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Página 1 de 34 ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I DA NATUREZA, DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, PRAZO DE DURAÇÃO E EXERCÍCIO SOCIAL Art. 1º - A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREDIPAULISTA, instituição financeira não bancária, sociedade cooperativa de responsabilidade limitada, de natureza civil, de pessoas, sem fins lucrativos, e não sujeita à falência, neste Estatuto designada simplesmente como Cooperativa, reger-se-á pelo que dispõem as Leis Federais nº 4.595, de 31/12/1964, nº 5.764 de 16/12/1971 e 10.406, de 10/01/2002, bem como a Lei Complementar 130 de 17/04/2009. Reger-se-á, da mesma forma, pelas normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil, que disciplinam o funcionamento das instituições financeiras e por este Estatuto, tendo: I - sede e administração na Rua Barão de Itapetininga, 93, 10º andar, conjunto 1.006, República, São Paulo / SP, CEP: 01042-001, podendo ser abertas representações regionais em Municípios do Estado de São Paulo; II - foro jurídico no Foro Central da cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; III - área de ação limitada ao território do Estado de São Paulo, abrangendo os servidores públicos dos três Poderes do Estado: Legislativo, Judiciário e Executivo, incluindo o Gabinete do Governador e Administrações: a) Direta: Secretarias de Estado; b) Indireta: autarquias e fundações do Estado; IV - prazo de duração indeterminado.

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ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I

DA NATUREZA, DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO,

PRAZO DE DURAÇÃO E EXERCÍCIO SOCIAL

Art. 1º - A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MÚTUO DOS

SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO -

CREDIPAULISTA, instituição financeira não bancária, sociedade cooperativa

de responsabilidade limitada, de natureza civil, de pessoas, sem fins

lucrativos, e não sujeita à falência, neste Estatuto designada simplesmente

como Cooperativa, reger-se-á pelo que dispõem as Leis Federais nº 4.595, de

31/12/1964, nº 5.764 de 16/12/1971 e 10.406, de 10/01/2002, bem como a Lei

Complementar 130 de 17/04/2009. Reger-se-á, da mesma forma, pelas normas

baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil, que

disciplinam o funcionamento das instituições financeiras e por este Estatuto,

tendo:

I - sede e administração na Rua Barão de Itapetininga, 93, 10º andar, conjunto

1.006, República, São Paulo / SP, CEP: 01042-001, podendo ser abertas

representações regionais em Municípios do Estado de São Paulo;

II - foro jurídico no Foro Central da cidade de São Paulo, Estado de São

Paulo;

III - área de ação limitada ao território do Estado de São Paulo, abrangendo os

servidores públicos dos três Poderes do Estado: Legislativo, Judiciário e

Executivo, incluindo o Gabinete do Governador e Administrações: a) Direta:

Secretarias de Estado; b) Indireta: autarquias e fundações do Estado;

IV - prazo de duração indeterminado.

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Parágrafo único – O exercício social, com duração de 12 (doze) meses,

coincidirá com o ano civil, ou seja, com início em 1º de janeiro e término em

31 de dezembro de cada mesmo ano.

CAPÍTULO II

DO OBJETO SOCIAL

Art. 2º - A Cooperativa terá por objetivo a educação cooperativista e

financeira dos seus cooperados, através da ajuda mútua, da economia

sistemática e do uso adequado do crédito. Procurará, ainda, por todos os

meios, fomentar a expansão do cooperativismo de economia e crédito mútuos,

principalmente entre seus quotistas.

CAPÍTULO III

DOS COOPERADOS

Art. 3º - O número máximo de cooperados será ilimitado, mas não poderá ser

inferior a 20 (vinte).

Art. 4º - Poderão associar-se à Cooperativa todos aqueles que, estando na

plenitude de sua capacidade civil, concordem com o presente Estatuto,

preencham as condições nele estabelecidas e sejam servidores públicos

estaduais, conforme o disposto no artigo 1°, item III.

Parágrafo Único- O cooperado que mantiver relação empregatícia com a

Cooperativa (direito adquirido antes de abril de 2011) não possui direito de

votar, nem de ser votado, até que sejam aprovadas as contas do exercício em

que ele deixou o emprego, nos exatos termos do artigo 31 da Lei n.

5.764/1971.

Art. 5º - Para associar-se à Cooperativa, o candidato preencherá proposta de

admissão. Verificadas as declarações constantes da proposta e aceita esta pelo

Conselho de Administração, o candidato subscreverá e integralizará, no

mínimo, 1% (um por cento) do total de seus vencimentos e será inscrito no

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Livro ou Ficha de Matrícula.

Parágrafo Único - Cumprido o que dispõe o caput deste artigo, o cooperado

passa a gozar de todos os direitos constantes do Estatuto Social, assumindo

todas as obrigações decorrentes da lei, deste Estatuto e de deliberações

tomadas pela Cooperativa, porém, com relação à carência para tomar

empréstimos, o Conselho de Administração poderá fixar prazos mínimos,

visando resguardar o patrimônio da Cooperativa, as garantias de pagamento e

a necessidade dos cooperados.

Art. 6º - Não podem ingressar na Cooperativa as instituições financeiras e as

pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades que contrariem ou colidam

com os objetivos da Cooperativa.

Art. 7º - São direitos dos cooperados:

I - tomar parte nas Assembleias Gerais, discutir e votar os assuntos que nelas

forem tratadas ressalvadas as disposições legais ou estatutárias em contrário;

II - ser votado para os cargos sociais, desde que observadas as disposições

legais, regulamentares e as restrições estatutárias.

III - propor ao Conselho de Administração e às Assembleias Gerais as

medidas que julgar convenientes aos interesses sociais, nos termos do presente

Estatuto;

IV – beneficiar-se das operações e serviços objetos da Cooperativa, de acordo

com este Estatuto e regras estabelecidas pela Assembleia Geral e pelo

Conselho de Administração;

V - examinar e pedir informações atinentes às demonstrações financeiras do

exercício e demais documentos a serem submetidos à Assembleia Geral,

observadas as disposições legais e regulamentares, bem como as restrições

estatutárias;

VI - retirar capital, juros e sobras, nos termos deste Estatuto;

VII - tomar conhecimento dos regulamentos internos da Cooperativa;

VIII - demitir-se da Cooperativa quando lhe convier.

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Parágrafo único - A igualdade de direitos dos cooperados é assegurada pela

Cooperativa, que não pode estabelecer restrições de qualquer espécie ao livre

exercício dos direitos sociais.

Art. 8º - São deveres e obrigações dos cooperados:

I – subscrever e integralizar as quotas-parte de capital;

II – satisfazer pontualmente os compromissos que contrair com a Cooperativa;

III – cumprir as disposições deste Estatuto e dos regulamentos internos e

respeitar as deliberações tomadas pelos órgãos sociais e dirigentes da

Cooperativa;

IV – zelar pelos interesses morais e materiais da Cooperativa;

V – cobrir sua parte nas perdas apuradas, nos termos deste Estatuto;

VI – ter sempre em vista que a cooperação é obra de interesse comum ao qual

não deve sobrepor seu interesse individual;

VII – não desviar a aplicação de recursos específicos obtidos na Cooperativa

para finalidades não previstas nas propostas de empréstimos e permitir ampla

fiscalização da aplicação;

VIII – manter as informações do cadastro na Cooperativa constantemente

atualizadas, e

IX- pagar mensalmente sua contribuição para cobrir as despesas gerais da

sociedade.

