revistas

As principais revistas de circulação nacional são: Business Week,Forbes, Fortune, Time, News Week e US News & World Report.

Especializadas:

Alimentos

Food Trade News, Broomall, PensilvâniaFoodservice Equipment and Supplies Specialist, Des Plaines,IllinoisGourmet Retailer Magazine, Coral Gables, FlóridaGrocery Distribution, Darien, IllinoisGrocery Marketing, Chicago, Illinois

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Artigos domésticos

ASID Professional Designer, Washington, DCInterior Design, New York, NYGift and Decorative Accessories, New York, NYHome Textiles Today, Greensboro, NC

Artigos eletrodomésticos

Appliance, Oak Brook, ILAppliance Manufacturer, Solon OHGlobal Appliance Report, Chicago, IL

Artigos esportivos

Sporting Goods Dealer, Melville, NYSporting News, Saint Louis, MOSports Shop News, Trumbull, CTSports Trend, Roswell, GA

Artigos de joalheria/bijuteria e pedras preciosas/semi-preciosas

Jeweler’s Circular Keystone, Radnor, PAModern Jeweler, Melville, NYAccent, Newton, MAAJM Magazine, Providence, RIColored Stone, Devon, PA

Bebidas

Beverage Industry, Northbrook, ILBeverage World, New York, NYBeverage World Magazine, New York, NYBeverage & Food Dynamics, New York, NYBeer, Wine & Spirits Beverage Retailer, Oxford, MS

Calçados

American Shoemaking, Arlington, MAComplete Directory of Socks and Shoes, Seminole, FLShoestasts, Washington, DC

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Cosméticos

Beauty Fashion, New York, NYCosmetics & Toiletries, Carol Stream, ILGlobal Cosmetic Industry, Cleveland, OH

Material de construção

Tile & Decorative Surfaces Magazine, New York, NYStone, New York, NYNational Floor Trends, Woodland Hills, CAHardwood Floor Magazine, Madisonlle, WI

Móveis

Furniture Today, High Point, NC

Vestuário e acessórios

Apparel Merchandising, New York, NYBobbin Magazine, Columbia, Carolina do SulBody Fashions/Intimate Apparel, New York, NYFashion Accessories Magazine, Norwalk, CTFashion Market Magazine, New York, NYWomen’s Wear Daily, New York, NYPrivate Label News, Doylestown, PADNR – Daily News Record, New York, NY

7.3. Canais de TV

São as seguintes as principais redes nacionais de televisão:ABC, NBC, CBS, FOX, CNN.

7.4. Principais agências de publicidade

Omnicom Group Inc.437 Madison Ave.New York, NY 10022Phone: 212-415-3600Fax: 212-415-3530http://www.omnicomgroup.com

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The Interpublic Group of Companies, Inc.1271 Avenue of the AmericasNew York, NY 10020Phone: 212-399-8000Fax: 212-399-8130http://www.interpublic.com

True North Communications Inc.101 E. Erie St.Chicago, IL 60611-2897Phone: 312-425-6500Fax: 312-425-5010http://www.truenorth.com

TMP Worldwide Inc.1633 Broadway, 33rd Fl.New York, NY 10019Phone: 212-977-4200Fax: 212-956-2142http://www.tmpw.com

Grey Global Group Inc.777 3rd Ave.New York, NY 10017Phone: 212-546-2000Fax: 212-546-1495/546-1771http://www.grey.com

Entidade de classe do setor:

American Association of Advertising AgenciesChrysler Bldg.405 Lexington Avenue, 18th FloorNew York, NY 10174-1801Tel: (212) 682-2500Fax: (212) 953-5665Home page: http://www.aaaa.org

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8. CONSULTORIA DE MARKETING

Existem nos EUA inúmeras empresas de consultoria demarketing. As três principais fontes de informação sobre essasempresas são:

American Marketing Association311 S. Wacker Kr., Suite 5800Chicago, Il 60606Tel: (312) 542-9000 / Fax: (312) 542-9001E-mail: [email protected] page: http://www.ama.org

Marketing Research Association1344 Silas Deane Hwy., Suite 306P.O. Box 230Rocky Hill, CT 06067-0230860-257-4008 Fax: [email protected]://www.mra-net.org

