Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    1/17

    1

    IX. Anexo 9 do Manual de Administrao modelo deEstatuto para Instituies maiores com DiretoriaColegiada (adaptado ao novo Cdigo Civil Brasileiro)

    ALTERAES NOS ESTATUTOS DAS INSTITUIES ESPRITAS DEACORDO COM O NOVO CDIGO CIVIL BRASILEIROLei n. 10.406, em vigor desde 11 de janeiro de 2003

    OBSERVAO:Este anexo um modelo de Estatuto sugerido para uso de uma Instituio Esprita de estrutura administrativa demaior complexidade com Diretoria Colegiada.

    ESTATUTO DO CENTRO ESPRITA ....................

    CAPTULO IDa denominao, durao, domiclio, sede e foro

    Art. 1 - O CENTRO ESPRITA .........................., abreviadamente (colocar a sigla), adiante denominado, tambm, deInstituio, fundado em ...... de ................ de ......... (1) uma Organizao Religiosa de carter cientfico, filosfico ereligioso, beneficente, educacional, cultural, de assistncia e promoo social, filantrpico , sem finalidade lucrativa, de

    prazo de durao indeterminado, e tem domiclio, sede e foro na cidade d............................. Estado d.........

    (1) Quando se tratar de reforma de Estatuto, colocar, aps fundado em ............ de .................... de .........., o

    seguinte: com personalidade jurdica adquirida com a inscrio do seu primitivo Estatuto no Cartrio do

    .................... sob protocolo n ........ do Livro ....... n ............, em.......... de ...............de ................, uma OrganizaoReligiosa.

    CAPTULO IIDas finalidades

    Art. 2 - So finalidades da Instituio:a) estudar o Espiritismo e propagar ilimitadamente seus ensinamentos doutrinrios, por todos os meios ao seu

    alcance, de conformidade com os mtodos estabelecidos na Codificao de Allan Kardec e nas obrassubsidirias;

    b) promover a prtica da caridade espiritual, moral e material, por todos os meios disponveis, em benefcio detodos, sem distino de pessoas, raa, cor, posio social ou religio; e

    c) realizar o servio de assistncia e promoo social esprita, de modo geral, obedecendo aos preceitos

    constitucionais e demais legislaes aplicveis espcie, bem como atentar s leis morais oriundas da condutadoutrinria.

    CAPTULO IIIDos associados, seus direitos e deveres

    Art. 3 - A Instituio ser composta de ilimitado nmero de associados, pessoas fsicas, maiores de 18 anos ouemancipadas, sem distino de nacionalidade, sexo, cor, raa ou classe social, que estudem a Doutrina Esprita codificada

    por Allan Kardec, adotando-a como nica crena religiosa e Instituio se associem, com aceitao das obrigaesdecorrentes desse ato, distribudos em duas categorias, a saber:

    a) Fundadores; eb) Efetivos.

    1 - Fundadores so os associados que participaram da fundao da instituio.

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    2/17

    2

    2 - Efetivos so os associados fundadores, como tambm os voluntrios h mais de 1 (um) anos e cujos nomes foramaprovados pela Diretoria, atendendo aos servios prestados Instituio. Voluntrios so pessoas que, a critrio daDiretoria, participam ativamente das atividades da Instituio, com interesse e satisfatrio desempenho. 3 - A admisso dos associados d-se atravs de proposta subscrita por um associado no pleno gozo dos seus direitos, ssendo concretizada aps a sua aprovao em reunio da Diretoria. 4 - O associado contribui mensalmente com a quantia fixada pela Diretoria, ou com importncia superior quela, acritrio dele mesmo. 5 - Os associados que se obrigarem a contribuir financeiramente e que atrasarem o pagamento das mensalidades por maisde 12 (doze) meses consecutivos, so considerados renunciantes ao quadro social.

    Art. 4 - So direitos dos associados no pleno gozo dos seus direitos:a) Tomar parte nas Assemblias Gerais e em outras reunies e, quando convidados, nas reunies privativas;

    b) freqentar a sede e gozar dos benefcios previstos nas normas estatutrias e regimentais;c) propor novos associados;d) votar nos cargos elegveis; ee) ser votado para quaisquer cargos na Instituio, aps 1 (um) ano de admisso.

    Art. 5 - So deveres dos associados no pleno gozo dos seus direitos:a) Cumprir as disposies legais, estatutrias e regimentais, e, ainda, as deliberaes que, de acordo com asreferidas disposies, a Diretoria tomar;

    b) participar Secretaria a mudana dos endereos da residncia e do local de trabalho;c) prestar Instituio todo o concurso espiritual, moral e material que lhe for possvel; ed) aceitar os cargos e encargos para os quais venha a ser eleito ou indicado, exercendo-os com dedicao e boavontade.

    Art. 6 - vedado aos associados:

    a) Promover distrbios ou perturbar a ordem nas reunies de qualquer natureza na sede da Instituio oufora dela;

    b) constituir-se elemento perturbador ou inconveniente, por atos ou palavras, no seio da Instituio;c) causar prejuzo moral ou material, de natureza grave, Instituio ou doutrina Esprita; ed) deixar de cumprir seus deveres de associado ou encargos de funo que porventura exera na Instituio.

    Art. 7 - Quando o associado transgredir qualquer das normas previstas no artigo anterior, a Diretoria Executiva junto como CC aplicaro:

    Iadvertncia verbalIIafastamento da funo ou do cargo, ad referendumda Assemblia Geral, no ltimo caso;IIIeliminao simples do quadro de associados;IVeliminao do quadro de associados, com proibio de freqentar a Sede.

    CAPTULO IVDa Administrao

    Art. 8 - So rgos da Administrao da Instituio:a) Assemblia Geral (AG);

    b) Conselho Consultivo (CC);c) Conselho Fiscal (CF); ed) Diretoria Executiva.

    CAPTULO VDa Assemblia Geral

    Art. 9 - A Assemblia Geral (AG) o rgo mximo da Instituio, composta dos associados efetivos, no pleno gozo dosseus direitos, e rene-se sob a forma de Assemblia Geral Ordinria (AGO), anualmente, em dia designado pela Diretoria,no ms de ..................., mediante prvia convocao pessoal por escrito, feita aos associados, e atravs da imprensa, pelaDiretoria Executiva, com o mnimo de 5(cinco) dias de antecedncia, para os fins constantes da convocao, competindo-lhe, privativamente, eleger os administradores, destituir os administradores, aprovar as contas e alterar o Estatuto.

    1 - Considera-se instalada legalmente a AGO, em primeira convocao, quando presentes a metade e mais um dosassociados efetivos, no pleno gozo dos seus direitos e, em segunda e ltima convocao, 30 (trinta) minutos aps, com

    qualquer nmero dos scios acima mencionados. 2 - As reunies da AGO so sempre abertas por um Diretor da Instituio, ou por seu substituto legal, competindo-lheverificar a regularidade da convocao e a presena do nmero legal de associados efetivos, para declarar a Assembliainstalada.

