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22/08/2012 1 Resistência dos Materiais Universidade Tiradentes Curso de Engenharia Civil / Arquitetura Profa. Fernanda Alves P. Góis 1 Sumário – Aula 03 Conceitos Fundamentais; Cargas; Classificação das Estruturas; Aplicações; Referências. Profª M.sC. Fernanda Alves P. Góis 2 Morfologia das Estruturas - Conceitos Fundamentais Estrutura É o conjunto de elementos resistentes de uma construção Cada parte portante da construção, também denominada peça estrutural, deve resistir aos esforços incidentes e transmiti-los a outras peças, através dos vínculos que as unem, com a finalidade de conduzi-los ao solo. Profª M.sC. Fernanda Alves P. Góis 3 Morfologia das Estruturas - Conceitos Fundamentais Profª M.sC. Fernanda Alves P. Góis 4

Estrutura Cargas Esforços

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    Resistncia dos Materiais

    Universidade TiradentesCurso de Engenharia Civil / ArquiteturaProfa. Fernanda Alves P. Gis

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    Sumrio Aula 03

    Conceitos Fundamentais; Cargas; Classificao das Estruturas; Aplicaes; Referncias.

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    Morfologia das Estruturas -Conceitos FundamentaisEstrutura o conjunto de elementos resistentes de uma construo

    Cada parte portante da construo, tambm denominada pea estrutural, deve resistir aos esforos incidentes e transmiti-los a outras peas, atravs dos vnculos que as unem, com a finalidade de conduzi-los ao solo.

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    Morfologia das Estruturas -Conceitos Fundamentais

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    Projeto EstruturalProjetar uma estrutura significa prever a associao de seusdiferentes elementos e componentes, de modo a atingirobjetivos de ordem estrutural, funcional, econmica e esttica.

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    Peas que compem uma estrutura com uma ouduas dimenses preponderantes sobre as demais.

    Vigas Lajes Pilares

    Alguns comportamento so dependentes desse arranjo, no influindo o material com que so feitos os elementos.

    Viga biapioada

    Estrutura

    Ao

    Parte da construo que resiste s diversas aes e garante o equilbrio das edificaes.

    ElementosEstruturais

    Sistemas Estruturais

    O modo como so arranjados os elementos.

    Seo Transversal I Concreto

    Armado

    Sistemas e Elementos Estruturais

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    cada um dos elementos que formam o conjunto estrutural

    Complexas

    Comportamento real de uma estruturaInterpretao e Anlise

    Desmembrar e analisar a estrutura com resultados satisfatrios

    Estudo Global

    Difceis Impossveis

    Montar modelos fsicos e matemticos Tcnica da Discretizao

    Advento computadores e programas sofisticados de clculo

    sem o uso daDiscretizao

    Importante!Compreender

    funcionamento

    comportamento

    Sistemas e Elementos Estruturais

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    Estes recebem todas as cargas e as transmitem tambm com seu peso, para as fundaes (no caso, blocos e estacas).

    A laje de concreto (plana) suporta seu peso, os revestimentos e mais alguma carga acidental (gua da chuva, pessoas, etc.)

    As vigas recebem os esforos da laje (placa de concreto) e os transmitem, com seu prprio peso (mais peso de parede, se houver), para os pilares.

    Sistemas e Elementos Estruturais

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    Estrutura Real x Modelo Computacional

    Sistemas e Elementos Estruturais

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    Solues Estruturais

    Proposta arquitetnica

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    A estrutura um conjunto de elementos, o qual torna-se o caminho pelo qual as foras que atuam sobre ela devem

    transitar at chegar ao seu destino final, o solo.

    Para transferir um conjunto de foras at o solo podemos usar poucos ou muitos caminhos.

    O caminho natural que as foras gravitacionais (peso dos objetos e das pessoas) tendem a tomar o vertical.

    Estrutura como Caminho das Foras

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    A com poucos caminhos sofre um maior acmulo de foras em cada um, obrigando-os a serem mais largos.

