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Anno VIIIRio de Janeiro, Quarta-feira, 19 de Março de 1913 N. 389 ESTt JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ^SSlGNANT«í~a"k. ,a-4S ZE MACACO St ^har^ém13000' do alto do telhado, principiou a puxar o carrinho aéreo, por meio de uma mamvella. e a 1 sentir as ^moções das alturas, á medida que o caixão se elevava. Mas, estava escripto que ; eC,»& Pois 'ou fcoco, sentir as emoçô» ° a meio caminho arrebentaram de repente as cordas que seguravam o trambolho, se de uma altura de 80 metros, no meio de gritos e dores ! e a família pnnei- a cousa nao iria íamilia Macaco

ESTt JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS SEUS …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00389.pdfmal educado menino repetiu o impertinente brinque-do; mas, d'essa vez puxando o casaco

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Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 19 de Março de 1913 N. 389

ESTt JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ^SSlGNANT«í~a"k. ,a-4S

ZE MACACO

St^har^ém13000' do alto do telhado, principiou a puxar o carrinho aéreo, por meio de uma mamvella. e a

1 sentir as ^moções das alturas, á medida que o caixão se elevava. Mas, estava escripto que ;eC,»& Pois'oufcoco,

sentir as emoçô»° a meio caminho arrebentaram de repente as cordas que seguravam o trambolho,se de uma altura de 80 metros, no meio de gritos e dores !e a

família pnnei-a cousa nao iria

íamilia Zé Macaco

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Um SOLO DE CONTRABAIXO O TICO-TI }

gj Jl^M-s^Üjj pF~|

I)Que bom! Minha mulher sahiucom o menino e o cachorro Masonde esta o «ato ? Não vejoninguém

í K ^w

2) E' boa í Não acho os meus chi-nellos, nem o cabule para pendurar ochapéu, nem a minha estante de musica

¦-¦ T ¦ ¦¦¦ ""^

Ia _r_ li T

_H_^*t__í

3) Em fim 1 Como estou so, voutocar um solo de contrabaixo Nãosei se toque Seu Anastácio, ou «1'íWT'rt A /egre...

____ /

__r v#'''__B;;r\ _«f^___. >^/_^_PFs?T^^^^^

Mas que tem esse contrabaixo que por mais que eu soprenáo dá um som -

5) Estará constipado meu instru-mento? Vejo que está completa-mente rouco!..

6| Vejamos se soprando com todaSas minhas'forças consigo desentupil-o agora .

7| tJlal (Ora minha mulher, meu lilho. o cachorro, o gato e toda a mobília que estavamentupindo o meu contrabaixo Agora posso tocai o meu solo socegado!

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O TICO-TICO

O ALPHABETOo» B

fi v~t\Y^~~ ~~7 n('^~ - - / JRi

ALEGRE DO "ODOL"

Ali:e acorda, apenas abre o sols já á ama pede um copo dágua e "Odol Bella bocca que dás beijos de amor,

usa o Odol, que os darás com mais sabor.Como o Odol não conhecem os macacos,a carie lhes converte a bocca em cacos!

.•«SS^x. ^c£f '¦ m \

Diz um dictado, e só o Odol desmente, .que Deus dá nozes a quem não tem dants

BB. ""í- * /*<y? ' \

Esta escancara a bocca, mette a escova,e é de Odol o perfume que enche a alcota.

Gostoso gôso que faz guerra ás magnas:umas gottas de Odol num copo de água.

NÃO FAÇAIS EXPERI-ENCIAS COM VOSSOSplLHOS. DAE-LHES

Foi fallar João Felpudo com Fermina,e sem OJol, seu hálito a fulmina.

Hygiene da bocca e hálito são,ou não ha hymeneu com duração.

Isto é de um rato o aspirar infinito:Usar o Odol para roer granito.

^^^^^^M*^»TbTbTbMIIIi S»BWBW«t*«^«BMl<Bm»«»»»»»«««««««««BBBBBBBBBBBBBBB

Telephone n. 1.313

COIFFEÜR DE DÂMES '^áSSSh

^ruguayana, 78 serviço espe-

POSTIÇO DE ARTEtriT0c,os os trabalhos sendo fei-Scom cabellos naturaes.a casa não tem imitação

C1AL EMCORTES DE

CABELLOS DECREANÇAS

^anda-se catalocjo ill-u.stra.do

01haj_para o futuro de vossos filhos'-'al-lhes Morrhuina (principio activo do oleo da

Bi.-. figado de bacalhau) dolUB-H0 BARBOSA & C. -ra?ÍSSSí!«4•"•sisa os tomareis fortes e livres de

muitas moléstias na juventude

1 Illustraeão Brazileiraé, no gênero, a única revista que o Brazil possúe. El!apode mesmo rivalisar, materialmente, com as publi -cações congêneres estrangeiras. Tem sempre umescolhido texto e gravuras de actualidade, simples-mente artísticas.

Peptol digere, nutre, faz viver«o PEPTOL»

INVENTO DO PHfl^MRCEUTICO'PEDRO DANTAS

eura toda a espécie de fraqueza, o esto**mago e a prisão de ventre

326, Boulevard 28 de Setembro, 326RIO DE JANEIRO

Üepositario: DROGARIA PACHECO—Vende-seem todas as pharmacias e drogarias

Sem rival para a hygie-ne da bocca

:-V

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O TICO-TICO

D co m ? KICONTRA COQUELUCHE

FABRICADO POR

Tem uma procura extra-ordinária devido a rapidez da cura

Esta photographia repre-senta um menino que,apezar de ter estado emcontado com outros ala-cados de coqueluche, Jt-cou illeso, devido a terusado esle especifico.

PEÇHM FOLaHETOS A FRB^ICH

RUA -JDJL UUZ, 75RIO DE JANEIRO

Encontra-se nas drogarias e phaomaciasS. Paulo e Bahia

do Rio,

Creanças pallidas, Lymphaticas, EscrophulosasRACH1T1CAS OU ANÊMICAS

Lymphatlsmo, Rachltismo, EscrophulosoAnemia

O Juglandino daGiffoni é um excel-lente reconstltuintegeral dos organin-mos enfraquecidosdas creanças pode-roso tônico depura-livo eanti-escrophuloso, que nunca fainano tratamento dasmoléstias consurr.-ptivas acima aponta-das.

E'superior ao óleode figado de baca-lhau e suas emul-soes, porque contémem muito maiorpre-

Íiorçãoo iodo vege-

alizado.intimamen-te combinadoaotan-nino danogueira(ju -glans regiajeophos-phoro physiologico.medicamento em;-nentemente vitaliza-dor, sob uma fôrma

giacavel c inteiramente assimilável. E'um xarope saboroso.quenao perturba o estômago e os intestinos, como frequentemèniesuecede ao óleo e ás emulsões; d-ahi a preferencia dada ao Ju-giandmo pelos mais distinctos clínicos Que o receitam diária-mente aos seus próprios fiihos.

Para os adultos preparamos o Vinho iodo-tannlco glycerophosphatado. Encontram-se ambos nas boas drogarias epharma-cias d esta Capital e dos Estados e no deposito geral:Pharmacia e Prosaria de FRfaKCISÇO CIFFOHI *C

9, RUA f DE MARÇO, 9 RIO Í)E JANEIRO

HA SAÚDE em

¦•li mw* *• x" w * JBk9

CADA GOTTA ^

YRíbtUM DELICIOSO PREPARADO DE

fígado de bacalhauSEM ÓLEO

Em todas as pliarmacias e droST»

Únicos agentes para o Brazil Paul o-tophCo. — Rio de Janeiro.

Cura feridas, cortes e cru*peões de pelle das creança

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EXPEDIENTE 't .'J?

interior: 1 anno 11$000—6 mezes 6$000 —'exterior: 1 anno 20$000 — 6 mezes li$000

~f**Í*r-XZ&7 O TICO-TICO

Condições da assignatura:

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis

A importância das assignaturas deve ser remet-tida em carta registrada, ou em vale postal, para arua do Ouvidor, 16-1. — A Sociedade Anonyma OMalho.

As assignaturas começam em qualquer tempo,mas terminam em Junho é Dezembro de cada anno.Hão serão acceitas por menos de seis mczc..

EDIÇÃO i 32 PAGINASVHiiiii____IUintUfa_riUiHi|l^iHi^__iyiiiiUlH-i[]iiiiUi--_-_dll]iai_)

AS MA'S COMPANHIASFi||?M-J§|}) —«Dize-me com quem andas e dir-JvfBlüPftWS te-ei quem'és»... Esse proloquio é umi«»(l_L X''-B (j0S mais acertados da sabedoria popu-'ar, porque, assim como as boas companhias são

Proveitosas e úteis, os maus companheiros estendema quem se lhes junta a triste fama de que gosam.

E, para provar isso, ha outro adagio que recom-menda :•

«Chega-te aos bons e serás um d'elles.»Ora, eu conheço meninos que não reparam bemnos companheiros que escolhem para os seus brin-

Quedos e passeios, quando deve haver nisso o maiorcuidado da parte dos pães, e por iniciativa de vocêsmesmos, que precisam zelar pela bôa reputação deQue justamente gozam.Infelizmente na rapazinhos que, por defeito deeducação mal dirigida, ou por influencia de pessoasPouco escrupulosas, adquirem maus hábitos e costu-mes pouco recommendaveis.¦ A companhia d'estes rapazes é perniciosa áquel-le;í que são bem educados e de bons costumes, por-Que o constante exemplo das más acções acaba pormfluir no espirito dos que as presenceiam; e, como°.'nstincto de imitação é grandemente desenvol-yiQo nas creanças, estas imitam, ao fim de certorr^po, aquillo que viram fazer tomando, assim, os|uàus hábitos dos outros, como poderiam adquirirPons costumes, se freqüentassem companheiros bemCucados.

Esta minha conversa de hoje com vocês, vem a{¦/oposito de uma scena de que fui testemunha emÜRi bond.j0 Sentaram-se ao meu lado dous meninos dos seus., a 12 annos, e um delles, por duas vezes deu signal= sahida ao bond que tinha parado para receberpassageiros, antes d'estes terem subido para o vehi-n-Tí,0' Com risco de succeder qualquer desastre aos'esnnos. Por essa razão foi reprehendido publica-erue pelo conductor que disse em voz alta:eu

~~ Vocês não têm mais que fazer ? Se continuarem°f farei descer do bond.ind KeParem que foi só um que tocou o tympanoeeu mente' Por SraÇa> mas a reprehensão abran-

em ^m Pouco adeante entrou no bond e sentou-seürrj Urn banco deante -d'aquelle em que nós iamos,^ senhora idosa e pobremente vestida.u menino que fòra reprehendido por tocar o tym-

pano, em vez de envergonhar-se por isso. e, arrepen-dido do que fizera, pedir desculpas ao conductor,conservando-se, depois, quieto no seu logar, come-çou a rir e, devagarinho, puxou o casaco da senhoraidosa que estava sentada de costas para nós.

Ella, julgando ser alguma pessoa conhecida, qued'este modo chamava a sua attenção, voltou-se e re-parou que fora um gracejo dos meninos, e, tão bon-dosa era que não se mostrou aborrecida com isso.

Naturalmente, encorajado por essa bonhomia, omal educado menino repetiu o impertinente brinque-do; mas, d'essa vez puxando o casaco com força e in-citando o companheiro a fazer o mesmo,

Nao me contive ante esse acto que revelavaomau caracter do menino e reprehendi-o, perguntan-

do-lhe se elle não tinha ou não tivera já, uma avósi-nha, idosa assim, e se gostaria que um menino maleducado lhe faltasse com o respeito que lhe devia,procedendo como elle acabava de proceder.

Parece que as minhas palavras, ditas a meia voze com a expressão do desgosto que me causava pré-senciar tão reprovável procedimento, calaram no es-pirito do menino, que córou e desculpou-se, dizendoque não tinha feito aquillo «por mal».

— Pois se a intenção não era má, o gracejo foi demau gosto—respondi eu; e além d'isso, o menino nãoprocedeu bem, instigando o seu companheiro a acom-panhal-o na condemnavel brincadeira.

Elle ficou muito serio e, pouco adeante, desceudo bond com o outro, entrando ambos em uma es-cola publica.

Vêm os meus amiguinhosahi.uma prova flagranteda influencia das más companhias. O conductor re-prehendeu a ambos pela falta commettida por um, edepois o outro, suggestionado pelo exemplo do pri-meiro, talvez acabasse também puxando o casaco dapobre senhora edosa.que merecia todas asattenções,e não esse desrespeito aos seus cabellos brancos.

Tenham, pois, vocês muito cuidado em escolheros seus companheiros e tratem de afastar-se d'aquel-les que não procederem bem, lembrando-se sempredos meus conselhos e de que «uma ovelha má põeum rebanho a perder».

Vovô

As graciosas Antonietta, Isabel e Ismenia, filhasdo Sr. Leopoldo Miguelete Vianna, vestidas á moaa

do Minho

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O TICO-TICO 6

IISR. X" E SUA PAGINACURIOSIDADES ->i

A SERPENTE DO MARAlguns navegantes pretendem ter visto no Oce-

ano Pacifico uma gigantesca serpente nadando á su-perficie da água, e fazem d'esse phantastico animaluma descripção que nos permitte reconstituir omonstro marinho no desenho que publicamos.

_Ü1_^^Ír__ÍSp^^^Üí^^S§?

^^_m_I£^__^^^^A serpente do mar

Não garantimos a veracidade do caso, porque hamuito tempo que se falia na existência d'esta serpentedo mar, sem que, até hoje, tenha sido possível aalguém captural-a morta ou viva, o que faz com quepaire a duvida sobre as narrativas dos que dizemtel-a visto.

Dizem que a mentira repetida por muitos, torna-se verdade: não será esse o caso da chimerica ser-pente do mar?

UMA CASA SOBRE AS ARVORESOs parisienses, vão, ás vezes almoçar aos domin-

gos, sobre as arvores. Perto de Sceaux ha o logarchamado Robinson onde construíram sobre velhoscastanheiros umas espéciesde palanques cobertos, aosquaes se sobe por uma es-cada de madeira. Ahi ser-vem a comida.

O que è mais raro, en-tretanto. é ver uma casainteira e bem construída,sobre uma arvore ; e issoexiste, tanto que damosuma gravura representandoessa casa que se encontrano Transvaal, a pouca dis-tancia de Pretória.

Uma família de caçado-res installou-se nos ramosde um enorme ' choupo, ea isso foi obrigada paraevitar as desagradáveis sur-prezas das feras e de ou-tros animaes que pullaramnaquelles sítios.

A casa compõe-se de um grande quarto de dor-mir, cozinha e sala de jantar. E' coberta de colmo emuito confortavelmente installada. Uma escada demacieira fechada em baixo por uma grade preservaos moradores contra os importunos visitantes durantea noite.

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OS NAVIOS COM TURBINASA navegação a vapor está sendo revolucionada

com a adopção das turbinas em logar das antigascaldeiras tubulares.

O principio da turbina é conhecido. E' applicadoha muito tempo nas quedas d'agua em que a forçapõe em movimento um eixo que transmitte por siesta energia ao moinho ou á usina, que está encarre-gada de mover.