Art. 9º - O cooperado responde subsidiariamente pelas obrigações contraídas

pela Cooperativa perante terceiros, até o limite do valor das quotas-partes de

capital que subscreveu. Esta responsabilidade, que só poderá ser invocada

depois de judicialmente exigida da Cooperativa, subsiste também para os

demitidos, eliminados ou excluídos, até quando forem aprovadas, pela

Assembleia Geral, as contas do exercício em que se deu o desligamento.

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Parágrafo único - As obrigações dos cooperados falecidos, contraídas com a

Cooperativa, e as oriundas de sua responsabilidade como cooperado em face

de terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo, porém, após um ano contado

do dia da abertura da sucessão.

Art. 10 - A demissão do cooperado, que não pode ser negada, dar-se-á

unicamente a seu pedido, por escrito.

Parágrafo único – A demissão completa-se com o respectivo registro/anotação

no Livro/Ficha de Matrícula, mediante assinaturas no termo, do associado

demissionário e da Cooperativa.

Art. 11 - O Conselho de Administração eliminará o cooperado que, além dos

motivos de direito:

I – venha a exercer qualquer atividade considerada prejudicial à Cooperativa;

II - praticar atos que desabonem o conceito da Cooperativa;

III - faltar ao cumprimento das obrigações assumidas com a Cooperativa ou

causar-lhe prejuízo;

IV – violar disposições deste Estatuto Social, do regimento ou regulamento

interno da Cooperativa ou da Legislação aplicável às Cooperativas de Crédito.

Art. 12 - A eliminação em virtude de infração legal ou estatutária será

decidida em reunião do Conselho de Administração e o fato que a ocasionou

deverá constar de termo lavrado no Livro ou Ficha de Matrícula.

§ 1º - Cópia autenticada do termo de eliminação será remetida ao cooperado

dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da reunião em que ficou deliberada

a eliminação.

§ 2º - O cooperado poderá interpor recurso para a primeira Assembleia Geral a

ser realizada após a eliminação, sendo o recurso recebido no efeito

suspensivo. O recurso deverá ser interposto acompanhado das razões, no prazo

improrrogável de 05 (cinco) dias a contar da ciência da eliminação.

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§ 3º - Deverá constar do edital de convocação da Assembleia Geral, pauta

específica relativa ao julgamento do recurso interposto pelo associado

eliminado.

Art. 13 - A exclusão do cooperado será feita por dissolução da pessoa jurídica,

morte da pessoa física, incapacidade civil não suprida ou perda do vínculo

comum que lhe facultou ingressar na Cooperativa.

CAPÍTULO IV

DO CAPITAL SOCIAL

Art. 14 - O capital social é dividido em quotas-partes de R$ 1,00 (um real)

cada uma, é ilimitado quanto ao máximo e variável conforme o número de

cooperados e a quantidade de quotas-partes subscritas, não podendo, porém,

ser inferior a R$ 4.300,00 (quatro mil e trezentos reais).

Art. 15 - O capital social será sempre realizado em moeda corrente nacional,

sendo as quotas-partes de subscrição inicial e as dos aumentos de capital

integralizadas mensalmente.

§ 1º Nenhum cooperado poderá subscrever mais de 1/3 (um terço) do total

das quotas-partes.

§ 2º - As quotas-partes do capital integralizado responderão sempre como

garantia das obrigações que o cooperado assumir com a Cooperativa.”

Art. 16 - Para o aumento contínuo do capital social, cada cooperado se obriga

a subscrever e integralizar mensalmente quantidade de quotas partes cujo

valor seja correspondente a, no mínimo, 1% (um por cento) do total de seus

vencimentos.

§ 1º - O capital integralizado por cada cooperado deve permanecer na

Cooperativa por prazo que possibilite o desenvolvimento regular da sociedade

e o cumprimento dos limites estabelecidos pela regulamentação em vigor,

sendo que excepcionais solicitações de resgate deverão ser examinadas pelo

Conselho de Administração, caso a caso.

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§ 2º - A restituição de quotas de capital depende, inclusive, da observância dos

limites de patrimônio exigíveis na forma da regulamentação vigente, sendo a

devolução solicitada pelo associado, condicionada, ainda, à autorização

específica do Conselho de Administração, que observará os critérios de

conveniência e oportunidade e demais condições normativas.

Art. 17 - O cooperado não poderá ceder suas quotas-partes de capital a pessoas

estranhas ao quadro social da Cooperativa, nem oferecê-las em penhor ou

negociá-las com terceiros.

Art. 18 - A devolução do capital ao cooperado demitido, eliminado ou

excluído, será feita após aprovação pela Assembleia Geral do balanço do

exercício em que se deu o desligamento, em até 10 (dez) parcelas mensais,

ressalvados os §§ 1º e 5º deste artigo.

§ 1º - A devolução do capital de cooperado excluído por perda do vínculo

comum que lhe facultou ingressar na Cooperativa, poderá, a juízo do

Conselho de Administração, ser efetuada imediatamente após a exclusão;

§ 2º - Ocorrendo desligamento de cooperados em que a devolução do capital

afete a estabilidade econômico-financeira da Cooperativa, a restituição poderá

ser parcelada em prazos que resguardem a continuidade de funcionamento da

sociedade, a critério do Conselho de Administração.

§ 3º - Eventual débito do cooperado poderá ser deduzido do valor das suas

quotas-partes – caso em que a responsabilidade do associado desligado da

Cooperativa perdurará até a aprovação de contas relativas ao exercício em que

se deu o desligamento do quadro social.

§ 4º - Os herdeiros ou sucessores têm direito de receber o capital e demais

créditos do cooperado falecido, deduzidos eventuais débitos por ele deixados,

antes ou após o balanço de apuração do resultado do exercício em que ocorreu

o óbito, a juízo do Conselho de Administração.

§ 5º - Por deliberação do Conselho de Administração, a devolução do capital

social a herdeiros, sucessores, cônjuges ou companheiros de Cooperados

falecidos, e ainda àqueles demitidos, excluídos ou eliminados, poderá,

cumpridas as obrigações com a Cooperativa, ser restituído em parcelas, antes

da aprovação do balanço do exercício.

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CAPÍTULO V

DAS OPERAÇÕES

Art. 19 - A Cooperativa poderá realizar as operações e prestar os serviços

permitidos pela regulamentação em vigor, sendo que as operações de captação

de recursos oriundos de depósitos à vista e a prazo, e de concessão de créditos,

serão praticadas exclusivamente com seus cooperados.

§ 1º - As operações obedecerão sempre à prévia normatização por parte do

Conselho de Administração, que fixará prazos, juros, remunerações, formas de

pagamento e todas as demais condições necessárias ao bom atendimento das

necessidades do quadro social.

