ESTATUTO DA

FUNDA00

ALOYSIO DE PAULA

Escritura pdblica registrada no Cartorio do 12°. Oftcio de Notas do Estado do Rio de Janeiro, no lipro A-2 de registro de pessoas juridieas

'!dads La i 2622 de 11 de setembro de 1996 Publicada no DO RJem 12109496

FUNDACAO ALOYSIO DE PAULA

Rua Dr. Luiz Palmier, 762 - Tel. 622-2861 Cep 24110-310 - Barreto - Niteroi - RJ

C G C. 36.482.982/0001-42

ESTATUTO DA FUNDAcA0 ALOYSIO DE PAULA

TITULO I - DA FUNDAgA0 E SUAS FINALIDADES

CAPITULO I - Da denominagao natureza e duragao da Fundacao

Artigo lo.- A FUNDAP e pessoa juridica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia financeira e administrativa.

Artigo 2o. - A natureza da FUNDAP nao podera ser alte-rada nem suprimida em seus objetivos primordiais.

Artigo 3o. - A Fundacao reger-se-a pelo presente es- .tatuto, e pelas normas e legislacao aplicaveis em organismos congeneres.

Artigo 40. - 0 prazo de duracao, da Fundacao e indeter-minado.

CAPITULO II

Da sede e do Foro

Artigo 50. - A FUNDAP tem sede e foro na cidade de Niteroi, Estado do Rio de Janeiro , situando-se a rua Dr. Luiz Palmier 762.

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CAPITULO III

Das Finalidades

Artigo Go. - A FUNDAP tem por finalidades: I.Colaborar com o Institute Estadual de Doengas do T6rax (Hospital Ary Parreiras) da Secretaria de Estado de Saude do Estado do Rio de Janeiro, com a Universidade Federal Fluminense e ainda com outras Universidades, Instituicoes Publicas e Privadas no Brasil.e no exterior, em programas de desenvolvimento tecnol6gico na area de cien-cias da saude, como tambem no ensino ,pesquisa e assistencia nessa area ou em outras correlatas, mais precisamente no terreno da , Cirurgia TorA-cica e cardiovascular,Pneumologia e Cardiologia.

II.Fundar e/ou manter hospitais, ambulatOrios, laboratorios de pesquisas, clinicas, dispensA-rios e orgaos de natureza correlata, de cujas atividades resultem, ainda que indiretamente, proveito de ordem cientffica, didAtica ou tencial;

III. Manter leitos e servico hospitalares gratu-, itos, para use publico, sem distingao de raga, credo ou religiao, na forma da lei;

IV. Patrocinar o desenvolvimento de novos produ-tos e equipamentos, sistemas e processos; assim como, pesquisar produtos para indUstrias que trabalham com bioengenharia;

V. Promover a divulgacao de conhecimentos a-traves de cursos e a edicao de publicagOes tec-nicas e cientificas;

VI. Instituir bolsas de estudo, estAgio e au-xilio a estudiosos e pesquisadores que possam

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contribuir para a consecucAo dos objetivos esta-tutArios desde que assim o permitam seus recur-sos;

VII. Colaborar com as atividades de ensino de graduacAo e pes-graduacao da Faculdade de Medi-cina da UFF;

TfTULO II - DO PATRIMoNIO E SUAS APLICAOES E DOS REN-DIMENTOS

Capitulo I - Do PatrimOnio

Artigo 7o. - 0 PatrimOnio da Fundacao e constituido de:

I. Dotacao inicial de 200.000,00 (duzentos mil cruzeiros) , feita pelos instituidores;

II.Doacoes , legados, auxilios, subvencoes, con-tribuicOes, aquisicOes advindas de quaisquer pessoas fisicas ou juridicas;

III.Resultados liquidos provenientes de suas atividades estatutArias.

$ lo. - CaberA ao Conselho de Curadores da Fundacao, ouvido o Ministerio Pu-blico, aceitacAo de cloaca() com encargo;

$ 2o. - CaberA ao Conselho de Curadores , ouvido sempre o Ministerio Public°, aprovar, a alienacAo dos imoveis que venham a ser incorporados ao seu patrimanio, para a aqui-sicao de outros mais rendosos ou convenientes, ou ainda aprovar permuta vantajosa para a Funda-cao;

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3o. - A inobservancia do disposto no paragrafo precedente acarretara a nulidade do ato e os responsaveis ficarAo sujei-tos as penas da lei.

Capitulo II - Da aplicagao do Patrimonio

Artigo 80.- 0 patrimonio, em nenhum caso , podera ter aplicacAo diversa da estabelecida neste capitulo.

