Estatuto - Fluminense Football Club

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Captulo IDa Denominao, Sede, Durao, Fins e Patrimnio

Art. 1 - O FLUMINENSE FOOTBALL CLUB, neste Estatuto denominado FLUMINENSE e/ou Clube, fundado em 21 de julho de 1902 na Cidade do Rio de Janeiro, onde tem sede e foro, Rua lvaro Chaves n. 41, uma sociedade civil de carter desportivo, considerado de utilidade pblica atravs do Decreto n. 5044, de 28 de outubro de 1926, publicado no Dirio Oficial da Unio de 10 de novembro de 1926, com personalidade jurdica distinta da dos scios, os quais no respondem, direta ou indiretamente, pelas obrigaes por ela contradas.

Art. 2 - O prazo de durao da sociedade indeterminado, cumprindo ao FLUMINENSE, como objetivo bsico, estimular a prtica da educao fsica e dos desportos comunitrios, assim como promover e intensificar atividades recreativas, sociais, culturais e cvicas.

Pargrafo nico - O FLUMINENSE empenhar-se- preferencialmente na prtica do desporto em geral, seja amador ou profissional, de acordo com a legislao vigente.

Art. 3 - O patrimnio do FLUMINENSE constitudo pelos bens mveis, imveis, direitos e valores que possua.

Art. 4 - O patrimnio imobilirio no pode ser acrescido, alienado, gravado ou permutado pelo Conselho Diretor sem prvia autorizao do Conselho Deliberativo, ao qual o Presidente do FLUMINENSE deve enviar mensagem a respeito.

Pargrafo nico - Nos casos de alienao, gravame ou permuta, a solicitao s pode ser aprovada se os votos favorveis da maioria corresponderem, no mnimo, a um tero da totalidade dos membros do Conselho Deliberativo.

Art. 5 - O patrimnio do FLUMINENSE, se o Clube for dissolvido, ser distribudo pro rata entre os scios Grandes Benemritos, Benemritos, Grandes Benemritos-Atletas, Benemritos-Atletas, Proprietrios e Remidos.

Captulo IIDo Patrono

Art. 6 - ARNALDO GUINLE o Patrono do FLUMINENSE, em carter nico e permanente, como reconhecimento aos excepcionais servios por ele prestados ao Clube.

Captulo III

Dos Presidentes de Honra e Scios Honorrios

Art. 7 - O Conselho Deliberativo, por proposta do Conselho Diretor, pode prestar homenagem a quem tiver projetado o Pas ou o Clube, concedendo-Ihe diploma de Presidente de Honra do FLUMINENSE, ou, ainda por proposta do Conselho Diretor, conceder diploma de Scio Honorrio a quem tenha se distinguido por servios relevantes prestados ao desporto nacional ou ao FLUMINENSE.

1 - Tais diplomas no conferem ao possuidor os direitos estatutrios reconhecidos aos scios, excetuados os previstos no art. 101.

2 - Os portadores de tais diplomas esto isentos de qualquer contribuio financeira, ressalvado o disposto no pargrafo seguinte, a eles no se aplicando as formalidades estatudas no art. 56.

3 - Se o homenageado j fizer parte do quadro social, continuar na classe a que pertence, com seus direitos e obrigaes.

4 - Tais homenagens, pelas mesmas vias previstas para as suas concesses, podero ser suprimidas em decorrncia de eventos posteriores concesso, que tornem o homenageado desmerecedor da honraria.

Captulo IVDos Poderes, Constituio e Competncia

Art. 8 - So poderes do FLUMINENSE:

I a Assemblia Geral;

II - o Conselho Deliberativo;

III - o Conselho Diretor;

IV - o Conselho Fiscal.

Pargrafo nico - O Conselho Deliberativo e o Conselho Diretor sero assessorados por um Conselho Consultivo, constitudo na forma do art. 45.

Seo I - Da Assemblia Geral

Art. 9 - A Assemblia Geral constituda exclusivamente pelos scios maiores de 18 anos, pertencentes ao Quadro Social h mais de um ano ininterruptamente e em situao regular com o Clube.

Pargrafo nico - No podem integrar a Assemblia Geral os scios honorrios, temporrios, correspondentes, especiais e AtletasAdjuntos.

Art. 10 - Compete exclusivamente Assemblia Geral:

a) eleger, em escrutnio secreto, os membros Efetivos e Suplentes do Conselho Deliberativo;

b) decidir, igualmente em escrutnio secreto, sobre a extino do Clube ou a sua fuso;

c) decidir, em escrutnio secreto, sobre utilizao dos bens patrimoniais, desportivos ou sociais do FLUMINENSE, destinados integralizao da sua parcela de capital da sociedade comercial a ser constituda, ou mesmo oferec-los como garantia.

1 - Para os fins previstos na letra b, a Assemblia Geral dever ser convocada especialmente, pelo Presidente do Clube ou pelo Conselho Deliberativo, podendo s-lo pela quinta parte dos scios com direito a voto.

2 - A deciso s ter valia se forem favorveis os votos de, pelo menos, dois teros dos presentes, percentual esse que dever corresponder, no mnimo, a 60% (sessenta porcento) dos scios que, de conformidade com o art. 9, a constituem.

Art. 11 - A Assemblia Geral reunir-se-:

I - Ordinariamente, de quatro em quatro anos, na primeira quinzena de janeiro, para eleger os membros do Conselho Deliberativo e seus suplentes.

Extraordinariamente;

a) em qualquer tempo para o preenchimento de vagas, no Conselho Deliberativo;

b) para decidir sobre a extino do Clube ou a sua fuso;

c) para decidir sobre o disposto na alnea c do art. 10.

Art. 12 - A convocao da Assemblia Geral ser feita pelo Presidente do FLUMINENSE ou seu substituto legal e ser divulgada:

a) atravs de publicao em um jornal do Rio de Janeiro, de grande tiragem;

b) com remessa de cartas-simples a todos os Associados;

c) pela afixao de Editais de Convocao em quatro locais distintos das dependncias do Clube, visveis e de fcil acesso.

1 - As antecedncia que devem ser obedecidas para a divulgao desta convocao so as seguintes:

a) sete dias, no mnimo, para a reunio em primeira convocao:

b) trs dias, no mnimo, para a reunio em segunda convocao

2 - As duas convocaes podero ser feitas na mesma publicao, nas mesmas cartas e nos mesmos editais.

3 - A segunda e ltima reunio deve ser marcada para cinco dias depois da primeira.

4 - necessria, para a realizao, em primeira convocao, das reunies da Assemblia Geral de que tratam o inciso I e as alneas a b e c do inciso II do art. 11, a presena, at vinte minutos depois da hora marcada para o incio das reunies, de um tero, no mnimo, dos scios que a compem.

5 - Em segunda convocao, as reunies da Assemblia realizar-se-o com qualquer nmero.

Art. 13 - O Presidente do FLUMINENSE, ou seu substituto legal, abrir os trabalhos de instalao da Assemblia Geral, solicitando, a seguir, ao Plenrio a designao do scio que a deva presidir.

1 - O Presidente designado para a Assemblia Geral escolher entre os scios, dois secretrios, dois fiscais (no mnimo) e dois escrutinadores (no mnimo).

Art. 14 - O resumo dos trabalhos de cada reunio ser registrado em ata, lavrada em livro especial, por um dos secretrios, por indicao do Presidente da reunio.

1 - A Assemblia Geral delegar poderes a trs dos seus membros presentes durante a reunio para, em comisso, conferirem e aprovarem a ata, que dever conter as assinaturas do Presidente da Mesa, dos Secretrios, dos Escrutinadores, dos Membros da Comisso, aps o que produzir os efeitos legais.

Art. 15 - A ordem dos Trabalhos da Assemblia Geral obedece a Regimento Interno que, aps haver sido aprovado pelo Conselho Deliberativo, far parte integrante deste Estatuto.

Seo II - Do Conselho Deliberativo

Art. 16 - O Conselho Deliberativo constitudo por 150 (cento e cinquenta) Conselheiros Natos, no mximo, e 150 (cento e cinquenta) conselheiros eleitos, no mnimo. totalizando 300 (trezentos) membros, dos quais dois teros, pelo menos, de brasileiros, todos maiores de 18 (dezoito) anos e pertencentes ao quadro social h mais de um ano.

1 - So inelegveis, alm dos scios que no estiverem em situao regular com o Clube, os Honorrios, Temporrios, Correspondentes, Especiais e Atletas-Adjuntos.

Art. 17 - Sero membros natos os Grandes Benemritos, os Grandes Benemritos-Atletas, os Benemritos e os BenemritosAtletas que optarem por essa condio de membro nato, que dever ser manifestada, por escrito, por aqueles que vierem a ser agraciados com tais ttulos honorficos.

Pargrafo nico - Quando o nmero de membros natos atingir o limite de 150 (cento e cinquenta), os scios que vierem a ser agraciados com os ttulos definidos neste artigo, que lhes daro a referida condio, ficaro como suplentes na ordem cronolgica da concesso dos ttulos.

Art. 18 - A Assemblia Geral Ordinria eleger, em escrutnio secreto, 150 (cento e cinquenta) membros efetivos, no mnimo, e 40 (quarenta) suplentes, com mandato de 4 (quatro) anos.

Art. 19 - O Conselho Deliberativo dirigido por seu Presidente, que, com o Vice-Presidente, o 1 e o 2 Secretrios, todos eleitos pelo Plenrio, em escrutnio secreto, compem a Mesa Diretora dos trabalhos.

Art. 20 Ocorrendo vaga na Mesa Diretora do Conselho Deliberativo, o seu Presidente, ou quem o esteja substituindo, dar conhecimento ao Plenrio na primeira reunio, fazendo-se na reunio subsequente a eleio para preenchimento do cargo vago.

1 - Se a vacncia ocorrer no decurso da uma reunio, a eleio ser realizada na reunio seguinte.

2 - Essa eleio processar-se- com qualquer nmero de Conselheiros sendo eleito quem tiver maior nmero de votos.

Art. 21 - A eleio para os membros efetivos e suplentes do Conselho Deliberativo processar-se- por meio de chapas, que tero uma legenda alusiva a qualquer data ou acontecimento histrico do Clube, devendo conter, no mnimo, os nomes de 150 (cento e cinquenta) candidatos ao mesmo nmero de vagas e ainda os nomes de 40 (quarenta) suplentes. Essas chapas devero ser registradas na Secretaria do Clube entre os dias 01 e 15 de dezembro do ano anterior eleio e devero conter as assinaturas de todos os candidatos.

1 - O registro deve ser solicitado ao Presidente do Clube, em requerimento assinado, no mnimo, por 50 (cinquenta) scios, ficando os dois primeiros signatrios credenciados para prestar esclarecimentos e tomar providncias que, eventualmente, sejam necessrias.

2 - Se houver exigncias, o Presidente do Clube, no prazo mximo de 72 (setenta e duas) horas da apresentao da chapa, convocar os scios credenciados, para as necessrias providncias, que devero ser cumpridas dentro de trs dias teis, sob pena de indeferimento do registro.

3 - As chapas, estando acordes com as exigncias desta seo, depois de receberem o visto de registro do Presidente do Clube, devem ser afixadas na Portaria dentro de vinte e quatro horas.

4 - Os scios, na votao, podem excluir nomes, bem como substitu-los por outros que constem de quaisquer das chapas registradas.

5 - A apurao nominal, considerando-se nulos os votos dados a scios que no constem de quaisquer das chapas registradas.

6 - Se houver apenas uma chapa registrada e ocorrer desistncia de candidatos a membro efetivo, sero convocados para

substitu-los os suplentes mais votados, sendo escolhido, em caso de empate na votao, o scio mais antigo e, persistindo o empate, o mais idoso.

