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ÓRGÃO DE IMPRENSA OFICIAL DA JUVENTUDE SOCIALISTA
JUL. 2017 | Nº 530 | Diretor: Leonardo Silva Martins | Layout & Paginação: Sede Nacional da Juventude Socialista
ESTRUTURAS NACIONAISEM PLENAS FUNÇÕES
COMISSÃO NACIONAL DO PS APROVA MOÇÕES DA JUVENTUDE SOCIALISTA
ORGANIZAÇÕES AUTÓNOMAS ELEGEM DIRIGENTES NACIONAIS
JOÃO DUARTE ALBUQUERQUE ELEITO PRESIDENTE DA YES
Em janeiro, com a primeira reunião da Comissão Nacional, iniciou-se um vasto processo de eleição dos dirigentes executivos dos vários órgãos nacionais.
As moções que a JS levou ao XXI Congresso Na-
cional do PS sobre a regulamentação do trabalho
sexual, a limitação proporcional de salários, a legal-
ização da produção e consumo das drogas leves e
sobre a necessidade de defesa dos jovens do in-
terior foram aprovadas pela Comissão Nacional do
PS, o que abre portas para a discussão e o aprofun-
damento destes temas no seio do partido. Pág. 14
A iniciativa procurou promover a atividade in-
dependente destas estruturas, elegendo os seus
dirigentes nacionais, melhorando a articulação
entre estas organizações e todos os militantes e
simpatizantes da JS, gerando discussão em torno
dos temas associados e procurando definir fu-
turas estratégias de ação. Pág. 7
O jovem português, que era até agora vice-
-presidente desta estrutura, tinha sido um dos
principais rostos da organização na luta por uma
Europa mais solidária e social e na concretização
de uma agenda política por mais igualdade e
contra todas as formas de descriminação. Pág. 4
32
TERMÓMETROXXI Governo de Portugal O INE confirma que Portugal atingiu o mais
baixo défice da Democracia (2% do PIB) e
o desemprego caiu para 9,4%, o valor mais
baixo desde 2009.
António CostaEm «entrevista» à SIC, mais similar a um de-
bate, António Costa confronta José Gomes
Ferreira com a verdade da Economia e das
finanças do país. Saiu vencedor!
Juventude SocialistaA C.N. do PS aprova as 4 moções secto-
riais dos jovens socialistas ao XXI C.N. do
partido. A regulamentação da prostituição,
a limitação proporcional dos salários em
Portugal, a legalização e regulamentação da
produção e consumo de drogas leves, bem
como a necessidade de um programa para a
defesa dos jovens do interior são as propos-
tas aprovadas por larga maioria. Continua-
mos do lado certo da história.
Passos CoelhoO líder do principal partido da oposição
anda «desaparecido» do combate político,
sem uma única ideia para o país.
Carlos CarreirasO coordenador autárquico do PSD afirmou em
entrevista à TSF que lhe era indiferente que a
Câmara Municipal de Lisboa fosse ganha por
Assunção Cristas (CDS) ou Teresa Leal Coelho
(PSD), sendo que o importante é que a CML
não continue nas mãos do Partido Socialista.
Brexit e os ToriesNo rescaldo das «snap elections» do passa-
do dia 8 de Junho, os conservadores reno-
vam o seu mandato ainda que sem maioria,
tendo realizado um acordo parlamentar com
os Unionistas da Irlanda do Norte, um par-
tido anti-europeu, homofóbico e contra os
direitos das Mulheres.
Sir John Major, antigo Primeiro-Ministro
Torie e nome forte do partido, contesta a
decisão de Theresa May.
EDITORIAL
A Juventude Socialista «Do Lado Certo da História»
Liderar a Juventude Socialista tem sido um privilégio! Passaram sete meses desde o último congresso nacional e desde que foram eleitos os novos órgãos da Juventude Socialista e po-demos estar orgulhosos daquilo que já conseguimos realizar. Com a força e o empenho de muitos militantes e dirigentes, temos levado a cabo um projeto político ambicioso, dinâmico e transformador, não só da nossa estru-tura, mas de toda a sociedade.
Nesta nova edição do Jovem Socialista, começo por destacar o regresso deste órgão de comunicação histórico da JS. É fundamental garantir o enraizamen-to definitivo do Jovem Socialista, ga-rantindo a qualidade e a regularidade do seu funcionamento. Mas mais do que isso, vamos procurar modernizá-lo e adaptá-lo às novas plataformas e aos novos meios de comunicar, não deix-ando nunca de aprofundar o seu papel estratégico, informando os militantes sobre atividades locais e nacionais, posições públicas ou propostas e ativi-dade legislativa.
Mas quero dar-te conta de mais al-gum do trabalho que temos vindo a realizar. Em primeiro lugar, tem exist-ido uma preocupação constante com o objetivo de marcar a agenda política nacional, sendo obrigatório destacar a aprovação das três moções setoriais que levámos à Comissão Nacional do Partido Socialista. Limitação de salári-os, regulamentação do trabalho sexual e legalização da produção e consumo de drogas leves têm sido assuntos con-stantes na ordem do dia, com a Juven-tude Socialista a ser constantemente chamada para intervir e debater sobre estes temas, em várias plataformas, com vários partidos, junto de vários órgãos de comunicação social.
Por outro lado, a Assembleia da Repú-blica tem sido uma indispensável frente de combate e uma importante
ferramenta para concretizarmos o nos-so desígnio político. Porque a precarie-dade e os baixos salários marcam hoje, infelizmente, a vida e as relações lab-orais dos portugueses, apresentámos uma proposta para a criação de um Selo de Garantia para empresas com práticas responsáveis de contratação e inserção de jovens na vida ativa.
Além disso, assinalámos o Dia do Es-tudante com a apresentação de dois diplomas parlamentares. O primeiro, na forma de um Projeto de Lei, vi-sou o estabelecimento de um regime de indexação automática dos preços máximos de refeição e de alojamento ao Indexante de Apoios Sociais (IAS), evitando o aumento futuro destes va-lores por dependerem do salário míni-mo nacional. O segundo diploma con-sistiu num Projeto de Resolução que recomendou ao Governo a promoção e valorização da prática de atividade física e desportiva, tendo em vista a criação de um «Estatuto do Estudante Desportista».
Porque a Juventude Socialista não é só uma organização de âmbito territori-al, mas tem também uma importante ação de âmbito setorial, foi organizado o Fórum das Organizações Autóno-mas, desafio ao qual corresponder-am muitas dezenas de militantes e simpatizantes. Grande momento de discussão, este evento contou com a presença de membros do Governo, Deputados e outros intervenientes, que nos ajudaram não só a capacitar os nossos militantes para melhor de-sempenharem as suas funções, como a refletir sobre futuras estratégias de ação e a melhorar a articulação entre todas as estruturas autónomas da JS.
