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Estatística Básica Unidade de Sorriso - SENAC MT, Prof Rikey Felix Prof Rikey Felix, www.professorrikey.com 1 ESTATÍSTICA BÁSICA SENAC MT CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 2/2013

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ESTATÍSTICA

BÁSICA

SENAC MT

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO 2/2013

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ESTATÍSTICA BÁSICA

SENAC MT – CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO 2/2013

Panorama histórico.

Desde a antiguidade, vários povos registravam o número de

habitantes, de nascimentos, de óbitos, faziam estimativas das

riquezas individuais e sociais, distribuíam equitativamente terras ao

povo, cobravam impostos e realizavam inquéritos quantitativos por

processos que, hoje chamaríamos de “ estatística “. Na idade média

colhiam – se informações, geralmente com a finalidade tributárias

ou bélicas. A partir do século XVI começavam a surgir as primeiras

análises sistemáticas de fatos sociais, como batizados,

casamentos, funerais, originando as primeiras tábuas e tabelas e os

primeiros números relativos. As tabelas tornaram – se mais

completas, surgiram representações gráficas e o cálculo das

probabilidades, e a estatística deixou se ser simples catalogação de

dados numéricos coletivos para se tornar o estudo de como chegar

a conclusões sobre o todo (população), partindo de

observações de parte desse todo.

Método > é um conjunto de meios dispostos convenientemente

para se chegar a um fim que se deseja.

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O método experimental

Consistem em manter constantes todas as causas (fatores,

variáveis) menos uma, e variar esta causa de modo que o

pesquisador possa descobrir seus efeitos, caso existam.

O método estatístico

Diante da impossibilidade de manter as causas constantes, admite

todas essas causas presente variando – as, registrando essas

variações e provocando determinar, no resultado final, que

influências cabem a cada uma delas.

A ESTATÍSTICA

É uma parte de Matemática Aplicada que fornece métodos para a

coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados e

para a utilização dos mesmos na tomada de decisões.

A coleta, a organização e a descrição dos dados estão a cargo

da Estatística Descritiva, enquanto a análise e a interpretação

desses dados ficam a cargo da estatística indutiva ou inferencial.

FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO.

Após cuidadoso planejamento e a devida determinação das

características mensuráveis do fenômeno coletivamente típico que

se quer pesquisar, damos inícios à coleta de dados.

a) Coleta de dados (contínua, periódica ou ocasional)

b) Crítica dos dados

c) Apuração dos dados (Somatório)

d) Exposição ou apresentação dos dados (tabelas ou gráficos)

e) Análise dos resultados (Estatística indutiva)

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A ESTATÍSTICA NAS EMPRESAS (discussão em sala de aula)

ATIVIDADES

1) O método experimental é o mais usado em que tipo de

ciência?

2) As ciências humanas e sociais, para obterem os dados

buscam, lançam mão de que método?

POPULAÇÃO E AMOSTRA

A cada fenômeno corresponde a um número de resultados

possíveis (altura, sexo, quantidade de filhos)

Variável é convencionalmente, o conjunto de resultados possíveis

de um fenômeno.

a) Qualitativa – (atributos, qualidades)

b) Quantitativa (mensurável, medidas e etc)

Discreta {1,2,4,5,8} números inteiros

Contínua {1,78 5,57}números decimais.

População é o nome dado ao conjunto de entes portadores de,

pelo menos, uma característica comum denominamos população

estatística ou universo estatístico.

Uma amostra é o subconjunto finito de uma população.

Amostragem – processo para recolher informações, dados para

uma determinada pesquisa

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Amostragem casual ou aleatória simples – equivalente a um

sorteio lotérico. Ex 1: Vamos obter uma amostra representativa para

a pesquisa da estatura de noventa alunos de uma escola referente

a 10% da população.

Amostragem proporcional estratificada – estratos,

subpopulações, grupos. Ex 2: Considerando o mesmo exemplo

anterior, cuja meninos é 54 e meninas 36.

Dados absolutos - dados estatístico resultantes da coleta direta

da fonte, sem outra manipulação senão a contagem ou medida, são

chamados dados absolutos.