7 - Os membros da chapa vencedora sero imediatamente empossados pelo Presidente da Assemblia Geral, logo aps a proclamao do resultado, extinguindo-se, automaticamente, o mandato dos membros eleitos componentes do Conselho anterior.

8 - Ocorrendo vaga no Conselho Deliberativo entre os Conselheiros natos e no havendo suplentes para preencher a vaga, ser convocado um suplente eleito, de acordo com o critrio estabelecido no pargrafo 6.

Art. 22 - Compete ao Conselho Deliberativo, Poder soberano, rgo da manifestao coletiva dos scios:

I - apreciar matria relacionada com a existncia do FLUMINENSE e resolver qualquer assunto cuja soluo no seja atribuda a outro Poder;

II - eleger, de acordo com o disposto no art. 19, seu Presidente, Vice-Presidente e Secretrios, o Presidente do FLUMINENSE e os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal;

III - homologar ou no a indicao do Conselho Diretor feita pelo Presidente do FLUMINENSE;

IV - discutir e votar o Oramento anual;

V - tomar conhecimento do parecer do Conselho Fiscal, apreciar o Relatrio do Presidente do FLUMINENSE e julgar as contas anuais apresentadas pelo Conselho Diretor, aprovando-as ou no;

VI - decidir sobre propostas do Conselho Diretor, fixando jias, anuidades, mensalidades e taxas, bem como a forma de pagamento das jias;

VII - decidir, pela forma prevista no art. 122, sobre pedido do Conselho Diretor para que as despesas possam exceder as dotaes oramentrias;

VIII - outorgar diplomas de Presidente de Honra e Scio Honorrio, bem como ttulos de Benemrito e Grande Benemrito por proposta do Conselho Diretor ou de 30 (trinta) membros do prprio Conselho, em conjunto ou separadamente; em requerimento fundamentado, acompanhado de currculo do candidato;

IX - autorizar ou negar a concesso de licena por mais de noventa dias a membros do Conselho Diretor;

X - decidir sobre propostas de carter financeiro que onerem o patrimnio do FLUMINENSE, fixem e alterem a quantidade dos Ttulos de Propriedade e respectivo valor, bem como os limites das respectivas emisses;

XI - processar, julgar e aplicar sanes a membros dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Diretor, com a presena mnima de 1/4 (um quarto) da totalidade dos membros do Conselho Deliberativo e com votos favorveis de, no mnimo, 2/3 (dois teros) dos Conselheiros presentes Sesso, que dever ser expressamente convocada para esse fim;

XII - aplicar a pena de eliminao por proposta:

a) do Conselho Diretor, desde que aprovada por 2/3 (dois teros) de seus membros;

b) de 10 (dez) membros do Conselho Deliberativo, encaminhada pelo Conselho Diretor, com parecer a respeito, no prazo mnimo de 30 (trinta) dias, contados do ingresso na Secretaria.

XIII - aplicar, se assim entender, qualquer das penas previstas no item VI do art. 43 ao scio para quem tenha sido proposta, mas no tenha sido aplicada, a eliminao;

XIV - julgar os pedidos de cancelamento da pena de eliminao;

XV - reformar o Estatuto, quando expressamente convocado para esse fim, reconhecida preliminarmente a necessidade de reforma;

XVI - deliberar sobre casos omissos no Estatuto e interpretar as disposies que suscitarem dvidas;

XVII - em grau de recurso, rever suas decises, conhecer e julgar atos e decises do Conselho Diretor, nos casos previstos neste Estatuto;

XVIII - apreciar e julgar os pedidos de reconsiderao e os recursos referidos nos artigos 115 e 116;

XIX - autorizar o Conselho Diretora dispor do patrimnio imobilirio do Clube pela forma estabelecida no art. 4;

XX - promover a convocao da Assemblia Geral, conforme preceito estabelecido no 1 do art. 10;

XXI - convocar reunio do Conselho Fiscal pela forma prevista na alnea b do art. 33;

XXII - aprovar o seu Regimento Interno, o da Assemblia Geral e o do Conselho Fiscal, que faro parte integrante deste Estatuto;

XXIII - aprovar o Regulamento referido no art. 66.

Art. 23 - Ressalvado o disposto no 1 do art. 120, qualquer assunto resolvido pelo Conselho Deliberativo s pode ser por ele revisto aps o decurso de 1 ano, no mnimo, contado da data da deciso, ou em prazo menor se houver solicitao, seja do Conselho Diretor, seja de 10 (dez) membros do Conselho Deliberativo, em petio justificada.

Art. 24 - O Presidente do Conselho Deliberativo, recebendo mensagem do Conselho Diretor sobre assunto previsto no art. 4, nomear comisso de 5 (cinco) Conselheiros para sobre ela emitir parecer no prazo mximo de 15 (quinze) dias contados da cincia da nomeao.

Pargrafo nico - Recebido o parecer, o Presidente do Conselho Deliberativo deve colocar o assunto na Ordem do Dia de reunio a ser realizada no prazo mximo de 20 (vinte) dias.

Art. 25 - O Conselho Deliberativo reunir-se- convocado pelo seu

Presidente:

I -Ordinariamente:

a) anualmente, na segunda quinzena de dezembro, para discutir e votar o Oramento do exerccio seguinte:

b) trienalmente, na segunda quinzena de dezembro, para eleger o Presidente do FLUMINENSE, os membros efetivos e Suplentes do Conselho Fiscal e homologar ou no a indicao dos membros do Conselho Diretor, feita pelo Presidente eleito;

c) trienalmente, na primeira quinzena de janeiro, para dar posse aos eleitos e homologados;

d) anualmente, no primeiro trimestre para tomar conhecimento do parecer do Conselho Fiscal, apreciar o Relatrio do Presidente do FLUMINENSE e julgar as contas do Conselho Diretor referentes ao exerccio anterior;

e) bienalmente, na segunda quinzena de janeiro, para eleger o Presidente, o Vice-Presidente e Secretrios desse Poder;

f) bimestralmente, na segunda quinzena dos meses de janeiro, maro, maio, julho, setembro e novembro, para tratar de assuntos relativos ao FLUMINENSE, no se realizando a reunio prevista para c ms de janeiro nos anos em que ocorrera posse de novo Presidente do FLUMINENSE ou a eleio dos membros do Conselho Deliberativo.

II -Extraordinariamente ;

a) sempre que necessrio;

b) a requerimento devidamente justificado, assinado por 30 (trinta) de seus membros;

c) a requerimento do Conselho Diretor;

d) por iniciativa do seu prprio Presidente;

e) a requerimento do Conselho Fiscal, nos termos do inciso IX do art. 31.

1 - Nas reunies ordinrias, finda a Ordem do Dia, poder ser tratado, por proposta de qualquer Conselheiro, assunto de interesse do FLUMINENSE, desde que o Presidente do Conselho Deliberativo, ou a maioria representada por mais de um tero da

totalidade de seus membros, o considere objeto de deliberao.

2 - Nas reunies extraordinrias, tratar-se- exclusivamente o assunto constante da Ordem do Dia, ressalvado o disposto no artigo seguinte.

3 - Nas reunies a que se refere a alnea b do inciso II deste artigo, as quais devem ser convocadas no prazo mximo de 30 (trinta) dias contados da data da apresentao do requerimento, o Plenrio examinar preliminarmente os motivos da convocao e s apreciar o mrito se forem favorveis os votos de mais de um tero da totalidade dos membros do Conselho Deliberativo.

4 - Nas reunies convocadas para apreciar propostas do Conselho Diretor fixando jias, anuidades, mensalidades, taxas e formas de pagamento das jias, quando o parecer do Conselho Fiscal for favorvel, a aprovao far-se- por maioria de votos, mas se for contrrio, haver necessidade, para a aprovao, dos votos de mais de um tero da totalidade dos membros do Conselho Deliberativo.

5 - A ordem dos trabalhos do Conselho Deliberativo obedece ao Regimento Interno.

Art. 26 - Ao Presidente do Conselho Deliberativo facultado submeter, seja qual for o objetivo da convocao, matria nova deliberao do Plenrio quando entender que, simultaneamente:

a) o assunto consulte os interesses do FLUMINENSE e no exija cincia prvia de todos os membros do Conselho;

b) o adiamento possa acarretar perda de oportunidade.

Art. 27 - Para as reunies ordinrias ou extraordinrias, a convocao ser feita atravs de circular remetida a todos os Conselheiros, com antecedncia mnima de 8 (oito) dias e, no mesmo prazo, afixada no Quadro de Avisos da portaria principal do Clube.

1 - Em primeira convocao, a reunio do Conselho Deliberativo s pode ser aberta com a presena da maioria absoluta de seus membros e se no houver nmero legal, at vinte minutos aps a hora marcada, encerrar-se- o livro de presena.

2 - Em segunda convocao, a reunio realizar-se- com qualquer nmero, trinta minutos aps o encerramento referido no pargrafo anterior.

Art. 28 - O Presidente do Conselho Deliberativo ser substitudo em seus impedimentos temporrios ou eventuais, sucessivamente, pelo Vice-Presidente, pelo Primeiro ou Segundo Secretrios e estes por membros do Conselho convidados pelo Presidente da reunio.

Pargrafo nico - Em caso de ausncia dos membros da Mesa, dirigir os trabalhos um Conselheiro indicado pelo Plenrio.

Art. 29 - A presena dos Conselheiros obrigatria nas reunies do Conselho, sendo facultativa a dos suplentes, que no tm direito a voz nem a voto.

1 - Os membros do Conselho Diretor que no pertenam ao Conselho Deliberativo podem tambm assistir s reunies, sem direito a voto, sendo-lhe, porm, facultada a palavra, desde que isso seja solicitado pela Presidente do FLUMINENSE e autorizado pelo Presidente dos trabalhos.

2 - O Conselheiro nato que passar a ter vnculo empregaticio e/ou ser arrendatrio do Clube ser substitudo no perodo em que permanecer nessa situao; o Conselheiro eleito ter seu mandato suspenso.

Seo III - Do Conselho Fiscal

Art. 30 O Conselho Fiscal, eleito trienalmente pelo Conselho Deliberativo, constitudo por trs membros efetivos e trs suplentes, todos pertencentes a este ltimo Poder.

1 - No pode ser membro do Conselho Fiscal o ascendente, descendente, cnjuge, irmo, padrasto ou enteado do Presidente do FLUMINENSE.

2 - A convocao dos suplentes feita de acordo com a antiguidade no Quadro Social, definida no art. 21, 5 e 7.

3 - Ocorrendo vacncia do cargo dos trs Membros efetivos, o Conselho Deliberativo, no prazo mximo de15 (quinze) dias a contar da vacncia, proceder eleio dos trs novos suplentes.

Art. 31 - Ao Conselho Fiscal compete:

I - examinar mensalmente o balancete oramentrio, o movimento e os comprovantes de Tesouraria, assim como os livros e documentos de contabilidade, apresentando a respeito parecer escrito ao Conselho Deliberativo e ao Conselho Diretor, por intermdio de seus respectivos Presidentes;

II - assistir ao Conselho Diretor na elaborao da proposta oramentria a ser submetida ao Conselho Deliberativo e emitir, a respeito, parecer elucidativo;

III - dar parecer sobre quaisquer pedido de suplementao de verba e fixao de jias, anuidades, mensalidades e taxas propostas pelo Conselho Diretor;

IV - opinar sobre a cobertura de crditos adicionais ao Oramento, tendo em vista os recursos de compensao;

V - examinar a contabilidade e o Balano Anual do FLUMINENSE, dando parecer escrito sobre as contas a serem julgadas pelo Conselho Deliberativo, abrangendo o movimento econmico, financeiro e administrativo do ano findo;

VI vagando o cargo de Vice-Presidente de Finanas, dar parecer sobre os balancetes e a contabilidade do FLUMINENSE enquanto durar a vacncia;

VII - fiscalizar o cumprimento das deliberaes do Conselho Nacional de Desportos e praticar as atos que este lhe atribuir;

VIII - dar conhecimento ao Conselho Deliberativo de erros administrativos, irregularidades nas contas examinadas e qualquer violao da lei ou do Estatuto, sugerindo as medidas a serem tomadas;

IX - solicitar ao Presidente do Conselho Deliberativo a convocao desse Poder quando acorrer motivo grave ou urgente.

