Estimativa de Custos-Obras Civis e Servicos Engenharia-2ed-2011-Paulo R.vilela Dias

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    17 de agosto de 2010Engenheiro Civil Paulo Roberto Vilela Dias / CREA-RJ 30039/D.

    Todos os direitos so reservados.

    Nenhuma parte desta obra poder ser copiada ou reproduzidade qualquer forma ou para qualquer uso sem a prvia autorizaopor escrito do autor, engenheiro Paulo Roberto Vilela Dias.

    Dados de Catalogao na Publicao (CIP) Internacional(Sa s Eres e Lvrs, R e Jaer, Brasl)

    0000 Dias, Paulo Roberto Vilela, 1950-Engenharia de Custos: Estimativa de Custo de Obras e Servios de Engenharia

    Paulo Roberto Vilela Dias - 2 Ed.

    Rio de Janeiro, 2011000 p: 15,5 x 21,0 cm

    ISBN 978-85-911698-0-1Inclui bibliografia

    1. Engenharia Estimativas. 2. Auditorias - Estimativas. 3 BDI

    I. Ttulo

    CDD-0000

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    Vontade Superior

    Quizeram os espritos superiores, meu anjo da guarda e meus guias protetores

    que mais uma obra literria sobre a minha paixo profissional fosse escrita.Assim, surgiu este livro Estimativa de Custos de Obras e Servios de Enge-

    nharia.

    Nosso Pas muito carente em normas tcnicas, pesquisa e bibliografia sobrea Engenharia de Custos. Tenho sido impelido pelas entidades superiores a escreversobre o tema. E por delegao divina, que me inspira ao escrever, tudo o que eu pro-duzir daqui por diante ser livremente distribudo e estar sempre disponvel no sitedo IBEC Instituto Brasileiro Engenharia de Custos, que eu presido.

    Agradeo especialmente ao meu falecido e querido pai Carlos de Oliveira Diaspor me apoiar, de onde esteja neste momento, na arte de escrever. Ele que era umentusiasta em escrever e timo conhecedor da Lngua Portuguesa. Certamente, sigoseus passos na arte de escrever e ensinar, e espero estar desempenhando esta missoto bem quanto ele o fazia.

    Os maus profissionais ou quem sabe, os desinformados da verdadeira Engenhariade Custos esto fazendo com que a Engenharia Nacional e aqueles que dela depen-dem estejam muito desgostosos e desesperanados com nossa profisso, em funoda maneira como esto adotando a cincia de custos.

    Desta forma, objetivo derradeiro de minha carreira, aos sessenta anos de vida,ser lutar para que a Engenharia de Custos se torne efetivamente uma cincia noBrasil, como o no resto do mundo, e no uma arte, onde cada profissional utilizade recursos prprios e muitas vezes falhos para elaborarem seus trabalhos na rea.

    Entretanto, o mais importante que os governantes reconheam os graves errosque vem cometendo, em nome de pretensa economia pblica, e passem a adotar cri-trios tcnicos e srios nas estimativas de custos de empreendimentos de engenharia.

    Estou simplesmente em busca do PREO SOCIALMENTE JUSTO para as

    contrataes de servios pblicos e privados de engenharia em nosso pas.

    Que Deus me ilumine nesta luta.

    Minha devoo a So Francisco de Assis e Santo Antnio de Pdua.

    Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2011.

    Engenheiro Civil Paulo Roberto Vilela Dias, ufrj - 1975Mestre em Engenharia Civil uff - 2002Da de graa o que de graa recebestes

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    Homenagem Muito Especial

    AgRAdEcimEnto A VidA

    Agradeo a vida por ter encontrado minha querida esposa Elizabeth que me deuvida e muita alegria de viver.

    Agradeo ao melhor motivo da minha vida, meus amados filhos, Andreia Maria,Pedro Paulo e Julia Paula. No tenho palavras para medir a importncia de vocs naminha vontade de viver e fazer vocs viverem felizes e unidos.

    Agradeo pela unio de toda a minha famlia, incluindo meus amigos sogrosLucio e Lucia.

    Agradeo a vida por eu ter nascido na famlia Dias e, principalmente, a minhame Iraide pela minha criao. Te amo muito. O seu Pauleto cresceu e envelheceute adorando.

    Agradeo aos meus irmos Carlos Eduardo e Angela Maria pela infncia precio-sa que vivemos juntos.

    Ao meu pai Carlos, citado no prefcio, espero ansioso pela oportunidade de en-contr-lo no paraso. Muito obrigado por tudo e pelo apoio na arte de escrever eensinar.

    Agradeo a Vida.

    Agradeo pela minha Vida, junto de todos vocs.

    Se eu fiz o que fiz e cheguei at aqui foi por ter encontrado na famlia o amor, apaz e a felicidade plenas.

    O sentimento de gratido ilumina a vida.

    Paulo Roberto Vilela Dias - Gordo17 de agosto de 2011

    Salve Santo Antonio de Pdua, meu protetor.

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    Apresentao

    Esta importante obra da autoria de Paulo Roberto Vilela Dias Estimativade Custos de Obras e Servios de Engenharia. Engenharia de Custos - umaCincia , vem em boa hora.

    Ela aborda de forma competente, consistente, clara e didtica todas as questesque integram a engenharia de custos e constitui, portanto, uma valiosa contribuiopara os profissionais, empresas e instituies pblicas que lidam das mais diversasformas com projetos, obras e servios de engenharia.

    Uma cuidadosa e competente engenharia de custos torna possvel a otimizao

    dos investimentos pblicos e privados e contribui para o aprimoramento da produti-vidade e da competitividade empresarial.

    Paulo Roberto deixa claro neste livro a importncia da apurao prvia dos cus-tos, da oramentao, da medio, da apropriao e auditoria posteriores.

    Ele define, ainda, de forma muito apropriada que o preo justo aquele que re-munera adequadamente a mo de obra, os materiais e os equipamentos empregadosde modo a garantir a boa execuo e a qualidade desejada para as obras e serviosque se deseja obter ,ao mesmo tempo que proporcione a execuo dos empreendi-mentos e servios pelo menor custo possvel.

    Esta conceituao que contempla a justa remunerao, a qualidade e a economi-cidade, induz otimizao da produtividade.

    Com este trabalho que considero valioso, Paulo Roberto, contribui para o apri-moramento da engenharia de custos e, conseqentemente, da produtividade e compe-titividade empresariais, questes relevantes que, hoje, integram a agenda econmicae poltica nacional.

    Alm disso, este livro , tambm, uma importante contribuio para a valori-

    zao e resgate da engenharia nacional num momento histrico de retomada dodesenvolvimento econmico do pas.

    Luiz Paulo Correa da Rocha

    Engenheiro civil, Mestre em TransportesDeputado Estadual do Estado do Rio de Janeiro

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    O Pre Salee Js corresponde ao preo de referncia de um servio deengenharia que englobe todos os custos devidos ao prestador de servio para que estepossa ter o ressarcimento integral da prestao do servio.

    Os custos necessrios de serem apropriados no preo de referncia do empreendi-mento esto apresentados neste livro.

    O clculo do Pre Salee Js demonstra a seriedade do AdministradorPblico e, porque no dizer, uma obrigao deste para com a sociedade.

    O Administrador Pblico que no praticar o Pre Salee Js deversofrer punio, pois estar praticando um mau para a populao, pela m qualidadeda construo obtida, e tambm ao governo, pela garantida sonegao de tributosque haver necessidade de ser efetivada pelo prestador de servio.

    Pre Salee Js garantir remunerao justa as empresas prestadoras

    de servios de engenharia, para que estas possam oferecer salrio digno aos pro-fissionais e, ainda, cumprir com todas as suas obrigaes, inclusive aquelas sociaisexigidas pelas leis do nosso Pas.

    Sem a obteno do Pre Salee Js a Engenharia Nacional estar fa-

    dada estagnao e ao fracasso tcnico. E ns profissionais que dependemos delaestaremos sendo considerados, como estamos sendo hoje, dispensveis.

    Como era bom o tempo em que ramos considerados Doutores, hoje no pas-

    samos de operrios.

    Portanto, lutemos todos unidos pelo Pre Salee Js.

    Preo Socialmente Justo

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    Fundado em 1978Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos

    Ano 33

    cEntRo dE ExcELnciA Em EngEnhARiA dE cuStoS

    mssPesquisaDesenvolvimento da Cincia de CustosDisseminao do Conhecimento

    Aa ieraalMembro do ICEC desde 1981www.icoste.org

    Avaes Prfssas Cursos de Extenso

    Ps-graduaoConsultoria Especializada

    Aditivos ContratuaisImplantao de Central de Custos em rgos Pblicos

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    Pal Rber Vlela das 11

    e

    1- Forma de Apresentao deste Livro ...................................................... 13

    2- A Engenharia de Custos ....................................................................... 15

    3- Forma de Contratao de Servios de Engenharia ................................. 21

    4- Classificao de Custos: Direto e Indireto.............................................. 29

    5- Definio de BDI ................................................................................. 37

    6- Classificao dos Custos ....................................................................... 39

    7- tica do Clculo do Preo de Venda ...................................................... 49

    8- Prtica de Clculo do BDI .................................................................... 55

    9- Composio do Preo de Venda de um Servio de Engenharia ................ 59

    10- Data Base da Proposta de Preos ....................................................... 61

    11- Auditoria de Obras ............................................................................. 63

    12- Aditivos Contratuais e Equilbrio Econmicoe Finnceiro de Contratos de Engenharia.................................................. 67

    Curriculum Vitae do Autor ....................................................................... 70

    Informaes sobre o IBEC

    Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos ............................................. 72O IBEC na esfera MundialO ICEC International Cost Engineering Council ...................................... 72

    Bibliografia Recomendada ........................................................................ 74

    Minha Orao So Francisco de Assis ....................................................... 75

    Direto ao Ponto ....................................................................................... 77

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    Forma de apresentao deste livroEste livro tem por objetivo apresentar conceitos fundamentais da cincia da En-genharia de Custos e metodologias de clculo de Estimativas de Custos de empreen-dimentos de engenharia.

    Esta publicao ser sempre complementada pelos livros apresentados abaixo,bem como, pelas Orientaes Tcnicas publicadas no site do IBEC.

    1.1- oreaes tas iBEc

    Acesse as nossas Orientaes Tcnicas existentes no site do IBEC

    Podero, ainda, ser utilizadas as normas tcnicas existentes no site do ICEC International Cost Engineering Council e AACEi American Association of CostEngineering International.