Consultants & Consulting Organizations DirectoryGale Group27500 Drake RoadFarmington Hills, MI 48331Tel: (248) 699-4253 / Fax: (248) 699-8064E-mail: [email protected] page: http://www.galegroup.com

9. AQUISIÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO

Os principais documentos oficiais de comércio exteriorsão: a) Nomenclatura Aduaneira dos Estados Unidos(“Harmonized Tariff Schedule of the United States – HTSUS”),publicada pela “U.S. International Trade Commission”; b) Re-gulamentos Aduaneiros dos Estados Unidos (“CustomsRegulations of the United States” ) ; c) “USA Trade”, base dedados estatísticos publicada pelo Departamento de Comércio emformato CD-ROM. Está disponível também “on-line” na Internet.Os dois primeiros podem ser adquiridos junto ao GovernmentPrinting Office – GPO, órgão oficial responsável pela venda dedocumentação produzida pelo Governo Federal, no seguinte en-dereço:

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Government Printing OfficeSuperintendent of DocumentsP.O. Box 371594Pittsburgh, PA 15250-7954Tel (em Washington): (202) 512-2303Internet: http://bookstore.gpo.gov

O CD-ROM “USA Trade” é distribuído pelo Departamento deComércio. As encomendas deverão ser encaminhadas para oseguinte endereço:STAT-USARoom H4885U.S. Department of CommerceWashington, DC 20230Tel: (202) 482-1986Fax: (202) 482-2164A assinatura da versão “online” do “USA Trade” pode ser feitano site http://www.stat-usa.gov.

10.COMPANHIAS DE TRANSPORTES COM OBRASIL

10.1. Marítimas

Aliança Navegação e Logística Ltda. (Aliança Lines, Inc.)

Escritório principal465 South Street, Suite 301Morristown, NJ 07960Tel: (973) 775-5651Fax: (973) 775-5610Contato: José Roberto Salgado, Gerente GeralE-mail: jsalgado@aliançalines.comHome page: http://www.aliancalines.comPortos servidos/freqüência: a) Nova York, Norfolk (Virginia),Baltimore (Maryland), Charleston (Carolina do Sul), Savannah(Geórgia), Miami - freqüência: semanal); b) Houston (Texas),New Orleans (Louisiana) - freqüência: quinzenal.

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Escritórios regionais

Chicago1245 East Diehl Road third floorNaperville, IL 60653Tel: (630) 955-1575Fax: (630) 955-1888Contato: Donald Guinter, Gerente (Meio-Oeste e Área doGolfo)E-Mail: [email protected]

Miami8525 N. W. 53 th Terrace - Suite 220Miami. FL 33166Tel: (305) 499-4120Fax: (305) 640-9884/(305) 477-7480Contato: Anthony Pupo, Gerente (Sul da Flórida e Caribe)E-Mail: [email protected]

Companhia Libra de Navegação (Libra USA)

Escritório principal100 Wood Avenue South, Suite 410Iselin, NJ 88300Tel: (732) 476-3100Fax: (732) 476-3106Contato: Pedro Henrique Garcia, PresidenteE-mail: [email protected] page: http://www.libra.com.br/indexing.htmPortos servidos: Rio Grande, São Francisco do Sul, Paranaguá,Itajaí, Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Fortaleza, PortElizabeth (Nova Jersey), Norfolk, Baltimore, Charleston,Savannah, Miami – freqüência: semanal

Escritórios regionais

Houston1225 North Loop West, Suite 935Houston, Tx, 77008Tel: (713) 293-1980Fax: (713) 293-1979E-mail: [email protected]

164

PittsburghPob 1951 Cranberry TownshipPennsylvania 16066Tel: (724) 776-5711Fax: (724) 776-4899E-mail: [email protected]

10.2. Aéreas

TAM

Escritório principal7205 NW 19th Street, Penthouse 501Miami, FL 33126Tel: (305) 477-5997 / Fax: (305) 477-2847Contato: José Carlos Franji, Gerente de VendasE-mail: [email protected] page: http://www.tam.com.brTransBrasil

Escritório principal5757 Blue Lagoon Drive, Suite 400Miami, FL 33126Tel: (305) 591-8322 / Fax: (305) 262-9972Home page: http://www.transbrasil.com.br