Artigo 9o.- A FundacAo aplicara o seu patrimonio no pais segundo esquema que tenha em vista a seguranca dos investimentos e a manutencAo do valor real dos capitals investidos.

$ 10. - 0 piano de aplicacAo do pa-trimonio sera elaborado pelo Conselho Diretor, anualmente ou quando motivos supervenientes o aconselharem.

$ 2o. - 0 piano de aplicacao sera~, obrigatoriamente apresentado ao Conselho de Curadores, que devera aprecia-lo, ficando sua execucAo condicionada a sua aprovacAo.

Capitulo III - Dos Rendimentos

Artigo 10 - Constituem rendimentos ordinarios da Fun-dacAo:

a) os provenientes de titulos, awes ou papeis financeiros;

b) as rendas proprias dos imo- veis que possua;

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c) as receitas decorrentes de atividades pr6prias ou daquelas exercidas em convenio ou em associacdo com terceiros;

d) os juros bancdrios e outras receitas eventuais;

e) as rendas em seu favor, constituidas por terceiros;

f) os usufrutos instituidos a seu favor;

g) a remuneracdo que receber por servicos prestados;

h) a receita de vendas de produ-tos de sua manufatura e de "royalties" e/ou as-sistencia tecnica decorrente de negociacoes com terceiros, de direitos relativos a propiedade industrial;

i) os rendimentos resultantes de atividades relacionadas direta ou indiretamente, as finalidades estatutarias.

Artigo 11 - Constituem rendimentos extraordinarios as subvencoes do poder public() e qualquer auxilio de pessoas fisicas e juridicas para o desempenho de suas atividades estatutarias.

TITULO III DOS ORGAOS ESTATUTARIOS

Capitulo 1 - Dos Orgaos de Administracao

Artigo 12 - sao responsdveis pela organizacAo, ativi-dades e administracao da Fundacao:

a) 0 Conselho de Curadores

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a) 0 Conselho Diretor c) 0 Conselho Fiscal

Artigo 13 - 0 exercicio das fungi:5es do Conselho de Curadores, do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal nao sera remunerado pela FUNDAP a quaiquer titulo.

Artigo 14 - Os integrantes do Conselho de Curadores, do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal nao respon-derao, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigacoes assumidas pela Fundacao, sendo entretanto, pessoalmen-te responsaveis por atos lesivos a terceiros ou a pro-pria entidade, praticados com dolo ou culpa.

Capitulo II - Do Conselho de Curadores

Artigo 15 - 0 Conselho de Curadores e o argao maxim° de deliberacao da Fundacao.

Artigo 16 - 0 Conselho de Curadores sera constituido de 9 (nove) integrantes, a saber:

a) um (1) integrante nato, o Diretor do Instituto de Doencas do TOrax;

b) um (1) integrante indicado pelo Secre-tario de Estado da Saude;

c) um (1) integrante indicado pelo MM Rei-tor da Universidade Federal Fluminense;

d) um (1) integrante indicado pela Disci-plina de Pneumologia da Universidade Federal Fluminense

e) um(1) integrante indicado pela Disci-plina de Cirurgia Toracica da Universidade Fede-

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ral Fluminense; f) dois(2) integrantes indicados por elei-

cao pelo corpo clinic° do Instituto de Doencas do Torax dentre aqueles que tenham mais de 10 anos de atividade no servico public°

g)um (1) integrante indicado pela Fundacao de Amparo a Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ);

h) um (1) integrante indicado pela Socie-dade de Tisiologia e Pneumologia do Estado do Rio de Janeiro.

Artigo 17 - Os integrantes do Conselho de Curadores terao mandato de quatro anos podendo ser reconduzidos uma (mica vez.

Artigo 18 - 0 Conselho de Curadores elegera dentre os Conselheiros, o seu presidente.

'Artigo 19 - Compete privativamente ao Conselho de Cu-'radores: .1m6

a) observar e fazer cumprir a lei, este estatuto, os regulamentos e resolucoes das autoridades competentes;

b)eleger , dois meses antes do termino do mandato, os integrantes do Conselho Diretor, para o mandato se-guinte;

c) destituir os integrantes do Conselho Diretor, em caso de falta grave ou ausencia a 3 reunioes consecu-tivas ou 5 alternadas;

d) prover a ocupacao de qualquer cargo do Conselho

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Diretor, ate o fim do respectivo mandato, ou nos impe-dimentos temporarios de algum de seus integrantes;

e) eleger o Conselho Fiscal;

f) deliberar sobre a aceitacao de doacoes com encar-gos, ouvido o Minderio Ptiblico;