    1.2- Lvrs cpleeares a esa Pbla:

    DIAS, Paulo Roberto Vilela. UMA METODOLOGIA DE ORAMENTAOPARA OBRAS CIVIS, IBEC, 6 Edio 2009.

    DIAS, Paulo Roberto Vilela. CLCULO DO PREO DE VENDA DE SERVIOSDE ENGENHARIA E ARQUITETURA CONSULTIVA, IBEC - 4 Edio 2007.

    DIAS, Paulo Roberto Vilela. NOVO CONCEITO DE BDI, IBEC - 3 Edio 2010.

    Todos estes trs livros citados esto disposio dos profissionais em e-book nosite do IBEC. Acesse, tenha uma boa leitura e agregue o conhecimento muito neces-srio no mundo atual.

    Autorizada a impresso destes livros.

    1.3- Valres as Varves Apreseaas ese Lvr

    Apresentamos apenas como orientao alguns valores das principais variveis,porm, sabemos que na Engenharia de Custos todas as variveis devero ser calcu-ladas projeto a projeto.

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    2.1- def e Eeara e css

    o ramo da engenharia que estuda os mtodos de projeo, apropriao e con-

    trole dos recursos monetrios necessrios realizao dos servios que constituemuma obra ou projeto, de acordo com um plano de execuo previamente estabelecido.

    2.2- def e obra e Servs e Eeara

    Segundo o PMBOK Project Management Body of Knowledge, norma norte

    americana - adotada em mais de 120 pases - inclusive no Brasil, e elaborada pelo

    PMI - Project Management Institute, a definio de obra a seguinte.

    Um projeto ou uma obra um empreendimento temporrio, com data de incio e

    fim previstos, cujo objetivo criar ou aperfeioar um servio nico.

    Gerenciar uma obra atuar de forma a atingir os objetivos propostos dentro de

    parmetros de qualidade determinados, obedecendo a um planejamento prvio de

    prazos (cronograma), custos (oramento) e de escopo (qualidade), dadas s metas e

    as restries de recursos e tempo.

    Entende-se por escopo como sendo o projeto de engenharia e as especificaes

    tcnicas relativas construo em questo.

    Obra um empreendimento temporrio com

    o objetivo de criar um servio nico.

    As obras so:

    Executadas por pessoas;

    2

    A Engenharia de Custos

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    Restringidas por recursos limitados:

    - Tempo;

    - Materiais, recursos humanos e equipamentos e;

    - Custo e

    Planejadas, executadas e controladas.

    Como as obras tm um carter nico, a elas est associada uma margem de

    incerteza.

    O fluxograma abaixo apresenta a maneira correta de realizarmos um empreen-

    dimento de engenharia, obtendo mximo rendimento e fazendo com que o monitora-

    mento do contrato permita alterao de rumo sempre que percebermos que este estfugindo ao objetivo principal planejado.

    Flraa e Ee e a csr

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    Iniciar escrever a declarao do que se pretende executar e definido no con-trato.

    Planejamento e Controle andam juntos. Ns planejamos para conhecermos osvalores previstos, sejam custos de servios ou etapas da construo.

    Paralelamente a execuo dos servios, realizamos a apropriao dos resultadosobtidos na apropriao de campo, para avaliarmos se existe necessidade de mudanade ritmo ou de custos em algum servio ou na prpria construo.

    Encerrar significa relatar o que se previu e o resultado a que se chegou. E, obvia-mente, definir erros e acertos ao longo do processo, a fim de garantir mais informa-es e conhecimento para o prximo empreendimento.

    Ou seja, cada obra uma obra, desta maneira, sendo o mesmo projeto de en-

    genharia, pelo fato da construo acontecer em local diferente, o planejamento, oprazo e o preo de venda (e custo) sero distintos tambm.

    Evidentemente, que pelo fato de estar localizada em outro local a obra dependerem cada caso do tipo de solo, da topografia, do clima, da existncia de mo de obraespecializada, da produtividade da equipe local, da logstica necessria e dos recur-sos disponibilizados para a construo ou servio.

    2.3- def e Esava e css e Epreees e EearaDefinio

    ra a eeara qe esa s s e prje, aprpra e -rle s rerss ers eessrs realza s servs qe sea bra prje, e ar pla e ee prevaee esabele.

    Em funo da qualidade da informao podem-se estabelecer dois diferentes m-todos de estimao:

    Processo de correlao Processo de quantificao

    2.3.1- Press e crrela

    No processo de correlao o custo do projeto ou o custo unitrio do servio quese quer determinar estimado por correlao deste com uma ou mais variveis de

    medida.

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    Cp / Ce = [Dp / De]

    o fator de relao entre o grau de dificuldade das duas instalaes;cp o custo de uma instalao projetada de dimenso dp;

    ce o custo de uma instalao existente de dimenso de;

    Sendo uma varivel geralmente entre 0,7 e 1,8, podendo inclusive ficarfora desta faixa preferencial. Em realidade esta varivel pode ter qualquer valor acritrio do Engenheiro de Custos.

    A utilizao deste mtodo exige do profissional muito conhecimento do tipo deempreendimento em questo e, principalmente, muita experincia profissional narea de aplicao e da tcnica de custos ora citada.

    A margem de erro deste processo pode ser considerado da ordem de 25 a 30% deacordo com o ICEC (assemelhado a viabilidade econmica).

    Inadequado para contratao de servios de engenharia.

    2.3.2- m e Qafa

    O mtodo da quantificao abrange dois processos distintos:

    a qafa s ss

    e

    a parr as pses e ss rs s servs.

    oBS: No site do IBEC apresentamos modelos de formulrios que podem ser adota-dos para cada um dos casos citados anteriormente.

    2.3.2.1- Qafa s iss

    A quantificao dos insumos baseia-se no levantamento de todos os insumos b-sicos necessrios execuo da obra, os quais podem ser reduzidos em trs grandesgrupos: -e-bra, aeras e eqpaes, compreendendo estes tanto os in-

    corporados ao projeto como os utilizados para a sua construo.

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    2.3.2.2- Qafa a Parr as cpses e css urs s Servs

    A composio de custos unitrios baseada nos servios a serem executados, ouseja, o custo de cada servio obtido por meio da utilizao de composies unitriasde custo, que relacionam o consumo de materiais, mo-de-obra e equipamentos neces-srios execuo de uma unidade de servio.

    2.4- Varves e a Esava e css

    Na Engenharia de Custos nenhuma das variveis utilizadas em um oramentopodem ser previamente fixadas, dependem exclusivamente de informaes quanto aoprojeto, localizao do servio ou das exigncias do Edital de Licitaes ou do Memo-rial Descritivo do Empreendimento.

    Variveis anteriormente citadas so as seguintes: BDI; Encargos Sociais; Tributos Sobre o Preo de Venda; Composies de Custo Unitrio de Servios; Demais variveis.

    tas as varves e rae e a sr ever ser allaasprje pr prje, ps a bra serv .

    2.5- Tipologias das Construes Atendidas neste Livro

    Esta publicao pretende ser referncia para a Estimativa de Custos em todas asreas da Engenharia, projetos e obras, entre outras:

    Engenharia Civil- predial,

    - transportes (rodovias, ferrovias, canais e portos),- petrleo e gs (plataformas de explorao, refinarias e gasodutos),- saneamento,- montagem industrial e- grandes estruturas;

    Engenharia do Ambiente;

    Engenharia Eltrica e de telecomunicaes

    - PCH Pequenas Centrais Hidroeltricas,

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    Esava e css e obras e Servs e Eeara20

    - Barragens- redes de transmisso e- subestaes de energia eltrica e

    Engenharia Naval

    A presente publicao tem por objetivo apresentar a metodologia de Estimativade Custos de Obras e Servios de Engenharia, abrangendo as seguintes modalidades:

    Construes novas; Reformas e manutenes; Montagem industrial; Projetos bsicos e executivos; Consultoria; Gerenciamentos de empreendimentos e

    Servios profissionais de engenharia.

    Em realidade este livro abrange todos e qualquer tipo de servios de engenharia.

    2.6- Acurcia de Elaborao de uma Estimativa de Custos

    A elaborao de uma estimativa de custos ter maior preciso quanto mais eficazfor a execuo de cada uma das etapas a seguir, para o caso do Mtodo da Quantifi-cao a partir das Composies de Custos Unitrios dos Servios:

    Levantamento de Quantidades; Pesquisa de Mercado de Preos de Insumos: Mo de Obra, Materiais, Equi-

    pamentos e tributos; Definio das Composies de Custos Unitrios dos Servios; Definio dos Custos Indiretos e Clculo do BDI; Clculo dos Preos Unitrios dos Servios e Clculo do Peo Global de Venda.

    Para o caso do Mtodo de Quantificao a partir dos Insumos as etapas so as

    seguintes:

    Levantamento de Quantidades de Insumos; Pesquisa de Mercado de Preos de Insumos: Mo de Obra, Materiais, Equi-

    pamentos e tributos; Clculo dos Preos Parciais por Insumos, segundo formulrios prprios; Definio dos Custos Indiretos e Clculo do BDI ou preenchimento de formu-

    lrios prprios que no representam o BDI e Clculo do Preo Global de Venda.

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    Forma de Contrataode Servios de EngenhariaComo se sabe em um servio de engenharia primeiro se contrata o mesmo e se

    assina o contrato, para somente depois se executar o objeto pretendido.

    O objeto do contrato conhecido por meio de um projeto bsico ou executivo de

    engenharia, que definido atravs de plantas e especificaes de servios.

    De maneira a garantir a plena execuo posterior do contrato, o contratante, obri-ga ao prestador de servio apresentao de seguro garantia e, ainda, outras formasde garantias.

    Desta maneira, na fase de elaborao da proposta de preos realizamos apenasuma Estimativa de Custos (Cost Estimating), assim existir sempre uma margem deerro nesta valorao.

    Apresentamos abaixo a MARGEM DE ERRO estabelecida pelo ICEC - Internatio-nal Cost Engineering Council:

    mARgEm dE ERRo dE umA EStimAtiVA dE cuStoSEm Funo do tiPo dE PRoJEto, oRigEm do oRAmEnto

    Projeto Executivo: +- 5%

    Projeto Bsico: +- 10 a 15%

    Viabilidade Econmica: +- 25 a 30%

    Ordem de Grandeza: +- 35%

    Fe: icEc ieraal cs Eeer cl

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    Esava e css e obras e Servs e Eeara22

    3.1- mare e Err s Pres e Refera e Laes Pblas

    As licitaes pblicas, em geral, em funo do previsto na Lei N 8.666/93 solicitadas atravs da elaborao de um Projeto Bsico de Engenharia, desta maneiraa margem de erro que deve ser admitida em torno de 10 a 15%.