A transmissão é directa ; não precisa de rodagenscomplicadas, nem pistons ou outros mecanis mos,que absorvem em seu proveito uma parte da força.Eisporque os engenheiros se esforçaram para applicarao vapor o principio da turbina.

As que funccionam nos transatlânticos e nosmais modernos vasos de guerra, são de uma grandesimplicidade

Côrle mostrando o interior da turbina. A, rolador,B, stalor.

Nosso desenho nos mostra o corte de uma turbi-na e seus dous órgãos essenciaes.

O envoltório fecha hermeticamente o mechanis-mo que contem o eixo ao qual está fixada a helice degira vertiginosamente.

Para isso basta fazer passar um forte jacto devapor no interior do stator. Este vapor que procuradistender-se, encontra ao longo das paredes do statoras pásinhas oblíquas, que o atiram sobre as outraspraticadas no rotador. O vapor percorre as pásinha?do rotador que sob este impulso se põe em movi-mento. Depois de cada evolução é o vapor eliminadoe substituído proporcionalmente, como a água quecae sobre a roda do moinho.

Dissemos que esse systema de transmissão direc-*ta de energia economisava a forca motriz, pois orendimento d'ella é tão considerável', que permitte aosnavios uma grande velocidade.

Emfim, entre outras vantagens é preciso a.sSI~gnalar a supressão das vibrações devidas antiga3machinas, e a grande economia de espaço a bordodos navios de turbinas.

—Eu uma vez andei dez léguas a cavallo para mevingar de um sujeito que me chamou feio.—E depois, voltou a pé ?...—Não; voltei numa padiola porque e sem es-perarlevM uma surra 1

0 CRIADO FALLA A VERDADEPerguntando certo sujeito a um guarda-portão,se seu amo estava em casa, este respondeu :Não senhor.

A que horas voltará ?Não sei. Quando o meu amo manda dizer quejá saiu, ninguém pôde adivinhar a oue horas voltara-

Manoel Campos Tiniio (13 annòs) Ponte Nova—Minas.

—Papae o senhor me escreve uma carta a titio r—Por que não escreves tu mesmo?—Porque não sei ainda escrever.—Pois bem.Eo papaj escreveu o que elle ditava; quando aca

bou perguntou:—Que queres que ponha mais na carta ?—Basta isso: cQueira desculpar a má lettra»-•-

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O TICO-TICO

mÊSÈ %vt*m— r Pwrw í

QÜÊja ERfl 0 GROSSEIRONaquella manhã muito cedo Jim, mal tinha aca-bado de se vestir, quando, rapidamente, sem se fazer

annunciar, seu amigo Joé entra-lhe pelo quarto a«entro.

Parecia um cyclone ; soprando, deixou-se cahirsobre uma cadeira de balanço, como se fosse presa do'fiais sombrio desespero, ou do mais ardente furor.Jim, realmente espantado, precipitou para elle.— Que te succede, meu amigo ?

. —Que me succede ?... Que me succede?...E Joenao podia dizer mais nada...O bondoso Jim chama, então, o seu criado de

quarto, o qual traz immediatamente, uma velha bo-llia de genebra.« Um copo do forte licor livrou Joe da grande emo-

>ao e elle poude balbuciar:

Itealmenlc espantado precipitou-se para elle

arr ~~Succede, meu caro,que eu vim te procurar paraar>cares commigo as orelhas de um patife.-OhlOhl... ¦

qu "~ Peifeitamente 1 Escuta primeiro : Toda a vez

um eu Passo em certa rua, deante de uma casa,ouçomunHVOz que me injuria da maneira a mais pesada doeürn ' cllamando-me rapaz idiota, cabeça de gansoina porção de outros desaforos semelhantes.- Deveras ?durr~ E' como eu te digo, Ha mais de um mez querapesse brinquedo.Jirn- I11 Vista disso tens de vir commigo,. meu caroWm varr>os arrancar as orelhas do grosseiro rapaze Retrata assim

respondeu Jim; mas deixa-mevestir direito.

rata assim3caw?IS nüo I

^ar de m.,Cdois pCt° 'Minutos depois, de braço dado, sahiram osdez rnin mando um toxi-auto chegavam, passadosnutos deante da casa em questão.

Pode me dizer quem mora nesta casa t — per-guntou Joe a uma espécie de porteiro que se apre-sentou.

Mister Henry Gardner — respondeu o empre-gado. Bom; e mora só ?

Sim, senhor, sosinho.Qra muito bem. Vá dizer-lhe que Joe Lington

e o seu amigo Jim Povvel desejam lhe falar.O tal porteiro arregalou os olhos.

Vá dar-lhe o nosso recado—replicou Joe impa-ciente. Com muito prazer, meu senhor 1 Mas ha umahora que Mister Gasdner partiu.Ah 1 partiu ?!

Sim, para Liverpcol. Foi visitar o seu tio Mis-ler Lee, armador, que dizem estar muito mal.

Muito bem l Disse Joe. E sahiu, levando oamigo Jim pelo braço.

Esperemos pela sua volta—aconselhou Jimquando chegou á rua.

—Nunca I Jamais I Exclamou Joe. Esses negóciosnão admittem demora nenhuma.

. Vamos a Liverpool.E os dous embarcaram immediatamente.

* * *

Em Liverpool, mister Lee, armador, era conhecidopelo appelüdo de Urso Branco, e os dous amigos nãotiveram trabalho em encontrar a sua casa, uma bellavivenda construída á beira-mar.

Sem perder um minuto dirigiram-se para lá.E' aqui que mora mister Lee, não é verdade?—Sim, senhor— respondeu o criado que interro-

garam.Porém, como está muito doente, receio muito aue

consinta em recebel-os.—Nao é a elle que nós queremos fallar, e sim ao

seu sobrinho Henry Gardner, de Londres.—Ah! Neste caso...

Elle estáahi?Esteve, nao ha uma hora; mas já sahiu.

—Entretanto voltará, não?—Não sei dizer. Posso, porém, informar que elle

partiu paraNova-York,a pedido do seu tio, para tratardo embarque de um carregamento de madeira que obrigue Nao te apresses deve trazer para aqui.

—Muito bem—disse Joe.Quando elles chegaram á praia, Jim exclamou :

E', realmente um contratempo esse, porque eucreio que não vamos ficar aqui esperando a voltad'esse maldito. Henry Gardner I

Absolutamente 1 Vamos embarcar para NovaYork no primeiro vapor.

E naquella mesma tarde partiram para a Ameri-ca do Norte onde chegaram justamenie seis dias de-pois.

Assim que pozeram o pé na livre terra americana,Jim e Joé dirigiram-se para Brooklyn, afim de desço-brirem no porto o tal brigue Não te apresses, a bordodo qual estavam certos de encontrar Henry Gardner,assistindo ao embarque das madeiras.

Assim_ como esperavam, acharam, facilmente, obrigue Nao te apresses, [que não tinha, realmente,'essa de fazer-se á vela), mas, quanto ao inglez, foimais difficil encontral-o, porque havia partido, ape-nas uma hora antes. .,

O fornecimento de madeira que devia ser feitopor um tal Eduardo Stott, da Califórnia, tinha seatrazado; assim, pelo primeiro trem, Henry Garaner

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O TICO-TICO 8

partira para S. Francisco, afim de alertar esse des-cuidado Eduardo Stott, que lhe fizera perder seutempo.

Foi isso que lhes explicou um velho marinheiro,tranquillamente, fumando o seu cachimbo, no tom-badilho deserto do veloz brigue Nao le apresses.

E' preciso confessar que, ante mais essa provade falta de sone, Joe, durante um minuto, deixou-seempolgar pelo mais sombrio desespero.

Que queres, Joe?!... E' a fatalidade. Mas, porcerto nao vaes ficar, aqui curtindo a tua infelicidade?

—Ahl... Gardner do inferno !—exclamou Joe.E' preciso encontral-o 1 Partamos para S.Francisco—propoz Jim.Partamos 1

E lá se foram elles rodando para S. Franciscono primeiro trem da Estrada de Ferro do Pacifico.

Os dois teimosos amigos não gastaram senão cin-co dias para atravessar a America do Norte, e issoporque não encontraram nenhum Pelle Vermelhaque fizesse o trem saltar dos trilhos, nem nenhumrebanho de buffalos que o redusisse a farellos.

Chegados a S. Francisco puzeram-se á procurade Eduardo Stott que, felizmente, era um forte ne-gociante que todo o mundo conhecia.

EduarnoScott recebeu-os muito bem; mas.quan-do elles pronunciaram o nome de Henry Gardner,começou a rir.

Foi isso o aue lhes explicou um velho marinheiro.

Henry Gardwer ?... Um engraçado rapaz I E taoamericano como elle. Um verdadeiro homem de ne-gocios 1...

Jantou hontem de tarde commigo, mas regressouesta manhã, porque eu não podia despachar as ma-deiras senão daqui a seis semanas ou dois mezes.E par onde elle foi ?Embarcou em um hiate de recreio do tio, cha-mado Eslrella d'Alva, que está já em alto mar.Mas para onde se destina? — perguntou já im-paciente Joe.Ah !...Vae para Yokoama 1... Lá pretende fazerum carregamento de chá para o porto de Marselha.Muito tem ! — disse Joe, esfregando as máQs;e cumprimentando Eduardo Stott, sahiram imme-diatamente.

D'esta vez o pegaremos. Vamos partir paraMarselha e lá esperaremos esse damnado rapaz';mesmo no cáes, havemos de tirar-lhe as orelhas.—Vamos a Marselha 1 Concordou Jim.

Do logar em qne se achavam, voltará Londres porMarselha ou por Nova-York, pouco lhes importava.

E, naquella mesma noite, embarcaram num pa-

quete expresso para Marselha com escalas pelas ilhasHonolulu, Sumutra e Pandichery.

Segundo os cálculos mais exactos, elles deviamchegar a Marselha, pelo menos, cinco ou seis diasantes da hiate Eslrella d Alva ; e chegariam, comeffeito, no dia esperado, se o paquete expresso não ti-vesse naufragado em alto mar, no Oceano Indico, de-vido aos ventos tortíssimos que sopram da ilha Ni-cobar.

A equipagem eos raros passageiros foram salvospor pescadores de coragem.que os levaram a Malaca,de onde poderam seguir para a índia e, de lá, Jim eJoeembarca ram para Marselha.

Mas, quando chegaram a Marselha o Eslrellad'Aivo tinha partido ja havia trez dias, e souberamHenry Gardner seguira naquella manhã mesmo paraque Londres.

Nem Jim, nem Joe tiveram desejo de ir comerqualquer cousa em um hotel, nem visitar a egreja deNossa Senhora da Guarda.

A's sete horas tomaram o rápido, desceram _mParis ás 9 horas, e, na manhã seguinte, tomaram otrem na estação do Norte para Calais, atravessaram ocanal da Mancha, e, ás cinco horas em ponto, semmesmo irem a sua casa, tocavam a campainha da re-sidencia de Henry Gardner.

** *

Mister Henry Gardner ?—perguntaram os dousao porteiro.Chegou agora.

Faça favor de lhe dizer que os senhores JimPowel ejoe Lington desejam lhe fallar.—Sim, senhores ; vou correndo. Tenham a bon-dade de entrar para a sala de espera.

Cinco minutos depois o famigerado HenryGardner entrava na sala e cumprimentava os dousdesconhecidos.

Joe pulou para elle :—Senhor, fiz a volta do mundo atraz dos seus pas"sos, assim como o meu amigo Jim Powel, aqui Pre"sente, para lhe dizer que quero tirar as suas orelbas-ou as do grosseirão, que mora n'esta casa, e que todoo dia que eu passo pela sua porta me chama °sidiota, cabeça de ganso, etc. !»

Henry Gardner nem pestanejou. ..Perfeitamente—disse elle com toda a calma-.3sei de que se trata.

E tocando um tympano ordenou ao criado 9uSappareceu:

Traze Pollyl . .O criado voltou logo, trazendo uma bonita ga)0-„

dourada onde se ostentava o mais bello pap-£a'gverde, que já tinham visto, o qual, incontinente, spoz a gritar:Idiota I... Cabeça de gansoL.. r

Ante essa descoberta, Jim e Joe desataram a f11'e parece que nunca riram tanto na sua vida.

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filtia5Nossas graciosas leitoras Marietta e Frederico,do Sr. Antônio Joaquim Machado Pereira,

capitalista residente na Cidadedo Porto,

Republica Portugueza.

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tico tico AVENTURAS DE KAXIMBOWN ,NA PANDEGOLANDIA11

-—jn—wr^r-—; ^^^^~^^—

0 J) Tônico tinha feito mal as contas com o cão policial. De facto,m^0 na primeira pesquiza. metteu-se por um cano de esgotos ednaou Tônico de catrambias

^ Si 1 f_^A^ —¦¦! ¦- ¦ ———', ¦¦ -I ..— ,,¦¦ M. ¦!,.-— ...—*

jQ 2) Mas Tônico ainda teve tempot^j de se agarrar á aba do fraque do cão

policial, e assim avançaram de car-reira pelo esgoto.

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1

3) Afinal o faro do cão policial não o desmentiu, indo ter exactamente com o papagaio.Houve uma briga e, apezar dos protestos deste, o cão carregou tudo comsigo, papagaio,gaiola o diabo' Até a casa iria si preciso fosse.

ÊÈ£\ ^£f\ 1 ^^^

AsPre^f ^po^à6?1 triumPho, Tônico entregou o nariz aSo ornament16' satisfeit0 P°r ter recobrado tão

5). prometteu a Tônico os 200 réis (que até agora naopagou)Nota—O papagaio não quiz largar da gaiola—nem aPau (Continua)

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12 «MELHOR NÃO. PODIA SER O .TICO-TIOC

1, O Paulo, primo irmãode Cecy, passa por ser umrapaz de sociedade—Sabejogar o lennis.

2) Recita mui-Ito bem os mo-nologos.

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3) Dança comelegância e períei-ção.

4; E' admirável, especialmente quan^jimita ogritodosanimaes e nisso o l>ai'|,attrahe a admiração dos amiguinhosCecy.

5) O Nhóca, irmão de Cecy,inveja essa reputação, mas émuito estudioso e conhece me-lhor a sua historia que o gritodos... Animaes.

6; .. Tu imitas perfeita-mente os animaes, masha três bichos que eu imitomelhor, a gallinha, o cãoe o gato. Esta pretençãofez sorrir Paulo.

7) Organizaram um concurso que seria julgado P°r s aie pelas amiguinhas. O Paulo começou. Os cacarej0 'miados e os latidos estavam mesmo... berrantes

8) Depois veio o Nhóca, desfarçado em camponez ucarregando trez grandes cestos. As imitações que ellefez da gallinha, do cão e do gato, eram boas, masaquellas do Partlo eram melhores.

9) De repente o Nhóca abriu o-'gt>l°.saturam uma galinha, um cao e p*>—Bravo, disse rindo o Nhóca, J0 qimitar os animaes, saes melhorelles.

.