§ 2º - Somente podem ser realizados empréstimos para aqueles cooperados

que tenham integralizado, no mínimo, 01 (uma) quota parte do capital social.

§ 3º - Para fins de atendimento do maior número de cooperados, a Cooperativa

poderá criar novas modalidades de empréstimos, de acordo com a

regulamentação própria e a legislação vigente.

§ 4º - Os montantes e os prazos máximos serão gradativamente ampliados, de

acordo com a soma dos recursos disponíveis, não podendo o débito de

nenhum cooperado exceder a 5% (cinco por cento) do total dos empréstimos

vigentes e nem 20% (vinte por cento) do capital realizado;

§ 5º - A prioridade na concessão dos empréstimos terá por base o grau de

urgência que dele tenha o cooperado, dando-se preferência ao de menor valor;

§ 6° - O cooperado não atendido no mês vigente concorrerá no seguinte em

igualdade de condições;

§ 7° - Cada pedido de empréstimo será previamente estudado, tendo em vista:

a) a finalidade do empréstimo; b) as condições do solicitante; c) as garantias

oferecidas; e d) a sua capacidade de pagamento.

§ 8º - Os empréstimos de emergência serão liberados com a autorização do

Presidente e de qualquer outro Conselheiro, “ad.referendum” do Conselho de

Administração.

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Art. 20 - A sociedade somente pode participar do capital de:

I - cooperativas centrais de crédito;

II – instituições financeiras controladas por cooperativas de crédito;

III - cooperativas ou empresas controladas por cooperativas centrais de crédito

que atuem exclusivamente na prestação de serviços e fornecimento de bens a

instituições do setor cooperativo, desde que necessários ao seu funcionamento

ou complementares aos serviços e produtos oferecidos aos cooperados, e

IV - entidades de representação institucional, de cooperação técnica ou de fins

educacionais.

CAPÍTULO VI

DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Art. 21 - A Cooperativa exerce sua ação pelos seguintes órgãos sociais:

I - Assembleia Geral;

II – Conselho de Administração, e

III - Conselho Fiscal.

SEÇÃO I

DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

Art. 22 - A Assembleia Geral, que poderá ser Ordinária ou Extraordinária, é o

órgão supremo da Cooperativa, tendo poderes, dentro dos limites da lei e deste

Estatuto, para tomar toda e qualquer decisão de interesse social.

§ 1º - As decisões tomadas em Assembleia Geral vinculam a todos os

cooperados, ainda que ausentes ou discordantes.

§ 2º – Os cooperados serão representados em Assembleia Geral por delegados

que tenham a qualidade de cooperados, no gozo de seus direitos sociais e que

não exerçam cargos eletivos na Cooperativa.

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§ 3º - A Assembleia Geral poderá ser suspensa, desde que:

I – sejam determinados o local, a data e a hora de prosseguimento da sessão;

II – conste da respectiva ata o "quorum" de instalação, verificado tanto na

abertura quanto no reinício, e

III – seja respeitada a ordem do dia constante do edital.

Parágrafo único: Para a continuidade da Assembleia, é obrigatória a

publicação de novos editais de convocação, exceto se o lapso de tempo entre a

suspensão e o reinício da reunião não possibilitar o cumprimento do prazo

legal para essa publicação.

Art. 23 - A Assembleia Geral será convocada com antecedência mínima de 10

(dez) dias, em primeira convocação, mediante edital divulgado de forma

tríplice e cumulativa, da seguinte forma:

I - afixação em locais apropriados das dependências comumente mais

frequentadas pelos cooperados;

II - publicação em jornal de circulação regular, e

III - comunicação aos cooperados por intermédio de circulares.

§ 1º - Não havendo, no horário estabelecido, "quorum" de instalação, a

Assembleia poderá realizar-se em segunda convocação, no mesmo dia da

primeira, com o intervalo mínimo de 01 (uma) hora entre a realização de uma

e outra convocação, desde que assim conste do respectivo edital.

§ 2º - A convocação será feita pelo Presidente, pelo Conselho de

Administração, pelo Conselho Fiscal, ou após solicitação não atendida no

prazo de 05 (cinco) dias, por 1/5 (um quinto) dos cooperados, os quais

deverão ser representados pelos respectivos delegados regionais.

Art. 24 - O edital de convocação deve conter:

I - a denominação da Cooperativa, seguida da expressão: Convocação da

Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária, conforme o caso;

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II - o dia e a hora da Assembleia em cada convocação, observado o intervalo

mínimo de 01 (uma) hora, assim como o local da sua realização, o qual, salvo

justo motivo será sempre o da sede social;

III - a sequência numérica da pauta;

IV - a ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações;

V - o número de delegados existentes na data da expedição, para efeito de

cálculo de quorum de instalação;

VI - local, data, nome, cargo e assinatura do responsável pela convocação.

§ 1º - No caso de a convocação ser feita pelos delegados, o edital deve ser

assinado, pelos signatários do documento que a solicitou.

§ 2º – Os delegados que convocaram a Assembleia e os signatários do

documento que a convocou terão voz e voto nas deliberações objeto da

Assembleia, ressalvada a previsão dos artigos 4º, parágrafo único, 27 e 28, §

5º do presente Estatuto.

Art. 25 - “O "quórum" mínimo de instalação da Assembleia Geral, verificado

pelas assinaturas lançadas no livro de presenças ou em lista própria que

integrará a ata da Assembleia, é de:

I - 2/3 (dois terços) dos delegados, desde que se obtenha um mínimo de dez

delegados, em primeira convocação;

II - metade mais 01 (um) dos delegados, desde que se obtenha um mínimo de

dez delegados, em segunda convocação, ou

III- 10 (dez) delegados, em terceira convocação.

Art. 26 - Os trabalhos da Assembleia Geral serão habitualmente dirigidos pelo

Presidente, auxiliado pelo Secretário, que lavrará a ata, podendo ser

convidados a participar da mesa os demais ocupantes de cargos estatutários.

§ 1º - Na ausência do Presidente, assumirá a direção da Assembleia Geral o

Secretário, que convidará um delegado regional para secretariar os trabalhos e

lavrar a ata.

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§ 2º - Quando a Assembleia Geral não tiver sido convocada pelo Presidente,

os trabalhos serão dirigidos por um delegado regional escolhido na ocasião e

secretariado por outro, convidado pelo primeiro.

Art. 27 - Os ocupantes de cargos estatutários, inclusive os delegados, não

poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram direta ou

indiretamente, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos

debates.

§ 1º - Na Assembleia Geral em que for discutida a prestação de contas do

Conselho de Administração, o Presidente, logo após a leitura do relatório do

Conselho Administração, das peças contábeis e do parecer do Conselho Fiscal,

suspenderá os trabalhos e convidará o plenário a indicar um delegado regional

para dirigir os debates e a votação da matéria.

§ 2º - O presidente indicado escolherá, entre os delegados presentes, um

secretário para auxiliá-lo nos trabalhos e coordenar a redação das decisões a

serem incluídas na ata.