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    3/17

    3

    3 - A mesa dos trabalhos da AGO composta de um Diretor que presidir a AG, e dos Secretrios da Instituio ou, emsua ausncia, de 2 (dois) secretrios ad hoc, escolhidos pelo Presidente da AG e, quando for o caso de haver impugnaode atos administrativos da Diretoria, o Presidente solicitar Assemblia a indicao de um associado para presidi-la. 4 - Quando se tratar de eleio dos membros do Conselho Consultivoe do Conselho Fiscal, o Presidente convida osassociados efetivos a procederem, por aclamao, ou escrutnio secreto, a eleio dos mencionados membros. 5 - Realizada a eleio, o Presidente proclama eleitos os membros dos CC e CF, e os considera empossados, em nome daAGO. 6 - Em caso de empate, considerado eleito o associado mais antigo; persistindo o empate, o mais idoso. 7 - As deliberaes da AGO so tomadas por maioria simples de votos dos associados efetivos presentes, com exceo

    dos casos especficos previstos no Estatuto, tendo o seu Presidente o voto de desempate. 8 - No final de cada reunio da AGO, a ata lida, discutida e aprovada pela Assemblia, e assinada pelo Presidente eSecretrios. 9 - O comparecimento de no associados s reunies da AGO somente permitida quando a convite ou convocao daDiretoria da Instituio, ou a convite de um dos membros da Assemblia, mediante autorizao do Presidente da reunio eda plenria.

    Art. 10 - So as seguintes as atribuies da AGO:a) eleger e considerar empossados os membros da Diretoria Executiva, do Conselho Consultivo e Fiscal,trienalmente;

    b) tomar conhecimento, anualmente, do parecer do CC sobre o Relatrio da Administrao e do parecer do CFsobre o Balano Patrimonial, a Demonstrao da Receita e da Despesa, e a prestao de contas da Diretoria,referentes ao exerccio anterior de ...... de ............................ a ......... de ................, analis-los e aprov-los;c) deliberar sobre os assuntos que forem levados ao seu conhecimento, satisfeitas as prescries legais, estatutriase regimentais; ed) aprovar o Plano de Trabalho para o ano subseqente.

    Pargrafo nico - A AGO prorrogar os seus trabalhos por tantos dias quantos se fizerem necessrios.

    Art.11 - A Assemblia Geral Extraordinria (AGE) convocada, tantas vezes quantas se fizerem necessrias, nos seguintescasos:

    a) mediante deliberao da Diretoria;b) mediante requerimento escrito, dirigido a Diretoria Executiva, assinado no mnimo por 1/5 (um quinto) dos

    associados efetivos, quites, no pleno gozo de seus direitos;c) mediante requerimento escrito, dirigido a Diretoria Executiva e assinado por 1/3 (um tero) dos membros do

    Conselho Consultivo:d) para destituir administrador (es), quando ser exigido o voto concorde de 2/3 (dois teros) dos presentes, no

    podendo a AGE deliberar, em 1 convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3(um tero), nas convocaes seguintes;

    e) para alterar este Estatuto, no todo ou em parte, quando ser exigido o voto concorde de 2/3 (dois teros) dospresentes, no podendo a AGE deliberar, em 1 convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou commenos de 1/3 (um tero) nas convocaes seguintes; e

    f) para deliberar sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ou assuntos congneres sobreimveis, devendo as deliberaes ser tomadas por votao de, no mnimo, 2/3 (dois teros) dos votos dosassociados efetivos presentes reunio no gozo de seus direitos, num mnimo de ............ pessoas.

    1 - As AGE previstas neste artigo, alneas b ou c, devero ser realizadas, no mximo, dentro de 30 (trinta) dias, acontar da entrada dos requerimentos na Secretaria da Instituio. 2 - Caso a maioria absoluta dos requerentes, ou seja, metade mais um, referidos nas alneas b e c deste artigo, nocomparecer reunio da AGE, esta no se realizar

    Art. 12A convocao e o modo de funcionamento da AGE so idnticos aos da AGO, naquilo que lhe competir.

    Art. 13As AGO e as AGE s podem discutir ou deliberar sobre assuntos constantes da convocao.

    CAPTULO VIDo Conselho Consultivo

    Art. 14O Conselho Consultivo (CC) composto de ...... (..........) membros titulares e de ...... (..........) membros suplentes,todos associadosefetivos, eleitos pela AGO, por aclamao ou escrutnio secreto, e por ela considerados

    empossados. 1 - O mandato dos membros do CC de 3 (trs) anos, podendo ser reeleitos. 2 - O CCrene-se, ordinariamente, no ms de .........., antes da realizao da AGO, em dia designado pela Diretoria,mediante prvia convocao pessoal por escrito, aos conselheiros, feita pela Diretoria, com o mnimo de 5 (cinco) dias deantecedncia.

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    4/17

    4

    3 - Considera-se instalado, legalmente, o CC, em primeira convocao, quando presentes a metade e mais um dosconselheiros efetivos e, em segunda e ltima convocao, 30 (trinta) minutos aps, com qualquer nmero dos conselheiroscitados. 4 - As reunies do CC so sempre abertas e presididas por um Diretor da Instituio, ou por seu substituto legal,competindo-lhe verificar a regularidade da sua convocao e a presena de nmero legal de conselheiros, para declarar oCC instalado. 5 - A mesa dos trabalhos do CC composta do Diretor e dos Secretrios ad hocescolhidos pelo Diretor, dentre osmembros do CC e, no caso de haver impugnao de atos administrativos da Diretoria, o Diretor solicita ao CC a indicaode um conselheiro efetivo para presidir a reunio, a quem passa a direo.

    6 - As deliberaes do CC so tomadas por maioria simples de votos dos conselheiros efetivos presentes, tendo oDiretor presente o voto de desempate. 7 - No final de cada reunio, a ata lida, discutida e aprovada pelo CC, e assinada pelo Diretor e Secretrios. 8 - O comparecimento de outras pessoas, alm de seus membros, s reunies do CC, somente permitido quando aconvite ou convocao do prprio Conselho ou do Diretor que preside a reunio, ou a convite de um de seus membros,mediante autorizao de todos. 9 - O conselheiro que faltar a 3 (trs) reunies consecutivas, ordinrias e/ou extraordinrias, sem causa justificada, considerado como tendo renunciado ao seu cargo.

    Art. 15So as seguintes as atribuies do CC:a) Enviar AGO o Relatrio Anual da Administrao, com o seu respectivo parecer;

    b) estabelecer, em suas reunies ordinrias, limite mximo de operaes financeiras em benefcio da Instituio, aser realizada pela Diretoria.

    c) autorizar a Diretoria a realizar operaes financeiras em benefcio da Instituio, quando acima do limiteestabelecido pelo CC em sua reunio ordinria; e

    d) deliberar sobre os assuntos que forem levados ao seu conhecimento, satisfeitas as prescries estatutrias eregimentais.

    Art. 16O CC convocado em carter extraordinrio, tantas vezes quantas se fizerem necessrias, nos seguintes casos:a) Mediante deliberao da Diretoria;

    b) mediante requerimento escrito, dirigido a Diretoria, assinado, no mnimo, por 1/3 (um tero) dos membros doCC.

    c) mediante requerimento escrito, dirigido a Diretoria, assinado, no mnimo, por 1/3 (um tero) dos associados efetivos e no pleno gozo dos seus direitos;

    d) para tomar conhecimento e dar parecer sobre a proposta enviada pela Diretoria, de reforma do Estatuto,enviando-a AGE;

    e) dar parecer sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ou assuntos congneres sobre imveis,e envi-lo AGE para estudo e aprovao, devendo essa reunio contar com a presena da maioria absolutados conselheiros efetivos; e

    f) fiscalizar e acompanhar a execuo do Plano de Trabalho.

    1 - A critrio da Diretoria, podero ser levados ao conhecimento do CC, em reunio de carter ordinrio, paradeliberao e aprovao, os assuntos previstos no artigo anterior, quando couber. 2 - As convocaes previstas neste artigo, nas alneas b e c, sero realizadas, no mximo, dentro de 30(trinta) dias, acontar da entrada dos requerimentos na Secretaria da Instituio. 3 - Caso a maioria absoluta dos requerentes, referidos nas alneas b e c deste artigo, no comparea reunio, estano se realizar.