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TICO-TICO O CRIME DE GEORGINA 18

. -^-r^oyzr-^.—_—: r~1) Georgina tinha o mau cos-tume de espionar, e quando fazia¦sso na janella da cozinha, a co-z*nheira, tingindo não a vêr, ati-•"ava-Ohe água suja.

i) Por isso viviam sempre zangadas Juma com a outra e Georgina procuravavingar-se

3) Uma noite, Oeorgina espiandopor uma janella entreaberta, viuentrar um homem na cozinha ondeestava Francisca, a cozinheira.-_; 1

Cr> ¦ ' Pé ante P^' desceu ale áiin'n ' e collou ° ouvido áJj?rta,para escutar o que estariazendo aquelle homem q ue allitava com uma cara tão feia.

r>)—D'esta vez consegui matal-o.—Os guardas nao teriam visto, nem os

soldados também ?—Não, porque eu tomei precauções

6) Georgina ficou gelada demedo,porque ainda ouviu Fran-cisca dizer: «Agora é preciso cui-dado com a pelle, para os solda-dos não verem,e cozinhal-o bem,depois.

masJneor-'naPaes ?ada Cera ,.d0 crime

£S_J?üce.

nao quiz ouvirorreu a avisar osem que Francisca

8) Papá e mama dirigiram-se á cozinha e encontraram Francisca explicando aojardineiro como devia preparar o coelhinho, que elle matara, escondido, porque aepocha de caça tinha ja terminado. Eis o que acontece ás meninas curiosas

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14MAX MÜLLER-por A. Rocha

O TICO-TICO

1] Max lembrou-se também dascaçadas de capivara que seu pae eo preto João, acompanhado de seucão «Campina», faziam no rio To-cantis, procurando-as nas moitas e

(vide pagina 8)

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w. .lz*~y< .

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3) e ao sahir da toca, bruscamente virava a canoainsubmersivel Seu pae e o preto João, excellentes nadado-res que eram, nao tinham com isso o menor abalo Nada-vam e.„

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2) nos buracos, solapados damargem do rio. Muitas vezes acapivara espantava-se com a ap-proximação dos caçadores. . ífe£3

3& CÇ^Z-4

.de cs-4)...montavam no dorso da canoa, e emquantoseu Pae'a"rnen

pingarda em punho ficava á espreitada capivara, que fPT^reina*8te poria a cabeça fora d'agua, o preto João, debruçado, recom os braços e com as pernas dava direcção

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5)Por fim. mataram apobre capivara, colloca-ram-na num pau e leva-ram-na ás costas

[Conlinua]

esse6) Max, absorto por essas scenas, empolgado P° vjra

prazer injustificável de matar os pobres animaes, n«um indivíduo estranho que o espreitava e que tamtraria se com elle fizesse camaraeem

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1X>o O TICO-TICO

PAGINAS RELEMBRADAS--Os pretos trabalhando no algodão

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- Nos vastos algodoeiros.Por entre a fava e o feijão,Os pretos, dias inteiros,Colhiam todo o algodão.

II—Emquanto outros levandoOs alvos pomos colhidos,Iam depois regressando,No seu labor entretidos.

III—E da senzala na frente,Sentados a trabalhar,Vão os pretos calmamente,O algodão a cscapuchar.

IV—E aquella porção immensaDe algodão escaroçado,Enchia de todo a prensaPara ser logo enfardado

—¦ .-_*"* .-T

V—Dous pretos fortes, possantes,Apertam a mais não serA prensa, que, em mãos gigantes,Tem, por força, de ceder.

VI—E os fardos promptos vão sendo,Com cipós logo amarrados,E. aos poucos, os vão cosendoPara serem transportados.

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O TICO-TICO 16

ill^— __: ^ ^^

HHBIÍ' ta A CIRAHDA ^

v^^^1^-~Tl_r* n^\kk3T 'I E' um brin-quedo interes-sante, e que,sendo feitocom cuidado eattenção, di-verte não só oengenheiroconstructor,como os que o

virem depois funccionando.Para fazel-o sigam á risca as instrucções

seguintes:I. — Recortem em uma rodella de cartão

lino as partes que vão marcadas no desenhoda figurai, com o sombreado, mas apenas

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^—¦^¦¦IMI I II. PM—— III -^W—^-___—.1 » II ¦

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APPARELHO MOVIDO PELO AR Icos da figura 3 recortados, ou outros quaes-'quer, á escolha.

Façam passar pelo centro das duasrodas um lápis, uma caneta ou uma varinha

em roliça, que deverá ser enfiada pela parteinferior no orifício de um carretei de linha.vasio já se vê.

Para impedir que as rodellas de cartãoescorreguem, descendo ao longo do eixo cen-trai, collem em baixo de cada uma um peda-ço de rolha de cortiça de um centímetro <-'cespessura, no máximo.

Para que o vento não deite abaixo o ap'parelho collem sobre uma prancheta o carre-lei que serve de base ou o preguem co&dous preguinhos finos.

A figura í representa o apparelho prom'pio para funecionar, esperando apenas qüe.seja exposto ao vento para rodar ininterrjJ'piamente... emquanto houver o elementoque o acciona: o vento—porque se não fossefaltar, ás vezes,o vento, estava descoberto.•• °mo tu- continuo.

OS AVARENTOSFrequentemente.a policia descobre avarentos,Q.u

vivem na mais negra miséria e que, ao morrerei >deixam grandes fortunas amontoadas, ora no propi etugurio em que habitaram, ora em casas bancariasoutros estabelecimentos de credito ou de depos>1dedinheiros. fl0

Air-1mísera vt '"""adO

Linda ha pouco tempo foi encontrado morto Lravel casebre em que vegetava, com o TOSl^o

roído pelos ratos, um conhecido mendigo chaffl«Pae Daniel, com 85 annos de edade. sa,

Ante o seu aspecto de abatimento e fraC1U|ra-ninguém lhe recusava uma esmola que elle ia av?0omente guardando, tanto assim que ao ser retirao ,seu cauavêr âo local "em qüé Wl ^.ado,uma^as ^mãos crispadas oceultava ainda a chave de Sn* ckValugado no Credito Uonez onde estavam dep°s ^e

etf|

em trez lados, deixando o lado em que a li-nha é pontilhada para serem dobradas parabaixo as espécies de ^azinhas que fazem mo-ver a roda.

2.—Recortem outra roda menor, tambémem cartão fino, como a fig. 2 está indicando,a qual servirá de placa rotativa; e sobre a li-nha pontilhada que alli se vê, collem os boné-

,:oskitulos, cuja renda era superior a um niilj130francos annuaes, que eqüivale a uns 600 contosnossa moeda. "

Esse riquíssimo... pobre não tinha parentes, ,»deixou testamento algum, de sorte que o go\'^1seu herdeiro forçado. po>9

O egoismo é já um sentimento mesquinno,k&^o egoísta somente cuida de si, do seu berrijdvi0porém muito peior é a avaresa que leva o inai ^ita privar-se do necessário, do indispensável a ti'morrendo até alguns de fome, somente para n< _Q^.rarem uma pequena moeda do cofre cheio par*prar um pão s s&

A morte de uma d'essas creaturas não delamentada, porqut ellas são indignas de viver.

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17 O TICO-TICO

ECHOS DO CARNAVAL Vida Social Infantil

bib^bhí. _^y^: xjám c^ T^L ' * ^P^PBb*1*.''; iádBHfffiMPI v «. rSVs t* ^í Is^HbV XS]S&)w ^r ^^^5 ^H *' -JajeBk. * jA^^^jí ^^^jP*)> XV

O lindo grupo infantil de Estância Velha —Bom Jardim

Lt«aa*BBBBBBf * .^v*fí?«W ST- 7Mm* : W:

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Anniverearios

Passou no dia 5 do cor-rente a data natalicia danossa graciosa collaborado-ra Maria do Carmo DiasLeal, dilecta filhinha do ca-pitão Carlos Barcellos Leal.

Completou 3 annos deedade, o interessante meni-no Homero Dias Leal, in-telligente filhinho do nos-so collega de imprensa Car-los Barcellos Leal.

Fez annos no 11 do>corrente, o menino HomeroPulcherio, irmão da nossaleitora e apreciadora Neve-rita Pulcherio.

Conta mais um annode edade a graciosa CarmenÁurea d'Alba, residente naLuz, S. Paulo.

—E' hoje que passa o 8*anniversario natalicio damenina Aurora do Nasci-mento.

NascimentosDesde o dia 9 do corrente que o lar do Sr. coro-

nel Custodio de Albuquerque está augmentado demais um gracioso futuro amiguinho d'0 Tico-Tico.Chamar-se-á elle Cid Paulo.

—A' constante leitora Elvira Stella da SilvaCouto enviamos os nossos parabéns por ter, desdequarta-feira ultima, mais um irmãozinho e que sechama Oswaldo. iBaptisados

Foi em Petropolis que se realisou o baptisado domenino Paulo, filho do Sr. Guimarães Jordão e D-Maria da Costa Jordão. Foram padrinhos osesposos Francisco e Lavinia Moura.

Fernando, Beatriz, Manfredinho e Arthur Costa, va-lentes foliões que pintaram o sete no CarnavalOS NOSSOS AMIGUINHOS

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rylé^> Braziléa e Izoléa, filhinhas do Sr. Jonatliasae Carvalho, nosso collega de Imprensa

Os leitores d'0 Tico-Tico, Marcellino, Deusdedythe eBenllo, filhos do capitão Marcellino Felix de hi-gueiredo, commandante do Corpo de Bombeirosda Bahia.

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O TICO-TICO 8

Í^mTv1' \W\ J°sé Silveira -í ™3l Vc^ \ *'Vl\ longas as regras do/t^\\M 'yr e d0 foot-ball.yf \ \'<^\|£--==rt, ambas, hc'

Sãobox

lou,)je. uuça, por-

tanto, aqueilas geralmenteempregadas no fool-ball.

Ao contrario do quese pensa, é este jogo deorigem franceza e não in-,gleza. O foot-ball era, ha

muito, jogado na Bretanha, quando d'elle se apaixo-nando um velho filho da Albion o carregou para alnglatena, instituindo-o ahi com successo.

O fool-ball é, actualmente, um jogo de reconhe-cida utilidade physica, entrando officialmente noíprogrammas modernos de quaesquer collegios. Foina Inglaterra que o foot-ball teve a reforma de queveio o «Rughi-by», estúpido e brutal, e em que senão escolhe meios a empregar para apoderar-se dabola o jogador.

No/oo/-f5a//,porém, não. As mãos jamais entrama funccionar no jogo. Mesmo o ante-braço é privadod'isso. O fool-ball, jogado como se o deve fazer,é umbellissimo e attranente jogo, afora a sua utilidade jádita.

São 22 os jogadores de uma partida de fool-ball,sob a direcção de um juiz (rejeree). Compondo-se de11 cada grupo (leam) incumbido da defesa, de umcampo, ou seja do goal, têm estes 11 jogadores (Jool-ballers) os seguintes nomes e collocição: 1 goal-kceper, a quem somente é dado o direito de tocar abola com a mao; 2 full-bachs, incumbidos de auxiliardirectamentea defesadogoa/e que devem sempre ficardentro de uma área superior a. 21 passos; 3 half backs,jogadores de forte constituição, diligentes e hábeis,para a defesa c ataque a um tempo; e cinco fonvards,cujas funcções são- somente de ataque ao goal con-trario.

Estes jogadores devem ser leves, ágeis, cor-

ou repellir os effeitos que tiaçra a bola do jogadorcontrario. E' por isso que se acredita o foot-ball ojogo que mais immediato raciocínio requer.

Uma partida de/oo/-èa//comp je-se de dous tem-pos, que. se chamam half-time, e em que trocam decampos os teams. Conforme o paiz em que se jogao fool-ball cada tempo é de 30 ou 45 minutos, ha-vendo 10 ou 15 de descanço,

Mas o amiguinho vae perdoar-me em não coir-pletar essa explicação. Fica para outra vez. Pôdeser? Pode, sim.

M. R. da Silva.—Será attendida d'entro de breveprazo.

Edu Manso—No momento em que lhe respondo,a quantia a converter vale 2^ francos.

Joaquim de Magalhães Alvares de Oliveira.—Não,o Brazil não vendará o Rio de Janeiro. Ao contrario,vae mandar fazer novos «dreadnoughts». Antesjá en-commendou destroyers e torpedeiros dos mais mo-dernos typos.

Constantino Velloso—A cidade de Corintho é umacidade situada no isthmo de Corintho, isthmo esseque separa a Moréa da Grécia. A cidade de Corintho 'tem 1.150 habitantes, é sede do arcebispo -orthodoxo,e exporta todos os cereaes conhecidos e óleos. E' umacidade triste. Parecera no passado, ser no futuro.umagrande cidade. Invadida pelos dorios em 1.100, antesde Christo, foi por algum tempo o centro do domínioheraklida no Peloponeso. Sob a tyrannia dos Bacchia-des, do meiado do século VII, antes de Christo, Corin-tho ainda tomou logar importante na civilisação. Em1146, tornou-se fallada pelo mundo, reivindicando acreação da esculptura e de uma ordem da architectura.

Foram os hebreus, não ha fugir, no dominio daHistoria Antiga.

DR. TUD0-SABE

rendo bem e schootandogurança.

Os jorwards, num leam,devem ser quasi da mesmaaltura e peso, para não que-brar o equilíbrio de forças ; alinha de ataque que elles des-envolvem em jogo, jamaisdeve quebrar-se, o que querdizer que todos esses cincojogadores devem correr aomesmo tempo, fechando umacurva suave á portado goal•adversário,possua quem pos-suira bola— o cenler,os meiosextremos ou mesmo os exlre-mos.

Aquelle e estes, são, nu-ma linha de forwards, osde mais responsabilidades.Ao conter compete distribuiro jogo com calma e obser-vação do campo a atacar; osextremos nunca se devempreoecuparem fazer o ponto,que é marcar o goal. Antes,deve schootar sobre elle,mas,de maneira a que a bola pos-sa ser aproveitada pelo cenlere meios extremos.

Com estes devem os ex-tremos combinar um jogo deataque, que, feito pelos ladosdo campo, é o mais attra-hente possível.

Uma linha de forwardsaeve saber dar e aproveitar

rasteiro, preciso,

£\ ® & ®l\ •# ® ® ® ® ®

|jW^|voJ^ Chiquinho\^[{/jurcS\ com medo de cahir

\> f^Á v. do cavallo'wí'i/\()l

Ji (Desenho de TXoque Mattos)

ç&Ji luz3^ ® ® ® ® ® ®e com se- y7 ÍJ^-Ü^^ ® @ íg

Escola de costumes—Pegaste, de novo, na panella do doce ?Dize-me pequeno levado I Onde aprendeste abrir os armários ?— No Cinematographo, mama.

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19 O TICO-TICO

Á\\ ií^^^^^^Lfl \«tlDIffi

fcvRAEnfeite com bordado Richelieu

Não só o collarinho como o peitilho vão maravilhosa-mente, tanto sobre um vestido como sobre uma blusa.

O modelo que apresentamos pôde ser bordado sobraqualquer tecido : seda, linno, gase antiga ou gase fina.

O trabalho é feito em ponto de iecorte baixo e muitoregular.

A única difficuldade é o juntar com muita certeza ospontos do desenho que devem ser cortados porque umavez o collarinho desalinhavado não guardará a sua forma,se não fôr observada a recommendação acima feita.

Para isto, quando chegarem a um dos pontos de sutura,antes de arrematar o ponto, passem a linha nas bordas dorecorte opposto que já estiver bordado.