§ 3º - Transmitida a direção dos trabalhos, os membros dos órgãos estatutários

deixarão a mesa, permanecendo no recinto à disposição da Assembleia Geral,

para prestar os esclarecimentos eventualmente solicitados.

Art. 28 - As deliberações da Assembleia Geral poderão versar somente sobre

os assuntos constantes no edital de convocação.

§ 1º - As decisões serão tomadas pelo voto dos delegados regionais, tendo

cada delegado regional direito a um voto, vedada a representação por meio de

mandatários.

§ 2º - Em princípio, a votação será a descoberto, mas a Assembleia Geral

poderá optar pelo voto secreto.

§ 3º - As deliberações na Assembleia Geral serão tomadas por maioria de

votos dos delegados presentes, exceto quando se tratar dos assuntos

enumerados no artigo 46 da Lei nº 5.764, de 16.12.1971, quando serão

necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos delegados presentes.

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§ 4º - O que ocorrer em Assembleia deverá constar em Ata circunstanciada, a

qual será lavrada, lida, aprovada e assinada ao final dos trabalhos pelo

Presidente e Secretário da Assembleia, pelos Conselheiros presentes, por, no

mínimo 03 (três) cooperados presentes e, ainda, por quantos mais o quiserem.

§ 5º – Os cooperados que não sejam delegados poderão comparecer às

Assembleias Gerais, contudo não terão direito a voz e voto.

§ 6º – Na Ata da Assembleia Geral também deve constar:

I – nomes completos, números de CPF, nacionalidade, estado civil, profissão,

número da carteira de identidade, data de nascimento, endereço completo,

bem como os órgãos estatutários, cargos e prazos de mandato de membros

eleitos naquela Assembleia;

II – transcrição integral dos artigos reformados, no caso de alteração

estatutária, ou alternativamente, referência ao Estatuto Social reformado que

será anexo da ata, no caso de alteração estatutária.

Art. 29 - Fica impedido de votar e ser votado o cooperado que seja ou tenha

sido empregado da Cooperativa (direito adquirido antes de abril de 2011), até

a aprovação do relatório e contas pela Assembleia Geral das contas do

exercício em que deixou as funções.

Art. 30 - É da competência das Assembleias Gerais, quer Ordinária ou

Extraordinária, a destituição de membros dos Conselhos de Administração ou

Fiscal, em face de causas que a justifiquem.

Parágrafo único – Se ocorrer destituição que possa afetar a regularidade da

administração ou a fiscalização da Cooperativa, poderá a Assembleia designar

administradores e conselheiros provisórios, até a posse dos novos, para cuja

eleição haverá o prazo máximo de 30 (trinta) dias.

SEÇÃO II

DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

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Art. 31 - A Assembleia Geral Ordinária será realizada obrigatoriamente uma

vez por ano, no decorrer dos 04 (quatro) primeiros meses após o término do

exercício social, para deliberar sobre os seguintes assuntos, que deverão

constar da ordem do dia:

I – prestação de contas do Conselho de Administração, acompanhada de

parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: relatório da gestão, balanços

levantados no primeiro e segundo semestres do exercício social e

demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência

das contribuições para cobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se, no

primeiro caso, as parcelas para os Fundos Obrigatórios;

II - destinação das sobras apuradas, deduzidas as parcelas para os Fundos

Obrigatórios, ou rateio das perdas verificadas;

III – eleição dos componentes do Conselho de Administração e do Conselho

Fiscal, quando for o caso;

IV – autorizar a alienação ou oneração dos bens imóveis de uso próprio da

sociedade;

V - quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os enumerados no artigo

46 da Lei nº 5.764, de 16.12.1971.

VI - criar fundos para fins específicos, não previstos no Estatuto, fixando

modo de formação, aplicação e liquidação;

Parágrafo único - A aprovação do relatório, balanços e contas do Conselho de

Administração não desonera de responsabilidade os administradores e os

conselheiros fiscais.

SEÇÃO III

DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 32 - A Assembleia Geral Extraordinária será realizada sempre que

necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da

Cooperativa, desde que mencionado no edital de convocação.

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Art. 33 - É de competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária

deliberar sobre os seguintes assuntos:

I – reforma do Estatuto Social;

II – fusão, incorporação ou desmembramento;

III – mudança de objeto social;

IV - dissolução voluntária da sociedade e nomeação de liquidante;

V - contas do liquidante;

VI – aquisição pela Cooperativa, de bens móveis de valor superior a 40

(quarenta) salários mínimos;

VII – aquisição de bem imóvel pela Cooperativa.

Parágrafo Único - São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos delegados

presentes, com direito de votar, para tornar válidas as deliberações de que

tratam os incisos I a VII deste artigo.

SEÇÃO IV

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 34 - O Conselho de Administração será composto de 03 (três) membros

efetivos e 02 (dois) suplentes, todos cooperados, eleitos em Assembleia Geral

para um mandato de 04 (quatro) anos, podendo ser reeleitos ou destituídos, a

qualquer tempo, pela Assembleia Geral,observada a obrigatoriedade da

renovação de no mínimo 1/3 (um terço) dos seus componentes, observando-se

que o número não poderá ser fracionado, devendo ser considerado o número

inteiro imediatamente superior.

Parágrafo único – As despesas de representação dos membros e cédulas de

presença: (i) do Conselho de Administração, nas suas funções estritamente

deliberativas; e (ii) do Conselho Fiscal, onerarão a Cooperativa, sendo seu

valor e forma de pagamento fixados pela Assembleia Geral.

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Art. 35 – Dentre os membros titulares do Conselho de Administração serão

escolhidos o Presidente, o Tesoureiro e o Secretário.

§ 1° - A indicação dos ocupantes dos cargos de Presidente, Tesoureiro e

Secretário a que se refere este artigo será feita pelos Delegados Regionais

durante a Assembleia Geral Ordinária, considerando os eleitos titulares e

devendo constar a escolha na ata da Assembleia.

§ 2º - Os membros do Conselho de Administração, depois de aprovada sua

eleição pelo Banco Central do Brasil, serão investidos em seus cargos

mediante lavratura de termos de posse e permanecerão em exercício até a

posse de seus substitutos.

Art. 36 – Nas ausências, impedimentos ou vacância, o Presidente será

substituído pelo Secretário.

Art. 37- No caso previsto no Art. 36, o Tesoureiro substituirá o Secretário e

este (o Tesoureiro) será substituído por um dos conselheiros suplentes.

Art. 38 - O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente 01 (uma)

vez por mês, em dia e hora previamente marcados, e extraordinariamente

sempre que necessário, por proposta de qualquer um de seus integrantes ou do

Conselho Fiscal, observando-se, em ambos os casos, as seguintes normas:

I - as reuniões se realizarão com a presença mínima de 03 (três) membros,

devendo a convocação ser enviada mediante telegrama e com pelo menos 05

(cinco) dias de antecedência;

II – as deliberações serão tomadas pela maioria simples de votos dos

presentes, cabendo ao Presidente, em caso de empate, o voto de minerva;

III – os assuntos tratados e as deliberações tomadas constarão de ata lavrada

no livro de Atas do Conselho de Administração, assinada pelos presentes;

Parágrafo único – O membro efetivo do Conselho de Administração que

deixar de comparecer a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 06

(seis) reuniões ordinárias alternadas, no período de janeiro a dezembro do

mesmo ano, perderá o mandato.