    Art. 17 - A convocao e o modo de funcionamento das reunies do CC em carter extraordinrio so idnticos quelas decarter ordinrio, naquilo que lhe competir.

    Art. 18 - O CC, reunido em carter ordinrio ou extraordinrio, s pode deliberar sobre os assuntos constantes daconvocao.

    CAPTULO VIIDo Conselho Fiscal

    Art. 19 - O Conselho Fiscal (CF) composto de 3 (trs) membros titulares e 2 (dois) suplentes, todos associados efetivos,eleitos e considerados empossados pela AGO, por aclamao ou escrutnio secreto.

    1 - O mandato dos membros do CF de 3 (trs) anos, podendo ser reeleitos.

    2 - So atribuies do CF:a) Dar parecer sobre o Balano, a Demonstrao da Receita e da Despesa, e a prestao de contas da Diretoria,referentes ao exerccio anterior de 1 de janeiro a 31 de dezembro, encaminhando-o AGO;

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    5/17

    5

    b) examinar, quando julgar necessrio, os livros, documentos e outros papis referentes Tesouraria, dandocincia prvia a Diretoria, no mnimo, com 5 (cinco) dias de antecedncia; ec) fiscalizar a gesto econmico-financeira da Instituio.

    3 - O Balano Patrimonial, a Demonstrao da Receita e da Despesa, as contas a serem examinadas e os livros edocumentos que os comprovem sero postos disposio do CF, pela Tesouraria, na sede da Instituio, no mnimo, 8(oito) dias antes da data da realizao da AGO, para estudo e emisso do parecer a que se refere a alnea a do pargrafoanterior, os quais sero a ela devolvidos at 48 (quarenta e oito) horas antes da data prevista para a realizao da aludidaAssemblia.

    4 - As vagas que ocorrerem no CF, quando no houver mais suplentes, seropreenchidas pela Assemblia Geral em suaprimeira reunio. 5 - O CF pode ser convocado, em carter extraordinrio, mediante deliberao da Diretoria ou por solicitao escrita de2/3 (dois teros) dos membros efetivos do CF, dirigida a Diretoria Executiva da Instituio.

    CAPTULO VIIIDa Diretoria Executiva

    Art. 20 - A Instituio administrada por uma Diretoria Executiva composta de 7 (sete) membros, eleitos dentre osassociados efetivos.A estrutura organizacional adotada possui uma concepo filosfica com base no processo decisrioexercido pelo Movimento Esprita representado no CEERJ e nos CEU, como preconizado pelo Codificador do Espiritismo.

    A partir da instncia estratgica centrada na Assemblia Geral, a viso administrativa busca um enfoque sistmico deorganizao com a integrao das reas da Diretoria Executiva. Os Diretores que compem a Diretoria Executivagerenciam os Servios que comportam um carter operacional. A Diretoria Executiva, como rgo, propriamente dito,desempenha um papel executivo, em conformidade com os ditames deste Estatuto, seus regimentos internos e das diretrizesemanadas da Assemblia Geral com os seguintes cargos:

    a) Diretor da rea de Administraob) Diretor da rea de Assistncia Espiritualc) Diretor da rea de Comunicao Sociald) Diretor da rea de Educao Espritae) Diretor da rea Financeiraf) Diretor da rea de Relaes Externasg) Diretor da rea de Unificao

    1 - O mandato dos membros da Diretoria de 3 (trs) anos, podendo ser reeleitos. 2 - A Diretoria eleita, e empossada, trienalmente, no ms de .........., na reunio ordinria da AG, por aclamao ouescrutnio secreto. 3 - Os membros do CCeleitos paraa Diretoria permanecem no exerccio das suas funes no mencionado Conselho.

    Art. 21 - Compete Diretoria Executiva:a) Dirigir e administrar a instituio, de conformidade com as disposies estatutrias e regimentais;

    b) decidir sobre medidas administrativas;c) deliberar sobre assuntos de interesse da Instituio, obedecidas as normas estatutrias e regimentais;d) criar tantos departamentos e rgos de assessoramento quantos necessrios, inclusive destinados a captar

    recursos financeiros para subsidiar as atividades da Instituio podendo extingu-los, quando julgarconveniente;

    e) homologar a designao ou a dispensa de Diretores e Dirigentes de departamentos e Servios, para exerceremcumulativamente outros cargos ou funes;f) designar substitutos para os membros da Diretoria em caso de impedimento temporrio, ad referendum da

    Assemblia Geral, quando no houver disposies estatutrias sobre o caso;g) autorizar operaes financeiras em benefcio da Instituio, at o limite estabelecido pelo CC;h) autorizar despesas e pagamentos, quando superiores ao limite estabelecido pelo CC, somente com autorizao

    do prprio CC;i) deliberar sobre as admisses e os pedidos de excluso de associados;

    j) deliberar sobre as admisses e as demisses de empregados;l) providenciar a execuo de quaisquer obras, reparos ou consertos imprescindveis s atividades normais da

    Instituio;m) conceder as licenas solicitadas a Diretoria Executiva;n) designar, previamente, as datas das reunies da AG, do CC e da Diretoria, quando de sua iniciativa;

    o) fixar a mensalidade dos associados;p) conceder, a seu critrio, anistia das mensalidades aos associados em atraso;q) propor reforma do Estatuto, que ser encaminhada ao CC para o respectivo parecer, e envio AGE;r) elaborar o Plano de Trabalho para o ano subseqente, a ser submetido a AGO para aprovao;

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    6/17

    6

    s) solicitar parecer ao CC, que o enviar AGE, sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ouassuntos congneres sobre imveis; e

    t) fixar o mandato dos Dirigentes dos Servios, podendo eles ser novamente indicados para os seus cargos.

    1 - As vagas que ocorrerem na Diretoria Executiva sero preenchidas por eleio a ser realizada na primeira reunio daAssemblia Geral. 2 - A Diretoria Executiva rene-se em carter ordinrio, mensalmente, em data por ela escolhida e, em carterextraordinrio, quando convocada pela maioria de seus membros. 3 - As reunies da Diretoria Executiva so iniciadas legalmente com a presena no mnimo, da metade e mais um dos

    seus membros e as suas decises so tomadas por maioria simples de votos, ea coordenao das reunies da Diretoria serem forma de rodzio entre os Diretores. 4 - A ausncia de qualquer membro da Diretoria Executiva a 3 (trs) reunies consecutivas, ordinrias e/ouextraordinrias, sem causa justificada, considerada como renncia tcita do respectivo cargo, devendo a vacncia ser

    preenchida pela Assemblia Geral em sua primeira reunio. 5 - A ata de cada reunio de Diretoria Executiva ser, lida, discutida e aprovada na prpria reunio ou na seguinte,quando ento, ser assinada pelo seu Coordenador, redator e Diretores presentes. 6 - Os Dirigentes dos Servios comparecem s reunies da Diretoria, sem direito a voto. 7 - O comparecimento de outras pessoas, alm de seus membros e dos Dirigentes dos Servios, s reunies da DiretoriaExecutiva, somente permitido quando a convite ou convocao da prpria Diretoria ou a convite de um dos Diretores, com prvio conhecimento e assentimento dos demais membros da Diretoria.

    Art. 22 - A Diretoria poder designar seus assessores, atribuindo-lhes incumbncias de interesse da instituio, a seucritrio.