Orlando6900 South Orange Blossom TrailSuite 300Orlando, FL 32809Tel: (407) 856-0747Fax: (407) 856-0407

VARIG

Escritório principalVarig Brazilian Airlines71 S. Central AvenueValley Stream, NY 11580Tel: (516) 612-0259 / Fax: (516) 612-0201E-mail: [email protected] page: http://www.varig.com.br

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Escritórios regionais selecionados (para uma listacompleta, favor consulta a home page da empresa)

Nova York125 Park Avenue Corner of 42ND StreetAirline Satellite Terminal - MezzanineNew York, NY 10017Tel: (516) 557-4872

Los Angeles700 South Flower Street - Suite 2116Los Angeles, CA 90017Tel: (213) 624-6324

Miami200 South Biscayne Boulevard Suite 650A

Miami, FL 33131Tel: (305) 358-4935

11. Supervisão de embarques

Bureau VeritasMiami7955 N.W. 12 th Street, Suite 100MIAMI, FL 33126Tel : (305) 593-7878Fax : (305) 593-7877Home page: http://www.bureauveritas.com

Escritório no Rio de JaneiroBureau Veritas Do BrazilPraça Pio X/17-9° andar CentroCEP: 20040-020RIO DE JANEIRO - RJTel : (021) 518-9000Fax : (021) 233-9253Email : [email protected]

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II – FRETES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL

1. INFORMAÇÕES SOBRE FRETES

1.1. Marítimos

Para informações específicas e atualizadas sobre fretesmarítimos Brasil – Estados Unidos, os empresários brasileirosinteressados deverão dirigir consulta, no Brasil, às empresas detransportes marítimos relacionadas no Anexo I, item 10.

1.2. Terrestres

Os preços de transporte terrestre de carga dependem defatores tais como tipo de mercadoria, volume, destino, distânciae da companhia transportadora utilizada. De acordo comespecialistas locais, são os seguintes fretes médios atuais:a) rodoviário - US$ 0,60 por quilômetro rodado (mais 6% de

imposto sobre combustíveis)b) ferroviário – entre US$ 0,03 e US$ 0,104 por tonelada/

milha (1 milha = 1,6 quilômetros)

1.3. Aéreos

Para informações atualizadas, os empresários deverãodirigir consulta à seção de carga das companhias aéreasrelacionadas no Anexo I.

2. COMUNICAÇÕES: TARIFAS NORTE-AMERICANAS

2.1. Telefone/fax

A desregulamentação do setor de telecomunicações nosEUA, combinada com a alta competitividade no setor, levou aque as tarifas flutuassem significativamente. Atualmente, a tarifamáxima é de US$ 2,10 por minuto para ligações internacionais,podendo chegar a menos de 1 centavo de dólar americano, casoa ligação se beneficie de um dos inúmeros planos residenciaisou comerciais oferecidos pelas empresas americanas de telefoniaou seja feita com cartão telefônico.

O uso de cartões telefônicos (“phone/calling cards”) é

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comum nos EUA. Constituem alternativa conveniente – podemser comprados, por exemplo, em lojas de conveniência, postosde gasolina, floristas, “vending machines” e na Internet - erelativamente mais barata para o usuário. Recomenda-se, assim,sua utilização pelos empresários brasileiros em trânsito nos EUA.Os tipos mais populares são os cartões de 20, 30 e 45 minutos.Seus preços variam de US$ 5,00 a US$ 20.00. Estão tambémdisponíveis cartões com até 1.000 minutos, ao preço máximo deUS$ 300.00.

Informações adicionais podem ser obtidas no site http://www.active-phone-calling-cards.com/, uma das várias homepages sobre o assunto na Internet.

2.2. Correspondência postal

A tarifa para aerogramas e cartões postais de até 1 onça(28 gramas) é de US$ 0,80. O prazo médio habitual para cartasaéreas é de 7 a 10 dias. Para informações sobre serviços de entregarápida e outras categorias de remessa postal, favor contatar oSECOM da Embaixada do Brasil em Washington ou uma dasrepartições consulares relacionadas no item 1 do Anexo I.

