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1 EST EST É É TICA E HIST TICA E HIST Ó Ó RIA RIA DAS ARTES DAS ARTES 1º semestre / 2012 Prof. Prof. a a M. M. a a Marcela Provinciatto Siscão Marcela Provinciatto Siscão [email protected]

ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES - einsteinlimeira.com.br · O jardim de Nebamum. 1400 a.C. Mural em túmulo. 27 ... O deus com rosto do chacal Anubis supervisionando a pesagem de

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ESTESTÉÉTICA E HISTTICA E HISTÓÓRIA RIA DAS ARTESDAS ARTES

1º semestre / 2012

Prof.Prof.aa M.M.aa Marcela Provinciatto SiscãoMarcela Provinciatto Siscã[email protected]

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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

PRPRÉÉ--HISTHISTÓÓRIARIA

Pré‐História

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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

PALEOLPALEOLÍÍTICOTICO(35mil anos atrás)

Datam dos últimos estágios do paleolítico as primeiras obras de arte conhecidas.

Final da Era Glacial na Europa: homens se abrigavam em cavernas; caçadores e coletores; faziam instrumentos. Em algum momento – o homem do Cro-Magnon começa a fazer imagens.

Pré‐História

Caverna em Lascaux, França, 15.000-10.000 a.C.

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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

PALEOLPALEOLÍÍTICOTICO(35mil anos atrás)

PINTURASLocal afastado da entrada: faziam parte de um ritual para assegurar caça bem-sucedida.

Formas desordenadas, pinturas superpostas; aparentemente não há distinção entre imagem e realidade: ao retratar o animal é trazido até o homem.

Não eram decorativas.

Pré‐História

Bisão Ferido. 15.000-10.000 a.C. Altamira, Espanha

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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

PALEOLPALEOLÍÍTICOTICO(35mil anos atrás)

OBJETOS Pequenas esculturas, do tamanho da mão.

Seixos naturais com formas “mágicas”. Depois: ossos, marfim, chifre, pedra.

Talhadeiras rudimentares.

Significados sobrenaturais, objetivos: fertilidade, boa caça, etc.

Pré‐História

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PALEOLPALEOLÍÍTICOTICO(35mil anos atrás)

OBJETOS

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Pré‐História: PinturaESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

Pinturas de Lascaux (França) – são de 15.000-13.000 a.C.

Pinturas de Altamira (Espanha) – são de 16.500-14.000 a.C.

Pinturas Parque Nacional da Serra da Capivara (Brasil) – 50.000 a.C.

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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

NEOLNEOLÍÍTICOTICO(10 a 5mil a.C.)

Domesticavam animais e cultivavam cereais: comunidades permanentes.

Novas invenções: cerâmica, tecelagem e fiação.

Artefatos de pedra com requinte maior.

Poucos remanescentes da arte em relação ao paleolítico, talvez por terem se perdido ao longo dos anos (materiais).

Pré‐História

Grande Círculo, Stonehenge, Inglaterra.

Cerâmica neolítica.

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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

ARTE PRIMITIVAARTE PRIMITIVA

Modernos sobreviventes do Neolítico: sociedades primitivas da África tropical, Américas, e Pacífico Sul.

Coisas animadas por espíritos poderosos – homens, animais, plantas, terra, rios e lagos, a chuva, o vento, o Sol e a Lua.

Escultura mais importante, pintura é subalterna: usada para colorir esculturas ou o corpo-humano.

Pré‐História

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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

MESOPOTÂMIAMESOPOTÂMIA

Antiguidade Oriental

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

Cidade de Ur

MESOPOTÂMIAMESOPOTÂMIA(entre o Tigre e o Eufrates: região do atual Iraque)

Berço de várias civilizações: primeiras

cidades (Ur – 2700 a.C.); noções de Estado; sistematização da escrita; domínio de técnicas de canais, barragens e irrigação.

Povos: sumérios, acádios, amoritas

(primeiro império babilônico – Código de Hamurabi), assírios, caldeus (segundo império babilônico).

Código de HamurabiJardins Suspensos

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

Torre de Babel - Zigurate

MESOPOTÂMIAMESOPOTÂMIA

Arquitetura – foraminovadores com aaplicação de arcos;palácios eram grandiosos.