    CAPTULO IXDas Atribuies dos Membros da Diretoria Executiva

    Art. 23 - As atribuies dos membros da Diretoria Executiva, alm de outras previstas no Estatuto, esto enumeradas aseguir:

    1 - Compete aos membros da Diretoria Executiva de forma geral:

    a) Participar do movimento esprita estadual, zelando pelo ideal da unificao, pela unidade doutrinriae unio fraterna e solidria dos espritas;

    b) empregar todos os seus esforos para que a Doutrina Esprita atinja o cumprimento de sua misso efinalidades;

    c) gerenciar a sua rea e os respectivos Servios, com viso e ao de rede organizacional, entre asdemais reas da Diretoria Executiva;

    d) zelar pela comunicao interna entre os diversos setores da Instituio;e) agir no desempenho de suas tarefas de forma sistmica, contribuindo para o alcance dos objetivos

    estratgicos da Instituio;f) promover e estimular tarefas e aes conjuntas que facilitem, agilizem e sustentem o

    desenvolvimento dos Servios de sua rea, primando pelo trabalho em equipe;g) elaborar, coordenar, dirigir e submeter apreciao da Diretoria Executiva, para serem aprovados, os

    projetos, programas e atividades da sua rea, zelando pela fidelidade s finalidades da Instituio,conforme dispositivos deste Estatuto;

    h) dirigir, coordenar, supervisionar e acompanhar as atividades pertinentes sua rea e respectivosServios, determinados neste Estatuto ou que venham a ser criados;

    i)

    buscar sempre aprimorar a qualidade das atividades conduzidas, assim como a qualidade dosprodutos e servios prestados;

    j) colaborar nos projetos, programas e atividades das demais reas;k) elaborar e assinar os expedientes da Instituio pertinentes sua rea juntamente com o Diretor da

    rea de Administrao, quando preciso;l) criar, ampliar ou modificar setores e atividades, quando for conveniente ao bom desenvolvimento das

    tarefas da sua rea, em conjunto com a Diretoria Executiva ;m) participar do movimento esprita, a fim de possibilitar a troca de informaes e de experincias,

    objetivando o aprimoramento de suas atividades e atender as necessidades de sua rea;n) prestar contas, mensalmente, com o Diretor da rea Financeira, de todo o movimento financeiro

    autorizado e realizado na sua rea;o) submeter apreciao e aprovao da Diretoria Executiva os nomes das pessoas a serem indicadas

    ou destitudas das Coordenaes dos Servios de sua rea;p) preparar o relatrio anual das atividades e o programa de ao do prximo exerccio da sua rea,para a reunio da Assemblia Geral;

    q) compor a equipe de elaborao do plano estratgico trienal da instituio, para posterior parecer doCC, a fim de que o plano estratgico elaborado seja levado aprovao da Assemblia Geral; e

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    7/17

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    8/17

    8

    d) dirigir o Servio de Assessoria Jurdica s Instituio Esprita;

    CAPTULO XDo Patrimnio

    Art. 24 - Constituem o patrimnio da Instituio os bens imveis e mveis, ttulos de renda, valores, fundos ou depsitosbancrios, que possua ou venha a possuir.

    CAPTULO XIDisposies Gerais

    Art. 25 - vedada a remunerao dos cargos da Diretoria Executiva, dos Conselhos e dos demais Departamentos, Serviosou rgos, como, tambm, a distribuio de lucros, bonificaes, vantagens ou dividendos, e de seu patrimnio ou de suasrendas, a conselheiros, diretores, dirigentes, assessores, benfeitores, mantenedores ou associados, sob qualquer forma ou

    pretexto; a Instituio aplicar integralmente no pas os seus recursos na manuteno e desenvolvimento dos seus objetivosinstitucionais e sociais, revertendo qualquer eventual saldo de seus exerccios financeiros em benefcio da manuteno eampliao de suas finalidades sociais e institucionais, e/ou de seu patrimnio; e manterescriturao de suas receitas edespesas em livros revestidos de formalidades regulamentares capazes de comprovar a sua exatido.

    Art. 26 - Os associados no respondem subsidiariamente pelas obrigaes assumidas pela Instituio.

    Pargrafo nico Pela demisso, sada, abandono ou outra forma qualquer, da Instituio, a nenhum associado lcitopleitear ou reclamar direitos ou indenizaes, sob qualquer ttulo, forma ou pretexto, por possuir, aquela condio deassociado.

    Art. 27 - A Diretoria elaborar e aprovar o Regimento Interno (RI ) da Instituio, contendo tambm as atribuies dosdepartamentos e rgos, dentro do prazo de ..........(................) dias, contados a partir da data da entrada em vigor desteEstatuto.

    1 - As atribuies dos Servios de assessoramento que forem criados aps a entrada em vigor deste Estatuto seroprevistas e aprovadas pela Diretoria e includas, como anexos, ao RI da Instituio, dentro do prazo de ..........(.......................) dias, contados a partir da data da sua criao. 2 - A Diretoria reformar o RI da Instituio quando julgar conveniente.

    Art. 28 - Nas reunies da Instituio ou de quaisquer de seus poderes, Servios, departamentos, rgos e congneres, no permitida a representao por meio de procurao.

    Art. 29 - No podero ser modificadas neste Estatuto sob pena de nulidade, as disposies que dizem respeito:

    a) a natureza esprita da Instituio;b) a no vitaliciedade dos cargos;c) a destinao social, sempre Esprita, do patrimnio; ed) o presente artigo e as suas alneas, exceto no que se refere a sua numerao.

    Art. 30 - Os cargos exercidos pelos membros da Diretoria Executiva no podero ser acumulados com os cargos do CF.

    Art. 31 - A Diretoria Executiva da Instituio somente poder aceitar qualquer auxlio, doao, contribuio e subveno,bem como firmar convnios de qualquer natureza ou procedncia, quando eles estiverem desvinculados de quaisquercompromissos que desfigurem o carter Esprita da Instituio ou no impeam o normal desenvolvimento de suasatividades, em prejuzo das finalidades doutrinrias, a fim de ser preservada, em qualquer hiptese, a total independnciaadministrativa da Instituio.

    Art. 32 - Em caso de dissoluo da Instituio, por falta absoluta de meios para continuar funcionando, por sentenajudicial irrecorrvel ou deliberao de mais de dois teros dos associados com direito a voto em Assemblia Geral, atotalidade de seu patrimnio reverter em benefcio de outra Entidade Esprita legalmente constituda, funcionando nalocalidade, ou, em sua falta, outra Instituio Esprita indicada pelo rgo Federativo Esprita do Estado, desde queinscrita nos Conselhos Municipal, Estadual ou Nacional de Assistncia Social. (2)

    Art. 33 - Os bens mveis e imveis que o Centro possui ou venha a possuir, s podero ser alienados ou gravados pordeliberao da Assemblia Geral de Associados, convocada especialmente para esse fim e reunida com o mnimo de 2/3(dois teros) de seus associados quites, aps parecer do Conselho Fiscal, mediante proposta da Diretoria Executiva.

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    9/17

    9

    Art. 34 - O Centro Esprita .......... apoiar integralmente o Movimento Pr-Unificao do Espiritismo no Brasil, na buscado contnuo aperfeioamento doutrinrio, mediante adeso ao rgo Federativo Esprita do Estado.

    Art. 35 - vedado ao Centro Esprita ........................, filiar-se ou dar adeso a qualquer organizao estranha a suaorientao doutrinria, no sendo permitida, em sua sede e demais dependncias, reunies para fins poltico-partidrios oude qualquer natureza, no previsto neste Estatuto.

    Art. 36 - Este Estatuto, depois de aprovado pela AGE, dever ser registrado no Cartrio respectivo desta cidade.

