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ESTATUTO DO INSTITUTO ORQUESTRA FILARMÔNICA PARAHYBANA Capitulo I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS Art. 1º - O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana também designada pela sigla, OFP, constituída em Cinco de Junho de 2015 é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e com autonomia administrativa, operacional e financeira, cujo funcionamento será regido por este estatuto e pelas demais disposições legais que lhe forem aplicadas, tem prazo de duração por tempo indeterminado, com sede e foro na Rua Japão, 38, município de Sabará no Estado da Paraíba. Paragrafo primeiro. O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana poderá manter dependências em qualquer localidade do Território Nacional. Paragrafo segundo. A abertura de novas dependências do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana deverá ser previamente comunicado ao Orgão Público Capaz. Art. 2º - O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana tem por finalidade apoiar, incentivar, assistir, desenvolver e promover a cultura, a educação e assistência social, nos termos deste estatuto (Lei 9.790/99, art.3º). Parágrafo primeiro. Para cumprimento de seus objetivos, o Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana poderá, conforme definido pela sua diretoria, realizar as seguintes atividades: a.Manter o Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana, assim como contribuir para a manutenção e melhoria do seu padrão de qualidade; b.Criar e manter Academia de Música, fomentando a educação e a cultura, especialmente no que tange a Música; c.Realizar eventos e/ou ações educacionais, para adultos, jovens ou crianças; d.Promover a educação e o treinamento de instrumentistas da área musical; e.Desenvolver programas de incentivo à formação de platéias para crianças e adultos; f.Desenvolver programas de acesso de alunos e docentes das escolas aos cursos, ensaios e concertos didáticos do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana; g.Desenvolver e aperfeiçoar o Centro de Documentação Musical; h.Defender e conservar o patrimônio histórico e artístico e estimular e promover a produção e a difusão de manifestações e bens culturais e artísticos de valor regional e/ou universal, formadores e informadores de conhecimento de cultura e memória, bem como que estimulem a liberdade de expressão; i.Fomentar a criação de espaços de expressão e criação artística e intelectual, que contribuam para a promoção da cidadania, do acesso à música e às artes em geral; j.Difundir o repertório sinfônico e de câmara brasileiro; k.Desenvolver ações assistenciais que visem à integração ao mercado de trabalho e a inclusão social por meio da difusão do ensino da música clássica, erudita e popular; l.Incentivar a participação de regentes e solistas, brasileiros com reconhecido mérito artístico;

Estatuto Do Instituto Orquestra Filarmônoca Parahybana II

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ESTATUTO DO INSTITUTO ORQUESTRA FILARMÔNICA PARAHYBANA

Capitulo I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

Art. 1º - O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana também designada pela sigla, OFP, constituída em Cinco de Junho de 2015 é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e com autonomia administrativa, operacional e financeira, cujo funcionamento será regido por este estatuto e pelas demais disposições legais que lhe forem aplicadas, tem prazo de duração por tempo indeterminado, com sede e foro na Rua Japão, 38, município de Sabará no Estado da Paraíba.

Paragrafo primeiro. O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana poderá manter dependências em qualquer localidade do Território Nacional.

Paragrafo segundo. A abertura de novas dependências do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana deverá ser previamente comunicado ao Orgão Público Capaz.