No âmbito do Dia Internacional da Mulher, a Juventude Socialista lançou, nas redes sociais, uma campanha que pretendeu sensibilizar para a (des)igualdade de género em Portugal, com especial incidência na desigualdade salarial, divulgando dados reveladores das disparidades de remuneração en-tre homens e mulheres, com o objeti-vo assumido de abanar consciências e convidar à reflexão sobre o tema.
No campo das relações internacionais, temos tido uma ação constante e incisi-va, porque é na europa e no mundo que se joga o futuro dos jovens portugueses. Entre outras ações, reunimos com os jovens do Partido do Trabalho Holandês (PvdA), participámos no Concílio Mun-dial da IUSY, estivemos presentes nas comemorações dos 60 anos do Tratado de Roma e fizemos história ao participar no 13.º Congresso da YES, local onde foi eleito o primeiro presidente português desta estrutura, o João Albuquerque, e a Catarina Lourenço, como membro do Bureau desta organização.
Tem sido esta ação diária e constante que nos tem diferenciado na forma de fazer política. Temos empregue todo o nosso esforço em muitos outros domínios, nas mais variadas matérias, desde a luta por “Levar abril à Europa” até à negação veemente do regresso do serviço militar obrigatório. Acima de tudo, pelo nosso ideário e pela con-vicção nos nossos valores, temos tenta-do transformar a realidade para melhor.
Como podes ver, tem-nos movido um espírito coletivo forte e dinâmico, de ideias e ideais, que tem posto em práti-ca o nosso projeto político. A verdade é que há ainda muito trabalho por re-alizar, mas podemos e devemos estar orgulhosos do caminho que temos tri- lhado nestes meses iniciais.
Vamos continuar a trabalhar para que a Juventude Socialista continue a ser a força transformadora, progressista e de esquerda, que luta por um mundo mais justo, com menos desigualdades e para que a nossa organização esteja, como sempre esteve, «Do Lado Certo da História».
Ivan GonçalvesSecretário-geralda Juventude Socialista
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JUVENTUDE SOCIALISTA DEBATE «QUE CENÁRIO PARA A EUROPA?»
No âmbito das comemorações do Dia da Europa a Juventude Socialista organizou, no passado dia 8 de maio, na livraria Barata, em Lisboa, um de-bate com o mote «Que cenário para a Europa?».
Com esta iniciativa os jovens socia- listas pretenderam refletir e discutir a proposta de Livro Branco para o Fu-turo da Europa, recentemente apre-sentado pela Comissão Europeia.
Para participar no debate, foram convidados Margarida Marques, Secretária de Estado dos Assuntos Europeus e ex-líder da Juventude So-cialista, Eurico Brilhante Dias, Depu-tado e Vice-Presidente da Comissão
Parlamentar de Assuntos Europeus e Francisco André, Advogado e membro da Comissão Permanente do Partido Socialista com responsabilidade na área das Relações Internacionais.
Nas palavras de Catarina Lourenço, Secretária Nacional para as Relações Internacionais e moderadora do de-bate «a discussão sobre o futuro do projeto europeu é assunto que nos deve preocupar a todos. É do nosso futuro que falamos e, como tal, não devemos nem podemos alhear-nos de tal discussão».
Por sua vez, Ivan Gonçalves, Secretário-geral da Juventude Socia- lista, referiu que «o debate sobre o futuro da União Europeia tem neces-sariamente de passar pela sua refor-ma política, no sentido de consolidar os instrumentos de coesão europeia
e aprofundar os mecanismos de inte-gração dos Estados».
Além disso, o jovem deputado fez questão de vincar «a necessidade de reclamar permanentemente, na União Europeia a 27 ou na união monetária, o princípio de solidarie-dade entre os povos e a necessidade de reforço das políticas comuns de criação de emprego e de aposta na qualificação, essenciais para a eman-cipação jovem».
Após a intervenção inicial dos ora-dores convidados, foi tempo de abrir o debate ao público presente, dis-cussão que contou com inúmeras par-ticipações dos muitos jovens socialis-tas que assistiram a esta iniciativa.
JOÃO DUARTE ALBUQUERQUE ELEITO PRESIDENTE DA YES
João Duarte Albuquerque foi eleito, em Duisburg, na Alemanha, Presiden-te da Young European Socialists (YES) no 13º Congresso desta estrutura, que decorreu de 6 a 9 de abril, e onde a JS marcou presença com uma com-itiva composta por Ivan Gonçalves, Secretário-geral da Juventude Social-ista, Catarina Lourenço, Secretária Na-cional para as Relações Internacionais, André Costa, Secretário Nacional para os Assuntos Europeus, e Maria Beg-onha, Secretária Nacional para a Or-ganização.
A YES, fundada em novembro de 1992 em Haia, é a organização que reúne os movimentos de juventude dos partidos socialistas e sociais-democratas da Eu-ropa, agregando, atualmente, 63 orga- nizações de 47 países diferentes.
O jovem português, que era até ag-ora vice-presidente desta estrutura, tinha sido um dos principais rostos da
organização na luta por uma Europa mais solidária e social e na concre-tização de uma agenda política por mais igualdade e contra todas as for-mas de descriminação.
Esta candidatura contou com o apoio de 22 congéneres europeias, nomea- damente da FESYA Albania, YMI Al-bania BSPYU Bulgaria, ELYA Bulgaria, CTP Youth Cyprus, DSU Denmark, SDY Estonia, SDY Finland, SONK Fin-land, PASOK Youth Greece, Societas Hungary, GD Italy, Restart Latvia, SDY Macedonia, FZL Malta, JS Ne- therlands, TSD Romania, DY Serbia JSE Spain, SSF Sweden, SSU Sweden, YSG Georgia.
Em reação a esta eleição, Ivan Gonçalves, Secretário-geral da Juven-tude Socialista, aproveitou para desta- car que «O João enfrenta um grande desafio: ser presidente da YES e proje-tar nela os ideais da esquerda progres-sista nos quais nos revemos. O João é um dos nossos melhores quadros e, também por isso, tenho a certeza que será bem-sucedido».
Já a Secretária Nacional para as Relações Internacionais da JS, Catarina Lourenço, foi eleita para o Bureau da YES, órgão que reúne semestralmente os represen- tantes de todas as estruturas integrantes da organização europeia.
Para Ivan Gonçalves, «a eleição da Cata-rina Lourenço reveste-se de especial importância, uma vez que se trata do segundo jovem português a ser eleito para os órgãos que compõem a organi- zação de jovens socialistas europeus. A Catarina é um excelente quadro da Juventude Socialista e revelou a mo-tivação e preparação necessárias para este novo desafio de representação de todos os socialistas portugueses».
