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ESTAGIO-´PROLIC

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DESCRIÇÃO DA PRÁTICA NA SALA DE AULA

RESUMO

Atraves desse relatório tentarei descrever como foi e esta minha pratica na sala de

aula.

Ao longo de 2,5 anos de prática docente, aprendi que as dificuldades foram feitas

para serem digeridas. Econtrei vários desafios com a própria pratica de ensino, as

facilidades que o goverfno passa aos alunos e a dificuldade que o docente encontra para

desempenhar o seu papel, frente uma sociedade cada vez menos interessada na pratica

docente.

Palavras-chave: `Prática docente, Sala de aula, alunos

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MEMORIAL DESCRITIVO

OBJETIVOS

Mostrar como foi a experiencia em sala de aula.

JUSTIFICATIVA

Mostrar atraves da descrição de minha prática docente, como é a experiencia de

dar aula, e atraves desse relátorio eliminar a disciplina de Estágio pertinente ao curso de

licenciatura em Fisica, ministrado pela Unifil

DESCRIÇÃO DA PRATICA DOCENTE

1-Fundamentação teorica sobre a pratica do ensinar

O conceito de profissão é o resultado de um marco sociocultural e ideológico que

influi na prática laboral, já que as profissões são legitimadas pelo contexto social em que

se desenvolvem. Não existe, portanto, uma única definição de profissão por se tratar de

um conceito socialmente construído, que varia no âmbito das relações com as condições

sociais e históricas de seu uso.

Consideramos como Prática do Ensino todas as expressões de formação do

professor não vinculadas à Escola Normal, ou seja, antes de sua criação, como

dispositivo para a formação do professor. A preparação do professor estava vinculada à

observação, convivência e imitação de atividades de ensino, sem, contudo, vincular-se a

uma formação escolarizada.

Podemos entender que a formação do professor, em alguns momentos históricos,

esteve baseada no “saber provindo da experiência”, ou seja, por meio do contato com o

trabalho de um professor já experiente e atuante, se aprenderia como ensinar. A

observação do trabalho de um professor em sala de aula possibilitaria a vivência e os

conhecimentos necessários para aprender a função de professor.

A Prática de Ensino teve sempre, ao longo de sua existência, uma forte relação

com a Didática e com os Estágios Curriculares, o que determinou a forma pelaqual ela foi

desenvolvida. No entanto, dentro do próprio campo da Educação, se discute hoje a

especificidade desta disciplina, frente ao acúmulo de reflexões realizadas sobresua

práxis. Por outro lado, a área de Educação em Ciências vem se constituindo como um

campo de produção de conhecimento, com uma farta bibliografia analítica sobre suas

perspectivas e tendências. sar através da descrição de minha prática docente como e

importante a questão do estagio de um curso de licenciatura.

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2- Descrição do Saber.

Conforme Lalande (1993), saber opõe-se à ignorância, à opinião, à fé ou à crença,

significando propriamente uma relação entre o sujeito que sabe e a proposição conhecida

como verdadeira intermediada pelo sentimento de segurança que se produz quando se

tem consciência dessa relação posta em movimento numa dada realidade.

As discussões postas nos possibilitam ir ao encontro a John Grote (1856) quando o

mesmo faz referência às palavras conhecimento e saber conforme Lalande (1993). John

Grote (apud LALANDE, 1993)estabeleceu a distinção entre conhecimento e saber,

afirmando que o primeiro se refere simplesmente a uma familiaridade com o objeto

conhecido; já o segundo é mais intelectual, admite conceitos, juízos do objeto conhecido.