g) aprovar o piano de trabalho da Fundacao e da pro- posta orcamentaria a que se refere o Item f do artigo 29 e proceder as revisoes eventualmente neces-sarias durante o exercicio correspondente;

h) deliberar sobre o relatorio final de atividades, a prestacao de contas e sobre o balanco geral da Funda-cao em cada exercicio;

i) determinar, ao fim de cada exercicio, a parte dos rendimentos liquidos a ser utilizada para o fundo de desenvolvimento de pesquisa;

j) deliberar sobre as solicitacoes de trasnferencias• de verbas, dotacoes orcamentarias ou aberturas de cre-ditos adicionais, feitas pelo Diretor Presidente da Fundacao;

1) aprovar a alienacao de bens imoveis da Fundacao e autorizar o Diretor Presidente a solicitar autorizacao do Ministerio Publico para proceder, posteriormente, a alienacao;

m) alterar este Estatuto, observando o estabelecido no paragrafo 3o. de seu artigo 21;

n) deliberar sobre a extincao da Fundacao;

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o) deliberar sobre a concessao de titulo de Benemeri-to;

p) deliberar sobre os aspectos omissos deste Estatuto, ouvido o Ministerio Public() quando couber.

Artigo 20 - Compete ao Presidente do Conselho de Cura-dores:

a) convocar o Conselho ordinaria e extraordinariamen-te;

b) dirigir os trabalhos do Conselho, exercendo , em suas deliberacoes, o direito de voto de qualidade.

Artigo 21 - 0 Conselho de Curadores reunir-se-A ordi-nariamente de 3 em 3 meses e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente ou pelo Diretor Presidente da fundacao, sendo a convocacao feita por carta registrada, postada com pelo menos doze (12) dias de antecedencia, dela constando a ordem do dia.

$ 10. - 0 Conselho de Curadores reunir-se-A com a presenca minima de cinco integrantes em primeira convocacao e com qualquer numero em segunda convo- cacao, meia hora apos a primeira;

$ 2o. - As deliberacoes do Conselho de Curadores sera() tomadas por maioria de votos, sendo as reunioes registradas em ata lavrada em livro proprio por um secretario designado em cada sessao pelo presidente.

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$ 3o. - Exige-se "quorum" de 2/3(dois tercos) dos integrantes do Conselho na deliberacao das seguin-tes materias:

a) eleicao e destituicao de integrantes da Diretoria;

b) aprovacao da alienacao de bens imoveis da Fundacao e autorizacao ao Diretor Presidente para solicitar autorizacao do Ministerio Plablico e a proce-der, posteriormente, a alienacao;

e) aprovacao das contas do Conselho Diretor

Capitulo III - Do Conselho Diretor

Artigo 22 - 0 Conselho Diretor e o Orgao executivo da Fundacao, cabendo-lhe, precipuamente, fazer executar as diretrizes fundamentais e cumprir as normas gerais baixadas pelo Conselho de Curadores.

Artigo 23 - 0 Conselho Diretor sera constituido de:

a) um Diretor Presidente b} um Diretor Vice-.Presidente

c) um Diretor Tecnico e d) um Diretor Secretario

e) um Diretor Tesoureiro.

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Artigo 24 - Os integrantes do Conselho Diretor serao eleitos pelo Conselho de Curadores, observando a ali-nea "a", do $ 3o. do Artigo 21 do presente Estatuto.

Artigo 25 - Os intregrantes do Conselho Diretor terao mandato de 3 (tres) anos permitida a ree-leicao por uma vez.

Artigo 26 - 0 Conselho Diretor podera reunir-se de forma ordinaria , mensalmente, ou extraordi-nariamente, por convocacao de seu Diretor Presi-dente.

Artigo 27 - Todos os documentos que resultem em direitos e obrigacoes para a FUNDAP deverao con-ter a assinatura de dois dos seus diretores, sendo obrigatoria a do Diretor Presidente, ou dois procuradores constituidos para o fim espe-cifico.

Artigo 28 - Compete privativamente ao Conselho Diretor :

a) executar todos os atos administra-tivos regulares necessarios ao funcionamento da Fundacao de acordo com o explicitado nos artigos referentes a cada um de seus integrantes:

b) deliberar, sobre os trabalhos prepa- rados pelos seus integrantes e que devem ser submetidos ao Conselho de Curadores;

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c) propor ao Conselho de Curadores a con-cessao de titulo de benemerito a pessoas fisicas ou jurfdicas que tenham prestado relevantes ser-vicos a Fundacao.

d) deliberar sobre alteracao estatutaria e a extincao da Fundacad, observados os artigos 45 e 47.