Por sua vez, Catarina Lourenço refe-riu que «a força da Young European Socialists reside na sua capacidade em promover uma lógica de coope- ração e de criação de consensos entre todos os seus membros. Será esse o trabalho que me proponho a realizar, cumprindo a principal mensagem que saiu deste congresso: fazer com que a Europa vire à esquerda».
IVAN GONÇALVES MARCA PRESENÇA NO IUSY 2017 WORLD COUNCIL
O Secretário-geral da JS, Ivan Gon-çalves, esteve presente entre os dias 23 e 26 de março IUSY 2017 World Coun-cil, em Rosário, na Argentina, onde se reuniram as organizações de juventude socialistas de todo o mundo.
Este Congresso Mundial de 2017 abor-dará questões essenciais para a coope- ração internacional, nomeadamente no que diz respeito aos desafios que se colocam ao nível das migrações, um
pouco por todo o mundo, com especial incidência para a crise de refugiados europeia.
Mais do que isso, serão debatidos te-mas globais relacionados com liber-dades individuais e direitos humanos, justiça social e democracia.
Pela parte da Juventude Socialista, será dado a conhecer o exemplo da solução governativa de esquerda em vigor em Portugal.
Tem sido crescente o interesse de várias forças políticas, um pouco por todo o mundo, sobre a coligação de
esquerda protagonizada pela «gerin-gonça» e sobre a mudança política que esta veio trazer, não só em ter-mos de política orçamental, como na relação com as instituições europeias e na valorização dos direitos sociais dos trabalhadores.
Este importante fórum de discussão das questões globais que nos afe-tam diariamente permitirá, ainda, que a Ju-ventude Socialista aprofunde o diálogo político com organizações congéneres de todas as partes do globo.
76
JOVENS SOCIALISTAS ASSINALAM DIA DO ESTUDANTE COM DUAS INICIATIVAS LEGISLATIVAS
A JS assinalou o Dia do Estudante, que se comemora anualmente a 24 de março, através da entrega na Secre-taria-geral da Assembleia da Repúbli-ca de dois documentos legislativos as-sociados ao Ensino Superior, através dos Deputados jovens do PS.
O primeiro diploma, na forma de um Projeto de Lei, visa o estabelecimento de um regime de indexação automáti-ca dos preços máximos de refeição e de alojamento ao Indexante de Apoios Sociais (IAS), sendo que, atualmente, a legislação apenas estabelece a exis- tência de preço fixo no alojamento e
de preço mínimo na refeição, estan-do estes valores indexados ao salário mínimo nacional.
Complementando a legislação vigente, esta proposta melhora a realidade existente, estabelecendo um teto no valor que as instituições podem co-brar aos estudantes nas refeições e alojamento. Consequentemente, ao se verificar uma alteração do fator de indexação, esta medida evita even- tuais subidas abruptas dos preços pra- ticados, no seguimento do esforço de elevação do salário mínimo nacional praticado pelo atual Governo, reduzin-do o eventual esforço financeiro a que os estudantes estarão sujeitos.
O segundo diploma introduz um Pro-jeto de Resolução que recomenda ao
Governo a promoção e valorização da prática de atividade física e desportiva, tendo em vista a criação de um «Es-tatuto do Estudante Desportista».
Na prática, esta medida procura a regulamentação de um estatuto do estudante desportista universitário, de nível federado fora do alto-rendi-mento, que seja nacional e uniforme a todas as instituições de Ensino Su-perior, garantindo que nenhum es-tudante praticante de modalidades desportivas contempladas no plano académico seja prejudicado, obtendo assim a possibilidade de relevação de faltas quando justificadas com a ati- vidade desportiva, um prolongamento de prazos para entrega de trabalhos e/ou um regime mais favorável de rea- lização de exames e avaliações.
ORGANIZAÇÕES AUTÓNOMAS DA JUVENTUDE SOCIALISTA ELEGEM DIRIGENTES NACIONAIS
Decorreu em Peniche, no fim-de-se-mana de 1 e 2 de abril, o Fórum das Organizações Autónomas da Juven-tude Socialista. A Associação Na-cional de Jovens Autarcas Socialistas (ANJAS), os Estudantes Socialistas, os Jovens Trabalhadores Socialistas e a Tendência Sindical Jovem Socialista são estruturas de âmbito setorial e que nos seus respetivos domínios — poder local, ensino superior, básico e secundário e trabalho — são indis-pensáveis para a convergência entre a comunidade, os militantes, os dirigen-tes locais e nacionais da JS.
A iniciativa procurou promover a ativi- dade independente destas estruturas, elegendo os seus dirigentes nacionais, melhorando a articulação entre estas organizações e todos os militantes e simpatizantes da JS, gerando discussão em torno dos temas associados e procu-rando definir futuras estratégias de ação.
Durante o dia de sábado, decorreram três painéis de debate sobre temas fun-damentais para a construção de pensa-mento e orientação política da JS. O de-bate sobre “trabalho digno” contou com a presença do Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, e da deputada à Assembleia da República Wanda Gui-marães e procurou elencar os principais problemas estruturais do mercado de trabalho português, ao mesmo tempo que perspetivou a necessária compati-bilização entre o futuro das dinâmicas de trabalho e o modelo social europeu.
Para refletir sobre os «desafios do po- der local» estiveram presentes Eduar-do Cabrita, Ministro Adjunto e Maria da Luz Rosinha, deputada à Assembleia da República pelo PS, que falaram so-bre o impacto da descentralização de competências para as autarquias e so-bre os novos paradigmas de atuação de um autarca no século XXI.
Por sua vez, o debate focado nas questões do ensino superior e da inves-tigação, com o tema «valorizar o conhe-cimento», abraçou os temas do RJIES,
financiamento, ação social e abandono escolar, e contou com as participações de Manuel Heitor, Ministro da Ciên-cia, Tecnologia e Ensino Superior e de Porfírio Silva, deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista.
No domingo, 2 de abril, tiveram lugar os plenários eleitorais das estruturas autónomas da JS. Além dos seus di-rigentes, a ANJAS e os Estudantes So-cialistas elegeram Luís Soares e Tiago Veloso como líderes nacionais, respe-tivamente.
Estes vieram juntar-se a Amadeu Silva e a Hugo Carvalho Gonçalves, coorde-nadores da Tendência Sindical e dos Jovens Trabalhadores Socialistas, di-rigentes previamente eleitos.
A Sessão de encerramento contou com a intervenção dos quatro líderes das organizações autónomas e, ainda, do Secretário-geral da Juventude Socia- lista, Ivan Gonçalves, que destacou «o papel indispensável que as estruturas autónomas desempenham na mobi-lização dos militantes da JS, refletindo e atuando em causas e circunstâncias que lhes são de particular interesse.
A atividade setorial destas organi- zações complementa a atuação na-cional da JS e adiciona valor ao ter mais capacidade para se aproximar da sociedade civil nos seus respetivos domínios».