    Art. 37 - O presente Estatuto, aps entrar em vigor, dever ser revisto qinqenalmente, podendo a qualquer tempo serreformado pela AGE respectiva, obedecidas as normas estatutrias.

    Art. 38 - O quadro associativo, anteriormente composto das categorias de Fundadores, Contribuintes, Efetivos eCooperadores, passa a agregar somente duas categorias, a saber, Fundadores e Efetivos, devendo a Diretoria da Instituiorealocar os atuais titulares nos novos grupos.

    Art. 39 - Os casos omissos neste Estatuto sero resolvidos pelo Conselho Consultivo.

    Art. 40 - Este Estatuto foi aprovado pela Assemblia Geral (ATENO: de Fundao ou, em caso de reforma)Extraordinria, realizada em ......... de ........... de ........, e entra em vigor nesta data, revogadas as disposies emcontrrio.(3)

    .............., .........., de .......... de 20 ..........Cidade Sigla do Estado

    ....................................................Assinatura do Presidente AG

    NOTA: Podem ser feitos neste modelo de Estatuto os acrscimos ou modificaes julgadas necessrias.(2)Tratando-se de Instituio de fins filantrpicos, registrada no CNAS (Conselho Nacional de Assistncia Social)acrescentar o seguinte Pargrafo nico ao Art. 31:Pargrafo nico No caso de dissoluo ou extino da Instituio, todo o seu patrimnio remanescente, serdestinado a uma ou mais instituio congneres, registradas nos rgos competentes, entre as quaisobrigatoriamente, o Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS), ou a uma entidade pblica, conformedeliberar a AGE.(3)ou Assemblia Geral de Fundao.

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    10/17

    10

    X. Anexo 10 do Manual de Administrao modelo deEstatuto para Instituies menores com DiretoriaColegiada (adaptado ao novo Cdigo Civil Brasileiro)

    OBSERVAO:Este anexo um modelo de Estatuto adequado a uma Instituio Esprita de estrutura administrativasimplificada, com Diretoria colegiada.

    ESTATUTO DO CENTRO ESPRITA ..............................................................

    CAPTULO IDA DENOMINAO, DURAO, SEDE E FINALIDADES

    Art. 1 - O Centro Esprita............................., adiante denominado, tambm de Centro; fundado, ......................... , uma Organizao Religiosa, de carter cientifico, filosfico, educacional, cultural, de assistncia e promoo social,filantrpico, sem fins lucrativos, com personalidade jurdica e prazo de durao indeterminado, com domiclio, sede e forona cidade de ......................................................., Estado do ..............................................., tendo por objetivo e fins:

    a - O estudo terico experimental da Doutrina Esprita bem como a difuso dos seus ensinamentos doutrinrios,por todos os meios que oferece a palavra escrita, falada e exemplificada nos moldes da CODIFICAO DEALLAN KARDEC e nas obras subsidirias;

    b - Promover a prtica da caridade espiritual, moral e material, por todos os meios ao seu alcance, em benefciode todos, sem distino de pessoas, raa, cor, nacionalidade, posio social ou religio;

    c- Executar a prestao de servios de assistncia social obedecendo aos preceitos constitucionais e demaislegislaes aplicveis espcie, bem como atentar s leis morais oriundas da conduta doutrinria;

    d - A evangelizao da criana e do jovem;

    e - Apoiar integralmente o MOVIMENTO DE UNIFICAO DO ESPIRITISMO no Brasil, mediante adeso ORGANIZAO FEDERATIVA ESTADUAL dirigida e orientada pelo CONSELHO ESTADUALESPRITA DA UNIO (e/ou Federao), do Estado.....

    Art. 2 - Para a propaganda pela palavra escrita, poder o Centro Esprita ........... manter:

    a - Um peridico prprio ou uma coluna em jornal da cidade;

    b - Exposio e vendas de livros espritas na sede do Centro ou outro lugar adequado, a critrio da DiretoriaExecutiva;

    c - Uma biblioteca composta de obras espritas e de educao moral, bem como obras em Esperanto, compatveiscom a Codificao de Allan Kardec, cabendo a Diretoria Executiva regulamentar a sua utilizao.

    CAPTULO IIDOS ASSOCIADOS, SUA ADMISSO, DIREITOS E DEVERES

    Art. 3 - A instituio ser composta de ilimitado nmero de associados, pessoas fsicas, maiores de 18 anos ouemancipadas, sem distino de nacionalidade, sexo, raa, cor ou classe social, que estudem a Doutrina Espritacodificada por Allan Kardec, adotando-a como nica crena religiosa e Instituio se associem, com aceitaodas obrigaes decorrentes desse ato, distribudos em duas categorias, a saber:

    a) Fundadores; e

    b) Efetivos.

    1 - Fundadores so os associados que participaram da fundao da instituio.

    2- Efetivos so os associados fundadores, como tambm os tarefeiros h mais de 1(um) ano e cujos nomesforam aprovados pela Diretoria Executiva, atendendo aos servios prestados Instituio. Tarefeiros so

    pessoas voluntrias que, a critrio da Diretoria Executiva, participam ativamente das atividades daInstituio, com interesse e satisfatrio desempenho.

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    11/17

    11

    3 - A admisso dos associados dar-se- atravs de proposta subscrita por um associado no pleno gozo dosseus direitos, s sendo concretizada aps a sua aprovao em reunio da Diretoria.

    4 - Os associados contribuem mensalmente com a quantia igual ou superior fixada pela Diretoria.

    Art. 4 - So direitos dos associados no pleno gozo dos seus direitos:

    a) tomar parte nas Assemblias Gerais e em outras reunies e, quando convidados, nas reunies privativas;

    b) freqentar a sede e gozar dos benefcios previstos nas normas estatutrias e regimentais;

    c) propor novos associados;

    d) votar nos cargos elegveis; e

    e) ser votados para quaisquer cargos na Instituio, aps 1 (um) ano de admisso.

    Art. 5 - So deveres dos associados no pleno gozo dos seus direitos:

    a) cumprir as disposies legais, estatutrias e regimentais, e ainda as deliberaes que, de acordo com asreferidas disposies, que a Diretoria tomar;

    b) participar ao Centro a mudana do endereo de sua residncia;

    c) prestar instituio todo o concurso espiritual, moral e material que lhe for possvel; e

    d) aceitar os cargos e encargos para os quais venha a ser eleito ou indicado, exercendo-os com dedicao e boavontade.

    Art. 6 - vedado aos associados:

    a)Promover distrbios ou perturbar a ordem nas reunies de qualquer natureza na sede da Instituio ou foradela;

    b)Constituir-se elemento perturbador ou inconveniente, por atos ou palavras, no seio da Instituio;c)Causar prejuzo moral ou material, de natureza grave, Instituio ou doutrina Esprita; ed)Deixar de cumprir seus deveres de associado ou encargos de funo que porventura exera na Instituio.

    Art. 7 - Quando o associado transgredir qualquer das normas previstas no artigo anterior, a Diretoria Executiva junto com

    o CC aplicaro:Iadvertncia verbalIIafastamento da funo ou do cargo, ad referendumda Assemblia Geral, no ultimo caso;IIIeliminao simples do quadro de associadosIVeliminao do quadro de associados, com proibio de freqentar a Sede.

    CAPTULO IIIDA ADMINISTRAO

    Art. 8 - So rgos da Administrao do Centro:

    a) Assemblia Geral (AG);

    b) Diretoria Executiva (DE); e

    c) Conselho Fiscal (CF).