Artigo 29 - Compete ao Diretor P.residente da Fundacao:

a)representar a Fundacao em juizo ou fora dele;

b) convocar, ordinaria ou extraordinaria- mente, o Conselho Diretor, presidindo os seus trabalhos;

c) convocar, extraordinariamente, o Conse-lho de Curadores;

d) dirigir e supervisionar as atividades da Fundacao ;

e) praticar os atos necessarios a adminis-tracao da Fundacao, organizando-lhes os servi-cos, admitindo e dispensando empregados;

f) apresentar ao Conselho de Curadores o piano de trabalho e a proposta orcamentaria para cada exercicio;

g) apresentar ao Conselho de Curadores e-ventuais propostas de modificacoes no piano de

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trabalho e no orcamento durante o exercicio cor-respondente;

h)apresentar ao Conselho de Curadores o relatorio anual das atividades, a prestacao de contas e o balanco geral da FundacAo, encami-nhando-os ao Ministerio Public° ate 30 de junho do ano subsequente;

i) solicitar ao Conselho de Curadores a transferencia de verbas, dotacoes orcamentarias, abertura de creditos adicionais e alienacao de bens imoveis da Fundacao, quando as necessidades ou conveniencias o exigirem;

j) indicar , ate o dia 15 de dezembro de cada ano, ao Ministerio Public° o auditor exter-no contratado para o exercicio seguinte;

e) encaminhar ao Ministerio Public() os documentos exigidos por lei,ap6s aprovacao des-tes pelo Conselho de Curadores, quando couber.

Artigo 30 - Compete ao Diretor Vice-Presidente:

a) acompanhar os trabalhos do Conselho Diretor, participando de suas reunioes e delibe-raga-es;

b) substituir outros Diretores em suas faltas e impedimentos, por designacao do Diretor Presidente;

c) exercer outras atividades , por delibe-raga° do Diretor Presidente.

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Artigo 31 - Compete ao Diretor Secretario:

a) substituir o Diretor Presidente em suas faltas e impedimentos;

b) redigir as atas das reunioes do Conselho Diretor;

c) ter sob sua guarda livros e arquivos secretariais;

d) ocupar-se de toda corresponden-cia da Fundacao;

e) preparar os relatorios de ati-vidades e o piano de trabalho a serem apresenta-dos pelo Conselho Diretor e encaminhados pelo Diretor Presidente ao Conselho de Curadores;

Artigo 32 - Compete ao Diretor Tecnico:

a) acompanhar os trabalhos do Con-selho Diretor, participando das reunibes e de-liberacoes;

b) coordenar e orientar todas as atividades tecnicas da Fundacao;

d) exercer outras atividades por designagao do Diretor Presidente;

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Artigo 33 - Compete ao Diretor Tesoureiro:

a) arrecadar as rendas e providen-ciar o pagamento de despesas, assinando cheques de pagamento com o Diretor Presidente;

b) dirigir e fiscalizar a conta- bilidade;

c) preparar a prestacao de contas e o balanco geral da Fundacao;

i) preparar a proposta orcamenta- ria;

j) ter sob sua guarda livros con-tabeis e valores;

CAPiTULO IV - DO CONSELHO FISCAL Artigo 34 - 0 Conselho Fiscal, orgao de fiscalizacao interna da Fundacao, sera constituido por tres inte-grantes efetivos e tres integrantes suplentes, eleitos pelo Conselho de Curadores, com mandato de 2 anos , vedada a reconducao.

$ lo. - 0 Conselho Fiscal reunir-se-a 2 (duas) vezes ao ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Conselho de Curadores ou pelo Conselho Diretor;

$ 20. - No exercicio de suas atri-

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buicoes os integrantes do Conselho Fiscal terao acesso aos lancamentos contabeis, atas de reunibes e documen-tos da Fundacao.

Artigo 35 - Compete privativamente ao Conselho Fiscal:

a) fiscalizar os atos dos administradores da Fundacao e verificar o cumprimento de seus deveres legais e estatutarios;

b) opinar sobre os elementos de prestacao anual de contas, perante o Ministerio Public°, exami-nando e emitindo parecer sobre as demonstracoes finan-ceiras, e fazendo constar do parecer informacOes com-plementares que julgar necessarias ou Gteis a delibe-racao do Conselho de Curadores;

c) opinar sobre os aspectos da viabilidade economico-finaceira, sobre o orcamento e os programas e projetos relativos as atividades da Fundacao;

d) denunciar ao Conselho de Curadores e, se este nao tomar as providencias necessarias para protecao dos interesses da Fundacao, ao Ministerio Public°, os erros, fraudes ou crimes que descobrir, sugerindo providencias que julgar necessarias ou G-teis;

e) valer-se da auditoria externa para apu-racao de fatos especificos ou para a obtencao de es-clarecimentos e informacoes, para melhor desempenho das suas atribuicoes.