Art. 2º - O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana tem por finalidade apoiar, incentivar, assistir, desenvolver e promover a cultura, a educação e assistência social, nos termos deste estatuto (Lei 9.790/99, art.3º).Parágrafo primeiro. Para cumprimento de seus objetivos, o Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana poderá, conforme definido pela sua diretoria, realizar as seguintes atividades:a.Manter o Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana, assim como contribuir para a manutenção e melhoria do seu padrão de qualidade;b.Criar e manter Academia de Música, fomentando a educação e a cultura, especialmente no que tange a Música;c.Realizar eventos e/ou ações educacionais, para adultos, jovens ou crianças;d.Promover a educação e o treinamento de instrumentistas da área musical;e.Desenvolver programas de incentivo à formação de platéias para crianças e adultos;f.Desenvolver programas de acesso de alunos e docentes das escolas aos cursos, ensaios e concertos didáticos do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana;g.Desenvolver e aperfeiçoar o Centro de Documentação Musical;h.Defender e conservar o patrimônio histórico e artístico e estimular e promover a produção e a difusão de manifestações e bens culturais e artísticos de valor regional e/ou universal, formadores e informadores de conhecimento de cultura e memória, bem como que estimulem a liberdade de expressão;i.Fomentar a criação de espaços de expressão e criação artística e intelectual, que contribuam para a promoção da cidadania, do acesso à música e às artes em geral;j.Difundir o repertório sinfônico e de câmara brasileiro;k.Desenvolver ações assistenciais que visem à integração ao mercado de trabalho e a inclusão social por meio da difusão do ensino da música clássica, erudita e popular;l.Incentivar a participação de regentes e solistas, brasileiros com reconhecido mérito artístico;m.Oferecer bolsas e criar prêmios e/ou concursos e outras ações de estímulos relacionados com seus campos de atuação;n.Difundir a música clássica, disponibilizando e/ou explorando apresentações para exibição por meio de rádio e televisão, edição de obras de compositores brasileiros, gravação de CD´s, DVD´s e outras mídias, formação de platéias, aperfeiçoamento de instrumentistas, incentivo à colaboração voluntária e atividades afins;o.Estabelecer pólo de gravação de música;p.Constituir Fundo “endonwment” e outros, caso necessário, para o Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana, a ser composta por doações, contribuições, recursos governamentais, eventuais excedentes financeiros, termos de parceria e outros;

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q.Difundir e explorar marcas que possua ou detenha os direitos de exploração, quando para tanto autorizada;r.Apoiar ações e projetos do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana, bem como desenvolver campanhas, realizar estudos e pesquisas, divulgar e distribuir informações, dados, trabalhos, documentos, entre outras atividades relacionadas com seus objetivos;s.Apoiar a administração e o gerenciamento de espaços, inclusive negociar e receber por sua utilização por terceiros, quando para tanto autorizada, bem como prestar serviços relacionados aos seus objetivos, podendo também contratar a prestação de serviços de terceiros;t.Colaborar ou participar de programas governamentais ou desenvolvidos por entidades privadas ou da sociedade civil que afetem ou sejam afins às suas áreas de atuação, podendo, inclusive, participar e/ou aceitar assentos em Comitês, Câmaras, Fóruns, Redes e outros, assim como participar de outras pessoas jurídicas;u.Realizar quaisquer atividades ou praticar quaisquer atos necessários ou relacionados ao cumprimento de seu objetivo social.

Parágrafo segundo. Para realização dos seus objetivos, o Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana poderá celebrar contratos de gestão, convênios, contratos, acordos, parcerias e outros instrumentos, com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, através da execução direta de projetos, programas ou planos de ações, da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuam em áreas afins. (Lei 9.790/99, parágrafo único do art. 3º).

Parágrafo terceiro. O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana atuará de forma permanente e observará os princípios da razoabilidade, da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência, para aplicação de bens públicos, não fazendo qualquer discriminação de clientela, raça, cor, gênero ou religião.

Parágrafo Quarto – O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana não distribuirá entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores ou doadores eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e os aplica integralmente na consecução do seu objetivo social. (Lei 9.790/99, parágrafo único do art.1º).

Art. 3º - O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana disciplinará seu funcionamento por meio de Ordens Normativas, emitidas pela Assembléia Geral, e Ordens Executivas, emitidas pela Diretoria.

Art. 4º - A fim de cumprir sua(s) finalidade(s), a Instituição se organizará em tantas unidades de prestação de serviços, quantas se fizerem necessárias, as quais se regerão pelas disposições estatutárias.

Capítulo II - DOS ASSOCIADOS

Art. 5º - O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana é constituído por número ilimitado de associados, distribuídos nas seguintes categorias: (fundador, benfeitor, honorário, contribuintes, músicos associados e outros).Parágrafo Único: No caso de admissão, aceitação de novos associados e ou exclusão dos já existentes será por atribuição do Conselho Deliberativo.