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Art. 39 - Compete ao Conselho de Administração deliberar, em reunião

colegiada, basicamente sobre as seguintes matérias, observadas as decisões ou

recomendações da Assembleia Geral:

I – fixar diretrizes, estabelecer a orientação geral e estratégica da Cooperativa

e planejar o trabalho de cada exercício, acompanhando a sua execução;

II - programar as operações, tendo em vista os recursos disponíveis e as

necessidades financeiras dos Cooperados;

III – fixar periodicamente os montantes e prazos máximos dos empréstimos,

bem como a taxa de juros e outras referentes, de modo a atender o maior

número possível de Cooperados;

IV – regulamentar os serviços administrativos da Cooperativa, podendo

contratar gerentes técnicos ou comerciais, bem como o pessoal auxiliar,

mesmo que não pertençam ao quadro de cooperados, fixando-lhes as

atribuições e os salários;

V – fixar o limite máximo de numerário que poderá ser mantido em caixa;

VI – estabelecer a política de investimentos;

VII – estabelecer normas de controle das operações e verificar mensalmente o

estado econômico-financeiro da Cooperativa, por meio dos informes

financeiros, balancetes e demonstrativos específicos;

VIII - estabelecer dia e hora para suas reuniões ordinárias, bem como o

horário de funcionamento da Cooperativa;

IX - aprovar as despesas de administração e fixar taxas de serviços,

elaborando orçamentos para o exercício;

X – deliberar sobre a admissão, eliminação ou exclusão de Cooperados;

XI - fixar as normas de disciplina funcional;

XII - deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral;

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XIII - elaborar proposta sobre aplicação do Fundo de Assistência Técnica,

Educacional e Social (FATES) e encaminhá-la com parecer à Assembleia

Geral;

XIV – elaborar e submeter à decisão da Assembleia Geral proposta de criação

de fundos e respectivas aplicações;

XV - propor à Assembleia Geral alterações no Estatuto; XVI – aprovar a

indicação de Auditor Interno;

XVI- aprovar a indicação de Auditor Interno;

XVII – aprovar o Regimento Interno e os Manuais de Organização, de

Normas Operacionais e Administrativas e de Procedimentos da Cooperativa;

XVIII – propor à Assembleia Geral a participação em capital de banco

cooperativo, constituído nos termos da legislação vigente;

XIX – conferir aos Conselheiros as atribuições não previstas neste Estatuto;

XX - avaliar a atuação dos gerentes técnicos ou comerciais, adotando as

medidas apropriadas;

XXI - zelar pelo cumprimento da legislação e regulamentação aplicáveis ao

cooperativismo de crédito, bem como pelo atendimento da legislação

trabalhista e fiscal;

XXII - escolher uma Comissão de Crédito composta de 03 (três) cooperados

para estudo preliminar das propostas de empréstimo, competindo ao Conselho

de Administração, todavia, as decisões finais.

XXIII - Fixar mensalmente o valor da contribuição dos cooperados para cobrir

as despesas gerais da sociedade com o pagamento de aluguéis e encargos,

folha de pagamento dos funcionários e terceiros que prestem serviços para a

Cooperativa e seus encargos, despesas operacionais com o funcionamento,

desenvolvimento e divulgação da Cooperativa e aquisição dos bens de

consumo necessários ao seu funcionamento.

XXIV – estabelecer regras para os casos omissos, até posterior deliberação da

Assembleia Geral.

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Art. 40 - Compete ao Presidente:

I - supervisionar as operações e atividades da Cooperativa e fazer cumprir as

decisões do Conselho de Administração;

II – conduzir o relacionamento público e representar a Cooperativa em juízo

ou fora dele, ativa e passivamente;

III – convocar a Assembleia Geral, cuja realização tenha sido decidida pelo

Conselho de Administração, e presidi-la com as ressalvas legais;

IV - convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração;

V - coordenar a elaboração do relatório de prestação de contas do Conselho de

Administração, ao término do exercício social, para apresentação à

Assembleia Geral acompanhado dos balanços semestrais, demonstrativos das

sobras líquidas ou perdas apuradas e parecer do Conselho Fiscal;

VI – desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pelo Conselho

de Administração;

VII - resolver os casos omissos, em conjunto com o Secretário ou com o

Tesoureiro.

VIII- assinar com o Tesoureiro ou Secretário os cheques;

IX- assinar com o Secretário instrumentos de procuração e quaisquer

documentos que se refiram a terceiros;

Art. 41 - Compete ao Secretário:

I - dirigir as atividades administrativas no que tange às políticas de recursos

humanos, tecnológicos e materiais;

II – executar as políticas e diretrizes de recursos humanos, tecnológicos e

materiais;

III - zelar pela eficiência, eficácia e efetividade dos sistemas informatizados e

de telecomunicações;

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IV - operacionalizar, em conjunto com o Presidente, conforme decidido pelo

Conselho de Administração, a admissão e a demissão de pessoal;

V - coordenar o desenvolvimento das atividades sociais e sugerir ao Conselho

de Administração as medidas que julgar convenientes;

VI - lavrar ou coordenar a lavratura das atas das Assembleias Gerais e das

reuniões do Conselho de Administração;

VII - assessorar o Presidente nos assuntos de sua área;

VIII - orientar, acompanhar e avaliar a atuação do pessoal de sua área;

IX - substituir o Presidente e o Tesoureiro;

X - desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pelo Conselho de

Administração;

XI – assinar com o Presidente instrumentos de procuração e quaisquer

documentos que se refiram a terceiros;

XII – assinar com o Presidente ou Tesoureiro os cheques, na ausência de um

ou de outro.

XIII - resolver os casos omissos, em conjunto com o Presidente.

Art. 42 - Compete ao Tesoureiro:

I - dirigir as funções correspondentes às atividades fins da Cooperativa;

II - executar as atividades operacionais no que tange à concessão de

empréstimos, à oferta de serviços e à movimentação de capital;

III - orientar e acompanhar a contabilidade da Cooperativa, de forma a

permitir uma visão permanente da sua situação econômica, financeira e

patrimonial;

IV - executar as atividades relacionadas com as funções financeiras;

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V - zelar pela segurança dos recursos financeiros e outros valores mobiliários;

VI - acompanhar as operações em curso anormal, adotando as medidas e

controles necessários para sua regularização;

VII - elaborar as análises mensais sobre a evolução das operações a serem

apresentadas ao Conselho de Administração;

VIII - responsabilizar-se pelos serviços atinentes à área contábil da

Cooperativa, cadastro e manutenção de contas de depósitos;

IX - assessorar o Presidente nos assuntos de sua área;

X - orientar, acompanhar e avaliar a atuação do pessoal de sua área;

XI - substituir o Secretário;

XII - desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pelo Conselho

de Administração;

XIII – assinar conjuntamente com o Presidente ou Secretário os cheques

emitidos pela Cooperativa, na ausência de um ou de outro.