JS MARCA PRESENÇANA FUTURÁLIA
A JS marcou presença, mais uma vez, na Futurália 2017, a maior feira na-cional de oferta educativa, formação e empregabilidade, que decorreu de 29 de março a 1 de abril, na Feira In-ternacional de Lisboa (FIL).
Esta é uma iniciativa que se dirige sobretudo ao público jovem e conta com a apresentação de centenas de ofertas de emprego, a nível nacional e internacional, além de ser um espaço onde os estudantes poderão, de modo simples e personalizado, conhecer e esclarecer dúvidas sobre os dife- rentes cursos, programas académicos
e outras questões relevantes para as suas escolhas de futuro.
A JS esteve presente com um stand situado no Pavilhão 4, no setor «Ju-ventude» onde esclareceu quem por lá passou sobre os objetivos, a história e agenda política da organização.
LISTAS DAS ORGANIZAÇÕES AUTÓNOMASESTUDANTES SOCIALISTAS
SECRETARIADO
Tiago Veloso - Coordenador Nacional
Rui Teixeira - Adjunto para o Ens. Bas. e Sec.
Ricardo Marcos - Adjunto para o Ens. Sup.
Ana Margarida
Ricardo Silva
Maria Cabeça
André Francisquinho
Patricia Ribeiro
Rafael Santos
Marta Filipa Costa
Filipe Cunha
Andreia Ribeiro
Daniel Almeida
MESA
Soraia Costa
João Silva
David Almeida
Ana Sofia Mendes
Rui Vilares
REPRESENTANTES À CN
Inês Monteiro
João Gonçalo
Maria Mesquita
-
Duarte Marçal
Patricia Valente
Cristian Briceag
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SECRETÁRIO-GERAL DA JS PARTICIPA NA CONFERÊNCIA «BRIGHT FUTURE»
COMISSÃO NACIONAL DA JUVENTUDE SOCIALISTA ELEGE ÓRGÃOS NACIONAIS
«A atual governação tem demonstrado o sucesso de uma política alternativa à que foi seguida pelo anterior governo, rompendo com a austeridade e criando um novo clima de confiança no país» disse o Secretário-Geral da JS, orador convidado na conferência «Orçamen-to de Estado 2017: A Intervenção do Estado na Economia», que decorreu no auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Discutir o Orçamento do Estado para 2017 e o papel do Estado na Economia foram os motes para a conferência
A primeira reunião da Comissão Na-cional da JS, após o XX Congresso Nacional da JS, em que se elegeram os restantes órgãos nacionais, foi marcada por uma intensa ordem de trabalhos.
Os 105 Comissários Nacionais, eleitos no XX Congresso Nacional da Juven-tude Socialista, que decorreu nos dias 16, 17 e 18 de dezembro, na Póvoa de Varzim, reuniram pela primeira vez no dia 28 de janeiro na Sede Nacional do PS, em Lisboa.
Da intensa ordem de trabalhos con-stou a aprovação da redação final
que decorreu ontem, na Faculdade de Economia da Universidade de Coim-bra, integrada na primeira edição do «Bright Future».
A par de Ivan Gonçalves, Secretá- rio-Geral da JS e deputado à Assem-bleia da República, este evento contou com as presenças de Rui Rio, ex-Pre- sidente da Câmara Municipal do Por-to, de António Mendonça, professor universitário e ex-Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e de Margarida Mano, deputada à As-sembleia da República pelo PSD.
Numa discussão inicial marcada por uma análise macroeconómica da real-idade portuguesa, o Secretário-Geral da Juventude Socialista defendeu que
«o Estado deve estar presente na economia, garantindo investimen-to público nas áreas em que isso é necessário, assegurando um Estado Social e uma justa redistribuição da riqueza gerada na nossa sociedade, cabendo-lhe, dessa forma, ser o ga-rante de uma efetiva igualdade de oportunidades».
Houve ainda espaço para um de-bate aprofundado nas componentes técnicas e ideológicas dos últimos Orçamentos do Estado, com especial enfoque no Orçamento para 2017, onde Ivan Gonçalves lembrou que «o último ano foi o primeiro dos úl-timos cinco em que não existiu nen-hum orçamento retificativo e foi o primeiro da história do Portugal de-mocrático em que foi garantido um défice abaixo da meta dos 3%. Este Governo protagonizou um virar de página na austeridade, restabelecen-do a confiança dos cidadãos nas suas instituições e no seu futuro, ao mes-mo tempo que devolveu rendimentos que eram dos portugueses por direi-to. Ao contrário do que a direita sem-pre afirmou, o caminho que seguimos não era afinal o único e, está agora demonstrado, não era de todo o que trazia melhores resultados ao país».
dos Estatutos da JS, alterados no XX Congresso Nacional, a eleição do Secretário-geral Adjunto, do Secre-tariado Nacional, do Diretor do Jovem Socialista e do Coordenador do Gabi-nete de Estudos e Formação.
À data foram ainda eleitos o Presi-dente Provisório da Direção da Asso-ciação Nacional de Jovens Autarcas Socialistas e os Coordenadores Na-cionais Provisórios dos Estudantes Socialistas (OES), da Tendência Sindi-cal Jovem Socialista e dos Jovens Tra-balhadores Socialistas, atualmente já em mandato pleno, após votação pe-las respetivas estruturas (ver pág. 7).
Os Comissários Nacionais votaram, igualmente, a lista de representantes à Comissão Política Nacional do Par-
tido Socialista, tendo, seguidamente, deliberado sobre o calendário eleito-ral dos Estudantes Socialistas.
A fase final da reunião, que durou mais de seis horas, foi marcada pela apreciação, discussão e votação das Moções Setoriais apresentadas ao XX Congresso Nacional.