Art. 32 Os membros efetivos do Conselho Fiscal escolhero entre eles o Presidente desse Poder e disporo sobre sua organizao a funcionamento, nos termos do respectivo Regimento Interno que, aps haver sido aprovado pelo Conselho Deliberativo, far parte integrante deste Estatuto.

Art. 33 - O Conselho Fiscal reunir-se-:

a) ordinariamente, uma vez por ms:

b) Extraordinariamente, quando necessrio, mediante convocao de qualquer de seus membros, do Presidente do FLUMINENSE, do Conselho Deliberativo ou de dez membros deste Poder, por intermdio de seu Presidente.

Seo IV - Do Conselho Diretor

Art. 34 - O Conselho Diretor constitudo por um Presidente, que o Presidente do FLUMINENSE, e mais 9 (nove) VicePresidentes, 2 (dois) Tesoureiros e 2 (dois) Secretrios, a saber:

I - Vice-Presidente Administrativo;

II - Vice-Presidente dos Desportos Amadores;

III - Vice-Presidente de Finanas;

IV - Vice-Presidente Social, Cultural e Cvico;

V - Vice-Presidente de Divulgao e Relaes Externas;

VI - Vice-Presidente do Patrimnio;

VII - Vice-Presidente de Interesses Legais;

VIII - Vice-Presidente de Futebol;

IX - Vice-Presidente de Servios Mdicos;

X - 1 Tesoureiro;

XI - 2 Tesoureiro;

XII - 1 Secretrio;

XIII - 2 Secretrio.

1 - O Presidente do FLUMINENSE eleito pelo Conselho Deliberativo, em escrutnio secreto, escolhido entre associados maiores de 21 (vinte e um) anos e em pleno gozo de seus direitos sociais h mais de um ano, para um mandato de 3 (trs) anos, sendo permitida apenas uma reeleio.

2 - A indicao dos Vice-Presidentes, dos Tesoureiros e dos Secretrios, pelo Presidente do FLUMINENSE, deve ser homologada pelo Conselho Deliberativo, em escrutino secreto.

Art. 35 - passvel de perda de mandato o membro do Conselho Diretor que, sem motivo plausvel, deixar de exercer suas funes durante trinta dias ou faltar a quatro sesses consecutivas do mesmo Conselho.

Art. 36 - Cabe ao Presidente do FLUMINENSE conceder licena aos membros do Conselho Diretor e designar os substitutos.

Pargrafo nico - As licenas no podem exceder de noventa dias, salvo quando o Conselho Deliberativo, por solicitao do Presidente do FLUMINENSE, autoriz-las por maior prazo.

Art. 37 - O Presidente do FLUMINENSE preencher as vagas que ocorrerem no Conselho Diretor ad referendum do Conselho Deliberativo, cuja convocao solicitar no prazo mximo de trinta dias, a contar do incio da vacncia do cargo.

Pargrafo nico - O Presidente do FLUMINENSE pode deixar de preencher as vagas que ocorrerem nos ltimos seis meses do seu mandato, salvo se forem mais de duas.

Art. 38 - Ficando vago o cargo de Presidente do FLUMINENSE, o Presidente do Conselho Deliberativo ou, em sua falta ou impedimento, o Vice-Presidente desse mesmo Poder, assumir imediatamente a Presidncia do Clube at a eleio para preenchimento da vaga.

1 - O Conselho Deliberativo ser convocado no prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados da vacncia, para a eleio do novo Presidente do FLUMINENSE para o mandato complementar.

2 - O novo Presidente, assim eleito, poder candidatar-se normalmente na eleio subsequente e, se o mandato complementar exercido for inferior metade do mandato normal, poder, posteriormente, candidatar-se reeleio.

Art. 39 - O Conselho Diretor deve reunir-se, no mnimo, uma vez por quinzena.

1 - O Conselho Diretor s pode decidir com a presena de, no mnimo, metade e mais um de seus membros, sendo as decises tomadas por maioria de votos, votando o Presidente em ltimo lugar.

2 - Em caso de empate, o Presidente tem voto de qualidade.

Art. 40 - Sem prejuzo das responsabilidades que caibam aos membros do Conselho Diretor no exerccio das respectivas funes, o Presidente responsvel, perante o Conselho Deliberativo, pela administrao do FLUMINENSE.

Pargrafo nico - Atendendo a esta responsabilidade, somente o Presidente do FLUMINENSE ou membros do Conselho Diretor, por ele autorizados, podem falar, representando a orientao do referido Poder.

Art. 41 - Compete ao Conselho Diretor:

I - Dirigir o FLUMINENSE;

II - nomear os Diretores dos diversos Departamentos, por indicao do Presidente do FLUMINENSE, segundo sugesto dos respectivos Vice-Presidentes, bem como conceder-lhes exonerao a pedida ou por solicitao do Presidente do FLUMINENSE;

III - nomear os membros da Comisso de Engenharia, por indicao do Presidente do FLUMINENSE, por sugesto do VicePresidente do Patrimnio, bem como conceder-lhes exonerao a pedido ou, a pedido do Presidente do FLUMINENSE, exonerlos;

IV - resolver, quando o assunto Ihe for submetido pelo Presidente do FLUMINENSE, sobre admisso e readmisso de scios, assim como transferncia de Ttulos de Propriedade, podendo solicitar as informaes que julgar necessrias;

V - permitir, quando o assunto lhe for submetido pelo Presidente do FLUMINENSE, que pessoas no compreendidas no art. 91 possam ser consideradas como pertencentes s famlias dos scios, obedecido o disposto no art. 92.

VI - permitir, em casos excepcionais, a inscrio de pessoas das famlias dos Contribuintes Juvenis e Infantis no-filhos de scios;

VII - impor penalidades;

VIII - regular o direito de frequncia, estabelecendo para os scios Contribuintes Juvenis e Infantis, bem como para as pessoas das famlias dos scios, as normas que se tornarem necessrias;

IX - estabelecer para os scios Contribuintes Infantis, quando julgar conveniente, locais separados daqueles destinados s demais categorias de contribuintes;

X - resolver sobre requerimentos de scios, quando a matria escapar s atribuies do Presidente do FLUMINENSE;

XI - solicitar ao Conselho Deliberativo;

a) concesso dos diplomas de Presidente e de Scios Honorrios, bem como dos ttulos de Grande Benemrito, Benemrito, Benemrito-Atleta e Atleta Laureado;

b) fixao das jias, anuidades, mensalidades e taxas, bem como a forma de pagamento das jias;

c) autorizao para que as despesas possam exceder as dotaes oramentrias, tais como prev o art. 122;

d) justificativamente, fixao da quantidade de ttulos de propriedade e o respectivo valor;

e) deliberao sobre casos omissos neste Estatuto.

XII - fixar o nmero e o valor cias prestaes a que se refere o art. 74;

XIII - organizar, por Departamento, o Oramento anual, analtico e sinttico, com estimativa da Receita e fixao da Despesa;

XIV - autorizar, ad referendum do Conselho Deliberativo e por proposta do Presidente do FLUMINENSE, sendo favorvel o parecer do Conselho Fiscal, o pagamento de despesas inadiveis, imediatas, no previstas no Oramento, devendo solicitar a convocao do Conselho Deliberativo dentro de quarenta e oito horas da providncia tomada;

XV - aprovar Regulamentos e Regimentos, ressalvado, quanto aos Regimentos Internos da Assemblia Geral, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, o disposto no inciso XXII do art. 22;

XVI - autorizar a assinatura de contratos de locao de dependncias do Clube, de arrendamento e outros que envolvam responsabilidade financeira para o FLUMINENSE, excetuados os referentes a tcnicos, atletas profissionais e demais empregados do Clube;

XVII - em carter excepcional e na forma prevista no art. 106, eximir os scios de responsabilidades decorrentes da aplicao de disposies estatutrias ou transigir com eles em relao a compromissos assumidos com o FLUMINENSE:

XVIII resolver caso urgente omisso neste Estatuto, ad referendum do Conselho Deliberativo, cuja convocao dever ser solicitada dentro de quarenta e oito horas aps a resoluo, para julgamento da deciso tomada;

XIX - fornecer ao Conselho Fiscal as informaes e documentos por ele solicitados;

XX - cobrar ingressos aos scios e s pessoas de suas famlias, a fim de possibilitar a realizao d e competies desportivas ou outros empreendimentos:

a) quando acarretarem despesas elevadas;

b) quando se tratar de competies desportivas a serem realizadas oficialmente em local no-pertencente ao FLUMINENSE;

c) quando houver utilizao das dependncias do Clube pelas entidades a que estiver filiado.

XXI - permitir eventualmente a utilizao de dependncias do Clube,

XXII - mesmo com restrio ao ingresso dos scios e pessoas de suas famlias;

aplicar as penas de desligamento e de suspenso por mais de seis meses, na forma prevista nos artigos 111 e 112, por proposta do Presidente do FLUMINENSE.

Art. 42 - Qualquer membro do Conselho Diretor, em casos excepcionais, pode privar os scios de seus direitos estatutrios, comunicando a ocorrncia ao Presidente do Clube, que ter vinte e quatro horas para resolver sobre a punio a ser aplicada, se for o caso.

Seo V - Do Presidente do Fluminense

Art. 43 - So atribuies do Presidente do FLUMINENSE:

I - administrar o Clube, tornar efetivas suas prprias decises, assim como as dos Conselhos Deliberativo e Diretor, bem como fazer cumprir o Estatuto, os. Regulamentos e os Regimentos;

II - despachar o expediente e assinar correspondncia, sem prejuzo, quanto a essa atribuio, dos poderes dos Secretrios;

III - convocar as reunies da Assemblia Geral, do Conselho Consultivo e do Conselho Diretor, presidindo os trabalhos deste e os de instalao daquela e solicitar convocaes extraordinrias do Conselho Deliberativo, bem como convocar reunies do Conselho Fiscal, na forma prevista no art. 33, alnea b;

IV - resolver sobre admisses, readmisses, demisses, licenas, transferncias de classes e categorias, bem como sobre incluses de pessoas das famlias dos scios definidas nos artigos 91 e 92;

V - expedir cartes de frequncia temporria quando julgar que atendam a interesses do FLUMINENSE;

VI - fazer cumprir as penalidades impostas pelos Conselhos Deliberativo e Diretor, bem como aplicar as penalidades de:

a) advertncia verbal;

b) advertncia escrita;

c) suspenso at o mximo de seis meses;

d) desligamento.

VII - resolver sobre requerimentos de scios;

VIII - preencher vagas que ocorrerem no Conselho Diretor pela forma prevista no art. 37;

IX - conceder exonerao e exonerar membros do Conselho Diretor, bem como conceder-lhes licena no prazo mximo de noventa dias, e ainda conceder exonerao, exonerar, licenciar e nomear Diretores, Subdiretores e Diretores da Comisso de Sindicncia;

X - indicar ao Conselho Diretor os nomes dos Diretores dos diferentes Departamentos e os dos membros da Comisso de Engenharia, bem como solicitar a exonerao dos mesmos, de conformidade com o disposto nos incisos II e III, do art. 41;

XI - nomear, contratar, punir e dispensar tcnicos, atletas profissionais e demais empregados do Clube;

XII - assinar:

a) contratos autorizados pelo Conselho Diretor;

b) com o Vice-Presidente de Finanas ou com um dos Tesoureiros, Ttulos de Propriedade, cheques, caues, ordens de pagamento ou qualquer outro documento que envolva responsabilidade financeira, e carteiras sociais de scios Diplomados, Titulados e Proprietrios, sendo que as carteiras sociais dos demais scios no includos nas categorias acima sero assinadas pelo VicePresidente de Finanas ou por um dos Tesoureiros;

c) com um dos secretrios, as atas das reunies do Conselho Diretor.