III – INFORMAÇÕES SOBRE O SISTEMA GERAL DEPREFERÊNCIAS

Dada a extensão da lista de produtos beneficiados peloSGP nos Estados Unidos, bem como as alterações periódicas aque está sujeita, recomenda-se aos empresários brasileirosinteressados dirigir consulta específica a um dos seguintes órgãos(Vide Anexo I, item 1):

1) Divisão de Informação Comercial (DIC), do Ministério dasRelações Exteriores, em Brasília.

2) Divisão de Política Comercial (DPC), do Ministério dasRelações Exteriores, em Brasília.

3) Departamento de Negociações Internacionais – DEINT,da SECEX/MDIC, no Rio de Janeiro.

4) Escritório Comercial da Embaixada Americana em Brasíliaou do Consulado Americano mais próximo.

5) Câmara Americana de Comércio mais próxima.6) CNI, FIESP e AEB.7) Entidades de classe do setor.

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IV – DOCUMENTAÇÃO DE EMBARQUE

1. Certificado de origem do Sistema Geral de Preferências

Os produtos incluídos no Sistema de Geral dePreferências só poderão se beneficiar do tratamento prefe-rencial mediante apresentação à Alfândega americana (peloimportador ou consignatário ou seu agente) do certificadode origem padronizado: “Generalized System of Preferences– Certificate of Origen – Form A”, visado no Brasil pelasagências do Banco do Brasil que operam no comércio exte-rior.* O “formulário A” em jogo de 3 vias (branca: “pedidode certificado de origem do SGP”, verde: original do certi-ficado, em inglês, e azul: cópia do certificado, em portugu-ês) é adquirido (disponível nas agências do Banco do Brasilou no DEINT/SECEX/MDIC), preenchido pelo exportadore apresentado à agência do Banco do Brasil para conferên-cia e visto oficial, juntamente com o conhecimento de em-barque, a guia de exportação e a fatura comercial (se a fatu-ra original já tiver seguido com o embarque, a guia de ex-portação comprovará a emissão da fatura). As vias branca(pedido) e azul (cópia) são arquivadas no DEINT/SECEX/MDIC e o original do certificado de origem (verde) é resti-tuído ao exportador, com o visto necessário, devendo serremetido imediatamente ao importador ou consignatário, porcarta aérea ou através do banco que efetua o pagamento,caso o embarque já tenha seguido. Esse original, visado peloBanco do Brasil, permitirá a concessão do tratamento prefe-rencial do SGP pela alfândega do local de entrada da merca-doria nos Estados Unidos. Para orientação do exportador,encontra-se a seguir o modelo original do Certificado deorigem – formulário “A” do SGP, frente e verso, em inglês.O SGP prevê igualmente um formulário padronizado “APR”,a ser colocado em encomendas postais (“colis postaux”) deprodutos que se beneficiem do tratamento preferencial. Este,porém, não tem sido utilizado pelo Brasil, que utiliza, emgeral, apenas o formulário “A” acima descrito.

___________________________________

* O DEINT/SECEX/MDIC, no Rio de Janeiro, é o órgão oficial do Brasilpara dirimir dúvidas no tocante aos procedimentos de origem, no âmbi-to do SGP.

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2. Outros documentos de embarque

Os principais documentos de embarque a seremprovidenciados pelo exportador brasileiro poderão seradquiridos na home page da “U.S. Customs Service”: http://www.customs.ustreas.gov/imp-exp2/pubform/import.

V – INFORMAÇÕES PRÁTICAS

1. Moeda

A moeda norte-americana é o dólar (US$ ou simples-mente $). As cédulas mais freqüentemente usadas são as de 1,5, 10, 20, 50 e 100 dólares. As cédulas de 500, 1.000, 5.000 e10.000 dólares só são utilizadas em transações bancárias.

O dólar norte-americano é dividido em 100 centavos.Descrevem-se, abaixo, as moedas divisionárias:

Denominação Valor

“Penny” 1 c ou $.01 ou 1 cent(um centavo)

“Nickel” 5 c ou $.05 ou 5 cents(cinco centavos)

“Dime” 10 c ou $.10 ou 10 cents(dez centavos)

“Quarter” 25 c ou $.25 ou 25 cents(vinte e cinco centavos)

“Half dollar” 50 c ou $.50 ou 50 cents(cinqüenta centavos)

Em telefones públicos e máquinas que fornecem selospostais, cigarros, alimentos, bebidas, etc., somente podem serutilizadas as moedas de 5, 10 e 25 centavos (“nickel”, “dime”,“quarter”).