JOVENS AUTARCAS
DIREÇÃO
Luis Soares
Alexandra Domingos
Eros Quiaios
Susana Joaquim
André Carvalho
Ricardo Marques
Ana Sousa
Henrique Portela
Ruben Fernandes
ASSEMBLEIA GERAL
Marcelo Guerreiro
Tiberio Dinis
Beatriz Cerineu
CONSELHO FISCAL
Joana Bento
Hêrnani Câmara
Isabel Fernandes
CONSELHO GERAL
Ana Catarina Morgado
Aider Sousa
Ana Marta Ribeiro da Silva
Bruno Correia
Ana Nicolau
Carlos Filipe Martins Soares
Anaisa João
David Margarido
Carla Gouveia
Francisco Andrade
Catarina Sofia da Encarnação Dias
Francisco Silva Martins
Claudia Rodrigues
João Diogo Carlos
Diana Raquel Ribeiro Pereira
João Eixa
Filipa Alexandra Costa Ramos
João Luis Macedo Serre
Joana Branco
Luis Condesso
Liliana Santos
Marco André Jorge Calapés
Lucia Cordeiro
Nuno Amaral
Maria João Ferreira
Nuno Emanuel Moreira Fernandes
Patricia Ribeiro
Paulo Lopes
Rita Pais
Renato Robalo da Silva
Rita Pereira
Ricardo Vicente
Rute Martins Maria
Tiago Jesus
Sara Chaves
Valentino Cunha
Sara Elizabete Martins Videira Santos
Tania Rocha
João Gonçalves
Margarida Rabita
JOVENS TRABALHADORES
Ana Catarina da Silva Pinto
Henrique João Tavares Frias Sá Melo
Jorge Miguel Silva Campos
Marta Sofia Mendão Lourenço
Rebeca Porto Martins
Vítor Jorge Oliveira Martins
Soraia Fátima Vaz Domingues
1110
SECRETARIADO NACIONAL
COMISSÃO NACIONAL
Ivan Gonçalves
Hugo Carvalho
Maria Begonha
Ana Rita Santos
André Ribeiro da Costa
Catarina Lourenço
David Pires
Eduardo Alves
Eduardo Barroco de Melo
Fábio Pinto
Filipe Pacheco
Francisco Dinis
Joana Filipa Magalhães
Joana Sá Pereira
João Branco
João Martinho Marques
João Nicolau
João Romão
José Barbosa Borges
Ivan Gonçalves
Tiago Alexandre Preguiça
Isabel Sofia Alves Andrade
Daniel Luís Martins da Silva Soares
Manuel José Moleiro Mirandez
Marisa José Fernandes Brochado
Miguel Lopes Marques
Tiago José Rodrigues Monteiro
Joana Raquel da Cruz António
Manuel Fernando Coelho Nunes
Diogo Alexandre Lages Augusto
Julieta Martins Azevedo
Joel Bouça Gomes
Brian Costa da Silva
Cristiana Sofia Fernandes
João Pedro da Silva Teixeira
Tiago Fernando Rolo Martins
Cláudia Marisa Correia Costa
Nicodemo Balona Gouveia Câmara
Ricardo Manuel Campos
Guida Catarina Pacheco de Jesus
André Filipe Cachene Cachola
Pedro Francisco Vasconcelos Almeida
Maria João Loureiro Ribeiro
Fábio André Faria da Silva
Augusto Rafael Capela Duarte
Márcia Nunes
Margarida Fontes Correia
Marina Gonçalves
Nélson Felgueiras
Pedro Anastácio
Rui Anselmo
Tiago Estêvão Martins
Tiago Jesus
Valentino Salgado Cunha
-
Guido Teles
Olavo Câmara
Bruno Gonçalves
André Mercier de Figueiredo
João Duarte Albuquerque
José Amadeu Dias
.: Coordenador da Tendência Sindical Jovem Socialista
Tiago Veloso
.: Coordenador Nacional dos Estudantes Socialistas
Hugo Carvalho Gonçalves
.: Coordenador Nacional dos Jovens Trabalhadores
Socialistas
Leonardo da Silva Martins
.: Coordenador do Jovem Socialista
Miguel Costa Matos
.: Coordenador do Gabinete de Estudos e Formação
Luís Soares
.: Presidente da Associação Nacional de Jovens Autarcas
Socialistas
Patrícia Maria Rodrigues Morais
João Pedro Esteves Lourenço
Miguel dos Santos Rodrigues
Maria João Madeira Gouveia
Diogo André Gonçalves Leitão
Luís Carlos Saraiva da Silva
Dina Isabel Carneireiro Letras
Ricardo Jorge Tavares Campos Lourenço
Luís Celso Santos Garcia
Alexandra Santos Domingos
Eduardo Fernando Oliveira
André Manuel Godinho Carvalho
Inês Moreira Simões
Joaquim Nascimento Gomes Barroso
Ricardo Emanuel Pinheiro Vicente
Ana Filipa Ferreira Nicolau
João Magalhães Torres
Bruno Filipe Lourenço Torrado
Soraia Andreia Silva Costa
Luís Miguel Figueiredo Duarte
Fernando Daniel Cancelinha Ribeiro
Tânia Fernanda da Silva Teixeira
Miguel da Cunha Pereira
Rui Miguel Cunha Ataíde Bettencourt
Daniela Solange Nunes da Silva
Ricardo Jorge Jesus Silva
Nuno Emanuel Moreira Fernandes
Joana Marçalo de Paiva
Hugo Francisco Monteiro Teixeira
Tiago Dutra Rodrigues Branco
Ana Margarida Afonso Matos
Diogo Gomes Carvalhas
José Miguel Guerra Morgado
Maria Patrícia Gonçalves Agrela
Luís António Cunha Condesso
Tiago Alexandre Gaspar Sabença
Carolina Nazaré Simões
Pedro Alexandre Esteves Teixeira
José Manuel Gomes Ribeiro
Mariana Alvelos Silva
Pedro Lages Abrantes Pavia Saraiva
Ludovic Carvalho
Ana Vitória Araújo Couto
Tomás Baptista Costa dos Santos
Fábio Alexandre Martins Lourenço
Beatriz Manuel Lourenço Soares
Diogo António Castro Antunes
Luís Alexandre Martins Lobo
Ana Marisa Monteiro de Moura Pinto
Álvaro Diogo Ferreira Rodrigues
André Filipe Azevedo Antunes
Tânia Gil Rocha
Miguel Oliveira Seabra Figueiredo
João Francisco Ramos Tomaz
Joana Raquel Monteiro Miranda
Eros Lisdal Torres Quiaios
Manuel Pedro Calaça Vieira
Ana Sofia Ferro dos Santos
João Rebelo da Silva Maltez
Diogo Azenhas Mota
Ana Rita Vilela Ribeiro
Vitor Manuel dos Santos Simão
Tito Manuel Diogo Sales Resende
Tatiana Raquel Pinheiro Vicente
Abel Filipe dos Santos Matinhos
Joel Cristiano Pacheco Oliveira
Sara Isabel Lopes Heitor
Pedro André Almeida Gil
Nuno Álvaro Franco Pereira
Daniela Cristina Torres Pereira
Daniel Ricardo F. R. Aleixo Assunção
David Miguel Costa Nogueira
Margarida Fátima Gomes Vasconcelos
Tiago Filipe Mestre Mamede
Tiago Manuel de Moura Moreira do Rego
Sara Filomena Faria da Silva
Bruno Renato dos Santos Matias de Almeida
Francisco Robalo de Lima Rodrigues
Luísa Maria Felizardo Fernandes da Silva
-
Fábio André Gomes Martins