    CAPTULO IVDA ASSEMBLIA GERAL

    Art. 9 - A Assemblia Geral (AG) o rgo mximo do Centro, composta dos associados efetivos no pleno no gozo dosseus direitos, e rene-se sob a forma da Assemblia Geral Ordinria (AGO), anualmente, no ms de ........... emdia que for designado pela Diretoria Executiva, mediante prvia convocao feita aos associados, atravs deEdital, publicado em rgo de divulgao (caso existente), ou por meio de circulares expedidas a todos osassociados, feita pela Diretoria Executiva, com o mnimo de 5 (cinco) dias de antecedncia, para os fins

    constantes da convocao, competindo-lhe, privativamente, eleger os administradores, destituir osadministradores, aprovar as contas; e alterar o Estatuto.

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    12/17

    12

    1 - Considera-se instalada legalmente a AG, em primeira convocao, quando presentes a METADE E MAIS UM DOSASSOCIADOS EFETIVOS, no pleno gozo dos seus direitos e, em segunda e ltima convocao, 30 (trinta) minutos aps,com qualquer nmero dos associados acima mencionados.

    2 - As reunies da AG so sempre abertas por um dos Diretores do Centro, ou por seu substituto legal, competindo-lheverificar a regularidade da convocao (caput, 1 deste artigo) e a presena do nmero legal de associados efetivos, paradeclarar a Assemblia instalada.

    3 - A mesa dos trabalhos da AG composta de um Diretor e dos Secretrios por ele escolhido, sendo ambos associados

    do Centro ou, em sua ausncia, de 2 (dois) secretrios ad hoc escolhidos na AG; quando for o caso de haver impugnaode atos administrativos da Diretoria, o Diretor em questo solicitar Assemblia indicao de um associado efetivo,presente, para presidi-la.

    4 - Quando se tratar de eleio dos membros da Diretoria Executiva (DE) e dos membros do Conselho Fiscal (CF),estando presente o nmero legal de associados efetivos, em primeira ou segunda convocao, o Diretor que presideAssemblia, declara-a legalmente instalada e passa a presidncia da mesma a quem for indicado. O Presidente escolhidoconvocar dois associados para, primeiro e segundo secretrios e uma vez esclarecida a finalidade da reunio, o Presidenteda AG, convida os associados efetivos a procederem, por aclamao, ou escrutnio secreto, a eleio dos mencionadosmembros.

    5 - Realizada a eleio, o Presidente proclama eleitos os membros da DE e do CF, dando-lhes posse imediata, em nomeda AG.

    6 - Em caso de empate, ser considerado eleito o associado mais antigo; persistindo o empate, o mais idoso.

    7 - As deliberaes das AG so tomadas por maioria simples de votos dos associados efetivos presentes, com exceodos casos especficos previstos no Estatuto, tendo o seu presidente o voto de desempate.

    8 - Quando se tratar da destituio de administradores e de alterao do Estatuto, ser exigido o voto concorde de 2/3(dois tero) dos presentes AG especialmente convocada para esse fim, no podendo ela deliberar, em 1 convocao sema maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3 (um tero) nas convocaes seguintes.

    9 - No final de cada reunio da AG, a ata lida, discutida e aprovada pela Assemblia, e assinada pelos Presidente eSecretrios.

    10 - O comparecimento de no associados s reunies das AG somente permitido quando a convite ou convocao daDiretoria do Centro, ou a convite de um dos membros da Assemblia, mediante autorizao do Presidente da AG.

    Art. 10 - So as seguintes as atribuies da AGO:

    a - eleger e considerar empossados os membros da Diretoria Executiva (DE) e do Conselho Fiscal (CF),trienalmente;

    b - tomar conhecimento, anualmente, do parecer do CF sobre a demonstrao da receita e da despesa, e aprestao de contas da Diretoria, referentes ao exerccio anterior de 01 de janeiro a 31 de dezembro, analis-los e aprov-los;

    c - deliberar sobre os assuntos que forem levados ao seu conhecimento, satisfeitas as prescries legais,estatutrias e regimentais; e

    d - aprovar o Plano de Trabalho para o ano subseqente.

    Pargrafo nico: A AG prorrogar os seus trabalhos por tantos dias quantos se fizerem necessrios, comunicando o fatoaos associados efetivos ausentes.

    Art. 11 - A Assemblia Geral Extraordinria (AGE) convocada, tantas vezes quantas se fizerem necessrias, nos seguintescasos:

    a) Mediante deliberao da Diretoria;

    b) mediante requerimento escrito, dirigido a Diretoria Executiva, assinado no mnimo por 1/5 (um quinto) dosassociados efetivos quites, no pleno gozo dos seus direitos;

    c) para alterar este Estatuto, no todo ou em parte, quando ser exigido o voto concorde de 2/3 (dois teros) dospresentes, no podendo a AGE deliberar, em 1 convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou commenos de 1/3 (um tero) nas convocaes seguintes.

    d) para destituir administrador (es), quando ser exigido o voto concorde de 2/3 (dois teros) dos presentes,no podendo a AGE deliberar, em 1 convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de1/3 (um tero) nas convocaes seguintes.

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    13/17

    13

    e) para deliberar sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ou assuntos congneres sobreimveis, devendo as deliberaes serem tomadas por votao de, no mnimo, 2/3 (dois teros) dos votos dosassociados efetivos presentes reunio no gozo de seus direitos; e

    f) para deliberar sobre os assuntos que forem levados ao seu conhecimento, satisfeitas as prescries legais,estatutrias e regimentais.

    1 - A AGE prevista neste artigo, alnea "b" dever ser realizada, no mximo, dentro de 30 (trinta) dias, a contar daentrada do requerimento na Secretaria do Centro.

    2 - Caso a maioria absoluta dos requerentes, ou seja, metade mais um, referidos na alnea "b" deste artigo, nocompaream reunio da AGE, esta no se realizar..

    3 - A AGE prorrogar os seus trabalhos por tantos dias quantos se fizerem necessrios, comunicando o fato aosassociados efetivos ausentes.

    Art. 12 - A convocao e o modo de funcionamento da AGE so idnticos aos da AGO, naquilo que lhe competir, e asAGE s podero discutir ou deliberar sobre os assuntos constantes da convocao.

    Art. 13 - Em caso de necessidade inadivel, ou de urgncia, as atribuies de AGO podero ser apreciadas pela AGE.

    CAPITULO VDA DIRETORIA EXECUTIVA (DE)

    Art. 14 - O Centro Esprita ........... administrada por uma Diretoria Executiva composta de 5 (cinco) membros, eleitosdentre os associados efetivos.A estrutura organizacional adotada possui uma concepo filosfica com base no processodecisrio exercido pelo movimento esprita representado no CEERJ e nos CEU, como preconizado pelo Codificador doEspiritismo. A partir da instncia estratgica centrada na Assemblia Geral, a viso administrativa busca um enfoquesistmico de organizao com a integrao das reas da Diretoria Executiva. Os Diretores que compem a DiretoriaExecutiva gerenciam os Servios que comportam um carter operacional. A Diretoria Executiva, como rgo,

    propriamente dito, desempenha um papel executivo, em conformidade com os ditames deste Estatuto, seus regimentosinternos e das diretrizes emanadas da Assemblia Geral com os seguintes cargos:

    a) Diretor da rea de Administraob) Diretor da rea de Comunicao Socialc) Diretor da rea de Educao Esprita

    d)

    Diretor da rea Financeirae) Diretor da rea de Unificao

    1 - O mandato dos membros da Diretoria Executiva de 3 (trs) anos, podendo ser reeleitos, isolada ou conjuntamente.

    2 - A Diretoria eleita, trienalmente, no ms de .........., na reunio ordinria da AG, por aclamao ou escrutnio secreto(vide alnea "a" do Art. 8.).