XIV - resolver os casos omissos, em conjunto com o Presidente.

Art. 43 – Os cheques emitidos pela Cooperativa, cartas e ordens de crédito,

endossos, fianças, avais, recibos de depósito cooperativo, instrumentos de

procuração, contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de

responsabilidade ou obrigação da Cooperativa, devem ser assinados

conjuntamente por 02 (dois) Conselheiros ou por 01 (um) Conselheiro e

01(um) gerente técnico ou comercial.

Art. 44 – Todas as funções diretivas da Cooperativa serão exercidas sem

remuneração.

Art. 45 - Os Membros do Conselho de Administração respondem

solidariamente pelas obrigações assumidas pela Cooperativa durante o seu

mandato até que se cumpram.

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Parágrafo único - Os componentes do Conselho de Administração e do

Conselho Fiscal, bem como o liquidante, equiparam-se aos administradores

das sociedades anônimas para efeito de responsabilidade criminal.

Art. 46 - Sem prejuízo da ação que couber ao cooperado, a Cooperativa, por

seus administradores, ou representada por cooperado escolhido em

Assembleia Geral, terá direito de ação contra os Conselheiros de

Administração ou Fiscal, para promover sua responsabilidade.

SEÇÃO V

DO CONSELHO FISCAL

Art. 47 - A administração da sociedade será fiscalizada, assídua e

minuciosamente, por um Conselho Fiscal constituído de 03 (três) membros

efetivos e 03 (três) suplentes, todos cooperados, eleitos pela Assembleia

Geral, para um mandato de 03 (três) anos, observada a renovação de, ao

menos, 02 (dois) membros a cada eleição, sendo 01 (um) suplente e 01 (um)

efetivo. A eleição, como efetivo, de um membro suplente, não é considerada

renovação.

§ 1º - Os membros do Conselho Fiscal, depois de aprovada sua eleição pelo

Banco Central do Brasil, serão investidos em seus cargos mediante lavratura

de termos de posse e seus mandatos estender-se-ão até a posse de seus

substitutos.

§ 2º - No caso de vacância de cargo efetivo do Conselho Fiscal, será efetivado

o membro suplente, obedecida a ordem de votação e, havendo empate, o

cooperado há mais tempo na Cooperativa.

§ 3º - A Assembleia Geral poderá destituir os membros do Conselho Fiscal a

qualquer tempo.

Art. 48 - O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente 01 (uma) vez por mês,

em dia e hora previamente marcados, e extraordinariamente sempre que

necessário, por proposta de qualquer um de seus integrantes, observando-se,

em ambos os casos, as seguintes normas:

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I - as reuniões se realizarão sempre com a presença dos 03 (três) membros

efetivos, sendo necessária a convocação por telegrama com antecedência

mínima de 05 (cinco) dias;

II - as deliberações serão tomadas pela maioria de votos dos presentes;

III - os assuntos tratados e as deliberações tomadas constarão de atas lavradas

no Livro de Atas do Conselho Fiscal, assinadas pelos presentes;

IV – o telegrama de convocação será arquivado na Cooperativa.

§ 1º - Na sua primeira reunião, os membros efetivos do Conselho Fiscal

escolherão entre si um coordenador, incumbido de convocar e dirigir os

trabalhos das reuniões, e um secretário para lavrar as atas.

§ 2º - Estará automaticamente destituído do Conselho Fiscal o membro efetivo

que deixar de comparecer a 03 (três) convocações consecutivas para reunião

ordinária, salvo se as ausências forem consideradas justificadas pelos demais

membros efetivos.

Art. 49 - No desempenho de suas funções, o Conselho Fiscal poderá valer-se

de informações do Conselho de Administração ou de funcionários da

Cooperativa, ou da assistência de técnico externo, quando a importância ou

complexidade dos assuntos o exigirem e às expensas da sociedade, cabendo-

lhe, entre outras definidas por Lei, as seguintes obrigações:

I - examinar a situação dos negócios sociais, das receitas e das despesas, dos

pagamentos e recebimentos, operações em geral e outras questões

econômicas, verificando sua adequada e regular escrituração;

II - verificar, mediante exame dos livros de atas e outros registros, se as

decisões adotadas estão sendo corretamente implementadas;

III - observar se o Conselho de Administração vem se reunindo regularmente e

se existem cargos vagos na sua composição, que necessitem preenchimento;

IV - inteirar-se das obrigações da Cooperativa em relação às autoridades

monetárias, fiscais, trabalhistas ou administrativas e verificar se existem

pendências no seu cumprimento;

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V - verificar os controles sobre valores e documentos sob custódia da

Cooperativa;

VI - avaliar a execução da política de empréstimos e a regularidade do

recebimento de créditos;

VII - averiguar a atenção dispensada às reclamações dos cooperados;

VIII - analisar balancetes mensais e balanços gerais, demonstrativos de sobras

e perdas, assim como o relatório de gestão e outros, emitindo parecer sobre

esses documentos para a Assembleia Geral;

IX - inteirar-se dos relatórios de auditoria e verificar se as observações neles

contidas estão sendo devidamente consideradas pelo Conselho de

Administração e pelos gerentes;

X - exigir do Conselho de Administração ou de quaisquer de seus membros,

relatórios específicos, declarações por escrito ou prestação de esclarecimentos;

XI - apresentar ao Conselho de Administração, com periodicidade mínima

trimestral, relatório contendo conclusões e recomendações decorrentes da

atividade fiscalizadora;

XII - apresentar à Assembleia Geral Ordinária relatório sobre suas atividades e

pronunciar-se sobre a regularidade dos atos praticados pelo Conselho de

Administração e eventuais pendências da Cooperativa;

XIII - instaurar inquéritos e comissões de averiguação mediante prévia

anuência da Assembleia Geral;

XIV - convocar Assembleia Geral Extraordinária nas circunstâncias previstas

neste Estatuto.

Parágrafo único - Os membros efetivos do Conselho Fiscal são solidariamente

responsáveis pelos atos e fatos irregulares da administração da Cooperativa,

cuja prática decorra de sua omissão, displicência, falta de acuidade, de pronta

advertência ao Conselho de Administração e, na inércia ou renitência deste, de

oportuna denúncia à Assembleia Geral.

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CAPÍTULO VII

DO BALANÇO, SOBRAS, PERDAS E FUNDOS

Art. 50 - O balanço e o demonstrativo de sobras e perdas serão levantados

semestralmente, em 30 (trinta) de junho e 31 (trinta e um) de dezembro de

cada ano, devendo também ser levantado mensalmente balancete de

verificação. As despesas gerais na forma do artigo 39, XXIII, deverão ser

objeto de levantamento separado e específico.

§ 1º - Das sobras líquidas apuradas no exercício, serão deduzidos os seguintes

percentuais para os Fundos Obrigatórios:

I – pelo menos 10% (dez por cento) para o Fundo de Reserva;

II – pelo menos 5% (cinco por cento) para o Fundo de Assistência Técnica,

Educacional e Social - FATES.