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2. Pesos e medidas

O sistema de pesos e medidas utilizado nos EUA é o“Sistema Imperial” (inglês) modificado. No entanto, há previsãode conversão total, a longo prazo, para o sistema métrico.Conforme já mencionado na seção referente a regulamentaçãode importação, no Capítulo V, a legislação atual determina que ovolume líquido de um produto seja indicado no rótulo tambémem unidades do sistema métrico.

Medidas utilizadas e seus equivalentes no sistemamétrico decimal:

a) Medidas de comprimento:

Inch (in) = 2,540 cmLink (li) = 7,29 in = 20,117 cmFoot (ft) = 12 in = 30,480 cmYard (yd) = 36 in = 91,440 cmRod (rd ou rod) = 16,5 ft = 5,029 mChain (ch) = 66 ft = 20,117 mFurlong (fur) = 660 ft = 201,168 mMile (mi) = 1,609 kmLeague = 3 mi = 4,828 km

b) Medidas para tecidos:

Nail = 5,715 cmQuarter = 22,860 cmYard = 91,440 cm

c) Medidas de área

Square inch (sq in ou in2) = 5,715 cm

2

Square foot (sq ft ou ft2) = 0,093 m

2

Square yard (sq yd ou yd2) = 0,836 m

2

Square rod (sq rd ou rd2) = 25,293 m

2

Acre = 0,405 haSquare mile (sq mi) = 2,59 km

2

171

d) Medidas cúbicas

Cubic inch (in3) = 16,387 cm

3

Board foot (fbm) = 2,360 dm3

U.S. standard gallon (gal) = 3,785 dm3

U.S. standard gallon (gal) = 3,785 lCubic foot (ft

3) = 28,317 dm

3

Standard bushel = 35,239 dm3

Ton = 1,133 m3

Cord (cd) = 3,625 m3

e) Medidas de volume para graneis secos

Pint (pt) = 0,550 cm3

Quart (qt) = 1,101 dm3

Peck (pk) = 8,810 dm3

Bushel (bu) = 35,239 dm3

Barrel = 115,627 dm3

Chaldron = 1,269 m3

f) Medidas de volume para líquidos

Fluid dram (fl dr) = 0,062 mlFluid ounce (fl oz) = 3,697 mlGill (gi) = 29,574 mlFluid pint (flpt) = 0,473 lQuart (qt) = 0,946 lGallon (gal) = 3,785 lFirkin = 34,069 lBarrel (bbl) = 119,240 lHogshed (hhd) = 238,481 l

g) Avoirdupois Weight (sistema usado para pesar mercadori-as comuns, baseado na libra (lb avdp) de 16 onças (ozavdp))

Grain (grain avdp) = 0,065 gDram (dr avdp) = 1,772 gOunce (oz avdp) = 23,350 gPound (lb avdp) = 453,592 gQuarter = 11,340 kgHundredweight (cwt) = 45,359 kgShort ton = 907,185 kgLong ton ou English Ton = 1.016,047 kg

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Existem diversos sites na Internet onde encontram-sedisponíveis tabelas de conversões das unidades de medidas. Umexcelente exemplo é a home page do “megaconverter.com” (http://www.megaconverter.com/mega2).

3. Feriados

Ano Novo – 1o. de janeiroNascimento de Lincoln – 12 de fevereiroNascimento de Washington – 3a. segunda-feira de fevereiroNascimento de Martin Luther King – 3a. segunda-feira de janeiroPosse do Presidente eleito (“Inauguration Day”) – 20 de janeiroDia do Veterano – última segunda-feira de maioMemorial Day – última segunda-feira de maioDia da Independência - 4 de julhoDia do Trabalho – 1a. segunda-feira de setembroDia de Ação de Graças – última quinta-feira de novembro

4. Fusos horários

Existem oito fusos horários nos Estados Unidos.Tomando-se como base a hora de Brasília (12:00 horas), são osseguintes os horários em cada fuso:

11 horas – Hora do Atlântico (“Atlantic Time”) – Porto Rico eIlhas Virgens.