Dados relativos – são o resultado de comparações por quociente

(razões) que se estabelecem entre dados absolutos e têm por

finalidade realçar ou facilitar as comparações entre quantidades.

ÍNDICES

Quociente intelectual= 100xlógicaidadecrono

lidadementa

Densidade demográfica= erfície

população

sup

Produção per capita= 100xpopulação

daproducaovalortotal

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Consumo per capita= população

obemconsu mod

Renda per capita= população

renda

Receita per capita= população

receita

COEFICIENTES

Coeficiente de natalidade= otalpopulaçãot

scimentosnúmerodena

Coeficiente de mortalidade= otalpopulaçãot

itosnúmerodeób

Coeficiente de evasão escolar= culaialdematrínúmeroinic

osunosevadidnúmerodeal

AS TAXAS

Taxa de mortalidade = coeficiente de mortalidade x 1000

Taxa de natalidade = coeficiente de natalidade x 1000

Taxa de evasão escolar = coeficiente de evasão escolar x 100

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GRÁFICOS ESTATÍSTICOS (Simplicidade, clareza, veracidade)

DIAGRAMAS – São gráficos geométricos de, no máximo, duas

dimensões, para sua construção, em geral, fazemos uso do sistema

ortogonal cartesiano.

Eixo x – eixo das abscissas

Eixo y - eixo das ordenadas

Coordenadas – Sistema ortogonal cartesiano (x, y)

GRAFICOS EM LINHA OU EM CURVA.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ÓLEO DE DENDÊ

ANOS QUANTIDADE (1000t)

1987 39,3

1988 39,1

1989 53,9

1990 65,1

1991 69,1

1992 59,5

Gráfico tipo linha

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1987 1988 1989 1990 1991 1992

Qtde (1000 t)

Qtde (1000 t)

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GRÁFICO EM COLUNAS OU EM BARRAS

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARVÃO MINERAL BRUTO (Ano 2000 a 2003 )

ANOS QTDE PRODUZIDA (1000 t)

2000 18196

2001 11168

2002 10468

2003 9241

Gráfico em colunas

02000400060008000

100001200014000160001800020000

2000 2001 2002 2003

ANO

QTDE

QTDE

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GRÁFICOS EM BARRA (histograma)

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA (Março 2013)

São Paulo 1344

Minas Gerais 542

Rio Grande do Sul 332

Espírito Santo 285

Paraná 250

Santa Catarina 202

Valor em milhões

Gráfico em barra (histograma)

0 500 1000 1500

São Paulo

Minas Gerais

Rio Grande do Sul

Espírito Santo

Paraná

Santa Catarina

Valor em milhões U$S

São Paulo

Minas Gerais

Rio Grande do Sul

Espírito Santo

Paraná

Santa Catarina

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GRÁFICO EM COLUNAS OU EM BARRAS MÚLTIPLAS

Este tipo de gráfico é geralmente empregado quando queremos

representar, simultaneamente, dois ou mais fenômenos estudados

com o propósito de comparação.

BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 2008-2012

ESPECIFICAÇÕES VALOR (US$ 1.000.000)

2008 2009 2010 2011 2012

EXPORTAÇÃO 34.383,00

31.414,00

31.620,00

35.793,00

38.783,00

IMPORTAÇÃO 18.263,00

20.661,00

21.041,00

20.554,00

25.711,00

Gráfico em colunas ou barras múltiplas

2008 2009 2010 2011 2012

Exportação 34.383,00 31.414,00 31.620,00 35.793,00 38.783,00

Importação 18.263,00 20.661,00 21.041,00 20.554,00 25.711,00

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

35.000,00

40.000,00

45.000,00

Balança Comercial

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GRÁFICO EM SETORES.

Gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado

sempre que desejamos ressaltar a participação da variável em

relação ao total.