Urbanismo – foram osprimeiros a planejarcidades, complexas e organizadas ao redor de templos –ZIGURATES.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

MESOPOTÂMIAMESOPOTÂMIAArtesPINTURA: usavam cores claras e reproduziam caçadas, batalhas e cenas da vida dos reis e dos deuses;

Afresco do Toureiro, Palácio de Minos, Creta. 1500. a.C. Altura: 0,62m.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

MESOPOTÂMIAMESOPOTÂMIAArtesESCULTURA: em baixo-relevo, outra forma predominante de arte; entalhes eram combinados com a escrita cuneiforme para descreverem cenas militares; a caça também foi outro tema recorrente;

Leoa de Guennol, Mesopotâmia – 5.000 a.C. Vendida por $ 57 mi / 8,3cm

Shedu, Assíria – 8.000 a.C. (Museu Louvre)

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

A leoa ferida, de Nínive; 650 a.C.

MESOPOTÂMIAMESOPOTÂMIAArtesESCULTURA: em baixo-relevo, outra forma predominante de arte; entalhes eram combinados com a escrita cuneiforme para descreverem cenas militares; a caça também foi outro tema recorrente;

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

MESOPOTÂMIAMESOPOTÂMIA

ArtesCERÂMICA – produção alcançou notável desenvolvimento;

ORIVESARIA – estatuas de cobre; colares, braceletes.

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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO

Antiguidade Oriental

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica – Nilo)

Arquitetura: grandes manifestações – templos, pirâmides, mastabas e os hipogeus, túmulos subterrâneos cavados nas barrancas do Nilo.

Mastaba

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica – Nilo)

Arquitetura: grandes manifestações – templos, pirâmides, mastabas e os hipogeus, túmulos subterrâneos cavados nas barrancas do Nilo.

Mastaba Pirâmide em degrau

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica – Nilo)

Arquitetura: grandes manifestações – templos, pirâmides, mastabas e os hipogeus, túmulos subterrâneos cavados nas barrancas do Nilo.

Pirâmide

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica – Nilo)

Escultura – predominante religiosa e atingiu o auge com os sarcófagos, de pedra ou madeira.

Paleta de árdósia do Rei Narmer, em Hiracompolis, 3.000a.C.Comemora a vitória de uma batalha

Príncipe Rahotep e sua esposa Nofret – 2.610 a.C.

Museu Egípcio, Cairo.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

Miquerinus e sua esposa, de Gizé. 2.500 a.C. Ardósia. Altura: 1,42m.

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica – Nilo)

Escultura – padrões rígidos de representação da figura humana.

Feitas para durar eternamente: sentadas ou em pé, tinham poucas partes protuberantes que pudessem quebrar.

A pose era sempre frontal e bissimétrica, com os braços próximos ao torso.

A anatomia humana era, no máximo, uma aproximação.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

Miquerinus e sua esposa, de Gizé. 2.500 a.C. Ardósia. Altura: 1,42m.

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica –

Nilo)

Escultura – padrões rígidos de representação da figura humana.

Feitas para durar eternamente: sentadas ou em pé, tinham poucas partes protuberantes que pudessem quebrar.

A pose era sempre frontal e bissimétrica, com os braços próximos ao torso.

A anatomia humana era, no máximo, uma aproximação.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica – Nilo)

Escultura – padrões rígidos de representação da figura humana.

A Rainha Nefertiti. 1360 a.C. Calcário. Altura: 0,51m.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica – Nilo)

Escultura – predominante religiosa e atingiu o auge com os sarcófagos, de pedra ou madeira.

Cobertura do sarcófago de Tutancamon. 1340 a.C. Ouro, incrustado com esmalte e pedras preciosas. Altura: 1,84m.

Múmia de Tutancamon.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO(contemporânea à civilização

mesopotâmica – Nilo)

Pintura – função decorativa e retratava cenas do dia-a-dia, o que permite reconstituir o gênero de vida dos egípcios.

Padrões rígidos de representação da forma humana: em visão frontal do olho e dos ombros, e em perfil de cabeça, braços e pernas.

O jardim de Nebamum. 1400 a.C. Mural em túmulo.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

EGITOEGITO(contemporânea à civilização mesopotâmica – Nilo)

Pintura – Padrões rígidos de representação da forma humana: em visão frontal do olho e dos ombros, e em perfil de cabeça, braços e pernas.

O deus com rosto do chacal Anubis supervisionando a pesagem de um coração de um morto. 1285 a.C.

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Antiguidade OrientalESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES

Obsessão pela imortalidade.

Garantir a vida após a morte confortável para os soberanos, que eram considerados deuses.

A colossal arquitetura e as obras-de-arte existiam para cercar o espírito do faraó de glória eterna.

Nessa busca pela permanência definiram o essencial para uma grande civilização: literatura, ciências médicas e alta matemática.

Muito do que conhecemos vem das tumbas que restam até hoje.

As pinturas e os hieróglifos nas paredes eram uma forma de inventariar a vida e as atividades diárias do falecido faraó nos mínimos detalhes.

Estátuas ofereciam ao faraó a morada do ka (espírito)