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ESTÉTICA E ARTES VISUAIS:
relações África Brasil.
CULTURA MATERIAL:qualquer segmento do meio físico culturalmente apropriado
ARTE, tem representado, desde a Pré-História, uma atividade fundamental do ser humano.
ESTÉTICA – fazer, sentir, exprimir.
Os materiais da memória coletiva e da história
A memória coletiva e a sua forma científica, a história, aplicam-se a dois tipos de materiais: os documento e os monumentos.
De fato o que sobrevive não é o conjunto daquilo que existiu no passado, mas uma
escolha efetuada quer pelas forças que operam no desenvolvimento temporal do
mundo e da humanidade.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Unicamp, 1990
Arte é um fazer. A Arte é um conjunto de atos pelos quais se muda, se forma se
transforma a matéria oferecida pela cultura e peça natureza
Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que:
“ nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas ” (A História da Arte, LTC ed.).
A palavra latina ars, matriz do português
arte, está na raiz do verbo articular, que
denota a ação de fazer junturas entre as
parte de um todo.
A arte se desenvolve em um espaço e em um tempo próprio
História da arte, sociologia da arte, filosofia da arte, tudo isso coloca um problema epistemológico prévio. Por que o
Homem se interessa por certos fatos únicos no tempo.? Por que se interessa pelo passado e sobretudo em que se
interessa no passado.
Como ligar o estudo dos fatos de consciência à localização histórica e à sua infra-estrutura.
Lucien Goldamnn, Ciências Humanas e Filosofia. O que é sociologia?
.
Estética
(do grego αισθητική ou aisthésis: perceber, sentir) é um ramo da
filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do belo e dos
fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e as emoções
estéticas, bem como as diferentes formas de arte, do trabalho
artístico; idéia de obra de arte e de criação; relação entre
matérias e forma nas artes; toda a realidade, de todos os seres.
A Aesthesis, como uma dimensão própria do homem,
tem despertado, desde a Grécia antiga, interesse e
preocupação no ser por aquilo que, efetivamente, o
agrada. Essa disposição ao questionamento do belo, a
busca incessante pela compreensão e delimitação do
conceito de beleza move a estética no transpassar da
vida humana como disciplina filosófica, como mera
fruição, como criação, como um ideal ou como uma
ruptura.
Têtes Nok, terre cuite© National Commission for Museums and Monuments (Nigeria)
• Human headIfe, Nigeria 12th-15th centuryacquired from Leo Frobenius, 1913
• Figura de rei, arte de Benin, Nigéria, acervo MAE-USP
Estatueta do tipo chamada "de ancestral", arte luba-
hemba, Republica Democrática do Congo,
acervo MAE-USP
Encompasses present-day Algeria, Angola, Botswana, Burkina Faso, Burundi, Cabinda, Cameroon, Central African Republic, Chad, Côte d'Ivoire, Democratic Republic of the Congo, Egypt, Equatorial Guinea, Eritrea, Ethiopia, Gabon, Gambia, Ghana, Guinea, Guinea-Bissau, Kenya, Liberia, Lesotho, Libya (Libyan Arab Jamahiriya), Madagascar, Malawi, Mali, Mauritania, Morocco, Mozambique, Namibia, Niger, Nigeria, Republic of Benin, Republic of the Congo, Rwanda, Senegal, Sierra Leone, Somalia, South Africa, Sudan, Swaziland, Tanzania (United Republic of Tanzania), Tunisia, Uganda, Zambia, and Zimbabwe
http://www.metmuseum.org/
• Pesos de latão para medição de pó de ouro, arte ashanti, acervo MAE
•
óleo sobre tela colada em cartão e eucatex, ass. dat.
1980 inf. dir., reproduzido à p. 380 do livro Carybé (Odebrecht, 1989), de
Bruno Ferrer.60 x 45 cm
O Cubismo foi uma revolução estética e técnica tão importante para a Arte Ocidental quanto o Renascimento. Ocorreu no
período de 1907 a 1914, tendo como fundadores Pablo Picasso e Georges Braque Iniciado dentro de um círculo muito restrito, não foi pensado como um movimento. Aos seus criadores se uniu
um grupo de amigos intelectuais escritores de vanguarda. Kahnweiler abre no outono de 1907 a galeria da rua Vignon, que
será o santuário do Cubismo. •
Essa obra do acervo do MAC pertence à fase em que o artista, já tendo superado o Cubismo e o neoclassicismo, aproxima-se de novo do Surrealismo, do fantástico com leituras de Jung. A apresentação dessas duas figuras é altamente simbólica e universal. A obra parece representar oposições presentes em todos os seres: o princípio feminino e o masculino e, por extensão, as forças ying e yang, da cultura oriental, - elementos que se contrapõem pelo uso das tonalidades claras e escuras que, ao mesmo tempo, se completam, definindo um todo uno e coeso. A composição sintética dos elementos, o fundo indefinido são indicativos da alegoria que caracteriza esse trabalho. Alguns deles trazem a geometrização do momento cubista, certa angulação e reversão do desenho e da perspectiva.
http://www.mac.usp.br
Porta de celeiro, arte dogon, Mali, acervo MAE-
USP
Topo de máscara "tyi-wara", arte
bambara, Mali, acervo MAE-
USP
Ilustração das etapas da fundição de um par de "edan" pela técnica da cera
perdida, arte ogboni/ioruba, Nigéria, acervo MAE-USP.
Costa da Guiné, 1400-1600 d.c.Lidded Saltcellar, 15th–16th
centurySierra Leone; Sapi-PortugueseIvory; H. 11 3/4 in. (29.8 cm)
Gift of Paul and Ruth W. Tishman, 1991 (1991.435a,b)
http://www.metmuseum.org/
• Montagem de objetos utilitários com decoração típica, arte kuba, Republica Democrática do Congo, acervo MAE-USP.
Estatueta "buti", do tipo chamada de
"fetiche", arte teke, Republica Democrática do Congo, acervo
MAE-USP.
Estatueta "akua-ba", arte ashanti,
Gana, acervo MAE-USP
Topo de máscara, arte senufo, Costa do Marfim,
acervo MAE-USP.
Colar de babalaô, arte
nagô, República Popular do
Benim, acervo MAE-USP
Estátua de Iemanjá, arte
afro-brasileira,
Salvador/Brasil, acervo MAE-USP
Opaxorô, arte afro-brasileira,
Salvador/Brasil, acervo MAE-USP.
Adornos: Opaxorô, um grande cajado enfeitado, feito com prata ou metal branco.