ESTRUTURA FUNDIÁRIA NO BRASIL

Tamanho dos imóveis (área total

em ha)% dos imóveis

% da área ocupada por imóveis rurais

Até 10 31,5 1,8

De 10 a 25 26,0 4,5

De 25 a 50 16,1 5,7

De 50 a 100 11,5 8,0

De 100 a 500 11,4 23,8

De 500 a 1000 1,8 12,4

De 1000 a 2000 0,9 12,2

Mais de 2000 0,8 31,6

Total 100,0 100,0

Número de famílias assentadas no campo (1995 a 2005)

PERÍODO Nº DE FAMÍLIAS ASSENTADAS

1995-2002 524 380

2003 30 000

2004 115 000

2005 115 000

II Plano Nacional de Reforma Agrária – PNRA - INCRA

OBS.: entre 1995 e 2002, 90% das famílias assentadas não tinham abastecimento de água e 80% não possuíam energia elétrica e acesso a estradas.

Evolução da concentração da propriedade fundiária – 1950-1995 (Índice de Gini)

1950 1960 1970 1975 1980 1985 1995

NORTE 0,944 0,944 0,831 0,863 0,841 0,812 0,820

NORDESTE 0,849 0,845 0,854 0,862 0,861 0,869 0,859

CENTRO-OESTE 0,833 0,901 0,876 0,876 0,861 0,857 0,831

SUDESTE 0,763 0,772 0,760 0,761 0,769 0,772 0,767

SUL 0,741 0,725 0,725 0,733 0,743 0,747 0,742

BRASIL 0,840 0,839 0,843 0,854 0,857 0,857 0,856

IBGE – Censo Agropecuário – 1995-1996

O índice de Gini mede o grau de concentração de riqueza (renda, terras etc.) de um país ou região.

Quanto mais próximo de 1,0, maior a concentração.

Principais produtos agrícolas por região

PRODUTOS PRODUÇÃO (em mil toneladas)

TOTAL DA PRODUÇÃO BRASILEIRA (em mil t)

SUL

Trigo (1º) - RS 5 770 6 153

Soja (2º); PR (1º do Brasil) 21 301 51 919

Arroz (1º) -RS 5 925 10 334

Maçã (1º) -SC 839 841

Uva (1º) -RS 633 1 067

Feijão (1º) - PR 1 034 3 302

SUDESTE

Cana-de-açúcar (1º) -SP 259 788 396 012

Café (1º) –MG 1 540 1 987

Laranja (1º) - SP 14 144 16 917

Feijão (2º) (MG disputa com o PR o 1º lugar nacional)

878 3 302

CENTRO-OESTE

Trigo (2º) 242 6 153

Soja (1º) GO 23 495 51 919

Cana-de-açúcar (2º) 36 621 396 012

Arroz (2º) 1 736 10 334

NORDESTE

Cana-de-açúcar (3º) 65 093 396 012

Cacau (1º) - BA 110 170

Feijão (3º) 848 3 302

NORTE

Cacau (2º) 50 170

Mandioca (1º) – (o Paraná é o 1º na produção nacional - 66%)

6597 21 961

Principais áreas de produção do Sudeste:

Mercado externo:

Interior de SP: laranja e Cana-de-açúcar, matérias-primas da agroindústria.

Triângulo Mineiro: laranja e pecuária extensiva de corte.

Sul e zona da mata de MG: café e cana.

Norte do RJ: cana.

Mercado interno:

Sul de MG e Vale do Paraíba: pecuária intensiva leiteira.

Entorno das grandes e médias cidades (cinturão verde): hortifrutigranjeiros.

Zona da Mata: predomínio secular de propriedades monoculturas, que aproveitam o solo de

massapé. As principais áreas produtoras são:

Recôncavo Baiano (baía de todos os santos – Salvador): tabaco.

Sul da Bahia: cacau e frutas tropicais.

Faixas litorâneas de PE e AL: cana-de-açúcar.

Agreste (transição entre a zona da mata e o sertão): abriga inúmeras pequenas propriedades

voltadas à subsistência, principalmente a pecuária caprina. Destacam-se: milho, arroz, feijão e

mandioca. 

Sertão: predominam os latifúndios (coronelismo) dedicados ao cultivo extensivo de algodão e à

pecuária (caprina e bovina) de corte. O médio vale do São Francisco (divisa entre a BA e PE,

proximidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE) contrasta com o restante da região, com a produção

intensiva e irrigada para a exportação de frutas como: uva, manga, melão, mamão e melancia. 

Meio-Norte: situado entre o sertão e a Amazônia, entre o MA e o PI, destaca-se na criação

extensiva de gado bovino de corte, o cultivo do algodão e, principalmente, a rizicultura de

subsistência.

Efetivo dos principais rebanhos brasileiros

Total: 195.551.536 cabeças.

Distribuição do gado bovino – nº de cabeças por região