REBANHO SUÍNO DO SUDESTE DO BRASIL 2010

ESTADOS QTDE (mil cb)

Minas Gerais 3.363,00

Espírito Santo 430,00

Rio de Janeiro 308,00

São Paulo 2.035,00

TOTAL 6.136,00

Gráfico de setor, conhecido como gráfico pizza

55%

7%5%

33%

QTDE (mil cb)

Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo

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GRÁFICO POLAR/RADAR

É o gráfico ideal para representar seres temporais cíclicas, isto é,

séries temporais que apresentam em seu desenvolvimento

determinada periodicidade, como por exemplo, a variação da

precipitação pluviométrica ao longo do ano ou da temperatura ao

longo do dia e entre outros.

PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA

RECIFE 2012

JANEIRO 49

FEVEREIRO 93

MARÇO 63

ABRIL 40

MAIO 135

JUNHO 200

JULHO 234

AGOSTO 180

SETEMBRO 60

OUTUBRO 74

NOVEMBRO 73

DEZEMBRO 55

0

50

100

150

200

250JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

QTDE Milímetros

QTDE Milímetros

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CARTOGRAMA

Cartograma é a representação sobre uma carta geográfica,

geralmente empregado quando o objetivo é o de figurar os dados

estatísticos diretamente relacionados as áreas geográficas ou

políticas.

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PICTOGRAMA

Constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao público,

pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva. A

representação gráfica é feita por figuras, imagens e etc. Quantidade

de animais de estimação de uma determinada cidade de Mato

Grosso. Pesquisa fictícia

Distribuição de Freqüência.

1) Tabela Primitiva (Rol) – tipos de tabelas ou agrupamentos

que não foram feita uma disposição numericamente

organizadas.

ESTATURA DE 40 ALUNOS COLÉGIO RIBEIRO

150 154 155 157 160 161 162 164 166 169

151 155 156 158 160 161 162 164 167 170

152 155 156 158 160 161 163 164 168 172

153 155 156 160 160 161 163 165 168 173

Distribuição em tabela primitiva

0

200

400

600

800

Cão Gato Sogra Nenhum

Qtde de Animais

Cão

Gato

Sogra

Nenhum

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ESTATURA EM CM FREQ. DISTRITRUIÇÃO DE FREQUÉNCIA

150 1 151 1 152 1 153 1 154 1 155 4 156 3 157 1 158 2 160 5 161 4 162 2 163 2 164 3 165 1 166 1 167 1 168 2 169 1 170 1 172 1 173 1 TOTAL 40

DISTRIBUIÇÃO EM FREQUÊNCIA EM INTERVALOS.

Agora vamos agrupar esses dados utilizando variável em classe.

ESTATURAS DE 40 ALUNOS DO COLÉGIO RIBEIRO

ESTATURAS FREQUÊNCIA

[150 , 154) 4

[154 , 158) 9

[158 , 162) 11

[162 , 166) 8

[166 , 170) 5

[170 , 174) 3

TOTAL 40 Observar os intervalos

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ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO.

CLASSE DE FREQUÊNCIA – Ou simplesmente classe, são

intervalos de variação da variável. No exemplo anterior nota – se

que foi utilizado 6 classes (k = 6 ) com amplitude igual a 4, (h = 4).

LIMITES DE CLASSE – denominamos limites de classe os

extremos de cada classe. ),[ ii Ll. Na segunda classe do exemplo

anterior temos 154il e 1582L . Nota – se que o intervalo é aberto

para o L.

AMPLITUDE DE UM INTERVALO DE CLASSE – ou intervalo de

classe, é a medida do intervalo que define a classe.

liLihi .

AMPLITUDE TOTAL DE UMA DISTRIBUIÇÃO

No exemplo anterior, (min)(max) lLAT ou AT = 174 – 150 = 24

kh

AT

1

AMPLITUDE AMOSTRAL

É a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo da amostra.

AA = x(Max) – x(min) ou seja, AA = 173 – 150= 23cm

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PONTO MÉDIO DE UMA CLASSE.

2

ii

LliX

FREQUENCIA SIMPLES OU ABSOLUTA (FREQUÊNCIA) –

É o número de observações correspondentes a essa classe ou a

esse valor, if .

No caso do exemplo anterior. 41f , 92f , 113f , 84f , 55f ,

36f

A soma de todas as freqüências é representada pelo

símbolo

k

i

if1

, então temos

k

i

nif1

, em nosso exemplo n =

40.