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TITULO IV - DO EXERCICIO FINANCEIRO

Artigo 36 - 0 exercicio financeiro coincidira com o ano civil.

Artigo 37'- Ate o ultimo dia de outubro o Diretor Pre-sidente apresentara ao Conselho de Curadores a propos-ta orcamentaria para o exercicio seguinte, referente ao custeio da estrutura administrativa da Fundacao e a aplicacao de recursos.

Artigo 38 - 0 Conselho de Curadores tera o prazo de 30 (trinta) dias para deliberar sobre a proposta orca-mentaria, a que se refere o artigo 37 dente estatuto, dando ciencia ao Ministerio Publico.

$ UNICO Uma vez aprovada a propos-ta orcamentaria, ou esgotado o prazo de deliberacao do Conselho de Curadores a respeito, o Diretor Presidente ficara autorizado a realizar as despesas nela previs-tas.

Artigo 39 - Quando solicitado pelo Diretor Presidente, o orcamento podera ser revisto e modificado durante o exercicio correspondente , cabendo ao Conselho de Cu-radores a aprovacao da revisao e da eventual modifica-00.

Artigo 40 - A prestacao anual de contas sera apresen-tada pelo Diretor Presidente ao Conselho Fiscal ate o

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ultimo dia de fevereiro de cada ano.

Artigo 41 - 0 Conselho Fiscal tera o prazo de 30 (trinta) dias para deliberar sobre a prestacao de con-tas e encaminha-la ao Conselho de Curadores.

Artigo 42 - 0 Conselho de Curadores tera o prazo de 30 (trinta) dias para delibrar sobre a prestacao de con-tas e encaminha-la ao Diretor Presidente, que a subme-tera ao Ministerio Public°.

Artigo 43 - Dos resultados liquidos provenientes das atividades da Fundacao em cada exercicio, parte sera lancada em seu fundo patrimonial e parte sera utiliza-da para manutencao das atividades, no exercicio se-guinte, na forma deliberada pelo Conselho de Curadores

TITULO V - DAS DISPOSIWES GERAIS

Artigo 44 - 0 Regime de Trabalho dos empregados da FundacAo sera o da Consolidacao das Leis do Trabalho , ou estabelecido por contrato de locacao de servicos, se de carater eventual.

Artigo 45 - Para que o presente estatuto seja alterado é necessario que a reforma :

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a) seja aprovada por maioria absolu-ta do Conselho de Curadores e do Conselho Diretor, em reuniao conjunta convocada expressamente para este fim;

cao;

Plablico;

publica.

b) nao contrarie os fins da funda-

c) seja aprovada pelo Ministerio

d) seja formalizada em escritura

Artigo 46 - A falta de qualquer integrante da adminis-tracao a 3 (tres) reunioes ordinarias sucessivas im-plica na perda de mandato, passando seu cargo a ser considerado vago.

Artigo 47 - A FUNDAP extinguir-se-A nos casos previs-tos no Cadigo Civil, por decisao da maioria absoluta dos integrantes do Conselho de ,Curadores e do Conselho Diretor, em reuniao conjunta convocada expressamente para este fim, destinando-se seu patrimonio ao Insti-tute de Doencas do Torax Aloysio de Paula ou a Univer-sidade Federal Fluminense, ou ainda a Sociedades ou Instituicoes com finalidades semelhantes a sua ou com finalidades filantropicas, preferentemente sediadas no Estado do Rio de Janeiro, ouvido o Ministerio Public°.

Artigo 48 - Os bens da FUNDAP sera° obrigatoriamente segurados em compania idonea contra os riscos mais

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comuns.

TITULO VI

DAS DISPOSIcOES TRANSITORIAS

Artigo 49 - 0 primeiro Conselho Diretor sera indicado pelos instituidores , por ocasiao da constituicao da Fundaccao, para um mandato de 2(dois) anos.

Artigo 50 - Ao primeiro Conselho Diretor cabera num prazo de 60 (sessenta ) dias promover a constituicao do primeiro Conselho de Curadores de acordo com o artigo 16 do presente Estatuto.

$ 1° - Em sua primeira reuniao o Conselho de Curadores, elegera seu primeiro presidente.

$ 2° - Em sua primeira reuniao o Conselho de Curadores elegera o primeiro Conselho Fiscal

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