    Art. 15 - Compete Diretoria Executiva:

    a) Dirigir e administrar o Centro Esprita .................., de conformidade com as disposies estatutrias eregimentais;

    b) decidir sobre medidas administrativas;

    c) deliberar sobre assuntos de interesse da Instituio, obedecidas as normas estatutrias e regimentais;d) criar tantos Servios de assessoramentoquantos necessrios, inclusive destinados a captar recursos financeirospara subsidiar as atividades da Instituio podendo extingu-los, quando julgar conveniente;

    e) homologar a designao ou a dispensa de Diretores e Dirigentes de Servios, para exercerem cumulativamenteoutros cargos ou funes;

    f) designar substitutos para os membros da Diretoria em caso de impedimento temporrio, ad referendum daAssemblia Geral, quando no houver disposies estatutrias sobre o caso;

    g) autorizar operaes financeiras em benefcio da Instituio, at o limite estabelecido pela AG;h) autorizar despesas e pagamentos, quando superiores ao limite estabelecido pela AG, somente com autorizao

    da prpria AG;i) deliberar sobre as admisses e os pedidos de excluso de associados;

    j) deliberar sobre as admisses e as demisses de empregados;l) providenciar a execuo de quaisquer obras, reparos ou consertos imprescindveis s atividades normais da

    Instituio;m) conceder as licenas solicitadas a Diretoria Executiva;n) designar, previamente, as datas das reunies da AG, e da Diretoria, quando de sua iniciativa;o) fixar a mensalidade dos associados;

    p) conceder, a seu critrio, anistia das mensalidades aos associados em atraso;

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    14/17

    14

    q) propor reforma do Estatuto, que ser encaminhada a AGE;r) elaborar o Plano de Trabalho para o ano subseqente, a ser submetido a AGO para aprovao;s) solicitar parecer da AGE, sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ou assuntos congneres

    sobre imveis;t) e fixar o mandato dos Dirigentes dos Servios, podendo eles ser novamente indicados para os seus cargos.u)elaborar a Demonstrao de Receitas e Despesas e a Prestao de Contas, relativas ao perodo de 01 de janeiro

    a 31 de dezembro de cada ano, a ser apresentada AGO, anualmente no ms de maro, enviando-aspreviamente ao Conselho Fiscal para anlise e emisso de seu parecer;

    1 - As vagas que ocorrerem na Diretoria Executiva sero preenchidas por eleio a ser realizada na primeira reunio daAssemblia Geral. 2 - A Diretoria Executiva rene-se em carter ordinrio, mensalmente, em data por ela escolhida e, em carterextraordinrio, quando convocada pela maioria de seus membros. 3 - As reunies da Diretoria Executiva so iniciadas legalmente com a presena no mnimo, da metade e mais um dosseus membros e as suas decises so tomadas por maioria simples de votos, ea coordenao das reunies da Diretoria serem forma de rodzio entre os Diretores. 4 - A ausncia de qualquer membro da Diretoria Executiva a 3 (trs) reunies consecutivas, ordinrias e/ouextraordinrias, sem causa justificada, considerada como renncia tcita do respectivo cargo, devendo a vacncia ser

    preenchida pela Assemblia Geral em sua primeira reunio. 5 - A ata de cada reunio de Diretoria Executiva ser, lida, discutida e aprovada na prpria reunio ou na seguinte,quando ento, ser assinada pelo seu Coordenador, redator e Diretores presentes. 6 - Os Dirigentes dos Servios comparecem s reunies da Diretoria, sem direito a voto. 7 - O comparecimento de outras pessoas, alm de seus membros e dos Dirigentes dos Servios, s reunies da DiretoriaExecutiva, somente permitido quando a convite ou convocao da prpria Diretoria ou a convite de um dos Diretores, com prvio conhecimento e assentimento dos demais membros da Diretoria.

    CAPTULO VIDAS ATRIBUIES DOS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA

    Art. 16 - As atribuies dos membros da Diretoria Executiva, alm de outras previstas no Estatuto, esto enumeradas aseguir:

    1 - Compete aos membros da Diretoria Executiva de forma geral:

    a) Participar do Movimento Esprita estadual, zelando pelo ideal da Unificao, pela unidadedoutrinria e unio fraterna e solidria dos espritas;

    b) empregar todos os seus esforos para que a Doutrina Esprita atinja o cumprimento de sua misso efinalidades;

    c) gerenciar a sua rea e os respectivos Servios, com viso e ao de rede organizacional, entre asdemais reas da Diretoria Executiva;

    d) zelar pela comunicao interna entre os diversos setores da Instituio;e) agir no desempenho de suas tarefas de forma sistmica, contribuindo para o alcance dos objetivos

    estratgicos da Instituio;f) promover e estimular tarefas e aes conjuntas que facilitem, agilizem e sustentem o

    desenvolvimento dos Servios de sua rea, primando pelo trabalho em equipe;g) colaborar nos projetos, programas e atividades das demais reas;

    h)

    elaborar e assinar os expedientes da Instituio pertinentes sua rea juntamente com o Diretor darea de Administrao, quando preciso;i) supervisionar os Servios adstritos a cada rea da Diretoria Executiva.

    2 - Compete ao Diretor da rea de Administrao:a) Representar o Centro Esprita .................................. ativa e passivamente, em juzo, fora dele e em

    geral nas relaes com terceiros, de conformidade com as disposies do Cdigo Civil, podendodelegar poderes

    b) dirigir o Servio da gesto corporativa, de suporte tcnico, de material e pessoal;c) praticar todos os atos necessrios gesto administrativa da Instituio ou de interesse da mesma,

    que no estejam especificados nas disposies estatutrias e regimentais, dando cincia DiretoriaExecutiva na sua primeira reunio, aps o fato;

    d) dirigir o Servio de Secretaria;

    e)

    assinar todos os documentos de carter oficial;f) organizar a elaborao, responder e assinar, conjuntamente com o respectivo Diretor, tornandopblicos, quando for o caso, documentos destinados a dar conhecimento das deliberaes dos rgosde Administrao e de Unificao;

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    15/17

    15

    g) firmar, em nome da instituio, devidamente autorizado pela Diretoria Executiva, AG e CF conformecada caso, contratos, distratos e outros atos e documentos de responsabilidade, ou delegar poderes

    para tal fim, devendo as procuraes outorgadas pela Instituio ter validade at o dia 31 dedezembro de cada ano, podendo ser renovadas;

    h) supervisionar a coordenao das atividades prprias e internas da Instituio, no campo doutrinrio eno assistencial;

    i) assinar em nome da instituio, conjuntamente com o Diretor da rea Financeira, os documentos querepresentem valores.

    3 - Compete ao Diretor da rea de Comunicao Social dirigir:a) O Servio de Difuso da Doutrina Esprita;

    b) o Servio de Esperanto;c) o Servio de Atividades Artsticas e Culturais;d) a Livraria da Instituio;e) a Biblioteca.

    4 - Compete ao Diretor da rea de Educao Esprita dirigir:a) O Servio de Evangelizao da Famlia;

    b) o Servio de Atividades Medinicas;c) o Servio de Atividades Doutrinrias;d) o Servio de Assistncia e Promoo Social Esprita

    5 - Compete ao Diretor da rea Financeira:a) Dirigir o Servio da Gesto Financeira (tesouraria);

    b) dirigir e coordenar o Fundo de emergncia da instituio Esprita;c) coordenar as unidades operacionais geradoras de renda que forem criadas;d) assinar em nome da instituio, conjuntamente com o Diretor da rea de Administrao os

    documentos que representem valores;f) prestar contas Diretoria Executiva, mensalmente, de todo o movimento financeiro autorizado e

    realizado na instituio.