§ 2º - As sobras líquidas, apuradas na forma deste artigo, deduzidas as

parcelas destinadas aos Fundos Obrigatórios, serão distribuídas aos

cooperados proporcionalmente às operações realizadas com a Cooperativa

(juros e comissões que houver pago), salvo deliberação em contrário da

Assembleia Geral, sempre respeitada a proporcionalidade do retorno.

§ 3º - Os prejuízos verificados no decorrer do exercício serão cobertos com

recursos provenientes do Fundo de Reserva e, se este for insuficiente,

mediante rateio entre os cooperados, na razão direta dos serviços usufruídos.

Art. 51 - Reverterão em favor do Fundo de Reserva as rendas não operacionais

e os auxílios ou doações sem destinação específica.

Art. 52 - O Fundo de Reserva destina-se a reparar perdas e atender ao

desenvolvimento das atividades da Cooperativa.

Art. 53 - O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES

destina-se à prestação de assistência aos cooperados e seus familiares, e aos

empregados da Cooperativa, segundo programa aprovado pela Assembleia

Geral.

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Parágrafo único - Os serviços a serem atendidos pelo FATES poderão ser

executados mediante convênio com entidades públicas ou privadas.

Art. 54 – Os Fundos Obrigatórios constituídos são indivisíveis entre os

cooperados, mesmo nos casos de dissolução ou liquidação da Cooperativa,

hipótese em que serão recolhidos à União ou terão outra destinação, na forma

legal.

CAPÍTULO VIII

DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 55 - A Cooperativa se dissolverá nos casos a seguir especificados,

oportunidade em que serão nomeados 01 (um) liquidante e 01 (um) Conselho

Fiscal de 03 (três) membros para proceder à sua liquidação:

I - quando assim o deliberar a Assembleia Geral, se pelo menos 20 (vinte)

cooperados não se dispuserem a assegurar a sua continuidade;

II - devido à alteração de sua forma jurídica;

III - pela redução do número mínimo de cooperados ou do capital social

mínimo, se até a Assembleia Geral subsequente, realizada em prazo não

inferior a 06 (seis) meses, eles não forem restabelecidos;

IV - pelo cancelamento da autorização para funcionar;

V - pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias

corridos.

§ 1º - O processo de liquidação só poderá ser iniciado após a anuência do

Banco Central do Brasil.

§ 2º - Em todos os atos e operações, o liquidante deverá usar a denominação

da Cooperativa, seguida da expressão: "Em liquidação".

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§ 3º - A dissolução da sociedade importará no cancelamento da autorização

para funcionar e do registro.

§ 4º - A Assembleia Geral poderá destituir o liquidante e os membros do

Conselho Fiscal a qualquer tempo, nomeando os seus substitutos.

Art. 56 - O liquidante terá todos os poderes normais de administração,

podendo praticar atos e operações necessários à realização do ativo e

pagamento do passivo.

CAPÍTULO IX

DA SUBDIVISÃO DA ÁREA DE AÇÃO DA COOPERATIVA

Art. 57 – A Cooperativa terá sua área de ação subdividida em 15 (quinze)

regionais, sendo para cada uma delas, eleito um delegado regional e um

suplente.

Parágrafo único – Para o atendimento da finalidade constante do caput deste

artigo, o Conselho de Administração deverá providenciar a subdivisão da área

de ação da Cooperativa até o mês de julho do ano da eleição por delegados,

adequando estas áreas de forma que cada delegado represente um número

aproximado de cooperados.

DOS DELEGADOS REGIONAIS

Art. 58 – Para cada uma das regiões será eleito pelo respectivo grupo, 01 (um)

delegado e 01 (um) suplente, para mandato de 04 (quatro) anos, dentre os

cooperados que, preferencialmente, residam nestas regiões e que atendam às

disposições estatutárias.

Parágrafo único - É admitida a reeleição do delegado regional por um único

mandato subsequente.

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Art. 59 - Os delegados representarão os cooperados de sua região nas

Assembleias Gerais, podendo reunir-se extraordinariamente, quando

convocados pelos Conselhos de Administração ou Fiscal, ou ainda, por

convocação assinada por pelo menos 2/3 (dois terços) do número dos

delegados.

§ 1º – As convocações para as reuniões devem ser feitas por carta, telegrama

ou e-mail, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias.

§ 2º – As reuniões somente se realizarão com a presença mínima de 05 (cinco)

delegados regionais.

Art. 60 – A eleição dos delegados regionais e seus suplentes será realizada

durante o último trimestre do ano do término do mandato dos atuais

delegados, perante os cooperados de cada uma das regiões.

§ 1º – Para a realização da eleição de delegados, será publicado edital de

convocação em jornal de circulação regular, com antecedência mínima de 10

(dez) dias.

§ 2º – As normas específicas do processo eleitoral serão regidas por

regulamento específico.

§ 3º – A posse dos delegados eleitos ocorrerá no primeiro dia útil subsequente

ao ano das eleições.

Art. 61 – Enquanto perdurar o exercício do mandato os delegados regionais,

não poderão concorrer ou assumir cargos nos Conselhos de Administração e

Fiscal.

§ 1º – Para comparecimento nas Assembleias Gerais e reuniões

extraordinárias convocadas pelo Conselho de Administração ou Conselho

Fiscal, os delegados terão ressarcidas, pela Cooperativa, as suas despesas com

deslocamento, alimentação e estadia. Terão direito, ainda, ao pagamento de

valor a título de verba de representação, cujo importe será definido pelo

Conselho de Administração.

§ 2º – Em caso de impedimento ou vacância, o delegado titular será

substituído pelo respectivo suplente. Não havendo suplente, será realizada

eleição no prazo de 60 (sessenta) dias, observado o disposto no artigo 60.

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Art. 62 – Os delegados efetivos e seus suplentes poderão ser destituídos a

qualquer tempo pelos respectivos grupos regionais que os elegeram, por

intermédio de comunicação formal ao órgão de administração da Cooperativa,

firmada por, no mínimo, 10 (dez) cooperados da regional, com cópia

endereçada ao delegado destituído. Poderão sê-lo, também, pela Assembleia

Geral, mediante proposta do órgão de Administração ou de, pelo menos, 05

(cinco) delegados efetivos.

Art. 63 – Não sendo realizada Assembleia Geral de delegados por falta de

“quórum”, será reiterada a convocação para nova data. Persistindo a

impossibilidade de reunião nesta segunda tentativa consecutiva, será

imediatamente convocada Assembleia Geral de cooperados para reformar o

Estatuto Social da Cooperativa, extinguindo o instituto da representação por

delegados.

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DELEGADOS REGIONAIS

Art. 64 – Os delegados regionais exercem, em nome próprio, todos os direitos

de cooperado, devendo fazer a representação de seu grupo regional nas

Assembleias Gerais e Reuniões.

Parágrafo Único - Os delegados regionais são pessoalmente responsáveis

pelos prejuízos a que derem causa, ainda que no exercício da representação do

respectivo grupo regional, respondendo solidariamente com os Conselhos, por

atos decorrentes de sua omissão, displicência, falta de acuidade, inércia ou

desídia.