    Estruturas como a trelia espacial de cobertura doEspao Cultural Jos Lins do Rego (Arq. SrgioBernardes), em Joo Pessoa/PB, um exemplode estrutura com muitos caminhos.

    J o mesmo no ocorre com a estruturado Memorial Amrica Latina (Arq. OscarNiemeyer), em So Paulo/SP, na qualvigas e pilares transmitem a maior parteda carga ao solo.

    Uma estrutura com muitos caminhos tende a t-los mais estreitos.

    As barras que constituem a trelia so bastante esbeltas, produzindo uma leveza

    tanto fsica como visual.

    fcil perceber, o peso fsico e visual dessas vigas e pilares.

    Estrutura como Caminho das Foras

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    Solues EstruturaisQual a melhor soluo estrutural?

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    funo de quem concebe a estrutura fazer com que, apesar dehierarquizados, os requisitos sejam atendidos da forma mais eficientepossvel.

    Proposta Simples e Direta

    Permite a passagem de pessoas por baixo Passagem mais ampla possvel

    Na verdade a melhor soluo estrutural no existe. Existe, sim, uma boasoluo que resolve bem alguns pr-requisitos.

    Solues EstruturaisQual a melhor soluo estrutural?

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    Classificao das EstruturasEstruturas LinearesBarras e reticulados planosGrelhas e vigas-balco

    Estruturas Superficiais (folhas)ChapasPlacas e membranasCascas

    Estruturas VolumtricasBlocos

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    Classificao das EstruturasEstruturas LinearesBarras e reticulados planos

    As barras se caracterizam por apresentar uma de suas dimenses predominandosobre as outras duas.

    Os reticulados planos so as estruturas formadas por uma ou mais barras que seacham no mesmo plano de atuao das cargas externas.

    Viga - formada por barras alinhadas

    Arco - formado por barra cujo eixo uma curva nica

    Prtico - formado por barras no alinhadas

    Trelia - formada por barras dispostas de modo a formar uma rede detringulos

    Cabo a barra flexvel, sem resistncia flexoProf M.sC. Fernanda Alves P. Gis

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    Classificao das EstruturasViga

    Arco

    Prtico

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    Classificao das Estruturas

    Cabo

    Trelia

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    Classificao das EstruturasEstruturas LinearesGrelhas e vigas-balco

    As grelhas e as vigas-balco so as estruturas formadas por barras que se achamem um mesmo plano, no qual no agem as cargas externas.

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    Classificao das EstruturasEstruturas SuperficiaisChapasPlacas e membranasCascasAs estruturas superficiais so caracterizadas por apresentar duas de suasdimenses predominando sobre a terceira.

    Nas chapas, as cargas esto aplicadas no mesmo plano definido pelas dimensespredominantes da estrutura

    Nas placas, as cargas esto aplicadas em um plano diferente daquele definidopelas dimenses predominantes da estrutura (ex.:lajes)

    As membranas so placas sem resistncia flexo

    As cascas so as estruturas limitadas por duas superfcies curvas, prximas umada outra

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    Classificao das Estruturas

    Chapa

    Placa

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    s

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    Classificao das Estruturas

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    Classificao das Estruturas

    Membrana

    Estruturas Superficiais

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    Classificao das Estruturas

    Casca

    Estruturas Superficiais

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    Classificao das EstruturasEstruturas VolumtricasBlocosAs estruturas volumtricas, ou blocos, so caracterizadas por apresentar as trsdimenses na mesma ordem de grandeza.

    Bloco de fundao

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    CargasAs estruturas funcionam como caminho dasforas para lev-las ao solo.As foras que atuam nas edificaes precisam sermuito bem conhecidas (intensidade, direo e sentido)para que a concepo estrutural seja coerente com ocaminho que essas foras devem percorrer at o solo epara que os elementos estruturais sejam adequadamentedimensionados. [Ref. 9].