Art. 6º - São direitos dos associados quites com suas obrigações sociais:I - votar e ser votados para os cargos eletivos rotativos;II - tomar parte nas Assembléias Gerais;

Art. 7º - São deveres dos associados:I - cumprir as disposições estatutárias e regimentais;

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II - acatar as decisões da Diretoria;

Art. 8º - Os associados não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelos encargos da Instituição.

Capítulo III - DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 9º – O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana será administrado por:I - Conselho Deliberativo (Lei 9.790/99, inciso III do art. 4º);II - Diretoria;III- Assembléia Geral;IV – Músicos Associados.

Parágrafo únicoPossibilidade 1 - A Instituição não remunera, sob qualquer forma, os cargos do Conselho Deliberativo e de sua Assembléia Geral cujas atuações são inteiramente gratuitas[. (Lei 9.790/99, inciso VI do art. 4º)

Art. 10º – O Conselho Deliberativo, órgão soberano da Instituição, se constituirá dos sócios em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 11º- Compete ao Conselho DeliberativoI - eleger e destituir a Diretoria, Assembléia Geral; e o Músicos Associados;II - decidir sobre reformas do Estatuto, na forma do art. 34;III - decidir sobre a extinção da Instituição, nos termos do art. 33;IV - decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens patrimoniais;V - aprovar o Regimento Interno;VI - emitir Ordens Normativas para funcionamento interno da Instituição;

Art. 12º - A Assembléia Geral se realizará, ordinariamente, uma vez por ano para:I - aprovar a proposta de programação anual da Instituição, submetida pela Diretoria;II - apreciar o relatório anual da Diretoria;III- discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal;

Art. 13º - A Assembléia Geral se realizará, extraordinariamente, quando convocada:I - pela Diretoria;II - pelo Conselho Deliberativo;

Art. 14º - A convocação da Assembléia Geral será feita por meio de edital afixado na sede da Instituição e/ou publicado na imprensa local, por circulares ou outros meios convenientes, com antecedência mínima de sete dias.Parágrafo Único - Qualquer Assembléia se instalará em primeira convocação com a maioria dos sócios e, em segunda convocação, com qualquer número.

Art. 15º - A instituição adotará de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes, a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios e vantagens pessoais, em decorrência da participação nas atividades da respectiva pessoa jurídica. (Lei 9.790/99, inciso II do art. 4º)

Art. 16º - A Diretoria será constituída por um Presidente, um Vice - Presidente, um Diretor Artístico e um Diretor de Comunicação e Representante dos Músicos Associados.Parágrafo Único - O mandato da Diretoria será de 2 anos, pemitindo-se reconduções, salvo o cargo de Representante dos Músicos Associados que terá duração de um ano.

Art. 17º - Compete à Diretoria:I - elaborar e submeter à Assembléia Geral a proposta de programação anual da Instituição;

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II - executar a programação anual de atividades da Instituição;III - elaborar e apresentar à Assembléia Geral o relatório anual;IV - reunir-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em atividades de interesse comum;V - contratar e demitir funcionários;VI - regulamentar as Ordens Normativas do Conselho Deliberativo e emitir Ordens Executivas para disciplinar o funcionamento interno da Instituição;VII - elaborar e submeter ao Conselho Deliberativo a proposta regulamento interno do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana.

Art. 18º - A Diretoria se reunirá no mínimo 1 vez por ano.

Art. 19º - Compete ao Presidente:I assumir o cargo de Diretor Administrativo do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana;II – Proposta de uso da tesoraria;III - representar o Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana judicial e extra-judicialmente;IV - cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;V - presidir a Assembléia Geral;VI - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;VII – Zelar para que sejam adotados e mantidos, na gestão das atividades do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana, procedimentosque lhe assegurem segurança e transparência administrativa, contábil e fiscal;VIII – Preparar em conjunto com outros membros diretores do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana e submeter à aprovação do Conselho Deliberativo.a.Proposta de contrato de Gestão;b.Proposta de orçamento e o programa de investimentos;c.Planos de cargos, bolsas e benefícios dos empregados;d.Plano de trabalho;e.Preparar o regulamento para contratação de obras e serviços, compras e alienações;f.O relatório de execução do contrato de Gestão, relatórios gerenciais e de atividades;