A fôrma do collarinho está indicada no desenno peiocontorno preto e, depois do trabalho terminado, recortemcom uma tesourinha fina tudo o que está em preto; feito

lsto, o bordado estará prompto para ser usado sobre o vestido, com alguns pontos de alinhavoque o prendem, afim de não cahir. E' rccommendavel a linha de bordar «Á' Ia Croix» CartierBresson n. 3 ou 4.

n Seo enfeite fôr bordado sobre fazenda clara escolham a mesma marca de linha, porém24, de uma côr quediga bem cornado panno. •Evitem as cores muito vivas que são de mau gosto.

Ve| p^Pois que o nosso João Bocó deixou o automo-.So 'c^°nvencido de que dentro do motor da torça d.:pòr um los havia mesmo 20 desses animaes, passou

'tasiai, a casa de vender phonographos e parou ex-Uinaao> como outros basbaques, á porta, ouvindoíírani^^Çã0 qualquer íanhosamente miada por um

V°Phone. ¦guntr?, terminar a musica elle entrou na loja e per-

_ Jiao empregado no balcão:_ x.uem estava cantando alli dentro ?^vlnguem, Respondeu o rapaz.~_ "A,as eu ouvi uma voz.'sse o Era a voz de um phantasma invisível;um gr°n.|mPregado, Que reconheceu em João Bocó

tntão são as almas que cantam ?...

— São, í.im. Elias entram por aquella cometa aficam lá dentro cantando.

E o pobre do João Bocó, que tinha medo de ai-mas, não poude ver mais um gramophone que nãocorresse. Coitado! Ainda não achou quem lhe expli-casse a razão de ser desses maravilhosos inventosmodernos em que a sciencia e a arte se alliam nomais bello esforço pela perfeição.

Numa festa patriótica, o orador infiammado :—Meus senhores! Nós que temos datas luminosas

em nossa historia, como 1710, 1817, 24, 48...—Visporal Grita um ouvinte.. O orador não conseguiu dizer mais nada.

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O TICO-TICO 23

- 4 :' .?? :

O intelligente menino Anizio, filhodo Sr. Andrade de Souza.

UM SONHOVivia com sua avósinha a menina

Marietta, que, embora passando in-numeras necessidades,estava semprealegre e mostrava a todo o instanteum collar de pérolas, que sua peque-nina bocea encerrava.

Era um typo de belleza: seus lon-gos cabelios ondulantes, eram côr deouro; duas brilhantes saphyras, seusolhos: mãos pequenas e bem feitas,mas que supportavam quasi todo otrabalho da casa. e além de todos es-ses dotes que a natureza lhe dera,possuía um coração que encerravaiodas as virtudes.

Fazendo bordados finíssimos, como1 ordadosá mão.tricot, rendas e mui-tos outros, angariava algum dinhei-ro, com que ajudava a sua avósinha,que mal podia trabalhar.

Como disse acima, Marietta tinhaum gênio folgazão e era este o motivoporque estava sempre rindo.

Mas, naquelle dia, desde que se er-gfuerá do leito, um pequeno constran-;imento ia em sua alma, e porque?q jereria talvez algum vestido para ira alguma festa ? teria ouvido umasevera reprehensão de sua avó ?

Nao, Marietta não estava acostu-

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Chiqmnho e Lili,passeando(Desenho de Roque Lopes Mattos)

mada a luxos e jamais dera moti-vos para que a reprehendessem.

Todos os seus vizinhos notaram asua tristeza e com rogos pediam quelhes contasse a causa de sua dôr.

Pediram em vão, porque Mariettanão disse sequer uma palavra.

Que dia angustioso passou a meni-na 1 as suas faces rubras até então,estavam sulcadas pelas lagrimas ecobriam-se com acôrquecaracterisao soffrimento, a côr pallida.

Eis o que tanto horror causara aMarietta. Depois de um dia de muitotrabalho, recolheu-se ao seu leito, eadormecendo,sonhou: travessas cre-ancas, mettidas em alvas roupas,transportavam lindos ramilhetes.

A sua maior inquietição foi nãover a sua figura no meiod'aquellasmeninas, que só assim appareciam,quando fallecia algum companheirona visinhança.. ,E ella, que semprecomparecia áquelles actos, porquenão iria?

Ancicsa estava para saber qual omorto; mas ao vér que o prestitose encaminhava para sua casa, umtremor convulso apossou-se do seucorpo.

Agora, via porque motivo não seapresentava também e debulhadaem lagrimas, via sua avó, sem umúnico amparo no mundo, sósinhae sem forças! Que seria d'ella senão fosse algum abrigo dado poruma alma caridosa?

Se sua netinha fosse viva, tal nãoaconteceria, por que exgottaria to-das as suas forças para o bem estarda querida vovó, da sua mãesinha,por que por ella fora criada.

Assim, nesse torpor da morte,Marietta sentia que a transportavamda companhia de tudo quanto ado-rava neste mundo para uma negrae fria sepultura, onde jamais veriaa sua idolatrada avó, sua compa-nheira do infortúnio 1

Quando Marietta viu que o seucorpo ia baixar á campa, um gritoangustioso partiu de seus lábios eaccordou.

Esfregando os olhos, que se achavam cobertos por uma espessa nu-vem e coordenando os sentidos,percebeu que tudo fora uma illus-ão, mas cousa que, na realidade,podia acontecer.

Eis por que sua mente estava po-voada da idéa sinistra, que narrei.

Muitos mezes passaram.Marietta já demonstrava a todos

alegria, mas não abandonandoaquelle lugubre pensamento, defi-nhava pouco e pouco: não tinhamais aquelle corpo esbelto; era umphantasma que procurava erranteum lenitivo as suas dores.

Que soffrimento atroz, passavaessa menina 1

Depois dos mais acerbos padeci-mentos Marietta expirou, levandopara o túmulo o sonho que lhe cau-sara a morte.

No céu, uma linda festa foi orga-nisada para receberem mais umcompanheiro que o Senhor lhesenviava ; emquanto isso se passavalá nas alturas, aqui, a avósinha deMarietta, ficava resignada, por quebrevemente iria vêr o seu anjo ado-rado, na paz elysea do Armamento.

Agrippina dos Santos

[Alumna do curso complementarda Escola Modelo Gonçalves Dias).

O intelligente Rubinho, aos 2 afl'nos de edade, filhinho do nossocompanheiro de redaccão, ^r-Eustorgio Wanderley.

MENINOS PRODÍGIOSNadaé mais prejudicial ás creanças'

já de algum entendimento,do que oU'virem, a cada passo, dos pães ou úepessoas que os estimem,calorosos elO'gios á sua espantosa intelligencia eíj'bilidade, para este ou aquelle miste».

Algumas pessoas ha que, dize^abertamente, referindo-se a deterfl11'nada creança, em sua presença, Quella é um verdadeiro prodígio.Ora, á força de ouvirem essas e °"trás phrases de exagerado louvor, a£creanças vão se tornando vaidosa»depois orgulhosas de serem verdao^ros phenomenos, e d'ahi o desca^dos seus deveres escolares, acre%j3tando que a estupenda intellig^íuproclamada pelos pães e por °u;Ijupessoas (ás vezes, até para sere ^agradáveis aos mesmos), supPrir;Lsfalta do estudo, que deviam fazer «suas lições nCít

O louvor comedido a uma creaí]Lestudiosa e cumpridora dos seusveres é um estimulo, é um inc^ILssea queella continueaser digna ^e elouvor; mas os elogios constante*],exagerados, principalmente ás ia0<-adades intellectuaes que uma cre^v0l-tenha mais precocemente. ^esei|vai'vidas, são contraproducentes, e" sedecendo-as e fazendo com Qj,-)!!1julguem mesmo como já se ouvi <chamar: — meninos prodígios- ^Fugi meus amiguinhos de 4ruasiser meninos prodígios que, Q <\ssempre, degeneram em prodig10fatalidade e orgulhosa tolice.

de

Pipoca, guerreiro das cruzadas «si(Por Cláudio d'OIiveira Fern"

«

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21 O TICO-TICO

Q oMgem dos cumprimentosMuito bem, Carlinhos, disse tia Genoveva; se-

guiste os mens conselíios. Vi que cumprimentastegentilmente o Sr. e a Sra. Desgranges, quando os en-contramos no nosso passeio.

Todas as vezes, portanto, que encontrares pessoasconhecidas, tirarás o teu chapéu, como teu pae teensinou.

Assim também quando pararmos para lhes fatiar,deves ter a cabeça descoberta. D'esta maneira todosconsiderar-te-ão como um menino bem educado.—Eu me sinto feliz, tia Genoveva, por te haverProporcionado esse prazer. Prometto seguir semprecs teus conselhos... somente...—Somente, o que ? Perguntou a tia Genoveva.—Somente eu queria saber quem inventou oscomprimentos.

—Ahi disse a tia, sorrindo. Tu queres que eu teconte uma historia, ou antes, um pouco de historia :as origens dos cumprimentos...—Sim I Sim! Gritaram ao mesmo tempo Car-¦nhos, suas duas irmãs Lili e Maria e o seu priminhoRicardo.Tia Genoveva sentou-se commodamente em uma

Poltrona ; Carlinhos, Lili e Maria sentaram-se cadaJjrn na sua cadeira, e Ricardo, como era pequenino,"cou sobre um tamborete.

, —Na França, começou tia Genoveva, no tempo^°s primeiros reis,andáva-se de cabeça descoberta, elrazia-se a barba e os cabellos muito compridos. EraUrna prova de distincção, um signal de poderio.. Os reis tinham barbas ecabelleiras semelhantesas de Absalão e de Samsão, de que nos falia aHislo-**¦» Santa. Os nobres usavam-nas mais curtas. Osservos, a gente do povo, os vencidos e os prisioneiros"ao tinham o direito de usar barba, nem cabellosc°mpridos.

Assim, os reis e os príncipes eram ciosos das suas^abelleiras e das suas barbas, que elles penteiavam e' erfumavam cuidadosamente. Sobre ellas prestavamus seus juramentos.Vemos na antigüidade, Alarico e Clovis juraremPelas» suas barbas.Ha A raspagem da cabeça e da barda eqüivalia a umadeSradaçãoj Childerico II mandou cortar os cabellos e a barbad? o*leod°rico antes de encarceral-o no mônasteriodo-k ° Denis. Entretanto os frades e os monges,1 humildade, cortavam rente os seus cabellos.S( Naquella épocha, quando se encontrava uma pes-ua. esta era saudada de uma maneira singular: ar-¦meava-se um cabello e se

m'o oferecia, fazendo outrotanto a pessoa para corres-ponder á saudação.

Quando Clovis recebeu,com grande solemnidade.São Grenier, arrancou o suecabello mais comprido eoffereceu-o ao prelado.

Todas os grandes se-nhores da corte o imitarame o santo ficou muito emo-cionado por esta prova degrande polidez.

Com o correr do tempoa moda mudou.

Seguindo as modifica-ções nos usos e costumesnovos, os hómená cortaramos seus cabellos rentes aocouro cabelludo, e, para se

a chuva e o frio, usaram

c-1 arrancou o seumais comprido

cabello...

cabe^rem contra o sol,, c0Kras-- Postiças.'ões e Hiam tamDem a cabeça com gorros, chape-Possivpi pois com chapéos Não era preciso nem^°liclez mais arrancar um cabello por delicadeza e'^esr^oV^rarn-se, entâ0» de erguer um pouco, out Os crIlar da cabeça o chapéo como saudação,i iz kívandes senhores da corte de Luiz XIII e deU|ri gest aperfeiçoaram o cumprimento e era comw^Ça n 8'° C|ue elIes se descobriam, tirando da£'ürrias seus/e//roí, armados de grandes e raras°ch50 > que naquelles cumprimentos varriam quasi

A revolução eos tempos modernos simplificaramestes costumes. A saudação ou o cumprimento tor-nou-se mais simples, porém, muitos d'aquelles queo fazem ignoram a sua origem tão curiosa.

M$'?sf^^Ê WcC ^^^^S «%)

Os grandes senhores aperfeiçoaram o cumprimento

As creanças para agradecerem á tia Genoveva ainteressante historia que lhes contara, abraçaram-nae, á tarde, quando o vovô chegou, Carlinhos, Lili,AÍaria e até Ricardo correram á sua frente e arran-cando, cada um delles um cabello, lh'o apresentaramdizendo: v

l— Bôa tarde, vovô 1 Nós te saudámos á moda deClovis I— Eis ahi uma moda velhíssima, disso o vovôsorrindo. Mas nao a renovem, porque vocôs têm ca-bellos para offerecer e outro tanto eu não o posso tazerem retribuição, porque os meus já se foram todos,mesmo sem usar essa moda.

UM GRANDE QUADROUm amador de bellas artes e collecionador de

quadros, muito avarento, encommendou a um celebrepintor um grande quadro representando a «passagemdo mar Vermelho pelos hebreus.» Queria uma cousaoriginal, que nao se parecesse còrn nenhum dosquadros pintados sobre este mesmo assumpto.

—Pelas condições impostas e pelo tamanho queo senhor quer que eü dê á tela, vae-lhe custar vintecontos esse quadro.—E' muito caro. Simplificando o mais possível acomposição, o senhor não poderia fazêl-o por dezcontos ?

Depois dereflectir um pouco,o pintor respondeu:—Sim. Simplificando o mais que pudcr,/ara o

quadro por 40 contos, pagos, porém, adeantadamente.—Não ha duvida, concordou o comprador; e,

com alguma pena, pagou os dez contos ao pintor.No dia aprazado para ser entregue o quadro, o

avarento collecionador foi buscal-o e o pintor apre-sentou uma tela completamente em branco e as-signada.

—Eis aqui o quadro, com a composição, o maissimplificada possível.—Mas...eu não vejo nada, respondeu o outro;onde está o mar Vermelho ?

—Abriu-se para deixar pássaros hebreus.--E onde estão os hebreus?—Já passaram todos, fugindo dos egypcios.—E, então, os egypcios, onde estão?—Estão um pouco atrazados; ainda não che-

garam.—Mas isso é um logro 1..—Não. E' uma tela assignada por mim ; e o senhor

bem sabe que uma tela que eu assigne vale bem dezcontos. Os outros dez que eu lhe pedi, eram em pa-gamento do trabalho de pintar o assumpto, que osenhor queria. Estamos quites, portanto.O collecionador sahiu e, muito satisfeito, depois,mostrava na sua collecção um quadro em branco quelhe custara dez contos 1...

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O TICO-TICO 22

A graciosa Geraldina, nossa amigui-nha, residenten'esta Capital.__

Sonhei que era uma violeta.Tendo desabrochado naquelle dia

estava cheia de vigor e era de todasas minhas companheiras a mais vi-cosa e que mais perfume"exhalavanaquelle ambiente.

Embora me achasse quasi com-pletamente occulta entre as tolhas, omeu suave perfume attrahiu umaencantadora pequenita de cinco an-nos, que me descobrindo não se con-tentou em me contemplar, mas mecolhendo com as suas delicadas mão-sinhas me levou d'aquelle sitio, emque pela vez primeira tinha recebidona minha vida os quentes e encanta-dores raios solares.

Ao avistar uma linda borboleta,talvez a maior e mais variada em co-res, de todas as que vagavam no jar-dim, a gentil creança, sem perceber,me deixou cahir ao chão e offegantese poz 3 perseguir o lindo insecto, eeu, que ha pouco estava tão cheiade vida, sentia pouco a pouco me fu-gir o brilho, pois o calor era intenso.