10 horas – Hora Oriental (“Eastern Standard Time - EST”) –Região Nordeste e sub-região do Atlântico Sul e Estadosde Ohio, Indian e Michigan. Principais cidades: NovaYork, Washington, Atlanta, Miami e Boston.

9 horas – Hora Central (“Central Standard Time – CST”) –Estados de Minnesota, Iowa, Illinois, Wisconsin, Missouri,Kansas, Alabama, Mississipi, Arkansas, Louisiana,Oklahoma e Texas. Principais cidades: Chicago, NewOrleans, Dallas e Houston.

8 horas – Hora da Montanha (“Mountain Standard Time – MST”)– sub-região da Montanha, exceto Nevada. Principaiscidades: Denver, Salt Lake City e Phoenix.

7 horas – Hora do Pacífico (“Pacific Standard Time”) – Estadosde Nevada, Washington, Oregon e Califórnia. Principaiscidades: Los Angeles, São Francisco e Seattle.

6 horas – Hora do Alasca (“Alasca Time”)5 horas – Hora do Havaí (“Hawaiian Standard Time”)4 horas – Hora das Ilhas Aleutas (“Aleutian Time”)

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De meados de abril a meados de outubro, é utilizado ochamado “horário de verão”, durante o qual a diferença da horade Brasília, em relação às zonas horárias americanas, é diminuídade uma hora.

5. Horário comercial

O horário de expediente dos escritórios, tanto no setorprivado como no setor público, é de 9:00 às 17:00 horas, comintervalo de aproximadamente uma hora para o almoço. O horáriocomercial de lojas, de uma maneira geral, é de 10:00 às 18:00horas (as lojas de departamentos e shopping centers ficam abertosaté 21:00 horas). Os bancos geralmente funcionam entre 9:00 e16:00 horas.

6. Corrente elétrica

A corrente elétrica é alternada, de 120 e 60 ciclos. Otipo de tomada mais utilizado nos EUA é o de pinos em forma delâminas.

7. Períodos recomendados para viagem

De modo geral, recomenda-se evitar viagens de negóciosdurante os meses de verão (meados de junho a meados desetembro), época de férias nos Estados Unidos. Os SECOM’spoderão prestar informações sobre o período mais indicado paravisitas a estados localizados na área sob sua jurisdição.

De qualquer maneira, deve-se ter em mente a realizaçãode grandes feiras ou encontros importantes do setor em que atuao exportador brasileiro.

8. Visto de entrada

O visto concedido pelo governo americano é válido pordez anos. Para informações detalhadas sobre os tipos de vistosdisponíveis e exigências locais para a sua obtenção, favor contatara repartição diplomática americana mais próxima (ver Anexo I,item 1.2).

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9. Vacinas

Não há requerimento de vacinação de brasileiros paraentrada nos EUA.

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Para a elaboração do presente estudo foram consulta-das várias fontes de informação e dados estatísticos dos Esta-dos Unidos da América, sendo as principais:

U.S. Department of Commerce. Bureau of the Census.U.S. Department of Labor. Bureau of Labor StatisticsU.S. Department of Transportation/”National TransportationStatistics-1998”Council of Economic Advisors/Economic Indicators, March2001FMI, International Financial Statistics, abril de 2001BID/Unidade de Análises Estatísticas e QuantitativasMDIC/SECEX/Balança Comercial Brasileira

BIBLIOGRAFIA

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Títulos publicados na Série Como Exportar

1978 - CEX / 1 : Espanha- CEX / 2 : Países Baixos- CEX / 3 : Nigéria- CEX / 4 : Canadá- CEX / 5 : Japão- CEX / 6 : México- CEX / 7 : França- CEX / 8 : Estados Unidos da América- CEX / 9 : Bélgica e Luxemburgo- CEX / 10: Venezuela

1979 - CEX / 11: Reino Unido- CEX / 12: Arábia Saudita- CEX / 13: Suécia- CEX / 14: Suíça