COMO DETERMINAR O NÚMERO DE CLASSES?

Regra de sturges.

ni log.3,31 Cálculo do número de elementos em cada classe de

uma distribuição.

EXERCÍCIO

Complete a tabela, considerando “n” a quantidade total de

elementos de uma distribuição e “i” a quantidade de classes desta

mesma distribuição.

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TABELA

n i

3 a 5

6 a 11

12 a 22

23 a 46

47 a 90

91 a 181

182 a 362

Lembrando que k

h

AT

1 (i = 1,2,3,4, ... k)

Também é válido a fórmula hi

É convencionado trabalhar com números arredondados, para mais,

números naturais.

FREQUENCIA SIMPLES OU ABSOLUTAS - são os valores que

realmente representam o número de dados de cada classe.

FREQUENCIA RELATIVA ( 1fr ) são os valores das razões entre as

freqüências simples e a freqüência total:

i

if

fifr

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FREQUENCIA ACUMULADA é o total das freqüências de todos os

valores inferiores ao limite superior do intervalo de uma dada

classe.

FREQUENCIA ACUMULADA RELATIVA é a freqüência

acumulada da classe, dividida pela freqüência total da distribuição.

MEDIDAS DE POSIÇÃO

Média é empregado para determinar a posição central, ou seja a

posição de maior estabilidade da distribuição e quando houver

necessidade de um tratamento algébrico ulterior.

Média aritmética

n

xx

i

Exemplo: Calcule a média aritmética da seguinte distribuição

(10,14,13,15,16,18,12).

Desvio em relação a média

_

1 xxd i

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Média aritmética ponderada

n

nn

PPP

XPXPXPPX

...

...

21

2211

Ex: Consideremos a distribuição relativa a 34 famílias de quatro

filhos, tomando para a variável o número de filhos do sexo

masculino. Duas famílias possuem zero meninos, 6 famílias

possuem 1 meninos, 10 famílias possuem 2 meninos, 12 família

possuem 3 meninos e 4 famílias possuem 4 meninos. Calcule a

média aritmética dessa distribuição.

Média Geométrica

nnxxxxx ..... 321

_

A moda (mo)

Moda é o valor que ocorre com maior freqüência em uma série de

valores.

Amodal – quando não possuem valores repetitivos

Bimodal – quando possuem dois ou mais valores que se

repetem.

Cálculo da moda para séries que possuem intervalos.

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2

** LlMo

, onde l* e L* são os limites inferiores e superiores da

classe modal.

A mediana (Md) é outra medida de posição definida como o

número que se encontra no centro de uma série de números,

estando estes dispostos segundo uma ordem.

Ex1: Segue a distribuição: 2,5,6,9,10,13,15,16,18, Md é o número

10.

Ex2: Segue a distribuição: 2,6,7,10,12,13,18,21, 112

1210Md

Observe o conceito: Em uma distribuição ordenada com “n”

números de elementos da série, o valor mediano será.

Com “n” impar 2

1n

Com “n” par, média aritmética de 122

ne

n

O valor da mediana pode ou não coincidir com algum

elemento da série.

Mediana e média não tem necessariamente o mesmo valor.

A mediana depende da posição e não dos valores dos

elementos na série ordenada.

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Cálculo da mediana com intervalos de classes.

ESTATURAS FREQUÊNCIA Fi (freqüência acumulada)

[150 , 154) 4 4

[154 , 158) 9 13

[158 , 162) 11 24 classe mediana

[162 , 166) 8 32

[166 , 170) 5 37

[170 , 174) 3 40

TOTAL 40

Cálculo simplificado.

4*11

7

*

*.)(2

*f

hantFf

lMd

i

l* é o limite inferior da classe mediana.

F(ant) é a freqüência acumulada da classe anterior à classe

mediana.

f* é a freqüência simples da classe mediana

h* é a amplitude do intervalo da classe mediana

Utilizamos a medida de posição mediana quando desejamos obter

um ponto que divide a distribuição em partes iguais. A variável em

estudo é o salário.

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SEPARATRIZES.

Além das medidas de posição que estudamos, há outras que,

consideradas, individualmente, não são medidas de tendência

central, mas estão ligadas a posição na série. São elas, os quartis,

os percentis e os decis.