    6 - Compete ao Diretor da rea de Unificao:e) Representar a instituio junto ao CEU,e ao rgo federativo estadual;f) representar a instituio nos eventos do movimento esprita em mbitos regional, estadual e nacional;

    g)

    dirigir o Servio de Assessoria Administrativo-Financeira e Jurdica da Instituio Esprita;

    CAPTULO VIIDO CONSELHO FISCAL

    Art. 17 - O Conselho Fiscal (CF) composto de 3 (trs) membros, eleitos pela AGO, por aclamao ou escrutnio secreto, epor ela considerado empossados.

    1 - O mandato do CF de 3 (trs) anos, podendo seus membros ser reeleitos, isolada ou conjuntamente.. 2 - So atribuies do CF:

    a) dar parecer sobre a demonstrao de Receita e da Despesa, e prestao de contas da Diretoria, referenteao exerccio anterior de 1 de janeiro a 31 de dezembro, encaminhando-o AGO;

    b) examinar, quando julgar necessrio, os livros, documentos e outros papis, referentes Tesouraria,dando cincia prvia a Diretoria, no mnimo, 5 (cinco) dias; e

    c) fiscalizar a gesto econmico-financeira do C. E. ........

    3. A demonstrao da Receita e da Despesa e as contas a serem examinadas, os livros e documentos que os comprovem,sero postos disposio do CF pelo Diretor Financeiro, na sede do Centro, no mnimo 15 (quinze) dias antes da data darealizao da AGO, para estudo e emisso do parecer a que se refere alnea "a" do pargrafo anterior.

    4. As vagas que ocorrerem no CF, sero preenchidas por eleio em AG.

    5. O CF poder ser convocado, em carter extraordinrio, mediante deliberao da Diretoria ou por solicitao escrita de2/3 (dois teros) dos membros efetivos do CF, dirigida a Diretoria do Centro.

    CAPTULO VIIIDO PATRIMNIO E DA RECEITA

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    16/17

    16

    Art. 18 - O patrimnio do Centro Esprita .................... constitudo de:

    a) Bens mveis e imveis, ttulos de renda, valores, fundos ou depsitos bancrios que possua ou venha possuir;

    b) doaes ou legados;

    c) qualquer renda sem destino prvio, bem como tudo quanto for por ele adquirido.

    Art.19 - Constitui receita do Centro:

    a) Contribuio mensal dos associados, estabelecida pela DE;

    b) subveno oficial, contribuies espontneas ou doaes diversas feitas por associados ou simpatizantes;

    c) rendas diversas.

    Pargrafo nico: O patrimnio do Centro Esprita ............ ser administrado pela Diretoria Executiva que por eleresponder.

    CAPTULO IXDISPOSIES GERAIS

    Art. 20 - vedada a remunerao, por qualquer forma, dos cargos da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e dos outros

    dirigentes, pelo exerccio de seus cargos ou funes, sendo proibida a distribuio de lucros, dividendos,bonificaes ou vantagens como tambm de seu patrimnio ou de suas rendas a conselheiros, diretores,dirigentes, assessores, benfeitores, mantenedores ou associados, sob qualquer forma ou pretexto. O CentroEsprita ..................... aplicar integralmente no pas os seus recursos na manuteno e desenvolvimento dosseus objetivos institucionais e sociais, revertendo, qualquer eventual saldo de seus exerccios financeiros, em

    benefcio da manuteno e ampliao de suas finalidades sociais e institucionais e ou de seu patrimnio;mantera escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar asua exatido.

    Art. 21 - Os associados do Centro Esprita ........................ no respondem, subsidiariamente, pelas obrigaes expressas ouintencionalmente contradas em nome deles, ou pelas obrigaes sociais.

    Pargrafo nicoPela demisso, sada, abandono ou outra forma qualquer, da Instituio, a nenhum associado

    licito pleitear ou reclamar direitos ou indenizaes, sob qualquer ttulo, forma ou pretexto, por possuir, aquelacondio de associado.

    Art. 22 - A Diretoria Executiva da Instituio somente poder aceitar qualquer auxlio, doao, contribuio e subveno,bem como firmar convnios de qualquer natureza ou procedncia, quando eles estiverem desvinculados dequaisquer compromissos que desfigurem o carter Esprita da Instituio ou no impeam o normaldesenvolvimento de suas atividades, em prejuzo das finalidades doutrinrias, a fim de ser preservada, emqualquer hiptese, a total independncia administrativa da Instituio.

    Art. 23 - Os bens mveis e imveis que o Centro possui ou venha a possuir, s podero ser alienados ou gravados pordeliberao da Assemblia Geral de Associados, convocada especialmente para esse fim e reunida com omnimo de dois teros de seus associados quites, aps parecer do Conselho Fiscal, mediante proposta da

    Diretoria Executiva.Art. 24 - Dar-se- a extino do Centro como pessoa jurdica, por deciso judicial irrecorrvel, ou se o nmero de scios

    efetivos ficar reduzido a menos de 5 (cinco), impossibilitando-o de manter as suas atividades.

    Pargrafo nico. Nesta hiptese, o patrimnio do Centro, passar a uma Instituio Esprita do Municpio e/ou do Estado,de comum acordo com a entidade Federativa Municipal ou Regional, integrada no Movimento Federativo EspritaEstadual.

    Art. 25 - Os cargos exercidos pelos membros da Diretoria Executiva no podero ser acumulados com os cargos do CF.

    Art. 26 - O presente Estatuto, aps entrar em vigor, poder ser revisto qinqenalmente, podendo, a qualquer tempo serreformado pela Assemblia Geral Extraordinria, obedecidas as normas estatutrias.

    Pargrafo nico. As reformas propostas no podem atingir, sob pena de nulidade, as disposies que dizem respeito:a) a natureza Esprita da Instituio;

    b) a no vitaliciedade dos cargos e funes;

  • 7/25/2019 Estatuto Colegiado 3modelos Para Instituicoes Espiritas 03.06.2013 (1)

    17/17

    17

    c) a destinao Social, sempre ESPRITA, do patrimnio, e

    d) o presente artigo e as suas alneas, exceto no que se refere a sua numerao.

    Art. 27 - vedado ao Centro Esprita ........................, filiar-se ou dar adeso a qualquer organizao estranha a suaorientao doutrinria, no sendo permitida, em sua sede e demais dependncias, reunies para fins poltico-

    partidrios ou de qualquer natureza, no previsto neste estatuto.

    Art. 28 - Os casos omissos deste Estatuto sero resolvidos pela Diretoria Executiva.

    Art. 29 - O quadro associativo, anteriormente composto das categorias de Fundadores, Contribuintes e Efetivos, passa aagregar somente duas categorias, a saber, Fundadores e Efetivos, devendo a Diretoria da Instituio realocar osatuais titulares nos novos grupos.

    Art. 30 - Este Estatuto depois de ser aprovado pela Assemblia Geral de Associados, dever ser registrado no Cartriocompetente de Registro Civil de Pessoas Jurdicas, desta cidade.

    Art. 31 - Este Estatuto entrar em vigor na data de sua aprovao pela Assemblia Geral de Associados, revogadas asdisposies em contrrio.

    ........ (local) ..........., Estado do ............................, ......... de .......................... de ............, o presenteEstatuto foi aprovado pela Assemblia Geral de Associados convocada especialmente para este fim, realizada no dia ..... de

    ....................... de .........

    ............................................, ......... de .................................. de ........(local)

    ______________________________Presidente da AGECentro Esprita ............