    Entretanto, ao se considerar a metodologia de elaborao do Preo de Refern-cia, isto , a partir de tabelas compostas por composies de custos unitrios deservios genricos, por meio de tabelas com custos independentes do projeto, estamargem de erro ainda maior.

    3.2- Av craal e Eqlbr E-Faer e cras

    Outro fator significativo, gerado por esta situao, que frequentemente opor-

    tuna elaborao de um ADITIVO CONTRATUAL ou que se tenha que proceder aoEQUILBRIO ECONOMICO-FINANCEIRO do contrato.

    Isto se deve ao fato, do aparecimento de situaes inesperadas ou imprevistas du-rante a efetiva execuo dos servios, bem como, exigncias de alteraes do escopode diversas origens.

    n se pe esqeer a eessae e elabra e av raal re-eqlbr e-faer ra e eeara.

    Evar a elabra e av raal, qa eessra, ararsqe eree qe a arae pbla reeba a p, seja asrava jal. n razvel qa re ea.

    Para se facilitar a anlise, negociao e aprovao de um aditivo contratual muito importante que a proposta de preos seja exigida aberta, isto , contenha osseguintes formulrios, de acordo com a Engenharia de Custos:

    3.2.1- Composies de Preos Unitrios de Servios;

    3.2.2- Detalhamento do Clculo dos Encargos Sociais e

    3.2.3- Detalhamento do Clculo do BDI

    Os modelos de formulrios a serem adotados podem ser os apresentados a seguirou no site do IBEC em planilha EXCEL, permitindo o clculo desejado.

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    3.2.1 - cpses e css urs e Servs

    Adotaremos os dois modelos de composies de custos unitrios apresentados noCaptulo 4 do livro Metodologia de Oramentao para Obras Civis.

    Alguns procedimentos precisam ser definidos, alm do que se descreveu neste

    livro e anteriormente citado.

    As composies analticas de preos unitrios, aquelas somente com os co-eficientes dos insumos, isto , sem preos, devem necessariamente ser ade-quadas para cada projeto. Exceo pode ser consentida no caso do clculodo preo de referncia dos contratantes, porm, caber ao engenheiro decustos que elaborar esta estimativa de custos fazer a anlise, se o casode se rever alguns insumos/coeficientes encontrados nas tabelas, utilizadascomo base de preo de referncia.

    As tabelas oficiais de custos unitrios seja SINAPI, SICRO ou outra qual-quer obrigatoriamente ter que ser atualizada, por meio de apropriao decampo, frequentemente, de acordo com a necessidade de cada servio.

    A Apropriao de Campo dos Coeficientes Fsicos das Composies de CustosUnitrios de Servios (Construtoras, Projetistas e rgos Pblicos), permite a rea-limentao do processo de elaborao de estimativas de custos com o seu resultado.Garantindo acurcia s tabelas oficiais e aos preos de referncia das licitaes

    calculados. Todas as perdas nos insumos de um servio devero constar nos coeficientes

    da composio de custo unitrio. As perdas jamais sero includas no quan-titativo do servio.

    O que apropriado melhora, o que no apropriado no melhora.

    A unidade Verba (Vb), Unidade de Referncia (UR), Conjunto (Cj)ou Global (Gb) s deve ser utilizados quando se pode identificar claramenteo servio embutido na unidade estabelecida. Desta forma se pode estabele-cer o seu custo e comprov-lo. O custo, em qualquer uma destas unidades,deve estar descrito em uma composio de custo unitrio.

    De outra maneira no se consegue avaliar efetivamente a produo e o controlepassa a ser somente de custo. Portanto, neste caso, impossvel ser adotada qualquer

    uma destas unidades como critrio de medio.

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    Esava e css e obras e Servs e Eeara24

    Modelo de Composio Analtica de Custos Simplificada(mais adotada em edificaes)

    SERVIO: Emboo (m)

    Valores Mdios dos Encargos Sociais

    is

    oBS: Este tipo de composio pressupe sempre que a PRODUO igual a 1 (uma)

    unidade de servio, neste caso a produo corresponde a 1 m.

    3.2.2- dealae cll s Ears Sas

    Adotar o formulrio e a metodologia estabelecida na Orientao Tcnica IBEC N03, a disposio no site do IBEC.

    Ae a fa e qe pereal e Ears Sas varvel ev aep e peraa eprea a epresa, e f ear epr Avs Prv.

    3.2.2.1- Valres ms s Ears Sas

    Podemos identificar os valores mdios dos Encargos Sociais, que apresentamos aseguir:

    Por Hora

    ucefee

    Pedreiro h 1,1

    Servente h 1,3

    Argamassa m 0,003

    Por Ms

    Encargos Bsicos 130% 90%

    Incluindo EncargosComplementares

    160% 120%

    OBS: Encargos Complemtentares: Vale Transporte, Alimentao, EPI, NR/MT.

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    EncARgoS SociAiS SoBRE o SALRio hoRA

    cd. dEScRio FRmuLASiee sbre hra nral

    gRuPoA

    gRuPoB

    gRuPoc

    gRuPod

    das Bss Para cll as hras Efevaee trabalaas

    A Horas deTrabalho P/ Ano

    Horas noTrabalhadas

    Por Ano

    B Domingos

    c Dias deEnfermidade

    d Feriados E LicenaPaternidade

    F AusnciasAbonadas

    gHoras no

    TrabalhadasP/ Ano

    h

    Horas Efetivas de

    Trabalho P/ Anoa - ( b + c +d + e + f )

    i Frias

    A1 IAPAS Fixo 20,0%

    A2 SESI Fixo 1,5%

    A3 SENAI Fixo 1,0%

    A4 INCRA Fixo 0,2%

    A5 SEBRAE Fixo 0,6%

    A6 SalrioEducao Fixo 2,5%

    A7Seguro Contra

    AcidentesTrabalho

    Fixo 3,0%

    A8 FgtS F 8,0%

    A9 SECONCI Eventual 1,0%

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    B1RepousoSemanal

    Remunerado

    B2 Feriados

    B3 Aviso Prvio

    B4 Auxlio-Enfermidade

    B5 13 Salrio

    B6 LicenaPaternidade

    B7 AusnciasAbonadas

    c1

    Depsito

    Resciso SemJusta Causa

    c2 Frias

    d1 Vale Transporte(VT) (*1)

    d2 AuxlioAlimentao (AA) (*1)

    d3 Caf da Manh(CM) (*1)

    d4

    Equipametosde ProteoIndividual

    (EPI)

    (*1)

    d5

    Consultase ExamesMdicos(CEM)

    (*1)

    d6 Seguro de Vida

    (SV)(*1)

    SuB-totAiS

    (gERAL)37,8%

    E

    IncidnciaCumulativa doGrupo A sobre

    o Grupo B

    totAL doS EncARgoS SociAiS SoBRE o SALRio hoRA

    oBS: (*1) A ser ef realee, e f Ar clev

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    Pal Rber Vlela das 27

    3.2.3- mel e Plala para cll cs tal a m e obra

    As empresas prestadoras de servios de engenharia podem adotar a planilhaapresentada abaixo para calcular o custo total da mo de obra.

    O clculo dever ser calculado por cada categoria profissional.

    Eventualmente, dependendo da regio, da localizao da obra e da convenocoletiva alguns destes itens podem no existir. Assim como, podem existir outroscustos no citados.

    mel e Plala para cll cs dre tal a m e obra

    cAtEgoRiA PRoFiSSionAL unid PREo SALRio hoRA

    Salrio hpra (SH) ms 545,00 2,48

    Insalubridade 20%SM 545,00 0,50

    Periculosidade 0,00

    Encargos Sociais % 130% 3,22

    Caf de Manh dia 2,00 0,23

    Almoo dia 8,00 0,91

    Jantar 0,00

    Plano de Sade ms 230,00 1,31

    Seguro de Vida ms 10,00 0,06

    EPI ms 200,00 0,19

    Consultas e Exames unid 25,00 0,07

    Treinamento ms 15,00 0,09

    Vale Transporte dia 12,00 1,36

    SALRIO HORA TOTAL (SHT) 10,41

    MULTIPLICADOR DA MO (SHT/SH) 4,2

    obra: daa: Refereal 2011

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    3.3- dealae Bdi. mela e cll Pre e Vea s Ser-vs e Eeara

    O Preo de Venda de um empreendimento de engenharia apresenta a seguintefrmula:

    CUSTO - Representa o valor da soma dos insumos: mo de obra, materiais, equi-pamentos, tributos, aluguis, utilidades entre outros, necessrios perfeita realiza-o de um servio.

    O custo uma cincia, seu valor pode ser estabelecido com certa margem de erro.

    O PREO DE VENDA corresponde soma dos CUSTOS, conforme definido an-teriormente acrescido do LUCRO PREVISTO.

    3.4- LucRo

    O Lucro um valor aleatrio estabelecido pela empresa e funo do mercado.

    O lucro tambm funo do status do cliente (pontualidade de pagamento e efici-

    ncia na fiscalizao dos servios) e interesse na obra pela construtora.

    Lr a parela esaa a reerar aerv e ees alasa l s as e epera a avae e aa a epresa, a apaaeasrava e ereal, ee el ala, reae eapaa pessal e asrav, a apaae e vesr e vasreas e aa e a reera apal ves e.

    importante adotarmos o Lucro Bruto, que corresponde soma do Lucro Lqui-do mais o Imposto de Renda da Pessoa Jurdica - IRPJ mais a Contribuio Socialsobre o Lucro Lquido - CSLL.

    LB = LL + (iRPJ + cSLL)

    3.5- Bdi

    O BDI o rateio do Custo Indireto mais Lucro aplicado sobre o Custo Direto.Pre ur e Vea = cs ur dre + (1 Bdi/100)A prpal vaae e se lzar o noVo Bdi qe ese pereal pe ser

    aa lsve s ass e avs raas e pres.

    Custo+ LrPre e Vea , e:

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    Pal Rber Vlela das 29

    4

    Classicao de Custos:Direto e Indireto

    Podemos classificar os custos, para facilidade de elaborao da estimativa decustos, em Diretos e Indiretos, gerando a seguinte frmula para o Preo de Venda:

    FRMULA DO PREO DE VENDA

    Podemos adotar as seguintes definies para as variveis da frmula anterior:

    O Custo Direto obtido atravs dos consumos dos itens de custo facilmente men-surveis na unidade de medio e pagamento dos servios. A UNIDADE a ser consi-derada a de medio e pagamento estabelecida para o servio.