Essa distinção de Grote, nos parece num primeiro momento, o contrário do que

hoje se entende dentro de uma academia por conhecimento, onde este é mais intelectual

do que o saber, sendo este último o mundo apenas das sensações

É como se a palavra conhecimento coubesse dentro da palavra saber e não o

contrário. Mas pretendemos aventurar-nos mais ainda nessa viagem no sentido de

clarificar melhor o sentido que essas palavras possuem e, posterio rmente, esclarecer

melhor nossa compreensão quando tomamos a palavra saber num sentido muito mais

forte do que conhecimento para falar do que os professores sabem e conhecem para ser,

pensar e fazer o trabalho docente. Vejamos, então o que essa aventura do sabere do

conhecimento nos reserva, caminhando um pouco pelo mundo da filosofia.

Percebe-se que na questão da diferenciação de significado das palavras sabere

conhecimento até mesmo pelos filósofos, não há uma posição muito clara sobre seu

sentido e sua utilização, ora utilizando-a como conhecimento, ora como saber, ou então o

problema é com a tradução. Os gregos (de quem herdamos o vocábulo) distinguiam

freqüentemente o saber (episteme), entendido como conhecimentoteórico, da sabedoria

(sophia) - conhecimento simultaneamente teóricoe prático

Ainda, segundo Chauí (2002) a grandeza dos filósofos consistiuem reunir esses

dois sentidos e estabelecer uma articulação interna entreambos, concebendo o saber

como condição da sabedoria e a sabedoriacomo formação superior do saber

3-Importancia do Estagio e da prática docente.

No sentido de compreender o estágio como fundamental na formação do professor,

é ´preciso considerar que o mesmo possibilita a relação teoria-prática, conhecimentos do

campo de trabalho, conhecimentos pedagógicos, administrativos, como também

conhecimentos da organização do ambiente escolar.

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Dessa forma, o objetivo central do estágio é a aproximação da realidade escolar,

para que o aluno possa perceber os desafios que a carreira lhe oferecerá, refletindo sobre

a profissão que exercerá, integrando - o saber fazer – obtendo (in)formações e trocas de

experiências.

Nota-se que os acadêmicos ficam angustiados, mais com os estágios

supervisionados, do que com as atividades práticas desenvolvidas durante curso. Ou

seja, reportando-se ao comportamento dos alunos na realização do estágio

supervisionado, nota-se uma preocupação, além da reflexão sobre a importância do

mesmo na formação docente.

De acordo com Barreiro e Gebran “o estágio [...] pode se construir no lócus de

reflexão e formação da identidade ao propiciar embates no decorrer das ações

vivenciadas pelos alunos, desenvolvidas numa perspectiva reflexiva e crítica, desde que

efetivado com essa finalidade” (2006, p. 20).

N,o decorrer do estágio é importante refletir sobre as vivências e esse espírito

reflexivo e crítico são proporcionados pelo professor/orientador.

4-ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DE ESTÁGIOS

O presente trabalho tem como ponto de partida as indagações que permeiam a

organização, o planejamento e o desenvolvimento dos estágios curriculares. Tal opção

encontra sua razão de ser no fato de que os estágios vêm assumindo maior importância

diante das novas exigências de formação de profissionais aptos a darem respostas às

rápidas transformações sociais. Neste contexto verifica-se uma tendência em ofertar os

estágios curriculares desde o primeiro ano do curso de graduação acompanhando todo

processo de formação em crescente complexidade.

Esta orientação não constitui fato novo, pois desde a década de 1980 vem se

discutindo, mediante realização de seminários regionais e nacionais, a importância dos

estágios como uma modalidade de ensino que não deveria ser ofertada tão somente no

final do processo de formação, como ainda ocorre em muitos cursos. Como afirma

Salgado: “Em primeiro lugar, não tem qualquer fundamento a idéia de que o teórico antes

do prático, o analítico antes do sintético, o disciplinar antes do interdisciplinar são a ordem

natural das coisas e do ensino” (Salgado, 1993, p.18).

Tais idéias indicam a importância de os estágios serem ofertados no decorrer dos

cursos, superando a idéia de estágio como etapa complementar de aplicação da teoria.

Isto se justifica porque o estudo dos fenômenos no contexto em que estes ocorrem,

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favorece a sua compreensão e coloca o estudante em confronto com situações reais

possibilitando o desenvolvimento de competências necessárias para sua formação

profissional.