XIII - autorizar as despesas previstas no Oramento e ordenar o respectivo pagamento;

XIV - permitir, ocasionalmente, a ttulo oneroso ou gratuito, a utilizao de qualquer dependncia ou material do FLUMINENSE,

XV - fazer publicar os Regulamentos e Regimentos aprovados pelo Conselho Diretor, baixando as instrues necessrias sua execuo;

XVI - decidir, ad referendum do Conselho Diretor, casos de urgncia da competncia do mesmo Poder;

XVII - autorizar, por escrito, a execuo de atos administrativos, mesmo os de carter reservado, principalmente se seus efeitos repercutirem nos direitos e obrigaes dos scios;

XVIII - fazer divulgar os atos administrativos;

XIX - representar o FLUMINENSE em juzo ou fora dele, podendo constituir mandatrios;

XX - delegar atribuies, que so conferidas pelo Estatuto, aos Vice-Presidentes;

XXI - nomear as comisses que julgar necessrias;

XXII - elaborar Relatrio anual sobre as ocorrncias do Exerccio, para ser apreciado pelo Conselho Deliberativo;

XXIII enviar ao Presidente eleito, com antecedncia mxima de quarenta e oito horas da data da posse, o Balano Patrimonial, o Balano Econmico-Financeiro e a relao de compromissos do FLUMINENSE.

Seo VI - Dos Vice-Presidentes

Art. 44 - So atribuies dos Vice-Presidentes, Tesoureiros e Secretrios, na ordem estabelecida no art. 34, tudo que se relacione com:

I - a administrao do Clube em seus diversos setores, especialmente os servios de Secretaria, Expediente, Comunicaes e Compras;

II - a educao fsica e os desportos amadores, exceto o futebol;

III - o futebol em todas as suas divises;

IV - os assuntos econmico-financeiros, a aplicao das dotaes oramentrias e os crditos extraordinrios;

V - as atividades sociais, culturais, cvicas e artsticas;

VI - a divulgao, o "Boletim Oficial", e a "Revista do Fluminense" ;

VII - o patrimnio e a conservao dos bens do FLUMINENSE;

VIII - os assuntos de ordem jurdica;

IX - superintender e dirigir os servios mdicos;

X e XI - dirigir os trabalhos da Tesouraria a os servios de arrecadao da Receita; ter sob sua guarda e responsabilidade os valores pertencentes ao FLUMINF.NSE; determinar o pagamento das despesas autorizadas; assinar com o Presidente do FLUMINENSE os documentos referidos na alnea b, do inciso XII, do art. 43; supervisionar os servios de fiscalizao de ingresso nas dependncias do Clube, para que s6 o faam associados quites; relacionar os scios que estejam em atraso de suas contribuies para o envio ao Vice-Presidente de Finanas; providenciar os balancetes demonstrativos de receitas e despesas do FLUMINENSE,

bem como o movimento e relao de scios existentes, licenciados e desligados;

XII - redigir as atas das sesses do Conselho Diretor e assin-las junto com o Presidente do FLUMINENSE; assinar avisos, convocaes e correspondncias aos associados, com exceo daquelas especificas de outras reas; orientar e dirigir os trabalhos da Secretaria.

Pargrafo nico Os Vice-Presidentes sero assessorados por Diretores e Subdiretores em nmero correspondente s necessidades de cada Departamento, tendo o Vice-Presidente do Patrimnio e o Vice-Presidente Administrativo a cooperao especial, respectivamente, de uma Comisso de Engenharia e de uma Comisso de Sindicncia.

Seo VII - Dos rgos de Apoio Administrativo

A) Do Conselho Consultivo

Art. 45 - O Conselho Consultivo compe-se de membros natos e membros temporrios.

1 - So membros natos os ex-presidentes do FLUMINENSE que tenham cumprido, no mnimo, mais da metade dos seus mandatos; os ex-presidentes do Conselho Deliberativo que tenham exercido os respectivos mandatos durante dois anos, pelo menos, na Presidncia de tal Conselho; os Grandes Benemritos e os Grandes Benemritos-Atletas.

2 - So membros temporrios, o Presidente do FLUMINENSE, o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Deliberativo.

Art. 46 - O Conselho Consultivo reunir-se- sempre que for convocado pelo Presidente do FLUMINENSE ou por iniciativa de um tero de seus membros, no mnimo.

Art. 47 - As reunies do Conselho Consultivo so presididas pelo ex-presidente do FLUMINENSE mais idoso.

Pargrafo nico - Na ausncia de ex-presidentes do FLUMINEN SE, as reunies sero presididas por quem for escolhido pelos presentes.

Art. 48 - As decises do Conselho Consultivo s podero ser tomadas com a presena de mais de um tero dos seus membros.

Art. 49 - Compete ao Conselho Consultivo pronunciar-se, em parecer escrito, sobre qualquer matria que Ihe for submetida pelo Presidente do FLUMINENSE ou sobre propostas para a concesso de diplomas honorficos, de ttulos de benemerncia e de lauris atlticos, conforme preceitua o 1 do art. 69.

Pargrafo nico - Os pareceres do Conselho Consultivo tm carter opinativo.

B) Da Comisso de Sindicncia:

Art. 50 - A Comisso de Sindicncia constituda por trs Diretores nomeados pelo Presidente do FLUMINENSE, por sugesto

do Vice-Presidente Administrativo.

Art. 51 - Compete aos Diretores da Comisso de Sindicncia

a) verificar, nos processos de admisso ou readmisso, se foram atendidas as condies exigidas no art. 54;

b) solicitar dos candidatos a ingressar ou reingressar no Quadro Social as informaes que julgarem necessrias, conforme Ihes faculta o inciso II do art. 55;

c) dar parecer sobre propostas de admisso ou readmisso de scios;

d) dar parecer sobre pedidos de incluso de pessoas das famlias dos scios;

e) dar parecer sobre pedidos de licena do Quadro Social.

1 - Os pareceres devem ser dados no prazo mximo de dez dias, contados da data do recebimento dos processos, e encaminhados ao Vice-Presidente Administrativo.

2 Quando os candidatos ao ingresso no Quadro Social no satisfizerem as condies estabelecidas no art. 54, os pareceres sero secretos.

C) Da Comisso de Engenharia

Art. 52 - A Comisso de Engenharia constituda por 3 (trs) Diretores, engenheiros ou arquitetos, um dos quais obrigatoriamente engenheiro, nomeados pelo Presidente do FLUMINENSE por indicao do Vice-Presidente do Patrimnio.

Art. 53 - Compete aos Diretores da Comisso de Engenharia dar parecer sobre todas e quaisquer obras novas ou reformas que, atinentes sua profisso, devam ser executadas no Clube e, ainda, fiscalizar a execuo das mesmas.

Pargrafo nico - Os pareceres devem ser dados no prazo mximo de quinze dias, contados da da1a em que forem solicitados, e encaminhados ao Vice-Presidente do Patrimnio.

Captulo VDos Scios e Pessoas de Suas Famlias

Seo I - Das Condies Para ingressar e Permanecer no Quadro Social

Art. 54 - S pode ser scio do FLUMINENSE quem:

I - possua bom nvel, condizente com o do Clube, e goze de bom conceito;

II - no exera ou no haja exercido atividades ilcitas, de acordo com os preceitos e as tradies do FLUMINENSE;

III - no sofra de molstia contagiosa.

Pargrafo nico - Compete Comisso de Sindicncia verificar, no processo de admisso, se so atendidas as condies estabelecidas neste artigo.

Seo II - Das Formalidades Para Ingressar no Quadro Social

Art. 55 - Para ingressar no Quadro Social do FLUMINENSE o candidato deve:

I- preencher e assinar a proposta, juntamente com um proponente;

II - prestar as informaes que Ihe forem solicitadas pela Comisso de Sindicncia;

III - pagar a taxa de expediente estipulada pelo Conselho Diretor;

IV - obrigar-se ao pagamento da jia e, adiantadamente, da mensalidade, ressalvado o que dispe o pargrafo nico do art. 70, o pargrafo nico do art. 85 e o art. 87.

Seo III - Da Admisso e Readmisso no Quadro Social

Art. 56 - Satisfeitas as condies e formalidades estabelecidas nos arts. 54 e 55, deve o Vice-Presidente Administrativo encaminhar o processo de admisso, com o seu parecer, ao Presidente do FLUMINENSE, que poder despach-lo, seja favorvel, seja desfavorvel, ou submet-lo, para o mesmo fim, ao Conselho Diretor.

Art. 57 - A carteira social constitui, por si s, o documento comprobat6rio da admisso, dentro dos limites aprovados pelo Conselho Deliberativo.

1 - Aos pretendentes a Proprietrios a carteira social ser fornecida aps o cumprimento da exigncia contida no art. 75.

2 - Para os Temporrios ser emitida a carteira social com numerao especial.

3- Para os Atletas-Adjuntos ser emitida a carteira social com registro, nome, retrato, classe e os esportes que pratiquem.

Art. 58 - A readmisso no Quadro Social processar-se- de acordo com as mesmas normas estabelecidas para a admisso, a menos que existam, por parte dos candidatos, dbitos para com o FLUMINENSE, que devero ser previamente saldados, salvo em casos excepcionais a juzo do Conselho Diretor.

Seo IV - Das classes que compem o Quadro Social

Art. 58 - Os scios dividem-se, sem distino de sexo, nas seguintes classes:

a) Honorrios;

b) Titulados;

c) Proprietrios;

d) Remidos;

e) Contribuintes;

f) Temporrios;

g) Correspondentes;

h) Especiais;

i) Atletas adjuntos.

Seo V - Dos Scios Honorrios

Art. 60- Scio Honorrio quem houver sido homenageado com a concesso de diploma referido no art. 7.

Seo VI - Da Concesso dos Diplomas Honorficos

Art. 61 - A concesso dos diplomas honorficos, a que se refere cr art. 7, processar-se- de acordo com o estabelecido no art. 69 e seus 1 a 6.

Seo VII - Dos Scios Titulados

Art. 62 - A classe dos scios Titulados divide-se nas seguintes categorias:

a) Grandes Benemritos;

b) Grandes Benemritos-Atletas;

c) Benemritos

d) Benemritos-Atletas;

e) Atletas Laureados

Seo VIII - Dos Scios Honorrios

Art. 63 - Grande Benemrito o scio Benemrito ou Benemrito-Atleta a quem esse ttulo houver sido conferido por novos e relevantes servios prestados ao Fluminense, durante perodo nunca inferior a 10 (dez) anos, contados da concesso da benemerncia.

Pargrafo nico - A grande Benemerncia s ser concedida aos scios Benemritos ou Benemritos-Atletas que satisfaam as condies mnimas exigidas pelo Regulamento para Concesso de Ttulos de Benemerncia e Grande Benemerncia.

Art. 64 - Grande Benemrito-Atleta o Scio Benemrito-Atleta que tenha dado continuidade prestao de relevantes servios esportivos, completando 15 (quinze) anos de atividade esportiva e satisfazendo as demais condies exigidas pelo Regulamento referido no art. 66, desde que possua 25 (vinte e cinco) anos ininterruptos de Quadro Social e que pelas suas convices amadoristas, por sua conduta e notrio amor ao Clube tenha se tomado merecedor dessa homenagem.