    Na frmula define-se o BDI

    O custo direto alm dos servios que compem o projeto de engenharia contem-

    plar, tambm, os seguintes itens:

    - Mobilizao e Desmobilizao da Obra;

    - Instalao Provisria da Obra e;

    - Administrao Local.

    Alguns preferem criar, ainda, o item mae caer e obras. Que po-der ser includo na Administrao Local sem muita controvrsia.

    Custo Direto

    Custo Indireto (DI)

    Custo Total

    +Lr (B)Pre e Vea

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    PLAniLhA dE QuAntidAdES

    oBRA: dAtA:

    itEm diScRiminAo unidAdE QuAntidAdEPREo dE VEndA

    unitRio SERVio

    1 ServiosPreliminares

    1.1

    Mobilizao eDesmobilizao da

    Obra (conformeplanilha anexa)

    Gb 1

    1.2Instalao

    Provisria da Obra(conforme planilha

    anexa)

    Gb 1

    1.3Administrao

    Local (conformeplanilha anexa)

    ms 10

    1.4

    Manuteno eOperao do

    Canteiro de Obras(Planilha anexa)

    ms 10

    2 Escavao

    2.1

    Escavaomanual de vala

    em material de 1

    categoria at 1,50m de profundidade

    m 291,0

    3 Fundaes

    3.1

    Concreto dosadoracionalmenteresistncia a

    compresso 15Mpa

    m 337,0

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    Podemos, por experincia profissional, definir faixas mdias de variao das va-riveis a seguir:

    - Mobilizao e Desmobilizao da Obra (de 1 a 4%);

    - Instalao Provisria da Obra (de 5 a 12%) e;

    - Administrao Local (de 10 a 30%), a tendncia deste percentual se aproximardo percentual mximo.

    Lembramos que o mais importante calcular os valores destas variveis caso acaso.

    O Custo Indireto representado pelos itens de custo que no so facilmente men-

    surveis na unidade de medio e pagamento dos servios. As variveis aceitas comointegrante dos custos indiretos, so:

    4.1- Varves cuSto indiREto:

    Administrao Central (%) Tributos sobre a Nota Fiscal ou sobre o Preo de Venda (%) Custo Financeiro (%) Seguros (%) Garantia (%) Margem de Erro, Incerteza e Eventuais (%)

    As empresas prestadoras de servios de engenharia conhecem muito bem seus cus-tos com estas variveis, assim, caber aos rgos pblicos atravs de auditoria identi-ficar os valores mdios das empresas a cada caso.

    4.2- def e caa Varvel cs ire

    4.2.1- Administrao Central

    Corresponde ao rateio do custo da sede da empresa dividido pelo custo total oufaturamento, pode-se calcular pela mdia mensal ou o total anual.

    4.2.2- Tributos sobre a Nota Fiscal

    So os tributos incidentes sobre o preo de venda do servio (ou da nota fiscal) e

    corresponde aos seguintes tributos:

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    ISSCOFINSPIS

    4.2.3- Custo Financeiro

    Representa a recomposio monetria do capital da empresa aplicado no contrato. geralmente adotada a taxa mdia de inflao do perodo ou aquela prevista paraocorrer durante o prazo da obra.

    4.2.4- Seguros e Garantia

    A Base Legal da Garantia Contratual

    A base legal est definida na Lei N 8.666 de 21 de junho de 1.993, temos que:

    Art. 60 (Definies) - Para os fins desta Lei, define-se:

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigaesassumidas por empresas em licitaes e contratos;

    Art. 31 A documentao relativa qualificao econmico-financeira limi-tar-se- a:

    III - garantia, nas mesmas modalidades e critrios previstos no caput e 10 do art. 56 desta Lei, limitada a 5% (cinco por cento) do valor estimado do objetoda contratao.

    Art. 56 A critrio da autoridade competente, em cada caso, e desde queprevista no instrumento convocatrio, poder ser exigida prestao de garantia nascontrataes de obras, servios e compras.

    10 Caber ao contratado optar por uma das seguintes modalidades degarantia: (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)

    I - cauo em dinheiro ou em ttulos da dvida pblica, devendo estes ter sidoemitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liqui-dao e de custdia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seusvalores econmicos, conforme definido pelo Ministrio da Fazenda; (Redao dadapela Lei n 11.079, de 2004)

    II - seguro-garantia; (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)

    III - fiana bancria. (Redao dada pela Lei n 8.883, de 8.6.94)

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    20 A garantia a que se refere o caput deste artigo no exceder a cinco porcento do valor do contrato e ter seu valor atualizado nas mesmas condies daquele,ressalvado o previsto no pargrafo 30 deste artigo. (Redao dada pela Lei n 8.883,de 1994)

    30 Para obras, servios e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta

    complexidade tcnica e riscos financeiros considerveis, demonstrados atravs de pa-recer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia pre-visto no pargrafo anterior poder ser elevado para at dez por cento do valor docontrato. (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)

    40 A garantia prestada pelo contratado ser liberada ou restituda aps aexecuo do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    50 Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Admi-

    nistrao, dos quais o contratado ficar depositrio, ao valor da garantia dever seracrescido o valor desses bens.

    Seguros

    Uma das modalidades de se prestar garantia contratual contrair seguro junto sseguradoras existentes no mercado, e estes podem ser dos tipos apresentados adiante.

    O seguro tem por objetivo garantir o cumprimento dos contratos de prestao deservios, ficando excludas, em conseqncia, penalidades contratuais sem rompimen-to destes.

    Os tipos de seguros em servios de engenharia de interesse no mbito deste livro:

    - Seguro Garantia

    - Seguro de Responsabilidade Civil

    - Seguro de Riscos de Engenharia

    - Garantia Judicial

    - BID BOND

    - Aduaneiro / Importao Temporria

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    a) Sers garaa e Eeara

    Ser garaa visa o caucionar os valores exigidos nos editais de licitaespara propostas de preos e para contratos de execuo de servios de engenharia,fornecimento de bens e prestao de servios.

    - Seguro Garantia, pode ser definido como: Garantia do Concorrente, Garantiado Executante, Garantia de Perfeito Funcionamento e vrios outros sem interesse nopresente estudo.

    - Garantia do Concorrente (bid bond), garante a proposta apresentada pelo ven-cedor de uma licitao, isto , garante a indenizao te o valor fixado na aplice se ovencedor da licitao pblica no assinar o contrato de prestao de servio previstono edital e;

    - Garantia de Executante ou Performance Bond, garante a indenizao ao con-tratante dos prejuzos decorrentes da inadimplncia do Tomador no cumprimento dasobrigaes assumidas no contrato at o valor previsto na aplice do seguro.

    - Garantia de Perfeito Funcionamento (maintenance bond), garante o perfeitofuncionamento de produtos fornecidos ou servios prestados pelo tomador aps aexecuo do contrato.

    b) garaa e Ree e Paaes (Ree Paye B),

    ) Ser e Respsablae cvl (Rc)

    o ser e Respsablae cvl tem por objetivo reembolsar o segurado dasquantias pelas quais vier a ser responsabilizado civilmente, em sentena judicialtransitado em julgado. Cobre prejuzos referentes a materiais e pessoais causados aterceiros por negligncia, impercia ou imprudncia da empresa.

    As modalidades de Seguros de Responsabilidade Civil (RC) em construes, eso, principalmente:

    - RC Geral;

    - RC Obras Civis, Instalao e Montagem de Mquinas e Equipamentos;

    - RC Produtos, referente ao controle de qualidade dos produtos ou servios;

    - RC Prestao de Servios em Locais de Terceiros.

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    ) Sers e Rss e Eeara

    Os Seguros de Riscos de Engenharia oferecem para construtores, empreende-dores, instaladores e montadores de equipamentos industriais cobertura de aplicecontra acidentes de origem sbita que possam ocorrer durante a execuo da obra.Um exemplo deste tipo de seguro o Performance Bond.

    4.2.5- Garantia: Cauo e Reteno Contratual

    - ca

    A cauo visa garantia de participao em editais de licitaes e em contratosde execuo de servios de engenharia, fornecimento de bens e prestao de servios.

    Os principais tipos de cauo, de acordo com a Lei N 8.666/93, so: em dinheiro,

    fiana bancria e ttulos da dvida pblica. Pode ser coberto por um Seguro Garantia.

    - Ree

    A reteno outra modalidade de garantia de execuo de contrato de serviode engenharia e representado por um percentual retido de todo faturamento daempresa no referido contrato e que devolvido ao final do mesmo. Portanto, deve-secalcular o custo financeiro do recurso que fica retido. Deve-se calcular o custo emfuno do valor contratual, o prazo do servio e a taxa de juros a ser admitida.

    4.2.6- mare e iereza, e Err, Rss e Eveas.

    Como foi dito uma estimativa de custos de um empreendimento de engenhariaapresenta uma margem de erro, bem como, alguns pequenos riscos e eventuais po-dem ser cobertos por esta varivel.

    Recomenda-se a princpio adotar a tabela sugerida pelo ICEC definida comomARgEm dE ERRo dE umA EStimAtiVA dE cuStoS e anteriormenteapresentada.

    4.3- Lr Br

    A Margem de Contribuio Bruta corresponde a Margem de Contribuio L-quida sugerida na proposta de preos mais o IRPJ Imposto de Renda da PessoaJurdica e a CSLL Contribuio Social sobre o Lucro Lquido.

    mais conveniente adotar-se o termo Margem de Contribuio, entretanto pode-se ainda, considerar como Lucro relativo ao contrato, uma vez que o lucro obtido

    na contabilidade geral da empresa.

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    Eepl e cll Lr Br

    Margem Lquida: 8%

    Tributos sobre o Lucro: 3,75%

    Imposto de Renda: 2,67% ..... [ 8% (1-25%) ]CSLL 1,08%Margem Bruta: 11,75%

    Lr Prevs BRuto = Lr Prevs LQuido + iRPJ + cSLL

    Planilha de Clculo do BDI

    Valor do Contrato: Convite Tomadade Preos Concorrncia BDITADM

    PARCELAS DO BDI (%)

    Administrao Central (AC)

    Custo Financeiro (CF)CF =( (1 + t / 100) n/30 - 1) x 100

    t = % ao ms

    n = dias

    Seguros (S)

    Garatia (G)Margem de Incerteza e Erro (MIR)

    Tributos sobre Receita (TR)

    ISS

    COFINS

    PIS

    Margem Lquida de Contribuio (MLC)

    IRPJ

    CSLL

    Tributos sobre o Lucro (TL)

    Margem Bruta de Contribuio(MBC=MLC+TL)

    BDI rgos Pblicos/Contratantes

    BDI Construtoras/Presta. de Servios

    oBS: Os Tributos sobre o Lucro e a Margem Lquida de Contribuio no devem serdiscriminadas na proposta de preos enviada ao cliente.