    Cargas Permanentes Toda a vida til

    Cargas Acidentais Eventualmente

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    Cargas

    Peso prprio da estrutura Peso dos revestimentos Peso das paredes

    Peso de ocupao das pessoas Peso dos mobilirios Peso de veculos Fora do vento

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    Foras que atuam nas Estruturas

    Idealizao de Fora linearmente distribuda

    Fora de massa

    Fora de superfcie

    Idealizao de foraconcentrada

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    Fora proveniente de acelerao aplicada aos elementos do corpo.

    Fora de superfcie

    Fora linearmente distribuda

    Fora que se distribui sobre a superfcie do corpo.So causadas pelo contato direto de um corpo

    com a superfcie de outro.

    Fora que, por agir sobre faixa muito estreita da superfcie do corpo, para efeito de clculo, suposta

    distribuda sobre uma linha.

    Fora concentrada

    Fora que, por agir sobre rea muito pequena da superfcie do corpo, para efeito de clculo,

    considerada aplicada em um ponto.

    Fora de massa (ou de corpo)

    Foras que atuam nas Estruturas

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    Foras de Superfcie(Barragens)

    Foras de Superfcie(Vento)

    Foras que atuam nas Estruturas

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    Foras LinearmenteDistribudas

    Fora ConcentradaFora de Massa

    Foras que atuam nas Estruturas

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    Foras que atuam nas Estruturas Foras de Superfcie:

    So uma forma de tratar cargas distribudas atuando emreas muito pequenas em relao s dimenses daestrutura. Exemplo: roda de um carro.

    Os tipos mais comuns de cargas distribudas queocorrem na prtica so as cargas uniformementedistribudas e as cargas triangulares (empuxos de terrae de gua).

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    Foras que atuam nas Estruturas Foras de Superfcie:

    A resultante de uma carga distribuda dada pela reacompreendida entre a linha que define estecarregamento e o eixo da barra solicitada. O ponto deaplicao da resultante o centro de gravidade da reareferida acima.

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    Foras atuantes na EstruturaUm trem passando sobre uma ponte umexemplo de carga mvel aplicada a umaestrutura. A fotografia da Ponte Firth ofForth. Veja ainda o Viaduto Garabit,tambm solicitado pela passagem de umtrem.

    Um navio sendo solicitado pela ao dasondas um dos exemplos em que no seconhece com exatido os esforos que aestrutura dever ser capaz de suportar, enesse caso o dimensionamento daestrutura feito com base em dadosestatsticos.

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    Foras atuantes na EstruturaA fotografia ao lado da PonteVerrazano, em Nova Iorque durante amaratona de Nova Iorque. Nesse caso, osparticipantes da maratona so a cargaacidental que solicita a estrutura.

    Outra importante ao sobre umaestrutura a fora exercida pelo vento.Um exemplo bastante conhecido dessetipo de solicitao a Ponte de Tacoma,que acabou por entrar em colapso devidoa ao do vento.

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    Tipos de Solicitaes

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    Alguns Critrios de Projeto: EquilbrioConceber um arranjo estrutural capaz deabsorver s solicitao externas e transmiti-las aos elementos de apoio mantendo-se emrepouso.

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    Alguns Critrios de Projeto: EstabilidadeA configurao de equilbrio do arranjoestrutural no pode ser alteradodrasticamente na presena das imperfeiese das aes perturbadoras.

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    Alguns Critrios de Projeto: ResistnciaO material das peas estruturais deve ser capaz de absorver o nvelde solicitao interna gerado pela aes externas sem comprometera sua integridade fsica.

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    Alguns Critrios de Projeto: RigidezAs peas estruturais devem ser capazes de absorver as aesexternas sem apresentar grandes deslocamentos que comprometamsua funcionalidade.

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    Alguns Critrios de Projeto: Economia

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    Alguns Critrios de Projeto: Durabilidade

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    Prxima Aula

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