Art. 20º - Compete ao Vice-Presidente:I – assumir o cargo de Diretor Executivo do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana;II – aprovar as propostas do uso de sua tesoraria;III - substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos;IV - assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;V - prestar, de modo geral, sua colaboração ao Presidente;VI - cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;

Art. 21º - Compete ao Diretor Artístico:I - ssumir o cargo de Maestro Regente;II - proposta de plano anual de repertório;III - escolha de elenco para a execução das obras selecionadas e aprovadas pelo plano anual de repertório;IV – proposta de aquisição de instumentos e materias de reposição e manutençãodos mesmos.

Art. 22º - Compete ao Diretor de Comunicação:I – cuidar da divulgação do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana;II – administrar a parte do orçamento referente a divulgação do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana;III - publicar todas as notícias das atividades da entidade;IV – prestar de modo geral sua colaboração a outos cargos diretivos.

Art. 23º - Compete ao Representante dos Músicos Associados:I – assumir o cargo de secretário

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I – participar das reuniões do conselho deliberativo e diretoria com direito ao voto;II- promover a integração entre os músicos associados e a diretoria do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana;III - secretariar as reuniões da Diretoria, Conselho Deliberativo e da Assembléia Geral e redigir as atas;IV- prestar de modo geral sua colaboração a outos cargos diretivos.

Art 24º – Compete aos Músicos AssociadosI – compor o elenco do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana, mediante aprovação prévia da direção artística do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana;II – eleger seu representante para a constituição do Conselho Deliberativo para a ocupação do cargo rotativo de representante dos músicos associados;III – apresentar propostas ao diretor artístico a cerca do plano anual de repertório;IV – terão todos os diteiros suspensos o músico associado que:a - negligenciar suas atividades no instituto;b – não cumprir normas antes dispostas por esse estatuto;c – não cunprir os termos firmados anteriormente por contrato em caso de prestção de serviços.

Art. 25º - O Conselho Deliberativo será constituído por número minimo de três e máximo de cinco membros, eleitos pela Assembléia Geral Constitutiva.Paragrafo primeiro. O mandato do Conselho Deliberativo é vitalício, salvos casos de exclusões por razões competentes;Paragrafo segundo. O Conselho Consultivo é o órgão máximo da instituição, cabendo-lhe auxiliar a Diretoria na consecução das finalidades estatutárias, principalmente opinando sobre assuntos relevantes nas áreas de atuação do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana.

Art. 26º - Compete ao Conselho Deliberativo:I - examinar os livros de escrituração da Instituição;II - opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade; (Lei 9.790/99, inciso III do art. 4º)III - requisitar a Diretoria competente, a qualquer tempo, documentação comprobatória das operações econômico-financeiras realizadas pela Instituição;IV - contratar e acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes;V - convocar extraordinariamente a Assembléia Geral;VI – Opinar sobre as operações patrimoniais realizadas pelo Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana;

Capítulo IV - DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 27º. Os recursos financeiros necessários à manutenção do Instituto Orquestra Filarmônicos Parahybana poderão ser obtidos por:

I – Termos de Parceria, Convênios e Contratos firmados com o Poder Púbico para financiamento de projetos na sua área de atuação;II – Contratos e acordos firmados com empresas e agências nacionais e internacionais;III – Os usufrutos, doações, legados, heranças, rendas, auxílios e subvenções de qualquer natureza;IV – A receita oriunda da venda de produtos, de recebimento de royalties e de objetivos de marcas ou direitos autorais;V – Os resultados derivados de operações de crédito ou rendimentos de aplicações financeiros de qualquer natureza;VI – Os rendimentos de atividades relacionadas, direta ou indiretamente, com os objetivos estabelecidos no artigo 2º;