Medidas de dispersão

Veja a pontuação de três candidatos na mesma avaliação.

X: 70,70,70,70,70Média 70 pontos

Y: 68,69,70,71,72Média 70 pontos

Z: 5,15,50,120,160Média 70 pontos.

Amplitude Total

AT = x(max)-x(min)

É evidente que, quanto maior é a amplitude total, maior a dispersão

ou variabilidade dos valores da variável.

Vamos voltar ao exemplo lá do início da apostila

ESTATURAS FREQUÊNCIA Fi (freqüência acumulada)

[150 , 154) 4 4

[154 , 158) 9 13

[158 , 162) 11 24

[162 , 166) 8 32

[166 , 170) 5 37

[170 , 174) 3 40

TOTAL 40

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AT = 174-150 = 24 cm

Variância

A amplitude total é instável, por se deixar influenciar pelos valores

extremos. A variância e o desvio padrão são medidas que fogem a

essa falha, pois leva em consideração a totalidade dos valores da

variável em estudo, o que faz delas índices de variabilidade

bastante estava e, por isso mesmo, os mais geralmente

empregados. A variância baseia – se nos desvios em torno da

média aritmética, porém determinando a média aritmética dos

quadrados dos desvios. Assim, representando a variância s², temos:

1

)( 2_

2

i

i

f

xxs

ou

1

)( 2_

2

n

xxs i

Exemplo: Segue na tabela abaixo o conceito de 15 alunos da escola

SENAC. Calcule a média, a variância e desvio padrão.

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Alunos Conceito na Prova

A 4,3

B 4,5

C 9

D 6

E 8

F 6,7

G 7,5

H 10

I 7,5

J 6,3

K 8

L 5,5

M 9,7

N 9,3

O 7,5

Fórmulas utilizadas no Excel.

desvio padrão = DESVPAD(B12:B16)

mediana = MED(B12:B16)

média = MÉDIA(B12:B16)

moda* = MODO(B12:B16)

variância = VAR(B12:B16)

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DESVIO PADRÃO

2SS

Vimos que o desvio padrão é a raiz quadrada da variância. Fórmula não usada pela estatística conceitual.

22

n

x

n

xS

ii

Exercício.

Calcule o desvio padrão do conjunto de valores:

(40,45,48,52,54,62,70)

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO O fato de o desvio padrão ser expresso na mesma unidade dos

dados limita o seu emprego quando desejamos comparar duas ou

mais séries de valores, relativamente à sua dispersão ou

variabilidade, quando expressa em unidades diferentes

100.

X

SCV

Ex: Vamos considerar as medidas das estaturas e dos pesos de um mesmo grupo de indivíduos.

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ESTATURAS PESOS

X 175 cm 68 kg

S 5 cm 2 kg

%85,2100.175

5ECV

%94,2100.68

2PCV

Portanto nesse grupo de indivíduos, os pesos apresentam maior grau de dispersão que as estaturas. Exercícios

1) Calcule a amplitude total dos conjuntos de dados

A) 1,3,5,9 B) 20,14,15,19,21,22,20 C) 17,9 ; 22,5 ; 13,3 ; 16,8 ; 15,4 ; 14,2 D) -10,-6,2,3,7,9,10 2) Calcule a amplitude total das distribuições?

a)

xi fi 2 1 3 3 4 5 5 8 6 5 7 4 8 2

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b) Xi Fi

[1,5;1,6) 4

[1,6;1,7) 8

[1,7;1,8) 12

[1,8;1,9) 15

[1,9;2,0) 12

[2,0;2,1) 8

[2,1;2,2) 4

3) Calcule o desvios padrões dos conjuntos de dados do

exercício 1.

a) 1,3,5,9

b) 20,14,15,19,21,22,20

c) 17,9 ; 22,5 ; 13,3 ; 16,8 ; 15,4 ; 14,2

d) -10,-6,2,3,7,9,10

4) Sabendo que um conjunto de dados apresenta para média

aritmética e para desvio padrão, respectivamente, 18,3 e 1,47.

Calcule o coeficiente de variação.