Emanuel Monteiro Castro Campos
Rita Maria Morais de Carvalho
Rui Pedro Avelar Lopes
Márcio Rafael da Silva Ferreira
Bárbara Cláudio Marteleira
André Duarte Pereira
Daniel dos Santos Almeida
Joana Filipa da Silva Macedo
Mário João Ferreira Vaz
Henrique João Tavares Frias Sá e Melo
Ana Rita Rodrigues Alexandre
Juliano Conde Madureira Costa Almeida
Pedro Braga de Carvalho
Diana Alexandra Correia Ribeiro
Maycon Alexandro dos Santos
Hélder Manuel Andrade Cimbron
Ana Isabel dos Santos Lopes
Francisca Pires Leite
Ricardo Jorge de Oliveira Marques
Susana Isabel Quintal Barroso
Pedro Rodolfo Marques Assunção
Diogo Meira Assunção Tavares Pimentel
Catarina Alexandra Bettencourt Ávila
Rodolfo da Silva Caramez Pereira
Idílio Agostinho Marçal Freitas
Ana Patricia Almeida Carvalho
Tiago André Lopes Chambel
Emanuel Jesus Antunes Machado
Ana Margarida Ferreira Rabita
Jaime Francisco Amaral Câmara
Rogério Coelho Breia
Ana Luísa Saraiva Ribeiro
João Miguel Santos Moniz Dias
Vasco Cravo Baptista Peres Guimarães
Silvana Maria Mendes Oliveira
Marcelo Paulo Montalvo Sanches
Pedro Miguel Jesus Moleano
Susana Cristina da Silva Joaquim
Pedro Sousa Pacheco
João Pedro Santos Costa
Juliana Vicente Santos
Bruno Miguel Monteiro Vieira de Oliveira
Jorge Manuel Caetano Patinha
Maria Flamino Cabeça
Álvaro António Figueiredo Santos
Manuel António da Cunha Machado
Catarina Peyroteo Salreu Salteiro
Renato Mourão de Sousa Almeida
João Manuel Fernandes da Silva Ribeiro
Inês Alexandra Figueiredo de Almeida
João Pedro Branco Almeida
Tiago Filipe Barata Rodrigues
Rita Mónica Martins Silva
Bruno Emilio Rocha Correia
Jorge Rafael Silva Abreu
Cristina Manuela Araújo
Marcelo Carvalho Afonso
Paulo Daniel Oliveira Lopes
Beatriz Simoes Coelho Cerineu
Luís Pedro Lopes Serrão Melim
João Gil Afonso Gonçalves
Ana Rita Delgado Valério
João Augusto Veredas Campos
Cristiano Rafael Alves Marinheiro
Inês Sofia Ferreira Santos
Ricardo Jorge Delgado Coutinho de Abreu
João Luis Macedo Serre
Débora Helena da Silva Marques
Ricardo Filipe Leandro Pires
Bruno Miguel Simões Quaresma Santos
Ana Luísa Ferraz Pereira
Pedro Miguel Amaral Carvalho
Marco André Jorge Calapés
Mónica Lopes Frazão
Nuno Heli Dantas de Beires Pereira da Costa
Fábio Filipe Tecelão Sempão
Maria Vitória Nunes Pereira
João Pedro Aires Silva
Francisco Azevedo Silva
Joana Maria Machado Borges
Pedro Miguel Calado Gomes
Bianca Luiza Zepa
João Miguel da Silva Lourenço
Mariana Serra Morgadinho
Inês Rodrigues Almeida Oliveira
Tiago Manuel Azevedo Costa
Joana Sofia da Cruz Pereira
Joana Filipa Garrancho Santana Nunes
Vítor Jorge Oliveira Martins
Elsa Ribeiro
Diogo Lopes Monteiro
Bruno Silva Soares
Diana Raquel Ribeiro Pereira
Daniel Alexandre Teixeira Silva
Tiago Miguel Rodrigues Alves
Raquel Palhotas Pacheco
Pedro Miguel Nunes Sousa
Daniel Filipe Lopes Amaral
Catarina Alexandra Pereira Granadas
Duarte Silva
Tiago Trancoso Lima
Andreia Sofia Ribeiro Abrantes
Manuel José Candeias de Castro Coelho
David Miguel Rocha Serrachino
Leonor Rodrigues Serrasqueiro
Gonçalo Miguel Melo Ribeiro
Margarida Vieira Veiga
Joel Belchior da Silva
Andreia Fernandes Gonçalves
Joana Catarina do Souto Lopes
Pedro Gonçalo da Silva Folha Farmhouse
COMISSÃO NACIONAL DE JURISDIÇÃO
ÓRGÃOS ELEITOS
Andreia Romão Ventura
Victor Oliveira Santos
Marília Clara Vieira Salgado
Inês Nogueira Rebelo
Aider de Sousa Tamimo Mahomed
Mariana Alves Antunes
Tomás Francisco Abreu Correia
1312
PRIMEIRA REUNIÃO DE SECRETARIADO NACIONAL DECORREU NA LOUSÃ
A primeira reunião de Secretariado Na-cional da Juventude Socialista decor-reu nos passados dias 18 e 19 de fe-vereiro na Lousã, distrito de Coimbra.
Para fazer uma análise da atual situ-ação política nacional, mas acima de tudo para definir e programar a ação da JS para o próximo ano, o órgão ex-ecutivo da JS cumpriu um forte progra-ma de trabalho, que incluiu ainda uma
sessão de boas-vindas com a presença do Presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes.
A reunião começou por abordar as-suntos da organização interna da Ju-ventude Socialista, desde o modo de funcionamento dos serviços adminis-trativos aos recursos disponibilizados pela Sede Nacional, como o JS Hub.
Numa vertente mais política, a reunião teve momentos de discussão setorial, onde se debateram assuntos como trabalho, conhecimento, autarquias e
coesão territorial, ambiente e sustenta- bilidade, entre outros, e que tiveram como objetivo principal preparar o plano de atividades da organização para o ano de 2017, a apresentar em Comissão Nacional.
Nesta reunião, que decorreu ao longo de dois dias, houve ainda tempo para calendarizar ações de âmbito nacional, com especial enfoque para as eleições autárquicas deste ano, além de possíveis iniciativas parlamentares a submeter pelos nossos deputados na atual sessão legislativa da Assembleia da República.
«Propomos que as associações de es-tudantes do ensino básico e secundário fiquem isentas do pagamento das taxas e emolumentos no ato da sua criação, criando-se assim um forte e claro incen-tivo à sua formalização.»
Diogo Leão, no âmbito da sessão ple-nária da Assembleia da República onde a JS apresentou uma proposta de revisão pontual da Lei do Associativismo Jovem.
«O objectivo fundamental de lançar este debate é o de proporcionar a es-tas pessoas, não apenas direitos so- ciais, como também um sentimento e uma condição de cidadania plena.»