Art. 65 - Benemrito o scio a quem esse ttulo houver sido conferido em ateno a relevantes servios prestados ao FLUMINENSE, durante prazo nunca inferior a 10 (dez) anos.

Pargrafo nico - A Benemerncia s ser concedida aos scios que satisfaam as condies mnimas exigidas pelo Regulamento para Concesso de Titulo de Benemer0ncia e Grande Benemerncia.

Art. 66 - Benemrito-Atleta o scio a quem esse ttulo houver sido conferido por ter, aps a concesso de laurel atltico, continuado a prestar relevantes servios desportivos ao FLUMINENSE, em consequncia dos quais satisfez as condies exigidas pelo Regulamento elaborado pelo Conselho Diretor e aprovado pelo Conselho Deliberativo e por sua conduta, se tornou, outrossim, merecedor dessa homenagem.

Pargrafo nico - A benemerncia atltica s pode ser concedida ao Atleta Laureado, pertencente h mais de 15 (quinze) anos ininterruptos ao Quadro Social e que tenha tambm completado 10 (dez) anos de atividades esportivas.

Art. 67 - Atleta Laureado o scio pertencente ao Quadro de Atletas a quem esse ttulo houver sido conferido por ter preenchido as condies exigidas no Regulamento referido no art. 66 e, por sua conduta, se tenha tornado, outrossim, merecedor dessa

distino.

Art. 68 - Os Titulados esto isentos, individualmente, de contribuies de carter permanente, ressalvado o disposto no pargrafo nico deste artigo.

Pargrafo nico - Os Atletas Laureados contribuem com mensalidade igual dos Contribuintes Efetivos-Atletas.

Seo IX - Da Concesso e Entrega dos Ttulos

Art. 69 - O Presidente do Conselho Deliberativo, recebendo proposta para concesso de Ttulo de Benemerncia ou Grande Benemerncia, encaminh-la- comisso prevista no art. 4 do Regulamento para Concesso de Ttulos de Benemerncia e Grande Benemerncia, que verificar se o proposto satisfaz as condies mnimas regulamentares. As propostas para os demais ttulos previstos no art. 63, alneas b, c e d, sero encaminhadas diretamente ao Conselho Consultivo.

1- Satisfeitas as condies mnimas, a proposta ser devolvida ao Presidente do Conselho Deliberativo no prazo mximo de 60 (sessenta) dias, com parecer por escrito informando a verificao das exigncias regulamentares e acompanhado da relao dos servios prestados (Curriculum Vitae no Clube).

2 - O Presidente do Conselho Deliberativo, recebendo a proposta e o parecer, os enviar ao Conselho Consultivo para exame e emisso do seu parecer.

3 - O Conselho Consultivo tem prazo de quarenta e cinco dias para emitir parecer. O prazo comea a fluir a partir da data da expedio da convocao dos seus membros. Caso no o faa nesse prazo, a proposta ir a julgamento do Conselho Deliberativo, considerada como tendo parecer favorvel.

4 - Recebido o parecer, o Presidente do Conselho Deliberativo submeter a proposta ao julgamento do Plenrio em sua primeira reunio.

5 - Com parecer favorvel, a proposta s ser submetida votao se houver a presena, no mnimo, de 1/4 (um quarto) dos membros do Conselho Deliberativo, considerando-se as assinaturas apostas no livro de presena, quando, ento, o titulo ser conferido por maioria dos votos colocados na urna, isto , do nmero de votantes.

6 - Com parece contrrio, a proposta s ser submetida votao se houver a presena, no mnimo, da metade da totalidade dos membros do Conselho Deliberativo, considerando-se as assinaturas apostas no livro de presena, quando, ento, o titulo ser conferido se o nmero de votos favorveis corresponder, no mnimo, a trs quartos dos votos, considerando-se o nmero das sobrecartas colocadas na uma, isto . considerando-se o nmero de votantes.

7 - Para os efeitos dos 5 e 6, os votos brancos sero considerados nulos.

8 - Caso no haja o quorum previsto nos 5 e 6, a proposta dever ser submetida sucessivamente a uma nova apreciao e votao nas 3 (trs) sesses subsequentes, ordinrias ou no, sendo que, esgotadas estas, a dita proposta somente poder ser reapresentada ap6s decorrido 1 (um) ano, a contar da ltima sesso em que a mesma constou da convocao, repetindo-se a sucesso de 3 (trs) sesses.

9 - A votao da concesso dos ttulos de que trata este artigo, ser em escrutnio secreto sob pena de nulidade.

10 - A entrega dos ttulos ser feita na sesso solene do Conselho Deliberativo comemorativa do aniversrio do FLUMINENSE.

Seo X - Dos Scios Proprietrios e Ttulos de Propriedade

Art. 70 - Scio Proprietrio quem, possuindo um ou mais Ttulos de Propriedade, houver tido favoravelmente despachado o processo de admisso no Quadro Social, como integrante dessa classe.

Pargrafo nico O ingresso dos Proprietrios subordina-se a todas as condies e formalidades estabelecidas nos artigos 54 e 55, excetuado o pagamento de jia e mensalidade das quais esto isentos.

Art. 71 No h limite de idade para a admisso na classe de Proprietrios, mas os menores s sero investidos na plenitude dos direitos estatutrios ao completarem a idade de dezoito anos.

Pargrafo nico - Os direitos e deveres dos Proprietrios que ainda no tiverem atingido a idade de dezoito anos correspondem, nas respectivas faixas etrias, aos quais so atribudos aos Contribuintes Juvenis e Infantis.

Art. 72 Os ttulos de Propriedade so emitidos pelo FLUMINENSE, numerados, nominativos, pagos em moeda corrente e transferveis por atos inter vivos ou causa mortis, observadas as restries deste Estatuto

Art.73 - A quantidade de Ttulos de Propriedade e o respectivo valor so fixados pelo Conselho Deliberativo, por proposta do Conselho Diretor devidamente justificada.

Art. 74 - Os Ttulos de Propriedade podem ser pagos vista ou em prestaes mensais sucessivas fixadas pelo Conselho Diretor.

1 - Se o pagamento efetuar-se em parcelas, aos adquirentes dos Ttulos, cujo processo de admisso houverem sido favoravelmente despachados, so reconhecidos em carter provis6rio, a partir da quitao da primeira parcela, direitos e deveres estatutrios atribudos aos integrantes da classe de Proprietrios.

2 - A falta de pagamento de trs prestaes consecutivas implica na perda, em favor do FLUMINENSE, das importncias j pagas pelos adquirentes referidos no pargrafo anterior, ficando nula a sua habilitao posse dos Ttulos de Propriedade e canceladas as admisses.

Art. 75 - Os pretendentes a Scios Proprietrios tero direito a receber os Ttulos de Propriedade aps o integral pagamento do respectivo valor, quando ficaro definitivamente includos nesta classe.

Art. 76 - Os Proprietrios pagaro ao Clube, mensalmente, uma taxa de manuteno que corresponda, sempre, a 50% (cinquenta por cento) do valor da mensalidade fixada para os Contribuintes Efetivos.

1 - Excetuam-se do pagamento da taxa de manuteno de carter permanente, os titulares dos Ttulos de Propriedade de nmeros 1 a 3.500.

2 Os Ttulos de Propriedade de nmeros 1 a 3.500, quando transferidos por seus detentores, qualquer que seja a forma, aps a data de vigncia deste Estatuto, passaro a pagara taxa de manuteno em conformidade com o disposto no caput deste artigo, revogando-se todas as disposies em contrrio.

3 - O Conselho Deliberativo, recebendo proposta justificada, encaminhada pelo Conselho Diretor ou por 10 (dez) Conselheiros, poder estabelecer contribuio, em carter temporrio, a ser satisfeita pelos scios proprietrios no sujeitos taxa de manuteno de carter permanente, para aplicao no patrimnio do Clube.

4 - A contribuio prevista no pargrafo anterior ser mensal, ter sua aplicao controlada por uma comisso de 5 (cinco) Conselheiros nomeados pelo Presidente do Conselho Deliberativo e ter registro contbil em separado, sendo limitada metade da mensalidade dos scios contribuintes.

Art. 77 - Os Ttulos de Propriedade, pertencentes aos que houverem sido eliminados do Quadro Social, podem ser transferidos, mas o Clube s efetivar as transferncias aps o cumprimento de todas as condies, formalidades e exigncias estabelecidas neste Estatuto.

Art. 78 - As transferncias dos Ttulos de Propriedade esto sujeitas ao pagamento da taxa fixada pelo Conselho Deliberativo, por proposta do Conselho Diretor devidamente justificada.

1- Em transferncia de pai para filho, o valor da taxa reduzido de 50% (cinquenta por cento).

2 - Em transferncia de Ttulos no integralizados, o FLUMINENSE tem preferncia para a sua recuperao.

Art. 79 - A existncia de dbitos com o FLUMINENSE, de responsabilidade dos alienantes ou dos adquirentes, impede o processamento das transferncias dos Ttulos de Propriedade, at que os mesmos sejam saldados.

1 - Em transferncias causa mortis. os herdeiros necessrios ou o cnjuge sobrevivente, se aceitos como scios, ficam isentos do pagamento da respectiva taxa.

2 - A iseno prevista no pargrafo anterior no se aplica aos demais casos de transferncias causa mortis

Seo XI - Dos Scios Remidos

Art. 80 - A classe dos scios Remidos constituda pelos que a ela pertencem desde 29 de abril de 1929 e pelos que tenham completado 50 (cinquenta) anos ininterruptos como contribuintes. Os scios Remidos esto isentos de qualquer taxa pecuniria individual.

Seo XII - Dos Scios Contribuintes e sua Diviso em Categorias

Art. 81 - A classe dos scios Contribuintes divide-se nas seguintes categorias:

a) Efetivos;

b) Juvenis;

c) Infantis;

d) Efetivos Atletas;

e) Juvenis Atletas;

f) Infantis Atletas

Seo XIII - Da Admisso, Permanncia e Transferncia nas Categorias dos Scios Contribuintes

Art. 82 - Para serem admitidos na categoria de Efetivos ou Efetivos-Atletas, os candidatos precisam ter, no mnimo, dezoito anos de idade; na de Juvenis ou Juvenis-Atletas mais de quinze e menos de dezoito anos.

Pargrafo nico - Os candidatos, sendo menores, so obrigados a anexar proposta autorizao paterna ou de quem por eles seja responsvel

Art. 83 - Para admisso de atletas indispensvel o parecer favorvel do Vice-Presidente dos Desportes Amadores.

Art. 84 - Os Contribuintes que atingirem o limite de idade para a categoria a que pertencem, sero transferidos administrativamente para a categoria imediatamente superior mediante o pagamento de taxa de expediente fixada pelo Conselho Diretor.

Seo XIV - Dos Scios Temporrios, Correspondentes e Especiais

Art. 85 - scio Temporrio quem, residindo fora do Municpio do Rio de Janeiro, houver sido admitido, em carter individual, tendo o direito de frequncia por prazo no excedente de 3 (trs) meses por ano, ficando sujeito aos deveres e penas disciplinares a eles aplicveis.

Pargrafo nico - A proposta do scio Temporrio deve ser assinada tambm por scio Titulado, Proprietrio, Remido ou Contribuinte Efetivo que por ele se responsabilize. A contribuio dos Temporrios, que esto isentos do pagamento de jia, igual do Contribuinte Efetivo, independente da sua idade.