Quando ia ser esmagada pelospésd'um trcpego velhinho, eis queapparece a salvaçãoI o louro anji-nho, fazendo-o parar, tirou-me quasidebaixo de seus pés I Satisfeita porme ter salvo a vida e ao mesmo tempotriste, por me ver murcha, affagou-me, com querendo isso dizer que embreve eu estaria restabelecida.

Tomando mais cuidadopara nãome deixar novamente cahir, através-sou o jardim e foi cheia de alegria,entre beijos e carinhos, offerecer-mea sua querida mama.

Depois de uma pequena estadiaem um vaso d'agua,comecei a reviver.Brevemente fui cccupar conjuncta-mente com outras violetas e angélicaso peito da bella senhora, que iã a umbaile.

Não imaginem como me achavaorgulhosa ente aquellas gazes roseasde seu lindo vestuário, que tão bemse casavam com a pallidez marmóreadas angélicas e com o violacio dasminhas quasi minúsculas pétalas.

Quando comecei a avistar a cia-ridade que jorrava do palacete emque ia se realizar o baile, tal era asua illuminação, ohl dôr immensa!oh! illusão! accordei e tristementetive que me convencer de que tudonão fora mais do que um agradávele interessante sonho.Maria Adelaide de Araújo e- Silva

f Alumna do curso complemen-tar da Escola Modelo «GonçalvesDias»)

A CAPIVARA(CAPYBARÁ DO BRASIL OU PORCO D'A-

gua ou porco nos rios—HYDRO-CHOEROS CAPYBARÁ)

E' o maior dos roedores, che-ga a ter um metro de comprimentoe alguns ha cujo peso excede decincoenta kilogrammas. Tem ore-lhas pequenas arredondadas e vi-vas, olhos grandes, as pernas cur-tas e doze tetas no ventre. As quatropernas são desprovidas de pellos,os dedos são ligados por membra-nas e tem em vez de cauda umaprotuberancia cornea.

Habita a margem dos rios daAmerica Meridional onde vive, oraem bandos ou em varas [assim sedenominam as reuniões de váriosindivíduos d'essa espécie]; ora aospares, e, algumas vezes sósinha.Quando perseguida atira-se á água,nada, mergulha, conservando-semuito tempo debaixo d'agua, bus-cando salvar-se de seu perseguidor.E' um animal estúpido e de côr rui-va — amarellada. Nutre-se de plan-tas que crescem á margem dos rios,de cannas de assucar, fruetas, her-vas e cascas de arvores novas e seha roças nas margens do rio.milha-raes, arrozaes, em poucas noitessão, pelas capivaras, devoradas.

Pelos estragos que fazem e pelosabor de s ja carne fez-se activa ca-cada á capivara. A carne d'esse ani-mal tem gosto de azeite' e para co-mel-a torna-se necessário deixal-apor muitas horas em água corrente.

De seu couro faz-se calçado eprincipalmente canos de botas demontar. A sua banha dá um óleomedicinal empregado no tratamen -to da tuberculose.para nutrição dosdoentes.

A capivara caminha muito de-vagar quando não é perseguida; zur-ra como o burro e dá uns assobiosquando chama as outras; deixa-seamansar facilmente e engordamuito.

Os seus maiores inimigos sãoo jacaré e jaguar.

(Desenho de W. Bruno)

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O nosso Elly, com 6 annos de edade e qVfandou s leguas cm 4 horas, caçaria"em companhia de seus irmãos epae, Dr. Miranda Monteiro.

de sei*

Mais vale um pássaro na mão.-O Maneco era ambiciosoTudo o que olhava, queria;Era como um invejosoA quem nada aprazeria.

Pelo seu anniversario,Recebeu elle um presenteDe um valor extraordinário,E que o tornou bem contente:

Deram-lhe uma bycicletaNovinha em folha, brilhante;E, acreditem, não é peta,Elle ficou delirante.

Antes de aprender a andar,Levou trez tombos e meio ;Mas acabou por acharAquelle o melhor recreio.

Vivia, assim, satisfeito,Na bycicleta a correr,A qual não tinha um defeitoE só lhe dava prazer.Mas um dia elle soube que um arwêRecebera veloz motocycleta, .E disse, promptamente lá conVslcÍ t>i~—P'ra comprar uma, eu vend°cieta-

Eassim fez; pois,naquelle mesrnoVendera a bicvcleta por n°nac,!lária>Com o produeto da venda cornpi»Atai motocycleta ambicionada-

Porém.sahiu-sernal.porqueod^n ^Que tinha era tao pouco. ff» f3,

E o motocycle rápido, ^Seir0J^vCl.Uma grande quantia lhe cuswv

O Maneco disse, então,O provérbio relembrando:«Mais vale um pássaro na ma fDo que dous pássaros voando.-

T7.W-

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23 O TICO-TICO

<í!íi /mSu£I

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Adhemar de Almeida Gon-zaga —Só publicamos dese-nhos feitos a tintaNankim con-forme temos declarado innu-meras vezes.

Carlos Machado — Dá-se onome de -lauda ao papel deleitio quadricular alongado,como, »pr exemplo, meia fo-lha de papel almaço partidaem dous, no sentido do com-1 r.mento. No concurso de con-tos, essas laudas devem ser es-criptas de um só lado.

Sergina Ribeiro Marius — As cançonetas, bar-Carolas e monólogos que o nosso companheiro Eus-torgio Wandeiiey publica no Tico-Tico são inéditos,são feitos especialmente para os nossos leitores.

Caso queira informações precisas sobreoassum-Pto, dirija-se directamente aquelle senhor; o endere-Ço è o mesmo.

Holephernes Ferreira — Mande os desenhos e oscontos. Elles serão examinados. Se forem julgadosbons, corno cremos, sua publicação será feita.r Fausto e Gilda Egydio Nogueira — A photegra-"a que nos remetteu nao dá reprodução. <Mande-nos°utra e que não seja em tom azul.

Carmelho de Assis Pereira—Vae ser attendido.Maria da Candelária S. Diniz—Perfeitamente.

JPóde mandar contos para o concurso e collabo-raçao extra. Muito gratos.Guilherme de Oliveira—Indistinctamente, assi-plante ou nãc, desde que sejam concorrentes, en-lram em sorteio..—Ezequiel José D. — Ohl Muitíssimos agrade-

^'dos. Neste momento não podemos verificar o queTe.ae, mas é muito provável que o tenhamos recebido.ao era preciso desculpar-se.--Miguel de Luca—Os prazos vêm sempre acom-?unhando as explicações e condições do concurso.

Verifique e mande antesde esgotado esse prazo.Beneoicto das NevesSilya — Está muito bom.A's ordens.

—Estanislau de SouzaGinez—Está de accôrdo;a folha inteira não é ne-cessaria.

—Carlos Pereira Mon-teiro—Attendido.

—Lamartine S. Mari-nho.—Ainda não publica-mos as capas. Espere,com paciência.

Maria de Lourdes Eu-phrazia—Muito gosto nosdá a sua collaboracão.

Sylvio Santos.—Gra-tos.

Dora Costa.—Encareaquelles dous traços comose fossem realmente umpar de pára-Iamas.

Dora Costa—Não haengano, absolutamente.E' um paiz da America doSul, mas não é o Brazil,cuja silhueta se asseme-lha a um presunto e naoáquella que sahiu.

Nero da Silva Freitas—Oh I Os agradecimen-tos, aqui, são desnecessa-nos. Sempre ás ordens.

Iracema e Odette Ne-

¦-¦*¦¦obSh?enteNicanorRl-de »x?5anr>osdeeda-Ohnn ladoda Sra- D-rei^a Alves Ribeiro,Nica^tenesta Capitalsósrrta mais

radas.um dos nes-sinceros ca-

ves.—Vejam em uma de nossas primeiras paginas,no Expediente, as condições das assignaturas.Rubens Rosa.—Recebemos a sua carta em quenos diz e piova que decifrou o concurso n. 733. Seu

nome não entrou em sorteio porque é necessáriomandar as soluções e você não as mandou.

Justininha JunqueiraSc'-iimidt.—Procu: e, peçaa alguém que lhe empre-ste os números que trou-xeram os resultados d'a-quelles concursos.

Fortunato Guimarães—O concurso que sahiucom o n. 742 é, de facto,o de n. 743.

Antonio Marcial.—Opessoal cá de casa agra-dece. penhorado, as suaspalavras.

Helvécio Pires deCarvalho.—Recebemos oconcurso e a descripçãoque o acompanha.Aguar-de o sorteio. Não ha cartacom sua supposta assi-gnatura. Obrigado.

Ezequiel José Vianna—Toda a collaboracão re-cebida é registrada'e. em-bora, ás vezes, com umpequeno atrazo.

Carlos Luiz Frechette Júnior. — O enganonão se repetirá quandoforem publicados os tra-balhos. Nada ha que des-culparmos.

Nair Cabral da Sil-veira—A questão que serefere ao Chiquinho nãoe tem a minima impor-tancia e o menor interes-se; quanto ao «Sr.X.» éonome de uma secção quepodia ter outro nomequalquer, como a ami-guinha.em vez deNair,sepoderia chamar Carmen,Dulce ou Clotilde.

Actualmente publicamos retratos de todos os lei-tores, indistinctamente. Mande o seu que elle serájruDlicado.lialtina dos Santos —Mande. Desde já é conside-rac"a r.ossa Cc.iaboradora.

Ji-ão Leal de Meirelles Júnior—Respondemos ássua_s3- e4-perguntas: As perguntas aguardam a vez;serão publicadas desde que estejam em boas condi-ções para isso.

As duas pnm iras pergji.;t?.? a nossa administra-ção cabe respondel-as. Espere com paciência. A de-mora não será longa.

Helvécio Pires de Carvalho, Américo Salvador daSilva, José Olympio de Souza, Antonio Ferreira Vel-ioso e Alexandre Cardoso e Silva.

Se os vales são publicados naquellas paginas èdevido esse facto a vários pedidos de numerosos lei-tores. Emfim, vamos estudar o caso.

Paulo Ferraz—Recebidos concursos e perguntas.A respeito das paginas de armar é impossível sa-tisfazermos o amiguinho; inteiramente impossívelseria duplicar o nosso serviço de impressão e, por-tanto, demorai-o no dobro.

O concurso de contos é acompanhado de todascondições que lhe são necessárias. Não é preciso vale.

Nossas perguntinhas ultimamente, até têm sidomuito fáceis.

Antonio Augusto Alves—Mande pequenos contose todos os trabalhos que quizer, menos romances,porque não dispomos de espaço para trabalhos tãograndes.

Heitor Motta—Os trabalhos esperam a vez. Defacto a sorte não lhe tem favorecido,todavia não des-espere I... Continue a concorrer aos prêmios.Manoel Campos Pinto —Todos estão sugeitos aerrar; ha, até, um provérbio latim que diz: errarelutmanum esl e cuja traducçao, é mais ou menos livree é: O errar é dos homens.

Ulysses de Souza, com 7annos de edade, afilha-do do nosso companhei-ro Sr. Thomaz RibeiroLopes, morador nestaCapital.E' elle um constante leitor do nossojornal.

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O TICO-TICO 24

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ü >sr^r-KiíSisiSs>* ¦ ... ,

Grupo de amiguinhos d'0 Tico-Tico. São elles :Clara, Vasco, Carlotinha e Renato da Gama, re-sideníes em Juiz de Fora, Estado de Minas.

-*H—**—>Hi—$& 'í * &—£*= *§•—«íi—«*-

Lygia Martins.—Segue a sua carta accusatoria:«Sr. Chiquinho.—Ha pouco tempo publicou o

Tico-Tico um pequeno conto como sendo da auctoriada menina Ottilia Gomes, sob o titulo: O pastor men-liroso, que vem a ser uma historieta, salvo pequenasalterações, extrahida dos Contos do Conego Schmidt,livro que ha muitos annos fora adoptado nas escolaspublicas do Estado do Rio.

No ultimo numero do Tico-Tico, de 5 de Março,encontra-se^ ptoj/apra:zo,s..7,naquaIapseuda-auctora,outra Ottilia Pereira de Lima, nem sequer se deu aotrabalho de mudar os nomes dos personagens, sendoestahistorieta também extrahida dos mesmos Contosdo Conego Schmid, não podendo sequer ser allegadatraducção, porque ha muito que elles existem, comoacima digo, adoptados em escolas publicas e, claroesta, traduzidos para portuguez.

Recebemos e vão ser examinados os seguintes:contos, descnpções e. composições de:—João Ba-ptista Dias de Oliveira, «No Cimo da Calma»; LúciaYitral, «O Coração de Ouro»; Antônio de CastroCarvalho, «A Embriaguez»; Angelina G. Pinto, «OMendigo e a Cabrita e seu filho»; Holophernes Fer-reira, «Um Crime Impune»; Maria de Lourdes Car-valho, «Na Estrada»; Dora Costa. «O Menino Perdi-do»; Manoel Cangro Tinho»; «Desaffronta de umelephante»; Alcino de Moraes, «A Obediência»; «ABoa Acçao», de Zulmira Moraes; «Acrosüco», delhcodonco Costa; «Uma tarde ha roça», de P. F.;«Vontade», de Henrique Melcado ; «A Rosa» [compo-siçao) «O perna de pau»; Os três desejos (traducções)e «O baptisado da boneca», (comedia) de ManoelCampos Pinho: «A primavera» e «Os vasos magniíi-

cos» jtraducçãp; de Llba Leite Muller; «Bello arre-pendimento»,de Dholly Braga; «Os dous irmãos por-tuguezes» (traducção] de Álvaro Wenceslau de Sou-za; «A menina Orgulhosa e geniosa», de Joaquim

Hallaris de Oliveira, «Euridice», de Aríston' Salus-tiano de Souza ; -Dona Baratinha», de Waldemar dePaiva; «Dito3 Alegres», de João Francisco de Assis;«O pequeno Victor», ae Joaquim Lago.

Desenhos de: Vicente Fernandes Filho,.e váriosde Benedicto Moraes Filho, Victor Machado da Sil-va, Allredo Corria, Clarindo Glasibiam de Lima,João Antônio Júnior, Armando Diniz e M. M.

Perguntas de: — Djalma Araújo, Luiz Martins,Joaquim Oliveira Bottas Júnior, Syvio Leite Pentea-do, Octacilio de Carvalho. Vicente Fernandes Filho,Payra Souza, Azy G. Munhoz, Fernando Fernandesda Silva, Anacleto Pignatari, Haydée Dumangin,Antônio Branco, Elias M. Nejm, Raymundo Villaça,Elsie Arinda Houston, Aluzio Rolim, TheodoricoCosta Santos, Alberto Felicio dos Santos, MoysésColdemberg, Aluisio Coimbra, Aracy F. Nunes; An-tonio Raposo, Manoel Campos Pinho, Pylades Ga-ma, Anna Goldemberg, Z. Lúcia de Andrade Maga-lhães, Helena Jaq ues Jviaria Cândida M. Cezar, LuizCavalcanti CavandistfrManoel Mendonça Júnior, Eu-gênio Luiz Telson, Joaquim Prado Pinto, CarlosLuiz Trechett, Armando Avellar Pires.