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VII – Derivados de receitas oriundas da administração e gerenciamento de espaços, inclusive negociar e receber por sua utilização por terceiros, quando para tanto autorizada,VIII – Rendimentos oriundos de prestação de serviços relacionados aos seus objetivos;IX – Contribuição feita por pessoas físicas e jurídicas;X – Contribuições feitas por associados;XI – Recursos repassados pelo poder público;XII – Os advindos de venda de ingressos, assinaturas, alugueres, prestações de serviço, bem como os derivados de cessão de direito ou produção de bens, recebimento de direitos autorais etc.XIII – Receitas decorrentes de auxílios para pesquisas e estudos realizados pelo Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana ou sob sua supervisão;XIV – Outras receitas;

Capítulo V - DO PATRIMÔNIO

Art. 28º - Constituem o patrimônio do Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana:

I – Bens móveis, imóveis, veículos, semoventes, ações e títulos da dívida pública, valores, entre outros que vier a adquirir;II – A parte dos resultados líquidos proveniente de suas atividades, destinadas para esse fim;III – Dotações, legados, auxílios e contribuições, que lhe venham a ser destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, destinado para esse fim.

Art. 29º - Transferência, no caso de dissolução da Instituição, do respectivo patrimônio líquido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta lei, a qual tenha, preferencialmente, o mesmo objeto social da extinta, ou, na falta de pessoa jurídica com essas características, ao Estado. (Lei 9.790/99, inciso IV do art. 4º).

Art. 30º- Transferência, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por esta lei, do acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que tiver perdurado aquela qualificação, será bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta lei, a qual tenha preferencialmente, o mesmo objeto social, ou, na falta de pessoa jurídica com essas características, ao Estado.

Capítulo VI - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 31º - A prestação de contas da Instituição observará no mínimo (Lei 9.790/99, inciso VII do art. 4º):

I - os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;II - a publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para o exame de qualquer cidadão;III - a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto de Termo de Parceria, conforme previsto em regulamento;IV - a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita, conforme determina o parágrafo único do Art. 70 da Constituição Federal.V - a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pela OSCIP, conforme determinam o art. 73 e seguintes da Constituição do Estado.

Capítulo VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 32º – O Instituto Orquestra Filarmônica Parahybana será dissolvido por decisão do Conselho Deliberativo, especialmente convocada para esse fim, quando se tornar impossível a continuação de suas atividades.

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Art. 33º - O presente Estatuto poderá ser reformado, a qualquer tempo, por decisão da maioria absoluta do Conselho Deliberativo, e entrará em vigor na data de seu registro em Cartório.Art. 34º - Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela Assembléia Geral.

A DECIDIRDa DuraçãoArt. 3º. A existência legal da ASSOCIAÇÃO é por prazo indeterminado;

Capítulo IIDOS OBJETIVOS E FINALIDADES

Dos ObjetivosArt. 4º A ASSOCIAÇÃO tem objetivos de natureza sócio-educativas e culturais, que se constituem na colaboração técnica e financeira para o desenvolvimento das atividades da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e o apoio a estudantes, propondo-se a:

I. Aprimorar o processo educacional e a integração escola-aluno-pais-educadores;II. Contribuir para atingir os objetivos artístico-educacionais colimados pela Secretaria da Educação do Estado de Goiás;III. Contribuir na busca de alternativas para melhoria e aperfeiçoamento do ensino;IV. Organizar atividades sócio-educativas e culturais;V. Conceder bolsas de estudo;VI. Pagar cachês aos prestadores de serviços dos eventos promovidos pela Associação, seja associado ou não;VII. Viabilizar estágios aos estudantes;VIII. Conceder ajuda de custo para participação em festivais;IX. Promover atividades de integração entre o corpo docente da OSJG e a sociedade;X. Difundir as atividades da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás;

Das FinalidadesArt. 5º Para atingir seus objetivos, a ASSOCIAÇÃO poderá:

I. Realizar, patrocinar e promover eventos, apresentações, cursos, concursos, conferências, seminários, debates, congressos, conclaves de tipos e natureza diversos;II. Promover o intercâmbio entre profissionais, entidades, estudantes e empresas;III. Promover campanhas de mobilização e esclarecimento da opinião pública acerca dos objetivos da Associação;IV. Firmar contratos, convênios, termos, acordos, e instrumentos similares com entidades privadas e com o Poder Público em todas as esferas;Manter serviços de apoio às atividades regulares da OSJG;