5) Em exame final de Matemática, o grau médio de um grupo de

150 alunos foi 7,8 e o desvio padrão 0,80. Em Estatística,

entretanto, o grau médio final foi 7,3 e o desvio padrão 7,76.

Em que disciplina houve maior dispersão.

6) Uma distribuição apresenta as seguintes estatísitcas: s = 1,5 e

CV = 2,9 %. Determine a média da distribuição.

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Probabilidade aplicada a estatística.

Citaremos conceitos básicos indispensáveis na aplicação da

estatística indutiva ou inferencial.

Experimento aleatório – são aqueles que, mesmo repetidos várias

vezes sob condições semelhantes, apresentam resultados

imprevisíveis.

Espaço Amostral - A cada experimento correspondem, em geral,

vários resultados possíveis. Ao lançarmos uma moeda, há dois

resultados possíveis, S = {CARA ou COROA}. Já ao lançarmos um

dado há seis resultados possíveis: S = {1,2,3,4,5,6}.

EVENTOS - Qualquer subconjunto do espaço amostral S de um

experimento aleatório. SE (E está contido em S).

E=S, E é chamado de evento certo.

E=Ǿ, E é chamado de evento impossível.

PROBABILIDADE

)(

)()(

Sn

AnAP

)(An - É o evento de A.

)(Sn - É o espaço amostral de A.

EVENTOS COMPLEMENTARES

Sabemos que um evento pode ocorrer ou não. Sendo x a

probabilidade de que ele ocorra (sucesso) e y a probabilidade de

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que ele não ocorra (insucesso), para um mesmo evento existe

sempre a relação.

X+Y = 1 então x = 1 - y

Por exemplo: Se a probabilidade de se realizar um evento é 5

1p ,

então a probabilidade de que ele não ocorra é 5

4q .

EVENTOS INDEPEDENTES Dizemos que dois eventos são independentes quando a realização

ou não realização de um dos eventos não afeta a probabilidade da

realização do outro e vice – versa.

21.PPP

Ex: Qual a probabilidade ao lançar dois dados simultaneamente de

se obter 1 no primeiro dado e 5 no segundo?

36

1

6

1

6

1xp

EVENTOS MUTAMENTE EXCLUSIVOS

Dizemos que dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos

quando a realização de um exclui a realização dos outros.

21 ppp

Ao lançar um dado, qual a probabilidade de se tirar o 3 ou o 5?

3

1

6

1

6

1p São eventos mutuamente exclusivos.

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Conhecendo o baralho para exercícios de probabilidades e

estatística:

1ª Parte 13 Cartas de Copas 13 Cartas de Paus 13 Cartas de Ouro 13 Cartas de Espadas _____________________

2ª Parte 4 Damas 4 Reis 4 Valetes

Sendo um para cada naipe

______________________________

3ª Parte: Conceito histórico para as cartas de figuras: Atribuiram-se significados específicos às cartas com figuras, representando personalidades históricas e bíblicas. São elas: Rei de Ouros - Júlio César, geralmente portando um machado que simboliza as legiões romanas; Rei de Espadas - o rei israelita Davi; Rei de Copas - o rei Carlos Magno; Rei de Paus - Alexandre, o Grande; Dama de Ouros - Raquel, filha do profeta Abraão; Dama de Espadas - A deusa grega Atena; Dama de Copas - Judite, personagem bíblica; Dama de Paus - Elizabeth I de Inglaterra; Valete de Ouros - Sir Hector, membro da Távola Redonda; Valete de Espadas - Hogier, primo de Carlos Magno; Valete de Copas - La Hire, cavaleiro que lutou com Joana D'Arc; Valete de Paus - Sir Lancelot;

Exercícios:

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1) Qual a probabilidade de sair um ás de ouros quando retiramos

uma carta de um baralho de 52 cartas.

2) Qual a probabilidade de sair um rei de quando retiramos um

carta de um baralho de 52 cartas.

3) Em um lote de 12 peças, 4 são defeituosas. Sendo retirada

uma peça, calcule:

a) A probabilidade de essa peça ser defeituosa.

b) A probabilidade de essa peça não ser defeituosa.