João Torres, no «Prós e Contras», pro-grama da RTP apresentado por Fátima Campos Ferreira onde se debateu a le-galização da prostituição em Portugal.
«Propomos um teto máximo no preço das refeições e do alojamento, esta-bilizando os seus preços e aliviando o esforço financeiro a que os estudantes estarão sujeitos.»
Ivan Gonçalves, em sessão plenária, a apresentar o diploma jovem que define a indexação automática dos preços máximos de refeição e de alojamento para estudantes do Ensino Superior ao Indexante de Apoios Sociais (IAS).
AS FRASES DOS NOSSOS DEPUTADOS
Rui Miguel Rio Tinto Lages
Hugo Alexandre Borges Correia Trindade
Ana Rita dos Reis Remédios Santos
João Pedro Pinto Baião
Luís Filipe Gonçalves da Silva
Bárbara Filipa da Palma Cravinho Sabino
João Gilberto Dias Sousa
Olavo Balona Gouveia Câmara
Rita de Jesus Fernandes Sardinha Paias
Flávio Filipe Machado Soledade
José Pedro Henrique Cardoso
Diana Filipa Alves Andrade
Henrique Portela Madureira
Tibério Dinis
Ana Rita Delgado Valério
André Ribeiro da Costa
José Carlos Amaral Botelho
Débora Figueiredo Carvalho Rodrigues
Nélson José Guimarães Felgueiras
Diogo Pedro Costa do Amaral e Silva
Marina Sofia Silva Barbosa
Luís Alexandre Igreja Guimarães
Rodolfo Colhe
Sónia Meira Borges
João Pedro Mendonça Vieira
Henrique André da Silva Estrelinha
-
COMISSÃO NACIONALDO PARTIDO SOCIALISTA
COMISSÃO POLÍTICA NACIONALDO PARTIDO SOCIALISTA
Hugo Miguel da Costa Carvalho
Tiago Estêvão Martins
Maria Fonseca Bacelar Begonha
Luís Carlos Silva Soares
José António Barbosa Borges
Joana Maciel Ferreira da Costa
Marco André Costa Ferreira
-
Filipe Alexandre Pardal Pacheco
Ana Rita dos Reis Remédios Santos
Tiago Alexandre Preguiça
João Romão
Catarina Alexandra Marques Lourenço
Rebeca Porto Martins
Daniel Luís Martins da Silva Soares
COMISSÃO NACIONAL DE FISCALIZAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
João Miguel Marques Pereira
João Alexandre Fonseca Rocha
Elisa Maria Pacheco Costa
João Pedro Oliveira Vargas da Palma
Eduardo José Cardoso Cavaco
-
Sara Natacha de Sousa Calhau
António Manuel Pinheiro Santos
Joana Maria Machado Borges
Ana Filipa Candeias Castro Coelho
Carlos Alberto Pinto Ribeiro
REPRESENTANTESMaria João Loureiro Ribeiro
Marcos André Grazina
Guilherme Sabrosa Apolinário Portada
Cristiana Sofia Fernandes
Jorge Miguel Silva Campos
André Mercier de Figueiredo
Sara Catarina Marques Costa
Diogo Rocha Cunha
Luís Filipe Lourenço Martins
Marisa José Fernandes Brochado
Carlos Afonso Duarte Belo de Camões
Alessandro Cunha Azevedo
Mariana Rodrigues e Silva de Almada Burguete
André Miguel Amaral Mendes Riso
António José Ferreira Alves
Emiliana Pires Gaspar
Mauro Leandro Matos Pinto
Ana Catarina Ferreira Carneiro
Catarina Trindade Homem Ferreira
João José Augusto Quelhas Gaspar
Augusto Rafael Capela Duarte
Iolanda Cristina Lourenço Cravinas
Jonas Pacheco Carreiro
Miguel Alexandre Pereira Correia
Ana Filipa Ferreira Nicolau
Bruno Renato dos Santos Matias de Almeida
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SECRETÁRIO-GERAL DA JSVISITA ESCOLAS BÁSICASE SECUNDÁRIAS
No dia 13 de março, o Secretário-geral da JS e Deputado à Assembleia da Repú-blica, Ivan Gonçalves, marcou presença em debates e visitas a várias escolas.
Tendo como pano de fundo a Cons- tituição da República Portuguesa, o Secretário-geral da JS participou num debate com alunos da Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade, em Almada. «A nossa Constituição é a mar-ca de um verdadeiro contrato social existente no nosso país, pois reflete as conquistas e aspirações do 25 de Abril ao consagrar direitos essenciais para os trabalhadores e para o povo portu-guês», defendeu Ivan Gonçalves.
Por sua vez, em visita à Escola Se-cundária João de Barros, no concelho
do Seixal, o líder dos jovens socialistas teve oportunidade de debater, com várias turmas, os problemas da partici-pação cívica e política dos jovens.
Acompanhado pelo presidente da Concelhia do Seixal da JS, Tomás San-tos, pelo Presidente da Federação de Setúbal, Filipe Pacheco, e por profes-sores membros da direção da escola, houve tempo para conhecer a reali-dade precária em que aquele estabe-lecimento de ensino se encontra.
Ivan Gonçalves reconheceu que «este é mais um exemplo de obras de requalificação escolar que nunca poderiam ter sido paradas pelo ante-rior executivo PSD/CDS. Felizmente, o atual Ministério da Educação lançou já o concurso internacional que gar-ante a sua conclusão e assegura que estes estudantes poderão deixar os pré-fabricados em que se encontram
e voltar a ter uma escola digna e com condições».
Num dia dedicado ao ensino básico e secundário, e a conhecer vários dos problemas que afetam os jovens estudantes, a comitiva teve ainda oportunidade para visitar um bom exemplo protagonizado pela Escola Secundária da Amora, também no concelho do Seixal.
Na presença de elementos da asso-ciação de Estudantes e do diretor da escola, Ivan Gonçalves referiu que «esta escola é mais uma excelente amostra do impacto positivo que as obras da Parque Escolar tiveram em muitos dos nossos estabelecimentos de ensino, permitindo que a atividade educativa aconteça em espaços mo- dernos e agradáveis, com dignidade e preparados para o futuro.»
COMISSÃO NACIONALDO PS APROVA MOÇÕESDA JUVENTUDE SOCIALISTA
As moções que a JS levou ao XXI Congresso Nacional do PS sobre a regulamentação do trabalho sexual, a limitação proporcional de salários, a legalização da produção e consumo das drogas leves e sobre a necessi-dade de defesa dos jovens do interior foram aprovadas pela Comissão Na-cional do PS, o que abre portas para a discussão e o aprofundamento destes temas no seio do partido.