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VI. Receber contribuições de associados, auxílios e subvenções, doações, legados, verbas advindas de contratos, repasses públicos, cobrança de ingressos e retribuições financeiras por apresentações artísticas quando for a organizadora do evento;

Capítulo IIIDO PATRIMÔNIO E DA RECEITA

Art. 6º O patrimônio da ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DA ORQUESTRA SINFÔNICA JOVEM DE GOIÁS será constituído por doações e contribuições recebidas, bem como por arrecadações oriundas de serviços técnicos e consultivos que vier a prestar e pelos que vierem a possuir mediante doações, legados e aquisições.

§ 1º - Constituirá também a receita da ASSOCIAÇÃO, repasses decorrentes de contratos, convênios, ajustes e acordos celebrados com órgãos e entidades Federais, Estaduais e/ou Municipais, bem como com entidades privadas e organismos internacionais, além da cobrança de ingressos dos eventos que realizar.

§ 2º - Fica expressamente vedada a utilização do patrimônio e de receitas da ASSOCIAÇAO para objetivos estranhos à sua finalidade.

Capítulo IVDOS ASSOCIADOS

SEÇÃO IDo Quadro Social

Art. 7º A ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DA ORQUESTRA SINFÔNICA JOVEM DE GOIÁS é composta de:

I. Membros Associados;II. Membros Honorários;

§ 1º Membros Associados são pessoas ou instituições que manifestarem intenção em integrar o quadro da Associação.

§ 2º O Membros Honorários são membros indicados pelo Conselho de Administração da ASSOCIAÇÃO.

§ 3º Os associados, de qualquer natureza, não respondem solidária ou subsidiariamente pelas obrigações da ASSOCIAÇÃO.

SEÇÃO IIDa Admissão, Desligamento e Exclusão

Art. 8º Para ser admitido como associado o interessado deverá preencher ficha cadastral de associado e apresentar ao Conselho de Administração da ASSOCIAÇÃO.

Art. 9º É facultativo ao associado desligar-se da Associação a qualquer tempo, mediante notificação por escrito.

Art. 10º Serão excluídos do quadro associativo, os associados de qualquer natureza que comprovadamente não cumprirem com o presente estatuto.

SEÇÃO IIIDos Direitos e Deveres

Art. 11 São direitos dos associados:

I. Participar das Assembléias Gerais;II. Votar e ser votado;

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III. Apresentar sugestões ao Conselho de Administração;IV. Receber desconto nos valores dos ingressos para eventos promovidos pela Associação;V. Receber cachê quando prestar serviço nos eventos promovidos pela Associação;

Art. 12 São deveres dos associados:

I. Praticar e defender a realização dos objetivos sociais, educacionais e culturais da Associação;II. Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto, bem como as deliberações dos órgãos sociais;III. Desempenhar com zelo e dedicação os cargos para os quais forem eleitos, as atribuições que lhe forem delegadas pelo Conselho de Administração ou pela Assembléia Geral;IV. Informar ao Conselho de Administração qualquer anormalidade ou irregularidade que tenham conhecimento e que possa prejudicar a Associação.

Capítulo VDOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Art. 13 São Órgãos da ASSOCIAÇÃO:

I. Assembléia GeralII. Conselho Fiscal e AdministrativoIII. Diretoria Executiva

SEÇÃO IDa Assembléia Geral

Art. 14 À Assembléia Geral compete privativamente:

I. Eleger os administradores;II. Destituir os administradores;III. Aprovar as contas;IV. Alterar o estatuto e decidir pela extinção da Associação;V. Eleger e/ou destituir os membros do Conselho de Administração, quando for o caso;

§ 1º Para deliberação da Assembléia Geral a que se referem aos incisos II e IV, faz-se necessária a concordância de 2/3 dos presentes à Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, sendo que nada poderá ser deliberado se em primeira convocação não houver maioria absoluta dos sócios presentes, ou com pelo menos 1/3 nas convocações seguintes.