CAPITULO X

DA OUVIDORIA

Art. 65 - A Ouvidoria tem a finalidade de assegurar a estrita observância das

normas legais e regulamentares relativas aos direitos dos usuários dos

produtos e dos serviços oferecidos pela Cooperativa e de atuar como canal de

comunicação entre essa instituição e os cooperados e usuários de seus

produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos.

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CAPITULO XI

DOS CRITÉRIOS DE DESIGNAÇÃO E DE DESTITUIÇÃO DO

OUVIDOR E O TEMPO DE SEU MANDATO

Art. 66 – O ouvidor terá prazo de mandato de 04 (quatro) anos e será

designado e destituído pelo Conselho de Administração da Cooperativa, que

se reunirá para este fim específico e decidirá por maioria de votos entre os

presentes.

§ 1° Constituem hipóteses de vacância do cargo de ouvidor: I) morte; II)

renúncia; III) destituição, pelo Conselho de Administração, por inabilidade, ou

por qualquer motivo que signifique justa causa, ou IV) desligamento da

Cooperativa;

§ 2º As razões de destituição do cargo de ouvidor ou vacância do cargo

deverão constar da ata da reunião do Conselho de Administração.

CAPITULO XII

DO COMPROMISSO DA COOPERATIVA COM A OUVIDORIA

Art. 67 - Em relação à Ouvidoria, a Cooperativa deverá:

I - criar condições adequadas para o funcionamento da Ouvidoria, bem como

para que sua atuação seja pautada pela transparência, pela independência, pela

imparcialidade e pela isenção;

II - assegurar o acesso da Ouvidoria às informações necessárias para a

elaboração de resposta adequada às reclamações recebidas, com total apoio

administrativo, podendo requisitar informações e documentos para o exercício

de suas atividades;

III - dar ampla divulgação sobre a existência da Ouvidoria, bem como de

informações completas acerca da sua finalidade e forma de utilização;

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IV - garantir o acesso dos cooperados ao atendimento da Ouvidoria, por meio

de canais ágeis e eficazes;

V - providenciar para que todos os integrantes da Ouvidoria sejam

considerados aptos em exame de certificação organizado por entidade de

reconhecida capacidade técnica.

CAPITULO XIII

DAS ATRIBUIÇÕES DA OUVIDORIA

Art. 68 - Constituem atribuições da Ouvidoria:

I - receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às

reclamações dos cooperados e usuários de produtos e serviços que não forem

solucionadas pelo atendimento habitual realizado na sede ou nas dependências

da Cooperativa;

II - prestar os esclarecimentos necessários e dar ciência aos reclamantes acerca

do andamento de suas demandas e das providências adotadas;

III - informar aos reclamantes o prazo previsto para resposta final, o qual não

pode ultrapassar 15 (quinze) dias;

IV - encaminhar resposta conclusiva para a demanda dos reclamantes no prazo

de 15 (quinze) dias, contados a partir da data de registro das ocorrências;

V - propor ao Conselho de Administração da Cooperativa medidas corretivas

ou de aprimoramento de procedimentos e rotinas, em decorrência da análise

das reclamações recebidas, e

VI - elaborar e encaminhar à auditoria Interna e ao órgão de administração, ao

final de cada semestre, relatório quantitativo e qualitativo acerca da atuação da

Ouvidoria, contendo as proposições de que trata o inciso anterior.

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CAPITULO XIV

DA PROIBIÇÃO DO NEPOTISMO

Art. 69 – É vedada a contratação de pessoas que tenham relação de

parentesco, na linha reta ou colateral, bem como de cônjuges ou

companheiros, dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.

§ 1º – Havendo a violação do disposto no caput deste artigo, a perda do

mandato será automática e determinada pelos componentes do Conselho de

Administração ou por 05 (cinco) delegados regionais, com o envio de

comunicação escrita ao membro que praticou a violação. A comunicação

escrita será enviada no prazo de 10 (dez) dias a contar da declaração de perda

do mandato.

§ 2º – Será determinada, cumulativamente à perda do mandato, a rescisão do

contrato de trabalho celebrado com violação ao disposto neste artigo.

Art. 70 – Aplica-se aos delegados regionais o previsto no Art. 69

CAPITULO XV

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 71 - Dependem da prévia e expressa aprovação do Banco Central do

Brasil os atos societários deliberados pela Cooperativa, referentes a:

I - eleição de membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal;

II - reforma do Estatuto Social;

III - mudança do objeto social;

IV - fusão, incorporação ou desmembramento;

V - dissolução voluntária da sociedade e nomeação do liquidante e dos fiscais.

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Art. 72 - Não pode haver parentesco até 2º (segundo) grau, em linha reta ou

colateral, dentre o agrupamento de pessoas componentes do Conselho de

Administração, do Conselho Fiscal, bem como delegados regionais.

Art. 73 - É vedado aos membros de órgãos estatutários e aos ocupantes de

funções de gerência participar da administração ou deter 5% (cinco por cento)

ou mais do capital de qualquer instituição financeira não cooperativa.

Art. 74 - Constituem condições básicas, legais ou regulamentares, para o

exercício de cargos do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal da

Cooperativa:

I - ter reputação ilibada;

II - não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar,

de sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de

concussão, de peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade

ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede,

ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;

III - não estar declarado inabilitado para cargos de administração nas

instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo

Banco Central do Brasil ou em outras instituições sujeitas à autorização, ao

controle e à fiscalização de órgãos e entidades da administração pública direta

e indireta, incluídas as entidades de previdência privada, as sociedades

seguradoras, as sociedades de capitalização e as companhias abertas;

IV - não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou

administrador, por pendências relativas a protesto de títulos, cobranças

judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e

outras ocorrências ou circunstâncias análogas;

V - não estar declarado falido ou insolvente, nem ter participado da

administração ou ter controlado firma ou sociedade concordatária ou

insolvente.

Art. 75 - A filiação ou desfiliação da sociedade à cooperativa central de

crédito deverá ser deliberada pela Assembleia Geral.

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§ 1º - A filiação pressupõe autorização à cooperativa central de crédito para

supervisionar o funcionamento da sociedade e nela realizar auditorias,

podendo, para tanto, examinar livros e registros de contabilidade e outros

papéis ou documentos ligados às suas atividades e coordenar o cumprimento

das disposições regulamentares referentes à implementação de sistema de

controles internos.

§ 2º - Para participar do processo de centralização financeira, a sociedade

deverá estruturar-se adequadamente, segundo orientações emanadas da

cooperativa central de crédito.

§ 3º - A Cooperativa responderá solidariamente, com o respectivo patrimônio,

pelas obrigações contraídas pela cooperativa central de crédito,

exclusivamente em decorrência de sua participação no Serviço de

Compensação de Cheques e Outros Papéis.

São Paulo, 05 de julho de 2014.

Rita de Cássia da Silva Trombini

Presidente

Magda de Lourdes Pereira

Secretária

Milton Alvarez

Tesoureiro