4) No lançamento de dois dados, calcule a probabilidade de se

obter soma igual a 5. Pode ser usado neste exercício o

princípio multiplicativo.

5) De dois baralhos de 52 cartas retiram – se, simultaneamente,

uma carta do primeiro baralho e uma carta do segundo

baralho. Qual a probabilidade de a carta do primeiro baralho

ser um rei e a do segundo baralho ser o 5 de paus?

6) Uma urna A contém: 3 bolas brancas, 4 pretas, 2 verdes; uma

urna B contém: 5 bolas brancas, 2 pretas, 1 verde; uma urna

C contém: 2 bolas brancas, 3 pretas, 4 verdes. Uma bola é

retirada de cada urna. Qual a probabilidade de as três bolas,

retiradas da primeira, segundo e terceira urnas serem

respectivamente, branca, preta e verde?

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7) De um baralho de 52 cartas retiram – se, ao acaso, duas

cartas sem reposição. Qual a probabilidade de a primeira

carta ser o ás de paus e a segunda ser o rei de páus?

8) Qual a probabilidade de sair uma figura quando retiramos uma

carta de um baralho de 52 cartas?

9) Qual a probabilidade de sair uma carta de copas ou de ouros

quando retiramos uma carta de um baralho de 52 cartas?

10) No lançamento de um dado, qual a probabilidade de se obter

um número não inferior a 5

11) São dois baralhos de 52 cartas. Tiramos, ao mesmo tempo,

um carta do primeiro baralho e uma carta do segundo. Qual é

a probabilidade de tiramos uma dama e um rei, não

necessariamente nessa ordem?

12) Dois dados são lançados conjuntamente. Determine a

probabilidade de a soma ser 10 ou maior que 10.

DISTRIBUIÇÕES BINOMIAL E NORMAL

Distribuição de Probabilidade

Consideremos a distribuição de freqüências relativa ao

número de acidentes diários em um estacionamento.

Numero de acidentes Frequências

0 22

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1 5

2 2

3 1

Soma = 30

Probabilidade de não ocorrer o acidente:

73,030

22P

Probabilidade de ocorrer um acidente:

17,030

5P

Probabilidade do ocorrer dois acidentes:

07,030

2P

Probabilidade de ocorrer três acidentes:

03,030

1P

Então temos,

Numero de acidentes PROBABILIDADES

0 0,73

1 0,17

2 0,07

3 0,003

Somatório = 1,00

Esta é a tabela denominada distribuição de probabilidade.

11p

DISTRIBUIÇÕES BINOMIAL

Conceitos considerados

a) O experimento deve ser repetido nas mesmas condições, um

número finito de vezes (n)

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b) As provas repetidas devem ser independentes, isto é, o resultado

de uma não deve afetar os resultados das sucessivas

c) Em cada prova deve aparecer um dos dois possíveis resultados:

sucesso e insucesso.

d) No decorrer do experimento, a probabilidade p do sucesso e a

probabilidade q (q=1-p) do insucesso se manterão constantes.

knk

kn qpCKXPxf ..,)()(

Exercíciso

Uma moeda é lançada 5 vezes seguidas e independentes. Calcule

a probabilidade de serem obtidas 3 caras nessas provas.

Resolução em sala de aula.

Dois times de futebol, A e B, jogam entre si 6 vezes. Encontre a

probabilidade de o time A ganhar 4 jogos.

Resolução em sala de aula.

Abordagem indispensável para estudo de Estatística neste

curso.

Conjuntos numéricos

Números e índices

Arredondamento de dados

Conceito de frações, equivalentes, simplificação,

operações e etc

Frações decimais, percentagem

Razão de duas grandezas.

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Sequência e somatório

Média aritmética simples e ponderada

Uso do fatorial na estatística.

Coeficientes binomiais.

Coeficientes binomiais complementares.

Conceito de função, estudo, domínio, contra domínio e

imagem

Gráfico de funções em geral.

Função do primeiro grau, equação do primeiro grau.

Pontos notáveis em um gráfico.

Significados dos coeficientes de equações.

Inclinação e coeficientes

Conceito de logaritmo.