§ 2º O lapso temporal entre as convocações de que trata o parágrafo anterior será de quinze minutos.

§ 3º As atribuições previstas nos incisos I e IV deste artigo serão submetidas à Assembléia Geral mediante proposta do Conselho de Administração.

Art. 15 A Assembléia Geral, formada por associados de todas as modalidades, em situação regular com a ASSOCIAÇÃO, reunir-se-á:

I. Ordinariamente, uma vez por ano, até o fim do quarto mês subseqüente ao encerramento do exercício social, ocasião em que será apresentado o relatório de atividades da Associação e para aprovação das contas anuais;II. Extraordinariamente para decidir sobre a extinção da entidade, alteração do Estatuto ou alteração da constituição do Conselho de Administração;III. Extraordinariamente a qualquer tempo quando convocada por 1/5 dos associados para discussão e deliberação de outros assuntos;

Art. 16 A convocação das Assembléias Gerais será feita pelo Presidente do Conselho de Administração ou por 1/5 dos associados em situação regular com a ASSOCIAÇÃO.

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SEÇÃO IIDo Conselho Fiscal e Administrativo

Art. 17 O Conselho Fiscal e Administrativo é o órgão de deliberação superior da ASSOCIAÇÃO.

Art. 18 O Conselho é formado por no mínimo 05 (cinco) e no máximo 20 (vinte) membros, na seguinte conformidade:I. Até 55% de membros eleitos em Assembléia Geral dentre seus associados;II. 35% de membros eleitos pelos demais integrantes do Conselho, escolhido entre pessoas de notório conhecimento no campo das artes e educação e cultura, de ilibada idoneidade moral.III. 10% de membros eleitos pelos empregados da Associação.

Art. 19 O mandato do Conselho será de 04 (quatro) anos, admitida recondução;

Art. 20 Cabe ao Conselho:

I. Aprovar a proposta do contrato de gestão da entidade;II. Aprovar a proposta de orçamento da entidade e o programa de investimentos;III. Estabelecer as taxas e contribuições que deverão ser pagas pelos associados;IV. Elaborar um regimento interno da entidade, que deve dispor, no mínimo, sobre a estrutura, o gerenciamento, os cargos e as competências;V. Fiscalizar o cumprimento das diretrizes e metas definidas e aprovar os demonstrativos financeiros e contábeis;VI. Angariar recursos financeiros e materiais para a Associação;VII. Zelar pelo bom emprego dos recursos arrecadados;VIII. Apreciar e julgar as irregularidades e faltas de responsabilidade da Diretoria Executiva e aplicar penalidades;IX. Elaborar, discutir e aprovar, em conjunto com a Diretoria Executiva, no início de cada exercício, o programa geral de atividades da Associação;

X. Distribuir as tarefas entre seus membros observando os parâmetros estabelecidos neste Estatuto;XI. Fiscalizar a gestão da Diretoria Executiva, examinar a qualquer tempo seus livros e documentos e, quando necessário, solicitar informações;XII. Propor à Assembléia Geral a reforma do Estatuto e a extinção da entidade;XIII. Praticar quaisquer outros atos necessários para o funcionamento da Associação não reservados por este Estatuto à Assembléia Geral ou à Diretoria Executiva;XIV. Aprovar planos e programas de trabalho para implantação de atividades e projetos artísticos, culturais e educacionais decorrentes de contratos ou outros instrumentos legais a serem firmados com entidades afins;XV. Apreciar anualmente o relatório e as contas apresentadas pela Diretoria Executiva, para posterior decisão da Assembléia Geral;XVI. Estabelecer os critérios para a escolha dos membros da Diretoria Executiva.