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    5

    Denio de BDIO Novo Conceito de BDI apresenta a vantagem de que poder ser utilizada sem

    alterao em aditivos contratuais. Outras vantagens, tambm importantes so: asvariveis so todas especificadas em percentuais e a frmula do BDI torna-se clarae tecnicamente perfeita.

    Frmula de Clculo do BDI

    Custo DiretoCusto Indireto (DI)Custo Total

    +Lucro (B)Preo de Venda

    Assim, temos que:

    O BDI o rateio do Custo Indireto mais o Lucro Bruto aplicadosobre o Custo Direto.

    Isto , podemos dizer que:

    Pre ur e Vea = cs ur dre KBdi

    5.1- cll cefee mlplar KBdi

    KBdi = (1 + Bdi/100)

    Eepl e ll lplar KBdi

    Por exemplo, se o BDI = 50%, consequentemente o KBdi = (1 + 50/100).

    Assim, KBDI = 1,5

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    5.2- BDI sobre a Mo de Obra em Servios de Consultoria

    Em consultoria comum que se adote o Coeficiente Multiplicador somente sobrea Mo de Obra (K

    MO) e sobre os Servios Gerais (K

    SG) apresenta a seguinte frmula:

    Coeficiente Multiplicador = KMO

    = ( 1 + ES) x KBDI

    Para o coeficiente multiplicador dos Servios Gerais adota-se a mesma frmulado K

    BDIneste exemplo.

    Exemplo de Clculo:

    ES (Encargos Sociais) = 120% 1,2 sbre salr esal

    KBdi = 1,5

    Kmo = (1 + 1,2) 1,5

    Kmo = 3,45

    5.3- cll Bdi elsv para free e aeras sfavs -KtAdm

    Em algumas situaes pode-se solicitar que se calcule um BDI exclusivo paraaplicao sobre o fornecimento de materiais que se enquadrem na parte superior daFaixa A da Curva ABC.

    O clculo do BDITADM

    composto pelas mesmas variveis do BDI de servios,porm, pode-se, em cada caso, adotar valores diferentes e menores destas variveis.

    O KtAdm representa, da mesma maneira que anteriormente citado, (1 + Bdi/100).

    Tecnicamente, no estamos de acordo com a utilizao do BDI exclusivo paraaplicao sobre o fornecimento de materiais de alto percentual em relao ao ora-mento da obra.

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    Classicao dos CustosOs custos envolvidos, divididos pelas suas exigncias legais e tcnicas, so as seguintes:- Mo de Obra;- Materiais;- Equipamentos leves e pesados;- Veculos de passeio, nibus e de carga;- Margem de Erro, Riscos e Eventuais;

    - Custo Financeiro;- Seguros;- Garantia e- Tributos sobre a Receita

    6.1- cs a m e obra

    A mo de obra deve ser dividida nos seguintes itens:

    Salrio;

    Encargos Sociais e Trabalhistas- INSS,- FGTS,- SAT (Seguro de Acidentes do Trabalho) ou RAT (Risco Ambiental do Tra-

    balho),- Salrio Educao,

    13 Salrio,

    - Frias,- Aviso Prvio,- Resciso sem Justa Causa,- Feriados,- Repouso Semanal Remunerado e- entre outros

    oBS: O artigo 10 da Lei N 10.666/2003 que modificou as regras do SAT Segurode Acidentes do Trabalho, introduzido em janeiro de 2010 pode elevar signi-

    ficativamente o RAT ou SAT.

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    Esava e css e obras e Servs e Eeara40

    A princpio os novos percentuais seriam os seguintes, com a incluso de FAPvariando de 0,5 a 2:

    SAT atual = SAT anterior x FAPPereas RAt ils FAP - Far Aer Preve

    SATAnterior RATMximo

    1% 2%2% 4%3% 6%

    Encargos Complementares

    - Benefcios, previstos nas convenes coletivas:- alimentao (caf da manh, almoo, lanche ou jantar),- Assistncia Mdica,- seguro de vida,- Vale Transporte,- Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho:- Consultas e Exames Mdicos,- EPI Equipamentos de Proteo Individual e- EPC Equipamentos de Proteo Coletivos;

    Outros Encargos

    - Periculosidade (30% sobre o salrio bsico do profissional)- Insalubridade (10, 20 ou 40% sobre o salrio mnimo nacional)

    Outros custos prprios de uma determinada Conveno Coletiva.

    6.1.1- cll s das es ms pr ms

    A fim de calcular a produo mensal dos profissionais da construo civil ne-cessrio definir os dias teis mdios por ms, conforme demonstrado a seguir:

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    Demonstrao do Clculo dos Dias teis por Ms

    ( A ) tal e as pr a aler = 365

    Clculo dos dias no trabalhados por ano:

    Domingos = 52Sbados = 52Aviso Prvio = 7Feriados = 12Dias de enfermidade = 5

    ______________________

    ( B ) tal e as rabalas pr a = 128

    ( c ) tal e as es pr a ( A ) ( B ) = 236

    ( d ) tal e as es pr s ( c ) 12 = 19,7

    Aares 20 (ve) as es e a pr s.

    6.1.2- Ears Sas Aplas pr rs Pbls

    Nos Preos de Referncias de licitaes pblicas devemos, por simplicidade, con-siderar como GRUPO D, os itens referentes aos Encargos Complementares, isto :

    - alimentao (caf da manh, almoo, lanche ou jantar),- Assistncia Mdica,- seguro de vida,- Vale Transporte,

    - Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho:- Consultas e Exames Mdicos e- EPI Equipamentos de Proteo Individual.

    6.1.2- Ears Sas Aplas a Epresas e cslra

    Tendo em vista que as Convenes Coletivas de Trabalho dos profissionais dasempresas de consultoria, projetos e gerenciamento, estabelecem um nmero inferiora 44 horas de trabalho por semana, devemos calcular o percentual de Encargos So-ciais em funo de cada caso.

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    6.1.3- Ears Sas Aplas a Epresas e Perle e oras

    O Regime de Trabalho na Indstria do Petrleo determinado pela Lei N5.811/72

    Estes servios geram encargos do tipo:

    - revezamentos em turnos de 8 ou 12 horas- 24 h de repouso a cada turno- mximo de 15 dias consecutivos de trabalho- sobreaviso- ausncia de repouso de 1 hora ou descanso no horrio do almoo

    Assim, agregando estes custos aos Encargos Sociais bsicos os profissionais queatuam na indstria do petrleo, alcanam mais de 230% de Encargos Sociais Totalsobre o salrio mensal.

    6.2- cs e maeras

    Os custos dos materiais, alm do fornecimento e tributos aplicveis sero con-siderados a logstica de cada um, isto , embalagem, transporte, armazenamento eseguro.

    No Captulo 5 do livro Uma Metodologia de Oramentao para Obras Civisapresentamos o modo correto de elaborao de Pesquisa de Mercado de preos de

    materiais.os vles s ss a sere pras flea reaee s

    a bra. Para a faeal esar a crva ABc.

    6.3- Eqpaes Leves e Pesas;

    Em funo da vida til dos equipamentos necessrio se converter o valor deaquisio dos equipamentos em custo horrio para serem utilizados nas composies

    de custos unitrios dos servios.

    6.3.1- Eqpaes Leves Bes Paras

    Encontram-se neste caso os seguintes bens:

    Equipamentos de topografia, laboratrio de solos, asfalto ou de materiais, mi-crocomputador, impressora, plotter e outros. Conforme descrito na tabela de Vidatil de Bens Patrimoniais, apresentada no captulo 6 do livro Clculo do Preo de

    Venda de Servios de Engenharia e Arquitetura Consultiva.

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    6.3.2- cll cs e Bes Paras

    Caber ao engenheiro de custos, aps a elaborao da planilha de quantidades,elaborar uma listagem contendo todos os itens patrimoniais necessrios pesquisade mercado de preos.

    Consideraremos nesta categoria os softwares largamente utilizados nestes tiposde contrato e que oneram sobremaneira os custos dos contratos, uma vez que apre-sentam valores de compra elevados.

    No incluiremos neste captulo o custo de utilizao de veculos automotores,uma vez que a metodologia adotada est apresentada no Captulo 7, do livro Clcu-lo do Preo de Venda de Servios de Engenharia e Arquitetura Consultiva.

    6.3.3- Pesqsa e mera e ies Paras

    A pesquisa de mercado para conhecimento do valor de aquisio dos bens patri-moniais ser feita na regio sede da empresa ou onde se desenvolvero os serviosou outra qualquer de interesse.

    Da pesquisa de mercado, deve constar, principalmente, com no mnimo trs for-necedores distintos, os seguintes dados:

    - Descrio detalhada do item,- Preo de fornecimento, incluindo todos os tributos, frete e embalagem, por

    fornecedor;

    - Prazo de entrega e disponibilidade,

    - Condies de pagamento.

    Apresenta-se no Captulo 5 do livro Uma Metodologia de Oramentao paraObras Civis o modelo do mapa de Coleta de Preos visando facilitar a elaboraoda pesquisa de mercado.

    Entendemos como bens patrimoniais itens de consumo que no se desgastam emum nico contrato, ou seja, so reutilizados em vrios servios distintos.

    Uma vez que esses bens so comprados pela prestadora de servio e que tem umtempo de vida til determinado, caber sempre que utilizado ser considerado comocusto de produo do servio. Poder-se-ia denominar que este valor representa alu-guel pelo emprego do item patrimonial no contrato.

    Em alguns servios objeto deste livro comum constar da planilha de quantida-

    des ou sendo necessria sua utilizao como bens patrimoniais, tais como:

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    - Microcomputadores,

    - Impressoras e Plotteres,

    - Softwares,

    - Aparelhos de Fax ou Telefone ou Rdio Comunicador,

    - Mveis e Utenslios (Mesas, Cadeiras e Armrios),

    - Equipamentos de Topografia ou de Laboratrio,

    - Televiso, Antena Parablica ou de Qualquer Natureza,

    - DVD,

    - Banheiro Qumico,

    - Canteiro de Obras Metlico,

    - Ferramentas Manuais,

    - Filtro de gua e- Mquina de Caf.