Art. 86 - scio Correspondente quem, convidado pelo Presidente do FLUMINENSE, aceitar a incumbncia de representar o Clube fora dos municpios limtrofes ao do Rio de Janeiro, pelo tempo que durar o mandato do Presidente que o nomeou, podendo ser reconduzido expressamente.

Art. 87 - scio Especial quem, residindo fora dos municpios limtrofes ao do Rio de Janeiro, houver sido admitido, em carter individual, tendo o direito de frequncia e ficando sujeito aos deveres e penas disciplinares a ele aplicveis.

Pargrafo nico - A proposta de scio Especial deve ser assinada pelo scio Correspondente que por ele se responsabilize. A

contribuio dos Correspondentes e Especiais que esto isentos do pagamento de j6ia, igual ao valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) da contribuio dos Contribuintes Efetivos e a dos seus dependentes igual, na mesma proporo, dos dependentes dos Contribuintes Efetivos.

Seo XV - Dos Scios Atletas-Adjuntos

Art. 88 - Atleta-Adjunto o scio no contribuinte que compete pelo FLUMINENSE

1 - Os Atletas-Adjuntos, no sendo Contribuintes, no tem direito de usufruir das vantagens estatutrias conferidas a essa Classe.

2- Os Atletas-Adjuntos que desejarem ingressar na classe de Proprietrios ou na de Contribuintes esto sujeitos s exigncias previstas para a admisso.

Seo XVI - Do Quadro de Atletas

Art. 89 - Os Contribuintes Efetivos-Atletas, Juvenis-Atletas e Infantis-Atletas, bem como os Atletas-Adjuntos, constituem o Quadro de Atletas.

1 - Os Titulados, Proprietrios e Contribuintes Efetivos, Juvenis e Infantis, bem como pessoas d e suas famlias devidamente inscritas, podem pertencer ao Quadro de Atletas, ficando, porm, sujeitos a todos os deveres previstos neste Estatuto e nos Regulamentos que disciplinam a conduta, as obrigaes e os direitos dos Atletas.

Art. 90 - Os scios, para permanecerem no Quadro de Atletas, devem:

I - confirmar os requisitos de capacidade tcnica e manter a eficincia desportiva;

II- representar o FLUMINENSE em competies desportivas sempre que forem escalados;

III- acatar as instrues e determinaes da vice-presidncia dos Desportos Amadores;

IV- satisfazer as exigncias de assiduidade e disciplina nos exerccios regulamentares

V - abster-se de cometer falta grave ou prejudicial aos interesses desportivos do FLUMINENSE.

Seo XVII - Das Pessoas das Famlias dos Scios

Art. 91 - Para fins estatutrios so consideradas pessoas da famlia dos scios:

a) o cnjuge;

b) o(a) filho(a) menor ou, com qualquer idade, invlido(a) ou interdito(a)

c) o(a)enteado, o(as) filho(a) adotivo(a) e o(a) tutelado, nas mesmas condies da alnea "b"

d) o pai, a me, o padrasto, a madastra, desde que no recebam remunerao ou penso e que vivam sob sua dependncia econmica, devidamente comprovada;

e) a ex-esposa com direito a penso alimentcia estabelecida por sentena transitada em julgado, enquanto no contrair novo matrimonio, desde que no haja outro cnjuge/companheira registrado;

f) o(a) companheiro(a), desde que viva em sua companhia, sob sua dependncia econmica e sob o mesmo teto, devidamente comprovado.

Art. 92 - O Presidente do FLUMINENSE ou o Conselho Diretor quando a este forem submetidas as solicitaes, poder considerar pessoas das famlias dos scios outras no compreendidas no artigo anterior.

Art. 93 - Somente os Titulados Proprietrios, Remidos, Contribuintes Efetivos e Contribuintes Efetivos-Atletas podem solicitar inscrio de pessoas de suas famlias nas respectivas fichas sociais.

Pargrafo nico - Em casos excepcionais, o Conselho Diretor pode autorizar a inscrio de pessoas das famlias dos Contribuintes Juvenis, Juvenis-Atletas e Infantis no-filhos de scios.

Art. 94 - As pessoas das famlias dos scios, para serem inscritas, esto sujeitas s mesmas condies, formalidades e processamento estabelecidos no art. 54, no inciso II do art. 55 e no art. 56, bem como ao pagamento de uma taxa mensal de freqncia, fixada pelo Conselho Deliberativo, por proposta do Conselho Diretor devidamente justificada

Art. 95 - Os direitos, excetuados o de votar e ser votado, as obrigaes e as penalidades estabelecidas para os scios, aplicam-se igualmente s pessoas de suas famlias devidamente inscritas.

Art. 96 - As pessoas das famlias dos scios, cujas inscries forem canceladas s podem ser novamente inscritas, no mnimo, seis meses aps o cancelamento, desde que sejam atendidas as condies, formalidades e processamento estabelecidos para a primeira inscrio.

Pargrafo nico - Os cancelamentos de inscrio podem ser solicitados pelos scios ou pelas pessoas inscritas em suas fichas.

Art. 97 As pessoas das famlias dos scios desligados por falta de pagamento s podem ser reinscritas depois de haverem sido saldadas as dvidas para com o Clube.

Art. 98 - Das carteiras sociais das pessoas de que trata esta Seo, constaro o nome e o retrato, bem como o prefixo dos scios por elas responsveis e outras exigncias que venham a ser feitas pelo Conselho Diretor.

Seo XVIII - Dos Direitos dos Scios

Art 99 - Os scios usufruem d as prerrogativas estabelecidas neste Estatuto e podem invocar seus direitos perante os Poderes competentes do FLUMINENSE

Art. 100 - Os Contribuintes, que hajam permanecido ininterruptamente durante trinta anos na categoria de Efetivos, sem punio, tm suas mensalidades reduzidas de 50% (cinqenta por cento)

Art. 101 - assegurado aos scios e s pessoas de suas famlias, quando inscritas, o direito de freqentar o FLUMINENSE e o de comparecer a qualquer reunio desportiva ou social por ele promovida, obedecidas sempre as normas estatutrias.

Art. 102 - s vivas de Grandes Benemritos, Benemritos, Grandes Benemritos-Atletas e Benemritos-Atletas so concedidas as mesmas regalias a eles conferidas, observadas sempre as condies estatudas no Art. 54, excetuados os direitos de votarem e serem votadas e a prerrogativa de pertencerem aos Poderes do Clube e aos rgos de apoio Administrativo.

Art. 103 - As vivas de scios, que tenham pertencido categoria de Contribuintes Efetivos por mais de cinco anos ininterruptos, podem, se o requererem, ser includas no Quadro Social sem pagamento de j6ia, ficando, porm, sujeitas s normas previstas para a admisso.

Art. 104 - Para obter demisso ou cancelamento da inscrio de pessoas de suas famlias, os scios no podem estar em dbito com o Clube.

Art. 105 - Os Atletas Laureados ou Contribuintes Efetivos-Atletas que ficarem incapacitados de prestar concurso ao FLUMINENSE em conseqncia de acidentes ocorridos em defesa do Clube, de selees oficiais ou da Ptria, podem ser mantidos pelo Conselho Diretor nas categorias a que pertenam, dispensados das obrigaes de carter desportivo.

1 - Se os atletas, referidos no caput deste artigo, readquirirem a capacidade tcnica, podem reverter ao Quadro de Atletas.

2 - Atingida a idade limite na respectiva categoria, podem os Contribuintes-Atletas e Infantis-Atletas requerer transferncia para a categoria imediatamente superior, desde que satisfaam as demais exigncias estatutrias.

Art. 106 - Os Contribuintes Juvenis-Atletas ou Infantis-Atletas que ficarem incapacitados de prestar concurso ao FLUMINENSE em consequncia de acidentes ocorridos em defesa do Clube ou de selees oficiais, podem ser mantidos pelo Conselho Diretor na categoria a que pertenam, dispensados de obrigaes de carter desportivo.

1 - Atingida a idade limite na respectiva categoria, podem os atletas beneficiados por este artigo requerer a transferncia para a categoria imediatamente superior, desde que satisfaam as demais exigncias estatutrias.

2 - Se o scios, de que trata este artigo, readquirirem a capacidade tcnica podem, na forma do pargrafo anterior, reverter ao Quadro de Atletas.

Seo XIX - Do Licenciamento

Art. 107 - A requerimento devidamente documentado do scio, o pagamento das mensalidades pode ser suspenso:

I - por ato do Presidente do FLUMINENSE;

a) at um ano, quando se tratar de militar ou servidor civil da administrao pblica, direta ou indireta, designado para funo fora do Estado do Rio de Janeiro;

b)durante o tempo em que estiverem incorporados prestando servio militar;

c)at um ano, quando beneficiados com bolsa de estudos fora do Estado do Rio de Janeiro;

d)durante o tempo em que estiverem transferidos para locais de trabalho fora do Estado do Rio de Janeiro, quando se tratar de casos que no se enquadrem nos itens anteriores.

Pargrafo nico - Os scios, enquanto estiverem licenciados, ficam privados de seus direitos, no se estendendo essa privao a seus dependentes, desde que satisfeitos os pagamentos estatutrios.

Seo XX - Dos Deveres dos Scios

Art. 108 - So deveres dos Scios:

I - cumprir o Estatuto, os Regulamentos e as deliberaes dos Poderes do Clube;

II - acatar os Poderes do FLUMINENSE, seus membros e representantes, bem como atender aos scios e funcionrios do Clube no exerccio de atribuies que lhes forem conferidas.

III - portar-se com a mxima correo na sede e dependncias do Clube, assim como no convvio social;

IV - abster-se, na sede e demais dependncias do Clube, de quaisquer manifestaes de carter poltico-partidrio, religioso ou racial;

V - acatar os representantes das entidades a que o FLUMINENSE estiver filiado, quanto no exerccio de suas atribuies.

VI - adquirir a carteira social para comprovao de sua qualidade de scio, atualiz-la sempre que isso se tornar necessrio a critrio do conselho Diretor e apresent-la quando para tanto forem solicitados por membros desse Poder, Diretores, Subdiretores, scios e funcionrios do Clube, no exerccio de atribuies que Ihes forem conferidas;

VII - comunicar por escrito as alteraes de endereos, profisses, estado civil e outras que afetem as declaraes exigidas para a admisso e permanncia no Quadro Social:

VIII - satisfazer o pagamento das contribuies estatutrias pela forma por que se obrigaram dentro dos dez primeiros dias do ms, trimestre, semestre ou ano;

IX - indenizar o FLUMINENSE de quaisquer prejuzos materiais que Ihe causarem ou quitar-se de qualquer dbito com o Clube, no prazo de trinta dias, contados da data do recebimento da comunicao.

X - abster-se de usar, na sede e demais dependncias do Clube, distintivos, uniformes ou qualquer tipo de identificao de outra associao desportiva

XI - abster-se de competir contra o FLUMINENSE em provas oficiais:

a) nos desportos em que, pelo Vice-Presidente dos Desportos Amadores, forem considerados necessrios s representaes do FLUMINENSE;

b) nos desportos em que servirem de instrutores do FLUMINENSE.

1- O no-cumprimento das obrigaes, referidas no inciso VIII deste artigo, priva os scios de ingressar na sede e demais dependncias do FLUMINENSE.

2 - O no-cumprimento das obrigaes, estabelecidas no inciso IX d este artigo, priva os scios de todos os direitos estatutrios, mas o atendimento das mesmas no os exime das penalidades em que, eventualmente, hajam incorrido.

3 - Os scios s se podem eximir das obrigaes definidas no inciso IX deste artigo se, antes do inicio de cada temporada, obtiverem autorizao do Conselho Diretor.

4 - No ser compreendida na alnea a do inciso XI deste artigo o desporto em que os scios, antes de seu ingresso no FLUMINENSE, j competiam por outro Clube, desde que o continuem a defender oficialmente, sem interrupo.