As propostas, aprovadas por larga maioria, foram apresentadas pelo
seu primeiro subscritor, o deputa-do e anterior Secretário-geral da JS, João Torres, e defendidas pelo atual Secretário-geral dos jovens socialistas, Ivan Gonçalves, e a sua aprovação é uma enorme vitória política para a JS.
João Torres considera que «o PS deu hoje um sinal importante à sociedade no sentido de não voltar as costas a estas temáticas, abraçando a necessi-dade de promover uma discussão am-pla e esclarecida sobre estas matérias».
Para Ivan Gonçalves, líder dos jo- vens socialistas, estas deliberações da Comissão Nacional do partido «são
um primeiro passo num processo de estudo e debate que se deseja tão profundo como participado».
O Secretário-geral da JS reafirmou o compromisso da organização para com o trabalho que se avizinha, ven-do nestas aprovações «um sinal inequívoco de que a Juventude So-cialista está na vanguarda da defesa dos direitos, liberdades e garantias, sendo um agente empenhado na de- fesa dos cidadãos mais vulneráveis da nossa sociedade. A aprovação destas moções setoriais demonstra, também, que o Partido Socialista está, hoje como ao longo das últimas quatro dé-cadas, do lado certo da história».
JUVENTUDE SOCIALISTA PROMOVE «EUROPEAN YOUTH PLAN» COM MAIS DE 100 ATIVIDADES POR TODO O PAÍS
Na passada sexta-feira, dia 19 de maio, a Juventude Socialista associou-se ao Partido Socialista Europeu (PES) e aos Jovens Socialistas Europeus (YES) e promoveu mais um action day de di-vulgação do «European Youth Plan».
Sob o lema «Act for Youth», «Agir pela Juventude», a Juventude Socialista
realizou mais de 100 atividades es-palhadas por todo o país, percorren-do 17 distritos e 44 cidades portu-guesas, estando presente em mais de uma centena de escolas básicas e secundárias, universidades e outros espaços públicos.
Com um horizonte temporal fixado em 2019, este plano dos socialistas europeus alerta para grandes proble-mas com os quais a juventude euro-peia está confrontada e procura dar-lhes resposta, através de propostas concretas que assentam em quatro
grandes pilares – emprego, educação, cultura e crianças. Uma das principais medidas deste plano pretende dire-cionar 20 mil milhões de euros para a Garantia Jovem, por forma a criar oportunidades de emprego e for-mação para os jovens que não se en-contram a frequentar a escola, algum tipo de formação ou estejam desem-pregados (NEETs).
O Secretário-geral da Juventude So-cialista, Ivan Gonçalves, esteve pre-sente numa das atividades que ocor-reu no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e destacou «a importância dos action days como atividades conso- lidadas na nossa organização, que são fundamentais para a difusão de uma mensagem política harmoniosa em todo o território nacional».
(RE)ENCONTRO DE ANTIGOS DIRIGENTES DA JS
No passado dia 22 de abril, em Coim-bra, teve lugar um encontro de antigos dirigentes e ativistas da JS das décadas de 1970 e 1980.
Este encontro juntou antigos di-rigentes e ativistas da JS e contou com a presença de Ivan Gonçalves, atual Secretário-Geral da JS, de António Costa, Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do Partido Socialis-ta, de Manuel Machado, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios, de
Pedro Coimbra, Presidente da Feder-ação Distrital do PS Coimbra e de Ti-ago Martins, Presidente da Federação Distrital da JS Coimbra.
Compareceram também, entre outros antigos dirigentes, Carlos Cesar, José Apolinário, José Leitão, Alberto Arons de Carvalho, Henrique Fernandes e Margarida Marques.
Para Ivan Gonçalves «este encontro celebrou muito do passado, da história da nossa organização e dos dirigentes que a construíram. É importante ter consciência do simbolismo das históri-as, das lutas e dos exemplos passados,
percebendo também que as preocu-pações e os desafios que hoje enfren-tamos são diferentes, mas igualmente importantes e necessariamente mobi-lizadores».
Além de uma sessão conjunta entre to-dos os ex-militantes no Salão Nobre do Município de Coimbra e de um almoço convívio, decorreu ainda, na sede da Federação Distrital do PS Coimbra, a mais antiga do país em funcionamento, uma sessão pública de homenagem a Mário Soares e a Guilherme Pinto, por ocasião da data em que este último celebraria o seu aniversário.
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JS QUESTIONA GOVERNO SOBRE SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO
JS PARTICIPA NAS MARCHAS DO 25 DE ABRIL
A Juventude Socialista, através dos seus Deputados à Assembleia da República, questionou o Governo, na pessoa do Ministro da Defesa, no sentido de exigir uma clarificação em relação às notícias veiculadas na imprensa sobre o eventu-al retorno do serviço militar obrigatório.
A JS foi uma das principais forças políti-cas que lutou pela eliminação do serviço militar obrigatório (SMO), num tempo em que a paz social e política permitiu ao Estado dar a efetiva liberdade de es-colha aos jovens portugueses.
A JS, como já é tradicional, comemora a Revolução dos Cravos com a partici- pação nas marchas evocativas do 25 de abril. Comemorando os ideais fun-dadores da nossa democracia e o pro-gresso social que o 25 de Abril trouxe ao nosso país, a JS marcou presença nos tradicionais «Desfiles da Liberdade».
Sob o lema «Uma Europa para tod@s», os jovens socialistas marcharam rea- firmando os valores do socialismo de-mocrático, da Constituição e de Abril, em momentos que contaram com a presença de vários dirigentes nacio- nais da JS.
Durante as marchas a JS aproveitou para fazer eco de várias preocupações políticas, sendo que este ano a sua mensagem principal se centrou na ideia de «Levar Abril à Europa».
Contudo, o contexto político interna- cional tem sido razão para alguns setores da sociedade portuguesa recuperarem o tema, trazendo para a discussão as eventuais virtuosidades do retorno de um serviço militar obrigatório.
Além disto, na Assembleia da Repúbli-ca, o próprio Governo, na voz do Mi- nistro da Defesa, quando questiona-do sobre a capacidade de atração das Forças Armadas, não deu uma respos-ta cabal quanto àquela que pode ser a intenção do governo relativamente a esta matéria.
A JS, pela voz do seu Secretário-geral, Ivan Gonçalves, já veio defender que
«regressar a um modelo de SMO seria um verdadeiro retrocesso civilizacion-al, pelo que não vislumbramos, neste momento, nenhuma razão substanti-va que nos leve a considerar que esta deva ser uma matéria passível de ser revertida».
Assim, e uma vez que o programa do XXI Governo Constitucional não prevê o regresso a um modelo de serviço mili- tar obrigatório, nem tão pouco sinaliza a necessidade de retomar este debate, os Deputados da JS à Assembleia da República, dirigiram ao Governo, esta semana, uma pergunta formal no sen-tido de esclarecer cabalmente qual a posição do governo sobre este assunto.