    Assim, necessrio que se defina o custo de aluguel destes itens, cuja proprie-dade da prpria prestadora de servios. No caso da empresa no possuir o bem,dever efetuar cotao no mercado para locao.

    A frmula de clculo que deve ser aplicada para a determinao do custo de

    BP = dEPREciAo (d) + JuRoS (J) + mAnutEno (m)+ cuSto oPERAcionAL (co)

    Definio das variveis dos itens de clculo de custo dos bens patrimoniais:

    DEPRECIAO a parcela referente perda de valor do bem patrimonialem decorrncia do uso ou obsolescncia;

    JUROS corresponde a remunerao do capital investido na aquisio do bempatrimonial;

    MANUTENO a parcela por meio da qual se mantm o patrimnio emperfeitas condies de utilizao. Divide-se em custos com mo de obra especializa-da e peas de reposio e;

    CUSTO OPERACIONAL a utilizao do bem patrimonial compreendendoos custos necessrios sua operao (energia eltrica ou combustvel), se utilizada aenergia eltrica podemos desconsiderar este custo, pois, estar incluso na Adminis-

    trao Local ou Central.

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    6.3.4- Frlas e cll as Parelas qe cpe cs e Bes Par-as

    dEPREciAo = Valr e Aqs Va l

    JuRoS = ( Valr e Aqs taa Aal e Jrs ) 12

    mAnutEno = ( 0,5 Valr e Aqs ) Va l

    cuStoS oPERAcionAiS no devem ser computados uma vez quecorrespondem ao custo de energia eltrica e mais adequado se definir

    este valor pela conta global da concessionria de energia.

    Deve-se observar que a energia eltrica necessria utilizao dos equipamentosou aparelhos poder ser computada no custo da administrao do contrato.

    Os valores necessrios, em cada situao, isto , no caso de impressoras, substi-tuio de cartuchos, papel prprio para impresso e outros devem ser computadosem item prprio a ser apropriado em outro ponto da estimativa de custos, isto ,Material de Consumo.

    6.3.5- Va l e Bes Paras

    Apresenta-se uma tabela de valores para a vida til de vrios bens patrimoniais,entretanto, muitas vezes, outros fatores, como, o tempo de contrato ou a possibilida-de de se reutilizar o equipamento em outros contratos, levam o engenheiro de custosa adotar tempos de vida til distintos dos mostrados a seguir.

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    itEm PAtRimoniALVidA tiL (eses)

    mdiA mximA

    Microcomputadores e Impressoras 24 36

    Ploteres e Datashow 24 48Notebooks 24 36

    Softwares 18 24

    Canteiro de Obras Metlicoe Banheiro Qumico

    36 48

    Aparelhos de Fax ouTelefone fixo ou celular

    48 60

    Mveis e Utenslios 48 60

    Equipamentos de Topografiaou de Laboratrio

    48 60

    Mquina de Caf, TV, Antena e Filtrode gua

    48 60

    Ferramentas Manuais 18 36

    DVD 48 60

    tabela e Va l s Bes Paras

    Fonte: O Autor

    6.3.6- taa e Jrs

    A taxa de juros a ser adotada no clculo do custo dos bens patrimoniais deveestar entre 10 e 12% ao ano.

    A taa e Jrs a ser aaa ser ere 10 e 12% a a.

    Aconselha-se que quando for o caso, por exemplo, para equipamentos de infor-mtica consultar no mercado os valores do custo de manuteno mensal (fixa) ecorretiva (eventual, com substituio de peas e componentes).

    Para veculos devemos adotar a metodologia apresentada no captulo 8 do livroUma Metodologia de Oramentao para Obras Civis.

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    6.4- Vels e passe, bs e e ara, pr k e pr s e pr ra

    Apresentamos nos Captulos 6 e 8 do livro Uma Metodologia de Oramentaopara Obras Civis a metodologia de clculo do custo, para fins de utilizao em es-timativas de custos de empreendimentos de engenharia.

    Clculo dos custos de Veculos de Passeio, de Passageiros e de Carga nas seguin-tes unidades:

    - quilmetro;- mensal;- horrio;- veculos de carga por ton e por m e;- momento de transporte (ton x km ou m x km).

    Esto apresentadas, ainda, formas de clculo das frmulas de transporte, a fimde abreviar o tempo de elaborao da estimativa de custo.

    6.5- cs ire

    As variveis denominadas de Custo Indireto: Margem de Erro, Riscos e Even-tuais, Custo Financeiro, Seguros, Garantia e Tributos sobre a Receita j foram des-critas.

    6.6- cs Faer

    O Custo Financeiro corresponde ao percentual que representa a correo da moe-da entre a data mdia de desembolso e a de recebimento especfico de cada contrato,pode ser adotada a seguinte frmula:

    cF = [ ( 1 + i / 100 )(n 30) - 1 ] x 100, onde:

    a aa e jrs e era e rre era, e preae as,

    er e as errs ere er e ravae s eseblss ea efeva reebe raal

    O Custo Financeiro importante uma vez que geralmente o perodo de pagamen-to dos contratos superior a 30 dias, e como definimos a taxa de juros mensal existe

    a necessidade de se calcular o Custo Financeiro.

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    6.7- css cras

    Devemos ficar muito atentos, pois, frequentemente so criados novos custos e tri-butos pelos governos, federal, estadual e municipal, que tero que ser incorporados

    a Estimativa de Custos das obras e servios.

    Obrigatoriamente temos que ter cuidado, pois, muito comum que o tempo de-corrido entre mudanas de legislao seja muito pequeno. Assim, a cada estimativade custos devemos verificar se houve alguma alterao na legislao.

    6.8- Esavas e css e Epreees e Eeara Brasl ulza pr rs craaes

    Em nosso pas definiu-se uma metodologia simplificada para que os contratantesde servios de engenharia calculassem o que se identificou como Preo de Refern-cia, a fim de atender a Lei N 8.666/93 das Licitaes. Enquanto que aos presta-dores de servios resta apenas a estimativa de custos pelo mtodo da quantificao,

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    7

    tica do Clculodo Preo de VendaPodemos admitir o Clculo do Preo de Venda de duas ticas distintas, isto , do

    ponto de vista do contratante (Preo de Referncia) e do ponto de vista do prestadorde servio de engenharia (Custo ou Oramento).

    7.1- PREo dE REFERnciA (r craae)

    De acordo com a Lei N 8.666/93 obrigatria a definio de um Preo de Re-ferncia para o empreendimento.

    O Preo de Referncia consiste de aplicao de custos unitrios diretos genricosde tabelas oficiais ou no ou revistas multiplicados por BDI fixado, de acordo com acincia internacional de custos.

    Neste caso, as variveis adotadas nas composies de custos unitrios so m-dias de mercado, portanto, no so especificadas para o projeto em questo. O BDIdeve ser fixado considerando-se a frmula aqui apresentada adotando-se variveis,tambm, mdias de mercado.

    Cabe ao administrador pblico garantir o preo socialmente justo ao empreen-dimento, caso contrrio o prejuzo da sociedade.

    Por sua natureza este procedimento apresenta uma margem de erro mais elevada

    que a apresentada na tabela do ICEC, bem como, devero ser procedidos ajustes nascomposies de custos unitrios para atender suas especificidades, quando estas nose aplicam, principalmente quanto produtividade embutida na mesma, a fim delhes garantir autenticidade e paridade com o grau de dificuldade da obra em questo.

    o Pre e Refera alla e ar as araersasaas s rs pbls era a are e err elevaa,

    qe eve ser rra pel gesr.

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    Cabe pela seriedade do Administrador Pblico estabelecer o Preo de Refernciada licitao, em funo de todas as caractersticas do projeto de engenharia, da lo-calizao e da logstica de materiais e mo de obra.

    As pses e ss rs e servs e eveas abelas lzaase Bdi aa ever ser aleraas para aeqa a prje e qes.

    Quanto ao clculo do percentual de BDI, alm de seguir as orientaes da Enge-nharia de Custos, a grande preocupao do rgo contratante deve ser representarde forma muito aproximada o BDI real das empresas prestadoras de servios deengenharia.

    Modelo de Composio Analtica de Custo Unitrio de Servio

    SERVio: Eb ()

    is u cefeePerer 1,1Servee 1,3Araassa 0,003cs ur dreBdi

    OBS: Preo unitrio de venda.

    A produtividade subentendida nesta composio de 1 m por hora.OBS: A composio analtica ou fsica no apresenta o preo dos insumos, somente

    os coeficientes dos insumos.

    7.1.1- m crre e ulza as tabelas ofas

    Estamos citando tabelas do tipo SINAPI, SICRO, SBC (www.informativosbc.com.br), EMOP, particulares e outras existentes no mercado.

    Na implantao e manuteno destas tabelas e durante sua utilizao obrigatrio:

    Realizar audincias pblicas prvias na implantao de Tabelas de PreosOficiais

    Comisso mista prvia e de acompanhamento peridico (no mximo tri-mestral), onde devem participar alm dos rgos pblicos a sociedade or-ganizada e;

    Reeaes e lza qe eve apaar aas fas

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    Serve para uso exclusivo pelo rgo pblico que o elaborar para estimar opreo de referncia do empreendimento, servindo de preo base licitao;

    Os preos de referncia das obras e os preos unitrios encontrados poresta metodologia nunca podem ser utilizados para contratao de servios,no caso dos rgos pblicos;

    Os preos unitrios dos servios so de exclusividade das construtoras edas empresas de consultoria, aps elaborar o custo do empreendimento;

    Os Preos Globais de Referncia obtidos atravs do emprego de TabelasOficiais devem ser considerados com uma margem de erro significativa, as-sim, no podendo em hiptese alguma, serem definidos como valor mximoda obra ou de contratao. A no ser que no clculo do BDI se inclua umavarivel denominada Margem de Incerteza ou de Erro ou Eventuais;

    As tabelas oficiais adotadas no clculo do preo de referncia devemgarantir as empresas possibilidade de terceirizar a mo de obra e equi-pamentos, principalmente em momento que tenhamos volume de serviosbaixos, ou ainda, sejam mquinas de pouca utilizao anual pelas constru-toras, bem como, comprar adequadamente materiais em funo do volumea ser fornecido pode ou no garantir boas negociaes com fornecedores e;

    As estimativas de custos elaboradas pelos rgos pblicos no levam em

    considerao, a produtividade da Mo de Obra local, do clima, do tipo desolo, da topografia da regio, entre outras variveis.

    As Tabelas de Custos Diretos Oficiais, meras composies de custos unit-rios genricas, no podem servir como meio de contratao de servios.