5 - Fica a critrio do Conselho Diretor permitir, excepcionalmente, que o disposto nos 3 e 4 deste artigo possa ser concedido tambm aos scios pertencentes ao Quadro de Atletas.

6 - Os Grandes Benemritos, Benemritos, Grandes Benemritos-Atletas, Benemritos-Atletas e Atletas Laureados no podem competir por qualquer outro clube, filiado a entidades a que o FLUMINENSE estiver tambm filiado, nem Ihes prestar, mesmo sem remunerao, servios tcnicos ou administrativos, estes ltimos no Estado do Rio de Janeiro, sob pena de terem seus ttulos cancelados, salvo quando se tratar de servios prestados por quem possa legalmente exercer a profisso.

7 - As disposies do inciso XI deste artigo so extensivas aos Atletas-Adjuntos e s pessoas das famlias dos scios devidamente inscritas, no que Ihes possam ser aplicveis.

Seo XXI - Das Penalidades

Art. 109 - Os scios so passveis das seguintes penalidades;

I- advertncia verbal;

II - advertncia escrita;

III- suspenso;

IV - desligamento;

V - eliminao.

Pargrafo nico - A reincidncia em qualquer falta agrava a pena.

Art. 110 - Incidem os scios na pena de advertncia verbal ou escrita sempre que infrao cometida no for aplicvel pena mais grave.

Art. 111 So passveis de pena de suspenso os scios que:

I - reincidirem em infrao j punida com advertncia verbal ou escrita;

II - atentarem contra o conceito pblico do FLUMINENSE, ou atingirem a honra de qualquer membro dos Poderes do Clube, seja por veicular e/ou divulgarem externamente notcias por meio de rdio, televiso, jornal, revista, panfleto, carta-circular ou congneres, seja por qualquer tipo de ao ou omisso;

III - promoverem a discrdia entre os scios;

IV atentaram contra a disciplina social;

V - fizeram, de m-f declaraes falsas no perodo de inscrio

de pessoas de suas famlias;

VI - emprestarem, qualquer que seja o motivo, sua carteira social ou recibo de contribuio;

VII - desrespeitarem, na sede e demais dependncias do Clube, qualquer membro do Conselho Diretor, bem como scios ou funcionrios do FLUMINENSE;

VIII - praticarem ato condenvel, ou tiverem comportamento inconveniente na sede e demais dependncias do Clube.

1 - A pena de suspenso priva o scio de seus direitos, ficando mantidos seus deveres.

2 - A pena de suspenso no pode ser superior a um ano.

Art. 112 - So passveis de pena de desligamento os scios que;

I - atrasarem o pagamento de suas contribuies sociais por prazo superior a trs meses consecutivos;

II - deixarem de atender a qualquer das condies estabelecidas no art. 55;

III - cometerem falta grave ou prejudicial aos interesses do FLUMINENSE.

1 - Os scios, quando desligados, por qualquer motivo, s podem reingressar no Quadro Social, em qualquer classe, mediante pedido devidamente justificado, aprovado pelo Conselho Diretor, desde que estejam satisfeitas as condies e formalidades estabelecidas para a admisso.

2 - O cancelamento da penalidade, aplicada em decorrncia do disposto no inciso I deste artigo, somente pode ser efetuado mediante o pagamento de todas as contribuies sociais em atraso, no valor vigente na data do pagamento, e da taxa de expediente estabelecida pelo Conselho Diretor.

Art. 113 - So passveis de pena de desligamento do Quadro de Atletas os scios que infringirem qualquer dos incisos do art. 90.

1 - O reingresso no Quadro de Atletas dos scios, dele desligados por infrao de qualquer dos incisos I, II, III e IV do referido artigo, depende da prvia autorizao do Conselho Diretor, no Ihes sendo, porm, vedado o ingresso em outra categoria da classe de Contribuintes, obedecidas as normas previstas para a admisso.

2 - Os scios, desligados do Quadro de Atletas por infrao do inciso V do mesmo artigo, no podem a ele voltar, e somente Ihes facultado o ingresso em outra categoria da classe de Contribuintes com prvia autorizao do Conselho Diretor e obedecidas as normas previstas para a admisso.

Art. 114 - So passveis da pena de eliminao os scios que:

I - Forem condenados, em sentena passada em julgamento, por atos desabonadores, a critrio do Conselho Deliberativo;

II - cometeram atos cuja gravidade exija punio ainda mais severa que a do desligamento.

Seo XXII - Das Recomendaes, Recursos e Cancelamentos de Eliminao

Art 115 - Cabe aos scios punidos, no prazo de dez dias, contados da data do recebimento da notificao, o direito de pedir reconsiderao do ato a quem aplicou a penalidade.

Art. 116 - Confirmada a punio, cabe ainda aos scios o direito de recorrerem:

a) ao Conselho Diretor, da penalidade aplicada pelo Presidente do FLUMINENSE;

b) ao Conselho Deliberativo, da penalidade aplicada pelo Conselho Diretor.

1 - Cabe tambm aos scios o direito de pedirem reconsiderao e de recorrerem das punies aplicadas aos seus dependentes, pela forma estabelecida nesta Seo

2 Na hiptese do Conselho Diretor no examinar e deliberar sobre requerimento referente alnea a no prazo de 30 (trinta) dias, este ser imediatamente examinado pelo Conselho Deliberativo, na primeira sesso Ordinria ou Extraordinria que venha a ser realizada.

3 - O scio que encaminhar a parte que der origem punio, receber oficialmente a comunicao referente punio aplicada.

Art. 117 Os pedidos de reconsiderao e os recursos devem ser encaminhados pelo Presidente do FLUMINENSE, devidamente instrudos, dentro do prazo de trinta dias, contados da data do recebimento.

Art. 118 - O conselho Diretor te m um prazo de trinta dias, contados da data do recebimento dos processos, para julgar pedidos de reconsiderao e recursos.

Art.119- 0 Presidente do Conselho Deliberativo tem prazo de trinta dias, contados da data do recebimento, para submeter ao Plenrio recursos e pedidos de reconsiderao.

Art. 120 - Quem houver sido eliminado do Quadro Social, somente a ele poder voltar se o Conselho Deliberativo cancelar a penalidade.

1-Ocancelamentodapenadeeliminaospodesersolicitado ao Conselho Deliberativo pelo prprio eliminado, em qualquer poca, por intermdio do Conselho Diretor, em processo por este devidamente instrudo, inclusive quanto ao atendimento das condies e formalidades estabelecidas no artigo 54 e no inciso II do ar. 55

2- O cancelamento da pena de eliminao exige votao de, no mnimo, um tero d a totalidade dos membros do Conselho Deliberativo.

Captulo VI

Das finanas

Art.121- A administrao financeira do FLUMINENSE rege-se com estrita observncia das seguintes normas:

I - os elementos constitutivos da ordem econmica, financeira e oramentria so escriturados em livros prprios ou fichas e comprovados por documentos mantidos em arquivo, de conformidades com as disposies legais;

II - o futebol profissional tem tratamento independente, devendo o oramento analtico e sinttico e a contabilidade serem feitos parte e registrados de modo autnomo;

III - todas as regies e despesas esto sujeitas a comprovantes e a demonstrao dos respectivos saldos;

IV - O Balano Geral de cada exerccio, acompanhado da demonstrao de Conta de Lucros e Perdas, deve registrar os resultados das contas patrimoniais, financeira e oramentrias.

V - O oramento anual, analtico e sinttico deve ser rigorosamente observado, respeitados os seguintes preceitos quanto sua organizao e aprovao:

a) o Oramento a vigorar no Exerccio seguinte, deve ser organizado pelo Conselho Diretor, com assistncia e parecer do Conselho Fiscal e enviado, na primeira quinzena de dezembro de cada ano, pelo Presidente do Clube ao Conselho Deliberativo, para apreciao e julgamento;

b) se o parecer do Conselho Fiscal for favorvel, a aprovao far-se- por maioria simples de votos, mas se for contrrio, o Oramento s poder ser submetido votao se presente, no mnimo, metade da totalidade dos membros do Conselho Deliberativo, somente sendo considerado se obtiver o voto favorvel de, pelo menos, trs quartos dos votantes.

Art. 122 - Somente aps o pronunciamento do Conselho Fiscal e de uma Comisso constituda por cinco membros do Conselho Deliberativo, nomeada pelo seu Presidente, este Poder poder tomar conhecimento e votar pedidos do Conselho Diretor para que as despesas excedam s doaes oramentrias.

1 - O Conselho Fiscal emitir parecer sobre a disponibilidade financeira e a Comisso dar parecer sobre convenincia do atendimento do pedido.

2 - Se os dois pareceres forem favorveis, a aprovao far-se- por maioria de votos, mas se qualquer deles for contrrio, o pedido s poder ser submetido votao se presente, no mnimo, metade da totalidade dos membros do Conselho Deliberativo e ser considerado aprovado se obtive r o voto favorvel de, pelo menos, trs quartos dos votantes.

3 - O Conselho Fiscal, responsvel pelo cumprimento das normas estabelecidas neste e no artigo anterior, deve comunicar imediatamente aos Presidentes do Conselho Deliberativo e do FLUMINENSE qualquer transgresso das mesmas.

Art. 123 - Constituem Receita Oramentria I - contribuies sociais, jias e taxas;

II - aluguis de instalaes sociais e desportivas;

III - rendas dos departamentos desportivos;

IV - o produto da venda de materiais de qualquer natureza;

V - multas;

VI receita dos rgos de publicidade;

VII - donativos e outras receitas eventuais de qualquer natureza.

Art. 124 - Observado o disposto no art. 121, constituem Despesa Oramentria:

I - Impostos e taxas municipais, estaduais e federais;

II - salrios e gratificaes a tcnicos, atletas profissionais e demais empregados do Clube;

III - aquisio de material de consumo;

IV - custeio de festas, jogos e diverses;

V - conservao dos bens mveis e imveis;

VI - gastos com servios internos e outras despesas eventuais de qualquer natureza.

Pargrafo nico - vedada a contribuio custa dos cofres sociais, para quaisquer fins que no sejam de interesse do FLUMINENSE.

Captulo VIIDos rgos de Divulgao

Art. 125 O FLUMINENSE editar mensalmente um "BOLETIM INFORMATIVO", como elemento interno de divulgao, e, trimestralmente, uma revista de circulao externa, denominada "REVISTA DO FLUMINENSE".

1 - O "BOLETIM INFORMATIVO" destina-se a dar conhecimento aos scios das atividades do Clube e a inserir qualquer publicao de interesse do FLUMINENSE, a critrio do Conselho Diretor.

2 - A "REVISTA DO FLUMINENSE" destina-se divulgao das atividades sociais, desportivas, culturais, artsticas eu de qualquer natureza, relacionadas com o Clube.

3 - O "BOLETIM INFORMATIVO" e a "REVISTA DO FLUMINENSE" podem inserir propaganda remunerada.

Captulo VIIIDos Regimentos, Regulamentos, Instrues e Avisos

Art. 126 - As disposies deste Estatuto so complementadas pelos Regimentos Internos referidos no inciso XXII do artigo 22. os quais fazem dele parte integrante.

Art. 127 - Regimentos e outros Regulamentos aprovados pelo Conselho Diretor, bem como as Instrues e Avisos baixados pelo Presidente do FLUMINENSE, devem ser publicados no "BOLETIM INFORMATIVO" e afixados em quadro prprio, tornando-se desde logo obrigatrios para todos os efeitos.

Captulo IXDisposies Gerais

Art.128 - Os membros do Conselho Diretor no respondem, pessoalmente, pelas obrigaes que contrarem em nome do Clube na prtica de ato regular de sua gesto, mas assumem essa responsabilidade pelos prejuzos que causarem em virtude de infrao da lei ou deste Estatuto.