1980 - CEX / 15: República Popular da China- CEX / 16: República Federal da Alemanha- CEX / 17: Austrália- CEX / 18: Kuaite- CEX / 19: Chile- CEX / 20: Hungria- CEX / 21: Itália- CEX / 22: Costa Rica

1981 - CEX / 23: Uruguai- CEX / 24: Estados Unidos da América (2ª edição)- CEX / 25: Equador- CEX / 26: Costa do Marfim- CEX / 27: Peru- CEX / 28: Argentina- CEX / 29: Argélia- CEX / 30: Paraguai

1982 - CEX / 31: Noruega- CEX / 32: Hong Kong- CEX / 33: Panamá- CEX / 34: Países Baixos (2ª edição)- CEX / 35: Colômbia

177

1983 - CEX / 36: Portugal- CEX / 37: Japão (2ª edição)- CEX / 38: Bélgica e Luxemburgo (2ª edição)- CEX / 39: França (2ª edição)- CEX / 40: Indonésia

1984 - CEX / 41: Senegal- CEX / 42: Cingapura- CEX / 43: Venezuela (2ª edição)- CEX / 44: Malásia- CEX / 45: Dinamarca- CEX / 46: República Federal da Alemanha

(2ª edição)

1985 - CEX / 47: Hungria (2ª edição)- CEX / 48: Grécia

1986 - CEX / 49: Paraguai (2ª edição)- CEX / 50: Austrália (2ª edição)

1987 - CEX / 51: Índia- CEX / 52: Canadá (2ª edição)- CEX / 53: Cuba

1988 - CEX / 54: Chile (2ª edição)

1989 - CEX / 55: Itália (2ª edição)- CEX / 56: Coréia do Sul- CEX / 57: México (2ª edição)

1990 - CEX / 58: Reino Unido (2ª edição)

1994 - CEX / 59: Portugal (2ª edição)- CEX / 60: Brasil

1995 - CEX / 61: Reino Unido (3ª edição)- CEX / 62: Panamá (2ª edição) (1) (2)- CEX / 63: Tailândia (1) (2)- CEX / 64: Malásia (2ª edição) (1)

1996 - CEX / 65: Costa Rica (2ª edição) (1) (2)- CEX / 66: Chile (3ª edição) (1) (2)- CEX / 67: Espanha (2ª edição) (1) (2)

178

1997 - CEX / 68: El Salvador (1) (2)- CEX / 69: Índia (2ª edição) (1) (2)

1998 - CEX / 70: Portugal (3ª edição) (1) (2)- CEX / 71: União Européia (1) (2)- CEX / 72: Colômbia (2ª edição) (1) (2)

1999 - CEX / 73: Mercosul – Acesso ao Mercado (1) (2)- CEX / 74: Reino Unido (4ª edição) (1) (2)- CEX / 75: Venezuela (3ª edição) (1) (2)- CEX / 76: Áustria (2)- CEX / 77: Cingapura (2ª edição) (2)- CEX / 78: Equador (2ª edição) (2)- CEX / 79: Austrália (3ª edição) (2)- CEX / 80: Argentina (2ª edição) (1) (2)

2000 - CEX / 81: Ucrânia (2)- CEX / 82: Uruguai (2ª edição) (1) (2)- CEX / 83: Paraguai (3ª edição) (1) (2)- CEX / 84: México (3ª edição) (1) (2)- CEX / 85: Dinamarca (2ª edição) (2)- CEX / 86: União Européia (2ª edição) (1)(2)- CEX / 87: África do Sul (3ª edição) (1) (2)

2001 - CEX / 88: Chile (4ª edição) (1)(2)- CEX / 89: Estados Unidos da América

(3ª edição) (1)(2)

Obs.: Títulos disponíveis da seguinte forma:(1) Impresso; e(2) BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br).

Informações adicionais sobre os estudos da série “Como Exportar” ouremessa de novos exemplares deverão ser solicitados a:

Ministério das Relações ExterioresDivisão de Informação Comercial - DICAnexo I – Palácio do Itamaraty5º andar – salas 513 a 518CEP: 70170-900 – Brasília - DFTels.: (61) 411-6390 / 411-6391 / 411-6636Fax: (61) 322-1935E-mail: [email protected]: http://www.braziltradenet.gov.br