    O preo unitrio dos servios de exclusividade das construtoras , aps ela-borar o CUSTO do mesmo. Portanto, obrigatrio que se permita que o preounitrio contratual seja superior ao tabelado.

    Sers qe se pera qe pre r e serv seja a 30% s-perr a esabele pel raae, se a ssea aalee aaa.Qa a pre lbal eves perr a vara e 10%, a le are e err, rs e.

    Em razo do exposto a LDO Lei de Diretrizes Oramentrias deve ser alteradapara que se enquadre na cincia de custos.

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    7.1.2- Pres e Refera as Laes Pblas es Sbesas

    Os rgos pblicos devem obrigatoriamente apropriar os custos sociais sobre amo de obra, entre outros, caf da manh, almoo, assistncia mdica, seguro devida e aplicao da NR Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho (EPIe Consultas e Exames Mdicos).

    At esta data, rarssimos so os rgos que apropriam estes custos aos Preos deReferncia das licitaes. Assim, os valores estabelecidos pelos contratantes estosub-dimensionados, causando grande prejuzo s prestadoras de servios.

    Evidentemente existem vrias outras razes que elevam mais ainda o subdimen-sionamento dos Preos de Referncia de obras pblicas.

    Nesta data, agosto de 2011 o subdimensionamento atingiu mais de 20%.

    7.1.3- ua tabela e css aee a objev a qe f Prpsa

    rigorosamente importante se afirmar que uma tabela de custos elaborada paraatender determinada tipologia de obra, s poder ser utilizada nas obras com estascaractersticas.

    Assim, uma tabela de rodovias no pode ser adotada em obras de infra-estruturaaeroporturia ou em infra-estrutura urbana.

    7.1.4- Alse as dfereas Esees ere a tabela e css Rvrse urbaas

    Alse e erferas:

    Conhecidas

    - Rede de gua e esgoto- Telecomunicaes

    Desconhecidas- M qualidade das informaes disponveis pelas concessionrias e prefeituras;

    - Interferncia com utilizao simultnea da via, pedestres e veculos comacesso as garagens e;

    - rea disponvel reduzida para canteiro e execuo das obras.

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    Reduo de Produtividade, a fim de:

    - Garantir movimentao de pedestres e veculos pela via

    - Proteo de pedestres e de veculos

    o s a bra vra rbaa a ara as vezesas elevaa qe a rvra.

    7.1.5- ierfera a Qaae e Serv Pre ur

    Em funo da escala dos servios a serem realizados o preo unitrio alterado.

    Quanto menor o volume de servio a ser realizado maior o preo unitrio,principalmente, em razo da reduo da produtividade seja da mo de obra ou daequipe mecnica.

    o vle e serv erfere se pre r.

    7.2- cuSto (csrra Presara e Serv)

    Quando o prestador de servio calcula a estimativa de custos de um empreendi-mento adota composies de custos unitrios diretos calculados por projeto e o custoindireto (permite o clculo do BDI) especfico para o projeto.

    A definio de todas as variveis exclusivamente para o projeto em questo(salrios, encargos sociais, materiais, tributos e clculo do BDI).

    Jamais o prestador de servio poder se valer de tabelas ou revistas para definirseu preo de venda de um empreendimento.

    Cabe ao prestador de servio de engenharia determinar o preo unitrio decada servio por suas apropriaes de campo, pela sua experincia anterior e

    conhecimento do atual projeto.

    o Pre e Vea e serv e eeara alla pel se s, prab , e f era espef qe a epresa ae, a vez qe

    e la alse pre basea a rra.

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    8

    Prtica de Cculo do BDI8.1- mela e cll BdiO BDI a aplicao dos custos incidentes sobre o Custo Direto e sobre o Preo de

    Venda na frmula apresentada a seguir.

    o Bdi e a e . jsfa pela alse

    as varves qe pe.

    As variveis aplicadas sobre o custo devem ser dispostas no numerador da fra-o, enquanto que aquelas definidas sobre o preo de venda estaro no denominador.

    Bdi (%)

    (1 + cF + Ac + S + g + mi )

    Bdi = (( ) -1) 1001 - ( tm + tE + tF + LB )

    Variveis incidentes sobre o custo

    CF Custo Financeiro AC Administrao Central S Seguros G Garantia

    MI Margem de Incerteza ou de Erro (somente para Contratantes)

    Variveis incidentes sobre o preo de venda

    TM Tributos Municipais TE Tributos Estaduais TF Tributos Federais LB Lucro Bruto

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    O BDI principalmente funo do valor do contrato, apesar de ser levementeinfluenciado, ainda, pelo prazo, localizao, dificuldades de execuo e exignciasdo Edital de Licitaes.

    O BDI deve ser calculado pelo contratante por faixas de valores de contrataodas obras.

    Faixas propostas para o clculo do BDI (segundo Projeto de Lei em tramitaono Senado Federal N PLC-32/2007)ou os valores em vigor:

    Faas e Apla Bdi

    Faixa 1 - At R$ 340.000,00

    Faixa 2 - De R$ 340.000,01 a R$ 3.400.000,00

    Faixa 3 - Acima de R$ 3.400.000,01

    8.2- Bdi sbre Free e maeras

    Apesar de no vermos necessidade de se exigir que para o caso de fornecimentode materiais, cujo valor seja muito significativo para o contrato, quando solicitadocriamos a Orientao Tcnica IBEC N 02/2010, de maneira a seguir determinaolegal.

    8.3- Valres e Bdi pr Faas e Valres cra

    Meramente para termos uma sucinta noo dos valores percentuais do BDI possveise provveis em contratos de servios de engenharia para Contratantes, apresentamos atabela a seguir:

    Valres Eprs e Bdi

    Faas Valres e BdiPereas e

    Bdi (%)

    m m tAFaixa 1 55% 69% 24%

    Faixa 2 48% 61% 24%

    Faixa 3 42% 54% 24%

    Consultoria 60% 78% 24%

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    OBS: 1- O BDI obrigatoriamente deve ser calculado por cada proposta de preo.2- Nestes valores est includa a Margem de Incerteza ou de Erro ou de Ris-

    co, entre 5% e 10%.3- BDI para Construtores: deve-se reduzir a tabela entre 5% e 15%, em razo

    da incluso da margem de erro.

    8.3- mblza e desblza a obra, isalaes Prvsras e As-ra Lal

    Pela nova sistemtica de clculo do BDI os servios referentes Mobilizao eDesmobilizao da Obra, as Instalaes Provisrias do Canteiro e a AdministraoLocal devero constar da Planilha de Quantidades da obra.

    As unidades de medio e pagamento destes servios podero ser:

    Mobilizao e Desmobilizao da Obra, preo global;

    Instalaes Provisrias do Canteiro, preo global e;

    Administrao Local, ms.

    Assim, apresentamos no Livro Novo Conceito de BDI os modelos de planilhaspara estes servios.

    Os modelos destas planilhas tambm podem ser encontrados na Orientao Tc-nica sobre BDI no site do IBEC.

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    9Composio do Preo de Vendade um Servio de Engenharia

    O grfico mostra a constituio mdia do preo de venda de um servio de enge-nharia, que corresponde a seguinte frmula.

    Pre e Vea = cs dre + cs ire + Lr Br

    O BDI corresponde soma do Custo Indireto mais o Lucro.

    Bdi = cs ire + Lr

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    10Data Base do Preo de

    Referncia da Licitao10.1- Base Leal

    A base legal para definio da data base do Preo de Referncia da licitao estna Lei N 8.666/93.

    CAPTULO III - DOS CONTRATOS

    SEO I - DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 55 - So clusulas necessrias em todo contrato as que estabeleam:

    III - o preo e as condies de pagamento, os critrios, data-base e periodicidadedo reajustamento de preos, os critrios de atualizao monetria entre a data doadimplemento das obrigaes e a do efetivo pagamento.

    Nossa considerao sobre este tema clara: a data base do Preo de Refernciada Licitao no mnimo ser a data da entrega da proposta de preos pelos licitantes,assim, caber ao poder pblico atualizar o valor do servio at esta data, caso estejaadotando tabela elaborada para ms anterior.

    A atualizao poder ser realizada por meio de ndices de reajuste da FGV Fun-dao Getulio Vargas, ou setoriais, regionais e outros.

    n aevel qe a aa base e reajsae raeseja efasaa a aa pre e refera.

    10.2- Aalza Pre e Refera e Reajsae craal

    O Preo de Referncia da licitao obrigatoriamente dever ser atualizado paraa data da licitao, bem como, a data base do reajustamento contratual dever serreferenciado a esta mesma poca. Caso contrrio haver uma perda financeira para

    a contratada.

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    Assim, a data base das propostas de preos dos licitantes dever ser a mesma doPreo de Referncia da Licitao.

    A aa base Pre e Refera a La everr a reajse ra.

    No caso do oramento da licitao apresentar data de elaborao inferior datada licitao, cabe ao rgo contratante atualizar o oramento.

    Um dos principais problemas, com efetivo reflexo negativo no preo de refernciados oramentos pblicos, so:

    Data base do preo de referncia anterior a data base de incio de contagem doprazo de reajustamento ;

    Data base do preo de referncia anterior a data de incio dos servios, ou seja,permite que uma defesagem entre os preos dos insumos adotados na proposta depreos e o efetivamente pago e;

    Pagamento dos servios com atraso sem a devida atualizao monetria.

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    Auditoria em Obras Pblicas11.1- mela Aal e Ara e obras

    Inicialmente temos convico de que as tabelas oficiais (SINAPI, SICRO e ou-tras) no efetivamente a soluo eficiente para a elaborao de auditorias de obras,principalmente, como vem sendo utilizadas pelos rgos auditores. Pelo contrrio,comumente traduzem-se em erros muito grosseiros.

    Repe e fra epressa aerree:

    As pses e ss rs e servs e abelas s eras, jaaspe ser aaas pre e serv, serve apeas para ll pree refera a la, apesar a are e err saaa. A prvaea e bra e s eqpaes, s pres e lsa s aeras, as eslas: p e relev e p e sl e, aa, as araersas a epresa eeraeve ser levaas e sera pel ar.

    Assim, caber ao auditor, de acordo com o estabelecido na metodologia de cl-culo do preo de venda designado por crrela definir o coeficiente de correo.

    n razvel aar e aras as abelas fas e pses e ssrs res e servs, se a alse sra e pablae ere s

    servs.