-•Hi >í fr—r«K* 4 » >—tU* «H ?Hi—%

GAIM DE IMS CELEBRESCustine (Adão Filippe, conde de) general francez,

nasceu em Metz em 1740 e morreu em Pariz em 1793.Dedicando-se desde a mocidade á carreira das ai masacompanhou em 1748, tendo apenas 8 annos de edade,o marechal duque de Saxe á campanha dos PaizesBaixos (assim se chama a Hollanda). Feita a paz.de-

dicou-se aos estudos ecompletando-os sen-tou praça no Regimen-to do Rei, fazendo aguerra chamada dosSete Annos. Passandodepois ao regimentode Schomberg-dra-gões, obteve nelle apatente de capitão-(Em 1762 foi nomeadocoronel do regimentode dragões, que tinnao seu nome.

Viajando em se.'guida pordiversos Pa'*zes da Europa, em estudos militares, «£muito apreciado pejgrande Frederico °aAllemanha. Voltandoao seu paiz demo»strou quanto esses es

tudos lhe aproveitaram,organisando as tropas do secommando e melhorando notavelmente sua orga»sação.Quando em 1780 houve a guerra entre a lnÇr.terra e os Estados Unidos da America, pela Indepe»'dencia d'estes, d'aquella, elle quiz tomar parte nessguerra da Independência contra os inglezes e ^}:.,eguiu-se tao brilhantemente em Iorktower, que obtea patente de marechal de campo. Voltando a Fra,"T,foi nomeado governador da praça è cidade de Touio ¦

Deputado aos Estados Geraes, defendeu as lü%g%da reforma e da liberdade; tenente-general em \'foi um defensor de Landau, tomando em s^uis'Spira, depois de hrilhante victoria aos Austríaco jEm seguida á tomada de Worms foi nomeado êe^~\arem chefe do exercito do Rheno, fazendo caPiVÍjrí.Mayence e apoderando-se de Francfort-sur-le-Me __Constrangido a baterem retirada perante forçasperioiei, retomou a offensiva em 1793. Sua repu^_

Am Bp^^^^wí mm.Àm9 mW£>'' ¦ mM ^&Mmmtci- mm m\ÈmW' M- J mm.m\\$ÈÈlSL ^&^':'JÊÊÊÊÊAm I

mm lanPml^S mmmÈmm

CUSTINE

cão de bravura ficou solidamente firmada nos com-bates de Bingen, Kreutynach e Frankenthal. Ç0^,general em chefe do exercito do Norte foi JJ!aLejrricundado por seus officiaese mais tarde.em ^^Jinàoabandonado pelas tropas de seu commando, fr^oaccusado como tendo tomadoo causador da rendição deum crime. Accusado ainda de traidorcomoMaramente no cadafalso

íado parte, senão &c»Conde, a qual foi }^<?*áo

a de traidor e deIJ.4fra de3 tal pelos jornaes que seguiam a ponll^-osa-it, foi condemnado á morte, morrendo coraj

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23 O TICO-TICO/

OS HOSSOS COHCURSOSCONCURSO DE CONTOS

GRANDES PRÊMIOS

100%, 50%, 25%!!OUTROS PRÊMIOS SERÃO DISTRIBUÍDOS

ASSOMBROSO SUÇCE550IContinua aberto o concurso de contos infantis.Até este momento, innumeros são os contos que hemos

recebido para este concurso que, assim promette, quando en-cerrado, um assombroso successo.

São estas as bases d'esse concurso :a) Qualquer creança, até os 15 annos, pôde concorrer a

este concurso, queb) deve ser de contos infantis, sobre assumpto a queremate uma lição de moral;c) não devem passar de 15 laudas de papel almasso,d) com lettra intelligivel, do próprio punho do auctor ou

auetora, quec) de assignar a sua producção, dando, em seguida,

edade e residência.f) nesta capital, no interior e no estrangeiro, porquetemos leitores, e não poucos, na Europa e na America do

Norte; e é por isso queg) este concurso só será encerrado a 1 de Maio, devendo

todas as producções vir bem acondicionadas e destinadas ásecção —CONCURSOS DE CONTOS D'"O TICO-TICO".

h) O primeiro prêmio é de 100$, illustrando-se o contoe publicando se o retrato do auctor ou auetora;

2. prêmio é de 50$, e o 3. de 25$, illustração do conto ePublicação do retrato do auctor ou auetora.

4. prêmio, uma assignatura annual da Leitura para Todos.5. prêmio, uma assignatura semestral da Illustração

krazileira.»') Os contos não premiados, mas que possam ser publica-"°s, sel-o-ão, com o retrato do auctor ou auetora ao lado.

RESULTADO DO CONCURSO N. 737

De dia para dia, mais se avoluma o successo que°s concursos d'0 Tico-Tico vão alcançando. As so-,uÇões chegam áos montões, abarrotando as nossasPobres mesas.

¦___ __L nw%M^^m _>____i__L?v*—-**__. 1__!

__i^^-\'JTi^.B Rr^r"* _______Hi ¦P_í_r_'\'_._f ¥ ^^Sfl St i_^___Mfc _f__h__

Solução do concurso n. y3je a jj °(apurar da concurrencia as pennas gastam-seden" esgota-se, enchendo laudas e mais 'aucIas

pTOes, interminavelmente.u o successo; éo pleno êxito, o êxito absoluto.Urna° COncurso de n. 137 e que hoje encerramos teveammação de assombrar.

Os leitores que a sorte quiz premiar foram os éè-'guintes:

_•" prêmio — 10$Joaquim Rufino- Ramos Jubé Júniorcom 9 annos de edade, residente em Goyaz, á rua doCarmo n. 20.

2" prêmio — 10$Maria José Times

com 13 annos. Rua Direita n. 133, 2- andar—Pernam-buco Recife.PRÊMIOS EXTRAORDINÁRIOS

3-, 4* e 5-prêmios—Uma assignatura semestralda Leitura para Todos cada um.Ludovina Moreira

9 annos, moradora á rua Lima Bacury, n. 29 Manaus.Floriano Álvaro Xavier

12 annos, residente em Porto Alegre á rua João Al-fredo n. 292 — Rio Grande do Sul.Rachel Netto

de 11 annos, moradora na avenida Nazareth—Belém,Pará.Nomes de alguns dos leitores que disputaram osdous prêmios promettidos:Raphael Lima, Gracir Nahon.Pedro daS. Simões,Aracy F. Nunes, Oççar Domingues Pinto, Rubemde Queiroz Ferreira, Rubem Ferreira dos Santos,Henrique Gutierrez, Luiz Mendes Gonçalves, CezarAzamor, Alberto Felicio dos Santos, Adhemar Fon-seca, Dagmar Soares Dias, Maria A. de Castro, CidGomes de Aguiar, Dario Ferreira, Renidia Gayoso,Marciliano Diogo Filho, Jahir S. Paulo, Antônio

Jorge, Anna de Gouvêa, Maria Pereira, Eduardo Joséde Almeida, Felix Pereira da Silveira, Maria LuizaBarbosa, Maria da Conceição Mendes, Ellia Ribeirode Almeida, Camillo Hollanda, Diva Simões Corrêa,Luiz Andrade, Iracema de Oliveira Mello, Agenor deAssis Vieira, Álvaro Prado de Moura, Hilda deArau-jo Santos, Maria Dolores Scholobach, Alena Pires,Dora Costa, Silvia da Fontoura Tavas,Francisco Pasternach, Edmar Machado, Affonso Guarie'/ra, JoséQuintella Vaz de Mello. Helcio Lima e Silva, Mariade Lourdes Falpell, Judith Pralon de Souza, RamiroF. de Oliveira, Maria Lydia Braga da Silva, LeonorAmerica Rodrigues de Barros, Maria Luiza Bandei-ra, Haydée Ventura, Emma Madsen, José JoaquimSoledade, Sylvio Soares Sucupira, Lúcia Niva deMedeiros, Manoel Illydio Martins, Anna Fonseca,José M. M. Paegele, Amalia Rahlcke, Lucilia Rodri-gues, João Antônio Júnior, Hildeth de Azevedo VillasBoas, Ribeiro da Silva, Nelson Guanabarino MaiaFortes, Eva de Lima Evangelho, Ariosto de Belli,Waldemar Pereira de Araújo, Raul Luiz Amorim, Al-varo Alberto Brandão, Milton de Carvalho, Edina Ma-galhães, Zaira de Faria Braga, Palmyra Mendes deCastro, Umberto Schettini, Carmen de Miranda,Aluisio Salazar de Macedo, Anna Emilia dos Santos,Armando Diniz, Antônio Martins do Valle, JoaquimGonzales de Lima, Adoffo Buher, Celso Brazil de Me-deiros Lessa, Sylvia Bastos, Zilda de Brito Pereira,Laura Sylvia Mendes Pereira, Mario FigueiredoDantas, Pedro de Oliveira Rocha, Rejana Peixoto Jar-dim, Nair Pimentel de Paiva, José Moraes Sampaio,Armando Avellar Pires, ítala Silva de Oliveira, RobertoMoreira, Eliseu Augusto Curvello, Heloísa Pereira dePinho.Nair Monte Mor, Austregesila Freitas Barbosa,Clarissa von Sohsten, Horacio Pires Galvão, AbílioAzera Dias, Nenê Cohn, Eva Salomão, Anna Emiliados Santos, Antônio Bento Chieffi, Lamartine S.Marinho, Eulalia C. M. Brito, Eduardo Oliva Velloso,Carmen Dulce d'Amore, Leonardo Prazeres Gomes,Maria Antanhe'a Caldas, José Evaristo de Souza, Eu-gênio Moura, Edgard Bento Salgado, Ary MaurellLobo, Alfredo Pimentel Brandão, Eduardo de Falrande,Ida de Aracy, Lúcia Câmara, Zoraide Rocha de Freitas,Oswaldo Augusto da Silva, Georgina Carneiro da

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O TICO-TICO 26

¦

-•<:%A«j|t'' ''''¦ i_ífiir°P^J-Hr

A interessante Zucy,com 2 annos de

edade e que ja sediz admirador a

do Tico-Tico. Zucyé filhínhado Sr. José

Antôniode Carvalho Júnior,

Silva, Aidée Peixoto,Washington Braga Gui-maraes, Maria Queiroz,Izabel Caminha Sampaio,Nair Bastos Henriques,Eduardo Lima de Olivei-ra, Armando Wuzo, ZairaMathias. Joaquim Foga-ça de Almeida, MarietlaPereira da Luz, Luiza Lo-bo das Mercês, FredericoBittencourt Roso, Ra-phael Tobas de MenezesBrito, Francisco de As-sis Alvarenga, llaydée P.Giglioni, Helvécio Piresde Garvalho.Antonio Bas-tos, Romeu Gomes daGosta, Joaquim Maga-Ihães de Oliveira, LuizCardim, Alba Castanhei-ra Ferreira da Fonseca,Luiz Oudim, Arnaldo C.Duarte, Lira Garcia Ter-ra, Julieta Pereira deCar-valho, Adel Antônio Cer-queira Alvim, Gilberto doNascimento,Ilonorina Di-niz, Lupercio Roso Ro-drigues, Layde Cunha,Walter Ramos Maia, Nel-son Gonçalves Oliveira,Luiz SeabYa. José PerezSilveira, Umberto Oddo-

ne, Antônio de Souza e Silva, Antônio Pereira doNascimento, Caminha Torres de Carvalho, MargaridaNoe! Ferraz Lamego, Joanna Maria de Soizi, JoséMiguel Mathias, Célie Baptista, Maria J. Ruas Cruz,Paulo Ferraz Sampaio, Zilda de Brito Pereira, Fran-cisco Fadigas de Souza, Flavio da Silva Rosa, HcntzCoachmann.Olga Assis Vieira, Sebastião Hugo VieiraLins, Isidoro dos Santos Liberato, Edgard de MattosFaria, Fernando Botelho, José Gomes da Silva, JoãoVieira de Souza, Daniel Rickheim, Léa Moritz, Be-nedicto de Azevedo, Anna Peixoto, Flora Cezar, CarlosMonteiro,Florippes Maria Gomes,Alzira Macedo, Ra-phael Reveiro Fernandes, Zulmira Vieira de Souza,Luiz Carlos Ayres, Isaac Machado, V. Demille-camps; Benedicta Guimarães e Souza, José DuarleNunes, Antônio Monteiro, GuiomarEudes-feldz, Ade-vvaldo Figueiredo de Souza, Abelardo Lobo, Silvestrede Moraes, Rosa Rodrigues Fernandes, Maria daGloria Torres Mendes, Inanhoé Gonçalves Martins,Antônio Carlos de Oliveira, Ivo Dias da Silva, ErnestoGomes da Silva, Alarico Affonso Brandão, Clovis I.Magalhães Pinto, Dario Salles Ávila, Luiz MartinsPenha. Maria Engracia Duarte, Iracema Gomes daSilva Pinho, Sylvia Leal do Couto, Leonidia Nery deCarvalho, Glauco Martini, Virgílio Miranda Barbosa,Marocas Qiieiroga, Gentil Marcondes de Moura, Jen-ny Rozo, Henrique Canongia, Zelah Estella Moret-zohn, Ângelo Granuzzo, Miguel de Campos Júnior,Paulino Vieira Botelho, Ed_ard Merolino Santos,JoâoM. de Ulhôa Cintra, João Ferreira, Nelson Meyer,.Alice Ornellas e Silva, Raul Augusto Braz, LounvalV.llar, Lucinda Teixeira Bastos, Romairo Corrêa Lei-te, P. Meirelles, Zinha Gonçalves Coelho, AnnibalMoreira, Arthur Octavio da Silva Araújo, IsolinoTacom Ulha, Maria José Reis, Adelinha Guedes Ra-mos, Lydia Pattelli, Oswaldo Reis de Magalhães,Henrique de Mattos, Arthur Thomaz Coelho, Augus-to Travassos Braga, Aurora Ferreira de Figueiredo,Aymar Floresta de Miranda, Armando Castilho, Vi-talina da Costa Ramos, Arlindo Araújo Vianna, Vi-cente Di Sabbato, Noemia J. Vianna, llka MachadoGuimarães, Paulo Pereira Reis, Beatriz Alves Bote-lho, Augusto de Araújo Bastos, Olinda Pereira daRocha, Acylé Mendes de Menezes, Jacob AbdallahFeniano, Antônio Borges Ferreira, Waldemar Go-mes Teixeira, Ruth Barros, Belluzina Lima, Carlin-da Siqueira, Juracy de L. Marques de Faria, Cerixde Brito Schaffor, Lina de Camacé, Edgard Genin,Mario Pereira de Souza, Nelson Maciel, LucindaWeis, Geraldo de Faria Avim, Maria Edith Dantas,Jovino Duarte de Oliveira, Ernestina Chaves Penna,Ewaldo Uhlmann, Rubino Magalhães, Nelson Vian-na, Paulo Cunha Freire, José Alfredo Gonçalves,José Soutinho de Figueiredo, Maria Jotta, llára Gar-

cia, Mercedes Christo, Armando Bonilha, HiramFerreira, Zoraide O Pederneiras, Pedro PinheiroVieira. Romana Alonso, Etelvina Vianna, Manoel daLuz, Frederico Von Dcellinger, Arminda Pimentel,Leonor Coppi, Rodrigues, Carlos Gomes, ErnaniGuimarães, Edith Dutra da Rocha, Álvaro Meirellesde Carvalho, Olympio Baptista Nogueira da Gama,Alberto Vital Barbosa, Annibal T. Sayão Cardoso,Tosca da Silva Rocha, Carolina de Mattos Ferreira,Aricio Guimarães Fortes, Carmen Simões, Anto-nietta Martins, Lucilia Florim, Sylvio Fuigencio,Semeão Alves da Silva, Maria Amélia de Oliveira,Joanna Osmar Leone, Sylvio Cupaiolo, Maria O-Quitanilha, Laur.ano Martins Penha, FranciscoBranco Sobrinho, Domingos Nogueira, Vezio Ma-cchini, Clarisse Mattos, Augusto Regulo da Cunha,Clarimundo Mesquita, Mucio Prado Hoffmann, Eu-clvdes Alves, Agenor Belmonte dos Santos, OctavioMachado, José Dias de Araújo, Alfredo Habaika,Maria C. Santos, Maria da Carvalho Santos, Hilde-brando Gomes de Menezes, Domingos Ferreira,