§ 1º O Regimento Interno de que trata este artigo, em seu inciso IV, disporá sobre a estrutura, o gerenciamento, os cargos e as competências.Art. 21 A Assembléia Geral elegerá os Conselheiros, quando for o caso, e estes elegerão, dentre seus membros, o Presidente do Conselho.§ 1º O Presidente do Conselho, em suas ausências ou impedimentos temporários será substituído pelo Conselheiro que ele próprio indicar.§ 2º Em caso de vacância do cargo de Presidente do Conselho de Administração, assim entendida sua ausência justificada ou impedimento por prazo superior a 30 (trinta) dias, será convocada em 05 (cinco) dias a Assembléia Geral para escolher o substituto que completará o prazo de gestão do substituído.§ 3º Em caso de vacância de outro cargo do Conselho, assim entendida a ausência justificada ou impedimento de qualquer um dos conselheiros por prazo superior a 90 (noventa) dias, será convocada em 5 (cinco) dias a Assembléia Geral para a eleição do substituto que completará o prazo de gestão do substituído.Art. 22 Compete ao Presidente do Conselho de Administração:I. Presidir a Assembléias Gerais;II. Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração;

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III. Convocar a Assembléia Geral Ordinária e, quando necessária, a Extraordinária; e,IV. Diligenciar a favor do cumprimento das resoluções do Conselho de Administração e da Assembléia Geral.

Seção IIIDa Diretoria ExecutivaArt. 23 A Diretoria Executiva da ASSOCIAÇÃO é seu órgão de direção, e terá a seguinte composição:I. Diretor Executivo;II. Diretor Administrativo-Financeiro;III. Diretores Artístico-Pedagógicos.§ 1º O Diretor Administrativo-Financeiro é o substituto eventual nos impedimentos legais do Diretor Executivo.Art. 24 São atribuições da Diretoria Executiva da ASSOCIAÇÃO:I. Responder individualmente por cada diretor pelos atos praticados;II. Responder pelos expedientes administrativos, financeiros e técnicos;III. Cumprir e fazer cumprir as determinações do Conselho de Administração e da Assembléia Geral, bem como cumprir o presente estatuto naquilo que lhe couber;IV. Cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno;Art. 25 O Diretor Executivo é o Dirigente da Associação, e terá sua representação em âmbito judicial e extrajudicial.Art. 26 Para que qualquer documento, inclusive cheque, contrato, instrumento de crédito e outros possam obrigar a Associação, deverão ser assinados pela Diretoria Executiva e pela Diretoria Financeira.§ 1º As contribuições voluntárias, por pessoa física ou jurídica, poderão ser aceitas independentemente de qualquer formalidade prévia do Conselho de Administração, exceto no caso de impor ônus para a Associação.§ 2º A alienação ou constituição de ônus sobre bens móveis ou imóveis da Associação dependerá de prévia e expressa aprovação do Conselho de Administração.

Art. 27 Compete ao Diretor Administrativo-Financeiro:I. Assinar juntamente com o Diretor Executivo todos os documentos de movimentação bancária e financeira, bem como aqueles previstos no artigo 26;II. Ser o responsável pelo controle de pessoal e todos os procedimentos nesta área;III. Observar todos os procedimentos necessários ao fiel cumprimento das normas contábeis, trabalhistas e fiscais;IV. Assinar recibos e dar quitação de pagamentos e encargos.Art. 28 Compete ao Diretor Artístico-Pedagógico:I. Definir em conjunto com a Diretoria Executiva as diretrizes pedagógicas e artísticas das atividades da Associação;II. Outras atribuições relacionadas às áreas artísticas e pedagógicas da Associação, previstas no Regimento interno.

Capítulo VIDAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 29 O exercício social terá início em 1° de janeiro de cada ano e encerramento em 31 de dezembro do ano correspondente.Art. 30 Ao fim de cada exercício social serão elaboradas as demonstrações financeiras e fiscais e realizado o balanço de todo o ativo e passivo da Associação.Art. 31 Em caso de dissolução, o remanescente do patrimônio líquido da Associação, será destinado a entidades de fins não econômicos, a ser indicada por deliberação dos associados, ou à instituição municipal ou federal de fins idênticos ou semelhantes.Art. 32 Este Estatuto, passa a vigorar após seu registro em cartório, com esta redação dada na Assembléia Geral realizada em 04 de junho de 2007, às 19 horas, na sala da própria Orquestra, no CEP em Artes Basileu França.