Pargrafo nico - A responsabilidade de que se trata este artigo prescreve no prazo de dois anos, contados da data da aprovao, pelo Conselho Deliberativo, das contas do exerccio em que haja findado o mandato, salvo disposio legal em contrrio,

Art. 129 - A responsabilidade dos membros do Conselho Fiscal, por atos ou fatos ligados ao cumprimento de seus deveres, obedece s regras que definem a responsabilidade dos membros do Conselho Diretor, constantes do artigo anterior e seu pargrafo nico.

Art. 130 - O voto constitui um direito pessoal do scio, sendo-lhe proibido us-lo por procurao.

Art. 131 - O Conselho Diretor pode adquirir material desportivo ou relacionado com a promoo do FLUMINENSE para revenda aos scios.

Art. 132 - O Conselho Diretor pode permitir jogos de cartas, bingo e outros jogos similares nas dependncias do Clube,

obedecendo sempre e rigorosamente as normas legais sobre a matria, especialmente a Lei n. 8.672 de 06 de julho de 1993.

1 - S os scios do Clube e seus convidados podem participar desses jogos, cumprindo o Regulamento que for aprovado pelo Conselho Diretor e no qual devem ser indicados quais os jogos permitidos

2 - O Conselho Diretor pode suspender em parte ou no todo, sempre que julgar conveniente, os referidos jogos.

Art. 133 - O Conselho Diretor pode organizar e manter os servios internos que julgar conveniente, executando-os diretamente ou por meio de contratos com terceiros, assegurada ao FLUMINENSE, neste caso, a necessria fiscalizao.

Art. 134 - Aos scios vencedores dos campeonatos oficiais do Rio de Janeiro podem ser oferecidas, como prmio, medalhas especiais de cunho oficial ou no, observado o disposto em Regulamento.

Art. 135 - O FLUMINENSE no poder assinar compromisso financeiro como co-obrigado, dar aval, fiana, ou oferecer qualquer tipo de garantia sociedade Fluminense Football Club S.A.

Art. 136 - O FLUMINENSE ter sempre a maioria do capital votante da sociedade Fluminense Football Club S. A..

1 - Em qualquer hiptese, a perda desse controle depender da prvia deliberao do Conselho Deliberativo do Fluminense, convocado especialmente para tal fim, e desde que sejam favorveis os votos de, pelo menos, 2/3 (dois teros) dos presentes, os quais devem corresponder, no mnimo, a 60% (sessenta por cento) dos seus membros.

2 Se o nmero de votos no atingir o quorum estabelecido no pargrafo anterior, a votao ser considerada sem efeito.

Art. 137 - O pavilho do FLUMINENSE constitudo por duas partes iguais, encarnada a superior e verde a inferior, separadas por uma faixa branca e tendo no meio, traados em branco, o escudo e o monograma do Clube.

As cores do pavilho devero obedecer aos padres definidos nas classificaes do Atlas de Hicktier, elaborado com a "Escala Europa", e do Atlas de Munsell.

a)Quanto ao Encarnado

De acordo com a Escala Europa, a tonalidade composta de:

50 % de ciano (azul ciano)

90 % de magenta (vermelho prpura)

80 % de amarelo

20 % de preto

De acordo com o Atlas de Munsell, a classificao 5R 2/B.

b) Quanto ao Verde de acordo com a Escala Europa, a tonalidade composta de:

90 % de ciano (azul ciano)

50 % de magenta (vermelho prpura)

80 % de amarelo

10 % de preto

De acordo com o Atlas de Munsell, a classificao ; 5 BG 2/4.

Pargrafo nico - O pavilho, a flmula, os uniformes e os distintivos do FLUMINENSE devem estar de acordo com os desenhos aprovados pelo Conselho Deliberativo, sendo permitida, porm, a insero de propaganda comercial nos uniformes, independentemente de consulta ao Conselho Deliberativo.

Art. 138 - Em captulo suplementar, sero includas as disposies que, por fora da lei, devero constar obrigatoriamente deste Estatuto.

Pargrafo nico - Essas disposies sero publicadas no "BOLETIM INFORMATIVO".

Art. 139 - Este Estatuto s pode se reformado, por iniciativa do Conselho Deliberativo ou por proposta do Conselho Diretor aprovada pelo Conselho Deliberativo, aps a vigncia de dois anos, salvo necessidade imperiosa apoiada por um tero no mnimo, do nmero total dos membros do primeiro desses Poderes.

1 Esse apoio pode ser dado por escrito.

2 A reforma entrar em vigor aps o cumprimento das formalidades legais.

Art. 140 O presente Estatuto, aprovado em Assemblia Geral de 17 de julho de 1920 e reformado pelo Conselho Deliberativo em reunies de 29 de janeiro de 1926, 28 de maio de 1928, 30 de abril de 1929, 09 de julho de 1929, 28 de junho de 1935, 18 de maro d e 1936, 22 de janeiro de 1937, 03 de maio de 1940, 21 de agosto de 1941, 29 de dezembro de 1941, 04 de outubro de 1943, 03 de novembro de 1943, 12 de julho de 1944, 27 de agosto de 1946, 20 d e fevereiro d e 1948, 21 de novembro de 1949, 16 de dezembro de 1952, 08 de dezembro de 1954, 19 de setembro de 1956, 27 de novembro de 1961, 03 de setembro de 1962, 13 de maio de 1964, 25 de junho de 1968, 20 de novembro de 1972, 04 de junho de 1981, 22 de setembro de 1987, 20 de outubro de 1989, 01 de setembro de 1992 e 03 de maro de 1994, dentro das normas estatudas pela mesma Assemblia Geral, constitui a Lei em vigor e a Lei do Fluminense que todos os scios so obrigados a cumprir.

Captulo XDisposies Especiais Transitrias

Art. 141 - Fica autorizada a criao de um quadro de honra de "BENFEITORES DO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB", devendo o Conselho Diretor, no prazo de 06 (seis) meses a contar do incio da vigncia deste Estatuto, apresentar o respectivo regulamento para discusso e votao pelo Conselho Deliberativo.

Art. 142 - O FLUMINENSE poder constituir uma sociedade comercial de natureza desportiva independente e autnoma, na qual contratar a maioria do capital com direito a voto.

Pargrafo nico - A sociedade a ser constituda ter o seu estatuto previamente aprovado pelo Conselho Deliberativo.

Art. 143 - Os mandatos do Presidente do dos membros do Conselho Fiscal eleitos em janeiro de 1993 encerrar-se-o em janeiro de 1996, quando sero empossados os seus sucessores.

Art. 144 - No sero aplicadas as disposies do art. 29 5 P~ aos Conselheiros que, no incio da vig0ncia deste Estatuto, estiverem nas situaes ali previstas.

CHAFI HADDAD

Presidente do Conselho Deliberativo

REGIMENTO INTERNO DA ASSEMBLIA GERAL

Art. 1 - As convocaes da Assemblia Geral so feitas pelo Presidente do FLUMINENSE, de acordo com o disposto no art. 12 do Estatuto.

Art. 2 - O Presidente do FLUMINENSE ou o seu substituto legal abrir os trabalhos de instalao da Assemblia Geral, solicitando, a seguir, a designao de um scio para assumir a Presidncia.

1 - Escolhido o Presidente, caber a este convidar dois scios para Secretrios e, assim constituda a Mesa, pedir ao Plenrio a

indicao de dois outros scios para Escrutinadores.

2-A escolha do Presidente e dos Escrutinadores ser feita, por eleio ou aclamao, entre os scios que no ocupem, no Clube,

cargos de diretores.

Art. 3 - Qualquer deciso de que resulte a extino ou fuso do FLUMINENSE s ser vlida se tomada em Assemblia Geral especialmente convocada pelo Presidente do Clube para um dos referidos fins, desde que sejam favorveis os votos de pelo menos dois teros dos presentes, os quais devem corresponder, no mnimo a 60% (sessenta por cento) dos scios que, de conformidade com o Artigo BB do Estatuto, a constituem.

1 - Se o nmero total de votos no houver atingido o quorum estabelecido neste artigo a votao ser anulada.

2 - A convocao especial de que trata este artigo s pode ser promovida pelo Conselho Deliberativo ou pela quinta parte, no mnimo, dos scios com direito a voto.

Art. 4 - Os trabalhos de cada reunio devero ficar consignados em ata redigida ou mandada redigir por um dos Secretrios.

1 - A Assemblia delegar poderes a trs scios presentes a toda a reunio para, em comisso, conferirem e aprovarem a ata.

2 - A ata conter as assinaturas do Presidente da Mesa, dos Secretrios, dos escrutinadores e dos membros da Comisso nomeada para conferi-la e aprov-la, depois do que produzir todos os efeitos legais.

Art. 5 - O presente Regimento Interno faz parte integrante do Estatuto.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DELIBERATIVO

Art. 1 - As reunies do Conselho Deliberativo so convocadas pelo seu Presidente.

Art. 2 - O edital para as reunies do Conselho, no qual constaro a primeira e a segunda convocaes, ser remetida aos Conselheiros na forma prevista no art. 27 do Estatuto.

Pargrafo nico - As reunies, em segunda convocao, realizar-se-o com qualquer nmero, 30 (trinta) minutos aps encerramento do Livro de Presena da primeira convocao.

Art. 3 - Os Conselheiros devem ser nominalmente convocados por meio de correspondncia, com antecedncia mnima de oito dias.

Art 4 - Na convocao consignar-se- a matria da "Ordem do Dia" a ser discutida e votada.

Pargrafo nico - Quando a reunio do Conselho tiver por finalidade a discusso do Oramento, a suplementao de verba ou a aprovao de contas, os respectivos documentos, por c6pia, devero ser remetidos aos Conselheiros com oito dias de antecedncia, no mnimo.

Art 5 - A "Ordem do Dia" ser elaborada pelo Presidente do Conselho, de conformidade com o Estatuto e este Regimento.

Art. 6 - Seja qual for o objeto da convocao, o Presidente do Conselho pode submeter deliberao do Plenrio, no momento julgado oportuno, matria estranha convocao, quando entender que simultaneamente:

a) o assunto consulte os interesses do FLUMINENSE e no exija cincia prvia de todos os membros do Conselho.

b) o adiamento possa acarretar perda de oportunidade.

Art. 7 - As reunies so presididas pelo Presidente do Conselho.

1 - Em sua ausncia ou impedimento, o Presidente ser substitudo pelo Vice-Presidente e, na falta deste, pelo Primeiro ou Segundo Secretrios, respectivamente.

2 - Na falta de um ou dos dois Secretrios, o Presidente convocar membros do Conselho para servirem nessa qualidade durante a sesso.

Art. 8 - As sesses sero pblicas ou secretas, em parte ou no todo.

1 - As sesses pblicas podem ser assistidas por scios do FLUMINENSE, s sendo admitidas pessoas estranhas com o consentimento do Presidente do Conselho, mas sempre fora do recinto do Plenrio.

2 - Nas sesses secretas s podem permanecer no recinto da reunio os membros natos e efetivos componentes do Conselho.

Art. 9 - As sesses secretas podem ser solicitadas:

a) pelo Presidente do FLUMINENSE;

b) pelo Presidente do Conselho;

c) por cinco membros do Conselho;

d) pelo recorrente, em caso de recurso estatutrio.

Pargrafo nico - A concesso dar-se- por maioria de votos.

Art. 10 Os Conselheiros, com exceo do Presidente, falaro de p mas, por motivo justo, podero obter permisso do Presidente para falarem sentados.

Art. 11 - O Presidente colocar a matria em discusso de acordo com a "Ordem