.Moura Aguiar, Jiidith Tinoco. JordanodaMotta, Ola iPareto Torres, Alda Peixoto de Mello, Astrogildo Ro-drigues de Mello, Orlando Bartoletti, Joaquim daSyles Cintra, João Marzola, Deolinda Netto Caldeira,Ojahir Vianna, Heleno dos Santos Jordão, Zelia Fra-ííòso, Graciema Ferreira Costa e Souza, Zelinda Frargoso, Orivaldo Pio da Rocha, Ulda Leite Mullér,Nelson Corrêa, Margarida Barcellos, Evangelina Blu-menthal, Irene Vieira de Azevedo, Maria Dagmar Ro-cha, João R. Cecllio, Demetrio Rios, Maria da PenhaCorrêa, Augusta Bastos, Themis Sezerdeilo, Walde-mar Barros Magno, Anneta Sanches, Maria do Car-mo Dias Leal. Donguinha Dias Leal, Homero DiasLeal, Filhote Dias Leal, Marinha Dias Leal, Mariade Moura Coutinho, Ibty de Souza Lopes, Alice Ge-selle Krezhez, Anna Carolina de Souza e Silva, Alice -Lameirão, Caetano Ambra Filho, Tete Xavier, Car-leto Prestes, Nicolino Mever de Oliveira, Olga deMesquita, Hilda Giesbrecht, Mana Luiza Brenp.Esther Ribeiro da Silva, Hermenegildo Vallona, JoãoRodrigues da Silva, Benjamin Alves dos Santos Ju-nior, Paulo Cezar de Azevedo Antunes. BenedictoC. Lopes, Edith M. Lopes, Herminio Cardoso, Ama-deu Zalli, Allarico de Souza, Lybia Barbosa. Sara daCunha Freire, Yolanda Pagana, Amaziles Hollanda,Adelaide J. da C. Santos, Jacy de Carvalho Fonseca,João Machado Coelho, Irineu Rodrigues Chaves.João Albeito Xavier, Mario Gomes Seabra, JuS^irBenedicto de Azevedo, José Bonifácio de Faria, Na»Trajano da Costa, Alleluia Leone, Odette de Oliveira,Branca Ferraz, Paulo Duvivier, Lúcia Vitral, Heiculcs A., Freire Barcellos Moraes, Gabriel TheodorwFilho, Judith Saddi, Cândida da Luz Moreira, jorg^ (Corrêa dos Santos, José Belcante, Ridebaram Ba»deira Marques, Maria José Dantas, Oswaldo Patrim?»Paulo Almeida Rodrigues Guarapiranga, Maria."Breyne, Maria Luiza Bousquet Enoch, Alba Ferre."da Fcnseca. Coiina Rosa da Silva, Eliza Pinto, Man»Gonçalves de Lima, Odila Camargo, Elias M. Nej^Luiza Fernandes, Eugênio Luiz Telson, Esther "Rocha Prado, Octavio Maquieira da Silva, Alexanu"Hercu!ano da Costa, Beatriz Pinheiro Baptista, J0-,,Vidal, Celina L. Carolla, Miguel de Zucca, JenV "r'Ávila Machado, M. Áurea da Silva Justo, J. Leoru> »Waldemar Silva, José Pereira Carvalho, Nair Gor»Definée, Angelina Gylardi, Jorge Medeiros Este>José Benedicto Flaquer, AnnaLidia de Paula, ^e»Costa Pereira, Mario Auerusto dos Reis e Souza, >cema de Oliveira Fernandes, SalvadorTritsch NuuNilva C. Moraes, Delphino Clarindo Dahl, J9a^eIioJúnior, Christina Canettière, Vicente TortorelU, *^-._,de A. Ferreira, Juracy Mello dos Santos, Edgar abeiro, Adriano Pereira Dias, Maria José RlbeirT°'aos>'nice Jeolás, João Antunes de Almeida Filho, Jírr-jfji,nho Vasconeellos, Rosa Guimarães, Laerte o jra>Eurico Couto, Jorge José Salomão, Maria r-enGloria Bastos Ferreira, Antônio da Graça ^ ia,João Baptista Leite, Hernani Seabra, Alexandre rdruga, Olga S. Lobo, Paulino Mesquita ae °,trão.

"o, Hilda de Oliveira -Bf1" àíMaria Sampaio de Mello,José Joaquim da Silva, Aloysio Meireltes, StellaSilva Nazareth

da"

HeÍoísa'"clotilde"de Moura, &Mauchlert, Cyro de Oliveira, Samuel^Severino^j^,G. Cerqueira, Arnaldo Gomes, Zilka Ferreira^raes, Nelson de Queiroz C. Oliveira, Fernando r--Cordel ia Lopes da Cruz, Helena Peixoto, ^ aU_aCarvalhosa, Jardelino Borges de Mesquita,

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27 O TICO-TICOMarques da Silva, Carlinda de Góes Pedrinha, Ha-roldo Garcez, Paulo Geolás da Silva, Erycina Con-ceição de Saules, Edith Gama Garcia, Jayme Mar-quês dos Santos, Anna Luiza de Souza Aranha, Ame-Ha Sapienza, Ernesto Lentz Filho, Rosa Lence, Car-los Mendes Campos, Maria da Conceição de DarrosPaiva, Maria Olga de Castro, Celso Coelho de Souza,Tilandisia de C. Sócrates, Theodorico Teixeira Gui-marães, Alberto Moreira Gomes, Nicacio da SilvaGomes, Carlos Alberto da Silva Ferrão, Mario Naylor,Seraphim Bernardo Santarém, Antenor Felix, Al-rnerinda Mello Mattos Costa, Cid Buarque de Gus-rnão, Olegario Ernesto de Borja, Armando Leite Go-rnes, João Felippe Sampaio de Lacerda,NiciadaSilva,Jayme A. dos Santos, Maria Presta, Nesve Louis Gon-zaga Pereira deAndrade,AdrianoMetelloJunior, ArielLeite Barreto, Hélio Amora Fernandes, Maria da Con-ceição Pereira, Nades Horta, Arthur Buriche, RaulLopes Loureiro, Alzira dos Santos, Luiz Larraluse,Álvaro Rodrigues Martins, Ângelo Guimarães, Theo-dorico da Costa, Firmino Luiz Pereira, Eduardo Lobãoda Costa, Jair Corrêa, Francisca Barcellos, HugoMeyer, Antônio Castro da Veiga Pinto, Nair Costa,Meneleu Couto, Joanna de Souza Leão Santos, Ma-nuel Corrêa de Áraujo, íris Gonçalves de Oliveira,MeneleuPaiva Alves daCunha.Rúy de CastroRolim,•'°sé A. Machado, Oswaldo W. Ferrer, Nelson DiasYe Aguiar, Palmyra Rodrigues de Mello, Jorge JardimJunqueira, Hybra de Medeiros, Zamaria M. Duarte.

RESULTADO DO CONCURSO N. 750

10

RESPOSTAS

1" — Mal, sal e cal2" —, Humber Humberto3" — Remida4" — Manha— manhã.D'entre os muitos concorrentes foram premiados0s leitores:1* prêmio —10$

Armando Avellar Piresar.i?nnos de edade, residente em Botucatú — Rua Ri-"4cnuelon.64-S. Paulo.

2' prêmio— 10$

^bastião Waldyr Gonçalves Fortes^aasnnos-Rua Santo Antônio 4 A—Juiz de Fora— Mi-

'fico pretnio — Uma assignatura semestral d'0 Tico-

Mary Yankeeannos—Petropolis—Avenida Washington

Foram concorrentes:

l]jl .Joaquim Fogaça Almeida,Miguel Campos Junior,Mor,etl1 de Azevedo Villas Boas, Ophelia TravassosOd?Aebe|lo, Hirondina Legey Silva, Ruth Barros,Leoi .Monte MonteMór.Antònio de Moura Guarany,De p.° 'do Xavier, Jara da Fonseca Barros, NoemaSeba ra--de Souza, Glanaer Marques, Paschoal Eleoli,seca a ° Affonso de Moura, Raul Sodré de Affon-^na h maury Ribeiro Vidal. Rubem Carvalhosa.Jus-Jah-o S°uza Lima, Benedicto Mendes de Castro,ne Ca ^ul'ea, mana í^ui/.a tsancieira, neivecio t-iicsda Si,valno, José Sampaio Ozorio, Ernesto Gomes

Manuel Antônio Dias. Henrique D, Goulart,Loh! ,Yieira Cardoso, Thereza de Goüvêa, Abelardorèa 7 Maria Antonietta Gomes, Paulo Demby Cor-Pes vacY Delduque, Maria A. Naegele, Octavio Lo-CavjkJ^rma. Francisco Xavier Soares Pereira,«raf;ay \uIcherio, Manuel Corrêa de Araújo, DhollyC0s?3'Antônio Carlos de Oliveira Mafra, AntônioAmorim Veií?a Pinto, Izabel Costa, Maria Pego de£aira Io» Te te Xavier, Ives Gonçalves de Oliveira,Gdith ae.Faria Braga, Edgard Fajardo dos Santos,yiarina iíla£as' Heloisa Soares Carneiro, AmilcarSra t Iviartins, Dinorah de Azevedo, Sylvia da Fon-?e Arri,^Vares> Armando Avellar Pires, Théo IgnaciojferreiVa t Souto, Sylvio Nogueira, Emilia Antunes

l(jtta n Luiz J°sé dos Santos Dias Neto, Lourival^Uro 9asPar Motta, Ottilia Pereira Lima, José de

' Ary Maurell Lobo, Alda Goulart da Silveira,

Maria D. Rocha, Holophernes Pereira, ManuelMendonça Junior, Aurora Ferreira de Figueiredo,Carmen Amoreuse. Maria Alexandrina Ribeiro, Vi-trai, Gezualdo de Faria Alvim, Lúcia Dias, Maria doCarmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal, Filhote DiasLeal, Marilia Dias Leal, Alice Leonardes, Mairy Es-pinola, Adherbal Luiz Coelho, Iracema Pereira Gui-marães, Ary Pereira Guimarães, Yolanda PereiraGuimarães,Hortencio Gonçalves,Athanagildo Assum-pção, Carmen Dulce d'Amore, Álvaro de Souza.

CONCURSOS ATRAZADOSN. 729

Luzitano Pinto de Souza, Luiz Martins Penha, LoretaGuimarães Maneine, Laura Nogueira, Luiz Peixoto, LuizaNascimento Labon Regis, Lucy Ramos, Luiz Carlos Bor-dini N. Flores, Luiz Moreira de Lemos.

SIMaria Carmo Pareto, Mario Soares, Mario Land Fer-

reira Lima, Maria dos Anjos M. Coelho, Maria Souza Sa-lazar, Manuel Muíioz Bovo, Maria da Gloria Martins,MariaAlvares da Cunha, Marina Ligi, Magdalena Ribeiro Ma-chado, Margarida Noel Ferraz Lamego, Maria da GloriaCâmara, Maria Izabel da Costa e Sá Sayão Lobato, Mauri-cio Velloso, Maria da Conceição Saccadura Falcão, Mariadas Dores Ferreira, Maria Àdelina dos Santos LaranjaMarina Fialho, Mario Petra de Barros, Maria Olga de Cas-tro, Mario Cordeiro, Manuel Soares de Campos, MurilloPinto Souza, Mariano Rostey Junior, Manuel de CarvalhoGóes, Maria Cândida de Oliveira, Maria Espindola, MozartMeniconi, Maria A. Langone, Miguel Govannony, ManuelRoque do Nascimento Filho, Mario Pinheiro, Maria Aureliade Aguiar Silva, Maria Clara da Gama, Maria Lemos Ro-cha, Maria de Paula, Maria da Conceição Rues da Cruz.

WNair Duarte Nunes, Nelson Ferreira Garcia, Nair Fer-

raz, Newtoji de Souza Zamith, Naii Costa, Nelson Bastos deJesus Henriques.

OOndina Torres Guimarães, Olympio Baptista Monteiro

Nogueira da Gama, Ophelio Montebello Travassos, OscarMarcondes Nitsch, Othon Maurício Vianna, Oswaldo Go-mes, Orminda Moraes, Othello Azevedo, Olcyra Lima, Octa-viano Abas Thaumaturgo Junior, Ondina Silveira Garrido,Odilia Piracuruca, Orlando Eduardo Silva, Orlando_ Graça,Ophelia A. Mofreita, Oswaldo Rocha Fernandes, Olivia Gon-çalves de Oliveira.

PPaulo de Miranda Ribeiro, Pompeu Taborda Ribas.

«1Ruth de Jesus Rubim, Radagasio Maranhão, Raymundo

Alberto de Seabra Soares, Romualdo Baldessarini, RaphaelLopes Ferraz, Rosito Orsini, Roque Cardoso da Cruz.

SStella Garcia da Silva, Stella da Câmara A. Barreto

Durão, Sylvina Vaz Porto, Saul Wagner, Silvino de FariaFilho, Siomara Sophia Lopes da Cruz, Sebastião Gomes deFaria Junior, Seraphim Alves do Rego, Sancha de Mello.

TTeimo de Souza Pereira, Themis Serzedello, Tito Xa-

vier Paes de Barros.

Victor Nicolau Cavalcante, Vera Barbosa.'W

Waldemar Queiroz Medeiros, Waldemar Mira Bar-roso, Waldemar Penna de Araújo, Washington Elena Fur-quim Pereira.

¥Yolanda Lamassa, Yara Buarque,

Zulmira da Costa Dinarcio, Zizi Ribeiro Lonres.

CONCURSO N. 755

PARA OS LEITORES DE TODOS OS ESTADOS DO BRAZIL

Mister Krrauss deu-lhe a exuberante naturezade seu paiz. Os Estados Unidos da America do Norte

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O TICO-TICO Í8

—um respeitabilissimo par de pernas, que se elevampor ahi, além, alem. Mister Krrauss é gigantesco.

Mas, pobre John Follkey, tão pequeno, tão le-dondo, infeliz filho de Inglaterra.

Mister Krrauss e John Follkey são amississi-mos. Gostam-se extremamente, embora rarissimasvezes oossam conversar lim com o outro.