5 -INTERVENÇÕES PEDAGOGICAS

A teoria de Vygotsky possui a peculiaridade de elevar a importância da intervenção

das outras pessoas no processo de desenvolvimento de cada sujeito, na medida em que

este se relaciona com o mundo humano, com a cultura deste outro social. Tal intervenção

é cultural porque o sujeito aprende nesse momento a estrutura formada pela cultura do

mundo que se desenvolve, de forma plena, enquanto interage com as informações

advindas da intervenção.

Outro aspecto da teoria é que a intervenção ativa das pessoas define os rumos do

desenvolvimento do sujeito. Quando a intervenção pedagógica ocorre na promoção do

desenvolvimento de cada individuo este tem experiências de aprendizagem. O sujeito

depende dessa intervenção para se desenvolver adequadamente nos rumos da cultura a

qual está inserido entende como adequados para o desenvolvimento.

Nesse sentido, a escola é o lócus cultural por excelência para realizar tal

intervenção pedagógica com o objetivo de definir os rumos de desenvolvimento da

sociedade que preza pela educação. A intervenção pedagógica promovida pela escola é

essencial na definição do desenvolvimento do sujeito.

Para Vygotsky se o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, então a escola tem

um papel essencial na construção do ser psicológico.

O processo de aprendizagem na escola deve ser construído então, tomando como

ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança.

Na escola o aprendizado é um resultado desejável é o próprio objetivo do processo

escolar, a intervenção é um processo pedagógico privilegiado.

Para ele a imitação não é uma mera copia e sim a reconstrução individual daquilo

que é observado nos outros, ele não toma a atividade imitativa como um processo

mecânico, mas como uma oportunidade da criança realizar atividades que estejam alem

de suas próprias capacidades.

As crianças costumam utilizar as interações sociais como forma de acesso a

informação, por meio dos outros e não como resultado de um empenho individual.

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Ao em vez de agirem apenas como observadores psicológicos agiam como

elementos ativos numa situação de interação social, utilizando a intervenção como forma

de criar material de pesquisa relevante.

5.1 - Metodologia pessoal de intervençao

4. Etapa de INTERVENÇÃO: reflexão e análise sobre as intervenções pedagógicas

aplicadas durante o Estágio Supervisionado. Durante a análise podem usar a

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fundamentação teórica para justificar a relevância do tema escolhido. Narrar,

resumidamente, o início, o meio e o fim (o processo), apontando a metodologia adotada,

com fundamentação teórica. (fundamentar teoricamente a importância da intervenção

para o futuro pedagogo)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

observar resultados obtidos com as intervenções e as suas contribuições para a formação

docente e para a realidade alvo das intervenções.

REFERÊNCIAS

Sugestão Referências Estágio

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes; PICONEZ, Stela C. Bertolo. A Prática de Ensino e o

Estágio Supervisionado. Campinas-SP: Papiro, 1991.

LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MACIEL, Lizete Shizue Bomura; NETO SHIGUNOV, Alexandre. Reflexões sobre a

formação de professores. Campinas

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. 8.ed. são

Paulo: EPU, 1986.

PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado.

8. ed. Campinas: Papirus, 2002

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:

Cortez, 2004.

SFORNI, Marta Sueli de Faria – UEM. APRENDIZAGEM CONCEITUAL E

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO: contribuições da teoria da atividade. 26ª Reunião Anual

da ANPEd. Novo Governo. Novas Políticas?. GT: Educação Fundamental, n.13, Poços de

Caldas, 5 a 8 out. 2003. Disponível em:

http://www.anped.org.br/reunioes/26/trabalhos/martasuelidefariasforni.rtf. Acesso em: 22

jun. 2009.

ZÓBOLI, G.B. Práticas de Ensino: subsídios para a atividade docente. 11. ed. São

Paulo: Ática, 2000. (Série educação).