    O auditor de obras, alm de ser profissional da engenharia, dever ser profissio-nal experiente compatvel com a construo a ser auditada. Por exemplo: engenhei-ro civil para obras civis, engenheiro eltrico para esta rea e assim por diante.

    o ar e bras pblas eve esar Eeara e css e berepera prfssal praa e bras. Esar ges prae,

    pr, ra as aras elabraas as efees.is , se s errs qe esas s asa a verfar.

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    Alm do que estes profissionais devem ter experincia profissional nos tipos deconstruo que vo auditar, evitando desta maneira, os graves erros que estamosficando acostumados a presenciar. Principalmente, em funo da obrigao que estesanalistas impem exigncia de utilizao, sem nenhuma anlise tcnica especfica,dos custos unitrios tabelados.

    Assim, para se auditar uma rodovia tem-se que ter experincia profissional emterraplenagem, pavimentao e etc.

    11.2- Respsablae Aalsa Ar (ARt Aa e Respsa-blae ta)

    Pela enorme responsabilidade da funo e de acordo com os princpios que regemas profisses ligadas ao CONFEA devemos exigir que os auditores, tenham cargo de

    engenheiro ou no, sejam obrigados a emitir a ART e serem passveis da adoo dasmedidas previstas em nosso Cdigo de tica.

    Apesar da excelente capacidade de seus profissionais, os auditores no podemficar impunes aos seus erros e dos prejuzos financeiros que causam a sociedadebrasileira.

    11.3- crr e Aae Reea (Resaee)

    S existe uma metodologia de auditoria de obras que garantir acurcia na an-lise do contrato existente, o do Custo de Reproduo.

    A definio de Custo de Reproduo corresponde ao custo necessrio para repro-duzir uma construo, de acordo com suas dificuldades detectadas.

    11.3.1- cs e Repr a csr

    O Custo de Reproduo identifica o custo da obra ou de suas partes por meio decustos unitrios diretos dos servios similares e anlise do BDI apresentado pela em-presa executora. Deve-se garantir que o levantamento das quantidades de servios erespectivos custos diretos e indiretos sejam aplicveis ao contrato em anlise.

    Existindo o projeto completo de origem ser mais precisa a auditoria.

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    11.4- Eapas a Ara

    O ponto primordial da auditoria que o profissional tenha experincia na obraque vai analisar e conhea razoavelmente bem a cincia de custos. Aplicar as tabelasoficiais existentes com muita parcimnia e conhecimento do que representa a com-posio genrica (da Tabela) e o servio que est sendo executado, e, obviamente, a

    diferena tcnica entre os dois casos.

    Resumidamente as etapas de uma auditoria de obra eficiente, so as seguintes:

    Anlise do Projeto que deu origem a Estimativa de Custos do Empreen-dimento - efetivamente a base do oramento da prestadora de servio oprojeto existente na licitao, certo ou errado, assim, este dever ser a baseda anlise da Proposta de Preo a ser auditada;

    Levantamento de Quantitativos de Servios nesta etapa so levantadostodos os quantitativos de servios a serem executados na obra;

    Anlise de Composies de Preos Unitrios partimos do princpio obriga-trio da apresentao de todas as composies na proposta de preos, pri-meiramente, caber a auditoria analisar a composio de custo apresentadae sua validade, se possvel solicitar esclarecimentos quanto aos itens duvido-sos. Caso no seja vlido adotar este critrio, o auditor dever elaborar uma

    composio de custo que atenda ao empreendimento em questo, podendoadotar como base uma tabela (SINAPI e SICRO). A produtividade da equipepossvel em cada caso um ponto fundamental a ser estudado e utilizado;

    Anlise do Percentual de BDI a anlise do BDI deve ser realizada a partirdos valores de suas variveis, portanto, importante que seja exigido no Edi-tal de Licitaes a apresentao na Proposta de Preos da frmula de clculoe os valores das suas variveis. Cabendo ao auditor avaliar se os percentuaisadotados na proposta esto de acordo com as mdias de mercado;

    Anlise dos Custos da Administrao Local, Instalaes Provisrias da Obrae da Mobilizao e Desmobilizao - dever ser respeitada a organizaoda obra definida pelo construtor, entretanto, o percentual final da Adminis-trao Local deve estar dentro da mdia de mercado. Enquanto que, para aMobilizao e Desmobilizao da Obra devemos tomar os mesmos cuidados.

    Cronograma do Empreendimento x Preo de Venda o cronograma daobra influencia o preo final de venda apresentado pela construtora, ento,o analista dever verificar esta compatibilidade;

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    Exigncias do Edital de Licitao as exigncias do Edital de Licitaes,muitas vezes nada tendo a ver com a construo em si, porm, representan-do custo para a empresa prestadora do servio dever ser levado em contaadequadamente;

    Pesquisa de Custos de Insumos de acordo com as especificaes dos ma-teriais e servios utilizados para execuo do empreendimento, coletam-se

    os seus respectivos custos em fontes de consulta especializadas, em funoda logstica necessria para a regio da obra, bem como, a escala a sernegociada.

    Margem de Erro da Auditoria a reproduo do preo de venda do em-preendimento de engenharia apresenta uma margem de erro significativa,pois, apesar de todo o esforo realizado pelo analista, realmente impos-svel reproduzir o custo com preciso, assim, podemos adotar a tabela depreciso das Estimativas de Custos apresentada neste livro, cuja fonte de

    elaborao o ICEC.

    PERcEntuAL mdio

    SERVIO % MDIO (*)

    Mobilizao e Desmobilizao 3%

    Instalaes Provisrias 6%

    Administrao Local 15%

    (*) Em funo do Preo Global

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    12.1- A Exigncia destas Clusulas Contratuais

    Em razo do tipo de contrato realizado entre Contratantes ePrestadoras de Servios de Engenharia, isto , as propostas de preos soestimadas e baseadas em projetos (plantas e especificaes tcnicas) ex-tremamente necessria a existncia de Aditivos Contratuais e EquilbrioEconmico e Financeiro de Contratos de Engenharia, ou seja, o risco e anecessidade de alterao do escopo so bastante visveis.

    12.2- Dispositivos Gerais

    Os seguintes dispositivos legais garantem aos contratos de servios de engenhariaa oportunidade de pleitearem tanto os Aditivos Contratuais quanto ao EquilbrioEconmico e Financeiro de Contratos de Engenharia.

    - Constituio Brasileira de 1988;- Lei das Licitaes N 8.666/93 e;- Cdigo Civil Brasileiro.

    Assim, os pleitos so possveis tanto para os contratos pblicos quanto para oscontratos com empresas particulares.

    12.3- Atitude Correta dos Administradores Pblicos

    Os administradores Pblicos devem ter conscincia da importncia para a Enge-nharia Nacional, bem como, para os profissionais atuantes neste segmento, e ainda,aos prprios prestadores dos servios , da aceitao dos recursos de Aditivo e Equi-lbrio dentro das contrataes de servios.

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    Aditivos Contratuais e EquilbrioEconmico e Financeiro de Contratosde Engenharia

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    Evidentemente que caber ao contratante analisar o pleito e garantir sua valida-de, porm isto deve ser realizado sem preconceito atualmente existente e com o rigorlegal e tcnico mximo (anlise tcnica e de custos).

    A anlise adequada e isenta do pleito do prestador de servio deve ser reali-zada sem nenhum preconceito, como ocorre com freqncia neste momento.

    12.4- Medidas Mitigatrias

    As medidas mitigatrias para minimizar a ocorrncia de pleitos nos contratosadministrativos e inicialmente cumprir a Lei n 8.666/93 e, principalmente, o exigidonos artigos 6 e 7.

    Estes artigos verso sobre os seguintes itens:

    - artigo 6: Definies- artigo 7: Das Obras e Servios, incluindo as definies de Projeto Bsico e Pro-

    jeto Executivo

    A garantia de se poder analisar adequadamente um pleito exigir a apresen-tao na proposta de preo: Composies de Preos Unitrios de todos os Ser-vios, incluindo a Mobilizao e Desmobilizao, as Instalaes Provisrias de

    Obra e da Administrao Local; Detalhamento do Clculo dos Encargos Sociais,e ainda, Detalhamento do Clculo do BDI. Bem como, o Contratante efetuar aanlise meticulosa destas informaes, ainda, na fase de seleo de empresas.

    12.5- Garantia de informaes para Permitir Anlise dos Pleitos

    Para se garantir adequadas informaes que garantam boa anlisedos pleitos, os contratantes , devem exigir no mnimo nas propostas de preos, o lista-do a seguir:

    - Composies de Preos Unitrios de todos os Servios, incluindo a Mobilizaoe Desmobilizao, Instalaes Provisrias e da Administrao da Obra.

    - Detalhamento de Clculo dos Encargos Sociais e;- Detalhamento do Clculo do BDI.

    Ressalvamos que caber ao Contratante analisar, na poca da licitao, a acurciadestas informaes, e se for necessrio, tomar as medidas cabveis se as mesmas noatenderem o definido no projeto.

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    Caber ao Contratante exigir a veracidade dos dados apresentados na propos-ta de preos pelo licitante vendedor. Entre outros, a composio analtica de cus-tos unitrios (incluindo a produo da equipe), os preos dos insumos e a validadedas variveis que compem tanto o Encargo Social quanto o BDI.

    12.6- Elaborao e Apresentao do CLAIM;

    Definio e Caracterizao da Proposta Original;

    Demonstrao das Alteraes imprevisveis Ocorridas;

    Caracterizao da Situao Real Ocorrida;

    Comparao entre Duas Situaes adotando a NB- 14.653/1;

    Qualificao e Formatao do Clculo dos Valores Pleiteados;

    Elaborao do Relatrio Tcnico, incluindo anexos comprobatrio.

    12.7- Passos para Anlise de Pleitos

    Anlise e Classificao dos Eventos Relatados no Pleito;

    Anlise e Verificao dos Prazos Citados; Anlise e Verificao dos Custos Diretos, incluindo os Encargos Sociais; Anlise e Verificao dos Custos Indiretos e do BDI; Comparao das Condies iniciais com as Condies Reclamadas e; Relatrio de Apresentao dos Resultados da Anlise.

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    CURRICULUM VITAE

    Pr ieraal e pel icEc ieraal - cs Eeeer cl: 2010 ICEC AWARD WINNER

    Pr naal: Prmio de Engenheiro Destaque Nacional de 2010 oferecido pela Associao Mi-neira de Engenheiros Civis.

    Professor Pesquisador da matria de Engenharia de Custos do Mestrado emEngenharia Civil da Universidade Federal Fluminense, desde 2000.

    Coordenador e professor do curso