E' o Diabo! Em todo o caso, leitores, dizem que otalento illumina o mundo. Mentira que o que illumi-na o mundo é o sol... Em todo o caso, como dizia-mos, vejamos se vocês são bastante sagazes parafazer uma obra de benemerencia, egualando os dousamigos e deixando-lhes a liberdade de conversar semdifficuldade. Vejamos !Notem que as figuras dos misters podem ser di-vidas em duas porções.Será encerrado no dia 12 de Maio.Ha dous prêmios de 10$ cada um, edous prêmiosmais, que constam de duas assignaturas semestraesd'0 Tico-Tico.

CONCURSO N. 756para os leitores dos estados próximos e d'esta

capital"Perguntas :l-—Com C animal

Com D offerecemCom M parte do corpoCom N negativaCom P alimentoCom V hão ficam.

Queé ?(Por AnS^nio de Faria)

2-—Qual é a preposição que, lida de traz paradeante, é um vulcão?(Remettida por Wilton Corrêa)

3-—O nome de mulher está nos theatros quandose lhe tira a primeira syllaba.Que é ?

. (De Aracy TofonD .4'—Qual é o começo que começa no advérbio e

acaba em dinheiro ?(Abigail Nicomedes do Valle)

Daremos dous prêmios de 10$ cada um. Só entramem sorteio as soluções que forem assignadas pelopróprio concurrente.

E' mais favorável collar-se á margem da soluçãoo vale n. 756.

Encerra-se este concurso no dia 30 de Março.

O GRANDE CONCURSO A 747Nesse grande concurso,serão distribuídos

os seguintes brindes:1* PRÊMIO

Uma esplendida bicyclette StarPARA MENINO OU MENINA

modelo de luxo, 3 velocidades, roda livre eaccessorios. A mais reputada machina detou-rismo, oíTerecida pela

CASA STANDARDa mais conhecida casa de Clubs de: PianosRitter e Rex, machinas de escrever Mercedes-Hicyclettes, Motosacoches e Chronometr0Royal, o 1- relógio do MUNDO—rua do OU'vidor, 93 e 95.

«• PRÊMIOUm magnífico terno de casimira. c0^"

feccionado e ofierecido pela

CASA COLOMBOAVENIDA RIO BRANCO

Um dos maiores estabelecimentos coWmerciaes da America do Sul.

3* PRÊMIOUm lindo costume de velludo fino, #°ia

epunhos de lingerie, no valor de 80S000, foi"11garçonnet, offerecido pela casa

@ @guia de OupoRua do Ouvidor n. 169, especialista ^jblusas, roupas para senhoras, meninas e a .

gos para creanças.4* PRÊMIO

Uma dúzia de retratos, formato carálbum, no valor de 608000, da

PHOTOGRAPHIA MUSSOTRABALHOS FINOS — rua da Üfir

Suayna n.5* PRÊMIO

Uma rica boneca de,biscuit, comJLim g^do vestido, 50 centimetros de altura, da

Ba^ar JsLpãiOCasa de brinquedos e objectos de

*VEHIP* RIO BRANCO, 116

err>

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/29 O TICO-TICO

6* PRÊMIOMeia dúzia de retratos, formato álbum,

no valor de 35$000, offerecido pelapotogpafia Qpazjl

115, RUA SETE DE SETEMBRO, 1157* PRÊMIO

Uma graciosa boneca de biscuit, rica-mente vestida, de 50 centímetros de altura,oflerecida pelo

Bazar JapãoU6, AYSHIDA RIO BRAITCO, 3J.S

8» 9» e IO» PRÊMIOS»A. cada um, uma assignatura semestral da

A ILUSTRAÇÃO BRAZILEIHAli» 12- e 13» PRÊMIOS

Uma assignatura semestral daLeitura papa Todos

-O MAGAZINE de leitura mais amena eVa-riada., 14-, 15-, 16-, 17-, e 18- premos:—Assigna-luras semestraes do

O TICO-TICOO GRANDE CONCURSO B •

VALIOSOS PRÊMIOSden • es'a uma ^as Prirneiras semanas que se passam,inn °1S ^ue aDrim0S ° novo concurso B. E porque sãorno^meras 'a as solucões que temos recebido, pode-fcai- acleantar estar garantido um verdadeiro successo*"*ra esse concurso.nr> 1 ° os seguintes os prêmios que se distribuirão00 grande coHcursoB:

1- PRÊMIO

c , Linda ampliação photographica, vitriíi-osa *°rmato 41X46 centímetros, rica e luxu-rj ar^ente emmoldurada de pellücia, no valor1Q0$000, ultima novidade, creação da

FOTOGRAFIA BRASIL11 5— RUa Sete de Setembro-- 115

.Um2» PRÊMIO

as j- m retrato do premiado, ampliação com"tensões 70X 80 centímetros, no valor deoffpw ,em rica moldura dourada, alto relevo,'cua da

Galeria Artística Portugueza4l|

105-Avenida Rio Branco-105**& AÇÕES DE TODOS OS GÊNEROS

Ür3* PRÊMIO

^Srnp1'^00 "^stido em nansouk bordado.nina j:Cldo de rendas Valenciennes para me-' no valor de 40$, offerecido pela casa

arrnar,?ur^annssimos armazéns de artigos degnho e modas,

^ais P^alist a em fazendas e confecções, anlnas. mPIeta variedade de artigos pára me-'ar§o

de S. Francisco de Paulo, 42

4* PRÊMIOUma luxuosa mobília para bonecas,

branca, com espelhos, no valor de 30$, com-posta das seguintes peças: camas, cadeiras,guarda-roupa, commoda, etc, etc. Esse pre-cioso brinde é offerecido pela casa

JLo Oráto T\xrcoA' rua do Ouvidor, 96

Rrinqucdos flnos e obje-ctos para presentes5* PRÊMIO

O utilissimo livro Galeria de HomensCelebres, primorosamente impresso em pa-pel de luxo, com capa a ouro, do Dr. j. Th.Austctte, A minha primeira viagem a voltado Mundo, com 4 gravuras a cores e 222 apreto, tudo no valor dell$000. offerecidos pela

LIVRARIA ALVESCASA ESPECIALISTA EM LIVROS ESCOLARES

166, Rua do Ouvidor, 1666* PRÊMIO

O interessante livro, scientifico, Deseo-bertas de Jucá. pelo conhecido escriptor Pi-nheiro Chagas, com linda capa dourada, rica-mente illustrado e A Minha PrimeiraViagem á Volta do Mundo, com 226 gra-vuras no valor de 10$000, da

LIVRARIA ALVESRua do Ouvidor, 166

LIVROS ESCOLARES E DE SCIENCIA7* PRÊMIO

O optimo livro Robinson Crusoe, linda-mente illustrado com lithographias, offere-cido pela

LIVRARIA MAGALHÃESESPECIALISTA EM LIVROS PARA CREANÇAS :

CONTOS, HISTORIETAS ETC.RUA JÚLIO CÉSAR, 59

8* PRÊMIOO precioso livro Saberei ler, encaderna-

do com luxo e capa dourada.LIVRARIA MAGALHÃES

Rua Júlio César n. 599* PRÊMIO

Um bello álbum de historias—Escutem,por Benjamin Rabier, volume encadernado,capa impressa a cores, da

IilVíSAí^LR MRGHLiHÃESRua Júlio César n. 59

IO*, 11», 12» e 13» PRÊMIOSA cada um o instruetivo livro, com bel-

Ias gravuras, A Minha Primeira Viagemá Volta do Mundo, e preciosas informaçõessobre cousas do universo inteiro, offerta da

LIVRARIA ALVESRua do Ouvidor n. 166

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so O TICO-TICO

1 _• PRÊMIOContos de Schmid, dous pequenos vo-

lumes, capa estampada. Muitas illustrações,da

LIVRARIA MAGALHÃESRua Júlio César, 59

1„N 16 . 17*, 18* c 19* PRÊMIOSUma assignatura semestral do Tico-Ti-

co, a cada um dos contemplados.20«, «_•, 22'j 23-, 24* c«5« PRÊMIOS

RL±lUiflr_3CHS DO MHLtHO

Um apparelho photographico e umamachina de escrever

Para um dos próximos concnrsos reservamosdous esplendidos c valiosos prêmios.

São elles: uma macliina de escrever, lypo «mi-£,noii», porlalil, da casa Prall, um apparelho plioto-graphico 91*413 com objecliva recliliitca, 3 chassisduplos, etc, da casa Kastos Dias e um relógio, paramenina ou menino, com tampa esmaltada, em belloestofo dc lacca no valor dc 40$, da Cooperativa dcJoiàs e Kelogios. ISua Gonçalves Dias, 35 — Cr. daCruz Ferreira.

Esses aUrahcntes brindes prefazem um totalapproximado de 1 _0$000.

No primeiro dos nossos concursos extra-ordinários, temos a distribuir como prêmiosioo latas da celebre TSananose Vvl aliada, aúnica farinha, que por processo previlegiado,utiliza exclusivamente a banana madura,apresentando agradável sabor ealto poder nu-tritivo. A Tiananose Vrlaltada, própria paracreanças, convalescentes,dyspepticas. anemi-cas, etc, ha sido já premiada com 3 meda-lhas de ouro, e possue mais de 80 attestadosmédicos, assignando21 d'elles professores danossa Faculdade.

E' agente geral da 'Bananose Maltada oSr. E. Ruffier, á rua de S, Pedro 128—Tele-phone 4919.

Üma idéia íelizHavia um senhor muito rico que tinha numerosa familia

e que morava em Campos.Um dia resolveu montar um cinematographo, que, como

alli não havia nenhum, aproveitaria a oceasião, não paraganhar dinheiro porque não precisava, mas sim para divertiro povo e a sua familia.

Montou o cinematographo muito luxuoso, com fitas boase bellas, emfim tudo o que se possa dizer de bom, com o nomede Ideal.

Os habitantes de Campos que gostavam de divertir-seiam todos os dias ver as fitas bonitas e attrahentes.

Logo se apresentaram outras pessoas para abrirem outroscinematographos, não para divertirem o povo, mas sim paraexploral-o.

Montaram-os com menos luxo, mas dando mais fitas eapresentando outras vantagens, só para prejudicar o pri-meiro.

Mas este, por estar muito acreditado e por ser muitoestimado pelo povo campista que indo lá o recompensava dagentil idéia de lhe ter dado um divertimento útil e agradável,nada soffreu, e cada vez progredia mais, tendo o proprieta-no que augmentar as sessões e também a casa.

Ao pa,sso que os outros assim como iam apparecendo,iam decahindo, sendo enterrados com o desprezo geral dopovo de Campos.

Pois bem : o Cinematographo Ideal representa O Tico-Tico, jornal querido e elogiado pelo mundo infantil ¦, queteve a doce inspiração de nos dar o meio mais encantador depassarmos as horas vagas, isto é, os intervallos das nossaslicções.

Além d'isso, dando-nos lições úteis einteressantes, obn-gando-nos expontaneamente a estudarmos e cumprirmos osnossos deveres.

Os outros cinematographos nos mostram esses outrosjornaes infantis que têm apparecido para combaterem como nosso Tico-Tico, o que não tem conseguido, pois que nosnossos corações já está fixado com lettras sagradas.

Viva O Tico-Tico lAntônio Escudêr

Residente na rua dos Arcos n. 41, 20.

Mas, sim senhores,e dizer-se que outr'oraos que soffriam de tosseeram candidatos obri-

gados a tuberculose. • •

Hoje não, a cousa é

outra; tossiu-se... to-mou-se o BROMIL. ••e se ficou radicalmentecurado!... Hoje, sim. • •

^______"^2_bí /— /

flllNão se confunda a maravilhosa

EMULSÂ01ISCOTTcom os preparados ai-coholicos que nãoteem nenhuma dassuas grandes virtudesreconstituintes.

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Exija-so a Letjffima»

As creanças, mães, amas de leite, covalescentes e velhos de\rusar o MYOSTHENIO. EJJgreúne elementos ion>„a-i

casos e"consideráveis que o recommendam em todos os casos eque a ecenomia reclama o emprego de um reconstitu»•geral do organismo. Para as CREANÇAS no Perl°a°chi-crescimento tem a vantagem de auxiliar e prevenir o r°zü\~tismo;é superior ao óleo de fígado de bacalhau e suas ei» asoes, aos vinhos e aos elixires. As M _S, durante a íí*!L3dez, sustenta as forças e durante a amammentasâo.favor sa jactação, tornando o leite abundante e phosphatado. * ftconvalescenças é útil para a reparação rápida das íori ^fornecendo ao organismo uma considerável quantiJaao ^princípios tonir~-do peso. Emflrprincípios tônicos, o que se verifica pelo rápido a0S^0d»do peso. Emfim, é útil aos velhos, porque neste Perl2?eatovida as funeções orgânicas resen tem-se do enfraqueci!»^ edos órgãos, conseqüência natural da edade e do traria» g(rsó no MYOSTHENIO encontram o salutar recurso P^jírevigorar. Não encontrando o MYOSTHENIO nasdrog*d'esta capital, dirigir pedidos para a pharmacia aukRua Aupora n. 57,S. Paulo,

HORLICKS MALTED MILK A SALVAÇÃODAS CREANÇA'

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TICO-TICO DUELLO NO DESERTO"S '¦ • -. -' -"—-JJ JW Jl' r|- '"T ""¦*- "JUiM.if11"! .i."!,-VT*"'u ' *L*mMSàmmL ''* **"J-'""-*'*Mf,y ^w-^p"1'""" [¦¦ — ¦¦ -¦¦.¦¦—.¦¦.¦—..¦.-¦...-..... .. »

1) Chocolate e Cacau* embora tivessem nascido na 2) Depois de terem ajuntado dinheiro, um como chauf-África, foi em Pariz que se encontraram e se fizeram feur e outro como cocheiro, os dous amigos resolveramamigos voltar á sua terra..

em ^as ,evaram comsigo os vicios da civilisação e,m Pleno deserto africano, começaram a jogar o «sete*¦ meio»!

4) No meio de uma partida, como Chocolate ganhasse sempre, Cacau chamou-o trapaceiro e desafia-ram-se para um duello

1 :

r6I

v»artí 'Mi? de esPadas. seguraram duas cegonhas que obser- 6) ...que,árvista d'issp,se reconciliaram^ com" e com«çaram a esgrimir, Mas as cegonhas se abor promettendo nunca mais jogar. • em

•n aquillo e seguraram os narizes dos duellistas. quanto estivessem com os narizes incha-dos como grandes batatas.

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1 ) Chiquinhoviu uns mane-quins numa vi-trina e pensoulogo— Um bustod'aqueiles bemme servirá parapregar uma bôapeça das mi-nhas. .

3)—Agora,eu amarro isto JY\aqui e depois ponho o-teu ._....' ^ / .

íÍ_«_í_fií4 s^>*-i^_Kfir:fM_l_______L ^sVt^ D PÍrI wHH ~^_________r ^-_H_-H ' .L"' c \w Bani In ~-^ -=^jy.w_!.c"^J_ Ni ¦>»•'|N£^ *™'!í I "'—

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_>—E agora, larga i—Disse o Chiquinho ao leme—Oh i 1'ma mulher se afogando'., —gritou umpescador . .Açudam !.

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